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(
PROCESSO
 
SELETIVO
 
SEMED
 
2023
)
 (
APOSTILA
 
DE
 
CONHECIMENTOS
 
PEDAGÓGICOS
)
PROFESSORA ADRIANA PAULA
Planejamento e organização do trabalho pedagógico.
“Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre os meios e fins, entre recursos e objetivos, visando o melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas” (BAFFI, apud PADILHA, 2001, p. 30).
O autor ainda afirma que planejar é um processo que “visa a dar respostas a um problema, estabelecendo fins e meios que apontem para a superação, de modo a atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro” (BAFFI apud PADILHA, 2001, p. 63).
Martinez e Oliveira (1997, p. 11) compreendem planejamento como “um processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego dos meios materiais e dos recursos humanos disponíveis a fim de alcançar objetivos concretos em prazos determinados e em etapas definidas, a partir do conhecimento e avaliação científica da situação original”.
Para Vasconcellos (2000, p. 79), o conceito de planejar é “antecipar mentalmente uma ação ou um conjunto de ações a ser realizado e agir de acordo com o previsto. Planejar não é, pois, apenas algo que se faz antes de agir, mas é também agir em função daquilo que se pensa”. Para
o Professor Libâneo (2011, p. 345), “o planejamento consiste em ações e procedimentos para tomada de decisões a respeito de objetivos e de atividades a serem realizadas em razão desses objetivos”
PLANEJAR: V. T. D. 1. Fazer o plano de; projetar; traçar. Um bom arquiteto planejará o edifício. 2. Fazer o planejamento de; elaborar um plano ou roteiro de; programar, planificar: planejar um roubo. 3. Fazer tenção ou resolução de; tencionar, projetar [...] (AURÉLIO, 1986).
PLANO: É resultado, é a culminância do processo mental de planejamento. O plano, sendo um esboço das conclusões resultantes do processo mental de planejar, pode ou não assumir uma forma escrita (HAYDT, 2006, p. 95).
PROJETO: (do lat. Projectu, lançado para diante) S. M. Ideia que se forma de executar ou realizar algo, no futuro, plano, intento, desígnio. 2. Empreendimento a ser realizado dentro de um determinado esquema. [...] (AURÉLIO, 1986).
Todo planejamento educacional, para qualquer sociedade, tem de responder às marcas e aos valores dessa sociedade.
Só assim é que pode funcionar o processo educativo, ora como força estabilizadora, ora como fator de mudança; às vezes, preservando determinadas formas de cultura, outras, interferindo no processo histórico instrumental.
Paulo Freire e Ira Shor. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. 5.ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. p. 23 (com adaptações).
O planejamento é um processo de sistematização e organização das ações do professor. É um instrumento da racionalização do trabalho pedagógico que articula a atividade escolar com os conteúdos do contexto social.
 (
PROCESSO
 
SELETIVO
 
SEMED
 
2023
)
 (
Professora
 
Adriana
 
Paula
 
|
 
Conhecimentos
 
Pedagógicos
) (
10
)
Níveis de Planejamento
O planejamento da educação brasileira atualmente é feito com uma organização por níveis que se inter- relacionam e são indissociáveis. Esses níveis podem ser agrupados em três: O planejamento educacional, o planejamento curricular e o planejamento de ensino.
planejamento educacional, é considerado o mais amplo, geral e abrangente. Prevê a estruturação e o funcionamento da totalidade do sistema educacional. Determina as diretrizes da política nacional de educação.
O planejamento curricular posiciona-se, ante ao planejamento Educacional, com “uma tarefa multidisciplinar que tem por objeto a organização de um sistema de relações lógicas e psicológicas dentro de um ou vários campos do conhecimento, de tal modo que se favoreça ao máximo o processo ensino-aprendizagem.” (MOREIRA, 1998, p. 29).
No planejamento de ensino, é explicitado o planejamento curricular. Portanto, é no planejamento curricular que surge, em nível mais específico, o planejamento de ensino. Este é
a tradução, em termos mais próximos e concretos, da ação que ficou configurada em nível de escola. Indica a atividade direcional, metódica e sistematizada que será empreendida pelo professor junto a seus alunos, em busca de propósitos definidos.
FASES DO PLANEJAMENTO DE ENSINO
fase de preparação como a previsão de todos os passos que concorrem para assegurar a sistematização, o desenvolvimento e a concretização dos objetivos previstos.
fase de desenvolvimento a ênfase recai na ação do aluno e do professor, sendo que gradativamente o trabalho desencadeado desenvolve e aprimora níveis de desempenho.
fase de aperfeiçoamento envolve a testagem e a determinação da extensão do alcance dos objetivos.
Diagnóstico
toda a análise realizada em relação à comunidade envolve também o que ocorre dentro do processo ensino-
aprendizagem. Cabe aos professores e gestores realizarem um diagnóstico. O diagnóstico é uma análise, ou seja, a observação do espaço a ser estudado e reconhecido. É a verificação dos pontos positivos e negativos deste processo, identificando quais são as lacunas ali existentes e objetivando minimizar as imperfeições do processo pedagógico
DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS
Após o conhecimento da realidade, do espaço em que se encontra a escola, sua clientela, e reconhecimento da equipe de profissionais que trabalham neste espaço, é a hora de reunir a equipe de trabalho, para formular os objetivos de ensino, ou seja, definir as metas que desejamos alcançar, conforme nos reforça Haydt (apud PILETTI, 1987)
o objetivo é a descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da nossa atividade.
Conforme Haydt (2006, p. 114), “Objetivos Gerais: são aqueles previstos para um determinado grau ou ciclo, uma escola ou certa área de estudos, e que serão alcançados em longo prazo”. Para Libâneo (2011, p. 121), os objetivos gerais “expressam propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino diante das exigências postas pela realidade social e diante do desenvolvimento da personalidade dos alunos”.
O próprio Libâneo (2011) apresenta os objetivos gerais em três níveis, que evoluem do macro para o particular. Acompanhe:
a) Pelo sistema escolar: estes objetivos são encontrados nos documentos em nível nacional, como o Plano Nacional de Educação, por exemplo, e expressam as finalidades educativas de acordo com ideais e valores dominantes na
sociedade.
b) Pela escola: nesta esfera, os objetivos estabelecem os princípios e diretrizes de orientação do trabalho escolar, que são encontrados no PPP – Projeto Político Pedagógico, que é elaborado pelos membros formadores da escola e que contempla a filosofia da escola, bem como sua prática escolar.
c) Pelo professor: em que materializa na prática a sua visão de educação e de sociedade que possui.
Objetivos específicos: “são aqueles definidos especificamente para uma disciplina, uma unidade de ensino ou aula. Consistem no desdobramento e na operacionalização dos objetivos gerais” (HAYDT, 2010, p. 114).
Os objetivos específicos necessitam ser organizados observando as metas propostas, bem como as demais etapas do processo: a) escolha dos conteúdos, b) preferência dos procedimentos de ensino; c) forma de avaliação a ser utilizada. Haydt (2010, p. 115) nos orienta afirmando que “os objetivos gerais nos fornecem as diretrizes para a ação educativa como um todo, enquanto que os objetivos específicos norteiam, de forma mais direta, o processo ensino-
aprendizagem”
OS CONTEÚDOS E SUA SELEÇÃO
Haydt (2010 apud Garcia, 1976, p. 161) apresenta que “conteúdo é tudo aquilo que é passível de integrar um programa educativo com vistas à formação das novas gerações. Um conteúdo pode referir-se a conhecimentos, atitudes, hábitos etc.”.
Para Haydt (2010, p. 136), “é através do conteúdo e das experiências de aprendizagem que a escola transmite de
forma sistematizada o conhecimento, e também trabalha, na prática cotidiana de sala de aula, os valores tidos como desejáveisna formação das novas gerações”.
Os conteúdos apresentados pelos professores precisam possuir uma carga de informações que auxiliem no
desenvolvimento cognitivo dos alunos, não somente na preocupação com os conteúdos em si, mas suas possibilidades de auxiliar no processo de ensino-aprendizagem.
Temos também o conceito de Libâneo (2011, p. 128), que se refere ao conteúdo como um “conjunto de
conhecimentos, habilidades, hábitos, modos valorativos e atitudinais de atuação social, organizados pedagógica e didaticamente, tendo em vista a assimilação ativa e aplicação pelos alunos na sua prática diária”.
MÉTODO DE ENSINO
Para Libâneo (2011, p. 150), os métodos são “meios adequados para realizar objetivos”, ou seja, para atingirmos os objetivos faz-se necessária a nossa participação, por meio de ações que nos auxiliarão a ter o desfecho positivo tão desejado. Em sala de aula, em sua prática diária, o professor se utiliza de métodos de ensino que podem ser “um conjunto de ações, passos, condições externas e procedimentos, que auxiliam na estimulação e construção do conhecimento” (LIBÂNEO, 2011, p. 150).
Ainda nesta perspectiva, Libâneo (2011, p. 152) nos acrescenta que “os métodos de ensino são as ações do professor pelas quais se organizam as atividades de ensino e dos alunos, para atingir seus objetivos do trabalho docente em
relação ao conteúdo específico”.
Haydt (2011, p. 148): O procedimento didático mais adequado à aprendizagem de um determinado conteúdo é aquele que ajuda o aluno a incorporar os novos conhecimentos de forma ativa, compreensiva e construtiva, estimulando o
pensamento operatório. Para que a aprendizagem se torne mais efetiva, é preciso substituir, nas aulas, as tarefas
mecânicas que apelam para a repetição e a memorização, por tarefas que exijam dos alunos a execução de operações mentais.
RECURSO DE ENSINO
“Recurso didático é todo material utilizado como auxílio no ensino-aprendizagem do conteúdo proposto para ser aplicado, pelo professor, a seus alunos”.
Os recursos de ensino são elementos auxiliares para os professores e possuem sua importância dentro do processo de ensino-aprendizagem. Para Silva (apud GRAELLS (2000, p. 2), os recursos didáticos possuem algumas funções, como: “fornecer informações, orientar a aprendizagem, exercitar habilidades, motivar, avaliar, fornecer simulações, fornecer ambientes de expressão e criação”. Podemos afirmar que os recursos didáticos ou de ensino possuem um espaço
importante no desenvolvimento das aulas, auxiliando o aluno na assimilação dos conteúdos. Conforme Souza (2012, p. 112-113): Utilizar recursos didáticos no processo de ensino-aprendizagem é importante para que o aluno assimile o conteúdo trabalhado, desenvolvendo sua criatividade, coordenação motora e habilidade de manusear objetos diversos que poderão ser utilizados pelo professor na aplicação de suas aulas.
AVALIAÇÃO - Realizando a leitura de nosso documento maior, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB – Lei nº 9.394/96, no Capítulo II - Da Educação Básica, na Seção I, das Disposições Gerais, do Artigo 24, encontramos os
critérios do rendimento escolar. A partir deles, a escola deverá observar:
a) A avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
b) A possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar.
c) A possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado.
d) O aproveitamento de estudos concluídos com êxito.
e) A obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.
Para Luckesi (2011, p. 196), a avaliação possui o seguinte conceito: “[...] é uma apreciação qualitativa sobre os dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho”.
Neste sentido, a avaliação, para o professor, necessita ser vista como um movimento contínuo, e não realizado somente no momento final de um determinado trabalho, transformando-se assim em uma avaliação meramente classificatória. Como preconiza Hoffmann (2001, p. 9), “avaliar para promover uma educação digna e de direito de todos os seres humanos”. Esta deve ser a nossa perspectiva, ou seja, quando falamos em avaliação, não devemos concebê-la apenas numa perspectiva classificatória e elitista.
EXERCÍCIOS
01) Quanto ao planejamento e à organização do trabalho pedagógico, julgue o item subsecutivo:
No processo de planejamento e organização do trabalho pedagógico, as ações estão circunstanciadas no âmbito dos vários elementos que compõem o universo escolar, devendo ser dada importância máxima àquelas circunscritas à prática pedagógica do professor e à sua formação.
a) Certo
b) Errado
· O foco da escola é o aluno, o motivo da escola existir é o aluno. O ensino e aprendizagem do aluno deve ser o maior foco e a formação para a vida do discente, uma formação cidadã.
· O alunos é o centro de tudo
· Importância máxima, primordial à aprendizagem.
02) O planejamento é a principal ferramenta de trabalho do professor. É o fio condutor da ação educativa. Sobre o planejamento, é INCORRETO afirmar.
a) Planejar não significa estabelecer um roteiro que antecipa todas as ações e impede o improviso quando necessário diante do inusitado.
b) Planejar é dar tempo para pensar a prática antes de realizá-la e deve ser um elemento impulsionador da prática pedagógica de qualidade.
c) Possui elementos essenciais: conhecimento da realidade; dados de identificação; ementa; finalidade; conteúdos; metodologia; atividades discentes; cronograma; recursos; avaliação e bibliografia.
d) Planejar dispensa considerar aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos, pois, o ato de ensinar independe desses fatores.
03) O planejamento pedagógico, sendo uma atividade consciente e sistemática, estabelece uma relação direta com a dinâmica da atuação docente no ambiente educacional como também focaliza a organização do trabalho
pedagógico e a aprendizagem dos alunos. Dessa maneira, o planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da
a) ação docente, determinando a atividade escolar e a problemática do contexto escolar. A escola, os professores, os alunos e as famílias são integrantes da dinâmica das relações culturais.
b) ação dos gestores, determinando a atividade escolar e a problemática do contexto escolar. A escola, os professores, os alunos e as famílias são integrantes da dinâmica das relações sociais.
c) ação docente, articulando a atividade comunitária e a problemática do contexto social. A escola, os professores e os pais são integrantes da dinâmica das relações culturais.
d) ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social. A escola, os professores e os alunos são integrantes da dinâmica das relações sociais.
04) O ato de planejar está presente em todos os momentos da vida humana. A todo o momento as pessoas são
obrigadas a planejar, a tomar decisões que, em alguns momentos, são definidas a partir de improvisações; em outros, são decididas partindo de ações previamente organizadas (KENSKI, 1995). Nesse contexto, analise as afirmativas abaixo:
I. O planejamento é um processo de sistematização e organização das ações do professor. É um instrumento da racionalização do trabalho pedagógico que articula a atividade escolar com os conteúdos do contexto social.
II. O significado do termo ‘planejamento’ é muito ambíguo, mas no seu uso trivial ele compreende a ideia de que sem um mínimo de conhecimento das condições existentes numa determinada situação e sem um esforço de previsões das alterações possíveis desta situação, nenhuma ação de mudança será eficaz e eficiente, ainda que haja clareza dos objetivos dessa ação. Nesse sentido trivial, qualquer indivíduo razoavelmente equilibrado é um planejador [...].
III. Planejamentoé um processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, na busca da melhoria do funcionamento do sistema educacional.
Estão corretas as afirmativas:
a) I apenas
b) II apenas
c) III apenas
d) I, II e III
05) No que diz respeito aos elementos constitutivos do planejamento de ensino, julgue o item a seguir. A preparação, o desenvolvimento e o aperfeiçoamento são fases do planejamento de ensino.
a) Certo
b) Errado
06) É uma das fases do planejamento:
a) definição de estratégias locais.
b) visão geral dos planos operacionais.
c) estabelecimento de objetivos a alcançar.
d) execução do controle sobre o operacional.
e) tomada de decisões sobre ações presentes.
GABARITO:
01) B 02) D 03) A 04) D 05) A 06) C
Projeto Político Pedagógico.
Segundo Libâneo-2004 PPP “é o documento que detalha objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser desenvolvido na escola, expressando a síntese das exigências sociais e legais do sistema de ensino e os propósitos e expectativas da comunidade escolar”(2004). Ou seja tem uma função horizontal e vertical. Tem um vínculo com expectativas da educação nacional e do sistema estadual, como também com as demandas da própria escola e Comunidade em que a mesma está inserida.
Na visão de Celso Vasconcelos, o PPP é um instrumento teórico metodológico para intervenção e mudança da
realidade, constituindo-se em um elemento de organização e integração da atividade prática da instituição nesse processo de transformação, (1997). Logo, o PPP define a identidade da escola, oportunizando-a pensar a sua ação educativa, podendo ser inicialmente entendido como um processo de mudança e de antecipação do futuro, que
estabelece princípios, diretrizes e propostas de ação para melhor organizar, sistematizar, significar e ressignificar as atividades desenvolvidas pela escola.
Então, sua dimensão político pedagógica caracteriza uma construção ativa e participativa, vivenciada em todos os momentos pelos diversos segmentos escolares.
· O PPP é uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. É político, pois todo o projeto pedagógico.
· ○ da escola está intimamente articulado ao compromisso sociopolítico e aos interesses reais e coletivos da maioria da população.
· ○ É pedagógico no sentido de definir as ações educativas, de acordo com as características das escolas e suas necessidades de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade.
· ○ Nesse contexto, os níveis político e pedagógico estão sempre juntos, ou seja, o político refere-se à intenção explícita de educação da escola e o pedagógico às diversas estratégias de organização do seu trabalho
educativo.
Ilma Passos Veiga diz que a concepção de um projeto pedagógico deve apresentar características tais como:
a) ser processo participativo de decisões;
b) preocupar-se em instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições;
c) explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre os agentes educativos e no estímulo à participação de todos no projeto comum e coletivo;
d) conter opções explícitas na direção de superar problemas no decorrer do trabalho educativo voltado para uma realidade específica;
e) explicitar o compromisso com a formação do cidadão.
O texto do Projeto Político- Pedagógico precisa ser elaborado materializando três aspectos: marco situacional, marco conceitual e marco operacional.
Marco situacional – é a síntese da realidade da escola, é aquilo que a escola é. Se traduz no diagnóstico da situação da escola. Requer uma observação minuciosa de cada dimensão que compõe o trabalho cotidiano da escola, o
reconhecimento das concepções, valores e cultura que são desenvolvidos na escola e pela escola. É uma espécie de mapeamento do espaço escolar: organização administrativa, concepções pedagógicas, perfil socioeconômico dos alunos, características da comunidade onde está inserida e etc. Em resumo: o modelo de homem, de educação e de sociedade que temos.
Marco conceitual ou referencial – uma vez identificada a real situação da escola, é preciso avaliar o que precisa ser mantido e o que precisa ser melhorado. Se o modelo de homem, de educação e de sociedade que temos é o modelo que queremos. O marco conceitual é aquilo que a escola quer, seu ponto de chegada. Nele devem ser apresentados os fundamentos teóricos e filosóficos que embasam a função social da escola, seu projeto de educação e o modelo de sociedade que a instituição quer ajudar a construir. É nessa parte do projeto que encontramos o consenso de ideias e valores da comunidade escolar. É nela que devem estar ancorados todos os projetos e ações a serem desenvolvidas
pela escola, principalmente os trabalhos desenvolvidos em sala de aula.
Marco operacional – é o mapeamento das ações que serão desenvolvidas pela escola. Diz respeito ao que a escola deve e quer fazer para implementar as ideias contidas no marco conceitual. É a parte técnica do projeto, visto que
trata do planejamento das ações e que deve ser elaborado tendo visto os objetivos da instituição, formas de execução das ações, a avaliação das mesmas, levantamentos dos problemas e propostas de intervenção. O marco operacional sinaliza os caminhos que a instituição deve seguir. As estratégias, recursos e sujeitos responsáveis pela realização de cada ação, de curto, médio, longo prazo e, principalmente a proposta curricular da escola. Deve conter também os programas e projetos que a instituição quer desenvolver.
EXERCÍCIOS
1) De acordo com Libâneo (2004), o Projeto Político Pedagógico (PPP) é o documento que detalha objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser desenvolvido na escola, expressando a síntese das exigências sociais e legais do sistema de ensino, os propósitos e expectativas da comunidade escolar. Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa CORRETA.
A) Na elaboração de um PPP com qualidade, a articulação, a confiança e o apoio entre a equipe diretiva e os professores da escola são desnecessários.
B) O PPP pode ser desvinculado do currículo escolar, uma vez que ele não expressa a concepção das práticas educativas.
C) O PPP deve envolver a comunidade escolar, contemplar o diagnóstico da realidade, favorecer o diálogo e a cooperação.
D) O PPP pode expressar um conhecimento descontextualizado em relação às questões coletivas e locais nas quais a escola está inserida.
E) Numa perspectiva democrática, o PPP deve ser construído somente pela equipe da gestão pedagógica da escola.
02) Analise as afirmações sobre o PPP.
I. Se bem formatado, o próprio processo de construção do documento gera mudanças no modo de agir. Quando todos enxergam de forma clara qual é o foco de trabalho da instituição e participam de seu processo de determinação,
tornam-se verdadeiros parceiros da gestão.
II. É importante que o projeto preveja aspectos relativos aos valores que se deseja instituir na escola, ao currículo e à organização, relacionando o que se propõe na teoria com a forma de fazê-lo na prática.
III. É importante fazer uma avaliação periódica das metas e dos prazos para ajustá-los de acordo com os resultados e novas necessidades que venham a surgir.
IV. Um mecanismo de avaliação de processos deve ser criado, porém não é na elaboração do PPP que esse mecanismo entra em discussão.
Assinale a alternativa correta
A) Apenas II, III e IV estão corretas
B) Apenas II e III estão corretas
C) Apenas I e IV estão corretas
D) Apenas I, II e III estão corretas
03) O projeto político-pedagógico é um documento que define diretrizes, metas e métodos para que a instituição de ensino atinja os objetivos a que se propõe. O documento deve trazer, em detalhes, todos os objetivos, diretrizes e ações que serão valorizados durante o processo educativo, fim último da escola. Nesse sentido, o PPP precisa
expressar claramente a síntese das exigências sociais e legais da instituição e os indicadores e expectativas de toda a comunidade escolar. O PPP funciona como um guia para asações a serem desenvolvidas na escola.
Fundamentalmente, devem constar, com clareza, os valores da instituição, sua situação presente e os caminhos que serão tomados para superar o que ainda não estiver bom.
Nesse documento, deverá ficar assegurada a:
A) estabilidade da escola.
B) integração da escola.
C) eficiência da escola.
D) autoridade da escola.
E) cultura da escola.
04) É a parte do Projeto Político-Pedagógico (PPP) que compreende o planejamento das ações a serem tomadas pela comunidade escolar para efetivar o projeto de escola traçado nos dois primeiros marcos. Tal planejamento é um
processo contínuo de conhecimento e análise da realidade escolar em busca da solução de problemas no propósito de tomada de decisões. Trata-se do marco
A) conceitual.
B) operacional.
C) situacional.
D) estratégico.
E) básico.
05) No escopo da LDBEN, Lei n° 9.394/1996, artigo 14, menciona- se o Projeto Político Pedagógico, que vê a escola como um todo em sua perspectiva estratégica, não apenas em sua dimensão pedagógica. É uma ferramenta gerencial que auxilia a escola a definir suas prioridades estratégicas, a converter as prioridades em metas educacionais e outras concretas, a decidir o que fazer para alcançar as metas de aprendizagem, a medir se os resultados foram atingidos e a avaliar o próprio desempenho.(Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br. Adaptado)
Sobre o Projeto Político Pedagógico (PPP):
A) O diretor é o principal responsável por seu planejamento e elaboração, devendo os professores acatar suas decisões.
B) Deve obedecer ao princípio da regionalidade para que escolas próximas organizem projetos semelhantes e coerentes com a população que atende.
C) Para seu planejamento e execução, deve se guiar pelas instruções oferecidas pelo Ministério da Educação e coordenadorias locais, fazendo as alterações solicitadas pelo supervisor de ensino.
D) Cada escola pode elaborar o seu, de acordo com seus interesses, de seus alunos e da comunidade na qual está inserida.
E) É o principal instrumento de controle institucional pelo Ministério da Educação e portanto, toda a escola deve ter seu PPP bem elaborado e fundamentado.
GABARITO: 01) C 02) D 03) E 04) B 05)
Plano Nacional de Educação.
LEI N° 13.005/2014 - Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências.
Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o É aprovado o Plano Nacional de Educação - PNE, com vigência por 10 (dez) anos, a contar da publicação desta Lei, na forma do Anexo, com vistas ao cumprimento do disposto no art. 214 da Constituição Federal.
Art. 2o São diretrizes do PNE:
I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;
IV - melhoria da qualidade da educação;
V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade;
VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;
VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;
IX - Valorização dos (as) profissionais da educação;
X - Promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.
Art. 3o As metas previstas no Anexo desta Lei serão cumpridas no prazo de vigência deste PNE, desde que não haja prazo inferior definido para metas e estratégias específicas.
Art. 4o As metas previstas no Anexo desta Lei deverão ter como referência a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, o censo demográfico e os censos nacionais da educação básica e superior mais atualizados, disponíveis na data da publicação desta Lei.
Parágrafo único. O poder público buscará ampliar o escopo das pesquisas com fins estatísticos de forma a incluir informação detalhada sobre o perfil das populações de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência.
Art. 5o A execução do PNE e o cumprimento de suas metas serão objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes instâncias:
I - Ministério da Educação - MEC;
II - Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal; III - Conselho Nacional de Educação - CNE;
IV - Fórum Nacional de Educação.
§ 1o Compete, ainda, às instâncias referidas no caput:
I - divulgar os resultados do monitoramento e das avaliações nos respectivos sítios institucionais da internet;
II - analisar e propor políticas públicas para assegurar a implementação das estratégias e o cumprimento das metas; III - analisar e propor a revisão do percentual de investimento público em educação.
§ 2o A cada 2 (dois) anos, ao longo do período de vigência deste PNE, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP publicará estudos para aferir a evolução no cumprimento das metas estabelecidas no Anexo desta Lei, com informações organizadas por ente federado e consolidadas em âmbito nacional, tendo como referência os estudos e as pesquisas de que trata o art. 4o, sem prejuízo de outras fontes e informações relevantes.
§ 3o A meta progressiva do investimento público em educação será avaliada no quarto ano de vigência do PNE e poderá ser ampliada por meio de lei para atender às necessidades financeiras do cumprimento das demais metas.
§ 4o O investimento público em educação a que se referem o inciso VI do art. 214 da Constituição Federal e a meta 20 do Anexo desta Lei engloba os recursos aplicados na forma do art. 212 da Constituição Federal e do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, bem como os recursos aplicados nos programas de expansão da educação profissional e superior, inclusive na forma de incentivo e isenção fiscal, as bolsas de estudos concedidas no Brasil e no exterior, os subsídios concedidos em programas de financiamento estudantil e o financiamento de creches, pré-escolas e de educação especial na forma do art. 213 da Constituição Federal.
§ 5o Será destinada à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, em acréscimo aos recursos vinculados nos termos do art. 212 da Constituição Federal, além de outros recursos previstos em lei, a parcela da participação no resultado ou da compensação financeira pela exploração de petróleo e de gás natural, na forma de lei específica, com a finalidade de assegurar o cumprimento da meta prevista no inciso VI do art. 214 da Constituição Federal.
Art. 6o A União promoverá a realização de pelo menos 2 (duas) conferências nacionais de educação até o final do decênio, precedidas de conferências distrital, municipais e estaduais, articuladas e coordenadas pelo Fórum Nacional de Educação, instituído nesta Lei, no âmbito do Ministério da Educação.
§ 1o O Fórum Nacional de Educação, além da atribuição referida no caput:
I - acompanhará a execução do PNE e o cumprimento de suas metas;
II - promoverá a articulação das conferências nacionais de educação com as conferências regionais, estaduais e municipais que as precederem.
§ 2o As conferências nacionais de educação realizar-se-ão com intervalo de até 4 (quatro) anos entre elas, com o objetivo de avaliar a execução deste PNE e subsidiar a elaboração do plano nacional de educação para o decênio subsequente.
Art. 7o A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios atuarão em regime de colaboração, visando ao alcance das metas e à implementação das estratégias objeto deste Plano.
§ 1o Caberá aos gestores federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal a adoção das medidas governamentais necessárias ao alcance das metas previstas neste PNE.
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§ 2o As estratégias definidas no Anexo desta Lei não elidem a adoção de medidas adicionais em âmbito local ou de instrumentos jurídicos que formalizem a cooperação entre os entes federados, podendo ser complementadas por mecanismos nacionais e locais de coordenação e colaboração recíproca.
§ 3o Os sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios criarão mecanismos para o acompanhamento local da consecução das metas deste PNE e dos planos previstos no art. 8o.
§ 4o Haverá regime de colaboração específico para a implementação de modalidades de educação escolar que
necessitem considerar territórios étnico-educacionais e a utilização de estratégias que levem em conta as identidades e especificidades socioculturais e linguísticas de cada comunidade envolvida, assegurada a consulta prévia e informada a essa comunidade.
§ 5o Será criada uma instância permanente de negociação e cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
§ 6o O fortalecimento do regime de colaboração entre os Estados e respectivos Municípios incluirá a instituição de instâncias permanentes de negociação, cooperação e pactuação em cada Estado.
§ 7o O fortalecimento do regime de colaboração entre os Municípios dar-se-á, inclusive, mediante a adoção de arranjos de desenvolvimento da educação.
Art. 8o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar seus correspondentes planos de educação, ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas neste PNE, no prazo de 1 (um) ano contado da publicação desta Lei.
§ 1o Os entes federados estabelecerão nos respectivos planos de educação estratégias que:
I - assegurem a articulação das políticas educacionais com as demais políticas sociais, particularmente as culturais;
II - considerem as necessidades específicas das populações do campo e das comunidades indígenas e quilombolas, asseguradas a equidade educacional e a diversidade cultural;
III - garantam o atendimento das necessidades específicas na educação especial, assegurado o sistema educacional inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades;
IV - promovam a articulação interfederativa na implementação das políticas educacionais.
§ 2o Os processos de elaboração e adequação dos planos de educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de que trata o caput deste artigo, serão realizados com ampla participação de representantes da comunidade educacional e da sociedade civil.
Art. 9o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão aprovar leis específicas para os seus sistemas de ensino, disciplinando a gestão democrática da educação pública nos respectivos âmbitos de atuação, no prazo de 2 (dois) anos contado da publicação desta Lei, adequando, quando for o caso, a legislação local já adotada com essa finalidade.
Art. 10. O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios serão formulados de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias deste PNE e com os respectivos planos de educação, a fim de viabilizar sua plena execução.
Art. 11. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, coordenado pela União, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, constituirá fonte de informação para a avaliação da qualidade da educação básica e para a orientação das políticas públicas desse nível de ensino.
§ 1o O sistema de avaliação a que se refere o caput produzirá, no máximo a cada 2 (dois) anos:
I - indicadores de rendimento escolar, referentes ao desempenho dos (as) estudantes apurado em exames nacionais de avaliação, com participação de pelo menos 80% (oitenta por cento) dos (as) alunos (as) de cada ano escolar
periodicamente avaliado em cada escola, e aos dados pertinentes apurados pelo censo escolar da educação básica;
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II - indicadores de avaliação institucional, relativos a características como o perfil do alunado e do corpo dos (as) profissionais da educação, as relações entre dimensão do corpo docente, do corpo técnico e do corpo discente, a infraestrutura das escolas, os recursos pedagógicos disponíveis e os processos da gestão, entre outras relevantes.
§ 2o A elaboração e a divulgação de índices para avaliação da qualidade, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, que agreguem os indicadores mencionados no inciso I do § 1o não elidem a obrigatoriedade de divulgação, em separado, de cada um deles.
§ 3o Os indicadores mencionados no § 1o serão estimados por etapa, estabelecimento de ensino, rede escolar, unidade da Federação e em nível agregado nacional, sendo amplamente divulgados, ressalvada a publicação de resultados individuais e indicadores por turma, que fica admitida exclusivamente para a comunidade do respectivo estabelecimento e para o órgão gestor da respectiva rede.
§ 4o Cabem ao Inep a elaboração e o cálculo do Ideb e dos indicadores referidos no § 1o.
§ 5o A avaliação de desempenho dos (as) estudantes em exames, referida no inciso I do § 1o, poderá ser diretamente realizada pela União ou, mediante acordo de cooperação, pelos Estados e pelo Distrito Federal, nos respectivos sistemas de ensino e de seus Municípios, caso mantenham sistemas próprios de avaliação do rendimento escolar, assegurada a compatibilidade metodológica entre esses sistemas e o nacional, especialmente no que se refere às escalas de proficiência e ao calendário de aplicação.
Art. 12. Até o final do primeiro semestre do nono ano de vigência deste PNE, o Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional, sem prejuízo das prerrogativas deste Poder, o projeto de lei referente ao Plano Nacional de Educação a vigorar no período subsequente, que incluirá diagnóstico, diretrizes, metas e estratégias para o próximo decênio.
Art. 13. O poder público deverá instituir, em lei específica, contados 2 (dois) anos da publicação desta Lei, o Sistema Nacional de Educação, responsável pela articulação entre os sistemas de ensino, em regime de colaboração, para efetivação das diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação.
Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 25 de junho de 2014; 193o da Independência e 126o da República.
DILMA ROUSSEFF
Guido Mantega
José Henrique Paim Fernandes Miriam Belchior
Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.6.2014 - Edição extra
METAS DO PNE
META 1 Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE.
META 2 Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.
META 3 Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento)
META 4 Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados
META 5 Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3o (terceiro) ano do ensino fundamental.
META 6 Oferecer educação em tempo integralem, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica
META 7Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb
META 8 Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média entre
negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
META 9 Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.
META 10 Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional.
META 11 Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.
META 12 Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público.
META 13 Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.
META 14 Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores.
META 15 Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caputdo art. 61 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
META 16 Formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.
META 17 Valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE
META 18 Assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de Carreira para os (as) profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos (as) profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal
META 19 Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.
META 20 Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5o (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.
EXERCÍCIOS PNE
1) O PNE trabalha a importância do desenvolvimento do aluno e do professor. É um plano que foi aprovado pela Lei nº 13.005/2014 e que estará em vigor até:
a) 2028.
b) 2027.
c) 2026.
d) 2025.
e) 2024.
02) O Plano Nacional de Educação (PNE) foi aprovado por meio da Lei n.º 13.005/2014. Assinale a alternativa que veicula corretamente diretrizes do PNE.
a) Erradicação do analfabetismo e universalização do ensino universitário.
b) Formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase na visão empreendedora.
c) Promoção da gestão centralizada da educação pública.
d) Promoção dos princípios do consumo consciente e da formação de eleitores capacitados.
e) Promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País e melhoria da qualidade da educação.
03) Sobre as diretrizes da Lei nº 13.005/14, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências, marque a alternativa incorreta:
a) Melhoria da qualidade da educação.
b) Diminuição do analfabetismo.
c) Superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação.
d) Universalização do atendimento escolar.
04) De acordo com o art. 5º da Lei nº 13.005/14 - Aprova o Plano Nacional de Educação (PNE), a execução do PNE e o cumprimento de suas metas serão objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes instâncias:
I. Ministério da Educação (MEC).
II. Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal.
III. Conselho Nacional de Educação (CNE).
IV. Fórum Nacional de Educação. É CORRETO o que se afirma em:
a) I e III, apenas.
b) I, II, III e IV.
c) II e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas
05) Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna abaixo. “A cada	, ao longo do período de vigência deste Plano Nacional de Educação – PNE, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep publicará estudos para aferir a evolução no cumprimento das metas estabelecidas com informações organizadas por ente federado e consolidadas em âmbito nacional, tendo como referência os estudos e as pesquisas de que trata o art. 4º, sem prejuízo de outras fontes e informações relevantes.”
a) quatro anos
b) três anos
c) cinco anos
d) dois anos
e) seis anos
06) A execução do Plano Nacional de Educação e o cumprimento de suas metas devem ser objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas. Indique se os itens abaixo são verdadeiros (V) ou falsos (F) em relação às
instâncias que fazem esse monitoramento/avaliação e assinale a alternativa com a sequência correta de cima para baixo.
( ) Ministério da Educação – MEC
( ) Secretarias Estaduais de Educação
( ) Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal ( ) Conselho Nacional de Educação – CNE
( ) Fórum Nacional de Educação
( ) Secretarias Municipais de Educação
a) V – F – V – V – V – F
b) F – V – F – V – V – V
c) V – F – V – F – V – F
d) F – V – F – F – F – V
e) F – F – V – F – F – V
GABARITO: PNE 01) E 02) E 03) C 04) B 05) D 06) A
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CAMPO GRANDE LEI n. 5.565, DE 23 DE JUNHO DE 2015.
APROVA O PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE - MS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Faço saber que a Câmara Municipal aprova e eu, GILMAR ANTUNES OLARTE, Prefeito Municipal de Campo Grande, Capital do Estado de Mato Grosso do Sul, sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica aprovado o Plano Municipal de Educação - PME do município de Campo Grande/MS, com vigência até 2025, de acordo com o Nacional de Educação, na forma do Anexo, com vistas ao cumprimento do disposto no
estabelecidono Plano art. 214 da Constituição Federal, em consonância com a Lei Federal n. 13.005/2014 que aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE) e a Lei Estadual n. 4.621/2014 que aprovou o Plano Estadual de Educação (PEE - MS).
Parágrafo único. Fica estabelecido que o quantitativo proposto nas metas e o prazo para o seu cumprimento, deverão estar em consonância com aqueles definidos pela Lei Federal n. 13.005/2014 que aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE).
Art. 2º São diretrizes do Plano Municipal de Educação (PME):
I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;
IV - melhoria da qualidade da educação;
V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade;
VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;
VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;
IX - valorização dos (as) profissionais da educação;
X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental. Art. 3º As metas e estratégias previstas no Anexo desta Lei serão cumpridas no prazo de vigência da Lei Federal n.
13.005/2014 que aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE) e, serão objeto de monitoramento e acompanhamento contínuo e de avaliações bianuais, realizados pela Comissão Municipal de Monitoramento e Avaliação do PME/Campo Grande/MS - CMMAPME, constituída pelo Poder Executivo, por meio da Secretaria Municipal de Educação, e instituída em Diário Oficial do Município, com a participação das seguintes instâncias:
I - Secretaria Municipal de Educação;
II - Comissão de Educação do Poder Legislativo Municipal; III - Conselho Municipal de Educação;
IV - Fórum Municipal de Educação;
V - Secretaria de Estado de Educação; VI - Ministério Público;
VII - Associação Campo grandense de Professores (ACP);
VIII - Federação dos Trabalhadores em Educação de MS (FETEMS); IX - Universidades.
Art. 4º Caberá aos gestores municipais a adoção de medidas governamentais necessárias ao alcance das metas previstas neste Plano Municipal de Educação (PME).
Art. 5º O Poder Executivo, por meio da Secretaria Municipal de Educação, estabelecerá os mecanismos necessários para o monitoramento, acompanhamento e avaliação das metas e estratégias do Plano Municipal de Educação (PME), instituindo a Comissão mencionada no art. 3º desta Lei.
Art. 6º Compete a Comissão Municipal de Monitoramento e Avaliação do PME/Campo Grande/MS - CMMAPME:
I - monitorar e avaliar bianualmente os resultados da educação em âmbito municipal, com base em fontes de pesquisas oficiais: INEP, IBGE, PNAD, Censo Escolar, IDEB entre outros;
II - analisar e propor políticas públicas para assegurar a implementação das estratégias e o cumprimento das metas;
III - divulgar bianualmente os resultados do monitoramento e das avaliações do cumprimento das metas e estratégias deste Plano Municipal de Educação (PME) nos respectivos sítios institucionais da internet, nas instituições de ensino
instaladas no município e em outros meios de divulgação que a Comissão Municipal de Monitoramento e Avaliação do PMECMMA-PME entender necessários.
Art. 7º O município participará, em regime de colaboração com o estado e a União, da realização de pelo menos 2 (duas) conferências municipais, intermunicipais e estadual de educação até o final da vigência deste plano, em atendimento ao Plano Nacional de Educação (PNE).
Parágrafo único. As conferências mencionadas no caput deste artigo serão preparatórias para as Conferências Nacionais de Educação, previstas até o final da vigência do Plano Nacional de Educação (PNE), para discussão com a sociedade sobre o cumprimento das metas e, se necessário, a sua revisão.
Art. 8º A meta progressiva do investimento público em educação será avaliada até o primeiro semestre do quarto ano de vigência do Plano Municipal de Educação (PME) e poderá ser ampliada por meio de lei complementar, para atender as necessidades de cumprimento das estratégias propostas.
Art. 9º O município, sobre forma da Lei Nacional, deverá aprovar leis específicas para o seu sistema de ensino,
disciplinando a gestão democrática da educação pública nos respectivos âmbitos de atuação, até junho de 2016.
Art. 10. O Município participará, em colaboração com a União e o Estado, nas instâncias permanentes de negociação, cooperação e pactuação para o cumprimento das metas.
Art. 11. Cabe ao Município, a aprovação de lei especifica para o sistema de ensino, disciplinando a gestão democrática da educação pública nos respectivos âmbitos de atuação, a partir da publicação e aprovação do Plano Municipal de Educação (PME).
Art. 12. Cabe ao Município, ampla divulgação do Plano Municipal de Educação (PME) aprovado por esta lei, assim como dos resultados do acompanhamento e avaliações bianuais do PME, realizadas pela Comissão específica, com total transparência à sociedade.
Art. 13. Até o final do primeiro semestre do nono ano de vigência do Plano Municipal de Educação (PME), o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo o Projeto de Lei referente ao Plano Municipal de Educação a vigorar no próximo decênio, que incluirá a análise situacional, metas e estratégias para todos os níveis e modalidades da
educação.
Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Lei n. 4.508, de 31 de agosto de 2007. CAMPO GRANDE-MS, 23 DE JUNHO DE 2015.
GILMAR ANTUNES OLARTE
Prefeito Municipal
META 1 – EDUCAÇÃO INFANTIL
Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das
crianças de até 3 (três) anos até 2024.
META 2 – ENSINO FUNDAMENTAL
Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até 2024
META 3 – ENSINO MÉDIO
Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até 2024, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento).
META 4 - EDUCAÇÃO ESPECIAL
Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional
especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
META 5 – ALFABETIZAÇÃO
Alfabetizar, com aprendizagem adequada, todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental
META 6 - EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica.
META 7 - QUALIDADE NA EDUCAÇÃO
Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o IDEB:
META 8 - ESCOLARIDADE MÉDIA
Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 anos de estudo, até 2024, para as populações do campo e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros
META 9 - ALFABETIZAÇÃO E ANALFABETISMO
Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 95% (noventae cinco por cento) até 2015 e, até 2024, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinqüenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.
META 10 - EJA INTEGRADA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional.
META 11 - EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO
Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por
META 12 - EDUCAÇÃO SUPERIOR
Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público.
META 13 - EDUCAÇÃO SUPERIOR
Elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.
META 14 - EDUCAÇÃO SUPERIOR
Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu.
META 15 - VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO
Garantir, em regime de colaboração entre a União e Estado, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PME, política nacional municipal de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei Federal n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
META 16 - VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO
Formar, em nível de pós-graduação, no mínimo 50% (cinqüenta por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PME, e garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.
META 17 - VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO
Valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PME.
META 18 - VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO
Assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de Carreira para os (as) profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos (as) profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.
META 19 - GESTÃO DEMOCRÁTICA
Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a
critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.
META 20 - FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto – PIB do País no 5º ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por
cento) do PIB até 2024.
ENSINO A DISTÂNCIA
Educação a distância é a modalidade educacional na qual alunos e professores estão separados, física ou
temporalmente e, por isso, faz-se necessária a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação. Essa modalidade é regulada por uma legislação específica e pode ser implantada na educação básica (educação de jovens e
 adultos, educação profissional técnica de nível médio) e na educação superior. (Ministério da Educação)	
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O Ensino à Distância (EAD) é uma modalidade de educação reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) como uma alternativa aos cursos presenciais. Pode se aplicar aos mais diferentes tipos de cursos, como graduação, pós- graduação, especialização, profissionalizantes, idiomas e livres.
Essa modalidade permite que os estudantes assistam às aulas, estudem e até sejam avaliados remotamente, ou seja, sem precisar comparecer ao prédio da instituição de ensino.
Dessa forma, a limitação geográfica já não é mais um empecilho para quem deseja estudar, pois o aluno pode se
matricular em instituições de outras cidades, estados e até países, com horários e turnos de aula flexíveis e adaptáveis à realidade do estudante.
O EAD é caracterizado pela flexibilidade, comodidade e praticidade, pois permite que o aluno estude e acompanhe as aulas diretamente de sua casa, nos dias e horários mais adequados à sua realidade.
EXERCÍCIOS
01) O desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação (TICs) propicia recursos que possibilitam uma verdadeira interação entre professor e aluno, originando o que se denomina “estar junto virtual". O espaço físico dá
lugar ao desenvolvimento do ciberespaço ou a constituição de redes de aprendizagem — learning network —, em que todos, aprendizes e professores, interagem, cooperam e aprendem juntos.
José Armando Valente. Educação a distância: pontos e contrapontos. São Paulo, SUMMUS, 2011, p. 25 (com adaptações).
Tendo como referência o assunto abordado no texto apresentado, julgue o item que se segue, acerca da educação a distância.
A teleaula, uma metodologia de comunicação em massa, facilita a interação síncrona entre os participantes bem como possibilita a comunicação e a interatividade entre docentes, tutores e aprendizes, por meio de som, imagem, vídeo, dados ou via chat.
a) Certo
b) Errado
02) Quanto à educação à distância, leia as assertivas a seguir e julgue-as conforme as alternativas:
I. Participar de um ambiente virtual significa atuar nesse ambiente, expressar pensamentos, tomar decisões, dialogar, trocar informações e experiências e produzir conhecimento.
II. Cada pessoa busca as informações que lhe são mais pertinentes, internaliza-as, apropria-se delas e as transforma em uma nova representação, ao mesmo tempo em que se transforma e volta a agir no grupo, transformado e
transformando o grupo.
III. Nessa abordagem de educação à distância, ensinar é organizar situações de aprendizagem, planejar e propor atividades, identificar as representações do pensamento do aluno, atuar como mediador e orientador, fornecer
informações relevantes, incentivar a busca de distintas fontes de informações, realizar experimentações, provocar a reflexão sobre processos, favorecer a formalização de conceitos, propiciar a inter-aprendizagem e a aprendizagem significativa do aluno.
IV. Aprender é planejar; desenvolver ações; receber, selecionar e enviar informações; estabelecer conexões; refletir sobre o processo em desenvolvimento em conjunto com os pares; desenvolver a interaprendizagem, a competência de resolver problemas em grupo e a autonomia em relação à busca, ao fazer ao compreender.
a) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
b) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas.
c) Apenas a assertiva I está correta.
d) Todas as assertivas estão corretas.
e) Apenas a assertiva II está correta.
03) Na atualidade, é inegável a importância do ensino à distância (EaD) enquanto uma modalidade educacional juntamente com o ensino presencial. Nesse sentido, Maia e Mattar (2007) afirmam: “O desenvolvimento da EaD criou um novo tipo de personagem em nossa sociedade, que pode ser batizado de ‘aprendiz virtual’. Em primeiro lugar, em
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Conhecimentos
 
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EaD o centro do processo de ensino e aprendizagemnão é mais o interesse do professor na disciplina, mas sim o que o aluno precisa aprender. O aprendiz, portanto, deve ser levado em conta na fase do planejamento e da implementação da experiência de aprendizado a distância, e não apenas no final, quando o conteúdo de um curso a distância já estiver pronto.” (MAIA; MATTAR, 2007, p. 99)
Analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F), de acordo com os autores:
( ) O desafio para o aluno, no sistema ensino à distância, é desenvolver a capacidade de ‘aprender a aprender’, pesquisando e avaliando diferentes fontes de informação que serão transformadas em conhecimento.
( ) No ensino à distância, diferentemente do ensino presencial, o professor é o único que pode gerenciar o processo de ensino/aprendizagem.
( ) No ensino à distância, a organização, a sequência e a escolha das ferramentas do material a ser explorado, são agora de responsabilidade, principalmente, do aluno.
( ) O professor, no ensino à distância, permanece como uma entidade individual e não uma entidade coletiva.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo:
a) V - V - V - V
b) F - V - F - F
c) V - V - F - F
d) V - F - V - F
GABARITO 01) A 02) D 03) D
Metodologias Ativas.
O que são as metodologias ativas
As metodologias ativas representam uma nova perspectiva com relação ao padrão de ensino tradicional, o qual sempre foi focado no professor como um agente principal e o aluno exercendo um trabalho mais passivo.
Esse tipo de método é, portanto, uma nova maneira de pensar o ensino tradicional e está ligado a um dos princípios da Base Nacional Comum Curricular, a BNCC, que tem a proposta de guiar de forma única, o currículo de toda a educação básica brasileira.
Nesse contexto, as metodologias ativas se destacam como uma forma distinta de enxergar o aprendizado. Sendo assim, esse tipo de metodologia é crucial para que as escolas consigam obter um maior engajamento,
desenvolvimento, capacidade de investigação e reflexão dos alunos. Benefícios das metodologias ativas para o aprendizado
Atuais pesquisas realizadas na área da educação já apontam que os estudantes aprendem mais quando participam
efetivamente do processo de aprendizagem. Pois, colocando os alunos como protagonistas, eles se tornam muito mais engajados nos conteúdos que estão estudando, assimilando com mais facilidade.
Dessa forma, as metodologias ativas ajudam a desenvolver o pensamento crítico e a resolução de problemas. Além disso, elas também fortalecem a autonomia, a confiança, a criatividade e os estudantes aprendem a trabalhar com colaboração, empatia e responsabilidade.
Para os professores, os benefícios também são muitos, uma vez que as metodologias ativas promovem mais satisfação com as aulas e, consequentemente, maior atração e retenção dos alunos. Dessa maneira, os docentes podem
desenvolver melhor a sua prática pedagógica e ter menos interrupções em suas aulas.
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Já no caso das escolas, a aprendizagem ativa é uma maneira de acompanhar o desenvolvimento individual dos alunos, uma vez que os professores podem mapear as dificuldades de cada um e a instituição pode estar apta a auxiliar na
resolução destes problemas.
Vejamos, agora, alguns exemplos de metodologias ativas que irão ajudar a favorecer ainda mais o aprendizado dos alunos.
Exemplos de metodologias ativas
As metodologias ativas ganharam seu merecido protagonismo nos últimos anos, tanto no meio científico, quanto em sala de aula.
Diversos estudiosos do assunto buscaram comprovar a efetividade dessas metodologias para a educação, enquanto muitos professores começaram colocar em prática os exemplos de metodologias ativas em sala de aula.
Vejamos, a seguir, alguns deles:
1. Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL)
PBL é uma sigla que vem do inglês, Problem Based Learning, que corresponde à Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). Refere-se à construção do conhecimento a partir de uma discussão em grupo sobre determinado problema.
Por ela, o aluno estuda individualmente sobre determinado assunto, antes da aula acontecer, e vai anotando todas as suas dúvidas e dificuldades.
No momento da aula, acontecem as discussões em grupos sobre os problemas estudados.
Dessa forma, a participação de cada aluno se torna essencial, incentivando o trabalho em conjunto e a comunicação.
2. Ensino Híbrido
O Ensino Híbrido é um modelo de educação que também entra na categoria de exemplos de metodologias ativas. Ele se caracteriza por mesclar dois modos de ensino:
· online: modelo de ensino em que o aluno possui controle sobre algum elemento do seu estudo na escola ou fora dela, como o tempo, modo, ritmo ou o local;
· offline: modelo de ensino que é necessariamente realizado na escola.
· Nesse sentido, a ideia é que para o Ensino Híbrido, os modos online e offline devem se complementar, proporcionando diferentes formas de ensinar e aprender.
· Além disso, existem outros modelos de ensino híbrido: os sustentados e os disruptivos.
· Os sustentados são mais conhecidos como: rotação por estações, laboratório rotacional, rotação individual e sala de aula invertida, que falaremos logo adiante.
· Já os disruptivos são: modelo flex, modelo à la carte e modelo virtual enriquecido.
3. Estudo de caso
Essa opção de metodologia ativa começa com o professor apresentando um exemplo de situação real que os estudantes devem resolver.
O estudo de caso ajuda os alunos a aprender a solucionar cenários complexos e adquirir conhecimento em questões práticas, tornando o processo de ensino-aprendizagem mais interativo e significativo.
Ademais, o estudo de caso pode se tornar uma atividade mais marcante e engajadora ao adotar ferramentas como o Storytelling, que é a capacidade de contar histórias de maneira relevante, utilizando recursos audiovisuais juntamente com as palavras, para enriquecer ainda mais experiência de ensino.
4. Gamificação
A Gamificação também faz parte de um dos exemplos de metodologias ativas. Ela nada mais é que a utilização de elementos de jogos em situações relacionadas à educação.
Essa metodologia geralmente é utilizada para gerar maior engajamento dos estudantes, motivando suas ações e promovendo a aprendizagem ou a resolução de problemas de forma criativa.
Nela, o professor precisa “gamificar” os aspectos normais de determinada matéria, associando com o mundo dos jogos para engajar mais seus alunos.
5. Mão na massa Hands On
O método de mão na massa, também conhecido como o termo em inglês Hands on, é uma excelente ideia para
despertar a autonomia, criatividade, senso crítico, proatividade e outras qualidades que podem ser essenciais para os estudantes.
Muitas instituições de ensino têm aplicado esse conceito utilizando os próprios laboratórios para a construção de protótipos e robôs.
Só o fato de fazer com que o aluno produza algo, já faz com que ele se empenhe mais nos estudos e consequentemente tenha uma melhoria quanto à fixação dos conhecimentos.
6. Sala de aula invertida
Por fim, a Sala de aula invertida faz parte dos exemplos de metodologias ativas. Ela vem do termo em inglês Flipped classroom, e propõe uma inversão nas aulas tradicionais.
Assim, os alunos também devem ler o conteúdo em casa, para que o encontro em sala de aula seja dedicado a discussões e resolução da matéria estudada.
Além disso, a classe invertida também ajuda a promover maior dinamismo no ensino, uma vez que reduz a quantidade de aulas expositivas e teóricas feitas somente pelo professor. lém disso, a classe invertida também ajuda a promover maior dinamismo no ensino, uma vez que reduz a quantidade de aulas expositivas e teóricas feitas somente pelo
professor. lém disso, a classe invertida também ajuda a promover maior dinamismo no ensino, uma vez que reduz a quantidade de aulas expositivas e teóricas feitas somente pelo professor.
EXERCÍCIOS
01) Sobre as metodologias ativas, analise as assertivas a seguir:
I. As metodologias ativas constituemalternativas pedagógicas que colocam o foco do processo de ensino-
aprendizagem no docente. II. As metodologias ativas contrastam com a abordagem pedagógica do ensino tradicional.
III. Atualmente as tecnologias digitais estão sendo utilizadas na implantação das metodologias ativas. Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
02) Sobre metodologias e aprendizagens ativas, analise as afirmativas abaixo.
I. As metodologias ativas permitem que os estudantes possam fazer coisas, pensar e conceituar o que fazem, bem como construir conhecimentos sobre os conteúdos envolvidos nas atividades que realizam.
II. As metodologias ativas permitem que os estudantes construam conhecimentos sobre os conteúdos envolvidos nas atividades realizadas e que o conhecimento seja construído, prioritariamente, na individualidade.
III. As metodologias ativas permitem que os estudantes desenvolvam a capacidade crítica e reflexiva sobre as
práticas que realizam.
IV. As metodologias ativas permitem que os estudantes possam fornecer e receber feedback.
V. As metodologias ativas permitem aos estudantes aprenderem a interagirem com colegas, professores e pais bem como explorar atitudes e valores pessoais na escola e no mundo.
Das afirmativas, estão corretos os itens
a) I, III, IV e o V.
b) II, III e V.
c) I, II, IV e V.
d) II, IV e V.
03) Metodologias ativas são estratégias didáticas de ensino-aprendizagem cujo foco é a participação dos estudantes no processo de construção de sua aprendizagem. Em pleno mundo conectado e digital, as ferramentas digitais podem potencializar o uso das metodologias ativas em sala de aula.
MORAN, José. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: Bacich, José Moran
(orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
A partir do exposto e dos estudos sobre metodologias ativas no processo ensino-aprendizagem, assinale a alternativa incorreta:
a) A aprendizagem pode tornar-se ativa quando se utilizam no ensino processos de pesquisa, de questionamento, de problematização de aspectos diários da vida dos estudantes.
b) Os processos de aprendizagens são amplos, contínuos, híbridos, múltiplos.
c) O processo de ensino na perspectiva das metodologias ativas utiliza-se apenas das ferramentas digitais.
d) O processo de ensino-aprendizagem com as metodologias ativas transforma a sala de aula em espaço de problematização, trabalho com projetos, trabalho com jogos, trabalho com pesquisa, sala de aula invertida, dentre outras estratégias didático-pedagógicas.
04) As metodologias ativas são aplicadas utilizando-se de diferentes estratégias pedagógicas de ensino que visam criar oportunidades para os alunos desenvolverem comportamentos mais ativos. Diante disso, são estratégias das metodologias ativas:
a) aprendizagem por meio de jogos recreativos, aprendizagem por meio de brincadeiras de papéis, ensino baseado no debate ideológico.
b) aprendizagem em equipe, aprendizagem por projetos, ensino baseado no método sincrético, aprendizagem baseada na investigação.
c) aprendizagem por vídeos históricos, método baseado no ensino a distância, ensino por meio de aulas expositivas.
d) )aprendizagem baseada na investigação, ensino baseado na memorização de tabelas, aprendizagem por meio de obras clássicas.
e) aprendizagem baseada em projetos, aprendizagem por meio de jogos, método do caso ou discussão e solução de casos, aprendizagem em equipe, ensino híbrido.
GABARITO: 01) C 02) A 03) C 04) E
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no contexto escolar: possibilidades
Ao longo das últimas décadas, as tecnologias digitais da informação e comunicação, também conhecidas por TDICs, têm alterado nossas formas de trabalhar, de se comunicar, de se relacionar e de aprender. Na educação, as TDICs têm
sido incorporadas às práticas docentes como meio para promover aprendizagens mais significativas, com o objetivo de apoiar os professores na implementação de metodologias de ensino ativas, alinhando o processo de ensino-
aprendizagem à realidade dos estudantes e despertando maior interesse e engajamento dos alunos em todas as etapas da Educação Básica.
As razões pelas quais as tecnologias e recursos digitais devem, cada vez mais, estar presentes no cotidiano das escolas, no entanto, não se esgotam aí. É necessário promover a alfabetização e o letramento digital, tornando acessíveis as tecnologias e as informações que circulam nos meios digitais e oportunizando a inclusão digital.
Nesse sentido, a Base Nacional Comum Curricular contempla o desenvolvimento de competências e habilidades
relacionadas ao uso crítico e responsável das tecnologias digitais tanto de forma transversal – presentes em todas as áreas do conhecimento e destacadas em diversas competências e habilidades com objetos de aprendizagem variados – quanto de forma direcionada – tendo como fim o desenvolvimento de competências relacionadas ao próprio uso das tecnologias, recursos e linguagens digitais –, ou seja, para o desenvolvimento de competências de compreensão, uso e criação de TDICs em diversas práticas sociais, como destaca a competência geral 5:
“Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.” (BNCC, 2018)
Nesse contexto, é preciso lembrar que incorporar as tecnologias digitais na educação não se trata de utilizá-las somente como meio ou suporte para promover aprendizagens ou despertar o interesse dos alunos, mas sim de utilizá-las com os alunos para que construam conhecimentos com e sobre o uso dessas TDICs.
Para apoiar a construção de currículos escolares e de propostas pedagógicas que contemplem tal uso “ativo” das TDICs nas escolas, o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (Cieb) elaborou e disponibilizou de forma aberta e gratuita o Currículo de Referência em Tecnologia e Computação (2018), que prevê eixos, conceitos e habilidades alinhadas à BNCC e voltadas exclusivamente para o desenvolvimento de competências de exploração e de uso das tecnologias nas escolas, além de propor uma reflexão sobre os usos das TDICs.
Os eixos propostos nesse currículo perpassam todas as etapas da educação básica, e são: Cultura Digital:
Subdivide-se nos conceitos de letramento digital; cidadania digital; e tecnologia e sociedade. Tecnologia Digital
Subdivide-se nos conceitos de representação de dados; hardware e software; e comunicação e redes. Pensamento Computacional
Subdivide-se nos conceitos de abstração; algoritmo; decomposição; e reconhecimento de padrões.
Basear-se nesses eixos e nas habilidades propostas neste Currículo de Referência pode dar norte aos gestores e professores para implementar o uso de tecnologias no contexto escolar não somente como meio para promoção de
aprendizagem ou como forma de estímulo e engajamento dos estudantes, mas também como objeto de conhecimento em si, preparando os alunos para o uso das TDICs nas esferas pessoais e profissionais.
01) Com o advento da revolução digital, todos os aspectos das sociedades humanas foram transformados. As escolas e os educadores ainda buscam acompanhar as mudanças ocasionadas pelas tecnologias da informação e comunicação (TICs) em suas atividades.
Considerando o modo como as políticas curriculares nacionais tratam a relação entre as TICs e o processo de ensino- aprendizagem, é correto afirmar que elas:
a) servem como eficientes recursos de lazer, devendo ser empregadas nos horários recreativos;
b) colocam em risco a atividade pedagógica, e por isso devem ter seu uso vetado no ambiente escolar;
c) estão fora do âmbito da educação escolar, dado que os nativos digitais já crescem dominando seu manejo;
d) trazem ferramentas úteis e riscos, e por isso a escola deve formarpara sua correta utilização;
e) solucionam os problemas pedagógicos e devem substituir gradualmente a necessidade do ambiente escolar.
01) Carla é professora dos anos finais do ensino fundamental e está desenvolvendo um projeto de trabalho com Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para potencializar o processo educacional e favorecer o
ensino e a aprendizagem.
Assinale a opção que apresenta uma estratégia de articulação entre as TICs e a Educação.
a) Aulas utilizando o projetor multimídia em sala e depois disponibilizando as aulas em plataformas online, porque, assim, os alunos não precisam copiar o conteúdo do quadro.
b) Utilização do laboratório de informática para games e jogos online.
c) WebQuest, uma ferramenta de demanda na web, isto é, uma atividade orientada para a pesquisa por meio de recursos da Internet, potencializando o aprendizado do aluno.
d) Aulas de informática, que ensinem os alunos os processos de edição de textos, imagens e vídeos, instrumentalizando-os para a inserção no mercado de trabalho.
e) Vídeo aulas, em que os estudantes poderão assistir a diferentes conteúdos de seu interesse.
03) Eloá, diretora de uma escola municipal do interior paulista, participou de uma oficina organizada pela secretaria da educação local, cujo objetivo foi o de proporcionar atualização profissional aos gestores quanto ao uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs) no cotidiano educacional. A proposta surgiu da necessidade de se desenvolver projetos educativos pautados nas TICs. A oficina adotou como referência o texto Tecnologias e Gestão do
Conhecimento na Escola, de Almeida (In: Vieira; Almeida; Alonso, 2003). Nesse texto, a autora faz uma breve abordagem histórica, colocando que inicialmente as TICs foram introduzidas na educação para informatizar as atividades administrativas, visando facilitar o controle e a gestão técnica, principalmente a oferta e a demanda de vagas e a vida escolar do aluno. Só, posteriormente, as TICs foram introduzidas nos processos de ensino e de aprendizagem, e essa introdução, segundo Almeida, deu-se
A. como um modismo, já que toda escola de qualidade precisava apresentar aulas de informática.
B. na forma de projetos elaborados por especialistas, integrando-as às atividades de sala de aula.
C. enquanto elemento preparador do futuro, o qual se apresenta como um desafio a ser superado.
D. sem uma real integração às atividades de sala de aula, mas como atividades adicionais.
E. sem alterar a proposta educacional da escola, apenas tornando as aulas mais lúdicas.
01) D 02) C 03) D
Base Nacional Comum Curricular.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2017
Noções Preliminares
· Norma obrigatória para a Educação Básica
· Abrangência Nacional
· Instituições Públicas e Privadas
· Base Nacional NÃO É CURRÍCULO
· Currículo inclui tanto a parte comum quanto a parte diversificada
· Normatiza a parte comum do currículo
· Parte diversificada (a critério dos sistemas de ensino e das escolas)
· Não existe um currículo igual ao outro por conta da parte diversificada
(*) Institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica.
Art. 1º A presente Resolução e seu Anexo instituem a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais como direito das crianças, jovens e adultos no âmbito da Educação Básica escolar, e orientam sua implementação pelos sistemas de ensino das
diferentes instâncias federativas, bem como pelas instituições ou redes escolares.
Parágrafo Único. No exercício de sua autonomia, prevista nos artigos 12, 13 e 23 da LDB, no processo de construção de suas propostas pedagógicas, atendidos todos os direitos e objetivos de aprendizagem instituídos na BNCC, as
instituições escolares, redes de escolas e seus respectivos sistemas de ensino poderão adotar formas de organização e propostas de progressão que julgarem necessários.
Art. 2º As aprendizagens essenciais são definidas como conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e a capacidade de os mobilizar, articular e integrar, expressando-se em competências.
Parágrafo único. As aprendizagens essenciais compõem o processo formativo de todos os educandos ao longo das
etapas e modalidades de ensino no nível da Educação Básica, como direito de pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.
Aprendizagens essenciais (aprendizagens indispensáveis, imprescindíveis ao aluno)
· 10 Competências gerais (almejamos que os alunos consigam desenvolver)
· Observação: a BNCC estabelece competências específicas por áreas do conhecimento e por componente curricular
· Art. 3º No âmbito da BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores, para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
· Parágrafo Único: Para os efeitos desta Resolução, com fundamento no caput do art. 35-A e no §1º do art. 36 da LDB, a expressão “competências e habilidades” deve ser considerada como equivalente à expressão “direitos e objetivos de aprendizagem” presente na Lei do Plano Nacional de Educação (PNE).
Art. 4º A BNCC, em atendimento à LDB e ao Plano Nacional de Educação (PNE), aplica-se à Educação Básica, e fundamenta-se nas seguintes competências gerais, expressão dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, a serem desenvolvidas pelos estudantes:
1. (CONHECIMENTO) Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva
2. 	(PENSAMENTO CIENTÍFICO, CRÍTICO E CRIATIVO) Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas;
3. (REPERTÓRIO CULTURAL) Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas
manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural;
4. (COMUNICAÇÃO) Utilizar diferentes linguagens –verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita),
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, em diferentes contextos, e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo;
5. (CULTURA DIGITAL) Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação, de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva;
6. (TRABALHO E PROJETO DE VIDA) Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. (ARGUMENTAÇÃO) Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns, que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local, regional e global, composicionamento ético em relação ao cuidado consigo mesmo, com os outros e com o planeta.
8. (AUTOCONHECIMENTO E AUTOCUDADO) Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. (EMPATIA E COOPERAÇÃO) Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, de forma harmônica, e a cooperação, fazendo-se respeitar, bem como promover o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. (RESPONSABILIDADE E CIDADANIA) Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Art. 5º A BNCC é referência nacional para os sistemas de ensino e para as instituições ou redes escolares públicas e privadas da Educação Básica, dos sistemas federal, estaduais, distrital e municipais, para construírem ou revisarem os seus currículos.
§1º A BNCC deve fundamentar a concepção, formulação, implementação, avaliação e revisão dos currículos, e consequentemente das propostas pedagógicas das instituições escolares, contribuindo, desse modo, para a articulação e coordenação de políticas e ações educacionais desenvolvidas em âmbito federal, estadual, distrital e municipal, especialmente em relação à formação de professores, à avaliação da aprendizagem, à definição de recursos didáticos e aos critérios definidores de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da oferta de educação de qualidade.
§2º A implementação da BNCC deve superar a fragmentação das políticas educacionais, ensejando o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas de governo e balizando a qualidade da educação ofertada.
Art. 7º Os currículos escolares relativos a todas as etapas e modalidades da Educação Básica devem ter a BNCC como referência obrigatória e incluir uma parte diversificada, definida pelas instituições ou redes escolares de acordo com a LDB, as diretrizes curriculares nacionais e o atendimento das características regionais e locais, segundo normas complementares estabelecidas pelos órgãos normativos dos respectivos Sistemas de Ensino.
Parágrafo único. Os currículos da Educação Básica, tendo como referência à a BNCC, devem ser complementados em cada instituição escolar e em cada rede de ensino, no âmbito de cada sistema de ensino, por uma parte
diversificada, as quais não podem ser consideradas como dois blocos distintos justapostos, devendo ser planejadas, executadas e avaliadas como um todo integrado.
Artigo 8º Os currículos, coerentes com a proposta pedagógica da instituição ou rede de ensino, devem adequar as proposições da BNCC à sua realidade, considerando, para tanto, o contexto e as características dos estudantes.
· CAPÍTULO IV DA BNCC NA EDUCAÇÃO INFANTIL
· Art. 10. Considerando o conceito de criança, adotado pelo Conselho Nacional de Educação na Resolução CNE/CEB 5/2009, como “sujeito histórico e de direitos, que interage, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade,
produzindo cultura”, a BNCC estabelece os seguintes direitos de aprendizagem e desenvolvimento no âmbito da Educação Infantil:
· I. Conviver
· II. Brincar
· III. Participar
· IV. Explorar
· V. Expressar
· VI. Conhecer-se
· Art. 12. Para atender o disposto no inciso I do artigo 32 da LDB, no primeiro e no segundo ano do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, de modo que se garanta aos estudantes a apropriação do sistema de escrita alfabética, a compreensão leitora e a escrita de textos com complexidade adequada à faixa etária dos estudantes, e o desenvolvimento da capacidade de ler e escrever números, compreender suas funções, bem como o significado e uso das quatro operações matemáticas.
Art. 14. A BNCC, no Ensino Fundamental, está organizada em Áreas do Conhecimento, com as respectivas competências, a saber:
I. Linguagens:
II. Matemática:
III. Ciências da Natureza:
IV. Ciências Humanas:
V. Ensino Religioso:
EXERCÍCIOS
01) Com fundamento na BNCC, julgue o item seguinte.
Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
a) Certo
b) Errado
02) Com fundamento na BNCC, julgue o item seguinte.
Na mediação de conteúdos à luz da BNCC, o professor deve buscar desenvolver as dez competências gerais da
educação básica, que pretendem assegurar, como resultado do processo de aprendizagem e desenvolvimento, uma formação humana integral que vise à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
a) Certo
b) Errado
03) "Mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho".
O excerto acima, presente na Base Nacional Comum Curricular, apresenta o conceito de:
a) Diretriz Curricular.
b) Protagonismo Educativo. C
c) Competência
d) Currículo.
04) Avalie o que se afirma em relação aos fundamentos introdutórios estabelecidos pela BNCC (2019).
I – A relação entre o que é básico/comum e o que é diverso, em matéria curricular, confirma que as competências e diretrizes são comuns e os currículos são diversos.
II – O foco do currículo estabelece que os conteúdos curriculares estão a serviço do desenvolvimento de competências e orienta as aprendizagens essenciais e não apenas propõe conteúdos mínimos.
III – O desenvolvimento de competências como marca da discussão pedagógica e social das últimas décadas destaca exclusivamente a dimensão cognitiva da finalidade do ensino.
IV – As competências gerais são valorizadas por meio da indicação clara do que os alunos devem saber e saber fazer para desenvolver o saber ser e conviver.
Está correto apenas o que se afirma em
a) I e II.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
d) II e III.
05) De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os termos abaixo são exemplos das competências gerais da Educação Básica, as quais os alunos devem desenvolver ao longo da Educação Básica, EXCETO:
a) Inteligência emocional.
b) Cultura digital.
c) Autoconhecimento e autocuidado.
d) Trabalho e projeto de vida.
e) Empatia e cooperação.
06) A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter	que define o conjunto
orgânico e progressivo de	que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades
 	, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE).
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PROCESSO
 
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Professora
 
Adriana
 
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Conhecimentos
 
Pedagógicos
) (
30
)
a) Executivo – competências – da Educação Infantil e do Ensino Fundamental
b) Normativo – aprendizagens essenciais – da Educação Básica
c) Administrativo – competências e habilidades – da Educação Infantil e do Ensino Fundamental
d) Executivo – aprendizagens essenciais – da Educação Básica
e) Normativo – competências e habilidades – da Educação Infantil e do Ensino Fundamental
07) A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento lançado em 2018 que promove mudanças na educação básica. Sobre a BNCC, marque a assertiva CORRETA.
a) Os componentes curriculares sociologia e filosofia são obrigatórios nos três anos do ensino médio.
b) Conforme a BNCC, esta (a BNCC) se constitui enquanto currículo escolar na medida em que define conteúdos a serem estudados ao longo da educação básica.
c) O componente curricular ensino religioso está presente em todaa educação básica.
d) A BNCC adota o conceito de competência e este conceito, de acordo com o documento (BNCC), marca a discussão pedagógica e social das últimas décadas e pode ser inferido no texto da LDB, especialmente quando se estabelecem as finalidades gerais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
08) Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), marque a alternativa
incorreta.
a) A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica.
b) Ao longo da Educação Básica e da Educação Superior, as aprendizagens essenciais definidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez
competências gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento.
c) Na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para
resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
d) A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das propostas pedagógicas das
instituições escolares
09) A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) está orientada pelos princípios	que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica.
I. Éticos
II. Políticos
III. Administrativos
IV. Estéticos
a) Apenas I e III estão corretos
b) Apenas I, II e III estão corretos
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3
2
)
c) Apenas II e III estão corretos
d) Apenas I, II e IV estão corretos
e) Todos estão corretos
10) Avalie o que se afirma em relação aos fundamentos introdutórios estabelecidos pela BNCC (2019).
I – A relação entre o que é básico/comum e o que é diverso, em matéria curricular, confirma que as competências e diretrizes são comuns e os currículos são diversos.
II – O foco do currículo estabelece que os conteúdos curriculares estão a serviço do desenvolvimento de competências e orienta as aprendizagens essenciais e não apenas propõe conteúdos mínimos.
III – O desenvolvimento de competências como marca da discussão pedagógica e social das últimas décadas destaca exclusivamente a dimensão cognitiva da finalidade do ensino.
IV – As competências gerais são valorizadas por meio da indicação clara do que os alunos devem saber e saber fazer para desenvolver o saber ser e conviver.
Está correto apenas o que se afirma em
a) I e II.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
d) II e III.
GABARITO: 01) A 02) A 03) C 04)B 05) A 06) B 07) D 08) B 09) D 10) B
Currículo: planejamento, seleção e organização dos conteúdos.
· O currículo é definido como as experiências de aprendizagem planejadas e guiadas e os resultados de aprendizagem não desejados formulados através da reconstrução sistemática do conhecimento e da
experiência sob os auspícios da escola para o crescimento contínuo e deliberado da competência pessoal e social do aluno. (Daniel Tanner)
CONCEITOS DE CURRÍCULO
· CURRÍCULO FORMAL É o currículo oficial proposto pelos documentos oficiais. Pode ser baseado na legislação em vigor e em documentos específicos de cada secretaria de educação. É o currículo prescrito para os
professores e alunos.
· CURRÍCULO REAL É a nomenclatura dada ao currículo prescrito aos professores transformado por eles conforme a interpretação que fazem sobre os conteúdos, habilidades ou competências descritas. além disso, também é o nome dado ao currículo que se transforma devido ao contexto escolar e social dos alunos
· CURRÍCULO OCULTO São os valores, identidades e ideologias que permeiam as atividades advindas do
currículo formal. também está presente em aspectos metodológicos como a disposição das cadeiras em sala de aula ou a forma como os professores lidam com a indisciplina dos alunos.
“Currículo” – recebe influências das Tendências e Concepções Pedagógicas.
Mostram que o conceito de currículo é histórico e que não é natural a forma como organizamos as escolas atualmente. O currículo: experiências de aprendizagem planejadas e guiadas; reconstrução sistemática do conhecimento e da
 experiência	
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4
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1930 – aceleração da industrialização
Discurso preponderante: dos conteúdos úteis para a formação do trabalhador para o mercado de trabalho Influência direta da linha do eficientismo de Currículo dos EUA (taylorismo)
Nesse período, desenvolveu-se o modelo de currículo de Ralph Tyler: propõe um modelo linear de administração do currículo.
A forma de pensar o currículo nesta fase ficou conhecida como Currículo Formal”, pois era definido previamente por especialistas, planejado detalhadamente e de forma prescritiva.
Noção de currículo ligada à noção de avaliação: Um currículo só pode ser implementado, se ele for avaliado – público da avaliação: alunos.
Avalia-se os estudantes e, portanto, o foco é nas dificuldades dos educandos, não avaliando a implementação do processo, muito menos de outros atores.
· Notas das disciplinas
· Desempenho – responsabilidade dos estudantes
· Insatisfação dos alunos com o rendimento;
· Competitividade
Foco no desempenho dos alunos através das notas por disciplinas; Culpabilização dos alunos pelo desempenho insatisfatório; Seleção e Ranqueamento dos alunos;
Insatisfação dos alunos com o rendimento;
Clima escolar de competitividade e não de cooperação;
Questionamento ao modelo Tayler
Intencionalidade curricular - seleção, organização e avaliação dos conhecimentos escolares
Michael Apple (sociólogo norte-americano) questionou o modelo Ralph Tyler (1970) - conhecimento curricular não era neutro, existindo uma relação entre conhecimento e poder.
A seleção, organização e avaliação dos conhecimentos escolares não são neutras.
Todas estas ações no campo educativo estão permeadas de valores, que estruturam o currículo
O conhecimento é utilizado para manter as estruturas sociais não existindo questionamento da seleção dos conteúdos, pois são utilizados para manter determinados interesses de status quo. estabelece-se que há um currículo oculto que pressupõe que são passados valores e ideias sobre o conhecimento que podem favorecer o sucesso ou o fracasso
escolar.
Michael Young (1915-2002) - crítico ao modelo de currículo prescrito de Ralph Tyler: a racionalidade Tyleriana referendava os saberes dominantes em detrimento de outras formas de conhecimento.
O conhecimento é condicionado e restrito segundo os determinantes sociais. O conhecimento não é objetivo, mas está condicionado pelas formas como sociedade legitima alguns saberes e rejeita outros. O conhecimento é construído entre os sujeitos, sendo assim toda forma de conhecer é legítima desde que se proponha à libertação humana.
Assim, rejeita-se qualquer superioridade do conhecimento acadêmico sobre quaisquer outras formas de conhecimento humano.
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Críticas -
· Valorização da linguagem escrita sobre a linguagem oral
· Não levar em consideração os conhecimentos prévios dos alunos
· Disciplinas desvinculadas da vidacotidiana dos alunos
· Ensinar e avaliar sempre de modo individual, desta forma favorecendo aos valores capitalistas de individualismo
· Referencial Curric O Currículo por Competências e Habilidades - desdobramento da Racionalidade Tyleriana
· Similaridades: também possui ênfase nas metas curriculares, nas experiências de aprendizagem e na avaliação da aprendizagem.
· Estas três propostas estão presentes com outra nomenclatura em Tyler: objetivos, seleção/organização de experiências escolares e avaliação do currículo.
· Diferenças: Para Tyler, há o enfoque em questões comportamentais e no Currículo por Competências o enfoque é na aprendizagem, pois atualmente já existe o desenvolvimento da psicologia escolar.
· Ambas as propostas possuem a prescrição de objetivos/metas que no final do processo serão submetidas à avaliação. As duas estão submetidas a mesma racionalidade.
Competências é a capacidade de agir de maneira eficiente em determinadas situações complexas, podendo apoiar ações em determinados conhecimentos. Além disso, sendo possível utilizar conscientemente saberes, atitudes, valores e informações de modo que o sujeito consiga dar soluções criativas para situações-problema em tempo hábil.
Competência é a ação ou o fazer profissional observável, potencialmente criativo, que articula conhecimentos, habilidades e valores e permite desenvolvimento contínuo.
· O Currículo por Projetos - desdobramento da teoria educacional de Dewey:
· centralidade da educação na criança
· atividades são organizadas pelos próprios alunos, uma vez que eles elegem algum problema do cotidiano para investigarem.
· O professor orienta e zela pela integração dos saberes.
· os projetos liderados pelos estudantes possuem uma sistematização de conhecimentos.
· Nesta perspectiva, o conhecimento é produzido pelos próprios alunos na sala de aula.
· Não existe conhecimento hierarquizado vindo de cima para baixo
· A organização desta proposta curricular é muito diferente da estudada anteriormente (Apropriação Crítica dos Conteúdos), pois o conhecimento é estruturado em torno de um projeto e não uma lista de seleção de
conhecimentos importantes para o aluno.
· O aluno conduz o processo de investigação do projeto. O professor somente apoia.
EXERCÍCIOS
01) O currículo	é o conjunto de experiências educativas vividas pelos estudantes que não está explicitado no currículo oficial, mas que contribuem para a aprendizagem de normas sociais e comportamentos coletivos.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.
a) oculto
b) formal
c) real
d) moldado
e) prescrito
02) A respeito do currículo, Vasconcellos (2011) afirma que:
I. O currículo escolar deve corresponder ao encontro dos currículos dos diferentes sujeitos da prática educativa e, em especial,
professores e alunos.
II - Um currículo que tem como eixo a humanização não deve deixar de lado a vida concreta do aluno.
III. O currículo deve contribuir no processo de alienação dos sujeitos.
IV. O currículo tem a missão de dissecar e fragmentar os conteúdos dentro de suas respectivas disciplinas.
Quais estão corretas?
a) Apenas I e II. b) Apenas III e IV. c) Apenas I, II e III. d) Apenas II, III e IV. e) I, II, III e IV
03) O currículo escolar tem como eixo fundamental a construção dos saberes educacionais, conhecimento social, a valorização dos saberes popular e a crítica as concepções da sociedade. Currículo tem ação direta e indireta na
formação e no desenvolvimento do aluno, por isso, é um conjunto de experiências possíveis e imagináveis organizado com a finalidade de formar jovens e crianças em processo de aprendizagem, ou seja, constituído de:
I – Saberes: conhecimentos.
II – Conteúdos: que devem ser justapostos e desordenados.
III – Práticas: como é oferecido (métodos de ensino e aprendizagem). IV - Aprendizagem abstrata: avaliação visando a promoção / avaliação.
V – Recursos usados: por exemplo, livros usados para ministrar os conteúdos e para o processo ensino e aprendizagem. Dos itens acima:
a) Apenas os itens II, III e IV estão corretos.
b) Apenas os itens I, III e V estão corretos.
c) Apenas os itens I, IV e V estão corretos.
d) Apenas os itens II, IV e V estão corretos.
e) Todos os itens estão corretos.
04) O currículo é um conceito de uso relativamente recente entre nós, se considerarmos a significação que tem em outros contextos culturais e pedagógicos nos quais conta com maior tradição. Analise as afirmativas sobre o currículo:
I. O fracasso escolar, a desmotivação dos alunos, o tipo de relações entre estes e os professores, a disciplina em aula, a igualdade de oportunidades, etc, são preocupações de conteúdo psicopedagógico e social que tem concomitâncias com o currículo que se oferece aos alunos e com o modo como é oferecido.
II. A seleção cultural que compõe o currículo é neutra. Buscar componentes curriculares que constituam a base da cultura básica, que formará o conteúdo da educação obrigatória, não é nada fácil e nem desprovido de conflitos, pois diferentes grupos e classes sociais se identificam e esperam mais de determinados componentes do que de outros.
III. O currículo modela-se dentro de um sistema escolar concreto, dirige-se a determinados professores e alunos, serve-se de determinados meios, cristaliza, enfim, num contexto, que é o que acaba por lhe dar o significado real.
IV. A maioria das práticas pedagógicas tem a característica de estar multicontextualizada. As atividades práticas que servem para desenvolver os currículos estão sobrepostas em contextos aninhados uns dentro de outros ou dissimulados entre si.
As afirmativas CORRETAS são:
a) II, III e IV.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
d) I, II e III.
05) “Estamos vivendo uma era pragmática em que o saber fazer e o saber agir são os “carros-chefes” para o sucesso. O saber idealista platônico perdeu lugar nesse mundo. O que importa não são as ideias, as abstrações, mas os resultados, as concretudes, as ações. O mundo vem mudando num ritmo acelerado e “arrastando” consigo novos paradigmas que precisam ser colocados em prática antes de serem refletidos, compreendidos e “digeridos”. (FURTADO, Júlio.
Habilidades e competências na sala de aula: o que sai e o que fica? In: Revista Educacional, v. 02, Rio de Janeiro, 2007.) Com base no texto assinale a alternativa que apresente a correta definição do conceito de competência.
a) Competência é uma reprodução perfeita de qualquer atividade realizada por um ser humano.
b) Competência é o fazer restrito, limitado e repetitivo que possibilita ao ser humano a realização automática de uma tarefa.
c) Competência é a ação ou o fazer profissional observável, potencialmente criativo, que articula conhecimentos, habilidades e valores e permite desenvolvimento contínuo.
d) Competência é capacidade do ser humano de realizar uma tarefa muito complicada dentro de padrões de qualidade e segurança.
e) Competência é a qualidade do ser humano capaz de desempenhar uma tarefa com invejável habilidade
Educação formal e educação informal
Geralmente, a diferença entre formal, não formal e informal é estabelecida tomando por base o espaço escolar.
“Assim, ações educativas escolares seriam formais e aquelas realizadas fora da escola não formais e informais”
(MARANDINO; SELLES; FERREIRA, 2009, p.133).
A educação formal é aquela desenvolvida nas escolas, com conteúdos previamente demarcados; a informal como aquela que os indivíduos aprendem durante seu processo de socialização - na família, bairro, clube, amigos, etc.,
 carregada de valores e cultura própria, de pertencimento e sentimentos herdados; e a educação não formal é aquela	
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12
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que se aprende “no mundo da vida”, via os processos de compartilhamento de experiências, principalmente em espaços e ações coletivas cotidianas. Gohn (2006, p. 28),
· Educação não intencional - influências do contexto social e do meio ambiente sobre os indivíduos. * Educação Intencional refere-seàs influências que têm objetivos e intenções definidos.
· A educação pode ser também, formal ou não-formal, dependendo sempre dos objetivos. A educação não-formal é aquela realizada fora dos sistemas educacionais convencionais, e a educação formal é a que acontece nas escolas, agências de instrução e educação ou outras.
Educação - que é apresentada com um conceito amplo, que podemos sintetizar como uma modalidade de influências e inter-relações que convergem para a formação da personalidade social e o caráter, sendo assim uma instituição
social.
A instrução está relacionada à formação e ao desenvolvimento das capacidades cognoscitivas, mediante o domínio de certos conhecimentos.
O ensino por sua vez é conceituado aqui como as ações, meios, condições para que aconteça a instrução. A instrução está subordinada à educação.
História da Educação no Brasil - Referência Demerval Saviani
Começa em 1549, com a chegada de Tomé de Souza ao Brasil, trazendo consigo um grupo de missionários jesuítas, chefiados por Manuel da Nóbrega, com a missão de iniciar a catequese e a instrução na colônia.
· Período jesuítico
Primeira fase - Projeto Nóbrega
Pedagogia brasílica: pedagogia formulada e praticada sob medida para as condições encontradas pelos jesuítas nas terras ocidentais terras “descobertas” pelos portugueses.
As idéias pedagógicas postas em prática por Nóbrega e Anchieta secundados por Leonardo Nunes, Antonio Pires, Azpilcueta Navarro, Diogo Jácome, Vicente Rijo Rodrigues, Manuel de Paiva, Afonso Braz, Francisco Pires, Salvador Rodrigues, Lourenço Braz, Ambrósio Pires, Gregório Serrão, Antonio Blasques, João Gonçalves e Pero Correia.
Segunda fase - Companhia de Jesus
Ratio Studiorum: representou uma oposição dentro da própria ordem jesuítica à “pedagogia brasílica/brasílica”, sendo caracterizada por um conjunto de regras para todas as as atividades dos agentes diretamente ligados ao ensino
(Provincial, Reitor, Prefeito de Estudos, professores) e das matérias, contemplando as regras para alunos, regras da prova escrita, entre outras.
As ideias pedagógicas expressas no Ratio correspondem ao que passou a ser conhecido na modernidade como
Pedagogia Tradicional.
Tomismo - base teórica do Ratio Studiorum (São Tomás de Aquino) - Aristóteles
Patrística X Escolástica
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A partir de 1759 - Influência do humanismo racionalista - “reformas pombalinas da instrução pública” inspiradas no iluminismo e contrapondo ao predomínio das ideias religiosas
Década de 1920 ganha corpo o movimento da Escola Nova
Reformas da instrução pública efetivadas no final dessa década. Entretanto, a difusão da Escola Nova irá encontrar resistência na tendência tradicional representada, na década de 1930, hegemonicamente pela Igreja Católica.
Concepção pedagógica renovadora (1932-1969)
· Pensamento pedagógico de John Dewey - Anísio Teixeira
· Psicologia da educação/ Psicologia da aprendizagem - conceito de aprender - modo de agir
Movimento renovador - Ao longo dos anos 1930 do século XX - burocracia educacional
Renovadores X educadores católicos
· Renovar a escola confessional sem abrir mão de seus objetivos religiosos.
· Predominância da pedagogia nova - Primeira LDB
· escolas montessorianas
· Movimento Escola de Base e Movimento Paulo Freire de Educação de Adultos
· “teologia da libertação”.
Pedagogia Nova ou Escola Nova
· Propõe um modelo centrado na criança, criticando o modelo centrado no professor
· O conhecimento dentro da sala de aula deve ser trazido pelo aluno
· Ampliação do ensino público
· Recebe a influência de John Dewey (desloca a educação da figura do professor para a figura do aluno), valorizando as experiências em sala de aula, um ambiente mais democrático, o trabalho com a pesquisa
· Com Dewey, o foco é a sala de aula e não um questionamento às classes sociais
· John Dewey (1859-1952) Norte americano
· Fazia-se necessário um novo modelo de educação que, se não assegurasse oportunidades iguais, pelo menos, por meio da educação moral dos cidadãos, igualasse-os, evitando assim, que as contradições se acirrassem.
Acreditava-se que uma “nova escola” cumpriria esse papel.
· A Escola Nova, no Brasil, ficou marcada pela tentativa de tornar a educação mais inclusiva e adotar um modelo mais moderno de ensino, voltado para uma educação prática da vida, tendo como base as ideias do filósofo americano John Dewey.
· Para John Dewey, a escola, na perspectiva da escola nova, deve estar preparada e equipada para funcionar como um laboratório de democracia.
· Defendia a democracia e a liberdade de pensamento como instrumentos para a maturação emocional e intelectual das crianças
· atividade prática e a democracia como importantes ingredientes da educação.
· Dewey - Pragmatismo - instrumentalismo ( as ideias só têm importância desde que sirvam de instrumento para a resolução de problemas reais)
· A partir da década de 1920 o movimento da Escola Nova ganhou força no ambiente educacional, que sofreu reformas estaduais inspiradas nas ideais escolanovistas. Nomes como o do educador Anísio Teixeira
despontaram como lideranças do movimento.
O método utilizado pela Escola Nova no Brasil é centrado no aluno. A escola tem o papel de formadora de atitudes, preocupando-se mais com a parte pedagógica do que com a social. Intensifica-se pelo processo de industrialização no Brasil (A partir de 1930
1960 - ESGOTAMENTO DO MODELO RENOVADOR
Tendência tecnicista, de base produtivista
(1969-2001) - concepção pedagógica produtivista (1969-2001) - concepção pedagógica produtivista
· Com a Concepção Pedagógica Produtivista surge uma nova maneira de ensinar inspirada na Teoria do Capital Humano colocando a educação subordinada à economia sendo que mais tarde foi aperfeiçoada para a
formação da cidadania.
· Na Pedagogia Produtivista o ensino é sistematizado nos manuais, nos livros didáticos, em apostilas, etc., constituindo-se no método de transmissão e recepção de informações de sentido técnico e modificação de
desempenho, preparando as pessoas para atuar no mercado de trabalho, com ênfase nas capacidades e competências.
01) Anísio Teixeira deixou marcas importantes na educação brasileira. Envolveu-se em projetos como a criação da Universidade de Brasília (1961), esteve ligado também a Universidade do Distrito Federal (1935-1939), à Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES, em 1951), foi diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (1955) e um dos idealizadores da Escola Nova, um projeto que valorizava a experiência e
redimensionava a função social da escola, fazendo com que o sistema de ensino estivesse a serviço da reconstrução da instrução e também da sociedade. Esse movimento, liderado por Anísio Teixeira no Brasil, foi influenciado pela
seguinte corrente sociológica:
a) Reprodução Social, tendo como principal representante Louis Althusser.
b) Reprodução Cultural, tendo como principal representante Pierre Bourdieu.
c) Comportamentalista, tendo como um de seus principais representantes Quentin Skinner.
d) Histórico-crítica, tendo como seu principal representante Demerval Saviani.
e) Pragmatismo, tendo como um de seus principais representantes John Dewey.
02) “Como as iniciativas cabiam ao professor, o essencial era contar com um professor razoavelmente bem preparado. Assim, as escolas eram organizadas em forma de classes, cada uma contando com um professor que expunha as lições que os alunos seguiam atentamente e aplicava os exercícios que os alunos deveriam realizar disciplinadamente.”
(Saviani, 1991.
Escola e Democracia, p.18) Sobre qual ideário pedagógico Saviani está dissertando?
A) Pedagogia Nova.
B) Pedagogia Progressivista
C) Pedagogia Tradicional.
D) Pedagogia Tecnicista.
E) Pedagogia Contemporânea
03) No Brasil, o movimento da Escola Nova só começou na década de 1920, com diversas reformas esparsas do ensino público. Suas ideias expressaram-se de maneira claraem 1932, no Manifesto dos Pioneiros da educação nova, cujos principais signatários foram Fernando de Azevedo, Anísio Teixeira e Lourenço Filho. (ARANHA, 2006, p. 228).
A Escola Nova trouxe conceitos e práticas inovadoras com relação à escola tradicional. Uma de suas principais características é
a) reconhecer que todo aluno tem a capacidade de aprender e neste sentido o educador é o responsável final pelo processo de aprendizagem dos alunos.
b) considerar que o aluno traz poucos conhecimentos para a escola e neste sentido o educador deve planejar sua aula de maneira detalhada.
c) possibilitar que o aluno entre em contato com diversas técnicas de produção de conhecimento, para que possam ser desenvolvidas habilidades procedimentais.
d) considerar o aluno como centro do processo educativo, sendo o educador o facilitador das aprendizagens a serem desenvolvidas pelos alunos.
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Pedagógicos
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e) proporcionar conhecimento profissionalizante a todos os alunos para integrar a instituição educativa à sociedade.
04) 18) A Escola Nova, de acordo com Gadotti (2003), representou um dos movimentos mais vigorosos de renovação da educação depois da criação da escola pública burguesa. O educador norte-americano John Dewey, integrante do movimento escolanovista, propôs que o ensino deveria, prioritariamente, dar-se pela
a) concepção
b) ação.
c) instrução.
d) repetição.
e) memorização.
05) Dentro do movimento escolanovista, desenvolveu-se nos Estados Unidos uma de suas mais destacadas correntes, a Pedagogia Pragmática ou Progressivista, cujo principal representante é John Dewey. As ideias desse educador
exerceram uma significativa influência no movimento da Escola Nova na América Latina e, particularmente, no Brasil.
Formou-se, então, o Movimento dos Pioneiros da Escola Nova, cuja atuação foi decisiva na formulação da política educacional, na legislação, na investigação acadêmica e na prática escolar.
Esse movimento, no Brasil, foi liderado por:
a) Paulo Freire.
b) Lourenço Filho.
c) Rubem Alves.
d) Augusto Comte.
e) Anísio Teixeira
01) E 02) C 03) D 04) B 05) E
Tendências Pedagógicas
Modelos de educação trazem diferentes reflexões sobre a função da escola, conteúdos adotados, o papel da escola, os métodos e a relação professor-aluno-professor.
José Carlos Libâneo (1945 - )
 (
O
 
foco
 
principal
 
de
 
sua
 
obra
 
está
 
em
 
quatro
 
pilares
 
fundamentais:
 
a
 
Pedagogia,
 
a
 
Didática,
 
a
 
democratização da
 
escola pública
 
e
 
a transformação
 
social.
)
· Contexto: tensões ideológico-políticas que caracterizaram as décadas de 1970 e 1980 na defesa pela democratização e pela transformação social.
Unidades nucleares do seu pensamento
· A defesa da democratização da sociedade.
· A finalidade sócio-política da educação e da escola pública como mediadoras do processo de democratização.
· A ênfase no conteúdo curricular da escola como componente fundamental dessa mediação.
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· A aprendizagem desses conteúdos como elemento capital para a desalienação do homem, condição sine qua non para a formação e o desenvolvimento de uma sociedade mais igualitária.
· Etapas que marcam seu pensamento no período de 1976 à 2020
primeira - Pensamento didático marxista numa perspectiva filosófica (1976- 1990) segunda - Pensamento didático marxista histórico-cultural (1991-2001);
terceira - Pensamento didático marxista desenvolvimental (2002-2020).
· Obra: Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos (Edições Loyola, 1985)
· Defende um modelo de escola mais concentrada nas classes sociais menos favorecidas.
· Consciência crítica para que a pessoa perceba a sua condição na sociedade.
· Educação como instrumento de luta e que ofereça subsídios para que ele se torne um agente transformador.
· Define o professor como um profissional preocupado com o fazer, precisamente, aquele fazer crítico que valida as teorias sobre a escola, teorias que se fazem envolvidas no funcionamento da própria escola e que se voltam aos interesses das classes subalternas da sociedade. Tal fazer crítico pressupõe a educação como manifestação das condições sociais concretas, nas quais o desenvolvimento da consciência de classe é dificultado pelos
grupos dominantes. Portanto, este fazer crítico precisa tensionar a educação conformista das massas, revelando a escola como um possível instrumento para progresso intelectual da classe trabalhadora.
· Construção de uma pedagogia social que se responsabilize pela formação da consciência das contradições de classe, que problematize a realidade social,
· Conhecimento deve possibilitar a liberdade intelectual, de modo que as pessoas possam julgar criticamente as informações e tomar decisões livremente
· Pilares básicos para a escola:
· Preparação para o processo produtivo (conhecimentos, conceitos, habilidades, valores, atitudes que propiciem uma visão de conjunto das coisas, capacidade de tomar decisões, de fazer análises, interpretar informações)
· Auxiliar nas competências do pensar autônomo, crítico e criativo (capacidade de aprender, de buscar informações)
· Formação para a cidadania (organização, atuação democrática, crítica, responsável)
· Formação (formação do sujeito político socialmente responsável).
Três dimensões da prática docente
1. Saber – formação do educador, competência técnica
2. Saber ser – características pessoais positivas do educador
3. Saber fazer – uso de ferramentas e metodologias didáticas
· Críticas feitas para a superação da crise da educação escolar (pseudo-soluções)
Redução do trabalho escolar à ação política – privilégio de ações com foco exclusivamente sociopolíticos
Democratismo – uma versão caricata do modelo de autogestão social, como alternativa a modelos de gestão autoritário, a proposta de organização das atividades pela ampla participação, sem organização ou controle
Critiquices antitécnicas e meios educativos – para os críticos do “saber fazer” todas as técnicas e meios pedagógicos são burocráticos e instrumentos do poder dominador exercido pelo professor, sendo restritoras dos processos de
democratização da escola e da sociedade.
Cinismo pedagógico ou a autonegação do papel de educador – recusa em aceitar qualquer ação em favor da escola, em virtude do seu caráter reprodutor, atitude cínica, que nega a possibilidade de ações positivas e transformadoras
através da ação pedagógica. Reformismo do curso de pedagogia – ilusão em acreditar que a reformulação de um curso pedagógico acarrete em mudanças que estão ligadas ao posicionamento crítico.
· Saídas possíveis “a partir da escola que temos e das possibilidades de trabalho dentro da sala de aula”.
Uma nova concepção escolar, considerará esse espaço como lugar disponível a lidar com as contradições a sociedade, problematizando as realidades percebidas, em uma rigorosa articulação dentre conteúdos e métodos.
Os meios de fortalecimento da competência técnica do professor passam por uma sólida formação teórica, não excluindo formas de treinamento que lidem com a auto percepção e habilidade de manejo de classes e liderança de grupos.
As práticas da organização escolar podem ser reavaliadas, porém com pés no chão, através de mecanismos de participação e envolvimento das partes como já se faz em muitos lugares, através de conselhos de escola, núcleos de professores interessados na prática social, associação de pais, grupos de estudos, etc.
Tendências Pedagógicas na prática escolar (Referência: José Carlos Libâneo)
As práticas pedagógicas, de forma consciente ou não, seguem pressupostos teórico-metodológicos, cuja orientação é revelada e reveladora de concepções particulares de homem e sociedade. O autor caracteriza o papel da escola, o conteúdo, o método e a relação professor-aluno para cada uma das perspectivas e defende uma pedagogia crítico- social dos conteúdos.
“Taiscondições não se reduzem ao estritamente ‘pedagógico’, já que a escola cumpre funções que lhe são dadas pela sociedade concreta que, por sua vez, apresenta-se como constituída por classes sociais com interesses antagônicos.”
Classificadas por Libâneo em dois grupos, utilizando como critérios, os condicionantes sociopolíticos que orientam as diferentes perspectivas pedagógicas:
LIBERAL - manifestação própria da sociedade capitalista. Que embora difunda a ideia de igualdade de oportunidades, não leva em conta a desigualdade de condições.
“Historicamente, a educação liberal iniciou-se com a pedagogia tradicional e, por razões de recomposição da
hegemonia da burguesia, evoluiu para a pedagogia renovada (também denominada escola nova ou ativa), o que não significou a substituição de uma pela outra, pois ambas conviveram e convivem na prática escolar.”
1. Tradicional
· O aluno é educado para atingir, pelo próprio esforço, sua plena realização como pessoa.
· Preparação intelectual e moral dos alunos para assumir sua posição na sociedade
· Conteúdos não têm nenhuma relação com o cotidiano do aluno e muito menos com as realidades sociais
· Intelectualista, enciclopédica; aprendizagem receptiva e mecânica
· Ênfase nos exercícios, na repetição de conceitos ou fórmulas na memorização
· Disciplinar a mente e formar hábitos
· Autoridade do professor que exige atitude receptiva dos alunos
2. Renovada
· Parte das necessidades e interesses individuais necessários para a adaptação ao meio.
· Propõe um ensino que valoriza a auto-educação (o aluno como sujeito do conhecimento)
· Valoriza a experiência direta sobre o meio pela atividade
· um ensino centrado no aluno e no grupo.
Apresenta-se em duas versões:
2.1 - Renovada progressivista ou pragmática
Principalmente na forma difundida pelos pioneiros
da educação nova, entre os quais se destaca Anísio Teixeira (deve-se destacar, também, a influência de MONTESSORI, DECROLY e, de certa forma, PIAGET); 2.2 Renovada não-diretiva
Orientada para os objetivos de auto-realização (desenvolvimento pessoal) e para as relações interpessoais, na formulação do psicólogo norte-americano CARL ROGERS.
é um método centrado no aluno. A escola tem papel de formadora de atitudes, preocupando-se mais com a parte psicológica do que com a social ou pedagógica.
3. Tecnicista
Subordina a educação à sociedade, tendo como função a preparação de "recursos humanos" (mão-de-obra para indústria) Modeladora do comportamento humano Aperfeiçoamento da ordem social vigente, o sistema capitalista Seu interesse imediato é o de produzir indivíduos "competentes” para o mercado de trabalho, transmitindo,
eficientemente, informações precisas, objetivas e rápidas. Os conteúdos decorrem da ciência objetiva, eliminando-se a subjetividade. Comunicação professor-aluno tem um sentido exclusivamente técnico. O ensino é um processo de condicionamento
PROGRESSISTA
“O termo ‘progressista’ é usado para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação. Evidentemente a pedagogia progressista, não tem como institucionalizar-se numa sociedade capitalista; daí ser ela um instrumento de luta dos professores ao
lado de outras práticas sociais.” Libertadora
· Conhecida como pedagogia de Paulo Freire.
· Educação crítica, questiona a realidade das relações do homem com a natureza e com os outros homens,
visando a uma transformação destas "Temas geradores", extraídos da problematização da prática de vida dos educandos.
· Os conteúdos tradicionais são recusados porque cada pessoa, cada grupo, dispõem em si próprios, ainda que de forma simples, dos conteúdos necessários dos quais se parte.
· O importante não é a transmissão de conteúdo específicos, mas despertar uma nova forma da relação com a experiência vivida.
· Caráter essencialmente político
· Atua principalmente no nível da educação extraescolar
· Forma de trabalho - grupo de discussão
· Relações horizontais - educador e educandos se posicionam como sujeitos do ato de conhecimento.
· Compreensão, reflexão e crítica
Libertária
· A escola deve exercer uma transformação na personalidade dos alunos num sentido libertário e autogestionário.
· Autogestão
· Resume tanto o objetivo pedagógico quanto o político.
· "Conhecimento” a descoberta de respostas às necessidades e às exigências da vida social e seu possível uso prático
· O professor é um orientador e um catalisador, ele se mistura ao grupo para uma reflexão em comum
Crítico-social dos Conteúdos.
· A difusão de conteúdos é a tarefa primordial. Não conteúdos abstratos, mas vivos, concretos e, portanto, indissociáveis das realidades sociais. Saber criticamente reelaborado.
· A escola é parte integrante do todo social, agir dentro dela é agir no rumo da transformação da sociedade.
· Parte das condições escolares existentes.
· Não estabelece oposição entre cultura erudita e cultura popular, mas uma relação em que, progressivamente, se passa da experiência imediata e desorganizada ao conhecimento sistematizado.
· Consiste na preparação do aluno para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo um instrumental para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade
· Não se trata dos métodos dogmáticos de transmissão do saber da pedagogia tradicional, nem da sua substituição pela descoberta, ou livre expressão das opiniões, como se o saber pudesse ser inventado pela criança, como na concepção da pedagogia renovada
A dimensão crítico-social se manifesta:
· No tratamento científico dos conteúdos;
· No entendimento do caráter histórico dos conteúdos;
· Na vinculação dos conteúdos de ensino às exigências teóricas e práticas de formação dos alunos em função da, atividades da vida prática.
Se os conteúdos são acessíveis e didaticamente organizados, sem perder o caráter científico e sistematizado, haverá mais garantia de uma assimilação sólida e duradoura, tendo em vista a sua utilização nos conhecimentos novos e a sua transferência para a situação práticas.
“A tendência da pedagogia crítico social de conteúdos propõe uma síntese superadora das pedagogia tradicional e renovada, valorizando a ação pedagógica enquanto inserida na prática social concreta. Entende a escola como
mediação entre o individual e o social, exercendo aí a articulação entre a transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por parte de um aluno concreto (inserido num contexto de relações sociais); dessa articulação resulta o saber criticamente reelaborado.”
Lista de Exercícios
01) Considere os seguintes pressupostos de aprendizagem:
“A motivação resulta do desejo de adequação pessoal na busca da autorrealização; é, portanto, um ato
interno. A motivação aumenta quando o sujeito desenvolve o sentimento de que é capaz de agir em termos de atingir suas metas pessoais, isto é, desenvolve a valorização do ‘eu’. Aprender, portanto, é modificar suas
próprias percepções; daí que apenas se aprende o que estiver significativamente relacionado com essas
percepções. Resulta que a retenção se dá pela relevância do aprendido em relação ao ‘eu’, ou seja, o que não está envolvido com o ‘eu’ não é retido e nem transferido. Portanto, a avaliação escolar perde inteiramente o sentido, privilegiando-se a autoavaliação.”
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Alternativa, 1992.
Tais pressupostos são definidores de qual tendência pedagógica?
a) Progressista Libertária.
b) Liberal Renovada não Diretiva.
c) Progressista Renovada não Diretiva.
d) Liberal Renovada Progressivista.
e) Progressista Libertadora.
02) A tendência progressista crítico-social dos conteúdos acentua a primazia dos conteúdos no seu confronto com a realidade. Nessa tendência, a atuação da escola consiste
a) em educar o aluno para atingir sua plena realização por meio de seu próprio esforço; sendo assim, as
diferenças de classe social não devem ser consideradas, e toda a prática escolar é desvinculada do cotidiano do aluno.
b) na formação de atitudes,razão pela qual a escola deve enfatizar mais os problemas psicológicos que os pedagógicos ou sociais.
c) em considerar o aluno como depositário passivo dos conhecimentos, que devem ser acumulados na mente mediante associações e exercícios de fixação.
d) em ultrapassar os limites da pedagogia, da sala de aula e da escola, situando-se também no campo da economia, da política e das ciências sociais.
e) na preparação do aluno para o mundo adulto, fornecendo-lhe um instrumental para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade.
03) As tendências pedagógicas estão organizadas de acordo com a posição que cada uma adota em relação às finalidades sociais da escola. Essas finalidades afetam a relação professor/aluno, a prática escolar, os
pressupostos de aprendizagem, o método de ensino e o papel da escola. A tendência pedagógica denominada pedagogia liberal
a) considera, em sua versão tradicional, que os conteúdos e os procedimentos didáticos estão relacionados à realidade social e ao cotidiano dos alunos.
b) propõe, em suas versões tradicional e renovada progressista, que o processo educativo privilegie as necessidades e os interesses individuais para a adaptação ao meio social.
c) propõe, em sua versão tradicional, que o ensino valorize a experiência direta do estudante sobre o meio social, considerando-o sujeito do conhecimento.
d) considera que a função da escola é preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, conforme valores e normas vigentes na sociedade de classes.
e) subdivide-se em três conjuntos: tendência tradicional, renovada progressivista/tecnicista e libertadora.
04) Para a tendência pedagógica liberal tecnicista,
a) a aprendizagem acontece de modo exploratório, para que o aluno responda a situações de modo criativo e inovador.
b) a escola deve atender às experiências do aluno de educar-se em um processo ativo de construção e reconstrução do conhecimento.
c) a pedagogia está orientada para os objetivos de autorrealização, que visam o desenvolvimento pessoal, e para as relações interpessoais.
d) a educação está subordinada à sociedade, tendo como função a preparação de recursos humanos, com vistas à maximização da produção.
e) na relação professor/aluno, predomina a autoridade do professor, detentor da verdade a ser aprendida.
05) A aprendizagem como método ativo, em que se aprende fazendo, valorizando-se as tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta, o estudo do meio natural e social, bem como a estratégia pedagógica de solução de problemas, é defendida pela tendência pedagógica
a) renovada não diretiva.
b) liberal tradicional.
c) progressista.
d) liberal renovada progressivista.
e) tecnicista.
06) Conforme a educação libertadora,
a) o aprender é significativo se decorre de imposição ou memorização.
b) o processo de aprendizagem compreende codificação-decodificação e a problematização da situação concreta, por meio da troca de experiência em torno da prática social.
c) a escola é instrumento de apropriação do saber a serviço dos interesses da classe dominante, podendo contribuir para amenizar a seletividade social.
d) há uma subordinação entre a cultura erudita e a cultura popular.
e) os conteúdos são constituídos de realidades exteriores ao aluno, sendo um saber artificial.
07) Os pressupostos das tendências pedagógicas determinam as concepções de educação, ensino e escola que orientam a prática educativa e docente. De acordo com o ideário libertário,
a) o objeto da educação desconsidera a identificação dos elementos culturais cuja assimilação faz dos indivíduos seres humanos, bem como a descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo.
b) o mais importante é ensinar para que o aluno assimile determinados conhecimentos, aprenda a estudar e a reproduzir conhecimentos, para lidar com situações novas.
c) a educação se expressa em movimento concomitante de crítica à educação burguesa e de formulação da própria concepção pedagógica, que se materializa na criação de escolas autônomas e autogeridas.
d) o processo educativo deve ser reordenado, com base no pressuposto da neutralidade científica, inspirado nos princípios de racionalidade, eficiência e produtividade, para tornar-se objetivo e operacional.
e) a educação é uma exigência do mercado e para o processo de trabalho humano em geral.
08) “Os conteúdos são trabalhados através de temas geradores, utiliza grupos de discussão como método de trabalho, a relação entre professor x Aluno é de igual para igual, horizontalmente, a aprendizagem se dá através de resoluções de situações - problemas.” Essas características estão relacionadas à tendência
A) Progressista “crítico social dos conteúdos ou “histórico-crítica”.
B) Progressista Libertadora.
C) Progressista Libertária.
D) Liberal Renovadora não diretiva
E) Liberal Renovada
09) Os professores de matemática, de história e de língua portuguesa de determinada escola concederam uma
entrevista sobre suas práticas pedagógicas. O professor de matemática disse acreditar que “o papel da escola é preparar intelectual e moralmente o aluno para assumir uma posição social, por isso os conteúdos de ensino não precisam ter uma relação com a experiência vivida”. O professor de história afirmou ter a concepção de que “a sociedade é um todo orgânico e funcional, e a escola funciona como modeladora do comportamento humano”. O professor de língua portuguesa declarou acreditar que “a difusão dos conteúdos é tarefa
primordial da escola, mas esses conteúdos não podem estar dissociados da realidade dos estudantes. O saber escolar pode transformar a sociedade”. A partir dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir.
a) O professor de matemática é adepto da tendência pedagógica libertadora.
b) A declaração do professor de história identifica-se com a tendência pedagógica tecnicista.
c) As declarações do professor de língua portuguesa coadunam-se com a tendência pedagógica libertária, segundo a qual a educação atua na transformação da personalidade dos estudantes.
d) O professor de história é adepto da educação crítico-social dos conteúdos.
e) A fala do professor de matemática revela que ele adota uma postura progressista.
10) (FAPEC/2021) Na Escola Criança Feliz todos os profissionais da educação reconhecem que o contexto escolar é
permeado por diferentes concepções de homem e de sociedade, ou seja, há diferentes formas de enxergar o papel do homem no âmbito social e, consequentemente, essas visões influenciam a prática escolar. É nesse ponto que as
Tendências Pedagógicas Liberal e Progressista se diferenciam, pois possuem visões particulares sobre a relação homem
× sociedade. Essa distinção acontece porque as Tendências Pedagógicas estão situadas historicamente e se
desenvolveram como resposta ao contexto social no qual surgiram. Com relação a Tendência Liberal, segundo os estudos de Libâneo, assinale a alternativa correta.
A) Na concepção liberal, os papéis que os indivíduos devem desempenhar são voltados para a sociedade. Neste sentido, cabe à escola preparar o indivíduo de acordo com as suas aptidões para atender às demandas sociais.
B) O pensamento liberal defende as ideias de construção do conhecimento religioso, apoiando-se na teoria de Emília Ferreiro.
C) Na concepção liberal prevalece o papel da família e da igreja para doutrinar as novas gerações com base no pensamento de Freud.
D) Na concepção liberal, o trabalho dos alunos deve ser sempre em grupo, possibilitando o diálogo e a troca de ideias, separando meninos de meninas.
E) O pensamento liberal não dá ênfase ao conteúdo e, nem tampouco a memorização, pois prevalece apenas o que o aluno deseja aprender na escola.
11) A ideia de que o processo educacional deve ser baseado na análise crítica do desenvolvimento social do indivíduo, divergindo dos preceitos capitalistas constitui a Tendência educacional:
a) Liberal.
b) Técnica.
c) Tradicional.
d) Progressista.
12) (Fapec/2021) Os profissionais da educação, sabem da existência de diferentes abordagens, tanto pedagógicas quanto psicológicasque apresentam em sua essência valores que as justificam: não implica o desaparecimento das antigas e, tampouco, impede o surgimento de novas pesquisas que geram novas concepções e, por consequência, novas ideias. Assim, como professores, para melhor compreender os fundamentos pedagógicos que alicerçam a formação do docente, é preciso conhecer os fundamentos das Tendências Pedagógicas. Acerca da Tendência
Tradicional, assinale a afirmativa correta.
A) Os objetivos educacionais são desenvolvidos por meio de uma metodologia centrada na aprendizagem e participação do aluno.
B) A máxima da escola tradicional é o "aprender a aprender”.
C) O aprendiz é um sujeito, protagonista de seu processo de ensino e aprendizagem.
D) A sala de aula é considerada como agrupamento de indivíduos que pensam da mesma maneira e o professor é o sujeito do processo educativo, com a função de transmitir os conhecimentos acumulados pela humanidade.
E) A alavanca da aprendizagem é constituída pelo esforço do sujeito para atribuir sentido à informação que está disponível: entende-se o conhecimento como constante transformação.
13) (FAPEC/2021) De acordo com Libâneo (2013), o movimento de renovação da educação, inspirado nas ideias de Rousseau, recebeu diversas denominações, como educação nova, pedagogia ativa e escola nova. Desenvolveu-se como tendência pedagógica no início do século XX, embora nos séculos anteriores tenham existido diversos filósofos e
pedagogos que propugnavam a renovação da educação vigente. A denominação Pedagogia ou Tendência Renovada se aplica tanto ao movimento da educação nova propriamente dito, que inclui a criação de “escolas novas”, a
disseminação da pedagogia ativa e dos métodos ativos, como também a outras correntes que adotam certos princípios de renovação educacional. No Brasil, foram as ideias de John Dewey, que exerceram uma significativa influência no movimento da Escola Nova. Acerca das ideias advindas do ideário da Escola Nova, é correto o que se afirma em:
A) A escola deve ser uma preparação para a vida e para o trabalho exaustivo e pouco reflexivo ao estudante.
B) A atividade escolar deve centrar-se em situações de experiências nasquais	são	ativadas	as potencialidades, capacidades, necessidades e interesses naturais das crianças.
C) O currículo escolar deve basear-se prioritariamente nas matérias de estudo convencionais que expressam o desejo da direção escolar.
D) A atividade de ensinar é centrada no professor, que é quem expõe e interpreta adequadamente a matéria.
E) O centro da atividade escolar da Escola Nova deve ser o professor e a matéria escolar.
14) (FAPEC/2021) 21 - Saviani (1999) descreve a Tendência Tecnicista a partir da hipótese da neutralidade científica que surgiu através da racionalidade, da eficiência e da produtividade, reordenando o processo de forma a torná-la mais objetiva e operacional, comparando ao trabalho de uma fábrica. Acerca da Tendência Tecnicista, é correto afirmar:
A) O aluno experimenta o conhecimento; na metodologia, o aluno é incentivado a desenvolver o pensamento criativo; o professor baseia suas aulas na demanda da direção escolar.
B) Defende uma escola que possibilite a aprendizagem pela descoberta, focada no desinteresse do aluno, garantindo momentos para a experimentação e a construção do conhecimento.
C) Caracteriza-se por centralizar o aluno, considerado como ser ativo, criativo e curioso.
D) O elemento principal é o estudante que experimenta e constrói conhecimentos por meio de experiências baseadas no método construtivista moderno.
E) O elemento principal passa a ser a organização racional dos meios, ocupando professor e aluno posição secundária no processo de ensino e aprendizagem.
15) (OMNI/2021) Assinale a alternativa que corresponde a tendência liberal renovada não-diretiva no contexto do papel da escola:
a) Nesta tendência cabe à escola suprir as experiências que permitam ao aluno educar-se, num processo ativo de construção e reconstrução do objeto, numa interação entre estruturas cognitivas do indivíduo e estruturas do ambiente.
b) Acentua-se nesta tendência o papel da escola na formação de atitudes, razão pela qual deve estar mais preocupada com problemas psicológicos do que com os pedagógicos ou sociais.
c) Nesta tendência a atuação da escola consiste na preparação intelectual e moral dos alunos para assumir sua posição na sociedade. O compromisso da escola é com a cultura, os problemas sociais pertencem à sociedade.
d) À educação escolar nesta tendência compete organizar o processo de aquisição de habilidades, atitudes e
conhecimentos específicos, úteis e necessários para que os indivíduos se integrem na maquina do sistema social global
16) (AMEOSC/2021) Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma característica da chamada tendência pedagógica liberal:
a) As aulas enfatizam a liberdade e a individualidade enquanto valores sociais.
b) As aptidões individuais dos alunos são valorizadas pelos docentes.
c) A escola deve preparar os indivíduos para se integrar na sociedade capitalista
d) A escola é vista como um espaço para a libertação da opressão burguesa
17) Maria Amélia, professora do 4º ano do Ensino Fundamental, começou a retomar os estudos sobre as Tendências Pedagógicas. Foi até a biblioteca mais próxima e lá selecionou alguns livros para se aprofundar no tema. Após muita
leitura e estudos, Maria Amélia observou que a Tendência Libertadora é uma das mais famosas no Brasil por sua busca de romper com o autoritarismo. De acordo com essa tendência, o homem deve ser libertado de tudo aquilo que lhe
impossibilita de exercer todo o seu potencial. Assim, as mulheres não precisam aceitar o machismo; os trabalhadores do campo não devem se submeter à vontade dos grandes proprietários e os negros não devem aceitar o racismo como algo natural. Para que isso ocorra, é necessário que o homem tome consciência do seu estado atual e das suas
possibilidades de mudar a sua realidade. É nesse processo de conscientização que a educação começa a exercer o seu papel, trazendo para o contexto escolar temas sociais e políticos e incluindo no processo ensino e aprendizagem a
realidade concreta dos alunos. A professora Maria Amélia concluiu seus estudos sobre a Tendência Libertadora salientando que no Brasil pode se destacar como um forte representante desse pensamento:
A) Jean Piaget.
B) Henri Pestalozzi.
C) Maria Montessori.
D) Paulo Freire.
E) Froebel.
18) As tendências pedagógicas definem o papel do homem e da educação no mundo, na sociedade e na escola, o que repercute na prática docente em sala de aula graças a elementos constitutivos que envolvem o ato de ensinar e de aprender. Qual tendência tem como ideia básica modificações institucionais, que, a partir dos níveis subalternos, vão "contaminando" todo o sistema, sem modelos e recusando-se a considerar qualquer forma de poder ou autoridade.
a) Pedagogia Progressista Crítico-Social dos Conteúdos.
b) Pedagogia Progressista Libertária.
c) Pedagogia Liberal Renovada.
d) Pedagogia Progressista Libertadora.
19) A	, de acordo com Libâneo (1995), dá ênfase na forma de aplicação dos conteúdos escolares posto em confronto com os problemas da sociedade e no contexto da própria vivência. Nessa concepção, os conteúdos
científicos devem ser contextualizados de modo a relacionar as práticas de vida do aluno, através de um processo de
 (
PROCESSO
 
SELETIVO
 
SEMED
 
2023
)
 (
Professora
 
Adriana
 
Paula
 
|
 
Conhecimentos
 
Pedagógicos
) (
50
)
apropriação crítica, em que se dá ênfase a maior participação dos alunos nas aulas e nas discussões ampliando a visão de mundo. Assinale a palavra que completa corretamente a lacuna do excerto:
a) Tendência Pedagógica Renovada Não-Diretiva
b) Tendência Pedagógica Libertadora
c) Tendência Pedagógica Libertária
d) Tendência Pedagógica Crítico-Social dos Conteúdos
20) Qual tendência pedagógica não prevê nenhum tipo de avaliação em relação aos conteúdos, sendo que esta ocorre nas situações vividas e experimentadas pelos alunos?
a) Pedagogia Progressista Crítico Social deConteúdos
b) Pedagogia Progressista Libertadora.
c) Pedagogia Liberal Renovada.
d) Pedagogia Progressista Libertária.
GABARITO:
01)B 02) E 03) D 04) D 05) D 06) B 07) C 08) B 09) B 10)A 11)D 12)D 13)B 14) B 15) E 16)B 17)D 18)D 19)B
20)D
 (
Professora
 
Adriana
 
Paula
 
|
 
Conhecimentos
 
Pedagógicos
) (
51
)
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