Logo Passei Direto
Buscar

04 - GUIMARAES, Antonio Sujeitos de direito internacional

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS – UNIDADE FRUTAL
CURSO DE GRADUAÇÃO BACHARELADO EM DIREITO
DISCIPLINA: DIREITO CIVIL V
Anderson Luis Gonçalves Mendes Júnior – RA: 10-94060
Referência
DA CUNHA GUIMARÃES, Antônio Márcio. Sujeitos de Direito Internacional Público e o Indivíduo/pessoa natural. Revista de Direito Internacional e Globalização Econômica. 2020.
1. INTRODUÇÃO
O costume internacional é formado por dois elementos principais: o direito internacional público, que trata das relações entre Estados e Organizações Internacionais, e o direito internacional privado, que lida com as relações entre pessoas físicas e jurídicas no setor privado.
2. DIREITO INTERNACIONAL – RAMOS
Direito Internacional Público:
Voltado para as relações jurídicas entre Estados, com foco principal nas Nações.
Importância crescente das Organizações Internacionais no cenário global, influenciando as ações dos Estados.
Não há uma legislação global obrigatória; as normas são estabelecidas pelos próprios Estados em tratados, definindo direitos e deveres recíprocos.
Existência de "soft law", normas não obrigatórias que podem não ser seguidas por alguns Estados soberanos.
Direito Internacional Privado:
Regula as relações jurídicas internacionais entre pessoas físicas e jurídicas no âmbito privado, atravessando fronteiras estatais.
Princípio de pacta sunt servanda aplicado aos contratos, que devem respeitar as leis dos Estados envolvidos para serem executáveis.
3. SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL
Os estados são os Principais sujeitos do Direito Internacional Público, relacionando-se através de tratados e conflitos.
As organizações internacionais surgiram após as guerras mundiais, especialmente com a criação da ONU em 1945. Criadas pelos Estados para cooperação global em diversas áreas como saúde, educação e segurança.
Além de Estados e Organizações Internacionais, incluem-se grupos como beligerantes, insurgentes, ONGs e empresas transnacionais.
O Código de conduta ética da ONU para empresas transnacionais, visa proteger direitos humanos e evitar interferências indevidas nos governos nacionais.
Distinção entre Direito Internacional Público e Privado: Estados e Organizações Internacionais no público; empresas e pessoas físicas no privado.
4. HOMEM INDIVIDUALMENTE CONSIDERADO – PESSOA FÍSICA
O Tribunal Penal Internacional é o responsável pelo julgamento de indivíduos por crimes internacionais, possuindo sua competência para responsabilizar pessoas físicas independentemente de seu pertencimento estatal.
O artigo 25 do Estatuto de Roma estabelece a responsabilidade criminal individual e a possibilidade de punição para crimes de sua competência.
Hugo Grotius define a natureza do Estado como uma construção jurídica criada pelo homem para organizar a vida em sociedade, destacando o papel central do indivíduo na concepção e operação do Estado.
5. CONCLUSÕES
 No Direito Internacional Privado, o indivíduo se manifesta diretamente, exercendo direitos e cumprindo obrigações sem contestação. Já no Direito Internacional Público, o homem é representado por seu governo, organizações internacionais das quais seu país faz parte, ou outras coletividades.
O desenvolvimento gradual da ideia de que o indivíduo pode ser considerado sujeito de Direito Internacional, especialmente com o fortalecimento da Proteção Internacional dos Direitos Humanos, ocorreu nos séculos XX e XXI, com o reconhecimento de que o homem pode acionar tribunais internacionais e organizações, processando ou sendo processado, o que evidencia sua titularidade de direitos e obrigações no âmbito internacional.

Mais conteúdos dessa disciplina