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Aula 1 - Criação de um ambiente para o aprendizado

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Lucas Alievi

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CRIAÇÃO DE UM 
AMBIENTE PARA 
O APRENDIZADO
GESTÃO DE AMBIENTES DE APRENDIZAGEM
AULA
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| AUTORIA
Prof. Rafael Fortes
| AULA
Criação de um Ambiente para o Aprendizado
| TÓPICOS ABORDADOS
• Cinco funções do ambiente de sala de aula
• O professor como planejador do ambiente: arranjo físico 
da sala de aula 
• Regras e normas como ferramenta prática para a sala de 
aula
| OBJETIVOS DA AULA
I. Refletir sobre a relação entre a sua concepção de educação 
e a maneira como organiza e faz a gestão da sua sala de aula.
II. Organizar o ambiente físico da sala de aula adequadamen-
te para contribuir com o alcance dos objetivos pedagógicos 
da aula.
III. Criar normas, rotinas e regras que estabeleçam relações 
de respeito, cuidado e que contribuam com o aprendizado 
efetivo.
CRIAÇÃO DE UM AMBIENTE PARA O APRENDIZADO
Há muitos anos na educação existe um paradigma sobre a 
figura do professor que o coloca como o centro da sabedo-
ria, com papel de autoridade perante a sala de aula. Porém 
com as transformações sociais, profissionais e familiares 
inclusive, atualmente o professor passa a adotar um papel 
de mentor e não mais apenas de um transmissor de informa-
ção (LIBÂNEO, 2013). Logo é importante refletir “ O que vem 
a ser um bom professor? ”. Para muitos alunos este é aquele 
que se mostra atencioso, que respeita e apoia, remetendo 
invariavelmente ao ato de cuidar, mas ao longo das semanas 
durante o processo de ensinar, o discurso do cuidar começa 
a desparecer quando o professor adota atitudes de controle, 
disciplina e até penalidades, surgindo assim papéis distintos 
do professor “bonzinho” e do professor mais “duro”.
Segundo Cohen e Lotan, 2017, uma das maneiras de mostra 
aos estudantes que você é atencioso, é assumindo a respon-
sabilidade por manter a ordem, fazendo com que os estudan-
tes trabalhem duro, obedeçam normas e regras e acima de 
tudo, trate todos com consideração, a fim de atingir o máximo 
de equidade no ambiente de ensino. 
Ao considerar padrões da profissionalização docente, inevi-
tavelmente deve-se considerar que criar e manter ambien-
tes efetivos para a aprendizagem é um ponto chave para 
o engajamento do aluno, ou seja, organizar o ambiente, 
construir e comunicar normas, procedimentos e rotinas é 
uma das etapas para uma aprendizagem significativa.
Dominar estratégias de gestão e organização da sala de aula 
torna possível a criação de um ambiente capaz de sustentar 
oportunidades de aprendizagem desafiadoras e equitativas.
De acordo com Weinstein e Novodvorsky, 2015, a gestão da 
sala de aula tem dois propósitos distintos:
“...ela não apenas procura estabelecer e manter um ambien-
te ordenado e atencioso no qual os alunos possam engajar-se 
em aprendizado significativo, mas também almeja estimular o 
crescimento emocional e social dos estudantes”.
Tornar-se um gestor de sala de aula eficiente, exige reflexão, 
trabalho duro e tempo. Uma das nossas principais responsa-
bilidades como professor é ajudar nossos alunos a aprender. 
É difícil aprender em ambientes caóticos e subsequentemen-
te, somos desafiados diariamente a criar e manter uma sala 
de aula positiva e produtiva com uma atmosfera propícia à 
aprendizagem. (BARBETTA, NORONA E BICARD, 2005)
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O ambiente físico da sala de aula serve a uma série de funções 
básicas como segurança e abrigo, contato social, instru-
mentalidade de tarefas, identificação simbólica e prazer. A 
segurança física é uma pré-condição a ser satisfeita, porém, 
infelizmente, em algumas situações, essa função básica não 
é preenchida e os estudantes ficam sujeitos a barulho, mau 
tempo, calor ou frio, etc. 
A interação entre os alunos é fundamental e esse contato 
social pode ser pensado ao planejar o arranjo das cartei-
ras, promovendo contato visual direto entre os estudantes e 
molhar interação entre o professor e os alunos. O ambiente 
adequado, também nos ajuda a levar adiante as tarefas que 
precisamos realizar, por exemplo, os alunos irão trabalhar 
sozinhos ou cooperativamente, você utilizará o quadro ou um 
projetor, ou seja, a instrumentalidade das tarefas que você 
propõe depende do manejo do ambiente em que a aula irá 
ocorrer. A função de identificação simbólica revela quem são 
as pessoas que usam o espaço e está relacionada à persona-
lização da sua sala de aula.
Por isso é importante que os alunos achem a sala de aula 
atraente e agradável, pois
“...estudos adicionais demonstram que ambientes esteticamen-
te agradáveis podem influenciar o comportamento,...estudos 
de ensino superior indicaram que salas de aula atraentes tem 
um efeito positivo no comparecimento e sentimento de união 
do grupo e na participação nas discussões em sala de aula”. 
(HOROWITZ E OTTO, 1973; SOMMER E OLSON, 1980 apud. 
WEINSTEIN E NOVODVORSKY, 2015)”.
Portanto, a personalização da sala de aula associada a um 
ambiente que facilite a realização das tarefas, favorece o 
engajamento do aluno. O quadro 1, apresenta dicas práticas 
de como organizar uma sala de aula de maneira funcional. 
Ao planejar o arranjo das carteiras é necessário pensar em 
quanta interação você deseja, seja entre os alunos ou entre 
o professor e os alunos. A figura 1 representa um arranjo 
horizontal e orienta os estudantes na direção do professor, 
esse arranjo pode ser bem utilizado para apresentações 
ou revisão do dever de casa. Porém é possível um arran-
jo horizontal onde as carteiras são dispostas em duas filei-
ras voltadas umas para as outras, com um corredor largo no 
meio da sala de aula, permitindo que os alunos vejam uns 
aos outros e interajam mais facilmente (figura 2). Esse arran-
jo é utilizado no ensino de línguas ou estudos sociais, por 
exemplo. 
Nas salas de aula em que as carteiras estão dispostas em 
fileiras, geralmente o professor interage, principalmente, com 
estudantes sentados à frente. É possível arranjar as carteiras 
para a promoção de discussões entre os alunos, como mostra 
a figura 3, e em turmas pequenas o suficiente, é possível 
trabalhar em círculo.
Quadro1. Dicas para organizar uma sala de aula funcional
PRÁTICA OBJETIVO
Materiais usados com frequência durante a aula, 
devem ser acessíveis aos estudantes
Isso irá minimizar o tempo gasto preparando as 
atividades e a limpeza
Os percursos ao longa da sala devem ser plane-
jados a fim de evita congestionamento e distração
Percursos adequados permitem a inclusão de 
alunos com necessidades especiais
A disposição dos assentos deve permitir aos estu-
dantes clara visão das aulas expositivas
Favorece a ergonomia e interação entre alunos e 
entre professor e alunos
Decida onde guardar seus suprimentos e mate-
riais auxiliares de ensino
Se você se desloca de uma sala para outra, é fun-
damental esta organização para otimizar o tempo 
e ter seus instrumentos sempre a mão
Fonte: Próprio autor, 2020
Figura 1. Arranjo horizontal
Fonte: WEINSTEIN E NOVODVORSKY, 2015
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||||| PARE PARA PENSAR ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Você já deve ter lecionado em salas de aula mais atraentes e 
confortáveis do que outras. Pense sobre quais características 
específicas fizeram destas salas um ambiente agradável para 
aprender e reflita: Quais características estão sob o controle do 
professor?
Para que o ambiente em sala de aula seja organizado e ao 
mesmo tempo produtivo, além das estratégias já discutidas, 
um ponto fundamental é construir normas e regras que visem 
o respeito mútuo entre estudantese professor que promo-
vam uma aprendizagem efetiva.
Algumas considerações devem ser feitas em relação ao 
ensino efetivo, para ROGERS, 2008:
“Efetivo, em qualquer sentido significativo, também precisa 
incluir os valores que subjazem o que aspiramos em um “ensino 
efetivo”. Os valores principais como respeitar todos os alunos 
(até mesmo o respeito cívico e básico) e a igualdade de trata-
mento (justiça) são aceitos universalmente pelos alunos de 
qualquer idade como indicadores de um ensino efetivo”.
Ao considerar suas expectativas sobre o comportamento do 
aluno, é necessário decidir quais serão as regras de conduta 
geral dos estudantes, como será a rotina e os procedimentos 
comportamentais que você e os alunos seguirão em situa-
ções específicas (normas) (WEINSTEIN E NOVODVORSKY, 
2015). Ao refletir sobre regras de conduta geral, considere os 
quatro princípios apresentados no quadro 2.
Quadro 2. Quatro princípios para planejar regras de sala de aula
PRINCÍPIO REFLEXÃO
As regras devem ser razoáveis e necessárias Há uma boa razão para a regra? Elas são apro-
priadas para esse nível educacional?
 As regras devem ser claras e compreensíveis A regra é muito abstrata para que os alunos com-
preendam?
Até que nível eu quero que meus alunos partici-
pem do processo de tomada de decisões?
Regras devem ser consistentes com os objetivos 
educacionais
Essa regra facilitará ou dificultara o aprendizado 
do aluno?
As regras de sala de aula devem ser coerentes 
com as regras da instituição onde se trabalha
Quais são as regras da instituição de ensino?
Fonte: Adaptado de WEINSTEIN E NOVODVORSKY, 2015
Muitas vezes regras e normas são compreendidas e aceitas, 
mais facilmente, quando os alunos participam do processo 
de tomada de decisão na criação de um “contrato pedagó-
gico”.
Trata-se de “um conjunto de comportamentos (específi-
cos) do professor que são esperados pelos estudantes, e 
um conjunto de comportamentos do estudante que são 
esperados pelo professor” mediados pelo saber, ou seja, um 
conjunto de fatores referentes à relação didática que procura 
definir as responsabilidades e os comportamentos que cada 
sujeito deve ter perante o outro nas práticas que possibilitam 
a apropriação do saber. Essas responsabilidades/comporta-
Figura 2. Arranjo horizontal com fileiras voltadas 
umas as outras, com corredor largo no meio da sala
Fonte: WEINSTEIN E NOVODVORSKY, 2015
Figura 3. Arranjo que visa fomentar discussões
Fonte: WEINSTEIN E NOVODVORSKY, 2015
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mentos são legitimadas por meio de regras específicas e, 
principalmente, por meio de regras explícitas, construídas 
historicamente e interpretadas no contexto de sala de aula, 
que se instituem no âmbito da relação didática com a inten-
ção de orientar o processo de ensino e aprendizagem, de 
potencializar as interações entre os conteúdos e os sujeitos 
da relação didática (estudantes e professores) e de dar subsí-
dios ao trabalho docente em sala de aula (BELTRÃO, SOUZA, 
SILVA, 2010). 
Beltrão, Souza e Silva, 2010, enfatizam que as interações 
didáticas (Figura 4) se estabelecem entre os vértices profes-
sor, aluno e saber com vistas à organização dos papéis, dos 
lugares e das funções de cada um dos elementos humanos 
num sistema de tarefas e de obrigações recíprocas.
||||| PARE PARA PENSAR (REFLITA) |||||||||||||||||||||||||||||||
Considere as seguintes expectativas e decida se elas são regras 
ou normas: 1 – na última aula do dia, os alunos devem aguardar 
você lhes dizer que a aula está encerrada, para então serem 
liberados; 2 – os alunos devem estar preparados; 3 – escute 
respeitosamente quando as pessoas estiverem falando; 4 – 
durante o trabalho em grupo, os alunos podem falar com os 
outros membros do grupo em voz baixa.
Tanto as regras quanto as normas estipuladas em um contrato 
pedagógico, devem estar sempre aparentes aos estudantes, 
seja em um mural ou entregues (folheto) no início do perío-
do letivo. Quando um professor deixa claro suas expectati-
vas quanto ao comportamento dos alunos, ele se torna um 
gestor eficiente e minimiza comportamentos mais propensos 
a provocar problemas como gritos, movimentos pela sala e 
interações aluno-aluno, a famosa “conversa paralela”.
De acordo com Lemov, 2011, só existe um percentual adequa-
do de alunos seguindo uma instrução dada em sala de aula: 
100%. Se você não atinge esse percentual, sua autoridade 
está sujeita a interpretações, circunstâncias e motivações. Os 
alunos vão se sentir à vontade para perguntar-se: “Será que é 
para fazer mesmo? Todo mundo? Não sei se hoje estou a fim 
de fazer o que o professor manda”. Este padrão 100% pode 
parecer uma utopia, mas para o mesmo autor, professores 
excelentes desmistificam esta percepção. Eles conduzem a 
busca pelo Padrão 100% com um tom positivo e caloroso. 
São firmes e sistemáticos e os alunos seguem as orientações 
sem nem parecer pensar sobre isso.
Para atingir as expectativas de bom comportamento, para 
exercer o poder com justiça de maneira firme, você preci-
sa estar atento a como os alunos respondem à sua orienta-
ção, para isso, é preciso reparar neles (observância). Há três 
princípios básicos para garantir uma observância consistente 
na sala de aula: usando a intervenção menos invasiva possí-
vel, confie na delicadeza firme e calma e enfatize a obser-
vância que você pode ver. O quadro 3 resume quais podem 
ser as intervenções a partir da observância para busca do 
comportamento adequado em sala de aula. (LEMOV, 2011)
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Portanto, refletir sobre a relação entre a sua concepção de educação e a maneira 
como organiza e faz a gestão da sua sala de aula, passa a ser uma estratégia para 
lidar com comportamentos desafiadores dos alunos, além de contribuir para a 
aprendizagem eficaz.
Quadro 3. Intervenções a partir da observância, para busca do bom comportamento em sala de aula 
 
PRINCÍPIOS DE 
OBSERVÂNCIA 
 
INTERVENÇÕES
 
EXEMPLO
Use a forma de 
intervenção menos 
invasiva possível
 
Intervenção não 
verbal 
Gesto ou contato visual com alunos que não estão 
trabalhando, ao mesmo tempo em que você faz outra 
coisa, de preferência ensinar os demais alunos.
Correção positiva 
do grupo
Rápido lembrete verbal ao grupo sobre o que os alunos 
devem fazer e não sobre o que eles não devem fazer:
Correção individual 
anónima
Rápido lembrete verbal ao grupo, parecido com a 
correção positiva do grupo, com a diferença de que a 
correção individual anónima deixa claro que nem todo 
mundo está onde deveria estar
Correção individual 
privativa
Passe ao lado da carteira do aluno que não está na 
tarefa. Incline-se para chegar o mais perto possível 
dele ou dela, usando um tom de voz que garanta 
a maior privacidade possível, diga ao aluno o que 
fazer rápida e calmamente
Correção-
relâmpago em 
público
Ao fazer isso seu objetivo deve ser evitar expor o 
aluno por alguma coisa negativa que ele fez e se 
concentrar em dizer a esse aluno como fazer certo. 
Assim, em vez de dar uma bronca ou explicar o que 
ele fez de errado, você exalta o comportamento 
positivo da maioria da classe.
 
Invente jeitos 
de maximizar a 
visibilidade
Encontre maneiras de tornar mais fácil ver quem 
seguiu sua orientação. Peça aos alunos para 
fazerem coisas visíveis. Pedir que olhem para você 
é melhor do que pedir que prestem atenção.
 
Mostre que está 
de olho neles
A cada poucos minutos, dê uma olhada na sala 
toda com um sorriso calmo estampado no rosto 
para se assegurar de que tudo está como deveria 
estar. Quando você dá uma orientação, lembre-se 
de fazer uma pausa e dar uma olhada na sala toda.
Evite observância 
marginal
Não setrata apenas de seus alunos fazerem o que 
lhes foi pedido; trata-se de fazer direito. Alguns 
deles só vão completar uma tarefa se você deixar 
claro que quer a tarefa completa
 
Fonte: Próprio autor, 2020.
| MATERIAL PARA ESTUDO AVANÇADO
• BOYNTON, M.; BOYNTON, C. Prevenção e resolução de 
problemas disciplinares: guia para educadores. 1ª edição, 
Porto Alegre, Artmed. 2008
• LEMOV, D. Aula nota 10 2.0: 62 técnicas para a gestão 
da sala de aula. 2ª edição, Porto Alegre, editora. Penso, 
2018
• WEINSTEIN, Carol Simon. The classroom as a social 
context for learning. Annual Review of Psychology, vol. 42, 
pp. 493-525, 1991. Disponível em: https://www.annualre-
views.org/doi/abs/10.1146/annurev.ps.42.020191.002425
| REFERÊNCIAS
BARBETTA, P. M.; NORONA, K. L.; BICARD, D. F. Classroom Behavior 
Management: A Dozen Common Mistakes and What to Do Instead. 
April 2005; Preventing School Failure 49(3):11-19. Disponível em: 
https://www.researchgate.net/publication/254347091_Classroom_
Behavior_Management_A_Dozen_Common_Mistakes_and_What_to_
Do_Instead
BELTRÃO R. C.; SOUZA C. M. P.; SILVA C. P. S. Contrato Didático e Suas 
Influências na Sala de Aula. Educ. Matem. Pesq. 2010;12(2):335-
353. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/
viewFile/2812/3309.
LEMOV, Doug. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor 
campeão de audiência. São Paulo: Da Boa Prosa, 2011.
LIBÂNEO, J. C. Adeus professor, adeus professora? : novas exigências 
educacionais e profissão docente. [Livro eletrônico] 1ª ed. São Paulo, 
Cortez, 2013.
ROGERS, Bill. Gestão de relacionamento e comportamento em sala 
de aula. Trad. Gisele Klein. Porto Alegre: Artmed, 2008.
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