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Introdução aos implantes dentários Os implantes dentários são uma solução moderna e eficaz para a reposição de dentes perdidos. Eles oferecem uma alternativa durável e natural, permitindo a restauração da função mastigatória e estética do sorriso. Profª. Letícia F. de Oliveira Lemos Checagem 01 Tipos de implantes dentários Implantes de titânio: Os mais comuns, oferecem alta resistência e osseointegração eficiente. Implantes cerâmicos: Alternativa estética para pacientes que buscam opções metálicas discretas. Implantes híbridos: Combinam materiais como titânio e cerâmica, proporcionando ótima biocompatibilidade. Tipos de Implantes Dentários Implantes Endósseos São os mais comuns e são inseridos diretamente no osso da mandíbula. Implantes Subperiostais Colocados sobre o osso, são indicados para pacientes com pouca quantidade de osso. Implantes Transmucosos Atravessam a gengiva sem precisar de uma segunda cirurgia para a exposição do implante. Tipos de Implantes Dentários Implantes Zigomáticos Utilizados quando há perda óssea significativa na maxila. Ancoram nos ossos zigomáticos (maçãs do rosto). Implantes Imediatos Colocados imediatamente após a extração de um dente. Reduzem o tempo de espera para a instalação do implante. Conhecido como "alvéolo fresco". Implantes Carga Imediata Permitem a fixação de dentes artificiais no mesmo dia da colocação do implante. Apropriados em casos selecionados. Estrutura do corpo do implante O corpo do implante dentário é a parte fundamental do sistema, responsável pela integração com o osso e estabilidade da prótese. Ele é composto por diferentes camadas e componentes que trabalham em conjunto para oferecer suporte, resistência e durabilidade. Partes dos implantes Colo do implante: – Reto – Em diagonal – Largo de tipo XP – Integrado platform-switching – Em microespirais – Transgengival (para implantes em um tempo) Colo Reto Colo platform-switching Colo Em diagonal Colo Microespirais Colo Transgengival Corpo do implante – Formatos •Cilíndrico •Escalonado •Cônico – Roscas • Triangular • Trapezoidal • Quadrada – Ápices •Ápice arredondado •Ápice ativo (Parte que entra em contato com o osso, onde pode existir câmaras cortantes) – Diâmetro •Padrão •Pequeno diâmetro •Grandes diâmetros Espelho ou plataforma dos implantes Conexão Tamanho dos implantes dentários Os implantes dentários estão disponíveis em diferentes tamanhos, variando de acordo com a região da boca e a estrutura óssea de cada paciente. Implantes curtos, de 6 a 10mm de comprimento, são indicados para áreas com menos volume ósseo, como a região posterior da mandíbula. Regular: De 10 a 13 mm, é o tamanho mais comum. Implantes longos, de 12 a 16 mm, são melhores opções para regiões com maior suporte ósseo, permitindo uma ancoragem mais estável. Instalação de implantes curtos em mandíbula pode ser recomendada como alternativa de tratamento previsível e que a taxa de sucesso pode ser comparada com a de implantes mais longos do mesmo sistema. Indicação para implante de pequeno diâmetro Diâmetro protético cervical limitado; Espaço ósseo inter-radicular reduzido; Crista Alveolar estreita; Indicação para implante de grande diâmetro Zona edêntula nos setores molares; Implantação imediata após exodontia; Substituição imediata de um implante não osseointegrado ou fraturado; Formas de Implantes Dentários 1 Cilíndricos Forma mais comum, indicada para a maioria dos casos. 2 Cônicos Imitam a forma natural da raiz do dente, indicados para regiões com pouco osso. 3 Roscados Possuem uma superfície rosqueada, proporcionando maior estabilidade. 4 Autorosqueáveis Podem ser inseridos diretamente no osso sem precisar de perfurações prévias. (MPO) Diâmetro dos implantes Os implantes dentários vêm em diferentes diâmetros, variando de 3,3 mm a 6,0 mm, de acordo com as necessidades específicas de cada paciente. O diâmetro ideal depende da largura do espaço edêntulo e da quantidade de osso disponível. Implantes de menor diâmetro são mais indicados para áreas com pouco espaço ou volume ósseo reduzido, enquanto os de maior diâmetro proporcionam uma ancoragem mais forte e estável. Implantes estreitos Indicado para áreas estreitas e espaços interdentais limitados, assim como regiões de incisivos laterais superiores e incisivos inferiores. Com plataforma mais estreitas de 2.9 e 3.0mm Espaço Mínimo (Preservação de Papila) Regiões estéticas: –Implante-Dente = 1,5mm –Implante-Implante = 3,0 mm (2x 1,5mm) • Regiões não estéticas: – Implante-Dente= 1 a 1,5mm –Implante-implante = 2 a 3 mm Resposta Tecidual ao implante em função Conservação do espaço biológico: –No plano mesiodistal, há uma distância mínima a ser respeitada entre dois implantes ou entre um dente e um implante; –No plano vestibulopalatino, há uma distância mínima a ser respeitada entre o bordo externo do implante e o rebordo da cortical vestibular; –No plano apicocoronário, há um posicionamento supracrestal, justacrestal ou subcrestal da junção implante-pilar e do colo implantar Distâncias Vestíbulo Palatino/Lingual Planejamento em Implantodontia Sabe-se que a perda de um ou mais elementos dentais podem provocar transtornos para a saúde geral do paciente. Além do efeito na saúde geral do paciente, alguns dados… Planejamento em Implantodontia Exame clínico e exames de imagem: Avaliação minuciosa da cavidade oral, incluindo análise de quantidade e qualidade óssea, para determinar a viabilidade do tratamento com implantes. Planejamento cirúrgico: Determinação da posição ideal dos implantes, considerando fatores anatômicos, estéticos e funcionais, para garantir o sucesso do procedimento. Planejamento em Implantodontia Seleção de implantes: Escolha dos implantes mais adequados em termos de diâmetro, comprimento e formato, de acordo com as necessidades do paciente. Provisionalização: Desenvolvimento de restaurações provisórias durante o processo de osseointegração, mantendo a estética e a função do paciente. Planejamento protético: Planejamento prévio da prótese final, definindo o desenho, os materiais e a posição dos implantes para obter resultados duradouros e satisfatórios. Planejamento em Implantodontia Planejamento em Implantodontia 1. Tratamento periodontal e saúde do paciente 2. Ortodontia 3. Tratamentos provisórios 4. Implantodontia Planejamento em Implantodontia a) anamnese b) exames radiográficos e de imagem c) exame clínico d) avaliação da expectativa do paciente e) confecção de modelos de estudo f) opções de plano de tratamento Planejamento em Implantodontia g) confecção de guia cirúrgico h) preparo do paciente i) seleção dos implantes j) prótese de carga imediata l) ancoragem zigomática Anamnese Identificação do paciente • História médica • História dental Exames radiográficos e de imagem Periapicais Panorâmica Tomografia computadorizada Exames radiográficos e de imagem > detalhamento < distorção Velocidade de diagnóstico < custo Periapical Exames radiográficos e de imagem < detalhamento > distorção(25 a 30%) Visão geral das estruturas anatômicas < custo Panorâmica Exames radiográficos e de imagem Comprimento X espessura Imagem real/ 3D > custo Tomografia computadorizada Os cortes tomográficos mais comuns são: axial sagital coronal. Os cortes tomográficos mais comuns são: axial sagital coronal. Exames radiográficos e de imagem Estrutura óssea Relação da área desdentada com estruturas anatômicas • Perdas ósseas • Lesões periapicais • Outras alterações Exames clínicos Extrabucal Intrabucal Confecção de modelos de estudo Obtenção de registros maxilo-mandibulares Montagem no articulador Confecção de guias Guia tomográfico/cirúrgico Guia Cirúrgico Guia Cirúrgico posicionando adequadamentepara se obter solução protética favorável. Preparo do paciente Exodontias • Profilaxia periodontal • Tratamento endodôntico • Confecção de próteses provisórias • Enxertos ósseos Seleção de implantes Quanto ao tipo de osso Casos com espessura e pouca altura Casos com pouca espessura e altura favorável Instalação de implante supra-crestal Posição óssea dos implantes Consideramos se o implante é colocado ao nível do osso, acima ou abaixo. Ou seja, a parte do implante que vai em direção à gengiva fica na altura do osso, fora do osso ou submersa no osso(2-4mm). Técnica cirúrgica Antissepsia extra e intrabucal • Anestesia • Incisão • Divulsão • Uso das fresas Técnica cirúrgica Confecção de rosca no leito do implante • Ancoragem do implante • Aperto com a chave de catraca • Remoção dos montadores • Colocação do parafuso de cobertura • Sutura Pós operatório Integração multidisciplinar Seguimento pós-operatório (instruções e cuidados) Remoção de sutura Controle do paciente (retornos periódicos ) Momento da aplicação de carga Carga convencional (3-6 meses) Carga tardia (> 6 meses) Carga imediata (até 48horas) Carga precoce( < 3 meses) Carga precoce o valor do torque de inserção mínimo para o carregamento imediato de implantes é de 20 a 45 N/cm. Tipos de enxerto Autógeno Homólogo Xenógeno Aloplástico Momento de utilização de enxerto Os enxertos ósseos são indicados em casos onde dentes serão extraídos e se deseja preencher preventivamente o vazio que ficará após a remoção das raízes, e em casos em casos onde o osso remanescente após extrações dentárias precisa ter o seu volume aumentado para permitir a instalação de implantes. Momento de utilização de enxerto Preenchimento do gap Perda da parede vestibular Reconstruções ósseas Casos clínicos sem utilização de enxertia Casos de agenesia Casos de alvéolo cicatrizado Casos clínicos sem utilização de enxertia Casos clínicos sem utilização de enxertia Osseointegração e cicatrização 1 Osseointegração O processo de osseointegração é fundamental para o sucesso dos implantes dentários. O titânio do implante se integra gradualmente ao osso maxilar, criando uma conexão sólida e duradoura. 2 Cicatrização Durante o período de cicatrização, o corpo reconhece o implante como parte natural e inicia um processo de cura que envolve a formação de células ósseas em torno do implante. 3 Acompanhamento É essencial o acompanhamento clínico regular para monitorar a osseointegração e a cicatrização durante todo o processo de reabilitação com implantes dentários. Vantagens dos implantes dentários Restauração Estética Os implantes dentários oferecem uma solução natural e harmoniosa para a reposição de dentes perdidos, restaurando a beleza do seu sorriso. Função Mastigatória Eles proporcionam uma excelente capacidade de mastigação, permitindo uma alimentação saudável e confortável sem limitações. Preservação Óssea O processo de osseointegração ajuda a manter a estrutura óssea da mandíbula, evitando a perda de volume e evitando complicações futuras. Durabilidade Os implantes dentários são uma solução definitiva e de longa duração, com uma vida útil que pode chegar a décadas com os devidos cuidados. Referencias: 1- Carl E. Misch, Contemporary Implants Dentistry, 2 edição. Marco Aurélio Bianchini. O passo a passo cirúrgico na implantodontia da instalação à prótese. 1ª edição, 2008. 2- https://www.sinimplantsystem.com.br/7-beneficios-em-utilizar-a-linha-de-implantes-unitite/ 3- MAGINI, R. S.; BENFATTI, C. A. M.; SOUZA, J. C. M. Noções de implantodontia cirúrgica. São Paulo: Artes Médicas, 2016. 4- http://www.clivo.com.br/wpp/wp-content/uploads/morfologia-dos-implantes-dentarios-analise-descritiva-e-morfologica-dos-implantes-dentarios.pdf image1.png image2.png image3.png image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image17.png image18.png image19.png image20.png image21.png image22.png image23.png image24.png image25.png image26.png image27.png image28.png image29.png image30.png image31.png image32.png image1.jpeg image33.png image34.png image35.png image2.jpeg image36.png image3.jpeg image37.png image4.jpeg image5.jpeg image38.png image39.png image40.png image41.png image6.jpeg image42.png image7.jpeg image43.png image44.png image45.png image46.png image8.jpeg image47.png image48.png image49.png image50.png