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Disciplina: História do Brasil I - 1º período - Noite
Professor: Rafael Araújo - Aluno: Wendel Lino
Escravidão africana – América Latina e Caribe (Texto 3).
- Origem do sistema escravocrata americano
 A escravidão não se inicia com a colonização na América. Em todos os povos desde a antiguidade tem se relatos de escravidão em sua história. Os indivíduos com menos laços familiares, com menos poder aquisitivo e até mesmo soldados capturados em confrontos eram feitos escravos. Um bom exemplo vem da civilização romana onde a escravidão foi próspera enquanto houve o império romano. Além de a escravidão apresentar-se na história no que se diz em relação a tempo, a escravidão também se apresentou presente na geografia, na Europa Ocidental (Império romano), norte africano (Egito), região islâmica no Mediterrâneo entre outros.
 Apesar de a instituição escravocrata ter sido tão importante durante o Império Romano, a mesma instituição não foi uma força de trabalho tão importante na Europa no século XV, na mesma época em que Portugal se lançava rumo ao Novo Mundo.
 Com a dizimação do povo caribenho na primeira maior zona de colonização europeia, europeus encorajam-se e daí obtém-se as primeiras experiências com o trabalho escravo africano.
 A escravidão africana não era utilizada da agricultura com frequência, devido ao seu alto custo e disponibilidade camponesa mais barata. Sem grande força no século XV como mão-de-obra, os escravos começam a serem utilizados como acompanhantes dos seus senhores, com isso os escravos viajam ao Novo Mundo e tornam-se os primeiros habitantes negros da América.
- O estabelecimento da escravidão africana na América Latina no século VXI
 Foi na conquista europeia sobre a América que predominou a escravidão africana no Novo Mundo, apesar do alto número de indígenas existentes e cidadãos vindos da Europa.
 Por mais que a população indígena fosse numerosa, os europeus decidiram por não escravizar os índios, por questões políticas, religiosas e culturais. Os espanhóis tinham o interesse de evangelização e os portugueses desconfiavam da estrutura indígena como mão-de-obra e tinham certeza de suas inexperiências no trabalho agrícola.
 O interior da região explorada pelos espanhóis tinha uma baixa população e o contato com o indivíduo europeu fez com que diminuísse mais esta população devido às doenças, isso fez com que espanhóis importassem negros escravos para substituição dos mesmos, além de que os escravos eram mais baratos do que o uso de cidadãos conterrâneos, já os portugueses utilizaram escravos africanos por que havia um baixíssimo número da população indígena encontrada, doenças aos índios, a não adaptação dos mesmos ao sistema agrícola e domínios no uso de escravos africanos.
 Ingleses e franceses sem acesso a trabalhadores indígenas ou outro escravo, recorrem aos escravos africanos após descobrirem na plantação de cana uma lucrativa fonte de renda em grande escala.
 Com a utilização de escravos no Peru bem comum para inúmeras funções, o sistema adotado veio a ser um modelo para toda América espanhola e portuguesa. O aluguel de escravos era tão comum quanto à propriedade direta.
 As maiores demandas no uso de escravos africanos não vieram das zonas ricas do México e Peru e sim de Portugal. Nas áreas exploradas pelos portugueses não havia estabilidade indígena para exploração. Para Portugal, o Brasil não era interessante inicialmente, pois não oferecia de imediato à mesma riqueza das Índias. Devido à intromissão de franceses e ingleses no comércio português, Portugal decide de fato colonizar o Brasil para garantir suas terras.
 No auge da escravidão indígena uma epidemia de sarampo surge e declina esta mesma escravidão, que também estava acompanhada do crescimento de plantadores e necessitando de mão-de-obra. A partir destes fatos, tem início a importação em massa de escravos africanos e o aumento da população escrava disparada, fazendo a população negra maioria nas plantações.

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