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Prévia do material em texto

BÍBLIA DE ESTUDO
CRONOLÓGICA
Aplicação pessoal
í , ,
'.íBAr;~rsíria
Almeida Revista e Corrigida
BÍBLIA DE ESTUDO
CRONOLÓGICA
APLICAÇÃO PESSOAL
Tradução
Degmar Ribas Júnior
1.^ edição
CPAD
Rio de Janeiro 
2015
P R E S E N T E A D A A
P O R
P O R O C A S I A O D E
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H ',VT'i ' M í.
í F-V*? 
........ , ,
V-'*'
r: -
Havendo Deus, antigamente, falado, 
muitas vezes e de muitas maneiras, 
aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, 
nestes últimos dias, pelo Filho.
extraído de HEBREUS 1.1-2
A missão primordial e intransferível da CPAD é proclamar, por meio da página impressa, o evangelho 
de nosso Senhor Jesus Cristo no Brasil e no exterior; edificar a Igreja de Cristo por intermédio de lite­
raturas ortodoxas, que auxiliem os obreiros cristãos no desenvolvimento de suas múltiplas tarefas no 
Reino de Deus; e educar a sociedade e a Igreja através da Escola Dominical, que evangeliza enquanto 
ensina. Nosso maior presente é pensar no futuro.
BÍBLIA DE ESTUDO CRONOLÓGICA APLICAÇÃO PESSOAL
Edição em língua portuguesa, copyright ® 2015 por Casa Publicadora das Assembleias de Deus.
Todos os direitos reservados.
Traduzida do original Chronological Life Application Study Bible ® 2012 por Tyndale House Publishers, 
Inc., Carol Stream, Illinois 60188. Todos os direitos reservados.
Texto bíblico ® 2009, Almeida Revista e Corrigida - 4® edição, por Sociedade Bíblica do Brasil.
Todos os direitos reservados.
Concordância ® 2009 por Sociedade Bíblica do Brasil. Todos os direitos reservados.
Mapas em cores ® 1996, Calendário bíblico ® 2012 por Tyndale House Publishers, Inc.
Todos os direitos reservados.
Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal / Tradução Degmar Ribas Júnior. - 
Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
2272 p.; 16,5x23,3 cm.
Título original: Chronological Life Application Study Bible.
ISBN 978-85-263-1309-5 capa dura simples; 978-85-263-1310-1 brochura luxo.
1. Bíblia Sagrada. 2. Bíblia - Notas de estudo. 3. Bíblia - Introdução.
CDD 220.569
lllipi( ‘i>i,i() SW Pli '-'i. < otriii iln *i(il IIMI -Ml|(i lit >0(111(1
I r i l i O ! ' ^ ( M > | í - I I V? A^í^r i íJU! I Í4 í 1 ! l ( l | 11^3
SUMARIO
A7 Tabela de Conteúdo Canônico 
Al 5 Introdução à Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal 
A23 Visão Cronológica da Bíblia 
A3 6 Linha do Tempo Bíblica Completa 
A47 Prefácio para a Edição Brasileira
A49 Prefácio à Tradução de Almeida Revista e Corrigida — 4® Edição 
A50 Colaboradores
1 A N T I G O T E S T A M E N T O
2 ■ Começos: data indefinida-2100 a.C.
Gênesis
26 «A Família Escolhida de Deus: 2100-1800 a.C.
Gênesis, Jó
134 ■ Nascimento de Israel: 1800-1406 a.C.
Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Salmos 
338 «A Posse da Terra: 1406-1050 a.C.
Josué, Juizes, Rute, 1 Samuel 
440 ■ Monarquia Unida: 1050-930 a.C.
1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, 
Cantares
696 «Nação Fragmentada: 930-586 a.C.
1 Reis, 2 Reis, 2 Crônicas, Salmos, Provérbios, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oseias, 
Amós, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias
1086 ■ Exílio: 586-538 a.C.
2 Reis, Salmos, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Obadias 
1144 ■ Retomo e Diáspora: 538-6 a.C.
1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Ester, Salmos, Daniel, Joel, Ageu, Zacarias, 
Malaquias
1253 N O V O T E S T A M E N T O
1254 «Jesus Cristo: 6 a.C.-30 d.C.
Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos
1514 «A Igreja: 30 d.C.-presente
Atos, Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gaiatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 Tes- 
salonicenses, 2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago,
1 Pedro, 2 Pedro, 1 João, 2 João, 3 João, Judas, Apocalipse
1859 Uma Ferramenta para o Obreiro Cristão 
1875 A Bíblia Livro por Livro 
1959 índice Principal 
2083 índice de Quadros
2085 índice de Mapas
2086 índice de Perfis de Personalidades
2087 índice de Notas Arqueológicas
2088 índice de Ilustrações
2089 Concordância 
2207 Créditos de Imagens
uso DA TABELA DE CONTEÚDO 
CANÔNICO____________________
As páginas seguintes proporcionam 
um acesso rápido a qualquer passa­
gem da Escritura na Bíblia de Estudo 
Cronológica Aplicação Pessoal. Busque a 
referência que está procurando nesta 
tabela organizada de forma canônica, 
e você encontrará a página exata onde 
a passagem se encontra. Os quadrados 
coloridos indicam a que seção per­
tence essa passagem:
■ Começos
(data indefmida-2100 a.C.)
■ A Família Escolhida de Deus 
(2100-1800 a.C.)
■ Nascimento de Israel 
(1800-1406 a.C.)
■ A Posse da Terra 
(1406-1050 a.C.)
■ Monarquia Unida 
(1050-930 a.C.)
■ Nação Fragmentada 
(930-586 a.C.)
■ Exílio 
(586-538 a.C.)
■ Retorno e Diáspora 
(538-6 a.C.)
■ Jesus Cristo
(6 a.C.-30 d.C.)
■ A Igreja
(30 d.C.-presente)
mjg-irr'
TABELA DE CONTEÚDO CANÔNICO
Antigo Testamento
GÊNESIS
■ Gn 1.1-2.3............ 6
2.4-25................. 9
3.1- 19.......... 11
3.20-24........... 13
4.1- 16.......... 14
4.17- 24........ 15
4.25- 5.32... 16
6.1- 8............ 17
6.9- 7.24.......18
8.1- 22.......... 20
9.1- 17.......... 21
9.18- 10.20..22
10.21- 11.9...23
11.10- 32.......24
■ 12.1-9...............30
12.10- 20...... 31
13.1- 18........ 32
14.1- 16........ 33
14.17-15.21......34
16.1- 16........ 36
17.1- 8.......... 38
17.9- 18.15..39
18.16-33...........40
19.1- 29........41
19.30- 38...... 42
20.1- 18........ 43
21.1- 21........ 44
21.22- 34...... 45
22.1- 24........ 46
23.1- 20........ 47
24.1- 67........ 48
25.1- 18........51
25.19-26........... 52
25.27-26.11...... 53
26.12-35........... 54
27.1- 40........ 55
27.41-28.9........ 57
28.10- 29.14.59
29.15- 30...... 60
29.31- 30.24.62
30.25- 43...... 63
31.1- 21........ 64
31.22- 42...... 65
31.43-32.2........ 66
32.3-32............. 67
33.1- 20........ 68
34.1- 31........ 69
35.1- 15........ 70
35.16- 29......71
36.1- 43........ 72
37.1- 36........ 74
38.1- 30........ 76
39.1- 23........ 78
40.1- 23........ 79
41.1- 36........81
41.37-57........... 82
42.1- 38........ 83
43.1- 18...... 84
43.19- 34......85
44.1- 17........ 86
44.18-34........... 87
45.1- 15........ 88
45.16- 46.27.89
46.28- 47.12.90
47.13- 31......91
48.1- 22........ 92
49.1- 28........ 93
49.29- 50.13.94
50.14- 26......95
ÊXODO
■ Êx 1.1-22.......... 140
2.1- 10......141
2.11-25........... 142
3.1- 22........ 143
4.1- 31........ 145
5.1- 5.......... 146
5.6-23............. 147
6.1- 13........ 148
6.14- 7.13.149
7.14- 25..... 150
8.1- 15........ 151
8.16- 9.7..152
9.8- 35........ 153
10.1- 20.......154
10.21- 12.30.... 155
12.31- 42.....157
12.43-13.16... 158
13.17-14.4......159
14.5-31...........160
15.1- 21......161
15.22- 16.36... 162
17.1- 7........ 164
17.8- 16...... 165
18.1- 27...... 166
19.1- 25...... 167
20.1- 21....... 168
20.22- 26... 170
21.1- 36...... 171
22.1- 31...... 172
23.1- 19...... 173
23.20- 24.18... 174
25.1- 9........ 175
25.10-40........ 176
26.1- 37..... 177
27.1- 21...... 178
28.1- 30.... 179
28.31- 29.46.... 180
30.1-16............. .. 182 4.21-49............. ..246
30.17-38.......... .. 183 5.1-31 ............. ..247-
31.1-18............ .. 184 6.1-21 ............. ..248
32.1-29............ .. 185 6.22-27............ ..249
32.30-33.11.. .. 186 7.1-89.............. .. 198
33.12-34.35. .. 187 8.1-26.............. ..200
35.1-36.7......... .. 189 9.1-14.............. ...201
36.8-38............. .. 190 9.15-10.10.... ..202
37.1-16............ .. 192 10.11-36.......:.. ..250
37.17-38.20 . .. 193 11.1-15............ ...251
38.21-39.21.. .. 194 11.16-30.......... ..252
39.22-43.......... .. 195 11.31-12.16.. ..253
40.1-33........... . ..196 13.1-24............ ..254
40.34-38.......... ..198 13.25-33.......... ..255
14.1-25............ ..256
LEVÍTICO 14.26-45.......... ..258
■ Lv 1.1-17.......... ..203 15.1-31............ ..259
2.1-16............... ..205 15.32-16.50. ..260
3.1-17............... ..206 17.1-18.32 ... ..263
4.1-35............... ...207 19.1-22............ ..264
5.1-13.................208 20.1-21............ ..266
5.14-6.18......... .. 209 20.22-21.9.... ..267
6.19-7.21......... ...210 21.10-35.......... ..268
7.22-38............ ...211 22.1-20............ ..269
8.1-36.............. ...212 22.21-41.......... .. 270
9.1-24.............. ...213 23.1-12............ ...271
10.1-7.............. ...214 23.13-24.14. ..272
10.8-20............ ...215 24.15-25.......... ..273
11.1-47............ ...216 25.1-18............ ..274
12.1-8.............. ...217 26.1-27............ ..275
13.1-46............ ...218 26.28-65.......... ..276
13.47-59.......... ...219 27.1-23............ ..277
14.1-32............ ..220 28.1-10............ ..278
14.33-57..............221 28.11-29.6.... ..279
15.1-33...............222 29.7-30.16........ ..280
16.1-34...... . ..223 31.1-24............. ...281
17.1-16...............225 31.25-54.......... ..282
18.1-30...............226 32.1-42............ ..283
19.1-37............ ..227 33.1-56............ ..285
20.1-27............. ..228 34.1-15............ ..286
21.1-22.16........ ..230 34.16-35.8 ... ..287
22.17-33........... ...231 35.9-34............. ..288
23.1-14............. ..232 36.1-13............. ..289
23.15-32......... ; ..233
23.33-24.23 . ..234 DEUTERONOMIO
25.1-22........ :... ..235 ■ Dt 1.1-8............ ..290
25.23-55........... ..236 1.9-46..................291
26.1-46............. ..237 2.1-25............... ..292
27.1-34............. ..239 2.26-37............. .. 293
3.1-29............... ..294
NÚMEROS 4.1-14............... ..295
■ Nm 1.1-54..........240 4.15-31............. ..296
2.1-34............... ..242 4.32-43............. ..297
3.1-39............... ..244 4.44-5.33.......... ..298
3.40-4.20.......... ..245 6.1-25............... .300
T A B E L A D E C O N T E Ú D O C A N Ô N I C O
7.1- 26.......... 302
8.1- 20..........303
9.1- 29.......... 304
10.1- 11........305
10.12- 11.7..306
11.8- 32........ 307
12.1- 32........308
13.1- 18........309
14.1- 21........310
14.22-29........... 311
15.1- 23........312
16.1- 17.13.313
17.14- 20..... 314
18.1- 14......!315
18.15- 19.13 ....316
19.14-20.20 ....317
21.1- 17........ 318
21.18-22.12.......319
22.13- 23.8.320
23.9- 25.19 .321
26.1- 15........323
26.16- 27.26 ...324
28.1- 14........325
'■28.15-29.1 ........ 326
29.2- 29........328
30.1- 20........329
31.1- 13........330
31.14- 32.47.331
32.48- 52..... 333
33.1- 29..!.....334
34.1- 12........335
JOSUÉ
■ Js 1.1-9.................344
1.10- 2.24....345
3.1- 17,.......347
4.1- 5.1..... ...348
5.2- 12......... 350
5.13- 6.27... 351
7.1- 15.......... 353
7.16- 26....354
8.1- 29.......... 355
8.30-35..............356
9.1- 27.......... 357
10.1- 15........ 358
10.16- 43......359
11.1- 15........ 360
11.16- 23..... 361
12.1- 6..........362
12.7- 13.7....363
13.8- 23.......364
13.24-14.5........ 365
14.6-15.12.........366
15.13- 63..... 367
16.1- 17.18..368
18.1- 10.......369
18.11-28............370
19.1- 48....... 371
19.49- 20.9.372
21.1- 45........373
22.1- 9..........374
22.10- 34......375
23.1- 16........376
24.1- 28........377
24.29-33............379
JUÍZES
■ Jz 1.1-18.............. 380
1.19- 36......381
2.1- 5.......... 382
2.6- 9.......... 379
2.10-15........... 383
2.16-3.6.......... 384
3.7- 11........ 385
3.12- 30...... 386
3.31-4.24........ 387
5.1- 32........ 389
6.1- 32........ 391
6.33-7.25........393
8.1- 21........ 395
8.22- 9.6.... 397
9.7- 21........ 398
9.22- 57..... 399
10.1- 5.........400
10.6- 18....'..401
11.1- 28...... 402
11.29-40.........403
12.1- 7........ 404
12.8-13.25......405
14.1- 20...... 407
15.1- 20.......408
16.1- 3........ 409
16.4-22...........410
16.23- 31....411
17.1- 13...... 412
18.1- 31......413
19.1- 30...... 415
20.1- 48...... 417
21.1- 25...... 419
RUTE
■ Rt 1.1-5...........420
1.6- 22...... 421
2.1- 23.......422
3.1- 18........ 424
4.1- 12........ 425
4.13- 22.,....426
1 SAMUEL
■ ISm 1.1-8........ 427
1.9- 18........ 428
1.19- 2.11..429
2.12- 26...... 430
2.27-36........... 432
3.1- 21........ 433
4.1- 11........ 434
4.12- 22...... 435
5.1- 6.18.... 436
6.19- 7.2.... 438
7.3-17............. 439
■ 8.1-9............... 446
8.10- 9.27...447
10.1- 8.........449
- 10.9-16..............450
10.17-11.15... 451
12.1- 25...... 452
13.1- 14...... 454
13.15- 14.15 ...455
14.16- 23... 456
14.24- 46....457
14.47-15.9......458
15.10- 23.... 459
15.24- 16.13 ...460
16.14-23.........461
17.1- 11...... 462
17.12- 31....463
17.32-51........ ..464 1.28-53............560
17.52-18.16. ..465 2.1-12......... .....562
18.17-30........ ..466 2.13-46.............616
19.1-17.......... ..467 3.1-15...............618
19.18-20.43 . ..468 3.16-28............620
21.1-15.......... ...471 4.1-34......... .....642
22.1-2............ ..473 5.1-18...............621
22.3-23.......... ..475 6.1-13..............623
23.1-12.......... ..476 6.14-7.12... .....625
23.13-29........ ..477 7.13-51............626
24.1-22.......... ..478 8.1-11 .............628
25.1-22.......... ..479 8.12-21.............631
25.23-44........ ...481 8.22-53............632
26.1-25.......... ..482 8.54-66............635
27.1-7............ ..483 9.1-9........... :....636
27.8-12.......... ..484 9.10-14....... ......637
28.1-25.......... ..485 9.15-28............638
29.1-11.......... ..486 10.1-13...... .....639
30.1-31.......... ..487 10.14-29.... .....640
31.1-13.......... ..489 11.1-13...... .....680
11.14-40.... ......681
SAMUEL 11.41-43.... .....682
■ 2Sm 1.1-16.... 491
1.17- 2.7.... 492
2.8- 11........ 493
2.12- 3.1.... 494
3.2-5............... 495
3.6- 21........ 497
3.22-30........... 498
3.31- 4.12...499
5.1- 5.......... 500
5.6- 16........ 502
5.17- 25......504
6.1- 11........ 502
6.12- 19a...507
6.19B-23.........509
7.1- 17........ 510
7.18- 29...... 512
8.1- 18... .'...513
9.1- 10.19..515
11.1- 13.......518
11.14- 27.... 519
12.1- 12...... 520
12.13- 25....522
12.26-13.22 ...523
13.23-39.........524
14.1- 24...... 525
14.25-15.12...527
15.13- 37....528
16.1- 4........ 529
16.5-14...........530
16.15- 17.29 ....531
18.1- 18...... 534
18.19-19.14...535
19.15- 30...537
19.31- 20.26.... 538
21.1- 14.......540
21.15- 22.... 541
22.1- 51...... 542
23.1- 7........ 562
23.8- 17...... 495
23.18- 39....496
24.1- 9........ 545
24.10-17......... 546
24.18- 25....547
1 REIS
■ 1RS 1.1-27......558
■ 12.1-20...........708
12.21- 24.....710
12.25- 33....711
13.1- 34...... 713
14.1- 18...... 714
14.19- 20....720
14.21- 28.... 715
14.29- 31....716
15.1- 8........ 717
15.9-15...........718
15.16-22.........722
15.23- 24.;....726
15.25- 34....720
16.1- 7........ 723
16.8- 14...... 724
16.15-34.........725
17.1- 24...... 728
18.1- 40...... 729
18.41- 46.... 731
19.1- 8........ 732
19.9- 18...... 733
19.19- 20.12 ...734
20.13-22......... 735
20.23- 34.... 736
20.35-43......... 737
21.1- 29...... 738
22.1- 28...... 740
22.29- 40....742
22.41- 50.... 750
22.51 ............. 751
22.52-54......... 745
2 REIS
■ 2Rs 1.1-18.......748
2.1- 18...... 752
2.19- 25....,.754
3.1- 27........ 749
4.1- 7.......... 754
4.8-37............. 755
4.38-44........... 756
5.1- 19........ 757
5.20- 27...... 758
6.1- 23........ 759
6.24-7.2.......... 760
7.3-20............. 761
8.1- 15........ 762
A9 T A B E L A D E C O N T E Ú D O C A N Ô N I C O
8.16-22...........751
8.23-29........... 763
9.1- 13.........764
9.14-29........... 765
9.30- 10.17.766
10.18- 31.....767
10.32- 36.... 773
11.1- 12.......768
11.13- 21.....769
12.1- 16......771
12.17- 21.... 774
13.1- 9........ 773
13.10- 11.....774
13.12- 13....777
13.14- 25....774
14.1- 14......775
14.15- 27....777
14.28- 29....794
15.1- 4........ 778
Í5.5................. 779
15.6- 7........ 796
15.8- 29...... 795
15.30- 31.... 812
15.32- 38....799
16.1- 9........ 802
16.10- 18.... 810
16.19- 20....839
17.1- 4........ 812
17.5................ 828
17.6- 23...... 830
17.24-41.........832
18.1- 8........811
18.9................ 828
18.10- 12....831
18.13- 18....913
18.19- 37....915
19.1- 19...... 916
19.20- 37....919
20.1- 11...... 920
20.12-19......... 923
20.20- 21.... 924
21.1- 9........ 950
21.10- 16.....951
21.17- 26.... 952
22.1-2........ 953
22.3- 20...... 964
23.1- 20...... 965
23.21- 28.... 968
23.29- 30.... 980
23.31- 35.... 983
23.36-37......... 984
24.1- 4........ 986
24.5-7........... 1018
24.8- 9...... 1019
24.10- 17..1031
24.18- 20a.1032
24.20b-25.2.1066
25.3- 7..... 1080
25.8- 21.... 1082
■ 25.22-26....... 1100
25.27-30....... 1132
1 CRÔNICAS
■ ICr 1.1-16......1226
1.17- 42.... 1227
1.43-2.17......1228
2.18- 55.... 1229
3.1- 4.20.1230
4.21-43.........1231
5.1- 26...... 1232
6.1- 30...... 1233
6.31-53......... 1234
6.54-7.5........1235
7.6-29........... 1236
7.30-9.1........ 1237
9.2- 34...... 1238
9.35-44......... 1239
■ 10.1-14...........490
11.1- 3.........501
11.4- 9.........502
11.10- 19.....496
11.20- 47.....497
12.1- 7........ 484
12.8- 18...... 474
12.19.............. 486
12.20- 22....489
12.23- 40....501
13.1- 14...... 503
14.1- 7........ 504
14.8- 17......505
15.1- 24...... 506
15.25- 16.36 ....507
16.37-42.........509
16.43.............. 510
17.1- 15......511
17.16- 27....512
18.1- 17...... 514
19.1- 19...... 516
20.1................ 519
20.2- 3........ 523
20.4- 8........ 542
21.1- 17.......546
21.18-22.1...... 547
22.2- 19...... 548
23.1- 32...... 550
24.1- 31......551
25.1- 31...... 552
26.1- 19...... 553
26.20- 27.15 ...554
27.16- 28.21.... 555
29.1- 9........ 556
29.10- 20.... 557
29.21- 22... 558
29.23- 25....616
29.26- 30... 563
2 CRÔNICAS
■ 2Cr 1.1............616
1.2- 13......620
1.14- 17...... 643
2.1- 18...... 622
3.1- 14........ 624
3.15- 4.22..627
5.1- 14........ 630
6.1- 11........ 632
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7.1- 10........ 636
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8.1- 18........ 638
9.1- 12........ 639
9.13- 28......641
9.29-31........... 682
■ 10.1-19...........709
11.1- 4.........711
11.5- 17......712
11.18- 23.....715
12.1- 12...... 716
12.13-14.........715
12.15- 13.22 ....717
14.1- 8........ 718
14.9- 15.19.721
16.1- 10...... 722
16.11-14.........726
17.1- 19...... 727
18.1- 8........ 740
18.9- 27..... 741
18.28- 34....744
19.1- 20.30.745
20.31- 21.4.751
21.5- 17.......752
21.18- 22.7.763
22.8- 9........ 767
22.10- 12.... 768
23.1- 15......769
23.16- 21....770
24.1- 22...... 772
24.23- 27....774
25.1- 24...... 776
25.25- 28....778
26.1- 21...... 779
26.22-23......... 796
27.1- 9........ 800
28.1- 15...... 802
28.16- 25....811
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29.1- 2........ 812
29.3- 36...... 843
30.1- 27...... 845
31.1- 21...... 846
32.1- 8........ 914
32.9- 19...... 917
32.20- 23....920
32.24- 31....921
32.32- 33....924
33.1- 9........ 950
33.10- 17.... 951
33.18- 25....952
34.1- 7........ 953
34.8-28........... 965
34.29- 33....967
35.1- 19...... 968
35.20- 27....981
36.1- 4........ 983
36.5................ 984
36.6- 9...... 1019
36.10- 14..1032
36.15-21.......1083
■ 36.22-23.........1150
ESDRAS
■ Ed 1.1-11........1150
2.1- 70.... 1152
3.1- 6........ 1155
3.7- 13...... 1156
4.1- 5........ 1157
4.6................ 1181
4.7- 23.... ..1195
4.24- 5.1.1162
5.2.................1166
5.3- 17....1171
6.1- 14a.... 1172
6.14b-22.......1181
7.1- 10...... 1197
7.11-28............ .1198
8.1-36.............. .1199
9.1-15.............. 1200
10.1-17............ 1202
10.18-44.......... 1203
NEEMIAS
■ Ne 1.1-11.......... 1204
2.1-10.............. 1205
2.11-20............ 1206
3.1-32.............. 1207
4.1-23.............. 1209
5.1-19.............. . 1211
6.1-14.............. .1212
6.15-7.73......... .1213
8.1-12.............. .1215
8.13-18............ .1216
9.1-37.............. .1217
9.38-10.39.... .1219
11.1-36............ 1220
12.1-26............ 1222
12.27-47.......... 1223
13.1-31............,1224
ESTER
■ Et 1.1-22........... .1182
Et 2.1-20......... .1184
Et 2.21-3.15.. .1186
Et 4.1-17......... .1188
Et 5.1-8........... .1189
Et 5.9-14......... .1190
Et 6.1-14......... ,. 1191
Et 7.1-8.17..., .1192
Et 9.1-19......... .1193
Et 9.20-32....... ,.1194
Et 10.1-3 ........ .1195
JÔ
■ Jó 1.1-22........... .... 96
2.1-10.............. .... 97
2.11-13............ .... 98
3.1-26.............. .... 99
4.1-21............. .....100
5.1-27.............. ....101
6.1-7.5............. ....102
7.6-21.............. ....103
8.1-9.35...............104
10.1-22................105
11.1-12.25... ....106
13.1-14.22 ... ....108
15.1-16.22 .. .... 110
17.1-16................ 111
18.1-19.29 .. ....112
20.1-29........... ....113
21.1-34................114
22.1-30........... ....115
23.1-24.25 .. ....116
25.1-27.23 .. ....117
28.1-28........... ....118
29.1-25........... ....119
30.1-31.40... ... 120
32.1-22........... ... 122
33.1-34.37 .. ... 123
35.1-36.21... ... 124
36.22-37.24 ... 125
38.1-41........... ... 127
39.1-40.2........ ... 128
40.3-41.34... ... 129
42.1-17........... ....131
T A B E L A D E C O N T E Ú D O C A N Ô N I C O Al O
SALMOS
■ SI 1.......
2.........
■ 3..............
4..............
5-6.........
7..............
8-9.........
■ 10........
........ 863
........864
........532
........ 563
........ 564
........539
........565
........ 864
11 ............... 566
12 ...............567
13-15..............568
16-17..............569
18 ...............543
19 ...............570
20 .............. 571
21-22.............. 572
23-24.............. 574
25 ...............575
26 ...............576
27 ...............577
28-30.............. 578
31 ............... 579
32 ...............580
33 ...............865
34 ...............472
35 .............. 581
36-37.............. 582
38 ...............583
39 ...............584
40 ...............585
41 ...............586
42 .............. 856
43-44.............. 857
45 ...............858
46 ...............859
47-48.............. 860
49..................... 861
50.
51..
52.
53.
54.
55.
56.
57.
58.
59.
60.
.606
,.521
.476
.586
.478
.587
,486
,473
.588
.467
.514
61-62.............. 588
63................... 533
64-65.............. 589
66-67.............. 866
68.....
69 ...
70 ..
71 ..
72 ..
73 ...
74-75.
76.......
77-78.
79 ...
80 ..
.590
.591
.593
.867
.643
.606
.608
.609
.610
.612
..613
81-82.............. 614
83................... 615
■ 84-85.............. 862
■ 86................... 593
■ 87................... 863
■ 88-89.............. 604
■ 90................... 333
■ 91-92.............. 868
93-94.............. 869
95-96.............. 870
97-98.............. 871
99-100............ 872
■ 101................. 594
■ 102................. 872
■ 103................. 594
■ 104................. 873
105 .............875
106 .............876
107 .............877
■ 108-109..........595
110................. 596
■ 111-113..........879
114-115..........880
116-118..........881
119 ............. 882
120 .............887
121 .............888
■ 122................. 598
■ 123................. 888
■ 124................. 598
■ 125................. 888
■ 126............... 1154
■ 127................. 644
■ 128................. 888
129-130..........889
■ 131................. 598
■ 132................. 889
■ 133................. 599
■ 134-135..........890
136................. 891
■ 137............... 1116
■ 138................. 599
139-140..........600
141 .............601
142 .............474
143-144..........602
145................. 603
■ 146.................891
■ 147............... 1154
■ 148-149..........892
150................. 893
PROVÉRBIOS
■ Pv 1.1-7.......... 644
1.8-19.............645
1.20-2.22........646
3.1- 35........ 647
4.1- 27........ 648
5.1- 23........ 650
6.1-35................ .651 36.1-22............. ...915
7.1-9.12.............. 652 37.1-20............ ...918
9.13-22.16......... 654 37.21-38.......... ..920
22.17-24.22... .671 38.1-8.............. ...921
24.23-34............. 673 38.9-22............ ..922
■ 25.1-29.27........... .848 39.1-8.............. ..923
30.1-33.............. .854 40.1-11............ ..924
31.1-31.............. .855 40.12-31.......... ..925
41.1-29............. ..926
ECLESiASTES 42.1-25............. ..927
■ Ec 1.1-11............. 682 43.1-44.5......... ..928
1.12-2.11........... 683 44.6-20............. ..929
2.12-26............... 684 44.21-28.......... ..930
3.1-15................. 685 45.1-25............. ...931
3.16-4.12............686 46.1-13............ ..932
4.13-6.9.............. 687 47.1-48.11.... ..933
6.10-7.14........... 688 48.12-22.......... ..934
7.15-8.1............. 689 49.1-50.3......... ..935
8.2-17................ 690 50.4-51.23.... ..936
9.1-10.4............. .691 52.1-12............ ..937
10.5-11.6........... 692 52.13-53.12. ..938
11.7-12.14......... 693 54.1-55.13 ... ..939
56.1-57.2......... -.940
CANTARES 57.3-58.14... ...941
■ Ct 1.1-2.7............ 674 59.1-21............ ..942
2.8-3.5................ 675 60.1-22............ ..943
3.6-5.1............... 676 61.1-11............ ..944
5.2-6.3............... 677 62.1-63.6......... ..945
6.4-8.4............... ,678 63.7-64.12 ... ..946
8.5-14................ 679 65.1-66.24 ... ..947
iSAÍAS JEREMIAS
■ Is 1.1-20.............. 833 ■ Jr 1.1-3.............. ..953
1.21-31.............. 834 1.4-19.............. ..954
2.1-22................ 835 2.1-13............... ..955
3.1-15................ 836 2.14-22............. ..956
3.16-4.6............. 837 2.23-3.5........... ..957
5.1-30................ 838 3.6-4.2............. ..958
6.1-13................ ,796 4.3-18.............. ..959
7.1-25................ ,803 4.19-31............. ..960
8.1-10................ ,804 5.1-31 ............. ...961
8.11-9.7............. ,805 6.1-15.............. ..962
9.8-10.4............. 806 6.16-30............ ..963
10.5-19.............. ,807 7.1-15.............. .1001
10.20-11.16.... 808 7.16-29............ .1002
12.1-6................ 809 7.30-8.17......... .1003
13.1-22.............. 839 8.18-9.2........... 1004
14.1-23.............. 840 9.3-26.............. .1005
14.24-32............ .841 10.1-22............ 1006
15.1-16.14......... ,842 10.23-11.17.. .1007
17.1-14.............. ,809 11.18-12.13.. 1008
18.1-7................ 893 12.14-13.27. .1009
19.1-25.............. ,894 14.1-18............ .1010
20.1-21.10......... 895 14.19-15.21.. . 1011
21.11-22.14..., ,896 16.1-13............ .1012
22.15-23.18... ,897 16.14-17.10.. .1013
24.1-23.............. 898 17.11-27.......... .1014
25.1-12.............. 899 18.1-17............ .1015
26.1-19.............. 900 18.18-23.......... .1016
26.20-27.13... .901 19.1-15............ ...991
28.1-29.............. ,828 20.1-18............ ..992
29.1-24.............. .901 21.1-14............ .1070
30.1-7................ 902 22.1-23............ ..984
30.8-33.............. ,903 22.24-23.8 ... .1019
31.1-9 ............... ,904 23.9-32............. .1020
32.1-20.............. ,905 23.33-24.10.. .1021
33.1-24.............. ,906 25.1-38............ ..987
34.1-35.10......... .907 26.1-24............ ..985
All T A B E L A D E C O N T E Ú D O C A N Ô N I C O
27.1-22............ . 1040 8.1-18.............. . 1046
28.1-17............ .. 1041 9.1-11 ............. . 1047
29.1-23............ ..1022 10.1-22............. 1048
29.24-30.24 ..1023 11.1-21............. 1049
31.1-14............ ..1024 11.22-12.20., ..1050
31.15-40.......... ..1025 12.21-13.16., .. 1051
32.1-15........... ..1073 13.17-14.11., ..1052
32.16-35....;.., ..1074 14.12-15.8 ... ..1053
32.36-33.26 ..1075 16.1-34..............1054
34.1-22............ . 1069 16.35-63............1055
35.1-19............ ..1016 17.1-10..............1056
36.1-20............ ...988 17.11-18.32.. ..1057
36.21-32.......... ...989 19.1-20.26.... ..1059
37.1-10............ ..1032 20.27-44.......... . 1060
37.11-38.13., ..1033 20.45-21.17.. ..1061
38.14-28.......... ..1034 21.18-27.......... . 1062
39.1................. . 1067 21.28-22.22.. . 1063
39.2-10............ . 1080 22.23-23.21.. . 1064
39.11-40.6.... .. 1081 23.22-35.......... . 1065
■ 40.7-41.18.... .. 1100 23.36-49.......... . 1066
42.1-22............ .. 1101 24.1-27............ . 1067
43.1-13............ .. 1102 25.1-14............ 1068
44.1-30............ .. 1103 25.15-17.......... . 1069
■ 45.1-46.28 ... ...990
26.1-27.25 ... 
27.26-36..........
.. 1077 
.1078
47.1-7.............. ....981 28.1-24............ .1079
48.1-47............ ...982 28.25-26.......... , 1080
49.1-22............ ..1017 29.1-16............ ,. 1071
49.23-33..........
49.34-50.3....
.1018
,.1026 ■ 29.17-30.19. ,. 1131
50.4-20............ ,.1027 ■ 30.20-31.18.. .1072
50.21-51.14.. ,.1028 ■ 32.1-32.............. ,. 1113
51.15-35.......... .1029 33.1-9.............. . 1114
51.36-53.......... .1030 33.10-20.......... . 1115
51.54-58.......... ,. 1031 33.21-33.......... . 1105
51.59-64.......... , 1042 34.1-24............ . 1106
52.1-3a............ .1032 34.25-35.15 . ,. 1107
52.3b-5............ , 1067 36.1-38............ . 1108
52.6-11............ .1081 37.1-28............ ..1110
52.12-27.......... , 1083 38.1-23............ ..nil
■ 52.28-30............ . 1116 39.1-24............ . 1112
52.31-34.......... .1132 39.25-29.......... . 1113
40.1-4.............. . 1119
LAMENTAÇÕES 40.5-23............ .1120
■ Lm 1.1-22......... .1090 40.24-41.26.. .1121
2.1-22.............. . 1091 42.1-43.12 ... .1123
3.1-66.............. .1093 43.13-27.......... .1124
4.1-22.............. .1095 44.1-31............ .1125
5.1-22.............. .1097 45.1-8.............. .1126
EZEQUiEL
.1035
45.9-46.18 ... 
46.19-47.12.
.1127
.1128■ Ez 1.1-28........... 47.13-23.......... .11292.1-3.15........... .1037 48.1-29............ .11303.16-27............ .1038 48.30-35.......... . 11314.1- 17.............
5.1- 17.............
.1039
1043 DANIEL
6.1-14.............. 1044 ■ Dn 1.1-21.......... ..993
7.1-27.............. 1045 2.1-23.............. ..995
2.24-45........... 996
2.46-3.18........ 998
3.19- 30... 1000
■ 4.1-18........... 1116
4.19- 37....1118
5.1- 12...... 1136
5.13- 31.... 1137
6.1- 28...... 1138
7.1- 14...... 1133
7.15- 28.... 1134
8.1- 14...... 1135
8.15- 27.... 1136
9.1- 19...... 1140
9.20- 27....1141
■ 10.1-11.1......1158
11.2- 45.....1159
12.1- 13....1161
OSEiAS
■ Os 1.1-2.1..........814
2.2- 13.......815
2.14- 23...... 816
3.1- 4.19....817
5.1- 15....... 819
6.1- 11........ 820
7.1- 16........ 821
8.1- 14........ 822
9.1- 17........ 823
10.1- 15.......824
11.12-12.14....825
13.1- 16...... 826
14.1- 9........ 827
JOEL
■ J1 1.1-20...... 1240
2.1- 17.... 1241
2.18-32......... 1242
3.1- 16...... 1243
3.17- 21.... 1244
am6s
■ Am 1.1-2.........785
1.3- 2.16.... 786
3.1- 4.13.... 788
5.1- 17....... 789
5.18- 6.14..790
7.1- 8.14.... 792
9.1- 10....... 793
9.11-15........... 794
OBADIAS
■ Ob 1-9.......... 1097
10-14............1098
15-21............1099
JONAS
■ Jn 1.1-17........ 780
2.1- 10........ 782
3.1- 10........ 783
4.1- 11........ 784
MIQUEiAS
■ Mq 1.1-16....... 800
2.1- 11........ 908
2.12-3.12........909
4.1- 5.6.......910
5.7- 6.8...... 911
6.9- 7.13.... 912
7.14-20........... 913
NAUM
■ Na 1.1-15........969
2.1- 13....... 970
3.1- 19........ 971
HABACUQUE
■ He 1.1-4......... 972
1.5- 2.1...... 973
2.2- 20........ 974
3.1- 19........ 975
SOFONIAS
■ Sf 1.1-18.........976
2.1- 15........ 978
3.1- 20........ 979
AGEU
■ Ag 1.1-15........1163
2.1- 9........ 1164
2.10- 19.....1165
2.20-23......... 1166
ZACARIAS
■ Zc 1.1-6........ 1164
1.7- 17.....1166
I. 18-2.5....1167
2.6- 3.10..1168
4.1- 14...... 1169
5.1- 6.15..1170
7.1- 14..... 1173
8.1- 23...... 1174
9.1- 8........ 1175
9.9- 11.3..1176
II. 4-17.....1177
12.1- 14.... 1178
13.1- 14.21.1179
MALAQUiAS
■ Ml 1.1-5........ 1244
1.6- 14..... 1245
2.1- 9......1246
2.10- 3.5...1247
3.6- 18...... 1248
4.1- 6........ 1249
Novo Testamento
T A B E L A D E C O N T E Ú D O C A N Ô N I C O A12
MATEUS
■ Mt 1.1-17........ 1278
1.18- 25.... 1277
2.1- 12...... 1283
2.13- 18....1285
2.19- 23.... 1286
3.1- 12...... 1287
3.13- 17.... 1294
4.1- 11...... 1295
4.12...............1304
4.13- 17.... 1307
4.18- 22.... 1308
4.23- 25.... 1312
5.1- 12...... 1327
5.13- 20....1329
5.21-30......... 1330
5.31- 37.... 1331
5.38- 48.... 1332
6.1- 15...... 1333
6.16- 24.... 1334
6.25-7.6........1335
7.7-11........... 1336
7.12- 29.... 1337
8.1- 4........ 1313
8.5-13........... 1338
8.14- 17....1311
8.18- 22....1393
8.23- 27....1352
8.28-34.........1353
9.1- 8........ 1314
9.9- 13...... 1316
9.14- 17....1317
9.18- 26....1356
9.27-34.........1358
9.35-10.15.... 1361
10.16- 42....1363
11.1- 19.....1340
11.20- 30...1342
12.1- 8......1321
12.9- 14.... 1322
12.15-21.......1323
12.22- 37..1343
12.38- 45..1345
12.46-13.23.1347
13.24- 30..1350
13.31- 43..1351
13.44-52.......1352
13.53-58.......1359
14.1- 2...... 1366
14.3-12.........1365
14.13- 21..1367
14.22- 33..1369
14.34-36...... 1370
15.1- 20....1373
15.21- 28..1376
15.29-39.......1377
16.1- 12....1378
16.13- 20..1379
16.21- 28. 1381
17.1- 13....1383
17.14- 21..1386
17.22- 23..1387
17.24- 18.5 ... 1388
18.6-11.........1389
18.12- 20..1390
18.21- 35..1391
19.1- 2...... 1392
19.3- 12.... 1426
19.13-15.......1427
19.16- 30..1428
20.1- 16.... 1430
20.17- 28..1431
20.29- 34..1433
21.1- 11.... 1437
21.12- 17...1440
21.18- 22..1443
21.23- 27..1444
21.28-32....... 1445
21.33- 46...1446
22.1- 22.... 1447
22.23- 33..1448
22.34- 40..1450
22.41-46.......1451
23.1- 12.... 1452
23.13- 36..1453
23.37-39...... 1414
24.1- 51.... 1454
25.1- 13.... 1460
25.14- 30. 1461
25.31- 46...1462
26.1- 5...... 1463
26.6-13......... 1435
26.14- 16..1463
26.17-19....... 1464
26.20-30....... 1466
26.31- 35. 1470
26.36-46....... 1478
26.47-56....... 1480
26.57- 68..1482
26.69-75....... 1484
27.1- 2......1485
27.3- 10.... 1486
27.11-14....... 1487
27.15- 26..1489
27.27-31.......1492
27.32- 44..1493
27.45-56....... 1496
27.57- 61..1498
27.62-28.8 ....1501
28.9- 15... 1504
28.16- 20. 1509
MARCOS
■ Mc 1.1.............1270
1.2-8.............1289
1.9- 11....1294
1.12- 13.... 1296
1.14 ..........1304
1.15 ..........1308
1.16- 20. 1309
1.21- 28...1310
1.29- 34.1311
1.35-39.........1312
1.40-45.........1313
2.1- 12....1315
2.13- 17.... 1317
2.18- 22..1318
2.23- 28..1321
3.1- 6........ 1322
3.7-19........... 1326
3.20-30......... ...1344 16.14.............. . 1506
3.31-35......... ...1347 16.15-18......... ..1510
4.1-20........... ...1348 16.19-20......... ..1511
4.21-29.........
4.30-34.........
... 1350 
....1351 LUCAS
4.35-41......... ...1352 ■ Lc 1.1-4............ . 1270
5.1-20........... ...1354 1.5-25............. .1272
5.21-43......... ...1356 1.26-38........... . 1274
6.1-6a........... ...1360 1.39-45........... .1275
6.6b-13......... ...1362 1.46-80........... .1276
6.14-16......... ... 1366 2.1-7............... . 1280
6.17-29......... ...1365 2.8-20............. . 1281
6.30-44......... ...1367 2.21-38........... .1282
6.45-52......... ...1369 2.39-52........... .1286
6.53-56......... ... 1370 3.1-18............. . 1290
7.1-23........... ... 1374 3.19-20........... .1304
7.24-30......... ...1376 3.21-22........... .1294
7.31-8.10 ... ...1377 3.23-38........... .1279
8.11-13......... ...1378 4.1-13............. .1296
8.14-26......... ...1379 4.14-15........... . 1308
8.27-30......... ...1380 4.16-30........... .1360
8.31 -9.1.... ...1382 4.31-41 .......... .. 1311
9.2-13........... ... 1384 4.42-44........... ..1312
9.14-29......... ...1386 5.1-11 ............ . 1309
9.30-32......... ...1387 5.12-16........... ..1314
9.33-37......... ...1388 5.17-26........... ..1316
9.38-50......... ...1389 5.27-32........... ..1317
10.1.............. ... 1392 5.33-39........... ..1318
10.2-12......... ...1426 6.1-5............... .1322
10.13-16....... ...1427 6.6-11 ............ .1323
10.17-31....... ...1428 6.17-19........... .1326
10.32-34....... ....1431 6.12-16........... .1327
10.35-45....... ... 1432 6.20-26........... .1328
10.46-52....... ... 1433 6.27-36........... . 1332
11.1-11......... ...1438 6.37-42........... . 1336
11.12-14....... ... 1444 6.43-7.10........ . 1338
11.15-19....... ...1440 7.11-17........... . 1339
11.20-26...... ...1444 7.18-35........... .1340
11.27-33....... ...1445 7.36-50........... .1342
12.1-12............. 1446 8.1-3............... .1343
12.13-17...... .... 1448 8.4-15............. .1349
12.18-27...... ... 1449 8.16-18........... . 1350
12.28-37...... .... 1451 8.19-21........... .1347
12.38-40....... ...1452 8.22-25........... .1353
12.41-44...... ,...1454 8.26-39........... .1355
13.1-37........ ,...1456 8.40-56........... .1358
14.1-2.......... ... 1463 9.1-6............... .1362
14.3-9.......... ...1436 9.7-9............... . 1366
14.10-16..... ...1464 9.10-17........... .1368
14.17-26...... .... 1467 9.18-21........... .1380
14.27-31...... .... 1470 9.22-27........... .1383
14.32-42...... ....1479 9.28-36........... .1385
14.43-52...... ....1480 9.37-45........... .1387
14.53-65...... ....1483 9.46-50........... .1389
14.66-72...... .... 1484 9.51-56........... .1392
15.1.................. 1485 9.57-62........... .1393
15.2-5.......... .... 1487 10.1-16........... . 1400
15.6-15........ .... 1490 10.17-24......... . 1401
15.16-21...... .... 1493 10.25-37......... . 1402
15.22-32...... .... 1494 10.38-11.13 . . 1403
15.33-41...... ....1496 11.14-23......... .1345
15.42-47...... .... 1499 11.24-32......... . 1346
16.1-8.......... .... 1502 11.33-54.........,. 1404
16.9-11........ .... 1504 12.1-12...........,. 1405
16.12-13...... ....1505 12.13-21......... .1406
A13 T A B E L A D E C O N T E Ú D O C A N Ô N I C O
12.22- 48. 1407
12.49- 59..1408
13.1- 17....1409
13.18- 21..1351
13.22- 35. 1414
14.1- 14....1415
14.15- 35..1416
15.1- 32.... 1417
16.1- 18....1418
16.19- 31..1419
17.1- 10.... 1420
17.11-19.......1423
17.20- 37..1424
18.1- 14....1425
18.15- 17..1427
18.18-30.......1429
18.31- 34..1431
18.35- 43..1433
19.1- 27.... 1434
19.28-40.......1439
19.41- 44...1440
19.45- 48..1442
20.1- 8...... 1445
20.9-19......... 1446
20.20- 26..1448
20.27- 40..1449
20.41- 44..1451
20.45- 47..1452
21.1- 4...... 1454
21.5-38......... 1459
22.1- 2...... 1463
22.3-6........... 1464
22.7- 13....1465
22.14-30....... 1468
22.31- 38.. 1470
22.39- 46..1479
22.47-53....... 1480
22.54a.......... 1483
22.54b-62.....1485
22.63-65.......1483
22.66-71....... 1486
23.1- 7...... 1488
23.8- 12....1489
23.13- 25. 1490
23.26-31.......1493
23.32- 43..1495
23.44- 49..1497
23.50- 56..1499
24.1- 11 ...1502
24.12............ 1503
24.13- 35. 1505
24.36- 43..1506
24.44- 49..1510
24.50- 53..1512
JOÃO
■ Jo 1.1-18..........1271
1.19-28.........1292
1.29-34.........1297
1.35-51.........1298
2.1- 12....1299
2.13- 22..1300
2.23-3.21...... 1302
3.22- 36. 1303
4.1- 3.........1304
4.4-26........... 1305
4.27- 38..1306
4.39- 42. 1307
4.43-54......... 1308
5.1- 15...... 1318
5.16- 30....1319
5.31- 47.....1320
6.1- 15...... 1368
6.16- 21....1370
6.22- 40....1371
6.41- 71.....1372
7.1- 9........ 1392
7.10-31......... 1393
7.32- 53....1396
8.1- 11...... 1397
8.12- 47....1398
8.48-59.........1399
9.1- 34...... 1410
9.35-10.21....1411
10.22- 42. 1413
11.1- 16.... 1421
11.17- 44...1422
11.45-57.......1423
12.1- 11....1436
12.12- 19..1439
12.20- 36..1442
12.37- 50..1443
13.1- 20....1465
13.21- 30..1469
13.31-38...... 1470
14.1- 14....1471
14.15- 31..1472
15.1- 17....1473
15.18- 16.4... 1474
16.5-33.........1475
17.1- 19....1477
17.20- 26..1478
18.1- 24... 1481
18.25-27.......1485
18.28- 37..1488
18.38- 19.16 ..1491
19.17-27.......1495
19.28- 37..1497
19.38- 42.1500
20.1- 10.... 1503
20.11-18....... 1504
20.19- 21.14.. 1507
21.15- 25..1508
ATOS
■ At 1.1-3.........1524
■ 1.4-5.............1511
1.6-11...........1512
■ 1.12-26.........1524
2.1- 13.... 1525
2.14-41......... 1526
2.42- 3.11.1528
3.12- 26..1529
4.1- 22...... 1530
4.23-31.........1531
4.32- 5.11.1532
5.12- 42....1533
6.1- 7........ 1535
6.8-7.60........1536
8.1- 3........ 1539
8.4-25........... 1540
8.26-9.19...... 1542
9.20- 31..1543
9.32- 43... 1544
10.1- 8.......1545
10.9-33........... . 1546 1 CORÍNTIOS
10.34-48......... . 1547 ■ ICo 1.1-9......... .1610
11.1-18........... . 1548 1.10-17............ .1611
11.19-30......... . 1549 1.18-31............ 1612
12.1-19........... . 1550 2.1-16.............. 1613
12.20-25......... ..1551 3.1-23.............. 1614
13.1-12........... .1553 4.1-21 ............. 1616
13.13-43......... .1554 5.1-13.............. 1617
13.44-52...........1556 6.1-11 ............. 1618
14.1-7...............1557 6.12-20............ 1619
14.8-20........... .1558 7.1-40.............. 1620
14.21-28......... . 1559 8.1-13.............. 1623
15.1-21............1583 9.1-27.............. 1624
15.22-35...........1585 10.1-11.1......... 1625
15.36-16.10. .1587 11.2-16.......... 1628
16.11-40......... .1588 11.17-34.......... 1629
17.1-9................1591 12.1-11............ 1630
17.10-34........... 1592 12.12-31.......... .1631
18.1-11............. 1594 13.1-13............ 1632
18.12-23...........1606 14.1-25............ 1633
18.24-19.7 .. . 1607 14.26-40.......... 1634
19.8-20.............1608 15.1-11............ 1635
19.21-41...........1640 15.12-34.......... 1637
20.1-2a............ . 1641 15.35-58.......... 1638
20.2b-3a........... 1661 16.1-18....;....... 1639
20.3b-12...........1692 16.19-24.......... 1640
20.13-38......... . 1693
21.1-14......... .1694 2 CORÍNTIOS
21.15-25.......... .1695 ■ 2Co 1.1-11 .... 1642
21.26-36.......... .1696 1.12-2.4........... 1643
21.37-22.23. .1697 2.5-13.............. 1644
22.24-23.22 .1698 2.14-3.6........... 1645
23.23-35.......... . 1699 3.7-18.............. 1646
24.1-27........... . 1700 4.1-18.............. 1647
25.1-22............ ..1701 5.1-10.............. 1648
25.23-26.32 . 1703 5.11-6.2........... 1649
27.1-12............ . 1705 6.14-7.4........... 1650
27.13-44.......... . 1706 7.5-16.............. .1651
28.1-10............ ..1707 8.1-15.............. 1652
28.11-31.......... . 1708 8.16-24............9.1-15..............
1653
1654
ROMANOS
■ Rm 1.1-7.........1662
1.8- 17...... 1663
I. 18-32.....1664
2.1-16............1666
2.17- 29.... 1667
3.1- 20...... 1668
3.21-31......... 1669
4.1- 25..... 1670
5.1- 11......1671
5.12-21......... 1672
6.1- 23...... 1673
7.1- 13...... 1675
7.14-8.17......1676
8.18- 30....1677
8.31-9.29......1679
9.30-10.4...... 1680
10.5-21.........1681
II. 1-24.....1682
11.25-36.......1683
12.1- 21.... 1684
13.1- 7...... 1686
13.8- 14.23 ...1687
15.1- 22....1689
15.23-16.16.1690
16.17-27.......1691
10.1- 18.... 1655
11.1- 15.....1656
11.16-12.10.. 1658
12.11- 21...1659
13.1- 10.... 1660
13.11- 13..1661
GÁLATAS
■ G1 1.1-10......1569
1.11- 24...1570
2.1- 10.....1572
2.11- 21.....1573
3.1- 14...... 1574
3.15- 22....1575
3.23-4.7........ 1576
4.8-20........... 1577
4.21-31......... 1578
5.1- 15...... 1579
5.16- 26....1580
6.1- 10......1581
6.11- 18.....1582
EFÉSIOS
■ Ef 1.1-14....... 1724
1.15-23.........1726
2.1- 10...... 1727
2.11- 22.....1728
T A B E L A D E C O N T E Ú D O C A N Ô N I C O Al 4
3.1- 21...... 1729
4.1- 16...... 1730
4.17- 32.... 1732
5.1- 33...... 1733
6.1- 20......1735
6.21-24......... 1736
FILiPENSES
■ Fp 1.1-11.......1737
1.12- 19.... 1738
1.20- 30....1739
2.1- 11...... 1740
2.12- 18....1741
2.19-3.11...... 1742
3.12- 4.1..1744
4.2- 20...... 1746
4.21- 23.....1747
COLOSSENSES
m Cl 1.1-2..........1712
1.3- 14......1713
1.15-23.........1714
1.24-2.5........1715
2.6- 23...... 1717
3.1- 17...... 1719
3.18- 4.1..1721
4.2- 6........ 1722
4.7- 18...... 1723
1 TESSALONi- 
CENSES
■ ITs 1.1-10......1595
2.1- 16...... 1596
2.17-3.13...... 1598
4.1- 5.11..1599
5.12- 22...1600
5.23-28........ 1601
2 TESSALONi- 
CENSES
■ 2Ts 1.1-12....1602
2.1- 12..... 1603
2.13- 17....1604
3.1- 18...... 1605
1 TIMÓTEO 10.19-39....... ...1799 2 JOÃO
■ ITm 1.1-2..., ..1748 11.1-40......... ... 1801 ■ 2Jo 1-11............. 1820
1.3-17............... 1749 12.1-13......... ...1804 12-13............... .1821
1.18-2.15.......... 1750 12.14-29....... ...1805
3.1-13............. .. 1752 13.1-25......... ... 1806 3 JOÃO
3.14-4.5.......... ..1753 ■ 3Jo 1-12............. .1821
4.6-16............. ..1754 TIAGO 13-15............... 1822
5.1-6.2.............. 1755 ■ Tg 1.1-18...........1560
6.3-10...............1756 1.19-27......... ... 1561 JUDAS
6.11-21.............1757 2.1-13............ ...1562 ■ Jd 1-16.............. 1808
2.14-26.............1563 17-23............... 1809
2 TIMÓTEO 3.1-12............ ...1564 24-25............... .1810
■ 2Tm 1.1-2..., .. 1762 3.13-4.10.... ...1565
'1.3-18............. ..1763 4.11-17.............1566 APOCALIPSE
2.1-14............. ..1764 5.1-18...............1567 ■ Ap 1.1-3............ 1823
2.15-26........... .1765 5.19-20.............1568 1.4-20.............. 1824
3.1-9............... .. 1766 2.1-7................ 1826
3.10-4.8.......... ..1767 1 PEDRO 2.8-17.............. 1827
4.9-22............. .1769 ■ IPe 1.1-12... ... 1770 2.18-29............ 1828
1.13-2.3........ ...1772 3.1-13.............. 1830
TITO 2.4-12............ ... 1773 3.14-22............ .1831
■ Tt 1.1-4............ .1758 2.13-17.......... ... 1774 4.1-11 ............. 1832
1.5-16............. .1759 2.18-3.6......... ...1775 5.1-14.............. 1833
2.1-15............. .1760 3.7-22............ ..1776 6.1-17.............. 1835
3.1-11 ............ . 1761 4.1-11 ........... ...1777 7.1-8................ 1836
3.12-15........... . 1762 4.12-19.......... ..1778 7.9-17.............. 1837
5.1-11 ........... ..1779 8.1-13.............. 1838
FILEMOM 5.12-14.......... .. 1780 9.1-12.............. 1839
■ Fm 1-22........... ..1710 9.13-10.11 .... 1840
23-25.............. ..1712 2 PEDRO 11.1-14............ 1841
■ 2Pe 1.1-11... ..1780 11.15-12.17.. 1842
HEBREUS 1.12-21.......... .. 1781 13.1-10............ 1844
■ Hb 1.1-14........ .1785 2.1-22............ ..1782 13.11-14.5.... 1845
2.1-4............... .1786 3.1-16............ ..1783 14.6-20............ 1846
2.5-18............. .1787 3.17-18.......... ..1784 15.1-16.21.... 1847
3.1-19............. .1788
1 JOÃO
17.1-18............ 1849
4.1-13............. .1789 18.1-24............ 1850
4.14-5.10........ .1790 ■ IJo 1.1-4.......... ...1810 19.1-21............ 1852
5.11-6.12........ ..1791 1.5-2.6........... ...1811 20.1-6.............. 1853
6.13-20........... .1792 2.7-14............ .. 1812 20.7-15............ 1854
7.1-14............. .1793 2.15-29.......... .. 1813 21.1-22.6......... 1855
7.15-28........... . 1794 3.1-24............ .. 1815 22.7-21............ 1857
8.1-13............. .1795 4.1-21 ........... .. 1817
9.1-28............. .1796 5.1-12............ .. 1818
10.1-18........... .1798 5.13-21.......... .. 1819
INTRODUÇÃO À
BÍBLIA DE ESTUDO CRONOLÓGICA 
APLICAÇÃO PESSOAL
POR QUE A BÍBLIA DE ESTUDO CRONOLÓGICA
APLICAÇÃO PESSOAL É ÚNICA____________________________________
Você já abriu sua Bíblia e perguntou o seguinte:
• O que esta passagem realmente quer dizer?
• Como isso se aplica à minha vida?
• Por que algumas partes da Bíblia parecem irrelevantes?
• O que essas culturas antigas têm a ver com os dias de hoje?
• Amo a Deus. Por que não consigo entender o que Ele diz a mim por sua Palavra?
• O que está acontecendo na vida dessas pessoas da Bíblia?
Muitos cristãos não leem a Bíblia regularmente. Por quê? Por causa das pressões da 
vida diária, elas não conseguem encontrar uma ligação entre os princípios eternos 
das Escrituras e os problemas sempre presentes no dia a dia.
Deus nos pede para aplicar sua Palavra (Is 42.23; ICo 10.11; 2Ts 3.4), mas mui­
tas vezes paramos de acumular conhecimento bíblico. É por isso que a Bíblia de Es­
tudo Aplicação Pessoal foi originalmente desenvolvida - para mostrar como colocar 
em prática o que aprendemos.
Aplicar a Palavra de Deus é uma parte vital de nosso relacionamento com Ele; é 
a evidência de que estamos obedecendo a Ele. A dificuldade na aplicação da Bíblia 
não está na própria Bíblia, mas na incapacidade do leitor de preencher a lacuna 
entre o passado e o presente, o conceituai e prático. Quando não podemos ou não 
fazemos isso, o resultado é secura, superficialidade e indiferença espirituais.
As palavras da própria Escritura dizem: "E sede cumpridores da palavra e não 
somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos". (Tg 1.22). A Bíblia de Es­
tudo Aplicação Pessoal faz exatamente isso. Ela nos ajuda a entender o contexto de 
uma passagem, fornece as informações históricas importantes, explica palavras e 
frases difíceis e nos ajuda ver as correlações que existem nas Escrituras. Mas ela faz 
muito mais que isso. A Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal se aprofunda na Palavra de 
Deus, ajudando-nos a descobrir as verdades eternas que estão sendo comunicadas, 
a enxergara relevância disso em nossa vida e a fazer uma aplicação pessoal. As no­
tas respondem às perguntas: "E daí?" e "O que essa passagem significa para mim, 
para minha família, para meus amigos, para meu trabalho, para minha vizinhança, 
para minha igreja, para meu país?"
Desenvolvido por uma equipe interdenominacional de pastores, estudiosos, 
conselheiros familiares, e uma organização nacional dedicada a promover a Palavra 
de Deus e pregar o evangelho. A Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal levou muitos anos 
para ser concluída, e todo o trabalho foi revisado por teólogos renomados.
Esta edição é a Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal, e vai ainda mais longe 
para ajudá-lo a entender a Bíblia e aplicá-la à sua vida. Em vez do arranjo canônico 
tradicional, esta Bíblia foi organizada de modo que os eventos apareçam na ordem 
em que ocorreram. Embora contenha cada palavra dos 66 livros da Bíblia, ela é di­
vidida em 10 eras da história bíblica. Nela, os livros se misturaram para nos ajudar a 
ver como a história realmente se desenrolou. A Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação 
Pessoal mantém todas as características que tomam a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal 
tão útil, e adiciona mais recursos para uma maior profundidade do estudo bíblico.
I N T R O D U Ç Ã O À B Í B L I A D E E S T U D O C R O N O L Ó G I C A A P
Imagine 1er uma passagem familiar da Bíblia e obter uma nova visão, como se 
fosse a primeira vez que você a lê. Quão mais rica seria sua vida se a cada leitura da 
Bíblia você obtivesse uma nova perspectiva e uma pequena mudança para melhor? 
Uma pequena mudança a cada dia contribui para uma mudança de vida - e esse é 
exatamente o propósito das Escrituras.
A16
O QUE É APLICAÇÃO?
A melhor maneira de definir aplicação é primeiramente determinar o que ela não é. 
Aplicação não é apenas acumular conhecimento. O conhecimento nos ajuda a des­
cobrir e compreender os fatos e conceitos, mas para por aí. A história está repleta 
de filósofos que conheciam o que a Bíblia diz, mas não conseguiram aplicá-la às 
suas vidas, o que os impediu de crer e mudar. Muitos pensam que a compreensão é 
o objetivo final do estudo da Bíblia, mas, na verdade, é apenas o começo.
Aplicação não é apenas ilustração. A ilustração apenas nos diz como alguém 
resolveu uma situação similar. Embora possamos simpatizar com aquela pessoa, 
ainda teremos pouco sentido no caso da nossa situação pessoal.
Aplicação não é apenas fazer com que uma passagem seja "relevante". Fazer com 
que a Bíblia seja relevante nos ajuda apenas a enxergar que as mesmas lições que 
eram verdadeiras nos tempos bíblicos são verdadeiras hoje; isto não nos mostra 
como aplicá-las aos problemas e pressões de nossa vida individual.
Então o que é aplicação? Aplicação começa no conhecer e compreender a Palavra 
de Deus, porém vai mais longe. Ela se centra na verdade do texto bíblico particular, 
mostra-nos o que fazer sobre o que estamos lendo, e nos motiva a responder ao 
que Deus está ensinando. Todas estas três coisas são essenciais.
Aplicação é colocar em prática o que já conhecemos (veja Mc 4.24; Hb 5.14). Ela 
responde a nossa pergunta "E daí?" mostrando-nos as perguntas corretas e nos mo­
tivando a agir (veja IJo 2.5-6; Tg 2.17). A aplicação é única para cada indivíduo. Ela 
faz com que uma verdade relevante seja uma verdade pessoal, e envolve o desenvol­
vimento de uma estratégia e um plano de ação para vivermos nossas vidas em har­
monia com a Bíblia. É a instrução de como viver de acordo com a Palavra de Deus.
Você pode perguntar: "Como as notas de aplicação podem ser relevantes para mi­
nha vida?" Cada nota de aplicação consiste de três partes: (1) uma explicação que vin­
cula a nota diretamente à passagem da Escritura e estabelece a verdade ensinada, (2) a 
ponte que explica a verdade e a toma relevante para hoje, e (3) a aplicação que mostra 
como aplicar esta verdade à sua situação pessoal. Nenhuma nota pode, por si só, apli­
car a Escritura diretamente à sua vida. Elas podem apenas ensinar, dirigir, conduzir, 
guiar, inspirar, recomendar e encorajar. Podem lhe dar os recursos e a direção que você 
precisa para a aplicação da Bíblia; mas só você pode colocar esses recursos em prática.
Portanto, uma boa nota não deve apenas lhe fornecer conhecimento e compreen­
são, mas conduzi-lo à aplicação. Antes de comprar qualquer tipo de Bíblia de estudo, 
você deve avaliar as notas e fazer as seguintes perguntas: (1) Será que esta nota contém 
informações suficientes para me ajudar a entender o ponto principal desta passagem 
da Escritura? (2) Será que a nota supõe que eu tenha um conhecimento amplo? (3)
A nota evita um viés denominacional? (4) Será que as notas abrangem a maior parte 
das experiências da vida? (5) A nota me ajuda a aplicar a Palavra de Deus?
O QUE É ÚNICO SOBRE UMA BÍBLIA CRONOLÓGICA?______________
A Bíblia não se desenvolve em ordem aonológica do início ao fim. Na verdade, os 66 
livros da Bíblia narram uma história unificada que começa em Gn 1.1 e termina em Ap 
22.21, mas os livros são organizados essendalmente através do agmpamento de tipos 
semelhantes de livros (proféticos, cartas etc.) e não em ordem cronológica. Alguns livros 
relatam exatamente os mesmos eventos com diferentes perspectivas, como os livros de 
Reis e Crônicas. Outros, como os Salmos, estão espalhados ao longo de centenas de anos 
por muitos autores diferentes. Muitas vezes, juntar as pequenas pistas ao longo da Bíblia 
que mostram como um livro ou capítulo espedfico se encaixa na história maior é uma
A17 I N T R O D U Ç Ã O À B Í B L I A D E E S T U D O C R O N O L Ó G I C A A P
tarefa difídl para os leitores comuns. Mas enxergar esta história maior é frequentemente 
a chave que abre a compreensão para algumas partes da Bíblia que parecem obscuras.
A Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal ajuda o leitor a ver a história maior e 
o faz dividindo os livros tradicionais da Bíblia em 10 grandes eras da história bíblica, 
combinando as Escrituras em uma história unificada desde a Criação até o final. Isto 
proporciona aos leitores uma visão única sobre a história, e pode fornecer uma nova e 
empolgante compreensão dos livros da Bíblia que poderiam ter sido difíceis de entender 
caso não soubéssemos sua posição em ordem cronológica. Por exemplo, ver a forma 
como os profetas Ageu e Zacarias estão interagindo com o que está acontecendo no livro 
de Esdras (p.1162-1181). Combinar os livros proféticos com os históricos pode nos dar 
uma nova perspectiva sobre as questões com as quais eles lidavam. Neste caso, isto mos­
tra como as pessoas responderam ao chamado de Deus em suas vidas através do trabalho 
dos profetas: O Templo foi reconstmído, e a adoração apropriada foi restaurada em Je­
rusalém! Este é apenas um de muitos exemplos. Na Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação 
Pessoal, você notará que os profetas são parte integrante da história de Israel, e seus escri­
tos aparecerão bem no meio da história quando confrontarem um rei ou o povo. Você 
lerá as cartas de Paulo aos Tessalonicenses, quando o apóstolo as escreveu, durante sua 
estada em Corinto, poucos meses depois de sua visita a Tessalônica. Esta nova visão sobre 
o texto das Escrituras lhe propiciará compreensões surpreendentes e valiosas.
Embora a Bíblia cronológica nos dê uma perspectiva nova e empolgante sobre a 
mensagem das Escrituras, precisamos lembrar que a Palavra de Deus não foi escrita 
como uma história única. Deus nos deu a Bíblia como uma coleção de 66 livros indi­
viduais, e não como um rearranjo cronológico dos livros. Apesar de ser útil como uma 
ferramenta para obter compreensão sobre o significado, a mensagem e a importância 
da Escritura, uma Bíblia cronológica não é uma substituta para a Bíblia tradicional. A 
Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal contém todas as palavras da Bíblia, mas 
pelo fato de ser reorganizada e os livros serem apresentados frequentemente fora da 
ordem canônica ou quebrados em pedaços menores,devemos lembrar que os livros da 
Bíblia são destinados a ser lidos como livros inteiros. É útil ver os Evangelhos se combi­
narem em uma narrativa comum, com passagens paralelas unidas, mas isto não é um 
substituto para a leitura do livro de Mateus como um todo, a história inteira sobre a 
vida de Jesus e seu significado. Com isso em mente, nossa expectativa é que a Bíblia de 
Estudo Cronológica Aplicação Pessoal seja uma ferramenta vital para lhe ajudar a entender 
as Escrituras, mas não deve substituir a Bíblia tradicional em qualquer sentido.
Por vezes, organizar a Bíblia em ordem aonológica é uma tarefa complicada. Ex­
celentes estudiosos cristãos nem sempre concordam sobre a ordem de certos livros ou 
passagens. Os editores da Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal criaram o arranjo 
cronológico consultando várias fontes acadêmicas, mas esta não deve ser considerada a 
única forma legítima de organizar a Bíblia aonologicamente Alguns livros como, por 
exemplo, o do profeta Joel, são muito difíceis de serem colocados em ordem cronoló­
gica. Em casos como este, usamos nosso melhor julgamento; mas, em última instância, 
a certeza nos escapa. Em muitos trechos, as notas de estudo mencionarão a possibili­
dade de cronologias alternativas. Convidamos os leitores a questionar nossas decisões 
e considerar as alternativas para o arranjo que nós fornecemos - o texto da Escritura é 
infalível, mas nosso arranjo do texto nesta Bíblia certamente não o é!
CARACTERÍSTICAS DA BÍBLIA DE ESTUDO CRONOLÓGICA 
APLICAÇÃO PESSOAL______________________________________________
Características da parte inicial
■ Tabela de Conteúdo Canônico Um índice que lista cada passagem da Escritura 
em sua ordem canônica foi criado a fim de lhe fornecer uma maneira rápida de en­
contrar uma passagem da Bíblia com base apenas na referência, mesmo que você não 
tenha ideia de qual é o lugar que o livro ou versículo ocupa na história aonológica.
■ Visão Cronológica da Bíblia Para ajudá-lo a entender o Antigo e o Novo 
Testamento do ponto de vista cronológico, uma visão geral de toda a história, in­
cluindo as lacunas, como o período intertestamentário. Começa na p. 23.
I N T R O D U Ç Ã O À B Í B L I A D E E S T U D O C R O N O L Ó G I C A A P A18
A. Sistema de Cabeçalho Cronológico Você nunca estará perdido na história da 
Bíblia. Cada par de páginas mostra o conjunto de eras históricas, com a era atual 
em destaque para o reconhecimento rápido de onde você está na história de Deus.
B. Esboço A Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal tem um esboço novo e 
feito sob medida que foi projetado especificamente do ponto de vista da aplica­
ção. Várias características únicas devem ser observadas:
1. Para evitar confusão, o esboço de cada divisão tem apenas três níveis. Os títu­
los superiores principais são marcados com uma letra maiúscula (A., B. etc.). 
Os subtítulos são marcados com um número (1., 2. etc.). Subtítulos explicati­
vos menores não recebem letra ou número, mas aparecem em itálico.
2. Breves parágrafos abaixo de cada título e subtítulo resumem o conteúdo do 
texto bíblico seguinte e oferecem informação contextual importante.
C. Notas Além de fornecer muitas notas de aplicação ao leitor, a Bíblia de Estudo 
Cronológica Aplicação Pessoal também oferece vários tipos de notas explicativas que 
ajudam a entender a cultura, história, contexto, passagens de difícil compreensão, 
pano de fundo, lugares, conceitos teológicos e a relação de várias passagens bíblicas 
com outras. Mapas, quadros e diagramas também são encontrados na mesma pá­
gina (ou em páginas próximas) em que ocorrem as passagens a que se referem. Para 
um exemplo de uma nota de aplicação, consulte a nota sobre Jo 20.23 (p. 1507). 
Para um exemplo de uma nota explicativa, veja a nota sobre Mc 11.1-2 (p. 1438). A 
abreviatura "ss" aparece em algumas notas para indicar que os comentários não se 
aplicam apenas ao versículo referido, mas também ao texto na sequência.
D. Mapas A Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal tem mais mapas que qualquer 
outra Bíblia. Um atlas bíblico completo e abrangente foi elaborado para cada divisão 
da Bíblia. Há dois tipos de mapas: (1) Um mapa para cada introdução periódica, 
contando a história desta era bíblica. (2) Mapas em miniatura com as notas, tra­
çando maiores movimentos geográficos. Além desses numerosos mapas totalmente 
coloridos, há um conjunto de mapas e diagramas em cores na parte final da Bíblia.
- 1 9 ...................................................................I N T R O D U Ç Ã O À B Í B L I A D E E S T U D O C R O N O L Ó G I C A A P
Jesus Cristo
LIVBOS ; PERÍODO
■ 6 a.C.
is : 30 d.C.
temas
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E. Versículos Ilustrados Muitas fotos aparecem por toda a Bíblia. Estas fotos ilus­
tram versículos importantes e dão vida ao texto.
F. Introduções às Seções As introduções às seções são divididas em várias partes 
de fácil identificação;
Visão Geral. Consiste de um resumo com as lições e aplicações gerais que podem 
ser extraídas da seção como um todo.
Linha do Tempo. Coloca os livros e as passagens da Bíblia dentro de sua disposição 
histórica. A linha do tempo enumera os acontecimentos principais do período e 
as datas em que ocorreram.
Povo e Cultura. Oferece uma visão geral do povo e das questões culturais impor­
tantes que fornecem o pano de flindo para o que está acontecendo historica­
mente durante esse período.
Livros nesta Seção. Uma lista de fatos principais sobre cada livro na seção - aque­
las informações de que você precisa em um olhar rápido.
Artigo. Algumas introduções incluem um artigo que explica um conceito bíblico 
ou teológico importante para auxiliar na compreensão da seção.
Megatemas. Esta característica fornece os principais temas da seção, explica seu sig­
nificado, e depois diz por que eles ainda são importantes para nós nos dias de hoje. 
Mapa. Mostra os lugares-chave encontrados na seção e reconta a história de um 
ponto de vista geográfico.
G. Linha do Tempo Aparecem três tipos de linha do tempo. Há uma linha do 
tempo principal, que reúne todos os eventos que são registrados pela Bíblia 
(p. A36). Também existem linhas do tempo mais detalhadas no início de cada 
divisão da história bíblica, mostrando os eventos desse período no contexto de 
outras grandes potências e eventos no mundo. Finalmente há, nas margens do 
texto, uma marcação contínua de datas-chave que indica quando o evento da 
página aconteceu na história.
I N T R O D U Ç Ã O À B Í B L I A D E E S T U D O C R O N O L Ó G I C A A P A20
H. Indicador de Passagens Paralelas Passagens paralelas são colocadas uma 
após a outra.Cada uma é identificada por uma barra que significa que ela é 
parte de uma seção paralela. Marcadores identificam quantas passagens - duas, 
três ou quatro - estão em paralelo. As passagens paralelas também são marca­
das para indicar qual está em paralelo: a primeira, segunda, terceira ou quarta.
I. Notas Arqueológicas Estas notas apresentam imagens coloridas e destacam 
lugares, descobertas arqueológicas e artefatos históricos importantes que colo­
cam a Bíblia dentro do contexto histórico real.
J. Quadros e Diagramas Centenas de quadros e diagramas foram incluídos 
para ajudar o leitor a visualizar melhor os conceitos ou relações difíceis. A 
maioria não só apresenta as informações necessárias, mas também mostra sua 
importância.
K. Perfis de Personalidades Outra característica única desta Bíblia é uma cole­
ção de perfis de muitas pessoas da Bíblia, incluindo seus pontos fortes e fracos, 
grandes realizações, erros e lições-chave de suas vidas.
L. Notas Textuais e Subtítulos Seccionais Diretamente relacionadas com 
o texto da Almeida Revista e Corrigida (ARC), 4.^ edição, as notas textuais 
examinam coisas como significados de termos hebraicos e gregos e traduções 
alternativas. O texto da ARC também recebe subtítulos seccionais, a fim de 
ajudá-lo a compreender mais facilmente o assunto e o conteúdo de cada se­
ção. Esses subtítulos, oriundos da versão NLT (em inglês), aparecem como o 
terceiro nível do sistema de esboço de três níveis descrito acima.
A21 .................................................................. I N T R O D U Ç Ã O À B Í B L I A D E E S T U D O C R O N O L Ó G I C A A P
N. Novas Ilustrações totalmente Coloridas Oito ilustrações coloridas foram 
encomendadas especificamente para a Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pes­
soal, incluindo quatro desenhos de Jerusalém em diferentes penodos da história, 
além de ilustrações detalhadas do Tabernáculo e do Templet.
I N T R O D U Ç Ã O À B Í B L I A D E E S T U D O C R O N O L Ó G I C A A P A22
Características da parte final
■ Uma Ferramenta para o Obreiro Cristão A Ferramenta para o Obreiro Cristão 
é um suplemento especial que foi escrito tendo você em mente. Este suplemento 
inclui cinco artigos que serão úteis para seu ministério: (1) "Como Tornar-se 
um Cristão" inclui as etapas básicas de tornar-se um crente, juntamente com 
versículos bíblicos que você pode usar para conduzir alguém à fé. (2) "Como 
Acompanhar um Novo Crente" fomece-lhe 14 pontos de discussão para percor­
rer com um novo convertido ao longo de várias semanas. Estes artigos auxiliarão 
na compreensão dos fundamentos da fé cristã. (3) "Como Explorar os Tesouros 
da Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal" fòmece-lhe uma amostra da pro­
fundidade das notas de estudo, citando perguntas feitas com frequência (pergun­
tas que provavelmente já lhe fizeram ao longo do tempo) e direciona-lhe às notas 
de aplicação pessoal que ajudam a responder a essas perguntas. (4) "Então Você 
Foi Convidado a Falar" coloca-o no processo de preparação de uma palestra ou 
estudo da Bíblia, usando os diversos recursos da Bíblia de Estudo Cronológica Apli­
cação Pessoal. (5) Finalmente, "Tomando Medidas para a Aplicação" ensina como 
fazer da aplicação uma parte natural de seu estudo pessoal, bem como uma parte 
dos estudos bíblicos que você ministra ou das palestras que profere.
■ A Bíblia Livro por Livro Uma vez que a Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pes­
soal está organizada cronologicamente em 10 divisões em vez de canonicamente 
em 66 livros, as introduções tradicionais dos livros presentes na Bíblia de Estudo 
Aplicação Pessoal estão reunidas aqui para que você ainda possa obter uma visão 
geral do significado e da mensagem de cada livro da Bíblia.
■ índice Principal Esta Bíblia contém um índice principal completo para as notas, 
esboço, quadros, mapas, notas arqueológicas, imagens, ilustrações e perfis de per­
sonalidades, bem como índices separados para alguns desses principais recursos.
■ Concordância Uma concordância concisa identifica termos e nomes próprios 
de interesse especial e indica as ocorrências importantes deles com seu contexto.
VISAO GRONOLOGICA DA
BÍBLIA
A história bíblica estende-se por todo o pe­
ríodo que começa na criação do mundo e 
vai até a era da igreja cristã primitiva no final 
do primeiro século d.C. Em seu nível mais 
básico, é simplesmente a história de Deus 
formando um povo para si e interagindo de 
forma redentora com estas pessoas ao longo 
da história. Desde a criação do mundo e 
os primeiros seres humanos até a queda da 
humanidade; até o chamado de Abraão e 
a ascensão de Israel; até o retomo de Judá 
do exílio na Babilônia; até a encarnação, a 
vida, a morte e a ressurreição de Jesus; e, fi­
nalmente, até a presença interior do Espírito 
Santo em todos os aentes - Deus trabalha 
continuamente para resgatar um povo para 
si mesmo, um povo que Ele possa abençoar 
amorosamente com coisas boas à medida 
que busca e encontra sua esperança nele, a 
fonte de todas as coisas boas.
Começos: Críação-2100 a.C. A história 
começa com a própria criação do mundo, 
quando Deus formou os céus, a terra e to­
dos os seres vivos para habitá-los. Tudo o 
que Deus criou era "bom", mas Ele distin­
guiu os seres humanos do resto da criação, 
criando-os à sua própria imagem. Ele sus­
tentou Adão e Eva - o primeiro homem e a 
primeira mulher - abundantemente, colo­
cando-os em um jardim que fora preparado 
de maneira especial, e se deleitava na comu­
nhão inintermpta com eles. Mas este mundo 
perfeito foi rapidamente envenenado pelo 
pecado, quando Adão e Eva tentaram ser 
, seus próprios mestres e desobedeceram 
a Deus. Em vez de confiar e obedecer a 
Deus, eles engoliram a mentira da serpente, 
quando lhes disse que poderiam ser como 
Deus. Por causa de seu pecado, Adão e Eva 
foram expulsos do jardim e a partir de en­
tão sofreram dor, tristeza, sofrimento e até 
morte. Mas, felizmente, a história do povo 
de Deus não termina aí. Na verdade, este foi 
apenas o começo.
Infelizmente, a maldição do pecado 
trazida ao mundo por Adão e Eva foi
transmitida a todos os seus descendentes. 
Todos os seres humanos têm a tendência, 
por assim dizer, de agir como seus ante­
passados agiram. Isto pode ser visto já no 
primeiro filho de Adão e Eva; Caim matou 
seu irmão por inveja. A maldição do pe­
cado continuou até que o mundo inteiro 
se tomou tão mau que Deus decidiu lim­
par tudo e começar de novo, em um sen­
tido, com um 
novo povo, um 
povo que des­
cenderia de um 
homem justo 
chamado Noé.
Deus instmiu 
Noé a construir 
um grande barco 
para salvar ?ua 
família e um ca­
sal de cada tipo 
de animal que 
vivia na terra.
Então Deus fez 
chover por 40 
dias até que toda
a terra estivesse coberta de água, e todos 
os seres vivos que não estavam no barco, 
incluindo os seres humanos, morreram. 
Depois que a inundação diminuiu, Noé e 
sua família deixaram o barco para iniciar 
uma nova humanidade Deus disse que eles 
deveriam se multiplicar e encher a terra, e 
prometeu que nunca mais destruiria a terra 
com uma inundação.
Os descendentes de Noé se multiplica­
ram. Todos falavam uma única língua, o 
que lhes permitia trabalhar facilmente em 
conjunto. Eles então decidiram construir 
uma grande torre que chegasse até o céu, 
um testemunho de sua própria grandeza. 
Mas Deus decidiu confundi-los com idio­
mas diferentes, o que fez com que fosse 
praticamente impossível continuarem 
seu grande projeto, uma vez que já não 
podiam entender uns aos outros. Como
V I S Ã O C R O N O L Ó G I C A D A B Í B L I A A24
resultado, as pessoas se dispersaram e se 
espalharam rapidamente por toda a terra, 
que foi o que Deus havia ordenado que 
fizessem desde o início.
A Família Escolhida de Deus: 2100- 
1800 a.C. Parece que a cada geração após 
Noé as pessoas se afastaram mais e mais de 
Deus. ísiais uma vez. Deus decidiu criar um 
novo povo para si a partir do restante da hu­
manidade, desta vez através de um homem 
chamadoAbrão (que mais tarde passou 
a se chamar Abraão). Deus acabaria por 
abençoar toda a humanidade através deste 
povo escolhido. Curiosamente, a Bíblia não 
menciona por que Deus escolheu Abrão. Ela 
simplesmente diz que Deus disse a Abrão 
que deixasse sua família e seu país de origem 
e fosse para uma nova terra que Deus lhe 
mostraria. Deus prometeu abençoar Abraão 
e fazer uma grande nação a partir de seus 
descendentes. E Abraão obedeceu a Deus. 
Assim começa o restante da história do An­
tigo Testamento - a história do povo esco­
lhido por Deus.
Em obediência e fé, Abraão deixou sua 
casa e viajou para a terra de Canaã. Deus 
disse a Abraão que esta era a terra que da­
ria a ele, e selou sua promessa com uma 
solene cerimônia pactuai. Deus também 
reafirmou sua promessa de dar muitos 
descendentes a Abraão. Depois de uma es­
pera angustiante. Deus fmalmente deu um 
filho a Abraão 
e à sua esposa 
Sara; Isaque. 
Abraão tinha 
100 anos, e 
Sara, 91. Então 
Deus testou a 
fé de Abraão, 
dizendo-lhe 
para sacrificar 
Isaque.
Esta foi a 
demonstração 
extrema da 
confiança fiel 
de Abraão 
em Deus,
uma vez que Isaque era o filho único de 
Abraão e Sara, a única esperança visível 
de que Deus cumpriria sua promessa de 
abençoar Abraão com muitos descen­
dentes. Abraão obedeceu, e Deus pou­
pou a vida de Isaque.
Isaque viveu de forma muito
semelhante a seu pai, peregrinando por vários 
lugares de Canaã. Rebeca, sua esposa, deu à 
luz gêmeos: Esaú e ]acó. Esaú era o mais ve­
lho, mas vendeu sua primogenitura a Jacó por 
um guisado. Então Jacó enganou seu pai para 
que ele lhe concedesse a bênção que perten­
cia a Esaú. Esaú ficou muito irado com Jacó, e 
Jacó fugiu para a terra natal de seus ancestrais, 
onde viveu com seu tio Labão durante muitos 
anos. Enquanto trabalhava para Labão, Jacó 
casou-se com Lia e Raquel, as filhas dele, e 
começou a criar uma família. Jacó fmalmente 
voltou para Canaã e reconciliou-se com Esaú. 
Deus mudou o nome de Jacó para Israel. Seus 
12 filhos se tornaram os ancestrais das 12 
tribos de Israel. Deus também reafirmou o 
pacto que havia feito com seu pai, Isaque, e 
seu avô, Abraão.
Um dos 12 filhos de Jacó foi José, clara­
mente o filho preferido de seu pai. Apesar 
de ser um dos filhos mais jovens, José tinha 
sonhos (literalmente) nos quais um dia tor­
nava-se senhor de seus irmãos. Seus irmãos 
ficaram muito irritados com ele por causa 
disso e venderam-no a comerciantes de es­
cravos que estavam a caminho do Egito. No 
entanto. Deus abençoou José, mesmo durante 
o período em que viveu como um escravo no 
Egito. Através de uma complexa interação de 
circunstâncias, José foi fmalmente levado à 
presença do Faraó para interpretar o sonho 
daquele homem. Deus deu a José sabedoria 
para entender que o sonho predizia uma 
grande fome que estava por vir e atingiria 
o mundo inteiro. Como resultado. Faraó o 
colocou na segunda posição mais importante 
do comando de todo o Egito, a fim de se 
preparar para enfrentar tal situação. Durante 
a fome, os irmãos de José foram forçados a 
viajar para o Egito a fim de comprar trigo 
de José, embora não soubessem que aquele 
homem era seu irmão, com quem não ti­
nham contato há muito tempo. No final, José 
revelou a eles sua identidade, e houve uma 
reconciliação. José convenceu toda sua famí­
lia, incluindo seu pai, Jacó, a mudar-se para 
o Egito. E lá os descendentes de Jacó floresce­
ram e se multiplicaram.
Nascimento de Israel: 1800-1406 a.C.
Muitos anos depois, surgiu um novo líder no 
Egito. Este líder, que não conhecia tudo o que 
José havia feito, começou a oprimir os isra­
elitas por temer que eles pudessem se rebelar 
contra ele. Os israelitas foram feitos escravos 
e, eventualmente, Faraó até mesmo ordenou 
que todos os meninos israelitas fossem
A25 V I S Ã O C R O N O L Ó G I C A D A B Í B L I A
lançados no rio Nilo. Um casal israelita, 
no entanto, escondeu seu bebê em um 
cesto, e lançou-o no rio para que ele não 
fosse morto. A filha do Faraó encontrou o 
bebê e o adotou, chamando-o de Moisés.
Moisés cresceu na corte real egípcia. Um 
dia, Moisés viu um egípcio agredindo um 
israelita. Ele então matou o egípcio e escon­
deu o corpo na 
areia. Quando 
o Faraó soube 
disto, Moisés fu­
giu para a terra 
de Midiã. Ali 
Deus falou com 
Moisés em meio 
a uma sarça ar­
dente, revelando 
seu nome - o 
Senhor - e di­
zendo-lhe para 
voltar ao Egito e 
liderar a liberta­
ção de seu povo 
da escravidão, 
seguindo em direção à terra que Deus es­
tava lhes dando. Moisés relutou em ir, mas 
o Senhor lhe assegurou que estaria com ele 
e lhe daria poder para operar milagres sur­
preendentes diante do Faraó. Deus também 
enviou o irmão de Moisés, Arão, junto com 
ele para o Egito.
Quando Moisés chegou ao Egito, falou 
com Faraó, contando-lhe o mandamento de 
Deus, que ordenava que os israelitas fossem 
para o deserto para adorar a Deus. Faraó 
se recusou a acatar o pedido, e em seguida 
passou a tratar os israelitas de forma ainda 
mais dura. Isto desencadeou uma série de 10 
pragas que Deus infligiu ao Egito. Cada ciclo 
de pragas seguiu essencialmente o mesmo 
padrão: Moisés disse ao Faraó que deixasse 
o povo de Deus ir; Faraó se recusou; a praga 
foi desencadeada; Faraó se retratou e decidiu 
deixar os israelitas partirem; Moisés orou 
para que a praga fosse interrompida; em 
seguida Faraó mudou de ideia e se recusou 
a deixar os israelitas partirem. A praga final 
foi uma maldição sobre os primogênitos de 
todo o povo e de todos os animais no Egito. 
Todas as casas que não tivessem o sangue de 
um cordeiro aspergido no batente da porta 
seriam visitadas pelo anjo da morte. Os pri­
mogênitos do Egito foram mortos pelo anjo 
naquela mesma noite, incluindo o próprio 
filho do Faraó. A festa anual de Páscoa co­
memora este acontecimento memorável.
Após esta décima praga. Faraó permitiu
que os israelitas deixassem o Egito; mas 
depois de terem partido, ele mudou no­
vamente de ideia e saiu em perseguição a 
eles. Assim que o exército do Faraó estava 
se fechando sobre os israelitas, que esta­
vam bloqueados pelo mar Vermelho, o 
Senhor dividiu milagrosamente o mar e 
permitiu que os israelitas atravessassem 
em terra seca. Quando os egípcios tenta­
ram segui-los, o mar se fechou sobre eles, 
afogando-os. Este evento como um todo, 
o êxodo, tomou-se um momento decisivo 
na história da nação de Israel, quando 
Deus resgatou e redimiu seu povo para 
si mesmo de maneira decisiva. Repetida­
mente, ao longo do Antigo Testamento, 
Deus se refere a si mesmo como aquele 
que conduziu a libertação dos israelitas da 
escravidão do Egito com grande poder e 
sinais miraculosos.
Com a ameaça dos egípcios eliminada, 
agora os israelitas estavam livres para viajar 
mmo ao lugar onde Deus queria que eles 
o adorassem. Eles começaram a murmurar 
por comida, e então Deus proveu carne de 
codomizes, e todas as manhãs forneceu o 
maná, o misterioso pão que caía do céu 
em forma de flocos. Deus também lhes 
forneceu água a partir de uma rocha.
Finalmente, os israelitas chegaram 
ao Monte Sinai, e lá Deus se encontrou 
com Moisés. O Senhor lhe deu os dez 
mandamentos e outras instruções que 
deveriam ser transmitidas ao povo. Estes 
mandamentos e instruções definiram es­
sencialmente o que significava viver como 
o povo de Deus. Enquanto os israelitas 
estavam no Sinai, Deus também deu a 
Moisés instruções para construir o Taber­
náculo, que serviria como uma espécie de 
templo portátil à medida que os israelitas 
mudavam de um lugar para outro, em seu 
caminho para a terra que Deus havia pro­
metido aos seus antepassados - Abraão, 
Isaque e Jacó. No entanto, mesmo 
quando Moisés estava recebendo as leis 
de Deus, as pessoas demonstraram sua in­
fidelidade persistente - elas construíram 
um ídolo e o adoraram! E Arão, o irmão 
de Moisés, que havia acabado de ser no­
meado sumo sacerdote dos israelitas, foi 
quem os instruiu a construí-lo!
Depois de os israelitas terem permane­
cido acampados ao pé do monte Sinai por 
um ano. Deusos dirigiu a iniciar o cami­
nho rumo à Terra Prometida. Deus disse 
a Moisés para enviar 12 espias a Canaã. 
Com exceção de Josué e Calebe, todos os
V I S Ã O C R O N O L Ó G I C A D A B Í B L I A A26
espias relataram que a terra era boa, mas 
que os habitantes eram mais fortes do 
que eles. Diante disto os filhos de Israel 
se recusaram a tomar posse da terra. Pelo 
fato de o povo não confiar em Deus para 
alcançar a vitória, Ele os condenou a vagar 
pelo deserto por 40 anos, até que toda 
aquela geração morresse, exceto Josué e 
Calebe. Deus continuou a prover para seu 
povo durante esses quarenta anos, apesar 
dos repetidos exemplos de murmuração 
e infidelidade demonstrados por eles. No 
final de 40 anos, a nova geração de israe­
litas chegou a Cades-Bameia, e então co­
meçou a percorrer o caminho rumo à Terra 
Prometida mais uma vez. Eles montaram 
acampamento nas planícies de Moabe. A 
Terra Prometida estava do outro lado do 
rio Jordão, a oeste. Moisés revisou a his­
tória do relacionamento de Deus com o 
povo de Israel até aquele ponto e exortou- 
-os a serem fiéis a Deus depois de conquis­
tarem a terra. Moisés morreu pouco antes 
dos israelitas entrarem na terra, deixando 
seu auxiliar, Josué, para liderar a conquista.
A Posse da Terra: 1406-1050 a.C. A
primeira cidade a ser tomada foi a impo­
nente Jericó, que ficava do outro lado do 
rio Jordão, na terra de Canaã. Mas os isra­
elitas sequer sitiaram a cidade ou atacaram 
suas portas para conquistá-la, porque 
Deus fez com que os muros da cidade caís­
sem milagrosamente. Josué conduziu os is­
raelitas para conquistar cidades em toda a 
Terra Prometida. Toda a conquista da terra 
ocorreu ao longo de muitos anos, mas
os israelitas 
nunca a con­
cluíram total­
mente. Deus 
havia orde­
nado que 
os israelitas 
expulsassem 
completa­
mente os 
cananeus, 
mas o povo 
se satisfez em 
simplesmente 
viver ao lado 
dos outros 
habitantes.
Diversas áreas dentro da terra continuaram 
a ser controladas por cananeus, mesmo 
após o término do período de conquista.
e a idolatria deste povo foi uma armadilha 
para os israelitas durante os séculos por vir.
Depois da morte de Josué, Deus levan­
tou líderes, chamados juizes, para libertar 
seu povo da opressão, repetidamente.
Esta opressão era tipicamente o resultado 
direto do pecado dos israelitas. Este ciclo 
de pecado, opressão e libertação ocorreu 
durante todo o período dos juizes. Du­
rante esse tempo, os israelitas também 
experimentaram conflitos dentro do pró­
prio povo - a tribo de Benjamim foi quase 
completamente dizimada pelas outras 
tribos em uma sangrenta guerra civil. O 
período dos juizes foi um tempo espiri­
tualmente escuro e caótico para Israel. A 
maior parte do povo fazia o que parecia 
adequado aos seus próprios olhos.
■ Monarquia Unida: 1050-930 a.C. Os
israelitas pediram a Samuel, o último dos 
juizes, um rei para govemá-los, como os 
reis das nações que estavam ao seu redor. 
Deus instrui Samuel a atender ao pedido 
do povo, mas disse para alertá-los sobre as 
adversidades que um rei lhes traria. Deus 
havia sido o rei dos israelitas, mas eles re­
jeitaram sua liderança a fim de serem mais 
parecidos com as demais nações.
Deus orientou Samuel a ungir Saul, 
da tribo de Benjamim, como o primeiro 
rei (aprox. 1050 a.C.). Saul era alto e 
bonito. Ele também provou, de várias 
maneiras, ser um líder militar habilidoso. 
Mas seu caráter espiritual deixava a de­
sejar. Em várias ocasiões, ele sacrificou 
os caminhos de Deus a fim de garantir o 
sucesso militar ou seu benefício pessoal. 
Por estas razões. Deus rejeitou Saul como 
rei e escolheu um homem segundo seu 
coração para substituí-lo: Davi. Davi foi 
uma escolha improvável. O mais novo de 
oito irmãos, ele sequer foi considerado 
de início. Mas logo depois que Samuel 
ungiu Davi para ser o próximo rei, Davi 
demonstrou que foi realmente escolhido 
por Deus de forma especial; pois matou 
Golias, o gigante filisteu, quando os sol­
dados de todo o Israel - incluindo seus 
irmãos - estavam com muito medo de 
enfrentar o gigante na batalha.
Davi se juntou aos guerreiros de Saul 
em seu palácio e tomou-se amigo íntimo 
de Jónatas, filho de Saul. Rapidamente, 
Davi provou ser um líder militar muito 
capaz e ganhou a simpatia do povo de 
Israel. Isto incitou uma amarga inveja em
A27 V I S A O C R O N O L O G I C A D A B Í B L I A
Saul, e este começou a tentar matá-lo.
Davi fugiu, indo de um lugar para outro, 
escapando de Saul e de seus homens algu­
mas vezes. Quando Davi ouviu que Saul 
e seus filhos haviam sido mortos em uma 
batalha contra os filisteus, dirigiu-se a He- 
brom e foi proclamado rei de Judá. Mas 
o comandante do exército de Saul procla­
mou Isbosete, um dos filhos de Saul, rei de
Israel. Even­
tualmente 
Isbosete foi 
assassinado 
por seus 
próprios 
homens, e 
Davi foi pro­
clamado rei 
sobre todas 
as tribos de 
Israel.
Após tor­
nar-se rei de 
todo o Israel, 
por volta de 
1000 a.C.,
Davi tomou dos jebuseus a cidade forti­
ficada de Jemsalém e mudou a capital de 
seu reino para lá. Davi foi extremamente 
bem-sucedido em batalhas contra pratica­
mente todas as nações vizinhas. Ele esta­
beleceu um tratado com a rica e poderosa 
cidade-estado de Tiro. O rei de Tiro forne­
ceu trabalhadores e cedro a Davi, e Davi 
constmiu um palácio para si e estocou ma­
teriais para a construção do Templo.
O auge do reinado de Davi se deu quando 
Deus decidiu estabelecer uma aliança perma­
nente com ele seus descendentes. Davi tinha 
o desejo de construir um templo permanente 
para o Senhor em Jemsalém, mas o Senhor 
tinha um plano diferente: Deus iria edificar 
oma casa a Davi, ou seja, estabeleceria a li­
nhagem de Davi como a dinastia governante 
sobre Israel para sempre
Infelizmente, o reinado de Davi não es­
teve isento de problemas. O próprio Davi 
cometeu adultério com a mulher de Urias 
— um de seus guerreiros mais valentes - e 
ficou grávida. Em seguida, Davi tentou 
brir seu pecado, planejando a morte 
Urias no campo de batalha. Mais tarde 
seu reinado, Davi trouxe uma praga so- 
toda a nação de Israel porque ordenou 
fosse feito um censo para contabilizar 
os homens em idade militar. Vários 
Èifiihos de Davi também lhe trouxeram 
gosto. Amnom, o filho mais velho de
Davi, estuprou sua meia-irmã Tamar, e 
Absalão, irmão de Tamar por parte de pai e 
mãe, o matou a título de vingança. Depois 
disso, Absalão fugiu para o exílio. Anos 
mais tarde, Absalão voltou, mas montou 
uma rebelião contra seu pai e proclamou- 
se rei. Davi foi forçado a fugir de Jerusalém 
por um tempo e estabeleceu sua capital 
em Maanaim. Os homens de Davi lutaram 
contra os homens de Absalão, Absalão foi 
morto, e então Davi voltou para Jemsalém.
Pouco antes de morrer, o que ocorreu 
em 970 a.C., Davi nomeou seu filho Sa­
lomão como rei de Israel. Tendo recebido 
um extenso e poderoso reino, Salomão foi 
capaz de se concentrar em tarefas como 
a constmção de um belo palácio real e 
do Templo do Senhor em Jemsalém. Ao 
mesmo tempo, Salomão aproveitou a po­
sição estratégica de Israel como uma ponte 
terrestre entre o Egito e as outras grandes 
potências do Antigo Oriente Próximo. 
Salomão cobrou tributos lucrativos daque­
les que viajavam por Israel, e até mesmo 
se envolveu em negociações militares, 
comprando cavalos e carros de batalha 
de várias nações e vendendo-os a outras 
nações. Salomão expandiu seu reino até 
o rio Euffates. A sabedoria e a riqueza de 
Salomão eram famosas em todo o Antigo 
Oriente Próximo. No entanto, o reinado 
de Salomão não foi inteiramente uma his­
tória de sucesso. Ele literalmente se casou 
com centenas de mulheres, principalmente 
para selar alianças políticas com outros 
países, e isto levou à propagação da idola­
tria em Israel à medida que suas mulheres 
traziam consigo seus modos de vida idóla­
tras. Salomão ainda financiou a constmção 
de templos pagãos para suas esposas na 
colina localizada em frente ao Témplo do 
Senhor, em Jemsalém. A extravagante corte 
real de Salomão tambémcolocou uma 
enorme carga fiscal sobre o povo de Israel, 
que se tornou um fardo difícil de suportar.
1 Nação Fragmentada: 930-586 a.C. Es­
tas fissuras no reino de Salomão levaram à 
rebelião aberta. Quando seu filho Roboão 
tornou-se rei em 930 a.C., o povo de Israel 
pediu que ele concedesse algum alívio 
da pesada carga tributária que lhes havia 
sido infligida por seu pai. De forma tola, 
Roboão decidiu aumentar ainda mais os 
tributos. Assim, 10 das 12 tribos de Israel 
recusaram-se a se submeter a Roboão, e 
assim nomearam seu próprio rei. Somente
V I S Ã O C R O N O L Ó G I C A D A B Í B L I A .......................................................................................................... A28
as tribos de Judá e Benjamim permane­
ceram fiéis a Roboão. A partir de então, o 
reino estabelecido pelas 10 tribos do norte 
foi chamado de Israel. O reino do sul, 
que continuou a ser governado por reis 
davídicos, foi chamado de Judá. A divisão
entre esses 
dois reinos 
era muito 
real, e muitas 
vezes trava­
vam guerra 
um contra o 
outro.
As tribos 
do norte 
nomearam 
um homem 
chamado Je- 
roboão como 
seu rei, e este 
imediata­
mente estabe­
leceu um precedente perverso de idolatria 
em Israel. A fim de evitar que seu povo 
viajasse para Jerusalém (em Judá) para 
adorar no Templo, Jeroboão criou ídolos 
em forma de bezerros nos extremos norte 
e sul de seu reino e incentivou seu povo a 
adorá-los. Ele também nomeou sacerdo­
tes que não eram levitas. Sua impiedade 
era tão famosa que dos reis ímpios que 
o sucederam foi dito que seguiram seu 
exemplo - o exemplo de alguém que le­
vou Israel a pecar.
O povo de Judá continuou a adorar no 
Templo do Senhor, em Jerusalém, e seus 
sacerdotes eram descendentes de Arão, 
como estipulava a lei de Moisés. Mas isto 
não quer dizer que a idolatria nunca fora 
um problema em Judá, porém na maior 
parte da sua existência, a idolatria nor­
malmente não recebeu o mesmo grau de 
apoio da realeza, nem a aceitação genera­
lizada do povo como aconteceu no reino 
do norte.
Outra distinção entre os dois reinos era 
a frequência com que as dinastias reais 
mudaram. O reino do norte experimentou 
numerosos assassinatos e golpes, o que 
levou novas dinastias a tomarem o poder. 
Mas o reino do sul sempre se manteve fiel 
à dinastia davídica.
Talvez um dos reis mais importantes 
de Israel tenha sido Acabe, que assumiu 
o trono em 874 a. C. Acabe era um líder 
militar habilidoso. Espiritualmente, po­
rém, Acabe foi extremamente ímpio, e
conduziu os israelitas à idolatria e outros 
pecados. Grande parte de sua maldade se 
deve à influência de sua esposa Jezabel, 
filha de um rei pagão. Jezabel promoveu 
a idolatria em toda a terra, e assim como 
Acabe, era frequentemente repreendida 
pelo profeta Elias.
Por volta deste tempo uma série de pro­
fetas ganhou destaque em Israel e Judá. Estes 
homens falaram contra muitos pecados que 
haviam se alastrado pela sociedade, incluindo 
injustiça social, idolatria e infidelidade ge­
neralizada para com o Senhor. Eles também 
anunciaram um dia em que Deus enviaria seu 
libertador a Israel, um governante divino que 
faria com que todas as coisas fossem corretas 
novamente Este libertador é muitas vezes 
referido como o Messias ("o ungido"). Os 
escritos de vários desses profetas se tomaram 
parte do Antigo Testamento.
Com o passar do tempo, a Assíria re­
cuperou sua força e absorveu nação após 
nação em seu vasto império. O território 
de Israel foi repetidamente reduzido por 
ataques assírios, até que chegou a menos 
da metade do seu tamanho original. Final­
mente, em 722 a.C., Samaria, a capital de 
Israel, caiu diante dos assírios, e o reino 
do norte chegou ao fim. Muitos israelitas 
foram exilados em terras distantes, e outros 
povos estrangeiros foram trazidos para dis­
sipar a possibilidade de uma revolta unifi­
cada. A Bíblia deixa claro que este exílio foi 
o resultado direto da impiedade e da ido­
latria do povo de Israel. Há muito tempo, 
quando deu suas leis a Moisés, Deus ad­
vertiu os israelitas dizendo-lhes que eles 
seriam expulsos da Terra Prometida caso se 
tomassem como os ímpios cananeus. Agora 
o dia do acerto de contas finalmente havia 
chegado para muitos pecados de idolatria e 
injustiça cometidos por Israel.
Vários reis de Judá se destacaram. Josafá 
foi considerado um rei justo pelos escrito­
res da Bíblia, e buscou ao Senhor de ma­
neira sincera quando exércitos estrangeiros 
ameaçavam Judá. No entanto, ele fez uma 
aliança com o ímpio rei Acabe, de Israel, o 
que trouxe consequências posteriores.
O rei Acaz, de Judá, foi considerado 
um rei perverso pelos escritores da Escri­
tura. Quando o reino do norte de Israel 
uniu-se aos sírios para atacar Judá (733 
a.C.), Acaz tomou a fatídica decisão de 
apelar para a Assíria em busca de ajuda, 
transformando Judá essencialmente em 
um reino vassalo (subserviente) da Assíria. 
Ele também substituiu o altar do Senhor
A29.......................................................................................................... V I S Ã O C R O N O L Ó G I C A D A B Í B L I A
por uma réplica de um altar pagão que viu 
em Damasco, e se livrou de muitos outros 
itens sagrados do Templo. Eventualmente, 
ele fechou o Templo totalmente e permitiu 
que a idolatria florescesse em Judá.
Ironicamente, Ezequias, filho de Acaz, 
foi um dos reis mais justos de Israel, e 
foi também um líder militar de sucesso. 
Ezequias sabia que os assírios tentariam 
conquistar Judá em breve. Ele preparou 
a cidade para este ataque, impedindo 
assim sua queda por um longo período 
de tempo. Finalmente, Deus enviou uma 
praga por todo o acampamento assírio, e 
os poucos que sobreviveram abandonaram 
o cerco e voltaram para a Assíria. Ezequias 
também restaurou e purificou o Templo e 
o culto do Senhor, removeu a idolatria da 
terra e reinstituiu a Festa da Páscoa.
Tão rápido quanto Ezequias havia restau­
rado a adoração adequada ao Senhor, seu 
ímpio filho Manassés corrompeu tudo no­
vamente. Manassés promoveu a idolatria em 
Judá como ninguém havia feito antes dele. 
Ele colocou um ídolo pagão no Templo do 
Senhor, e até mesmo sacrificou seus próprios 
filhos, com fogo, do lado de fora dos muros 
de Jemsalém. Perto do fim de sua vida, Ma­
nassés foi levado para o exílio na Babilônia, 
e arrependeu-se de tudo o que havia feito. 
Depois de ser autorizado a regressar a Judá, 
ele se esforçou para desfazer todo o mal que 
tinha feito, dermbando altares pagãos e res­
taurando a adoração ao Senhor.
Na época em que Josias, neto de Ma­
nassés, tomou-se rei de Judá (640 a.C.), a 
Assíria estava em declínio, e os babilônios 
estavam em ascensão no Antigo Oriente 
Próximo. Josias aproveitou a situação, am­
pliando as fronteiras de Judá para incluir 
quase todo o reino do norte de Israel, cujo 
povo havia sido levado ao exílio. Josias 
então se esforçou para purificar a terra 
de toda a idolatria e restaurar a adoração 
apropriada ao Senhor. Ele também provi­
denciou os extensos reparos que precisa­
vam ser feitos no Templo. Josias morreu 
em 609 a.C. ao tentar impedir que os egíp­
cios passassem por Judá e Israel para aju­
dar os assírios, que estavam fugindo dos 
babilônios e dos medos no extremo norte.
Depois da morte de Josias, os babi­
lônios essencialmente assumiram Judá, 
nomeando e rapidamente depondo vários 
dos filhos de Josias como reis de Judá. Eles 
^também exilaram o escalão superior da 
>ciedade na Babilônia, em vários gmpos 
)5 a.C., 597 a.C., e 586 a.C.), até que
finalmente, em 586 a.C., os babilônios ata­
caram a cidade de Jerusalém e destruíram 
o Templo completamente, deixando em 
ruínas a nação outrora orgulhosa.
Exílio: 586-538 a.C. Ao contrário da 
experiência do reino do norte de Israel, o 
povo de Judá era, em sua maioria, autori­
zado a manter sua distinção cultural e reli­
giosa, mesmo no exílio, e nenhum esforço 
em larga escala foi feito para repovoar a 
terra de Judá com estrangeiros. Foi durante 
o exílio que o povo de Judá veioa ser co­
nhecido como judeus.
Esta época do exílio gerou um grande im­
pacto em praticamente todos os aspectos da 
vida israelita. Só os 
pobres foram dei­
xados em Judá, e o 
sistema dos rituais 
de sacrifício cessou 
essencialmente.
Ao mesmo tempo, 
muitos daqueles 
que foram levados 
para o exílio toma- 
ram-se um tanto 
prósperos e até 
mesmo ocuparam 
cargos de signifi­
cativa importância 
no poder político
dos governos de seus conquistadores. Daniel 
e seus amigos foram preparados para fazer 
parte da corte real, e Daniel foi um conse­
lheiro íntimo de vários governantes babilô­
nios e persas.
O Império Babilónico foi o império que 
conquistou Judá e levou os judeus para o 
exílio, mas pouco tempo depois, os pró­
prios babilônios enfrentaram uma ameaça 
militar. O poderoso Império Persa do norte 
estava crescendo, e eventualmente con­
quistou a Babilônia e quase todo o mundo 
conhecido na época. A Pérsia tinha uma 
postura diferente da Babilônia em relação 
aos povos conquistados, o que resultou no 
fim do período de exílio para os judeus.
Retomo e Diáspora: 538-6 a.C. Ciro, 
rei da Pérsia, capturou a Babilônia em 
539 a.C. e absorveu o Império Babilónico 
em seu vasto domínio. A fim de cultivar a 
gratidão e a lealdade de seus súditos, Ciro 
decretou rapidamente que aqueles man­
tidos em cativeiro na Babilônia estavam 
livres para voltar às suas terras nativas.
fstüüsbüsh™
V I S Ã O C R O N O L Ó G I C A D A B Í B L I A A30
Então, por volta de 538 a.C., um pequeno 
grupo de judeus regressou à terra de Israel 
e restabeleceu um estado semiautônomo 
sob o domínio da Pérsia. Eles repararam o 
altar, reinstituíram os sacrifícios diários, e 
também reconstruíram o Templo. Como 
atestam as memórias de Esdras e Neemias, 
Israel continuou a gozar uma relativa li­
berdade religiosa sob o governo dos persas 
em todo o restante do período do Antigo 
Testamento, apesar de haver ocorrido oca­
sionais períodos de opressão.
No entanto, nem todos os judeus vol­
taram para a Terra Prometida. Ao longo 
das décadas de exílio, muitos haviam se 
integrado às sociedades em que viviam e 
construído ali uma vida para si. Com o 
tempo, a língua hebraica veio a ser substi­
tuída pelo aramaico (a língua dominante 
na terra de seu exílio) como a principal
língua falada 
entre os ju­
deus, e mui­
tos judeus 
começaram a 
se casar com 
pessoas dos 
povos estran­
geiros locais 
e a conside­
rar seu local 
de exílio 
como seu lar 
permanente. 
Esta grande 
população de 
judeus, que
viveu permanentemente fora da Terra Pro­
metida mantendo algum grau de distinção 
religiosa e cultural é referida como a Diás- 
pora ("dispersão"). Alguns, como Daniel, 
Mardoqueu e Ester, continuaram a servir 
a Deus com fidelidade, mesmo ocupando 
posições de destaque e estando longe da 
terra de Israel. Com o passar do tempo, 
mais e mais judeus optaram por voltar 
para casa. Alguns judeus até mesmo dei­
xaram posições importantes para fazê-lo, 
como Neemias, que era copeiro do rei.
Período Intertestamentário
Por vezes, o período de tempo compreen­
dido entre os últimos eventos registrados 
no Antigo Testamento e os primeiros 
eventos registrados do Novo Testamento 
é chamado de período intertestamentário. 
Os cristãos costumam pensar neste período 
como uma época envolta em mistério e
obscuridade. Na realidade, sabe-se pouco 
sobre este período muito formativo da 
história bíblica, e a compreensão destes 
eventos podem nos ajudar a compreender 
melhor o Novo Testamento. De uma ma­
neira real, o período intertestamentário 
definiu o cenário para a vida e o ministério 
de Jesus e seus seguidores. Por exemplo, 
os fariseus e saduceus nem sequer existiam 
nos tempos do Antigo Testamento, mas no 
tempo de Jesus, estes dois gmpos eram os 
principais intervenientes na vida política e 
religiosa de Israel, tanto que Jesus gastou 
tempo e energia consideráveis condenando- 
-os e instmindo seus discípulos a não seguir 
o exemplo deles.
Uma breve revisão de alguns eventos 
do Antigo Testamento nos ajudará a com­
preender melhor os acontecimentos que 
vieram depois deles. Quando os assírios 
exilaram o reino do norte levando o povo 
para fora de sua terra, trouxeram povos es­
trangeiros de outras terras para Israel a fim 
de evitar a possibilidade de uma revolta 
unificada. Casamentos entre esses estran­
geiros e os israelitas da Palestina deram 
origem a um grupo de pessoas conhecidas 
como os samaritanos, que eram caracteri­
zados pela mistura sincretista do judaísmo 
e práticas religiosas pagãs. Quando a Babi­
lônia conquistou e exilou Judá, o reino do 
sul, destruiu o Templo de Jerusalém, co­
locando fim ao sistema ritual sacrifical de 
Israel. Esta crise resultou em uma mudança 
de foco. O foco saiu do Templo e seus 
rituais e foi direcionado para a Escritura, 
que ainda era acessível, mesmo no exílio. 
Assim, é provável que durante este tempo 
as sinagogas e os escribas tenham se difun­
dido em maior grau na sociedade israelita.
É mais ou menos neste ponto que 
nós saímos calmamente do período do 
Antigo Testamento e entramos no tempo 
conhecido como período intertestamentá­
rio. Talvez o evento mais importante que 
ocorreu durante este período tenha sido 
a ascensão de Alexandre o Grande. De­
pois de ascender ao trono aos 20 anos de 
idade (336 a.C.) e assegurar seu controle 
sobre a Macedônia e a península grega, 
o jovem Alexandre iniciou uma série de 
vitórias impressionantes sobre os persas. 
Estas vitórias culminaram em seu domínio 
completo sobre praticamente todos os 
territórios que antes estavam sob o domí­
nio persa. No entanto, do mesmo modo 
que chegou ao poder tão rapidamente.
A31 V I S Ã O C R O N O L Ó G I C A D A B Í B L I A
Alexandre sucumbiu à doença e morreu 
em 323 a.C. com 32 anos de idade.
Um efeito importante da conquista de 
Alexandre está relacionado ao seu fomento 
da língua e da cultura grega ao longo de 
suas terras conquistadas. Rapidamente, 
o grego passou a funcionar como um 
meio quase universal de comunicação e 
compreensão em todo o Antigo Oriente 
Próximo. A penetração e a influência du­
radoura da língua grega podem ser vistas 
com mais clareza no fato de que todos os 
livros do Novo Testamento, escritos mais 
de 300 anos após a morte de Alexandre, 
foram escritos em grego.
Após a morte de Alexandre, seu reino foi 
dividido entre seus generais e outros suces­
sores. Uma série de guerras ocorreu, com 
cada sucessor disputando o território con­
trolado por outro. Nesta época (em aprox. 
220 a.C.), o Oriente Médio passou a ser do­
minado por três poderes gregos principais: 
a dinastia ptolemaica no Egito; a dinastia 
selêucida em grande parte da Anatólia, da 
Mesopotâmia e da Pérsia; e a dinastia dos 
Antígonas na Macedônia. Inicialmente, a 
terra de Israel foi parte do reino de Ptolo- 
meu, e os judeus normalmente desfrutavam 
uma grande liberdade religiosa, e algumas 
vezes até mesmo de favores. Durante este 
tempo, um grande número de judeus se 
mudou para Alexandria, no norte do Egito, 
onde se tomaram relativamente prósperos e 
influentes. Foi em Alexandria que um grupo 
de estudiosos bíblicos judeus traduziu o 
Antigo Testamento para o grego para tomá- 
-lo mais acessível para o crescente número 
de judeus que já não falavam hebraico.
Mais tarde, esta tradução, conhecida como 
Septuaginta, se tomaria a Bíblia dos cristãos 
da igreja primitiva, e a maior parte das cita­
ções do Antigo Testamento encontradas no 
Novo Testamento foram feitas a partir dela.
Em 198 a.C., o governante selêucida 
Antíoco III tomou a terra de Israel dos Pto- 
lomeus. Quando seu filho Antíoco Epifâ- 
nio IV assumiu o trono, em 175 a.C., tudo 
mudou para os judeus. Antíoco tinha am­
bições de conquistar o reino de Ptolomeu 
no Egito. A fim de reforçar suas defesas e 
preparar-se para sua campanha no Egito, 
Antíoco impôs uma rígida política de hele- 
nização sobre seus súditos, principalmente 
sobre os judeus da Palestina. A adesão era 
considerada lealdade, e a recusa era inter­
pretada como rebelião.Os judeus foram 
obrigados a adotar as crenças e as práticas 
dos gregos (muitas vezes repugnantes para
os judeus piedosos), e proibidos de prati­
car vários rituais e costumes distintamente 
judeus, como a circuncisão, a observância 
do sábado e os rituais relacionados às leis 
alimentares. Cópias da lei de Moisés foram 
queimadas. Um ídolo pagão de Zeus foi 
colocado no Templo de Jerusalém. Antíoco 
vendeu o cargo de sumo sacerdote em 
Israel - que pela Lei de Moisés era restrito 
à linhagem de Arão - para a pessoa que 
desse o maior lance e promovesse as po­
líticas do rei. Sem surpresa, estas políticas 
causaram uma crise de consciência em 
muitos judeus. A crise acentuou-se ainda 
mais em 167 a.C., depois que Antíoco foi 
forçado pelos romanos a recuar de uma 
certa derrota. Ele descarregou sua raiva 
sem clemência 
sobre muitos ju­
deus que se recu­
saram a abrir mão 
de suas crenças 
religiosas, e proi­
biu o judaísmo 
completamente.
A situação estava 
ficando propícia 
para uma revolta.
A revolta 
aberta dos ju­
deus finalmente 
eclodiu sob a 
liderança de
um sacerdote chamado Matatias e seus 
cinco filhos, que são muitas vezes refe­
ridos como os Macabeus (que significa 
"martelos"). Por volta de 164 a.C., eles 
retomaram o Templo e o purificaram e 
o restauraram ritualmente (o evento co­
memorado pelo Hannukah, a Festa da 
Dedicação). As décadas seguintes foram 
caracterizadas pela resistência armada 
contra os governantes selêucidas, e vários 
dos filhos de Matatias perderam suas vi­
das. Com o tempo, eles estabeleceram sua 
dinastia como os líderes políticos perma­
nentes de Israel. Eles também receberam 
o ofício do sumo sacerdócio. Esta con­
centração de poder político e religioso em 
uma única família levou a vários abusos. 
Ironicamente, cada governante dos Maca­
beus se tomou cada vez mais encantado 
com a maneira helenística de vida. Tudo 
isso levou à dissensão entre os judeus e ao 
surgimento de várias seitas e partidos com 
diferentes pontos de vista sobre estas ques­
tões. Os fariseus se opuseram fortemente 
à helenização e ao poder singular do
V I S Ã O C R O N O L Ó G I C A D A B Í B L I A A32
governante. Os saduceus favoreceram am­
bos. Outros ainda, como a comunidade de 
Qumran, rejeitaram totalmente a dinastia 
dos Macabeus e consideraram o sistema do 
Templo completamente cormpto, e, sendo 
assim, retiraram-se para suas próprias co­
munidades.
O governo dos Macabeus sobre Israel 
continuou até 63 a.C., quando o crescente 
Império Romano finalmente envolveu Is­
rael, e a independência judaica chegou ao 
fim. Por volta de 39 a.C., um jovem idu- 
meu, chamado Herodes, foi nomeado rei 
da Judeia pelo senado romano. Herodes, o 
Grande, provou ser um líder extremamente 
sagaz, um edificador habilidoso (in­
cluindo a remodelação completa do Tem­
plo de Jerusalém), mas ferozmente brutal 
contra aqueles que se opunham a ele.
Até o final do período intertestamentá- 
rio, as comunidades judaicas distintas po­
diam ser encontradas por todo o mundo 
conhecido, e cada uma teria sido obrigada 
a se adequar a um comportamento com­
patível com o do povo de Deus para conti­
nuar a viver em obediência fiel às suas leis 
em meio ao ambiente cultural singular em 
que viviam. Em tudo isso, também conti­
nuou existindo uma esperança crescente 
de um Messias, o Ungido, o instrumento 
escolhido por Deus para libertar e restau­
rar seu povo. Várias passagens do Antigo 
Testamento lançaram as bases para essa 
esperança, mas não havia uma noção exata 
de quem seria o Messias e do que Ele faria 
- existiam tantas interpretações sobre isso 
quantas comunidades do povo de Deus.
Jesus Cristo: 6 a.C.-30 d.C. Em meio 
a esta interação incrivelmente complexa de 
religião, conflitos políticos e mudanças so­
ciais, Deus enviou seu Messias, a esperança 
tão esperada por seu povo. Mas o Messias 
de Deus não seria como as interpretações 
concebidas pelas mentes humanas. A his­
tória do Novo Testamento começa com o 
nascimento surpreendentemente humilde 
do Rei dos reis.
O nascimento do Messias (chamado 
Cristo em grego) ocorreu nos anos finais de 
Herodes, o Grande, provavelmente por volta 
de 6 ou 5 d.G. (O estranho fenômeno de Je­
sus nascer em uma data "a.G." é devido a um 
erro de cálculo feito por estudiosos da igreja, 
cerca de 500 anos após a morte de Gristo.)
O anjo Gabriel apareceu a uma virgem cha­
mada Maria e animdou que ela concebería
e teria um filho através do poder do Espírito 
Santo, e que Ele seria o Filho de Deus e 
devia receber o nome de "Jesus". Seu noivo, 
José, também soube através de um anjo que 
Maria daria à luz o Messias. Gésar Augusto 
ordenou que fosse feito um censo para men­
surar todo o mundo romano. Então José 
viajou com Maria a Belém, a cidade de seus 
antepassados. Ali Maria deu à luz Jesus, cum­
prindo as profecias de que o Messias nasceria 
em Belém. Pastores vieram adorá-lo, como 
também homens sábios (astrônomos reais) 
do Oriente, talvez até dois anos mais tarde.
Herodes, o Grande, tentou eliminar 
esta ameaça recém-nascida para seu reino, 
matando todos os meninos de Belém. José, 
Maria e Jesus fugiram para o Egito e só retor­
naram depois que um anjo lhes informou 
sobre a morte de Herodes. Eles se reestabele- 
ceram em Nazaré, 
e José retomou seu 
trabalho como car­
pinteiro ou talvez 
como pedreiro.
A Bíblia não nos 
conta mais nada 
sobre a infância de 
Jesus até que Ele 
atingiu os 12 anos, 
quando surpreen­
deu os escribas e 
os mestres da lei 
com seu entendi­
mento. Quando 
Jesus chegou à 
idade adulta, é provável que tenha assumido 
o negócio de José.
Por volta dos 30 anos de idade, Jesus 
iniciou seu ministério público. João Batista 
estava atraindo grandes multidões por 
toda a nação de Israel com sua declaração 
de que "é chegado o Reino dos céus", e 
seu batismo de arrependimento. Jesus foi 
batizado por João. Depois disso. Deus 
Pai afirmou verbalmente que Jesus era 
seu Filho, e o Espírito Santo desceu sobre 
Ele. Logo após este acontecimento, Jesus 
também começou a pregar que "é chegado 
o Reino dos céus", um tema-chave no seu 
ensino e em suas parábolas. Alguns dos 
próprios seguidores de João começaram a 
seguir Jesus, aparentemente com a bênção 
do próprio João, que enxergava seu papel 
como consistindo em preparar o caminho 
para a vinda do Messias, que já havia che­
gado à pessoa de Jesus.
No início de seu ministério Jesus fez de 
Gafamaum, na região do mar da Galileia,
sua base. Usando histórias figurativas e 
até mesmo um pouco enigmáticas, cha­
madas parábolas, Jesus atraiu o interesse 
das pessoas e as ensinou sobre o reino dos 
céus. Ele também curou muitos enfermos, 
expulsou demônios, e realizou outros mi­
lagres que demonstraram seu poder divino 
e forneceram uma amostra da vida no 
reino dos céus. Ele começou a atrair gran­
des multidões de seguidores. Jesus selecio­
nou um grupo especial de 12 discípulos 
para segui-lo onde quer que fosse. Vários 
desses homens haviam sido pescadores, 
incluindo Pedro, André, Tiago e João. Estes 
homens permaneceriam com Jesus durante 
todo o seu ministério e presenciariam seus 
ensinamentos e suas ações da forma mais 
próxima possível.
É provável que o ministério de Jesus te­
nha durado pelo menos três anos. Os anos 
iniciais foram marcados pela popularidade 
CTescente, e o último ano foi caracterizado 
pelo aumento da dissensão e até mesmo da 
animosidade Ao longo de seu ministério, Je­
sus sempre condenou dois gmpos espedficos 
de líderes religiosos: os fariseus e os saduceus. 
Esses dois gmpos tinham pontos de vista 
muito diferentes um do outro, tanto no as­
pecto religioso quanto no aspecto político. Je­
sus criticou os fariseus repetidamente por sua 
adesão legalista à lei de Moisés, uma postura 
que não tinha um amor verdadeiro por Deus 
e pelo povo. Jesus expôs a compreensão defei­
tuosa que os saduceus tinham das Escrituras e 
do poder de Deus. Às vezes, Ele englobou os 
dois gmpos em suas condenações. Ao mesmo 
tempo, Jesus muitas vezes elogiou prostimtas, 
cobradoresde impostos e outros "pecadores" 
que se arrependeram de seus pecados e o 
seguiram. Com o passar do tempo, a combi­
nação da aescente popularidade de Jesus, sua 
condenação dos líderes religiosos e suas rei­
vindicações de ser o Filho de Deus se tomou 
mais do que os líderes religiosos poderiam 
suportar, e uma conspiração foi tramada para 
colocar um fim à sua vida.
Perto do final do seu ministério, Jesus 
começou outra jornada, indo da Galileia 
(no norte de Israel) para Jemsalém (no 
sul) para celebrar a Páscoa com seus discí­
pulos. Nessa época Jesus era extremamente 
bem conhecido em toda a nação de Israel,
2 muitos acreditavam que Ele era - ou 
Delo menos pensavam que deveria ser - o 
vlessias, como alegava. Sem dúvida, mui- 
os estavam esperando a derrubada do 
)diado governo romano. Notícias da che- 
;ada iminente de Jesus a Jerusalém foram
propagadas, e as pessoas lançaram palmas 
e mantos no caminho para recebê-lo como 
rei. Jesus, por sua vez, optou por entrar 
na cidade montado em um jumentinho, 
exatamente como o profeta Zacarias havia 
predito no Antigo Testamento, aparen­
temente como um reconhecimento do 
seu papel como Messias. Assim, a cidade 
nutriu expectativas para a semana da Pás­
coa que estava por vir, quando os judeus 
celebravam sua libertação da escravidão no 
Egito, que aconteceu muitos séculos antes.
Imediatamente após entrar na cidade 
em triunfo, Jesus foi ao Templo e expulsou 
os cambistas e comerciantes, declarando 
que a casa de seu Pai devia ser uma casa de 
oração. Suas ações irritaram muitos líderes 
religiosos, alguns dos quais recebiam uma 
parcela dos lucros das vendas que eram 
realizadas no Templo.
Jesus passou a maior parte da semana 
da Páscoa ensinando na área do Tem­
plo e debatendo com os fariseus e os 
saduceus. Ele também predisse eventos 
futuros, incluindo a destruição do Tem­
plo e seu eventual retorno à terra para 
reunir seu povo. Em algum momento 
da semana. Judas Iscariotes, um dos 12 
discípulos mais próximos de Jesus, con­
cordou em trair 
Jesus e entregá-lo 
aos líderes re­
ligiosos por 30 
moedas de prata.
Na quinta-feira 
daquela semana,
Jesus comparti­
lhou a refeição da 
Páscoa com seus 
12 discípulos. Ju­
das Iscariotes saiu 
durante a refeição 
para realizar seu 
ato de traição. De­
pois disso, Jesus
e seus discípulos foram para o Getsêmani, 
um jardim de oliveiras localizado fora da 
cidade onde eles descansavam dos eventos 
dos dias atarefados que passavam em Je­
msalém. Ali Judas realizou sua traição. Os 
guardas prenderam Jesus, e a maioria dos 
seus discípulos fugiu.
Jesus foi interrogado durante toda a 
noite, com a finalidade de encontrarem 
nele algum crime digno de morte. Várias 
acusações foram feitas, mas nenhuma se 
sustentou perante um exame minucioso. 
Pela manhã, eles se concentraram na
V I S Ã O C R O N O L Ó G I C A D A B Í B L I A . A34
própria reivindicação de Jesus de ser o 
Messias, a fim de acusá-lo de traição contra 
Roma. Eles o levaram a Pôncio Pilatos, o 
governador romano, que detinha o poder 
final para sentenciar alguém à morte, e 
acusaram Jesus de traição. Pilatos sabia 
que os verdadeiros motivos dos líderes não 
tinham nada a ver com lealdade a Roma, 
mas no final concordou e condenou Jesus 
à morte por crucificação.
Depois de Jesus ser submetido a vários 
abusos, espancamentos e ridicularizações
por parte 
dos soldados 
romanos, foi 
pregado em 
uma cruz e 
colocado em 
exposição 
pública como 
um elemento 
dissuasor para 
todos os que 
pudessem 
considerar 
cometer o 
mesmo crime 
de traição 
contra Roma.
A acusação de Jesus foi cravada no alto da 
cruz: Este é Jesus, o Rei dos Judeus. Jesus con­
tinuou a sofrer na cruz até cerca de três horas 
da tarde, quando clamou com grande voz: 
"Está consumado", e morreu. Pilatos permi­
tiu que um homem rico, chamado José de 
Arimateia, sepultasse o corpo de Jesus em 
seu próprio túmulo, nas proximidades do lo­
cal da cmcificação. Pelo fato de o sábado es­
tar chegando, o corpo de Jesus foi colocado 
rapidamente no túmulo sem ser tratado com 
as especiarias próprias do sepultamento.
No domingo, algumas mulheres que 
haviam seguido Jesus e cuidado de suas 
necessidades foram ao túmulo para acabar 
de preparar seu corpo para o sepulta­
mento. No entanto, quando chegaram ao 
túmulo, descobriram que o corpo de Jesus 
não estava mais ali! Então os anjos que 
ali estavam lhes disseram que Jesus havia 
ressuscitado dos mortos! As mulheres cor­
reram de volta para divulgar a notícia aos 
outros discípulos. Jesus estava vivo!
Durante os 40 dias que sucederam sua 
ressurreição, Jesus apareceu a vários discí­
pulos em diferentes ocasiões, confirmando 
que havia ressuscitado dos mortos, dan­
do-lhes mais instruções e ensinamentos, 
e ordenando que saíssem e fossem suas
testemunhas, contando sobre Ele às pes­
soas em todos os lugares. Ele disse para 
seus discípulos permanecerem em Jeru­
salém (e não em sua área de residência, a 
Galileia) até que o Espírito Santo viesse e 
os enchesse de poder. Ele então subiu ao 
céu à medida que seus discípulos obser­
vavam, onde permanece até que volte em 
glória para seu povo.
A Igreja: 30 d.C.-Presente Durante a 
Festa de Pentecostes, 50 dias após a Páscoa, 
o Espírito Santo prometido finalmente veio 
sobre os distípulos de Jesus, e eles começa­
ram a proclamar as grandes obras de Deus 
em línguas que nem sequer conheciam. 
Pedro falou à multidão sobre Jesus e sua 
ressurreição e rogou que seus ouvintes se ar­
rependessem e seguissem a Cristo. Cerca de
3.000 pessoas se tomaram crentes em Jesus 
naquele dia, dando início à igreja cristã.
A profundidade do impacto de Jesus 
sobre esses novos crentes tomou-se imedia­
tamente visível por causa do compromisso 
que eles assumiram de amar e cuidar uns 
dos outros. Muitos crentes deram seus bens 
voluntariamente para ajudar a suprir as ne­
cessidades de outros membros da igreja, e a 
igreja fez planos específicos para cuidar das 
necessidades das viúvas. Deus também ope­
rou muitos milagres através de Pedro e dos 
outros líderes, confirmando a autoridade 
destes homens e encorajando os crentes.
Entretanto, a perseguição surgiu rapida­
mente. Tiago irmão de João, e também um 
crente chamado Estevão, foram mortos por 
sua fé em Jesus. Muitos cristãos fugiram 
de Jerusalém, mas Deus usou até mesmo 
isso para espalhar as boas-novas por todo 
o mundo conhecido. Eventualmente, no­
vas igrejas foram estabelecidas em lugares 
distantes como Damasco e Antioquia, 
na Síria. Alguns dos líderes da igreja de 
Jerusalém se mudaram para Antioquia, 
incluindo um homem chamado Bamabé. 
Tiago irmão de Jesus tomou-se um líder na 
igreja em Jemsalém.
Um dos perseguidores era um fariseu 
jovem e zeloso chamado Saulo. Em uma 
ocasião em que Saulo estava viajando de 
Jerusalém para Damasco com o intuito de 
perseguir os cristãos, o Senhor Jesus apa­
receu a ele, cegando-o temporariamente, e 
perguntou por que ele o perseguia. Depois 
disso, Saulo completou sua viagem para 
Damasco, mas como um novo homem: 
um servo zeloso de Jesus Cristo. Deus
A35 V I S Ã O C R O N O L Ó G I C A D A B Í B L I A
acabaria usando Saulo, que se tomou co­
nhecido como Paulo, para chegar a muitos 
outros com a mensagem do evangelho.
Enquanto isso, a igreja continuou a cres­
cer, assim como as fronteiras do próprio 
evangelho. O que originalmente havia ini­
ciado em essência como uma seita judaica, 
havia se expandido para incluir samaritanos 
(desprezados por muitos judeus, conside­
rados mestiços), judeus prosélitos (gentios 
que se tomaram judeus), e até mesmo gen­
tios tementes a Deus. A igreja recebeu essas 
mudanças com alegria, mas também intro­
duziu algumas questões que não seriam to­
talmente solucionadas até alguns anos mais 
tarde, no Concílio de Jemsalém.
Com o passar do tempo, Bamabé con­
venceu Paulo a se juntar a ele em Antioquia, 
e depois os dois viajaram por Chipre e Galá- 
da, pregando o evangelho aos judeus e aos 
gentios. Durante esta viagem, Paulo foi per­
seguido várias vezes porjudeus, e finalmente 
deddiu passar a pregar prindpalmente para 
os gentios. Isso levantou uma questão-chave: 
a fim de serem seguidores de Jesus, estas 
nações predsam aderir às leis de Moisés? Ou 
seja, estas nações predsam se converter ao 
judaísmo (induindo passar pela drcundsão 
e seguir as rigorosas leis alimentares dos ju­
deus), antes de se tomarem cristãs? Logo após 
Paulo e Bamabé terem regressado de sua via­
gem, os líderes da igreja de Jemsalém realiza­
ram um consdho para tomar uma dedsão a 
respeito desta questão. Depois de alguma dis­
cussão, os líderes concordaram que os crentes 
gentios não predsavam ser drcunddados 
nem se tomar judeus convertidos a fim de se 
tomarem cristãos. Eles eram cristãos de pleno 
direito, assim como os aentes judeus.
Logo após este episódio, Paulo embarcou 
em mais duas viagens missionárias. As gran­
des distândas percorridas foram possíveis 
em parte pelo excelente sistema viário de 
Roma e a paz relativa {Pax Romana) devida 
ao poder inigualável de Roma na região. Ao 
longo do caminho, Paulo estabeleceu igrejas 
em toda a Ásia Menor, Macedônia e Acaia, e 
várias de suas cartas a essas igrejas tomaram- 
se parte do Cânon do Novo Testamento.
No final da terceira viagem missionária 
de Paulo, sua obra entre os gentios fomen­
tou mmores e ira entre muitos judeus que 
eram zelosos pela lei de Moisés. Eles acusa­
ram Paulo de ensinar os gentios a desprezar 
as leis de Moisés, e pensaram equivocada­
mente que ele havia trazido um gentio à 
assembleia judaica do Templo. Um motim 
eclodiu, e o comandante romano manteve
Paulo em custódia para sua segurança.
Então Paulo foi transferido para Cesareia, 
na costa. Ele permaneceu detido por quase 
dois anos, até que finalmente invocou seu 
direito como cidadão romano de apelar 
para o próprio César. Então Paulo foi en­
viado a Roma, sob guarda.
A viagem de Paulo a Roma foi difícil 
- Paulo sofreu um naufrágio nas proximi­
dades da ilha de Malta, perto da Sicília. No 
final, Paulo chegou em segurança a Roma, 
e enquanto aguar­
dava julgamento 
em Roma, sob 
prisão domiciliar, 
continuou a mi­
nistrar aos crentes 
dali, e provavel­
mente escreveu 
várias outras car­
tas do Novo Tes­
tamento. O que 
aconteceu com 
Paulo exatamente 
depois disso não é 
certo, mas parece 
que ele foi rapida­
mente libertado
e embarcou em pelo menos uma outra 
viagem antes de ser preso novamente. A 
tradição da igreja afirma que Paulo foi exe­
cutado sob o imperador Nero.
Durante esses anos, outras mudanças 
também estavam ocorrendo na igreja. Apa­
rentemente, o apóstolo Pedro se mudou 
para Roma, onde também sofireu o mar­
tírio sob Nero. Segundo a tradição, João 
Marcos, parente de Bamabé, registrou as 
histórias e os ensinamentos de Pedro sobre 
vida e o ministério de Jesus (o Evangelho 
de Marcos). Da mesma forma, o apóstolo 
João mudou-se para Éfeso (provavelmente 
junto com Maria, a mãe de Jesus), onde 
atuou como um líder proeminente de vá­
rias igrejas que haviam sido estabelecidas 
no oeste da Ásia Menor. João também 
registrou muitas histórias e ensinamentos 
de Jesus em seu Evangelho. No final, João 
foi exilado na ilha de Patmos (não muito 
longe de Éfeso), onde registrou a revelação 
de Jesus Cristo sobre o fim do mundo. De 
acordo com a tradição da igreja, João mor­
reu em Patmos. Os Evangelhos de Mateus 
(outro apóstolo) e Lucas (o companheiro 
gentio de Paulo) também foram compila­
dos a partir de depoimentos daqueles que 
haviam sido testemunhas oculares da vida 
e do ministério de Jesus.
LINHA DO TEMPO BÍBLICA COMPLETA
Um rápido exame de toda a história bíblica. Os dez períodos históricos, deta­
lhados na Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal, juntamente com os 
livros da Bíblia que você encontra em cada um desses períodos, estão na faixa 
central. Importantes eventos no mundo estão acima dessa faixa, e eventos 
bíblicos, na faixa inferior.
W Construção da 
Grande Pirâmide 
do Egito 
2630 a.C.
Objetos de 
ferro fabrica­
dos no Antigo 
Oriente 
2500 a.C.
Os egípcios usam 
papiro e tinta 
para escrever 
2500 a.C.
Os egípcios 
importam ” 
ouro de outras 
partes da 
África 
2400 a.C.
Sargão, rei 
sumério, 
toma-se o 
primeiro 
"conquistador 
do mundo" 
2331 a.C.
Vff Cavalos são 
domesticados 
no Egito 
2300 a.C.
Vf! EVENTOS NO MUNDO
2600 a.C. 2500 a.C. 240(1 a.C.
Zigurates sã 
constmídos 
Mesopotâm 
2100 a.C.
2300 a.C. 2200 a.C.
Começos
data indefinida-2100 a.C.
Criação
data indefinida
iBl Noé constrói a arca
^ Primeiros relatos da criação 
e do dilúvio
Várias civilizações antigas 
escreveram suas próprias histórias 
a respeito das origens. Essas 
tábuas da Babilônia registram 
um mito sobre a criação e uma 
história sobre um antigo dilúvio.
!? Stonehenge é 
rigida na Inglaterra 
ata estimada 
OOOa.C.
Invenção da roda 
de raios 
data estimada 
1900 a.C.
Hamurabi, da 
Babilônia, produz 
o primeiro código 
de leis escrito 
data estimada 
1750 a.C.
:00{ia.C, 1800 a.C. 1700 a.C.
Nascimento 
de Israel
1800-1406 a.C.
JO,
aprox. 
1900 a.C.
.C.
1929 a.C.
Jacó foge 
para Harã
>006 a.C.
^lascem Jacó 
Î Esaú
1876 a.C.
Jacó muda- 
se para o 
igito
1898 a.C.
José é ven­
dido como 
escravo
1915 a.C.
Nasce José 1885 a.C.
José governa 
o Egito
1805 a.C.
Morre José
aprox. 1800-1446 a.C.
iHl Escravidão 
no Egito
*?/ o rei Tutancâmon 
é sepultado no Egito 
entre grandes tesouros 
1358 a.C.
Primeiro 
dicionário 
chinês 
1200 a.C.
Destruição de 
Troia durante a 
guerra troiana 
1183 a.C.
▼ Cavalo de Troia
Réplica em Troia, 
Turquia
Invenção 
do relógio 
d'àgua no 
Egito 
1400 a.C.
Destmição do Palá­
cio de Knossos, na 
ilha de Creta, por 
um terremoto 
1380 a.C
1406 a.C.
lliJ Josué lidera Israel na 
entrada em Canaã
1162 a.C.
Gideão tor­
na-se juiz 
em Israel
1020 a.C.
im Os filisteus aportam 
na costa de Canaã
1209 a.C.
IHJ Débora toma-se 
, juíza em Israel
; í I
W Os maias se estabe­
lecem na península de 
Yucatán 
1000 a.C.
Norte-americanos 
nativos, na Cali­
fórnia, constroem 
casas de madeira 
1000 a.C.
Os celtas 
invadem a 
Grã-Bretanha 
900 a.C.
*7' Homero escreve 
Ilíada e Odisseia 
800 a.C.
Recipientes de 
ouro e joias são 
populares no 
norte da Europa 
950 a.C.
)a.C. 100C a.C, 900 a.C.
Evidências de 
esculturas de 
metal e pedra 
altamente 
desenvolvidas 
na África 
850 a.C.
Monarquia Unida | Nação Fragmentada
1050-930 a.C.
2 SAMUEL E 
1 CRÔNICAS,
1010-970 a.C.
CANTARES 
E ECLESIASTES,
aprox. 950 a.C.
930-586 a.C.
1 REIS, 970-853 a.C.
2 CRÔNICAS, 970-538 a.C.
I---------------------------------------
2 REIS, 853-561 a.C.
a.C.
;e
uel
1050 a.C.
Saul toma- 
se rei
1075 a.C.
Samuel 
toma-se o 
último juiz 
de Israel
1025 a.C.
Davi é 
ungido 
rei
1010 a.C.
Davi tor­
na-se rei 
em Judá
997 a.C.
Davi peca\jÁ^ 
com Bate- 
Seba
1003 a.C.
Davi toma-se rei 
sobre toda a Israel
1020 a.C.
IHJ Davi derrota Golias
930 a.C.
Israel divide-se 
em duas nações
967 a.C.
Salomão 
começa a edifi­
car o Templo
885 a.C.
Onri 
começa a 
reinar em 
Israel
875 a.C.
Elias inicia 
seu ministério
910 a.C.
Asa começa a 
reinar em Judá
853 a.C.
Acabe 
morre em 
batalha _
835 a.C.
Joás
começa a 
reinar em 
Judá
960 a.C.
Jftl O Templo é concluído
848 a.C.
Eliseu 
inicia seu 
ministério
Primeiras 
ocorrências 
de notação 
musical na 
Grécia 
750 a.C.
Shedu ▼
Estátua assí­
ria, calcário, 
século VIII 
a.C.
Primeiro 
conjunto 
conhecido 
de fecha­
dura e 
chave no 
palácio da 
Assíria 
710 a.C.
Invenção da 
dentadura 
na Itália 
700 a.C.
W Primeiros Jogos 
Olímpicos de que se 
tem conhecimento 
776 a.C.
800 a.C.
0 EVENTOS NO MUNÉfO
Nação Fragmentada
930-586 a.C.
2 CRÔNICAS, 970-538 a.C.
2 REIS, 853-561 a.C.
Data da 
fundação 
de Roma 
segundo 
a lenda 
753 a.C.
JONAS, 793-753 a.C. MIQUEIAS, 742-687 a.C.
I----------------1 1----------;--------------------------------------------
AMÓS, 760-750 a.C. ISAÍAS, 740-681 a.C.
I-----------------------------------------------------------1
OSEIAS, 753-715 a.C.
ministério
740 a.C.
lill Isaías inicia seu 
ministério
i
(0 oJapão é fundado 
como nação 
660 a.C.
Invenção 
da solda 
de ferro 
650 a.C.
A corrida de 
cavalos faz 
parte dos Jogos 
Olímpicos pela 
primeira vez, em 
sua 33A edição 
648 a.C.
Nasce Pitágo- 
ras, filósofo e 
matemático (?) Esopo
grego fábulas
Destruição 
de Nínive 
612 a.C.
582 a.C. 560 a.C.
Nasce
Ciro, o Grande, 
conquista os 
medos e funda 
o Império Persa 
550 a.C.
O Templo 
de Artêmis é 
construído 
em Éfeso 
600 a.C.
O astrônomo 
grego Tales 
prediz um 
eclipse 
585 a.C.
na Índia 
Gautama 
Buda, fun­
dador do 
budismo 
563 a.C.
4-H-
-+-4
Nasce Con- 
fucio na 
China 
551 a.C.
Início do 
serviço de 
entrega postal 
a cavalo no 
Império Persa 
540 a.C.
A Babilônia é 
conquistada 
por Ciro, da 
Pérsia 
539 a.C.. ;
r
W Cópias mais antigas 
de A Arte da Guerra, de 
Sun Tzu 
500 a.C.
Nasce Hipo­
crates, pai 
da medicina 
moderna 
460 a.C.
~èíBIiotecas públi­
cas são abertas 
em Atenas, Grécia 
520 a.C.
O polo é 
praticado 
como 
esporte na 
Pérsia 
525 a.C.
Os gregos repe­
lem a Pérsia 
na Batalha de 
Maratona 
490 a.C.
Nasce Sócra­
tes, famoso 
filósofo 
469 a.C.
Vr* Construção do 
Partenon em Atenas, 
Grécia 
448 a.C.
Início da 
Era de 
Ouro em 
Atenas, 
Grécia 
457 a.C.
Nasce Platão, 
famoso filó­
sofo 
429 a.C.
Nasce Aristó­
teles 
384 a.C.
Platão 
escreve A 
República 
370 a.C.
Alexandre, 
o Grande, 
derrota o 
Império 
Persa 
330 a.C.
Os romanos 
constroem 
a primeira 
estrada pavi­
mentada, a 
"Via Ápia" 
312 a.C.
350 a.C.
i <ï) eventos N
300 a.C.
O MUNDO
Retorno e Díáspora
538-6 a.C.
ESDRAS, 538-450 a.C.
• AGEU, 520a.C.
• ZACARIAS, 520-518 a.C.
MALAQUIAS, anos 430 a.C.
ESTER, 483-473 a.C.
f-------1
NEEMIAS, 446-432 a.C.
538 a.C.
Ciro per­
mite o 
retomo 
dos exila-
520 a.C.
Ageu e 
Zacarias 
servem 
como
dos a Jem- profetas 
salém
538 a.C.
Zorobabel 
conduz 50 
mil pessoas 
de volta a 
Jemsalém
515 a.C.
lUl o segundo Templo é 
concluído em Jemsalém
479 a.C.
lift Ester toma-se rainha 
da Pérsia
Judeus e 
astrólogos 
são banidos 
de Roma 
139 a.C.
ï?' Constmção da Grande 
Muralha da China 
215 a.C.
Mf Cleópatra toma-se 
a última governante 
independente do Egito 
51 a.C.
Judas Maca- 
Antíoco IV beu inicia 
saqueia o uma revolta 
Templo de contra Antí- 
Jemsalém oco IV
Primeiros 
barcos chi­
neses che­
gam à costa 
oriental da 
índia 
102 a.C.
Nasce 
Júlio 
César, 
primeiro 
impera­
dor de 
Roma
Júlio César 
toma-se dita­
dor vitalício, 
assassinado 
dois anos 
depois 
46 a.C.
Os romanos fazem 
de Herodes, o Grande, 
o rei da Judeia 
37 a.C.
Cleópatra e 
Marco Antônio 
cometem suicídio 
30 a.C.
Herodes, 
o Grande, 
começa a 
remodelar o 
Templo de 
Jemsalém 
20 a.C.
W Selas são usadas pela 
primeira vez na Europa 
1 d.C.
----1 -j—T
1 ti
Zelotes, na 
Judeia, rebe- 
lam-se contra 
Roma
Tibério sucede 
César Augusto 
como impera­
dor romano 
14 d.C.
(?) Londres é fimdad; 
43 d.C.
10 d.C. 20 d.C
(?) EVENTOS NO MUNDO
Herodes
Caligula Agripa é Cláudio
toma-se nomeado toma-se
imperadorrei da imperador
romano Judeia romano
37 d.C. 41 d.C. 41 d.C.
X-
30 d.C. 40 d.C.
Jesus Cristo
6 a.C.-30 d.C.
A Igreja
30 d.C.-presente
MATEUS, 6 a.C.-30 d.C.
LUCAS, 6 a.C.-30 d.C.
ATOS, 30-60 d
MARCOS, 26-30 d.C.
I----------
JOÃO, 26-30 d.C.
4 d.C.
Morre 
Herodes, 
o Grande
A
Ü8í EVENTOS BÍBLICOS
5 d.C.(?)
Nasce
Paulo
6a.C.
lUj Nasce Jesus 6 d.C.
Jesus visita o 
Templo quando 
menino
35 d.C.
Conversão de 
Saulo na estrada 
para Damasco
30 d.C.
IIEI Jesus é crucificado
40 d.C.
Conversão 
de Cornélio
29 d.C.
João 
Batista é 
decapi­
tado
30 d.C.
O Espírito Santo 
desce no Pentecostes
46 d.C.
Paulo 
inicia sua 
primeira 
viagem 
missionai
1 romanos 
meçam a 
ir sabão 
d.C.
W Pintura em tela 
66 d.C.
O imperador 
Cláudio é 
envenenado 
por ordem de 
sua esposa 
54 d.C.
Nero toma- 
se impera­
dor romano 
54 d.C.
Um incên­
dio devasta 
Roma. Nero 
culpa os 
cristãos 
64 d.C.
60 d.C.
Os romanos 
destroem 
uma comuni-
Roma inicia a constmção 
do Coliseu 
75 d.C.
A China inicia 
o comércio de
dade religiosa seda com o 
em Qumran Ocidente 
68 d.C. 74 d.C.
70 d.C.
Empção do 
monte Vesúvio 
79 d.C.
Domiciano 
toma-se impe­
rador romano 
81 d.C.
90 d.C. 100 d.C.
• 1 COR.,
53 d.C.
• FILIP., 61 d.C.
• 2COR. E *1TIM. ETITO, 
ROM., 54 d.C. 62 d.C.
GAL., 49d.C. FIL.
E EFÉS.,
• 1 E 2 TESS., 60 d.C.
50 d.C.
• 2 TIM. E 
1 PEDRO, 64 d.C.
• 2 PEDRO, 65 d.C.
1 JOÃO, 80-90 d.C. •
2 E 3 JOÃO, aprox. 90 d.C. •
APOCALIPSE, 95,cLC. • 
_ ■■ J
• HEBR. E 
JUDAS, aprox. 66 d.C.
51 d.C. 57 d.C. ^
Paulo inicia Paulo na 
sua terceira prisão em 
viagem Cesareia
missionária
L
_ 64 d.C.
62 d.C. Paulo sofre 
Paulo é martírio 
libertado 
da prisão 
em Roma
70 d.C.
Roma
destrói
Jemsalém
9 d.C.
) Concílio 
e Jemsalém
59 d.C.
ill Paulo viaja a Roma
73 d.C.
Em Massada, 
judeus sob 
ataque romano 
cometem suití- 
dio em massa
^ Massada
Depois que Roma destmiu 
Jemsalém, em 70 d.C., um 
pequeno gmpo de judeus 
nacionalistas se escondeu 
em Massada, uma fortaleza 
na rocha, onde permanece­
ram durante três anos, até 
que o cerco romano final­
mente invadiu a fortaleza.
PREFACIO PARA A 
EDIÇÃO BRASILEIRA
A Casa Publicadora das Assembleias de Deus, em sua vocação de servir a Deus e 
à igreja, por meio da palavra impressa, vem se destacando no cenário evangélico 
nacional com materiais de excelência. Dentre essa gama de materiais, destacamos 
nossas Bíblias de estudo, obras que se destacam no seio da igreja evangélica por 
sua coerênciâ doutrinária e compromisso com a teologia pentecostal, atendendo a 
milhões de leitores em língua portuguesa.
Após lançar a Bíblia de Estudo Pentecostal, lançamos a Bíblia de Estudo Aplicação 
Pessoal. Dessa vez, apresentamos a Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal.
Nela você verá todo o texto bíblico disposto em ordem cronológica, observando 
os vários escritos situados nos períodos de tempo em que realmente ocorreram. 
Trata-se de uma nova forma de ler a Bíblia, não na ordem conforme a organização 
canônica dos livros, mas sim historicamente.
O conteúdo de notas da Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal foi revisado e 
enriquecido com fotos coloridas, quadros, mapas e datações, apresentando ao leitor 
agmpados textos que foram escritos em uma mesma época e as passagens paralelas 
presentes em livros diferentes na Bíblia. ^
O encontro de informações históricas será de extrema utilidade para o leitor, a 
fim de que tenha uma visão mais ampla de como os textos bíblicos se relacionam 
historicamente. Um estudo mais abrangente da Palavra de Deus, com o texto bíblico 
integral aliado a notas explicativas e de aplicação, tornará sua leitura não apenas 
mais gratificante, mas também mais edificante em todos os aspectos.
Desfmte da Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Ela foi produzida por 
especialistas dedicados ao estudo das Escrituras. E mais do que acumular conheci­
mento, nosso desejo é de que, com essa Bíblia, você possa colocar em prática verda­
des que já conhece, sempre de acordo com o padrão de Deus para sua vida pessoal.
Os editores.
PREFÁCIO À TRADUÇÃO DE 
ALMEIDA REVISTA E CORRIGIDA
— 4^ EDIÇÃO
A tradução de João Ferreira de Almeida, na sua Edição Revista e Corrigida (ARC), é 
o texto oficialmente adotado por diversas Igrejas Cristãs no Brasil. A revisão do texto 
de Almeida, que culminou com o lançamento da "Edição de 1995", foi realizada em 
consulta com as Igrejas Cristãs e obteve delas sua aprovação. Em data recente, após 
mais de uma década de uso da "Edição de 1995" nos momentos de culto, pregação, 
estudo e aconselhamento pastoral, lideranças das Igrejas que adotam esse texto bí­
blico encaminharam à SBB sugestões que ora resultam no lançamento dessa edição 
revisada, a qual, por proposta dessas mesmas Igrejas, passa a chamar-se de "Almeida 
Revista e Corrigida — 4® edição", considerando-se a revisão de 1898 como a U 
edição, a de 1969 como a 2® edição e a de 1995 como a 3^ edição.
A Almeida Revista e Corrigida — 4 ^ edição traz como novidades o seguinte:
1) O termo"caridade", como sobejamente utilizado em iCo 13 e em outros 
textos do Novo Testamento, foi substituído por "amor", termo esse já há muito pre­
sente na ARC em passagens como Mt 24.12, Rm 12.9 e Ef 5.2. O termo "caridade" 
passou a ser a leitura alternativa, constando em nota de rodapé ou nota final.
2) O "S." (= "Santo" ou "São") anteposto aos nomes dos escritores bíblicos nos 
títulos de seus respectivos livros e epístolas foi eliminado. Assim, "O santo Evange­
lho segundo S. João" passa a ser "O santo Evangelho segundo João", e a "Epístola do 
apóstolo S. Paulo aos Gálatas" passa a ser "Epístola do apóstolo Paulo aos Gálatas".
3) Aguns verbos em IJo 3, mais precisamente nos versos 4,6,8,9 do referido ca­
pítulo, tiveram a sua tradução revista para refletirem com mais exatidão e clareza o 
sentido dos verbos do texto original grego, língua em que o Presente e o Particípio 
Presente indicam ação contínua, costumeira, habitual. Assim, IJo 3.4 passa a ter 
"qualquer que pratica o pecado" em vez de "qualquer que comete o pecado", e IJo
3.6 passa a ter "qualquer que permanece nele não vive pecando" em vez de "qual­
quer que permanece nele não peca".
4) A presente edição incorpora as mudanças previstas na reforma ortográfica da 
língua portuguesa, vigente a partir de 2009.
Todas as demais características do texto permanecem, e o mesmo agora retoma 
enriquecido e aprimorado como Ameida Revista e Corrigida — 4^ edição para uso 
do povo de Deus. Que Deus continue abençoando a leitura e a proclamação de sua 
Palavra entre nós!
Bameri, janeiro de 2009.
EQUIPE DA BÍBLIA DE ESTUDO CRONOLÓGICA AP EM INGLÊS
EDITOR GERAL 
Keith Williams
COPIDESQUES 
Leanne Rolland, Coordenador 
Susan F. Tristano 
Carole L Johnson
REVISÃO DE PROVAS 
Peachtree Editorial Services
DESIGN
Timothy R. Botts 
Daniel Farrell
COMPOSIÇÃO TIPOGRÃFICA 
Gwendolyn Elliott
ILUSTRAÇÕES 
Dr. Leen Ritmeyer 
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LINHA DO TEMPO E 
DESIGN DE MAPAS 
Ruth Berg
INTRODUÇÕES PERIÕDICAS 
Keith Williams
NOTAS ARQUEOLÓGICAS 
Philip W. Comfort 
Keith Williams
VISÃO CRONOLÓGICA DA BÍBLIA 
David P. Barrett
EDITOR 
Douglas R. Knox
EDITOR ASSOCIADO 
Blaine A. Smith
DIRETOR DE AQUISIÇÕES 
Kevin 0'Brien
EQUIPE DA EDIÇÃO BRASILEIRA
CÕÕRDENAÇÃÕ EDITÕRIAL 
Anderson Grangeão da Costa
TRADUÇÃG 
Degmar Ribas Júnior
CÕPIDESQUE E REV. PRGVAS 
Tatiana da Costa 
Ana Paula Nogueira 
Caroline Tuler, copy
ADAPT. PRÕJETO GRÃFICD 
Alexandre Soares
EDITORAÇÃÕ ELETRÔNICA 
Alexandre Soares 
Joede Bezerra 
Oséas E Maciel 
Luiz Felipe Kessler
ADAPTAÇÃO DE CAPA 
Wagner de Almeida
COLABORADORES DA BÍBLIA DE ESTUDO APLICAÇÃO PESSOAL ORIGINAL
EQUIPE EDITORIAL SENIOR 
Dr. Bruce B. Barton 
Ronald A. Beers 
Dr. James C. Galvin 
LaVonne Neff 
Linda Chaffee Taylor 
David R. Veerman
EDITOR GERAL 
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EDITORES DE BÍBLIA DA 
TYNDALE HOUSE 
Philip W. Comfort 
Mark R. Norton 
Robert K. Brown 
Virginia Muir 
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INTRODUÇÕES DE LIVRÕS 
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ESBÕÇOS E ESQUEMAS
DE LIVROS
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MEGATEMAS 
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CONSULTOR DE MAPAS 
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QUADROS E DIAGRAMAS 
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EQUIPE DE DESIGN E 
DESENVOLVIMENTO 
Dr. Bruce B. Barton 
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Dr. V. Gilbert Beers 
Dr. Barry Beitzel 
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Dr. Geoffrey W. Bromiley 
Dr. George K. Brushaber 
Dr. L. Russ Bush 
C. Donald Cole 
Sra. Naomi E. Cole 
Dr. Walter A. Elwell 
Dr. Gerald F. Hawthorne 
Dr. Howard G. Hendricks 
Dr. Grant R. Osborne
Um agradecimento especial à ecfuipe 
nacional da Youth for Christ/USA por 
suas sugestões e testes de campo, e 
aos seguintes escritores adicionais que 
também fizeram contribuições:
V. Gilbert Beers, Neil Wilson, John 
Crosby, Joan Young, Jack Crabtree, 
Philip Craven, Bob Black, Bur 
Shilling, Arthur Deyo, Annie 
Lafrentz, Danny Sartin, William 
Hanawalt, William Bonikowsky, 
Brian Rathbun, Pamela Barden, 
Thomas Stobie, Robert Arnold, 
Greg Monaco, Larry Dunn, Lynn 
Ziegenfuss, Mitzie Barton, Mari- 
jean Hamilton, Larry Kreider, Gary 
Dausey, William Roland, Kathy 
Howell, Philip Steffeck, James 
Coleman, Marty Grasley, O'Ann 
Steere, Julia Amstutz.
Um agradecimento especial às seguintes 
pessoas, cujo conselho, encorajamento e 
determinação pessoal ajudaram a tor­
nar esta obra uma realidade:
Dr. Kenneth N. Taylor 
Mark D. Taylor 
Dr. Wendell C. Hawley 
Virginia Muir 
Richard R. Wynn 
Dr. Jay L. Kesler
i
o
0.
u
H
O
Q
<
Toda história tem um começo. A Bíblia começa com Deus. No começo desta história, Deus criou o uni­verso, e colocou tudo em ordem, formando todos os 
planetas, estrelas e galáxias, e colocando-os em movimento. 
Na terra, Ele criou abundantes variedades de criaturas vivas, 
e criou a coroa da sua criação à sua própria imagem, seus 
vice-regentes: os humanos.
A criação não é, no entanto, o único 
começo registrado na Bíblia. Há, 
também, a história mais trágica, 
do começo do pecado e da morte. 
Adão e Eva, os humanos que Deus 
colocou sobre sua criação, decidi­
ram desobedecer a Ele e destruíram 
sua perfeição. Esta tragédia logo 
levou a outras, como quando Caim 
assassinou seu irmão Abel, em uma 
crise de raiva ciumenta. E, no final, 
o pecado se tornou tão desenfreado 
e dominante que Deus decidiu
começar de novo. Ele escolheu 
Noé, o último homem justo que 
sobrara na terra, para que fosse o 
patriarca de um novo começo para 
a humanidade. Mas mesmo Noé foi 
vulnerável ao pecado, e seus descen­
dentes mostraram que o problema 
do pecado ainda era muito real, e 
precisava de uma solução.
Como Deus daria continuidade 
ao seu plano para a humanidade? 
Ele precisaria começar de novo, 
depois da torre de Babel?
4000 a.C. 3500 a.C.
MESOPOTAft
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinii
CRIAÇÃO
(data indefinida) DILUVIO(data indefinida)
CANAA
período pre-dinástico
(4000-3000 a.C.)
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiniiiiimiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
EGITO
LIVROS
■ GÊNESIS
período
DE:
Data
indefinida 
2100 a.C.
TEMAS
■ Criação
■ Pecado
■ Redenção
POVO E CULTURA
■ Adão e Eva. Deus criou Adão e Eva, e os colocou 
no jardim do Éden, para que governassem, em seu 
nome. Eles trabalhavam arduamente, cultivando o 
solo e administrando o jardim, e desfrutavam ali da 
comunhão com Deus. Mas decidiram desobedecer ao 
único mandamento de Deus, e por intermédio deles, 
o pecado entrou no mundo. Eles foram banidos do 
jardim, e sua comunhão com Deus foi rompida, mas 
Deus, imediatamente, colocou em ação seu plano, 
para trazer a humanidade de volta à comunhão com 
Ele - esta é a história de toda a Bíblia.
■ Noé. Na época de Noé, o pecado e a iniquidade eram 
tão desenfreados, que Deus chegou a lamentar ter criado 
os seres humanos (Gn 6.7). Mas Noé era um homem 
justo, e Deus decidiu salvá-lo da destruição que estava 
planejada para o resto da humanidade Noé e sua famí­
lia se tomaram um novo começo para a humanidade
■ Idioma e Cultura. Depois que os filhos de Noé 
povoaram a terra, houve um idioma e uma cultura 
unificados, por todo o mundo. Mas esta unidade levou 
a um orgulho e uma sensação de que os humanos 
não precisavam de Deus. Como resultado. Deus fez 
com que eles se dividissem em diferentes idiomas e se 
dispersassem, por todo o mundo. Culturas diferentes 
começaram a emergir dos diferentes gmpos e regiões.
Adão e Eva no jardim do Éden, de Wenze! Peter
2500 a.C. 2000 a.C.
IDADE ANTIGA DO BRONZE (3300-2000 a.C.) qq'^^rONZE
iiiiiiiiiuiiimiiiiiiiiniiiiiiiiiimiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiimiiiiiiimiimiiimiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiimniii (2000-1500 a.C.)
CIVILIZAÇÃO SUMÉRIA (aprox. 3000-1950 a.C.) ......... .
niiiiiiiimiiiiiiiiiiiiHiiiiiimmiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Colonização de Assur, 
aprox. 2800 a.C.
Sargão I (2370-2295 a.C.)
9 2166a.C. 
Nasce Abrão
• 2091 a.C.
Abrão vai a Canaã
período arcaico/
DINASTIAS 1-2 
(3000-2700 a.C.) 
lilillllllilillilllllllllilillllllllllllllli
REINO ANTIGO/
DINASTIAS 3-8 
(2700-2160 a.C.) 
iiiimiiiiimiiiiiiiiiiiiiliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiliiiiiiiiiiiiiiiiiilii
• 2630 a.C.
Construção da Grande Pirâmide 
em Gizé
PRIMEIRO período INTERMEDIÁRIO/ 
DINASTIAS 9-10 
(2160-2010 a.C.) 
iiiiiiiiiiiiiiiimiiiiii
REINO MEDIO/ 
DINASTIAS 11-12 
(2106-1786 a.C.)
iiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiimmimiiiiiiiiiiiiiiiii
MAPA
D Jardim do Éden Depois de criar Adão e Eva à 
sua imagem. Deus os colocou no jardim do Éden. A 
Bíblia não nos diz o lugar exato do jardim do Éden, 
exceto por algumas poucas pistas, que são difíceis 
de decifrar, em Gn 2.10-14.
B Montes de Ararate O barco de Noé pousou 
sobre os montes de Ararate, na atual Turquia (Gn 8.4).
A partir desse ponto, seus filhos e os descendentes 
deles se dispersaram para edificar novas nações.
El Babel A torre de Babel foi construída na fértil 
área entre os rios Tigre e Eufrates, no atual Iraque.
MEGATEMAS
■ Começos. Aqui encontramos os começos do uni­
verso, da terra, da humanidade, do pecado e do plano 
de salvação de Deus. O livro de Gênesis nos ensina 
que a terra é bem feita e boa; as pessoas são especiais 
pcira Deus, e são singulares; Deus cria e sustenta toda 
a vida; e Deus lida com o pecado rapidamente, e de 
maneira justa.
■ Pecado. Quando as pessoas decidem desobedecer 
ao plano de Deus para a vida, estão decidindo pecar. E o 
pecado destrói a vida das pessoas. O Gênesis nos mostra 
que viver à maneira de Deus pode ser recompensador e 
faz com que a vida seja repleta de realizações.
■ Promessas. Deus prometeu ajudar e proteger seu 
povo. Ele fez um concerto com Noé, de que nunca mais 
destmiria a terra com um dilúvio, e nos deu um mara­
vilhoso sinal para que nos lembrássemos da sua pro­
messa; o arco-íris. Deus sempre cumpre suas promessas.
LIVROS NESTA SEÇÃO
GÊNESIS_____________
AUTOR: Moisés.
PÚBLICO: O povo de Israel.
PROPÓSITO: Registrar a criação do mundo por Deus, 
e o seu desejo de que o povo o adorasse.
DATA DE ESCRITA: Aproximadamente 1450-1410 a.G.
LOCAL DE ESCRITA: O deserto, durante as peregri­
nações de Israel, em algum lugar da península do 
Sinai.
E viu Deus que era boà a luz; 
e fez Deus separação entre a luz e as Irevas. 
. Gênesis 1.4
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A FAMÍLIA ESCOLHIDA
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA UNID
1050-930 a.C.
A. 0 Começo da Criação
Às vezes, nós nos perguntamos como nosso mundo veio a existir. Mas aqui encontramos a resposta. Deus 
criou a terra, e tudo o que há nela, e criou os humanos, como Ele mesmo. Embora não consigamos entender 
a complexidade de como Ele fez isso, está claro que Deus realmente criou toda a vida. Isto nos mostra não 
apenas a autoridade de Deus sobre a humanidade, mas também seu profundo amor por toda a criação.
A Narrativa da Criação
GÊNESIS 1.1-2.3
^ No princípio, criou Deus os céus e a terra.
2 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas 
sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se 
movia sobre a face das águas.
® E disse Deus: Haja luz. E houve luz.
E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus se­
paração entre a luz e as trevas.
® E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou 
Noite. E foi a tarde e a manhã: o dia primeiro.
® E disse Deus: Haja uma expansão no meio 
das águas, e haja separação entre águas e águas.
^ E fez Deus a expansão e fez separação entre
Gn 1.1 A simples declaração “criou Deus os 
céus e a terra” é um dos mais desafiadores 
conceitos que confrontam a mente moderna. 
A vasta galáxia em que vivemos está girando 
à incrível velocidade de 788.579 quilômetros 
por hora. Mas, mesmo a esta velocidade 
vertiginosa, nossa galáxia ainda precisa de 
200 milhões de anos para completar uma 
rotação. E há mais de um bilhão de outras 
galáxias, como nossa, no universo.
Alguns cientistas dizem que o número de 
estrelas da criação é igual ao de todos os 
grãos de areia de todas as praias do mundo. 
Mas este mar complexo de estrelas em órbita 
funciona com notável ordem e eficiência. 
Dizer que o universo “simplesmente aconte­
ceu” ou "evoluiu" requer mais fé do que crer 
que Deus está por trás destas espantosas 
estatísticas. Deus, verdadeiramente, criou um 
universo maravilhoso.
Deus não precisava criar o universo;
Ele quis criá-lo. Por quê? Deus é amor, e o 
amor é mais bem expressado com relação 
a alguma coisa ou outra pessoa - de modo 
que Deus criou o mundo e as pessoas, como 
uma expressão do seu amor. Devemos evitar 
reduzir a criação de Deus a termos mera­
mente científicos. Lembre-se de que Deus 
criou 0 universo por causa do amor.
Gn l.lss A história da criação nos ensina 
muitas coisas a respeito de Deus, e de nós 
mesmos. Em primeiro lugar, somos infor­
mados a respeito de Deus: (1) Ele é criativo; 
(2) sendo o Criador, Ele é diferente da sua 
criação; (3) Ele é eterno, e está no controle 
do mundo. Também aprendemos a nosso 
próprio respeito: (1) Como Deus decidiu nos 
criar, nós somos valiosos aos seus olhos; (2) 
nós somos mais importantes que os animais. 
(Veja Gn 1.28, para mais informações sobre 
nosso papel na ordem criada.)
Gn l.lss Como Deus criou a terra? Este 
ainda é um tema de grande debate. Alguns 
dizem que o universo surgiu com uma 
explosão repentina. Outros dizem que Deus 
iniciou 0 processo, e então o universo evo­
luiu durante bilhões de anos. Praticamente 
todas as religiões antigas têm sua própria 
história para explicar como a terra passou 
a existir. E praticamente todos os cientistas 
têm sua própria opinião sobre a origem 
do universo. Mas apenas a Bíblia mostra
A ORIGEM DO UNIVERSO
A Bíblia não discute o tema da evolução, mas sua perspectiva pressupõe que 
Deus criou o mundo. A visão bíblica da criação não está em conflito com a ciência, 
mas em conflito com qualquer teoria que comece sem um criador.
Os cristãos comprometidos e sinceros tiveram dificuldades como tema dos começos, 
e chegaram a diferentes conclusões. Isto era de se esperar, porque a evidência é 
muito antiga, e está bastante fragmentada, devido aos estragos promovidos pelos anos. 
É preciso evitar polarizações e teorias extremas. Aqueles que estudam a Bíblia devem 
tomar cuidado para não entender que a Bíblia diz o que ela não diz, e os que estudam a 
ciência não devem entender que a ciência diz o que ela não diz.
0 aspecto mais importante, na contínua discussão, não é o processo da 
criação, mas a origem da criação. 0 mundo não é um produto do acaso cego e 
da probabilidade. Deus o criou.
A Bíblia não apenas nos diz que o mundo foi criado por Deus, mas, o que é 
ainda mais importante, nos diz quem é esse Deus. Ela revela a personalidade de 
Deus, seu caráter, e seu plano para sua criação. Ela também revela o desejo mais 
profundo de Deus - o de se relacionar com as pessoas que criou, e ter comunhão 
com elas. Deus deu o passo decisivo em direção à comunhão, na sua histórica 
visita a este planeta, na pessoa do seu Filho, Jesus Cristo. Podemos conhecer, 
de uma maneira muito pessoal, esse Deus que criou o universo.
0 livro de Gênesis começa com “criou Deus os céus e a terra". Os céus e a 
terra estão aqui. Nós estamos aqui. Deus criou tudo o que vemos e vivenciamos. 
Aqui, começamos a mais emocionante e satisfatória jornada imaginável.
um Deus supremo, criando a terra devido 
ao seu grande amor, e dando a todas as 
pessoas um lugar especial nesse mundo. 
Podemos jamais saber, exatamente, como 
Deus criou a terra, mas a Bíblia nos diz 
que Deus realmente a criou. Este fato já é 
suficiente para dar valor e dignidade a todas 
as pessoas.
Gn 1.2 A declaração “a terra era sem forma 
e vazia" fornece o cenário para a narrativa da 
criação que se segue. Durante o segundo e 
0 terceiro dia da criação. Deus deu forma ao 
universo; durante os dias quatro a seis. Deus 
encheu a terra com animais. As “trevas” 
foram dispersas no primeiro dia, quando 
Deus crioua luz.
Gn 1.2 Quem criou Deus? Fazer esta per­
gunta é supor que houve outro criador, antes 
de Deus. Em algum momento, no entanto, 
somos forçados a deixar de fazer essa 
pergunta, e percebemos que tinha de existir 
alguma coisa que sempre existisse. Deus é 
esse ser infinito, que sempre existiu, e que 
não foi criado por ninguém. Isto é difícil de 
entender, porque as mentes finitas não con­
seguem compreender o infinito. Por exemplo, 
podemos tentar pensar no maior número, 
mas não conseguimos fazê-lo. Da mesma 
maneira, não devemos limitar o Deus infinito, 
pelo nosso entendimento finito.
Gn 1.2 A imagem do Espírito de Deus 
movendo-se sobre a superfície das águas 
é similar à de uma ave que cuida de seus 
filhotes, e os protege (veja Dt 32.11 -12; Is 
31.5). 0 Espírito de Deus esteve envolvido, 
ativamente, na criação do mundo (veja Jó 
33.4; S1104.30). 0 cuidado e a proteção de 
Deus ainda estão ativos.
Gn 1.3-2.7 Quanto tempo foi necessário 
para que Deus criasse o mundo? Há duas 
teorias básicas a respeito dos dias da criação:
(1) cada dia foi um período literal de 24 horas;
(2) cada dia representa um período indefinido 
de tempo (até mesmo milhões de anos).
NAÇÃO FRAGMENTADA 
930-586 a.C.
EXÍLIO 
586-538 a.C.
RETORNO E DISPERSÃO 
538-6 a.C.
JESUS CRISTO 
6 a.C.-30 d.C.
1 ~1
A IGREJA 
30 d.C.-presente
1 ~l
as águas que estavam debaixo da expansão e as 
águas que estavam sobre a expansão. E assim foi.
8 E chamou Deus à expansão Céus; e foi a tarde 
e a manhã: o dia segundo.
9 E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo 
dos céus num lugar; e apareça a porção seca. E 
assim foi.
10 E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajun­
tamento das águas chamou Mares. E viu Deus 
que era bom.
11 E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva 
que dê semente, árvore frutífera que dê fruto se­
gundo a sua espécie, cuja semente esteja nela 
sobre a terra. E assim foi.
12 E a terra produziu erva, erva dando semente 
conforme a sua espécie e árvore frutífera, cuja 
semente está nela conforme a sua espécie. E viu 
Deus que era bom.
13 E foi a tarde e a manhã: o dia terceiro.
14 E disse Deus: Haja luminares na expansão 
dos céus, para haver separação entre o dia e a 
noite; e sejam eles para sinais e para 'tempos de­
terminados e para dias e anos.
15 E sejam para luminares na expansão dos céus, 
para alumiar a terra. E assim foi.
11.14 ou esí^ações 21.20 ou criaturas viventes, que se movem 31.21 ou os monstros dos
16 E fez Deus os dois grandes luminares: o lumi­
nar maior para governar o dia, e o luminar menor 
para governar a noite; e fez as estrelas.
17 E Deus os pôs na expansão dos céus para 
alumiar a terra,
18 e para governar o dia e a noite, e para fazer 
separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que 
era bom.
19 E foi a tarde e a manhã: o dia quarto.
20 E disse Deus: Produzam as águas abundan­
temente 2répteis de alma vivente; e voem as aves 
sobre a face da expansão dos céus.
21 E Deus criou 3as grandes baleias, e todo réptil de 
alma vivente que as águas abundantemente produ­
ziram conforme as suas espécies, e toda ave de asas 
conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom.
22 E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai, e 
multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as 
aves se multipliquem na terra.
23 E foi a tarde e a manhã: o dia quinto.
24 E disse Deus: Produza a terra alma vivente 
conforme a sua espécie; gado, e répteis, e bestas- 
feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi.
25 E fez Deus as bestas-feras da terra conforme 
a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e
A Bíblia não diz qual foi a duração 
desses dias. A verdadeira questão, 
no entanto, não é quanto tempo Deus 
demorou para fazê-lo, mas como Ele o 
fez. Deus criou a terra de uma maneira 
ordenada (Ele não criou as plantas antes 
de criar a luz), e criou os homens e as 
mulheres como seres singulares, capa­
zes de se comunicar com Ele. Nenhuma 
outra parte da criação pode reivindicar
esse notãvel privilégio. Não é importante 
quanto tempo foi necessário para que 
Deus criasse o mundo, se foram alguns 
poucos dias ou alguns bilhões de anos, 
mas sim o fato de que Ele o criou, exata­
mente da maneira como o queria.
Gn 1.6 A "separação entre ãguas e ãguas” 
foi uma separação entre o mar e a névoa 
dos céus.
Gn 1.25 Deus viu que seu trabalho era bom. Às 
vezes, as pessoas se sentem culpadas, porque 
se sentem bem ao receber um elogio. Isto não é 
necessário. Da mesma maneira como Deus se 
sentiu bem, a respeito do seu trabalho, podemos 
também nos sentir satisfeitos com nosso, quando 
ele é bem feito. No entanto, não devemos nos 
sentir bem a respeito do nosso trabalho se Deus 
não se sentir feliz com ele. O que você está 
fazendo, que agrada a você e também a Deus?
Animais
Os animais são mencionados por toda a Bíblia, desde o livro do Gênesis até o livro do Apocalipse. Os animais participam de muitos 
eventos bíblicos importantes, incluindo a criação, a queda do homem, o dilúvio, as dez pragas do Egito e a vida de Jesus Cristo. As 
pessoas, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, viviam de maneira conectada à terra e tinham familiaridade com vários animais, 
o que explica por que os autores das Escrituras e o próprio Jesus usavam, frequentemente, animais nas lições.
Os biólogos da atualidade classificam os animais com base em estruturas internas e externas, mas na narrativa da criação, os animais 
são classificados por habitat. Assim, Gn 1 fala de animais de água e de ar (Gn 1.20-21 ); gado ou animais domesticados - isto é, animais 
que vivem com humanos (Gn 1.24); animais que se movem sobre a terra (Gn 1.24) e animais selvagens (Gn 1.24). Quando Deus criou os 
animais, eles se tornaram almas vivas (pois passaram a ter nephesh - a palavra hebraica que é traduzida como “alma vivente”, em Gn 
1.20,30). A mesma palavra é usada em Gn 2.7 para descrever o ser humano que Deus criou, isto é, o homem se tornou uma alma vivente 
(nephesh). Tanto os animais como os humanos são nephesh - isto é, são almas viventes. Os seres humanos são diferentes dos animais, no 
sentido de que temos “espírito” (ruach) e ostentamos a imagem de Deus (Gn 1.27).
mares
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A família escolhida
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA U^
1050-930 a.C
► GÊNESIS 1.1-2.3 (cont.)
todo o réptil da terra conforme a sua espécie. E 
viu Deus que era bom.
2® E disse Deus: Façamos o homem à nossa 
imagem, conforme a nossa semelhança; e domine 
sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, 
e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo 
réptil que se ‘‘move sobre a terra.
M.260U roja
E criou Deus o homem à sua imagem; à ima­
gem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
2® E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Fru­
tificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujei­
tai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre 
as aves dos céus, e sobre todo o animal que se 
move sobre a terra.
E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda erva
ADAONão conseguimos imaginar como deve ter sido a vida da 
primeira e única pessoa na terra. Adão teve que aprender sozinho a ser humano. 
Felizmente, Deus não deixou que ele sofresse por muito tempo, antes de presenteá- 
-lo com uma companheira ideal, Eva. Sua unidade era completa, inocente e aberta, 
totalmente desprovida de vergonha. • Uma das primeiras conversas de Adão com 
sua nova e encantadora companheira deve ter sido a respeito das regras do jardim. 
Eles tinham total liberdade no jardim, com as responsabilidades de cuidar dele. Mas 
uma árvore lhes era proibida, a árvore da ciência do bem e do mal. Adão deve ter 
dito a Eva tudo a este respeito. Ela sabia que não devia comer o fruto da árvore. No 
entanto, ela decidiu comer o fruto proibido. A seguir, ela o ofereceu a Adão, e ele 
não parou para considerar as consequências. Foi em frente e o comeu. • Naquele 
momento de rebelião, algo grande, belo e livre se despedaçou: a criação perfeita 
de Deus. Adão foi separado de Deus, pelo seudesejo de agir por sua própria conta.
0 efeito, em uma janela, é o mesmo, quer lhe seja atirado um pedregulho ou uma 
grande pedra - os milhares de fragmentos podem nunca ser reunidos. No caso do 
pecado de Adão, no entanto. Deus já tinha um plano em ação, para superar os efei­
tos da rebelião. A Bíblia toda é a história de como se desenrola esse plano, que, no 
final, leva à visita do próprio Deus à terra por intermédio de seu Filho, Jesus Cristo. A 
vida de Jesus, sem pecado, e sua morte, possibilitaram que Deus oferecesse perdão 
a todos. Os nossos atos de rebelião - grandes ou pequenos • provam que somos 
descendentes de Adão. Somente pedindo perdão a Jesus Cristo é que podemos nos 
tornar filhos de Deus.
Qualidades e 
realizações
Primeiro zoólogo - deu nomes aos animais.
Primeiro paisagista, colocado no jardim para cuidar dele.
Pai da raça humana.
Primeira pessoa criada à imagem de Deus, e o primeiro 
humano a ter um relacionamento íntimo e pessoal com Deus.
Fraquezas e 
enganos
Evitou a responsabilidade e culpou outras pessoas; preferiu 
esconder-se em lugar de confrontar; apresentou desculpas 
em vez de admitir a verdade.
0 maior engano: com Eva, trouxe o pecado ao mundo^_________
Lições de 
sua vida
Como descendentes de Adão, todos refletimos a imagem 
de Deus.
Deus quer as pessoas que, embora livres para agir mal, 
decidem, em vez disso, amá-lo.
Não devemos culpar outras pessoas por nossos erros. 
Não podemos nos esconder de Deus.
Estatísticas vitais Local: Jardim do Éden.
Ocupações: Zelador, jardineiro, agricultor.
Parentes: Esposa: Eva. Filhos: Caim, Abel, Sete; vários 
outros filhos. 0 único homem que nunca teve uma mãe ou 
pai terrenos. ________
Versículos-chave “A mulher que me deste por companheira, ela me deu da 
árvore, e comi” (Gn 3.12). “Assim como todos morrem em 
Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1 Co 
15.22).
A história de Adão é narrada em Gn 1.26-5.5. Ele também é mencionado em Lc 
3.38; Rm 5.14; ICo 15.22,45; ITm 2.13-14.
Gn 1.26 Por que Deus usa a forma plural: 
“Façamos o homem à nossa imagem”?
Uma teoria diz que isto é uma referência à 
Trindade - Deus Pai, Jesus Cristo, seu Filho, 
e 0 Espírito Santo - todos eles. Deus. Outra 
teoria é a de que a forma plural é usada para 
indicar majestade; reis, tradicional mente, 
usavam a forma plural, para se referir a si 
mesmos. A gramática não decide a questão, 
mas, de qualquer maneira, foi Deus quem 
criou os humanos à sua imagem, e se reve­
lou a nós como uma Trindade, claramente, 
por todo 0 conjunto das Escrituras.
Gn 1.26 De que maneira fomos criados à 
imagem de Deus? Obviamente, Deus não 
nos criou exatamente como Ele mesmo, 
porque Ele não tem corpo físico. Nós somos 
0 reflexo da glória de Deus. Alguns pensam 
que a imagem de Deus pode ser encontrada 
em uma ou mais capacidades exclusiva­
mente humanas da razão, criatividade, fala 
ou autodeterminação. É mais provável que a 
imagem de Deus seja algo que descreve todo 
0 nosso ser, como humanos, e não apenas 
um aspecto. Deus criou os seres humanos 
para que estivessem em um relacionamento 
especial com Ele, e para que reinassem 
sobre a criação, como seus embaixadores e 
administradores na terra. Devemos refletir 
seu caráter em nosso amor, paciência, per­
dão, bondade e fidelidade.
0 fato de sabermos que fomos criados à ima­
gem de Deus nos proporciona uma sólida base 
para nosso valor próprio. 0 valor humano não 
se baseia em posses, realizações, atração física 
ou em aclamação pública. Em vez disso, o valor 
humano se baseia no fato de que fomos criados 
à imagem de Deus. Como ostentamos a imagem 
de Deus, podemos nos sentir positivos a respeito 
de nós mesmos. Criticar ou menosprezar a 
nós mesmos é criticar o que Deus criou e as 
capacidades que Ele nos deu. Saber que você é 
uma pessoa de valor ajuda você a amar a Deus, 
conhecê-lo pessoalmente e fazer uma valiosa 
contribuição para os que estão à sua volta.
Gn 1.27 Deus criou o homem e a mulher 
à sua imagem. Nenhum deles tem mais 
a imagem de Deus que o outro. Desde o 
começo, a Bíblia coloca tanto o homem como 
a mulher no pináculo da criação de Deus. 
Nenhum dos dois sexos é exaltado acima do 
outro, nem depreciado.
Gn 1.28 “Dominar sobre” algo é ter autori­
dade e controle absolutos sobre isso. Deus 
tem 0 controle supremo sobre a terra, e 
exerce sua autoridade com cuidado e amor. 
Quando Deus delegou parte de sua auto­
ridade à raça humana, esperava que nos
\ÇAO FRAGMENTADA
930-586 a.C.
EXÍLIO
586-538 a.C.
RETORNO E DIÁSPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
que dá semente e que está sobre a face de toda a 
terra e toda árvore em que há fruto de árvore que 
dá semente; ser-vos-ão para mantimento.
E a todo animal da terra, e a toda ave dos céus, e 
a todo réptil da terra, em que há alma vivente, toda 
a erva verde lhes será para mantimento. E assim foi.
E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que 
era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto.
Assim, os céus, e a terra, e todo o seu exército 
foram acabados.
2 E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua 
obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de 
toda a sua obra, que tinha feito.
3 E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; 
porque nele descansou de toda a sua obra, que 
Deus criara e fizera.
B. 0 Começo da Humanidade
Aprender sobre nossos antepassados sempre nos ajuda a entender a nós mesmos. As histórias de Adão 
e Eva no jardim, seguidas pela trágica história de seus dois filhos Caim e Abel, explicam o pecado e o 
sofrimento em nosso mundo, e nos ajudam a viver nossa vida confiando em Deus e nas suas promessas.
1. ADÃO E EVA
Adão e Eva, nossos primeiros ancestrais, foram o clímax da criação de Deus - a própria razão pela 
qual Deus criou o mundo. Mas eles nem sempre viveram como Deus desejava. Com os erros deles, 
podemos aprender importantes lições sobre a maneira como Deus quer que vivamos. Adão e Eva nos 
ensinam muita coisa a respeito da natureza do pecado e suas consequências.
0 Homem e a Mulher no Jardim
GÊNESIS 2.4-25
Estas são as ^origens dos céus e da terra, 
quando foram criados; no dia em que o “^Senhor 
Deus fez a terra e os céus.
®Toda planta do campo ainda não estava na 
terra, e toda erva do campo ainda não brotava; 
porque ainda o Senhor Deus não tinha feito cho­
ver sobre a terra, e não havia homem para lavrar 
a terra.
^.4 ou gerações ^.4 Hebr. JeovA
® Um vapor, porém, subia da terra e regava toda 
a face da terra.
^ E formou o Senhor Deus o homem do pó da 
terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e 
o homem foi feito alma vivente.
® E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, 
da banda do Oriente, e pôs ali o homem que 
tinha formado.
^ E o Senhor Deus fez brotar da terra toda 
árvore agradável à vista e boa para comida, e a
OS DIAS DA CRIAÇÃO
Primeiro dia Luz (houve luz e houve trevas)
Segundo dia Céus e águas (águas separadas)
Terceiro dia Terra e mares (águas juntadas); vegetação
Quarto dia Sol, lua, e estrelas (para governarem o dia e a noite, e assinalarem 
estações, dias e anos)
Quinto dia Peixes e aves (para encherem as águas e os céus)
Sexto dia Animais (para encherem a terra)
0 homem e a mulher (para cuidarem da terra e terem comunhão com Deus)
Sétimo dia Deus descansou, e declarou que tudo o que havia feito era muito bom
onsabilizássemos pelo meio ambiente e 
3 outras criaturas que dividem o pianeta 
CO. Não devemos ser descuidados nem 
anjadores ao executar essa incumbência. 
! foi cuidadoso com a maneira como 
“cnou esta terra. Não devemos ser descuida- 
te-com a maneira como cuidamos deia.
an.31 Deus viu que tudo o que Eie havia 
(OÊaào era excelente, de todas as maneiras.
• Ikcé é parte da criação de Deus, e Ele está 
fjtfsieito com a maneira como criou você.
; às vezes, você se sente indigno, ou sem 
c lembre-se de que Deus criou você com 
t boa razão. Você é importante para Ele.
Gn 2.2-3 Vivemos em um mundo que se 
concentra em ações. Sempre parece haver 
aigo a fazer e nenhum tempo para descansar.No entanto. Deus demonstrou que o descanso 
é apropriado e correto. Se o próprio Deus 
descansou de seu trabalho, não devemos 
nos surpreender por também precisarmos de 
descanso. Jesus demonstrou este princípio, 
quando Ele e seus discípulos zarparam em um 
barco, para se afastar das multidões (veja Mc 
6.31-32). Nossos momentos de descanso nos 
revigoram para os momentos de serviço.
Gn 2.3 0 fato de que Deus abençoou o 
sétimo dia quer dizer que Ele o consagrou.
para uso sagrado. Os Dez Mandamentos 
enfatizam esta distinção, ordenando a obser­
vância do sábado (êx 20.8-11).
Gn 2.7 A expressão “do pó da terra” indica 
que não há nada de especial a respeito dos 
elementos químicos que constituem nossos 
corpos. 0 corpo é um invólucro sem vida, até 
que Deus o traga à vida, pelo seu “fôlego da 
vida”. Quando Deus remove seu fôlego vivifica- 
dor, nossos corpos voltam à terra. Nossa vida e 
nosso valor, portanto, vêm do Espírito de Deus. 
Muitos se vangloriam de suas realizações e 
capacidades, como se fossem os originadores 
de suas próprias qualidades e pontos positivos. 
Outros se sentem sem valor, porque suas 
capacidades não se destacam. Na realidade, 
nosso valor não é o resultado de nossas rea­
lizações, mas vem do Deus do universo, que 
decide nos dar o misterioso e milagroso dom 
da vida. Valorize a vida, como Ele a valoriza.
Gn 2.9,16-17 A árvore da vida e a án/ore 
da ciência do bem e do mal eram árvores 
reais? Há duas teorias que são apresentadas 
frequentemente: (1) As árvores eram reais, 
mas tinham sua simboiogia. A vida eterna com 
Deus era retratada como o comer da árvore 
da vida. (2) As árvores eram reais, e possuíam 
propriedades especiais. (Jomendo o fruto da
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A FAMÍLIA ESCOLHIDA
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA UF
1050-930 a.C
► GÊNESIS 2.4-25 (cont.)
árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da 
^ciência do bem e do mal.
E saía um rio do Éden para regar o jardim; 
e dali se dividia e se tomava em quatro braços.
O nome do primeiro é Pisom; este é o que 
rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro.
■'2 E o ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio e 
®a pedra sardónica.
E o nome do segundo rio é Giom; este é o 
que rodeia toda a terra de ®Cuxe.
E o nome do terceiro rio é “Hidéquel; este é 
o que vai para a banda do oriente da Assíria; e o 
quarto rio é o Eufrates.
E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no 
jardim do Éden para o lavrar e o guardar.
E ordenou o Senhor Deus ao homem, di­
zendo: De toda árvore do jardim comerás livre­
mente,
mas da árvore da ciência do bem e do mal,
'2.9 ou conhecimento ®2.12 ou o ônix, ou o berilo ^.13 ou Etiópia ’'2.14 ou Tigre "2,
dela não comerás; porque, no dia em que dela 
comeres, certamente morrerás.
E disse o Senhor Deus: Não é bom que o ho­
mem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora cjue esteja 
como diante dele.
Havendo, pois, o Senhor Deus formado da 
terra todo animal do campo e toda ave dos céus, 
os trouxe a Adão, para este ver como lhes chama­
ria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma 
vivente, isso foi o seu nome.
2° E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves 
dos céus, e a todo animal do campo; mas para 
o homem não se achava adjutora que estivesse 
como diante dele.
Então, o Senhor Deus fez cair um sono 
pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou 
uma das suas costelas e cerrou a carne em seu 
lugar.
22 E da costela que o Senhor Deus tomou do 
homem i2formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.
18 ou ihe assista ’'2.22 Hebr. edificou
árvore da vida, Adão e Eva poderiam ter a vida 
eterna, desfrutando de um relacionamento 
permanente como filhos de Deus.
Seja como for, o pecado de Adão e Eva os 
separou da árvore da vida, e assim os impe­
diu de obter a vida eterna. Curiosamente, a 
árvore da vida aparece novamente em uma 
descrição em Ap 22, a respeito de pessoas 
que desfrutam da vida eterna com Deus.
Eéi 2.15-17 Deus deu a Adão a responsabili­
dade pelo jardim, e lhe disse que não comesse 
da árvore da ciência do bem e do mal. Em vez 
de impedi-lo, fisicamente, de comer o fruto.
Deus deu a Adão uma escolha e, consequen­
temente, a possibilidade de fazer uma escolha 
errada. Deus ainda nos dá escolhas, e nós 
também escolhemos enado, frequentemente. 
Essas escolhas erradas podem nos causar dor, 
mas podem nos ajudar a aprender, a crescer e a 
fazer escolhas melhores no futuro. Viver com as 
consequências de nossas escolhas nos ensina a 
pensar e a escolher com mais cuidado.
Gn 2.16-17 Por que Deus colocaria uma 
árvore no jardim e então proibida que Adão 
comesse dos seus frutos? Deus queria que 
Adão obedecesse, mas lhe deu a liberdade 
de escolher. Sem escolha, Adão seria como 
um prisioneiro, e sua obediência seria vazia.
As duas árvores propiciaram um exercício de 
escolha, com recompensas para a obediência, 
e tristes consequências para a desobediência. 
Quando você estiver diante de uma escolha, 
sempre deve escolher a obediência a Deus.
Gn 2.18-24 0 trabalho criativo de Deus não 
foi completo, até que Ele criou a mulher. Ele 
poderia tê-la criado do pó da terra, como 
criara o homem, mas preferiu criá-la da carne 
e dos ossos do homem. Ao fazer isso, Ele nos 
exemplificou que, no casamento, o homem e 
a mulher são, simbolicamente, unidos como 
uma pessoa só. Esta é uma união mística 
dos corações e das vidas do casal. Por toda a 
Bíblia, Deus trata essa parceria especial com
0 QUE A BiBLIA DIZ SOBRE 0 CASAMENTO
Gn 2.18-24 0 casamento é uma ideia de Deus
Gn 24.58-60 0 comprometimento é essencial para um casamento 
bem-sucedido
Pv 5.18 0 casamento traz momentos de grande alegria
Ct 4.9-10 0 romance é importante
Ml 2.14-15 0 casamento cria o melhor ambiente para a criação dos filhos
Mt5.32 A infidelidade rompe o elo da confiança, a base de todos os 
relacionamentos
Mt 19.6 0 casamento é permanente
Rm 7.2-3 . Somente a morte deve dissolver o casamento
Ef 5.21-33 0 casamento é baseado no princípio da prática do amor, e 
não em sentimentos
Ef 5.23-32 0 casamento é um símbolo vivo de Cristo e da igreja
Hb 13.4 0 casamento é bom e honorável
muita seriedade. Se você é casado, ou planeja 
se casar, você está disposto a cumprir o 
compromisso que faz dos dois cônjuges uma 
só pessoa? 0 objetivo no casamento deve ser 
mais que amizade; deve ser a unicidade.
Gn 2.21-23 Deus forma e equipa os 
homens e as mulheres para várias tarefas, 
mas todas elas levam ao mesmo objetivo - a 
honra de Deus. Não há espaço para a ideia 
de que um sexo é superior ao outro.
Gn 2.24 Deus deu o casamento como um 
dom a Adão e Eva. Eles foram criados como 
seres perfeitos, um para o outro. 0 casamento 
não era apenas por conveniência, nem foi 
inventado por alguma cultura particular. Ele 
foi instituído por Deus, e tem três aspectos 
básicos: (1) 0 homem deixa seus pais e, em 
um ato público, promete-se à sua esposa; (2) 
0 homem e a mulher são unidos, assumindo 
a responsabilidade pelo bem-estar do outro, 
e amando, um ao outro, acima de todas as
demais pessoas; (3) os dois são unidos, em 
uma só pessoa, na intimidade e no compro­
misso da união sexual, que é reservada ape­
nas para o casamento. Os casamentos sólidos 
incluem esses três aspectos.
Gn 2.25 Você já observou como uma crian­
cinha pode correr nua por uma sala cheia de 
estranhos, sem sentir qualquer vergonha?
Ela não tem a percepção da sua nudez, 
da mesma maneira como Adão e Eva não 
sentiam vergonha, em sua inocência. Mas 
depois que Adão e Eva pecaram, sentiram 
vergonha e estranheza, que criaram barreiras 
entre eles e Deus. Frequentemente percebe­
mos essas mesmas barreiras no casamento. 
Em um casamento ideal, o marido e a esposa 
não têm barreiras, não sentem vergonha ao 
se exibir, um ao outro, ou a Deus. Mas, como 
Adão e Eva, nós vestimos folhas de figueira 
(barreiras) porque temos áreas que não que­
remos dar a conhecer ao nosso cônjuge ou a
10
É
^FRAGMENTADA
930-586 a.C.
exílio
586-538 a.C.
RETORNO E DIASPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA30 d.C.-presente
E disse Adão: Esta é agora osso dos meus 
ossos e carne da minha carne; esta será chamada 
varoa, porquanto do varão foi tomada.
Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e 
apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
E ambos estavam nus, o homem e a sua mu­
lher; e não se envergonhavam.
0 Homem e a Mulher Pecam
GÊNESIS 3.1-19
^ Ora, a serpente era mais astuta que todas 
as alimárias do campo que o Senhor Deus 
tinha feito. E esta disse à mulher: É assim 
que Deus disse: Não comereis de toda árvore 
do jardim?
Deus (6n 3.7). Então nos escondemos como 
Adão e Eva se esconderam de Deus. No 
casamento, a falta de intimidade espiritual, 
emocional e intelectual normalmente ante­
cede 0 fim da intimidade física. Da mesma 
maneira, quando não expomos a Deus 
nossos pensamentos secretos, rompemos 
nossas linhas de comunicação com Ele.
6n 3.1 Disfarçado como uma astuciosa 
seipente. Satanás veio para tentar Eva. No pas­
sado, Satanás fora um giorioso anjo. Mas, por 
soberba, rebeiou-se contra Deus e foi expulso 
do céu. Como um ser criado, Satanás tinha 
limitações definidas. Embora esteja procurando 
tentar e afastar todos de Deus, ele não terá a 
vitória finai. Em Gn 3.14-15, Deus promete que 
Satanás será esmagado por um membro da 
descendência da mulher, o Messias.
Gn 3.1-6 Por que Satanás nos tenta? A ten­
tação é 0 convite de Satanás para cedermos 
ao seu tipo de vida e desistirmos do tipo de 
vida que agrada a Deus. Satanás tentou Eva 
e conseguiu fazê-la pecar. Desde então, ele 
tem estado ocupado, tentando levar as pes­
soas ao pecado. Ele tentou até mesmo Jesus 
(Mt 4.1 -11), mas Jesus não pecou!
Como Eva poderia ter resistido à tenta­
ção? Obedecendo às mesmas diretrizes às 
quais podemos obedecer. Em primeiro lugar, 
devemos perceber que ser tentado não é um 
pecado. Nós não pecamos, até cedermos à 
tentação. Em segundo lugar, para resistirmos 
à tentação, devemos orar, pedindo forças para 
resistir, correr ou fugir dela (às vezes, literal­
mente) e dizer ‘não’, quando confrontados 
com aquilo que sabemos que é errado. Tg 
1.12 nos fala das bênçãos e recompensas 
para os que não cedem, quando tentados.
Gn 3.1-6 A serpente. Satanás, tentou Eva, 
fazendo com que ela duvidasse da bondade 
de Deus. Ele sugeriu que Deus era rígido, 
mesquinho, e egoísta, por não querer compar­
tilhar com Eva seu conhecimento do bem e do 
mal. Satanás fez com que Eva se esquecesse 
de tudo 0 que Deus lhe dera e, em vez disso, 
se concentrasse no que Deus havia proibido. 
Nós também caímos em problemas quando 
nos concentramos naquilo que Deus proíbe, e 
não nas incontáveis bênçãos e promessas que 
Deus nos deu. Na próxima vez em que você 
estiver com pena de si mesmo, por causa do 
que você não tem, considere tudo o que você 
tem, e agradeça a Deus. Então, suas dúvidas 
não levarão você ao pecado.
Gn 3.5 Adão e Eva conseguiram o que queriam; 
um conhecimento íntimo, tanto do bem como 
do mal. Mas conseguiram isso, desobedecendo 
a Deus, e os resultados foram desastrosos.
Às vezes, temos a ilusão de que a liberdade é 
fazer tudo o que quisermos. Mas Deus diz que
Relatos da Criação
Várias civilizações antigas registraram por escrito suas 
próprias narrativas sobre como o mundo foi criado. 0 mais 
conhecido desses mitos extrabiblicos a respeito da criação 
é uma adaptação babilónica da estória suméria, chamada 
Enuma Elish. A deusa Tiamat e o deus Apsu existiam desde 
0 principio, mas depois que outros deuses nasceram,
Apsu tentou eliminá-los. Um dos deuses, Ea, matou Apsu; 
então a própria Tiamat foi morta pelo filho de Ea, Marduk,
0 deus da Babilônia, em cuja honra o poema foi escrito. 
Marduk usou as duas partes do corpo de Tiamat para 
criar a fundação do céu e da terra. A seguir, organizou 
as estrelas, o sol e a lua. Por fim, para libertar os deuses 
das tarefas mais humildes, com a ajuda de Ea, ele criou a 
humanidade, a partir da mistura do barro com o sangue 
de Kingu, o deus rebelde que havia liderado os exércitos 
de Tiamat. Outras histórias da criação são encontradas 
em registros babilónicos. 0 Épico de Atrahasis descreve 
a criação do homem como uma solução para aliviar os 
deuses do trabalho de cultivar a terra.
Em contraste com estas histórias das culturas vizi­
nhas, a história de Israel a respeito da criação mostra que 
Deus está completamente no controle. Ele não é um entre 
muitos deuses, e sua criação da humanidade não foi uma 
questão de conveniência, mas um ato de amor. Deus 
criou os humanos para que governassem sua criação e 
tivessem um relacionamento com Ele, e não apenas para 
que fizessem o duro trabalho que Ele não queria fazer.
a verdadeira liberdade resuita da obediência e 
de saber o que não devemos fazer. As restrições 
que Be nos impõe são para nosso próprio bem, 
e nos ajudam a evitar o mai. Temos a liberdade 
de andar diante de um carro em aita veiocidade, 
mas não precisamos ser atropelados para 
perceber que seria uma tolice fazer isso. Não 
dê ouvidos às tentações de Satanás. Você não 
precisa fazer o mal para obter mais experiência 
e aprender mais a respeito da vida.
Gn 3.5 Satanás usou uma motivação sincera 
para tentar Eva: “Sereis como Deus”. Não 
era errado que Eva quisesse ser como Deus. 
Tornar-se mais parecida com Deus é o maior 
e mais sublime objetivo da humanidade. É o 
que devemos fazer. Mas Satanás enganou 
Eva, a respeito da maneira correta de realizar 
este objetivo. Ele lhe disse que ela poderia se 
tomar mais parecida com Deus, desafiando 
a autoridade de Deus, tomando o lugar dele 
e decidindo, por si mesma, o que era melhor 
par sua vida. Na verdade, ele disse que ela 
deveria se tornar seu próprio deus.
Tornar-se como Deus não é a mesma 
coisa que tentar tornar-se Deus. É refletir 
suas características, e reconhecer sua 
autoridade sobre nossa vida. Como Eva, fre­
quentemente temos um objetivo digno, mas 
tentamos alcançá-lo da maneira errada. Agi­
mos como um candidato político americano 
que suborna um juiz eleitoral para ser “eleito”
ao cargo; servir ao povo não é seu objetivo 
mais supremo.
A exaltação própria leva à rebelião contra 
Deus. Tão logo começamos a deixar Deus 
fora dos nossos planos, nós nos colocamos 
acima dele. E isto é exatamente o que Sata­
nás quer que façamos.
Gn 3.6 Satanás tentou fazer com que Eva 
pensasse que o pecado é bom, agradável 
e desejável. Um conhecimento do bem e 
do mal parece inofensivo a ela. As pessoas, 
normalmente, escolhem as coisas erradas, 
porque se convencem de que tais coisas são 
boas, pelo menos, para elas mesmas. Nossos 
pecados nem sempre nos parecem feios, e 
os agradáveis são os mais difíceis de evitar. 
Assim, prepare-se para as tentações atraen­
tes que podem vir ao seu caminho. Nem 
sempre conseguimos evitar a tentação, mas 
sempre há uma maneira de escapar (ICo 
10.13). Use a Palavra de Deus e seu povo 
para conseguir resistir à tentação.
Gn 3.6-7 Observe o que Eva fez: ela olhou, 
ela pegou, ela comeu e ela deu. A batalha 
frequentemente está perdida já no primeiro 
olhar. A tentação sempre começa quando você 
simplesmente vê alguma coisa que deseja. 
Você está lutando contra a tentação, porque 
não prendeu que olhar é o primeiro passo em 
direção ao pecado? Você vencería a tentação 
mais frequentemente se seguisse o conselho
11
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A família escolhida
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA UNI
1050-930 a.C.
► GÊNESIS 3.1-19 (cont.)
2 E disse a mulher à serpente: Do fhito das ár­
vores do jardim comeremos,
^ mas, do fruto da árvore que está no meio do 
jardim, disse Deus: Nâo comereis dele, nem nele 
tocareis, para que não morrais.
^ Então, a serpente disse à mulher: Certamente 
não morrereis.
^ Porque Deus sabe que, no dia em que dele co­
merdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como 
Deus, sabendo o bem e o mal.
'^3.7 ou Cintas
® E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para 
se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para 
dar entendimento, tomoudo seu fruto, e comeu, e deu 
também a seu marido, e éle comeu com ela.
^ Então, foram abertos os olhos de ambos, e 
conheceram que estavam nus; e coseram folhas 
de figueira, e fizeram para si '^aventais.
® E ouviram a voz do Senhor Deus, que passe­
ava no jardim pela viração do dia; e escondeu-se 
Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, 
entre as árvores do jardim.
de Paulo, de fugir daquelas coisas que produ­
zem maus pensamentos (2Tm 2.22).
Gn 3.6-7 Uma das realidades do pecado 
é 0 fato de que seus efeitos se espalham. 
Depois de pecar, Eva envolveu Adão em sua 
transgressão. Quando fazemos algo errado, 
frequentemente tentamos aliviar nossa culpa, 
envolvendo outra pessoa. Como o lixo tóxico 
derramado em um rio, o pecado se espalha 
rapidamente. Reconheça e confesse seu 
pecado a Deus, antes que seja tentado a 
contaminar os que estão à sua volta.
Gn 3,7-8 Depois de pecar, Adão e Eva senti­
ram culpa e vergonha de sua nudez. Seus sen­
timentos de culpa fizeram com que tentassem 
se esconder de Deus. Uma consciência culpada 
é um sinal de advertência, que Deus colocou 
dentro de você, e que é ativado, quando faz 
algo de errado. A pior coisa que vxê pode fazer 
é tentar sufocar ou eliminar esses sentimentos 
de culpa, sem tentar eliminar a causa. Isso seria 
como usar um analgésico, sem tratar a doença 
que causa a dor. Alegre-se porque esses senti­
mentos de culpa estão ali. Eles fazem com que 
você tenha consciência do seu pecado, para 
que possa pedir o perdão de Deus e, então, 
corrigir sua atitude errada.
Ga 3.8 A ideia de dois humanos, cobertos com 
folhas de figueira e tentando se esconder do 
Deus que tudo vê, e que tudo sabe, é engra­
çada. Como eles puderam ser tolos a ponto 
de pensar que conseguiríam se esconder? No 
entanto, nós fazemos a mesma coisa, agindo 
como se Deus não soubesse o que estamos 
fazendo. Tenha a coragem de compartilhar com 
Ele tudo 0 que você faz e pensa. E não tente se 
esconder - isso não pode ser feito. A honesti­
dade fortalecerá seu relacionamento com Deus.
lEVA Temos poucas informações sobre Eva, mas ela é a mãe de todos nós.
Ela foi a peça final no intrincado e surpreendente quebra-cabeças da criação de Deus. 
Agora, Adão tinha outro ser humano com quem tinha comunhão - alguém criado, igual­
mente, à imagem de Deus. Aqui, havia alguém suficientemente parecido para a comu­
nhão, mas suficientemente diferente para o relacionamento. Juntos, eles eram maiores 
do que qualquer um deles poderia ter sido sozinho. • Satanás abordou Eva no jardim do 
Éden, onde ela e Adão viviam. Ele questionou o contentamento dela. Como ela poderia 
ser feliz, quando não tinha permissão de comer de uma das árvores frutíferas? Satanás 
ajudou Eva a transferir seu foco, de tudo o que Deus havia feito e dado, para a única coisa 
que Ele lhe havia proibido. E Eva se dispôs a aceitar o ponto de vista de Satanás sem 
antes verificar, com Deus, se poderia ser aceito. • Parece familiar? Com que frequência 
nossa atenção é desviada de tudo o que é nosso para o pouco que não é? Nós temos 
aquele sentimento de “eu tenho que ter isso”. Eva foi um tipo de todos nós, e mostramos, 
constantemente, que somos seus descendentes, repetindo seus erros. Os nossos desejos, 
como os de Eva, podem ser facilmente manipulados. Eles não são a melhor base para as 
ações. Precisamos manter Deus no centro de nosso processo de tomada de decisões.
Sua Palavra, a Bíblia, deve ser nosso guia na tomada de decisões.
Gn 3.8-9 Estes versículos mostram o desejo 
de Deus de ter comunhão conosco. Eles tam­
bém nos mostram por que temos medo de 
ter comunhão com Ele. Adão e Eva se escon­
deram de Deus quando ouviram que Ele se 
aproximava. Deus queria estar com eles, 
mas, por causa de seu pecado, eles tiveram 
medo de se apresentar. 0 pecado havia rom­
pido seu relacionamento íntimo com Deus, 
da mesma maneira como rompeu nosso.
Mas Jesus Cristo, o Filho de Deus, abre o 
caminho para que renovemos nossa comu­
nhão com Ele. Deus quer estar conosco. Ele 
nos oferece ativamente seu amor incondicio­
nal. Nossa reação natural é o medo, porque 
sentimos que não conseguimos alcançar
12
Qualidades e 
realizações
• Primeira esposa e mãe.
• Primeira mulher. Como tal. ela tinha um relacionamento 
especial com Deus, tinha responsabilidade conjunta com 
Adão sobre a criação, e exibia certas características de Deus.
Fraquezas e 
enganos
• Permitiu que seu contentamento fosse minado por Satanás.
• Agiu impulsivamente, sem falar com Deus ou com seu marido.
• Não apenas pecou como compartilhou seu pecado com Adão.
• Quando confrontada, culpou outros.
Lições de 
sua vida
• As mulheres exibem completamente a imagem de Deus.
• Os ingredientes necessários para um casamento sólido são 
0 comprometimento com o outro, a comunhão com o outro, 
a unidade completa, a ausência de vergonha (Gn 2.24-25).
• A tendência humana de pecar vem do começo da raça humana.
Estatísticas vitais • Local: Jardim do Éden.
• Ocupações: Esposa, companheira, coadministradora do Éden.
• Parentes: Esposo: Adão. Filhos: Caim, Abel, Sete; vários 
outros filhos.
Versículo-chave “E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da 
minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão 
foi tomada” (Gn 2.23).
A história de Eva é narrada em Gn 2.18-4.26. Sua morte não é mencionada nas 
Escrituras.
seus padrões. Mas o entendimento de que 
Ele nos ama, independentemente das nossas 
falhas, pode ajudar a remover esse medo.
Gn 3.11-13 Adão e Eva não prestaram 
atenção à advertência de Deus, registrada 
em Gn 2.16-17. Eles não entendiam as
razões para seu mandamento, e por isso 
decidiram agir de outra maneira, que lhes 
parecia melhor. Todos os mandamentos de 
Deus são para nosso próprio bem, mas pode 
acontecer que nem sempre entendamos as 
razões por trás deles. As pessoas que con-
io FRAGMENTADA
930-586 a.C.
EXÍLIO
586-538 a.C.
RETORNO E DIASPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
® E chamou o Senhor Deus a Adão e disse-lhe: 
Onde estás?
E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e 
temi, porque estava nu, e escondi-me.
” E Deus disse: Quem te mostrou que estavas 
nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que 
não comesses?
Então, disse Adão: A mulher que me deste 
por companheira, ela me deu da árvore, e comi.
E disse o Senhor Deus à mulher: Por que 
fizeste isso? E disse a mulher: A serpente me en­
ganou, e eu comi.
Então, o Senhor Deus disse à serpente: Por­
quanto fizeste isso, maldita serás mais que toda 
besta e mais que todos os animais do campo; 
sobre o teu ventre andarás e pó comerás todos 
os dias da tua vida.
E porei inimizade entre ti e a mulher e entre 
a tua semente e a sua semente; ’^esta te ferirá a 
cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a 
tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos; e o 
teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.
E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à 
voz de tua mulher e comeste da árvore de que te
”3.15 Hebr. ele '^.20 que significa vida ou mãe da vida
ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a 
terra por causa de ti; com dor comerás dela todos 
os dias da tua vida.
Espinhos e cardos também te produzirá; e 
comerás a erva do campo.
No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até 
que te tomes à terra; porque dela foste tomado, 
porquanto és pó e em pó te tomarás.
0 Paraíso Perdido: o Juízo de Deus
GÊNESIS 3.20-24
2° E chamou Adão o nome de sua mulher '^Eva, 
porquanto ela era a mãe de todos os viventes.
E fez o Senhor Deus a Adão e a sua mulher 
túnicas de peles e os vestiu.
22 Então, disse o Senhor Deus: Eis que o homem 
é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, 
pois, para que não estenda a sua mão, e tome tam­
bém da árvore da vida, e coma, e viva etemamente,
22 o Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim 
do Éden, para lavrar a terra, de que fora tomado.
24 E, havendo lançado fora o homem, pôs 
quembins ao oriente do jardim do Éden e uma 
espada inflamada que andava aoredor, para guar­
dar o caminho da árvore da vida.
0 PLANO DE SATANÁS CONTRA NÓS
Dúvida Faz você questionar a Palavra de Deus e sua bondade
Desencorajamento Faz você olhar para seus problemas, em vez de olhar para Deus
Diversão Faz com que as coisas erradas pareçam atraentes, para 
que você as deseje mais do que as coisas corretas
Derrota Faz com que você se sinta um fracasso, para que você 
nem mesmo tente
Demora Faz com que você adie alguma coisa, de modo que ela 
nunca seja feita
fiam em Deus obedecerão, porque Deus lhes 
pede que obedeçam, quer entendam ou não 
0 motivo por que Deus impõe o mandamento.
Gn 3.11-13 Quando Deus perguntou a Adão 
a respeito do seu pecado, Adão culpou Eva.
A seguir, Eva culpou a serpente. Como é fácil 
justificar nossos pecados, culpando outra 
pessoa ou nossas circunstâncias. Mas Deus 
conhece a verdade, e Ele considera que cada 
um de nós é responsável pelo que faz (veja 
Gn 3.14-19). Admita suas atitudes e ações 
erradas diante de Deus. Não tente ficar 
impune pelo pecado, distribuindo a culpa.
Gn 3.14ss Adão e Eva escolheram seu 
caminho (a desobediência) e então Deus 
escolheu o dele. Sendo um Deus santo,
EJe podia apenas reagir de uma maneira 
coerente com sua natureza moral perfeita.
Ele não podia permitir que o pecado ficasse 
impune: Ele tinha que puni-lo. Se as conse- 
ci^ncias do pecado de Adão e Eva parecem 
extremas, lembre-se de que o pecado deles 
roocou em ação a tendência do mundo de
desobedecer a Deus. É por isso que pecamos 
hoje. Cada ser humano que já nasceu, com a 
exceção de Jesus, herdou a natureza peca­
dora de Adão e Eva (Rm 5.12-21). A punição 
de Adão e Eva reflete o quão seriamente 
Deus considera o pecado, de qualquer tipo.
Gn 3.14-19 Adão e Eva aprenderam, com 
dolorosa experiência, que como Deus é santo 
e odeia o pecado, Ele deve punir os peca­
dores. 0 restante do livro de Gênesis narra 
dolorosas histórias de vidas destroidas, como 
resultado do pecado. A desobediência é um 
pecado, e rompe nossa comunhão com Deus. 
Mas, felizmente. Deus está disposto a nos per­
doar e a restaurar nosso relacionamento com 
Ele, quando admitirmos nosso pecado.
Gn 3.15 Satanás é nosso inimigo. Ele fará 
tudo 0 que puder para que sigamos seu 
caminho perverso e mortal. A expressão “tu 
lhe ferirás o calcanhar” se refere aos repetidos 
esforços de Satanás para derrotar Cristo, 
durante sua vida na terra. “Esta te ferirá a 
cabeça” prediz a derrota de Satanás, quando
Cristo ressuscitou dos mortos. Um ferimento 
no calcanhar não é mortal, mas um golpe na 
cabeça é. Deus já revelava seu plano de der­
rotar Satanás e oferecer a salvação ao mundo, 
por intermédio de seu Rlho, Jesus Cristo.
Gn 3.17-19 A desobediência de Adão e Eva e 
sua queda da misericordiosa presença de Deus 
afetou toda a criação, incluindo o meio ambiente. 
No passado, as pessoas não se importavam em 
poluir correntezas e rios com resíduos químicos 
e lixo. A quantidade despejada parecia insignifi­
cante, muito pequena, quando comparada com 
esses grandes cursos dágua. Agora, sabemos 
que duas ou três partes por milhão de certos 
produtos químicos podem prejudicar a saúde 
humana. 0 pecado em nossas vidas é similar à 
poluição nas correntezas. Até mesmo pequenas 
quantidades são mortais, e as consequências 
vão muito além de nós mesmos.
Gn 3.22-24 A vida no jardim do Éden era 
perfeita, e se Adão e Eva tivessem obedecido 
a Deus, poderiam ter vivido ali para sempre. 
Mas, depois de desobedecer, eles não mais 
mereciam o paraíso, e Deus lhes ordenou que 
partissem. Se tivessem continuado a viver no 
jardim, comendo da árvore da vida, teriam 
vivido para sempre. Mas a vida eterna, em uma 
condição de pecado, significaria tentar eter­
namente esconder-se de Deus. Como Adão e 
Eva, todos nós pecamos, e estamos separados 
da comunhão com Deus. Mas não precisamos 
permanecer nessa condição, e Deus também 
está preparando uma nova terra, como um 
paraíso eterno para seu povo (veja Ap 21 -22).
Gn 3.24 Foi assim que Adão e Eva romperam 
seu relacionamento com Deus: (1) Eles se 
convenceram de que seu caminho era melhor
13
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A FAMÍLIA ESCOLHIDA
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA UN
1050-930 a.C.
2. CAIM E ABEL
A trágica história de Caim e Abel mostra quão dramaticamente o pecado havia afetado a humani­
dade. Menos de uma geração depois da expulsão do jardim do Éden, a inveja e o ciúme levaram 
ao assassinato.
Caim Mata Abel
GÊNESIS 4.1-16
^ E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela 
concebeu, e teve a '®Caim, e disse; Alcancei do 
Senhor um varão.
2 E teve mais a seu irmão '^Abel; e Abel foi pas­
tor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
2 E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe 
do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
E Abel também trouxe dos primogênitos das
'®4.1 que significa aquisição "'4.2 que significa vaidade "4.7 ou remissão
suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o Senhor 
para Abel e para a sua oferta.
®Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. 
E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu 
semblante.
®E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? E 
por que descaiu o teu semblante?
^ Se bem fizeres, não haverá ^®aceitação para 
ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e 
para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás.
lABEL Abel foi a segunda criança a nascer no mundo, mas a primeira a 
obedecer a Deus. Tudo o que sabemos a respeito desse homem é que seus pais foram 
Adão e Eva, ele era um pastor, ele apresentava ofertas agradáveis a Deus, e sua vida 
terminou pelas mãos de seu invejoso irmão mais velho, Caim. • A Bíblia não nos diz 
por que Deus gostou da oferta de Abel e não gostou da de Caim, mas tanto Caim como 
Abel sabiam o que Deus esperava, e somente Abel obedeceu. Ao longo da história, Abel 
é lembrado pela sua obediência e fé (Hb 11.4) e é chamado “justo” (Mt 23.35). • A 
Bíblia está repleta das diretrizes gerais de Deus e das expectativas para nossa vida. Ela 
também contém orientações mais específicas. Como Abel, devemos obedecer indepen­
dentemente do custo desta atitude, e confiar que Deus endireitará as coisas.
Qualidades e 
realizações
• Mencionado na lista dos heróis da fé, em Hb 11.
• 0 primeiro pastor.
• 0 primeiro mártir da verdade (Mt 23.35).
Lições de 
sua vida
• Deus ouve aqueles que vão a Ele.
• Deus reconhece a pessoa inocente e, mais cedo ou mais 
tarde, pune o culpado.
Estatísticas vitais • Local: Do lado de fora do Éden.
• Ocupação; Pastor.
• Parentes: Pais: Adão e Eva. irmão: Caim.
Versículo-chave “Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, 
pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando 
Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, 
ainda fala” (Hb 11.4).
A história de Abel é narrada em Gn 4.1 -8. Ele também é mencionado em 
Lc 11.51; Hb 11.4; 12.24.
: 23.35;
que 0 de Deus, e agiram de acordo com essa 
escolha; (2) eles tiveram consciência de si 
mesmos, e se esconderam; e (3) eles tenta­
ram se desculpar e justificar. Para constmir 
um relacionamento com Deus, devemos 
reverter esses passos: (1) Devemos abandonar 
nossa autodefesa e nossas desculpas; (2) 
devemos deixar de tentar nos esconder de 
Deus; (3) devemos nos convencer de que o 
caminho de Deus é melhor que nosso.
Gn 4.1 União sexual significa unicidade e total 
conhecimento da outra pessoa. A relação sexual é 
0 mais íntimo dos atos, e sela um relacionamento 
social, físico e espiritual. É por isso que Deus a 
reservou exclusivamente para o casamento.
Gn 4.2 Já não era mais tudo fornecido para o 
sustento de Adão e Eva, como fora no jardim
do Éden, onde suas tarefas diárias eram 
revigorantes e prazerosas. Agora eles tinham 
que lutar contra os elementos, para conseguir 
alimento, roupas, e abrigo, para si mesmos e 
para sua família. Caim se tomou agricultor, ao 
passo que Abel se tomou pastor. Atualmente, 
em algumas regiões do Oriente Médio, essas 
profissões antigas ainda existem, tanto quanto 
no tempode Caim e Abel.
Gn 4.3-5 A Bíblia não diz por que Deus não 
aceitou a oferta de Caim. Talvez a atitude 
de Caim fosse imprópria, ou talvez sua 
oferta não estivesse à attura dos padrões de 
Deus. Pv 21.27 diz; “0 sacrifício dos ímpios 
é abominação; quanto mais oferecendo-o 
com intenção maligna”. Deus avalia nossas 
intenções, e também a qualidade do que lhe
oferecemos. Quando damos a Deus e aos 
outros, devemos ter um coração alegre, pelo 
que somos capazes de dar. Não devemos 
nos preocupar com aquilo de que estamos 
abrindo mão, pois todas as coisas pertencem 
a Deus, em primeiro lugar. Em vez disso, 
devemos dar, alegremente, a Deus o melhor 
do nosso tempo, dinheiro, posses e talentos.
Gn 4.6-7 Como você reage quando alguém 
sugere que você fez algo errado? Você 
procura corrigir o erro ou nega que precisa 
corrigi-lo? Depois que a oferta de Caim foi 
rejeitada, Deus lhe deu a oportunidade de 
corrigir seu erro e tentar outra vez. Deus até 
mesmo o encorajou a fazer istol Mas Caim 
recusou, e o resto de sua vida é um espantoso 
exemplo do que acontece com aqueles que se 
recusam a admitir seus erros. Na próxima vez 
que alguém lhe sugerir que você está errado, 
examine-se honestamente, e escolha o cami­
nho de Deus, em lugar do de Caim.
Gn 4.7 Para que Caim subjugasse o pecado 
que estava esperando para atacá-lo e destrui- 
-lo, ele teria que abrir mão de sua ira invejosa, 
para que o pecado não pudesse encontrar um 
ponto de apoio em sua vida. 0 pecado ainda 
hoje está esperando para nos atacar e destruir. 
Como Caim. seremos vítimas do pecado, se 
não 0 dominarmos. Mas não conseguiremos 
dominar o pecado com nossas próprias forças. 
Devemos nos voltar a Deus, para recebermos 
a fé para nós mesmos e devemos nos voltar a 
outros fiéis, para recebermos encorajamento e 
forças. 0 Espírito Santo nos ajudará a dominar 
0 pecado. Será uma batalha de uma vida 
inteira, mas ela terminará quando estivermos, 
face a face, com Cristo.
Gn 4.8-10 Este foi o primeiro assassinato 
- 0 fim de uma vida, pelo derramamento de 
sangue humano. 0 sangue representa a vida 
(Lv 17.10-14). Se uma criatura viva tem seu 
sangue removido, morrerá. Como Deus criou 
a vida humana à sua imagem, somente Ele 
pode tirar a vida.
Gn 4.8-10 A desobediência de Adão e Eva 
trouxe 0 pecado à raça humana. Eles podem ter 
pensado que seu pecado - comer um pedaço de 
fruta - não era muito grave, mas perceba a rapi­
dez com que sua natureza pecaminosa se desen-
14
U) FRAGMENTADA
930-586 a.C.
EXIÜO
586-538 a.C.
RETORNO E DIASPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
® E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu 
que, estando eles no campo, se levantou Caim 
contra o seu irmão Abel e o matou.
® E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu 
irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do 
meu irmão?
E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue 
do teu irmão clama a mim desde a terra.
" E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua 
boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão.
■'2 Quando lavrares a terra, não te dará mais a 
sua força; fugitivo e errante serás na terra.
■'3 Então, disse Caim ao Senhor: É maior a mi­
nha maldade que a que possa ^®ser perdoada.
Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua 
face me esconderei; e serei fugitivo e errante na terra, 
e será que todo aquele que me achar me matará.
O Senhor, porém, disse-lhe: Portanto, qualquer
'®4.13 ou suportar ^4.15 ou vingado
que matar a Caim sete vezes será ^“castigado. E pôs 
o Senhor um sinal em Caim, para que não o ferisse 
qualquer que o achasse.
E saiu Caim de diante da face do Senhor e habi­
tou na terra de Node, da banda do oriente do Éden.
Os Descendentes de Caim
GÊNESIS 4.17-24
E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu 
e teve a Enoque; e ele edificou uma cidade e chamou 
o nome da cidade pelo nome de seu filho Enoque.
E a Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a 
Meujael, e Meujael gerou a Metusael, e Metusael 
gerou a Lameque.
E tomou Lameque para si duas mulheres; o 
nome de uma era Ada, e o nome da outra, Zilá.
2° E Ada teve a Jabal; este foi o pai dos que 
habitam em tendas e têm gado.
volveu em seus filhos. A simples desobediência 
rapidamente se degenerou em assassinato. Adão 
e Eva agiram somente contra Deus, mas Caim 
agiu contra Deus e outra pessoa. Um pequeno 
pecado aesce e fica fora de controle. Penmita que 
Deus ajude você com seus “pequenos” pecados, 
antes que eles se convertam em tragédias.
Gn 4.11-15 Caim foi severamente punido por 
este assassinato. Deus julga todos os pecados 
e os pune de maneira apropriada, não por 
vingança, mas porque Ele deseja nos comgir 
e restaurar nossa comunhão com Ele. Quando 
você for corrigido, não sinta ressentimento. Em 
vez disso, renove sua comunhão com Deus.
Gn 4.14 Até agora, ouvimos falar apenas 
de quatro pessoas-Adão, Eva, Caim e 
Abel. Surgem duas perguntas: Por que Caim 
se preocupou com a possibilidade de ser 
assassinado por outras pessoas, e onde ele 
conseguiu sua esposa (veja Gn 4.17)?
Adão e Eva tiveram vários filhos. Eles recebe­
ram a incumbência “enchei a terra” (Gn 1.28). A 
culpa de Caim e seu medo, por ter assassinado 
seu inmão, eram intensos e pesados, e ele prova­
velmente temeu repercussões por parte de sua 
família. Se ele era capaz de matar, eles também 
podiam ser. A esposa que Caim escolheu pode 
ter sido uma de suas inmãs ou uma sobrinha. A 
raça humana ainda era geneticamente pura, e 
não havia temor de efeitos colaterais resultantes 
do casamento entre parentes.
Gn 4.15 A expressão “sete vezes será cas­
tigado” quer dizer que a punição da pessoa 
deveria ser completa, e muito pior que a 
recebida por Caim pelo seu pecado.
Gn 4.19-26 infelizmente, quando deixadas 
à própria sorte, as pessoas tendem a piorar, 
em lugar de melhorar. Este breve resumo da 
família de Lameque nos mostra a variedade 
de talento e habilidade que Deus dá aos 
humanos, e também apresenta a contínua 
evolução do pecado, à medida que passa 
0 tempo. Outra morte aconteceu, suposta­
mente em defesa própria. A violência era 
intensa. Dois grupos distintos emergiam; os
§PAIMÜril I f I Apesar dos esforços e preocupações dos pais, os conflitos entre os 
filhos de uma família parecem inevitáveis. Os relacionamentos entre irmãos permitem 
competição e cooperação. Na maioria dos casos, a mistura de amor e disputa acaba 
criando uma forte ligação entre irmãos e irmãs. Mas, para Caim, o conflito e a inveja 
superaram qualquer amor que ele tivesse por Abel. E, embora não conheçamos muitos 
detalhes da vida deste primeiro filho, sua história ainda pode nos ensinar. • Caim estava 
irado. Furioso. Tanto ele quanto seu irmão Abel haviam apresentado ofertas a Deus, 
mas sua havia sido rejeitada. A reação de Caim nos indica que, provavelmente, sua 
atitude foi errada desde o começo. Caim teve uma escolha a fazer. Ele podería corrigir 
sua atitude a respeito da sua oferta a Deus, ou poderia descontar sua ira em seu irmão. 
Sua decisão é um lembrete claro de quão frequentemente nós estamos cientes de 
escolhas opostas, mas fazemos a escolha errada. Podemos não estar decidindo matar 
ninguém, mas ainda estamos, intencionalmente, escolhendo o que não deveriamos. • 
Os sentimentos que motivam nosso comportamento nem sempre podem ser alterados 
pela simples força do pensamento. Mas aqui podemos começar a perceber a disposi­
ção que Deus tem de nos ajudar. Pedir sua ajuda para fazer o que é correto pode nos 
impedir de colocar em prática ações de que mais tarde nos arrependeremos.
Qualidades e 
realizações
Primeira criança humana.
0 primeiro a seguir a profissão de seu pai, a agricultura.
Fraquezas e • Quando desapontado, reagiu com ira. 
enganos • Adotou a opção negativa, mesmo quando uma possibili­
dade positiva lhe foi oferecida.
____________________* Foi 0 primeiro assassino._________________________________
Lições de • A ira não é necessariamente um pecado, mas as ações
sua vida motivadas pela ira podem ser pecaminosas. A ira deve ser a
energia por trásde uma boa ação, e não de uma má ação.
• 0 que oferecemos a Deus deve vir do coração - o melhor 
que somos e temos.
____________________« As consequências do pecado podem durar uma vida inteira.
Estatísticas vitais
Versículo-chave
Local: Perto do Éden.
Ocupações: Agricultor, e depois peregrino.
Parentes: Pais: Adão e Eva. Irmãos: Abel, Sete, e outros, 
cujos nomes não são mencionados.
“Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não 
fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será seu desejo, 
____________________e sobre ele dominarás” (Gn 4.7).______________________________
A história de Caim é narrada em Gn 4.1 -17. Ele também é mencionado em Hb 
11.4; Uo 3.12; Jdll.
15
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A FAMÍLIA ESCOLHIDA
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA
1050-930 a
► GÊNESIS 4.17-24 (cont.)
E O nome do seu irmão era Jubal; este foi o 
pai de todos os que tocam harpa e órgão.
22 E Zilá também teve a Tubalcaim, mestre de 
toda obra de cobre e de ferro; e a irmã de Tubal­
caim/oz Naamá.
22 E disse Lameque a suas mulheres: Ada 
e Zilá, ouvi a minha voz; vós, mulheres de 
Lameque, escutai o meu dito: porque eu ma­
tei um varão, por me ferir, e um jovem, por 
me pisar.
2'4.24 ou castigado “4.25 que significa compensação ou renovo
2“^ Porque sete vezes Caim será ^’vingado; mas 
Lameque, setenta vezes sete.
0 Nascimento de Sete
GÊNESIS 4.25-26
25 E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e 
ela teve um filho e chamou o seu nome 22Sete; 
porque, disse ela. Deus me deu outra semente em 
lugar de Abel; porquanto Caim o matou.
25 E a Sete mesmo também nasceu um filho; e 
chamou o seu nome Enos; então, se começou a 
invocar o nome do Senhor.
3. OS DESCENDENTES DE ADÃO
Começando com Adão e Eva, a humanidade cresceu e evoluiu em famílias e tribos independentes.
De Adão a Noé
GÊNESIS 5.1-32
1 Este é o livro das gerações de Adão. No dia em 
que Deus criou o homem, à semelhança de Deus 
o fez.
2 Macho e fêmea os criou, e os abençoou, e 
chamou o seu nome Adão, no dia em que foram 
criados.
2 E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um 
filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, 
e chamou o seu nome Sete.
E foram os dias de Adão, depois que gerou 
a Sete, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas.
5 E foram todos os dias que Adão viveu nove­
centos e trinta anos; e morreu.
5 E viveu Sete cento e cinco anos e gerou a Enos.
'' E viveu Sete, depois que gerou a Enos, oito­
centos e sete anos e gerou filhos e filhas.
5 E foram todos os dias de Sete novecentos e 
doze anos; e morreu.
2 E viveu Enos noventa anos; e gerou a Cainã.
1° E viveu Enos, depois que gerou a Cainã, oi­
tocentos e quinze anos e gerou filhos e filhas.
11 E foram todos os dias de Enos novecentos e 
cinco anos; e morreu.
12 E viveu Cainã setenta anos e gerou a Maalalel.
12 E viveu Cainã, depois que gerou a Maala­
lel, oitocentos e quarenta anos e gerou filhos 
e filhas.
i'* E foram todos os dias de Cainã novecentos 
e dez anos; e morreu.
15 E viveu Maalalel sessenta e cinco anos e ge­
rou a Jarede.
15 E viveu Maalalel, depois que gerou a Jarede, 
oitocentos e trinta anos e gerou filhos e filhas.
1^ E foram todos os dias de Maalalel oitocentos 
e noventa e cinco anos; e morreu.
15 E viveu Jarede cento e sessenta e dois anos e 
gerou a Enoque.
12 E viveu Jarede, depois que gerou a Enoque, 
oitocentos anos e gerou filhos e filhas.
22 E foram todos os dias de Jarede novecentos 
e sessenta e dois anos; e morreu.
21 E viveu Enoque sessenta e cinco anos e gerou 
a Metusalém.
22 E andou Enoque com Deus, depois que
que mostravam indiferença com relação ao 
pecado e o mal, e aqueles que adoravam ao 
Senhor - os descendentes de Sete (Gn 4.26). 
Sete tomou o lugar de Abel como líder de 
uma iinhagem de pessoas fiéis a Deus.
Gn 5.1 ss A Bíblia contém várias listas de 
antepassados, chamadas genealogias. Elas 
não pretendem ser exaustivas ou totalmente 
abrangentes, e podem incluir apenas pessoas 
famosas, ou os líderes das famílias. “Ele gerou" 
pode se referir não apenas a um filho, mas 
também a um descendente mais distante.
Por que há genealogias incluídas na Bíblia?
0 povo hebreu transmitia suas crenças por 
meio da tradição oral. Durante muitos anos, em 
muitos lugares, a escrita era primitiva, ou ine­
xistente. As histórias eram contadas aos filhos, 
que, por sua vez, as transmitiam a seus filhos. 
As genealogias apresentavam um esquema
16
como um esqueleto, que ajudava as pessoas 
a lembrar de suas histórias. Durante séculos, 
essas genealogias foram transmitidas de famíiia 
a família. Um motivo para incluir as genealogias, 
ainda mais importante que preservar a tradição 
familiar, era confirmar a promessa da Bíbiia de 
que 0 Messias que viria, Jesus Cristo, nascería 
na linhagem familiar de Abraão.
As genealogias indicam que as pessoas 
são importantes para Deus, como indivíduos. 
Portanto, Deus se refere às pessoas pelo 
nome, mencionando a duração de sua vida e 
seus descendentes. Da próxima vez que você 
se sentir subjugado em meio a uma grande 
multidão, iembre-se de que o foco da atenção 
de Deus e do seu amor é o indivíduo - é você!
Gn 5.3-5 Todos os seres humanos têm 
um parentesco, que vem desde Adão e Eva. 
Todas as pessoas formam uma família que
compartilha uma só carne e sangue. Lem- 
bre-se disso, quando o preconceito entrar na 
sua mente, ou o ódio invadir seus sentimen­
tos. Cada pessoa é uma criação valiosa e 
singular de Deus.
Gn 5.25-27 Como essas pessoas tinham 
uma vida tão ionga? Alguns acreditam que 
as idades aqui listadas são durações de 
dinastias famiiiares, e não idades de pessoas 
individualmente. Aqueles que pensam que 
esses números se referem a idades apresen­
tam três explicações: (1) A raça humana era 
mais geneticamente pura nesse período, com 
menos doenças que abreviassem a duração 
da vida; (2) ainda não havia caído nenhuma 
chuva sobre a terra, e a expansão “das águas 
dos céus” (6n 1.7) impediam a incidência 
de raios cósmicos nocivos, e protegiam as 
pessoas de fatores ambientais que apressam
c FRAGMENTADA930-586 a.C. EXÍLIO586-538 a.C. RETORNO E DIÁSPORA538-6 a.C. JESUS CRISTO6 a.C.-30 d.C. A IGREJA30 d.C.-presente
gerou a Metusalém, trezentos anos e gerou fi­
lhos e filhas.
23 E foram todos os dias de Enoque trezentos 
e sessenta e cinco anos.
E andou Enoque com Deus; e não se viu mais, 
porquanto Deus para si o tomou.
23 E viveu Metusalém cento e oitenta e sete anos 
e gerou a Lameque.
23 E viveu Metusalém, depois que gerou a La­
meque, setecentos e oitenta e dois anos e gerou 
filhos e filhas.
2^ E foram todos os dias de Metusalém nove­
centos e sessenta e nove anos; e morreu.
“5.29 Hebr. Noah, que significa repouso
23 E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos 
e gerou um filho.
23 E chamou o seu nome ^^Noé, dizendo: Este 
nos consolará acerca de nossas obras e do tra­
balho de nossas mãos, por causa da terra que o 
Senhor amaldiçoou.
30 E viveu Lameque, depois que gerou a Noé, 
quinhentos e noventa e cinco anos e gerou filhos 
e filhas.
0’ E foram todos os dias de Lameque setecentos 
e setenta e sete anos; e morreu.
22 E era Noé da idade de quinhentos anos e 
gerou Noé a Sem, Cam e Jafé.
C. Um Novo Começo para a Humanidade
A terra não era mais o paraíso perfeito que Deus havia pretendido. É assustador ver quão rapidamente 
toda a humanidade se esqueceu de Deus. Inacreditavelmente, em todo o mundo, apenas um homem e 
sua família ainda adoravam a Deus. Esse homem foi Noé. Devido à sua fidelidade e obediência. Deus 
salvou a ele e à sua família de um grande dilúvio que destruiu todos os seres humanos da terra. Esta 
seção nos mostra como Deus detesta o pecado e julga aqueles que o praticam.
1. O DILÚVIO
O Dilúvio foi o juízo de Deus sobre o pecado predominante no mundo, purificando sua criação e 
criando um novo começo, com Noé e sua família.
Um Mundo que Deu Errado
GÊNESIS 6.1-8
^ E aconteceu que, como os homens começa­
ram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes 
nasceramfilhas,
2 viram os filhos de Deus que as filhas dos ho­
mens eram formosas; e tomaram para si mulheres 
de todas as que escolheram.
3 Então, disse o Senhor: Não ^^contenderá o 
meu Espírito para sempre com o homem, porque 
ele também é carne; porém os seus dias serão 
cento e vinte anos.
ou permanecerá
Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também 
depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas 
dos homens e delas geraram ^/hos; estes eram os va­
lentes que houve na antiguidade; os varões de fama.
3 E viu o Senhor que a maldade do homem se 
multiplicara sobre a terra e que toda imaginação 
dos pensamentos de seu coração era só má con­
tinuamente.
3 Então, arrependeu-se o Senhor de haver feito o 
homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração.
^ E disse o Senhor: Destruirei, de sobre a face da 
terra, o homem que criei, desde o homem até ao
0 envelhecimento; (3) Deus deu às pessoas 
uma vida mais longa para que pudessem ter 
tempo de “encher a terra” (Gn 1.28).
Gn 6.1-4 Algumas pessoas pensam que 
os “filhos de Deus" eram anjos caídos, mas 
os “filhos de Deus” provavelmente não 
eram anjos, porque os anjos não se casam 
nem se reproduzem (Mt 22,30; Mc 12.25). 
Alguns estudiosos creem que esta expressão 
se refere aos descendentes de Sete, que 
celebraram casamentos interraciais com os 
perversos descendentes de Caim. Isto teria 
enfraquecido a boa influência dos fiéis e 
aumentado a depravação moral no mundo, 
resultando em uma explosão do mal.
Gn 6.3 Alguns comentaristas interpretam a 
expressão “Os seus dias serão cento e vinte 
anos” como significando que Deus estava 
I permitindo que as pessoas dos tempos de 
I Noé vivessem 120 anos, para que pudessem
modificar seus caminhos pecaminosos.
Deus também mostra sua grande paciência 
conosco (2Pe 3.8-9). Ele está nos dando 
tempo, para que deixemos de viver à nossa 
maneira e comecemos a viver à sua, no 
caminho que Ele nos mostra, em sua Palavra. 
Embora 120 anos possa parecer um período 
longo de tempo, esse tempo um dia se aca­
bou, e as águas do dilúvio varreram a terra. 
Seu tempo também pode estar acabando 
(2Pe 3.10-14). Peça que Deus perdoe seus 
pecados. Você não sabe quanto tempo 
Deus lhe dará, para que se converta a Ele, 
e quando chegar essa ocasião, não haverá 
mais oportunidades.
Gn 6.4 Esses “gigantes” eram pessoas 
que provavelmente tinham 2,7 a 3 metros 
de altura. Esta mesma palavra hebraica foi 
usada para mencionar uma raça de pessoas 
altas, em Nm 13.33. Golias, que media 2,7 
metros, aparece em ISm 17. Os gigantes
usaram sua vantagem física para oprimir o 
povo à sua volta.
Gn 6.6-7 Isto quer dizer que Deus se arre­
pendeu de criar a humanidade? Ele estava 
admitindo que havia cometido um erro? Não, 
Deus não muda de ideia (1Sm 15.29). Em 
vez disso, Ele estava expressando tristeza 
pelo que as pessoas haviam feito a si mes­
mas, como um pai poderia expressar tristeza 
por um filho rebelde. Deus lamentou que o 
povo escolhesse o pecado e a morte, em 
lugar de um relacionamento com Ele.
Gn 6.6-8 0 pecado do povo entristeceu a 
Deus. Nossos pecados partem o coração de 
Deus, tanto quanto o pecado partiu seu cora­
ção, nos tempos de Noé. No entanto, Noé 
agradou a Deus, embora estivesse longe de 
ser perfeito. Podemos seguir o exemplo de 
Deus, e “achar graça aos olhos do Senhor”, 
apesar do pecado que nos rodeia.
17
COMEÇOS
data indef.-2100 a,C.
A FAMÍLIA ESCOLHIDA
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA UI
1050-930 a.C
► GÊNESIS 6.1-8 (cont.)
animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque 
me arrependo de os haver feito.
® Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor.
A História de Noé
GÊNESIS 6.9-22
^ Estas são as gerações de Noé: Noé era varão justo 
e reto em suas gerações; Noé andava com Deus.
E gerou Noé três filhos: Sem, Cam e Jafé.
A terra, porém, estava corrompida diante da 
face de Deus; e encheu-se a terra de violência.
E viu Deus a terra, e eis que estava corrom­
pida; porque toda carne havia corrompido o seu 
caminho sobre a terra.
Então, disse Deus a Noé: O fim de toda carne 
é vindo perante a minha face; porque a terra está 
cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra.
Faze para ti uma arca da madeira de gofer; 
farás ^^compartimentos na arca e a betumarás por 
dentro e por fora com betume.
E desta maneira farás: de trezentos côvados 
o comprimento da arca, e de cinquenta côvados 
a sua largura, e de trinta côvados a sua altura.
Farás na arca uma janela e de um côvado a 
acabarás em dma; e a porta da arca porás ao seu 
lado; far-lhe-ás andares baixos, segundos e terceiros.
Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre 
a terra, para desfazer toda carne em que há espírito de 
vida debaixo dos céus: tudo o que há na terra expirará.
Mas contigo estabelecerei o meu pacto; e 
entrarás na arca, tu e os teus filhos, e a tua mulher, 
e as mulheres de teus filhos contigo.
■'® E de tudo o que vive, de toda carne, dois de 
cada espécie meterás na arca, para os conservares 
vivos contigo; macho e fêmea serão.
20 Das aves conforme a sua espécie, dos animais 
conforme a sua espécie, de todo réptil da terra 
conforme a sua espécie, dois de cada espécie virão 
a ti, para os conservares em vida.
21 E tu toma para ti de toda comida que se come 
e ajunta-a para ti; e te será para mantimento, para 
ti e para eles.
22 Assim fez Noé; conforme tudo o que Deus 
lhe mandou, assim o fez.
0 Dilúvio Cobre a Terra
GÊNESIS 7.1-24
1 Depois, disse o Senhor a Noé: Entra tu e toda 
a tua casa na arca, porque te hei visto justo diante 
de mim nesta geração.
2 De todo animal limpo tomarás para ti sete 
e sete: o macho e sua fêmea; mas dos animais 
que não são limpos, dois: o macho e sua fêmea.
^̂ .14 ou divisões
0 Épico de Gilgamesh
A Bíblia não é o único documento antigo que fala de um grande 
dilúvio, ao qual sobreviveu uma única família, além de pares 
de animais a bordo de uma embarcação. Na verdade, há várias 
histórias de dilúvios, de muitas culturas diferentes, que trazem 
detalhes espantosamente similares aos da história de Noé, no 
livro de Gênesis. Uma história suméria, chamada Eridu Genesis, 
nos diz como o rei Ziusudra foi advertido de que os deuses 
haviam decretado um dilúvio para destruir a humanidade, e 
foi instruído a construir um grande barco no qual escaparia.
Uma estória acadiana, chamada Épico de Atrahasis, descreve 
um dilúvio enviado pelos deuses para destruir a humanidade, 
depois que tentativas anteriores de controlá-la haviam falhado.
0 piedoso Atrahasis foi advertido, por Ea, o deus criador, a 
construir um barco e escapar com sua família, tesouro e animais. 
A mais famosa dessas histórias de dilúvio é a História Babilónica 
do Dilúvio, que é retratada na tábua 112 do longo Épico de 
Gilgamesh. Esta estória, focada no herói Gilgamesh, fala do 
barco que pousou sobre um monte, do envio, sucessivamente, de 
uma pomba, uma andorinha e um corvo, e do desembarque dos 
ocupantes do barco quando o corvo não voltou.
0 fato de que todas essas diferentes culturas identificam 
0 início de sua linhagem no grande herói que sobreviveu ao 
grande dilúvio em um barco cheio de animais, e que deixou o 
barco somente depois de enviar aves do topo de um monte, 
é interessante confirmação da declaração de Gn 6-9, de que 
houve, realmente, um grande dilúvio em tempos antigos.
Gn 6.15 0 barco que Noé construiu não 
era uma canoa! Imagine-se construindo um 
barco, com um comprimento igual a um 
campo de futebol e meio, e tão alto quanto 
um edifício de quatro andares. 0 compri­
mento do barco era, exatamente, seis vezes 
sua largura - a mesma proporção usada 
pelos construtores de barcos modernos.
Este gigantesco barco provavelmente foi 
construído em um local a quilômetros de 
distância de algum corpo d’água, mas Noé 
estava motivado pelas promessas de Deus, e 
obedeceu às suas instruções.
Gn 6.18 Quando Deus disse: "contigo 
estabelecerei o meu pacto”, estava fazendo 
uma promessa. Este é um tema familiar nas 
Escrituras- Deus fazendo concertos com 
seu povo. Como é tranquilizador saber que 
0 concerto de Deus é estabelecido conosco. 
Ele ainda é nossa salvação, e somos manti­
dos a salvo pelo nosso relacionamento com 
Ele. (Para mais informações sobre concertos, 
veja Gn 9.8-17; 12.1-3; 15.17-21.)
Gn 6.9 Dizer que Noé era “justo” e “reto” não 
quer dizer que ele nunca tenha pecado (a Biblia 
registra um de seus pecados, em Gn 9.20ss). 
Na verdade, quer dizer que Noé amava e 
obedecia a Deus de forma sincera e devotada.
Durante sua vida, ele andou, passo a passo na 
fé. como um exemplo vivo para sua geração. 
Como Noé, vivemos em um mundo cheio de 
pecados. Estamos influenciando os outros, ou 
sendo influenciados por eles?
Gn 6.22 Noé começou imediatamente a 
trabalhar, quando Deus lhe ordenou que 
construísse o grande barco. Outras pessoas 
devem ter sido avisadas por Noé a respeito 
do desastre iminente (2Pe 2.5), mas, aparen­
temente, essas pessoas não esperavam que 
nada acontecesse. As coisas não mudaram 
muito. A cada dia, milhares de pessoas são 
advertidas a respeito do juízo inevitável de 
Deus, mas a maioria delas não acredita, real­
mente, que ele aconteça. Não espere que as
18
po FRAGMENTADA
930-586 a.C.
exílio
586-538 a.C.
RETORNO E DIASPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
^Também das aves dos céus sete e sete: macho e 
fêmea, para se conservar em vida a semente sobre 
a face de toda a terra.
Porque, passados ainda sete dias, farei chover 
sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e 
desfarei de sobre a face da terra toda substância 
que fiz.
® E fez Noé conforme tudo o que o Senhor 
lhe ordenara.
® E era Noé da idade de seiscentos anos, quando 
o dilúvio das águas veio sobre a terra.
’’ E entrou Noé, e seus filhos, e sua mulher, e 
as mulheres de seus filhos com ele na arca, por 
causa das águas do dilúvio.
® Dos animais limpos, e dos animais que não são 
limpos, e das aves, e de todo o réptil sobre a terra,
® entraram de dois em dois para Noé na arca, 
macho e fêmea, como Deus ordenara a Noé.
E aconteceu que, passados sete dias, vieram 
sobre a terra as águas do dilúvio.
No ano seiscentos da vida de Noé, no mês 
segundo, aos dezessete dias do mês, naquele
.̂14 ou Xoáa sorte de asas
mesmo dia, se romperam todas as fontes do 
grande abismo, e as janelas dos céus se abriram, 
e houve chuva sobre a terra quarenta dias e 
quarenta noites.
■'2 E, no mesmo dia, entrou Noé, e Sem, e Cam, e 
Jafú os filhos de Noé, como também a mulher de 
Noú e as três mulheres de seus filhos, com ele na arca;
eles, e todo animal conforme a sua espéde; e todo 
gado conforme a sua espéde; e todo réptil que se roja 
sobre a terra conforme a sua espéde, e toda ave con­
forme a sua espédq todo pássaro de ^^oda qualidade 
E de toda carne, em que havia espírito de 
vida, entraram de dois em dois para Noé na arca.
■i® E os que entraram, macho e fêmea de toda 
carne entraram, como Deus lhe tinha ordenado; 
e o Senhor a fechou por fora.
E esteve o dilúvio quarenta dias sobre a terra; 
e cresceram as águas e levantaram a arca, e ela se 
elevou sobre a terra.
E prevaleceram as águas e cresceram grande­
mente sobre a terra; e a arca andava sobre as águas. 
E as águas prevaleceram excessivamente
INOE A história da vida de Noé envolve não apenas um, mas dois grandes 
e trágicos dilúvios. 0 mundo nos dias de Noé estava inundado pelo mal. 0 número de 
pessoas que se lembravam do Deus da criação, perfeição e amor havia se reduzido a 
um. Somente Noé ainda adorava a Deus. A resposta de Deus à grave situação foi uma 
última oportunidade de 120 anos de duração, período em que Ele ordenou que Noé 
constmísse um exemplo gráfico e vivido da mensagem de sua vida. Nada como um 
barco gigantesco sobre a terra seca, para apresentar um ponto de vista! Para Noé, a 
obediência significava um compromisso de longo prazo com um projeto. • Muitos têm 
dificuldade para serem fiéis a um projeto, quer este seja ou não orientado por Deus.
É interessante que a duração da obediência de Noé é maior que a duração da vida 
das pessoas, hoje em dia. 0 único projeto comparável de longo prazo é o das nossas 
próprias vidas. Mas talvez este seja o grande desafio que a vida de Noé nos apresenta 
- viver, aceitando a graça de Deus, uma vida inteira de obediência e gratidão.
Qualidades e 
realizações
• Único seguidor de Cristo que sobrou na sua geração.
• Segundo pai da raça humana.
• Homem de paciência, coerência e obediência.
Fraquezas e 
enganos
• Bebeu e ficou embriagado, e passou vergonha diante de 
seus filhos.
Lições de 
sua vida
• Deus é fiel àqueles que obedecem a Ele.
• Deus nem sempre nos protege das dificuldades, mas Ele 
se preocupa conosco em ocasiões de dificuldades.
• A obediência é um compromisso de longo prazo.
• Podemos ser fiéis, mas nossa natureza pecadora está
sempre conosco.
Estatísticas vitais • Local: Não nos é dito a que distância do jardim do Éden o 
povo havia se instalado.
• Ocupações: Agricultor, construtor de barcos, pregador.
• Parentes: Avô: Metusalém. Pai: Lameque. Filhos: Cam, 
Sem e Jafé.
Versículo-chave “Assim fez Noé; conforme tudo o que Deus lhe mandou, 
assim 0 fez” (Gn 6.22).
A história de Noé é narrada em Gn 5.28-10.32. Ele também é mencionado em Is 
54.9; Ez 14.14,20; Mt 24.37-38; Lc 3.36; 17.26-27; Hb 11.7; 1 Pe 3.20; 2Pe 2.5.
coisas acolham ou aceitem sua mensagem 
a respeito do juízo iminente de Deus pelo 
pecado. Os que não creem em Deus negarão 
seu juízo, e tentarão fazer com que você 
também negue a Deus. Mas lembre-se da 
promessa que Deus fez a Noé, de conservá- 
-lo a salvo. Isto pode inspirar você a confiar 
em Deus para ter a libertação do juízo que 
certamente virá.
Gn 7.1 ss Pares de todos os animais acom­
panharam Noé no barco; desses animais, 
foram usados sete pares, para sacrifício. 
Avalia-se que o barco pôde comportar quase
45.000 animais.
Gn 7.16 Muitos perguntam a si mesmos 
como pode ter acontecido esse resgate e 
reunião do reino animal. Noé e seus filhos 
teriam passado anos reunindo todos os ani­
mais? Mas a criação, juntamente com Noé, 
estava fazendo exatamente o que Deus havia 
ordenado. Não parece que tenha havido 
problemas para reunir os animais - Deus 
cuidou dos detalhes dessa tarefa, enquanto 
Noé fazia sua parte, construindo o barco. 
Frequentemente fazemos o oposto. Nós nos 
preocupamos com detalhes sobre os quais 
não temos nenhum controle, e negligencia­
mos áreas específicas (como atitudes, rela­
cionamentos, responsabilidades) que estão 
sob nosso controle. Como Noé, concentre-se 
no que Deus lhe deu para fazer, e deixe que 
Deus cuide do resto.
Gn 7.17-24 0 dilúvio foi um evento local, 
ou abrangeu toda a terra? Certamente, 
era possível um dilúvio universal. Há água 
suficiente nos oceanos para cobrir toda a 
terra seca (assim começou a terra; veja Gn 
1.9-10). Depois disso. Deus prometeu nunca 
mais destruir a terra com um dilúvio. Assim, 
esse dilúvio deve ter coberto toda a terra, ou 
destruído todos os habitantes da terra. Lem-
19
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A família escolhida
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA U
1050-930 a.C
► GÊNESIS 7.1-24 (cont.)
sobre a terra; e todos os altos montes que havia 
debaixo de todo o céu foram cobertos.
2° Quinze côvados acima prevaleceram as 
águas; e os montes foram cobertos.
E expirou toda carne que se movia sobre a 
terra, tanto de ave como de gado, e de feras, e de 
todo o réptil que se roja sobre a terra, e de todo 
homem.
22 Tudo o que tinha fôlego de espírito de vida 
em seus narizes, tudo o que havia no seco, morreu.
22 Assim, foi desfeita toda substância que ha­
via sobre a face da terra, desde o homem até ao 
animal, até ao réptil e até à ave dos céus; e foram 
extintos da terra; e ficou somente Noé e os que 
com ele estavam na arca.
2^ E prevaleceram as águas sobre a terra cento 
e cinquenta dias.
0 Dilúvio Recua
GÊNESIS 8.1-22
^ E lembrou-se Deus de Noé, e de todo animal, e de 
todarês que com ele estava na arca; e Deus fez passar 
um vento sobre a terra, e aquietaram-se as águas.
2 Cerraram-se também as fontes do abismo e 
as janelas dos céus, e a chuva dos céus deteve-se.
2 E as águas tornaram de sobre a terra ^^conti- 
nuamente e, ao cabo de cento e cinquenta dias, 
as águas minguaram.
E a arca repousou, no sétimo mês, no dia de­
zessete do mês, sobre os montes de Ararate.
5 E foram as águas indo e minguando até ao 
décimo mês; no décimo mês, no primeiro dia do 
mês, apareceram os cumes dos montes.
® E aconteceu que, ao cabo de quarenta dias, 
abriu Noé a janela da arca que tinha feito.
'̂8.3 Hebr. indo e tornando
soltou um corvo, que saiu, indo e voltando, 
até que as águas se secaram de sobre a terra.
2 Depois, soltou uma pomba, a ver se as águas 
tinham minguado de sobre a face da terra.
^ A pomba, porém, não achou repouso para a 
planta de seu pé e voltou a ele para a arca; porque as 
águas estavam sobre a face de toda a terra; e ele esten­
deu a sua mão, e tomou-a, e meteu-a consigo na arca.
E esperou ainda outros sete dias e tornou a 
enviar a pomba fora da arca.
E a pomba voltou a ele sobre a tarde; e eis, 
arrancada, uma folha de oliveira no seu bico; e 
conheceu Noé que as águas tinham minguado 
sobre a terra.
^2 Então, esperou ainda outros sete dias e en­
viou fora a pomba; mas não tornou mais a ele.
^2 E aconteceu que, no ano seiscentos e um, no 
mês primeiro, no primeiro dia do mês, as águas se 
secaram de sobre a tena. Então, Noé tirou a cobertura 
da arca e olhou, e eis que a face da tena estava enxuta.
E, no segundo mês, aos vinte e sete dias do 
mês, a tena estava seca.
12 Então, falou Deus a Noé, dizendo:
1® Sai da arca tu, e tua mulher, e teus filhos, e 
as mulheres de teus filhos contigo.
li" Todo animal que está contigo, de toda carne, 
de ave, e de gado, e de todo réptil que se roja sobre 
a terra, traze fora contigo; e povoem abundante­
mente a tena, e frutifiquem, e se multipliquem 
sobre a terra.
12 Então, saiu Noé, e seus filhos, e sua mulher, 
e as mulheres de seus filhos com ele;
12 todo animal, todo réptil, toda ave, tudo o que 
se move sobre a terra, conforme as suas famílias, 
saiu para fora da arca.
2° E edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou
MONTES DE ARARATE 0 barco de Noé chegou aos montes de Ararate, na atual 
Turquia. AH ele permaneceu por quase oito meses, antes que Noé, sua família e os 
animais pudessem pisar em tena firme.
bre-se, a razão que Deus teve para enviar o 
dilúvio foi a de destruir a iniquidade de toda a 
terra. Teria sido necessário um grande dilúvio 
para conseguir isso.
Gn 8.6-16 Ocasionaimente, Noé enviava 
uma ave, para examinar a terra e verificar 
se estava seca. Mas Noé não saiu do barco 
até que Deus lhe disse que fizesse isso. Ele 
estava esperando o momento de Deus. Deus 
sabia que, embora a água tivesse baixado, a 
terra ainda não estava suficientemente seca 
para que Noé e sua família se arriscassem 
a deixar o barco. Que paciência mostrou 
Noé, especialmente depois de passar um 
ano inteiro dentro de seu barco! Como Noé, 
devemos confiar que Deus nos dará paciên­
cia durante os momentos difíceis em que 
teremos que esperar.
Gn 8.21-22 Incontáveis vezes, por toda a 
Bíblia, vemos Deus mostrando seu amor e 
sua paciência com os homens e mulheres, 
para salvá-los. Embora Ele perceba que os 
corações dos humanos são perversos, Ele 
continua a estender-lhes a mão. Quando
20
) FRAGMENTADA
930-586 a.C.
EXÍLIO
586-538 a.C.
RETORNO E DIÁSPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofe­
receu holocaustos sobre o altar.
E o Senhor cheirou o suave cheiro e disse 
o Senhor em seu coração: Não tomarei mais a 
amaldiçoar a terra por causa do homem, porque
a imaginação do coração do homem é má desde 
a sua meninice; nem tomarei mais a ferir todo 
vivente, como fiz.
22 Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio 
e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão.
2. A REOCUPAÇÃO DA TERRA
Depois da destruição pelo Dilúvio, Deus renovou seu concerto com a humanidade, por meio de Noé 
e sua família, e prometeu nunca mais submeter a terra a juízo por meio de um catastrófico dilúvio. 
Todas as nações da terra são descendentes de Noé e seus filhos.
Deus Confirma seu Concerto
GÊNESIS 9.1-17
1E abençoou Deus a Noé e a seus filhos e disse- 
lhes: fhitificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra.
2 E será o vosso temor e o vosso pavor sobre 
todo animal da terra e sobre toda ave dos céus; 
tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes 
do mar na vossa mão são entregues.
2 Tudo quanto se move, que é vivente, será para 
vosso mantimento; tudo vos tenho dado, como 
a erva verde.
carne, porém, com sua vida, isto é, com seu 
sangue, não comereis.
® E certamente requererei o vosso sangue, o 
sangue da vossa ^®vida; da mão de todo animal o 
requererei, como também da mão do homem e 
da mão do irmão de cada um requererei a vida 
do homem.
^̂ .5 ou alma ̂ .10 ou criatura
® Quem derramar o sangue do homem, pelo 
homem o seu sangue será derramado; porque 
Deus fez o homem conforme a sua imagem.
^ Mas vós, frutificai e multiplicai-vos; povoai 
abundantemente a terra e multiplicai-vos nela.
® E falou Deus a Noé e a seus filhos com ele, di­
zendo:
® E eu, eis que estabeleço o meu concerto 
convosco, e com a vossa semente depois de 
vós,
1° e com toda ^^alma vivente, que convosco 
está, de aves, de reses, e de todo animal da terra 
convosco; desde todos que saíram da arca, até 
todo animal da terra.
” E eu convosco estabeleço o meu concerto, 
que não será mais destruída toda carne pelas 
águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio 
para destmir a terra.
pecamos ou nos afastamos de Deus, certa­
mente merecemos ser destruídos pelo seu 
Juízo, mas Deus prometeu nunca mais des­
truir tudo na terra, até o dia do juízo, quando 
Cristo voltará, para destruir o mal para sem­
pre. Agora, cada mudança de estação é um 
lembrete de sua promessa.
Gn 9.5 Deus exige que cada pessoa res­
ponda por seus atos. Não podemos ferir ou 
matar outro ser humano, sem ter que prestar 
contas por esse ato a Deus. É preciso que 
haja uma punição. A justiça será feita.
Gn 9.5-6 Aqui, Deus explica por que o 
homicídio é tão errado: matar uma pessoa 
é matar alguém criado à imagem de Deus. 
Como todos os seres humanos são criados 
à imagem de Deus, todas as pessoas pos­
suem as qualidades que as distinguem dos 
animais: moralidade, raciocínio, criatividade e 
valor próprio. Quando interagimos com outras 
pessoas, estamos interagindo com seres 
criados por Deus, seres a quem Deus oferece 
a vida eterna. Deus quer que reconheçamos 
sua imagem, em todas as pessoas.
Gn 9.8-17 Noé saiu do barco para pisar 
uma terra despida de vida humana, mas 
Deus lhe fez uma promessa tranquilizadora:
(1) Nunca mais um dilúvio fará tal destruição;
(2) enquanto a terra existir, as estações 
sempre acontecerão conforme o esperado;
(3) um arco-íris será visível, quando chover, 
como um sinal, para todos, de que Deus 
cumprirá suas promessas. A ordem e as 
estações da terra ainda estão preservadas, e 
os arco-íris ainda nos lembram da fidelidade 
de Deus à sua Palavra.
"£ estará o arco nas nuvens, e eu o verei, para me 
lembrar do concerto eterno entre Deus e toda alma 
vivente de toda carne, que está sobre a terra." 
Gênesis 9.16
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A FAMÍÜA ESCOLHIDA
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA I
1050-930 a.
5
► GÊNESIS 9.1-17 (cont.)
^2 E disse Deus: Este é o sinal do concerto que 
ponho entre mim e vós e entre toda alma vivente, 
que está convosco, por gerações eternas.
O meu arco tenho posto na nuvem; este será 
por sinal do concerto entre mim e a terra.
E acontecerá que, quando eu trouxer nuvens 
sobre a terra, aparecerá o arco nas nuvens.
Então, me lembrarei do meu concerto, que 
está entre mim e vós e ainda toda alma vivente 
de toda carne; e as águas não se tomarão maisem dilúvio, para destmir toda carne.
E estará o arco nas nuvens, e eu o verei, para 
me lembrar do concerto eterno entre Deus e toda 
alma vivente de toda carne, que está sobre a terra.
E disse Deus a Noé: Este é o sinal do concerto 
que tenho estabelecido entre mim e toda a carne 
que está sobre a terra.
Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de 
Sem; e seja-lhe Canaã por servo.
2® E viveu Noé, depois do dilúvio, trezentos e 
cinquenta anos.
2® E foram todos os dias de Noé novecentos e 
cinquenta anos, e morreu.
Estas, pois, são as gerações dos filhos de 
Noé: Sem, Cam e Jafé; e nasceram-lhes filhos 
depois do dilúvio.
Os Filhos de Noé
GÊNESIS 9.18-10.1
E OS filhos de Noé, que da arca saíram, foram 
Sem, e Cam, e Jafé; e Cam é o pai de Canaã.
Estes três foram os filhos de Noé; e destes se 
povoou toda a terra.
20 E começou Noé a ser lavrador da terra e plan­
tou uma vinha.
21 E bebeu do vinho e embebedou-se; e desco­
briu-se no meio de sua tenda.
22 E viu Cam, o pai de Canaã, a nudez de seu 
pai e fê-lo saber a ambos seus irmãos, fora.
20 Então, tomaram Sem e Jafé uma capa, pu­
seram-na sobre ambos os seus ombros e, indo 
virados para trás, cobriram a nudez do seu pai; e 
os seus rostos eram virados, de maneira que não 
viram a nudez do seu pai.
2'' E despertou Noé do seu vinho e soube o que 
seu filho menor lhe fizera.
20 E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos 
seja aos seus irmãos.
26 E disse: Bendito seja o Senhor, Deus de Sem; 
e seja-lhe Canaã por servo.
Os Descendentes de Jafé
GÊNESIS 10.2-5
2 Os filhos de Jafé são: Comer, e Magogue, e 
Madai, e Javã, e Tubal, e Meseque, e Tiras.
6 E os filhos de Comer são: Asquenaz, e Rifate, 
e Togarma.
E os filhos de Javã são: Elisá, e Társis, e Quiüm, 
e Dodanim.
6 Por estes, foram repartidas as ilhas das nações 
nas suas terras, cada qual segundo a sua língua, 
segundo as suas famílias, entre as suas nações.
Os Descendentes de Cam
GÊNESIS 10.6-20
6 E OS filhos de Cam são: Cuxe, e Mizraim, e 
Pute, e Canaã.
7 E os filhos de Cuxe são: Sebá, e Havilá, e Sabtá, 
e Raamá, e Sabtecá; e os filhos de Raamá são: 
Sabá e Dedã.
6 E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser 
poderoso na terra.
® E este foi poderoso caçador diante da face do 
Senhor; pelo que se diz: Como Ninrode, pode­
roso caçador diante do Senhor.
1° E o princípio do seu reino foi Babel, e Ereque, 
e Acade, e Calné, na terra de Sinar.
11 Desta mesma terra saiu ele à Assíria e edificou 
a Nínive, e Reobote-Ir, e Calá,
12 e Resém, entre Nínive e Calá (esta é a grande 
cidade).
16 E Mizraim gerou a Ludim, e a Anamim, e a 
Leabim, e a Naftuim,
Gn 9.20-27 Noé, o grande herói da fé, se 
embriagou - um mau exemplo de piedade 
a seus filhos. Talvez esta história tenha sido 
incluída para nos mostrar que até mesmo as 
pessoas piedosas podem pecar e que suas 
más escolhas afetam suas famílias. Embora 
todos os ímpios tivessem sido mortos, a pos­
sibilidade do mal ainda existia, nos corações 
de Noé e sua família. A atitude zombadora de 
Cam revelou uma grave falta de respeito por 
seu pai e por Deus.
Gn 9.25 Este versículo tem sido usado, de 
maneira inadequada, para promover o precon­
ceito racial e até mesmo a escravidão, mas 
a maldição de Noé não se dirigiu a nenhuma 
raça, em particular; na verdade, ela se dirigiu 
a toda a nação dos cananeus - uma nação
0 NAÇÕES DA bíblia DESCENDENTES DOS FILHOS 
DE NOÉ
Os descendentes de Sem se chamavam semitas. Abraão, Davi e Jesus são 
descendentes de Sem. Os descendentes de Cam se estabeleceram em Canaã, no 
Egito e no restante da África. Os descendentes de Jafé se estabeleceram, em sua 
maior parte, na Europa e na Ásia Menor.
Sem Cam Jafé
Hebreus Cananeus Gregos
Caldeus Egípcios Trácios
Assírios Filisteus Citas
Persas Heteus
Arameus (sírios) Amorreus
22
D FRAGMENTADA
930-586 a.C.
EXÍLIO
586-538 a.C.
RETORNO E DIASPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
e a Patrusim, e a Casluim (donde saíram os 
filisteus), e a Caftorim.
E Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, 
e a Hete,
e ao jebuseu, e ao amorreu, e ao girgaseu, 
e ao heveu, e ao arqueu, e ao sineu,
■'® e ao arvadeu, e ao zemareu, e ao hamateu, e 
depois se espalharam as famílias dos cananeus.
E foi o termo dos cananeus desde Sidom, 
indo para Gerar, até Gaza; indo para Sodoma, e 
Gomorra, e Admá, e Zeboim, até Lasa.
Estes são os filhos de Cam, segundo as suas 
famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, 
em suas nações.
Os Descendentes de Sem
GÊNESIS 10.21-31
21 E a Sem nasceram/i/hos, e ele é o pai de todos 
os filhos de Éber e o irmão mais velho de Jafé.
22 Os filhos de Sem são: Elão, e Assur, e Arfa- 
xade, e Lude, e Arã.
23 E os filhos de Arã são: Uz, e Hui, e Geter, e Más.
2'* E Aifaxade gerou a Salá; e Salá gerou a Éber. 
23 E a Éber nasceram dois filhos: o nome de um 
foi ^°Pelegue, porquanto em seus dias se repartiu 
a terra; e o nome do seu irmão foi Joctã.
26 E Joctã gerou a Almodá, e a Selefe, e a Ha- 
zar-Mavé, e a Jerá,
2^ e a Hadorão, e a Uzal, e a Dicla,
26 e a Obal, e a Abimael, e a Sabá,
26 e a Ofír, e a Havilá, e a Jobabe; todos estes 
foram filhos de Joctã.
30 E foi a sua habitação desde Messa, indo para 
Sefar, montanha do Oriente.
31 Estes são os filhos de Sem, segundo as suas 
famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, 
em suas nações.
Conclusão
GÊNESIS 10.32
32 Estas são as famílias dos filhos de Noé, se­
gundo as suas gerações, em suas nações; e destes 
foram divididas as nações na terra, depois do 
dilúvio.
3. A DISPERSÃO DO POVO
O povo continuou a se rebelar contra Deus, mas seus esforços foram frustrados pela confusão entre 
seus idiomas. Isto assinala o começo das diferentes línguas e culturas, à medida que as pessoas 
começaram a se dispersar por todo o mundo, e começaram a desenvolver seus próprios costumes.
A Torre de Babel
GÊNESIS 11.1-9
1E era toda a terra de uma mesma língua e de 
uma mesma fala.
2 E aconteceu que, partindo eles do Oriente, 
acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram 
ali.
”10.25 que significa dMsão
3 E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijo­
los e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por 
pedra, e o betume, por cal.
'i E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade 
e uma torre cujo cume toque nos céus e façamo- 
nos um nome, para que não sejamos espalhados 
sobre a face de toda a terra.
que Deus sabia que se tomaria ímpia. A maldi­
ção se cumpriu quando os israelitas entraram 
na Terra Prometida, e expulsaram os cananeus 
(veja 0 livro de Josué).
Gn 10.8-9 Quem foi Ninrode? Não se sabe 
muito a seu respeito, exceto o fato de que foi 
um guerreiro heroico, Mas as pessoas com 
grandes dons podem se tornar soberbas, e 
provavelmente foi isso o que aconteceu com 
Ninrode. Alguns o consideram como o funda­
dor do grande e pagão império Babilônico.
Gn 11.3 Os tijolos usados para edificar esta 
torre foram feitos pelo homem, e não eram 
tão duros e resistentes como a pedra.
Gn 11.3-4 É muito provável que a torre 
de Babel fosse um zigurate, uma estrutura 
comum na Babilônia, nessa época. Muito 
frequentemente construídos como templos, 
os zigurates eram parecidos com pirâmides, 
com degraus ou rampas nas laterais. Os 
zigurates alcançavam a altura de 91 metros, 
e frequentemente sua altura era igual à sua 
dimensão da base. Assim, eram o ponto focai 
da cidade. As pessoas desta história cons­
truíram sua torre como um monumento à
Mar / í 
Mediterrâneo
Mat 
meltk^ 0 100 Quilômetros
A TORRE DE BABEL ‘‘A planície entre os rios Tigre e Eufrates oferecia a localização per­
feita para a cidade e a torre “cujo cume toque nos céus” (Gn 11.4).
sua própria grandeza, algo para que o mundo Gn 11.4 A torre de Babel foi uma grande 
inteiro visse. realização humana, uma maravilha do
23
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A FAMIÜA ESCOLHIDA
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA
1050-930 a
► GÊNESIS 11.1-9 (cont)
® Então, desceu o Senhor para ver a cidade e a 
torre que os filhos dos homensedificavam;
^e o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos 
têm uma mesma língua; e isto é o que começam 
a fazer; e, agora, não haverá restrição para tudo 
o que eles intentarem fazer.
^ Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, 
para que não entenda um a língua do outro.
® Assim, o Senhor os espalhou dali sobre a face 
de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade.
® Por isso, se chamou o seu nome Babel, por­
quanto ali confundiu o Senhor a língua de toda 
a terra e dali os espalhou o Senhor sobre a face 
de toda a terra.
DeSemaAbrão
GÊNESIS 11.10-26
Estas são as gerações de Sem: Sem era da 
idade de cem anos e gerou a Arfaxade, dois anos 
depois do dilúvio.
E viveu Sem, depois que gerou a Arfaxade, 
quinhentos anos; e gerou filhos e filhas.
E viveu Arfaxade trinta e dnco anos e gerou a Salá. 
E viveu Arfaxade, depois que gerou a Salá, 
quatrocentos e três anos; e gerou filhos e filhas. 
E viveu Salá trinta anos e gerou a Éber.
E viveu Salá, depois que gerou a Éber, quatro­
centos e três anos; e gerou filhos e filhas.
'̂11.9 que significa confusão
E viveu Éber trinta e quatro anos e gerou a 
Pelegue.
E viveu Éber, depois que gerou a Pelegue, 
quatrocentos e trinta anos; e gerou filhos e filhas. 
E viveu Pelegue trinta anos e gerou a Reú.
E viveu Pelegue, depois que gerou a Reú, du­
zentos e nove anos; e gerou filhos e filhas.
2° E viveu Reú trinta e dois anos e gerou a Semgue. 
E viveu Reú, depois que gerou a Serugue, 
duzentos e sete anos; e gerou filhos e filhas.
22 E viveu Semgue trinta anos e gerou a Naor.
23 E viveu Semgue, depois que gerou a Naor, 
duzentos anos; e gerou filhos e filhas.
24 E viveu Naor vinte e nove anos e gerou a Tera. 
23 E viveu Naor, depois que gerou a Tera, cento
e dezenove anos; e gerou filhos e filhas.
26 E viveu Tera setenta anos e gerou a Abrão, a 
Naor e a Harã.
A Família de Tera
GÊNESIS 11.27-32
27 E estas são as gerações de Tera: Tera gerou a 
Abrão, a Naor e a Harã; e Harã gerou a Ló.
23 E morreu Harã, estando seu pai Tera ainda vivo, 
na terra do seu nascimento, em Ur dos caldeus.
23 E tomaram Abrão e Naor mulheres para si; 
o nome da mulher de Abrão era Sarai, e o nome 
da mulher de Naor era Milca, filha de Harã, pai 
de Milca e pai de Iscá.
mundo. Mas era um monumento às pessoas, 
e não a Deus. Podemos construir monu­
mentos a nós mesmos (roupas caras, casa 
grande, carro da moda, emprego importante), 
para chamar a atenção para nossas reali­
zações. Elas podem não ser erradas, em sl 
mesmas, mas quando as usamos para dar a 
nós mesmos Identidade e valor próprio, elas
tomam o lugar de Deus em nossas vidas. 
Somos livres, para nos desenvolver em mui­
tas áreas, mas não somos livres para pensar 
que substituímos a Deus. Que “torres” você 
tem construído em sua vida?
bênção, da linhagem de Sem vieram Abrão e 
toda a nação dos judeus, que acabaria conquis­
tando a terra de Canaã, nos tempos de Josué.
Gn 11.10-27 Aqui, e em Gn 10.22-31, apa­
rece uma lista dos descendentes de Sem, que 
foram abençoados (Gn 9.26). Graças a essa
Gn 11,27-28 Abrão foi criado em Ur dos cal­
deus, uma importante cidade no mundo antigo. 
Arqueólogos descobriram evidências de uma 
próspera civilização que existiu ali, nos tempos 
de Abrão. A cidade tinha um intenso comércio
Zigurate
Um zigurate era similar à pirâmide com degraus do 
Egito, e era usado para a adoração. Os zigurates eram 
construídos nas principais cidades da antiga Mesopo- 
tâmia. Acredita-se que a torre de Babel (Gn 11.1-9) foi um 
zigurate particularmente proeminente. Acreditava-se que 
as divindades habitavam nas alturas, em lugares altos.
Por isso, a adoração era mais apropriada sobre colinas 
ou montes. Não há colinas na Mesopotâmia, e por isso o 
povo construía zigurates para possibilitar esses lugares 
altos para a adoração. Como as pirâmides do Egito, essas 
torres de templo eram quadradas. Em vez de ter lados em 
rampas, havia uma sucessão de terraços, cada um deles 
menor que o anterior, de baixo para cima. 0 acesso a cada 
nível era possível por escadas ou rampas. 0 santuário 
ou altar estava no topo, onde os sacerdotes celebravam 
sacrifícios, encantamentos e faziam orações.
A torre de Babel, no entanto, foi construída como um monu­
mento à grandeza do povo que a estava construindo, e não 
para adorar a Deus. É fácil converter algo que deveria ser para 
Deus em uma celebração a nós mesmos. Como podemos ter 
certeza de que estamos, verdadeiramente, adorando a Deus, 
em vez de fazer grandes coisas para nossa própria glória?
24
1930
6MENTADA
-586 a.C.
EXÍLIO
586-538 a.C.
RETORNO E DIASPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
E Sarai foi estéril e não tinha filhos. dos caldeus, para ir à terra de Canaã; e vieram até
E tomou Tera a Abrão, seu filho, e a Ló, filho Harã e habitaram ali. 
de Harã, filho de seu filho, e a Sarai, sua nora, £ foram os dias de Tera duzentos e cinco 
mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur anos; e morreu Tera em Harã.
com seus vizinhos e abrigava uma vasta biblio­
teca. Tendo sido criado em Ur, provavelmente 
Abrão havia recebido boa educação.
Gn 11.31 Tera deixou Ur para ir a Canaã. 
mas se instalou em Harã. Por que ele parou 
na metade do caminho? Pode ter sido pela 
sua saúde, ou pelo clima, ou até mesmo pelo
medo. Mas isto não alterou o chamado de 
Abrão (“0 Senhor disse a Abrão", Gn 12.1). 
Ele tinha respeito pela liderança de seu pai, 
mas quando Tera morreu, Abrão se mudou 
para Canaã. A vontade de Deus pode se 
cumprir por etapas. Da mesma maneira como 
0 período passado em Harã foi um momento
de transição para Abrão, Deus também pode 
nos dar períodos de transição e períodos de 
espera, para nos ajudar a confiar nele e no 
seu tempo. Se realizarmos, pacientemente, 
sua vontade durante os períodos de transição, 
estaremos mais bem preparados para servi-io 
como deveríamos, quando Ele nos chamar.
0 NOMES DE DEUS
Nome de Deus Significado Referência Importância
Elohim Deus Gnl.l;
Nm 23.19; 
S119.1
A referência é ao poder e à força 
de Deus. Ele é o único Deus 
supremo e verdadeiro.
Yahweh 0 Senhor Gn 2.4; 
Êx 6.2-3
0 nome próprio da pessoa divina.
El Elyon Deus Altíssimo Gn 14.17-20; 
Nm 24.16;
Si 7.17;
Is 14.13-14
Ele está acima de todos os deuses; 
nada na vida é mais sagrado.
El Roí Deus que vê Gn 16.13 Deus controla toda a criação e os 
assuntos das pessoas.
El Shaddai Deus Todo-poderoso Gn17.1; 
SI 91.1
Deus é Todo-poderoso.
Yahweh Yireh 0 Senhor proverá Gn 22.13-14 Deus proverá nossas verdadeiras 
necessidades.
Yahweh Nissí 0 Senhor é minha bandeira Êx 17.15 Devemos iembrar de que Deus 
nos ajudará.
Adonai Senhor Gn 18.27 Somente Deus está acima de tudo.
Yahweh Elohe Yisrael Senhor Deus de Israel Jz 5.3; 
SI 59.5; 
Is 17.6; 
Sf 2.9
Eie é 0 Deus da nação.
Yahweh Shalom 0 Senhor é paz Jz 6.24 Deus nos dá paz para que não 
precisemos ter medo.
Qedosh Yisrael 0 Santo de Israel Is 1.4 Deus é moralmente perfeito.
Yahweh Sabaoth 0 Senhor dos exércitos 
[exércitos se refere a forças 
armadas, mas também a todas 
as forças celestiais)
1Sm1.3; 
Is 6.1-3
Deus é nosso salvador e protetor.
El Olam 0 Deus eterno Is 40.28-31 Deus é eterno. Ele nunca morrerá.
Yahweh Tsidkenu 0 Senhor, nossa justiça Jr23.6; 33.16 Deus é nosso padrão para o 
comportamento correto. Somente 
Ele pode nos tornar justos.
Yahweh Shammah 0 Senhor está ali Ez 48.35 Deus está sempre presente conosco.
Attiq Yomin Ancião de dias Dn 7.9,13 Deus é a suprema autoridade. Um 
dia, Ele julgará todas as nações.
25
m
o
0.
s
lU
I-
o
Q
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X
z
A Família Escolhida 
de Deus
A CRIAÇÃO PERFEITA DE DEUS degenerara-se por causa do pecado. Mesmo tendo tido um novo início, depois do dilúvio, a humanidade continuou 
a rebelar-se contra Deus. O incidente com a torre de Babel 
é apenas um exemplo de como as pessoas seguiam outros 
deuses e buscavam sua própria glória.
Deus veio até sua criação, mais uma 
vez, e falou a um homem, pedindo- 
lhe que deixasse para trás as ofertas 
do mundo e fosse para um novo 
lugar, confiandototalmente nele. 
Deus prometeu a Abrão que faria 
dele uma grande nação e o usaria 
para abençoar o mundo inteiro. 
Abrão ouviu a voz de Deus e res­
pondeu com fé. Deixou a cidade 
onde fora criado e viajou pelo 
mundo conhecido, para instalar-se 
na terra que Deus lhe mostrou.
Abrão recebeu um novo nome 
- Abraão e, na sua história, 
descobrimos o começo do povo 
do concerto de Deus e os amplos
traçados de seu plano de salvação; 
a salvação vem pela fé, os descen­
dentes de Abraão serão o povo de 
Deus, e o Salvador do mundo virá 
dessa nação escolhida. As histó­
rias de Isaque, Jacó e José, que se 
seguem, são mais que interessan­
tes biografias. Enfatizam as pro­
messas de Deus e a prova de que 
Ele é fiel. As pessoas que vemos 
no Gênesis são simples e comuns; 
contudo, por meio delas. Deus 
fez grandes coisas. Suas vidas são 
retratos vividos de como Ele usa 
todos os tipos de pessoas para ■ 
executar seus bons propósitos - 
até mesmo pessoas como você.
2200 a.C 2100 a.C 
I
2000 a.C 
__l_____
1900 a.C
MESOPOTAMIA IDADE ANTIGA DO BRONZE (3300-2000 a.C) 
•iltlllllilillllilllllllltllllllliilllllillllllillllliiiillllllililllillllllllllllllllliilllllllllllillilllllllllllil
• 2166 a.C 
Nasce Abrão
CANAÃ
EGITO
REINO ANTIGO/ 
DINASTIAS 3-8 
(2700-2160 a.C)
• 2091 a.C
Abrão viaja para Canaã
PRIMEIRO período 
INTERMEDIÁRIO/DINASTIAS 9-10 
(2160-2010 a.C)
iiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiii
iiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiii
• 1950 a.C
Invasão dos amorreus 
à Baixa Mesopotâmia 
(fím da civilização 
suméria)
1876 a.C,
Jacó muda-se para o Egito
REINO MEDIO/ 
DINASTIAS 11-12 
(2106-1786 a.C)
^miiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii iimmiiiiimimiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiniimiiiiiiiiiiiii
26
LIVROS ; período
■ GÊNESIS : DE:
■ JÓ : 2100 a.C•
• A:
i 1800 a.C
TEMAS
■ Promessas
■ Fidelidade de Deus
■ Sofrimento
POVO E CULTURA
■ Cultura Nômade. Embora existissem grandes 
cidades no mundo antigo (como Ur, onde nasceu 
Abraão), a maioria das pessoas que encontramos nas 
páginas iniciais da Bíblia era nômade. Elas viviam em 
tendas, avaliavam sua riqueza pelo gado que possuíam, 
e se estabeleciam temporariamente em áreas que fos­
sem suficientemente férteis para sustentar sua família 
e animais. A família era a principal unidade social, e 
famílias estendidas viajavam, juntamente com seus 
servos, formando tribos e aldeias onde se instalavam. 
Às vezes, as famílias eram forçadas a mudar-se para 
uma nova área devido à fome ou escassez de alimentos, 
à mudança sazonal do clima, ou simplesmente porque 
era numerosa demais para a área.
■ Abraão. Nascido como Abrão, no centro cultural 
de Ur, obedeceu à ordem de Deus de mudar-se para 
a terra de Canaã. Embora Deus prometesse fazer dele 
uma grande nação, Abraão e sua esposa. Sara, não 
tiveram filhos até uma idade bem avançada, quando 
Deus milagrosamente lhes deu um filho. Abraão era 
fiel a Deus, mas estava longe da perfeição. Ele mentiu, 
ao menos duas vezes, sobre a identidade de Sara; teve 
um filho com a serva dela, na tentativa de apressar o 
plano de Deus; e o modo como, mais tarde, tratou 
com Ismael e Agar foi pouco louvável. Apesar dessas 
falhas. Deus escolheu Abraão para ser o pai da sua 
nação escolhida.
■ Jacó. Jacó foi um dos dois netos de Abraão. 
Trabalhando coisn sua mãe, Rebeca, enganou seu 
pai, Isaque, fazendo com que ele desse a bênção do 
primogênito a ele, e não ao seu irmão gêmeo, Esaú. 
Mas como seu avô, Abraão, e apesar de suas falhas, 
Jacó era aquele que Deus escolheu para cumprir sua 
promessa de abençoar todo o mundo. Seus doze 
filhos se tomaram os líderes das doze tribos de Israel, 
e seu filho, José, foi usado por Deus, para salvar o 
povo do Egito, bem como sua própria família, de 
uma escassez de alimentos devastadora.
■ Jó. Jó era um próspero agricultor, que vivia na 
terra de Uz. Não se conhece a localização exata de 
Uz, nem quando Jó pode ter vivido. Mas a maneira 
como são descritas a família de Jó, sua riqueza e os 
costumes religiosos, parece indicar que ele viveu na 
época dos patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó). Ele 
perdeu tudo o que era importante para ele, e foi 
afligido por dolorosas feridas, mas permaneceu fiel 
a Deus, apesar de seu sofrimento.
1800 a.C 
I
1700 a.C 
_____L_
(DE MÉDIA DO BRONZE (2000-1500 a.C)
iHiini iiiimiiiiiiiiiimiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii^
Rei Hammurabi da Babilônia 
(1792-1750 a.C)
1700s
Textos de Mari
SEGUNDO período INTERMEDIÁRIO/ 
DINASTIAS 13-17 
(1786-1550 a.C)
iiiiiiiiliiliiiiiiiiliiiiiiiiiniiiiiiiiliiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiii»'
27
MEGATEMAS
■ Promessas. Deus faz promessas para ajudar e 
proteger o povo. Este tipo de promessa é chamado 
"concerto". O concerto de Deus com Abraão envolvia 
fazer dele uma grande nação que se tomaria uma bên­
ção para todas as nações. Deus cumpriu suas promes­
sas naquele tempo, e as cumpre agora. Ele promete 
amar-nos, aceitar-nos e pèrdoar-nos.
■ Obediência e Desobediência. A desobediên­
cia nos separa de Deus, mas a obediência restaura 
nosso relacionamento com Ele. Deus usa pessoas 
pecadoras no seu plano, mas o único modo de des­
frutar dos benefícios das promessas de Deus é afastar- 
se do pecado e obedecer a Ele.
■ Israei. Deus fundou a nação de Israel para ter um 
povo dedicado, que ensinaria acerca dele ao mundo e o 
prepararia para o nascimento do seu Filho, Jesus. Hoje, 
Deus também procura pessoas que o sigam. Devemos 
proclamar a verdade e o amor de Deus a todas as nações. 
Devemos ser fiéis para realizar a missão que Ele nos deu.
■ Sofrimento. Não por falha sua, Jó perdeu sua 
riqueza, filhos e saúde. Mesmo seus amigos conven­
ceram-se de que Jó provocara esse sofrimento para si 
mesmo. Para Jó, a maior provação não era a dor da 
perda; era não ser capaz de entender por que Deus per­
mitira que sofresse Aqueles que amam a Deus não estão 
isentos de problemas. Embora possamos não ser capa­
zes de entender completamente as razões para a dor que 
provamos, ela pode nos levar à redescoberta de Deus.
■ Bondade de Deus. Deus é todo sabedoria, poder 
e amor. Sua vontade é perfeita, mas Ele nem sempre age 
de modo que entendamos. Abraão e Sara não entendiam 
porque não conseguiram ter filhos na idade normal de 
gerá-los, mas confiaram na promessa de Deus e foram 
abençoados com um filho. O sofrimento de Jó não fazia 
sentido para elç, mas, quando Deus lhe falou, ele viu seu 
poder e sabedoria. Deus nunca é insensível ao nosso sofri­
mento, mesmo que pareça que estamos sós e Ele, longe. 
Porque Deus é sufidente, devemos nos agarrar a Ele.
LIVROS NESTA SEÇÃO
GÊNESIS
AUTOR: Moisés.
PÚBLICO: O povo de Israel.
PROPÓSITO: Registrar a criação do mundo por Deus, 
e o seu desejo de que o povo o adorasse.
DATA DE ESCRITA: Aproximadamente 1450-1410 a.C.
LOCAL DE ESCRITA: O deserto, durante as peregri­
nações de Israel, em algum lugar da península do 
Sinai.
JO
AUTOR: Desconhecido.
PROPÓSITO: Demonstrar a soberania de Deus. O 
livro trata da pergunta "Por que os justos sofirem?"
DATA DE ESCRITA: Desconhecida. O livro parece regis­
trar eventos que tiveram lugar durante a era patriar­
cal, aproximadamente 2000-1800 a.C.
CENÁRIO: A terra de Uz, provavelmente situada no 
nordeste da Palestina, perto da terra desértica entre 
Damasco e o rio Eufrates.
CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS: JÓ é O primeiro dos 
livros poéticos da Bíblia hebraica.
Uma gravura antiga feita por William Blake para o Livro de Jó
MAPA
D Ur dos Caldeus Abrão, descendente de Sem e o 
pai da nação hebraica, nasceu nessa grande cidade 
(Gn 11.27-28).
S Harã Tera, Abrão, Ló e Sarai deixaram Ur e, seguindo 
o crescente fértil do rio Euffates, seguiram viagem em 
direção à terra de Canaã. Nesse percurso, eles se esta­
beleceram, durante algum tempo, na aldeia de Harã 
(Gn 11.31).
E! Siquém Deus ordenou que Abrão deixasse Harã 
e seguisse para um lugar onde se tomaria o pai de 
uma grande nação (Gn 12.1-2). Assim, Abrão, Ló e 
Sarai viajarampara a terra de Canaã, e se instalaram 
perto de uma cidade chamada Siquém (Gn 12.6).
Q Hebrom Abrão foi para Hebrom, onde lançou 
suas mais profundas raízes (Gn 13.18). Abraão, Isa- 
que e Jacó viveram e foram sepultados nesse lugar.
S Berseba O poço de Berseba foi motivo de con­
flito entre Abraão e o rei Abimeleque, e, posterior­
mente, se tomou um símbolo do juramento que eles
fizeram ali (Gn 21.31). Anos depois, quando Isaque 
se mudava de um lugar a outro. Deus lhe apareceu 
nesse lugar, e transferiu a ele o concerto que havia 
feito com seu pai, Abraão (Gn 26.23-25).
B Betei Depois de enganar seu irmão, Jacó deixou 
Berseba e fugiu para Harã. Pelo caminho. Deus se revelou 
a Jacó, em um sonho, e lhe transmitiu o concerto que 
havia feito com Abraão e Isaque (Gn 28.10-22). Jacó 
viveu em Harã, trabalhou para Labão, e se casou com 
Leia e Raquel (Gn 29.15-30). Depois de um tenso encon­
tro com seu irmão, Esaú, Jacó voltou a Betei (Gn 35.1).
IQ Egito Jacó teve 12 filhos, incluindo José, o 
favorito de Jacó. Os dez irmãos mais velhos de José 
sentiam inveja dele, até o dia em que o venderam a 
mercadores ismaelitas que iam para o Egito. No final, 
José passou de escravo egípcio à principal autoridade 
do Egito, depois do Faraó, e salvou o Egito de uma 
terrível escassez de alimentos. Toda a sua família se 
mudou de Canaã para o Egito, e ali se estabeleceu 
(Gn 46.3-7).
29
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A FAMÍLIA ESCOLHIDA 
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL 
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA 
1406-1050 a.C.
A. A História de Abraão
Apesar da rapidez com que Deus julgava o pecado, muitas pessoas o ignoravam e continuavam 
pecar. Mas Deus se revelou a Abrão, que, mais tarde, receberia o novo nome de Abraão, e decidi 
usar a família de Abraão para que fosse o instrumento do seu plano de salvação para a humanidade. ‘ 
Abraão não foi escolhido porque era um homem perfeito; na verdade, sua vida demonstrou algumas 
graves falhas. Mas ele também demonstrou grande fé em Deus e nas suas promessas.
1. DEUS PROMETE UMA NAÇAO A ABRAO
Certo dia. Deus apareceu a Abrão, e ihe prometeu fazer de seus descendentes uma grande nação. A 
parte de Abrão no acordo era obedecer a Deus, deixar sua terra natal e viajar pelo mundo conhecido. 
Nesta seção, descobrimos como viver uma vida de fé.
0 Chamado de Abrão
GÊNESIS 12.1-9
' Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua 
terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para 
a terra que eu te mostrarei.
^ E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, 
e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.
^ E abençoarei os que te abençoarem e amal­
diçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão 
benditas todas as famílias da terra.
^ Assim, partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha 
dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de 
setenta e cinco anos, quando saiu de Harã.
® E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, 
filho de seu irmão, e toda a sua fazenda, que 
haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram 
em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e 
vieram à terra de Canaã.
® E passou Abrão por aquela terra até ao lugar 
de Siquém, até ao carvalho de Moré; e estavam, 
então, os cananeus na terra.
^ E apareceu o Senhor a Abrão e disse: À tua 
semente darei esta terra. E edificou ali um altar 
ao Senhor, que lhe aparecera.
® E moveu-se dali para a montanha à banda do 
oriente de Betei e armou a sua tenda, tendo Betei
rá,nin
; Mar^ 
Mediterrâneo 
Siquém/. 
Betei
Go/fo\ 
Pérsico^
VIAGEM DE ABRAO A CANAÃ Abrão, Sarai e Ló viajaram de Ur dos caldeus para 
Canaã, passando por Harã. Embora indireta esta rota seguia os rios em lugar de tentar 
atravessam vasto deserto.
Gn 12.1-3 Quando Deus o chamou, Abrão 
deixou Ur, com fé, e seguiu para Harã e, 
finalmente, Canaã. Então, Deus estabeleceu 
um concerto com Abrão, dizendo-lhe que ele 
seria o fundador de uma grande nação. Não 
apenas essa nação seria abençoada, disse 
Deus, mas também outras nações da terra 
seriam abençoadas por intermédio dos des­
cendentes de Abrão. Israel, a nação que viria 
de Abrão, deveria seguir a Deus e influenciar 
aqueles com quem tivesse contato. Da linha-
30
gem familiar de Abrão, nasceu Jesus Cristo, 
para salvar a humanidade. Através de Cristo, 
as pessoas podem ter um relacionamento 
pessoal com Deus e ser abençoadas, de 
maneira ilimitada.
Gn 12.2 Deus promete abençoar Abrão e 
fazê-lo famoso, mas impõe uma condição: 
Abrão teria que fazer o que Deus queria que 
ele fizesse. Isto significava deixar sua terra 
e seus amigos, e viajar para uma nova terra, 
onde Deus prometeu edificar uma grande
nação da familia de Abrão. Abrão obedeceu, 
deixando sua casa, pela promessa de Deus 
de bênçãos ainda maiores no futuro. Deus 
pode estar tentando levar você a um lugar de 
maior utilidade para Ele. Não permita que o 
conforto e a segurança da sua posição atual 
façam com que você deixe de perceber o 
plano de Deus para sua vida.
Gn 12.5 Deus planejou desenvolver uma 
nação de um povo que Ele chamaria de 
seu. Ele chamou Abrão da cidade pagã e 
egocêntrica de Ur e o levou para uma região 
fértil, chamada Canaã, onde poderia se esta­
belecer uma nação com moral, centrada em 
Deus. Embora pequena em dimensão, a terra 
de Canaã foi o ponto focai para a maior parte 
da história de Israel, bem como para o nas­
cimento do cristianismo. Esta pequena terra 
entregue a um único homem, Abrão, teve um 
tremendo impacto na história do mundo.
Gn 12.7 Abrão edificou um altar ao Senhor. 
Muitas religiões usavam altares, mas, para 
0 povo de Deus, os altares eram mais que 
lugares de sacrifício; eles simbolizavam 
a comunhão com Deus e comemoravam 
notáveis encontros com Ele. Edifiçados com 
pedras brutas e terra, os altares frequente­
mente permaneciam, durante anos, como 
iembretes contínuos da proteção e das pro­
messas de Deus.
Abrão edificava regularmente altares para 
Deus, por dois motivos: (1) para oração e 
adoração, e (2) como iembretes da promessa 
de Deus de abençoá-lo. Abrão não poderia 
sobreviver espiritualmente sem renovar, 
regularmente, seu amor e sua lealdade a 
Deus. Construir altares era algo que ajudava
IDA;,;Ã0 FRAGMENTADA
930-586 a.C.
exílio
586-538 a.C.
RETORNO E DIÂSPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
ao ocidente e Ai ao oriente; e edificou ali um altar 
ao Senhor e invocou o nome do Senhor.
® Depois, caminhou Abrão dali, seguindo ainda 
para a banda do Sul.
Abrão e Sarai no Egito
GÊNESIS 12.10-20
E havia fome naquela terra; e desceu Abrão 
ao Egito, para peregrinar ali, porquanto a fome 
era grande na terra.
E aconteceu que, chegando ele para entrar 
no Egito, disse a Sarai, sua mulher; Ora, bem sei 
que és mulher formosa à vista;
e será que, quando os egípcios te virem, di­
rão: Esta é a sua mulher. E matar-me-ão a mim e 
a ti te guardarão em vida.
Dize, peço-te, que és minha irmã, para que 
me vá bem por tua causa, e que viva a minha 
alma por amor de ti.
E aconteceu que, entrando Abrão no Egito, 
viram os egípcios a mulher, que era mui formosa.
E viram-na os príncipes de Faraó e gabaram- 
na diante de Faraó; e foi a mulher tomada para 
a casa de Faraó.
E fez bem a Abrão por amor dela; e ele teve 
ovelhas, e vacas, e jumentos, e servos, e servas, e 
jumentas, e camelos.
Feriu, porém, o Senhor a Faraó com grandes pra­
gas e a sua casa, por causa de Sarai, mulher de Abrão.
Então, chamou Faraó a Abrão e disse: Que é 
isto que me fizeste? Por que não me disseste que 
ela era tua mulher?
§ARRAAHnUl IfTfiw Todos nós sabemos que nossos atos tem consequências. 
0 que fazemos pode colocar em ação uma série de eventos que pode continuar por 
muito tempo. Infelizmente, quando estamos tomando uma decisão, a maioria de nós 
pensa apenas nas consequências imediatas, que são enganadoras, porque têm vida 
curta. • Abraão tinha uma decisão a tomar. Ele tinha que escolher entre partir com sua 
família e com seus bens para um lugar desconhecido, ou ficar exatamente onde estava. 
Ele tinha que escolher entre a segurança daquiloque já tinha e a incerteza de viajar sob 
as orientações de Deus. Tudo o que ele tinha para se basear era a promessa de Deus, 
de guiá-lo e abençoá-lo. Dificilmente seria de se esperar que Abraão percebesse que 
uma boa parte do futuro dependia de sua decisão de ir ou ficar, mas sua obediência 
afetou a história do mundo. Sua decisão de seguir a Deus iniciou a formação da nação 
que Deus usaria como sua, quando Ele mesmo visitasse a terra. Quando Jesus Cristo 
veio à terra, cumpriu-se a promessa de Deus; por intermédio de Abraão, o mundo 
inteiro foi abençoado. • Provavelmente, você não conhece os efeitos de longo prazo da 
maioria das decisões que toma. Mas o fato de que há resultados de longo prazo não 
deveria fazer com que você considerasse cuidadosamente as possibilidades e buscasse 
a orientação de Deus, quando tiver que tomar decisões e agir hoje?
Qualidades e 
realizações
• Sua fé agradou a Deus.
• Ele se tornou o fundador da nação dos judeus.
• Não somente foi um pai atento e que cuidou de sua própria 
família como ofereceu hospitalidade a outras pessoas.
• Foi um fazendeiro e criador de animais bem-sucedido e rico.
• Normalmente evitava conflitos, mas, quando eram inevitá-
veis, permitia que seu oponente estabelecesse as regras 
para a solução do conflito.
Fraquezas e 
enganos
• Sob pressão direta, distorceu a verdade.
Lições de 
sua vida
• Deus deseja dependência, confiança e fé nele, e não fé na 
nossa capacidade de agradá-lo.
• Desde 0 princípio, o plano de Deus foi dar-se a conhecer a 
todas as pessoas.
Estatisticas vitais • Locais; Nascido em Ur dos caldeus, passou grande parte de 
sua vida na terra de Canaã.
• Ocupação: Rico criador e proprietário de gado.
• Parentes: Irmãos; Naor e Harã. Pai: Tera. Esposa: Sara. 
Sobrinho: Ló. Filhos; Ismael e Isaque.
• Contemporâneos: Abimeleque, Melquisedeque.
Versículo-chave "E creu ele no Senhor, e foi-lhe imputado isto por justiça” (Gn 15.6).
Abrão a se lembrar de que Deus era o centro 
da sua vida. A adoração regular nos ajuda a 
lembrar do que Deus deseja, e nos motiva a 
obedecer a Ele.
6n 12.10 Quando houve uma escassez de 
alimentos, Abrão foi para o Egito, onde havia 
alimentos. Por que Deus permitiu a escas­
sez de alimentos na terra à qual acabara 
de enviar Abrão? Este foi um teste para a 
fé de Abrão, que superou o teste. Ele não 
questionou a orientação de Deus, quando se 
viu diante desta dificuldade. Muitos crentes 
percebem que, quando decidem seguir a 
Deus, imediatamente encontram grandes 
obstáculos. Na próxima vez em que você 
estiver diante de um teste desse tipo, não 
tente adivinhar o que Deus está fazendo. Use 
a inteligência que Deus lhe deu, como Abrão, 
quando foi, temporariamente para o Egito, e 
espere novas oportunidades.
Gn 12.11-13 Abrão, impulsionado pelo 
medo, pediu que Sarai contasse uma meia- 
verdade, dizendo que era irmã dele. Ela era 
sua meia-irmã (veja Gn 20.12), mas era 
também sua esposa.
A intenção de Abrão era enganar os 
egípcios. Ele temia que, se eles soubessem a 
verdade, tentariam matá-lo para ficarem com 
Sarai. Ela teria sido um acréscimo desejável 
para o harém do Faraó, por causa de sua 
riqueza, beleza e potencial de aliança política. 
Como 0 irmão de Sarai, Abrão receberia uma 
posição de honra. Mas, como seu esposo, 
a vida de Abrão correria perigo, porque 
Sarai não poderia fazer parte do harém do 
Faraó amenos que Abrão estivesse morto. 
Assim, Abrão perdeu a fé na proteção de 
Deus, mesmo depois de tudo o que Deus lhe 
havia prometido, e disse uma meia-verdade. 
Quando Abrão mentiu, seus problemas se 
multiplicaram. Normalmente, a mentira 
aumenta os efeitos do pecado.
A história de Abraão é narrada em Gn 11-25. Ele também é mencionado em Ex 
2.24; Mt 1.1 -2; Lc 3.34; At 7.2-8; Rm 4; Gl 3; Hb 2; 6-7; 11.
31
COMEÇQS
data indef.-2100 a.C.
A FAMÍLIA ESCOLHIDA 
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO OE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUU
1050-930 a-C.
► GÊNESIS 12.10-20 (cont.)
Por que disseste: É minha irmã? De maneira 
que a houvera tomado por minha mulher; agora, 
pois, eis aqui tua mulher; toma-a e vai-te.
E Faraó deu ordens aos seus varões a seu res­
peito, e acompanharam-no a ele, e a sua mulher, 
e a tudo o que tinha.
2. ABRÂO E LÓ
Quando Abrão foi para Canaã, toda a sua família o acompanhou - incluindo seu sobrinho, Ló. Quando 
suas famílias se tornaram grandes demais para que pudessem ficar juntas, tiveram que se separar, e 
quando Ló se envolveu em um problema, Deus ajudou Abrão a resgatar Ló e sua família.
Abrão e Ló Separam-se
GÊNESIS 13.1-18
^ Subiu, pois, Abrão do Egito para a banda do 
Sul, ele, e sua mulher, e tudo o que tinha, e com 
ele Ló.
^ E ia Abrão muito rico em gado, em prata e 
em ouro.
^ E fez as suas jornadas do Sul até Betei, até 
ao lugar onde, ao princípio, estivera a sua tenda, 
entre Betei e Ai;
^ até ao lugar do altar que, dantes, ali tinha 
feito; e Abrão invocou ali o nome do Senhor.
® E também Ló, que ia com Abrão, tinha reba­
nhos, e vacas, e tendas.
® E não tinha capacidade a terra para poderem 
habitar juntos, porque a sua fazenda era muita; 
de maneira que não podiam habitar juntos.
^ E houve contenda entre os pastores do gado 
de Abrão e os pastores do gado de Ló; e os ca- 
naneus e os ferezeus habitavam, então, na terra.
® E disse Abrão a Ló; Ora, não haja contenda
entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus 
pastores, porque irmãos somos.
® Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, 
aparta-te de mim; se escolheres a esquerda, irei 
para a direita; e, se a direita escolheres, eu irei 
para a esquerda.
E levantou Ló os seus olhos e viu toda a cam­
pina do Jordão, que era toda bem regada, antes 
de o Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, 
e era como o jardim do Senhor, como a terra do 
Egito, quando se entra em Zoar.
Então, Ló escolheu para si toda a campina do 
Jordão e partiu Ló para o Oriente; e apartaram-se 
um do outro.
Habitou Abrão na terra de Canaã, e Ló ha­
bitou nas cidades da campina e armou as suas 
tendas até Sodoma.
Ora, eram maus os varões de Sodoma e gran­
des pecadores contra o Senhor.
E disse o Senhor a Abrão, depois que Ló se 
apartou dele: Levanta, agora, os teus olhos e olha
VIAGEM DE ABRÃO AO EGITO Uma escas­
sez de alimentos pode provocar a perda 
da riqueza de um pastor. Por isso, Abrão 
viajou, pelo Neguebe, até o Egito, onde 
havia abundante comida e boa terra para 
seus rebanhos.
Gn 13.1-2 Nos tempos de Abrão, os donos 
de gado e rebanho podiam acumular grande 
riqueza. A riqueza de Abrão não apenas incluía 
prata e ouro, como também gado. Esses 
animais eram um bem de consumo muito 
valioso, útil para a alimentação, o vestuário, 
como material para a construção de tendas, e 
sacrifícios. Eram frequentemente trocados por 
outros bens e serviços. Abrão pôde ver sua 
riqueza crescer e se multiplicar diariamente.
Gn 13.5-9 Diante de um possível conflito com 
seu sobrinho Ló, Abrão tomou a iniciativa de 
definir a disputa. Ele deu a Ló o direito de esco­
lha, embora sendo mais velho, Abrão tivesse 
0 direito de escolher primeiro. Abrão também 
mostrou a disposição de arriscar ser enganado. 
0 exemplo de Abrão nos mostra como reagir a 
situações familiares difíceis: tome a iniciativa de 
solucionar o conflito; deixe que os outros tenham 
0 direito de escolha, mesmo que isso signifique 
não obter o que deseja; e coloque a paz familiar 
acima de todos os desejos pessoais.
Gn 13.7-8 Rodeados de vizinhos hostis, 
os pastores de Abrão e Ló deveriam ter se 
unido, mas, em vez disso, permitiram que a 
inveja os separasse. Situações similares exis­
tem ainda hoje. Os cristãos frequentemente 
brigam por coisas banais quando Satanás 
está trabalhando em tomo deles.
Rivalidades, discussões e desavenças 
entre os crentes podem ser destrutivos de 
três maneiras: (1) Prejudicam a boa vontade, 
a confiança e a paz - as bases dos bons 
relacionamentos humanos; (2) impedem o 
progresso em direção a importantes objetivos; 
(3) tornam as pessoas egocêntricas, sem a 
preocupaçãocom o amor; Jesus entendia o 
quanto podem ser destrutivas as desavenças 
entre irmãos. Em sua oração, na noite em que 
foi traído e preso, Jesus pediu a Deus que 
seus seguidores fossem “um” (Jo 17.21).
Gn 13.10-11 0 caráter de Ló é revelado por 
suas escolhas. Ele tomou para si a melhor parte 
da terra, ainda que isso significasse morar nas 
proximidades de Sodoma, uma cidade conhe­
cida por seu pecado. Ele foi avarento e desejou o 
melhor para si mesmo, sem pehsar nas neces­
sidades de seu tio Abrão ou no que era justo.
A vida nos apresenta uma série de 
escolhas. Nós também podemos escolher o 
melhor para hós, ignorando as necessidades 
e os sentimentos dos outros. Mas esse tipo 
de escolha, como mostra a vida de Ló, traz 
problemas. Quando deixamos de tomar deci­
sões na direção de Deus, nossa única opção 
é tomar decisões na direção errada.
Gn 13.12-13 Boa pastagem e água disponí­
vel pareceram ser uma boa escolha para Ló,
32
ÜO FRAGMENTADA
930-586 a.C.
EXILiO
586-538 a.C.
RETORNO E DIASPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
desde o lugar onde estás, para a banda do norte, 
e do sul, e do oriente, e do ocidente;
porque toda esta terra que vês te hei de dar 
a ti e à tua semente, para sempre.
E farei a tua semente como o pó da terra; 
de maneira que, se alguém puder contar o pó da 
terra, também a tua semente será contada.
Levanta-te, percorre essa terra, no seu com­
primento e na sua largura; porque a ti a darei.
E Abrão armou as suas tendas, e veio, e ha­
bitou nos carvalhais de Manre, que estão junto a 
Hebrom; e edificou ali um altar ao Senhor.
Abrão Resgata Ló
GÊNESIS 14.1-16
’ E aconteceu, nos dias de Anrafel, rei de Sinar, 
Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão, 
e Tidal, rei de ^^Goim,
^ que estes fizeram guerra a Bera, rei de Sodoma, a 
Birsa, rei de Gomorra, a Sinabe, rei de Admá, e a Se- 
meber, rei deZeboim, e ao rei de Bela (esta é Zoar).
^ Todos estes se ajuntaram no vale de Sidim 
(que é o mar de Sal).
'' Doze anos haviam servido a Quedorlaomer, 
mas, ao décimo terceiro ano, rebelaram-se.
1̂4.1 que significa nações
® E, ao décimo quarto ano, veio Quedorlaomer 
e os reis que estavam com ele e feriram aos refains 
em Asterote-Carnaim, e aos zuzins em Hã, e aos 
emins em Savé-Quiriataim,
® e aos horeus no seu monte Seir, até à campina 
de Parã, que está junto ao deserto.
^ Depois, tornaram, e vieram a En-Mispate (que 
é Cades), e feriram toda a terra dos amalequitas 
e também os amorreus, que habitavam em Ha- 
zazom-Tamar.
® Então, saiu o rei de Sodoma, e o rei de Go­
morra, e o rei de Admá, e o rei de Zeboim, e o rei 
de Bela (esta é Zoar) e ordenaram batalha contra 
eles no vale de Sidim,
^ contra Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei 
de Goim, e Anrafel, rei de Sinar, e Arioque, rei de 
Elasar; quatro reis contra cinco.
E o vale de Sidim estava cheio de poços de 
betume; e fugiram os reis de Sodoma e de Gomorra 
e caíram ali; e os restantes fugiram para um monte 
E tomaram toda a fazenda de Sodoma e de 
Gomorra e todo o seu mantimento e foram-se.
Também tomaram a Ló, que habitava em 
Sodoma, filho do irmão de Abrão, e a sua fazenda 
e foram-se.
pelo menos, a princípio. Mas ele não reco­
nheceu que a ímpia Sodoma poderia pro­
porcionar tentações suficientemente fortes 
para destruir sua família. Você tem decidido 
viver ou trabalhar em uma “Sodoma”? Ainda 
que você possa ser suficientemente forte 
para resistir às tentações, a mesma coisa 
pode não acontecer com outros membros 
da sua família. Embora Deus nos recomende 
que busquemos as pessoas na “Sodoma” 
próxima a nós, devemos ter cuidado para não 
nos tornarmos como as mesmas pessoas 
que estamos tentando alcançar.
Gn 14.4-16 Quem foi Quedoriaomer, 
e por que era importante? Nos tempos 
de Abrão, a maior parte das cidades 
tinha seus próprios reis. Eram comuns 
guerras e rivalidades entre os reis. Uma 
cidade conquistada pagava tributo ao rei 
vitorioso. Nada se sabe sobre Quedorlao­
mer, exceto 0 que lemos na Bíblia, mas, 
aparentemente, ele era muito poderoso. 
Cinco cidades, incluindo Sodoma, lhe 
haviam pagado tributo durante doze anos. 
Essas cidades formaram uma aliança e se 
rebelaram, deixando de pagar os tributos. 
Quedoriaomer reagiu rapidamente e recon­
quistou todas as cidades. Quando derrotou 
Sodoma, capturou Ló, sua família e seus 
bens. Abrão, com apenas 318 homens, 
perseguiu o exército de Quedorlaomer e o 
atacou próximo a Damasco. Com a ajuda 
de Deus, eie os derrotou e resgatou Ló, 
sua família e seus bens.
Gn 14.12 0 desejo avarento de Ló de ter 
0 melhor de tudo o levou a uma área de 
pecado. Seu ardente desejo de posses e
Hebrom
Hebrom ainda hoje está de pé, a aproximadamente 40 quilômetros a sudoeste de Jerusalém. 
Abraão passou grande parte de sua vida nessa região. Foi aqui que Abraão erigiu um altar ao 
Senhor, depois de se separar de Ló (Gn 13.18). E foi também aqui que, anos mais tarde, ele 
acolheu em sua tenda três anjos, que lhe disseram que o juízo logo viria a Sodoma e Gomorra 
(Gn 18). Sara morreu em Hebrom, e Abraão comprou a cova em Macpela de Efrom, o heteu 
(Gn 23.8-9,17-20) para que ela pudesse ser sepultada na terra que Deus havia prometido 
dar a Abraão e seus descendentes. A construção na fotografia é o local onde, segundo a tra­
dição, estava a cova de Manre, em Hebrom, a sepultura de Abraão, Isaque e Jacó.
Abraão confiou na promessa de Deus de que esta terra seria dada a ele e seus antepas­
sados, e deu 0 ousado passo de comprar um terreno para ali sepultar sua esposa, em vez 
de levar seu corpo de volta a Ur. Abraão tinha total confiança de que Deus cumpriría sua 
promessa, e não teve medo de agir. Como você pode demonstrar, na sua vida, este tipo de fé 
nas promessas de Deus?
sucessos lhe custou sua liberdade e satisfa­
ção. Como cativo de Quedorlaomer, ele se viu 
diante da tortura, da escravidão ou da morte, 
Da mesma maneira, podemos ser atraídos e 
levados a fazer coisas que não deveriamos.
ou ir a lugares onde não deveríamos estar. 
A prosperidade que desejamos é cativante, 
e pode nos seduzir e escravizar, se nossos 
motivos não estiverem de acordo com os 
motivos de Deus.
33
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A família escolhida 
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA UNIDA
1050-930 a.C.
► GÊNESIS 14.1-16 (cont.)
Então, veio um que escapara e o contou a 
Abrão, o hebreu; ele habitava junto dos carvalhais 
de Manre, o amorreu, irmão de Escol e irmão de 
Aner; eles eram confederados de Abrão.
Ouvindo, pois, Abrão que o seu irmão es­
tava preso, armou os seus criados, nascidos em 
sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até 
Dã.
E dividiu-se contra eles de noite, ele e os seus 
criados, e os feriu, e os perseguiu até Hobá, que 
fica à esquerda de Damasco.
E tomou a trazer toda a fazenda e tomou a 
trazer também a Ló, seu irmão, e a sua fazenda, 
e também as mulheres, e o povo.
Melquisedeque Abençoa Abrão
GÊNESIS 14.17-24
E O rei de Sodoma saiu-lhes ao encontro (de­
pois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos
reis que estavam com ele) no vale de Savé, que é 
o vale do Rei.
E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão 
e vinho; e este era sacerdote do Deus Altíssimo.
E abençoou-o e disse; Bendito seja Abrão do 
Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;
e bendito seja o Deus Altíssimo, que entre­
gou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o 
dízimo de tudo.
E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a 
mim as almas e a fazenda toma para ti.
Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Le­
vantei minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, 
o Possuidor dos céus e da terra,
e juro que, desde um fio até à correia dum 
sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o que 
é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão;
salvo tão somente o que os jovens comeram 
e a parte que toca aos varões que comigo foram, 
Aner, Escol e Manre; estes que tomem a sua parte.
3. DEUS PROMETE UM FILHO A ABRÃO
Deus havia prometido fazer de Abrão uma grandenação, mas isso nunca podería acontecer se 
Abrão morresse sem filhos. Abrão estava envelhecendo, e se perguntava se Deus não teria outro 
plano, mas Deus confirmou a Abrão que ele teria um filho ao qual transmitir a promessa que Deus 
lhe havia feito.
0 Concerto de Promessa do Senhor 
com Abrão
GÊNESIS 15.1-21
^ Depois destas coisas veio a palavra do Senhor 
a Abrão em visão, dizendo; Não temas, Abrão, 
eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão.
^ Então, disse Abrão; Senhor Jeová, que me hás 
de dar? Pois ando sem filhos, e o mordomo da 
minha casa é o damasceno Eliézer.
^ Disse mais Abrão: Eis que me não tens dado 
semente, e eis que um nascido na minha casa será 
o meu herdeiro.
Gn 14.14-16 Esses incidentes retratam duas 
das características de Abraão: (1) Ele tinha a 
coragem que vinha de Deus; diante de um 
poderoso inimigo, ele atacou. (2) Ele estava
preparado; ele tivera tempo de preparar seus 
homens para um potencial conflito. Não sabe­
mos quando seremos chamados para concluir 
tarefas difíceis. Como Abrão, devemos nos 
preparar para esses momentos, e obter de 
Deus a coragem, quando eles acontecerem.
Gn 14.14-16 Quando Abrão soube que Ló 
estava cativo, imediatamente tentou resgatar seu 
sobrinho. Teria sido mais fácil e mais seguro não 
se envolver, mas com Ló em sérias dificuldades, 
Abrão agiu imediatamente. Às vezes, devemos 
nos envolver em uma situação confusa ou dolo­
rosa, para ajudar outras pessoas. Devemos estar 
dispokos a agir imediatamente, quando outras 
pessoas precisam da nossa ajuda.
Gn 14.18 Quem foi Melquisedeque? Obviamente, 
foi um homem temente a Deus, pois seu nome 
quer dizer “rei da justiça” ,e rei de Salém quer
◄ 0 RESGATE DE LÓ Depois de conquistar 
Sodoma, Quedoriaomer partiu em dire­
ção à sua nação, levando consigo muitos 
cativos. Abrão soube do que havia acon­
tecido e perseguiu Quedorlaomer, pas­
sando por Dã e indo além de Damasco. 
AH, ele derrotou o rei, e resgatou os 
cativos, entre eles, Ló.
dizer “rei da paz”. Ele foi um "sacerdote do Deus 
Altíssimo” (Hb 7.1 -2), e reconhecia Deus como 
criador do céu e da terra. 0 que mais se sabe 
a seu respeito? Quatro principais teorias foram 
sugeridas: (1) Melquisedeque era um respeitado 
rei daquela região. Abrão estava simplesmente 
prestando-lhe o respeito que ele merecia. (2) 0 
nome Melquisedeque pode ter sido um título para 
todos os reis de Salém. (3) Melquisedeque foi um 
“tipo” de Cristo (Hb 7.3). Um tipo é um evento 
ou ensinamento do Antigo Testamento, que se 
assemelha tanto ao que Cristo fez que exemplifica 
uma lição a respeito de Cristo. (4) Melquisedeque 
foi uma aparição na terra do Cristo pré-encamado, 
em uma forma física temporária.
Gn 14.20SS Abrão deu a Melquisedeque uma 
décima parte dos bens que recuperou. Mesmo 
em algumas religiões pagãs, havia a tradição de 
dar um décimo dos ganhos aos deuses, /torão 
seguiu a tradição aceita, no entanto se recusou 
a tomar quaisquer dos bens recuperados do rei 
de Sodoma. Embora esta imensa quantidade 
pudesse aumentar significativamente o que ele 
poderia ter dado a Deus, ele preferiu rejeitá-la, 
por razões mais importantes - ele não queria 
que 0 ímpio rei de Sodoma dissesse: “Eu enri­
quecí a Abrão”. Neste caso, aceitar os bens teria
\0 FRAGMENTADA
930-586 a.C.
exílio
586-538 a.C.
RETORNO E DIASPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 aC.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
'' E eis que veio a palavra do Senhor a ele, di­
zendo: Este não será o teu herdeiro; mas aquele 
que de ti será gerado, esse será o teu herdeiro.
® Então, o levou fora e disse: Olha, agora, para 
os céus e conta as estrelas, se as podes contar. E 
disse-lhe: Assim será a tua semente.
® E creu ele no Senhor, e ^^foi-lhe imputado 
isto por justiça.
^ Disse-lhe mais: Eu sou o Senhor, que te tirei de Ur 
dos caldeus, para dar-te a ti esta terra, para a herdares.
® E disse ele: Senhor Jeová, como saberei que 
hei de herdá-la?
® E disse-lhe: Toma-me uma bezerra de três 
5̂.6 ou contou-lhe
anos, e uma cabra de três anos, e um carneiro de 
três anos, e uma rola, e um pombinho.
E trouxe-lhe todos estes, e partiu-os pelo 
meio, e pôs cada parte deles em frente da outra; 
mas as aves não partiu.
E as aves desciam sobre os cadáveres; Abrão, 
porém, as enxotava.
E, pondo-se o sol, um profundo sono caiu 
sobre Abrão; e eis que grande espanto e grande 
escuridão caíram sobre ele.
Então, disse a Abrão: Saibas, decerto, que 
peregrina será a tua semente em terra cjue não é 
sua; e servi-los-á e afligi-la-ão quatrocentos anos.
i MELQUISEDEQUE Você gosta de um bom mistério? Uma
das pessoas mais misteriosas da Bíblia é o rei de Salém, Melquisedeque. Ele apareceu, 
um dia, na vida de Abraão (então, Abrão) e nunca mais se ouve falar dele. Mas o que 
aconteceu naquele dia seria lembrado por toda a história, e foi até mesmo tema de um 
comentário na carta aos Hebreus, no Novo Testamento. • Esse encontro entre Melquise­
deque e Abrão foi extremamente incomum. Embora os dois homens fossem estrangei­
ros, tinham uma caracteristica em comum: ambos adoravam e serviam ao único Deus, 
que criou o céu e a terra. • Este foi um grande momento de triunfo para Abrão. Ele havia 
acabado de derrotar um exército e recuperado a liberdade de seu sobrinho Ló, além de 
muitos outros cativos. Se havia alguma dúvida a respeito de a quem pertencia a verdade, 
Melquisedeque lembrou a Abrão: “Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus 
inimigos nas tuas mãos” (Gn 14.20). • Melquisedeque pertencia a um pequeno grupo 
de pessoas que honravam a Deus, por todo o Antigo Testamento, que entraram em 
contato com os judeus (israelitas), mas que não eram judeus. Isto indica que a exigência 
de ser um seguidor de Deus não é genética, mas se baseia no reconhecimento da sua 
grandeza e na obediência fiel aos seus ensinamentos. • Você deixa que Deus fale com 
você por intermédio de outras pessoas? Ao avaliar os outros, você considera o impacto 
de Deus na vida deles? Você está ciente das similaridades entre você e outras pessoas 
que adoram a Deus, mesmo que sua forma de adoração seja diferente? Você conhece o 
Deus da Bíblia suficientemente bem para saber se você verdadeiramente o adora? Per­
mita que Melquisedeque, Abraão, Davi e Jesus, juntamente com muitas outras pessoas 
da Bíblia, lhe mostrem este grande Deus, Criador do céu e da terra. Ele quer que você 
saiba o quanto Ele ama você; Ele quer que você o conheça pessoalmente.
Qualidades e 
realizações
• 0 primeiro sacerdote/rei das Escrituras.
• Bom para encorajar os outros a servir a Deus sinceramente.
• Seu caráter refletia seu amor por Deus.
Lições de 
sua vida
• Viva para Deus, e provavelmente você estará no lugar certo, 
no momento certo. Examine seu coração: A quem, ou a 
que, você dedica sua maior lealdade? Se você pode hones­
tamente responder Deus, você está vivendo para Ele.
Estatísticas vitais • Local: Governou em Salém, lugar da futura Jerusalém.
• Ocupações: Rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo.
Versículos-chave “Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacer­
dote do Deus Altíssimo [...] Considerai, pois, quão grande 
era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos 
despojos" (Hb 7.1,4).
A história de Melquisedeque é narrada em Gn 14.17-20. Ele também é mencionado 
em S1110.4; Hb5-7.
concentrado a atenção de todos em Abrão ou 
no rei de Sodoma, e não em Deus, que dera a 
_ vitoria. Quando as pessoas olham para nós, pre- 
i cisam ver o que Deus realizou em nossas vidas.
Gn 15.1 Por que Abrão teria medo? Talvez 
ele temesse vingança por parte dos reis que 
havia derrotado (Gn 14.15). Deus lhe deu duas 
boas razões para ter coragem: Ele prometeu
proteger Abrão, e prometeu uma grande 
recompensa a ele. Quando você temer o que 
está à frente, lembre-se de que Deus ficará 
com você durante os períodos de dificuldade e 
que Ele lhe prometeu grandes bênçãos.
Gn 15.2-3 Eliézer era o servo mais confiável 
de Abrão, e tinha a função de administrador da 
casa. Segundo o costume, se Abrão morresse 
sem um filho,seu servo de mais idade se 
tomaria seu herdeiro. Embora Abrão amasse 
seu servo, queria um filho que pudesse dar 
continuidade à linhagem familiar.
Gn 15.5 A Abrão não foram prometidas 
riquezas ou fama; ele já tinha essas coisas. 
Em vez disso, Deus prometeu descendentes 
como as estrelas do céu ou como os grãos 
de areia da praia (Gn 22.17), numerosos 
demais para contar. Para apreciar o vasto 
número de estrelas espalhadas pelo céu, 
você precisa, como Abrão, se afastar de 
quaisquer distrações. Ou pegue um punhado 
de areia e tente contar os grãos - não é 
possível contá-los! Logo quando Abrão 
estava perdendo a esperança de ter um her­
deiro, Deus prometeu descendentes em um 
número inimaginável. As bênçãos de Deus 
são além da nossa imaginação!
Gn 15.6 Embora Abrão tivesse demonstrado 
sua fé por meio de seus atos, foi sua fé no 
Senhor, e não seus atos, que fez com que Abrão 
tivesse um relacionamento correto com Deus 
(Rm 4.1 -5). Nós também podemos ter um rela­
cionamento correto com Deus, confiando nele. 
Nossas-ações visíveis - o comparecimento 
à igreja, a oração, as boas obras - por si só 
não nos levam a um bom relacionamento com 
Deus. Um relacionamento correto se baseia na 
fé - aquela confiança interior sincera de que 
Deus é quem Ele diz que é, e faz o que Ele diz 
que fará. As ações con^etas acontecerão natu­
ralmente, como produtos secundários.
Gn 15.8 Abrão estava procurando confirma­
ção e certeza de que ele estava realizando a 
vontade de Deus. Também nós queremos cer­
teza, quando buscamos orientação. Mas pode­
mos ter certeza de que aquilo que estamos 
fazendo é correto se fizermos o que a Bíblia 
diz. Abrão não tinha a Bíblia - nós temos.
Gn 15.13-14 0 livro de Êxodo nos conta a 
história da escravidão e da milagrosa liberta­
ção dos descendentes de Abrão.
35
COMEÇOS A FAMÍLIA ESCOLHIDA NASCIMENTO DE ISRAEL A POSSE DA TERRA MONARQUIA UNIDA
data indef.-2100 a.C. 2100-1800 a.C. 1800-1406 a.C. 1406-1050 a.C. 1050-930 a.C.
► GÊNESIS 15.1-21 (cont.)
Mas também eu julgarei a gente à qual servi­
rão, e depois sairão com grande fazenda.
E tu irás a teus pais em paz; em boa velhice 
serás sepultado.
E a quarta geração tomará para cá; porque a me­
dida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia.
E sucedeu que, posto o sol, houve escuridão; 
e eis um forno de fomaça e uma tocha de fogo 
que passou por aquelas metades.
Naquele mesmo dia, fez o Senhor um con­
certo com Abrão, dizendo: À tua semente tenho 
dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande 
rio Eufrates,
e o queneu, e o quenezeu, e o cadmoneu, 
e o heteu, e o ferezeu, e os refains, 
e o amorreu, e o cananeu, e o girgaseu, e o 
jebuseu.
1̂6.2 ou serei dela edificada
0 Nascimento de Ismael
GÊNESIS 16.1-16
^ Ora, Sarai, mulher de Abrão, não lhe gerava 
filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome 
era Agar.
^ E disse Sarai a Abrão: Eis que o Senhor me 
tem impedido de gerar; entra, pois, à minha serva; 
porventura, ®‘*terei filhos dela. E ouviu Abrão a 
voz de Sarai.
® Assim, tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar, 
egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão, seu 
marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na 
terra de Canaã.
E ele entrou a Agar, e ela concebeu; e, vendo 
ela que concebera, foi sua senhora desprezada 
aos seus olhos.
® Então, disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja 
sobre ti. Minha serva pus eu em teu regaço; vendo
Gn 15.16 Os amorreus eram uma das 
nações que viviam em Canaã, a terra que 
Deus prometeu a Abrão. Deus sabia que o 
povo se tomaria mais ímpio e, um dia, preci­
saria ser punido. Como parte dessa punição, 
eies perderíam sua terra, que seria transferida 
aos descendentes de Abrão. Em sua mise­
ricórdia, Deus estava dando aos amorreus 
tempo suficiente para que se arrependessem, 
mas Ele já sabia que eles não o fariam. No 
momento correto, eles teriam que ser punidos. 
Tudo 0 que Deus faz é fiel ao seu caráter. Ele 
é misericordioso, conhece tudo, e age com 
justiça - e seu tempo é perfeito.
Gn 15.17 Por que Deus enviou esta estranha 
visão a Abrão? 0 concerto de Deus com Abrão 
era uma coisa séria, ele representava uma 
incrivel promessa de Deus e uma imensa 
responsabilidade para Abrão. Para confirmar 
sua promessa. Deus deu a Abrão um sinal 
- um forno de fumaça e uma tocha de fogo.
0 fogo e a fumaça sugerem a santidade de 
Deus, seu zelo pela justiça, e seu juízo sobre 
todas as nações. Deus tomou a iniciativa, deu 
a confirmação e cumpriu suas promessas. 0 
fato de Deus ter passado entre as metades foi 
uma garantia visível a Abrão de que o concerto 
que Deus havia feito era real.
'-.í
Ur dos Caldeus
Abraão vinha de uma cidade culturalmente sofisticada e poderosa. A região era domi­
nada por um impressionante zigurate (torre do templo) e a vida da cidade era controlada 
por uma religião com uma multiplicidade de deuses. A principal divindade era Nannar, o 
deus da lua, que também era adorado em Harã.
Muitas tábuas de barro, encontradas em Ur, falam da vida comercial da cidade, que se con­
centrava nos templos e na sua renda. Outras tábuas tratam da religião, da história, da lei e da 
educação. Os estudantes aprendiam a ler e a escrever no estilo cuneiforme. Algumas imagens 
religiosas de barro (teraffnsou ídolos domésticos) foram descobertas em Ur, juntamente com 
muitos objetos de arte feitos de metais preciosos e outros materiais caros, especiaimente 
nas sepulturas dos reis. Mas Abraão deixou este próspero centro cultural, para obedecer ao 
Senhor, com base na sua promessa. 0 que você está disposto a deixar para trás, por Deus?
Gn 16.1-3 Sarai deu Agar a Abrão, como 
uma esposa substituta, um costume comum 
naquela época. Uma mulher casada que não 
pudesse ter filhos se sentia envergonhada 
perante suas amigas, e frequentemente era 
necessário que ela desse uma serva a seu 
esposo, para produzir herdeiros. Os filhos 
nascidos da serva eram considerados filhos 
da esposa. Abrão estava agindo em confor­
midade com 0 costume da época, mas seu 
ato mostrou uma falta de fé de que Deus 
cumpriria sua promessa.
Gn 16.3 Sarai decidiu resolver o assunto, 
dando Agar a Abrão. Como Abrão, ela 
tinha dificuldades para crer na promessa 
de Deus, que se dirigia especificamente a 
Abrão e Sarai. Da sua falta de fé, se ori­
ginou uma série de problemas. Isto acon­
tece, invariavelmente, quando assumimos 
0 lugar de Deus, tentando fazer com que 
sua promessa se cumpra por meio de 
esforços que não estão em conformidade 
com suas instruções específicas. Neste 
caso. 0 tempo foi o maior teste para a 
disposição de Abrão e Sarai, de permitir 
que Deus operasse em suas vidas. Às 
vezes nós, também, precisamos simples­
mente esperar. Quando pedimos algo a 
Deus e temos que esperar, podemos nos 
sentir tentados a tomar o problema em 
nossas próprias mãos e interferir nos 
planos de Deus.
Gn 16.5 Embora Sarai organizasse as coisas 
de modo que Agar tivesse um filho de Abrão, 
posteriormente culpou Abrão pelo resultado.
É sempre mais fácil, sob frustração, atacar e 
acusar outra pessoa do que admitir um erro 
e pedir perdão. (Adão e Eva fizeram a mesma 
coisa, em Gn 3.12-13.)
Gn 16.6 Sarai estava irada com Abrão, mas 
descontou sua ira em Agar, e a maneira 
como tratou a serva foi suficientemente 
áspera para fazer com que Agar fugisse. A 
ira, especialmente quando se origina de nos­
sos próprios defeitos, pode ser perigosa.
36
;quia uni
)30 a.C.
(FRAGMENTADA
930-586 a.C.
exílio
586-538 a.C.
RETORNO E DIASPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
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Abrão,
ultado.
tacar e
merro
mesma
10, mas
ira
ite
se. A 
de nos- 
isa.
ela, agora, que concebeu, sou menosprezada aos 
seus olhos. O Senhor julgue entre mim e ti.
® E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na 
tua mão; faze-lhe o que bomé aos teus olhos. E 
afligiu-a Sarai, e ela ftigiu de sua face.
^ E o Anjo do Senhor a achou junto a uma 
fonte de água no deserto, junto à fonte no ca­
minho de Sur.
® E disse: Agar, serva de Sarai, de onde vens e 
para onde vais? E ela disse: Venho fugida da face 
de Sarai, minha senhora.
® Então, lhe disse o Anjo do Senhor: Toma-te 
para tua senhora e humilha-te debaixo de suas 
mãos.
6̂.11 que significa Deus (está) ouvindo *16.12 Hebr. como um jumento bravo ̂ 16.13
Disse-lhe mais o Anjo do Senhor: Multipli­
carei sobremaneira a tua semente, que não será 
contada, por numerosa que será.
Disse-lhe também o Anjo do Senhor: Eis 
que concebeste, e terás um filho, e chamarás o 
seu nome ^^Ismael, porquanto o Senhor ouviu 
a tua aflição.
E ele será ^®homem bravo; e a sua mão será 
contra todos, e a mão de todos, contra ele; e ha­
bitará diante da face de todos os seus irmãos.
E ela chamou o nome do Senhor, que com 
ela falava: ^TTu és Deus da vista, porque disse: Não 
olhei eu também para aquele que me vê?
ou Tu és um Deus que me vês
i ISMAEL Você já se perguntou se nasceu na famflia errada? Não temos
muitas informações sobre como Ismael considerava a vida, mas essa pergunta deve tê-lo 
atormentado em algumas ocasiões. Sua vida, seu nome e sua posição resultavam de um 
conflito entre duas mulheres ciumentas. Sara (na ocasião. Sarai), impaciente com o cro- 
nograma de Deus, tinha tomado a questão nas próprias mãos, decidindo ter um filho por 
meio de outra mulher. Agar, como era serva, se sujeitou a ser usada dessa maneira, mas 
sua gravidez deu origem a fortes sentimentos de superioridade com relação a Sarai. Neste 
tensa atmosfera, nasceu Ismael. • Durante 13 anos, Abraão pensou que o nascimento de 
Ismael havia cumprido a promessa de Deus. Se ficou muito surpreso ao ouvir Deus dizendo 
que 0 filho prometido nasceria de seu casamento com Sara. A gravidez de Sara e 0 næd- 
mento de Isaque devem ter tido um efeito devastador em Ismael. Até então, ele havia sido 
tratado como filho e herdeiro, mas essa chegada tardia tomava seu futuro incerto. Durante 
a celebração do desmame de Isaque, Sara flagrou Ismael zombando de seu meio-irmão. A 
consequência foi que Agar e Ismael foram permanentemente expulsos da família de Abraão.
• Grande parte do que aconteceu durante toda a sua vida não pode ser considerada como 
culpa de Ismael. Ele se encontrava em uma situação complicada, que não havia sido criada 
por ele. No entento, seus próprios atos mostram que ele havia escolhido fazer parte do pro­
blema e não da solução. Ele preferiu viver segundo suas circunstâncias, e não adma delas.
• A decisão que ele teve que enfrentar é uma decisão que todos nós devemos encarar. Há 
circunstâncias sobre as quais não temos nenhum controle, mas há outras que podemos 
controlar (decisões que tomamos). No coração do problema, este a natureza pecadora que 
todos nós herdarnos. Ela pode ser parcialmente controlada - ernbora não vencida - por 
esforço humano. No contexto da história, a vida de Ismael represente a confusão que 
fazemos quando não tentamos mudar as coisas que podemos mudar. Deus ofereceu uma 
solução. &ja resposta não é o controle, mas uma vida transformada. Para \er uma vida 
transformada, volte-se para Deus, confie que Ele perdoará seu passado pecador, e peça a 
ajuda dele para modificar sua atitude com relação a Ele e os outros.
Qualidades e 
realizações
• Conhecido pela sua habilidade como arqueiro e caçador.
• Teve doze filhos, que se tomaram líderes de tribos guerreiras.
Fraquezas e 
enganos
• Não reconheceu o lugar de seu meio-irmão, Isaque.
Lições de 
sua vida
• Os planos de Deus incorporam os erros das pessoas.
Estatísticas vitais • Locais: Canaã, Egito.
• Ocupações: Arqueiro, caçador, guerreiro.
• Parentes: Pais: Agar e Abraão. Meio-irmão: Isaque.
Versículos-chave “E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o Anjo de Deus a 
Agar desde os céus e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, 
porque Deus ouviu a voz do rapaz desde o lugar onde está. 
Ergue-te, levanta o moço e pega-lhe pela mão, porque dele 
farei uma grande nação” (Gn 21.17-18).
A história de Ismael é narrada em Gn 16-17; 21.8-20; 25.12-18; 28.8-9; 36.1-3. 
Ele também é mencionado em Rm 9.7-9; Gl 4.21-31.
&i 16^ Agar estava fugindo de sua 
senhora e de seu problema. 0 anjo do 
Senhor lhe deu este conselho: Volte e 
enfrente Sarai, a causa do problema, e sub­
meta-se a ela. Agar precisava trabalhar em 
sua atitude com relação a Sarai, não impor­
tando quão justificada ela pudesse ter sido. 
Fugir dos problemas raramente os resolve.
É sensato retomar aos nossos problemas, 
encará-los de frente, aceitar a promessa de 
ajuda de Deus, corrigir nossas atitudes, e 
agir como devemos.
16.13 Nós vimos três pessoas come­
tendo graves enganos: Sarai, que tomou a 
questão em suas próprias mãos e deu sua 
serva a Abrão; Abrão, que aceitou o piano 
mas, quando as consequências começa­
ram a dar errado, recusou-se a ajudar a 
solucionar o problema; e Agar, que fugiu do 
problema. Apesar dessa situação confusa. 
Deus demonstrou sua capacidade de traba­
lhar, em todas as coisas, para o bem (Rm 
8.28). Sarai e Abrão ainda receberam o filho 
que tão desesperadamente desejavam, e 
Deus solucionou o problema de Agar, apesar 
da recusa de Abrão de se envolver. Nenhum 
problema é complicado demais para Deus, 
se você estiver disposto a permitir que Ele 
ajude você.
37
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A FAMÍLIA ESCOLHIDA
21G0--5Cva.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA UNIDA
1050-930 a.C,
► GÊNESIS 16.1-16 (cont.)
Por isso, se chama aquele poço de ^®Laai-Roi; 
eis que está enüre Cades e Berede.
E Agar deu um filho a Abrão; e Abrão
1̂6.14 que significa aquele que vive e me vê
Atrão R&^be o Home deAtraão
GÊNESIS 17.1-8
'' Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove 
anos, apareceu o Senhor a Abrão e disse-lhe: Eu 
sou o Deus Todo-Poderoso; anda em minha pre­
sença e sê perfeito.
^ E porei o meu concerto entre mim e ti e te 
multiplicarei grandissimamente.
® Então, caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou 
Deus com ele, dizendo:
®17.5 que significa pai da altura *17.5 que significa pai de uma multidão
chamou o nome do seu filho que tivera Agar, 
Ismael.
era Abrão da idade de oitenta e seis anos, 
quando Agar deu Ismael a Abrão.
Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, 
e serás o pai de uma multidão de nações.
® E não se chamará mais o teu nome ^®Abrão, 
mas '‘“Abraão será o teu nome; porque por pai 
da multidão de nações te tenho posto.
® E te farei frutificar grandissimamente e de ti 
farei nações, e reis sairão de ti.
^ E estabelecerei o meu concerto entre mim e 
ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, 
por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus 
e à tua semente depois de ti.
»^ARAuni Ifi Provavelmente não há nada mais difícil que esperar, quer 
estejamos esperando algo bom, algo ruim ou o desconhecido. • Uma maneira pela 
qual conseguimos suportar a espera é começar a tentar ajudar Deus a colocar seu 
plano em ação. Sara tentou esse método. Ela era velha demais para ter esperanças 
de gerar um filho seu, por isso pensou que Deus deveria ter outra coisa em mente. 
Do ponto de vista limitado de Sara, essa outra coisa só poderia se dar a Abraão 
um filho com outra mulher - um costume comum naquela época. 0 plano parecia 
suficientemente inofensivo. Mas, à medida que você ler a respeito dos eventos 
posteriores ficará espantado por ver quão frequentemente Sara deve ter se arre­
pendido do dia em que decidiu adiantar o cronograma de Deus. • Outra maneira.de 
conseguir suportar uma longa espera é concluir, gradualmente, que aquilo que esta­
mos esperando nunca acontecerá. Sara esperou até quase 90 anos por um bebê! 
Quando Deus lhe disse que ela finalmente teria seu próprio filho. Sara riu. Quando 
confrontada a respeito de seu riso, ela mentiu - como havia visto seu marido fazer 
algumas vezes. »Que partes da sua vida parecem estar em compasso de espera 
neste momento? Você entendeque isto pode ser parte do plano de Deus para você? 
A Bíblia tem orientações suficientemente claras para nos manter ocupados enquanto 
estamos esperando que alguma área particular da vida progrida.
OBfctadese
iraizações
• Tornou-se a mãe de uma nação e uma antepassada de 
Jesus.
• Foi uma mulher de fé. a primeira mulher incluída na lista 
dos heróis da té, em Hb 11.
firaiiHezase
engaaos
• Teve dificuldades para crer nas promessas que Deus lhe fizera.
• Tentou solucionar os problemas sozinha, sem consultar Deus.
• Tentou encobrir seus erros, culpando outras pessoas.
Lições de 
SOB mia
• Deus responde à fé, mesmo em meio ao fracasso e erro.
• Deus não se limita pelo que normalmente acontece; Ele 
pode estender os limites e fazer com que aconteçam 
eventos dos quais sequer ouvimos falar.
EstafeBcas eftais • Locais: Casou-se com Abrão em Ur dos caldeus, e então 
se mudou com ele para Canaã.
• Ocupações: Esposa, mãe, dona de casa.
• Parentes: Pai: Tera. Esposo: Abraão. Meios-irmãos: Naor e 
Harã. Sobrinho: Ló. Filho: Isaque.
¥iasiEiilo-cteie “Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de con­
ceber e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel 
aquele que Iho tinha prometido” (Hb 11.11).
A história de Sara é narrada em Gn 11-25. Ela também é mencionada em Is 51.2; 
Rm 4.19; 9.9; Hb 11.11; IPe 3.6.
Gn 17.1 0 Senhor disse a Abrão: "Eu sou o 
Deus Todo-Poderoso; anda em minha presença 
e sê perfeito”. Sua mensagem é a mesma hoje, 
para nós. Devemos obedecer ao Senhor, em 
todos os aspectos, porque Ele é Deus ^ isto é 
razão suficiente. Se você não acha que os bene­
fícios da obediência valem a pena, considere 
quem é Deus - o único que tem poder e capaci­
dade de satisfazer todas suas necessidades.
Gn 175-8 Por que Deus repetiu seu concerto 
com Abrão? Ele já havia mencionado duas vezes 
esse acordo (Gn 12; 15). Aqui, no entanto, Deus 
0 enfatizava e se preparava para colocá-lo em 
prática. Ele revelou a Abrão partes es^íficas 
do seu concerto: (1) Deus daria a Abrão muitos 
descendentes; (2) muitas nações descenderiam 
dele; (3) Deus manteria seu concerto com os 
descendentes de Abrão; (4) Deus daria aos des­
cendentes de Abrão a terra de Canaã.
Gn 17.5 Na Bíblia, os nomes das pessoas 
eram muito importantes - um nome descrevia 
0 caráter ou a experiência da pessoa. Por­
tanto, pouco antes que o filho prometido fosse 
concebido. Deus mudou o nome de Abrão 
(que significava “pai exaltado”) para Abraão 
(que significava “pai de muitos”). A partir deste 
ponto, a Bíblia o chama de Abraão.
Gn 17.5-14 Deus estava fazendo um con­
certo, ou contrato, entre Ele mesmo e Abraão. 
Os termos eram simples: Abraão obedeceria 
a Deus e circuncidaria todos os varões de sua 
casa; a parte de Deus era dar a Abraão her­
deiros, propriedades, poder e riqueza. Muitos 
contratos são apenas uma relação comercial. 
Nós damos algo e, em troca, recebemos algo 
de valor igual. Mas quando nos tornamos 
parte da família do concerto de Deus, as 
bênçãos que recebemos superam, de longe,
, aquilo de que devemos abrir mão.
Eh 17.9-10 Por que Deus exigiu a circuncisão? 
(1) Como sinal de obediência a Ele, em todos 
os aspectos. (2) Como sinal de que a pessoa 
pertencia ao povo do seu concerto. Uma vez 
circuncidado, o varão seria identificado como um 
membro do povo escolhido de Deus (os judeus) 
para sempre. (3) Como símbolo de que a pessoa
38
lo FRAGMENTADA
930-586 a.C.
EXÍLIO
586-538 a.C.
RETORNO E DIASPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
H lunuH
30 d.C.-presente
® E te darei a ti e à tua semente depois de ti a 
terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã 
em perpétua possessão, e ser-lhes-ei o seu Deus.
0 Sinal do Concerto
GÊNESIS 17.9-14
® Disse mais Deus a Abraão: Tu, porém, guar­
darás o meu concerto, tu e a tua semente depois 
de ti, nas suas gerações.
Este é o meu concerto, que guardareis entre 
mim e vós e a tua semente depois de ti: Que todo 
macho será circuncidado.
E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; 
e isto será por sinal do concerto entre mim e vós.
O filho de oito dias, pois, será circuncidado; 
todo macho nas vossas gerações, o nascido na 
casa e o comprado por dinheiro a qualquer es­
trangeiro, que não for da tua semente.
Com efeito, será circuncidado o nascido em 
tua casa e o comprado por teu dinheiro; e estará o 
meu concerto na vossa carne por concerto perpétuo.
E o macho com prepúcio, cuja carne do prepú­
cio não estiver circuncidada, aquela alma será extir­
pada dos seus povos; quebrantou o meu concerto.
Sarai Recebe o Nome de Sara
GÊNESIS 17.15-27
Disse Deus mais a Abraão: a Sarai, tua mu­
lher, não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas 
‘‘^Sara será o seu nome.
Porque eu a hei de abençoar e te hei de dar 
a ti dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das 
nações; reis de povos sairão dela.
'̂17.15 que significa princesa '̂ 17.19 que significa nso
Então, caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, 
e disse no seu coração: A um homem de cem anos 
há de nascer um filho? E conceberá Sara na idade 
de noventa anos?
E disse Abraão a Deus: Tomara que viva Is­
mael diante de teu rosto!
E disse Deus: Na verdade. Sara, tua mulher, 
te dará um filho, e chamarás o seu nome ^^Isa- 
que; e com ele estabelecerei o meu concerto, por 
concerto perpétuo para a sua semente depois dele.
E, quanto a Ismael, também te tenho ouvido: 
eis aqui o tenho abençoado, e fá-lo-ei frutificar, 
e fá-lo-ei multiplicar grandissimamente; doze 
príncipes gerará, e dele farei uma grande nação.
O meu concerto, porém, estabelecerei com 
Isaque, o qual Sara te dará neste tempo determi­
nado, no ano seguinte.
E acabou de falar com ele e subiu Deus de 
Abraão.
^ Então, tomou Abraão a seu filho Ismael, e a to­
dos os nascidos na sua casa, e a todos os comprados 
por seu dinheiro, todo macho entre os homens da 
casa de Abraão; e circuncidou a carne do seu prepú­
cio, naquele mesmo dia, como Deus falara com ele.
E era Abraão da idade de noventa e nove anos, 
quando lhe foi circuncidada a carne do seu prepúdo.
E Ismael, seu filho, era da idade de treze anos, 
quando lhe foi drcunddada a came do seu prepúdo.
Neste mesmo dia, foi circunddado Abraão 
e Ismael, seu filho.
E todos os homens da sua casa, o nascido em 
casa e o comprado por dinheiro do estrangeiro, 
foram circuncidados com ele.
4. SODOMA E GOMORRA
O pecado ainda era desenfreado no mundo, e a família de Abraão estava no meio dessa situação. 
Seu sobrinho, Ló, estava vivendo em uma cidade que era desesperadamente ímpia, e somente ele e 
suas filhas escaparam do fogo do juízo de Deus contra a cidade.
Promessa de um Filho a Sara
GÊNESIS 18.1-15
^ Depois, apareceu-lhe o Senhor nos carvalhais 
de Manre, estando ele assentado à porta da tenda, 
“^quando tinha aquecido o dia.
•“18.1 ou no maior calor do dia
^ E levantou os olhos e olhou, e eis três varões 
estavam em pé junto a ele. E, vendo-os, correu da 
porta da tenda ao seu encontro, e inclinou-se à terra, 
® e disse: Meu Senhor, se agora tenho achado graça 
aos teus olhos, rogo-te que não passes de teu servo.
abandonou a antiga vida de pecado, purificou 
0 coração e se consagrou a Deus. (4) Possivel­
mente, como uma medida sanitária.
A circuncisão, mais que qualquer outro 
costume, separava o povo de Deus de seus 
vizinhos pagãos. Nos tempos de Abraão, isso 
era essencial para se desenvolver a pura 
adoração ao único Deus verdadeiro.
Gii 17.17-27 Como pôde Abraão duvidar de 
Deus? Parecia inacreditável que ele e Sara, em 
sua idade avançada, pudessem ter um filho. 
Abraão, o homem que Deus considerava justo.
por causa de sua fé, teve dificuldades para crer 
na promessa que Deus lhe fizera. Mas, apesar 
das dúvidas, Abraão obedeceu aos manda­
mentos de Deus (Gn 17.22-27). Até mesmo 
pessoas de grande fé podem ter dúvidas. 
Quando Deus parecer desejar o impossivel e 
você começar a duvidar da sua orientação, seja 
como Abraão. Concentre-se no compromisso 
de Deus de cumprir suas promessas feitas a 
você. Então, continue a obedecer.
Gn 17.20 Deus não se esqueceu de Ismael.Embora ele não fosse o herdeiro de Abraão,
também seria o pai de uma grande nação. 
Independentemente de suas circunstâncias. 
Deus não se esqueceu de você. Obedeça a 
Ele, e confie no seu plano.
Gn 18.2-5 Abraão estava ansioso por mostrar 
hospitalidade a esses três visitantes, como 
também estava Ló (Gn 19.2). Nos tempos de 
Abraão, a reputação de uma pessoa tinha grande 
conexão com sua hospitalidade - o compar­
tilhamento de abrigo e comida. Até mesmo 
estrangeiros deviam ser tratados como hóspedes 
extremamente honrados. Atender a necessidade
39
rí
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A FAMILIA ESCOLHIDA 
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA UNIDA
1050-930 a.C.
► GÊNESIS 18.1-15 (cont.)
Traga-se, agora, um pouco de água; e lavai os 
vossos pés e recostai-vos debaixo desta árvore;
® e trarei um bocado de pão, para que esfor­
ceis o vosso coração; depois, passareis adiante, 
porquanto por isso chegastes até vosso servo. E 
disseram: Assim, faze como tens dito.
® E Abraão apressou-se em ir ter com Sara à 
tenda e disse-lhe: Amassa depressa três medidas 
de flor de farinha e faze bolos.
^ E correu Abraão às vacas, e tomou uma vitela 
tenra e boa, e deu-a ao moço, que se apressou 
em prepará-la.
® E tomou manteiga e leite e a vitela que tinha 
preparado e pôs tudo diante deles; e ele estava em 
pé junto a eles debaixo da árvore; e comeram.
® E disseram-lhe: Onde está Sara, tua mulher? 
E ele disse: Ei-la, aí está na tenda.
E disse: Certamente tomarei a ti por este tempo 
da vida; e eis que Sara, tua mulher, terá um filho. E 
ouviu-o Sara à porta da tenda, que estava atrás dele.
E eram Abraão e Sara já velhos e adiantados em 
idade; já a Sara havia cessado o costume das mulheres.
Assim, pois, riu-se Sara consigo, dizendo: 
Terei ainda deleite depois de haver envelhecido, 
sendo também o meu senhor já velho?
E disse o Senhor a Abraão: Por que se riu 
Sara, dizendo: Na verdade, gerarei eu ainda, ha­
vendo já envelhecido?
Havería coisa alguma difícil ao Senhor? Ao 
tempo determinado, tomarei a ti por este tempo 
da vida, e Sara terá um filho.
E Sara negou, dizendo: Não me rí, porquanto 
temeu. E ele disse: Não digas isso, porque te riste.
Abraão Intercede em Favor de Sodoma
GÊNESIS 18.16-33
E levantaram-se aqueles varões dali e olha­
ram para a banda de Sodoma; e Abraão ia com 
eles, acompanhando-os.
E disse o Senhor: Ocultarei eu a Abraão o 
que faço,
visto que Abraão certamente virá a ser uma 
grande e poderosa nação, e nele serão benditas 
todas as nações da terra?
Porque eu o tenho conhecido, que ele há 
de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, 
para que guardem o caminho do Senhor, para 
agirem com justiça e juízo; para que o Senhor faça 
vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado.
Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor 
de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e 
porquanto o seu pecado se tem agravado muito,
descerei agora e verei se, com efeito, têm pra­
ticado segundo este clamor que é vindo até mim; 
e, se não, sabê-lo-ei.
Então, viraram aqueles varões o rosto dali e 
foram-se para Sodoma; mas Abraão ficou ainda 
em pé diante da face do Senhor.
E chegou-se Abraão, dizendo: Destruirás tam­
bém o justo com o ímpio?
Se, porventura, houver cinquenta justos na 
cidade, destruí-los-ás também e não pouparás o 
lugar por causa dos cinquenta justos que estão 
dentro dela?
Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo 
com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe 
de ti seja. Não faria justiça o Juiz de toda a terra?
Então, disse o Senhor: Se eu em Sodoma
que outra pessoa tinha de comida ou abrigo 
era, e ainda é, uma das maneiras mais 
imediatas e práticas de obedecer a Deus.
É também uma maneira antiga de edificar 
relacionamentos. Hb 13.2 sugere que, como 
Abraão, nós também podemos receber anjos. 
Este pensamento deve estar em nossas 
mentes, na próxima vez em que tivermos a 
oportunidade de atender as necessidades de 
um estranho.
expostos, ou nossos erros descobertos. Mas 
a mentira causa compiicações maiores que 
dizer a verdade, e traz ainda mais problemas. 
Você ficará muito melhor se disser a verdade 
desde o princípio.
Gn 18.14 “Haveria coisa alguma difícil ao 
Senhor?” A resposta óbvia é: “É claro que 
não!” Esta pergunta revela muita coisa a 
respeito de Deus. Adquira o hábito de inserir 
suas necessidades específicas na pergunta. 
“Este dia, na minha vida, é difícil ao Senhor?” 
“Este hábito que estou tentando romper é 
difícil ao Senhor?” “0 problema de comuni­
cação que estou tendo é difícil demais para 
Ele?” Fazer a pergunta desta maneira lembra 
você de que Deus está envolvido pessoal­
mente na sua vida, e incentiva você a pedir 
que seu poder ajude você.
Gn 18.20-33 Abraão fez com que Deus 
mudasse de ideia? É claro que não. A res­
posta mais provável é que Deus fez com 
que Abraão mudasse de ideia. Abraão sabia 
que Deus é justo, e que Eie pune o pecado, 
mas pode ter tido dúvidas a respeito da 
misericórdia de Deus. Abraão parecia estar 
sondando a mente de Deus, para ver quão 
misericordioso Eie realmente era. Eie deixou 
sua conversa com Deus convencido de que 
Deus era bondoso e justo. Nossas orações 
não farão com que Deus mude de ideia, mas 
podem mudar nosso modo de pensar, da 
mesma maneira como a oração de Abraão 
mudou seu modo de pensar. A oração nos 
ajuda a entender melhor a mente de Deus.
sabia que não havia dez pessoas inocentes 
na cidade, mas Ele era misericordioso o 
suficiente para permitir que Abraão inter­
cedesse. Ele também foi suficientemente 
misericordioso ao ajudar Ló, o sobrinho de 
Abraão, para que saísse de Sodoma antes 
da destruição da cidade. Deus não sente 
prazer em destruir os ímpios, mas Ele precisa 
punir 0 pecado. Ele é justo e misericordioso. 
Deveriamos ser gratos pelo fato de que a 
misericórdia de Deus se estende a nós.
Gn 18.21 Deus deu aos homens de Sodoma 
um teste justo. Ele não ignorava os costumes 
ímpios da cidade, mas, na sua justiça e 
paciência, Ele deu ao povo de Sodoma uma 
última oportunidade de arrependimento.
Deus ainda está esperando, dando às pes­
soas a oportunidade de se converterem a Eie 
(2Pe 3.9). Os que são sensatos se converte­
rão a Ele, sem demora.
Gn 18.15 Sara mentiu, porque teve medo 
de ser descoberta. 0 medo é o motivo mais 
comum para a mentira, Nós temos medo de 
que nossos pensamentos e emoções sejam
Gn 18.20-33 Por que Deus permitiu que 
Abraão questionasse sua justiça e inter­
cedesse por uma cidade ímpia? Abraão 
sabia que Deus deve punir o pecado, mas 
também sabia, por experiência, que Deus é 
misericordioso para com os pecadores. Deus
Gn 18,25 Deus estava sendo injusto com o 
povo de Sodoma? Ele realmente planejava 
destruir os inocentes com os culpados? Não. 
Muito pelo contrário, a justiça de Deus se 
destacou. (1) Ele concordou em poupar toda 
a cidade se ali vivessem apenas dez pessoas 
inocentes. (2) Ele mostrou grande miseri-
40
í FRAGMENTADA
930-586 a.C.
EXÍLIO
586-538 a.C.
RETORNO E DIÁSPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
achar cinquenta justos dentro da cidade, pouparei 
todo o lugar por amor deles.
E respondeu Abraão, dizendo: Eis que, agora, 
me atrevi a falar ao Senhor, ainda que sou pó e dnza.
Se, porventura, faltarem de cinquenta justos 
dnco, destruirás por aqueles dnco toda a ddade? E 
disse: Não a destmird, se eu achar ali quarenta e dnco.
E continuou ainda a falar-lhe e disse: Se, 
porventura, acharem ali quarenta? E disse: Não 
0 farei, por amor dos quarenta.
Disse mais: Ora, não se ire o Senhor, se eu 
ainda falar: se, porventura, se acharem ali trinta? 
E disse: Não o farei se achar ali trinta.
E disse: Eis que, agora, me atrevi a falar ao 
Senhor: se, porventura, se acharem ali vinte? E 
disse: Não íi destruirei, por amor dos vinte.
Disse mais: Ora, não se ire o Senhor que ainda 
só mais esta vez falo: se, porvenmra, se acharem ali 
dez? E disse: Não û destruirei, por amor dos dez.
E foi-se o Senhor, quando acaboude falar a 
Abraão; e Abraão tornou ao seu lugar.
Sodoma e Gomorra São Destruídas
GÊNESIS 19.1-29
^ E vieram os dois anjos a Sodoma à tarde, e 
estava Ló assentado à porta de Sodoma; e, vendo- 
-05 Ló, levantou-se ao seu encontro e inclinou-se 
com o rosto à terra.
2 E disse: Eis agora, meus senhores, entrai, pe- 
ço-vos, em casa de vosso servo, e passai nela a 
noite, e lavai os vossos pés; e de madrugada vos 
levantareis e ireis vosso caminho. E eles disseram: 
Não! Antes, na rua passaremos a noite.
® E porfiou com eles muito, e vieram com ele e 
entraram em sua casa; e fez-lhes banquete e cozeu 
bolos sem levedura, e comeram.
E, antes que se deitassem, cercaram a casa os
varões daquela ddade, os varões de Sodoma, desde o 
moço até ao velho; todo o povo de todos os bairros.
® E chamaram Ló e disseram-lhe: Onde estão os 
varões que a ti vieram nesta noite? Traze-os fora 
a nós, para que os conheçamos.
® Então, saiu Ló a eles à porta, e fechou a porta 
atrás de si,
^ e disse: Meus irmãos, rogo-vos que não fa­
çais mal.
® Eis aqui, duas filhas tenho, que ainda não 
conheceram varão; fora vo-las trarei, e fareis delas 
como bom for nos vossos olhos; somente nada 
façais a estes varões, porque por isso vieram à 
sombra do meu telhado.
® Eles, porém, disseram: Sai daí. Disseram mais: 
Como estrangeiro, este indivíduo veio acjui habitar e 
querería ser juiz em tudo? Agora, te faremos mais mal 
a ti do que a eles. E arremessaram-se sobre o varão, 
sobre Ló, e aproximaram-se para arrombar a porta.
Aqueles varões, porém, estenderam a sua 
mão, e fizeram entrar a Ló consigo na casa, e 
fecharam a porta;
e feriram de cegueira os varões que estavam 
à porta da casa, desde o menor até ao maior, de 
maneira que se cansaram para achar a porta.
Então, disseram aqueles varões a Ló: Tens 
alguém mais aqui? Teu genro, e teus filhos, e tuas 
filhas, e todos quantos tens nesta cidade, tira-os 
fora deste lugar;
pois nós vamos destruir este lugar, porque 
o seu clamor tem engrossado diante da face do 
Senhor, e o Senhor nos enviou a destruí-lo.
Então, saiu Ló, e falou a seus genros, aos que 
haviam de tomar as suas filhas, e disse: Levantai-vos; 
saí deste lugar, porque o Senhor há de destmir a 
cidade. Foi tido, porém, por zombador aos olhos 
de seus genros.
córdia com relação a Ló. aparentemente o 
único homem da cidade que tinha algum 
tipo de relacionamento com Ele (e mesmo 
assim, questionável). (3) Ele mostrou grande 
paciência com Ló, quase forçando-o a deixar 
a cidade antes que ela fosse destruída. 
Lembre-se da paciência de Deus, quando 
estiver tentado a pensar que Ele é injusto.
Até mesmo as pessoas mais piedosas mere­
cem sua justiça. Deveríamos ficar contentes 
pelo fato de que Deus não dirige sua justiça 
a nós, como dirigiu a Sodoma.
Gn 18,33 Deus mostrou a Abraão que 
podemos pedir qualquer coisa, com o 
entendimento de que as respostas vêm da 
perspectiva de Deus. Elas nem sempre estão 
de acordo com nossas expectativas, pois 
somente Ele conhece toda a história. Você 
está deixando de perceber a resposta de 
Deus a uma oração porque não considerou 
outras respostas possíveis além daquela que 
você esperava?
Gn 19.1 A entrada da cidade era o ponto de 
encontro em que as autoridades da cidade
e outros homens discutiam assuntos da 
atualidade e faziam negócios. Era um lugar de 
autoridade, e posição social, onde uma pessoa 
podia ver e ser vista. Evidentemente, Ló tinha 
uma importante posição no governo ou estava 
associado com pessoas de autoridade, porque 
os anjos o encontraram na entrada da cidade. 
Talvez a posição social de Ló em Sodoma 
tenha sido a única razão pela qual ele relutou 
tanto em deixar a cidade (Gn 19.16,18-22).
Gn 19.8 Como poderia um pai entregar suas 
filhas para que fossem violentadas por um 
grupo de pervertidos, apenas para proteger 
duas pessoas estranhas? Possivelmente Ló 
planejava tanto salvar as filhas quanto os 
visitantes, na esperança de que seus noivos 
as resgatassem ou que os homossexuais não 
se interessassem por elas e simplesmente 
fossem embora. Embora o costume da época 
fosse proteger os hóspedes a qualquer custo, 
esta terrível sugestão revela quão profunda­
mente 0 pecado havia penetrado na vida de 
Ló. Ele havia ficado insensível aos atos per­
versos em uma cidade perversa. Quaisquer
que tenham sido os motivos de Ló, vemos 
aqui um exemplo da terrível iniquidade de 
Sodoma - uma iniquidade tão grande que 
Deus teve que destruir a cidade toda.
Gn 19.13 Deus prometeu poupar Sodoma 
se ali vivessem apenas 10 pessoas inocentes 
(Gn 18.32). Obviamente, não foi possível 
encontrar nem mesmo dez, porque os anjos 
chegaram para destruir a cidade. A evidência 
arqueológica indica uma civilização avançada 
nesta região, durante os dias de Abraão. Mui­
tos investigadores também confirmam algum 
tipo de destruição repentina e devastadora.
A opinião geral é que a cidade queimada 
está sob as águas da extremidade sul do 
mar Morto. A história de Sodoma revela que 
0 povo dos dias de Ló teve que lidar com os 
mesmos tipos de pecados repulsivos que o 
mundo enfrenta hoje em dia. Devemos seguir 
0 exemplo de Abraão de confiança em Deus. 
Sua fé irrepreensível contrasta com o povo 
indulgente e devasso de Sodoma.
Gn 19.14 Ló vivera tanto tempo, e estava 
tão satisfeito em meio a pessoas ímpias, que
41
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A família escolhida
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL 
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
► GÊNESIS 19.1-29 (cont.)
E, ao amanhecer, os anjos apertaram com 
Ló, dizendo; Levanta-te, toma tua mulher e tuas 
duas filhas que aqui estão, para que não pereças 
na injustiça desta cidade.
Ele, porém, demorava-se, e aqueles varões lhe 
pegaram pela mão, e pela mão de sua mulher, e pela 
mão de suas duas filhas, sendo-lhe o Senhor miseri­
cordioso, e tiraram-no, e puseram-no fora da cidade
E aconteceu que, tirando-os fora, disse: Es­
capa-te por tua vida; não olhes para trás de ti e 
não pares em toda esta campina; escapa lá para 
o monte, para que não pereças.
E Ló disse-lhe: Assim, não. Senhor!
Eis que, agora, o teu seivo tem achado graça 
aos teus olhos, e engrandeceste a tua misericórdia 
que a mim me fizeste, para guardar a minha alma 
em vida; mas não posso escapar no monte, pois que 
tenho medo que me apanhe este mal, e eu morra.
Eis, agora, aquela cidade está perto, para fugir 
para lá, e é pequena; ora, para ali me escaparei 
(não é pequena?), para que minha alma viva.
E disse-lhe: Eis aqui, tenho-te aceitado tam­
bém neste negócio, para não derribar esta cidade 
de que falaste.
Apressa-te, escapa-te para ali; porque nada 
poderei fazer, enquanto não tiveres ali chegado. 
Por isso, se chamou o nome da cidade ‘*'*Zoar.
Saiu o sol sobre a terra, quando Ló entrou 
em Zoar.
Então, o Senhor fez chover enxofire e fogo, do 
Senhor desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra.
E derribou aquelas cidades, e toda aquela 
campina, e todos os moradores daquelas cidades, 
e o que nascia da terra.
"19.22 que Significa pequena
E a mulher de Ló olhou para trás e ficou 
convertida numa estátua de sal.
E Abraão levantou-se aquela mesma manhã 
de madrugada e foi para aquele lugar onde esti­
vera diante da face do Senhor.
E olhou para Sodoma e Gomorra e para toda 
a terra da campina; e viu, e eis que a fumaça da 
terra subia, como a fumaça duma fornalha.
E aconteceu que, destruindo Deus as cidades 
da campina. Deus se lembrou de Abraão e tirou 
Ló do meio da destruição, derribando aquelas 
cidades em que Ló habitara.
LÓ e suas Filhas
GÊNESIS 19.30-38
E subiu Ló de Zoar e habitou no mont^ e as suas 
duas filhas com el^ porque temia habitar em Zoar; 
e habitou numa caverna, ele e as suas duas filhas.
Então, a primogênita disse à menor: Nosso 
pai é já velho, e não há varão na terra que entre a 
nós, segundo o costume de toda a terra.
Vem, demos a beber vinho a nosso pai e dei­
temo-nos com ele, para que em vida conservemos 
semente de nosso pai.
E deram a beber vinho a seu pai naquela noite; 
e veio a primogênitae deitou-se com seu pai, e 
não sentiu ele quando ela se deitou, nem quando 
se levantou.
^ E sucedeu, no outro dia, que a primogênita 
disse à menor: Vês aqui, eu já ontem à noite me dei­
tei com meu pai; demos-lhe a beber vinho também 
esta noite, e então entra tu, deita-te com ele, para 
que em vida conservemos semente de nosso pai.
E deram a beber vinho a seu pai, também 
naquela noite; e levantou-se a menor e deitou-se
não era mais uma testemunha confiável para 
Deus. Ele havia permitido que seu ambiente o 
moldasse, em lugar de moldar seu ambiente. 
Aqueles que lhe conhecem conseguem ver 
em você uma testemunha de Deus, ou você é 
apenas mais um na multidão, a ponto de pas­
sar despercebido? Ló havia feito concessões a 
ponto de ter se tornado quase inútil para Deus. 
Quando finalmente assumiu uma posição, 
ninguém o ouviu. Você também se tomou inútil 
para Deus por ter se tomado muito parecido 
com seu ambiente? Para fazer a diferença, 
você precisa, em primeiro iugar, decidir ser 
diferente na sua fé e na sua conduta.
Gn 19.16 Ló hesitou, e por isso o anjo o 
tomou pela mão e o apressou para que 
estivesse em segurança. Ló não queria aban­
donar a riqueza, a posição e o conforto que 
tinha em Sodoma. É fácil criticar Ló por estar 
hipnotizado por Sodoma, quando a escolha 
nos parece tão clara. Para sermos mais 
sábios que Ló, devemos verificar se nossa 
hesitação em obedecer deriva das falsas 
atrações dos prazeres da nossa cultura.
Gn 19.16-29 Observe como a misericórdia
de Deus para com Abraão se estendeu a Ló 
e sua família. Como Abraão intercedeu por 
Ló, Deus foi misericordioso e salvou Ló da 
violenta destruição de Sodoma. Uma pessoa 
justa pode sempre afetar as outras positi­
vamente. Tiago diz: “a oração feita por um 
justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16). 
Todos os cristãos deveríam seguir o exemplo 
de Abraão e orar para que outras pessoas 
sejam salvas.
Gn 19.24 Na história de Sodoma e Gomorra, 
vemos duas facetas do caráter de Deus: sua 
grande paciência (ao concordar em poupar 
uma cidade ímpia por amor a 10 pessoas 
boas) e sua ira violenta (ao destruir as duas 
cidades). Ao crescermos espiritualmente deve­
riamos nos encontrar desenvolvendo não ape­
nas um respeito mais profundo por Deus, por 
causa da sua ira pelo pecado, mas também 
um amor mais profundo por Deus, por causa 
da sua paciência, quando pecamos.
Gn 19.26 A esposa de Ló virou-se para 
trás, para ver a cidade de Sodoma, em 
chamas. Agarrando-se ao passado, ela 
não desejava se afastar completamente.
Você está olhando para trás, ansiando pelo 
pecado, enquanto tenta seguir em frente 
com Deus? Você não consegue progredir 
com Deus enquanto está se agarrando a 
áreas de sua antiga vida. Jesus disse isto, 
em Mt 6.24, da seguinte maneira: “Nin­
guém pode servir a dois senhores”.
Gn 19.30-38 Nesta lamentável sequência da 
história da destruição de Sodoma, vemos duas 
mulheres obrigadas a preservar sua linhagem 
familiar, Elas eram levadas não pela luxúria, 
mas pelo desespero - elas temiam que nunca 
conseguiriam se casar. A tendência de Ló de 
fazer concessões e sua recusa em agir che­
gou ao seu clímax. Ele deveria ter encontrado 
cônjuges adequados para suas filhas muito 
antes disso: a família de Abraão não estava 
muito distante. Agora, as duas filhas estavam 
se inclinando para o incesto, mostrando que 
aceitavam o péssimo moral de Sodoma. Tere­
mos a maior probabilidade de pecar quando 
estivermos desesperados para obter aquilo 
que achamos que devemos ter.
Gn 19.30-38 Por que a Bíblia condena 
abertamente essas irmãs, pelo que elas
I FRAGMENTADA
930-586 a.C.
exílio
586-538 a.C.
RETORNO E DIASPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
com ele; e não sentiu ele quando ela se deitou, 
nem quando se levantou.
E conceberam as duas filhas de Ló de seu pai.
E teve a primogênita um filho e chamou o 
seu nome Moabe; este é o pai dos moabitas, até 
ao dia de hoje.
E a menor também teve um filho e chamou 
o seu nome Ben-Ami; este é o pai dos filhos de 
Amom, até o dia de hoje.
Abraão Engana Abimeleque
GÊNESIS 20.1-18
'' E partiu Abraão dali para a terra do Sul e 
habitou entre Cades e Sur; e peregrinou em Gerar.
^ E, havendo Abraão dito de Sara, sua mulher 
É minha irmã, enviou Abimeleque, rei de Gerar, e 
tomou a Sara.
® Deus, porém, veio a Abimeleque em sonhos de 
noite e disse-lhe: Eis que morto és por causa da mu­
lher que tomaste; porque ela está casada com marido.
Mas Abimeleque ainda não se tinha chegado 
a ela; por isso, disse: Senhor, matarás também 
uma nação justa?
^ Não me disse ele mesmo: É minha irmã? E ela 
também disse: É meu irmão. Em sinceridade do co­
ração e em pureza das minhas mãos, tenho feito isto.
® E disse-lhe Deus em sonhos: Bem sei eu que 
na sinceridade do teu coração fizeste isto; e tam­
bém eu te tenho impedido de pecar contra mim; 
por isso, te não permiti tocá-la.
^ Agora, pois, restitui a mulher ao seu marido, 
porque profeta é e rogará por ti, para que vivas; 
porém, se não lha restituíres, sabe que certamente 
morrerás, tu e tudo o que é teu.
® E levantou-se Abimeleque pela manhã, de
madrugada, chamou todos os seus servos e falou 
todas estas palavras em seus ouvidos; e temeram 
muito aqueles varões.
® Então, chamou Abimeleque a Abraão e disse- 
lhe: Que nos fizeste? E em que pequei contra ti, para 
trazeres sobre mim e meu reino tamanho pecado? 
Tu me fizeste aquilo que não deverias ter feito.
Disse mais Abimeleque a Abraão: Que tens 
visto, para fazeres tal coisa?
E disse Abraão: Porque eu dizia comigo: Ger- 
tamente não há temor de Deus neste lugar, e eles 
me matarão por amor da minha mulher.
E, na verdade, é ela também minha irmã, 
filha de meu pai, mas não filha da minha mãe; e 
veio a ser minha mulher.
E aconteceu que, fazendo-me Deus sair er­
rante da casa de meu pai, eu lhe disse: Seja esta a 
graça que me farás em todo o lugar aonde vier­
mos; dize de mim: É meu irmão.
Então, tomou Abimeleque ovelhas, e vacas, e 
servos, e servas e os deu a Abraão; e restituiu-lhe 
Sara, sua mulher.
E disse Abimeleque: Eis que a minha terra 
está diante da tua face; habita onde bom for aos 
teus olhos.
E a Sara disse: Vês que tenho dado ao teu ir­
mão mil moedas de prata; eis que elas te sejam por 
véu dos olhos para com todos os que contigo estão 
e até para com todos os outros; e estás advertida.
E orou Abraão a Deus, e sarou Deus a Abime­
leque, e a sua mulher, e as suas servas, de maneira 
que tiveram filhos;
porque o Senhor havia fechado totalmente 
todas as madres da casa de Abimeleque, por causa 
de Sara, mulher de Abraão.
fizeram? Em muitos casos, a Bíblia não julga 
as pessoas por seus atos, ela simplesmente 
narra os eventos. No entanto, o incesto é 
claramente condenado em outras passagens 
das Escrituras (Lv 18.6-18; 20.11-12,17,19- 
21; Dt 22.30; 27.20-23; Ez 22.11; 1 Co 5.1). 
Taivez a consequência de seus atos - Moabe 
e Amom se tornaram inimigos de Israel - 
fosse a maneira de Deus julgar seu pecado.
Gn 19,37-38 Moabe e Ben-Aml foram 
os produtos do Incesto. Eles se tornaram 
os pais de dois dos maiores inimigos de 
Israel, os moabitas e os amonitas. Essas 
nações se estabeleceram a leste do rio 
Jordão, e Israel jamais conseguiu con­
quista-las. Por causa da conexão familiar, 
Moisés foi proibido de atacá-las (Dt 2.9). 
Rute - a bisavó de Davi e antepassada de 
Jesus - era de Moabe.
Gn 20.2 Abraão havia usado este mesmo 
truque anteriormente, para se proteger 
(Gn 12.11-13). Embora Abraão seja um de 
nossos heróis da fé, eie não aprendeu bem 
sua lição na primeira vez. Na verdade, ao 
ceder novamente à tentação, ele se arris­
cou a converter um ato pecaminoso em 
um padrão pecaminoso de mentir sempre 
que suspeitasse que sua vida estivesse 
em perigo.
Não importa o quanto nós amamos a 
Deus, é particularmente difícil resistir a 
certas tentações. Esses são os pontos vulne­
ráveis em nossa armadura espiritual. Quando 
combatemos essas fraquezas, podemos nos 
sentir encorajados a saber que Deus está 
cuidandode nós, da mesma maneira como 
cuidou de Abraão.
Gn 20.6 Abimeleque, sem saber, havia 
tomado uma mulher casada para ser 
sua esposa, e estava prestes a cometer 
adultério. Mas Deus, de alguma maneira, 
impediu que Abimeleque tocasse Sara e 
0 impediu de pecar. Que misericórdia, por 
parte de Deus! Quantas vezes Deus tez o 
mesmo por nós, impedindo-nos de pecar, 
de alguma maneira que não podemos 
sequer detectar? Não temos como saber 
- simplesmente sabemos, com base nesta 
história, que Ele pode fazer isso. Deus opera 
de muitas maneiras que não podemos ver.
tão frequentemente quanto nas ocasiões e 
maneiras que podemos ver.
Gn 20.11-13 Como Abraão supôs, equi­
vocadamente, que Abimeleque era um 
homem ímpio, tomou a rápida decisão de 
dizer uma meia verdade. Abraão pensou 
que seria mais eficaz enganar Abimeieque 
do que confiar que Deus operaria na vida do 
rei. Não suponha que Deus não operará em 
uma situação potencialmente problemática. 
Você pode não entender completamente a 
situação, mas Deus pode intervir quando 
você menos esperar.
Gn 20.17-18 Por que Deus puniu Abime­
leque, quando ele não fazia ideia de que 
Sara era casada? (1) Embora as intenções 
de Abimeleque fossem boas, enquanto 
Sara estivesse vivendo em seu harém, ele 
corria o risco de pecar. Uma pessoa que 
come um fungo venenoso, pensando que é 
um cogumelo inofensivo, sem dúvida tem 
intenções perfeitamente boas, mas ainda 
assim, sofrerá. 0 pecado é um veneno que 
nos prejudica e às pessoas ao nosso redor, 
quaisquer que sejam nossas intenções.
43
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A família escolhida
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA UNIDA
1050-930 a.C.
5. NASCIMENTO E SACRIFÍCIO IMINENTE DE ISAQUE
Deus foi fiel à sua promessa de dar a Abraão e Sara um filho, que transmitiria as bênçãos de concerto 
que Deus havia dado a esta família escolhida. Mas quando isaque era um rapaz, Abraão enfrentou um 
teste inimaginável à sua fé na promessa de Deus.
0 Nascimento de Isaque
GÊNESIS 21.1-7
^ E o Senhor visitou a Sara, como tinha dito; e 
fez o Senhor a Sara como tinha falado.
^ E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua ve­
lhice; ao tempo determinado, que Deus lhe tinha dito.
^ E chamou Abraão o nome de seu filho que 
lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque.
E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, 
quando era da idade de oito dias, como Deus 
lhe tinha ordenado.
^ Eera Abraão da idade de cem anos, quando 
lhe nasceu Isaque, seu filho.
® E disse Sara; Deus me tem feito riso; e todo 
aquele que o ouvir se rirá comigo.
^ Disse mais: Quem diria a Abraão que Sara 
daria de mamar a filhos, porque lhe dei um filho 
na sua velhice?
Agar e Ismael São Expulsos
GÊNESIS 21.8-21
® E cresceu o menino e foi desmamado; então, 
Abraão fez um grande banquete no dia em que 
Isaque foi desmamado.
® É viu Sara que o filho de Agar, a egípcia, que 
esta tinha dado a Abraão, zombava.
E disse a Abraão; Deita fora esta serva e o seu
filho; porque o filho desta serva não herdará com 
meu filho, com Isaque.
E pareceu esta palavra mui má aos olhos de 
Abraão, por causa de seu filho.
Porém Deus disse a Abraão: Não te pareça 
mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua 
serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; 
porque em Isaque será chamada a tua semente.
Mas também do filho desta serva farei uma 
nação, porquanto é tua semente.
Então, se levantou Abraão pela manhã, de 
madrugada, e tomou pão e um odre de água, e 
os deu a Agar, pondo-os sobre o seu ombro; tam­
bém lhe deu o menino e despediu-a; e ela foi-se, 
andando errante no deserto de Berseba.
E, consumida a água do odre, lançou o me­
nino debaixo de uma das árvores.
E foi-se e assentou-se em frente, afastando-se 
a distância de um tiro de arco; porque dizia; Que 
não veja eu morrer o menino. E assentou-se em 
frente, e levantou a sua voz, e chorou.
E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o 
Anjo de Deus a Agar desde os céus e disse-lhe: 
Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu 
a voz do rapaz desde o lugar onde está.
Ergue-te, levanta o moço e pega-lhe pela 
mão, porque dele farei uma grande nação.
1 ISAQUE Em uma família de poderosos empreendedores, Isaque era do tipo quieto, que cuida apenas de sua vida, até 
que foi especificamente chamado a agir. Ele foi o filho único e protegido, desde o momento em que Sara se livrou de Ismael, e até que 
Abraão arranjou seu casamento com Rebeca. • Em sua própria família, Isaque tinha a posição patriarcal, mas Rebeca tinha o poder. E em 
vez de defender suas convicções, Isaque achou mais fácil fazer concessões ou mentir, para evitar confrontos. • Apesar desses defeitos, 
Isaque fazia parte do plano de Deus. 0 modelo que seu pai lhe apresentava incluía um precioso dom de fé no único Deus verdadeiro. A 
promessa de Deus de criar uma grande nação através da qual abençoaria o mundo foi transmitida, por Isaque, a seu filho Jacó. • Nor­
malmente, não é difícil nos identificarmos com Isaque, nas suas fraquezas. Mas considere, por um momento, que Deus opera por inter­
médio das pessoas, apesar de seus defeitos, e, frequentemente, por meio deles. Quando você orar, expresse com palavras seu desejo de 
estar disponível para Deus. Você descobrirá que sua disposição de usar vxê é ainda maior que seu desejo de ser usado.
Qualidades e 
realizações
• Foi 0 primeiro descendente de Abraão, e o cumprimento da promessa que Deus havia feito.
• Demonstrou grande paciência.
Fraquezas e 
enganos
• Sob pressão, tinha a tendência de mentir.
• Em conflito, procurava evitar confrontos.
• Teve favoritos entre seus filhos e alienou sua esposa.
Lições de 
sua vida
• A paciência frequentemente traz recompensas.
• Deus cumpre suas promessas! Ele permanece fiel, embora frequentemente nos mostremos incrédulos.
• Ter favoritos é uma maneira garantida de provocar conflitos familiares.
Estatísticas vitais • Locais: Vários lugares na parte sul da Palestina, incluindo Berseba (Gn 26.23).
• Ocupação; Rico proprietário de gado.
• Parentes; Pais; Abraão e Sara. Meio-irmão; Ismael. Esposa; Rebeca. Filhos gêmeos; Jacó e Esaú.
Versiculo-chave “E disse Deus; Na verdade. Sara, tua mulher, te dará um filho, e chamarás seu nome Isaque; e com ele 
estabelecerei o meu concerto, por concerto perpétuo para sua semente depois dele” (Gn 17.19).
A história de Isaque é narrada em Gn 17.15-35.29. Ele também é mencionado em Rm 9.7-10; Hb 11.17-20; Tg 2.21.
44
I FRAGMENTADA
930-586 a.C.
EXÍLIO
586-538 a.C.
RETORNO E DIÁSPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
E abriu-lhe Deus os olhos; e viu um poço de 
água, e foi-se, e encheu o odre de água, e deu de 
beber ao moço.
E era Deus com o moço, que cresceu, e ha­
bitou no deserto, e foi flecheiro.
E habitou no deserto de Pará; e sua mãe to­
mou-lhe mulher da terra do Egito.
0 Pacto de Abraão com Abimeleque
GÊNESIS 21.22-34
^ E aconteceu, naquele mesmo tempo, que 
Abimeleque, com Ficol, “^príncipe do seu exército, 
falou com Abraão, dizendo: Deus é contigo em 
tudo o que fazes;
agora, pois, jura-me aqui por Deus que me 
não mentirás a mim, nem a meu filho, nem a 
meu neto; segundo a beneficência que te fiz, me 
farás a mim e à terra onde peregrinaste.
E disse Abraão: Eu jurarei.
Abraão, porém, repreendeu a Abimeleque
.̂22 ou capitão-mor *®21.31 Hebr. Beer-Seba, que significa poço do juramento
por causa de um poço de água que os servos de 
Abimeleque haviam tomado por força.
Então, disse Abimeleque: Eu não sei quem 
fez isto; e também tu mo não fizeste saber, nem 
eu o ouvi senão hoje.
E tomou Abraão ovelhas e vacas e deu-as a 
Abimeleque; e fizeram ambos concerto.
Pôs Abraão, porém, à parte sete cordeiras 
do rebanho.
^ E Abimeleque disse a Abraão: Para que estão 
aqui estas sete cordeiras, que puseste à parte?
E disse: Tomarás estas sete cordeiras de minha mão, 
para que sejam em testemunho que eu cavei este poço.
Por isso, se chamou aquele lugar ^®Berseba, 
porquanto ambos juraram ali.
Assim, fizeram concertoem Berseba. Depois, 
se levantou Abimeleque e Ficol, príncipe do seu 
exército, e tomaram para a terra dos filisteus.
^ E plantou um bosque em Berseba e invocou 
lá o nome do Senhor, Deus eterno.
Gn 21.1-7 Quem poderia crer que Abraão
- aos cem anos de idade - teria um filho
- e viveria para criá-lo até a idade adulta? 
Mas fazer o impossível é coisa corriqueira 
para Deus. Nossos grandes problemas não 
parecem tão impossíveis, se permitirmos que 
Deus se encarregue deles.
Gn 21.7 Depois de promessas repetidas, 
uma visita de dois anjos e da aparição do 
próprio Senhor, Sara finalmente exclamou 
com surpresa e alegria, no nascimento de 
seu filho. Por causa de sua dúvida, preocu­
pação e temor, ela havia perdido a paz que 
poderia ter sentido na maravilhosa promessa 
que Deus fizera a ela. A maneira de trazer 
paz a um coração perturbado é se concentrar 
nas promessas de Deus. Confie que Ele fará 
0 que diz.
Gn 21.18 0 que aconteceu com Ismael, e 
quem são seus descendentes? Ismael foi o 
fundador de uma grande tribo, ou nação. Os 
ismaelitas eram nômades, que viviam nos 
desertos do Sinai e de Parã, ao sul de Israel. 
Uma das filhas de Ismael se casou com 
Esaú, 0 sobrinho de Ismael (Gn 28.9). A Bíblia 
retrata os ismaelitas como hostis a Israel e a 
Deus (SI 83.5-6).
Gn 21.31 Berseba, a cidade mais meridional 
de Israel, está à beira de um vasto deserto 
que se estendia até o Egito, a sudoeste, e até 
0 monte Sinai, ao sul. A área descrita como 
pertencendo a Dã, ao norte de Berseba, ao 
sul, era frequentemente usada para descre­
ver os limites tradicionais da Terra Prometida 
(2Cr 30.5). A localização meridional de 
Berseba e a presença de vários poços na 
área podem explicar por que Abraão se esta­
beleceu ali. Berseba também era a terra de 
Isaque, o filho de Abraão.
B ARAR■P num I A fuga, de algum tipo, e, normalmente, a solução mais tentadora 
para nossos problemas. Agar usou esse tipo de solução. Quando a coisa ficou difícil, 
ela prosseguiu - na outra direção. • No entanto, vale a pena observar que os maiores 
desafios que Agar enfrentou foram provocados pelas decisões de outras pessoas. Sara 
a escolheu para gerar o filho de Abraão, e Agar, provavelmente, pôde participar pouco 
dessa decisão. • Não é difícil entender como a gravidez de Agar a fez menosprezar 
Sara. Mas isso provocou sentimentos de rancor, e, consequentemente. Sara puniu 
Agar. Isto motivou sua primeira fuga. Quando ela voltou para junto da família e Ismael 
nasceu, a esterilidade de Sara deve ter contribuído para a amargura dos dois lados. • 
Quando, finalmente, Isaque nasceu. Sara procurou qualquer desculpa para expulsar 
Agar e Ismael. Ela encontrou essa desculpa quando viu Ismael zombando de Isaque. No 
deserto, sem água e correndo o risco da morte de Ismael, Agar, mais uma vez, tentou 
fugir. Ela se afastou para que não tivesse que ver seu filho morrer. Deus, misericor­
diosamente, interveio. • Você já percebeu quão pacientemente Deus opera para fazer 
com que nossas tentativas de fuga falhem? Você já começou a aprender que a fuga é 
apenas uma solução temporária? 0 desejo contínuo de Deus é que nós enfrentemos 
nossos problemas com sua ajuda. Nós recebemos sua ajuda mais claramente em meio 
a conflitos e dificuldades, e não longe deles. Há problemas na sua vida para os quais 
você tem usado a “solução de Agar"? Escolha um de seus problemas peça a ajuda de 
Deus e comece a enfrentá-lo hoje.
Qualidades e 
realizações
• Mãe do primeiro filho de Abraão, Ismael, que se tomou o 
fundador das nações árabes.
Fraquezas e 
enganos
* Quando diante de problemas, tendia a fugir.
• Sua gravidez provocou fortes sentimentos de orgulho e
arrogância.
Lições de 
sua vida
• Deus é fiel ao seu plano e às suas promessas, mesmo 
quando os humanos complicam o processo.
• Deus se mostra como alguém que nos conhece e deseja 
ser conhecido por nós.
Estatísticas vitais • Locais: Canaã, Egito.
• Ocupações: Serva, mãe.
• Parente: Filho; Ismael.
Versículo-chave “Então, lhe disse o Anjo do senhor: Toma-te para tua 
senhora e humilha-te debaixo de suas mãos” (Gn 16.9).
A história de Agar é narrada em Gn 16; 21. Ela também é mencionada em Gl 4.21 -31.
45
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A FAMIÜA ESCOLHIDA
2100-1800 3.0.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA UNIDA
1050-930 a.C.
► GÊNESIS 21.22-34 (cont.)
E peregrinou Abraão na terra dos filisteus 
muitos dias.
Prova da Fé de Abraão
GÊNESIS 22.1-24
’ E aconteceu, depois destas coisas, que tentou 
Deus a Abraão e disse-lhe; Abraão! E ele disse; 
Eis-me aqui.
^ E disse; Toma agora o teu filho, o teu único 
filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de 
Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma 
das montanhas, que eu te direi.
^ Então, se levantou Abraão pela manhã, de 
madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou 
consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e 
fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e 
foi ao lugar que Deus lhe dissera.
^ Ao terceiro dia, levantou Abraão os seus olhos 
e viu o lugar de longe.
® E disse Abraão a seus moços; Ficai-vos aqui 
com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, 
havendo adorado, tomaremos a vós.
® E tomou Abraão a lenha do holocausto e pô- 
-la sobre Isaque, seu filho; e ele tomou o fogo e o 
cutelo na sua mão. E foram ambos juntos.
^ Então, falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse; 
Meu pai! E ele disse; Eis-me aqui, meu filho! E ele 
disse; Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o 
cordeiro para o holocausto?
® E disse Abraão; Deus proverá para si o cordeiro 
"22.14 Hebr. Jeová Jire
para o holocausto, meu filho. Assim, caminharam 
ambos juntos.
® E vieram ao lugar que Deus lhes dissera, e 
edificou Abraão ali um altar, e pôs em ordem a 
lenha, e amarrou a Isaque, seu filho, e deitou-o 
sobre o altar em cima da lenha.
E estendeu Abraão a sua mão e tomou o 
cutelo para imolar o seu filho.
Mas o Anjo do Senhor lhe bradou desde os 
céus e disse; Abraão, Abraão! E ele disse; Eis-me aqui.
Então, disse; Não estendas a tua mão sobre o 
moço e não lhe faças nada; porquanto agora sei que 
temes a Deus e não me negaste o teu filho, o teu único.
Então, levantou Abraão os seus olhos e olhou, 
e eis um carneiro detrás dele, travado pelas suas pon­
tas num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e 
ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.
E chamou Abraão o nome daquele lugar '‘^o 
Senhor proverá; donde se diz até ao dia de hoje; 
No monte do Senhor se proverá.
Então, o Anjo do Senhor bradou a Abraão 
pela segunda vez desde os céus
e disse; Por mim mesmo, jurei, diz o SENHOR, 
porquanto fizeste esta ação e não me negaste o 
teu filho, o teu único,
que deveras te abençoarei e grandissimamente 
multiplicarei a tua semente como as estrelas dos 
céus e como a areia que está na praia do mar; e a 
tua semente possuirá a porta dos seus inimigos.
E em tua semente serão benditas todas as na­
ções da terra, porquanto obedeceste à minha voz.
VIAGEM DE ABRAÃO AO MONTE MORIÁ
Abraão e Isaque viajaram apmximadamente 
de 80 a 100 quilômetros de Berseba ao 
monte Moriá, em cerca de três dias. Foi uma 
ocasião muito difícil para Abraão, que estava 
prestes a sacrifícarseu amado filho, Isaque.
Gn 2Z1 Deus testou Abraão, não para iludi-lo 
e observá-lo fracassar, mas para aprofundar 
sua capacidade de obedecer a Deus e assim 
desenvolver seu caráter. Da mesma maneira 
como 0 fogo refina o minério, para extrair 
metais preciosos, também Deus nos refina, por 
intemiéílio de circunstâncias difíceis. Quando 
somos testados, podemos nos queixar ou 
podemos tentar ver como Deus nos está pondo 
à prova, para desenvolver nosso caráter.
âi 22.3 Naquela manhã, Abraão deu início a 
um dos maiores atos de obediência da história 
registrada. Ele viajou 80 quilômetros até o 
monte Moriá, perto do local de Jerusalém. Com 
0 passar dos anos, ele havia aprendido muitas 
lições sobre a importância de obedecer a Deus. 
cfesta vez, sua obediência foi imediata e com­
pleta. Obedecer a Deus representa frequente­mente uma dificuldade, porque pode significar 
desistir de algo que realmente queiramos. Não 
devemos esperar que nossa obediência a Deus 
seja fácil ou aconteça naturalmente.
6n 22.6 Não sabemos como Abraão carre­
gou 0 fogo. Talvez ele tivesse carregado uma 
brasa acesa, ou algo para acender o fogo.
6n 22,7-8 Por que Deus pediu a Abraão que 
realizasse um sacrifício humano? As nações 
pagãs praticavam sacrifícios humanos, mas
Deus condenava esta prática como um terrível 
pecado (Lv 20.1 -5). Deus não queria que Isaque 
morresse, mas queria que Abraão sacrificasse 
Isaque em seu coração, para que ficasse claro 
que Abraão amava a Deus mais do que amava 
seu filho prometido, e por tanto tempo esperado. 
Deus estava pondo Abraão à prova. 0 propósito 
da prova é fortalecer nosso caráter e aprofundar 
nosso compromisso com Deus e seu momento 
perfeito. Por meio desta difícil experiência, 
Abraão fortaleceu seu comprometimento de 
obediência a Deus. Ele também aprendeu sobre 
a capacidade que Deus tem de prover.
Gn 22.12 É dicil abrir mão daquilo que 
amamos profundamente. 0 que poderia ser 
mais apropriado que amar seu filho único? No 
entanto, quando damos a Deus o que Ele pede, 
Ele nos devolve muito mais do que poderiamos 
sonhar. Os benefícios espirituais das suas bên­
çãos superam, e muito, nossos sacrifícios. Você 
tem negado a Ele seu amor, seus filhos ou seu 
tempo? Confie que Ele proverá (Gn 22.8).
Gn 22.13 Observe o paralelo entre o cordeiro 
oferecido no altar como um substituto para 
Isaque, e Cristo, oferecido na cmz, como um 
substituto para nós. Embora Deus tivesse 
impedido Abraão de sacrificar seu filho. Deus 
não poupou seu próprio Filho, Jesus, da morte
46
I FRAGMENTADA
930-586 a.C.
EXÍLIO 
586-538 a.C.
RETORNO E DIÁSPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO 
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
Então, Abraão tomou aos seus moços, e 
levantaram-se e foram juntos para Berseba; e 
Abraão habitou em Berseba.
E sucedeu, depois destas coisas, que anun­
ciaram a Abraão, dizendo: Eis que também Mil ca 
deu filhos a Naor, teu irmão:
Uz, o seu primogênito, e Buz, seu irmão, e 
Quemuel, pai de Arã,
e Quésede, e Hazo, e Pildas, e Jidlafe, e Be-
tuel.
22 E Betuel gerou Rebeca. Estes oito deu Milca 
a Naor, irmão de Abraão.
2'* E a sua concubina, cujo nome era Reumá, lhe 
deu também Teba, e Gaã, e Taás, e Maaca.
0 Sepultamento de Sara
GÊNESIS 23.1-20
^ E foi a vida de Sara cento e vinte e sete anos; 
estes foram os anos da vida de Sara.
2 E morreu Sara em Quiriate-Arba, que é He- 
brom, na terra de Canaã; e veio Abraão lamentar 
a Sara e chorar por ela.
2 Depois, se levantou Abraão de diante do seu 
morto e falou aos filhos de Hete, dizendo:
Estrangeiro e peregrino sou entre vós; dai-me 
possessão de sepultura convosco, para que eu 
sepulte o meu morto de diante da minha face.
2 E responderam os filhos de Hete a Abraão, 
dizendo-lhe:
2 Ouve-nos, meu senhor: príncipe de Deus és 
no meio de nós; enterra o teu morto na mais esco­
lhida de nossas sepulturas; nenhum de nós te ve­
dará a sua sepultura, para enterrares o teu morto.
^ Então, se levantou Abraão e inclinou-se diante 
do povo da terra, diante dos filhos de Hete.
2 E falou com eles, dizendo: Se é de vossa vontade 
que eu sepulte o meu morto de diante de minha 
face, ouvi-me e falai por mim a Effom, filho de Zoar.
2 Que ele me dê a cova de Macpela, que tem no 
fim do seu campo; que ma dê pelo devido preço 
em posse de sepulcro no meio de vós.
Ora, Efrom estava no meio dos filhos de 
Hete; e respondeu Efrom, heteu, a Abraão, aos 
ouvidos dos filhos de Hete, de todos os que en­
travam pela porta da sua cidade, dizendo:
Não, meu senhor; ouve-me: o campo te dou, 
também te dou a cova que nele está; diante dos 
olhos dos filhos do meu povo ta dou; sepulta o 
teu morto.
^2 Então, Abraão se inclinou diante da face do 
povo da terra
^2 e falou a Effom, aos ouvidos do povo da 
terra, dizendo: Mas, se tu estás por isto^ ouve-me, 
peço-te: o preço do campo o darei; toma-o de 
mim, e sepultarei ali o meu morto.
A COVA DE MACPELA Sara morreu 
em Hebrom. Abraão comprou a cova 
de Macpela, próxima a Hebrom, como 
sua sepultura. Posteriormente, Abraão 
também foi sepultado nesse local, como 
também o foram seu filho e seu neto, 
Isaque e Jacó.
na caiz. Se Jesus tivesse vivido, o resto da 
humanidade teria morrido. Deus enviou seu 
próprio Filho para morrer por nós, para que
possamos ser poupados da condenação 
eterna que merecemos, e, em vez disso, rece­
bamos a vida eterna (Jo 3.16).
Gn 22.15-18 Abraão recebeu abundantes 
bênçãos, porque obedeceu a Deus. Deus 
prometeu dar aos descendentes de Abraão 
a capacidade de vencer seus inimigos. Além 
disso. Deus prometeu a Abraão filhos e 
netos, que, por sua vez, abençoariam toda a 
terra. As vidas das pessoas seriam transfor­
madas como resultado de conhecerem a fé 
de Abraão e seus descendentes. Frequen­
temente consideramos as bênçãos como 
dons ou presentes que aproveitaremos; mas 
quando Deus nos abençoa, Ele também 
quer que compartilhemos nossas bênçãos; 
que elas transbordem e alcancem a vida de 
outras pessoas - hoje e na eternidade.
Gn 23.1-4 Nos tempos de Abraão, a morte 
e 0 sepultamento estavam impregnados de 
rituais e tradições. Deixar de honrar uma 
pessoa morta era a demonstração da maior 
falta de respeito possível. Um sepultamento 
impróprio era equivalente a uma maldição. 0 
pranto era parte essencial do ritual da morte. 
Amigos e parentes choravam alto para que 
toda a vizinhança ouvisse. Como não havia 
funerárias nem coveiros, os próprios amigos 
e parentes ajudariam a preparar o corpo para 
0 sepultamento, o que, normalmente, aconte­
cia no mesmo dia devido ao clima quente.
Gn 23.4-6 Abraão estava em uma terra 
estrangeira, à procura de um lugar onde
pudesse sepultar sua esposa. Pessoas estra­
nhas se ofereceram para ajudá-lo, porque ele 
era um “príncipe de Deus”, e o respeitavam. 
Embora Abraão não tivesse criado raízes 
nessa região, sua reputação era irrepreensí­
vel. Aqueles que dedicam seu tempo e seu 
dinheiro ao serviço a Deus frequentemente 
recebem um agradável retorno de seu inves­
timento - uma boa reputação e o respeito 
por parte dos outros.
Gn 23.10-16 0 polido diálogo entre Abraão 
e Efrom foi típico das negociações daquela 
época. Efrom ofereceu, misericordiosamente, 
sua terra a Abraão, sem cobrar nada por isso;
"li disse 
Abraão: Deus 
proverá para 
si o cordeira 
para o holo- 
caiksto, meu 
filHo. Assim, 
cmninharam 
ai^hos r 
jmuos."
Gênesis 22.8
47
COMEÇOS
data îndef.-2100 a.C.
A FAMÍLIA ESCOLHIDA
2100-1800 a.C,
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA UNIDA
1050-930 a.C.
► GÊNESIS 23.1-20 (cont)
E respondeu Efrom a Abraão, dizendo-lhe:
Meu senhor, ouve-me: a terra é de quatrocentos 
sidos de prata; que é isto entre mim e ti? Sepulta 
o teu morto.
■'® E Abraão deu ouvidos a Efrom e Abraão 
pesou a Efrom a prata de que tinha falado aos 
ouvidos dos filhos de Hete, quatrocentos sidos 
de prata, correntes entre mercadores.
Assim, o campo de Efrom, que estava em 
Macpela, em frente de Manre, o campo e a cova
que nele estava, e todo o arvoredo que no campo 
havia, que estava em todo o seu contorno ao redor, 
se confirmaram a Abraão em possessão 
diante dos olhos dos filhos de Hete, de todos os 
que entravam pela porta da sua cidade.
‘'® E, depois, sepultou Abraão a Sara, sua mu­
lher, na cova do campo de Macpela, em frente de 
Manre, que é Hebrom, na terra de Canaã.
Assim, o campo e a cova que nele estava se 
confirmaram a Abraão, em possessão de sepultura 
pelos filhos de Hete.
6. iSAQUE E REBECA
Abraão não queria que seu filho isaque se casasse com uma mulher dos povos cananeus, e por 
isso enviou seu servo de volta ao lugar de onde sua família tinha vindo para encontrar uma esposa 
adequada para seu filho.
Uma Esposa para Isaque
GÊNESIS 24.1-67
^ E era Abraão já velho e adiantado em idade, 
e o Senhor havia abençoado a Abraão em tudo.
^ E disse Abraão ao seu servo, o mais velho da 
casa,que tinha o governo sobre tudo o que pos­
suía: Põe agora a tua mão debaixo da minha coxa, 
® para que eu te faça jurar pelo Senhor, Deus 
dos céus e Deus da terra, que não tomarás para 
meu filho mulher das filhas dos cananeus, no 
meio dos quais eu habito,
mas que irás à minha terra e à minha paren­
tela e daí tomarás mulher para meu filho Isaque.
® E disse-lhe o servo: Porventura não quererá 
seguir-me a mulher a esta terra. Farei, pois, tomar 
o teu filho à terra de onde saíste?
‘‘*24.10 que é Síria dos dois rios
® E Abraão lhe disse: Guarda-te, que não faças 
lá tomar o meu filho.
^ O Senhor, Deus dos céus, que me tomou da 
casa de meu pai e da terra da minha parentela, e que 
me falou, e que me jurou, dizendo: À tua semente 
darei esta terra, ele enviará o seu Anjo adiante da tua 
face, para que tomes mulher de lá para meu filho.
® Se a mulher, porém, não quiser seguir-te, serás 
livre deste meu juramento; somente não faças lá 
tomar a meu filho.
® Então, pôs o servo a sua mão debaixo da coxa de 
Abraão, seu senhor, e jurou-lhe sobre este negócio.
E o servo tomou dez camelos, dos camelos do 
seu senhor, e partiu, pois que toda a fazenda de seu 
senhor estava em sua mão; e levantou-se e partiu 
para a ‘*®Mesopotâmia, para a cidade de Naor.
Abraão insistiu em pagar peia terra; Efrom, 
polidamente, mencionou o preço mas disse 
que não era importante; Abraão pagou os 400 
sidos de prata. Os dois homens sabiam o que 
estava acontecendo à medida que prosseguiam 
pelo processo de negociação. Se Abraão tivesse 
aceitado a terra como um presente, quando lhe 
foi oferecida, teria insultado Efrom, que, então, 
teria cancelado sua oferta. Muitos comerciantes 
do Oriente Médio ainda seguem este ritual de 
barganha com seus clientes.
Gn 23.16 Para a propriedade que Abraão 
comprou, o preço de 400 sidos de prata era 
um valor ultrajante. Os heteus não gostavam 
que estrangeiros comprassem suas terras, e 
por isso Abraão teve pouco poder de barganha.
0 costume da época era pedir pela terra 
0 dobro do valor de mercado, esperando que 
0 comprador oferecesse a metade do preço 
pedido. Mas Abraão nem mesmo barganhou. 
Ele simplesmente pagou o preço inicial. Ele 
não estava tentando conseguir nada que não 
merecesse. Embora Deus tivesse prometido 
a terra a Abraão, ele não a tomou de Efrom.
Gn 24.4 Abraão queria que Isaque se 
casasse com uma jovem da família. Este
48
ELIÊZER: PERFIL DE UM SERVO FIEL
Você já desempenhou uma responsabilidade com este tipo de planejamento dedicado e 
cuidadoso, e, ao mesmo tempo, confiando em Deus?
Aceitou 0 desafio Gn 24.3,9
Examinou alternativas Gn 24.5
Prometeu seguir instruções Gn 24.9
Elaborou um plano Gn 24.12-14
Submeteu o plano a Deus Gn 24.12-14
Orou pedindo orientação Gn 24.12-14
Idealizou uma estratégia com espaço para a intervenção de Deus Gn 24.12-14
Esperou Gn 24.21
Observou atentamente Gn 24.21
Aceitou com gratidão a resposta Gn 24.26
Explicou a situação aos grupos interessados Gn 24.34-49
Recusou demoras desnecessárias Gn 24.56
Concluiu todo o plano Gn 24.66
era um costume comum e aceitável daquela 
época, que tinha a vantagem adicional de 
evitar o casamento inter-racial com vizinhos
pagãos. A esposa de um filho normalmente 
era escolhida peios pais. Era comum que 
uma mulher se casasse no início de sua ado-
FRAGMENTADA
930-586 a.C.
exílio
586-538 a.C.
RETORNO E OIÁSPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
E fez ajoelhar os camelos fora da cidade, 
junto a um poço de água, pela tarde, ao tempo 
em que as moças saíam a tirar água.
E disse: Ó Senhor, Deus de meu senhor 
Abraão, dá-me, hoje, bom encontro e faze bene­
ficência ao meu senhor Abraão!
Eis que eu estou em pé junto à fonte de água, e 
as filhas dos varões desta cidade saem para tirar água;
Seja, pois, que a donzela a quem eu disser: 
abaixa agora o teu cântaro para que eu beba; e 
ela disser: Bebe, e também darei de beber aos 
teus camelos, esta seja a quem designaste ao teu 
servo Isaque; e que eu conheça nisso que fizeste 
beneficência a meu senhor.
E sucedeu que, antes que ele acabasse de falar.
eis que Rebeca, que havia nascido a Betuel, filho 
de Milca, mulher de Naor, irmão de Abraão, saía 
com o seu cântaro sobre o seu ombro.
E a donzela era mui formosa à vista, virgem, 
a quem varão não havia conhecido; e desceu à 
fonte, e encheu o seu cântaro, e subiu.
Então, o servo correu-lhe ao encontro e disse; 
Ora, deixa-me beber um pouco de água do teu 
cântaro.
E ela disse: Bebe, meu senhor. E apressou-se, 
e abaixou o seu cântaro sobre a sua mão, e deu- 
lhe de beber.
E, acabando ela de lhe dar de beber, disse: 
Tirarei também água para os teus camelos, até 
que acabem de beber.
lescência, embora Rebeca, provavelmente, 
fosse mais velha.
Gn 24.6 Abraão queria que Isaque permane­
cesse em Canaã, mas não queria que ele se 
casasse com uma das jovens do local. Fazer 
com que Isaque permanecesse e se casasse 
com uma mulher de Canaã teria sido mais fácil, 
mas Abraão queria obedecer a Deus, tanto 
quanto a quem como quanto a onde. Faça com 
que sua obediência seja plena e completa.
Gn 24.11 0 poço, a principal fonte de água 
para toda uma aldeia, normalmente estava 
localizado fora da cidade, junto à estrada prin­
cipal. Muitas pessoas tinham que andar dois 
quilômetros ou mais até chegar à água. Elas 
podiam usar apenas o que conseguissem car­
regar de volta à casa. Fazendeiros e pastores 
vinham de campos próximos em busca de água 
para seus animais. 0 poço era um bom lugar 
para fazer novos amigos ou conversar com 
amigos antigos. Rebeca visitava o poço duas 
vezes por dia, para levar água à sua fómília.
Gn 24.12 0 servo de Abraão pediu a orien­
tação de Deus nesta tarefa tão importante. 
Obviamente, Eliézer (veja Gn 15.2) havia apren­
dido com seu senhor muitas coisas sobre a fé 
e sobre Deus. Quais são os membros da sua 
família, seus amigos e colegas, que aprendem 
sobre Deus observando você? Seja como 
Abraão, dê um exemplo de fé dependente e 
confiante. E seja como Eliézer, e peça a orienta­
ção de Deus antes de qualquer iniciativa.
Gn 24.14 Foi correto que o servo de Abraão 
pedisse a Deus um sinal específico? 0 sinal 
que ele pedia era apenas ligeiramente fora 
do comum. A hospitalidade da época exigia 
que as mulheres junto ao poço oferecessem 
água a viajantes cansados, mas não aos seus 
animais. Eliézer estava simplesmente pedindo 
que Deus lhe mostrasse uma mulher com 
uma atitude de serviço - alguém que fosse 
além do esperado. A oferta de dar água a seus 
camelos indicaria esse tipo de atitude. Eliézer 
não pediu uma mulher de boa aparência ou 
riqueza. Ele sabia a importância de encontrar 
uma mulher com o coração correto, e pediu 
que Deus o ajudasse nessa tarefa.
Gn 24.15-16 Rebeca tinha beleza física, 
mas 0 servo estava procurando um sinal
I REBECA Algumas pessoas têm iniciativa. Elas ajudam a fazer com
que as coisas aconteçam. A vida de Rebeca era caracterizada pela iniciativa. Quando 
ela via uma necessidade, agia, ainda que a ação nem sempre fosse correta. • Foi 
a iniciativa de Rebeca que chamou a atenção de Eliézer, o servo que Abraão enviou 
para encontrar uma esposa para Isaque. Dar de beber a um estranho era uma 
cortesia comum, mas apanhar água para dez camelos sedentos exigia um caráter 
adicional. • Vários eventos posteriores nos ajudam a ver como a iniciativa pode ser 
equivocadamente dirigida. Rebeca ficou ciente de que o canal para a realização do 
plano de Deus era Jacó, e não Esaú (Gn 25.23). Não apenas Jacó passou a ser seu 
favorito, como ela planejou maneiras de assegurar que ele sobrepujasse seu irmão 
mais velho. Enquanto isso, Isaque preferia Esaú. Isso criou um conflito entre o casal. 
Ela se sentiu justificada por enganar seu esposo, quando chegou o momento de dar 
a bênção aos filhos, e seu plano engenhoso foi executado com perfeição. • Na maior 
parte do tempo, tentamos justificar as coisas que decidimos fazer. Quando você 
pensa em um modo de agir, você simplesmente busca o selo de aprovação deDeus 
para alguma coisa que você já decidiu fazer, ou se dispõe a deixar o plano de lado, 
se os princípios e mandamentos da Palavra de Deus forem contrários à sua ação? A 
iniciativa e a ação são admiráveis e corretas, se controladas pela sabedoria de Deus.
Qualidades e 
realizações
• Quando diante de uma necessidade, tomava atitudes imediatas.
• Tinha em vista as realizações.
Fraquezas e 
enganos
• Sua iniciativa nem sempre era equilibrada pela sabedoria.
• Favoreceu um dos filhos.
• Enganou seu marido.
Lições de 
sua vida
• Nossas ações devem ser guiadas pela Palavra de Deus.
• Deus usa até mesmo nossos enganos no seu plano.
• D favoritismo dos pais fere uma família.
Estatísticas vitais • Locais: Harã, Canaã.
• Ocupações: Esposa, mãe, dona de casa.
• Parentes: Avós: Naor e Milca. Pai: Betuel. Irmão: Labão. 
Esposo: Isaque. Filhos gêmeos: Esaú e Jacó.
Versiculos-chave “E Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe. Sara, e tomou 
a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e amou-a. Assim, Isaque foi 
consolado depois da morte de sua mãe" (Gn 24.67).
“E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto; 
mas Rebeca amava a Jacó” (Gn 25.28).
A história de Rebeca é narrada em Gn 24-27. Ela também é mencionada em Rm 9-10.
de beleza interior. A aparência é importante 
para nós, e passamos tempo e dinheiro 
aprimorando-a, mas quanto esforço dedi­
camos ao desenvolvimento de nossa beleza 
interior? Paciência, gentileza, e alegria são os
tratamentos de beleza que nos ajudam a ser 
verdadeiramente adoráveis - interiormente.
Gn 24.18-21 0 espírito servil de Rebeca foi 
claramente demonstrado quando ela, de bom 
grado e rapidamente, tirou água para Eliézer
49
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A FAMÍLIA ESCOLHIDA
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA UNIDA
1050-930 a.C.
► GÊNESIS 24.1-67 (cont.)
E apressou-se, e vazou o seu cântaro na pia, 
e correu outra vez ao poço para tirar água, e tirou 
para todos os seus camelos.
E o varão estava admirado de vê-la, calando- 
se, para saber se o Senhor havia prosperado a sua 
jornada ou não.
E aconteceu que, acabando os camelos de 
beber, tomou o varão um pendente de ouro de 
meio sido de peso e duas pulseiras para as suas 
mãos, do peso de dez sidos de ouro,
e disse: De quem és. filha? Faze-mo saber, 
peço-te; há também em casa de teu pai lugar para 
nós pousarmos?
E ela disse: Eu sou filha de Betuel, filho de 
Milca, o qual ela deu a Naor.
Disse-lhe mais: Também temos palha, e 
muito pasto, e lugar para passar a noite.
Então, inclinou-se aquele varão, e adorou 
ao Senhor,
e disse: Bendito seja o Senhor, Deus de meu se­
nhor Abraão, que não retirou a sua beneíicênda e a sua 
verdade de meu senhor; quanto a mim, o Senhor me 
guiou no caminho à casa dos irmãos de meu senhor.
E a donzela correu e fez saber estas coisas na 
casa de sua mãe.
^ E Rebeca tinha um irmão cujo nome era Labão; 
e Labão correu ao encontro daquele varão à fonte
E aconteceu que, quando ele viu o pendente 
e as pulseiras sobre as mãos de sua irmã e quando 
ouviu as palavras de sua irmã Rebeca, que dizia: 
Assim me falou aquele varão, veio ao varão, e eis 
que estava em pé junto aos camelos, junto à fonte.
E disse: Entra, bendito do Senhor, por que 
estarás fora? Pois eu já preparei a casa e o lugar 
para os camelos.
Então, veio aquele varão à casa, e desataram 
os camelos e deram palha e pasto aos camelos e 
água para lavar os pés dele e os pés dos varões 
que estavam com ele.
Depois, puseram de comer diante dele. Ele, 
porém, disse: Não comerei, até que tenha dito as 
minhas palavras. E ele disse: Fala.
^ Então, disse: Eu sou o servo de Abraão.
O Senhor abençoou muito o meu senhor, de ma­
neira que foi engrandecido; e deu-lhe ovelhas e vacas, 
e prata e ouro, e servos e servas, e camelos e jumentos.
E Sara, a mulher do meu senhor, gerou um 
filho a meu senhor depois da sua velhice; e ele 
deu-lhe tudo quanto tem.
E meu senhor me fez jurar, dizendo: Não 
tomarás mulher para meu filho das filhas dos 
cananeus, em cuja terra habito;
irás, porém, à casa de meu pai e à minha 
família e tomarás mulher para meu filho.
Então, disse eu ao meu senhor: Porventura 
não me seguirá a mulher.
E ele me disse; O Senhor, em cuja presença 
tenho andado, enviará o seu Anjo contigo e pros­
perará o teu caminho, para que tomes mulher para 
meu filho da minha família e da casa de meu pai.
'*■' Então, serás livre do meu juramento, quando 
fores à minha família; e, se não ta derem, livre 
serás do meu juramento.
E hoje cheguei à fonte e disse; Ó Senhor, 
Deus de meu senhor Abraão, se tu, agora, pros­
peras o meu caminho, no qual eu ando,
^ eis que estou junto à fonte de água; seja, pois, 
que a donzela que sair para tirar água e à qual eu dis­
ser: Ora, dá-me um pouco de água do teu cântaro, 
^ e ela me disser; Bebe tu também e também ti­
rarei água para os teus camelos, esta seja a mulher 
que o Senhor designou ao filho de meu senhor.
^ E, antes que eu acabasse de falar no meu co­
ração, eis que Rebeca saía com seu cântaro sobre 
o seu ombro, e desceu à fonte, e tirou água; e eu 
lhe disse: Ora, dá-me de beber.
E ela se apressou, e abaixou o seu cântaro de 
sobre si, e disse: Bebe, e também darei de beber 
aos teus camelos; e bebi, e ela deu também de 
beber aos camelos.
Então, lhe perguntei e disse: De quem és fi­
lha? E ela disse: Filha de Betuel, filho de Naor, 
que lhe gerou Milca. Então, eu pus o pendente 
no seu rosto e as pulseiras sobre as suas mãos.
E, inclinando-me, adorei ao Senhor e ben­
disse ao Senhor, Deus do meu senhor Abraão, 
que me havia encaminhado pelo caminho da 
verdade, para tomar a filha do irmão de meu se­
nhor para seu filho.
Agora, pois, se vós haveis de mostrar benefi­
cência e verdade a meu senhor, fazei-mo saber; e, 
se não, também mo fazei saber, para que eu olhe 
à mão direita ou à esquerda.
Então, responderam Labão e Betuel e dis­
seram: Do Senhor procedeu este negócio; não 
podemos falar-te mal ou bem.
Eis que Rebeca está diante da tua face; toma-a 
e vai-te; seja a mulher do filho de teu senhor, 
como tem dito o Senhor.
e seus camelos. Os cântaros usados para 
carregar água eram grandes e pesados. Um 
camelo com sede bebe muita água - até 25 
galões, depois de uma semana de viagem. 
Vendo Rebeca trabalhar, Eliézer soube que 
esta era uma mulher com um espírito de 
serviço muito além do mínimo. Você tem um 
espírito de serviço? Quando alguém lhe pedir
50
ajuda ou quando você vir uma necessidade, 
vá além do mínimo.
Gn 24.26-27 Tão logo o servo de Abraão 
soube que Deus havia atendido sua oração, 
agradeceu a Deus pela sua bondade e orien­
tação. Deus também nos usará e orientará, 
se estivermos disponíveis, como Eliézer. 
Nossa primeira resposta deve ser louvor e
ação de graças porque Deus decidiu traba­
lhar em nós e por nosso intermédio.
Gn 24.42,48 Quando Eliézer contou sua 
história a Labão, falou abertamente sobre 
Deus e sua bondade. Frequentemente, 
fazemos o oposto, temendo sermos mal 
interpretados, rejeitados ou considerados 
excessivamente religiosos. Em vez disso.
DA
1:
;Ã0 FRAGMENTADA
930-586 a.C.
exílio
586-538 a.C.
RETORNO E DIÁSPORA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
e
1
e
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dis-
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hor,
* • • •
aba-
5ua
bre
lal
dos
so,
E aconteceu que o servo de Abraão, ouvindo as 
suas palavras, inclinou-se à terra diante do Senhor;
e tirou o servo "‘^asos de prata, e vasos de 
ouro, e vestes e deu-os a Rebeca; também deu 
coisas preciosas a seu irmão e a sua mãe.
^ Então, comeram, e beberam, ele e os varões que 
com ele estavam, e passaram a noite E levantaram- 
se pela manhã, e disse: Deixai-me ir a meu senhor.
“ Então, disseram seu irmão e sua mãe: Fique 
a donzela conosco alguns dias ou pelo menos dez 
dias; e depois irá.
Ele, porém, lhes disse: Não me detenhais, 
pois o Senhor tem prosperado o meu caminho; 
deixai-me partir, para que eu volte a meu senhor.
E disseram: Chamemosa donzela e pergun- 
temos-lho.
^ E chamaram Rebeca e disseram-lhe: Irás tu 
com este varão? Ela respondeu: Irei.
Então, despediram Rebeca, sua irmã, e a sua 
ama, e o servo de Abraão, e os seus varões.
E abençoaram Rebeca e disseram-lhe: Ó nossa
■’̂ 4.53 ou joias “24.63 ou meditar
irmã, sejas tu em milhares de milhares, e que a 
tua semente possua a porta de seus aborrecedores!
E Rebeca se levantou com as suas moças, e 
subiram sobre os camelos e seguiram o varão; e 
tomou aquele servo a Rebeca e partiu.
Ora, Isaque vinha do caminho do poço de 
Laai-Roi, porque habitava na terra do Sul.
^ E Isaque saíra a ^°orar no campo, sobre a 
tarde; e levantou os olhos, e olhou e eis que os 
camelos vinham.
^ Rebeca também levantou os olhos, e viu a 
Isaque, e lançou-se do camelo,
e disse ao servo: Quem é aquele varão que vem 
pelo campo ao nosso encontro? E o servo disse: Este 
é meu senhor. Então, tomou ela o véu e cobriu-se.
E o servo contou a Isaque todas as coisas 
que fizera.
E Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe. 
Sara, e tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e 
amou-a. Assim, Isaque foi consolado depois da 
morte de sua mãe.
7. MORRE ABRAAO
Quando Abraão morreu, o fez com a segurança de que havia sido fiel e Deus, e de que Deus certamente 
seria fiel às promessas que fizera a Abraão.
A Morte de Abraão
GÊNESIS 25.1-11
'' E Abraão tomou outra mulher; o seu nome 
era Quetura.
^ E gerou-lhe Zinrã, e Jocsã, e Medã, e Midiã, 
e Isbaque, e Suá.
^ E Jocsã gerou a Seba e a Dedâ; e os filhos de 
Dedã foram Assurim, e Letusim, e Leumim.
E os filhos de Midiã foram Efá, e Efer, e Enoque, 
e Abida, e Elda; estes todos/oram filhos de Quetura.
^ Porém Abraão deu tudo o que tinha a Isaque.
® Mas, aos filhos das concubinas que Abraão 
tinha, deu Abraão presentes e, vivendo ele ainda, 
despediu-os do seu filho Isaque, ao Oriente, para 
a terra oriental.
^ Estes, pois, são os dias dos anos da vida de 
Abraão, que viveu cento e setenta e cinco anos.
® E Abraão expirou e morreu em boa velhice, 
velho e farto de dias; e foi congregado ao seu povo.
® E sepultaram-no Isaque e Ismael, seus filhos, 
na cova de Macpela, no campo de Efrom, filho 
de Zoar, heteu, que estava em frente de Manre, 
o campo que Abraão comprara aos filhos 
de Hete. Ali está sepultado Abraão e Sara, sua 
mulher.
*'25.16 OU acampamentos -25.16 ou nações **25.18 ou Assíria
E aconteceu, depois da morte de Abraão, que 
Deus abençoou a Isaque, seu filho; e habitava 
Isaque junto ao poço Laai-Roi.
Os Descendentes de Ismael
GÊNESIS 25.12-18
Estas, porém, são as gerações de Ismael, filho 
de Abraão, que a serva de Sara, Agar, egípcia, deu 
a Abraão.
E estes são os nomes dos filhos de Ismael 
pelos seus nomes, segundo as suas gerações: o 
primogênito de Ismael era Nebaiote, depois Que­
dar, e Abdeel, e Mibsão,
e Misma, e Dumá, e Massá, 
e Hadade, e Tema, e Jetur, e Nafis, e Que- 
demá.
Estes são os filhos de Ismael, e estes são os 
seus nomes pelas suas vilas e pelos seus ^'castelos: 
doze príncipes segundo as suas ^^famílias.
E estes são os anos da vida de Ismael, que viveu 
cento e trinta e sete anos; e ele expirou, e morreu, 
e foi congregado ao seu povo.
E habitaram desde Havilá até Sur, que está em 
frente do Egito, indo para ^^Assur; e Ismael fez o 
seu assento diante da face de todos os seus irmãos.
devemos transmitir abertamente o que Deus 
está fazendo por nós.
Gn 24.64-65 Quando Rebeca soube que o 
homem que vinha saudá-los era Isaque, seu
futuro esposo, seguiu dois costumes orien­
tais. Desmontou de seu camelo, para mostrar 
respeito, e colocou um véu sobre seu rosto, 
como uma esposa.
Gn 25.1-6 Abraão tomou outra esposa, 
Quetura, depois da morte de Sara. Embora os 
filhos e netos de Abraão e Quetura recebes­
sem muitos presentes de Abraão, toda a sua
51
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A família escolhida
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA UNIDA
1050-930 a.C.
B. A História de Isaque
isaque herdou tudo de seu pai, incluindo a promessa de Deus, de fazer de seus descendentes uma 
grande nação. Quando jovem, isaque não resistiu quando seu pai se preparava para sacrificá-lo, e, 
quando adulto, aceitou de bom grado a esposa que outros haviam escolhido para ele. Por meio de 
isaque, aprendemos como permitir que Deus guie nossa vida e coloque sua vontade acima da nossa.
1. OS FILHOS DE ISAQUE
Embora fossem gêmeos, os filhos de Isaque, Esaú e Jacó, não poderiam ter sido mais diferentes. Eles 
passaram grande parte de suas vidas brigando, um com o outro - desde o útero!
Os Nascimentos de Esaú e Jacó
GÊNESIS 25.19-26
E estas são as gerações de Isaque, filho de 
Abraão: Abraão gerou a Isaque;
e era Isaque da idade de quarenta anos, 
quando tomou a Rebeca, filha de Betuel, ^''arameu
de Padã-Arã, irmã de Labão, arameu, por sua mu­
lher.
E Isaque orou instantemente ao Senhor por 
sua mulher, porquanto era estéril; e o Senhor ouviu 
as suas orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu.
E os filhos lutavam dentro dela; então, disse:
propriedade e autoridade foram para Isaque, 
seu principai herdeiro.
Gn 25.21 Da mesma maneira que Isaque 
implorou que Deus lhe desse filhos, a Bíblia 
também nos encoraja a pedir, e até mesmo 
implorar na busca dos nossos pedidos mais 
importantes e pessoais. Deus quer conceder 
nossos pedidos, mas Ele quer que façamos 
esses pedidos a Ele. Mesmo assim, como 
Isaque percebeu. Deus pode decidir reter sua 
resposta durante algum tempo, para apro­
fundar nossa percepção do que realmente 
necessitamos, aumentar nosso agradeci­
mento pelas suas respostas, ou permitir que 
amadureçamos, para que possamos usar 
suas dádivas de maneira mais sábia.
Gn 25.31 0 direito de primogenitura era uma 
honra especial, que era concedida ao primo­
gênito. Incluía uma porção dupla da herança 
familiar, além da honra de, um dia, tornar-se 
0 líder da família. 0 filho mais velho podia 
vender sua primogenitura, ou dá-la, se assim 
0 decidisse, mas, ao fazer isso, perderia os 
bens materiais e sua posição de liderança. Ao 
negociar sua primogenitura, Esaú demonstrou 
uma completa falta de consideração pelas 
bênçãos espirituais que lhe teriam alcançado, 
se ele tivesse conservado seus direitos.
Gn 25.32-33 Esaú negociou os benefí­
cios permanentes de sua primogenitura 
pelo prazer imediato do alimento. Ele agiu 
por impulso, satisfazendo seus desejos 
imediatos, sem parar para considerar as 
consequências de longo prazo do que estava 
prestes a fazer. Podemos cair na mesma 
armadilha. Quando vemos algo que quere­
mos, nosso primeiro impulso é conseguir 
isso. A princípio, nós nos sentimos intensa­
mente satisfeitos, e, às vezes, até mesmo 
poderosos, porque obtivemos o que nos deci­
dimos a obter. Mas o prazer imediato sempre 
perde de vista o futuro. Podemos evitar o erro 
de Esaú, comparando a satisfação de curto 
prazo com suas consequências de longo 
prazo, antes de tomarmos uma decisão.
Esaú exagerou sua fome. "Eis que estou 
a ponto de morrer [de fome]”, disse ele. Este
52
■P LUfiU 0 bom senso não e tão comum. Na verdade, a tendencia comum, 
em muitas decisões, é que elas não façam muito sentido. A vida de Esaú estava cheia 
de escolhas que ele deve ter lamentado amargamente. Ele parece ter sido uma pes­
soa que tinha dificuldades para considerar as consequências, e reagia à necessidade 
do momento, sem perceber aquilo de que estava abrindo mão, para satisfazer tal 
necessidade. A troca do seu direito de primogenitura por um prato de cozido foi o mais 
claro exemplo de tal fraqueza. Ele também escolheu esposas em direta oposição aos 
desejos de seus pais. Ele acabou aprendendo através da pior maneira. • 0 que você 
está disposto a trocar pelas coisas que deseja? Você já se viu disposto a negociar 
quaiquer coisa pelo que você acha que necessita agora? Você inclui família, cônjuge, 
integridade, corpo ou alma nesses acordos? Você sente, às vezes, que as áreas 
importantes da vida lhe escapam, enquanto você está tentando conseguir outra coisa? 
•Se a resposta for afirmativa, sua resposta inicial, como a de Esaú, pode ser ira pro­
funda. Em si mesma a ira não é tão errada, desde que você dirija a energia dessa ira a 
uma solução, e não a si mesmo ou aos outros, como a causa do problema. Sua maior 
necessidade é encontrar um ponto focal que não seja “o que necessito agora”. 0 
único ponto focal digno é Deus. Um relacionamento com Ele não apenas lhe dará um 
propósito para sua vida, como também será uma diretriz diária para a vida.
Qualidades e 
realizações
• Antepassado dos edomitas.
• Conhecido pela sua destreza com o arco.
• Capaz de perdoar depois de uma ira explosiva.
Fraquezas e 
enganos
• Tendia a decidir segundo a necessidade imediata, e não 
segundo o efeito de longo prazo, quando estava diante de 
importantes decisões.
• Aborreceu seus pais, fazendo más escolhas em termos de 
casamento.
Lições de 
sua vida
• Deus permite que certos eventos em nossas vidas aconte­
çam para realizar seus propósitos globais, mas ainda assim 
somos responsáveis pelos nossos atos.
• É importante considerar as consequências.
Estatísticas vitais • Local: Canaã.
• Ocupação: Caçador habilidoso.
• Parentes: Pais: Isaque e Rebeca. Irmão: Jacó. Esposas: 
Judite, Basemate e Maalate.
Versículo-chave “E disse Esaú a seu pai: Tens uma só bênção, meu pai? 
Abençoa-me também a mim, meu pai. E levantou Esaú sua 
voz e chorou” (Gn 27.38).
A história de Esaú é narrada em Gn 25-36. Ele também é mencionado em I 
3;Rm9.13; Hb 12.16-17.
1.2-
IDA i^ÇAO FRAGMENTADA
930-586 a.C.
exílio
586-538 a.C.
RETORNO E DIÃSP0RA
538-6 a.C.
JESUS CRISTO
6 a.C.-30 d.C.
A IGREJA
30 d.C.-presente
Se assim é, por que sou eu assim? E foi-se a per­
guntar ao Senhor.
E o Senhor lhe disse: Duas nações há no 
teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas en­
tranhas: um povo será mais forte do que o outro 
povo, e o maior servirá ao menor.
E, cumprindo-se os seus dias para dar à luz, 
eis gêmeos no seu ventre.
E saiu o primeiro, mivo e todo como uma veste 
cabeluda; por isso, chamaram o seu nome ^^Esaú.
E, depois, saiu o seu irmão, agarrada sua mão 
ao calcanhar de Esaú; por isso, se chamou o seu 
nome ^®Jacó. E era Isaque da idade de sessenta 
anos quando os gerou.
Esaú Vende seu Direito de Prímogendura
GÊNESIS 25.27-34
E cresceram os meninos. E Esaú foi varão
“25Z5 que significa cabeludo *25.26 que significa suplantador ^'25.29 ou desfalecido
perito na caça, varão do campo; mas Jacó era va­
rão simples, habitando em tendas.
E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de 
seu gosto; mas Rebeca amava a Jacó.
E Jacó cozera um guisado; e veio Esaú do 
campo e estava ele ^^cansado.
E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer 
desse guisado vermelho, porque estou cansado. 
Por isso, se chamou o seu nome ^®Edom.
Então, disse Jacó: Vende-me, hoje, a tua pri- 
mogenitura.
E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer, 
e para que me servirá logo a primogenitura?
^ Então, disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe 
e vendeu a sua primogenitura a Jacó.
^ E Jacó deu pão a Esaú e o guisado das lenti­
lhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e foi-se. 
Assim, desprezou Esaú a sua primogenitura.
*25.30 que significa vermelho
2. ISAQUE E ABIMELEQUE
Isaque aprendeu muita coisa de seu pai, Abraão. Eie aprendeu a respeito da fé em Deus e da pemiandncia 
das promessas de Deus, mas, infeiizmente, eie não aprendeu com alguns dos erros de Abraão. Como seu 
pai fizera, isaque mentiu a um poderoso governante estrangeiro, a respeito <kí identidade de »» esposa.
isaque Engana Abimeleque
GÊNESIS 26.1-11
^ E havia fome na terra, além da primeira fome, 
que foi nos dias de Abraão; por isso, foi-se Isaque 
a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar.
2 E apareceu-lhe o Senhor e disse: Não desças 
ao Egito. Habita na terra que eu te disser;
® peregrina nesta terra, e serei contigo e te aben­
çoarei; porque a ti e à tua semente darei todas 
estas terras e confirmarei o juramento que tenho 
jurado a Abraão, teu pai.
^ E multiplicarei a tua semente como as estrelas 
dos céus e darei à tua semente todas estas terras. 
E em tua semente serão benditas todas as nações 
da terra,
® porquanto Abraão obedeceu à minha voz e 
guardou o meu mandado, os meus preceitos, os 
meus estatutos e as minhas leis.
® Assim, habitou Isaque em Gerar.
^ E, perguntando-lhe os varões daquele lugar 
acerca de sua mulher, disse: É minha irmã; porque 
temia dizer: É minha mulher; para que porventura 
(dizia ele) me não matem os varões daquele lugar 
por amor de Rebeca; porque era formosa à vista.
® E aconteceu que, como ele esteve ali muito 
tempo, Abimeleque, rei dos filisteus, olhou por 
uma janela e viu, e eis que Isaque estava brin­
cando com Rebeca, sua mulher.
® Então, chamou Abimeleque a Isaque e disse: Eis 
que, na verdade, étua mulher; como, pois, disseste: 
E minha irmã? E disse-lhe Isaque: Porque eu dizia: 
Para que eu porventura não morra por causa dela.
E disse Abimeleque: Que é isto que nos fizeste? 
Facilmente se teria deitado alguém deste povo com 
a tua mulher, e tu terias trazido sobre nós um delito.
E mandou Abimeleque a todo o povo, di­
zendo: Qualquer que tocar neste varão ou em 
sua mulher certamente morrerá.
pensamento tomou sua escolha multo mais 
fácil, porque, se morresse de fome, para 
que lhe serviria uma herança? A pressão do 
momento distorceu sua perspectiva, e fez 
com que sua decisão parecesse urgente. 
Frequentemente sofremos pressões simila­
res. Por exemplo, quando sentimos pressão 
sexual, um voto de casamento pode parecer 
de pouca importância. Podemos sentir essa 
grande pressão em uma área, a tal ponto que 
nada mais pareça ter importância, e perdemos 
nossa perspectiva. Atravessar esse breve 
momento cheio de pressão é, frequentemente, 
a parte mais difícil de superar uma tentação.
Gn 26.1 Os filisteus viriam a ser um dos
mais violentos inimigos de Israel. Os filisteus 
eram um grupo de povos do mar, migratórios, 
vindos do mar Egeu, que haviam se estabe­
lecido na Palestina. Eles chegaram por Creta 
e Chipre, e foram usados como mercenários 
por governantes cananeus. Esses povos, que 
viviam junto à costa sudoeste, eram poucos, 
mas violentos em batalha. Embora amistoso 
com relação a Isaque, este pequeno grupo foi 
0 precursor de uma nação que atormentaria 
Israel durante o período de Josué, dos juizes 
e de Davi. Este rei Abimeleque não era o 
mesmo Abimeleque que Abraão encontrou 
(Gn 20-21). Abimeleque pode ter sido um 
nome dinástico dos governantes filisteus.
6ii 28.7“11 Isaque teve medo de que os 
homens de Gerar o matassem, para obter 
sua bela esposa, Rebeca. Por isso, mentiu, 
afirmando que Rebeca era sua irmã. Onde 
ele aprendera esse truque? Ele pode ter 
sabido das ações de seu pai, Abraão (veja 
Gn 12.10-13; 20.1-5). Os pais ajudam a 
formar o futuro do mundo pela maneira 
como formam os valores de seus filhos. 0 
primeiro passo para ajudar os filhos a vive­
rem corretamente é os pais viverem corre­
tamente. Seus atos são, frequentemente, 
copiados pelas pessoas que estão mais 
próximas de você. Que tipo de exemplo 
você está dando aos seus filhos?
53
COMEÇOS
data indef.-2100 a.C.
A FAMIÜA ESCOLHIDA
2100-1800 a.C.
NASCIMENTO DE ISRAEL
1800-1406 a.C.
A POSSE DA TERRA
1406-1050 a.C.
MONARQUIA UNIDA
1050-930 a.C.
Conllfto acerca de Direitos sobre as Aguas
GÊNESIS 26.12-25
E semeou Isaque naquela mesma terra e co­
lheu, naquele mesmo ano, ^®cem medidas, por­
que o Senhor o abençoava.
E engrandeceu-se o varão e ia-se engrande­
cendo, até que se tomou mui grande;
e tinha possessão de ovelhas, e possessão de 
vacas, e muita gente de serviço, de maneira que 
os filisteus o invejavam.
E todos os poços que os servos de seu pai 
tinham cavado nos dias de Abraão, seu pai, os 
filisteus entulharam e encheram de terra.
Disse também Abimeleque a Isaque: Aparta- 
te de nós, porque muito mais poderoso te tens 
feito do que nós.
Então, Isaque foi-se dali, e fez o seu assento 
no vale de Gerar, e habitou lá.
E tomou Isaque, e cavou os poços de água 
que cavaram

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