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Clinica cirúrgica
 Estrutura cirúrgica 
PROFESSORA: ENF. FERNANDA PEREIRA
Cirurgia 
A etimologia do termo cirurgia remonta ao vocábulo latim chirurgĭa, que, por sua vez, tem origem grega. 
A cirurgia é o ramo da medicina que se dedica a curar as doenças por meio de operações.
Unidade clínica cirúrgica
É a unidade hospitalar, onde se destina clientes antes e depois de procedimentos cirúrgicos.
Estrutura física da clínica cirúrgica
Quartos: Onde o paciente se instala no período pré e pós operatório. Pode ser enfermaria ou quarto privativo.
Posto de enfermagem: Onde se desenvolve as funções administrativa. 
Sala de serviço: Sala de medicamentos e preparos de enfermagem. 
Sala de prescrição: É continua ao posto de enfermagem, é onde ficam os médicos, e onde ficam os prontuários. 
Sala de utilidades: servem para guardar vários matérias utilizados no atendimento. 
Sala para material de limpeza: guardado todos utensílios de higiene e desprezo de resíduos. 
Sanitários: banheiro masculino e feminino.
Rouparia: local onde fica a roupa limpa da unidade.
Expurgo: onde é realizada a limpeza e desinfecção de materiais. E desprezados materiais corpóreos. 
Centro cirúrgico 
É considerado uma área complexa dentro da estrutura macro hospitalar. 
É caracterizado por um conjunto de instalações que possibilitam o procedimento anestésico e cirúrgico. 
Localização 
O ideal é que o centro cirúrgico seja próximo da unidade de internação, CTI e da CME. 
O que possibilita o fluxo de pacientes. 
Classificação do CC quanto a área: 
Área restrita: entendida como limites definidos para a circulação de pessoas e equipamentos , com rotinas próprias para o controle e manutenção da assepsia.
 Área semirestrita : Permite a circulação de pessoal e equipamentos de modo a não interferir nas rotinas de controle e manutenção de assepsia da área restrita.
Área não restrita: Área de circulação livre no ambiente interno do CC não necessário uniforme privativo. 
Características físicas do CC
Vestiário 
Recepção
Corredores
Sala de enfermagem
copa
sala de depósito de limpeza
Sala de estocagem de material esterilizado
Área de escovação
Sala de operação
Sala de estar médico
Sala de repouso do pessoal
Sala de equipamentos
Rouparia
Sala de recuperação 
Sala de medicamentos
Tour no centro cirúrgico 
https://www.youtube.com/watch?v=jTUlA68jto8&t=831s 
Especialidades cirúrgicas
Neurológicas
Oftalmicas
Otorrinolaringológicas
Geral
Toráxica
Cardiovascular
Urológicas
Ginecológicas
Ortpédicas
Gastrointestinais
Plástica reparadora
Plástica (restabelecer)
Plástica estéticas
Classificação cirúrgica
Quanto à urgência 
Cirurgia eletiva:
Tratamento cirúrgico proposto mas cuja realização pode aguardar ocasião mais propícia, ou seja, pode ser programado. Por exemplo: mamoplastia e gastrectomia.
Cirurgia de urgência:
Tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e deve ser realizado dentro de 24 a 48 horas. Por exemplo: apendicectomia, brida intestinal e outros.
Cirurgia de emergência:
Tratamento cirúrgico que requer atenção imediata por se tratar de uma situação crítica. Por exemplo: Ferimento por arma de fogo em região precordial, hematoma subdural, acidentes e outras situações.
Quanto à finalidade
Cirurgia Curativa:
Tem por objetivo extirpar ou corrigir a causa da doença, devolvendo a saúde ao paciente. Para essa finalidade é necessário às vezes a retirada parcial ou total de um órgão. Este tipo de cirurgia tem uma significação menos otimista quando se trata de câncer, neste caso, a operação curativa é aquela que permite uma sobrevida de alguns anos. Ex. Apendicectomia.
Cirurgia Paliativa:
Tem a finalidade de atenuar ou buscar uma alternativa para aliviar o mal, mas não cura a doença. Ex. Gastrostomia.
Cirurgia Diagnóstica:
Realizada com o objetivo de ajudar no esclarecimento da doença. Ex. laparotomia exploradora.
Cirurgia Reparadora:
Reconstitui artificialmente uma parte do corpo lesada por enfermidade ou traumatismo. Ex.enxerto de pele em queimados.
Cirurgia Reconstrutora / cosmética / plástica:
Realizada com objetivos estéticos ou reparadores, para fins de embelezamento. Ex. Rinoplastia, mamoplastia, etc.
Quanto ao porte
Grande porte: 
Com grande probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo: cirurgias de emergência e vasculares arteriais.
Médio Porte: 
Com média probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo: cabeça e pescoço – ressecção de carcinoma espinocelular, ortopedia – prótese de quadril.
Pequeno porte:
Com pequena probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo: plástica mamoplastia e endoscopia.
Quanto ao tempo : 
Porte I: com tempo de duração de até 2 horas. Por exemplo: rinoplastia.
Porte II: cirurgias que duram de 2 a 4 horas. Por exemplo: colecistectomia, gastrectomia.
Porte III: de 4 a 6 horas de duração. Por exemplo: Craniotomia.
Porte IV: com tempo de duração acima d 6 horas. Por exemplo: transplante de fígado.
Quanto a contaminação
Cirurgia limpa:
Eletiva, primariamente fechada, sem a presença de dreno, não traumática. Realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local. 
Cirurgia potencialmente contaminada:
Realizada em tecidos colonizados por microbiota pouco numerosa ou em tecido de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório, e com falhas técnicas discretas no transoperatório. 
Cirurgia contaminada:
Cirurgia realizada em tecidos abertos e recentemente traumatizados, colonizados por microbiota bacteriana abundante, de descontaminação difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenha ocorrido falha técnica grosseira, na ausência de supuração local; presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção ou grande contaminação a partir do tubo digestivo. 
Cirurgia infectada:
São todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão em presença de processo infeccioso (supuração local), tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja. Por exemplo: cirurgias de reto e ânus com secreção purulenta.
Equipe cirúrgica
A equipe cirúrgica é formada por um grupo de profissionais habilitados e capacitados para trabalharem juntos e harmonicamente.
 Cada profissional possui sua respectiva competência para desenvolver sua função ao longo de todo o procedimento cirúrgico. Lembrando que o tamanho da equipe pode variar de acordo com o tipo e a complexidade da cirurgia.
Cirurgiã ou cirurgião chefe
É da competência do mesmo planejar e executar o ato cirúrgico, comandar e manter a ordem no campo operatório;
Cirurgiã ou cirurgião assistente
Tem o melhor acesso ao órgão que será operado, ou tem como dever dar o melhor acesso ao cirurgião principal.
 Faz incisões e suturas, corta fios e afasta órgãos para facilitar a intervenção. 
Ajuda o cirurgião em todos os passos. 
Em alguns procedimentos utiliza-se dois assistentes.
Instrumentador(a) cirúrgico
É responsável por fornecer e controlar os materiais que o cirurgião e seu assistente necessitam para o procedimento cirúrgico.
ATIVIDADE (0,5)
PESQUISE OS TIPOS DE PINÇAS UTILIZADAS EM CIRURGIAS:
Anestesista/ Anestesiologista 
Cabe a ele(a) a escolha e a execução da melhor anestesia para cada caso. 
Planejar e executar a assistência pré-operatória, controlando as condições clínicas durante o ato anestésico.
Após a cirurgia, é de sua responsabilidade assistir o paciente na sala de recuperação pós-anestésica.
Circulante ou profissional de enfermagem de sala
Cabe a este o pronto e eficiente atendimento às solicitações da equipe, fornecendo suporte o todos (anestesista, instrumentador, cirurgião e assistente).
ATIVIDADE (0,5)
PESQUISE AS ATRIBUIÇÕES DO CIRCULANTE NO C.C:
Protocolo de Cirurgia Segura 
A finalidade desteprotocolo é determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde - OMS .
Lista de Verificação: lista formal utilizada para identificar, comparar e verificar um grupo de itens/procedimentos.
Demarcação de Lateralidade: demarcação de local ou locais a ser operados.
 Esta demarcação é particularmente importante em casos de lateralidade (distinção entre direita e esquerda), estruturas múltiplas (ex. dedos das mãos e dos pés, costelas) e níveis múltiplos (ex. coluna vertebral).
Condutor da Lista de Verificação: profissional de saúde (médico ou profissional da enfermagem), que esteja participando da cirurgia e seja o responsável por conduzir a aplicação da lista de verificação, de acordo com diretrizes da instituição de saúde.
Segurança Anestésica: conjunto de ações realizadas pelo anestesiologista, que visa à redução da insegurança anestésica por meio da inspeção formal do equipamento anestésico, da checagem dos medicamentos e do risco anestésico do paciente antes da realização de cada cirurgia. 
Este procedimento deve seguir as orientações contidas no Manual para Cirurgia Segura da OMS, traduzido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.
A Lista de Verificação divide a cirurgia em três fases:
 I - Antes da indução anestésica;
 II - Antes da incisão cirúrgica; e 
III - Antes do paciente sair da sala de cirurgia.
Antes da anestesia 
Confirmar a identificação do paciente, do sítio cirúrgico, do procedimento e do consentimento informado.
Demarcar o sítio cirúrgico
Verificar a segurança anestésica
Verificar o funcionamento do monitor multiparamétrico
Verificar alergias conhecidas
Verificar avaliação de vias aéreas e risco de aspiração
 Verificar a avaliação de risco de perda sanguínea de vias aéreas e risco de aspiração
Antes da incisão cirúrgica 
Identificar todos os membros da equipe
Confirmar verbalmente a identidade do paciente, o sítio cirúrgico e o procedimento.
 Verificar a previsão de eventos críticos
Prever etapas críticas, possíveis eventos críticos, duração da cirurgia e perda sanguínea
Revisar eventuais complicações anestésicas
Confirmar verbalmente a revisão das condições de esterilização, equipamentos e infraestrutura.
Verificar a realização da profilaxia antimicrobiana
Verificar exames de imagem
Confirmar o nome do procedimento
Verificar a correta contagem de instrumentais, compressas e agulhas
Confirmar a identificação da amostra
Documentar problemas com equipamentos
Rever as medidas para a recuperação pós-operatória.
Material consignado 
Materiais consignados são um modelo de controle de estoque para insumos hospitalares que atende a certas particularidades da indústria da saúde. 
É o que acontece, por exemplo, no tratamento de inúmeros problemas de saúde que exigem o emprego de produtos apenas durante o tempo de recuperação do paciente. 
Caixas cirúrgicas 
Roupa e EPIs para o Centro cirúrgico
Pijama, Touca, Pro- pé, Capote, Luva, Óculos e máscara. 
Terminologias e nomenclaturas cirúrgicas
OPERAÇÕES DE REMOÇÃO (ECTOMIA)
Apendicectomia – remoção do apêndice
Cistectomia- remoção da bexiga
Colecistectomia – remoção da vesícula biliar
Colectomia – remoção do colo
Embolectomia – remoção de um êmbolo
Esofagectomia – remoção do esôfago
Esplenectomia – remoção do baço
Fistulectomia – remoção de fístula
Gastrectomia – remoção parcial ou total do estômago
Hemorroidectomia – remoção de hemorroidas
Hepatectomia – remoção de parte do fígado
Histerectomia- extirpação do útero
OPERAÇÕES DE ABERTURA (TOMIA)
Artrotomia – abertura da articulação
Broncotomia – abertura do brônquio
Cardiotomia – abertura da cárdia (transição esôfago-gástrica)
Coledocotomia – abertura e exploração do colédoco
Duodenotomia – abertura do duodeno
Flebotomia – dissecção (individualização e cateterismo) de veia
Laparotomia – abertura da cavidade abdominal
Papilotomia – abertura da papila duodenal
Toracotomia – abertura da parede torácica
CONSTRUÇÃO CIRÚRGICA DE NOVAS BOCAS (STOMIA)
Cistostomia – abertura da bexiga para drenagem de urina
Colecistostomia – abertura e colocação de dreno na vesícula biliar
Coledocostomia – colocação de dreno no colédoco para drenagem
Colostomia – abertura do colo através da parede abdominal
Enterostomia – abertura do intestino através da parede abdominal
Gastrostomia abertura e colocação de uma sonda no estômago através da parede abdominal
Ileostomia – formação de abertura artificial no íleo
Jejunostomia – colocação de sonda no Jejuno para alimentação
Nefrostomia – colocação de sonda no rim para drenagem de urina
OPERAÇÕES DE FIXAÇÃO ou REPOSICIONAMENTO (PEXIA)
Histeropexia – suspensão e fixação do útero
Nefropexia – suspensão e fixação do rim
Orquiopexia – abaixamento e fixação do testículo em sua bolsa
Cistopexia – Fixação da bexiga geralmente à parede abdominal
OPERAÇÕES PARA ALTERAÇÃO DA FORMA E/OU FUNÇÃO (PLASTIA)
Piloroplastia – plástica do piloro para aumentar seu diâmetro
Rinoplastia – plástica do nariz
Salpingoplastia – plástica da trompa para sua recanalização
Toracoplastia – plástica da parede torácica
OPERAÇÕES DE SUTURA (RAFIA)
Colporrafia – sutura da vagina
Gastrorrafia – sutura do estômago
Herniorrafia – sutura da hérnia
Perineorrafia – sutura do períneo
Tenorrafia – sutura de tendão
OPERAÇÕES PARA OBSERVAÇÃO e EXPLORAÇÃO (SCOPIA)
Broncoscopia – exame sob visão direta dos brônquios
Cistoscopia – exame para explorar ou visualizar a bexiga
Colposcopia – exame para explorar ou visualizar a vagina
Esofagoscopia – exame para explorar ou visualizar o esôfago
Gastroscopia – exame para explorar ou visualizar o estômago
Laringoscopia – exame para explorar ou visualizar a laringe
Laparoscopia – exame para explorar ou visualizar a cavidade abdominal
Retossigmoidoscopia – exame para explorar ou visualizar o retossigmoide 
Referências
Livro Manuel técnico e auxiliar em enfermagem (Págs.296 a 304) 
https://www.souenfermagem.com.br/estudos/terminologia-cirurgica/
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