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ANAMNESE 
cite as partes da anamnese explicando resumidamente o que deve ser perguntado em cada uma delas
1. Identificação:
O que perguntar: 
· Data
· Nome
· Nome da mãe
· Idade
· sexo, gênero
· Cor/ etnia
· estado civil
· profissão e local de trabalho
· Naturalidade
· Procedência
· Endereço/residência 
· Nome do responsável/ cuidador e ou acompanhante
· Religião
· Filiação a órgãos/ instituições previdenciárias e planos de saúde
· Objetivo: Identificar o paciente e obter informações básicas para o prontuário.
2. Queixa Principal (QP):
O que perguntar: 
· Qual é o principal motivo da consulta? 
· Especificar duração do sintoma
· Repetir, se possível, as expressões do paciente 
· Objetivo: Determinar o problema ou sintoma principal que levou o paciente a procurar atendimento.
3. História da Doença Atual (HDA):
O que perguntar: 
· Registro cronológico detalhado do motivo que levou o paciente a procurar assistência médica, desde seu início até a data atual
· Parte principal da anamnese 
· Chave mestra para chegar ao diagnóstico
· Deve ser registrada em termos técnicos como o restante da anamnese
· Quando os sintomas começaram? Como evoluíram? Há fatores de melhora ou piora? Há outros sintomas associados?
· Objetivo: Obter um relato detalhado da evolução do problema atual.
4. Interrogatório Sintomatológico (Revisão de Sistemas (RS)):
O que perguntar: 
· Investigação de todos os sintomas detalhadamente, o objetivo de revelar outros sintomas outros sintomas adicionais, que podem ou não estar relacionados com a queixa principal
· Sintomas relacionados a diferentes sistemas do corpo, como sistema cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, geniturinário, neurológico, entre outros.
· Objetivo: Identificar outros possíveis problemas de saúde que o paciente possa estar apresentando, importante pois pode revelar problemas os sintomas significativos que não apareceriam se não fossem perguntados
5. História Médica Pregressa (HMP):
O que perguntar: 
· Antecedentes fisiológicos
· Gestação e nascimento
· Desenvolvimento psicomotor e neural 
· Desenvolvimento sexual
· Antecedentes patológicos 
· Doenças sofridas pelo paciente
· Alergias
· Cirurgias e outras intervenções 
· Traumatismos transfusões sanguíneas 
· História obstétrica 
· Vacinas
· Medicamentos em uso – dose e posologia, prescritos e usados por conta própria 
· Resumidamente: Doenças anteriores, cirurgias, hospitalizações, alergias, medicações em uso.
· Objetivo: Conhecer o histórico de saúde do paciente e possíveis condições que possam influenciar a situação atual.
6. Antecedentes Familiares ou História Familiar (HF):
O que perguntar: 
· Estado de saúde dos pais e irmãos, cônjuges, filhos, avós, tios e primos
· Em caso de falecimento indagar causa mortis e idade de óbito
· Perguntar sobre a existência de doenças com caráter familiar mais comuns e hereditárias 
· Doenças genéticas ou crônicas na família, como diabetes, hipertensão, câncer.
· Objetivo: Identificar predisposições genéticas e fatores de risco familiares.
7. Hábitos de vida 
O que perguntar?
· Alimentação, ocupação, atividades físicas 
· Hábitos como consumo de tabaco, bebidas alcoólicas, anabolizantes, anfetaminas, sedativos, drogas ilícitas 
8. Condições socioeconômicas e culturais 
O que perguntar: 
· Habitação, condições socioeconômicas, condições culturais, escolaridade e religiosidade, vida conjugal e relacionamento familiar 
· Condições de vida, trabalho, hábitos de vida (tabagismo, etilismo, uso de drogas), nível de atividade física, dieta, apoio social.
· Objetivo: Compreender o contexto social e psicológico do paciente, que pode influenciar sua saúde.
EXAME FÍSICO GERAL
CITE ITENS AVALIADOS
· Estado geral
· Dados vitais
· Nível de consciência 
· Fala e linguagem 
· Estado de hidratação
· Medidas antropométricas 
· Peso
· Estado de nutrição
· Desenvolvimento físico
· Fácies 
· Atitude e decúbito preferencial 
· Pele, mucosas e fâneros 
· Tecido celular subcutâneo e panículo adiposo
· Musculatura
· Movimentos involuntários
· Enfisema subcutâneo
· Linfonodos e veias superficiais 
· Circulação colateral
· Edema
· Postura e atitude na posição em pé 
· Biotipo ou tipo morfológico 
· Marcha
CITE ALTERAÇÕES ENCONTRADAS QUE SÃO RELACIONADAS A PATOLOGIAS DE OUTROS SISTEMAS, DESCREVA QUAL A RELAÇÃO
 Icterícia (pele e esclera amareladas):
· Descrição: Coloração amarela da pele e das escleras (brancos dos olhos).
· Relação com outras patologias: Indica doenças hepáticas como hepatite, cirrose ou obstrução biliar.
 Cianose (pele ou mucosas azuladas):
· Descrição: Coloração azulada da pele e das mucosas.
· Relação com outras patologias: Pode ser um sinal de insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou outras condições que causem hipoxemia (baixos níveis de oxigênio no sangue).
 Ascite (inchaço no abdômen):
· Descrição: Acúmulo excessivo de líquido no abdômen, causando inchaço.
· Relação com outras patologias: Associado a quadro de hipertensão portal podendo ou não estar relacionado a cirrose hepática, além de outras doenças cardíacas ou renais.
 Pele seca e descamativa:
· Descrição: Pele ressecada, áspera e descamativa.
· Relação com outras patologias: Pode indicar hipotireoidismo, onde a produção insuficiente de hormônios tireoidianos afeta a pele.
COM RELAÇÃO AO EXAME FÍSICO DE CABEÇA E PECOÇO
CITE TODAS AS ESTRUTURAS QUE DEVEM SER OBSERVADAS NO EXAME FÍSICO DE CABEÇA E PESCOÇO E CARACTERÍSTICAS QUE PODEM SER OBSERVADAS EM CADA UMA DELAS
· Crânio: 
O que observar: Forma, tamanho, simetria, presença de deformidades, massas ou lesões.
 Alterações possíveis: Macrocefalia (cabeça aumentada), microcefalia (cabeça pequena), craniossinostose (fechamento precoce das suturas cranianas), fraturas ou lesões traumáticas.
· Fácies: 
O que observar: Expressão facial, simetria, características faciais específicas.
Alterações possíveis: Fácies hipotireoidiana (rosto inexpressivo, pele seca), fácies cushingoide (rosto arredondado, bochechas avermelhadas), fácies parkinsoniana (rosto sem expressão, redução do piscar).
· Posição da cabeça: 
O que observar: Alinhamento e postura da cabeça em relação ao pescoço.
Alterações possíveis: Torcicolo (desvio da cabeça para um lado), inclinação da cabeça devido a problemas cervicais ou neurológicos.
· Couro cabeludo: 
O que observar: Integridade, presença de lesões, descamação, alopecia (queda de cabelo), infestação por parasitas.
Alterações possíveis: Psoríase (placas escamosas), tinea capitis (infecção fúngica), pediculose (piolhos).
· Pele: 
O que observar: Cor, textura, presença de lesões, erupções cutâneas, cicatrizes, nevos (pintas).
Alterações possíveis: Icterícia (amarelamento da pele), cianose (pele azulada), erupções alérgicas, melanomas (nevos atípicos).
· Olhos: 
O que observar: Conjuntivas, esclera, pupilas (tamanho, simetria, reação à luz), movimentos oculares, acuidade visual.
Alterações possíveis: Icterícia (escleras amareladas), anisocoria (diferença de tamanho das pupilas), nistagmo (movimentos involuntários dos olhos), conjuntivite (inflamação das conjuntivas), estrabismos (convergente, divergente, vertical.
· Nariz: 
O que observar: Simetria, permeabilidade das narinas, presença de secreções, desvios do septo, mucosa nasal.
Alterações possíveis: Desvio do septo nasal, rinite (inflamação da mucosa nasal), epistaxe (sangramento nasal), pólipos nasais.
· Boca: 
O que observar: Mucosas, gengivas, dentes, língua, amígdalas, palato, faringe.
Alterações possíveis: Estomatite (inflamação da mucosa oral), gengivite (inflamação das gengivas), cáries dentárias, glossite (inflamação da língua), amigdalite (inflamação das amígdalas).
· Ouvido: 
O que observar: Forma e posição das orelhas, presença de secreções, integridade da membrana timpânica, audição.
Alterações possíveis: Otite externa (inflamação do canal auditivo), otite média (infecção do ouvido médio), perfuração do tímpano, cerume impactado.
· Pescoço: 
O que observar: Simetria, presença de massas, mobilidade, linfonodos palpáveis.
Alterações possíveis: Linfadenopatia(aumento dos linfonodos), bócio (aumento da tireoide), rigidez cervical (pode indicar meningite).
· Tireoide: 
O que observar: Tamanho, forma, consistência, presença de nódulos.
Alterações possíveis: Bócio (aumento da tireoide), nódulos tireoidianos, tireoidite (inflamação da tireoide).
· Gânglios: 
O que observar: Tamanho, consistência, mobilidade, sensibilidade dos linfonodos.
Alterações possíveis: Linfadenopatia (aumento dos linfonodos) pode indicar infecções, linfoma ou metástases de câncer.
· Vasos – Carótida, jugulares: 
O que observar: Palpação e ausculta das artérias carótidas, observação das veias jugulares.
Alterações possíveis: Sopros carotídeos (pode indicar estenose), turgência jugular (pode indicar insuficiência cardíaca).
COM RELAÇÃO AO EXAME FÍSICO DO APARELHO RESPIRATÓRIO:
DESCREVA QUAIS SÃO AS FASES E COMO É FEITO O EXAME FÍSICO DO APARELHO RESPIRATÓRIO
· INSPEÇÃO ESTÁTICA: TIPO DE TÓRAX, ABAULAMENTOS, RETRAÇÕES
· INSPEÇÃO DINÂMICA: TIPO E RITMO RESPIRATÓRIO, SINAIS DE DESCONFORTO RESPIRATÓRIO (TIRAGEM, RETRAÇÃO DA FÚRCULA), FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
· PALPAÇÃO: EXPANSIBILIDADE E FRÊMITO TÓRACOVOCAL
· PERCURSSÃO: PERCURTIR TODO O TÓRAX (ANTERIOR, LATERAL E POSTERIOR), SOM CLARO PULMONAR
· AUSCULTA: AUSCULTAR TODO O TÓRAX (ANTERIOR LATERAL POSTERIOR)
 SONS NORMAIS (TRAQUEAL, BRONQUICO, BRONCOVESICULAR, MURMURIO VESICULAR)
SONS ANORMAIS ( Estertores: Sons crepitantes finos ou grossos, indicativos de líquido nos alvéolos (como em pneumonia ou edema pulmonar), Roncos: Sons graves e contínuos, causados por obstrução nas vias aéreas grandes (como em bronquite), Sibilos: Sons agudos e contínuos, causados por estreitamento das vias aéreas (como em asma), Atrito pleural: Som áspero e superficial, indicativo de inflamação da pleura (como em pleurite).)
CITE SINDROMES DO APARELHO RESPIRATÓRIO E 3 ALTERAÇÕES DO EXAME FÍSICO QUE SÃO ENCONTRADAS EM CADA SINDROME
	SINDROMES
BRONQUICAS
	PRINCIPAIS
CAUSAS
	INSPEÇÃO
	PERCUSSÃO
	AUSCULTA
	OBSTRUÇÃO
	ASMA BRONQUICA
	TIRAGEM
	HIPERSONORIDADE
	MURMURIOS VESICULARES DIMINUIDOS, EXPIRAÇÃO PROLONGADA, SIBILOS
	INFECÇÃO
	BRONQUITE 
AGUDA E CRONICA 
	EXPANSIBILIDADE
DIMINUIDA
	DIMINUIDA
	ESTERTOR GROSSO, RONCO E SIBILO
	DILATAÇÃO
	BRONQUIECTASIAS
	EXPANSIBILIDADE
DIMINUIDA
	SUBMACICEZ
	ESTERTOR GROSSO E LOCALIZADO
	SINDROMES PULMONARES
	PRINCIPAIS CAUSAS
	INSPEÇÃO
	PERCUSSAO
	AUSCULTA
	CONSOLIDAÇÃO
	PNEUMONIA, INFARTO, TUBERCULOSE
	EXPANSIBILIDADE DIMINUIDA
	MACICEZ OU SUBMACICEZ
	ESTRETORES FINOS, BRONCOFONIA
	ATELECTASIA
	NEOPLASIA BRONQUICA, CORPO ESTRANHO INTRABRONQUICO
	EXPANSIBILIDADE DIMINUIDA, RETRAÇÃO DOS ESPACOS INTERCOSTAIS, TIRAGENS
	MACICEZ OU SUBMACICEZ
	MURMURIO VESICULAR ABOLIDO, RESSONANCIA VOCAL DIMINUIDA
	HIPERAERAÇÃO
	ENFISEMA PULMONAR
	EXPANSIBILIDADE DIMINUIDA, TORAX EM TONEL
	NORMAL NO INICIO, HIPERSONORIDADE
	MURMURIO VESICULAR DIMINUIDO, RESSONANCIA VOCAL DIMINUIDA
	CONGESTÃO PASSIVA DOS PULMÕES 
	INSUFICIENCIA VENTRICULAR ESQUERDA
	EXPANSIBILIDADE DIMINUIDA
	SONORIDADE NORMAL OU SUBMACICEZ NAS BASES
	ESTRETORES FINOS NAS BASES PULMONARES
	SINDROMES PLEURAIS
	PRINCIPAIS CAUSAS
	INSPEÇÃO
	PERCUSSÃO
	AUSCULTA
	PLEURITE AGUDA
	PROCESSO INFLAMATORIO PLEURAL
	EXPANSIBILIDADE DIMINUIDA 
	SONORIDADE NORMAL OU SUBMACICEZ
	ATRITO PLEURAL
	PLEURITE SECA CRONICA 
	ESPESSAMENTO DA PLEURA
	EXPANSIBILIDADE DIMINUIDA, RETRAÇÃO TORACICA
	MACICEZ OU SUBMACICEZ
	MURMURIO VESICULAR DIMINUIDO, RESSONANCIA VOCAL DIMINUIDA
	DERRAME PLEURAL
	PRESENÇA DE LIQUIDO NO ESPAÇO PLEURAL
	EXPANSIBILIDADE DIMINUIDA
	MACICEZ
	ABOLIÇÃO DO MURMURIO VESICULAR, EGOFONIA
	PNEUMOTORAX
	PRESENÇA DE AR NO ESPAÇO PLEURAL
	NORMAL OU ABAULAMENTO DOS ESPAÇOS INTERCOSTAIS
	HIPERSONORIDADE, SOM TIMPANICO
	RESSONANCIA VOCAL DIMINUIDA, MURMURIO VESICULAR DIMINUIDO
COM RELAÇÃO AO EXAME FISICO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
DESCREVA O EXAME FISICO CARDIOVASCULAR, INCLUINDO COMO SÃO LOCALIZADOS OS FOCOS CARDIACOS E AS CARACTERISTICAS QUE PRECISAM SER OBSERVADAS NA AUSCULTA CARDIACA
· PACIENTE EM DECÚBITO DORSAL 
· MÉDICO DO LADO DIREITO DO PACIENTE
· FASES:
INSPEÇÃO: ICTUS CORDIS, PULSAÇÕES ANORMAIS
PALPAÇÃO: ICTUS CORDIS, FRÊMITOS, PULSOS
AUSCULTA: 
Focos cardíacos:
· Foco aórtico: 2º espaço intercostal direito, próximo ao esterno.
· Foco pulmonar: 2º espaço intercostal esquerdo, próximo ao esterno.
· Foco tricúspide: 4º espaço intercostal esquerdo, próximo ao esterno.
· Foco mitral: 5º espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular (também conhecido como foco apical).
1. RITMO: 
Ritmo regular: Intervalos consistentes entre batidas.
Ritmo irregular: Intervalos inconsistentes, pode indicar arritmias como fibrilação atrial.
2. FREQUENCIA: Ritmo sinusal: ritmo normal, no qual cada batimento nasce no nó sinusal, segue para os átrios e ventrículos – também tem frequência padrão de batidas por minuto.
Taquicardias: São as arritmias de padrão rápido, que elevam os batimentos para mais de 100 bpm.
Bradicardias: São arritmias de padrão lento, correspondentes a menos de 40 bpm em adultos saudáveis. Quando permanecem por muito tempo, podem levar à insuficiência cardíaca.
Fibrilação atrial: Contrações das câmaras cardíacas superiores (átrios) de forma irregular e rápida.
Se for constante, pode impedir a circulação do sangue e manter o líquido parado no coração, desencadeando a formação de coágulos.
Quando se soltam, essas massas podem chegar ao cérebro e provocar o AVC (acidente vascular cerebral).
Séries de batimentos extras (extrassístoles)
São batidas excedentes que podem aparecer de modo isolado, em pares ou grupos.
Geralmente, desencadeiam arritmias de padrão rápido como a taquicardia supraventricular e a taquicardia ventricular.
3. BULHAS CARDIACAS NORMAIS: 
Sons cardíacos normais (S1 e S2):
Primeiro som cardíaco (S1): Fechamento das válvulas mitral e tricúspide, mais audível no foco mitral.
Segundo som cardíaco (S2): Fechamento das válvulas aórtica e pulmonar, mais audível no foco aórtico e pulmonar.
4. INTERVALO SISTÓLICO E DIASTÓLICO
BULHAS CARDIACAS ACESSORIAS: 
Sons cardíacos adicionais (S3 e S4):
Terceiro som cardíaco (S3): Som de baixa frequência, ocorre logo após S2. Pode ser normal em jovens, mas em adultos pode indicar insuficiência cardíaca.
Quarto som cardíaco (S4): Som de baixa frequência, ocorre antes de S1, associado a hipertrofia ventricular.
5. SOPROS, ATRITOS E OUTRO RUÍDOS: 
Sopros - Características: Intensidade (graus de 1 a 6), localização, irradiação, duração, e tonalidade.
Sopros sistólicos: Ocorrem entre S1 e S2. Exemplos incluem estenose aórtica e insuficiência mitral.
Sopros diastólicos: Ocorrem entre S2 e S1. Exemplos incluem insuficiência aórtica e estenose mitral.
Clic de ejeção: Sons agudos ouvidos no início da sístole, indicativos de válvula aórtica ou pulmonar anormal.
Clic - Prolapso da válvula mitral: Pode produzir um clic mesossistólico seguido de um sopro de regurgitação.
Atrito - Som: Ruído áspero, semelhante ao ranger de couro, audível em todas as fases do ciclo cardíaco. Indicação: Pericardite.
6. RELACIONAR OS ACHADOS DA AUSCULTA COM LESÕES CARDIACAS 
CITE PATOLOGIAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR E 2 ALTERAÇÕES QUE PODEM SER ENCONTRADAS NO EXAME FISICO DESSA PATOLOGIA:
· INSUFICIENCIA CARDIACA ESQUERDA: 
Estertores pulmonares: Sons crepitantes auscultados nos pulmões devido ao acúmulo de líquido nos alvéolos (edema pulmonar).
Dispneia: Dificuldade respiratória, especialmente durante atividades físicas ou em posição deitada (ortopneia).
· INSUFICIENCIA CARDIACA DIREITA: 
Edema periférico: Inchaço nas extremidades inferiores devido à retenção de líquido.
Turgência jugular: Veias jugulares proeminentes, indicativas de aumento da pressão venosa central.
· INSUFICIENCIA CARDIACA CONGESTIVA: 
Estertores pulmonares: Sons crepitantes nos pulmões devido ao acúmulo de líquido.
Edema periférico: Inchaço nas extremidades inferiores, indicando retenção de líquido tanto no pulmão quanto na circulação sistêmica.
· INSUFICIENCIA MITRAL: 
Sopro holossistólico: Sopro auscultado no ápice do coração, que irradia para a axila, característicoda regurgitação mitral.
Aumento do impulso apical: Impulso apical deslocado lateralmente devido à dilatação do ventrículo esquerdo.
· ESPESSAMENTO MEDIO-INTIMAL : (O espessamento médio-intimal (EMI) da artéria carótida,  marcador de doença aterosclerótica generalizada)
Redução do pulso carotídeo: Pulso carotídeo fraco ou diminuído, indicando aterosclerose significativa.
Sopro carotídeo: Sopro auscultado sobre as artérias carótidas, indicativo de fluxo turbulento devido ao estreitamento vascular.
· INSUFICIENCIA AORTICA: 
Sopro diastólico: Sopro de alta frequência auscultado no foco aórtico durante a diástole.
Pulso em martelo d’água: Pulso arterial amplo e de rápida ascensão seguido por um colapso rápido, também conhecido como pulso de Corrigan.
· ESTENOSE AORTICA: 
Sopro sistólico: Sopro ejetivo auscultado no foco aórtico, que pode irradiar para as carótidas.
Pulso parvus et tardus: Pulso arterial fraco e de subida lenta, característico de estenose aórtica severa.
SEMIOLOGIA DO ABDOMEN
PASSO A PASSO DO EXAME FISICO DE ABDOMEN:
FASES: 
1) Inspeção 
2) Ausculta;
3) Percussão;
4) Palpação.
INSPEÇÃO
· Paciente posições ortostática e decúbito dorsal;
· Tipos de abdome;
· Abaulamentos, retrações, cicatrizes;
· Pele e anexos;
· Turgência venosa.
· Hérnias (importância da expiração e expiração forçada);
· Respiração;
· Movimentos peristálticos;
· Pulsações (aortismo x dilatação aneurismática).
· Plano;
· Escavado;
· Globoso;
· Batráquio;
· Avental (pendular).
Durante a INSPEÇÃO, pode ser observada
cicatrizes, como: 
	
· CICATRIZ DE KOCHER (SUBCOSTAL DIREITA, RESULTANTE DE UMA COLECISTECTOMIA)
· CICATRIZ EPIGRASTRICA MEDIANA
· CICATRIZ DE FLANCO ESQUERDO (RESULTANTE CIRURGIA RENAL)
· CICATRIZ PARAMEDIANA ESQUERDA
· CICATRIZ HIPOGASTRICA MEDIANA ( RESULTANTE DE HISTERECTOMIA)
· CICATRIZ INGUINAL ESQUERDA (RESULTANTE DE REPARO DE HERNIAS)
· CICATRIZ DE PFANNENSTIEL (RESULTANTE DE CORTE CESARIANO)
· CICATRIZ DE MCBURNEY (RESULTANTE DE APENDICECTOMIA)
Pode ser observado também, pilificação e estrias, além de hematomas e equimoses,
como destaque para:
· Sinal de Cullen: Equimose em região periumbilical. Indicativo de hemorragia
retroperitoneal. Pode ser encontrado em pancreatite necro-hemorrágica;
· Sinal de Grey-Turner: Equimose em região de flancos. Indicativo de hemorragia
retroperitoneal. Pode ser encontrado em pancreatite necro-hemorrágica.
Pode ser observado pulsações anormais e movimentos peristálticos:
· Paciente magro e abdome flácido podem ser normais movimentos
peristálticos em mesogástrio;
· Abdome rígido, juntamente com movimentos peristálticos visíveis é
característico de ondas de Kusmaull, um sinal de obstrução.
A circulação colateral indica dificuldade ou impedimento do fluxo venoso através
dos troncosvenosos principais, como:
· (1) Circulação colateral tipo portal;
· (2) Circulação colateral da veia cava inferior.
Por causa desse obstáculo, o sangue se desvia para as colaterais previamente
existentes, tornando-se um caminho vicariante capaz de contornar o local
ocluído, parcial ou totalmente.
AUSCULTA
· Ambiente calmo e tranquilo;
· Auscultar por 2min;
· Auscultar antes da palpação;
· Ruídos resultantes da interação do peristaltismo com líquidos e gases;
· Normalmente: 5-34 por minuto;
· Anormais são os extremos.
Na ausculta, observa-se os sons, também chamados de ruídos hidroaéreos, que
podem estar aumentados, diminuídos ou abolidos;
No prontuário (exame normal): ruídos hidroaéreos presentes (RHA presentes).
PERCUSSÃO
Na percussão avaliamos:
Hepatimetria: timpanismo na percussão pulmonar, com submacicez e macicez
conforme se encontra o fígado.
Espaço de Traube: quando percutido apresenta timpanismo, devido a flexura
esplênica e estômago, regiões ocas.
Sinal de Giordano: é utilizado na pesquisa de pielonefrite ou litíase renal. Para ser
detectado, deve ser realizado uma percussão com a mão em forma de punho
no dorso do paciente no nível da 11° e 12° costela, com uma mão realizando o
amortecimento.
PALPAÇÃO
Técnicas: mono e bimanual;
· Procurar massa subcutânea;
· Determinar tensão muscular – normal (abdome relaxado), moderadamente rígido, muito ou completamente rígido;
· Diferenciar contração muscular ativa e passiva (distrair o paciente);
· Aumento da tensão localizada ou difuso;
· Diferenciar massa subcutânea e intra-abdominal – pedir para o paciente elevar as pernas estendidas: Massa palpável e móvel – tecido subcutâneo; Massa palpável, porém fixa - musculatura; Massa não palpável – cavidade abdominal.
· Características: Localização, tamanho, forma, superfície, consistência, pulsações.
PALPAÇÃO INTERNA
Toques retal e vaginal (pouco utilizados)
PALPAÇÃO DO FÍGADO
A mão direita do examinador deve estar apoiada sobre a parede abdominal, e ela deve ir se movimentando na direção do fígado, sendo que os movimentos devem ser realizados pressionando a região, na tentativa de palpar o fígado, e o ideal é que sejam realizados na inspiração, pois é o momento em que há a descida do diafragma e consequentemente a descida do fígado.
Após esses movimentos, a mãe esquerda deve ser colocada na loja renal direita, de modo a “empurrar” o fígado para cima, aproximando o da mão direita e assim facilitando a sua palpação.
Após realizar esse posicionamento das mãos (uma mão próxima a borda hepática inferior e outra na loja renal), deve-se pedir que o paciente inspire e expire lentamente e nesse momento o examinador deve tentar sentir o fígado, buscando-o com a mão direita.
A segunda técnica é a manobra em garra, no qual o examinador deve estar à direita do paciente, e apoia as polpas digitais no rebordo costal, como se estivesse tentando “entrar por baixo do rebordo”, e pede-se que o paciente inspire, para que assim ocorra a descida do fígado.
PALPAÇÃO DA VESÍCULA
Sinal de Murphy: acontece quando o paciente reage em sua respiração de forma rápida à palpação profunda da vesícula biliar. Dessa forma, palpa-se o ponto biliar ou ponto cístico, no hipocôndrio direito e pede-se para o paciente inspirar profundamente. Ao inspirar, o diafragma faz com que o fígado desça e assim a vesícula biliar possa ser palpada pela mão. Se houver a presença de colecistite o paciente ao inspirar sente muita dor e acaba expirando.
PALPAÇÃO DO BAÇO
Uma das formas mais conhecidas de palpar o baço é pela manobra de Schuster. O paciente deve estar posicionado em decúbito lateral direito com o membro inferior esquerdo fletido a 90° e o joelho serve como ponto de apoio sobre a mesa do exame, garantindo equilíbrio ao paciente. O membro inferior direito deve estar estendido. O membro superior direito fica estendido enquanto o membro superior esquerdo deve ficar fletido sob a cabeça. Essa posição induz a movimentação do baço em direção ao rebordo costal, o que facilita a palpação.
· Pode ser doloroso ou estar aumentado (esplenomegalia);
· Anotar no prontuário.
PALPAÇÃO DE ASCITE
A ascite é o acúmulo anormal de líquido rico em proteínas no interior do abdômen, no espaço entre os tecidos que revestem o abdômen e os órgãos abdominais. O sinal de Piparote é um sinal médico indicativo de ascite (mais de 2L de líquido acumulado, bastante específica e pouco sensível). Piparote positivo ocorre quando fazemos uma percussão no abdome do paciente e notamos a propagação de uma onda do líquido ali acumulado. A percussão deve ser feita em região de flanco para observar a propagação da coluna de líquido para o lado oposto.
A técnica da macicez móvel é utilizada para um grau mais leve de ascite, em que se pede para o paciente ficar em decúbito lateral direito e esquerdo enquanto se percute a região lateral e central do abdome. Caso haja a presença de ascite, ao realizar a percussão, será perceptível a presença de som timpânico na lateral e som maciço no centro, isso acontece porque ao ficar em decúbito o líquido ascítico vai se deslocar conforme a gravidade. O semicírculo de Skoda consiste em deixar o paciente em decúbito dorsal, em que ao percutir a região central do abdome obtém-se som timpânico, enquanto na periferia há som maciço pela presençado líquido ascítico. É uma técnica para verificação de uma ascite um pouco mais grave.
PALPAÇÃO DE APENDICITE
O sinal de Blumberg e o de Rovsing são utilizados para a detecção de apendicite.
O Sinal de Blumberg, acontece quando há a descompressão rápida e dolorosa no ponto de McBurney (ponto apendicular) localizado na fossa ilíaca direita.
Já o Sinal de Rovsing, ocorre quando há a palpação do quadrante inferior esquerdo e o paciente sente dor no quadrante inferior direito (palpação contralateral). Esse evento acontece por conta do deslocamento dos gases do colo decente até o colo ascendente, distendendo o ceco provocando a dor da apendicite.
O sinal do obturador consiste na dor provocada quando o médico executa rotação interna passiva da coxa direita flexionada. E o sinal do psoas positivo consiste em dor provocada quando o examinador estende passivamente o quadril direito do paciente. Ambos apresentam boa especificidade para apendicite aguda.
GERIATRIA
Quais as alterações que ocorrem na composição corporal por consequência do envelhecimento?
Diminuição da água intracelular (idoso é um desidratado crônico), diminuição da massa óssea (osteopenia), diminuição da massa muscular (sarcopenia), substituição do tecido muscular por gordura, redução do tecido subcutâneo (principalmente membros sup. e inf.) 
Tecido subcutâneo diminui nos membros e aumenta no tronco 
 Aumento dos diâmetros da caixa torácica e do crânio 
A partir dos 40 anos – estatura diminui 1 cm por década: Aumento das curvaturas da coluna vertebral, Achatamento dos arcos dos pés e dos discos intervertebrais 
Albumina sérica diminui 
Taxa de metabolismo basal diminui 10 a 20% 
Modificações no sistema de regulação da temperatura corporal – febre geralmente não ocorre, maior risco de hipo ou hipertermia 
Imunidade celular 🡻 – 🡻 infecções e neoplasias 
 Predisposição à formação de auto-anticorpos
Com relação a anamnese do idoso, cite 3 aspectos que podem dificultar a coleta das informações da história clinica e 3 queixas que merecem atenção
Aumento do limiar de dor no idoso, o paciente é intimidado por um médico apressado, o paciente nega que esteja doente, história extensa e queixas mal caracterizadas.
Quedas recentes, diminuição de memória e condições dos dentes e da boca.
Cite 3 aspectos que podem ser observados no exame físico do idoso e estão relacionados ao envelhecimento:
Aumento das curvaturas da coluna vertebral, 
Achatamento dos arcos dos pés e dos discos intervertebrais
Pele fica mais fina, flácida e seca com manchas senis (lentigos)
Quais os componentes básicos avaliados durante o AGA? Cite uma forma de avaliação de cada um desses componentes:
AGA é composta por avaliação clínica (anamnese), avaliação da marcha e do equilíbrio (get up and go), capacidade funcional (escala de Katz e Índice de barthel pra análise das ABVD, e escala de lawton e questionário de Pfeffer para análise das AIVD), saúde mental (Mine Exame do Estado mental), Avaliação nutricional (mini avaliação nutricional) e avaliação social e ambiental (avaliar estresse do cuidador, adaptação do ambiente, condições social, financeira e familiar).
Como deve ser feito a investigação e tratamento de um quadro de delirium hiperativo?*
A investigação deve levar em conta os seguintes fatores potencialmente reversíveis: 
• Infecção • Dor • Desidratação • Imobilidade • Distúrbios Hidroeletrolíticos • Obstipação • Distúrbios Metabólicos • Sondas e Cateteres • Hipoperfusão ou Hipóxia • Contenção Física • Medicações anticolinérgicas ou psicoativas
Avaliar a necessidade de exames complementares • Revisar hemograma, eletrólitos, glicemia, função renal, função hepática, marcadores inflamatórios e análise de urina
O tratamento será focado na mitigação das causas do delirium, o uso de antipsicóticos só deve ser recomendado se o paciente apresenta agressividade física prejudicial e a contenção física é a ultima alternativa. Como parte importante do tratamento deve-se implementar as medidas de prevenção do delirium: ∞ Favorecer o ciclo sono-vigília ∞ Evitar sondas cateteres e contenções ∞ Favorecer a orientação e a familiaridade com o ambiente ∞ Evitar a desidratação ∞ Utilizar dispositivos de correção para déficit visual e auditivo ∞ Evitar a obstipação ∞ Promover a estimulação cognitiva ∞ Identificar e tratar a dor ∞ Promover a mobilidade segura ∞ Evitar medicações anticolinérgicas e sedativas.
Descreva pelo menos 5 aspectos da história clinica que são importantes no diagnóstico diferencial de um paciente com queixa de alteração de memória de evolução crônica
1. História da Queixa Principal
· Descrição dos Sintomas: Perguntar sobre o tipo de alteração de memória (perda de memória recente ou remota, dificuldade em lembrar nomes, eventos, etc.).
· Início e Evolução: Determinar quando os sintomas começaram e como têm progredido ao longo do tempo. Perguntar se o início foi gradual ou abrupto.
· Fatores Desencadeantes: Identificar eventos ou fatores que podem ter precipitado os sintomas, como estresse, trauma, doenças recentes ou uso de novas medicações.
2. História Médica Passada
· Condições Neurológicas: Investigar histórico de condições neurológicas, como acidente vascular cerebral (AVC), epilepsia, lesões cerebrais traumáticas, ou infecções do sistema nervoso central.
· Doenças Crônicas: Perguntar sobre doenças crônicas que podem afetar a função cognitiva, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, insuficiência renal ou hepática.
· História Psiquiátrica: Obter informações sobre transtornos psiquiátricos anteriores, como depressão, ansiedade, ou transtornos psicóticos, que podem afetar a memória.
3. Uso de Medicamentos e Substâncias
· Medicações Atuais: Listar todos os medicamentos que o paciente está tomando, incluindo prescritos, de venda livre, e suplementos. Alguns medicamentos podem ter efeitos colaterais que afetam a memória.
· Histórico de Uso de Substâncias: Investigar o uso de álcool, drogas ilícitas e tabaco, que podem impactar a função cognitiva a longo prazo.
· Exposição a Toxinas: Considerar exposição a toxinas ambientais ou ocupacionais que podem prejudicar a memória.
4. História Familiar
· Histórico de Demência: Perguntar sobre casos de demência ou outras doenças neurodegenerativas na família, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, ou demência frontotemporal.
· Outras Condições Genéticas: Investigar a presença de outras condições genéticas que possam predispor a alterações de memória.
5. Impacto Funcional e Social
· Atividades da Vida Diária (AVDs): Avaliar como a alteração de memória está afetando as atividades básicas da vida diária, como tomar banho, vestir-se, usar o banheiro, alimentação e locomoção.
· Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVDs): Perguntar sobre a capacidade de realizar tarefas mais complexas, como manejar finanças, fazer compras, preparar refeições, e tomar medicações corretamente.
· Suporte Social: Investigar o impacto nas relações sociais e na capacidade de manter interações sociais. Determinar se o paciente tem suporte adequado de familiares e amigos.
O que é demência? Cite 3 causas degenerativas e 3 reversíveis:
Demência é uma síndrome progressiva que prejudica a capacidade cognitiva do paciente a ponto de interferir negativamente nas atividades de vida diária desse paciente
As causas reversíveis: Desordens metabólicas, como hipo ou hipertireoidismo, hipo ou hipercalcemia, doença de Cushing ou Addison, insuficiência renal, ou também em demências induzidas por drogas, transtornos nutricionais, infecções, hidrocefalia, neoplasias, traumas ou vasculite. 
Causas degenerativas, pode-se citar Doença de Alzheimer, Demência com corpúsculos de Lewy, Demência vascular, Frontotemporal, Parkinson, Paralisia Supranuclear Progressiva e Doença de Huntington.
Como é realizado o “diagnóstico” da síndrome de fragilidade? (critérios)
Existem 5 critérios conforme Fried e Cols para diagnosticar a síndrome de fragilidade: perda de peso não intencional(maior de 4,5 kg ou superior a 5% do peso corporal no último ano), diminuição da força de preensão palmar, diminuição da velocidade de marcha em segundos, exaustão às queixas de incapacidade de realizar tarefas e baixo nível de atividade física semanal . A presença de 1 ou 2 critérios sinaliza que o paciente é pré -frágil, já a presença d e 3 ou mais critérios sinaliza que o paciente é frágil.
Como deve ser a avaliação clínica de um idoso que sofreu uma queda? 
Deve-se avaliar as alterações sensoriais (visão, propriocepção, sistema vestibular e, principalmente, a marcha), os medicamentos (como ansiolíticos, hipnóticos, antidepressivos, diuréticos, anticolinérgicos, hipoglicemiantes e polifarmácia), avaliar os pés, além de análise das possíveis causas ambientais (iluminação inadequada, degraus altos ou estreitos, superfícies escorregadias, etc). A pergunta chave da anamnese é porque a pessoa sofreu queda em uma ocasião particular em um local específico. Nessa perspectiva, conforme a American Geriatrics Society, recomenda-se análise da história clínica (prévias, medicamentos), exame físico (marcha, mobilidade, equilíbrio, acuidade visual e exame neurológico), avaliação cognitiva, avaliação funcional e avaliação ambiental.
Quais os critérios diagnósticos da síndrome de imobilidade? Quantos são necessários para o diagnóstico?
Para o diagnóstico da síndrome de imobilidade é preciso que tenha a presença do critério maior (déficit cognitivo moderado a grave e a presença de múltiplas contraturas) e pelo menos dois dos critérios menores que são sinais de sofrimento cutâneo ou úlceras de decúbito, disfagia leve a grave, dupla incontinência e afasia. Além disso, considera -se decúbito de longa duração quando tem duração maior que 15 dias.
PROVA INTEGRATIVA 
1. Diagnóstico Clínico 
a) Qual é o provável diagnóstico para a paciente Maria Inês? DPOC, enfisema ou bronquite (foi aceito qualquer um)
b) Qual é o valor esperado para o VEF1/CVF em pacientes com DPOC? Abaixo de 80%
c) Qual é o estado do volume residual em pacientes com DPOC? Aumentado
Capacidade Residual Funcional (CRF) tbm é Aumentada. 
Capacidade Pulmonar Total (CPT) tbm pode estar aumentada
2. Ação do Medicamento Descreva a ação do propranolol e sua influência na pressão arterial. 
Era esperado uma resposta envolvendo a ação do medicamento (bloqueio beta não seletivo), principalmente, sobre a ação cardíaca (inotrópico e cronotrópico negativo) que, consequentemente, leva a redução da PAS por diminuir o DC (PAM = DC x RVP ou PA = (VS x FC) X RVP), e sua ação (inibição) sobre a secreção de renina pelas células justaglomerulares levando a menores níveis séricos de AngII.
3. Avaliação Psicológica e Social 
a) Qual fase do luto a paciente Maria Inês está atravessando? 
depressão
b) Quais são os fatores complicadores na situação atual de Maria Inês? Complicadores: parar de fazer atividade física, mudança de casa (principalmente esses dois! – outros foram considerados parcialmente) 
c) O luto apresentado pela paciente é considerado normal ou patológico? PATOLÓGICO
4. Intervenções Recomendas Quais intervenções são recomendadas para a paciente Maria Inês considerando sua condição atual?
 Recomendar voltar a praticar atividade física - orientar alimentação saudável/ encaminhar para nutricionista - recomendar estimulação cognitiva. Pode ser encaminhada para avaliação de neuro ou geriatra e acompanhamento do caso. - estimar contatos sociais/ avaliação psiquiátrica/ acompanhamento psicológico - avaliação médica para rever medicações em uso (ajustar o que é necessário e o que pode tirar), rever uso do propranolol que causou sintomas respiratórios. - avaliação para PA elevada (ver se realmente tem o diagnóstico para prescrição correta) - orientar para cessação/ redução de tabagismo - prevenção de quedas (junto com a filha, pensando no ambiente) - filha: acompanhar consultas, auxiliar na alimentação, cuidar da saúde mental
5. Alterações Clínicas Liste as alterações clínicas observadas na paciente Maria Inês durante o exame físico.
 - Baixo IMC - emagrecida - Circunferência da panturrilha reduzida - Preensão palmar diminuída - PA elevada - FR elevada- REG - Diâmetro ântero-posterior do tórax aumentado, - expansibilidade diminuída globalmente - hipertimpanismo à percussão - MV diminuído - presença se roncos e sibilos dispersos por todo o tórax. - Bulhas hipofonéticas
6. Cálculo e Interpretação de IMC 
a) Calcule o IMC da paciente Maria Inês. ) IMC: peso dividido pela altura ao quadrado: 21,2 Kg/m2 
b) Qual o significado desse IMC? (1,0) Significado: baixo peso/ desnutrição
parâmetros imc: menor que 22- desnutrição; de 22 a 27- normal; de 27 a 29,9- sobrepeso; maior que 30-obesidade.
7. Testes e Avaliações Funcionais Qual é o resultado do Teste de Levantar-se e Ir (TUG) da paciente? 
No Teste de Levantar-se e Ir (TUG) existem os seguintes Parâmetro de Classificação:
< 10 segundos: Mobilidade normal.
10-20 segundos: Mobilidade boa, independente.
20-30 segundos: Mobilidade reduzida, maior risco de quedas, precisa de intervenção.
> 30 segundos: Mobilidade significativamente comprometida, alto risco de quedas, requer assistência.
Resultado do Paciente: 21 segundos
Interpretação: Mobilidade reduzida, maior risco de quedas, precisa de intervenção.
Qual é o resultado da Escala de Depressão Geriátrica (GDS) da paciente? 
Na Escala de Depressão Geriátrica (GDS) existe o seguinte parâmetro:
Parâmetro de Classificação (versão curta de 15 pontos):
0-5 pontos: Normal, sem depressão.
5-8 pontos: Depressão leve.
9-11 pontos: Depressão moderada.
12-15 pontos: Depressão severa.
Resultado do Paciente: 12 pontos
Interpretação: Depressão severa.
Qual é o resultado do Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) da paciente?
No Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) existe o seguinte parâmetro:
Parâmetro de Classificação (varia de acordo com o nível educacional e varia também com o teste de rastreio que instrui o paciente a desenhar um relógio da ponteiros marcando 2h e 45min, com o teste dos animais e teste de fluência verbal):
24-30 pontos: Função cognitiva normal.
18-23 pontos: Declínio cognitivo leve.
0-17 pontos: Declínio cognitivo severo.
Resultado do Paciente: 27 pontos
Interpretação: Função cognitiva normal.
Na Escala de Katz existe o seguinte parâmetro:
Parâmetro de Classificação:
6 pontos: Independente em todas as atividades da vida diária (AVDs).
4-5 pontos: Dependência moderada.
2-3 pontos: Dependência significativa.
0-1 ponto: Dependência total.
Resultado do Paciente: Normal
Interpretação: Independente em todas as AVDs.
Na Escala de Lawton existe o seguinte parâmetro:
Parâmetro de Classificação:
8 pontos (mulheres) / 5 pontos (homens): Independente em todas as atividades instrumentais da vida diária (AIVDs).
Menor pontuação: Nível de dependência em uma ou mais AIVDs.
Resultado do Paciente: Normal
Interpretação: Independente em todas as AIVDs.
Quais os componentes básicos avaliados durante o AGA? Cite uma forma de avaliação de cada um desses componentes:
GDS: sintomas depressivos/ humor MEEM: desempenho cognitivo/ cognição Katz: funcionalidade, atividades básicas de vida diária Lawton: funcionalidade, atividades instrumentais de vida diária TUG: equilíbrio e marcha
9. Critérios de Fragilidade Quais são os critérios de fragilidade presentes na paciente Maria Inês? Classifique o estado de fragilidade da paciente.
- perda peso não intencional - baixa prática de AF/ inatividade física - preensão palmar reduzida - autorrelato de exaustão/ fadiga - diminuição velocidade marcha. 
Classificação: Frágil, pois apresenta 3 ou mais critérios para fragilidade.
10. Comprometimento Cognitivo A paciente Maria Inês apresenta comprometimento cognitivo leve?
 - sim, Comprometimento cognitivo leve
11. Polifarmácia A paciente Maria Inês é considerada polimedicada?
 - Sim, uso de 5 ou mais medicamentos/ uso de medicamentos além dos prescritos
12. Uso de MedicamentosInadequados A paciente Maria Inês está utilizando algum medicamento inadequado? Se sim, qual?
- Sim, propranolol.
Quais os parâmetros da avaliação de vulnerabilidade do estado clinico/funcional?
Pontuação total: 40 pontos
0 a 6 pontos: baixo – requerendo um acompanhamento de rotina
7 a 14 pontos: moderado – apresentando caráter duvidoso (necessita de atençõ multidimensional intermediaria 
Maior que 15 pontos: alto – necessita de cuidados especializados (atenção multidimensional avançada)
Quais os tipos de cuidadores que existem:
Formal- profissonal
Remunerado- recebe pelos cuidados
Informal – não é especializado
Não remunerado – não recebe
Primário- responsabilidade intergral
Secundário- substitui o primeiro
Terciário- assume esporadicamente
Pontuações do cuidador no inventario de sobrecarga de Zarit (ZBI):
De 0 a 20: pequena sobrecarga
De 21 a 40: moderada sobrecarga
De 41 a 60: de moderada a severa 
De 61 a 88: sobrecarga severa
Classificação quanto ao numero de quedas do idoso: acidental- acontecimento único, geralmente associado a fatores extrínsecos
Recorrente – 2 ou mais quedas, geralmente relacionadas a fatores intrínsecos
Fatores intrínsecos para queda: idade avançada, sexo feminino, fraqueza de membros inferiores ou superiores, sobrepeso...
Fatores extrínsecos para quedas: comportamento, animais, calcado, tapete, piso escorregadio... 
Proteção pra evitar quedas: pisos antiderrapantes, iluminação adequada, corredores livres, maçanetas embaixo das fechaduras, banheiros com barra de proteção/apoio, retirar tapetes; no quarto: baixa altura da cama, abajour fixo.
Sobre inventário da ansiedade geriátrica (GAI): de 0 a 10- normal e de 11 a 20- indicativos de ansiedade generalizada.
Volumes e Capacidades Pulmonares
Volumes Pulmonares
1. Volume Corrente (VC): Volume de ar inspirado e expirado durante uma respiração
normal (~500 mL).
2. Volume de Reserva Inspiratória (VRI): Volume adicional que pode ser inspirado
após uma inspiração normal (~3000 mL).
3. Volume de Reserva Expiratória (VRE): Volume adicional que pode ser expirado
após uma expiração normal (~1100 mL).
4. Volume Residual (VR): Volume de ar que permanece nos pulmões após uma
expiração máxima (~1200 mL).
Capacidades Pulmonares
1. Capacidade Inspiratória (CI): Soma do volume corrente e do volume de reserva
inspiratória (VC + VRI).
2. Capacidade Vital (CV): Soma do volume corrente, volume de reserva inspiratória e
volume de reserva expiratória (VC + VRI + VRE).
3. Capacidade Residual Funcional (CRF): Soma do volume de reserva expiratória e
do volume residual (VRE + VR).
4. Capacidade Pulmonar Total (CPT): Soma de todos os volumes pulmonares (VC +
VRI + VRE + VR).
Alterações em Indivíduos Obstrutivos e Restritivos
Doenças Pulmonares Obstrutivas
Incluem condições como asma, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), bronquite
crônica e enfisema. Nessas condições, a obstrução das vias aéreas dificulta a expiração
completa do ar dos pulmões.
● Volume Residual (VR): Aumentado devido à retenção de ar.
● Capacidade Residual Funcional (CRF): Aumentada.
● Capacidade Pulmonar Total (CPT): Pode estar aumentada devido à hiperinflação.
● Capacidade Vital (CV): Pode estar diminuída porque uma porção do pulmão está
preenchida com ar residual.
Doenças Pulmonares Restritivas
Incluem condições como fibrose pulmonar, doenças neuromusculares e deformidades
torácicas. Nessas condições, a capacidade dos pulmões de se expandirem é reduzida.
● Volume Corrente (VC): Diminuído.
● Capacidade Vital (CV): Significativamente diminuída.
● Capacidade Pulmonar Total (CPT): Diminuída devido à restrição na expansão
pulmonar.
● Capacidade Residual Funcional (CRF): Pode estar diminuída.
Expansão Pulmonar
● Obstrutivas: A expansão pulmonar é prejudicada durante a expiração. O ar é retido
nos pulmões, levando à hiperinflação e à dificuldade em expirar completamente.
● Restritivas: A expansão pulmonar é limitada tanto na inspiração quanto na
expiração. Os pulmões não conseguem expandir totalmente devido à rigidez ou
fraqueza dos músculos respiratórios.
RELAÇÃO DA INSUFICIENCIA CARDIACA COM asma, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), bronquite crônica e enfisema? 
O pulmão já está com problema de hipertensão pulmonar, pois reduz ar e parte fica contida (enfisema). Então o ventrículo direito joga sangue nos pulmões nessas condições, o pulmão falha e ventrículo direito é forçado até ser hipertrofiado. Ocorre morte dos cardiomiócitos e dilatação, a câmara direita fica ineficiente, congestiona átrio direito e todo o sangue congestiona, gerando edema de membros inferiores, hipertensão portal. Esse tipo de insuficiência cardíaca é chamado de cor pulmonale.
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