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CAMPOS
DOS GOYTACAZES
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conselho Deliberativo 
 
Presidente 
José Maurício de Lima Nolasco 
 
Vice-Presidente 
Jonas Lopes de Carvalho Junior 
 
 
Conselheiros 
Aluisio Gama de Souza 
José Gomes Graciosa 
Marco Antonio Barbosa de Alencar 
José Leite Nader 
Julio Lambertson Rabello 
 
Ministério Público Especial 
Horacio Machado Medeiros 
 
 
Secretário-Geral de Controle Externo 
Ricardo Ewerton Britto Santos 
 
Secretária-Geral de Planejamento 
Maria Alice dos Santos 
 
Secretário-Geral de Administração 
Emerson Maia do Carmo 
 
Secretária-Geral das Sessões 
Leila Santos Dias 
 
Procurador-Geral 
Sylvio Mário de Lossio Brasil 
 
Chefe de Gabinete da Presidência 
Adriana Lopes de Castro 
 
Diretor-Geral da Escola de Contas e Gestão 
José Augusto de Assumpção Brito 
 
Coordenador-Geral de Comunicação Social, 
Imprensa e Editoração 
Mauro Silveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arte e Editoração: 
Coordenadoria de Comunicação Social, Imprensa e Editoração 
 
Praça da República, 70/4º andar 
20211-351 - Rio de Janeiro - RJ 
Tels.: (21) 3231 4134 / (21) 3231 5283 
 
www.tce.rj.gov.br 
 
 
 3 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
APRESENTAÇÃO 
 
O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, dando prosseguimento à série, 
apresenta a oitava edição dos “Estudos Socioeconômicos dos Municípios Fluminenses”, 
que abrange o período de 2002 a 2007. 
O trabalho, iniciado em 2001, acompanha a evolução de diversos indicadores 
anuais, com o objetivo de prover administradores públicos e demais interessados de um 
conjunto de elementos capaz de servir como alicerce para a elaboração de políticas 
públicas efetivas, no âmbito local ou regional, e de projetos voltados ao desenvolvimento 
dos municípios fluminenses. 
Todos os exemplares estão disponíveis no Portal do TCE-RJ, o que propicia o 
acesso a onze anos de informação sobre dados demográficos e geográficos, meio 
ambiente, educação, saúde, trabalho e renda, gestão, economia e finanças municipais, 
além dos temas especiais abordados a cada ano. 
Nesta edição, aspectos históricos, demográficos, turísticos e ambientais foram 
revisados. Na gestão municipal, enfocou-se a evolução dos quadros funcionais e o 
progresso do governo eletrônico; nos indicadores sociais, registraram-se os desempenhos 
comparativos dos exames nacionais. Efetuou-se a análise do mercado de trabalho, com 
a apresentação detalhada do perfil das admissões e dos desligamentos do emprego 
formal. Um novo indicador, o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – 
IFDM, apresentou-se como tópico de encerramento do capítulo dos Indicadores Sociais, 
ponderando emprego/renda, educação e saúde. 
Observe-se, também, a ênfase dada à economia e ao desempenho relativo que 
cada município tem em relação aos demais no território fluminense. Após a apresentação 
da seqüência do Produto Interno Bruto, procedeu-se à análise, em perspectiva 
comparada, da dinâmica econômica municipal dos últimos quinze anos, disponibilizando o 
horizonte próximo de aumento da participação de cada município no montante do ICMS, 
redistribuído pelo governo estadual, em decorrência da Lei nº 5100/07, relativa ao 
chamado ICMS Verde. 
Em tempos de economia globalizada, considerou-se o desempenho do comércio 
exterior não somente no âmbito estadual, como também no municipal. Apesar da pouca 
expressividade da agropecuária no Estado do Rio de Janeiro, para muitos municípios das 
Regiões Serrana, Centro-Sul, Norte e Noroeste Fluminense essa atividade adquire 
relevância, seja por sua representatividade econômica, seja pela utilização de mão-de-
obra intensiva, o que conduziu à análise da pecuária e da agricultura local ao final do 
capítulo dos Indicadores Econômicos. 
É notório o recrudescimento das demandas da sociedade. Essa dinâmica, 
reforçada pela valorização do planejamento e pela necessidade de gerar resultados, 
impõe ao gestor da coisa pública um maior preparo, sobretudo para a prospecção de 
cenários e para a elaboração de projetos hábeis a atender, com rapidez e economicidade, 
aos clamores da população. 
Diante desse quadro, os “Estudos Socioeconômicos dos Municípios Fluminenses”, 
com suas informações, pretendem fomentar a reflexão sobre a realidade local de cada um 
 4 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
dos entes retratados, além de ampliar a percepção de oportunidades e potenciais, em 
nível regional. 
Este livro faz parte de uma coleção, elaborada por técnicos da Secretaria-Geral de 
Planejamento – SGP, que reúne os noventa e um estudos de cada município 
jurisdicionado do Tribunal de Contas, além de um caderno que compara os desempenhos 
das finanças dos mesmos municípios. 
O envio de sugestões e críticas será bem-vindo, inclusive por meio do e-mail 
sgp@tce.rj.gov.br. 
 
 
SECRETARIA-GERAL DE PLANEJAMENTO 
Novembro de 2008 
 
 
 5 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO........................................................................................................ 3 
I - HISTÓRICO ............................................................................................................. 6 
II - CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO..................................................................... 7 
Aspectos demográficos................................................................................................. 8 
Aspectos turísticos........................................................................................................ 11 
Atrações naturais.......................................................................................................... 12 
Atrações culturais de Campos ...................................................................................... 13 
Atrações culturais de outros Distritos............................................................................ 15 
Artesanato .................................................................................................................... 15 
Principais festas populares ........................................................................................... 15 
Uso do solo................................................................................................................... 16 
Gestão municipal .......................................................................................................... 18 
Governo eletrônico ....................................................................................................... 20 
Serviços informativos:................................................................................................... 23 
 Serviços interativos:..................................................................................................... 25 
Serviços transacionais: ................................................................................................. 27 
III - INDICADORES SOCIAIS....................................................................................... 28 
Educação no Estado do Rio de Janeiro........................................................................ 29 
Resultados de exames nacionais ................................................................................. 31 
Educação no município................................................................................................. 32 
Saúde ........................................................................................................................... 33 
Mercado de trabalho..................................................................................................... 35 
Um novo indicador de desenvolvimento ....................................................................... 38 
IV - INDICADORES ECONÔMICOS ............................................................................ 41 
Economia regional e local............................................................................................. 41 
Dinâmica econômica dos municípios eo IPM .............................................................. 47 
Comércio exterior ......................................................................................................... 49 
Comércio exterior do município .................................................................................... 53 
Agropecuária ................................................................................................................ 55 
Quadro da evolução da pecuária municipal.................................................................. 55 
Quadro da evolução da agricultura municipal............................................................... 57 
V - INDICADORES FINANCEIROS ............................................................................. 61 
VI - CONCLUSÃO ........................................................................................................ 75 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 77 
 6 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
I - HISTÓRICO 1 
 
Com a mais vasta área do Estado do Rio de Janeiro, os campos dos índios 
Goytacazes (termo que, trazido para o português, pode significar “corredores da mata” 
para uns ou “índios nadadores” para outros), faziam parte da capitania de Pero de Góis 
da Silveira, conforme consta da Carta de Doação de 28 de agosto de 1536. Com o 
objetivo de ocupar a área, foi implantado um núcleo populacional e o local escolhido foi à 
margem direita do Rio Itabapoana. A "Vila da Rainha", contudo, não prosperou devido aos 
constantes ataques dos índios. Sem recursos para continuar o empreendimento, Pero de 
Góis resolveu abandonar a Capitania. 
Mais tarde, determinou o Rei de Portugal que o Governador do Rio de Janeiro 
dividisse as terras daquela Capitania e distribuísse sesmarias entre os colonos. Assim, 
divididos os quinhões, foram erguidos dois currais: um no "Campo Limpo", à margem da 
Lagoa Feia, e outro na Ponta de São Tomé. Posteriormente, Salvador Corrêa de Sá e 
Benevides, Governador do Rio de Janeiro, conseguiu a doação das terras da Capitania de 
São Tomé para seus filhos, Martim Corrêa de Sá e Benevides – Primeiro Visconde de 
Asseca, e João Corrêa de Sá. Desse episódio tem início uma acirrada luta que, por mais 
de um século, envolveu os habitantes das terras e os portugueses. Em poucos anos, a 
povoação prosperou, a área foi emancipada e instalada a Vila de São Salvador. Grande 
parte do município foi ocupada, a princípio, por criadores de gado. Posteriormente a 
região progrediu com a cultura da cana-de-açúcar e o vilarejo foi elevado à categoria de 
cidade em 1835, com o nome Campos dos Goytacazes. 
O aparecimento da ferrovia, em 1837, facilitou a circulação, transformando o 
município em centro ferroviário da região. A grande riqueza de Campos no século XIX 
pode ser creditada à expansão da produção açucareira, inicialmente apoiada nos 
engenhos a vapor, mais tarde substituídos por usinas. Em 1875, a região contava com 
245 engenhos de açúcar e, por volta do ano de 1879, foi construída a primeira usina, 
batizada como Usina Central do Limão. Entretanto, várias dessas antigas usinas 
fecharam ou foram absorvidas pelas maiores em anos recentes, concentrando-se a 
produção em menor número de estabelecimentos. 
A pecuária sempre manteve papel importante na economia da região e o café foi 
responsável pela prosperidade dos antigos distritos de Cardoso Moreira e Italva, 
atualmente desmembrados de Campos. No nordeste do município, hoje predomina o 
gado leiteiro. 
A descoberta de petróleo e gás natural na plataforma continental da Bacia de 
Campos tem propiciado o aumento significativo da receita municipal nos últimos anos, por 
meio do recebimento de royalties excedentes e participações especiais. 
 
1 - Fontes: Estudos para o Planejamento Municipal – SECPLAN/FIDERJ – 1978; Abreu, A. “Municípios e Topônimos Fluminenses – 
Histórico e Memória”. Rio de Janeiro: Imprensa Oficial, 1994; e sítio www.campos.rj.gov.br. 
 
 7 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
II - CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 
 
Campos dos Goytacazes pertence à Região Norte Fluminense, que também 
abrange os municípios de Carapebus, Cardoso Moreira, Conceição de Macabu, Macaé, 
Quissamã, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra. 
 
 
 
O maior município fluminense tem uma área total 2 de 4.040,6 quilômetros 
quadrados, correspondentes a 41,4% da área da Região Norte Fluminense. Os limites 
municipais, no sentido horário, são: São Fidélis, Cardoso Moreira, Italva, Itaperuna, Bom 
Jesus do Itabapoana, Espírito Santo, São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, 
Oceano Atlântico, Quissamã, Conceição de Macabu e Santa Maria Madalena. 
O principal acesso a Campos é pela BR-101, além da BR-356 que liga a cidade a 
Minas Gerais e a São João da Barra. Outro acesso rodoviário importante é a RJ-216, na 
direção do litoral, que presta fundamentais serviços para as bases de apoio à exploração 
de petróleo na plataforma continental. As ferrovias Rio-Vitória e Campos-Recreio, em 
Minas Gerais, seguem cruzando o território de município. 
As imagens a seguir apresentam o mapa do município e uma perspectiva de 
satélite capturada do programa Google Earth, em janeiro de 2007. 
 
 
2 - IBGE/CIDE - 2002 
 8 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
 
Fonte: DER-RJ (2006) 
 
 
 
Parte do Distrito-Sede de Campos dos Goytacazes às margens do rio Paraíba do 
Sul, a 6 km de altitude. 
 
Aspectos demográficos 
De acordo com o Censo, em 2000, Campos dos Goytacazes tinha uma população 
de 406.989 habitantes, correspondentes a 58,2% do contingente da Região Norte 
Fluminense, com uma proporção de 93,5 homens para cada 100 mulheres. A densidade 
demográfica era de 103 habitantes por km2, contra 74 habitantes por km2 de sua região. 
 
 9 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
A distribuição da população no Estado em 2007 dá-se conforme gráfico a seguir: 
 
A população estimada de Campos dos Goytacazes em 2007 3 é de 426.154 
pessoas. O município tem um contingente de 314.959 eleitores 4, correspondentes a 74% 
do total da população. 
A distribuição da população em 2007 5 apresenta o seguinte quadro: 
 
Pirâmide Etária
15 10 5 0 5 10 15
0 a 9
10 a 19
20 a 29
30 a 39
40 a 49
50 a 59
60 a 69
70 a 79
80 e +
F
a
ix
a
 E
tá
ri
a
 (
a
n
o
s
)
Percentual da População
Masculino
Feminino
 
 
 
3 - Em 2007, foi realizada pelo IBGE a contagem da população nos municípios com até 170 mil habitantes. A pesquisa visou a fornecer 
dados atualizados para a distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), de forma a reduzir os efeitos das distorções nas 
estimativas municipais provocadas pelo afastamento da data do último recenseamento de 2000. Os municípios que não participaram 
da contagem têm as estimativas da população residente para a mesma data de referência da pesquisa, 1º de abril de 2007. 
4 - TSE – Dados de abril 2007 
5 - Fonte: http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/cadernos/rj.htm. Acesso em 16/07/2008. 
Distribuição da População - 2007
Capital
39,6%
Região Metropolitana sem a 
Capital
34,0%
Região Noroeste Fluminense
2,0%
Região Norte Fluminense
5,0%
Região Serrana
5,1%
Região das Baixadas 
Litorâneas
5,2%
Região do Médio Paraíba
5,5%
Região Centro-Sul 
Fluminense
1,7%
Região da Costa Verde
2,0%
 10 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
A população local, de acordo com o Censo 2000, distribuía-se no território 
municipal conforme gráfico a seguir: 
 
População por distrito (Censo 2000)
 316 951
 7 464
 3 034
 3 322
 4 412
 10 108
 3 991
 7 169
 4 272
 14 161
 1 150
 7 617
 18 169
 5 169
- 50 000 100 000 150 000 200 000 250 000 300 000 350 000
 Campos dos Goytacazes
 Dores de Macabu
 Ibitioca
 Morangaba
 Morro doCoco
 Mussurepe
 Santa Maria
 Santo Amaro de Campos
 Santo Eduardo
 São Sebastião de Campos
 Serrinha
 Tocos
 Travessão
 Vila Nova de Campos
 
 
Apresentamos, a seguir, as distribuições de cor ou raça da população do município, 
assim como por religião, também de acordo com o Censo 2000: 
 
Campos dos Goytacazes
Parda 
30,5%
Amarela 
0,1%
Preta 
11,8%
Branca 
56,8%
Sem declaração 
0,8%
Indígena 
0,1%
 
Campos dos Goytacazes
Sem 
religião 
15%
Outras
5%
Evangélicas 
21%
Católica
Apostólica
Romana 
59%
 
 
Percebe-se a predominância de pessoas que se declaravam brancas, 
representando 56,8% da população, contra 42,3% de afrodescendentes e que a 
proporção de católicos, 59%, era superior à soma dos praticantes de outras religiões. 
Segundo o levantamento, o município possuía um número total de 137.823 
domicílios 6, com uma taxa de ocupação de 81%. Dos 25.407 domicílios não ocupados, 
27% eram de uso ocasional. 
Campos dos Goytacazes possui 4 agências de correios 7, 22 agências bancárias 8, 
40 estabelecimentos hoteleiros 9. Quanto aos equipamentos culturais 10, o município tem 
2 cinemas, 4 teatros, 1 museu e 3 bibliotecas públicas. 
 
6 - IBGE –Censo 2000 
7 - ECT – 2006 
 
 11 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Aspectos turísticos11 
O turismo proporciona diversos benefícios pois gera empregos, bens e serviços e 
melhora a qualidade de vida da população. Traz melhoria nos sistemas de transporte, nas 
comunicações e em outros aspectos infra-estruturais. Ajuda, ainda, a custear a 
preservação dos sítios arqueológicos, dos bairros e edifícios históricos, melhorando a 
auto-estima da comunidade local e trazendo uma maior compreensão das pessoas de 
diversas origens. 
A Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, a Turisrio, apresenta os 
potenciais turísticos do Estado, divididos em treze regiões distintas, conforme suas 
características individuais. 
 
 
Regiões turísticas: 
Costa Verde 
Agulhas Negras 
Vale do Paraíba 
Vale do Ciclo do Café 
Metropolitana 
Baixada Fluminense 
Serra Tropical 
Serra Verde Imperial 
Baixada Litorânea 
Costa do Sol 
Serra Norte 
Noroeste das Águas 
Costa Doce 
 
Campos dos Goytacazes; Cardoso Moreira; São Fidélis; São Francisco de 
Itabapoana e São João da Barra pertencem à região turística Costa Doce. 
 
 
 
8 - BACEN - 2006 
9 - MTE-RAIS - 2006 
10- IBGE - Perfil dos Municípios Brasileiros - Cultura 2006 
11 - Para maiores informações, consulte www.turisrio.rj.gov.br e www.campos.rj.gov.br. 
 12 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
O município possui aspectos rurais e serranos, nas regiões sudoeste e noroeste de 
seu território; assim como tem seu lado de várzeas e alagados, na região sul, próxima à 
Lagoa Feia, e no litoral, próximo a Quissamã e São João da Barra. 
 
Atrações naturais 
• Rio Paraíba do Sul, que atravessa todo o Estado do Rio, de sul a norte, e, nas 
Regiões Norte e Noroeste, tem afluentes que comandam toda a drenagem da área. Os 
principais da margem esquerda são o Muriaé (que banha Laje do Muriaé, Itaperuna, Italva 
e Cardoso Moreira) e o Pomba (que serve Santo Antônio de Pádua, Aperibé e Cambuci). 
Os principais da margem direita são os Dois Rios (São Fidélis), o Rio do Colégio (também 
São Fidélis) e o Rio Preto (Campos). Curvilíneo no trecho do município, cria uma 
belíssima paisagem com suas 48 pequenas ilhas arborizadas com espécies como a 
lombrigueira e o ingá, além de vegetação rasteira. Não há praias ou cachoeiras e 
antigamente era possível a navegação por barcos a vapor mas, atualmente, é navegável 
somente para barcos de pequeno calado. O Rio Muriaé tem águas barrentas com 
temperatura fria, mas seus recursos hídricos, contudo, são da maior importância para o 
abastecimento d'água da cidade de Campos e para o desenvolvimento das plantações as 
suas margens. 
• O Parque Estadual do Desengano, com uma área de 22.400 hectares, constitui 
o último trecho da mata Atlântica no norte do Estado, situado em terras dos municípios de 
Campos, Santa Maria Madalena e São Fidélis. O Parque é o local de maior concentração 
de avifauna da Serra do Mar em território fluminense. Sua fauna terrestre também é rica e 
ali se encontra o mono-carvoeiro, maior primata das Américas. 
• Bela Joana, região situada no Vale do Rio Preto, distrito de Morangaba a 
sudoeste do município, apresenta características rurais devido à predominância da 
agricultura e da pecuária. A região abriga trechos remanescentes da Mata Atlântica, com 
belas cachoeiras, montanhas, riachos e um verde exuberante. 
• Rio Bela Joana, afluente do Rio Preto, possui águas cristalinas e quedas que 
formam grandes blocos rochosos, com diversas piscinas naturais. 
• O Pico "Peito de Moça", com 700 metros de altitude, guarda semelhança com o 
Pão de Açúcar. 
• A Cachoeira Pedra Rasa é uma das mais belas cachoeiras da região, além de 
ser uma das maiores, com uma queda de 80m de altura. 
• O Tombo D'água, em Morangaba, caracteriza-se pelas imensas formações 
rochosas, por onde jorram as águas de uma altura de 80m, formando 3 saltos. No local há 
uma piscina natural com aproximadamente 50m de comprimento, de fundo arenoso. Ao 
redor a vegetação segue intocada, onde se destacam bromélias, samambaias, orquídeas 
de diversas espécies e árvores de grande porte, como cedro, ipê, jequitibá, jatobá, pau 
pereira, canela e coqueiro Indaiá. 
• A Cachoeira do Rio Mocotó, próximo de São Fidélis, onde águas jorram brancas 
de espumas por estreita fenda e se precipitam de uma altura de mais de 40m em uma 
 
 13 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
piscina natural. Suas águas claras, transparentes, de temperatura amena no verão e fria 
no inverno, são propícias para banhos. 
• Pico São Mateus, em Morangaba, com 1.576m de altitude, é o ponto mais 
elevado do município e oferece ampla vista de todo município e a paisagem natural da 
Mata Atlântica. 
• Lagoa de Cima, entre Ibitioca e Morangaba, foi chamada por D. Pedro II de 
"Lagoa dos Sonhos", nome pelo qual também é conhecida. Suas águas da lagoa têm 
boas condições para banhos, pesca de vara e navegação de pequenos barcos. 
• Morro do Itaóca, em Ibitioca, uma das 7 elevações que fazem parte do Maciço 
de Itaóca, é o ponto culminante, com 414m de altitude. Do seu pico avista-se a Lagoa de 
Cima e parte da cidade de Campos. 
• Pantanal da Costa Doce, nome dado à Lagoa Feia, a maior do Estado, com área 
total de 130km2 e profundidade média de 2 metros, faz divisa entre Quissamã e Campos. 
A partir de Campos, o acesso se dá pela Ponta Grossa dos Fidalgos, próxima a Tocos. 
Em toda a orla, junto às suas margens, a vegetação aquática é formada por iguapés, 
taboas, paperis, oraltas de burro, damas-do-lago etc. 
• Pedra Lisa e Pedra do Baú, em Morro do Côco, ao norte do município. A 
primeira tem altura aproximada de 726m, enquanto a Pedra do Baú, localizada ao lado, 
possui menor altitude, porém maior dimensão. Do acesso tem-se ampla vista de toda a 
planície e de localidades do município, dentre os quais, Santa Maria, Santo Eduardo, 
Santa Bárbara e Vila Nova. 
• Na Praia do Farol de São Tomé, com extensão de 40km, há casuarinas 
plantadasem sua orla que mudam de coloração conforme os ventos. Nela está localizada 
a Área de Preservação Ambiental do Lagamar. 
• Na cidade de Campos, há, ainda, o Horto Municipal e o Jardim São Benedito. 
 
Atrações culturais de Campos 
• Igreja Matriz de São Salvador, a primeira igreja de Campos foi mandada construir em 
1652, no local onde hoje está localizada a Igreja de São Francisco. Em 1678, foi transferida para 
o local onde hoje se encontra. Em 1722, foi substituída por outra mais ampla. Em 1929, foi 
elevada à categoria de Catedral, quando então foi demolido o templo para dar lugar à atual 
matriz, em estilo neoclássico, inaugurada em 1935 por ocasião do centenário da cidade. Foi 
elevada a Basílica Menor em 1965 pelo Papa Paulo VI. 
• Igreja Matriz de Nossa Senhora do Terço, construída entre os anos de 1813 e 
1850; uma das mais antigas igrejas da cidade. 
• Igreja de São Sebastião, construção da segunda metade do século XIX, cujo 
templo impõe-se ao conjunto arquitetônico existente. 
• Igreja de Nossa Senhora da Lapa (Asilo da Lapa), construção de 1748, com um 
anexo onde outrora funcionou o quartel do Destacamento de Milicianos, destinado a 
seminário já no século XIX, servindo também de sede ao Liceu de Humanidades. 
 14 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
• Igreja de Nossa Senhora do Carmo, erguida em 1752 em estilo barroco do 
segundo período, foi totalmente remodelada e enriquecida por pinturas a cargo do artista 
espanhol Ubeda Marín. 
• Capela de Nossa Senhora do Rosário, edificada na metade do século XVII por 
fidalgos portugueses no período dos Viscondes de Asseca. De característica barroca, a 
imagem da padroeira veio de Lisboa em 1650. 
• Museu Barbosa Guerra, fundado com o nome de Museu de Imprensa Silva 
Arcos em 1931, possui em seu acervo objetos pertencentes aos índios goytacazes e aos 
escravos africanos, além de possuir exemplares de revistas e jornais, objetos e 
mobiliários antigos, videoteca de 500 títulos, biblioteca com mais de seis mil títulos, e um 
laboratório de fotografia. 
• Museu Campos dos Goytacazes, cuja construção data do século XVIII, sofreu 
reformas no século XIX para receber a visita de Dom Pedro II, ampliação em 1903, para 
instalação da Prefeitura, e outras tantas adaptações internas para suas várias utilizações 
durante o século XX. 
• Museu Pietro Ubaldi, fundado em 1995, busca retratar a vida deste franciscano e 
pregador do seu nascimento (1886) à sua morte (1972). Seu acervo se constitui de 
fotografias, documentos, relíquias, além dos originais de toda sua obra, que é composta 
de 24 volumes. 
• Asilo Nossa Senhora do Carmo, antiga casa do Engenho de Santo Antônio ou 
casa da Fazenda Grande do Beco, tem sua construção datada do início do século XIX. 
• Casa de Cultura Vila Maria, construção datada de 1918 no melhor estilo de vilas 
italianas. Entre os anos de 1979/89, foi sede do Governo Municipal, que a restaurou e 
manteve até que, no início dos anos 90, com a instalação da Universidade Estadual do 
Norte Fluminense - UENF, nela foi instalada a sede da reitoria. 
• Chafariz da Praça das Quatro Jornadas, de 1902, é feito de louça belga e estilo 
"Bolo de noiva". 
• Fórum Nilo Peçanha, teve suas obras concluídas em 1935, como parte dos 
festejos do centenário da cidade de Campos. Seu estilo é greco-romano, inspirado no 
Partenon de Atenas. 
• Hotel Amazonas, construído na metade do século XIX para residência do Barão 
de Pirapitinga, foi alugado em 1910 para ali se instalar um hotel. A construção sofreu 
sucessivas reformas e adaptações a cada troca de donos, sem contudo ter pedido seu ar 
imponente, confirmado pelo beiral com telhas de louças e ferragens brasonadas. 
• Hotel Gaspar, construção de 1830, para residência urbana do Comendador 
Paraíba, próspero fazendeiro campista. Depois, foi vendido e se transformou no Grande 
Hotel Gaspar, ponto de encontro de reuniões abolicionistas e republicanas, assim como 
palco de festas, principalmente no período em que lá se hospedavam franceses e 
ingleses contratados para serviços de melhoramentos na cidade. 
• Liceu de Humanidade de Campos, edificado entre 1861 e 1864 para residência 
rural do Barão da Lagoa Dourada, com sua morte, em 1884, foi ali instalado o Liceu. 
 
 15 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Destaca-se na construção o Salão Nobre, no segundo andar, com seu lustre de cristal, 
paredes em afresco e móveis de época. 
• Lira de Apolo, inaugurado em 1912, servia para as apresentações da banda 
"Lira de Apolo" e seus ensaios. 
• Sede do Corpo de Bombeiros, construído em 1840 pelo Barão de Muriaé para 
sua residência urbana, foi adquirido pelo Estado em 1897 para ali instalar a Companhia 
de Ferro Campista. Desde 1976 abriga o 5º Grupamento de Incêndio. 
• Teatro Municipal Trianon, obra iniciada em 1991 e concluída em 1998, consta de 
um complexo cultural com vários espaços, tendo, somente o teatro, 920 lugares. Do 
conjunto fazem parte um salão para exposições, espaço para montagens de arena. O 
Teatro Municipal substitui o antigo Cine Teatro Trianon, demolido em 1975. 
• Solar da Baronesa, cuja construção data da 1ª metade do século XIX para servir 
de residência rural da família do Barão de Muriaé. 
• Solar dos Airizes, construído em fins do século XIX em estilo colonial, 
harmonioso e equilibrado. 
 
Atrações culturais de outros Distritos 
• Igreja de Santo Amaro, em Santo Amaro de Campos, construção de 1790, 
sofreu sucessivas reformas, responsáveis por sua descaracterização. 
• Mosteiro de São Bento, em Mussurepe, construção iniciada em 1636, concluída 
somente em fins do século XVIII. Em 1965 um incêndio destruiu parte da igreja, junto com 
seu mobiliário. O conjunto é formado pelo convento, capela e cemitério. 
• Solar e Capela da Fazenda do Colégio, em Tocos, foi construído pelos jesuítas 
em fins do século XVI, com a finalidade de ser um colégio. 
• Farol de São Tomé, situado em área militar, foi inaugurado em 1882. Sua 
estrutura de 47m de altura em ferro fundido não leva solda. 
 
Artesanato 
As principais atividades artesanais12 desenvolvidas no município, levando em 
consideração as de maior quantidade produzida, são: 
• Bordado 
• Barro 
• Culinária típica 
 
Principais festas populares 
• Janeiro - Festa de Santo Amaro 
 
12 IBGE - Perfil dos Municípios Brasileiros - Cultura 2006 
 16 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
• Julho - Exposição agropecuária e industrial do Norte Fluminense 
• Agosto - Festa do Santíssimo Salvador 
 
Uso do solo 
Em maio de 2003, a Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro – 
CIDE publicou o Índice de Qualidade dos Municípios - IQM - Verde II, seqüência do 
estudo lançado em julho de 2001. Ambos comparam as áreas cobertas pelos 
remanescentes da cobertura vegetal com as ocupadas pelos diversos tipos de uso do 
solo, criando, desta forma, o Índice de Qualidade de Uso do Solo e da Cobertura Vegetal 
(IQUS). O monitoramento dos diferentes ambientes fitoecológicos pode servir de guia 
para o estabelecimento de políticas públicas confiáveis. As informações do mapeamento 
digital têm base em dados coletados em 1994 (primeiro IQM) e em 2001 (segundo 
estudo). 
No Estado do Rio de Janeiro o mapeamento de uso do solo e cobertura vegetal 
teve a seguinte evolução: 
 
Uso do solo 
Área em km
2
 
(1994) 
% 
Área em km
2
 
(2001) 
% 
Pastagens 19.556 44,5 21.669 49,4 
Florestas ombrófilas densas (formações florestais) 7.291 16,6 4.211 9,6 
Capoeiras (vegetação secundária
13
) 6.814 15,5 8.071 18,4 
Área agrícola 4.135 9,5 4.167 9,5 
Restingas, manguezais, praias e várzeas (formações 
pioneiras) 
1.900 4,3 1.579 3,6 
Área urbana 1.846 4,2 2.763 6,3 
Corpos d’água 995 2,3 921 2,1 
Não sensoriado 586 1,3 0 0,0 
Área degradada 506 1,2 132 0,3 
Afloramento rochoso e campos de altitude 241 0,5 175 0,4 
Outros 39 0,1 132 0,3 
Total 43.909 100,0 43.820 100,0 
 
São relevantes as mudanças ocorridas em um período de apenas sete anos,durante os quais campos e pastagens cresceram 11%, sem que isso tenha significado 
aumento da produção pecuária. As formações florestais foram reduzidas em 42% de sua 
área original, enquanto a vegetação secundária crescia 18%. Não houve expressividade 
no aumento de um ponto percentual em área agrícola. As formações pioneiras foram 
reduzidas em 17% e áreas urbanas aumentaram seu tamanho em 50%. 
Os municípios do Estado do Rio de Janeiro foram classificados segundo os Índices 
de Qualidade de Uso do Solo e da Cobertura Vegetal – IQUS abaixo: 
 
 
13 - De acordo com a Resolução CONAMA nº 010, de 01/10/93, a vegetação secundária é resultante de processos naturais de 
sucessão, após supressão total ou parcial da vegetação natural por ações antrópicas ou causas naturais, podendo ocorrer árvores 
remanescentes da vegetação primária. 
 
 17 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
 
IQUS Características 
Rodeio 
Maior percentual de pastagens; presença de pequenas manchas urbanas; pequena 
influência de formações originais e de áreas agrícolas 
Rural 
Maior percentual de formações originais e de áreas agrícolas; presença de áreas 
urbanas, degradadas e de vegetação secundária; quase nenhuma influência de 
pastagens 
Nativo 
Maiores áreas de formações originais e de pastagens; presença de vegetação 
secundária e áreas agrícolas; pouca influência das áreas urbanas e degradadas 
Verde 
Grandes áreas de formações originais e/ou de vegetação secundária; menores valores 
percentuais de áreas urbanas, agrícolas, de pastagem ou degradadas 
Metrópole Maior percentual de áreas urbanas 
 
Campos dos Goytacazes, com base no levantamento de 1994, tinha sua área 
distribuída da seguinte maneira: 8% de formações pioneiras, 48% de área agrícola, 28% 
de pastagens e 5% de corpos d'água. Assim, o município se encaixava no cluster I1 - 
RURAL/NATIVO, agrupamento com predomínio de áreas agrícolas, com forte presença 
de pastagens e formações originais. 
Já em 2001, ocorreu redução de formações pioneiras para 5% do território 
municipal, aumentos de vegetação secundária de 4 para 6% e de campo/pastagem para 
37%. A área agrícola caiu para 40%, e os núcleos urbanos cresceram de 1,1 para 1,5%. 
O segundo estudo classificou-o como pertencente ao cluster N2 - RURAL/RODEIO, 
caracterizado por grande presença de áreas agrícolas. Dentre as localidades deste 
agrupamento, constam Campos dos Goytacazes, na Região Norte, e Cabo Frio, na 
Região das Baixadas Litorâneas. 
O IQM - Verde identifica, ainda, os Corredores Prioritários para a Interligação de 
Fragmentos Florestais (CPIF), ou Corredores Ecológicos, como foram denominados mais 
recentemente, para escolha de áreas de reflorestamento. Devido às atividades do 
homem, a tendência dos ecossistemas florestais contínuos, como as florestas da costa 
atlântica brasileira, é de fragmentação. O processo de fragmentação florestal rompe com 
os mecanismos naturais de auto-regulação de abundância e raridade de espécies e leva à 
insularização de populações de plantas e animais. Num ambiente ilhado, ocorre maior 
pressão sobre os recursos existentes, afetando a capacidade de suporte dos ambientes 
impactados, aumentando-se o risco de extinção de espécimes da flora e da fauna. 
A reversão da fragmentação apóia-se, fundamentalmente, no reflorestamento dos 
segmentos que unam as bordas dos fragmentos de floresta, vegetação secundária e 
savana estépica. Esses eixos conectores são denominados corredores. Além de viabilizar 
a troca genética entre populações, eles possibilitam a integração dos fragmentos numa 
mancha contínua, alavancando a capacidade de suporte da biodiversidade regional. 
Segundo esses parâmetros, Campos dos Goytacazes necessitaria implantar 
10.796 hectares 14 de corredores ecológicos, o que representa 2,7% da área total do 
município. 
A figura a seguir, gerada a partir do programa do CD-ROM do IQM - Verde II, 
apresenta os tipos de uso do solo no território municipal, estando marcados em vermelho 
os corredores sugeridos. 
 
14 - Cada hectare corresponde a 10.000 metros quadrados, ou 0,01 quilômetro quadrado. 
 18 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
 
 
O IQM - Verde II prossegue com a análise de custo de implantação desses 
corredores; com a comparação do tipo de uso e cobertura do solo de fotos realizadas 
entre 1956 e 1975 e a última coletânea de 2001; com uma outra análise por bacia 
hidrográfica e complexo lagunar; com estudos sobre as variações climáticas nas últimas 
três décadas, manejo de florestas, avaliação de estoque de carbono e outros, 
configurando-se instrumento essencial para melhor conhecimento do elemento terra e sua 
utilização em nosso Estado, e das ações possíveis para sua recuperação e preservação a 
curto, médio e longo prazos. 
 
Gestão municipal 
A Pesquisa de Informações Básicas Municipais é apurada pelo IBGE na totalidade 
dos municípios do País desde a primeira edição, referente a dados de 1999. Trata-se de 
pesquisa institucional e de registros administrativos da gestão pública municipal, e se 
insere entre as demais pesquisas sociais e estudos empíricos dedicados à escala 
municipal. 
A pesquisa apurou diversas questões em 1999, 2001, 2002, 2004, 2005 e 2006. De 
acordo com a mesma, o quadro de pessoal do município apresentou a seguinte evolução: 
 
 19 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Evolução do número de funcionários do município
6803 6993 6993
10719
21528
22732
2645
3350
4110
177
526
1567
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
1999 2001 2002 2004 2005 2006
Ano retratado na pesquisa do IBGE
Campos dos Goytacazes Adm. Direta Adm. Indireta
 
O vínculo empregatício dos servidores e funcionários, subdividido entre 
administração direta e administração indireta, apresentou o seguinte comportamento: 
Total de funcionários da administração direta do município por vínculo empregatício
5.248 5293 5293
7155 7062 7772
2959
1469
462 462
605
14399
14710
250
67
86
1238 1238
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
1999 2001 2002 2004 2005 2006
Ano retratado na pesquisa do IBGE
Campos dos Goytacazes Estatutários Celetistas Outros
 
Total de funcionários da administração indireta do município por vínculo 
empregatício
0 0 0 0 0 0
2645
0
0
2
0
3350
913
1565
526
177
0
3197
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
1999 2001 2002 2004 2005 2006
Ano retratado na pesquisa do IBGE
Campos dos Goytacazes Estatutários Celetistas Outros
 
 20 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
O número de 62,47 funcionários por mil habitantes em 2006 15 representa um 
crescimento de 261% deste rateio em relação a 1999. A população, nesses sete anos, cresceu 
7%, enquanto o número de servidores e funcionários teve uma variação de 285%. 
Já a formação dos quadros municipais teve sua última avaliação feita na pesquisa 
referente a 2005 e tem a seguinte distribuição: 
 
 
 
A edição 2007 deste Estudo traz a distribuição da formação dos servidores e 
funcionários por vínculo empregatício em maior detalhe. Para acessá-la, basta entrar no 
portal www.tce.rj.gov.br e pesquisar no perfil dos municípios. 
Levantamento realizado revelou que, em 2006, mesmo ano da última pesquisa do 
IBGE, o município possuía os seguintes órgãos na Administração Direta: Prefeitura 
Municipal; Câmara Municipal; Fundo Municipal de Saúde; Fundo Municipal de Assistência 
Social; Fundo Municipal para Infância e Adolescência; Fundo Especial da Guarda Municipal; 
Fundo Municipal de Defesa do Consumidor e Fundo de Desenvolvimento Municipal. A 
Administração Indireta somava as seguintes entidades: Fundação Cultural Jornalista Oswaldo 
Lima (FCJOL); Fundação Municipal de Esportes (FME); Fundação Municipal da Infância e 
Juventude (FMIJ); Fundação Dr. João Barcellos Martins (FJBM); Fundação Municipal Teatro 
Trianon; Fundação Municipal Zumbi dos Palmares; Fundação Dr. Geraldo da Silva Venâncio; 
PREVICAMPOS; CODEMCA; CAMPOSLUZ;EMHAB e EMUT. 
A última pesquisa, publicada no final de 2007, apresentou outras análises referentes a 
gestão, mecanismos de incentivo à implantação de empreendimentos e aspectos relativos à 
tecnologia da informação. Este último tema é objeto do tópico a seguir. 
 
Governo eletrônico 
O termo governo eletrônico, ou e-government, se refere ao uso de tecnologias de 
informação e comunicação para a promoção de relações mais transparentes e eficientes entre 
a administração pública e o cidadão. É uma importante ferramenta que visa a simplificar e 
otimizar os processos administrativos e eliminar formalidades e exigências burocráticas que 
oneram o cidadão e os próprios cofres públicos. 
 
15 - Segundo projeções do próprio IBGE antes da contagem da população de 2007 para cidades com menos de 150 mil habitantes, o 
que poderá acarretar em revisão das projeções populacionais a partir do Censo 2000. 
Formação dos servidores da Administração Direta - 2005
21%
63%
16%
Fundamental
(completo ou não)
Médio
Superior e pós
Formação dos funcionários da Administração Indireta - 2005
18%
51%
31%
 
 21 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Esse novo modelo de gestão pública é central para a efetivação de reformas que 
possam garantir o acesso a serviços e informações, diminuindo a exclusão digital imposta pela 
falta de acesso à infra-estrutura básica de comunicação, sem mencionar seu papel econômico. 
Como estratégia para construção e afirmação de novos direitos e consolidação de outros, a 
inclusão digital deve ser tratada como objeto prioritário de políticas públicas. 
Com várias premiações, o município de Piraí tem sido exemplo na modernização da 
gestão pública local com seu programa “Piraí Digital”, que visa à democratização do acesso 
aos meios de informação e comunicação, gerando oportunidades de desenvolvimento 
econômico e social. Ao adotar o uso de software livre, sua política de inclusão digital e 
empresarial foi baseada em tecnologias de redes híbridas (sem fio e cabeada) de banda larga. 
Seqüencialmente, executou-se a interconexão dos órgãos que compõem o governo municipal 
local, a informatização das escolas, bibliotecas e centros de estudos municipais da rede 
pública, dos postos de saúde e criou-se um pólo para ensino universitário e capacitação de 
professores. Em seguida, disponibilizou-se a tecnologia diretamente para o cidadão com a 
instalação de espaços públicos gratuitos para acesso à internet. O município vem alcançando 
resultados expressivos na modernização das secretarias e demais órgãos públicos, 
respeitando a cultura local e a velocidade de absorção das ferramentas tecnológicas pelo 
cidadão comum. 
O Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro – 
PRODERJ vem reproduzindo esse conceito para outras cidades do Estado do Rio de Janeiro. 
Conhecido como Município Digital, tem por objetivo contribuir para a modernização da gestão 
pública local, além de ser um importante veículo de inclusão digital. Como parte desse trabalho, 
o PRODERJ desenvolveu o Programa Internet Comunitária, no qual vários Centros de Internet 
foram implementados oferecendo à população treinamentos gratuitos de alfabetização digital, 
acesso à web em banda larga, assim como diversos serviços de governo eletrônico. Os 
seguintes municípios foram beneficiados até o momento: Araruama, Areal, Barra do Piraí, 
Barra Mansa, Belford Roxo, Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Campos dos Goytacazes, 
Cantagalo, Cardoso Moreira, Carmo, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Engenheiro 
Paulo de Frontin, Itaperuna, Macaé, Mangaratiba, Mendes, Miguel Pereira, Nova Friburgo, 
Nova Iguaçu, Paraty, Paty do Alferes, Petrópolis, Pinheiral, Piraí, Quissamã, Resende, Rio 
Claro, Rio das Flores, Santo Antônio de Pádua, Sapucaia, São Fidélis, São Francisco de 
Itabapoana, São João da Barra, São João de Meriti, Seropédica, Tanguá, Três Rios, Valença, 
Vassouras e Volta Redonda. 
Os principais obstáculos para as atuais iniciativas de oferecimento de serviços à 
população por meio da internet são a dificuldade de acesso à rede e a falta de familiaridade 
com a tecnologia. 
Este trabalho vem acompanhando, desde 2006, o grau de participação das prefeituras 
do Estado do Rio de Janeiro nesse processo de desburocratização eletrônica. 
O desenvolvimento do e-government passa por quatro estágios diferentes. O primeiro 
deles consiste na criação de sítios para difusão de informações sobre os mais diversos órgãos 
e departamentos dos vários níveis de governo. Eventualmente, esses sítios são reunidos em 
uma espécie de portal oficial com finalidade informativa. 
Num segundo estágio, estes sítios passam também a receber informações e dados por 
parte dos cidadãos, empresas e outros órgãos. O usuário pode, por exemplo, utilizar a Internet 
para declarar seu imposto de renda, informar uma mudança de endereço, fazer reclamações e 
 22 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
sugestões a diversas repartições ou, ainda, efetuar o cadastro online de sua empresa. Neste 
âmbito, o sítio governamental passa a ter uma finalidade maior do que a meramente 
informativa, tornando-se interativo. 
Na terceira etapa de implantação do governo eletrônico, as transações se tornam mais 
complexas e o sítio assume um caráter transacional. Neste estágio, são possíveis trocas de 
valores que podem ser quantificáveis, como pagamentos de contas e impostos, educação à 
distância, matrículas na rede pública, marcação de consultas médicas, compra de materiais 
etc. Em outras palavras, além da troca de informações, valores são trocados e serviços 
anteriormente prestados por um conjunto de funcionários passam a ser realizados diretamente 
pela Internet. 
Essas modificações tornam-se ainda mais complexas no quarto estágio de implantação 
do governo eletrônico. Neste estágio, é desenvolvido um tipo de portal que não é mais um 
simples índice de sítios, mas uma plataforma de convergência de todos os serviços prestados 
pelo governo. Os serviços são disponibilizados por funções ou temas, sem seguir a divisão real 
do Estado em órgãos, secretarias, departamentos etc. 
Assim, ao lidar com o governo, cidadãos e empresas não precisam mais se dirigir a 
inúmeros órgãos diferentes. Em um único portal e com uma única senha, conseguem 
resolver aquilo que precisam. Para tal, a integração entre os diferentes órgãos prestadores de 
informações e serviços é imprescindível, ou seja, estes devem realizar trocas de suas 
respectivas bases de dados numa velocidade capaz de garantir o atendimento ao cidadão. 
Esse recurso exige informações de uma série de departamentos que, interligados por uma 
infra-estrutura avançada, conseguem atender à demanda do cidadão “em tempo real”. Neste 
último estágio, o sítio é qualificado como integrativo. 
No estudo realizado em 2007, 100% das prefeituras do Estado do Rio de Janeiro 
possuíam sítios oficiais, mas os serviços oferecidos à população eram ainda bastante 
deficientes. 
De acordo com levantamento realizado ao longo de 2008, ao final de setembro 
encontrava-se desabilitado o sítio de Duas Barras e estava em manutenção o de Magé, 
que manteve disponível apenas os serviços de IPTU e ISS online. O sítio do município de 
Aperibé somente pode ser acessado através de senha, configurando-se mais como uma 
intranet. 
A grande maioria dos sítios municipais fluminenses continua em seu estágio inicial, ou 
informativo. O serviço de Ouvidoria, como nas pesquisas anteriores, continua sendo o mais 
oferecido. Outros serviços com maior destaque foram os relacionados a impostos e editais de 
licitação. 
Os municípios que apresentaram serviços transacionais foram: Angra dos Reis, Barra 
do Piraí, Barra Mansa, Belford Roxo, Itaboraí, Laje do Muriaé, Macuco, Mesquita, Nova Iguaçu, 
Petrópolis, Quissamã, Resende, São Gonçalo e Volta Redonda. Petrópolis continua se 
destacando nessa categoria, seguido por Angra dos Reis e Barra Mansa. 
As tabelas a seguir apresentam o estágioem que se encontram os sítios dos 
governos municipais. Somente foram considerados na avaliação os serviços ou 
informações disponíveis no mês de fechamento da pesquisa: setembro de 2008. 
 
 
 23 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Serviços informativos: 
 
Municípios com sítios informativos
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Angra dos Reis 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 17
Aperibé 0
Araruama 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 10
Areal 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Armação dos Búzios 1 1 1 1 1 1 1 7
Arraial do Cabo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12
Barra do Piraí 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
Barra Mansa 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 16
Belford Roxo 1 1 1 1 1 5
Bom Jardim 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
Bom Jesus do Itabapoana 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
Cabo Frio 1 1 1 1 1 5
Cachoeiras de Macacu 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 10
Cambuci 1 1 1 3
Campos dos Goytacazes 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14
Cantagalo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
Carapebus 1 1 1 1 1 5
Cardoso Moreira 1 1 1 1 1 1 6
Carmo 1 1 1 1 1 1 6
Casimiro de Abreu 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Comendador Levy Gasparian 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Conceição de Macabu 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
Cordeiro 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Duas Barras 0
Duque de Caxias 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
Engenheiro Paulo de Frontin 1 1
Guapimirim 1 1 2
Iguaba Grande 1 1 1 1 1 1 1 7
Itaboraí 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 10
Itaguaí 1 1 1 1 1 1 1 7
Italva 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Itaocara 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Itaperuna 1 1 1 1 1 1 1 7
Itatiaia 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12
Japeri 1 1 1 1 1 1 6
Laje do Muriaé 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Macaé 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 10
Macuco 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Magé 0
Mangaratiba 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14
Maricá 1 1 1 1 1 1 1 7
Mendes 1 1 1 1 4
Mesquita 1 1 1 1 4
Miguel Pereira 1 1 1 1 1 1 1 7
Miracema 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Natividade 1 1 1 1 1 5
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CAMPOS DOS GOYTACAZES
Serviços informativos (continuação): 
 
 
 
Municípios com sítios informativos
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Nilópolis 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
Niterói 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
Nova Friburgo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12
Nova Iguaçu 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Paracambi 1 1 1 1 1 5
Paraíba do Sul 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
Paraty 1 1 1 1 1 1 1 7
Paty do Alferes 1 1 1 1 1 1 1 7
Petrópolis 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 16
Pinheiral 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 10
Piraí 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14
Porciúncula 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Porto Real 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
Quatis 1 1 1 1 4
Queimados 1 1 1 1 1 5
Quissamã 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Resende 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14
Rio Bonito 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 10
Rio Claro 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Rio das Flores 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11
Rio das Ostras 1 1 1 1 4
Santa Maria Madalena 1 1 1 1 1 1 1 7
Santo Antônio de Pádua 0
São Fidélis 1 1 1 1 1 5
São Francisco de Itabapoana 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12
São Gonçalo 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 13
São João da Barra 1 1 1 1 4
São João de Meriti 1 1 1 3
São José de Ubá 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
São José do Vale do Rio Preto 1 1 1 1 1 1 1 7
São Pedro da Aldeia 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 12
São Sebastião do Alto 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Sapucaia 1 1 1 1 1 1 1 7
Saquarema 1 1 1 1 1 1 1 7
Seropédica 1 1 1 1 1 1 1 7
Silva Jardim 1 1 1 1 1 1 6
Sumidouro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 10
Tanguá 1 1 1 1 4
Teresópolis 1 1 1 1 1 1 6
Trajano de Morais 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Três Rios 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 13
Valença 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Varre - Sai 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Vassouras 1 1 1 1 1 5
Volta Redonda 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9
Total 79 69 31 50 52 33 46 7 19 34 63 76 58 72 8 16 4 2 19
 
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CAMPOS DOS GOYTACAZES
 Serviços interativos: 
 
Municípios com sítios interativos
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Angra dos Reis 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14
Aperibé 0
Araruama 1 1 1 3
Areal 1 1
Armação dos Búzios 1 1 1 1 4
Arraial do Cabo 1 1
Barra do Piraí 1 1 2
Barra Mansa 1 1 1 1 1 1 6
Belford Roxo 1 1 1 1 4
Bom Jardim 1 1
Bom Jesus do Itabapoana 1 1 2
Cabo Frio 1 1 2
Cachoeiras de Macacu 1 1
Cambuci 0
Campos dos Goytacazes 1 1 1 3
Cantagalo 1 1 1 3
Carapebus 1 1 1 3
Cardoso Moreira 1 1
Carmo 1 1
Casimiro de Abreu 1 1 2
Comendador Levy Gasparian 1 1 2
Conceição de Macabu 1 1 1 1 4
Cordeiro 1 1
Duas Barras 0
Duque de Caxias 1 1 1 1 4
Engenheiro Paulo de Frontin 0
Guapimirim 1 1
Iguaba Grande 0
Itaboraí 1 1 2
Itaguaí 1 1 1 3
Italva 1 1
Itaocara 1 1
Itaperuna 0
Itatiaia 1 1 2
Japeri 1 1
Laje do Muriaé 1 1
Macaé 1 1 1 1 1 5
Macuco 1 1
Magé 1 1 2
Mangaratiba 1 1 1 1 1 5
Maricá 1 1 1 1 4
Mendes 1 1 1 3
Mesquita 1 1
Miguel Pereira 1 1 2
Miracema 0
Natividade 0
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CAMPOS DOS GOYTACAZES
Serviços interativos (continuação): 
Municípios com sítios interativos
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Nilópolis 1 1 2
Niterói 1 1 1 1 1 1 1 7
Nova Friburgo 1 1 1 1 1 1 6
Nova Iguaçu 1 1 2
Paracambi 1 1
Paraíba do Sul 1 1 2
Paraty 1 1 2
Paty do Alferes 1 1 1 3
Petrópolis 1 1 1 1 1 1 6
Pinheiral 1 1 1 3
Piraí 1 1 1 1 4
Porciúncula 1 1 2
Porto Real 1 1
Quatis 1 1
Queimados 0
Quissamã 1 1 1 3
Resende 1 1 1 1 1 5
Rio Bonito 1 1 1 3
Rio Claro 0
Rio das Flores 1 1
Rio das Ostras 1 1 1 1 1 1 6
Santa Maria Madalena 0
Santo Antônio de Pádua 1 1
São Fidélis 1 1
São Francisco de Itabapoana 1 1
São Gonçalo 1 1 1 3
São João da Barra 1 1
São João de Meriti 1 1 1 3
São José de Ubá 1 1
São José do Vale do Rio Preto 0
São Pedro da Aldeia 1 1 1 1 4
São Sebastião do Alto 1 1
Sapucaia 1 1
Saquarema 1 1
Seropédica 1 1
Silva Jardim 1 1
Sumidouro 0
Tanguá 0
Teresópolis 1 1
Trajano de Morais 1 1
Três Rios 1 1 1 3
Valença 1 1 1 3
Varre - Sai 1 1
Vassouras 1 1
Volta Redonda 1 1 1 1 1 1 1 1 8
Totais 22 25 3 1 14 0 1 0 2 2 1 2 1 21 20 10 6 67
 
 27 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Serviços transacionais: 
 
 
Foi verificado que, em 2008, não houve melhora significativa em relação a 2007 na 
usabilidade dos sítios municipais. A maioria oferece navegação deficiente, com 
dificuldade na localização das informações ou serviços prestados. Vários links não abrem 
quando clicados, ou apresentam mensagem de erro. Alguns serviços, apesar de 
constarem na página, não estão disponíveis e um grande número de sítios está 
desatualizado. A falta de ferramenta de busca para localizar as informações desejadas é 
mais um dos problemas encontrados. Os assuntos informativos continuam predominando, 
não tendo ocorrido grande evolução na oferta de serviços interativose transacionais em 
relação ao ano anterior.. 
Municípios com sítios transacionais
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Angra dos Reis 1 1 1 1 1 5
Barra do Piraí 1 1
Barra Mansa 1 1 1 3
Belford Roxo 1 1
Itaboraí 1 1
Laje do Muriaé 1 1
Macuco 1 1
Mesquita 1 1
Nova Iguaçu 1 1
Petrópolis 1 1 1 1 1 1 6
Quissamã 1 1
Resende 1 1
São Gonçalo 1 1
Volta Redonda 1 1 2
Totais 1 4 8 3 5 1 4
 28 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
III - INDICADORES SOCIAIS 
 
O Governo Federal, em seu Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, 
reconhece que só é possível garantir o desenvolvimento nacional se a educação for 
alçada à condição de eixo estruturante da ação do Estado de forma a potencializar seus 
efeitos. Reduzir desigualdades sociais e regionais se traduz na equalização das 
oportunidades de acesso à educação de qualidade. 
A busca de uma visão sistêmica que reconheça as conexões entre alfabetização, 
educação básica, educação superior e educação tecnológica faz-se necessária para 
potencializar as políticas educacionais de forma a que se reforcem reciprocamente. Uma 
educação básica, por exemplo, depende da boa formação dos professores nas 
universidades públicas, as quais se aprimorarão quando tiverem egressos do ensino 
básico melhor preparados. 
No âmbito da execução do PDE, destacam-se a formação continuada de 
professores e a Emenda Constitucional nº 53, que estabeleceu piso nacional do 
magistério; fundo para educação básica com maiores obrigações financeiras da União, 
aumento das transferências voluntárias e redistribuição direta aos municípios dos 
recursos do salário-educação; estabelecimento do Índice de Desenvolvimento da 
Educação Básica – IDEB como referencial de um plano de metas de longo prazo, com 
desafios para todas as redes de ensino. 
Para oferecer melhores condições de ensino na rede estadual, por sua vez, o 
Governo do Estado vem tomando uma série de iniciativas, desde o inventário físico e dos 
quadros de docentes em cada escola, com vistas a atender às demandas mais imediatas, 
à distribuição de notebooks com acesso à internet para os professores. Finalmente a era 
da tecnologia da informação e da comunicação chega ao ensino público. Em geral, os 
laboratórios de informática existentes na rede vêm servindo somente para o aprendizado 
do uso de ferramentas de texto, planilhas e acesso à internet. A estrutura da educação no 
Estado ainda não alcançara o estágio em que todos se encontram há muitos anos. 
A Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado – 
Cecierj e seis universidades públicas estaduais e federais sediadas no Estado formaram o 
Consórcio Centro de Educação Superior a Distância do Estado – Cederj, criando o Portal 
da Educação Pública, um espaço virtual que oferece atividades de extensão para 
educadores. 
O Cecierj, vinculado à Secretaria de Ciência e Tecnologia, atua oferecendo a infra-
estrutura operacional ao Cederj para a oferta dos cursos de graduação, do Pré-vestibular 
Social e de cursos de atualização para professores em exercício no Ensino Médio e no 
Ensino Fundamental, nas áreas de Física, Química, Matemática, Biologia, Geologia, 
Geografia, Informática Educativa e Pedagogia. Além disso, atua na área de divulgação 
científica em diferentes projetos como, por exemplo, os Espaços da Ciência no interior do 
estado, o projeto Jovens Talentos para Ciência, a Praça da Ciência Itinerante e a mostra 
Ver Ciência. 
As oficinas do Portal da Educação Pública são gratuitas, de acesso imediato, 
realizadas a distância e pretendem estimular a prática pedagógica com idéias, projetos e 
experiências para a sala de aula. São diversas as áreas de aplicação: Arte, Biologia, 
Cidadania, Educação em Ciências, Física, Geografia, Geologia, História, Informática, 
Língua Portuguesa, Matemática e Química. 
 
 29 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Três vezes ao ano são oferecidos cursos semipresenciais nas diversas áreas de 
ensino. A dinâmica e o trabalho das disciplinas ocorrem por meio de atividades a distância 
e o material didático é disponibilizado no sítio. Em algumas disciplinas estão previstas 
atividades presenciais. Ao final, é feita uma avaliação em um dos 27 pólos regionais 
criados. Frutos de parceria entre os municípios e o Cederj, esses pólos servem como 
centros de referência física para os professores-alunos, oferecendo uma infra-estrutura de 
atendimento e estudo. Neles também poderão ser feitas as inscrições, prestados os 
exames, oferecida tutoria presencial e a distância, além de realizados seminários de 
introdução ou aprofundamento das disciplinas. 
O Portal também se propõe a oferecer cursos em temas multidisciplinares 
relacionados às áreas de Governança, Gestão, Auditoria e Tecnologia de Informação– TI, 
voltados para a capacitação dos trabalhadores do conhecimento. 
O Governo Estadual também lançou o Programa Estadual de Gestão Escolar, cuja 
intenção é formar gestores escolares que exerçam um papel de liderança que transcenda 
os limites da escola e se projete na comunidade. Por isso, os aspectos administrativos 
são apenas uma das dimensões consideradas no processo de qualificação dos gestores. 
Além dessas questões, a formação aborda a dimensão pedagógica, na qual está inserido 
o projeto político-pedagógico da escola, com todas as suas implicações e 
desdobramentos, com ênfase na análise dos indicadores educacionais: aprovação, 
abandono, evasão, distorção idade-série e desempenho; a dimensão legislativa, pois toda 
a comunidade escolar deverá conhecer e ser freqüentemente atualizada quanto a leis, 
decretos, pareceres, resoluções e demais documentos legais que afetem direta ou 
indiretamente o cotidiano escolar. Por fim, a dimensão comunitária, na qual o contexto 
social, econômico, geográfico e cultural em que a escola se insere é destacado como 
elemento importante no planejamento das atividades da escola. 
 
Educação no Estado do Rio de Janeiro 
De acordo com o Censo Escolar 2007, o Estado do Rio de Janeiro teve 2,3 milhões 
de estudantes matriculados no Ensino Fundamental. A redução de um contingente 
expressivo de alunos nesta etapa escolar é bastante significativa nos dois últimos anos. 
Desde 2002 a rede pública perdeu 90 mil alunos e a rede particular, 77 mil. 
 
Dependência 
Administrativa 
2002 2003 2004 2005 2006 2007 
Federal 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,5% 
Estadual 25,6% 24,2% 23,3% 21,9% 21,3% 21,0% 
Municipal 55,3% 56,1% 57,2% 58,5% 59,7% 61,8% 
Particular 18,7% 19,2% 19,1% 19,2% 18,6% 16,7% 
Nº total de alunos do 
Ensino Fundamental 
2.474.530 2.470.264 2.474.150 2.479.105 2.425.991 2.307.714 
 
Segue o processo de redução da participação da rede estadual nesse primeiro 
segmento escolar, em movimento inverso à rede municipal. 
 30 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
O ano de 2007 apresentou nova redução no total de alunos matriculados no Ensino 
Médio em nosso Estado. Nos últimos seis anos, a rede pública perdeu cerca de 50 mil 
alunos, mesmo número que a rede particular. 
 
Dependência 
Administrativa 
2002 
2003 
2004 2005 2006 2007 
Federal 1,7% 1,6% 1,7% 1,6% 1,7% 1,9% 
Estadual 78,2% 78,6% 79,8% 79,8% 80,9% 83,2% 
Municipal 1,5% 1,7% 1,5% 1,4% 1,4% 1,6% 
Particular 18,6% 18,1% 17,0% 17,2% 16,0% 13,3% 
Nº total de alunos 
do Ensino Médio 
746.234 763.817 770.658 759.825 731.754 642.769 
 
O gráfico a seguir aponta que, a partir de 2005, vem ocorrendo redução do número 
de matrículas em todas as séries com exceção da primeira. 
Total de matrículas nos ensinos fundamental e médio - RJ
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
450.000
500.000
Nova 1ª
Série
Nova 2ª
Série
Nova 3ª
Série
Nova 4ª
Série
Nova 5ª
Série
Nova 6ª
SérieNova 7ª
Série
Nova 8ª
Série
Nova 9ª
Série
1ª Série
Médio
2ª Série
Médio
3ª Série
Médio
2002 2003 2004 2005 2006 2007
 
Em um breve resumo sobre a situação da estrutura educacional no Estado do Rio 
de Janeiro, com referência ao ano de 2007 16, verifica-se que: 
1) Com relação ao quantitativo de escolas: 
- para o Ensino Infantil, há 2.498 estabelecimentos de creche e a rede pública é 
responsável por 45% deles. A pré-escola soma 5.425 estabelecimentos, sendo que a rede 
pública responde por cerca de 60%; 
- o Ensino Fundamental é disponibilizado em 6.971 escolas, das quais 72% são 
públicas; 
- o Ensino Médio é encontrado em 1.787 escolas, sendo que cerca de 61% 
pertencem à rede pública; 
- o Ensino de Jovens e Adultos está disponível em 1.617 estabelecimentos, sendo 
87% desses públicos; 
 
16 - Fonte: Inep/MEC 
 
 31 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
2) No que diz respeito ao número de matrículas iniciais: 
- a Educação Infantil disponibilizou cerca de 435 mil matrículas. Cursam a rede 
pública 57% do total de 119.063 alunos de creche e 70% dos 316.353 estudantes de pré-
escola; 
- no Ensino Fundamental, o total de matrículas nos cinco anos iniciais foi de 
1.329.430, dos quais 21% na rede estadual e 62% na municipal; 
- no Ensino Médio, o total de matrículas foi de 642.769, 87% feitas na rede 
pública; 
- na Educação de Jovens e Adultos, o número de matrículas foi de 406.799, 
sendo 296.445 no curso presencial, 94% na rede pública, e 110.354 no Ensino Médio, 
98% na rede pública. Do total, a rede estadual responde por 71% das matrículas e a 
municipal, 24%; 
- a Educação Especial teve, aproximadamente, 20 mil matrículas, 75% na rede 
pública. 
3) Quanto à função docente 17, em 2007 o Estado dispunha de 6.007 professores 
na creche e 17.024 docentes na pré-escola. Outros 90.186 lecionavam no Ensino 
Fundamental e 34.143 profissionais davam aulas no Ensino Médio. Finalmente, 16.069 
professores atendiam à Educação de Jovens e Adultos e outros 3.234 lecionavam na 
Educação Especial. 
 
Resultados de exames nacionais 
Há longa data, o MEC implementou sistemas de avaliação de desempenho 
educacional. Em 2007, inovou ao apresentar o primeiro IDEB (2005). Ele é um indicador 
sintético de qualidade educacional que combina dois indicadores usualmente utilizados 
para monitorar nosso sistema de ensino: desempenho em exames padronizados com 
rendimento escolar (taxa média de aprovação dos estudantes na etapa de ensino). O 
indicador final é a pontuação no exame padronizado (Prova Brasil) ajustada pelo tempo 
médio, em anos, para conclusão de uma série naquela etapa de ensino. A proficiência 
média é padronizada para o IDEB estar entre zero e dez. 
Também em 2007, o MEC lançou o Plano de Metas “Compromisso Todos pela 
Educação”, cujo objetivo é fazer com que a qualidade da educação gradativamente 
alcance novos patamares até o ano 2022. Os resultados do IDEB 2005 serviram como 
referência para as metas futuras. 
Há um longo caminho a trilhar na melhoria do ensino público fluminense. Para o 
primeiro segmento do Ensino Fundamental, os objetivos não foram atingidos pela rede 
municipal em 21 municípios e pela rede estadual em 33. Para o segundo segmento, 33 e 
77, respectivamente. 
Campos dos Goytacazes apresentou o seguinte quadro no Ensino Fundamental, 
por rede de ensino: 
 
 
17 - O mesmo docente pode atuar em mais de um nível/modalidade de ensino e em mais de um estabelecimento. 
 32 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Rede 
municipal 
IDEB 
2005 
Ranking 2005 
IDEB 
2007 
Ranking 2007 
Meta IDEB 
2007 
Atingiu 
meta de 
2007? 
Anos Iniciais 2,9 87º entre 88 avaliados 4,3 32º entre 91 avaliados 2,9 Sim 
Anos Finais 2,7 69º entre 73 avaliados 3,2 68º entre 83 avaliados 2,7 Sim 
 
Rede 
estadual 
IDEB 
2005 
Ranking 2005 
IDEB 
2007 
Ranking 2007 
Meta IDEB 
2007 
Atingiu 
meta de 
2007? 
Anos Iniciais 3,4 57º entre 71 avaliados 3,4 64º entre 77 avaliados 3,5 Não 
Anos Finais 2,9 80º entre 90 avaliados 2,9 62º entre 90 avaliados 2,9 Sim 
 
O Enem, por sua vez, é aplicado anualmente aos alunos concluintes e aos 
egressos do Ensino Médio. Em 2007, foram registrados recordes de inscritos (3.568.592) 
e participantes (2.738.610). As médias totais com correção de participação dos alunos 
concluintes em 2007 foram 51,276 para o país e 52,817 para o Estado. 
Campos dos Goytacazes teve nota global 50,059 no Enem 2007. Para conhecer o 
resultado de cada escola individualmente, deve-se acessar o sítio 
http://mediasenem.inep.gov.br/desempenho.php. 
A transparência ora existente dos resultados da Prova Brasil e do Enem, anuais, e 
também do IDEB, no portal do Inep/MEC, permite acesso pela internet ao desempenho de 
cada escola e que a população-alvo: pais e alunos do estabelecimento de ensino, cobre 
explicações de seus diretores e responsáveis pela pasta da educação no município e no 
estado sobre os motivos que possam levar instituições equivalentes a terem 
desempenhos tão díspares e exijam providências para melhorá-los. 
 
Educação no município 
Em virtude de inconsistências detectadas pelo Inep/MEC em sua base de dados 
referente ao ano 2007, até 10 de outubro de 2008 não haviam sido disponibilizadas 
relevantes informações sobre os indicadores de qualidade dos municípios. 
Dessa forma, nesta edição 2008 dos Estudos Socioeconômicos, as informações 
estarão restringidas aos quantitativos de matrículas e estabelecimentos. Estão ausentes 
os demais aspectos por rede escolar relacionados a quantitativo de alunos por sala de 
aula, distorção série-idade, faixa de idade por série cursada, índices de rendimento 
(aprovação, reprovação e abandono), concluintes por nível de ensino e formação dos 
professores. Toda uma gama de indicadores até o ano 2006 está disponível na edição 
2007, acessível no portal deste TCE-RJ. 
Tão logo o Inep/MEC publique esses dados, a série será novamente retomada na 
próxima edição dos Estudos. 
Campos dos Goytacazes teve um total de 110.057 matrículas no ensino regular em 
2007, uma variação de -1,2% em relação às 111.415 ocorridas em 2006. 
O primeiro nível de atendimento escolar é a creche, que teve 6.504 alunos 
matriculados em 2007, 81% na rede municipal. São 111 estabelecimentos, sendo 85 do 
 
 33 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
município. Em seguida, a pré-escola teve 12.068 matrículas em 286 escolas. Para este 
nível de ensino, a Prefeitura atende 58% dos alunos em 67% dos estabelecimentos. 
O Ensino Fundamental teve 74.914 estudantes inscritos em 2007. A Prefeitura 
oferece 38% das vagas em 144 estabelecimentos. A rede estadual ainda atende outros 
41% dos alunos em 80 unidades próprias. 
O Ensino Médio foi oferecido em 56 estabelecimentos para 16.571 alunos. O 
Governo Estadual é responsável por 75% das matrículas. A rede municipal, por sua vez, 
atende a 1% dos estudantes. 
 
Saúde 
Um município pode estar habilitado à condição de Gestão Plena da Atenção 
Básica, ou de Gestão Plena do Sistema Municipal. Na primeira forma, resumidamente, o 
município é responsável por gerir e executar a assistência ambulatorial básica, as ações 
básicas de vigilância sanitária, de epidemiologia e controle de doenças; gerir todas as 
unidades ambulatoriais estatais (municipal/estadual/federal) ou privadas; autorizar 
internações hospitalares e procedimentos ambulatoriais especializados; operar o Sistema 
de Informações Ambulatoriais do SUS; controlar e avaliar a assistência básica. 
A atenção básica deve ser compreendida como o conjunto de ações prestadas às 
pessoas e à comunidade, com vistas à promoção da saúde e à prevenção de agravos, 
bem como seu tratamento e reabilitação no primeiro nível de atenção dos sistemas locais 
de saúde. 
Para garantir o custeio das ações básicas em saúde foi implantado, em janeiro de 
1988, o Piso da Atenção Básica � PAB, que é composto de uma parte fixa destinada à 
assistência e de partevariável relativa aos incentivos para ações complementares da 
atenção básica. Um sistema de acompanhamento e avaliação da produção de serviços de 
atenção básica avalia o impacto da implantação do PAB na melhoria desses serviços e a 
sua efetividade, assim como a utilização dos recursos repassados para os municípios. 
Este sistema de acompanhamento consiste em um conjunto de metas que são pactuadas 
anualmente entre as três esferas de governo constituindo o Pacto da Atenção Básica. 
Desde 2002, prover a Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada é uma das 
condições de gestão dos sistemas municipais de saúde. Agrega atividades como o 
controle da tuberculose, a eliminação da hanseníase, o controle da hipertensão arterial, o 
controle da diabetes mellitus, a saúde da criança, a saúde da mulher e a saúde bucal. 
Já na Gestão Plena do Sistema Municipal, o município é responsável por gerir e 
executar todas as ações e serviços de saúde no município; gerenciar todas as unidades 
ambulatoriais, hospitalares e de serviços de saúde estatais ou privadas; administrar a 
oferta de procedimentos de alto custo e complexidade; executar as ações básicas, de 
média e de alta complexidade de vigilância sanitária, de epidemiologia e de controle de 
doenças; controlar, avaliar e auditar os serviços no município; e operar o Sistema de 
Informações Hospitalares e o Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS. 
No Estado do Rio de Janeiro, a grande maioria dos municípios contam a Gestão 
Plena da Atenção Básica para a rede ambulatorial e a Gestão Plena Estadual para sua 
rede hospitalar, o que ocorre quando ainda não estão aptos para assumir a gestão de seu 
 34 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
sistema hospitalar ou excepcionalmente, como no caso de Duque de Caxias, Niterói e a 
capital, quando têm Gestão Plena do Sistema Municipal e também algumas unidades 
geridas pelo Estado. 
Dos 92 municípios, treze deles estão apenas na condição de Gestão Plena da 
Atenção Básica. Outras 59 localidades se enquadram na Gestão Plena Estadual. Por fim, 
vinte cidades têm Gestão Plena do Sistema Municipal. 
Campos dos Goytacazes tem Gestão Plena Estadual 18, dispondo da seguinte 
estrutura: 
 
Estabelecimentos por tipo Quantidade 
Central de regulação de serviços de saúde 0 
Centro de saúde/ Unidade básica de saúde 84 
Posto de saúde 38 
Pronto socorro geral 3 
Pronto socorro especializado 4 
Hospital geral 9 
Hospital especializado 4 
Hospital dia 1 
Centro de parto normal 0 
Policlínica 12 
Clínica especializada/ambulatório especializado 34 
Consultório isolado 161 
Farmácia 0 
Laboratório Central de Saúde Pública - LACEN 0 
Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 19 
Unidade de vigilância em saúde 1 
Unidade mista 0 
Unidade móvel de nível pré-hospitalar - urgência/emergência 0 
Unidade móvel fluvial 0 
Unidade móvel terrestre 0 
Total 369 
 
Uma das maiores preocupações da saúde pública nos anos recentes tem sido a 
epidemia da dengue, que em 1993 havia tido registros em apenas 29 municípios do 
estado e hoje grassa por todo o território fluminense. 
Todos os casos de dengue devem ser notificados. No entanto, há problemas de 
subnotificação, uma vez que grande parte da população costuma se automedicar quando 
acometida pelos sintomas característicos da doença, buscando orientação médica 
somente nos casos mais graves. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde 19, a 
curva de casos notificados no município de Campos dos Goytacazes foi a seguinte: 
 
18 - Fonte: Datasus – dados de dezembro de 2007. 
19 - Fonte: http://www.saude.rj.gov.br/Docs/Acoes/Dengue/ Casos%20Notificados%20de%20Dengue%201986-2008%20RJ.pdf . 
Acesso em 15.07.2008 
 
 35 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Casos notificados de dengue no município
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
- até
junho
 Campos dos Goytacazes 
 
Por meio do sistema Caderno de Informações de Saúde gerado pelo sítio da 
Secretaria Executiva do Ministério da Saúde (www.datasus.gov.br), pode-se obter uma 
série de informações relativas a estrutura e assistência ambulatorial e hospitalar, 
morbidade hospitalar, nascimentos, mortalidade, imunizações; dados do Programa de 
Saúde da Família e de Agentes Comunitários de Saúde; orçamentos, transferências e 
pagamentos dos procedimentos de atenção básica e daqueles de média e alta 
complexidade. Ocorre que os dados, ao serem consultados em julho de 2008, referiam-
se, primordialmente, a informações publicadas em edições anteriores deste estudo, 
disponíveis na página deste TCE. 
Saúde é direito de todo cidadão e cabe ao Poder Público a garantia de um 
atendimento de qualidade. Um grande número de doenças que acometem os indivíduos é 
evitável por ações preventivas já conhecidas e comprovadamente eficazes. É, portanto, 
fundamental que todos os cidadãos tenham acesso à prevenção destas doenças, por 
meio de ações básicas de saúde. 
 
Mercado de trabalho 
De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados 
(CAGED), do Ministério do Trabalho, no Estado do Rio de Janeiro, o emprego formal 
cresceu 5,34%, em 2007. Foram criados liquidamente 111.370 postos de trabalho. No 
país como um todo, a taxa de crescimento foi de 5,85%. Na comparação com as demais 
unidades da federação, a taxa de crescimento do emprego formal no Estado do Rio de 
Janeiro ocupou a 14ª posição em 2007, mas a terceira no saldo de vagas, com 144.786 
novos postos de trabalho. 
A maior taxa de crescimento foi registrada pela construção civil, que teve aumento 
de 9,13%. A segunda maior foi a de serviços, com 5,60%. O comércio expandiu em 
5,56% o número de vagas formais. Na indústria de transformação, a taxa de crescimento 
foi de 4,01%. 
O Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED) traz uma regionalização 
própria do Estado do Rio de Janeiro. O objetivo da análise que ora apresentamos é 
 36 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
comparar o desempenho do emprego formal das diversas regiões e do próprio município 
em estudo. Primeiramente, devem ser listados quais municípios pertencem a essas 
regiões do CAGED/MTE; a saber: 
 
Região CAGED Municípios que dela fazem parte 
Bacia de São João Casimiro de Abreu, Rio das Ostras e Silva Jardim 
Baía da Ilha Grande Angra dos Reis e Paraty 
Barra do Piraí Barra do Piraí, Rio das Flores e Valença 
Campos dos 
Goytacazes 
Campos dos Goytacazes, Cardoso Moreira, São Fidélis, São Francisco de 
Itabapoana e São João da Barra 
Cantagalo-Cordeiro Cantagalo, Carmo, Cordeiro e Macuco 
Itaguaí Itaguaí , Mangaratiba e Seropédica 
Itaperuna 
Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Itaperuna, Laje do Muriaé, Natividade, 
Porciúncula e Varre-Sai 
Lagos 
Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Iguaba Grande, 
São Pedro da Aldeia e Saquarema 
Macacu-Caceribu Cachoeiras de Macacu e Rio Bonito 
Macaé Carapebus, Conceição de Macabu, Macaé e Quissamã 
Nova Friburgo Bom Jardim, Duas Barras, Nova Friburgo e Sumidouro 
Santo Antônio de 
Pádua 
Aperibé, Cambuci, Itaocara, Miracema, São José de Ubá e Santo Antônio de 
Pádua 
Rio de Janeiro 
Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Japeri, Magé, Maricá, 
Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Queimados, Rio de Janeiro, São 
Gonçalo, São João de Meriti e Tanguá 
Santa Maria Madalena Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto e Trajano de Morais 
Serrana Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto e Teresópolis 
Três Rios Areal, Comendador Levy Gasparian, Paraíba do Sul, Sapucaia e Três Rios 
Vale do Paraíba 
Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro e 
Volta Redonda 
Vassouras 
Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Miguel Pereira, Paracambi, Paty do 
Alferes e Vassouras 
 
Foi procedida uma análise da evolução do emprego formal no período de janeiro de 
2002 ao mesmo mês de 2008, resumida na tabela a seguir. Vale salientar quesomente a 
capital responde por 56,5% dos postos de trabalho formais em toda a unidade da 
federação. 
 
 37 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
 
Região 
Nº de 
empregos 
formais em 
1º Janeiro 
2002 
Admissões Desligamentos 
Variação 
absoluta 
Nº de 
empregos 
formais em 
1º Janeiro 
2008 
Variação no 
período 
% dos empregos 
formais no Estado 
em 
1º Janeiro 2008 
Totais 2.197.792 6.019.550 5.398.739 620.811 2.818.603 28% 
Rio de Janeiro 1.687.472 4.499.290 4.068.083 431.207 2.118.679 26% 75,2% 
Vale do Paraíba Fluminense 100.278 252.167 227.513 24.654 124.932 25% 4,4% 
Macaé 57.864 189.333 160.574 28.759 86.623 50% 3,1% 
Campos dos Goytacazes 72.391 170.583 157.676 12.907 85.298 18% 3,0% 
Serrana 63.068 173.600 157.083 16.517 79.585 26% 2,8% 
Lagos 39.133 129.168 114.623 14.545 53.678 37% 1,9% 
Nova Friburgo 34.581 98.645 86.141 12.504 47.085 36% 1,7% 
Itaguaí 13.715 67.942 46.066 21.876 35.591 160% 1,3% 
Três Rios 23.972 86.265 77.832 8.433 32.405 35% 1,1% 
Baía da Ilha Grande 21.660 75.491 64.752 10.739 32.399 50% 1,1% 
Macacu-Caceribu 11.230 92.643 74.422 18.221 29.451 162% 1,0% 
Itaperuna 18.274 37.551 32.350 5.201 23.475 28% 0,8% 
Barra do Piraí 18.855 44.663 41.121 3.542 22.397 19% 0,8% 
Vassouras 12.534 32.925 30.253 2.672 15.206 21% 0,5% 
Bacia de São João 8.989 31.873 28.096 3.777 12.766 42% 0,5% 
Santo Antônio de Pádua 6.987 18.558 15.394 3.164 10.151 45% 0,4% 
Cantagalo-Cordeiro 5.426 16.202 14.327 1.875 7.301 35% 0,3% 
Santa Maria Madalena 1.363 2.651 2.433 218 1.581 16% 0,1% 
Fonte: Tabulação própria feita a partir dos dados do CAGED de cada município fluminense 
 
Com relação ao nível de emprego formal, a evolução e a participação no número 
de empregos formais no município e na Microrregião encontram-se na tabela que segue: 
 
Período: Jan de 2002 a Jan de 2008 
Município Micro Região 
Movimentação 
qtde % qtde 
Admissões 
 1º Emprego 24.705 86.82 28.456 
 Reemprego 129.926 91.47 142.038 
 Reintegração 18 52.94 34 
 Contrato Trabalho Prazo Determinado 53 96.36 55 
 Transferência 0 - 0 
Total 154.702 90.69 170.583 
Desligamentos 
 Dispensados sem Justa Causa 110.759 90.08 122.961 
 Dispensados com Justa Causa 1.788 93.71 1.908 
 A Pedido 20.744 92.31 22.473 
 Término de Contrato 7.813 87.8 8.899 
 Aposentadoria 642 87.59 733 
 Morte 593 90.12 658 
 Término Contrato Prazo Determinado 39 88.64 44 
 Transferência 0 - 0 
Total 142.378 90.3 157.676 
Variação Absoluta 12.324 12.907 
Variação Relativa 30.99 % 28.52 % 
Número de empregos formais 
 1º Janeiro de 2008 76.580 89.78 85.298 
Total de Estabelecimentos 
 Janeiro de 2008 11.805 80.8 14.610 
Fonte: CAGED, disponível em http://perfildomunicipio.datamec.com.br 
 38 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Um novo indicador de desenvolvimento 
Em julho de 2008 foi lançado o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – 
IFDM 20, fruto de mais de um ano de pesquisas do Sistema FIRJAN. Sua formulação 
considera três eixos de avaliação, nos moldes do Índice de Desenvolvimento Humano 
Municipal (IDH-M) apresentado em edições anteriores destes Estudos Socioeconômicos, 
desenvolvido pelo IPEA/FJP/PNUD 21. O IFDM pondera igualmente emprego/renda, 
educação e saúde, com o diferencial de poder ser mais freqüente e agregar novos 
elementos. A figura abaixo ilustra, de forma resumida, as variáveis componentes deste 
novo índice sintético, as quais têm ponderação diferenciada conforme a metodologia 
adotada. 
 
Destaque-se que o IFDM - Educação capta tanto a oferta do ensino infantil quanto 
a qualidade do Ensino Fundamental retratada nas demais variáveis, temas de 
competência municipal. O indicador IFDM - Saúde espelha aspectos relativos à qualidade 
da Atenção Básica do sistema de saúde municipal. Já o indicador IFDM - 
Emprego&Renda enfatiza a formalidade da atividade econômica. 
O IFDM permite a comparação quantitativa serial e temporal de todos os 
municípios brasileiros, possibilitando inclusive a agregação por estados. Os dados oficiais 
mais recentes disponíveis para sua completa apuração são de 2005. Para efeito de 
comparação também foi calculado o índice para 2000, o que permite uma análise de suas 
variações nesse intervalo de tempo. 
Dentre os 100 municípios melhor colocados em 2005, 87 estão em São Paulo. Os 
13 restantes dividem-se entre Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro (com Macaé em 34º 
lugar e Niterói em 97º), Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Goiás. Uma 
evidência da melhor qualidade de vida nas cidades menores é o fato de que, dentre esses 
mesmos municípios, 82 deles possuíam menos de 300 mil habitantes e a metade, menos 
de 100 mil. 
 
20 - Disponível em http://ifdm.firjan.org.br/home.html . Acesso em 11/08/2008. 
21 - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, Fundação João Pinheiro do Governo do Estado de Minas Gerais - FJP e 
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD. 
 IFDM 
Emprego & Renda Educação Saúde 
Variáveis utilizadas: 
 
 
• Geração de 
emprego formal 
 
• Estoque de emprego 
formal 
 
• Salários médios 
 
 do emprego formal 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Ministério do Trabalho 
 
Variáveis utilizadas: 
 
 
• Taxa de matrícula na 
educação infant il 
 
• Taxa de abandono 
 
• Taxa de distorção 
idade - série 
 
• Percentual de 
docentes com 
ensino superior 
 
• Média de horas aula 
diárias 
 
• Resultado do IDEB 
 
 Fonte: Ministério da Educação 
 
Variáveis utilizadas: 
 
 
• Número de consultas 
pré - natal 
 
• Óbitos por causas 
mal - definidas 
 
• Óbitos infantis por 
causas evitáveis 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Ministério da Saúde 
 
 
 39 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
De acordo com os índices apurados, apenas duas capitais (Curitiba e Vitória) 
figuravam entre esses primeiros. São Paulo, Florianópolis, Brasília, Campo Grande, Rio 
de Janeiro, Belo Horizonte, Aracajú e Goiânia completam o grupo das dez capitais melhor 
posicionadas. A capital fluminense evoluiu de 230º lugar em 2000 para o 157º em 2005. 
Enquanto o IFDM médio do Brasil cresceu 20% nesses cinco anos, o do Estado do 
Rio de Janeiro subiu 17%. Muitos municípios do resto do país, por conseguinte, 
apresentaram melhor desempenho no período. Houve 28 cidades fluminenses que 
perderam mais de 500 posições entre os 5.564 tabulados; 13 delas, mais de mil. 
O gráfico a seguir indica que, apesar do aumento do número de municípios 
fluminenses dentre os 500 primeiros colocados, a distribuição de seu conjunto no ranking 
geral mudou de perfil: há menos unidades nas faixas imediatamente seguintes de 500 a 
1.000 e de 1.001 a 1.500. 
Número de municípios fluminenses por faixa no ranking do IFDM Brasil 
2000 e 2005
11 e m 2 0 0 0 
x 17 e m 2 0 0 5
z e r o e m 2 0 0 0 
x 2 e m 2 0 0 5
4 e m 2 0 0 0 
x 6 e m 2 0 0 5
12 e m 2 0 0 0 
x 13 e m 2 0 0 5
11 e m 2 0 0 0 
x 15 e m 2 0 0 5
2 4 e m 2 0 0 0 
x 15 e m 2 0 0 5
2 9 e m 2 0 0 0 
x 2 4 e m 2 0 0 5
-
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
 
Dos 17 municípios fluminenses classificados em 2005 nos primeiros 500, apenas 
seis são os mesmos dos 11 destacados da apuração de 2000. Estes são, pela ordem, 
Macaé, Niterói, Nova Friburgo, Piraí, Porto Real e a capital. O gráfico seguinte ilustra o 
posicionamento dos municípios melhor qualificados nos dois anos avaliados. 
Municípios melhor classificados no IFDM Brasil
2000 e 2005
Nova Friburgo
Nova Friburgo
Cantagalo
Vassouras
Piraí
Rio de Janeiro
Porciúncula
São Gonçalo
Resende
Porto Real
Niterói
Macaé
Resende
Porto Real
Niterói
Macaé
Volta Redonda
Piraí
Rio das Ostras
Comendador Levy 
Gasparian
Barra Mansa
Petrópolis
Itaperuna
Angra dos Reis
Campos dos 
Goytacazes
Itaguaí
Italva
Rio de Janeiro
-
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
M a c a é N ite ró i R e se n d e R io d e Jan e iro P o rto R e a l R io d a s O stra s V o lta R e d o n d a P ira í N o v a F rib u rg o C o me n d a d o r L e v y
G a sp a ria n
B a rra M a n sa P e tró p o lis Ita p e ru n a A n g ra d o s R e is Ita lv a Ita g u a í C a mp o s d o s
G o yta c a ze s
 
 40 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Os critérios de análise estabelecem quatro categorias: desenvolvimento baixo (de 0 
a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1). Campos 
dos Goytacazes apresentou a seguinte evolução: 
 
Componentes do Índice 
Índice 
Parcial 
2000 
Ranking 
Estadual 
2000 
 Índice 
Parcial 
2005 
 Ranking 
Estadual 
2005 
Variação 
2005 / 2000 
Emprego e renda 0,6014 18º 0,7571 10º 26% 
Educação 0,6658 40º 0,7044 60º 6% 
Saúde 0,7832 40º 0,8185 43º 5% 
IFDM 2000 IFDM 2005 
 Ranking 
Nacional 
2000 
 Ranking 
Nacional 
2005 
 Variação 
de posição 
no BR 
 Ranking 
Estadual 
2000 
 Ranking 
Estadual 
2005 
Variação 
de posição 
no RJ 
0,6835 0,7600 596º 445º 151 17º 17º 0 
 
O estudo evidencia a heterogeneidade do desenvolvimento tanto em nível local 
quanto no nacional, apontando volatilidade e alternância significativas de um ano para o 
outro. Em 2000, os estados mais conceituados no IFDM eram os mesmos de 2005, 
contudo com diferente ordenamento. Pela ordem do ranking mais atual, São Paulo 
manteve o primeiro lugar; Paraná galgou duas posições e Santa Catarina, três; Rio de 
Janeiro perdeu uma posição enquanto Minas Gerais subiu duas e Espírito Santo, três; 
Distrito Federal perdeu cinco e Rio Grande do Sul, três; Goiás conquistou a nona posição 
do Mato Grosso do Sul. 
Um indicador com a periodicidade proposta pelo IFDM permitirá um melhor 
acompanhamento da evolução socioeconômica de todos os municípios brasileiros. 
 
 41 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
IV - INDICADORES ECONÔMICOS 
 
Economia regional e local 
Na publicação do Comparativo dos Municípios Fluminenses desta edição 2008 é 
apresentada uma análise do desempenho da economia e estimado o PIB de 2007 do 
Estado do Rio de Janeiro. Neste capítulo, serão apresentadas informações mais 
regionalizadas. Como os dados econômicos de 2007 por município somente estarão 
disponíveis no ano 2009, a avaliação do desempenho regional e local somente pode ser 
feita até 2006. A série comparativa, todavia, propicia acompanhar o comportamento nos 
seis últimos anos disponíveis. 
O PIB a preços básicos do Estado em 2006, de acordo com a Fundação CIDE, foi 
de R$295,7 bilhões, dos quais o Município do Rio de Janeiro e a Bacia de Campos 
participaram com 64,9% do total. A capital do Estado gerou R$123,3 bilhões em 2006, 
liderando todos os setores da economia estadual naquele ano, com exceção da 
agropecuária e da extração de outros minerais. 
A produção de petróleo e gás natural na Bacia de Campos teve uma participação 
crescente no conjunto do Estado a partir de 2002, chegando em 2006 a 23,3% do PIB a 
preços básicos. Depuramos no gráfico a seguir e nas considerações posteriores as 
contribuições da produção no mar, reduzindo-se o PIB para aquilo que foi produzido 
apenas nos municípios, ou seja, R$226,9 bilhões. Desta forma, obtém-se melhor 
visualização da participação de cada região na economia estadual. 
Evolução da participação das regiões no PIB estadual 
excluída a produção da Bacia de Campos - 2001 a 2006
19, 0%
62, 4%
0, 8%
2, 8%
3, 1%
2, 2%
0, 9%
1, 5%
54, 3%
3, 5%
2, 6%
10, 5%
0, 9%
1, 8%
7, 3%
4, 4%
0, 8%
21, 2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Metropolitana
Capital
Noroeste
Norte
Serrana
Baixadas Litorâneas
Médio Paraíba
Centro-Sul
Costa Verde
2001 2002 2003 2004 2005 2006
 
As regiões Norte e do Médio Paraíba foram as que mais cresceram suas 
participações no produto estadual, respectivamente 57% e 43% em relação a 2001. Por 
conta dessa expansão, o Norte Fluminense já atinge 4,4% do PIB e o Médio Paraíba, 
10,5%. Em menor grau, mas ainda expressivos, foram os crescimentos relativos das 
regiões da Costa Verde e das Baixadas Litorâneas, 19% e 17%. O Centro-Sul Fluminense 
cresceu pouco mais de 2%. As regiões Metropolitana (excluída a capital) e Serrana 
 42 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
também expandiram sua participação, na faixa dos 12% a 13%. Na mesma proporção 
caiu a contribuição da capital e a Região Noroeste recuou 4%. 
Nesses seis anos, na Região Norte destacou-se o crescimento nominal de 304% 
de Macaé, enquanto no Médio Paraíba foram Porto Real, Volta Redonda e Barra Mansa, 
respectivamente com 335%, 239% e 155%. Na Costa Verde, Itaguaí e Mangaratiba 
lideraram o crescimento, com 213% e 137% de aumento nominal. Já nas Baixadas 
Litorâneas, Rio das Ostras, Rio Bonito e Cachoeiras de Macacu foram os que mais 
contribuíram para o aumento do PIB regional, com 268%, 196% e 142% no período. No 
Centro-Sul Fluminense, foi Paraíba do Sul quem mais cresceu: 182%. A Região 
Metropolitana trouxe Mesquita e Duque de Caxias à frente, com aumentos nominais de 
192% e 129%. Da Região Serrana, Petrópolis se evidencia com o crescimento de 136% 
entre 2001 e 2006. Os municípios do Noroeste Fluminense que apresentaram 
crescimento acima da média estadual de 85% foram Itaperuna, Aperibé e Santo Antônio 
de Pádua. 
Quanto aos setores econômicos, também descontada a produção de petróleo e 
gás (indústria extrativa), no período de 2001 a 2006 os crescimentos mais vigorosos 
foram: do comércio atacadista, da indústria de transformação, dos serviços industriais de 
utilidade pública e de outros serviços, como bem ilustra o gráfico a seguir. 
Evolução da participação dos setores no PIB estadual 
excluída a produção da Bacia de Campos - 2001a 2006
0 ,1%
3 ,5%
7,6 %
4 ,9 % 5,1%
4 ,4 % 4 ,1%
8 ,4 %
0 ,5%
2 1,8 %
9 ,2 %
2 6 ,2 %
4 ,2 %
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
E
xt
ra
ti
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 o
u
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C
o
m
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or
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s
In
st
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in
an
c
ei
ra
s
2001 2002 2003 2004 2005 2006
 
Na agropecuária, destacam-se, pela ordem: Campos dos Goytacazes, Teresópolis, 
Barra do Piraí, Sumidouro, Trajano de Morais, Nova Friburgo, Santa Maria Madalena e 
Itaperuna. Este setor somou um produto de R$1,2 bilhão. 
Com relação à extração de outros minerais, o setor somou R$124 milhões. O 
município de Cabo Frio se destaca, seguido por Itaguaí, Rio de Janeiro, Seropédica, 
Arraial do Cabo, São Gonçalo, Tanguá e Nova Iguaçu. 
A indústria de transformação é mais presente na capital, em Duque de Caxias e 
Volta Redonda. Porto Real, Resende, Barra Mansa e Petrópolis são outros municípios 
que têm mais de R$1 bilhão de produção na indústria de transformação, que totalizou 
R$50,8 bilhões. 
 
 43 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Cerca de dois terços do comércio atacadista ocorrem na capital. Seguem no 
ranking Duque de Caxias, Itaguaí, Macaé, Nova Iguaçu, São Gonçalo e Campos dos 
Goytacazes. O setor somou R$9,8 bilhões em 2006. 
O comércio varejista também é mais forte na capital, seguida de Niterói, Duque de 
Caxias, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Petrópolis, Macaé e Campos dos Goytacazes. No 
total, o varejo chegou a R$8,1 bilhões. 
A construção civil tem a capital 11 vezes maior que o segundo colocado: Mesquita. 
Macaé, São João de Meriti e São Gonçalo também são fortes produtores, seguidos de 
Niterói, Duque de Caxias e Nova Iguaçu. O setor alcançou R$17,8 bilhões. 
Nos serviços industriais de utilidade pública, a capital é 12 vezes maior que Volta 
Redonda, seguida por Duque de Caxias, Niterói, São Gonçalo e Nova Iguaçu. No total, o 
produto deste setor gerou R$11,4 bilhões. 
Nos transportes, cujo produto somou R$11,8 bilhões, após a capital seguem 
Macaé, Duque de Caxias, Niterói, Nova Iguaçu, Volta Redonda, São Gonçalo e Itaguaí. 
As comunicações apresentam destaque na capital, 13 vezes maior que Niterói, 
seguido por Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Petrópolis, Campos, São Gonçalo e São 
João de Meriti. Seu produto alcançou R$10,8 bilhões em 2005. 
Mais de oitenta por cento das instituições financeiras concentram sua produção na 
capital,seguida por Niterói, Duque de Caxias, Campos dos Goytacazes, Nova Iguaçu, 
Volta Redonda, Macaé e Petrópolis. Este setor somou um produto de R$9,6 bilhões. 
Já a Administração Pública contribuiu com R$19,5 bilhões. Após a capital, têm 
maior produção São Gonçalo, Duque de Caxias e Nova Iguaçu, seguidos de Belford 
Roxo, Niterói, São João de Meriti e Campos dos Goytacazes. 
Os aluguéis totalizaram R$21,4 bilhões, tendo a capital um produto oito vezes mais 
que os três seguintes, todos acima de R$1 bilhão: São Gonçalo, Duque de Caxias e Nova 
Iguaçu. Seguem Belford Roxo, Niterói, São João de Meriti e Campos dos Goytacazes. 
Em outros serviços, a capital é quase 20 vezes mais forte que a média dos três 
seguintes, com produto equivalente, casos de Macaé, Duque de Caxias e Niterói. Seguem 
Volta Redonda, Petrópolis, Itaguaí e Nova Iguaçu. O setor totalizou R$60,8 bilhões. 
A indústria de transformação no Estado tem forte predominância dos gêneros 
metalurgia e química, como ilustram os gráficos que seguem. 
 
 44 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Participação dos principais gêneros na Indústria de Transformação 
RJ - 2006
30,7%
27,0%
10,7%
6,2%
5,0%
2,7%
2,4%
2,3%
9,2%
3,6%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
M etalurgia
Química
M aterial de t ransporte
Bebidas
Farmacêutica
Produtos alimentares
Gráfica
Produtos de borracha
Indústrias diversas
Demais gêneros
 
Detalhamento da participação dos demais gêneros 
na Indústria de Transformação RJ - 2006
1,3%
1,3%
1,1%
1,0%
0,8%
0,8%
0,8%
0,6%
0,5%
0,5%
0,3%
0,2%
0,1%
0,0% 0,2% 0,4% 0,6% 0,8% 1,0% 1,2% 1,4%
Art igos de plást ico
Máquinas e equipamentos
Mater ial Elet roelet rônico
Produt os de minerais não metálicos
Art igos de per f umar ia
Têxt il
Equip.mat .médico-hospit alar
Papel e celulose
Vest uário 
Madeira e mobiliár io
Our iversar ia e bijut er ia
Indúst r ia f onográf ica
Calçados
 
No gráfico que segue, podem-se verificar os desempenhos dos municípios da 
região de Campos dos Goytacazes entre 2001 e 2006. 
Comparativo da evolução do PIB a preços básicos (R$ mil correntes)
3 .19 1.0 6 0 
56 .4 9 0 
4 9 .6 6 7 
9 3 .3 8 5 
14 7.0 79 
16 0 .3 6 1 
18 6 .56 2 
16 8 .4 9 5 
5.9 8 7.6 2 0 
 1 000 000 2 000 000 3 000 000 4 000 000 5 000 000 6 000 000
Campos dos Goytacazes
Carapebus
Cardoso M oreira
Conceição de M acabu
M acaé
Quissamã
São Fidélis
São Francisco de Itabapoana
São João da Barra
2001 2002 2003 2004 2005 2006
 
 
 45 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Campos dos Goytacazes teve um crescimento nominal de 91,5% no período. O 
município participava com 45,7% da produção da Região Norte Fluminense em 2001, 
chegando a 31,8% em 2006, apresentando uma variação de -30,4% em seu contexto 
regional. A composição do PIB local tem evoluído conforme gráficos a seguir, devendo-se 
atentar para uma eventual variação de escala de um para outro para descrever o mesmo 
fenômeno: 
 
Evolução do PIB do município por setor - 2001 a 2006 (R$ mil correntes)
158.059 
3.328 
102.632 
149.401 
326.726 
183.372 
266.233 
0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 350.000
Agropecuária
Ind.Extrativa
Ind.transformação
Com.atacadista
Com.varejista
Const.civil
SIUP
2001 2002 2003 2004 2005 2006
 
Evolução do PIB do município por setor - 2001 a 2006 (R$ mil correntes)
114.967 
126.019 
101.219 
539.576 
591.891 
606.949 
0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000 700.000
Transportes
Comunicações
Inst.financeiras
Adm.pública
Aluguéis
Outros serviços
2001 2002 2003 2004 2005 2006
 
 46 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
O setor da indústria de transformação tem a seguinte distribuição por gênero no 
município em análise: 
Participação dos principais gêneros na Indústria de Transformação - 2006
0,0%
20,0%
0,1%
0,0%
0,0%
73,9%
0,4%
0,2%
0,4%
5,0%
0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0%
Met alurgia
Quí mica
Mat er ial de t ransport e
Bebidas
Farmacêut ica
Produt os alimentares
Gráf ica
Produt os de borracha
Indúst r ias diversas
Demais gêneros
 
 
 
 
 
Detalhamento da participação dos demais gêneros 
na Indústria de Transformação - 2006
0,3%
0,0%
0,5%
2,2%
0,1%
0,1%
0,0%
0,0%
0,7%
1,2%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5%
Artigos de plástico
Máquinas e equipamentos
Material Eletroeletrônico
Produtos de minerais não metálicos
Artigos de perfumaria
Têxtil
Equip.mat.médico-hospitalar
Papel e celulose
Vestuário 
Madeira e mobiliário
Ouriversaria e bijuteria
Indústria fonográfica
Calçados
 
 47 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
A tabela a seguir apresenta a produção por setor econômico em Campos dos 
Goytacazes no ano 2006 e sua posição no conjunto dos 92 municípios do Estado nos 
últimos seis anos. 
 
Ranking no ano 
Setor econômico 
2001 2002 2003 2004 2005 2006 
Valor PIB em 2006 
(R$ mil) 
Agropecuária 1 2 1 1 1 1 158.059 
Extração de outros minerais 11 8 14 13 15 10 3.328 
Indústria de transformação 19 19 20 16 13 14 266.233 
Comércio atacadista 8 7 8 7 6 7 102.632 
Comércio varejista 8 7 8 8 8 8 149.401 
Construção civil 7 9 9 10 10 9 326.726 
Serviços industriais de utilidade pública 10 11 10 8 8 8 183.372 
Transportes 13 13 12 13 12 12 114.967 
Comunicações 7 7 7 9 7 6 126.019 
Instituições financeiras 5 5 4 4 4 4 101.219 
Administração pública 11 9 8 8 8 8 539.576 
Aluguéis 8 8 8 8 8 8 591.891 
Outros serviços 8 7 7 7 9 9 606.949 
Total dos setores 3.270.371 
Imputação de intermediação financeira (79.311) 
PIB a preços básicos 9 10 11 9 9 9 3.191.060 
Nota: - significa atividade não identificada pela Fundação CIDE no município naquele ano. 
 
Dinâmica econômica dos municípios e o IPM 
A variação do Índice de Participação do Município – IPM é um retrato da dinâmica 
econômica municipal, uma vez que grande parte desse índice é uma relação direta com o 
produto por ele gerado, por meio de suas atividades em indústria, comércio e serviços. 
Também representa seu desempenho diante dos demais municípios, pois todos partilham 
do mesmo produto final gerado pelo seu conjunto. Para obter aumento no IPM, a 
produção do município precisa crescer mais que o conjunto dos demais. 
Para fixação do IPM, conforme disposto na Constituição Federal e na Lei 
Complementar Federal nº 63/90, da parcela de 25% do ICMS que cabe aos municípios do 
produto da arrecadação desse imposto, três quartos (75%) são proporcionais ao valor 
adicionado médio dos dois anos anteriores. Um quarto (25%) tem por base critérios de 
população, área, receita própria, cota mínima e de ajuste econômico estabelecidos na Lei 
nº 2.664/96. 
A análise do comportamento do IPM nos últimos 15 anos demonstra uma gradual 
desconcentração da atividade econômica no Estado, tendo a Região Metropolitana 
perdido 12% de sua participação entre 1993 e 2007. 
As regiões que mais avançaram em suas participações nesse mesmo período e, 
portanto, em suas economias, foram Costa Verde, com 42% de aumento, Norte 
Fluminense, com 36%, e Baixadas Litorâneas, com 25%. Mais modestos foram os 
crescimentos do Noroeste Fluminense, 18%, Centro-Sul Fluminense, 8%, e Serrana, 7%. 
A Região do Médio Paraíba também teve suas variações, mas o resultado final foi zero de 
aumento. O gráfico seguinte ilustra essas variações: 
 48 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Evolução das Participações das Regiões no IPM-RJ
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Região Metropolitana Região Noroeste Fluminense
Região Norte Fluminense Região Serrana
Região das Baixadas Litorâneas Região do Médio Paraíba
Região Centro-Sul Fluminense Região da Costa Verde
 
 
Na figura seguinte é apresentada a evolução do IPM do município em análise. A 
variação desse Índice, com a defasagem de tempo determinada para sua apuração, 
espelha o desempenho econômico local frente ao conjunto do Estado. 
Taxa de Variação do IPM
0,3%
5,8%
1,9%
-17,0%
-15,6%
-1,4%
1,4%
7,9%
24,8%
34,5%
-2,3%
-24,6%
-9,7%-1,0%
5,6%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Campos dos Goytacazes Em relação ao ano anterior Acumulada (base 1993)
 
 
A partir de 2009, um novo componente será considerado na construção do IPM e, 
conseqüentemente, no critério de repartição dessa parcela de 25% do ICMS. A Lei nº 
5.100/07 prevê que as prefeituras contarão com maior parcela desse imposto se 
investirem na preservação ambiental. O repasse do chamado ICMS Verde representará 
2,5% do valor distribuído aos municípios. O percentual aumentará gradativamente: 1% em 
2009; 1,8% em 2010; e, finalmente, 2,5% no exercício fiscal de 2011. De acordo com a 
Secretaria de Estado do Ambiente 22, calcula-se que o repasse anual para as prefeituras 
que investirem na manutenção de florestas, nos cuidados com a água e no tratamento de 
lixo alcançará R$100 milhões em 2011. Deverá ocorrer mudança institucional em todos os 
possíveis beneficiários que não estejam estruturados para a gestão ambiental, uma vez 
que, para habilitar-se aos recursos previstos nesta lei, cada município deverá organizar 
 
22 - Fonte: http://www.semadur.rj.gov.br/pages/sup_biod/biodiversidade_projetos/bio_proj_icmsverde.html . 
 
 49 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
seu próprio sistema municipal do meio ambiente, com respectivos conselho e fundo, e 
órgão administrativo executor da política ambiental municipal. 
O índice inclui critérios relacionados a existência e efetiva implantação de áreas 
protegidas, qualidade ambiental dos recursos hídricos (mananciais e tratamento de 
esgoto), bem como coleta e disposição final adequada dos resíduos sólidos. O primeiro 
valor deste índice 23 já foi calculado pela Fundação CIDE, a partir de dados fornecidos 
pela Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente – Feema, Fundação Instituto 
Estadual de Florestas – IEF e Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas – 
Serla. 
Além de serem listados áreas de proteção, mananciais, tipos de tratamento de 
esgoto, locais e formas de disposição final de resíduos, pode-se deduzir pelo índice final e 
seus componentes que o quadro atual de preservação ambiental é crítico em muitas 
localidades: 
- Apenas 15 municípios terão direito a mais da metade desta cota do ICMS. 
Outros 61 receberão menos de 1% cada, sendo nulo o repasse para 15 deles. 
- As áreas protegidas têm 90% de sua distribuição em 26 municípios que 
compõem as maiores manchas verdes do estado. Ainda neste componente, 25 
municípios receberão participação por terem suas próprias unidades de conservação, 
com destaque para Mesquita, Resende e Conceição de Macabu. 
- Dos recursos hídricos, 13 municípios serão beneficiados por terem mananciais, 
com ênfase para Rio Claro, Cachoeiras de Macacu e Silva Jardim. Em relação ao 
tratamento de esgoto, 19 municípios têm, em maior ou menor grau, alguma participação. 
- Um grupo de 42 municípios mostra esforços para adequação da destinação final 
de resíduos sólidos urbanos, enquanto 45 apresentam alguma iniciativa para remediar 
vazadouros existentes. 
A tabela seguinte apresenta os percentuais de participação de Campos dos 
Goytacazes em cada um dos componentes mencionados anteriormente em relação ao 
total dos municípios. O índice final espelha o percentual do total a ser distribuído da 
parcela do ICMS Verde: 
 
Índice Final de Conservação Ambiental 1,298754301 
Índice Relativo de Mananciais de Abastecimento 0% 
Índice Relativo de Área Protegida 0,9106% 
Índice Relativo de Áreas Protegidas Municipais 0% 
Índice Relativo de Tratamento de Esgoto 4,8547% 
Índice Relativo de Destinação Final de Resíduos Sólidos Urbanos 0% 
Índice Relativo de Remediação dos Vazadouros 0% 
 
 
Comércio exterior 
Em tempos de economia globalizada, torna-se relevante analisar o desempenho 
desse setor na realidade fluminense. De acordo com a Secex, em 2007, a balança 
 
23 Disponíveis no sítio http://www.cide.rj.gov.br/cide/download/ICMS%20Verde%20FINAL%2030-04-08.xls . Acessos em 10/07/2008. 
 50 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
comercial do Rio de Janeiro apresentou superávit de US$4,7 bilhões, contra US$4,2 
bilhões em 2006. Este resultado representa quase 12% do total do país. 
As exportações totalizaram US$14,3 bilhões. Produtos básicos representaram 
58,8% e os manufaturados, 34,6%. O gráfico a seguir apresenta a composição da pauta 
de exportações do Rio de Janeiro em 2007. Os combustíveis e lubrificantes continuaram 
como líderes absolutos. 
 
Composição das exportações do Rio de Janeiro por categoria de uso em 2007 
 
BENS DE CAPITAL (EXC.EQUIP.DE TRANSPORTE USO INDUSTRIAL) 
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE DE USO INDUSTRIAL 
ALIMENTOS E BEBIDAS DESTINADOS À INDÚSTRIA 
INSUMOS INDUSTRIAIS 
PEÇAS E ACESSÓRIOS DE EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE 
BENS DIVERSOS 
BENS DE CONSUMO DURÁVEIS 
BENS DE CONSUMO NÃO DURÁVEIS 
COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES 
 
 
Os dez produtos mais importantes da pauta de exportações representaram 77,5% 
do total exportado. Os óleos brutos de petróleo ficaram outra vez no topo da lista, com 
receita de US$8,4 bilhões. Merecem destaque as exportações de polietileno, indicativo da 
diversificação da estrutura industrial fluminense. 
 
2007 Descrição 
US$ Part. % Kg 
TOTAL 14.315.694.020 100 26.363.243.827 
10 Principais em 2007 11.100.297.056 77,54 24.350.833.022 
ÓLEOS BRUTOS DE PETRÓLEO 8.409.968.372 58,75 20.737.058.695 
PLATAFORMAS DE PERFURAÇÃO / EXPLORACÃO FLUTUANTE 555.676.184 3,88 47.760.000 
"FUEL-OIL" 438.935.406 3,07 1.311.678.480 
CONSUMO DE BORDO - COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES 360.874.893 2,52 957.480.363 
OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS MECÂNICOS C/ FUNÇÃO 324.188.568 2,26 11.364.573 
OUTRAS GASOLINAS 315.363.276 2,2 473.078.686 
LAMIN. FERRO / AÇO, L>=6DM, GALVAN. OUTRO PROC. E<4. 199.741.832 1,4 255.400.254 
LAMIN. FERRO / AÇO, L>=6DM, ESTANHADO, E<0.5MM 198.248.507 1,38 238.143.990 
CONSUMO DE BORDO - COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES 171.023.805 1,19 211.560.481 
OUTROS POLIETILENOS S/ CARGA, D>=0.94, EM FORMAS 126.276.213 0,88 107.307.500 
 
O principal destino das exportações fluminenses continua a ser os Estados Unidos, 
com participação de 26% em 2007. Entre as principais empresas exportadoras do Estado 
do Rio de Janeiro, a Petrobras é a líder absoluta das vendas externas estaduais. Na lista 
que segue figuram as dez empresas com maiores valores de venda em 2007 que, 
reunidas, contribuíram com 85,90% do total exportado. Entre elas, encontram-se 
representantes das indústrias petrolífera/petroquímica, metalúrgica e automotiva. 
9,03%
1,99%
13,82%
2,50%
1,34%
2,17%64,86%
4,30%
 
 51 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
 
2007 
Ranking Empresas 
US$ % Part. 
 TOTAL 14.315.694.020 100 
 10 Principais em 2007 12.299.077.761 85,90 
1 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS 9.133.938.401 63,80 
2 COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL 789.330.979 5,51 
3 FSTP BRASIL LTDA 555.676.184 3,88 
4 SHELL BRASIL LTDA 469.463.625 3,28 
5 MARÍTIMA CONSTRUÇÕES NAVAIS S.A. 409.772.790 2,86 
6 VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA 230.196.835 1,61 
7 PEUGEOT-CITROËN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA 204.102.762 1,43 
8 SOCIEDADE MICHELIN DE PARTICIPACOES IND. E COM. 182.074.520 1,27 
9 RIO POLÍMEROS S.A. 180.900.397 1,26 
10 PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A. 143.621.268 1,00 
 
As importações do Rio de Janeiro somaram US$9,6 bilhôes, mais de 31% de 
crescimento em relação a 2006. Produtos básicos representam 31,7% da pauta, contra 
66,9% dos manufaturados. O gráfico a seguir mostra a composição da pauta de 
importações do Rio de Janeiro segundo a categoria de uso dos produtos. 
 
Composição das importações do Rio de Janeiro por categoria de uso em 2007 
BENS DE CAPITAL (EXC.EQUIP.DE TRANSPORTE USO INDUSTRIAL) 
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE DE USO INDUSTRIAL 
ALIMENTOS E BEBIDAS DESTINADOS À INDÚSTRIA 
INSUMOS INDUSTRIAIS 
PEÇAS E ACESSÓRIOS DEEQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE 
BENS DIVERSOS 
BENS DE CONSUMO DURÁVEIS 
BENS DE CONSUMO NÃO DURÁVEIS 
COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES 
 
 
A tabela a seguir apresenta os dez principais produtos da pauta de importações do 
Rio de Janeiro. Reunidos, eles representam 67,9% do total importado. A comparação 
entre este percentual e a proporção de mais de 77% que os dez principais produtos 
exportados representaram do respectivo total ilustra a maior diversificação das 
importações do Estado. Mesmo assim, o principal produto de importação também são 
óleos brutos de petróleo. 
 
 
16,88%
3,60%
1,82%
22,42%
9,78%
0,11%
3,65%
7,42%
34,30%
 52 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
 
2007 
Descrição 
US$ Part% Kg 
TOTAL 9.566.901.494 100 11.001.108.612 
10 Principais em 2007 6.496.196.459 67,90 10.177.816.852 
ÓLEOS BRUTOS DE PETRÓLEO 2.264.316.716 23,67 4.540.214.000 
PARTES DE TURBORREATORES OU DE TURBOPROPULSOR 549.633.986 5,75 132.734 
AUTOMÓVEIS C/ MOTOR EXPLOSÃO,1500<CM3<=3000, AT 368.129.197 3,85 41.200.270 
OUTRAS HULHAS, MESMO EM PÓ, MAS NÃO AGLOMERADAS 317.069.489 3,31 3.265.530.912 
ÓLEOS LUBRIFICANTES SEM ADITIVOS 167.643.821 1,75 198.415.591 
TRIGO (EXC.TRIGO DURO OU P/ SEMEADURA) 153.185.125 1,60 687.341.541 
OUTROS AVIÕES A TURBOÉLICE ETC, 7T<PESO<=15T, V 131.517.858 1,37 126.764 
OUTRAS PARTES P/ AVIÕES OU HELICÓPTEROS 118.213.039 1,24 629.230 
OUTROS MEDICAM. CONT. PRODS. P/ FINS TERAPÊUTICOS 98.587.340 1,03 1.334.369 
OUTROS TUBOS FLEXÍVEIS DE FERRO OU AÇO 83.859.119 0,88 8.269.998 
 
Na lista dos países de origem das importações fluminenses, a exemplo das 
exportações, os Estados Unidos também continuam na liderança, com quase 27% de 
participação, proporção muito próxima à verificada por este país entre os destinos das 
vendas externas do Rio de Janeiro. No segundo lugar entre os países de origem das 
importações fluminenses permanece a Arábia Saudita com participação de 15,4%, em 
linha com a maior aquisição de óleos brutos de petróleo pelo Estado. Vale mencionar 
também o acréscimo de das compras provenientes da Argentina, terceiro lugar com 8,6% 
de participação. 
A maior empresa importadora também é a Petrobras. A Peugeot-Citröen importa 
três vezes mais do que exporta e a Companhia Siderúrgica Nacional, ao contrário, 
importa a metade daquilo que exporta. 
 
2007 
Ranking Empresas 
US$ % Part. 
 TOTAL 9.566.901.494,00 100,00 
 10 Principais em 2007 5.814.967.532,00 60,78 
1 PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. PETROBRAS 2.682.233.498,00 28,04 
2 PEUGEOT-CITROËN DO BRASIL AUTOMOVEIS LTDA 687.483.420,00 7,19 
3 GE CELMA LTDA. 645.733.446,00 6,75 
4 COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL 408.038.653,00 4,27 
5 BAYER S.A. 389.626.712,00 4,07 
6 COMANDO DA AERONÁUTICA 366.586.365,00 3,83 
7 SOCIEDADE MICHELIN DE PARTICIPAÇÕES IND. E COM. 220.608.113,00 2,31 
8 FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ 176.532.888,00 1,85 
9 WELLSTREAM DO BRASIL INDÚSTRIA E SERVIÇOS LTDA 132.429.401,00 1,38 
10 INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA SCHERING PLOUG 105.695.036,00 1,10 
 
 53 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Comércio exterior do município 
De acordo com a Secex, Campos dos Goytacazes teve um movimento de exportação 
de US$26.103.269 no ano 2007 e suas importações somaram US$33.010.730. O gráfico a 
seguir apresenta o comportamento dessas atividades desde 2002. 
 
Comércio Exterior em US$1.000 FOB 
-
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
Campos dos Goytacazes 0 0 0 0 0 0
Exportação 12.663 11.254 18.071 18.920 13.811 26.103 
Importação 3.796 1.822 1.680 3.754 13.182 33.011 
2002 2003 2004 2005 2006 2007
 
 
A composição da pauta de exportações de 2007 foi a seguinte: 
 
Composição Valor em US$ FOB % do total 
Bens de capital 0 0,0% 
Bens intermediários 25.985.748 99,5% 
Bens de consumo 117.521 0,5% 
Combustíveis e lubrificantes 0 0,0% 
Demais operações 0 0,0% 
Total 26.103.269 100,0% 
 
A tabela a seguir apresenta os principais produtos exportados por Campos dos 
Goytacazes: 
 
Descrição Valor em US$ FOB 
1 ÁCIDO LÁTICO, SEUS SAIS E ÉSTERES 21.531.751 
2 ACESSÓRIOS PARA SOLDAR TOPO A TOPO,TUBOS DE AÇO INOX 2.972.646 
3 ÉSTERES DO ÁCIDO ESTEARICO 1.179.626 
4 MÁRMORES CORTADOS EM BLOCOS OU PLACAS 214.081 
5 ESTATUETAS E OUTROS OBJETOS DE ORNAMENTAÇÃO DE PLÁSTICO 103.581 
6 MISTURAS UTIL.MATÉRIA BÁSICA P/ IND. ALIMENTAR DE BEBIDA 58.947 
7 OUTROS ÉTERES E ÉSTERES DE AÇÚCARES E SEUS SAIS 13.940 
8 OUTROS ASSENTOS 13.640 
9 ÁCIDO GLUCÔNICO SEUS OUTROS SAIS ÉSTERES 8.883 
10 OUTRAS FORMAS DE GESSO 5.874 
 54 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Os principais países para onde Campos dos Goytacazes exporta são: 
 
Descrição 
Valor em US$ 
FOB 
1 PAÍSES BAIXOS (HOLANDA) 8.422.189 
2 ESTADOS UNIDOS 2.698.575 
3 ARGENTINA 2.352.792 
4 VENEZUELA 2.124.992 
5 MALÁSIA 1.223.871 
6 ALEMANHA 1.074.661 
7 PARAGUAI 823.281 
8 ÍNDIA 696.817 
9 CHILE 675.971 
10 COLÔMBIA 639.685 
 
Por outro lado, a composição das importações foi a seguinte: 
 
Composição Valor em US$ FOB % do total 
Bens de capital 19.796.968 60,0% 
Bens intermediários 12.469.288 37,8% 
Bens de consumo 744.432 2,3% 
Combustíveis e lubrificantes 42 0,0% 
Demais operações 0 0,0% 
Total 33.010.730 100,0% 
 
A tabela a seguir apresenta os principais produtos da pauta de importações de 
Campos dos Goytacazes: 
 
Descrição 
Valor em US$ 
FOB 
1 OUTRAS MÁQUINAS FERRAM.P/ ENROLAR, ARQUEAR ETC METAIS 10.634.401 
2 OUTRAS. MÁQS. FERRAM. P/ TRAB. METAIS, S/ ELIM. MATER. C/C MD. NUM 6.847.849 
3 PASTA QUIM. MADEIRA DE CONÍFERA, A SODA / SULFAT. SEMI/BRANQ 5.014.767 
4 OUTROS TUBOS DE AÇOS INOX. SOLD. SEC. CIRC. 2.723.871 
5 TUBOS DE AÇOS INOX. S/COST. SEC. CIRC. LAMIN. A FRIO 1.640.282 
6 POLIACRILATO DE SÓDIO, EM BLOCOS IRREGULARES, PEDACOS ETC 829.534 
7 ÁCIDO LÁTICO, SEUS SAIS E ÉSTERES 699.686 
8 OUTROS PRODUTOS SEMIMANUFATURADOS, DE AÇOS INOXIDÁVEIS 551.579 
9 APARELHOS DE DIAGNÓST. POR VISUALIZ. RESSONÂNCIA MAGNET. 470.000 
10 BACALHAUS POLARES, LINGS, ZARBOS ETC. SECOS / NAO DEFUMADOS 425.678 
 
 
 55 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Os principais países de onde Campos dos Goytacazes importa são: 
 
Descrição Valor em US$ FOB 
1 ALEMANHA 20.956.866 
2 ESTADOS UNIDOS 3.473.618 
3 ARGENTINA 2.130.078 
4 CHINA 1.840.071 
5 PAÍSES BAIXOS (HOLANDA) 1.081.110 
6 SUÉCIA 899.204 
7 CORÉIA, REPÚBLICA POPULAR DEMOCRATICA (NORTE) 636.797 
8 NORUEGA 461.095 
9 TAIWAN (FORMOSA) 306.628 
10 MALÁSIA 274.551 
 
Agropecuária 
Apesar da pouca expressividade que a agropecuária tem no Estado do Rio de 
Janeiro, para muitos dos municípios das regiões Serrana, Centro-Sul, Norte e Noroeste 
Fluminense essa atividade adquire relevância, seja por sua representatividade 
econômica, seja pela utilização de mão-de-obra intensiva. Tais características justificam a 
análise pormenorizada do tema. 
 
Quadro da evolução da pecuária municipal 
O Estado do Rio de Janeiro tem sua economia agropecuária ainda incipiente, 
representando menos de 1% do PIB local. Anualmente o IBGE divulga sua Pesquisa da 
Pecuária Municipal - PPM. Os dados são obtidos pela rede de coleta daquele Instituto, mediante 
consulta a entidades públicas e privadas, produtores, técnicos e órgãos ligados direta ou 
indiretamente à produção, comercialização, industrialização, fiscalização, fomento e assistência 
técnica à agropecuária. A coleta de dados baseia-se num sistema de fontes de informação 
representativo de cada município, gerenciado pelo agente de coleta do IBGE, que obtém os 
informes e subsídios para a consolidação dos resultados finais. 
Detentor do segundo maior rebanho de bovinos no mundo, perdendo apenas para 
a Índia (USDA, 2007), o rebanho brasileiro de bovinos encontra-se disperso por todo o 
território nacional, com maior concentração na Região Centro-Oeste do País. No ano 
2006 somavam 205,9 milhões de cabeças, das quais apenas 1% estavam no Rio de 
Janeiro. Pará e Amapá são os grandes criadores de búfalos, com 55% do total de cerca 
de 1,2 milhão de animais, contra 5,5 mil no RJ. O maior número de eqüinosestava em 
Minas Gerais e na Bahia, tendo o RJ uma cota de 1,8% do total. Os maiores efetivos 
estaduais de caprinos, asininos e muares foram observados na Bahia. A participação do 
RJ era de, respectivamente, 0,3%, 0,2% e 1,1%. O efetivo de suínos foi de 35,2 milhões 
de unidades, com maior concentração na Região Sul e somente 0,5% no RJ. O Brasil é o 
terceiro produtor mundial de carne de frango, atrás apenas dos Estados Unidos e da 
China. Em 2006, existiam no Brasil 821,5 milhões de unidades de frangos, a metade na 
Região Sul e 28% na Região Sudeste, principalmente em São Paulo, enquanto o RJ 
participava com apenas 1,5%. Havia 191,6 milhões de galinhas, sendo a Região Sudeste 
a maior produtora, mas cabendo ao RJ apenas 0,4% do total. São Paulo também tinha o 
 56 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
maior estoque de codornas. Rio Grande do Sul era o maior produtor nacional de coelhos, 
com um terço dos 300 mil animais, enquanto o RJ possuía 16,4 mil unidades. 
Em resumo, a tabela abaixo da PPM 2006 demonstra o efetivo dos rebanhos nas 
regiões e no Estado do Rio de Janeiro em 31 de dezembro daquele ano: 
 
Rebanho Brasil Norte Nordeste Centro-Oeste Sul Sudeste RJ 
Bovinos 205.886.244 41.060.384 27.881.219 70.535.922 27.200.207 39.208.512 2.095.666 
Bubalinos 1.156.870 706.072 126.757 71.489 137.058 115.494 5.405 
Eqüinos 5.749.117 670.439 1.428.543 1.133.022 1.001.349 1.515.764 105.014 
Muares 1.386.015 190.569 691.019 163.486 60.748 280.193 15.870 
Asininos 1.187.419 41.300 1.080.158 14.731 5.074 46.156 2.153 
Suínos 35.173.824 1.962.164 7.167.368 4.004.854 15.984.115 6.055.323 168.197 
Caprinos 10.401.449 155.114 9.613.847 116.996 252.209 263.283 33.040 
Ovinos 16.019.170 496.755 9.379.380 987.090 4.491.523 664.422 44.973 
Galináceos* 821.541.630 18.167.075 82.099.458 82.279.151 409.923.190 229.072.756 12.059.836 
Galinhas 191.622.110 9.501.891 39.835.712 18.133.185 54.766.485 69.384.837 892.240 
Codornas 7.207.830 82.536 1.292.979 312.037 1.155.973 4.364.305 333.788 
Coelhos 299.738 2.355 28.293 2.812 170.097 96.181 16.439 
* 
Exceto galinhas
 
 
No Estado do Rio de Janeiro, de acordo com o IBGE, Campos dos Goytacazes e 
Itaperuna destacam-se no estoque de bovinos (237 mil e 110 mil cabeças, 
respectivamente), havendo um segundo grupo na faixa dos 50 a 70 mil animais em 
Macaé, São Francisco de Itabapoana, São Fidélis, Santo Antônio de Pádua, Valença, 
Bom Jesus do Itabapoana, Cantagalo e Cambuci. 
Campos também tem o maior rebanho de eqüinos, seguido de Araruama, Santo 
Antônio de Pádua e Petrópolis. 
Casimiro de Abreu concentra a criação de bubalinos; Santo Antônio de Pádua, 
Cambuci, Cachoeiras de Macacu e, novamente, Campos dos Goytacazes têm o maior 
número de mulas, enquanto Araruama, o de asininos. 
Os suínos estão concentrados em Barra do Piraí, Petrópolis, Campos, Santo 
Antônio de Pádua, Rio de Janeiro e Nova Friburgo. 
Os caprinos são mais presentes em Itaperuna, Nova Friburgo e Rio Bonito. Já os 
ovinos, em Araruama, Campos e São Francisco de Itabapoana. 
Barra do Piraí, São José do Vale do Rio Preto e Rio Claro concentram as criações 
de galos, frangas, frangos e pintos. Galinhas, em Paraíba do Sul e São José do Vale do 
Rio Preto. Este último faz dupla com Cachoeiras de Macacu no maior estoque de 
codornas. A incipiente criação de coelhos tem alguma expressão em Nova Friburgo, 
Teresópolis e Araruama. 
O município em estudo teve o seguinte comportamento nas PPM: 
 
 
 57 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
 
Efetivo dos rebanhos (Cabeças) 
Ano 
Tipo de rebanho 
2002 2003 2004 2005 2006 
Bovino 230.321 235.046 233.928 234.826 237.175 
Eqüino 9.136 9.202 9.703 9.692 9.788 
Bubalino 333 333 341 399 422 
Asinino 52 55 54 55 59 
Muar 755 771 786 792 807 
Suíno 7.528 7.997 8.209 8.307 8.406 
Caprino 822 822 819 972 1.030 
Ovino 1.801 1.809 2.023 4.306 4.522 
Galos, frangas, frangos e pintos 32.207 33.904 32.907 33.021 33.350 
Galinhas 19.503 19.903 20.002 20.833 21.457 
Codornas 693 719 692 701 710 
Coelhos 244 268 257 247 256 
 
O gráfico seguinte ilustra melhor o desenvolvimento da atividade. 
 
 
 
Quadro da evolução da agricultura municipal 
Outra pesquisa do IBGE, consolidada na publicação Produção Agrícola Municipal – 
PAM, mensura as variáveis fundamentais que caracterizam a safra de mais de 60 
produtos oriundos de lavouras temporárias e permanentes. Dentre eles, encontram-se 
aqueles de grande importância econômica, muitos sendo commodities. Outros têm uma 
relevância maior sob o ponto de vista social, pois compõem a cesta básica do brasileiro 
ou movimentam economias locais, dando sustento a famílias de baixa renda. 
 
Efetivo dos rebanhos (Cabeças) 
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
2002 2003 2004 2005 2006
Bovino (x10) Eqüino
Bubalino Asinino
Muar Suíno
Caprino Ovino
Galos, frangas, frangos e pintos Galinhas
Codornas Coelhos
 58 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Em 2006 a produção agrícola gerou mais de 98,3 bilhões de reais, um aumento de 
apenas 2,9% em relação a 2005, impulsionados principalmente pelo crescimento da cana-
de-açúcar, do café e da laranja. 
A produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas foi de 117,3 milhões 
de toneladas em 2006, um aumento de 4,1% quando comparada ao ano anterior. Esse 
aumento deve-se, principalmente, à recuperação na produção de milho, 21,5% maior que 
a de 2005, alcançando 10,1% do valor da produção agrícola, terceiro produto no ranking. 
A safra nacional de café em 2006 teve um aumento de 20,2% na produção e de 
37,1% na receita em relação a 2005, alcançando R$9,3 bilhões, quarto produto no ranking 
de geração de riqueza. O acréscimo observado no volume produzido ocorre 
principalmente em conseqüência do ciclo da espécie, que faz com que haja alternância de 
anos de alta ou baixa produtividade. 
A cana-de-açúcar vem recebendo grandes investimentos nos últimos anos para 
atender à crescente demanda de álcool no mercado interno e externo. Esse aumento está 
relacionado ao esforço de muitos países em reduzir a dependência do petróleo e utilizar 
combustíveis limpos. Esses fatores influenciaram o preço da cana-de-açúcar que, apesar 
de ter crescido somente 8,1% na produção, aumentou em 29,1% sua receita, 
praticamente atingindo 17 bilhões de reais, mantendo o segundo lugar do valor da 
produção nacional com 17,3% do total. 
A soja mantém a liderança, sendo responsável por 18,8% do valor total da 
agricultura brasileira, mesmo tendo obtido uma redução de 15,1% na receita contra 
aumento de 2,5% no volume produzido em relação a 2005. 
Em 2006, o quinto lugar foi da laranja, responsável por 5,4% do valor da produção 
brasileira. A cultura é concentrada no Estado de São Paulo, maior produtor da fruta no 
mundo e também o maior produtor de seu suco. O volume produzido aumentou 1% 
enquanto a receita subiu 33,1%. 
Das 63 culturas investigadas, 22 são frutíferas, a maior parte comercializada no 
mercado interno gerando uma receita de 16,5 bilhões de reais. A participação brasileira 
no comércio exterior de frutas ainda é pouco significativa. 
O Estado do Rio de Janeiro há anos mantém uma participação inferior a 1% do 
valor total produzido no país, participando com somente 28 culturas, dez delas com 
alguma expressão econômica. O perfil diferenciado da agricultura fluminense fica 
evidenciado quando se compara a composição por pauta de produção: 
 
Composição da pauta agrícola por valor de produção no RJ - 2006
27,7%
19,3%
10,6%
7,0%
6,7%6,7%
4,9%4,5%
2,2%
2,0%
8,4%
Cana-de-açúcar Tomate Banana
Mandioca Abacaxi Café (beneficiado)
Laranja Coco-da-baía Tangerina
Limão Outros
Mesmos produtos do RJ no valor de produção do Brasil - 2006
17,3%
1,8%
2,8%
4,4%
0,9%
9,5%
5,4%
56,4%
0,7%0,6%
0,3%
Cana-de-açúcar Tomate Banana Mandioca
Abacaxi Café (beneficiado) Laranja Coco-da-baía
Tangerina Limão Outros
 
 59 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
A tabela a seguir apresenta a evolução deste setor nos últimos anos. 
 
Quantidade Produzida(toneladas) - RJ 
Cultura 
2002 2003 2004 2005 2006 
% do valor da 
produção em 
2006 
Cana-de-açúcar 7.215.278 7.234.790 8.653.494 7.554.495 6.835.315 27,7% 
Tomate 163.124 173.029 203.228 209.131 212.631 19,3% 
Banana 176.633 161.769 160.916 162.327 163.670 10,6% 
Mandioca 173.393 154.693 178.094 174.707 152.611 7,0% 
Abacaxi 66.206 68.975 76.149 78.365 93.922 6,7% 
Café (beneficiado) 6.359 7.217 15.494 15.734 15.876 6,7% 
Laranja 106.748 103.995 69.437 69.814 68.228 4,9% 
Coco-da-baía (mil frutos) 51.084 56.523 67.966 71.206 77.738 4,5% 
Tangerina 46.201 45.808 42.237 41.687 41.121 2,2% 
Limão 28.818 29.632 33.479 34.117 34.452 2,0% 
Outros 18 itens 8,4% 
 
Das lavouras temporárias, Campos dos Goytacazes se destaca na cana-de-açúcar, 
com 3,8 milhões de toneladas em 2006, e está no centro da produção dos demais 
grandes produtores, os municípios vizinhos São Francisco de Itabapoana, 1M t, 
Quissamã, 700 mil t, Carapebus, 252 mil t, Cardoso Moreira e São João da Barra, ambos 
na faixa das 175 mil toneladas. 
Os vizinhos São José de Ubá e Cambuci estão entre os maiores produtores de 
tomate, juntamente com Paty do Alferes, todos na faixa das 30 mil t em 2006. Em outro 
patamar encontram-se São José do Vale do Rio Preto, 14 mil t, e Vassouras, Santo 
Antônio de Pádua, Nova Friburgo, São Sebastião do Alto, Bom Jardim e Sumidouro. 
São Francisco de Itabapoana é o grande produtor de abacaxi fluminense. Ali a 
mandioca também tem expressão, com 45 mil t em 2006, seguida pelo município da 
capital, com 22 mil t, e por Campos dos Goytacazes, na faixa das 11 mil t. 
A Região Noroeste Fluminense está à frente na produção de milho: Itaperuna com 
4.700 t, Bom Jesus do Itabapoana com 2.000 t, seguidos de São José de Ubá, Varre-Sai, 
Miracema e Cambuci na faixa das 1.000 t, como também outros próximos, como Duas 
Barras e São Sebastião do Alto. A mesma região também lidera no plantio de arroz e 
feijão. 
Entre as culturas permanentes, Porciúncula se destaca no café; Mangaratiba e 
Itaguaí na banana; Quissamã e Itaguaí no côco-da-baía; Araruama e Rio Bonito na laranja 
e no limão; como também Araruama e Teresópolis na tangerina. 
O cultivo de todas as culturas mencionadas é disseminado no Estado sem, todavia, 
adquirir maior expressão senão nos municípios mencionados. Apresentamos, na tabela 
adiante, uma série histórica com informações sobre a quantidade produzida dos produtos 
pesquisados pela PAM de 2002 a 2006 em Campos dos Goytacazes: 
 
 60 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
 
Ano 
Cultura 
2002 2003 2004 2005 2006 
Abacaxi (Mil frutos) 3600 3750 3840 3900 3900 
Arroz (em casca) (Tonelada) 255 105 165 140 368 
Batata - doce (Tonelada) 492 468 468 468 468 
Cana-de-açúcar (Tonelada) 4142250 4280760 4997272 4279860 3815145 
Feijão (em grão) (Tonelada) 126 81 75 79 79 
Mandioca (Tonelada) 17640 11700 11070 11250 11070 
Melancia (Tonelada) 60 80 80 80 80 
Melão (Tonelada) 130 165 165 165 165 
Milho (em grão) (Tonelada) 1277 715 709 722 837 
Tomate (Tonelada) 912 384 360 400 400 
Abacate (Tonelada) 147 168 168 168 168 
Banana (Tonelada) 2037 2240 2310 2296 2296 
Café (beneficiado) (Tonelada) 39 36 50 36 57 
Coco-da-baía (Mil frutos) 3000 3000 3300 4000 4000 
Goiaba (Tonelada) 450 450 450 450 450 
Laranja (Tonelada) 1050 990 990 990 910 
Limão (Tonelada) 180 180 180 180 180 
Manga (Tonelada) 672 624 620 624 624 
Maracujá (Tonelada) 2350 2625 2750 1080 1080 
Tangerina (Tonelada) 36 36 36 36 36 
 
 
 61 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
V - INDICADORES FINANCEIROS 24 
 
O presente capítulo atém-se tão-somente à análise do desempenho econômico-
financeiro da administração direta do município, com base em números fornecidos pelo 
próprio nas prestações de contas de administração financeira encaminhada ao Tribunal 
de Contas para emissão de parecer prévio, não abordando questões de legalidade, 
legitimidade e economicidade, objeto de avaliação pelo Corpo Deliberativo do TCE-RJ. A 
administração direta pode não contemplar todas as receitas recebidas por outros órgãos 
municipais diretamente, fundo a fundo ou via receita própria de entidades da 
administração indireta. 
A evolução e a composição das receitas e despesas no período de 2002 a 2007 
são demonstradas nos gráficos abaixo, lembrando que as cifras apresentadas neste 
capítulo são em valores correntes. 
Evolução da receita realizada
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
Mil reais
Receitas de Capital 171 - 59 - - 8.948 
Receitas Correntes 523.952 727.561 759.388 940.690 1.166.672 1.212.006 
Receita Total 524.123 727.561 759.447 940.690 1.166.672 1.220.953 
2002 2003 2004 2005 2006 2007
 
Evolução da despesa realizada
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
Mil reais
Despesas de Capital 125.404 140.701 120.837 109.746 164.445 343.681 
Despesas Correntes 334.374 553.281 694.520 776.492 952.227 1.040.395 
Despesa total 459.778 693.982 815.357 886.237 1.116.672 1.384.076 
2002 2003 2004 2005 2006 2007
 
 
24 - Fontes: Prestações de Contas 2002 a 2007 – dados revisados em relação à edição anterior – 2007 com balanços consolidados; 
Fundação CIDE: ICMS arrecadado; IBGE: projeção de população 2002 a 2007. 
 62 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
A receita realizada aumentou 133%, enquanto que a despesa cresceu 201% entre 
2002 e 2007. 
Com relação à composição das receitas correntes, os gráficos a seguir apresentam 
sua evolução no período de seis anos em análise: 
 
2002
Transferências 
Correntes do 
Estado
29,8%
Receita de 
Serviços
0,0%
Royalties
57,6%
Receita 
Patrimonial
0,8%
Outras receitas 
correntes
1,0%
Receita Tributária
4,9%
Transferências 
Correntes da 
União
6,0%
 
2003
Transferências 
Correntes do 
Estado
22,0%
Receita de 
Serviços
0,0%
Royalties
66,4%
Outras receitas 
correntes
1,0%
Receita 
Patrimonial
4,2%
Receita Tributária
3,9%
Transferências 
Correntes da 
União
2,5%
 
2004
Transferências 
Correntes do 
Estado
20,7%
Receita Tributária
4,2%
Royalties
68,9%
Receita 
Patrimonial
1,6%
Receita de 
Serviços
0,0%
Outras receitas 
correntes
0,9%
Transferências 
Correntes da 
União
3,6%
 
 
 
Pode-se observar predominância das transferências correntes e dos royalties, já 
que a receita tributária representa 6,0% do total no ano 2007. 
O montante total transferido pela União e pelo Estado ao município (excluídos os 
repasses de participações governamentais ligadas a petróleo e gás) teve um aumento de 
45% entre 2002 e 2007: 
 
2005
Transferências 
Correntes da União
2,5%
Outras receitas 
correntes
3,7%
Receita Tributária
4,6%
Receita Patrimonial
2,5%
Royalties
71,5%
Receita de 
contribuição
0,0%
Receita de 
Serviços
0,0%
Transferências 
Correntes do 
Estado
15,2%
2006
Transferências 
Correntes do 
Estado
12,7%
Transferências 
Correntes da 
União
2,6%
Receita Tributária
5,9%
Royalties
73,4%
Receita 
Patrimonial
2,6%
Outras receitas 
correntes
2,8%
Receita de 
Serviços
0,0%
Receita de 
contribuição
0,0%
2007
Receita de 
contribuição
1,0%
Receita de 
Serviços
0,7%
Outras receitas 
correntes
1,2%
Receita 
Patrimonial
4,8%
Royalties
63,8%
Receita Tributária
6,0%
Transferências 
Correntes da 
União
4,1%
Transferências 
Correntes do 
Estado
18,4%
 
 63 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Evolução das transferências 
da União e do Estado
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
Mil reais
Correntes e de capital 187.766 178.649 185.006 166.347 178.666 272.674 
2002 2003 2004 2005 2006 2007
 
 
A receita tributária, por sua vez, teve um crescimento de 186% no mesmo período. 
A evolução desta rubrica foi beneficiada pelo aumento de 163% na arrecadação de ISS e 
de 2.848% no Imposto de Renda retido na fonte. Também houve acréscimo de 94% na 
receita de IPTU, de 213% no ITBI e de 49% nas taxas. 
 
Evoluçãoe Composição das Receitas Tributárias
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
Mil reais
IPTU 6.159 9.133 9.307 11.044 11.739 11.964 
Imp.Renda 455 764 1.896 11.623 25.094 13.428 
ITBI 1.489 1.572 1.905 2.113 3.239 4.658 
ISS 14.980 16.049 18.104 18.506 26.117 39.388 
Taxas 2.492 565 318 280 2.119 3.709 
Contr.de Melhoria - - - - - - 
Total (sem IRRF) 25.575 28.083 31.530 43.567 68.307 73.147 
2002 2003 2004 2005 2006 2007
 
 
As transferências correntes da União cresceram 58% no período, com aumento de 
44% no repasse do Fundo de Participação dos Municípios e ingressos de ICMS 
Exportação e Outras Transferências. 
 64 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Evolução e Composição das 
Transferências da União
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
Mil Reais
FPM 15.466 13.789 14.808 18.008 19.729 22.268 
ITR 177 155 182 167 167 395 
ICMS Exportação 2.533 - 1.458 1.416 804 833 
Outras 13.151 4.460 11.081 3.601 9.411 26.134 
Total (sem IRRF) 31.327 18.405 27.529 23.192 30.111 49.630 
2002 2003 2004 2005 2006 2007
 
 
A evolução das transferências correntes do Estado foi de 43% no período, tendo 
contribuído para tanto um convênio de R$55,5 milhões com instituição privada em 2007, 
incluído em Outras Transferências, e o crescimento de 78% do Fundo de Manutenção e 
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – FUNDEF, ora 
FUNDEB. O ICMS, por sua vez, foi reduzido em 10%. 
Evolução e Composição das 
Transferências do Estado
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
Mil Reais
ICMS 125.766 117.206 112.729 94.966 103.601 113.231 
IPVA 6.850 7.602 8.294 8.542 8.569 8.490 
IPI 912 1.412 1.789 1.780 2.104 3.040 
FUNDEF 22.741 25.752 29.475 31.572 33.729 40.476 
Outras - 8.272 5.190 6.295 551 57.807 
Total 156.269 160.244 157.478 143.155 148.555 223.044 
2002 2003 2004 2005 2006 2007
 
 
Os indicadores a seguir são úteis para melhor interpretação das finanças públicas 
municipais. 
 
 65 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
1) Indicador de equilíbrio orçamentário em 2007: 
 
 receita realizada = R$1.220.953.456 = 0,8821 
despesa executada R$1.384.075.639 
 
Este quociente demonstra o quanto da receita realizada serve de cobertura para a 
despesa executada. 
A interpretação objetiva desse quociente nos leva a considerar que há R$88,21 
para cada R$100,00 de despesa executada, apresentando déficit de execução. 
Para os exercícios anteriores, o gráfico a seguir apresenta sua evolução, 
demonstrando equilíbrio orçamentário em quatro dos seis anos em análise. 
 
 
 
2) Indicador do comprometimento da receita corrente com a máquina 
administrativa em 2007: 
 
despesas de custeio = R$1.038.740.289 = 0,86 
 receitas correntes R$1.212.005.883 
 
Este indicador mede o nível de comprometimento do município com o 
funcionamento da máquina administrativa utilizando-se recursos provenientes das 
receitas correntes. 
Do total da receita corrente, 86% são comprometidos com despesas de custeio. O 
gráfico a seguir apresenta a evolução desse indicador desde 2002. 
Indicador de equilíbrio orçamentário 
1,1399
1,0484
0,9314
1,0614 1,0448
0,8821
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
2002 2003 2004 2005 2006 2007
 66 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
 
 
As despesas de custeio destinam-se à manutenção dos serviços prestados à 
população, inclusive despesas de pessoal, mais aquelas destinadas a atender a obras de 
conservação e adaptação de bens móveis, necessárias à operacionalização dos órgãos 
públicos. 
Tais despesas tiveram um crescimento de 211% entre 2002 e 2007, enquanto que 
as receitas correntes cresceram 131% no mesmo período. 
 
3) Indicador da autonomia financeira em 2007: 
 
receita tributária própria = R$73.146.572 = 0,070 
 despesas de custeio R$1.038.740.289 
 
Este indicador mede a contribuição da receita tributária própria do Município no 
atendimento às despesas com a manutenção dos serviços da máquina administrativa. 
Como se pode constatar, o município apresentou uma autonomia de 7,0% no 
exercício de 2007. A evolução deste indicador está demonstrada no gráfico a seguir. 
 
 
Indicador do comprometimento da 
receita corrente com a máquina administrativa 
0,64
0,76
0,91
0,83 0,82 0,86
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
2002 2003 2004 2005 2006 2007
Indicador da autonomia financeira 
0,076
0,051
0,045
0,056
0,072 0,070
0,000
0,010
0,020
0,030
0,040
0,050
0,060
0,070
0,080
0,090
2002 2003 2004 2005 2006 2007
 
 67 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Houve redução da autonomia municipal, uma vez que a Receita Tributária cresceu 
186% no período, contra 211% de aumento das despesas de custeio. 
No período analisado, houve queda na capacidade do ente em manter as 
atividades e serviços próprios da administração com recursos oriundos de sua 
competência tributária, o que o torna mais dependente de transferências de recursos 
financeiros dos demais entes governamentais. 
 
4) Indicador do esforço tributário próprio em 2007: 
 
receita tributária própria + inscrição líquida na dívida ativa = 
 receita arrecadada 
 
R$73.146.572 + 0 = 0,060 
 R$1.220.953.456 
 
Este indicador tem como objetivo comparar o esforço tributário próprio que o 
município realiza no sentido de arrecadar os seus próprios tributos, em relação às receitas 
arrecadadas. 
Os recursos financeiros gerados em decorrência da atividade tributária própria do 
município correspondem a 6,0% da receita total, enquanto, nos anos anteriores, sua 
performance está demonstrada no gráfico a seguir. 
 
 
Houve aumento de 23% neste indicador nos últimos seis anos. 
Não resta dúvida que a maior parte da capacidade de investimento do Município 
está atrelada ao comportamento da arrecadação de outros governos, Federal e Estadual, 
em função das transferências de recursos. 
Há de se ressaltar, também, dentro de nossa análise, quanto aos valores que vêm 
sendo inscritos em dívida ativa, se comparados com o total da receita tributária 
Indicador do esforço tributário próprio 
0,068
0,050
0,060
0,049
0,042
0,059
0,00
0,01
0,02
0,03
0,04
0,05
0,06
0,07
0,08
2002 2003 2004 2005 2006 2007
 68 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
arrecadada nos respectivos exercícios 25. Dentro dos demonstrativos contábeis, não foi 
possível segregar a dívida ativa em tributária e não tributária. 
Comparativo entre receita tributária e 
inscrição na dívida ativa
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Participação no 
somatório de ambos os 
componentes
Receita Tributária 25.575 28.083 31.530 43.567 68.307 73.147 
Inscrição na Dívida Ativa - 8.470 - 20.477 - - 
2002 2003 2004 2005 2006 2007
 
 
O gráfico abaixo apresenta a performance da cobrança da dívida ativa sobre o 
estoque pré-existente, já que não é possível apurar a idade das cobranças recebidas no 
exercício. 
 
 
Não houve informação sobre cancelamento da dívida ativa no período. 
 
 
 
25 - Gráficos seguintes com valores em milhares de reais correntes. 
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Eficácia da Cobrança da Dívida Ativa 
Cobrança no exercício 4.514 5.977 6.675 6.599 11.574 4.354 
Estoque anterior 61.366 56.852 59.345 52.670 66.548 54.975 
2002 2003 2004 2005 2006 2007
 
 69 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
5) Indicador da dependência de transferências de recursos em 2007: 
 
transferências correntes e de capital = R$272.673.658 = 0,22 
 receita realizada R$1.220.953.456 
 
A receita de transferências representa 22% do total da receita do município em 
2007. O gráfico a seguir apresenta os valores deste indicador para os anos anteriores, 
demonstrando uma redução da dependência do repasse de outros entes da federação. 
 
 
Caso somadasas receitas de royalties ao numerador acima, a dependência de 
recursos transferidos, para o exercício de 2007, subiria para 86%. 
Este indicador reforça os prognósticos, já comentados, a respeito da autonomia 
financeira do Município em face de sua dependência das transferências e, mais 
recentemente, de royalties e demais participações governamentais que, no gráfico abaixo, 
estão incluídos na receita própria e representaram R$773,4 milhões em 2007. 
 
Comparativo entre transferências 
de outros entes e receita própria
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
Mil reais
Total de transferências
correntes e de capital
 187.766 178.649 185.006 166.347 178.666 272.674 
Receita própria 
(tributária e não)
 336.357 548.913 574.441 774.342 988.006 948.280 
Receita Própria / 
Transferências
179% 307% 310% 465% 553% 348%
2002 2003 2004 2005 2006 2007
 
Indicador da dependência de transferência de recursos 
0,36
0,25 0,24
0,18 0,15
0,22
0,86
0,890,89
0,930,910,93
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
2002 2003 2004 2005 2006 2007
Sem royalties Com royalties
 70 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Outra maneira de verificar a autonomia municipal é a comparação do valor do 
ICMS arrecadado no município com o repasse feito pelo Estado (excluída a parcela do 
FUNDEF), apresentada no gráfico que segue. 
 
Comparativo entre ICMS
arrecadado e redistribuído
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
Mil Reais
Repasse do Estado 125.766 117.206 112.729 94.966 103.601 113.231
ICMS gerado no município 26.397 35.165 53.276 67.968 75.317 69.911
2002 2003 2004 2005 2006 2007
 
 
 
6) Indicador da carga tributária per capita em 2007: 
 
receita tributária própria + cobrança da dívida ativa = 
 população do município 
 
R$73.146.572 + R$4.353.776 = R$181,86/habitante 
 R$426.154 
 
Este indicador reflete a carga tributária que cada habitante do município tem em 
decorrência da sua contribuição em impostos, taxas e contribuições de melhoria para os 
cofres municipais. 
Ao longo do exercício de 2007, cada habitante contribuiu para com o fisco 
municipal em aproximadamente 182 reais. Nos exercícios anteriores, tais contribuições 
estão expressas em valores correntes no gráfico a seguir, havendo aumento de 150% no 
período. 
 
 71 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
 
 
7) Indicador do custeio per capita em 2007: 
 
 despesas de custeio = R$1.038.740.289 = R$2.437,48/hab 
população do município R$426.154 
 
Este indicador demonstra, em tese, o quantum com que cada cidadão arcaria para 
manter a operacionalização dos órgãos públicos municipais. 
Caberia a cada cidadão, caso o Município não dispusesse de outra fonte de 
geração de recursos, contribuir com 2.437 reais em 2007. Nos exercícios anteriores, os 
valores estão expressos no próximo gráfico, havendo um aumento de 201% no período 
de 2002 a 2007. 
 
 
Indicador da carga tributária per capita 
72,7
 
81,79
90,3
 
117,70
185,9
 
181,86
0,00
20,0
 
40,0
 
60,0
 
80,0
 
100,00
120,00
140,00
160,00
180,00
200,00
2002 2003 2004 2005 2006 2007
Reais
Indicador do custeio per capita 
808,75
1.328,59 
1.642,94 
1.821,84 
2.216,20 
2.437,48 
0,00 
500,00 
1.000,00 
1.500,00 
2.000,00 
2.500,00 
3.000,00 
2002 2003 2004 2005 2006 2007 
Reais
 72 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
8) Indicador dos investimentos per capita em 2007: 
 
 investimentos = R$263.876.020 = R$619,20/hab 
população do município R$426.154 
 
Este indicador demonstra, em relação aos investimentos públicos aplicados, o 
quanto representariam em benefícios para cada cidadão. 
Em 2007, cada habitante recebeu da administração pública, na forma de 
investimentos, o equivalente a 619 reais em benefícios diretos e indiretos. Considerando 
que cada cidadão contribuiu para os cofres municipais com R$181,86 (Indicador nº 6 – 
carga tributária per capita), a quantia de R$619,20 representaria praticamente que 3,4 
vezes o valor dos tributos pagos pelos cidadãos a eles retornou como investimentos 
públicos. 
O investimento per capita dos anos anteriores está expresso no gráfico que segue. 
 
 
 
9) Indicador do grau de investimento em 2007: 
 
investimentos = R$263.876.020 = 0,2161 
 receita total R$1.220.953.456 
 
Este indicador reflete a contribuição da receita total na execução dos 
investimentos. 
Os investimentos públicos correspondem, aproximadamente, a 21,6% da receita 
total do município. A restrição de investimentos ocorre de forma a não comprometer a 
liquidez com utilização de recursos de terceiros ou com a própria manutenção da máquina 
administrativa, uma vez que, somente com despesas de custeio (Indicador nº 2 - 
Indicador dos investimentos per capita 
282,63
313,7
 265,65
219,75
358,58
619,20
0,0
 
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
700,00
200
 
200
 
200
 
200
 
200
 
200
 
Reai
 
 
 73 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
comprometimento da receita corrente com a máquina administrativa), já se compromete 
86% das receitas correntes. 
Esse quociente, com exceção de 2005, vem apresentando níveis elevados, 
evidenciando uma parcela considerável dos recursos públicos direcionados ao 
desenvolvimento do município. 
 
 
10) Indicador da liquidez corrente em 2007: 
 
 ativo financeiro = R$560.341.914 = 5,61 
passivo financeiro R$99.858.399 
 
Este quociente mede a capacidade da entidade de pagar as suas obrigações com 
as suas disponibilidades monetárias. 
O quociente acima revela perspectivas favoráveis à solvência imediata dos 
compromissos a curto prazo assumidos pela Prefeitura. 
O gráfico a seguir aponta que a situação de liquidez do município esteve 
equilibrada nos seis últimos anos. 
Indicador do grau de investimento 
22,29%
17,96%
14,79%
9,96
 
13,21%
21,61%
0
 
5
 
10%
15%
20%
25%
2002 2003 2004 2005 2006 2007
 74 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
 
Indicador de liquidez corrente 
1,25
3,32
5,61
3,25
1,14
2,22
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
2002 2003 2004 2005 2006 2007
 
 75 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
VI - CONCLUSÃO 
 
O município de Campos dos Goytacazes possui população estimada em 426.154 
habitantes em 2007, apresentando densidade demográfica de 105 pessoas por km2, a 44ª 
maior do Estado. O total de 314.959 eleitores representou 2,87% dos 10,9 milhões de 
eleitores do Rio de Janeiro – o 7º colégio eleitoral fluminense. 
De acordo com pesquisa do IBGE, em 2006, a estrutura administrativa municipal 
dispunha de 26.842 servidores, o que resultava em uma média de 62 funcionários por mil 
habitantes, a 29ª maior no Estado. 
O governo eletrônico é uma importante ferramenta que visa a otimizar os 
processos administrativos e eliminar formalidades e exigências burocráticas que oneram o 
cidadão e os próprios cofres públicos. Apesar da relevância que hoje se reveste a 
tecnologia da informação e da comunicação, a pesquisa realizada aponta que o sítio 
oficial de Campos dos Goytacazes na internet oferece apenas 14 tipos de informação e 3 
serviços interativos. O município ainda não atingiu o estágio de transações online por 
meio da rede mundial de computadores. 
Quanto à educação, Campos dos Goytacazes teve 110.057 alunos matriculados 
em 2007, uma variação de -1,2% em relação ao ano anterior. Eram 6.504 estudantes na 
creche, 81% na rede municipal, e 12.068 na pré-escola, 58% deles em 192 
estabelecimentos da Prefeitura. O ensino fundamental foi ofertado a 74.914 alunos, 38% 
deles em 144 unidades municipais e 41% em 80 estabelecimentos da rede estadual. 
Para o conjunto do Estado do Rio, os resultados do Índice de Desenvolvimento da 
Educação Básica – IDEB, dos anos iniciais do ensino fundamental devem subir de 3,8 em 
2005 para 6,0 em 2021, e de 2,9 para 4,9 nos anos finais (6ª a 9ª séries). As metas 
abrangem as dependências administrativas de cada ente, com desafios para todos. 
A rede municipal teve nota média de 4,3 para os anosiniciais do ensino 
fundamental, resultado que deixou Campos dos Goytacazes posicionado em 32º entre 91 
avaliados, alcançando a meta estabelecida para 2007. Quanto aos anos finais, obteve 
grau médio 3,2 – 68º entre 83 avaliados, também atendendo a meta estabelecida para 
2007. Já a rede estadual pontuou 3,4 no primeiro segmento, 64º entre 77 avaliados, não 
tendo cumprido o objetivo para 2007. O segundo segmento tirou nota média 2,9, ficando 
o município em 62º entre 90 avaliados, tendo atingido a meta estabelecida para 2007 pelo 
MEC de 2,9. 
O ensino médio, por sua vez, teve 16.571 alunos matriculados, 75% na rede 
estadual e 1% na municipal, disponibilizado em 56 unidades escolares. Sua proficiência 
no Exame Nacional do Ensino Médio – Enem, foi de 50,059, a 58ª no Estado do Rio de 
Janeiro. 
Segundo o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – IFDM, que enfatiza 
temas de competência municipal, ponderando igualmente emprego/renda, educação e 
saúde, Campos dos Goytacazes classificou-se em 445º lugar no ranking nacional e ficou 
em 17º entre os municípios fluminenses, sem variação de posição no ranking estadual 
entre 2000 e 2005. Dentre seu componentes, o referente a Emprego e Renda ficou em 
10º lugar, Educação logrou a 60ª posição e Saúde alcançou o 43º posto. 
 76 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
O Produto Interno Bruto – PIB a preços básicos de 2006 alcançou R$3.191 
milhões, 9ª posição entre os 92 municípios fluminenses. Este PIB per capita foi de 
R$7.426,82. Considerada a média do Estado como índice 100 (aí excluída a produção de 
petróleo e gás no mar), o PIBde Campos dos Goytacazes ficou em 50,93, o que 
representa a 34ª colocação. Segundo o levantamento, o PIB local teve as seguintes 
contribuições, por setor da economia: 
 
Agropecuária 4,8% Extração de outros minerais 0,1% 
Indústria de transformação 8,1% Comércio atacadista 3,1% 
Comércio varejista 4,6% Construção civil 10,0% 
Serviços industriais de utilidade pública (água e esgoto, energia elétrica e gás encanado) 5,6% 
Transportes 3,5% Comunicações 3,9% 
Instituições financeiras 3,1% Administração pública 16,5% 
Aluguéis 18,1% Outros serviços 18,6% 
 
 
 
 77 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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Exercício 2002, TCE-RJ, 2003. 
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2007, TCE-RJ, 2008. 
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2001. Rio de Janeiro: IBGE, 2002 a 2007. 
________. Pesquisa de Informações Básicas Municipais - Perfil dos Municípios Brasileiros - Gestão Pública 
2002. Rio de Janeiro: IBGE, 2003. 
________. Pesquisa de Informações Básicas Municipais - Perfil dos Municípios Brasileiros - Gestão Pública 
2004. Rio de Janeiro: IBGE, 2005. 
________. Pesquisa de Informações Básicas Municipais - Perfil dos Municípios Brasileiros - Gestão Pública 
2005. Rio de Janeiro: IBGE, 2006. 
________. Pesquisa de Informações Básicas Municipais - Perfil dos Municípios Brasileiros - Gestão Pública 
2006. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. 
________. Produção Agrícola Municipal: Culturas Temporárias e Permanentes 2002. Rio de Janeiro: IBGE, 
v. 29, 2003. 
________. Produção Agrícola Municipal: Culturas Temporárias e Permanentes 2003. Rio de Janeiro: IBGE, 
v. 30, 2004. 
________. Produção Agrícola Municipal: Culturas Temporárias e Permanentes 2004. Rio de Janeiro: IBGE, 
v. 31, 2005. 
 78 
CAMPOS DOS GOYTACAZES
________. Produção Agrícola Municipal: Culturas Temporárias e Permanentes 2005. Rio de Janeiro: IBGE, 
v. 32, 2006. 
________. Produção Agrícola Municipal: Culturas Temporárias e Permanentes 2006. Rio de Janeiro: IBGE, 
v. 33, 2007. 
________. Produção da Pecuária Municipal 2002. Rio de Janeiro: IBGE, v. 30, 2002. 
________. Produção da Pecuária Municipal 2003. Rio de Janeiro: IBGE, v. 31, 2003. 
________. Produção da Pecuária Municipal 2004. Rio de Janeiro: IBGE, v. 32, 2004. 
________. Produção da Pecuária Municipal 2005. Rio de Janeiro: IBGE, v. 33, 2005. 
________. Produção da Pecuária Municipal 2006. Rio de Janeiro: IBGE, v. 34, 2006. 
________. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico: 2000 IBGE - IBGE, Rio de Janeiro, 2002. 
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RABELLO, Julio L. Relatório das Contas de Gestão – Estado do Rio de Janeiro - Exercício 2005, TCE-RJ, 
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PREFEITURA MUNICIPAL, Prestações de Contas de Administração Financeira do Município dos Exercícios 
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QUINTELLA, Sérgio F. Relatório das Contas de Gestão – Estado do Rio de Janeiro - Exercício 2003, TCE-
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________. Relatório das Contas de Gestão – Estado do Rio de Janeiro - Exercício 2006, TCE-RJ, 2007. 
 
 79 
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Equipe responsável 
 
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André de Lemos Braga 
 
 
Equipe 
 
Carlos Eduardo Lopes Soares 
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Editoração, revisão de texto e arte 
 
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