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Pincel Atômico - 12/08/2024 20:13:01 1/4 ANA PAULA ESTEVAM DA CRUZ Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 10 (19415) Atividade finalizada em 10/08/2024 20:34:45 (2489227 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: ANÁLISE E PRODUÇÃO DE TEXTOS [1159046] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 1,67 pontos [capítulos - 5] Turma: Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-JUN/2024 - SGegu0A210624 [129741] Aluno(a): 91619414 - ANA PAULA ESTEVAM DA CRUZ - Respondeu 7 questões corretas, obtendo um total de 1,46 pontos como nota [358461_1102 15] Questão 001 (ENEM 2021) O ouro do século 21 Cério, gadolínio, lutécio, promécio e érbio; sumário, térbio e disprósio; hólmio, túlio e itérbio. Essa lista de nomes esquisitos e pouco conhecidos pode parecer a escalação de um time de futebol, que ainda teria no banco de reservas lantânio, neodímio, praseodímio, európio, escândio e ítrio. Mas esses 17 metais chamados de terras-raras, fazem parte da vida de quase todos os humanos do planeta. Chamados por muitos de “ouro do século 21", "elementos do futuro" ou “vitaminas da indústria", eles estão nos materiais usados na fabricação de lâmpadas, telas de computadores, tablets e celulares, motores de carros elétricos, baterias e até turbinas eólicas. Apesar de tantas aplicações, o Brasil, dono da segunda maior reserva do mundo desses metais, parou de extraí-los e usá-los em 2002. Agora, volta a pensar em retomar sua exploração. SILVEIRA. E. Disponível em: www.revistaplaneta.com.br Acesso em: 6 dez 2017 (adaptado) As aspas sinalizam expressões metafóricas empregadas intencionalmente pelo autor do texto para incorporar citações de especialistas à reportagem. imprimir um tom irônico à reportagem. marcar a apropriação de termos de outra ciência pela reportagem. esclarecer termos científicos empregados na reportagem. X atribuir maior valor aos metais, objeto da reportagem. [358460_1127 59] Questão 002 A frase em que o termo sublinhado está empregado no sentido denotativo é: “Colheu uma revelação surpreendente:...” “Os genéricos estão abrindo as portas do mercado...” “...a indústria disparou gordos investimentos.” “Além dos ganhos econômicos, a nova realidade rendeu frutos políticos.” X “...com percentuais capazes de causar inveja ao presidente.” Pincel Atômico - 12/08/2024 20:13:01 2/4 [358460_1127 64] Questão 003 (IFMG - adaptada) Leia o texto abaixo. Em tempos de WhatsApp, mineiro distribui cartas por Belo Horizonte Em tempos de textos instantâneos, o ator e publicitário Ramon Brant se dedica a resgatar a escrita por meio das cartas. “A tecnologia tem dessas coisas. Ela aproxima os distantes e afasta os próximos. Você pode estar conversando, dentro do seu quarto, com um amigo que está do outro lado do mundo, sendo que a sua mãe está perto, na cozinha. E a carta pede que você dedique seu tempo àquela pessoa. É um resgate do cuidado”, disse Brant. O mineiro começou o projeto “Chá com Cartas” há três anos depois de receber a correspondência de uma amiga cujo texto tinha apenas uma frase: “Saudade é o amor que fica”. “Aquela carta mexeu tanto comigo que eu achei que as pessoas deveriam sentir isso também”, disse. Ramon usou a tecnologia como aliada e escreveu um post nas redes sociais que dizia: “escrevendo cartas para inverno passar depressa. Quer receber, dê um like”. Centenas de pessoas curtiram a mensagem e Ramon escreveu para todas elas. “A partir daí, eu comecei a escrever cartas anônimas e as distribuía em ruas que eu escolhia aleatoriamente. Eu escrevia instruções para que elas escrevessem uma carta para alguém querido. Aí eu dizia que o carteiro iria buscar a carta no dia seguinte. O carteiro, no caso, sou eu mesmo”, contou. “As pessoas acham que sou louco. ‘Escrevendo carta? Vai demorar 5 dias pra chegar!’. Mas receber uma carta é algo muito especial. É um outro tipo de conexão, de conversa. Pra mim, a carta é um objeto de arte”, disse. PIMENTEL, Thais. Disponível em: https://glo.bo/3ul3rE7. Acesso em: 1 out. 2020 (Adaptação). Após a leitura do texto, conclui-se que o título: deixa implícito que o mineiro é um povo acolhedor e de hábitos tradicionais. X Antecipa um juízo de valor sobre o povo mineiro. faz propaganda de um aplicativo de celular que ajuda na comunicação entre as pessoas. induz o leitor a pensar que a tecnologia torna as relações interpessoais mais eficazes. sugere para o leitor que escrever e enviar cartas é algo inusitado na atualidade. [358461_1102 14] Questão 004 (UFSM- adaptada) Texto para a próxima questão: Carta “Como é fascinante presenciar um estádio repleto de torcedores promovendo uma festa colorida, cantando hinos e gritos de guerra, criando alegorias diversas. Sem isso, o futebol perde seu brilho e os jogadores perdem a motivação. Quando um cão tem pulgas, não se mata o cão, eliminam- -se as pulgas.” Marcos Moreno. Varginha, MG Folha de S.Paulo Sábado, 2 de set. 1995. Em “COMO é fascinante presenciar um estádio repleto de torcedores promovendo uma festa colorida (...)”, a palavra destacada é usada com o mesmo sentido em como afirma o escritor, os jogadores perderiam sua motivação. X como é necessário aos torcedores o respeito às opiniões divergentes! o modo como ele vê a torcida é realmente original. como a violência é constante, precisamos, às vezes, desabafar. somos tão primitivos como os primatas! Pincel Atômico - 12/08/2024 20:13:01 3/4 [358460_1127 63] Questão 005 (ENADE) Em um portal de notícias sobre celebridades, lê-se o seguinte enunciado: Considerando que o proposito do enunciador- de enaltecer a resistência dos famosos à ação do tempo- é comprometido pela ambiguidade de sentido decorrente da estrutura sintática do enunciado, avalie as seguintes propostas de reescrita , para evitar a ambiguidade da sentença. I. Confira quem são os famosos cinquentões que, com o tempo, só melhoram. II. Confira quem são os famosos cinquentões que melhoram só com o tempo. III. Confira quem são os famosos cinquentões que, só com o tempo, melhoram. É correto o que se propõe em: II e III, apenas. I, II e III. III, apenas. I e II, apenas. X I, apenas. [358461_1102 16] Questão 006 (ENEM 2017) O homem disse, Está a chover, e depois, Quem é você, Não sou daqui, Anda à procura de comida, Sim, há quatro dias que não comemos, E como sabe que são quatro dias, É um cálculo, Está sozinha, Estou com o meu marido e uns companheiros, Quantos são, Ao todo, sete, Se estão a pensar em ficar conosco, tirem daí o sentido, já somos muitos, Só estamos de passagem, Donde vêm, Estivemos internados desde que a cegueira começou, Ah, sim, a quarentena, não serviu de nada, Por que diz isso, Deixaram-nos sair, Houve um incêndio e nesse momento percebemos que os soldados que nos vigiavam tinham desaparecido, E saíram, Sim, Os vossos soldados devem ter sido dos últimos a cegar, toda a gente está cega, Toda a gente, a cidade toda, o país, SARAMAGO, J. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Cia. das Letras, 1995. A cena retrata as experiências das personagens em um país atingido por uma epidemia. No diálogo, a violação de determinadas regras de pontuação revela uma incompatibilidade entre o sistema de pontuação convencional e a produção do gênero romance. colabora para a construção da identidade do narrador pouco escolarizado. representa uma exceção às regras do sistema de pontuação canônica. provoca uma leitura equivocada das frases interrogativas e prejudica a verossimilhança. X singulariza o estilo do autor e auxilia na representação do ambiente caótico. [358460_1127 66] Questão 007 (UFLA – MG) Aponte a alternativa que justifica corretamente o emprego das vírgulas na seguinte frase: “Guri que finta banco, escritório, repartição, fila, balcão, pedido de certidão, imposto a pagar.” (Lourenço Diaféria) Isolar o vocativo em uma oração. Separar orações coordenadas assindéticas em um mesmo período.Separar expressão com valor adverbial na frase. X Separar palavras com a mesma função sintática. Isolar o aposto em uma oração. Pincel Atômico - 12/08/2024 20:13:01 4/4 [358460_1102 11] Questão 008 (IFSP) Leia o texto. O PADEIRO Levanto cedo, faço a higiene pessoal, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento − mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido”. De resto não é bem uma greve, é um lockout, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo. Está bem. Tomo meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando: – Não é ninguém, é o padeiro! Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou por uma outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém... Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação do jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina – e muitas vezes saía já levando na mão um dos exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno. Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estavam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi uma lição daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”. E assoviava pelas escadas. BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960. Adaptado A expressão − pão dormido − foi empregada com sentido denotativo, indicando que os padeiros, por causa da greve, adulteraram a receita do pão. conotativo, indicando que a massa do pão precisa descansar para que o fermento aja. denotativo, indicando que o pão entregue aos moradores estava fora de validade. conotativo, indicando que os padeiros reduziram o trabalho noturno durante a greve. X conotativo, indicando que o pão a ser consumido não estava fresco.