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ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 3P R O F . L E O N A R D O G O M E S Situar a área de produção no contexto integrado da empresa, no sentido de tornar claro aos participantes como a organização industrial e operações (industriais ou de serviços) pode contribuir estrategicamente para tornar as empresas mais competitivas. Apresentar as principais ferramentas e técnicas para a otimização de sistemas de produção. Apresentar a estrutura de relações entre as várias sub-funções na área de produção, bem como a contribuição das mesmas para o desempenho total da empresa. OBJETIVO ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 5P R O F . L E O N A R D O G O M E S Organização Industrial é o gerenciamento das atividades envolvidas na fabricação dos bens de um empresa, no curto, médio e longo prazos, de forma a facilitar as operações do Marketing, da Logística, preservando a qualidade do produto e reduzindo os seus custos. Considere, ainda, que essas atividades devem ser realizadas, obedecendo às leis vigentes, preservando meio ambiente, os trabalhadores e a comunidade local. Além disso, desenvolve projetos de produtos, seu processo de fabricação, controles qualitativos e quantitativos dos resultados e a manutenção dos equipamentos envolvidos nesse processo. Alguns autores entendem como um sistema com entradas, processamento, saídas e dispositivos de controle. O QUE É ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL ? ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 6P R O F . L E O N A R D O G O M E S O QUE É ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL ? ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 7P R O F . L E O N A R D O G O M E S MARCOS HISTÓRICOS Revolução Industrial 1700 Período pós- guerra civil nos EUA Administraçã o Científica Relações Humanas e Behaviorismo Pesquisa Operacional Revolução dos Serviços ATUAL ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 8P R O F . L E O N A R D O G O M E S Inglaterra por volta de 1700. Substituição de parte da força humana e da água, pela mecanização, quando James Watt desenvolve a máquina a vapor - o que permitiu que sistemas fabris pudessem ser instalados longe dos rios. Em 1776, Adam Smith (A Riqueza das Nações) estuda os benefícios da divisão do trabalho com a especialização da mão-de-obra. Revolução industrial ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 9P R O F . L E O N A R D O G O M E S No começo do século XX, acontece uma grande expansão da capacidade de produção, causada pela abolição dos escravos, êxodo de trabalhadores do campo para as cidades e a maciça imigração. Surgem os primeiros impérios industriais, dividindo capital e trabalho, e as primeiras acumulações de capital (J. P. Morgan, Jay Gould, Cornelius Vanderbilt), gerando enorme capacidade de produção. Linhas férreas são construídas para a colonização do oeste americano. Acontece a Primeira Guerra Mundial, criando uma demanda potencial. Período pós-guerra civil nos EUA ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 10P R O F . L E O N A R D O G O M E S Surge da necessidade de produção dos empreendedores, engenheiros, administradores, consultores, executivos etc. Frederick Winslow Taylor,1856- 1915, conhecido pai da administração científica, estuda os sistemas fabris, como objetivo de minimizar desperdício de tempo, esforço e recursos. Frank B. Gilbreth, 1868-1934 (estudos de movimentos, métodos, consultoria), Lillian M. Gilbreth, 1878-1973 (fadiga, ergonomia, seleção e treinamento), Henry L. Gantt, 1861-1919 (Gráfico de Gantt, sistemas de remuneração e humanização dos processos), Carl G. Barth, 1860-1939 (modelagem matemática, crono-análise, consultoria), Harrington Emerson, 1885-1931 (estudos de eficiência e métodos de controle), Morris L. Cooke, 1872-1960, (administração científica aplicada a outras formas de organização), Henry Ford, 1863-1947, (linha de produção em série com o Ford Modelo T). Administração Científica ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 11P R O F . L E O N A R D O G O M E S Surge, entre as duas grandes guerras, contrapondo-se ao rígido regime de trabalho imposto pela administração científica. Seu principal nome foi Elton Mayo. São iniciados estudos sobre o ambiente de trabalho, iluminação, dispositivos e ferramental projetados, adequadamente, às dimensões e capacidade física do homem, que facilitavam a produção. Estímulo e motivação passam a ser enxergados como fatores de produtividade. Relações Humanas e Behaviorismo ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 12P R O F . L E O N A R D O G O M E S A Segunda Guerra Mundial exige a gestão de grande quantidade de variáveis (suprimento, aviões, navios, homens, recursos etc.) combinadas. Daí, surge a necessidade da abordagem de sistemas totais, ações interdisciplinares, logística e técnicas matemáticas suportadas pelo advento dos computadores. Em Harvard, começa o estudo de Logística. Pesquisa Operacional ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 13P R O F . L E O N A R D O G O M E S Hoje, mais de dois terços da força de trabalho americana está empregada em serviços e, também, dois terços do seu PIB são por eles gerados. O PIB americano representa um terço do PIB do planeta. A evolução dos computadores (software e hardware), a terceirização, a tecnologia da informação e fatores ligados ao comportamento humano e suas necessidades criaram também o home office. Revolução dos Serviços ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 14P R O F . L E O N A R D O G O M E S A Administração da Produção ou Administração de operações é a função administrativa responsável pelo estudo e pelo desenvolvimento de técnicas de gestão da produção de bens e serviços. Segundo Slack (1996, p.34) a produção é a função central das organizações já que é aquela que vai se incumbir de alcançar o objetivo principal da empresa, ou seja, sua razão de existir. A Função Produção ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 15P R O F . L E O N A R D O G O M E S A função produção se preocupa principalmente com os seguintes assuntos: • Estratégia de produção: as diversas formas de organizar a produção para atender a demanda e ser competitivo. • Projeto de produtos e serviços: criação e melhora de produtos e serviços. • Planejamento e controle de projetos • Sistemas de produção: arranjo físico e fluxos produtivos. • Arranjos produtivos: produção artesanal, produção em massa e produção enxuta. • Ergonomia • Estudo de tempos e movimentos • Planejamento da produção: planejamento de capacidade, agregado, plano mestre de produção e sequenciamento. A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O A F U N Ç Ã O P R O D U Ç Ã O ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL P R O F . L E O N A R D O G O M E S 3 A S AT I V I D A D E S D E P R O D U Ç Ã O N A S O R G A N I Z A Ç Õ E S • Apesar de não ser a única, nem, necessariamente, a mais importante, a função produção é central a todas as organizações. A gestão da produção é responsável pela produção dos bens e serviços disponibilizados pelas organizações aos seus clientes, que são a razão essencial da sua existência. Todas as demais funções são interligadas à função produção. O Quadro a seguir apresenta um resumo das atividades e objetivos de cada uma das funções organizacionais em vários exemplos distintos de organizações. ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL P R O F . L E O N A R D O G O M E S 4 Conforme se pôde observar, as atividades exercidas pelas funções mercadológica, contábil, de gestão de pessoas e atividades logísticas, apresentam certo grau de similaridade, independente do tipo de organização. Já as atividades ligadas à produção/operação são mais específicas, variando bastante de organização para organização. A atividade de produção é, usualmente, a atividade que mais distingue operações de tipos de organização diferentes.ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL P R O F . L E O N A R D O G O M E S 5 E X E M P L O S D E F U N Ç Ã O P R O D U Ç Ã O ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL P R O F . L E O N A R D O G O M E S 6 O M O D E L O D E T R A N S F O R M A Ç Ã O • O processo de produção, sob o ponto de vista operacional, envolve recursos a serem transformados e recursos transformadores que, submetidos ao processo produtivo,dão origem ao produto final, ou seja, aos bens e serviços criados pela organização. • A função produção está focada na transformação de certos insumos em algum resultado desejado. O modelo apresentado a seguir é consagrado em praticamente toda a literatura referente ao tema. ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL P R O F . L E O N A R D O G O M E S 7 O M O D E L O D E T R A N S F O R M A Ç Ã O - E N T R A D A S Recursos transformadores: são aqueles que agem sobre os recursos a serem transformados. Eles atuam de forma “catalisadora”, ou seja, fazem parte do processo de produção, mas não sofrem transformações diretamente, apenas permitem que a transformação aconteça. Os recursos transformadores, geralmente incluem: - instalações, ou seja, os prédios, máquinas, equipamentos, terreno etc. - conhecimento, representado pela tecnologia do processo de produção e a necessidade do domínio da técnica (know-how). - funcionários para operar, manter, planejar e administrar a produção. Recursos a serem transformados: são aqueles que serão convertidos por meio de um processo de produção. Geralmente são um composto de: - matérias-primas e componentes; - informações; - Consumidores. ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL P R O F . L E O N A R D O G O M E S 8 O M O D E L O D E T R A N S F O R M A Ç Ã O - T R A N S F O R M A Ç Ã O Processamento de materiais: pode transformar suas propriedades físicas (composição, forma ou características), sua localização (p. ex., entrega de encomendas), sua posse ou propriedade (p. ex., vendas no varejo) ou proporcionar acomodação ou estocagem (p. ex., armazém). O processamento de materiais ocorre em organizações do tipo manufatura, empresas de mineração e extração, operações de varejo, armazéns, serviços postais, transportadores de cargas etc. Processamento de informações: pode transformar suas propriedades informativas (forma da informação), sua posse (p. ex., venda dos resultados de uma pesquisa de mercado), sua localização (p. ex., telecomunicações) ou possibilitar a sua estocagem (p. ex., em arquivos e biblioteca). São exemplos de processamento de informações o trabalho de contadores, advogados, bancos, empresas de pesquisa de marketing, analistas financeiros, empresas de telecomunicações, bureaus de armazenamento de dados etc. Processamento de consumidores: pode transformar suas propriedades físicas (p. ex., um spa ou clínica de emagrecimento, um cabeleireiro, Cirurgião plástico), acomodá-los (p. ex., hotéis e pensões, prisões), mudar a sua localização (p. ex., serviços de transportes de passageiros, linhas aéreas, taxi, uber..) ou seu estado fisiológico (p. ex., hospitais) e seu estado psicológico (p. ex., serviços de entretenimento, rádios, teatros, cinema, parques). ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL P R O F . L E O N A R D O G O M E S 9 O M O D E L O D E T R A N S F O R M A Ç Ã O - S A Í D A S As saídas do processo produtivo, conforme mostradas na Figura, que apresenta o modelo de transformação produtiva, são o produto final desejado e, eventualmente, outros sub-produtos, desejados ou não. ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL P R O F . L E O N A R D O G O M E S 10 O M O D E L O D E T R A N S F O R M A Ç Ã O – O U T R A V I S U A L I Z A Ç Ã O ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL P R O F . L E O N A R D O G O M E S 11 E X E M P L O S D E P R O C E S S O S D E T R A N S F O R M A Ç Ã O N A S O R G A N I Z A Ç Õ E S ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL P R O F . L E O N A R D O G O M E S 12 E X E M P L O S D E P R O C E S S O S D E T R A N S F O R M A Ç Ã O N A S O R G A N I Z A Ç Õ E S ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL P R O F . L E O N A R D O G O M E S 13 E X E M P L O S D E P R O C E S S O S D E T R A N S F O R M A Ç Ã O N A S O R G A N I Z A Ç Õ E S ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL P R O F . L E O N A R D O G O M E S 14 A D M I N I S T R A Ç Ã O D A P R O D U Ç Ã O - C O N C E I T O S ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL P R O F . L E O N A R D O G O M E S 15 A I M P O R T  N C I A D A G E S T à O D A P R O D U Ç Ã O E O P E R A Ç Õ E S N O S D I A S D E H O J E • A gestão da produção na contemporaneidade faz parte de uma visão sistêmica da administração geral. Com essa afirmação, pode-se entender que a função da produção faz parte de um todo que deve fluir de maneira sinérgica. Para isso é preciso que os sistemas produtivos sejam pensados globalmente, tendo em vista que, dependendo do tipo de operações feitas pelas empresas, estas possam ser realizadas em diferentes locais do mundo. • Assim, é interessante que se compreenda o significado das fronteiras da administração da produção, que pode ser observado na próxima figura ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL P R O F . L E O N A R D O G O M E S 16 A I M P O R T  N C I A D A G E S T à O D A P R O D U Ç Ã O E O P E R A Ç Õ E S N O S D I A S D E H O J E ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL P R O F . L E O N A R D O G O M E S 17 G E S T à O D A P R O D U Ç Ã O E O P E R A Ç Õ E S - E X E M P L O • A empresa Alfa, fabricante de calçados femininos, realizou uma pesquisa de mercado, com a qual percebeu uma demanda por produtos ortopédicos. Essa informação foi repassada para o setor de Pesquisa e Desenvolvimento, onde estudos sobre uma nova linha de calçados que atenda as exigências do consumidor foram iniciados. Após a pesquisa desenvolvida e os novos produtos selecionados para lançamento serem escolhidos pela administração, o setor de engenharia foi até a área de produção para adaptar a tecnologia existente às necessidades estruturais para a produção dos novos calçados. A Controladoria em conjunto com a Engenharia e compras realizou um levantamento dos custos de produção. O departamento de materiais realizou o pedido de compras. A área de finanças liberou os pagamentos da compra de matéria-prima. O departamento de recursos humanos alocou funcionário para a produção. Por fim, a área de produção realizou a fabricação dos calçados ortopédicos. Após a produção, novas interligações entre os setores ocorreram, a fim de proporcionar a chegada dos produtos até as lojas de varejo e, com isso, viabilizar a compra do produto pelo consumidor final. ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL P R O F . L E O N A R D O G O M E S 18 E S T R AT É G I A D E P R O D U Ç Ã O C O N C E I T O | D E F I N I Ç Ã O ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 3P R O F . L E O N A R D O G O M E S “Padrão de decisões e ações estratégicas que define os papéis e as atividades da função Produção” SLACK et al. (2007); CONCEITO O QUE? Conteúdo: decisões e ações específicas que estabelecem o papel e as atividades da função produção; COMO? Processo: método usado para produzir as decisões específicas de conteúdo; ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 4P R O F . L E O N A R D O G O M E S De que tamanho iremos construir a fábrica? Onde a localizaremos? Quando a construiremos? Que tipo(s) de processo(s) instalaremos para fabricar os produtos? QUESTÕES ABORDADAS NA ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 5P R O F . L E O N A R D O G O M E S De quantos trabalhadores precisamos? Quando precisamos deles? Devemos alocar horas extras ou colocar outro turno? Quando devemos mandar entregar material? Devemos ter um estoque de produtos acabados? QUESTÕES ABORDADAS NO PLANEJAMENTO TÁTICO ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 6P R O F . L E O N A R D O G O M E S Em quais tarefas iremos trabalhar hoje ou esta semana? A quem atribuiremos tais tarefas? Quais trabalhos têm prioridade? QUESTÕES ABORDADAS NO PLANEJAMENTO OPERACIONAL ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 7P R O F . L E O N A R D O G O M E S A Linha do Tempo para Estratégias da Produção: Custos Entrega Flexibilidade Atendimento 1950 1990 Qualidade Minimização de custos 1970 Maximizaçã o de Valor Paradigmas Tecnologia Baseada na Informação Tecnologia Baseada na Manufatura Vantagem competitiva ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 8P R O F .L E O N A R D O G O M E S Para qualquer organização ser bem sucedida a longo prazo, a função produção deve contribuir para esse sucesso.. OBJETIVOS DE DESEMPENHO E isso é possível através de cinco Objetivos Desempenho: QUALIDADE RAPIDEZ CONFIABILIDADE FLEXIBILIDADE CUSTO 1 2 3 4 5 ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 9P R O F . L E O N A R D O G O M E S Os cinco objetivos de desempenho mais amplos que uma organização pode perseguir, que sempre estarão relacionados com a satisfação de anseios e necessidades de pessoas ou grupos de interesses ligados a ela, são: Qualidade: Fazer certo as coisas; em outras palavras, fornecer bens e serviços isentos de erros, de modo que seus consumidores fiquem satisfeitos. Isso significa proporcionar uma vantagem de qualidade para a empresa; Rapidez: Fazer as coisas com rapidez, minimizando o tempo de processamento de pedidos considerado como o lead time de fornecimento. Dessa forma a empresa aumenta a disponibilidade de seus bens e serviços e consegue a vantagem em rapidez; Objetivos de desempenho - produção ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 10P R O F . L E O N A R D O G O M E S Confiabilidade: Fazer as coisas no tempo certo, mantendo compromissos de entrega assumidos com os seus clientes. Ao fazer isso, a organização terá a vantagem de confiabilidade, permitindo redução de estoques, inclusive; Flexibilidade: Estar preparado para alterar sua programação de produção. A flexibilidade é a capacidade de reagir ao inesperado mantendo tratamento único e individualizado ao consumidor. Isso dá à empresa a vantagem de flexibilidade; Custo: Fazer as coisas com a qualidade desejada e com o menor custo possível, assegurando retorno financeiro à organização. Quando essa atitude é tomada, a empresa conquistará a vantagem de custo. Objetivos de desempenho - produção ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 11P R O F . L E O N A R D O G O M E S Objetivos de desempenho: Efeitos internos dos cinco objetivos de desempenhoProcessos isentos de erro Habilidade para mudar Produção rápida Alta produtividade total Operação confiável Preço baixo, margem alta ou ambos Entrega confiável Freqüência de novos produtos ou serviços Ampla variação de produto / serviço Ajustamento de volume e entrega Produtos / serviços sob especificação Tempo de entrega reduzido RAPIDEZ CUSTO CONFIABILIDADE FLEXIBILIDADEQUALIDADE ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 12P R O F . L E O N A R D O G O M E S Fatores competitivos diferentes implicam objetivos de desempenho diferentes: Preço baixo Alta qualidade Entrega rápida Entrega confiável Habilidade de alterar o prazo e a quantidade de produtos e serviços Ampla variedade de produtos e serviços Produtos e serviços inovadores FATORES COMPETITIVOS Se os consumidores valorizam... Custo Qualidade Rapidez Confiabilidade Flexibilidade (volume e/ ou entrega) Flexibilidade (composto mix) Flexibilidade (produto/ serviço) OBJJETIVOS DE DESEMPENHO Então, a operação terá que se superar em... ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 13P R O F . L E O N A R D O G O M E S Para as indústrias fabricantes de embalagem não há um conjunto único de estratégias que atenda a todos os objetivos em mesma proporção e critério. Para cada objetivo de desempenho existe um grupo definido de estratégias que promovem o seu atendimento. Objetivos de desempenho – Exemplo: ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 14P R O F . L E O N A R D O G O M E S A QUALIDADE EM DIFERENTES OPERAÇÕES ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 15P R O F . L E O N A R D O G O M E S A RAPIDEZ EM DIFERENTES OPERAÇÕES ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 16P R O F . L E O N A R D O G O M E S A CONFIABILIDADE EM DIFERENTES OPERAÇÕES ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 17P R O F . L E O N A R D O G O M E S A FLEXIBILIDADE EM DIFERENTES OPERAÇÕES ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 18P R O F . L E O N A R D O G O M E S O CUSTO EM DIFERENTES OPERAÇÕES O U T R O P O N T O E S P E C Í F I C O D E C O R R E L A Ç Ã O C U S T O S X P R O D U Ç Ã O ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 20P R O F . L E O N A R D O G O M E S Estudos destacam a importância da previsão da vida útil de ativos para redução de custos e aumento de produtividade nas companhias, em especial, a vida útil restante. No entanto, esta previsão é muito sensível ao método utilizado e à quantidade de dados disponível para a análise. Apesar de existirem diversos modelos para vida útil restante de ativos, nenhum deles foi desenvolvido considerando especificamente o ambiente aeroportuário, que apresenta problemas na gestão de seus ativos. O objetivo principal deste trabalho é propor um modelo para estimativa de vida útil restante de ativos em aeroportos, além da sua aplicação em um aeroporto brasileiro na forma de estudo de caso. O trabalho concluiu que modelo conseguiu identificar ativos com um amplo intervalo de vida útil restante, apoiando-se em informações subjetivas e poucos dados históricos. Como principal contribuição, cita-se o estudo das variáveis presentes em ambientes aeroportuários, o que permitiu a proposição de um modelo adequado para lidar com as especificidades do setor. https://www.producaoonline.org.br/rpo/article/view/2404/1556 ARTIGO - MODELO PARA VIDA ÚTIL RESTANTE DE ATIVOS EM TERMINAIS AEROPORTUÁRIOS ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 21P R O F . L E O N A R D O G O M E S ARTIGO - MODELO PARA VIDA ÚTIL RESTANTE DE ATIVOS EM TERMINAIS AEROPORTUÁRIOS ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 22P R O F . L E O N A R D O G O M E S Baseado nos 5 objetivos de desempenho: custos, Flexibilidade, Qualidade, confiabilidade e rapidez, apresente quais seriam estas estratégias como já demonstrado em Hospital, Empresa de ônibus, Shopping e Fabrica de automóveis em dois dos seguintes segmentos: - Correios - Universidade privada - Fazenda de Café - Copa do mundo - Salão de Beleza - McDonalds - Psicultura ATIVIDADE PARA ENTREGA ATÉ ¨¨¨ ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 3P R O F . L E O N A R D O G O M E S Produzir além da demanda do mercado gera estoque e, consequentemente, custo. A minimização dos custos de produção faz-se com quantidades planejadas, programadas e predefinidas, de forma a se obter melhor controle e maior qualidade. Sabe-se que as demandas dos produtos e serviços apresentam efeitos sazonais e imprecisões na sua previsão de médio e longo prazos. Nesta aula, iremos trabalhar com os principais números da produção, sempre no âmbito operacional da empresa, isto é, nas atividades envolvidas na compra de matérias-primas, seu processo de produção ou transformação em produtos acabados, agregando valor e criando bens a serem vendidos com lucro. Relações entre Custo, Volume e Lucro ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 4P R O F . L E O N A R D O G O M E S Existem, basicamente, três tipos de custos operacionais: ▪ CUSTOS VARIÁVEIS ▪ CUSTOS FIXOS ▪ CUSTOS SEMI-FIXOS OU SEMI-VARIÁVEIS Relações entre Custo, Volume e Lucro ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 5P R O F . L E O N A R D O G O M E S ▪ CUSTOS VARIÁVEIS São custos de se produzir um bem e variam, proporcionalmente, à quantidade produzida. Um custo variável típico é a matéria-prima. A mão-de-obra direta também é um importante custo variável Outros custos variáveis além da mão-de-obra direta e da matéria-prima: -Energia elétrica, água, combustíveis etc. consumidos na produção; -Mão-obra-obra de manutenção e itens de reposição e sobressalentes; -Royalties e impostos variáveis. Relações entre Custo, Volume e Lucro ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 6P R O F . L E O N A R D O G O M E S ▪ CUSTOS FIXOS São chamados fixos porque não variam à medida que se varia a produção dos bens. Caso evidente de custo fixo: o aluguel. São outros custos fixos: -Depreciação de equipamento; Juros sobre investimentos; -Seguros e impostos que incidem sobre equipamentos; -Amortização de patentes ou licenças de fabricação e de uso de tecnologia. Relações entre Custo, Volume e Lucro ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 7P R O F . L E O N A R D O G O M E S ▪ CUSTOS SEMI-FIXOS OU SEMI-VARIÁVEIS Mão-de-obra indireta (ou pessoal administrativo) Se uma empresadetecta, de um mês para outro, uma queda de 10 % nas suas vendas, ela não demite, imediatamente, 10 % de seu pessoal indireto. Uma gestão sensata avaliará o cenário de curto prazo, acompanhará suas vendas nos meses subsequentes e aí tomará ações, como propor férias aos funcionários, relocar pessoal, revisar terceirização etc. E só depois, mantida a queda das vendas, sem perspectivas de retorno ao volume anterior no curto e médio prazo, começaria a reduzir pessoal. Relações entre Custo, Volume e Lucro ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 8P R O F . L E O N A R D O G O M E S ▪ CUSTOS SEMI-FIXOS OU SEMI-VARIÁVEIS Mão-de-obra indireta (ou pessoal administrativo) A mão-de-obra indireta de curtíssimo prazo como um custo fixo e de longo prazo como um custo variável. Essas interpretações variam de empresa para empresa. Relações entre Custo, Volume e Lucro ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 9P R O F . L E O N A R D O G O M E S ▪ CUSTOS SEMI-FIXOS OU SEMI-VARIÁVEIS Insumos indiretos de produção São custos referentes àquela parte da mão-de-obra que, por vezes, é entendida como custo fixo e, por vezes, como variável. Exemplos: Energia elétrica, água, materiais de escritório, refeições e serviços auxiliares da mão-de-obra indireta ou administração. Relações entre Custo, Volume e Lucro ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 10P R O F . L E O N A R D O G O M E S Analisando, graficamente, os custos das empresas Relações entre Custo, Volume e Lucro No eixo X, a quantidade produzida -No eixo Y, os custos expressos em R$ por exemplo -O Custo Fixo (CF) -O Custo Variável (CV) -E, finalmente, o Custo TotaL (CT), que é a soma de CF e CV. Custo Variável Total como o produto de cvu pela quantidade produzida (CV = cvu x Q). cvu =custo variável unitário ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 11P R O F . L E O N A R D O G O M E S Analisando, graficamente, as receitas operacionais Relações entre Custo, Volume e Lucro A expressão da Receita Total de uma empresa em um certo período (para um único item produzido) é: RT = P x Q, onde: RT = Receita total; P = Preço de venda desse único produto; Q = Quantidade produzida. O ponto de intersecção de RT (Receita Total) com CT (Custo Total) define uma quantidade produzida Qe, que é chamada de Ponto de Equilíbrio, em que as receitas são iguais à soma do Custo fixo e do Custo variável da empresa. L = RT – CT, onde: L = Lucro; RT = Receita total;e, CT = Custo total. No ponto onde a receita total é igual ao custo total, teremos L = 0. ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 13P R O F . L E O N A R D O G O M E S Alavancagem operacional Utiliza o conceito da elasticidade para estabelecer uma dimensão quantitativa para a produção. Exemplo. A indústria do cimento e aço no Brasil tem o crescimento do mercado desses itens atrelado à elasticidade de 2,5 em relação ao PIB do Brasil. Se o PIB do Brasil cresce 4 %, a demanda de aço e cimento irá crescer 10 %. Ocorre, também, o inverso, se o PIB cair 4 %, a demanda de aço e cimento cairá 10 %. Relações entre Custo, Volume e Lucro ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 14P R O F . L E O N A R D O G O M E S Alavancagem operacional Relações entre Custo, Volume e Lucro ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 15P R O F . L E O N A R D O G O M E S Alavancagem operacional Relações entre Custo, Volume e Lucro Um aumento de 300 peças na produção (de 2.000 para 2.300) significa aumento percentual de 15 % (300 peças em 2.000). Esse aumento de produção resulta em aumentar o lucro operacional em R$ 24.000,00 por mês, passando de R$ 60.000,00 para R$ 84.000,00 - o que, percentualmente, significa 40 %. Confira esses cálculos como forma de exercício. A produção cresce 15% e o lucro, 40 %. O cálculo do GAO (Grau de Alavancagem Operacional) é feito assim: 40% ÷ 15 % = 2,67. ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 16P R O F . L E O N A R D O G O M E S Alavancagem operacional Relações entre Custo, Volume e Lucro A cada aumento unitário percentual, iremos aumentar 2,67 % o lucro operacional da empresa. O GAO mede a variação percentual do Lucro em relação à variação percentual da produção ou da quantidade produzida. Quanto maior o GAO de uma empresa, maior será o risco dela, isto é, pequenas variações na quantidade produzida refletem mais significativamente no lucro operacional, tanto para cima quanto para baixo, quanto maior for o GAO da empresa. Empresas que têm toda produção terceirizada (Custo Fixo operacional próximo de zero) possuem um GAO muito baixo. São empresas que possuem pouco risco e também pouca possibilidade de oferecerem resultados operacionais surpreendentemente altos. ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 3M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Insights P RO D U T I V I DA D E P R O D U Ç Ã O X P R O D U T I V I D A D E E X E R C Í C I O C O M U M A F Á B R I C A D E M D F ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 5M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Placa Revestida MDF Representatividade de cada Matéria Prima no produto ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 10M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Placa Revestida MDF Cru Resina Cavaco Parafina Torete de Madeira Papel Impregnado Bobina Resina Aditivos COMPOSIÇÃO DO PRODUTO (% R$ DE MATÉRIA-PRIMA) ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 11M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Placa Revestida MDF Cru Resina Cavaco Parafina Torete de Madeira Papel Impregnado Bobina Resina Aditivos COMPOSIÇÃO DO PRODUTO (% R$ DE MATÉRIA-PRIMA) m³ m²m³ kg ton kg m² ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 12M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Produção x Produtividade - Exercício Tx saída / tempo Tx saída / entrada Ton / h R$ / m³.hora kWh / m³ m³ / ton cavaco kg aditivo / 10.000 m² m³ / kg resina m³ / kWh Usar sticky notes e quadro. Com base na figura anterior, cada aluno/dupla deve associar as medidas abaixo à produção ou produtividade de uma fábrica de MDFs. OBS: nem todas são aplicáveis, algumas medidas são de custo e processo. m² / min receita / recurso ml / m³ ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 13M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Produção: é o processo de obtenção de qualquer elemento considerado como objetivo da empresa, chamado produto (bens ou serviços). É a aplicação de recursos produtivos com alguma administração; • Medida da Produção: quantidade de produto produzida numa unidade de tempo, como peças/hora; toneladas/hora; automóveis/ano; etc. Conceitos ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 14M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Produtividade: é a capacidade de produzir ou o estado em que se dá a produção; ▪ Medida da Produtividade: relação entre os resultados da produção efetivada e os recursos aplicados a ela (ou produção/recursos), como peças/hora-máquina; toneladas produzidas/homem-hora; etc. A produtividade é medida para cada recurso isoladamente, para ser possível avaliar o comportamento e o desempenho de cada um. Conceitos Produtividade = OUTPUT INPUT ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 15M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Outras definições: “Produtividade é minimizar, cientificamente, o uso de recursos materiais, mão-de-obra, máquinas, equipamentos etc. para reduzir custos de produção, expandir mercados, aumentar o número de empregados, lutar por aumentos reais de salários e pela melhoria do padrão de vida, no interesse comum do capital, do trabalho e dos consumidores” (Japan Productivity Center for Social-Economics Developement). “Produtividade é a relação entre a quantidade de bens produzidos e a quantidade de recurso ou recursos utilizados” (Organização Internacional do Trabalho – OIT). Conceitos ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 17M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Recursos materiais Devem ser utilizados materiais com a qualidade adequada. Não se justifica um automóvel ter um motor que dure 200.000 km e um câmbio que dure 100.000 ou 300.000 km. A qualidade e vida útil devem se adequar à proposta do produto e não a melhor qualidade possível. RecursosORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 18M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Recursos Patrimoniais São as máquinas, equipamentos e ferramentas envolvidos na produção. Também devem ser adequadas às atividades envolvidas na produção e possuírem qualidade tal que permita que as operações sejam desenvolvidas como planejadas. O nível de automação pode ser fator determinante do sucesso da empresa. Recursos ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 19M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Capital O capital investido deve permitir que a empresa atue em igualdade de condições com seus concorrentes, no que se refere aos investimentos tecnológicos e remuneração dos recursos humanos. Recursos ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 20M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Recursos humanos É esse o recurso da empresa que decide quanto investir em todos os cinco recursos. A remuneração e benefícios devem proporcionar igualdade de qualidade de funcionários com os demais concorrentes. Profissionais mais qualificados tendem a aumentar a produtividade da empresa. Cada vez mais, esse recurso se configura como o mais importante das empresas. Recursos ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 21M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Recursos tecnológicos Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), know how, patentes, licenças de fabricação. Tecnologias avançadas produzem um diferencial que é traduzido em lucro. Esse lucro pode ser reinvestido em novas tecnologias, formando um círculo vicioso e distanciar, positivamente, a empresa de suas concorrentes. Recursos ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 22 ▪ EXEMPLO 1 Determinar a produtividade da mão-de-obra de uma empresa que faturou $70 milhões em um certo ano fiscal no qual os 350 colaboradores trabalharam em média 170 horas/mês. Exemplos M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Produtividade = 70.000.000,00 = $ 98,04/homem.hora 714.000 Produtividade = OUTPUT INPUT Solução: Mão-de-obra (input)= 350 homens x 170 h/mês x 12 mês/ano Input= 714.000 homens.hora/ano Output= $70.000.000,00/ano ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 23 ▪ EXEMPLO 2 A empresa do exemplo anterior produziu 1.400.000 toneladas do produto que fabrica e comercializa. Qual a produtividade parcial da mão-de-obra? Exemplos M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Produtividade = 1.400.000 = 1,96 t/homem.hora 714.000 Solução: Mão-de-obra (input)= 714.000 homens.hora/ano Output= 1.400.000 t/ano ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 24 ▪ EXEMPLO 3 Determinar a produtividade total da empresa do exemplo anterior, sabendo-se que incorreu em custos de $66 milhões, referentes a todos os insumos utilizados. Exemplos M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Produtividade = 1.400.000 = 0,021 t/$ 66.000.000 ou seja, produziu 21 Kg com o gasto de $ 1,00 Solução: Input= $66.000.000,00/ano Output= 1.400.000 t/ano ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 25 ▪ EXEMPLO 4 Determinar a produtividade total da empresa ABC, fabricante de autopeças, no período de um mês, quando produziu 35.000 unidades que foram vendidas a $ 12,00/unidade. Foram gastos $357.000,00. Exemplos M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Produtividade = 420.000 = 1,18 ou 118% 357.000 Solução: Output= 35.000 unidades x $12,00/unidade = $420.000,00 Input= $357.000,00 ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 26M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Considerações: ▪ Para aumentar a produção, basta aumentar os recursos produtivos (1ª e 2ª situações); ▪ O aumento da produtividade demanda outros tipos de mudança, como, por exemplo, na terceira situação. Produção x Produtividade 10 peças/homem.hora 10 peças/hora.máquina 10 peças/homem.hora 10 peças/hora.máquina 20 peças/homem.hora 10 peças/hora.máquina 1ª) Um operário, trabalhando em uma máquina, produz, em uma hora, 10 peças 2ª) Dois operários, trabalhando em duas máquinas, produzem, em uma hora, 20 peças 3ª) Melhorando o método de trabalho, um homem opera duas máquinas e produz, em uma hora, 20 peças 10 peças/hora 20 peças/hora 20 peças/hora Situação Produção Produtividade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 27M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Produção x Produtividade ▪ Produção: O PIB de um país (produto interno bruto) é uma medida de produção. Ele informa tudo o que foi produzido por um país em determinado período de tempo, usualmente de um ano. Algumas vezes, vemos, nos cadernos de economia, PIB trimestral, que é usado para comparar a evolução do PIB dentro de um mesmo ano. Dessa forma, se compara o PIB de um trimestre com trimestres anteriores e se conseguem constatar as tendências de crescimento ou de queda. ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 28M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Produção x Produtividade ▪ Produtividade: Uma medida de produtividade é o PIB per capita (renda per capita) de um país). Ele estabelece a relação entre tudo o que foi produzido por um país em um determinado período (PIB) e o número de habitantes desse país, nesse período. Isto é, quanto produziu em média cada habitante de um país em um certo período. Podemos ter, ainda, PIB dividido pela população economicamente ativa do país e, assim, outros índices de produtividade. ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 29M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Produtividade Total (PT): é a relação entre a medida do output gerado entre dois instantes i e j, a preços do instante inicial, e a medida do input, consumido entre os dois instantes i e j, a preço do instante inicial; ▪ Note contudo, que os preços devem ter a mesma base de referência, podendo ser tanto o instante i como j (ou qualquer outro); ▪ A produtividade é, pois, uma avaliação efetuada entre dois instantes no tempo; assim, faz sentido dizermos a produtividade no dia, no mês, no ano. Consequentemente, a variação da produtividade é avaliada entre dois períodos, consecutivos ou não. Produtividade da Organização (PT)ij = (OUTPUT)ij (INPUT)ij ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 30 ▪ EXEMPLO 1 No mês de janeiro a empresa ABC produziu 1250 unidades do produto Alpha, com a utilização de 800 homens.hora. Em fevereiro, devido ao menor número de dias úteis, produziu 1100 unidades, com a utilização de 700 homens.hora. Determinar a produtividade total nos meses de janeiro e fevereiro e sua variação. Exemplos M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O (PT)ij = (OUTPUT)ij (INPUT)ij ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 31 ▪ EXEMPLO 2 A indústria de papelão ondulado produziu, em 1997, 2 milhões de toneladas com o emprego de 15.466 empregados. Em 2002, sua produção foi de 2,6 milhões de toneladas, com a participação de 13.354 trabalhadores. Determinar as produtividades em 1997 e 2002, e sua variação. Exemplos M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O (PT)ij = (OUTPUT)ij (INPUT)ij ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 32M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Há fatores internos e externos à organização que contribuem para o aumento da produtividade nas organizações ▪ Externos: Ambiente psicológico: - Bom relacionamento entre empregados e empregador. - Justiça Social e equidade. - Participação dos trabalhadores nos resultados do aumento da produtividade. - Metodologias operacionais motivadoras. Fatores da Produtividade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 33M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Externos: Ambiente Disponibilidade de capital e crédito: - Modernização dos equipamentos e dos modelos de gestão; - Condições gerais de crédito (disponibilidade, juros, burocracia etc.); - Incentivos a aumento de produtividade. Fatores da Produtividade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 34M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Externos: Formação profissional: - Qualificação, instrução, cultura e nível da mão-de-obra do mercado; - Cursos profissionalizantes e de extensão no mercado. Segurança econômica: - Estabilidade econômica dos empregados e do mercado; - Credibilidade do governo. Fatoresda Produtividade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 35M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Externos: Tributação: - Distribuição de renda e riqueza. Oportunidades iguais a todos – Política fiscal e tributária justa. Mercado: - Extensão, intensidade, profundidade e estabilidade; - Informações e dados estatísticos disponíveis; - Poder aquisitivo. Fatores da Produtividade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 36M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Externos: Logística: - Acessos dos recursos e distribuição dos produtos acabados; - Infraestrutura para transporte e armazenagem. Energia: - Eficiência, qualidade, custo e diversidade (elétrica, gás, carvão, lenha etc.). Participação do governo: - Comportamento e expectativa da atuação dos governos municipais, estaduais e federal. Fatores da Produtividade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 37M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Internos: Histórico da empresa: - Metodologia da organização; - Empresa familiar e fatores tradicionais. Organização da empresa em bases científicas e profissionais: - Definições claras de autoridade, responsabilidade e disciplina. - Subordinação do interesse particular ao interesse geral. - Remuneração e benefícios justos. - Precisão e exatidão na descrição das tarefas. - Controles qualitativos e quantitativos de gastos. - Velocidade de resposta à dinâmica do mercado (tecnologia, moda processos etc.). - Previsibilidade e intuição. - Planejamento e direção. Fatores da Produtividade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 38M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Internos: Métodos contínuos destinados a economizar: - Simplificação, especialização. Estudo do trabalho: - Simplificação e padronização racional dos produtos. - Estudos de métodos de produção (O&M). - Medição dos trabalhos (crono análise). Fatores da Produtividade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 39M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Internos: Máquinas, equipamentos e ferramental da empresa: - Utilização adequada de máquinas e equipamentos. - Conservação e manutenção das máquinas. - Adequação dos locais de trabalho para boa circulação e boas condições de trabalho (iluminação, ventilação, ergonomia etc.). Fatores da Produtividade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 40M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Internos: Mão de obra: - Bons sistemas de comunicação; - Formação profissional e treinamento adequado; - Condições de trabalho (higiene, segurança etc.); - Alimentação, transporte e benefícios gerais. Fatores da Produtividade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 41M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Para o gerenciamento: Mais produtos ou serviços com o mesmo recurso; Maior lucro; Menor preço (maior competitividade). Objetivos da melhoria da produtividade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 42M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Para os trabalhadores: Maiores salários; Melhores condições de trabalho; Melhoria no padrão de vida. Objetivos da melhoria da produtividade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 43M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Para os clientes: Mais produtos; Menores preços. Objetivos da melhoria da produtividade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 44M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Placa Revestida MDF Cru Resina Cavaco Parafina Torete de Madeira Papel Impregnado Bobina Resina Aditivos COMPOSIÇÃO DO PRODUTO (% R$ DE MATÉRIA-PRIMA) m³ m²m³ kg ton kg m² ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 45M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Produção x Produtividade - Exercício Tx saída / tempo Tx saída / entrada Ton / h R$ / m³.hora kWh / m³ m³ / ton cavaco kg aditivo / 10.000 m² m³ / kg resina m³ / kWh Com base no conhecimento obtido, reavalie a organização dos stickers e mude se achar correto. m² / min receita / recurso ml / m³ ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 46M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Produção Tx saída / tempo Tx saída / entrada Ton / h R$ / m³.hora kWh / m³ m³ / ton cavaco kg aditivo / 10.000 m² m³ / kg resina m³ / kWh m² / min receita / recurso ml / m³ Produtividade Custos/ Processo ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 3M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O A história em quadrinhos apresenta uma característica fundamental do modo de produção capitalista na atualidade e uma política estatal em curso em muitos países desenvolvidos. Essa característica e essa política estão indicadas em: a) liberdade de comércio – ações afirmativas para grupos sociais menos favorecidos b) sociedade de classe – sistemas de garantias trabalhistas para a mão de obra sindicalizada c) economia de mercado – programas de apoio aos setores econômicos pouco competitivos d) trabalho assalariado – campanhas de estímulo à responsabilidade social do empresariado Calvin, ao mencionar a lei da oferta e procura, se refere a economia de mercado., uma característica fundamental do modo de produção capitalista na atualidade. Ao mesmo tempo, ao pedir subsídio a mãe, lembra-nos das proteções fiscais que diversos países desenvolvidos concedem a setores específicos de sua economia, dificultando a competição de produtos estrangeiros ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 5M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Oferta e Demanda: São as palavras mais utilizadas pelos economistas. Elas são as responsáveis pelo funcionamento do mercado. A oferta e a demanda determinam os preços que, por sua vez, alocam os recursos escassos da economia. ▪ Mercado: Grupo de compradores e vendedores de um determinado bem ou serviço. Conceitos ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 6M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Curva de Demanda: Quantidade demandada: é a quantidade de um bem qualquer que os compradores desejam e podem comprar. ▪ Lei da Demanda: Com tudo mais mantido constante, quando o preço de um bem aumenta, sua quantidade demandada diminui, quando o preço diminui, a quantidade demandada aumenta. Conceitos ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 7M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Conceitos ▪ Escala de Demanda: Preço Quantidade P Q ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 8M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Conceitos ▪ Demanda de Mercado: Preço Quantidade P Q ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 9M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Conceitos ▪ Variáveis sobre demanda: Preço Quantidade P Q Aumento da Demanda Diminuição da Demanda ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 10M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Curva de Oferta: Quantidade ofertada: é a quantidade de um bem ou serviço qualquer que os vendedores querem e podem vender. ▪ Lei da Oferta: Com tudo mais mantido constante, a quantidade ofertada de um bem aumenta quando seu preço aumenta. Quando o preço cai, diminui a oferta. Conceitos ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 11M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Conceitos ▪ Variáveis sobre a oferta: Preço Quantidade Pa Pe Pb Qe QoQd Diminuição da oferta Aumento da oferta ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 14M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Equilíbrio: uma situação na qual o preço atingiu o nível em que a quantidade ofertada é igual à quantidade demandada. ▪ Preço de Equilíbrio: O preço que iguala a quantidade ofertada e a quantidade demandada. ▪ Quantidade de Equilíbrio: A quantidade ofertada e a quantidade demandada ao preço de equilíbrio. Conceitos ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 15M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Conceitos ▪ Oferta, Demanda, Equilíbrio e Excessos: Preço Quantidade Pa Pe E Q ofertada Q Qe demandada Excesso de oferta Preço Quantidade Pa Pe Pb E Qe QoQd ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 16M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Conceitos ▪ Oferta, Demanda, Equilíbrio e Excessos: Preço Quantidade Pa Pe Pb E Qe QoQd Preço Quantidade Pa E Qe Q Demandada Q Ofertada Pe Excesso de demanda ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 17M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Qual curva está associada ao produtor?Pergunta ▪ Qual curva está associada ao consumidor? Curva da Oferta ou custo de oportunidade de produção Curva da Demanda ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 18M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Disposição a pagar A disposição a pagar por um bem de um consumidor é o valor máximo que esse consumidor está disposto a pagar para adquirir esse bem. Disposição a pagar por um bem Disposição a pagar à escala de demanda ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 19M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Excedente: pode ser usado para medir o bem estar de uma sociedade. Em economia está intimamente ligado ao consumo ou capacidade de produção. Consumo => bem estar. Exemplo: Ficar extremamente feliz com uma compra realizada e em outra situação uma outra compra te deixa com o sentimento de arrependimento. Conceito de Excedente ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 20M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Excedente do consumidor 1 2 5 6 100 80 70 50 3 4 Quantidade P re ç o Esse histograma resulta na curva da demanda. Chamamos de excedente do consumidor a soma das diferenças entre as disposições a pagar dos consumidores que adquirem determinado bem e os valores efetivamente pagos por esses consumidores na aquisição desse bem. ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 21M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Exercício ▪ Qual o excedente do consumidor quando o preço é R$80? Lembre-se: Chamamos de excedente do consumidor a soma das diferenças entre as disposições a pagar dos consumidores que adquirem determinado bem e os valores efetivamente pagos por esses consumidores na aquisição desse bem. ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 22M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Exercício ▪ Qual o excedente do consumidor quando o preço é R$80? 80 70 50 100 P re ç o 1 2 3 4 5 6 Quantidade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 23M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Exercício ▪ Qual o excedente do consumidor quando o preço é R$80? 80 70 50 100 Excedente de John ($20) P re ç o 1 2 3 4 5 6 Quantidade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 24M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Exercício ▪ Qual o excedente do consumidor quando o preço é R$72? ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 25M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Exercício ▪ Qual o excedente do consumidor quando o preço é R$72? 80 70 50 100 P re ç o 1 2 3 4 5 6 Quantidade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 26M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Exercício ▪ Qual o excedente do consumidor quando o preço é R$72? 80 70 50 100 P re ç o 1 2 3 4 5 6 Quantidade Excedente de John ($28) ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 27M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Exercício ▪ Qual o excedente do consumidor quando o preço é R$72? 80 70 50 100 P re ç o 1 2 3 4 5 6 Quantidade Excedente de John ($28) Excedente de Paul ($8) ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 28M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Exercício ▪ Qual o excedente do consumidor quando o preço é R$72? 80 70 50 100 Excedente de Paul ($8) P re ç o 1 2 3 4 5 6 Quantidade Excedente de John ($28) Excedente do consumidor Total ($36) ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 29M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Excedente do consumidor e Curva da Demanda De um modo geral, o excedente do consumidor é dado pela área acima da linha de preço e abaixo da curva de demanda. p1 Excedente do consumidor Demanda q1 Quantidade P re ç o O excedente do consumidor mede o ganho que os consumidores têm ao adquirir um determinado bem no mercado, de acordo com a própria avaliação desses consumidores. ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 30M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O O custo de produzir um bem é o valor de tudo o que o vendedor precisa abrir mão para oferecer esse bem. Ele inclui: ▪ Custos dos materiais necessários à produção do bem; ▪ Custos dos serviços empregados nessa produção: - Salários; - Remuneração pelos equipamentos empregados; - Remuneração pelo tempo do ofertante. Custo e disposição para vender ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 31M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Custo e disposição para vender O custo de produzir o bem (ou serviço) é o valor mínimo necessário para o qual o ofertante está disposto a vendê-lo. Oferta de serviços para pintura de casas do custo à escala de oferta ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 32M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Excedente do Produtor Esse histograma resulta na curva da oferta. O excedente do produtor em um mercado de determinado bem é a soma das diferenças entre quanto os ofertantes desse bem recebem ao vendê-lo e o custo de ofertar esses bens. 1 2 5 6 900 800 600 500 3 4 Quantidade P re ç o ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 33M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Exercício ▪ Qual o excedente das produtoras quando o preço é R$600? Lembre-se: O excedente do produtor em um mercado de determinado bem é a soma das diferenças entre quanto os ofertantes desse bem recebem ao vendê-lo e o custo de ofertar esses bens. ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 34M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Exercício ▪ Qual o excedente das produtoras quando o preço é R$600? 900 800 600 500 1 2 5 63 4 Quantidade P re ç o ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 35M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Exercício ▪ Qual o excedente das produtoras quando o preço é R$600? 1 2 5 6 900 800 600 500 Excedente do produtor de Grandma ($100) 3 4 Quantidade P re ç o ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 36M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Exercício ▪ Qual o excedente das produtoras quando o preço é R$700? ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 37M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Exercício ▪ Qual o excedente das produtoras quando o preço é R$700? 1 2 3 4 5 6 600 500 900 800 P re ç o Quantidade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 38M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Exercício ▪ Qual o excedente das produtoras quando o preço é R$700? 1 2 3 4 5 6 600 500 900 800 P re ç o Quantidade Excedente do produtor de Gramma ($200) ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 39M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Exercício ▪ Qual o excedente das produtoras quando o preço é R$700? 1 2 3 4 5 6 600 500 900 800 P re ç o Quantidade Excedente do produtor de Gramma ($200) Excedente do produtor de Georgia ($100) ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 40M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Exercício ▪ Qual o excedente das produtoras quando o preço é R$700? 1 2 3 4 5 6 600 500 900 800 Excedente do produtor de Gramma ($200) Excedente do produtor de Georgia ($100) Excedente do produtor total ($300) P re ç o Quantidade ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 41M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Excedente do produtor e a Curva de Oferta O excedente do produtor mede o ganho dos produtores ao vender um determinado produto. O excedente social (ou excedente total) é a soma dos excedentes do consumidor e do produtor. Ele mede o ganho de todos os agentes de um determinado mercado. p1 Oferta Excedente do Produtor q1 Quantidade P re ç o Excedente total = Excedente do consumidor + Excedente do produtor = ganhos totais da comercialização em um mercado = (valor para os compradores) – (custo para os vendedores) ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 42M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Excedente do produtor e a Curva de Oferta O excedente do produtor mede o ganho dos produtores ao vender um determinado produto. O excedente social (ou excedente total) é a soma dos excedentes do consumidor e do produtor. Ele mede o ganho de todos os agentes de um determinado mercado. pe Excedente do produtor Oferta Excedente do consumidor Demanda qe Quantidade P re ç o Excedente Consumidor Excedente do Produtor Excedente total = Excedente do consumidor + Excedente do produtor = ganhos totais da comercialização em um mercado = (valor para os compradores) – (custo para os vendedores) ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 43M ES T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Excedente do produtor e a Curva de Oferta O excedente do produtor mede o ganho dos produtores ao vender um determinado produto. O excedente social (ou excedente total) é a soma dos excedentes do consumidor e do produtor. Ele mede o ganho de todos os agentes de um determinado mercado. pe Excedente do produtor Oferta Excedente do consumidor Excedente total / social Demanda qe Quantidade P re ç o Excedente total = Excedente do consumidor + Excedente do produtor = ganhos totais da comercialização em um mercado = (valor para os compradores) – (custo para os vendedores) ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 44M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ Diz-se que uma economia é eficiente caso o seu resultado seja tal que não é mais possível melhorar a situação de um de seus membros sem piorar a situação de outro. ▪ Uma economia é eficiente quando o excedente econômico gerado é máximo. ▪ Os mercados em concorrência perfeita são eficientes, isto é, maximizam o excedente social. - Os bens são adquiridos pelos consumidores com maior disposição a pagar. - Os bens são produzidos pelos produtores com menor custo. - São produzidas todas as unidades para as quais a disposição a pagar é superior ao custo de produção. Eficiência ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 46M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O ▪ O que é excedente do consumidor? Como esse excedente está relacionado à curva de demanda? ▪ O que é excedente do produtor? Como esse excedente está relacionado à curva de oferta? ▪ Cite duas maneiras de melhorar a eficiência econômica do seu negócio. Trabalho ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL 47M E S T R A N D O A L I S S O N P I N H E I R O Trabalho ▪ Calcule o Excedente do Consumidor e indique a região no gráfico ▪ Calcule o Excedente do Produtor e indique a região no gráfico ▪ Calcule o Excedente total e indique a região no gráfico ▪ Preencha no espaço em branco O = para curva da oferta D = para curva da demanda E = para ponto de equilíbrio