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NÃO COMERCIALIZAR ESTE MATERIAL, É APENAS PARA ESTUDOS EIXO TEMÁTICO 4 – PRÁTICAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA NO MEIO RURAL As práticas de produção agropecuária no meio rural podem variar significativamente dependendo da localização geográfica, das condições climáticas, dos recursos disponíveis e das preferências dos produtores. No entanto, algumas práticas comuns incluem: Cultivo de Grãos e Hortaliças: O cultivo de grãos, como milho, trigo, arroz e soja, juntamente com hortaliças, é uma prática generalizada em muitas regiões. Isso envolve o preparo do solo, o plantio das sementes, o manejo de pragas e doenças, a irrigação, a colheita e o armazenamento dos produtos. Pecuária: A criação de gado bovino, suíno, ovino, caprino e aves para produção de carne, leite, ovos e outros produtos é uma atividade comum em muitas áreas rurais. Isso inclui o manejo dos animais, a alimentação, a reprodução, os cuidados de saúde e a comercialização dos produtos. Agrofloresta e Sistemas Agroecológicos: Práticas como agrofloresta e sistemas agroecológicos estão ganhando popularidade como alternativas sustentáveis à agricultura convencional. Esses sistemas integram árvores, culturas agrícolas e animais em um mesmo espaço, promovendo a biodiversidade, a conservação do solo, a captura de carbono e a resiliência climática. Manejo Integrado de Pragas e Doenças: Os produtores adotam diversas estratégias para controlar pragas e doenças de forma sustentável, incluindo o uso de culturas resistentes, rotação de culturas, controle biológico, manejo da vegetação e uso criterioso de defensivos agrícolas. Uso de Tecnologia e Inovação: Cada vez mais, os produtores estão adotando tecnologias modernas, como sistemas de informação geográfica (SIG), drones, sensores remotos, monitoramento via satélite, irrigação de precisão e biotecnologia, para otimizar a produção e reduzir os impactos ambientais. Manejo Sustentável dos Recursos Naturais: Práticas de conservação do solo, manejo da água, reflorestamento, proteção de áreas de preservação permanente e recuperação de áreas degradadas são fundamentais para garantir a sustentabilidade da produção agropecuária no longo prazo. Essas são apenas algumas das práticas comuns de produção agropecuária no meio rural. É importante ressaltar que a diversidade de práticas reflete a diversidade de contextos ecológicos, sociais e econômicos em que a agricultura e a pecuária são realizadas. NÃO COMERCIALIZAR ESTE MATERIAL, É APENAS PARA ESTUDOS NÃO COMERCIALIZAR ESTE MATERIAL, É APENAS PARA ESTUDOS 1 Aptidão agrícola das terras; preparo do solo; redistribuição, conservação e correção do solo; manejo sustentável do solo; práticas de conservação do solo e prevenção da erosão; manejo de nutrientes, uso e aplicação de fertilizantes; emissão de receituário agronômico; agroecologia, agricultura de conservação e agricultura orgânica. No Brasil, as práticas de produção agropecuária no meio rural envolvem uma série de atividades relacionadas à aptidão agrícola das terras, ao preparo do solo, à redistribuição, conservação e correção do solo, ao manejo sustentável do solo, às práticas de conservação do solo e prevenção da erosão, ao manejo de nutrientes, ao uso e aplicação de fertilizantes, à emissão de receituário agronômico, à agroecologia, à agricultura de conservação e à agricultura orgânica. Abaixo, vou detalhar cada uma dessas práticas: Aptidão Agrícola das Terras: Consiste na avaliação das características físicas, químicas e biológicas do solo para determinar sua capacidade de suportar diferentes culturas e atividades agropecuárias. Preparo do Solo: Inclui técnicas como aração, gradagem, subsolagem e preparo de leiras, que visam melhorar as condições do solo para o plantio das culturas. Redistribuição, Conservação e Correção do Solo: Envolve práticas como terraceamento, construção de curvas de nível, plantio em nível e terraceamento, que visam reduzir a erosão e melhorar a estrutura do solo. Manejo Sustentável do Solo: Consiste em práticas que visam manter a fertilidade do solo, como rotação de culturas, plantio direto, cultivo mínimo e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Práticas de Conservação do Solo e Prevenção da Erosão: Incluem a construção de barragens, a implantação de sistemas agroflorestais, a revegetação de áreas degradadas e o uso de cobertura morta para proteger o solo contra a erosão. Manejo de Nutrientes, Uso e Aplicação de Fertilizantes: Envolve a análise do solo para determinar suas necessidades nutricionais, o uso de adubos orgânicos e inorgânicos e a aplicação de técnicas como fertirrigação e adubação foliar. Emissão de Receituário Agronômico: É a emissão de recomendações técnicas por profissionais habilitados para o uso de defensivos agrícolas, fertilizantes e corretivos, garantindo o uso correto e seguro desses insumos. Agroecologia, Agricultura de Conservação e Agricultura Orgânica: São abordagens que valorizam a integração dos sistemas produtivos com os ecossistemas naturais, a redução do uso de insumos químicos e a promoção da biodiversidade agrícola. Essas práticas são essenciais para garantir a sustentabilidade da produção agropecuária no Brasil, promovendo a conservação dos recursos naturais, a proteção do meio ambiente e a produção de alimentos saudáveis e de qualidade. NÃO COMERCIALIZAR ESTE MATERIAL, É APENAS PARA ESTUDOS NÃO COMERCIALIZAR ESTE MATERIAL, É APENAS PARA ESTUDOS 2 Gestão e conservação das águas, Açudes, Irrigação e Drenagem: Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei nº 9.433/1997 e alterações); uso sustentável da água, proteção de recursos hídricos e ecossistemas aquáticos, manejo de bacias hidrográficas, usos prioritários da água e dessedentação de animais. LEIA A LETRA DA LEI: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm A gestão e conservação das águas, incluindo açudes, irrigação e drenagem, é regulada pela Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei nº 9.433/1997 e suas alterações) no Brasil. Abaixo estão alguns dos principais pontos dessa legislação: Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH): Estabelece os princípios, diretrizes e instrumentos para a gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos no país, visando garantir o uso racional e a conservação dos mananciais de água. Uso Sustentável da Água: Promove a utilização racional e eficiente dos recursos hídricos, considerando os aspectos econômicos, sociais e ambientais, para atender às necessidades presentes e futuras da sociedade. Proteção de Recursos Hídricos e Ecossistemas Aquáticos: Estabelece medidas para a preservação e recuperação de rios, lagos, aquíferos e demais corpos d'água, visando à manutenção da qualidade da água e dos ecossistemas aquáticos. Manejo de Bacias Hidrográficas: Propõe a gestão integrada dos recursos hídricos em nível de bacia hidrográfica, considerando as características naturais e socioeconômicas de cada região. Usos Prioritários da Água: Define as prioridades para o uso da água, como abastecimento humano, dessedentação de animais, irrigação de pequenas propriedades rurais, geração de energia hidrelétrica, navegação, entre outros. Dessedentação de Animais: Garante o acesso à água para dessedentação de animais, especialmente nas áreas rurais, reconhecendo a importância desse recurso para a atividade agropecuária. Além desses pontos, a legislação também estabelece a criação de órgãos gestores de recursos hídricos em nível federal, estadual e municipal, bem como a elaboração de planos de recursos hídricos e outorga de direitos de uso da água, visando garantir a segurança hídrica e o desenvolvimento sustentável do país. Alguns exemplos de órgãos gestores de recursos hídricos em nível federal, estadual e municipal no Brasil: Nível Federal: Agência Nacional de Águas (ANA): Responsável pela coordenação e implementação da política nacional de recursos hídricos, regulação dos NÃO COMERCIALIZAR ESTE MATERIAL, É APENAS PARA ESTUDOS https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm NÃO COMERCIALIZAR ESTE MATERIAL, É APENAS PARA ESTUDOSserviços de saneamento básico e gestão dos recursos hídricos de domínio da União. Nível Estadual (exemplos): ● Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) - Minas Gerais. ● Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH) - Ceará. ● Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ) - Paraná. ● Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) - Alagoas. Nível Municipal (exemplos): ● Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. ● Secretaria Municipal de Saneamento Básico e Recursos Hídricos. ● Agência Municipal de Água e Saneamento. Os nomes específicos podem variar de acordo com o estado ou município, mas esses são alguns dos tipos de órgãos que normalmente têm responsabilidades relacionadas à gestão dos recursos hídricos em seus respectivos níveis de governo. NÃO COMERCIALIZAR ESTE MATERIAL, É APENAS PARA ESTUDOS