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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU DESIGN Isabella Gomes 82017160 Tábata Rodrigues 820133519 ANÁLISE DO FILME: O FAROL São Paulo 2022 SUMÁRIO 1. RESUMO DO FILME……………………………………………… 3 2. DIRETOR………………………………………………………… 3 2.1 O CINEMA DE ROBERT EGGERS…………………………………….. 3 3. O CHAMADO DE CTHULHU………………………………………. 4 3.1 O CONTO “O CHAMADO DE CTHULHU” E O FILME “O FAROL”.. 4 4. ANÁLISE DO FILME……………………………………………………….. 5 4.1 HISTÓRIA QUE INSPIROU O FILME…………………………………… 5 4.2 OUTRAS INSPIRAÇÕES …………………………………………………. 6 5. ANÁLISE DO PÔSTER……………………………………………… 6 5.1 TIPOGRAFIA, CORES E GRID…………………………………………….. 7 5.2 PESQUISA DO POSTER…………………………………………………….. 7 6. CONTEXTO HISTÓRICO………………………………………………………. 9 7 MOODBOARD…………………………………………………………… 12 8. ANÁLISE DO NOSSO POSTER…………….…………………………... 13 9. BIBLIOGRAFIA…………………………………………………………………. 15 1.RESUMO DO FILME A história se passa em meados do século XIX em uma ilha isolada, Thomas Wake e seu ajudante Ephraim Winslow foram designados para cuidar do farol por algumas semanas. Thomas, o chefe, tem como única obrigação cuidar da luz do farol, enquanto Ephraim, seu ajudante, fica encarregado de fazer os serviços pesados como cuidado e manutenção dos aposentos e dos espaços em volta do farol. O lugar é repleto de muitos segredos, inclusive Thomas, o que intriga muito o jovem Ephraim. Algumas coisas curiosas começam a acontecer, como o objeto em formato de sereia que Ephraim encontra, gaivotas o perseguem, seres surreais aparecem e o mar parece começar a ter vida. Solitários, ambos tem somente um ao outro. 2. DIRETOR Robert Eggers nascido em 7 de julho de 1983 em Lee nos EUA, criou o interesse por cinema muito novo, assistindo aos clássicos da Disney, mas sua vontade de trabalhar na área surgiu após ter assistido ao documentário “FROM ‘Star Wars’ to ‘Jedi: The Making of a Saga”, dirigido por Richard Schickel, onde conta os bastidores da criação de Star Wars. Aos dezoito anos se mudo para Nova York onde estudou cinema, ele atuou no iniciou como designer e diretor nos teatros da cidade até 2007 quando fez sua primeira estreia com o curta metragem “Hansel & Gretel” com Cinco minutos e três segundos, conta a história de João e Maria em uma versão sombria, inspirado pelo expressionismo alemão. Antes de produzir seu primeiro longa ele lançou três curtas, em 2015 ele lançou “A Bruxa” estreado no festival de Sundance e foi lá que o estúdio de cinema norte-americano A24 se interessou e comprou o filme para passar nos cinemas. Em 2019 o diretor volta com mais uma obra de arte, outro sucesso entre os críticos “O Farol” dirigido por Robert Eggers e co-escrito com seu irmão Max Eggers, ganhou alguns prêmios como Prêmio Independent Spirit de Melhor Fotografia 2020 entre outros. 2.1 O CINEMA DE ROBERT EGGERS O gênero terror possui clássicos muito aclamados como “O iluminado” ou “Psicose”, mas com o tempo as novas obras foram ficando cada vez mais comuns apelando para o jumpscare com intuito de arrancar gritos do público, com isso alguns críticos passaram a não respeitar mais esse gênero, porém com o surgimento do pós-terror, filmes que saem do horror comum, vem ganhando forças e olhares dos críticos e público, o termo foi usado pela primeira vez pelo crítico do The Guardian, Steven Rose. O pós-terror também é classificado como terror psicológico, o diretor explora seus medos através da ansiedade, calafrios e apreensão. Robert Eggers é um dos nomes que se destacam dentro desse gênero, seus filmes contam com cenários sombrios e temas inusitados que te prendem dando uma sensação de medo e estranheza. Suas obras são facilmente reconhecidas por sua diferenciação no mercado, mesmo dentro do pós-terror Robert traz elementos únicos para as telas, a construção de toda história e atmosfera são uma obra de arte, cheio de detalhes visuais e referências. Em uma análise geral de seus longas o ritmo mais lento é presente, usado com o propósito de criar a atmosfera aterrorizante, a ambientação e as histórias ocorridas no passado, sempre se preocupando com a cultura e os mínimos detalhes. 3. O CHAMADO DE CTHULHU O chamado de Cthulhu, é um livro clássico de Howard Phillip Lovecraft, escritor que teve destaque por suas obras de terror e fantasia. Essa mitologia serviu de inspiração para diversas outras obras literárias, games, músicas e filmes, como “O Farol''. A história começa com George Angell, pesquisador renomado que morre de maneira misteriosa. A fim de desvendar a curiosa morte, seu sobrinho e herdeiro único de George, Francis Thurston, inicia uma busca para desvendar o mistério. Durante sua investigação, descobre alguns documentos e anotações de seu tio sobre o Cthulhu: A pesquisa se deu início após o escultor Harry Wilcox pedir ajuda a George, se queixando de sonhos e alucinações. Assim se deu o primeiro passo para descobrir uma série de acontecimentos muito estranhos com diversas pessoas, rituais e cultos à criaturas misteriosas, tudo com um ar muito sombrio e macabro. A investigação inacabada de George dá continuidade através de Francis, juntamente com um inspetor de polícia, que passam a entrevistar pessoas e buscar sobre mais fatos que esclareçam a todas as perguntas. Uma coincidência em todos os acontecimentos acerca desse mistério acontece num mesmo período: um navio se perde de seu destino, dentre muitas catástrofes, fica somente um sobrevivente. Após um período à deriva, ele encontra uma ilha e decide explorar no intuito de conhecer aquele lugar e poder recolher provas dessa aventura. A ilha vai se mostrando muito misteriosa, é um ambiente muito estranho, surreal, como se estivesse em outra dimensão. E assim, o navegador encontra um portal muito curioso, que com muita insistência, consegue abrir o que abriga uma criatura monstruosa: assim desperta Cthulhu, que corre em direção ao navegador que consegue despistá-lo. 3.1 O CONTO “O CHAMADO DE CTHULHU” E O FILME “O FAROL” O diretor Robert Eggers se inspira no conto e é possível identificar as referências em diversos momentos: O Cthulhu é denominado como uma entidade cósmica, com traços de uma figura humana, com polvo e dragão. Ele se comunica através do subconsciente humano para anunciar o seu despertar. Suas vítimas alucinam, o vêem ou escutam e sonham. Muitos o tratam em esculturas, desenhos e ainda o veneram através de cultos e rituais. O faroleiro Thomas Wake recita muitas lendas e mitologias ao longo da trama. Thomas Howard, por sua vez, enxerga criaturas surreais quando possivelmente se desassocia da realidade, enxergando uma criatura com as mesmas características de Cthulhu em Thomas Wake em um momento de conflito. 4. ANÁLISE DO FILME O Farol é um filme em preto e branco, com um ambiente e dois personagens que prende sua atenção. Ao assistir, geralmente as pessoas ficam muito perdidas com os acontecimentos, isso por que a história nos mostra vários episódios e delírios diferentes, chegando ao ponto que não sabemos o que é real ou imaginação do personagem Ephraim Winslow. Com isso, cada um tem sua interpretação e várias teorias surgem. O filme tem fortes referências da mitologia grega: um exemplo bem claro é quando o Thomas Wake ganha tentáculos, algas marinhas espalhadas pelo corpo e um chifre de coral saindo de sua testa por “invocar” Poseidon, a fim de amaldiçoar Winslow por ter o ofendido. O que acaba se concretizando de fato. A presença do farol é muito marcante na obra, podendo ser considerado até mesmo como um terceiro personagem. Ele envolve os faroleiros despertando a loucura, solidão e desejos. O farol é uma grande caixa de pandora, aquela na mitologia grega onde os deuses colocaram toda a desgraça do mundo como discórdia e guerras, tendo um único dom a esperança. Podemos perceber o clima de discórdia e amistosidade entre os personagens que tentam se provar e mostrar sua masculinidade nos momentos de interação, principalmente quando estão bêbados, aos poucos o clima vai piorando chegando a loucura e ataques físicos. A única esperança que há é o dia de partida daquela ilha onde Winslowespera, até se dar conta que foram abandonados. Desde quando Winslow começou a trabalhar foi ordenado a cuidar de praticamente tudo no farol menos da luz, ele foi proibido de chegar perto e quando finalmente conseguiu vê-lá, morreu. Há duas interpretações para a luz: a primeira é relacionada a Prometeu no caso Wake, uma divindade marinha que odiava compartilhar, filho do deus Poseidon. Na mitologia, Prometeu roubou o fogo do monte Olimpo e deu aos humanos, porém isso desencadeou a violência, por isso o fascínio e o desespero no olhar de Ephraim ao encontrar a luz. A segunda interpretação, está relacionada com a bíblia. No caso, a luz do farol seria o pecado, a ilha seria o purgatório, um limbo que explica a falta de noção de tempo e quando Ephraim entra em contato com a luz, recebe sua punição. As sereias são criaturas metade peixe e metade mulher, seres atraentes e hipnotizantes que cantavam para os marinheiros e os atraiam para morte, a figura encontrada por Winslow era de uma sereia, não demorou muito para ele ficar totalmente hipnotizado e seus primeiros delírios terem relação a ela: vemos ele se masturbar para a pequena estátua e depois vemos a figura em carne e osso, uma mulher com cauda e algo que se parece com uma vagina de escamas. Winslow até tem relações com ela em certo momento. Esses delírios se dão pela parte da tentação de Winslow, sua carência por afeto e prazer, fica fascinado pela estátua por ser a única representação feminina na ilha e por ser uma sereia, que justifica a loucura do homem pelo seu encanto. As gaivotas estão presentes em grande parte do filme: dado momento, Wake diz que gaivotas são espíritos de marinheiros mortos e, se não ter respeito por ela, você atrai má sorte. Winslow não dá muita atenção e o pior acontece: surge uma gaivota morta dentro do poço de água potável, contaminando a única água que podiam beber e a partir daí, um mar de má sorte acontece. 4.1 HISTÓRIA QUE INSPIROU O FILME O filme foi em parte inspirado em uma história real que aconteceu na virada do século XVII e XIV, no Farol de Smalls localizado na Pembrokenshire, na península de Marloes, Thomas Howel e Thomas Griffith eram responsáveis pela patrulha no farol. Uma forte tempestade chegou, e a pequena ilha foi atingida. Griggith acabou morrendo, alguns dizem que foi um acidente e outros que foi motivo de uma doença. Howell não se dava muito bem com o homem e por isso tinha medo de ser acusado de assassiná-lo e jogado o corpo no mar, então decidiu guardar o corpo para provar sua inocência, o colocou em um caixão deixando-o na varanda da casa e continuou patrulhando o farol. A tempestade ainda perturbava a ilha e nenhum barco conseguiu buscar o homem. quando finalmente a tempestade foi embora, conseguiram tirar o homem e o corpo de Griggith da ilha, mas a sua aparência estava irreconhecível. Depois desse caso, as regras mudaram e, ao invés de dois patrulheiros, os faróis passaram a contar com três, até sua automatização em 1980. 4.2 OUTRAS INSPIRAÇÕES Recheado de referências, “O Farol” conta com grandes inspirações: a ideia do filme surgiu através dos dois irmãos Eggers, Robert pensou na atmosfera e Max no roteiro, ele já trabalhava em uma adaptação do conto “The Lighthouse” do autor Edgar Allan Poe, que acabou não concluindo, mas usou o matéria como base para o filme. No início iria se tratar de um fantasma assombrando um farol mas a ideia seguiu totalmente por outro caminho e acabou nos dois faroleiros isolados. O filme também conta com referências artísticas, por Robert ser um amante das artes usa bastante inspirações em suas obras. Para essa produção, ele se inspirou no simbolismo, um movimento artístico francês com caráter modernista, que se refere a alma das coisas por trás das aparências. Nota-se uma relevância para a obra “Hipnose 1904'' de Sascha Schneidera cena em que o Wake incorpora o farol e ilumina Winslow, recriando o quadro. 5. ANÁLISE DO PÔSTER Em uma observação inicial do pôster, pode não se ver sua mensagem, mas ao analisarmos percebemos que tem muito a dizer: seu foco é o farol, o elemento central, vemos uma faixa de luz sobre o céu ao encontro dele, mesmo em segundo plano ele se destaca sua posição pode se dar por representar uma esperança, um desejo inalcançável, o elemento separa os dois personagens o divisor de mares a causa da loucura e discórdia. Essa distância entre eles mostra que a relação deles não é boa, algo apenas por trabalho e tolerância. Os rostos dos faroleiros são cortados mostrando apenas um lado, indicando que os dois têm segredos a esconder. O rosto de Wake está mais aparente, isso por que na trama, não sabemos o que é verdade ou mentira e seu personagem parece um pouco mais lúcido que o de Winslow, mostrando uma confiança e verdade maior por parte do público sobre o personagem. As gaivotas, almas de marinheiros reencarnadas, rodeiam o farol. A luz nos mares que guiam os marinheiros, mesmo em sua reencarnação se apoiam nela, pode se notar também que algumas gaivotas voam sobre os personagens indicando o que o futuro os aguarda. 5.1 TIPOGRAFIA, CORES E GRID As informações do pôster estão todas centralizadas na parte mais vazia, chamando atenção para elas. A cor branca se destaca mesmo tendo tons claros no fundo, o contraste entre imagem e fonte é perfeito. A fonte usada se assemelha às fontes dos cartazes do século XIX dando um contexto histórico e uma ambientação para o pôster. Seu traço é sutil, uma fonte com serifa, lembrando até mesmo aquelas usadas na máquina de escrever, tendo até um caráter de tinta, em sua composição existem pequenos borrões que dão essa sensação. As cores mesmo sendo em P&B, pode-se perceber que o fundo apresenta tons mais claros, com uma espécie de neblina que cerca a ilha durante o filme. Os personagens estão representados com tons mais escuros dando uma certa imponência, revelando também que talvez eles serão os próprios “vilões” da história, que entre eles não existem o bom e o mau. O grid do pôster leva os olhos ao centro, tudo se converte para ele, sua separação é composta por quatros triângulos ao centro, um X separando o conteúdo em quatro partes, os dois personagens, o céu com gaivota e o farol. As tipografias acompanham um alinhamento único central com simetria. 5.2 PESQUISA DO POSTER O filme traz toda uma atmosfera de tensão e medo, para transmitir essas sensações usa-se o contraste de luz e sombra na quantidade certa, o uso do P&B foi muito bem pensado. As cenas foram gravadas com câmeras usando lentes da década de 1930, 1905 e lentes com o design inspiradas no século 19, foi usado também uma película ortocromática que deixa a pele caucasiana com um aspecto obscuro mostrando todos os poros e vasos sanguíneos. A fotografia contou com a colaboração de Jarin Blaschke, diretor fotográfico que trabalhou com obras como A Bruxa. O filme começa com uma tela mostrando a água suja virando água limpa, a troca do preto para o branco revela que esse contraste será importante para a trama, a estética do filme conta com texturas antigas e aparência de suja. O P&B foi escolhido antes mesmo de pensar o filme, Robert Eggers já sabia que queria fazer um filme em preto e branco, depois veio os personagens e história, o uso deste filtro não poderia combinar mais com o filme, o isolamento dos personagens e toda a atmosfera são transmitidas muito bem para o público. Ao encontro do farol no começo do filme vemos os dois personagens sobre um pequeno bote cercados pela neblina, o uso dessa deixa a tela embaçada sendo difícil de distinguir o que está a frente, nossa única visão são as costas dos personagens, o mistério do que vêm pela frente é marcado nessa cena, sabemos que é um farol mas não sabemos o que esperar do filme. A apresentação dos dois personagens para a câmera, a cena é marcada pelo olhar penetrante dos atores para o público, Winslow está a frente segurando uma caixa indicando que ele será o personagem principal, que acompanhamos a história sobre seu olhar. Wake está em segundo plano, sua posturaparece mais confiante demonstrando experiência, o foco nos dois personagens ressalta os tons escuros e marcas de expressão em sua pele, o fundo já totalmente o oposto acompanhado de tons claros, ainda os vemos embaçado mas não totalmente mostrando que aquele cenário irá ter presença direta nos acontecimentos. O clima dentro do farol é totalmente sombrio, vemos uma clara distinção entre a janela iluminada e o local escuro, mostrando que a esperança está lá fora e dentro o desespero, Winslow encara a janela por algum tempo como se aquele fosse um de seus últimos momentos de sanidade . Vemos Wake de costas contemplando a luz do farol, o contraste entre luz e sombra mostra a pureza e atração do homem sobre ela. Wake está hipnotizado em um momento vulnerável, representado isso pela localização da câmera, mostrando ele de trás como se não percebesse mais nada em sua volta, até ser consumido totalmente pela luz. Vemos o farol e Thomas Wake de baixo para cima, em baixo está Winslow observando. A luz se destaca mostrando apenas a silhueta de Wake transmitindo a superioridade do personagem naquele momento e a luz inalcançável para Winslow. Vemos os dois personagens de cima como se estivessem no fundo do poço, a confirmação que seus delírios consumiram suas mentes, não existem mais esperança ou sanidade. Quando Winslow encontra o caderno de anotação de Wake a câmera aproxima em seu rosto com um corte rápido focando em seus olhos. Mostrando a indignação do personagem ao descobrir a verdade, o corte de uma noite “divertida” para o choque. 6. CONTEXTO HISTÓRICO O filme se passa em meados do século XIX, uma época repleta de marcos históricos importantíssimos para a evolução da tecnologia e da sociedade. Um desses grandes marcos foi o surgimento da fotografia e do cinematógrafo, objeto que reproduzia imagens em movimento, dos irmãos Auguste e Louis Lumière. As descobertas foram o primeiro passo para diversos segmentos que conhecemos hoje, como a TV e o cinema. Na arte, acontecem os movimentos artísticos: o Romantismo, o Realismo e o Impressionismo. É o período em que viveram grandes nomes: Vincent Van Gogh, Francisco de Goya, Claude Monet, Édouard Manet e entre outros. É um momento que foi marcado pela filosofia, química e física, com assuntos que são discutidos até hoje: Charles Darwin e a sua teoria da evolução, que foi considerada o ponto inicial da biologia moderna e foi fundamental para se desenvolver diversas outras pesquisas e desenvolvimentos que conhecemos hoje. Tivemos Karl Benz, engenheiro que desenvolveu o automóvel movido a gasolina, que usamos até os dias atuais. Houve também a invenção da anestesia, raio-x, a descoberta de dois elementos químicos importantes, Rádio (Ra) e Polônio (Po) pela química e pioneira sobre o estudo sobre a radioatividade, Marie Curie. Além de ter passado por guerras, conflitos civis e políticos. 7. MOODBOARD 8. ANÁLISE DO NOSSO POSTER Com o nosso poster quisemos retratar a questão do farol ser essa figura hipnotizante, então fizemos um homem sendo o próprio farol iluminando o expectador, sua aparição é o destaque da peça, sua simbologia significa sua perdição na luz, sua loucura e solidão no meio do grande vasto oceano. As Gaivotas simbolizam a alma dos marinheiros sendo guiadas pelo farol a seguirem seu caminho e se encontrarem sobre a neblina. O grid foi montado com a ideia de atrair o espectador para o centro, a hipnotizante luz. Os textos se encontram alinhados ao centro, menos o nome dos diretores, mas que ainda traz essa sensação. A fonte escolhida foi Daisy wheel, uma fonte simples com serifa, lembra uma fonte usada pelas máquinas de escrever da época do filme, nós queríamos fazer essa referência a tipografia do poster original, retratar o antigo a sensação de que uma máquina de escrever passou ali, que a marca da tinta fresca com seus rastros pelos borrões no papel. A questão da tipografia estar “falhada” com seus borrões, também representa a fragilidade humana perante o farol, como as brechas que a luz traz em seu psicológico para te levar à loucura. 9. BIBLIOGRAFIA ● https://atomstudios.com.br/author/sica/ ● https://www.infoescola.com/biografias/h-p-lovecraft/ ● https://www.omelete.com.br/terror/o-farol-influencias#4 ● https://www.amazon.com.br/chamado-Cthulhu-outros-contos/dp/6550970261 ● https://lreaprender.blogspot.com/2017/03/resenha-o-chamado-de-cthulhu-call- of.html ● https://www.omelete.com.br/filmes/robert-eggers-como-comecar#13 ● http://43.mostra.org/en/conteudo/entrevistas/987 ● https://rollingstone.uol.com.br/noticia/os-5-filmes-favoritos-de-robert-eggers-di retor-de-bruxa-e-o-farol-lista/ ● https://macabra.tv/os-pesadelos-historicos-da-mente-de-robert-eggers/ ● https://macabra.tv/o-farol-e-a-tragedia-da-ilha-de-small-1801/ ● https://mauroplastina.com/pos-terror/ ● http://www.aescotilha.com.br/cinema-tv/central-de-cinema/o-farol-robert-eggers-critica/ ● http://personaunesp.com.br/o-farol-the-lighthouse-critica/ ● https://newronio.espm.br/trazendo-a-luz-o-simbolismo-de-o-farol/ ● https://esportes.yahoo.com/noticias/cr%C3%ADtica-o-farol-%C3%A9-cinema-145800146.ht ml?guccounter=1&guce_referrer=aHR0cHM6Ly93d3cuZ29vZ2xlLmNvbS8&guce_referrer_si g=AQAAAGIeJHAHRXIxSgtTqGFVBvjRD1TnH_xuA2w_E-1cld6HcawG3kO_cJRvXzjP_vgtL p7ct_2xe9qD3h6BensP1rvxiMeMMimHeRljFu41iycEj7zNMVZCs3OvQK6noQbe9bDOL_m7 FUsikeOyumyVHk6AH2LJDJiY0Ws6MMKVePco ● https://canaltech.com.br/cinema/critica-o-farol-158536/ ● https://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-155552/ ● https://zinema.com.br/explicacao-do-filme-o-farol/