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Aula 04 - Prof.
Guilherme Sant Anna e
Tonyvan Carvalho
CVM (Inspetor e Analista - Mercado de
Capitais 1, 2 e 4) Auditoria - 2024
(Pós-Edital)
Autor:
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de
Carvalho Oliveira, Nick Simonek
Maluf Cavalcante
05 de Fevereiro de 2024
46674609897 - Victor Barcellos
 
 
 
 
 1 
 
Sumário 
MOTIVAÇÃO DA AULA ........................................................................................................................................................... 2 
1. CONTEXTUALIZAÇÃO......................................................................................................................................................... 3 
2. EVIDÊNCIA DE AUDITORIA ................................................................................................................................................. 6 
Auditoria das Demonstrações Contábeis ................................................................................................................... 6 
Auditoria Governamental ............................................................................................................................................ 18 
3. PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA .................................................................................................................................. 22 
Auditoria das Demonstrações Contábeis ................................................................................................................ 22 
Auditoria Governamental ............................................................................................................................................ 36 
Técnicas de Auditoria segundo o Manual do PROAUDI .................................................................................... 39 
4. TESTES DE OBSERVÂNCIA E TESTES SUBSTANTIVOS .................................................................................................. 51 
5. CONFIRMAÇÕES EXTERNAS (CIRCULARIZAÇÃO) ....................................................................................................... 57 
6. LISTA DE QUESTÕES ....................................................................................................................................................... 65 
7. GABARITO ........................................................................................................................................................................ 99 
8. QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS................................................................................................................. 100 
9. RESPOSTAS DAS QUESTÕES SUBJETIVAS .................................................................................................................. 184 
10. RESUMO EM MAPAS E ESQUEMAS .......................................................................................................................... 190 
11. BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................................................................. 197 
 
 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira, Nick Simonek Maluf Cavalcante
Aula 04 - Prof. Guilherme Sant Anna e Tonyvan Carvalho
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 2 
 
Vamos pensar um pouco no tema da aula de hoje? Tente responder as perguntas a seguir. 
LISTA DE PERGUNTAS 
1. O que é evidência de auditoria? 
2. Quais as principais características da evidência de auditoria? 
3. Como a suficiência e a adequação da evidência de auditoria se relacionam? 
4. Que fatores afetam a qualidade de toda evidência de auditoria? 
5. Como a evidência de auditoria é obtida? 
6. Que ações o auditor deve adotar se houver inconsistência ou dúvidas quanto à confiabilidade 
da evidência de auditoria? 
7. Em regra, obtém-se mais segurança com evidência de auditoria obtida a partir de fontes 
internas ou externas? 
8. Qual a relação entre evidências e procedimentos de auditoria? 
9. De acordo com as normas do TCU, quais os principais atributos da evidência? 
10. No escopo da auditoria governamental, quais os tipos de evidência? 
11. Quais as “categorias” (e “subcategorias”) de procedimentos de auditoria? 
12. O que são testes de controles? 
13. O que são procedimentos substantivos? 
14. Defina testes de observância. 
15. Defina testes substantivos. 
16. Quais os tipos específicos de procedimentos elencados nas normas de auditoria 
independente? 
17. No contexto das normas de auditoria independente, existe correlação direta entre os tipos 
específicos de procedimentos e as suas categorias? 
18. Quais as principais técnicas aplicáveis à auditoria governamental? 
Se você não tem certeza de uma ou algumas das respostas a esses questionamentos, não se 
preocupe. Fique atento que esses temas serão abordados ao longo da aula de hoje! 
 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira, Nick Simonek Maluf Cavalcante
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 3 
 
Podemos dividir o trabalho da auditoria em 3 (três) grandes fases: o planejamento; a execução; e a 
emissão do relatório (opinião) do auditor. 
Essa divisão é utilizada em grande parte pela doutrina, até por servir a fins didáticos. As normas de 
auditoria independente não fazem essa separação (ou categorização) de forma expressa. As normas 
de auditoria governamental, por sua vez, versam sobre esse fluxo de trabalho (planejamento; 
execução; relatório). 
Na aula de hoje, iremos abordar a fase da Execução. Nessa etapa são coletadas as evidências que 
servem de suporte à conclusão do Auditor – o que é feito, principalmente, pela aplicação dos Testes 
e Procedimentos de Auditoria. 
Cada uma das etapas da auditoria é integrada por atividades, iniciando-se com o planejamento, 
seguindo com a fase de execução, e terminando com a emissão do relatório. Além dessas 03 (três) 
etapas, considera-se que alguns aspectos são transversais e perpassam por todas as fases do 
processo de auditoria, como é o caso do(a): controle de qualidade, documentação e comunicação. 
Estes aspectos contribuem para garantir a eficácia e a credibilidade do trabalho da auditoria. 
Vejamos o esquema a seguir, que ilustra bem as etapas do fluxo do trabalho da auditoria: 
 
Fonte: Programa de aprimoramento profissional em Auditoria do TCU – Auditoria governamental (2011) 
A execução do programa ou projeto de auditoria é a fase da auditoria na qual a equipe utiliza as 
fontes de informação e aplica os procedimentos previstos na fase de planejamento em busca de 
evidências para fundamentar as conclusões. O auditor realiza testes, coleta evidências, desenvolve 
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os achados1 ou constatações e documenta o trabalho realizado, observando as normas, o método 
ou os padrões de auditoria. 
É nesse momento, também conhecido como “trabalho de campo”, que o auditor vai à procura de 
evidências apropriadas e suficientes para fundamentar a sua opinião. Essa fase é 
predominantemente executada nas dependências da entidade auditada mediante a aplicação dos 
procedimentos e técnicas estabelecidos na fase de planejamento. 
A maior parte do trabalho do auditor para formar sua opinião consiste na obtenção e avaliação da 
evidência de auditoria, o que é conseguido – primordialmente – por meio da aplicação dos 
procedimentos. Esses testes consistem em um conjunto de verificaçõese averiguações previstas 
num programa de auditoria, que permitem obter evidências ou provas suficientes e adequadas para 
analisar as informações necessárias à formulação e fundamentação da opinião por parte da 
atividade de auditoria. 
Também chamado de comando, os procedimentos representam a essência do ato de auditar, 
definindo o ponto de controle sobre o qual se deve atuar. 
Na atual estrutura das normas de Auditoria Independente, os temas da aula de hoje são tratados 
primordialmente no mesmo normativo: a NBC TA 500 – Evidência de Auditoria. Dizemos 
primordialmente, pois diferente do assunto Evidências – que ganhou uma norma “própria” – o 
tópico Procedimentos de Auditoria é tratado em diversos outros normativos, dentre os quais 
destacamos a NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados, a NBC TA 505 – Confirmações 
Externas, a NBC TA 520 – Procedimentos Analíticos, dentre outros. 
Em realidade, somente separamos os 02 assuntos para seguir a tendência das principais obras (e 
editais) da nossa disciplina, e também por questões didáticas. Vejamos um “aperitivo” de como as 
normas correlacionam os temas a serem analisados. 
“O objetivo do auditor é definir e executar procedimentos de auditoria que permitam 
ao auditor conseguir evidência de auditoria apropriada e suficiente que lhe possibilitem 
obter conclusões razoáveis para fundamentar a sua opinião”. (Item 4 da NBC TA 500-
R1). 
De acordo com a NBC TA 500, os procedimentos de auditoria para obter evidência podem incluir a 
inspeção, observação, confirmação externa, recálculo, reexecução e procedimentos analíticos, 
muitas vezes em combinação, além da indagação. Esses são os procedimentos específicos (ou 
técnicas) de auditoria. 
 
 
 
1 Achado é a eventual discrepância entre a situação efetivamente encontrada e o critério (referencial) de 
auditoria adotado. 
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Auditoria das Demonstrações Contábeis 
A NBC TA 500(R1) define o que constitui evidência na auditoria de demonstrações contábeis e trata 
da responsabilidade do auditor na definição e execução de procedimentos de auditoria para a 
obtenção de evidência apropriada e suficiente que permita a obtenção de conclusões razoáveis para 
fundamentar sua opinião. Segundo a norma supracitada: 
 
Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às 
conclusões em que se fundamentam a sua opinião. Ela inclui as informações contidas nos 
registros contábeis que suportam as demonstrações contábeis e outras informações. 
De acordo com a norma supramencionada, o objetivo do auditor é definir e executar procedimentos 
de auditoria que o permitam conseguir evidência apropriada e suficiente, que possibilitem a 
obtenção de conclusões razoáveis para fundamentar a sua opinião. 
Nesse contexto, o auditor deve definir e executar procedimentos de auditoria que sejam 
apropriados às circunstâncias com o objetivo de obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente. As normas exigem que o auditor conclua se foi obtida evidência de auditoria apropriada 
e suficiente. Nesse sentido, é questão de julgamento profissional do auditor determinar se foi 
obtida evidência apropriada e suficiente para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente 
baixo. 
Um dos trechos “quentes” (em termos de cobrança) da NBC TA 500(R1), diz que a evidência de 
auditoria é necessária para fundamentar a opinião e o relatório do auditor. Ela tem natureza 
cumulativa e é obtida principalmente a partir dos procedimentos de auditoria realizados durante o 
curso do trabalho. Contudo, ela também pode incluir informações obtidas de outras fontes, como 
auditorias anteriores (...) ou procedimentos de controle de qualidade da firma de auditoria para 
aceitação e continuidade de clientes. Além de outras fontes, dentro e fora da entidade, os seus 
registros contábeis são importantes fontes de evidência de auditoria. Além disso, informações que 
podem ser utilizadas como evidência de auditoria podem ter sido elaboradas com a utilização do 
trabalho de especialista da administração. A evidência de auditoria abrange informações que 
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suportam e corroboram as afirmações2 da administração e qualquer informação que contradiga tais 
afirmações. Em alguns casos, a ausência de informações (por exemplo, a recusa da administração 
em fornecer uma representação solicitada) é utilizada pelo auditor e, portanto, também constitui 
evidência de auditoria. 
Gravem, portanto, que a evidência tem natureza cumulativa e, em alguns casos, a ausência de 
informações também constitui evidência de auditoria. 
Duas definições muito cobradas em provas estão relacionadas aos conceito de adequação e 
suficiência. As bancas costumam fazer a inversão de suas definições. Portanto, fiquem atentos a 
essas e outras definições trazidas pela norma: 
5. Para os fins das de auditoria, os termos a seguir têm os significados atribuídos abaixo: 
(a) Registros contábeis compreendem os registros de lançamentos contábeis e sua documentação-
suporte (...); os livros diário, razões geral e auxiliares, (...) que suportem as alocações de custos, cálculos, 
conciliações e divulgações. 
(b) Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, 
a sua relevância e confiabilidade para suportar as conclusões em que se fundamenta a opinião do 
auditor. 
(c) Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às 
conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria inclui as informações 
contidas nos registros contábeis que suportam as demonstrações contábeis e informações obtidas de 
outras fontes. (Alterado pela NBC TA 500 (R1)) 
(d) Especialista da administração é uma pessoa ou organização com especialização em uma área, que 
não contabilidade ou auditoria, cujo trabalho naquela área de especialização é utilizado pela entidade 
para ajudá-la na elaboração das demonstrações contábeis. 
 (e) Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A 
quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de 
distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria. [Grifos não constantes no 
original]. 
Observação: reparem que a quantidade necessária da evidência é afetada, além da avaliação dos 
riscos, pela qualidade da evidência (quanto maior a qualidade, menos evidência pode ser exigida). Esse 
é um dos motivos pelos quais, conforme veremos adiante, a suficiência (quantidade) e a adequação 
(qualidade) estão interrelacionadas. 
 
2 Afirmações são declarações da administração, explícitas ou não, que estão incorporadas às 
demonstrações contábeis, utilizadas pelo auditor para considerar os diferentes tipos de distorções 
potenciais que possam ocorrer. 
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Ressalte-se que a única alteração promovida pela primeira revisão da NBC TA 500 (que a levou a ser 
denominada NBC TA 500 R1) diz respeito ao conceito de Evidência. Especificamente, alterou-se a 
parte final de “outras informações” para “informações obtidas de outras fontes”. 
Veja, mais uma vez, o conceito de evidência, em forma de mapa mental, para ajudá-los na 
memorização: 
 
 
A suficiência e a adequação da evidência de auditoria estão interrelacionadas (afinal, a quantidade 
de evidência depende, dentre outros fatores, de sua própria qualidade). 
A suficiência é a medida da quantidade de evidência de auditoria. Essa quantidade necessária é 
afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção (quanto mais elevados os riscos avaliados, 
maior a probabilidade de que seja exigida mais evidência de auditoria) e também pela qualidade de 
tal evidência de auditoria (quanto maior a qualidade, menos evidência pode ser exigida). No entanto, 
o contrário não é verdade, ou seja, a obtenção de mais evidência de auditoria não compensa a sua 
má qualidade. 
A adequação é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, sua relevância e sua 
confiabilidade para fornecer suporte às conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor. 
Ao estabelecer e executar procedimentos de auditoria, o auditor deve considerar a relevância e 
confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência. Se essas informações a serem 
utilizadas forem elaboradas com a utilização de um especialista da administração, deve o auditor – 
na medida necessária – e levando em conta a importância do trabalho desse especialista para seus 
propósitos: 
(a) avaliar a competência, habilidades e objetividade do especialista; 
(b) obter entendimento do trabalho do especialista; e 
(c) avaliar a adequação do trabalho desse especialista como evidência de auditoria para a afirmação 
relevante. 
Abriremos um parêntese para explicar o que vem a ser relevância e confiabilidade da informação, 
segundo a NBC TA 500(R1). Veja: 
Relevância e Confiabilidade 
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A.26 Embora a evidência de auditoria seja principalmente obtida a partir de procedimentos de auditoria 
realizados durante o curso do trabalho, ela também pode incluir informações obtidas de outras fontes, 
por exemplo, auditorias anteriores, em certas circunstâncias, e procedimentos de controle de qualidade 
da firma de auditoria para aceitação e continuidade de clientes. A qualidade de toda evidência de 
auditoria é afetada pela relevância e confiabilidade das informações em que ela se baseia. 
A27. A relevância trata da ligação lógica ou influência sobre a finalidade do procedimento de 
auditoria e, quando apropriado, a afirmação em consideração. Ela pode ser afetada pela direção do 
teste (...). 
 
A31. A confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria e, portanto, da 
própria auditoria, é influenciada pela sua fonte e sua natureza, e as circunstâncias nas quais são 
obtidas, incluindo os controles sobre sua elaboração e manutenção, quando relevante. Portanto, 
generalizações sobre a confiabilidade de vários tipos de evidência de auditoria estão sujeitas a 
importantes exceções. Mesmo quando as informações a serem utilizadas como evidência de auditoria 
são obtidas de fontes externas à entidade, podem existir circunstâncias que podem afetar a sua 
confiabilidade. [Grifos não constantes no original]. 
 
Outro item que aparece com frequência em provas diz respeito às generalizações da confiabilidade 
da evidência. Informações obtidas de uma fonte externa, por exemplo, são mais seguras do que as 
obtidas internamente na entidade auditada. Com visto acima, essas generalizações não são uma 
regra absoluta, uma vez que comportam exceções. Veja: 
 
 
A8. Geralmente obtém-se mais segurança com evidência de auditoria consistente obtida a partir 
de fontes diferentes ou de natureza diferente do que a partir de itens de evidência de auditoria 
considerados individualmente. Por exemplo, informações corroborativas obtidas de uma fonte 
independente da entidade podem aumentar a segurança que o auditor obtém da evidência de 
auditoria gerada internamente, tais como a evidência existente em registros contábeis, minutas 
de reuniões ou representação da administração. 
A9. Entre as informações de fontes independentes da entidade que o auditor pode usar como 
evidência de auditoria podem estar confirmações de terceiros, relatórios de analistas e dados 
comparáveis sobre concorrentes (dados referenciais para benchmarking). 
A31. (...) Embora reconhecendo que podem existir exceções, as seguintes generalizações sobre a 
confiabilidade da evidência de auditoria podem ser úteis: 
• a confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes independentes 
fora da entidade; 
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• a confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior quando os controles 
relacionados, incluindo os controles sobre sua elaboração e manutenção, impostos pela entidade, 
são efetivos; 
• a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor (por exemplo, a observação da 
aplicação de um controle) é mais confiável do que a evidência de auditoria obtida indiretamente 
ou por inferência (por exemplo, indagação a respeito da aplicação de controle); 
• a evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia eletrônica ou de outro tipo, 
é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente (por exemplo, uma ata de reunião 
elaborada tempestivamente é mais confiável do que uma representação verbal subsequente dos 
assuntos discutidos); 
• a evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais confiável do que a evidência 
de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por documentos que foram filmados, 
digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica, cuja confiabilidade pode 
depender dos controles sobre sua elaboração e manutenção. 
 
(FGV / SEFAZ RJ – 2011) Tendo em vista o que determina o Conselho Federal de Contabilidade, 
e considerando a doutrina, assinale a alternativa correta. 
a) A evidência de auditoria é mais confiável quando é obtida de fontes independentes externas 
à entidade. Nesse sentido, as normas de auditoria requerem que o auditor obtenha evidência 
de auditoria mais persuasiva quanto menor o risco avaliado. 
(...) 
Comentários: 
Como vimos acima, a confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de 
fontes independentes de fora da entidade (primeira parte da assertiva, portanto, correta). O 
erro encontra-se na parte final, uma vez que as normas de auditoria requerem que seja obtida 
evidência MAIS persuasiva quanto MAIOR (ao invés de “menor”) o risco avaliado. Isso é, de 
certa forma, óbvio (afinal, quanto mais arriscado o ambiente em que o auditor se encontra, 
mais ele deve se pautar em evidências robustas, ou persuasivas). 
Gabarito: Errada 
(FGV / SEFAZ RJ – 2011) Em consonância com o Conselho Federal de Contabilidade, assinale a 
alternativa correta. 
d) A suficiência e adequação das evidências de auditoria estão interrelacionadas. A adequação 
é a medida da quantidade de evidência de auditoria. A quantidade necessária de evidência de 
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auditoria é afetada pela avaliação pelo auditor dos riscos de distorção (quanto mais elevados 
os riscos avaliados, maior a probabilidade de que seja necessária mais evidência de auditoria) 
e também pela qualidade de tais evidências de auditoria (quanto melhor a qualidade, menos 
evidência pode ser necessária). A obtenção de mais evidência de auditoria, porém, pode não 
compensar a sua má qualidade. A confiabilidade da evidência é influenciada pela sua fonte e 
sua natureza e depende das circunstâncias individuais em que são obtidas. 
Comentários: 
A suficiência (e não a adequação, como diz a assertiva) é a medida de quantidade da evidência. 
Assertiva, portanto errada. O restante está correto. De fato a adequação e a suficiência da 
evidência estão interrelacionadas. 
Gabarito: Errada 
(FCC / Analista Judiciário (TST) – 2017) Evidências de auditoria são as informações utilizadas 
pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se baseia sua opinião, devendo ser 
suficiente, que é a medida da quantidade dessas evidências. Nos termos da NBC TA 200, essa 
quantidade pode ser afetada 
a) pela avaliação do auditor dos riscos de distorção. 
b) pela complexidade dos riscos de auditoria. 
c) pelo percentual dos riscos de detecção. 
d) pela estrutura das demonstrações contábeis. 
e) pelo histórico da informação contábil. 
Comentário: 
A quantidade necessária de evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos 
riscos de distorção, ou seja, quanto mais elevados os riscos avaliados, maior a probabilidade 
de que seja necessária mais evidência de auditoria. Percebe-se que há uma relação direta entre 
a avaliação de riscos e a quantidade de evidências. 
Gabarito: A 
(FCC / SEFAZ MA – 2016) Os auditores independentes, nas auditorias das demonstrações 
contábeis, utilizam informações para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua 
opinião, obtidas através de evidência de auditoria. Acerca da evidência de auditoria é correto 
afirmar que 
a) não é de natureza cumulativa e somente é válida se obtida a partir de procedimentos de 
auditoria executados. 
b) a adequação da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. 
c) é afetada pela elaboração tempestiva da documentação de auditoria. 
d) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. 
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e) é obtida a partir do planejamento realizado para reduzir o risco de auditoria a um nível 
aceitavelmente baixo. 
Comentário: 
A letra B associa erroneamente a adequação com a quantidade de evidência. Por outro lado, a 
quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos 
de distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria – o que invalida a 
letra “C”. Por fim, a evidência tem natureza cumulativa e é obtida principal (mas não 
exclusivamente) a partir dos procedimentos de auditoria realizados durante o curso do 
trabalho, o que torna erradas as letras “A” e “E”. Nos restou a letra “D” (nosso gabarito), que 
associa corretamente a suficiência com a medida de quantidade da evidência de auditoria. 
Gabarito: D 
(CESPE / SEFAZ RS – 2019) A evidência de auditoria é uma das preocupações que o auditor 
independente deve ter na realização dos trabalhos e na formação da sua opinião. De acordo 
com as normas de auditoria vigentes, é correto afirmar que a qualidade de toda evidência de 
auditoria é afetada pelas características de 
a) comparabilidade e materialidade. 
b) integridade e objetividade. 
c) relevância e confiabilidade. 
d) integralidade e neutralidade. 
e) segurança e compreensibilidade. 
Comentários: 
A adequação da evidência de auditoria é sua medida da qualidade, isto é, a sua relevância e 
confiabilidade para suportar as conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor. 
Segundo NBC TA 500 (R1): 
Relevância e confiabilidade 
A26. (..) Embora a evidência de auditoria seja principalmente obtida a partir de procedimentos 
de auditoria realizados durante o curso do trabalho, ela também pode incluir informações 
obtidas de outras fontes, por exemplo, auditorias anteriores, em certas circunstâncias, e 
procedimentos de controle de qualidade da firma de auditoria para aceitação e continuidade 
de clientes. A qualidade de toda evidência de auditoria é afetada pela relevância e 
confiabilidade das informações em que ela se baseia. 
Gabarito: C. 
De acordo com a NBC TI 01 (norma que trata da Auditoria Interna), as informações que 
fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de “evidências”, que devem ser 
suficientes, fidedignas, relevantes e úteis (mnemônico S.U.R.F), de modo a fornecer base sólida para 
as conclusões e recomendações à administração da entidade. Ainda de acordo com o normativo: 
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a) a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa 
prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno; 
b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, 
por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna; 
c) a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria 
Interna; 
d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas. 
A doutrina (entendimento também previsto nas normas de auditoria governamental) apresenta os 
seguintes tipos de evidência: 
- Analítica: comparações com expectativas desenvolvidas com base em experiência 
anterior, orçamento, dados e conhecimento; 
- Documentárias: diversos tipos de documentos em poder do auditado que podem ser 
inspecionados durante a auditoria; 
- Eletrônicas: informações produzidas e mantidas em meio eletrônico; 
- Confirmação: tipo especial de evidência documentária que envolve, por escrito, 
respostas diretas e solicitações escritas; 
- Matemática: recálculo, do auditor, de valores utilizados na preparação das 
demonstrações contábeis; 
- Física: evidência obtida em exame físico ou inspeções de ativos tangíveis; 
- Representação por escrito: declarações que abordam afirmações da administração, 
assinadas por pessoas responsáveis e competentes. 
- Verbal: o auditor, muitas vezes, recebe evidência verbal em resposta às perguntas 
dirigidas a executivos e funcionários. 
Ainda segundo a doutrina, as evidências classificam-se em: 
1) Evidências quanto à finalidade: em razão da finalidade para a qual a evidência é escolhida, esta 
pode ser de 3 (três) diferentes categorias: evidências sobre continuidade, evidências sobre o sistema 
de controles internos e evidências básicas. 
2) Evidências quanto à natureza: o esforço do auditor se concentra na busca de evidências que 
possam satisfazê-lo quanto à veracidade das informações que formam o conjunto das 
demonstrações contábeis que serão objeto de seu parecer (relatório). No decorrer do processo de 
obtenção de evidências, o auditor poderá encontrar os seguintes tipos de provas, que servem para 
validar os registros contábeis: 
• Constatação da existência física de bens, pessoalmente, pelo auditor; 
• Declaração de fontes consultadas, verbal ou formalmente escrita; 
• Repetição, pelo auditor,dos cálculos que produziram situações ou resultados; 
• Documentos que comprovem a legitimidade das transações, elaboradas internamente, ou 
preparados por fonte externa à empresa; 
• Correlação dos dados examinados; 
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• Procedimentos de controle interno; 
• Acontecimentos posteriores à data das demonstrações contábeis. 
 
(FGV / DPE RJ – 2019) Uma das finalidades do trabalho do auditor interno é obter informações 
sobre os assuntos relacionados aos objetivos e ao alcance da Auditoria Interna. 
Entre outras qualidades, as informações obtidas precisam ser relevantes, o que ocorre quando 
a informação: 
a) auxilia a entidade a atingir suas metas; 
b) dá suporte às conclusões e às recomendações da auditoria interna; 
c) é confiável e propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas 
de auditoria interna; 
d) é factual e convincente, de modo que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la 
assim como um auditor interno; 
e) é obtida mediante a aplicação de procedimentos da auditoria interna, incluindo testes 
substantivos. 
Comentários: 
As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de 
“evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer 
base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade. 
Informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria 
Interna. Assertiva correta, portanto, é a letra B. A letra A trata da informação útil, a letra C da 
informação adequada, a letra D da informação suficiente. 
Gabarito: B 
(FGV / ALERJ – 2017) Um dos esforços do trabalho do auditor consiste em buscar evidências 
que possam fundamentar suas conclusões sobre as demonstrações contábeis. As evidências 
podem ser relacionadas à finalidade para a qual são colhidas ou à sua natureza. 
As evidências relacionadas à natureza correspondem a provas que servem para validar os 
registros contábeis. 
Dos exemplos a seguir, o que NÃO constitui evidência quanto à natureza é: 
a) constatação de existência física de bens; 
b) declaração de fontes verbalmente consultadas; 
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c) incapacidade financeira de pagar credores no vencimento; 
d) eventos subsequentes à data das demonstrações contábeis; 
e) documentos comprobatórios da legitimidade de transações. 
Comentários: 
A doutrina estabelece que, para melhor conhecer os diferentes tipos de evidências, os 
auditores classificam-nas inicialmente em dois grupos: evidências quanto à finalidade e 
evidências quanto à natureza. A questão aborda exemplos de evidências de auditoria 
relacionadas à natureza. 
Crepaldi, em sua obra, na versão digital, “Auditoria Contábil: teoria e prática. 10ª ed. São Paulo: 
Atlas, 2016,p. 16/195” explicita que: 
1.2.1 Evidência quanto à natureza: 
[...] 
No decorrer do processo de obtenção de evidências, o auditor poderá encontrar os seguintes 
tipos de provas, que servem para validar os registros contábeis: 
- Constatação da existência física de bens, pessoalmente, pelo auditor; [Alternativa “a”] 
- Declaração de fontes consultadas, verbal ou formalmente escrita; [Alternativa “b”] 
- Repetição, pelo auditor, dos cálculos que produziram situações ou resultados; 
- Documentos que comprovem a legitimidade das transações, elaboradas internamente, ou 
preparados por fonte externa à empresa; [Alternativa “e”] 
- Correlacionamento dos dados examinados; 
- Procedimentos de controle interno; 
- Acontecimentos posteriores à data das demonstrações contábeis. [Alternativa “d”] 
Dessa forma, o único exemplo que não consta no rol acima é a incapacidade financeira de pagar 
credores no vencimento (letra C). Esse é um exemplo de evidência quanto à finalidade, 
especificamente sobre a continuidade. 
Gabarito: C 
A NBC TA 500 diz ainda que, ao definir os testes de controles e os testes de detalhes (esclarecimentos 
sobre essas espécies de procedimento mais a frente), o auditor deve determinar meios para 
selecionar itens a serem testados que sejam capazes de cumprir os procedimentos de auditoria. 
Nesse caso, se essa evidência obtida em uma fonte é inconsistente com a obtida em outra, ou o 
auditor tem dúvidas quanto à confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de 
auditoria, ele deve determinar quais modificações ou acréscimos aos procedimentos de auditoria 
são necessários para solucionar o assunto e deve considerar o efeito desse assunto, se houver, sobre 
outros aspectos da auditoria. 
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No caso de inconsistência ou dúvidas quanto à confiabilidade da evidência de auditoria, a obtenção 
de evidência de auditoria de fontes diferentes ou de natureza diferente pode indicar que um item 
individual da evidência de auditoria não é confiável, como quando a evidência obtida em uma fonte 
é incompatível com a evidência obtida em outra. Pode ser esse o caso, por exemplo, quando 
respostas a indagações junto à administração, auditoria interna e outros são inconsistentes ou 
quando respostas a indagações feitas aos responsáveis pela governança para corroborar as 
respostas às indagações feitas à administração forem inconsistentes com a resposta da 
administração. 
A seguir, esquematizamos as informações mais relevantes sobre as evidências, usualmente cobradas 
em provas, extraídas da NBC TA 500: 
 
 
 
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Como dissemos anteriormente, os procedimentos de auditoria são os instrumentos que permitem 
ao auditor obter evidência apropriada e suficiente que servirá de base para suas conclusões e 
opinião (expressa por meio do Relatório). A NBC TA 500 ressalta que a evidência para a obtenção de 
conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela execução de: 
(a) procedimentos de avaliação de riscos; e 
(b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem: testes de controles, quando exigidos 
pelas normas de auditoria ou quando o auditor assim escolheu; e procedimentos substantivos, 
inclusive testes de detalhes e procedimentos analíticos substantivos. 
Nas próximas seções, detalharemos os procedimentos de auditoria e suas “espécies”. 
 
 
 
 
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Auditoria Governamental 
Neste momento, estudaremos alguns conceitos “peculiares” à auditoria no setor público, a maioria 
dos quais não difere do que estudamos até o momento em nossa aula. 
Para apresentarmos o conceito de Evidência na perspectiva da auditoria governamental, é 
importante relembrar o conceito de auditoria previsto nas normas doTCU. Vejamos: 
Auditoria é o processo sistemático, documentado e independente de se avaliar 
objetivamente uma situação ou condição para determinar a extensão na qual critérios 
são atendidos, obter evidências quanto a esse atendimento e relatar os resultados dessa 
avaliação a um destinatário predeterminado. 
A partir do conceito acima, podemos compreender uma série de conceitos importantes para nosso 
estudo. 
Eventuais discrepâncias entre a situação encontrada (ou condição) e o critério de auditoria 
compõem os chamados achados em auditoria. As evidências, por sua vez, são os elementos de 
comprovação da discrepância (ou não) entre a situação encontrada (ou condição) e o critério de 
auditoria (situação ideal). 
Em suma, achado – decorre da comparação de “o que é”, com “o que deveria ser”, e é comprovado 
por evidências. 
Exemplo: 
Achado: contratação irregular de empresa para prestação de serviço, uma vez que a 
licitação estabeleceu condição que violou o inc. I do § 1º do art. 3º da Lei nº 8.666/93 
(distinção injustificada das licitantes em função de sua localização geográfica). 
Evidências: edital da licitação e contrato celebrado. 
Os auditores devem ter bom conhecimento das técnicas e dos procedimentos de auditoria a fim de 
que possam obter evidências suficientes, adequadas, relevantes e em bases razoáveis para 
comprovar os achados e sustentar suas opiniões e conclusões. 
As evidências, elementos essenciais e comprobatórios do achado, devem ser suficientes e 
completas de modo a permitir que terceiros, que não participaram do trabalho de auditoria, 
cheguem às mesmas conclusões da equipe; adequadas e fidedignas, gozando de autenticidade, 
confiabilidade e exatidão da fonte; pertinentes ao tema e diretamente relacionadas com o achado. 
Somente deverão ser reunidas evidências que sejam úteis e essenciais ao cumprimento dos 
objetivos da auditoria. Materiais que, porventura, não tenha utilidade ou conexão clara e direta com 
o trabalho realizado não deverá ser considerados. 
 
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De acordo com as Normas de Auditoria do TCU, são atributos das evidências: 
 
I. VALIDADE: a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações precisas e 
confiáveis; 
II. CONFIABILIDADE: garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a auditoria 
for repetida. Para obter evidências confiáveis, é importante considerar que: é 
conveniente usar diferentes fontes; é interessante usar diferentes abordagens; fontes 
externas, em geral, são mais confiáveis que internas; evidências documentais são mais 
confiáveis que orais; evidências obtidas por observação direta ou análise são mais 
confiáveis que aquelas obtidas indiretamente; 
III. RELEVÂNCIA: a evidência é relevante se for relacionada, de forma clara e lógica, aos 
critérios e objetivos da auditoria; 
IV. SUFICIÊNCIA: a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o 
leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão 
bem fundamentados. A quantidade de evidências não substitui a falta dos outros 
atributos (validade, confiabilidade, relevância). Quanto maior a materialidade do objeto, 
o risco e o grau de sensibilidade do auditado a determinado assunto, maior será a 
necessidade de evidências mais robustas. 
 
 
 
 
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Na seção anterior, baseada nas normas de auditoria independente, pudemos 
fazer uma associação direta entre suficiência e quantidade (bem como entre 
adequação e qualidade). De acordo com o que vimos acima, nos termos das 
normas de auditoria do TCU, o atributo da suficiência significa que tanto a 
quantidade quanto a qualidade da evidência devem convencer o leitor de 
que o trabalho está bem fundamentado. Essa é uma diferença sutil, mas que merece nossa 
atenção! 
As evidências podem, ainda, ser classificadas em quatro tipos (ISSAI/Apêndice 3, 2004): 
a) física - observação de pessoas, locais ou eventos. Pode ser obtida por meio de fotografias, 
vídeos, mapas. Evidências físicas costumam causar grande impacto. A fotografia de uma situação 
insalubre ou insegura, por exemplo, pode ser mais convincente que uma longa descrição; 
b) documental - é o tipo mais comum de evidência. Pode estar disponível em meio físico ou 
eletrônico. É obtida de informações já existentes, tais como ofícios, memorandos, 
correspondências, contratos, extratos, relatórios. É necessário avaliar a confiabilidade e a 
relevância dessas informações com relação aos objetivos da auditoria; 
c) testemunhal - obtida por meio de entrevistas, grupos focais, questionários. Para que a 
informação testemunhal possa ser considerada evidência, e não apenas contextualização, é preciso 
corroborá-la, por meio de confirmação por escrito do entrevistado ou existência de múltiplas 
fontes que confirmem os fatos; 
d) analítica - obtida por meio de análises, comparações e interpretações de dados e informações já 
existentes. Este trabalho pode envolver análise de taxas, padrões e tendências, normalmente por 
meio de processamento computacional. É o tipo de evidência mais difícil de obter. 
 
 
 
Tipos de evidências 
de auditoria
Física Documental Testemunhal Analítica
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(CESPE / TCE RO – 2019) 
O atributo de auditoria em que a quantidade e a qualidade das evidências obtidas devam 
convencer o gestor público de que os achados, as conclusões, as recomendações e as 
determinações da auditoria estão bem fundamentados denomina-se 
A) confiabilidade. 
B) suficiência. 
C( relevância. 
D( exatidão. 
E) validade. 
Comentários: 
A suficiência é o atributo da evidência segundo o qual a quantidade e qualidade das evidências 
obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e 
determinações da auditoria estão bem fundamentados. Ainda de acordo com a suficiência, a 
quantidade de evidências não substitui a falta dos outros atributos (validade, confiabilidade, 
relevância). Quanto maior a materialidade do objeto, o risco e o grau de sensibilidade do 
auditado a determinado assunto, maior será a necessidade de evidências mais robustas. 
Gabarito: B 
 
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Auditoria das Demonstrações Contábeis 
Procedimentos de auditoria são o conjunto de procedimentos técnicos com base nos quais o auditor 
obtém evidências ou provas que sejam suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre 
a adequação das demonstrações contábeis auditadas à estrutura de relatório financeiro aplicável, 
permitindo que eventuais distorções relevantes sejam identificadas. 
Como vimos anteriormente, a NBC TA 500 apresenta as “categorias” (nomenclatura por nós utilizada 
para fins didáticos) dos procedimentos de auditoria. Veja: 
 
A evidência para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do auditor é 
conseguida pela execução de: 
(a) procedimentos deavaliação de riscos; e 
(b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem: testes de controles, quando 
exigidos pelas normas de auditoria ou quando o auditor assim escolheu; e procedimentos 
substantivos, inclusive testes de detalhes e procedimentos analíticos substantivos. 
A NBC TA 315 define procedimentos de avaliação de risco como procedimentos de auditoria 
aplicados para a obtenção do entendimento da entidade e do seu ambiente, incluindo o controle 
interno da entidade, para a identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante. 
“Procedimentos adicionais” não contam com uma definição específica, podendo ser compreendidos 
como procedimentos “extra”, aplicados pelo auditor no contexto dos trabalhos. 
A NBC TA 330 define o que vem a ser Procedimento Substantivo e Teste de Controle (chamemos, 
para fins didáticos, de “subcategorias” dos procedimentos de auditoria). Trata-se de mais um item 
recorrente em provas. No caso dos testes de detalhes, nem há uma definição propriamente. Saibam 
que as questões de concurso cobram (quase) sempre a literalidade de tais conceitos. Sabendo as 
palavras-chave associadas a de cada “categoria” ou “subcategoria”, é possível resolver a imensa 
maioria das questões. Veja: 
 
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Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes significados: 
Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar 
distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem: 
(a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e 
(b) procedimentos analíticos substantivos. 
Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade 
operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes 
no nível de afirmações. 
Reparem que os Procedimentos Substantivos estão relacionados à detecção de distorções 
relevantes no nível de afirmações (informações presentes nas demonstrações contábeis, por 
exemplo). Já os Testes de Controle relacionam-se com a avaliação da efetividade operacional dos 
controles. 
Fazem parte dos procedimentos substantivos os testes de detalhes (seriam um detalhamento maior 
dessa categoria) e os procedimentos analíticos substantivos (que são os procedimentos analíticos – 
definição apresentada mais à frente na aula – aplicados no contexto de um procedimento 
substantivo). 
Como veremos na próxima seção, as Normas de Auditoria Interna utilizam nomenclatura própria ao 
elencar os procedimentos de auditoria interna. Nesse ponto específico da nossa disciplina, as bancas 
– muitas vezes – cobram de forma indistinta conceitos e institutos da Auditoria Independente e da 
Auditoria Interna. Podemos adiantar que é possível fazer uma associação entre as “subcategorias” 
acima apresentadas e os tipos de procedimentos previstos na NBC TI 01. Vejamos: 
NBC TA 330 NBC TI 01 
Testes de controle Testes de observância 
Procedimentos Substantivos Testes Substantivos 
Veremos mais à frente em nossa aula as definições dos tipos de procedimentos de auditoria interna. 
Adiantamos que, assim como os testes de controle, os chamados testes de observância relacionam-
se com a obtenção de segurança quanto ao efetivo funcionamento dos controles estabelecidos. Os 
testes substantivos, por sua vez, visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade (ou seja, afirmações, que 
representam as informações presentes nas demonstrações contábeis). 
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A NBC TA 500 elenca ainda uma série de procedimentos específicos (ou técnicas), que podem ser 
utilizados tanto como procedimentos de avaliação de riscos, quanto como teste de controle ou 
procedimento substantivo, dependendo do contexto em que sejam aplicados pelo auditor. 
Entendam, portanto, que não há uma correlação direta entre os procedimentos específicos abaixo 
apresentados e uma ou outra categoria de procedimentos – o contexto é que vai definir, por 
exemplo, se um procedimento analítico será efetuado no contexto de um procedimento de 
avaliação de risco ou de um procedimento substantivo (nesse último caso, temos um procedimento 
analítico substantivo). 
Apresentaremos, “na veia”, as definições que precisam ser internalizadas. Em seguida, traremos 
mapas mentais com as informações-chave de cada espécie de procedimento. É raro uma prova de 
auditoria não vir cobrando, ao menos, uma assertiva (ou item) relacionada e este assunto. Veja: 
Inspeção 
A14. A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de 
papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. A inspeção de 
registros e documentos fornece evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, 
dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia dos 
controles sobre a sua produção. Um exemplo de inspeção utilizada como teste é a inspeção de registros 
em busca de evidência de autorização. 
A15. Alguns documentos representam evidência de auditoria direta da existência de um ativo, por 
exemplo, um documento que constitui um instrumento financeiro, como uma ação ou título. A inspeção 
de tais documentos pode não fornecer necessariamente evidência de auditoria sobre propriedade ou 
valor. Além disso, a inspeção de um contrato executado pode fornecer evidência de auditoria relevante 
para a aplicação de políticas contábeis da entidade, tais como reconhecimento de receita. 
A16. A inspeção de ativos tangíveis pode fornecer evidência de auditoria confiável quanto à sua 
existência, mas não necessariamente quanto aos direitos e obrigações da entidade ou à avaliação dos 
ativos. A inspeção de itens individuais do estoque pode acompanhar a observação da contagem do 
estoque. 
Esclarecendo: a inspeção vai além do exame físico de ativos tangíveis, incluindo também o exame de 
registros e documentos (isso, por si só, resolve inúmeras questões de prova). 
 
Observação 
A17. A observação consiste no exame do processo ou procedimento executado por outros, por 
exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da 
execução de atividades de controle. A observação fornece evidência de auditoria a respeito da 
execução de processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre 
e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a maneira como o processo ou procedimento é 
executado. 
Cuidado: se o auditor faz um exame físico de um ativo tangível, estamos diante do procedimento de 
Inspeção. Caso o auditor acompanhe a contagem física de estoque (inventário) feita, por exemplo, por 
um funcionário da entidade, estaremos diante da Observação! 
 
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Confirmação externa (Confirmação com terceiros ou circularização) 
A18. Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta 
escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia. 
Os procedimentosde confirmação externa frequentemente são relevantes no tratamento de 
afirmações associadas a certos saldos contábeis e seus elementos. Contudo, as confirmações externas 
não precisam se restringir apenas a saldos contábeis. Por exemplo, o auditor pode solicitar confirmação 
de termos de contratos ou transações da entidade com terceiros; a solicitação de confirmação pode ser 
planejada para perguntar se foram efetuadas quaisquer modificações no contrato e, em caso 
afirmativo, quais são os detalhes relevantes. Os procedimentos de confirmação externa também são 
utilizados para a obtenção de evidência de auditoria a respeito da ausência de certas condições, por 
exemplo, a ausência de acordo paralelo (side agreement) que possa influenciar o reconhecimento da 
receita. 
Observação: diante da importância dessa espécie de procedimento, teremos à frente uma seção toda 
dedicada a ele. Por ora, fiquem atentos ao fato de que a confirmação externa busca “resposta escrita” 
(seja em forma escrita propriamente, eletrônica ou em outra mídia). 
 
Recálculo 
A19. O recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. O 
recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente. 
Observação: é comum as bancas utilizarem o nome “cálculo”, previsto nas normas revogadas. 
Podemos perfeitamente tê-los como sinônimos. 
 
Reexecução 
A20. A reexecução envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que 
foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade. 
 
Procedimentos analíticos 
A21. Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo 
das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos 
incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com 
outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos. 
Indo mais a fundo: o procedimento hoje denominado “procedimento analítico” era chamado pela 
extinta NBC T 11 de “revisão analítica”. Podemos adotá-los como sinônimos. A NBC TA 520 – 
Procedimentos Analíticos, traz mais detalhes acerca desse procedimento. Ela menciona que os 
procedimentos analíticos incluem, por exemplo, levar em consideração comparações de informações 
contábeis e financeiras da entidade (informações comparáveis de períodos anteriores; resultados 
previstos pela entidade ou expectativas do auditor; e informações de entidades do mesmo setor de 
atividade, como a comparação entre índices de vendas e contas a receber com as médias do setor ou 
com outras entidades de porte comparável). 
Indagação 
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A22. A indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e 
não financeiro, dentro ou fora da entidade. A indagação é utilizada extensamente em toda a auditoria, 
além de outros procedimentos de auditoria. As indagações podem incluir desde indagações escritas 
formais até indagações orais informais. A avaliação das respostas às indagações é parte integral do 
processo de indagação. 
A23. As respostas às indagações podem fornecer ao auditor informações não obtidas anteriormente ou 
evidência de auditoria comprobatória. Alternativamente, as respostas podem fornecer informações 
significativamente divergentes das informações que o auditor obteve, por exemplo, informações 
referentes à possibilidade da administração burlar os controles. Em alguns casos, as respostas às 
indagações fornecem uma base para que o auditor modifique ou realize procedimentos de auditoria 
adicionais. [Grifos não constantes no original]. 
Observação: reparem que, diferentemente da confirmação externa, a indagação inclui 
questionamentos escritos formais e também questionamentos orais informais. Diz ainda a NBC TA 500 
que, embora a indagação possa fornecer importante evidência de auditoria e possa produzir evidência 
de distorção, ela – sozinha – geralmente não fornece evidência de auditoria suficiente da ausência de 
distorção relevante no nível da afirmação nem da eficácia operacional dos controles. Em outros 
termos, a indagação produz evidência quanto à existência de distorção, porém (geralmente) não é 
capaz de produzir evidência da ausência de distorção e nem tampouco da eficácia dos controles. 
Segue mapa mental para ajudá-los na memorização. 
 
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(FGV / DPE RJ – 2019) Durante o planejamento do trabalho de auditoria, um auditor verificou a 
necessidade de analisar a forma pela qual os funcionários da entidade auditada realizam a 
contagem anual de estoques, e de examinar, por amostragem, certos itens do estoque para avaliar 
a condição em que eles se encontram. 
Os procedimentos de auditoria indicados nesse caso são, respectivamente: 
a) entrevista e conferência; 
b) indagação e inspeção; 
c) indagação e rastreamento; 
d) observação e inspeção; 
e) observação e conferência. 
Comentários: 
Quando o auditor acompanha a contagem física de estoque (inventário) feita por funcionários da 
entidade (outros que não o próprio auditor), estamos diante da Observação. Já quando o auditor 
faz (ele próprio) um exame físico de um ativo tangível, estamos diante do procedimento de 
Inspeção. 
Gabarito: D 
(FCC / ISS Teresina) – 2016) A evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para 
fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela execução de procedimentos de auditoria. 
O exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma 
eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo é efetuado mediante o 
procedimento de auditoria denominado 
a) observação. 
b) circularização. 
c) investigação. 
d) confirmação. 
e) inspeção. 
Comentários: 
Enunciado traz a literalidade da NBC TA 500 ao definir a Inspeção. Devemos ficar atentos às 
palavras-chave “exame de registros e documentos ou exame físico de um ativo”. 
Gabarito: E 
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(FCC / SEFAZ MA – 2016) Os resultados obtidos nos procedimentos de auditoria executados pelo 
auditor independente contribuem para fundamentar as conclusões apresentadas em seu 
relatório. O auditor pode utilizar como procedimentos de avaliação de riscos, testes de controles 
ou procedimentos substantivos, dependendo do contexto em que sejam aplicados, entre outros, 
os procedimentos de auditoria: 
a) inspeção, observação, confirmação externa. 
b) inspeção, amostragem, vistoria. 
c) inspeção, amostragem, pericia. 
d) inspeção, monitoramento, vistoria. 
e) inspeção, indagação, perícia. 
Comentários: 
O esquema a seguir apresenta os procedimentos específicos elencados pela NBC TA 500, que 
podem ser utilizados tanto como procedimentos de avaliação de riscos, quanto como teste de 
controle ou procedimento substantivo,dependendo do contexto em que sejam aplicados pelo 
auditor. 
 
Portanto, alternativa correta é A 
(CESPE / SEFAZ RS – 2019) A realização de comparações entre informações e entre indicadores 
contábeis e a análise de relações entre contas e de relações plausíveis entre dados financeiros e 
não financeiros são procedimentos característicos 
A) da inspeção física. 
B) da observação. 
C) da revisão analítica. 
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D) do recálculo. 
E) da segregação de função 
Comentários: 
Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor durante a execução 
da auditoria. Aqui, você deve ficar atento ao trechos “relações plausíveis entre dados financeiros 
e não financeiros”. Estamos diante, portanto, dos Procedimentos Analíticos (que são sinônimos 
de Revisão Analítica – nomenclatura utilizada pela extinta NBC T 11). 
Gabarito: C. 
(FUNDEP / CODEMIG – Auditor – 2018) A maior parte do trabalho do auditor para formar sua 
opinião consiste na obtenção e avaliação da evidência de auditoria, que é obtida por meio de 
procedimentos de auditoria. A esse respeito, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, 
fazendo a relação entre os procedimentos de auditoria e seus objetivos, conforme prescrito pela 
NBC TA 500. 
COLUNA I 
1. Inspeção 
2. Indagação 
3. Confirmação externa 
COLUNA II 
( ) Fornecer evidências de auditoria que podem conter informações significativamente 
divergentes daquelas já obtidas, por exemplo, informações referentes à possibilidade de a 
administração burlar os controles. 
( ) Fornecer evidências de auditoria a respeito da ausência de certas condições, por exemplo, a 
ausência de acordo paralelo (side agreement) que possa influenciar o reconhecimento da receita. 
( ) Fornecer evidências de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, dependendo de sua 
natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia dos controles sobre a 
sua produção. 
Assinale a sequência CORRETA. 
a)1 2 3 
b)3 2 1 
c) 2 3 1 
d) 2 1 3 
Comentário: 
Questão difícil, que foi além da definição pura e simples de cada espécie de procedimento. 
Segundo a NBC TA 500(R1): 
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Indagação 
A23. As respostas às indagações podem fornecer ao auditor informações não obtidas 
anteriormente ou evidência de auditoria comprobatória. Alternativamente, as respostas podem 
fornecer informações significativamente divergentes das informações que o auditor obteve, por 
exemplo, informações referentes à possibilidade da administração burlar os controles. Em 
alguns casos, as respostas às indagações fornecem uma base para que o auditor modifique ou 
realize procedimentos de auditoria adicionais. 
Confirmação externa 
A18. Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como 
resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em 
outra mídia. [...] Os procedimentos de confirmação externa também são utilizados para a 
obtenção de evidência de auditoria a respeito da ausência de certas condições, por exemplo, a 
ausência de acordo paralelo (side agreement) que possa influenciar o reconhecimento da 
receita. [...] 
Inspeção 
A14. A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de 
papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. A inspeção de 
registros e documentos fornece evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, 
dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia 
dos controles sobre a sua produção. Um exemplo de inspeção utilizada como teste é a inspeção 
de registros em busca de evidência de autorização. [Grifos nossos] 
Gabarito: C. 
(IBFC / CM Araraquara – 2016) Considerando "V" para verdadeiro e "F" para falso, analise as 
afirmações abaixo e assinale a alternativa correta. 
O exame físico é a verificação in loco: deverá proporcionar ao auditor a formação de opinião 
quanto à existência física realizado do objeto ou item examinado. O exame físico realizado pelo 
auditor deve conter as seguintes características: 
( ) Identificação: comprovação através do exame visual do item especificado a ser examinado. 
( ) Existência física: comprovação, através da constatação visual, de que o objeto ou item 
examinado existe realmente. 
( ) Autenticidade: poder de discernimento de que o item ou objeto examinado é fidedigno. 
( ) Quantidade: a apuração das quantidades reais existentes fisicamente, somente se dando por 
satisfeito após apuração adequada. 
( ) Qualidade: exame visual de que o objeto examinado permanece em uso. Não está deteriorado 
e merece fé. 
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a) V-F-V-F-V. 
b) F-V-F-V-F. 
c) V-V-V-V-V 
d) F-F-F-F-F-F. 
Comentário: 
Questão se baseia em norma desatualizada, cujo teor foi replicado pela doutrina. 
Independentemente da desatualização, devemos ficar atentos a esses conceitos (cobrados em 
2016, e passíveis de cobrança nos dias de hoje). Vejamos os ensinamentos de Almeida, Marcelo 
Cavalcanti – Auditoria Contábil Teoria e Prática: 
Técnicas de auditoria são o conjunto de investigações empregadas pelo auditor para reunir as 
evidências que lhe proporcionem atestas a fidedignidade das demonstrações contábeis. As 
técnicas não são provas em si, elas proporcionam a obtenção de provas necessárias para o auditor 
emitir um parecer bem fundamentado. 
As técnicas de auditoria mais usuais são as seguintes: 
- Exame e contagem física; 
- Circularização; 
- Conferência de cálculos; 
- Inspeção de Documentos; 
- Averiguação; 
- Correlação. 
Exame e contagem física: procedimento utilizado para contas do ativo; consiste em identificar 
fisicamente o bem declarado nas demonstrações financeiras. São exemplos de ativos 
normalmente submetidos à contagem física: dinheiro em caixa, estoques, títulos (ações, etc.), 
imobilizado. 
O exame físico é a verificação in loco do objeto ou item examinado. 
O exame físico realizado pelo auditor deve conter as seguintes características: 
• Quantidade: apuração das quantidades reais existentes fisicamente; 
• Existência física: comprovação, por meio da constatação visual, de que o objeto ou item 
examinado existe realmente; 
• Identificação: comprovação, por meio da constatação visual, do item específico a ser 
examinado; 
• Autenticidade: poder de discernimento de que o item ou objeto examinado é fidedigno; 
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• Qualidade: exame visual de que o objeto permanece em uso, não está deteriorado e merece 
fé. 
Percebe-se, portanto, que todos os itens estão corretos. 
Vejamos características das demais técnicas de auditoria ainda não estudadas: 
Circularização: equivale à confirmação externa (já apresentada); 
Conferência de cálculos: equivale ao recálculo (também já apresentado); 
Inspeçãode documentos: procedimento voltado para comprovação das transações que, por 
questões legais, comerciais ou de controle são evidenciadas por documentos comprobatórios de 
efetividade. 
Averiguação: consiste em fazer perguntas e obter respostas favoráveis à elucidação de certas 
questões que podem conduzir a um incremento na profundidade dos exames ou, em sentido 
oposto, à não realização de determinado teste de auditoria. 
Correlação: deriva do método das partidas dobradas; a técnica nada mais é que o relacionamento 
harmônico do sistema contábil das partidas dobradas. 
Gabarito: C. 
 
Abordaremos agora a seção da NBC TA 500 que trata da seleção de itens para testes, objetivando 
a obtenção de evidência de auditoria. Grosso modo, veremos que – ao selecionar itens a serem 
testados – o auditor pode, dependendo das circunstâncias específicas, selecionar todos os itens 
(exame de 100%), selecionar itens específicos ou aplicar amostragem em auditoria. Veja: 
A52. Um teste eficaz fornece evidência de auditoria apropriada na medida em que, considerada com 
outra evidência de auditoria obtida ou a ser obtida, será suficiente para as finalidades do auditor. Ao 
selecionar itens a serem testados, o item 7 exige que o auditor determine a relevância e confiabilidade 
das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria; outro aspecto da eficácia (suficiência) 
é uma consideração importante na seleção de itens a serem testados. Os meios à disposição do auditor 
para a seleção de itens a serem testados são: 
(a) seleção de todos os itens (exame de 100%); 
(b) seleção de itens específicos; e 
(c) amostragem de auditoria. 
A aplicação de qualquer um desses meios ou de uma combinação deles pode ser apropriada 
dependendo das circunstâncias específicas, por exemplo, os riscos de distorção relevante relacionados 
à afirmação que está sendo testada, e a praticidade e eficiência dos diferentes meios. 
Seleção de todos os itens 
A53. O auditor pode decidir que será mais apropriado examinar toda a população de itens que 
constituem uma classe de transações ou saldo contábil (ou um estrato dentro dessa população). É 
improvável um exame de 100% no caso de testes de controles; contudo, é mais comum para testes de 
detalhes. Um exame de 100% pode ser apropriado quando, por exemplo: 
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• a população constitui um número pequeno de itens de grande valor; 
• há um risco significativo e outros meios não fornecem evidência de auditoria apropriada e 
suficiente; ou 
• a natureza repetitiva de um cálculo ou outro processo executado automaticamente por sistema de 
informação torna um exame de 100% eficiente quanto aos custos. 
Seleção de itens específicos 
A54. O auditor pode decidir selecionar itens específicos de uma população. Ao tomar essa decisão, 
fatores que podem ser relevantes incluem o entendimento da entidade pelo auditor, os riscos avaliados 
de distorção relevante e as características da população que está sendo testada. A seleção com base 
em julgamento de itens específicos está sujeita ao risco de não amostragem. Itens específicos 
selecionados podem incluir: 
• valor alto ou itens-chave. O auditor pode decidir selecionar itens específicos dentro de uma 
população porque eles têm valor elevado ou exibem alguma característica, por exemplo, itens 
suspeitos, não usuais, particularmente propensos a risco ou que tenham histórico de erro; 
• todos os itens acima de certo valor. O auditor pode decidir examinar itens cujos valores registrados 
excedam certo valor, de modo a verificar uma grande proporção do valor total de uma classe de 
transações ou saldo contábil; 
• itens para obtenção de informação. O auditor pode examinar itens para obter informações sobre 
assuntos como a natureza da entidade ou a natureza de transações. 
A55. Embora o exame seletivo de itens específicos de uma classe de transações ou saldo contábil 
frequentemente seja um meio eficiente de obter evidência de auditoria, não constitui amostragem 
em auditoria. Os resultados de procedimentos de auditoria aplicados a itens selecionados dessa 
maneira não podem ser projetados para a população inteira; portanto, o exame seletivo de itens 
específicos não fornece evidência de auditoria referente ao restante da população. 
Amostragem em auditoria 
A56. A amostragem em auditoria destina-se a possibilitar conclusões a serem tiradas de uma 
população inteira com base no teste de amostragem extraída dela. A amostragem em auditoria é 
discutida na NBC TA 530. [Grifos não constantes no original] 
 
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Auditoria Governamental 
Novamente, estudaremos alguns conceitos “peculiares” à auditoria no setor público, a maioria dos 
quais não difere do que estudamos até o momento em nossa aula. 
As técnicas de auditoria são as formas ou maneiras utilizadas na aplicação dos procedimentos com 
vistas à obtenção de diferentes tipos de evidências ou ao tratamento de informações (BRASIL, 
2010b). 
Apesar das normas do TCU afirmarem que técnica de auditoria não é sinônimo de procedimento de 
auditoria, muitas vezes as bancas de concurso tratam tais conceitos de forma indistinta. Segundo o 
preconizado pelo TCU, procedimentos são itens de verificação, a serem executados durante a 
fiscalização para consecução do seu objetivo. Devem, na medida do possível, ser detalhados em 
tarefas descritas de forma clara, de modo a não gerar dúvidas ao executor e esclarecendo os 
aspectos a serem abordados, bem como expressando as técnicas a serem utilizadas. Já as técnicas 
são formas ou maneiras utilizadas na aplicação dos procedimentos com vistas à obtenção de 
diferentes tipos de evidências ou ao tratamento de informações. 
Um exemplo dessa diferenciação seria o seguinte: 
Procedimento: identificar a existência de indicadores de fraude nos documentos fiscais 
comprobatórios de despesas no tocante aos seus aspectos intrínsecos, verificando se há os 
dados da gráfica, faixa de numeração, etc.; 
Técnica: exame documental. 
As técnicas mais usualmente utilizadas são: 
 
Exame documental – uma das técnicas mais utilizadas no âmbito do setor público, sendo 
muitas vezes, por falta de conhecimento daqueles que executam o trabalho, confundida 
com o próprio trabalho; no exame documental, a equipe deverá observar se as transações 
realizadas estão devidamente documentadas, se a documentação que suporta a 
operação contém indícios de inidoneidade, se a transação e a documentação suporte 
foram conduzidas e preparadas por pessoas responsáveis e se a operação realizada é 
adequada em função das atividades do órgão/entidade; 
Inspeção física – constatação “in loco”, que deverá fornecer à equipe a certeza da 
existência, ou não, do objeto ou item verificado; 
Conferência de cálculos – objetiva a conferência das operações que envolvam cálculos; 
na aplicação da técnica, a equipe não deve se limitar a conferir os cálculos realizados por 
terceiros, fazendo-se necessária a efetivação de cálculos próprios, que serão comparados, 
ao final, com aqueles apresentados pelo fiscalizado; 
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Observação – consiste em olhar como um determinado processo ou procedimento está 
sendo executado por outros; 
Entrevista – consiste na elaboração de perguntas objetivando a obtenção de respostas 
para quesitos previamente definidos; 
Circularização – consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela 
entidade; no planejamento dos trabalhos, a equipe deve considerar as partes externas 
que podem ser circularizadas e os objetivos de fiscalização que poderão ser satisfeitos 
pela circularização; 
Conciliações – objetiva verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com 
aqueles das contas analíticas, ou ainda o confronto dos registros mantidos pela entidade 
com elementos recebidos de fontes externas; 
Análise de contas contábeis – objetiva examinar as transações que geraram lançamentos 
em determinada conta contábil; essa técnica parte dos lançamentos contábeis para a 
identificação dos fatos e documentos que o suportam; as contas são selecionadas em 
função do objetivo geral e da sensibilidade da equipe; 
Revisão analítica – objetiva verificar o comportamento de valores significativos, 
mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à 
identificação de situações ou tendências atípicas. Na aplicação dos procedimentos de 
revisão analítica, o auditor deve considerar: 
a) o objetivo dos procedimentos e o grau de confiabilidade dos resultados alcançáveis; 
b) a natureza do órgão/entidade e o conhecimento adquirido em fiscalizações anteriores; 
c) a disponibilidade de informações, sua relevância, confiabilidade e comparabilidade. 
 
(CESPE / TCE RO – 2019) 
Nas auditorias, os seguintes procedimentos devem ser realizados pelos auditores 
governamentais: 
I observar se as transações realizadas estão devidamente documentadas, se a documentação 
que suporta as operações contém indícios de inidoneidade e se profissionais competentes 
realizaram as transações e produziram a documentação-suporte; 
II conferir a apuração realizada por terceiros e, fazendo-se necessária a efetivação de 
apurações próprias, compará-las, ao final, com aquelas apresentadas pelo fiscalizado; 
III realizar a confirmação com terceiros de fatos alegados pela entidade fiscalizada; 
IV verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas 
analíticas da entidade fiscalizada; 
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V averiguar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes e 
quantidades absolutas, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas. 
Assinale a opção que apresenta, respectivamente, a denominação correta de cada um desses 
procedimentos. 
A) observação; conferência de cálculos; conciliação; circularização; análise de contas contábeis 
B) observação; conferência de cálculos; circularização; conciliação; análise de contas contábeis 
C) averiguação in loco; conferência de cálculos; circularização; conciliação; análise de contas 
contábeis 
D) exame documental; conferência de cálculos; conciliação; circularização; revisão analítica 
E) exame documental; conferência de cálculos; circularização; conciliação; revisão analítica 
Comentários: 
Questão exige conhecimento das principais técnicas de auditoria governamental. Vejam que o 
enunciado utilizada, de forma indistinta, a expressão “procedimentos” (isso costuma 
acontecer, conforme comentado na aula). 
No exame documental, a equipe deverá observar se as transações realizadas estão 
devidamente documentadas, se a documentação que suporta a operação contém indícios de 
inidoneidade, se a transação e a documentação suporte foram conduzidas e preparadas por 
pessoas responsáveis e se a operação realizada é adequada em função das atividades do 
órgão/entidade (Item I – Exame Documental); 
A conferência de cálculos objetiva a conferência das operações que envolvam cálculos; na 
aplicação da técnica, a equipe não deve se limitar a conferir os cálculos realizados por terceiros, 
fazendo-se necessária a efetivação de cálculos próprios, que serão comparados, ao final, com 
aqueles apresentados pelo fiscalizado (Item II – Conferência de cálculos). 
A circularização consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade; 
no planejamento dos trabalhos, a equipe deve considerar as partes externas que podem ser 
circularizadas e os objetivos de fiscalização que poderão ser satisfeitos pela circularização (item 
III – circularização). 
A conciliação objetiva verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com 
aqueles das contas analíticas, ou ainda o confronto dos registros mantidos pela entidade com 
elementos recebidos de fontes externas (item IV – Conciliação). 
Finalmente, a revisão analítica objetiva verificar o comportamento de valores significativos, 
mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à 
identificação de situações ou tendências atípicas (item V – revisão analítica). 
Gabarito: E 
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Técnicas de Auditoria segundo o Manual do PROAUDI 
Segundo o Programa de aprimoramento profissional em Auditoria – PROAUDI – Auditoria 
Governamental – do TCU, o conceito lato sensu de auditoria é: 
 
O exame independente e objetivo de uma situação ou condição, em confronto com um critério ou 
padrão preestabelecido, para que se possa opinar ou comentar a respeito para um destinatário 
predeterminado. 
O conceito acima conta com uma série de elementos e significados importantes a serem observados 
e compreendidos. Apresentamos, a seguir, tais definições: 
 
Partes do conceito de auditoria Explicação 
Exame independente e objetivo 
 
A auditoria deve ser realizada por pessoas com 
independência em relação ao seu objeto, de 
modo a assegurar imparcialidade no 
julgamento. O exame objetivo significa que os 
fatos devem ser avaliados com a mente livre de 
vieses, de modo a conduzir a julgamentos 
imparciais, precisos e a preservar a confiança no 
trabalho do auditor. 
Situação ou condição É a condição ou o estado do objeto de auditoria 
encontrado pelo auditor. Comumente 
denominada situação encontrada, representa o 
que está ocorrendo, é o fato concreto. 
Critério ou padrão preestabelecido Configura a situação ideal, o grau ou nível de 
excelência, de desempenho, qualidade e 
demais expectativas preestabelecidas em 
relação ao objeto da auditoria; é o que deveria 
ser ou o que deveria estar ocorrendo. 
Opinião ou comentário Refere-se à comunicação dos resultados da 
auditoria, seu produto final. Expressa a 
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extensão na qual o critério ou padrão 
preestabelecido foi ou está sendo atendido. 
Destinatário predeterminado É o cliente da auditoria. É aquele que, na grande 
maioria das vezes, estabelece o objetivo da 
auditoria e determina os seus critérios ou 
padrões. 
Eventuais discrepâncias entrea situação encontrada (ou condição) e o critério de auditoria 
compõem os chamados achados em auditoria. As evidências, por sua vez, são os elementos de 
comprovação da discrepância (ou não) entre a situação encontrada (ou condição) e o critério de 
auditoria (situação ideal). 
Em suma, achado – decorre da comparação de “o que é”, com “o que deveria ser”, e é comprovado 
por evidências. 
Exemplo: 
Achado: contratação irregular de empresa para prestação de serviço, uma vez que a 
licitação estabeleceu condição que violou o inc. I do § 1º do art. 3º da Lei nº 8.666/93 
(distinção injustificada das licitantes em função de sua localização geográfica). 
Evidências: edital da licitação e contrato celebrado. 
Neste momento, vamos conhecer as seguintes técnicas, previstas no PROAUDI, aplicadas com mais 
frequência em auditorias governamentais: 
a. Técnicas de obtenção de evidência física: inspeção física e observação direta; 
b. Técnicas de obtenção de evidência documental: exame documental, circularização e mapa de 
processo; 
c. Técnicas de obtenção de evidência testemunhal: entrevista e indagação escrita; 
d. Técnicas de obtenção de evidência analítica: conferência de cálculos, conciliação, análise de 
contas, revisão analítica, extração eletrônica de dados e cruzamento eletrônico de dados. 
Vejamos, na sequência, os detalhes de cada das técnicas: 
a) Técnicas de obtenção de evidência física 
Técnica Explicação 
 
Inspeção física 
Esta técnica consiste na constatação in loco da existência física de um 
objeto, bem como de seus atributos. Em uma auditoria, muitas vezes é 
necessário confirmar se um bem cuja compra está documentada existe de 
fato ou se empresas que receberam recursos públicos existem ou são “de 
fachada”. A inspeção física é uma técnica adequada à verificação de entes 
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com existência física, tais como bens, estoques, obras, instalações de 
empresas, funcionários. 
A inspeção física se presta não apenas a confirmar a se algo existe ou está 
onde deveria estar. A técnica serve também para a verificação de 
atributos de objetos, como, por exemplo, o estado de conservação de um 
bem, o prazo de validade de produtos e os tipos de materiais utilizados 
em uma obra. A comprovação é essencialmente visual, sendo 
recomendável sua documentação por intermédio de fotografias. Se o 
exame requerer uma análise mais aprofundada do objeto analisado, outras 
técnicas deverão ser utilizadas, tais como perícias ou exames laboratoriais. 
Observação direta A observação direta é uma técnica de coleta de dados ou informações que 
utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. 
Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou 
fenômenos que se deseja estudar (BRASIL, 2010e). 
Nas auditorias, observação direta é um método de coleta de informação 
contextualizada sobre a forma de funcionamento do objeto auditado 
(BRASIL, 2010e). A técnica de observação direta permite realizar essa tarefa 
de forma sistemática e estruturada, valendo-se de roteiros para registro 
das observações. 
As formas mais utilizadas de observação direta nas auditorias são (BRASIL, 
2010e): 
a. Identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que 
ocorrem no ambiente em estudo e procura registrar o máximo de 
ocorrências que interessam ao seu trabalho, devendo-se evitar o mínimo 
de alteração no ambiente; 
b. Não-identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os 
fatos que ocorrem no ambiente em estudo e procura registrar o máximo 
de ocorrências que interessam ao seu trabalho, porém a comunicação e a 
informação ao auditado sobre o trabalho em andamento são feitas 
somente ao término da visita; 
c. Sistemática: o pesquisador elabora plano de observação baseado no 
conhecimento dos aspectos que são significativos para alcance dos 
objetivos da observação. Essa forma requer algum conhecimento do 
problema em estudo para permitir estabelecer as categorias que guiarão a 
análise da situação; 
d. Assistemática: o pesquisador está mais livre, sem fichas ou listas de 
registro. Geralmente, em visitas exploratórias, utiliza-se essa forma de 
observação para formar juízo de valor e aumentar o entendimento sobre o 
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objeto auditado. As informações obtidas podem ou não ser registradas 
formalmente. 
 
b) Técnicas de obtenção de evidência documental 
Técnica Explicação 
 
Exame documental 
O exame documental consiste na análise de documentos relacionados ao 
objeto da auditoria em busca de dados ou informações que poderão 
servir de subsídio ao planejamento da auditoria ou como evidências dos 
achados. São exemplos de documentos que podem ser analisados: 
processos de licitação, prestações de contas, documentos avulsos (notas 
fiscais, cheques), relatórios etc. 
Preliminarmente, é necessário restringir a amostra de documentos a serem 
analisados de acordo com o tempo disponível da auditoria, utilizando-se 
como critério o grau de pertinência e relevância frente aos objetivos do 
trabalho. 
Duas verificações devem ser obrigatoriamente realizadas nos documentos 
analisados: 
• a sua autenticidade, para assegurar que as informações contidas nos 
documentos podem ser utilizadas na auditoria; e 
• as bases e a metodologia de sua elaboração, para poder estimar a 
confiabilidade das informações apresentadas. 
O tipo de informação que pode ser obtida nos documentos varia de acordo 
com o objetivo da auditoria. Enquanto, na fase de planejamento, as 
informações são coletadas sem um plano previamente especificado, na 
fase de execução, as informações são geralmente obtidas conforme 
especificado nos procedimentos de auditoria. 
Circularização Esta técnica consiste na confirmação, por parte de fontes externas à 
unidade auditada, de informações obtidas junto ao auditado. A resposta, 
que deve ser formalizada, pode vir no formato de uma declaração escrita 
ou de uma ou mais cópias de documentos. 
A técnica se baseia na suposição da independência das fontes externas, 
pessoas ou entidades, que não estariam ligadas à fonte original das 
informações. A conferência dos valores informados pelo auditado em 
confronto com os fornecidos pelas fontes externas pode revelar 
discrepâncias que podem constituir achados diversos, tais como desvios de 
recursos, sobrepreço, apropriações indébitas etc. 
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É importante observar que, como a resposta à circularização não é 
obrigatória, faz-se necessário que o auditor tente convencer a fonte 
externa da importância de sua contribuição. 
Entre outras possibilidades, a circularização geralmente é utilizada para 
confirmar: 
• a existência de bens em poder de terceiros; 
• direitos a receber; 
• obrigações assumidas pelo auditado junto a terceiros; 
• pagamento a fornecedores; 
• a ocorrência de serviços fornecidos pelo auditado; 
• se os alegados licitantes participaram efetivamente do processo; 
• a veracidade de notas fiscais junto ao Fisco. 
Mapa de processos Consiste na decomposição de um processo de trabalho pela sequência de 
atividades que o compõem na forma deum diagrama (fluxograma). 
Fornece uma representação gráfica das operações sob análise, podendo 
evidenciar a sequência das atividades, os agentes envolvidos, os prazos e o 
fluxo de documentos (BRASIL, 2003). 
Os mapas de processo podem representar diversas situações (BRASIL, 
2003): 
• como o processo deve ser realizado, de acordo com as normas e 
procedimentos internos, caso estes estejam documentados; 
• como o processo está sendo efetivamente realizado; 
• qual a forma recomendada de realizar o processo. 
A técnica pode ser utilizada de diferentes formas: 
• como auxílio para obtenção de conhecimento sobre o funcionamento da 
área auditada; 
• como ferramenta básica para a identificação de riscos e controles em 
processos; 
• na identificação de oportunidades de racionalização e aperfeiçoamento 
dos processos de trabalho. 
 
 
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c) Técnicas de obtenção de evidência testemunhal 
Técnica Explicação 
Entrevista A entrevista consiste na elaboração de perguntas objetivando a obtenção 
de respostas para quesitos previamente definidos. Mais especificamente, 
segundo o documento de Técnica de Entrevistas do TCU (BRASIL, 2010d): 
Entrevista é um método de coleta de informações que consiste em uma 
conversação, individual ou em grupo, com pessoas selecionadas 
cuidadosamente, e cujo grau de pertinência, validade e confiabilidade é 
analisado na perspectiva dos objetivos da coleta de informações (KETELE, 
1999). Em resumo, uma entrevista é uma sessão de perguntas e respostas 
para obter uma informação específica (ISSAI/ Apêndice 1, 2004). 
Sobre a sua utilização, o mesmo documento explica que: 
A entrevista serve para ampliar o conhecimento sobre o objeto auditado e 
obter a percepção de gestores, especialistas e beneficiários de programas 
governamentais sobre o aspecto examinado e, ainda, investigar indícios de 
irregularidades e fraudes. Além disso, é útil para coletar informações 
preliminares, na fase de diagnóstico do problema, que serão usadas no 
desenho do projeto de auditoria. Serve ainda como ferramenta para 
auxiliar na interpretação de dados obtidos por meio do uso de outros 
métodos de coleta e para explorar possíveis recomendações (INTOSAI, 
2004). 
A entrevista deve ser sempre utilizada como suporte ou em conjunto com 
outras técnicas, uma vez que as respostas obtidas não constituem 
evidências sólidas para, isoladamente, fundamentar os achados. 
Indagação escrita Consiste na formulação e apresentação de questões, geralmente por 
intermédio de um ofício, com o objetivo de obter a manifestação do 
respondente por escrito. Essa manifestação tem por objetivo: 
a) obter a confirmação de lacunas constatadas por intermédio de outras 
técnicas de auditoria. Por exemplo, se constatada a falta de critérios para 
repasse de recursos, é necessário que o responsável se manifeste por 
escrito, para que essa ausência de critérios seja mais consistentemente 
evidenciada; 
b) obter explicações e justificativas sobre os fatos apontados, para decidir 
sobre a pertinência e aumentar a consistência do achado. 
Os questionamentos devem ser elaborados com o máximo cuidado, 
evitando-se redações que possam dar margem a entendimentos diversos, 
ambiguidades, evasivas ou respostas dicotômicas. 
 
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d) Técnicas de obtenção de evidência analítica 
Técnica Explicação 
Conferência de Cálculo Esta técnica consiste na revisão das memórias de cálculos relacionados ao 
objeto da auditoria com o fim de verificar a correção das operações 
matemáticas e dos insumos utilizados nas operações. Trata-se de um 
procedimento básico, mas indispensável nos trabalhos. Está relacionado à 
postura de ceticismo profissional do auditor. 
A extensão da aplicação do procedimento se dá de acordo com o 
julgamento profissional da equipe, utilizando como critério básico a 
relevância da operação para o objetivo da auditoria. 
Informações de cálculo produzidas a partir de sistemas eletrônicos de 
processamento de dados devem ser objeto de verificação, uma vez que não 
estão livres de erros ou omissões. 
Um exemplo de aplicação dessa técnica é a análise que o TCU fez dos 
cálculos do preço mínimo do edital de privatização do BANESPA, abaixo 
reproduzido. 
Conciliação Consiste no cotejo do registro da movimentação de contas bancárias ou 
contábeis entre si, ou com elementos, fatos ou ocorrências que devam 
guardar correspondência com a movimentação. 
Segundo os Padrões de Auditoria de Conformidade vigentes no TCU, essa 
técnica objetiva verificar a compatibilidade entre o saldo das contas 
sintéticas com aqueles das contas analíticas, ou ainda o confronto dos 
registros mantidos pela entidade com elementos recebidos de fontes 
externas (BRASIL, 2010c). Observa-se aí que a conciliação pode 
complementar a circularização. 
Análise de contas A técnica consiste no exame das transações que geraram lançamentos em 
determinada conta contábil. O auditor, após escolher os lançamentos 
contábeis, passa a identificar e investigar a existência, legalidade e 
pertinência dos fatos correspondentes. Dessa forma, utiliza-se a 
contabilidade para detecção de achados. 
Revisão analítica Consiste na utilização de inferências lógicas ou na estruturação de 
raciocínio que permita chegar a determinada conclusão sobre o objeto 
auditado. Objetiva, ainda, verificar o comportamento de valores 
significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou 
outros meios, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas 
(BRASIL, 2010c). 
O exemplo mais clássico de aplicação da técnica de revisão analítica é a 
demonstração da ocorrência de “jogo de planilha” em um contrato de 
obras. Jogo de planilha é a ocorrência de alterações quantitativas na 
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planilha contratual, por meio de acréscimos, decréscimos, supressões ou 
inclusões de serviços e materiais, que modifiquem o equilíbrio econômico-
financeiro inicial, causando dano ao erário sem justificativa adequada. 
Extração eletrônica de 
dados 
Consiste na solicitação ao auditado de dados sistematizados, que 
posteriormente serão analisados. O auditor, após verificar o universo de 
dados disponíveis, seleciona apenas os dados que estão relacionados com 
o objetivo da auditoria. 
Quando do recebimento do banco de dados (em formato txt, Access, Excel 
etc.), o auditor faz uma pré-análise dos dados verificando a sua consistência 
e completude. Após a pré-análise, o auditor faz a limpeza dos dados, 
eliminando inconsistências e omissões que podem induzir a erros na 
análise dos dados, tais como casos sobre os quais não se dispõem de dados 
suficientes para as análises pretendidas e dados fora da faixa admissível de 
valores. Por último, o auditor faz uma verificação da veracidade dos dados, 
comparando os registros com uma amostra dos casos reais. Após feitas 
todas as verificações, os dados estão prontos para serem analisados. 
Cruzamento 
eletrônico de dados 
Consiste na comparação automática dos dados extraídos a partir de um 
campo comum parametrizado especificado pelo auditor. Geralmente o 
cruzamento é feito utilizandoum software específico. Existem no 
mercado alguns softwares específicos para cruzamento de dados em 
auditorias tais como o ACL e o Idea, entre outros. 
A análise dos dados pode utilizar diferentes cruzamentos de acordo com os 
objetivos do trabalho. Os resultados dos cruzamentos constituem indícios 
a serem confirmados com outras técnicas. Os resultados dependem do 
nível de confiabilidade do(s) sistema(s) do quais foram extraídos os dados. 
Cabe ressaltar que as técnicas básicas não são estanques. Outras técnicas também podem ser úteis 
no trabalho do auditor. Existem, por exemplo, técnicas próprias da auditoria operacional, tais como 
matriz SWOT, pesquisa, mapa de produto, benchmarking marco lógico, árvore de problemas e 
análise RECI. 
Esquematizamos, a seguir, algumas informações importantes apresentadas no quadro acima. 
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Formas mais utilizadas de observação direta:
Identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que ocorrem 
no ambiente em estudo e procura registrar o máximo de ocorrências que 
interessam ao seu trabalho, devendo-se evitar o mínimo de alteração no ambiente.
Não-identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que 
ocorrem no ambiente em estudo e procura registrar o máximo de ocorrências que 
interessam ao seu trabalho, porém a comunicação e a informação ao auditado 
sobre o trabalho em andamento são feitas somente ao término da visita; 
Sistemática: o pesquisador elabora plano de observação baseado no conhecimento 
dos aspectos que são significativos para alcance dos objetivos da observação. Essa 
forma requer algum conhecimento do problema em estudo para permitir 
estabelecer as categorias que guiarão a análise da situação; 
Assistemática: o pesquisador está mais livre, sem fichas ou listas de registro. 
Geralmente, em visitas exploratórias, utiliza-se essa forma de observação para 
formar juízo de valor e aumentar o entendimento sobre o objeto auditado. As 
informações obtidas podem ou não ser registradas formalmente. 
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(FGV/ MPE AL – 2018) A técnica de auditoria onde o pesquisador observa de maneira 
espontânea os fatos que ocorrem no ambiente em estudo e procura registrar o máximo de 
ocorrências que interessam ao seu trabalho, evitando alterar o ambiente é conhecida como: 
a) Observação identificada 
b) Observação não-identificada 
c) Observação indireta 
d) Observação sistemática 
e) Observação assistemática 
Comentários: 
Questão aborda uma das formas da técnica de observação direta utilizadas nas auditorias – 
a identificada. A observação direta é uma técnica de coleta de dados que utiliza os sentidos 
para compreender determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, 
mas também em examinar fatos ou fenômenos que se desejam estudar. Ajuda a identificar 
e obter provas a respeito de situações sobre as quais os indivíduos não têm consciência, mas 
que orientam seu comportamento (MARCONI; LAKATOS, 1990). 
Segundo a Portaria TCU SEGECEX nº 19 (2010, p.7), as formas mais utilizadas de observação 
direta nas auditorias: 
TIPOS DE OBSERVAÇÃO DIRETA 
13. As formas mais utilizadas de observação direta nas auditorias são: 
13.1 identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que ocorrem no 
ambiente em estudo e procura registrar o máximo de ocorrências que interessa ao seu 
trabalho, sendo necessário construir um relacionamento de confiança para evitar o 
mínimo de alteração no ambiente. 
13.2 não-identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que ocorrem 
no ambiente em estudo e procura registrar o máximo de ocorrências que interessa ao seu 
trabalho, porém a comunicação e a informação sobre o trabalho em andamento são feitas 
somente ao término da visita. 
13.3 sistemática: o pesquisador elabora plano de observação baseado no conhecimento dos 
aspectos que são significativos para alcance dos objetivos da observação. Esta forma requer 
algum conhecimento do problema em estudo para permitir estabelecer as categorias que 
guiarão a análise da situação. 
13.4 assistemática: o pesquisador está mais livre, sem fichas ou listas de registro. 
Geralmente, em visitas exploratórias, utiliza-se essa forma de observação para formar juízo 
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de valor e aumentar o entendimento sobre o objeto auditado. As informações obtidas podem 
ou não ser registradas formalmente. [grifo nosso] 
Gabarito: A. 
 
(CESPE - Auditor Estadual (TCM-BA)/Infraestrutura - 2018) O pesquisador que, em 
auditoria, elabora plano de observação com base no conhecimento dos aspectos 
significativos para o alcance dos objetivos dessa atividade realiza a observação 
a) identificada. 
b) não identificada. 
c) sistemática. 
d) assistemática. 
e) estática. 
Comentários: 
Questão aborda outra das formas da técnica de observação direta – a sistemática. Como 
vimos: 
13. As formas mais utilizadas de observação direta nas auditorias são: 
(...) 
13.3 sistemática: o pesquisador elabora plano de observação baseado no conhecimento 
dos aspectos que são significativos para alcance dos objetivos da observação. Esta forma 
requer algum conhecimento do problema em estudo para permitir estabelecer as categorias 
que guiarão a análise da situação (...). 
Gabarito: C. 
 
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A NBC TI 01 (Auditoria Interna) assim define testes de observância e testes substantivos: 
12.2.3 – Procedimentos da Auditoria Interna 
12.2.3.1 – Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes 
de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para 
fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade. 
12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles 
internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu 
cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser 
considerados os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validadedos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. [Grifos não constantes no 
original] 
 
 
 
 
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As definições acima constantemente aparecem em provas. Assim, guarde na sua memória esses 
mapas mentais! Como dissemos, nesse ponto específico da nossa disciplina, as bancas – muitas 
vezes – cobram de forma indistinta conceitos e institutos da Auditoria Independente e da Auditoria 
Interna (e Auditoria Governamental). 
É possível fazer uma associação entre os tipos de procedimentos previstos na NBC TI 01 e as 
“subcategorias” de procedimento previstas nas normas de auditoria independente. Vejamos mais 
uma vez: 
NBC TA 330 NBC TI 01 
Testes de controle Testes de observância 
Procedimentos Substantivos Testes Substantivos 
Segundo A NBC TA 330 (R1): 
4. Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes significados: 
(a) Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções 
relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem: 
 (i) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e 
 (ii) procedimentos analíticos substantivos. 
(b) Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional 
dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações. 
[Grifos não constantes no original] 
Resumidamente: 
Testes de observância (ou, segundo as normas de auditoria independente, Testes de controle) faz a 
verificação dos controles internos. 
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Testes substantivos (ou, segundo as normas de auditoria independente, Procedimentos 
Substantivos) faz a verificação da informação propriamente dita, tais como: classes de transações, 
de saldos de contas e de divulgações. 
Reparem ainda, com relação aos tipos específicos de procedimentos listados pela NBC TI 01, que os 
conceitos de Inspeção e Observação quase não diferem daqueles constantes na NBC TA 500. A 
chamada “Investigação e Confirmação” difere um pouco do que prevê a norma de auditoria 
independente (poderíamos associá-la, tranquilamente, com a Indagação). 
Diferentemente das normas de auditoria independente, que não apresentam 
correlação direta entre os tipos específicos de procedimentos e suas categorias, 
as normas de auditoria interna “amarram” (ou associam diretamente) a 
inspeção , a observação e a chamada investigação e confirmação com os testes de observância. 
 
(CLDF – 2018) Considere: 
I. Verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. 
II. Acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução. 
III. Obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos 
sistemas de informação da entidade. 
IV. Obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e 
das operações, dentro ou fora da entidade. 
Consoante dispõe a NBC TI 01, são procedimentos relacionados aos testes de observância o que 
consta em 
a) I, II e III, apenas. 
b) I, II, III e IV. 
c) III e IV, apenas. 
d) II, III e IV, apenas. 
e) I, II e IV, apenas. 
Comentários: 
Questão trata dos procedimentos de auditoria interna, conforme a NBC TI 01. 
Vejamos: 
12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles 
internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao 
seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser 
considerados os seguintes procedimentos: 
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a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade[...]. 
Pelo exposto, apenas os itens I, II e IV (referentes, respectivamente, à Inspeção, Observação e 
Investigação e Confirmação) são relacionados aos testes de observância. O item III traz a definição 
de testes substantivos. 
Gabarito: E. 
(SEFAZ SC – 2018) 
I. Trata-se de procedimentos de auditoria que têm por finalidade obter evidências quanto à 
suficiência, exatidão e validade dos dados gerados pelo sistema de contabilidade da entidade. Têm 
como um dos principais objetivos a conclusão sobre a adequada mensuração, apresentação e 
divulgação das transações econômico-financeiras, em consonância com os Princípios 
Fundamentais de Contabilidade. 
II. Além da sua importância para fins de auditoria contábil, também podem ser empregados em 
auditorias tributárias, tendo também como objetivo certificar-se da correção: da existência do 
item contábil (se o componente patrimonial existe em certa data), da existência de direitos e 
obrigações (se efetivamente existem em certa data), da ocorrência (se uma determinada 
transação realmente ocorreu). 
Os textos acima referem-se 
(A) aos Riscos de amostragem. 
(B) aos Testes substantivos. 
(C) aos Testes de observância. 
(D) às Técnicas de Auditoria de exame e contagem física. 
(E) às Técnicas de Circularização de bens e direitos. 
Comentários: 
Se a questão falou em “obter evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados 
gerados pelo sistema de contabilidade da entidade”, é possível “cravar” que estamos diante dos 
Testes Substantivos (previstos na NBC TI 01). 
Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade 
dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 
No escopo da Auditoria Independente, temos os chamados Procedimentos Substantivos 
(equivalentes aos Testes Substantivos, previstos na norma da auditoria interna). Veja: 
Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes significados: 
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 (a) Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar 
 distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem: 
 (i) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de 
 divulgações); e 
 (ii) procedimentos analíticos substantivos. 
Gabarito: B 
(SEFAZ RS – 2019) No início de suas atividades de auditoria em uma empresa, um auditor 
independente, após a leitura dos manuais de utilização dos sistemas de compras da entidade, 
realizou questionamentos sobre o regime de alçadas e acompanhou o uso desses sistemas na 
prática, para verificar a eficácia e o desenho da operacionalização dos sistemas. Ele solicitou a um 
funcionário da empresa auditada que realizasse pedidos de compras fora de sua alçada estipulada 
nos manuais, para verificar se o sistema exibia algum erro. 
Nesse caso, o auditor realizou um testea) de apresentação e divulgação. 
b) de controle. 
c) de detalhes de saldos. 
d) de detalhes de transações. 
e) substantivo. 
Comentários: 
Enunciado apresenta testes de auditoria utilizados pelo auditor durante a execução dos trabalhos. 
Ao analisar as assertivas, percebe-se que não é preciso identificar tipos específicos de 
procedimentos (observação, inspeção, confirmação externa, etc.), sendo necessário – apenas – 
apontar qual a “categoria” ou “subcategoria” de procedimento foi aplicado. Aqui, você deve ficar 
atento à expressão “para verificar a eficácia e o desenho da operacionalização dos sistemas”, bem 
como “solicitou a um funcionário que realizasse pedidos de compras fora de sua alçada estipulada 
nos manuais, para verificar se o sistema exibia algum erro”. Ora, o auditor quis que o funcionário 
colocasse a prova, ou testasse, um controle da entidade (qual seja: a adequação do sistema de 
compras aos limites e alçadas previstos nos manuais da empresa). 
Como estamos diante de procedimento destinado a avaliar a efetividade operacional dos 
controles, estamos diante de um Teste de Controle. 
Gabarito: B 
 
(SUDENE – 2013) Sobre os testes de observância, assinale a afirmativa correta. 
a) Avaliam, com razoável segurança, se os procedimentos de controle interno estabelecidos pela 
administração pública estão em efetivo funcionamento e cumprimento. 
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b) Analisam as evidências quanto à suficiência e à validação dos dados produzidos pelos sistemas 
administrativos da entidade. 
c) Aplicam testes substantivos para os ativos físicos das entidades públicas das administrações 
direta e indireta. 
d) Medem com exatidão a execução do sistema contábil em relação aos procedimentos de revisão 
analítica nos ativos e passivos da entidade. 
e) Avaliam o sistema de controle interno quanto à verificação das execuções orçamentárias de 
receitas e despesas do órgão da administração pública. 
Comentários: os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os 
controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive 
quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, 
devem ser considerados os seguintes procedimentos: inspeção; observação; e investigação e 
confirmação. 
Gabarito: A 
 
(TCE RO – 2019 – Adaptada) Com relação ao plano de auditoria baseado no risco, assinale a opção 
correta. 
D) Os testes de observância objetivam a obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e 
validação dos dados produzidos pela instituição auditada. 
Comentários: os testes que buscam obtenção quanto ao S.E.V. (suficiência, exatidão e validade) 
dos dados produzidos pela entidade fiscalizada são os testes substantivos. Testes de observância 
visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela 
administração estão em efetivo funcionamento. 
 
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A NBC TA 505 – Confirmações Externas trata, de forma detalhada, o procedimento de confirmação 
externa. Detalharemos, a seguir, seus principais tópicos. 
A confiabilidade da evidência de auditoria é influenciada pela fonte e por sua natureza e depende 
das circunstâncias individuais em que é obtida. Nesse contexto, devemos ficar atentos às 
comparações (ou generalizações) aplicáveis à evidência de auditoria. Veja: 
1. A evidência de auditoria é mais confiável quando é obtida de fontes independentes externas à 
entidade; 
2. A evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável que a evidência de 
auditoria obtida indiretamente ou por inferência; 
3. A evidência de auditoria é mais confiável quando está na forma de documento, seja em papel, no 
formato eletrônico ou outro meio. 
Consequentemente, dependendo das circunstâncias da auditoria, a evidência de auditoria na forma de 
confirmações externas recebidas diretamente pelo auditor das partes que confirmam pode ser mais 
confiável que a evidência gerada internamente pela entidade. [...] [Grifos não constantes no original] 
Vejamos a seguir as definições trazidas pela NBC TA 505, muitas delas já cobradas em provas: 
6. Para fins das normas de auditoria, os termos a seguir possuem os significados a eles atribuídos: 
Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta por escrito direta para o 
auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato eletrônico ou outro meio. 
Solicitação de confirmação positiva é a solicitação de que a parte que confirma responda 
diretamente ao auditor indicando se concorda ou discorda das informações na solicitação, ou forneça 
as informações solicitadas. 
Esclarecendo: nesse caso, o auditor sempre espera uma resposta. Solicitações de confirmação positiva 
que não determinam valor na solicitação de confirmação, e pedem à parte que confirma preencher o 
valor, são denominadas solicitação de confirmação “em branco”. 
Solicitação de confirmação negativa é a solicitação de que a parte que confirma responda 
diretamente ao auditor somente se discorda das informações fornecidas na solicitação. 
Esclarecendo: espera-se uma resposta apenas em caso de discordância. Ainda de acordo com a norma, 
confirmações negativas fornecem evidência de auditoria menos persuasiva que as confirmações 
positivas. 
Resposta não recebida é quando a parte que confirma não responde ou não responde de maneira 
completa, a uma solicitação de confirmação positiva, ou a devolução de uma solicitação de 
confirmação não entregue (devolução pelo correio, por exemplo, para um destinatário não 
localizado). 
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Exceção é a resposta que indica uma diferença entre as informações para as quais se solicitou 
confirmação ou diferença entre os registros da entidade e as informações fornecidas pela parte que 
confirma. [Grifos não constantes no original] 
 
 
 
 
 
Ao usar procedimentos de confirmação externa, o auditor deve manter o controle sobre as 
solicitações de confirmação externa, o que inclui: 
(a) determinar as informações a serem confirmadas ou solicitadas; 
(b) selecionar a parte que confirma, apropriada no contexto da confirmação; 
(c) definir as solicitações de confirmação, assegurando-se de que as solicitações estão 
devidamente endereçadas e contêm as informações para retorno das respostas diretamente ao 
auditor; e 
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(d) enviar as solicitações, incluindo 2º pedido, quando aplicável, para a parte que confirma. 
Outro ponto importante diz respeito à eventual recusa da administração em permitir que o auditor 
envie solicitações de confirmação. Por menos intuitivo que pareça, a administração pode, sim, 
manter tal posição. Caberá ao auditor, nesse caso tomar medidas apropriadas, tais como: 
(a) indagar sobre as razões da recusa da administração e procurar evidência deauditoria sobre 
sua validade e razoabilidade; 
(b) avaliar as implicações da recusa da administração na avaliação do auditor dos riscos 
significativos de distorção relevante, incluindo o risco de fraude, e sobre a natureza, época e 
extensão de outros procedimentos de auditoria; e 
(c) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria 
relevante e confiável. 
Iremos expor agora, de forma resumida, algumas particularidades das respostas às solicitações do 
auditor. 
As respostas às solicitações de confirmação fornecem evidência de auditoria mais relevante e 
confiável quando são enviadas a um terceiro (parte que confirma), que no entendimento do auditor 
tem conhecimento sobre as informações a serem confirmadas. 
A solicitação de confirmação externa positiva pede que a parte confirme, em todos os casos, 
responda ao auditor seja pela indicação de sua concordância com as informações enviadas ou pelo 
fornecimento de informações. Normalmente se espera que a resposta a uma solicitação de 
confirmação positiva forneça evidência de auditoria confiável. 
Já as confirmações negativas fornecem evidência de auditoria menos persuasiva que as 
confirmações positivas. Consequentemente, o auditor não deve usar solicitações de confirmação 
negativa como o único procedimento substantivo de auditoria para tratar o risco de distorção 
relevante avaliado no nível de afirmações, a menos que estejam presentes todos os itens a seguir: 
(a) o auditor avaliou o risco de distorção relevante como baixo e obteve evidência de auditoria 
apropriada e suficiente em relação à efetividade operacional dos controles relevantes para a 
afirmação; 
(b) a população de itens sujeitos a procedimentos de confirmação negativa compreende um 
grande número de saldos contábeis, transações ou condições, homogêneas de pequena 
magnitude; 
(c) espera-se uma taxa de exceção muito pequena; e 
(d) o auditor não tem conhecimento das circunstâncias ou condições que fariam com que as 
pessoas que recebem solicitações de confirmação negativa ignorassem essas solicitações. 
Por fim, para cada resposta não recebida, o auditor deve executar procedimentos alternativos de 
auditoria para obter evidência de auditoria relevante e confiável. Ele pode enviar uma solicitação 
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de confirmação adicional quando não receber uma resposta a uma solicitação anterior dentro de 
prazo razoável. Por exemplo, o auditor pode, depois de verificar novamente a precisão do endereço 
original, enviar uma solicitação adicional ou 2º pedido. 
Não podemos esquecer de que o auditor deve avaliar se os resultados dos procedimentos dessa 
confirmação fornecem evidência de auditoria relevante e confiável, ou se são necessárias outras 
evidências de auditoria. 
Cabe ressaltar, ainda, que a recusa da administração em permitir que o auditor envie solicitações 
de confirmação constitui uma limitação sobre a evidência de auditoria que o auditor deseja obter. 
Ele deve, portanto, indagar sobre as razões para a limitação. Uma razão comum apresentada é a 
existência de uma disputa legal ou negociação em andamento com a pretensa parte que confirma, 
cuja solução pode ser afetada por uma solicitação de confirmação inoportuna. Nesse caso, o auditor 
deve procurar evidência de auditoria sobre a validade e razoabilidade das razões em decorrência do 
risco de que a administração pode estar tentando negar ao auditor o acesso a evidência de auditoria 
que pode revelar fraude ou erro. 
Ao avaliar os resultados de confirmações externas individuais, o auditor pode os classificar conforme 
esquema a seguir: 
 
 
 
 
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(CESPE / SEFAZ RS – 2019) Com o objetivo de confirmar os saldos bancários apresentados, o 
auditor, por meio de cartas registradas, solicita as informações pertinentes às instituições 
bancárias das quais a empresa auditada seja cliente. Nesse caso, o auditor realiza uma 
A) inspeção. 
B) repetição. 
C) circularização. 
D) revisão analítica. 
E) conciliação bancária. 
Comentários: 
Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor durante a execução 
da auditoria. Aqui, você deve ficar atento às palavras “confirmar os saldos bancários apresentados, 
o auditor, por meio de cartas registradas, solicita as informações pertinentes às instituições...”. 
Ora, fica claro que o auditor deseja obter evidência por meio de resposta por escrito de um 
terceiro (em formato eletrônico, nesse caso). 
Portanto, alternativa correta é C (confirmação externa ou circularização). 
(CESPE / EMAP – 2018) Durante a execução de seus trabalhos, tendo verificado não 
conformidades nos registros contábeis de entidade estatal, o auditor realizou entrevistas com os 
responsáveis da área, circularização, conciliação e revisão analítica. 
Considerando essa situação hipotética e os múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o item 
seguinte. 
A circularização é a técnica utilizada para a obtenção de declaração formal e independente de 
partes internas da área auditada. 
Comentário: 
Segundo a NBC TA 505, “confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta por 
escrito direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato 
eletrônico ou outro meio”. Dessa forma, há um erro sutil – em regra, as informações são obtidas 
de partes externas da área auditada, ao invés de internas. 
Portanto, item errado. 
(FGV / SUDENE – 2013) Quanto à circularização, ao terminar o envio das confirmações externas 
individuais, o auditor deve avaliar o resultado obtido. Ele pode adotar a seguinte classificação: 
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==20a6d9==
 
 
 
 
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I. considerada não confiável. 
II. não recebida. 
III. indicando exceção. 
Assinale: 
a) se somente o item I estiver correto. 
b) se somente os itens I e II estiverem corretos. 
c) se somente os itens I e III estiverem corretos. 
d) se somente os itens II e III estiverem corretos. 
e) se todos os itens estiverem corretos. 
Comentários: como vimos, ao avaliar os resultados de confirmações externas individuais, o 
auditor pode os classificar da seguinte maneira: 
- Respostas apropriadas da parte que confirma; 
- Respostas consideradas como não confiável – item I; 
- Resposta não recebida – item II; 
- Resposta indicando exceção – item III. 
Gabarito: E 
(VUNESP / ARSESP – 2018) Assinale a alternativa que corresponde à afirmação correta relacionada 
à Norma de Auditoria de “Confirmações Externas”. 
a) Se o auditor identificar fatores que dão origem a dúvidas quanto à correta apresentação de um 
documento de resposta, tais como os extratos bancários, o auditor pode discutir com a 
administração do cliente a fim de resolver essas dúvidas. 
b) Se o auditor não receber uma resposta à solicitação de confirmação, este deverá simplesmente 
incluir tal afirmação na carta de representação, uma vez que será assinada pelos responsáveis pela 
governança da empresa auditada. 
c) O objetivo do auditor, ao usar procedimentos de confirmação externa, é planejar e executar tais 
procedimentos para obter evidência de auditoria relevante e confiável.d) Os programas de trabalho preparados pelo auditor devem incluir a determinação das 
informações a serem confirmadas ou solicitadas pelo auditor à administração da empresa 
auditada. 
e) Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida mediante leitura de documentos 
comprobatórios emitidos por entidades independentes da empresa, tais como extrato bancário, 
conta de energia elétrica, ou mesmo as notas fiscais de fornecedores. 
Comentário: 
Segundo a NBC TA 505: 
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Confiabilidade das respostas às solicitações de confirmação 
10. Se o auditor identificar fatores que dão origem a dúvidas sobre a confiabilidade da resposta a 
uma solicitação de confirmação, o auditor deve obter evidência adicional de auditoria para 
resolver essas dúvidas. 
11. Se o auditor determinar que uma resposta a uma solicitação de confirmação não é confiável, 
o auditor deve avaliar as implicações na avaliação dos riscos significativos de distorção relevante, 
incluindo o risco de fraude, e sobre a natureza, época e extensão relacionada a outros 
procedimentos de auditoria. 
Resposta não recebida 
12. Para cada resposta não recebida, o auditor deve executar procedimentos alternativos de 
auditoria para obter evidência de auditoria relevante e confiável. [Grifos nossos] 
Em linhas gerais, quando o auditor tiver dúvida quanto à confiabilidade das respostas às 
solicitações de confirmação, então ele deve aplicar procedimentos adicionais para obter evidências 
adicionais. [Grifos nossos] 
Analisando cada alternativa: 
Letra A) ERRADA por total carência de previsão normativa. 
Letra B) ERRADA. Nesse caso, o auditor deve executar procedimentos alternativos de auditoria 
para obter evidência de auditoria relevante e confiável. 
Letra C) CORRETA. Ela está alinhada à NBC TA 505: 
Objetivo 
5. O objetivo do auditor, ao usar procedimentos de confirmação externa, é planejar e executar tais 
procedimentos para obter evidência de auditoria relevante e confiável. 
Letra D) ERRADA. A necessidade de realizar procedimentos de confirmações externas durante a 
execução dos trabalhos do auditor é uma questão de julgamento profissional e, nesse caso, ele só 
incluirá nos seus programas de trabalho as informações a serem confirmadas ou solicitadas à 
administração da empresa auditada, dependendo de sua relevância no contexto da auditoria. 
Letra E) ERRADA. Vimos acima o conceito da confirmação externa. 
Gabarito: C. 
(CESGRANRIO / LIQUIGÁS – 2018) Ao examinar o razão de uma empresa, durante um trabalho de 
auditoria, um auditor se deparou com valores significativos na conta adiantamento a 
fornecedores, com diferentes datas de registro, para os quais não houve registro de baixa durante 
os últimos seis meses. 
Com o objetivo de confirmar esses valores junto aos fornecedores, sem evidenciar os valores 
registrados, o auditor deve enviar carta de confirmação 
a) neutra 
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b) negativa branca 
c) negativa preta 
d) positiva branca 
e) positiva preta 
Comentário: 
Questão aborda o procedimento de circularização (confirmações externas). Segundo a NBC TA 
505, “confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta por escrito direta para 
o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato eletrônico ou outro meio”. 
Esse tipo de técnica permite reunir evidências sobre a fidedignidade dos saldos das contas a 
receber e a pagar, saldos bancários, contas de empréstimos, estoques em poder de terceiros, 
passivos contingentes, coberturas de seguros e credores em geral. 
 
A Resolução CNJ nº 171/2013 define circularização como sendo “a técnica que se obtém 
informações com a finalidade de confrontar declarações de terceiros com os documentos 
constantes do escopo da auditoria, de natureza formal”, classificando-a em três tipos: 
a) positivo em branco – solicitação de informações a terceiros sem registro de quantitativos ou 
valores no texto da requisição e com prazo para resposta; 
b) positivo em preto – solicitação de informações a terceiros com a indicação de quantitativos ou 
valores no texto da requisição e com prazo para resposta; e 
c) negativo – comunicação de informações a terceiros com ou sem indicação de quantitativos e 
valores no texto da comunicação e com referência a dispensa de resposta no caso de concordância 
dos termos informados. 
Portanto, alternativa correta é D. 
 
 
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1. (FGV / SEF MG – 2023) 
O auditor deve definir e executar procedimentos de auditoria que sejam apropriados às 
circunstâncias com o objetivo de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
De acordo com a NBC TA 500 (R1) - Evidência de Auditoria, assinale a opção que indica o 
procedimento que busca informações junto a pessoas com conhecimento financeiro e não 
financeiro, dentro ou fora da entidade. 
a) Indagação. 
b) Recálculo. 
c) Inspeção. 
d) Observação. 
e) Confirmação. 
2. (FGV / SEFAZ AM – 2022) 
De acordo com a NBC TA 500 (R1) – Evidência de Auditoria, o auditor deve definir e executar 
procedimentos que sejam apropriados às circunstâncias, com o objetivo de obter evidência de 
auditoria 
a) inédita e relevante. 
b) tempestiva e relevante. 
c) neutra e livre de erros. 
d) apropriada e suficiente. 
e) completa e verificável. 
3. (FGV / SEFAZ AM – 2022) 
De acordo com a NBC TA 500 (R1) – Evidência de Auditoria, a maior parte do trabalho do auditor 
para formar a sua opinião consiste na obtenção e avaliação da evidência de auditoria. 
Nesse sentido, em relação à indagação e suas respostas, assinale a afirmativa correta. 
a) Devem ser formais e por escrito. 
b) São utilizadas somente em pontos específicos da auditoria. 
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c) A avaliação das respostas às indagações é parte integral do processo de indagação. 
d) As respostas às indagações devem fornecer informações convergentes com as obtidas pelo 
auditor. 
e) Costumam fornecer, sozinhas, evidências de auditoria suficientes sobre a ausência de 
distorção relevante no nível da afirmação. 
4. (FGV / SEFAZ AM – 2022) 
As evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas 
conclusões. A medida da qualidade da evidência de auditoria é a adequação da evidência, de 
modo que o fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor seja 
a) relevante e neutra. 
b) verificável e neutra. 
c) relevante e confiável. 
d) tempestivo e verificável. 
e) confiável e tempestivo. 
5. (FGV / SEFAZ AM – 2022) 
De acordo com a NBC TA 520 – Procedimentos Analíticos, se os procedimentos analíticos 
executados identificam flutuações ou relações que são inconsistentes com outras informações 
relevantes ou que diferem dos valores esperados de maneira significativa, o auditor deve 
examinar essas diferenças por meio de 
a) indagação àadministração e da obtenção de evidência de auditoria apropriada e relevante 
para as respostas da administração. 
b) avaliação das informações obtidas por meio de estudos das relações plausíveis entre os 
dados obtidos e os valores esperados. 
c) verificação de procedimentos e controles que foram originalmente realizados como parte 
do controle interno da entidade. 
d) revisão do trabalho executado, reaplicação dos procedimentos efetuados anteriormente e 
investigação das flutuações identificadas que se desviem significativamente dos valores 
previstos. 
e) obtenção de confirmação externa, representada por evidência de auditoria obtida pelo 
auditor como resposta escrita de terceiro ao auditor, em forma escrita ou eletrônica. 
6. (FGV / CGU – 2022) 
Uma entidade que constrói e opera ferrovias contratou a empresa X para avaliar seus bens 
imóveis. Já a empresa Y é especializada na publicação de informações sobre riscos do setor de 
infraestrutura e suas publicações foram consideradas pela entidade na elaboração das 
divulgações de risco. 
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O auditor considerou de grande importância os trabalhos dessas empresas para os propósitos 
da auditoria e, portanto, deve: 
(A) considerar que as empresas X e Y são fontes de informações externas à entidade; 
(B) considerar que a habilidade da empresa X pode ser ameaçada em decorrência de possível 
familiaridade com a entidade; 
(C) considerar que a localização geográfica e a disponibilidade de tempo da empresa X para 
execução do contrato podem reduzir sua competência; 
(D) obter entendimento do trabalho da empresa X e avaliar se as premissas e os métodos 
usados pela empresa são geralmente aceitos na área; 
(E) avaliar a relevância e a confiabilidade das informações obtidas da empresa X, além da 
competência, habilidade e objetividade da empresa Y. 
7. (FGV / TCE PI – 2021) 
Durante um trabalho de auditoria, o responsável pela equipe, após analisar as competências 
de cada um, atribuiu a um dos componentes da equipe o procedimento técnico de inspeção 
que deve ser aplicado para: 
a) acompanhar a execução de processos; 
b) conferir a exatidão de cálculos; 
c) examinar o conteúdo de documentos; 
d) obter informações com terceiros; 
e) verificar o comportamento de valores extremos. 
8. (FGV / TCE PI – 2021) 
Durante um trabalho de auditoria, um auditor executou um procedimento para avaliar se a 
atividade de recepção e conferência de itens adquiridos para estoque era realizada por um 
funcionário adequado. 
O procedimento executado pelo auditor foi um teste: 
a) de abrangência; 
b) de inspeção; 
c) de observância; 
d) de revisão analítica; 
e) documental. 
9. (FGV / TCE PI – 2021) 
Em um trabalho de auditoria, um auditor precisou solicitar informações a um fornecedor da 
entidade auditada. A solicitação indicava a necessidade de uma resposta, em concordância ou 
não com o conteúdo informado. 
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Esse procedimento corresponde a uma: 
a) confirmação externa; 
b) circularização aberta; 
c) circularização fechada; 
d) solicitação de confirmação positiva; 
e) solicitação de confirmação negativa. 
10. (FGV / TCE AM – 2021) 
A revisão analítica constitui uma forma essencial de teste substantivo nos trabalhos de 
auditoria, e uma das suas características é que: 
a) é limitada pela complexidade da estrutura das demonstrações contábeis; 
b) não é aplicável para fins comparativos com os trabalhos de anos anteriores; 
c) pode ser aplicada no planejamento, execução e revisão do trabalho de auditoria; 
d) se aplica à avaliação da qualidade dos controles internos; 
e) utiliza as técnicas de aplicação de questionários e entrevistas. 
11. (FGV / MPE AL – 2018) 
O exame documental é a análise de documentos relacionados ao objeto da auditoria, em busca 
de dados ou informações que poderão servir de subsídio ao planejamento da auditoria ou 
como evidências dos achados. Assinale a opção que apresenta o critério utilizado para 
restringir a amostra de documentos a serem analisados. 
a) A autenticidade e a metodologia de sua elaboração. 
b) A relevância dos objetivos e o grau de pertinência. 
c) A autoria dos documentos e os valores da amostra. 
d) A confiabilidade e a comparabilidade. 
e) A materialidade e a oportunidade. 
12. (FGV / MPE AL – 2018) 
Em relação às técnicas e aos procedimentos de auditoria, assinale a afirmativa correta. 
a) A entrevista confirma, por parte de fontes externas à unidade auditada, as informações 
obtidas junto ao auditado, por meio de declaração escrita ou de uma ou mais cópias de 
documentos. 
b) A análise de contas elabora perguntas sobre quesitos previamente definidos, amplia o 
conhecimento sobre o objeto auditado e obtém a percepção de gestores e beneficiários sobre 
o aspecto examinado. 
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c) A circularização compara o registro da movimentação de contas bancárias ou contábeis entre 
si, ou com elementos, fatos ou ocorrências que devam guardar correspondência com a 
movimentação. 
d) A conciliação examina as transações que geraram lançamentos em uma conta contábil, na 
qual o auditor, após escolher os lançamentos contábeis, passa a investigar a existência, a 
legalidade e a pertinência dos fatos. 
e) A revisão analítica utiliza inferências lógicas que permitam chegar a determinada conclusão 
sobre o objeto auditado, com o objetivo de verificar o comportamento de valores significativos. 
13. (FGV / MPE AL – 2018) 
A técnica de auditoria onde o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que 
ocorrem no ambiente em estudo e procura registrar o máximo de ocorrências que interessam 
ao seu trabalho, evitando alterar o ambiente é conhecida como: 
a) Observação identificada 
b) Observação não-identificada 
c) Observação indireta 
d) Observação sistemática 
e) Observação assistemática 
14. (FGV / CGM Niterói – 2018) 
A observação direta é uma técnica de coleta de dados ou informações que utiliza os sentidos 
na obtenção de determinados aspectos da realidade. Entre as formas mais utilizadas de 
observação direta está a observação identificada. 
Nessa forma de observação, o pesquisador 
a) observa os fatos que ocorrem no ambiente e procura registrar as ocorrências que interessam 
ao seu trabalho, evitando o mínimo de alterações no ambiente. 
b) observa os fatos que ocorrem no ambiente, registra as ocorrências que interessam ao seu 
trabalho e comunica ao auditado, ao término da visita, o trabalho em andamento. 
c) elabora um plano de observação baseado no conhecimento dos aspectos que são 
significativos para alcançar os objetivos da observação. 
d) precisa ter conhecimento prévio do problema em estudo para permitir estabelecer as 
categorias que correspondem à inspeção física dos fatos ocorridos. 
e) tem liberdade e não utiliza fichas ou listas de registro, não havendo necessidade de registros 
formais. 
15. (FGV / PGE RO – 2015) 
A realização do trabalho de auditoria considera procedimentos e técnicas previamente 
definidos na fase de planejamento. A Resolução CNJ nº 171/2013 apresenta algumas técnicas 
comumente utilizadas a partir do Programa de Auditoria.A técnica em que o auditor requer 
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informações de terceiros com a indicação de quantitativos ou valores no texto da requisição, 
com prazo para resposta, é: 
a) correlação entre informações obtidas; 
b) circularização positiva em preto; 
c) circularização positiva em branco; 
d) circularização negativa em branco; 
e) revisão analítica. 
16. (FGV / TJ RO – 2015) 
As técnicas de auditoria constituem um conjunto de processos e ferramentas operacionais 
destinadas à obtenção de evidências, as quais devem ser suficientes, adequadas, relevantes e 
úteis para conclusão dos trabalhos. Quando um auditor necessita verificar se determinadas 
atividades e operações estão sendo executadas conforme os padrões preestabelecidos, uma 
técnica recomendada é o (a): 
a) corte das operações; 
b) indagação oral; 
c) rastreamento; 
d) revisão analítica; 
e) teste flagrante. 
17. (FGV / SEFAZ RJ – 2011) 
A tarefa de traduzir conceitos abstratos em variáveis mensuráveis, definindo indicadores 
apropriados, é indispensável para que se possa medir o alcance dos objetivos perseguidos pela 
administração. 
As informações coletadas e usadas para dar suporte aos achados de auditoria de desempenho 
operacional ou de avaliação de programa são consideradas evidências e podem assumir as 
diferentes formas. Nesse sentido, é INCORRETO afirmar que a evidência 
a) física diz respeito a dados coletados a partir da observação direta, podendo ser 
representados por fotografias, mapas, gráficos ou outras representações pictográficas. 
b) oral compreende declarações geralmente obtidas em entrevistas ou pesquisas com usuários 
ou beneficiários da iniciativa governamental, bem como com especialistas, gestores ou 
membros da equipe técnica encarregada. 
c) documental refere-se a dados registrados em papel ou meio magnético (em geral, os mais 
empregados em trabalhos de auditoria). 
d) analítica contempla informações geradas a partir de outras evidências, geralmente 
envolvendo cálculos, comparações ou sínteses. 
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e) especial é aquela a partir de apuração de fraudes em entidades da mesma natureza, com 
foco nos testes substantivos para mapeamento do sistema de controle interno. 
18. (FGV / DPE RJ – 2019) 
Uma das finalidades do trabalho do auditor interno é obter informações sobre os assuntos 
relacionados aos objetivos e ao alcance da Auditoria Interna. 
Entre outras qualidades, as informações obtidas precisam ser relevantes, o que ocorre quando 
a informação: 
a) auxilia a entidade a atingir suas metas; 
b) dá suporte às conclusões e às recomendações da auditoria interna; 
c) é confiável e propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas 
de auditoria interna; 
d) é factual e convincente, de modo que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la 
assim como um auditor interno; 
e) é obtida mediante a aplicação de procedimentos da auditoria interna, incluindo testes 
substantivos. 
19. (FGV / DPE RJ – 2019) 
Durante o planejamento do trabalho de auditoria, um auditor verificou a necessidade de 
analisar a forma pela qual os funcionários da entidade auditada realizam a contagem anual de 
estoques, e de examinar, por amostragem, certos itens do estoque para avaliar a condição em 
que eles se encontram. 
Os procedimentos de auditoria indicados nesse caso são, respectivamente: 
a) entrevista e conferência; 
b) indagação e inspeção; 
c) indagação e rastreamento; 
d) observação e inspeção; 
e) observação e conferência. 
20. (FGV / MPE AL – 2018) 
Os testes de auditoria analisam um elemento selecionado para determinar se um objetivo 
específico de auditoria foi ou não alcançado. 
Nesse sentido, o teste substantivo 
a) verifica e comprova a regularidade na aplicação das normas. 
b) deve certificar a confiabilidade e a adequação dos procedimentos do sistema de controles 
internos. 
c) obtém provas suficientes sobre as transações e saldos, se são reais e se pertencem ao ente 
público. 
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d) procura avaliar se as estimativas foram realizadas de modo correto. 
e) busca comprovar a validade e a propriedade material do tratamento de eventos e transações 
pelo ente público. 
21. (FGV / ALERJ – 2017) 
Um dos esforços do trabalho do auditor consiste em buscar evidências que possam 
fundamentar suas conclusões sobre as demonstrações contábeis. As evidências podem ser 
relacionadas à finalidade para a qual são colhidas ou à sua natureza. 
As evidências relacionadas à natureza correspondem a provas que servem para validar os 
registros contábeis. 
Dos exemplos a seguir, o que NÃO constitui evidência quanto à natureza é: 
a) constatação de existência física de bens; 
b) declaração de fontes verbalmente consultadas; 
c) incapacidade financeira de pagar credores no vencimento; 
d) eventos subsequentes à data das demonstrações contábeis; 
e) documentos comprobatórios da legitimidade de transações. 
22. (FGV / TJ PI – 2015) 
Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às 
conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria apropriada e 
suficiente: 
a) decorre apenas dos registros contábeis da entidade; 
b) não deve se basear em auditorias anteriores; 
c) pode decorrer de ausência de informações; 
d) pode ser obtida a partir da indagação; 
e) tem natureza não cumulativa. 
23. (FGV / CGE MA – 2014) 
A respeito da evidência de auditoria, assinale a afirmativa incorreta. 
a) A confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes internas 
dentro da entidade. 
b) A confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior quando os controles 
relacionados são efetivos, incluindo os controles, impostos pela entidade, sobre sua 
elaboração e manutenção. 
c) A evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável do que a evidência 
de auditoria obtida indiretamente ou por inferência. 
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d) A evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia eletrônica ou de outro 
tipo, é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente. 
e) A evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais confiável do que a 
evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por documentos que foram 
filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica. 
24. (CESPE / SEFAZ AL – 2020) 
A fim de estabelecer o escopo da auditoria durante sua fase de planejamento, o auditor pode 
utilizar procedimentos de revisão analítica, que fazem parte dos testes substantivos. 
25. (CESPE / SEFAZ AL – 2020) 
As informações que fundamentam os resultados de auditoria, denominadas evidências, podem 
ser utilizadas mesmo no caso de conterem erro. 
26. (CESPE / SEFAZ AL – 2020) 
Situação hipotética:Um auditor realizou a análise de pedidos de fornecimento de matéria-
prima, constatando se eles haviam sido assinados pelo gerente de compras, como estabelecido 
na política de determinada empresa. 
Assertiva: Nesse caso, esse procedimento revela que o auditor realizou um teste substantivo. 
27. (CESPE / SEFAZ DF – 2020) 
Ao utilizar informações comparáveis de períodos anteriores para estabelecer relações 
plausíveis entre dados financeiros e dados não financeiros da entidade auditada, o auditor está 
aplicando um procedimento analítico de auditoria. 
28. (CESPE / SEFAZ DF – 2020) 
Testes de observância em auditoria estão intimamente ligados á verificação do cumprimento 
dos procedimentos de controles internos da auditoria. 
29. (CESPE / SEFAZ DF – 2020) 
A constatação da existência real e da integridade das transações evidenciadas nos relatórios 
contábeis é o principal objetivo dos testes de observância. 
30. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
A evidência de auditoria é uma das preocupações que o auditor independente deve ter na 
realização dos trabalhos e na formação da sua opinião. De acordo com as normas de auditoria 
vigentes, é correto afirmar que a qualidade de toda evidência de auditoria é afetada pelas 
características de 
a) comparabilidade e materialidade. 
b) integridade e objetividade. 
c) relevância e confiabilidade. 
d) integralidade e neutralidade. 
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e) segurança e compreensibilidade. 
31. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
A realização de comparações entre informações e entre indicadores contábeis e a análise de 
relações entre contas e de relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros são 
procedimentos característicos 
A) da inspeção física. 
B) da observação. 
C) da revisão analítica. 
D) do recálculo. 
E) da segregação de função. 
32. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
No início de suas atividades de auditoria em uma empresa, um auditor independente, após a 
leitura dos manuais de utilização dos sistemas de compras da entidade, realizou 
questionamentos sobre o regime de alçadas e acompanhou o uso desses sistemas na prática, 
para verificar a eficácia e o desenho da operacionalização dos sistemas. Ele solicitou a um 
funcionário da empresa auditada que realizasse pedidos de compras fora de sua alçada 
estipulada nos manuais, para verificar se o sistema exibia algum erro. 
Nesse caso, o auditor realizou um teste 
a) de apresentação e divulgação. 
b) de controle. 
c) de detalhes de saldos. 
d) de detalhes de transações. 
e) substantivo. 
33. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
No que se refere à qualidade de uma evidência de auditoria, assinale a opção correta. 
a) Um contrato de compra e venda digitalizado e recebido por email é mais confiável que o 
mesmo documento recebido na via original em papel. 
b) No caso de dúvida quanto à confiabilidade de determinada evidência de auditoria, o auditor 
deve ampliar a amostra, excluir da seleção o item questionado e refazer os testes. 
c) O conhecimento e a experiência do auditor sobre a área de atuação de um especialista da 
administração não afetam a confiabilidade da informação prestada à auditoria. 
d) O auditor deve avaliar a competência, habilidade e objetividade do especialista para garantir 
a confiabilidade da evidência no caso de utilização de trabalho de especialista da 
administração. 
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e) Uma resposta em reunião presencial a uma indagação feita por representação verbal de 
membro da administração e o envio de uma resposta por email têm o mesmo nível de 
confiabilidade. 
34. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
A empresa Ferragens S.A. mantém parte dos seus estoques guardada na empresa Armazéns 
S.A. Ao auditar os estoques da Ferragens S.A., o auditor independente constatou a necessidade 
de confirmação externa, porém a administração não permitiu o envio da solicitação de 
confirmação. 
Considerando-se essa situação hipotética e as normas vigentes de auditoria, é correto afirmar 
que o auditor deverá 
a) finalizar a realização do trabalho no momento da recusa da administração e emitir um 
relatório de auditoria com ressalvas. 
b) realizar procedimento de inspeção física na empresa Armazéns S.A., independentemente de 
autorização da empresa auditada. 
c) registrar os fatos nos papéis de trabalhos e emitir relatório de auditoria com abstenção de 
opinião em relação aos estoques. 
d) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de 
auditoria relevante e confiável. 
e) comunicar ao controle interno da empresa auditada que a ausência de informações será 
utilizada como evidência para encerrar o trabalho. 
35. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
Com o objetivo de confirmar os saldos bancários apresentados, o auditor, por meio de cartas 
registradas, solicita as informações pertinentes às instituições bancárias das quais a empresa 
auditada seja cliente. Nesse caso, o auditor realiza uma 
A) inspeção. 
B) repetição. 
C) circularização. 
D) revisão analítica. 
E) conciliação bancária. 
36. (CESPE / PGE PE– 2019) 
Acerca de auditoria em órgãos públicos, julgue o item subsequente. 
Havendo inconsistência entre evidências de auditoria obtidas em fontes distintas, o auditor 
deverá providenciar modificações ou acréscimos aos procedimentos de auditoria necessários 
para solucionar o assunto. 
37. (CESPE / CGE CE– 2019) 
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Segundo a NBC TA 330, para detectar distorções relevantes no nível de afirmações, são 
utilizados, entre outros, os procedimentos e testes que avaliam informações contábeis por 
meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros e são 
examinadas relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações 
relevantes ou difiram significativamente dos valores esperados. 
Tais procedimentos ou testes são denominados 
a) testes de controle. 
b) testes de detalhes. 
c) testes de observância. 
d) procedimentos analíticos substantivos. 
e) procedimentos de avaliação de riscos. 
38. CESPE - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
Determinado auditor defrontou-se com evidências circunstanciais acerca de uma não 
conformidade na área auditada. Ele, então, elaborou matriz de seus achados de auditoria. 
Com relação a essa situação hipotética e aos múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o 
item a seguir. 
A adequação da evidência da auditoria está relacionada à medida da quantidade da evidência, 
enquanto a suficiência da auditoria está associada à qualidade da evidência. 
39. (CESPE – Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
A evidência circunstancial demonstra um fato que pode levar a outro fato e não é suficiente 
para sustentar um achado. 
40. (CESPE - Analista Judiciário (STM) / Contabilidade / Apoio Especializado - 2018) 
À luz das Normas Brasileiras de Contabilidade do Conselho Federal de Contabilidade que 
tratam do auditor independente e da auditoria independente de informação contábil histórica, 
julgue o itemsubsequente. 
A documentação de auditoria e a evidência de auditoria remetem ao mesmo conceito, ou seja, 
ambas são constituídas por registros, documentos e outras informações que permitem a 
obtenção de conclusões pelo auditor. 
41. (CESPE - Auditor Estadual (TCM-BA)/Controle Externo - 2018) 
A categoria de relevância de determinada evidência encontrada pela auditoria depende da 
a) objetividade do auditor na obtenção da evidência. 
b) efetividade do sistema de controle interno. 
c) obtenção da evidência por meio de documentos originais. 
d) atuação direta do auditor na obtenção da evidência. 
e) natureza dos procedimentos adotados para obter a evidência. 
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42. (CESPE – (Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018) 
Cadeia de evidências composta por códigos, referências cruzadas e registros que conectam 
saldos de contas e outros resultados a dados originais de transações é denominada 
a) evidência relevante. 
b) evidência apropriada. 
c) trilha de auditoria. 
d) papel de trabalho. 
e) afirmação de auditoria. 
43. (CESPE – CGM João Pessoa / Auditor Municipal de Controle Interno – 2018) 
A respeito dos objetivos e dos procedimentos do auditor na realização do seu trabalho, julgue 
o item a seguir. 
O auditor, para tirar conclusões sobre a aplicação dos seus procedimentos, deverá considerar 
o conjunto de evidências observando se tal conjunto é suficiente e adequado; entretanto, em 
caso de análise quantitativa para conclusões em um relatório sem problemas a mencionar, 
sendo suficiente esse conjunto, a suficiência será dispensável. 
44. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) - 2018) 
As evidências de auditoria possuem diferentes níveis de persuasão quanto à validação das 
informações. Nesse sentido, no que se refere à fonte, o documento que fornece maior 
segurança e confiabilidade é 
a) a planilha de recálculo efetuado pelo auditor. 
b) o relatório de observação física do auditor. 
c) o relatório de controle interno. 
d) a nota fiscal eletrônica de fornecedor. 
e) o extrato bancário fornecido pela empresa auditada. 
45. (CESPE - Analista de Controle (TCE-PR) / Contábil - 2016) 
Uma evidência de auditoria que tenha sido obtida comprovando-se a existência real de 
recursos humanos, instalações, imóveis ou equipamentos é denominada evidência 
a) analítica. 
b) física. 
c) testemunhal. 
d) por confirmação de terceiros. 
e) documental 
46. (CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA) / Administração - 2016) 
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Com relação ao que dispõem as Normas Técnicas de Auditoria (NBC–TA), julgue o próximo 
item. 
A qualidade da evidência de auditoria é medida pela sua suficiência, que é composta por 
aspectos como a relevância e a confiabilidade da informação que dará suporte às conclusões 
do auditor. 
47. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) - 2018) 
Acerca dos procedimentos de auditoria, julgue o item subsequente. 
Situação hipotética: Na execução de procedimentos de controle interno, um auditor 
acompanhou os procedimentos adotados por um agente público municipal durante a execução 
de uma operação. Em seu relatório, o auditor descreveu os referidos procedimentos bem como 
analisou os riscos da ação executada pelo agente público. 
Assertiva: Nessa situação, conclui-se que o auditor realizou uma revisão analítica. 
48. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) - 2018) 
Acerca dos procedimentos de auditoria, julgue o item subsequente. 
Inspeção consiste em verificar os registros das transações contábeis por meio da análise de 
documentos e ativos tangíveis. 
49. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) - 2018) 
Acerca dos procedimentos de auditoria, julgue o item subsequente. 
Situação hipotética: Um auditor refez os cálculos de uma planilha para a correção monetária 
de certa dívida municipal e, com o objetivo de averiguar as distorções encontradas, releu 
alguns documentos a fim de confirmar os termos que poderiam ter afetado os cálculos 
testados. 
Assertiva: Nessa situação, conclui-se que foi realizada uma revisão analítica para 
complementar as conclusões do auditor sobre a conferência do cálculo. 
50. (CESPE Analista Judiciário (TRE BA) / Contabilidade/ Administrativa - 2017) 
Ao examinar as demonstrações financeiras de uma entidade, o auditor verifica as relações 
entre dados que envolvem cálculos e o emprego de índices financeiros simples, faz a análise 
vertical das demonstrações, coteja quantias reais com dados históricos e quantias orçadas etc. 
Nesse caso, ao utilizar modelos matemáticos e estatísticos, como a análise de regressão, o 
auditor adota o procedimento denominado 
a) inspeção. 
b) confirmação. 
c) recálculo. 
d) contagem. 
e) revisão analítica. 
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51. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
Durante a execução de seus trabalhos, tendo verificado não conformidades nos registros 
contábeis de entidade estatal, o auditor realizou entrevistas com os responsáveis da área, 
circularização, conciliação e revisão analítica. 
Considerando essa situação hipotética e os múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o item 
seguinte. 
Na revisão analítica, o auditor deve considerar a disponibilidade de informações, sua 
relevância, confiabilidade e comparabilidade. 
52. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
Durante a execução de seus trabalhos, tendo verificado não conformidades nos registros 
contábeis de entidade estatal, o auditor realizou entrevistas com os responsáveis da área, 
circularização, conciliação e revisão analítica. 
Considerando essa situação hipotética e os múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o item 
seguinte. 
A circularização é a técnica utilizada para a obtenção de declaração formal e independente de 
partes internas da área auditada. 
53. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018) 
O contador de determinada empresa considerou, equivocadamente, o valor bruto das vendas 
de longo prazo, em vez do lucro dessas vendas, na apuração do valor da reserva de lucros a 
realizar a ser registrado no patrimônio líquido da entidade. Uma auditoria independente nas 
demonstrações contábeis identificou, além da referida distorção de registro, uma falsificação 
de notas fiscais de saída, com a respectiva subtração indevida de estoques, o que gerou 
distorção no valor do ativo. Essas foram as únicas distorções encontradas nas demonstrações 
contábeis. 
Relativamente aos estoques, um procedimento correto a ser adotado pelo auditor na situação 
apresentada no texto consistiria em 
a) registrá-los pelo preço de compra somado aos impostos, a outros tributos (exceto os 
recuperáveis) e aos custos de transporte. 
b) verificar a existência de banco de dados de credores e de segregação de função entre os 
setores de compra e orçamento. 
c) proceder à contagem física ou à checagem do inventário físico. 
d) permitir a continuidade das operações no estoque mesmo durante o inventário e a 
contagem física. 
e) registrá-los pelo custo deaquisição ou de fabricação, deduzido da provisão, para ajustá-lo 
ao valor de mercado. 
54. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) / 2018) 
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Acerca dos procedimentos de auditoria, julgue o item subsequente. 
É vedado ao auditor utilizar a indagação oral, mesmo com o uso de questionários e a realização 
de entrevistas com os funcionários da entidade auditada, para obter dados e informações. 
55. (CESPE – Analista de Controle (TCE-PR) / Contábil – 2016) 
Assinale a opção correta, relativamente aos procedimentos analíticos em trabalhos de 
auditoria. 
a) Os procedimentos analíticos, em função do seu caráter detalhista, só devem ser aplicados a 
pequenos volumes de transações. 
b) Com o fim de evitar a ocorrência de algum viés em seu trabalho, nos procedimentos 
analíticos o auditor deve desconsiderar o desempenho de entidades do mesmo setor de 
atividade da entidade auditada. 
c) A fim de manter a consistência do relatório, em cada auditoria realizada o auditor deve 
selecionar um procedimento analítico único e específico para ser executado. 
d) Os procedimentos analíticos que forem realizados por administradores da própria entidade 
auditada deverão ser desprezados ou realizados novamente pelo auditor. 
e) Nos procedimentos analíticos, podem-se incluir informações que se mostrem contraditórias 
ou inconsistentes com outras informações relevantes ou que produzam valores inesperados. 
56. (CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA) / Administração / Fiscalização / 2016) 
Com relação aos instrumentos de fiscalização da auditoria bem como ao seu planejamento e à 
sua execução, julgue o item seguinte. 
A circularização de contas a receber é um dos procedimentos mais adotados pelo auditor. O 
pedido de confirmação positivo consiste em solicitar que o credor responda somente quando 
a informação estiver correta. 
57. (CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA) / Administração - 2016) 
No tocante às evidências de auditoria, julgue o próximo item. 
Consideram-se ineptas como evidências para sustentar a opinião e o relatório do auditor 
informações obtidas por profissionais especialmente contratados pela entidade, bem como 
aquelas elaboradas especificamente para corroborar as afirmações de sua administração. 
58. (CESPE - Contador (DPU) - 2016) 
A respeito do planejamento dos trabalhos de auditoria governamental, da fraude e do erro, 
dos testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria, julgue o próximo item. 
Nem sempre é necessário que o auditado responda aos pedidos de confirmação solicitados 
pelo auditor. 
59. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA)/Infraestrutura - 2018) 
Os testes de auditoria que visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade são denominados 
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a) aprovações. 
b) observância. 
c) salvaguarda. 
d) segregações. 
e) substantivos. 
60. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA) / Controle Externo - 2018) 
Na aplicação dos testes de observância, o auditor deve verificar a 
a) existência dos componentes patrimoniais em determinada data. 
b) existência e a efetividade dos controles internos. 
c) ocorrência efetiva das transações contabilmente registradas. 
d) conformidade entre os mecanismos de avaliação patrimonial e as normas. 
e) existência de eventos ou itens patrimoniais não registrados. 
61. (CESPE- Auditor (FUB) - 2013) 
No que concerne aos testes e procedimentos de auditoria e à revisão analítica, julgue o item 
que se segue. 
O auditor, ao examinar as rotinas adotadas pelos servidores de um órgão e as comparar com 
os manuais da organização e as suas normas de funcionamento, estará efetuando um teste de 
observância. 
62. (CESPE – Analista Judiciário (TRE TO)/Contabilidade / Administrativa – 2017) 
Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria interna, os 
procedimentos de auditoria interna consistem em exames e investigações que 
a) incluem testes de observância e testes substantivos, possibilitando ao auditor a obtenção de 
subsídios para fundamentar as conclusões. 
b) abrangem testes e processos desconhecidos de uso dos auditores externos, tal como a 
confirmação. 
c) abarcam testes substantivos distintos dos da auditoria independente, tais como inspeções e 
investigações. 
d) possuem finalidade e conceitos distintos dos da auditoria externa; consequentemente, com 
resultados adversos. 
e) utilizam testes com nomenclaturas conhecidas de uso dos auditores externos, como, por 
exemplo, as inspeções, porém com conceitos e finalidades distintas. 
63. (CESPE / TCU – 2015) 
Com relação aos procedimentos necessários para a realização e a correta conclusão da 
auditoria, julgue o item. 
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Caso considere que a avaliação da realização de determinado processo ou que a avaliação da 
prestação de determinado serviço pela entidade auditada é essencial para a formação de sua 
opinião, o auditor deve realizar uma inspeção física apropriada. 
64. (CESPE - Auditor (FUB) - 2013) 
No que concerne aos testes e procedimentos de auditoria e à revisão analítica, julgue o item 
que se segue. 
Uma das características da revisão analítica consiste na fixação de uma diferença máxima 
aceitável entre os valores observados e os esperados, que pode ser expressa em valor 
monetário, percentual, uma combinação de ambos ou, mais raramente, mediante o resultado 
de modelos estatísticos mais sofisticados. 
65. (CESPE - Analista Judiciário (TRE BA) / Contabilidade/ Administrativa - 2010) 
Com relação às normas de auditoria interna, julgue o item a seguir. 
A obtenção de informações acerca dos assuntos relacionados aos objetivos e ao alcance da 
auditoria interna exclui os testes substantivos nas avaliações das informações obtidas. 
66. (FCC / ALAP – 2020) 
As evidências de auditoria não devem suscitar dúvidas quanto à sua confiabilidade. Desse 
modo, 
a) se as respostas obtidas da administração, do controle interno ou de outras fontes forem 
inconsistentes entre si, torna-se possível a conclusão de que um item individual da evidência 
de auditoria não é confiável. 
b) o trabalho de auditoria deve se pautar por uma única fonte para cada fato, pois a pluralidade 
de fontes redunda inevitavelmente em inconsistências. 
c) se o trabalho de auditoria basear-se em apenas uma fonte de informações, então a existência 
de distorção relevante deve ser presumida. 
d) se as respostas obtidas da administração, do controle interno ou de outras fontes forem 
consistentes entre si, torna-se possível a conclusão de que as evidências não são confiáveis. 
e) o trabalho de auditoria deve se pautar apenas por fontes documentais, pois a confiabilidade 
delas é inquestionável. 
67. (FCC / ALAP – 2020) 
A NBC TA 505 define confirmação externa como sendo a 
a) solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor, indicando se 
concorda ou discorda das informações na solicitação. 
b) evidência de auditoria obtida como resposta de um terceiro, por escrito, direta parao 
auditor. 
c) solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor, somente se 
discorda das informações fornecidas na solicitação. 
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d) evidência de que a parte que confirma não responde, ou não responde de maneira completa, 
a uma solicitação de confirmação positiva. 
e) resposta que indica uma diferença entre as informações para as quais se solicitou 
confirmação ou diferença entre os registros da entidade e as informações fornecidas pela parte 
que confirma. 
68. (FCC / ISS Manaus – 2019) 
A suficiência da evidência de auditoria 
a) ou é afetada pela qualidade da evidência de auditoria, ou pela avaliação do auditor dos riscos 
de distorção relevante, nunca ambos. 
b) é afetada pela qualidade da evidência de auditoria, mas não pela avaliação do auditor dos 
riscos de distorção relevante. 
c) não é afetada nem pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante, nem pela 
qualidade da evidência de auditoria. 
d) é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela 
qualidade da evidência de auditoria. 
e) é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante, mas não pela qualidade 
da evidência de auditoria. 
69. (FCC / SEFAZ BA – 2019) 
De acordo com a NBC TA 200 R1, as evidências de auditoria 
a) constituem um grupo de informações, dados e fatos, de cunho público e notório, cujo 
conhecimento, em princípio, é compartilhado pela comunidade que interage com a entidade 
auditada e que, por isso mesmo, dispensa referência e juntada de suporte documental próprio. 
b) são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar as conclusões em que se baseia 
a sua opinião, sendo que as informações contidas nos registros contábeis subjacentes às 
demonstrações contábeis estão incluídas nas evidências de auditoria. 
c) representam um grupo de informações, dados e fatos de conhecimento público e obrigatório 
por todas as pessoas, naturais ou jurídicas, que interagem com a entidade auditada e que, por 
isso mesmo, dispensa a juntada de suporte documental próprio, mas não a devida referência, 
quando for o caso. 
d) são todos os elementos, materiais e imateriais, que não precisam ser juntados ao relatório 
de auditoria, em razão de sua existência, veracidade de conteúdo e confiabilidade terem ficado 
evidenciadas nos papéis de trabalho apresentados e compilados. 
e) são todas as informações, dados e fatos evidentes, isto é, elementos que falam por si 
mesmos, e que não suscitam qualquer tipo de controvérsia. 
70. (FCC / SANASA – 2019) 
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As evidências de auditoria devem ser apropriadas e suficientes. Dessa forma é de 
responsabilidade do Auditor a execução de procedimentos de auditoria apropriados a cada 
circunstância em seu cotidiano profissional, tendo como objetivo a obtenção de evidências 
adequadas e suficientes. NÃO é um procedimento para obtenção de evidências de auditoria: 
a) Procedimento de Avaliação de riscos. 
b) Testes de Controle. 
c) Procedimentos Substantivos. 
d) Testes de detalhe. 
e) Procedimentos de Avaliação de retorno. 
71. (FCC / SANASA – 2019) 
Em relação aos Procedimentos Analíticos de Auditoria, considere: 
I. Os métodos de procedimento analíticos são variáveis, podendo ser comparações simples e 
análises complexas que utilizem métodos estatísticos. 
II. Procedimentos analíticos são aplicáveis apenas em demonstrações contábeis de uma 
empresa e não de todo o seu grupo. 
III. Os procedimentos analíticos devem levar em consideração as informações de períodos 
anteriores que sejam comparáveis. 
Está correto o que consta APENAS de 
a) II e III. 
b) I e II. 
c) I e III. 
d) I. 
e) III. 
72. (FCC / ISS S. José Rio Preto – 2019) 
Os procedimentos analíticos substantivos constituem-se em 
a) parecer com ressalva e sem ressalva. 
b) testes de detalhes, apenas. 
c) procedimentos analíticos substantivos, apenas. 
d) testes de detalhes, procedimentos analíticos substantivos ou uma combinação dos dois. 
e) parecer sem ressalva, apenas. 
73. (FCC – ISS São Luís – Auditor Fiscal – Geral – 2018) 
A Controladoria-Geral do Município, considerando a relevância e materialidade da matriz de 
riscos de auditoria, planeja uma operação na seção encarregada pelo arbitramento da receita 
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tributável dos serviços da construção civil. Na atividade preparatória, levantou-se que há uma 
normatização interna que prevê: 
I. Claramente os casos que serão objeto de arbitramento. 
II. Segregação de funções. 
III. Emprego de sistema informatizado que registra dados de segurança e alterações realizadas. 
IV. Revisão independente por sorteio aleatório de autos de infração. 
V. Manutenção de registros por 20 anos. 
Visitando o órgão, o auditor acompanhou o procedimento durante sua execução, atestando 
que, de fato, as normas vêm sendo seguidas, embora tenha deixado de calcular a exatidão de 
casos específicos. 
O procedimento adotado refere-se a um teste 
a) substantivo que adotou procedimento de vistoria, restando inconclusivo, pois pende de 
exame que ainda será realizado. 
b) substantivo que adotou procedimento de confirmação, restando conclusivo, tendo em vista 
o cumprimento da norma. 
c) de observância que adotou procedimento de investigação, restando inconclusivo, pois 
pende de exame que ainda será realizado. 
d) de observância que adotou procedimento de observação, restando conclusivo, tendo em 
vista o cumprimento da norma. 
e) de observância que adotou procedimento de confirmação, restando conclusivo, tendo em 
vista o cumprimento da norma. 
74. (FCC – Auditor Público Externo / TCE RS – 2018) 
A evidência de auditoria ganha confiabilidade quando corroborada por fonte externa à 
entidade auditada. Sobre tal procedimento de auditoria, conhecido como confirmação 
externa, é correto afirmar: 
(A) O auditor deve manter o controle sobre as solicitações, registrando tanto o envio delas 
quanto dos segundos pedidos, quando aplicável. 
(B) Obtida a confirmação, faz-se necessário buscar outras evidências de auditoria, ainda que o 
resultado do procedimento de confirmação seja relevante e confiável. 
(C) A Administração não pode negar permissão para que o auditor envie solicitações de 
confirmação. 
(D) Uma vez decidindo-se pela confirmação externa, em regra essa não pode ser suprida por 
procedimentos alternativos. 
(E) O auditor deve tratar com o mesmo peso tanto confirmações negativas quanto positivas. 
75. (FCC – Auditor Público Externo / TCE RS – 2018) 
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Acerca da disciplina dos testes de auditoria, assevera-se: 
(A) Pode ser cogitado o procedimento de inspeção, que consiste na obtenção de informações 
perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou 
fora da entidade. 
(B) Pode ser cogitadoo procedimento de investigação e confirmação, que consiste na 
verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. 
(C) Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 
(D) Os procedimentos constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e 
testes substantivos. 
(E) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos 
estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu 
cumprimento. 
76. (FCC/ Analista em Gestão (DPE AM) – Ciências Contábeis – 2018) 
A obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos 
sistemas de informação da entidade é o objetivo 
a) dos testes de políticas públicas. 
b) da auditoria operacional. 
c) dos testes substantivos. 
d) dos testes de observância. 
e) dos testes de investigação e confirmação. 
77. (FCC – SEFAZ SC – Auditor Fiscal – Auditoria e Fiscalização – 2018) 
I. Trata-se de procedimentos de auditoria que têm por finalidade obter evidências quanto à 
suficiência, exatidão e validade dos dados gerados pelo sistema de contabilidade da entidade. 
Têm como um dos principais objetivos a conclusão sobre a adequada mensuração, 
apresentação e divulgação das transações econômico-financeiras, em consonância com os 
Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
II. Além da sua importância para fins de auditoria contábil, também podem ser empregados 
em auditorias tributárias, tendo também como objetivo certificar-se da correção: da existência 
do item contábil (se o componente patrimonial existe em certa data), da existência de direitos 
e obrigações (se efetivamente existem em certa data), da ocorrência (se uma determinada 
transação realmente ocorreu). 
Os textos acima referem-se 
(A) aos Riscos de amostragem. 
(B) aos Testes substantivos. 
(C) aos Testes de observância. 
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(D) às Técnicas de Auditoria de exame e contagem física. 
(E) às Técnicas de Circularização de bens e direitos. 
78. (FCC/ TRT 11ª Região – An. Judiciário – Contabilidade – 2017) 
Na execução dos testes de observância, o auditor interno deve adotar os seguintes 
procedimentos, conforme a Resolução CFC nº 986/03: 
a) leitura, compreensão, avaliação e conclusão. 
b) definição, interpretação, descrição e explanação. 
c) inspeção, observação e investigação e confirmação. 
d) visitação, contagem, comprovação e relatoria. 
e) conversação, descrição, avaliação e análise. 
79. (FCC/ TRT 11ª Região – An. Judiciário – Contabilidade – 2017) 
Obter confirmação dos saldos e transações de contas em análise, por pessoa alheia e 
independente é um procedimento de auditoria conhecido por 
a) Inspeção. 
b) Participação. 
c) Avaliação. 
d) Circularização. 
e) Conferência. 
80. (FCC/ TRF 3ª Região – An. Judiciário – Contadoria – 2016) 
Um auditor interno, em um primeiro momento, verificou a necessidade de fazer testes para 
verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. Depois, também constatou a 
necessidade de acompanhar a execução de procedimentos específicos. Nos termos regulados 
pela Resolução CFC nº 986/2003 (NBC TI 01), para a consecução desses dois objetivos deverá 
realizar, respectivamente, 
a) testes de observância, na modalidade inspeção e testes substantivos, na modalidade 
inspeção. 
b) testes substantivos, na modalidade confirmação e testes de observância, na modalidade 
investigação. 
c) testes substantivos, na modalidade confirmação e testes de observância, na modalidade 
inspeção. 
d) testes de observância, na modalidade investigação e testes de observância, na modalidade 
inspeção. 
e) testes de observância, na modalidade inspeção e testes de observância, na modalidade 
observação. 
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81. (FCC/ COPERGAS – Analista – Contador – 2016) 
A Companhia de Transportes Urbanos e Interurbanos do Estado visando à renovação da frota, 
no exercício de 2015, comprou 20 ônibus novos. Na auditoria das demonstrações contábeis da 
empresa, o Auditor ao examinar a transação de compra dos ônibus, segundo as Normas 
Brasileiras de Auditorias – NBC TAs, aplicou o procedimento de auditoria denominado 
a) observação. 
b) revisão. 
c) materialidade. 
d) avaliação. 
e) inspeção. 
82. (FCC – Auditor Fiscal da Receita Municipal (Teresina) – 2016) 
A evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do auditor 
é conseguida pela execução de procedimentos de auditoria. 
O exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma 
eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo é efetuado mediante o 
procedimento de auditoria denominado 
a) observação. 
b) circularização. 
c) investigação. 
d) confirmação. 
e) inspeção. 
83. (FCC – Auditor Fiscal – SEFAZ MA – 2016) 
Os resultados obtidos nos procedimentos de auditoria executados pelo auditor independente 
contribuem para fundamentar as conclusões apresentadas em seu relatório. O auditor pode 
utilizar como procedimentos de avaliação de riscos, testes de controles ou procedimentos 
substantivos, dependendo do contexto em que sejam aplicados, entre outros, os 
procedimentos de auditoria: 
a) inspeção, observação, confirmação externa. 
b) inspeção, amostragem, vistoria. 
c) inspeção, amostragem, pericia. 
d) inspeção, monitoramento, vistoria. 
e) inspeção, indagação, perícia. 
84. (FCC/ SEFAZ PI – AFFE – 2015) 
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Os procedimentos de auditoria que incluem testes para certificar-se da existência patrimonial, 
de direitos e obrigações em determinada data, ocorrência das transações, da abrangência dos 
registros, da mensuração, apresentação e divulgação em conformidade com as normas 
pertinentes, são testes de 
(A) avaliação de riscos. 
(B) revisão analítica. 
(C) controle. 
(D) observância. 
(E) detalhes. 
85. (FCC/ TCE CE – Analista de Controle Externo – Controle Externo – Auditoria de TI – 2015) 
Um auditor independente está acompanhando pessoalmente os trabalhos da equipe de 
informática de uma empresa na execução da configuração do acesso aos sistemas de 
informação financeiros e contábeis. Esse procedimento básico é de 
a) inspeção. 
b) cálculo e recálculo. 
c) indagação, investigação e confirmação. 
d) observação. 
e) revisão analítica. 
86. (FCC/ SEFAZ PE – AFTE – 2014) 
Na realização de auditoria das Contas a Receber da Indústria de Tecidos Duradouros S.A., a 
administração não permitiu que o auditor enviasse solicitações de confirmação externa de 
saldos, para obtenção de evidência de auditoria. Nestas condições, entre outras medidas 
previstas nas normas de auditoria, deve o auditor 
a) desacatar a decisão da administração da empresa e solicitar a confirmação dos saldos das 
duplicatas a receber junto aos devedores. 
b) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de 
auditoria relevante e confiável. 
c) registrar no programa de auditoria que o procedimento referente à solicitação de 
confirmaçãoexterna não foi realizado. 
d) comunicar o fato ao conselho fiscal da empresa, solicitando providências para obtenção das 
informações desejadas. 
e) registrar no relatório de auditoria que o procedimento de solicitações de confirmações 
externas não foi executado. 
87. (FCC/ TCE SP – Auditor – 2013) 
Considere as afirmações a seguir, que tratam dos procedimentos e métodos de auditoria: 
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 90 
 
I. O rastreamento é uma investigação minuciosa, com exame de documentos, de unidades e 
órgãos que tenham procedimentos interligados, cujo objetivo é dar segurança à opinião do 
auditor. 
II. Os procedimentos de revisão analítica compreendem a análise documental, a confirmação 
externa e a conferência dos cálculos dos dados produzidos pelo sistema de escrituração 
contábil da entidade. 
III. Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validação dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade auditada, com o objetivo de 
reduzir o risco inerente da auditoria. 
IV. Os testes substantivos têm por objetivo a obtenção de uma segurança razoável de que os 
sistemas de controles internos implantados pela entidade estão alcançando seus objetivos, o 
que servirá de base para determinar a extensão dos procedimentos de auditoria. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I. 
b) III. 
c) I e II. 
d) II e IV. 
e) II, III e IV. 
88. (FCC/ TRT 12ª Região – An. Judiciário – Contabilidade – 2013) 
Para confirmar se os valores reconhecidos, no período, como despesa de juros referentes a um 
empréstimo de longo prazo foram calculados adequadamente, o auditor deve utilizar a técnica 
de 
a) conciliação. 
b) entrevista. 
c) correlação de informações. 
d) circularização. 
e) conferência de cálculo. 
89. (FCC - Analista Judiciário (TST)/Contabilidade / Apoio Especializado - 2017) 
Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas 
conclusões em que se baseia sua opinião, devendo ser suficiente, que é a medida da 
quantidade dessas evidências. Nos termos da NBC TA 200, essa quantidade pode ser afetada 
a) pela avaliação do auditor dos riscos de distorção. 
b) pela complexidade dos riscos de auditoria. 
c) pelo percentual dos riscos de detecção. 
d) pela estrutura das demonstrações contábeis. 
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e) pelo histórico da informação contábil. 
90. (FCC – SEFAZ – Auditor Fiscal – Administração Tributária – 2016) 
Os auditores independentes, nas auditorias das demonstrações contábeis, utilizam 
informações para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião, obtidas 
através de evidência de auditoria. Acerca da evidência de auditoria é correto afirmar que 
a) não é de natureza cumulativa e somente é válida se obtida a partir de procedimentos de 
auditoria executados. 
b) a adequação da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. 
c) é afetada pela elaboração tempestiva da documentação de auditoria. 
d) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. 
e) é obtida a partir do planejamento realizado para reduzir o risco de auditoria a um nível 
aceitavelmente baixo. 
91. (FCC/ ARSETE – Técnico Contábil – 2016) 
Em uma auditoria, o Auditor corre o risco de expressar uma opinião inadequada quando as 
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. Para reduzir o risco a um nível baixo 
aceitável e, com isso, possibilitar obter conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião, o 
Auditor deve 
a) aplicar os procedimentos de auditoria previamente estabelecidos. 
b) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
c) elaborar adequadamente os papéis de trabalho. 
d) obter todas as informações e documentos necessários à realização da auditoria. 
e) avaliar o controle interno da entidade, quanto a eficiência na prevenção de erros e fraudes 
nos registros contábeis. 
92. (FCC/ PGE MT – Analista – Contador – 2016) 
Considere: 
I. A maior parte do trabalho do auditor na formação de sua opinião consiste na obtenção e 
avaliação das evidências de auditoria. 
II. As evidências de auditoria abrangem informações que sustentam e corroboram as 
afirmações da administração e informações que contradizem tais afirmações. 
III. Em alguns casos, a ausência de informações, por exemplo, a recusa da administração de 
fornecer uma representação solicitada, é usada pelo auditor e, portanto, também constitui 
evidência de auditoria. 
Segundo a Norma Brasileira de Contabilidade do Trabalho de Auditoria 200 (NBC TA 200) (R1), 
caracteriza evidência de auditoria o que consta em 
a) I, II e III. 
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 92 
 
b) I, apenas. 
c) III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I e II, apenas. 
93. (FCC/ MANAUSPREV – An. Previdenciário – Contabilidade – 2015) 
De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade − NBC TAs, a evidência de auditoria para 
a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida, entre outros, 
pela 
a) execução de procedimentos de avaliação de riscos. 
b) elaboração do planejamento de auditoria das demonstrações contábeis. 
c) seleção das impropriedades e/ou irregularidades encontradas pelo auditor, para registro nos 
papeis de trabalho da auditoria das demonstrações contábeis. 
d) confirmação do cumprimento, pela entidade, das determinações realizadas em relatórios de 
auditorias das demonstrações contábeis de exercícios anteriores. 
e) seleção das impropriedades e/ou irregularidades encontradas pelo auditor, para constar no 
relatório de auditoria das demonstrações contábeis. 
94. (FCC/ TRT 19ª Região – An. Judiciário – Contabilidade – 2014) 
Um auditor, ao final dos seus trabalhos, reviu as informações consignadas nos papéis de 
trabalho e concluiu que as informações coletadas eram confiáveis e proporcionaram a melhor 
evidência alcançável por meio das técnicas que utilizou. Essas informações são classificadas 
como 
a) suficientes. 
b) adequadas. 
c) relevantes. 
d) úteis. 
e) concretas. 
95. (FCC/ TCE PI – Auditor de Controle Externo – Comum – 2014) 
Em relação às evidências de auditoria é correto afirmar que 
a) a suficiência da evidência é a medida da sua qualidade. 
b) a adequação da evidência é a medida da sua quantidade. 
c) a adequação da evidência é a medida da sua qualidade. 
d) evidências obtidas de fontes externas e internas são igualmente confiáveis. 
e) evidências documentais e orais são igualmente confiáveis. 
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96. (FCC/ SEFAZ PE – AFTE – 2014) 
Ao estabelecer e executar procedimentos de auditoria, o auditor deve considerar a relevância 
e confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria. Em havendo 
dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou indicações de possível fraude, nostermos das normas de auditoria − NBC TA, exige-se que o auditor 
(A) faça investigações adicionais e determine que modificações ou adições aos procedimentos 
de auditoria são necessários para solucionar o assunto. 
(B) comunique o fato à administração da empresa e suspenda os trabalhos de auditoria até que 
o assunto seja solucionado. 
(C) comunique o fato ao seu superior e aplique novos procedimentos de auditoria para 
esclarecer o assunto. 
(D) solicite informações aos envolvidos com as possíveis fraudes ou falsificação de documentos 
e aplique novos procedimentos de auditoria para esclarecer o assunto. 
(E) amplie o escopo da auditoria e determine que modificações são necessárias no controle 
interno para solucionar o assunto. 
97. (VUNESP/ Pref. São Bernardo do Campo – Contador – 2018) 
Na hipótese de o auditor possuir dúvidas a respeito da confiabilidade das informações a serem 
utilizadas como evidência de auditoria ou na hipótese de a evidência de auditoria obtida em 
uma fonte ser inconsistente com a obtida em outra, de acordo com a NBC TA 500, deverá o 
auditor 
a) sempre considerar adequadas e suficientes as informações contidas nos registros contábeis 
que suportam as demonstrações contábeis, desprezando informações obtidas de outras 
fontes. 
b) consultar especialista em contabilidade da administração com atribuição, no âmbito da 
entidade, para auxiliá-la na elaboração das demonstrações contábeis. 
c) classificar as informações conforme sua relevância e suficiência para os propósitos da 
auditoria, com base em avaliação de riscos de distorção conforme a exatidão, a integridade, a 
precisão e o detalhamento das informações, desprezando as menos consistentes. 
d) deixar de documentar a inconsistência no livro de ocorrências de achados, a fim de não 
interferir tampouco influenciar a conclusão final. 
e) determinar quais modificações ou acréscimos aos procedimentos de auditoria são 
necessários para solucionar o assunto e deve considerar, se houver, o efeito desse assunto 
sobre outros aspectos da auditoria. 
98. (VUNESP/ Pref. São José dos Campos – Auditor de Tributos – Gestão Tributária – 2018) 
Quanto aos procedimentos de auditoria, 
a) a inspeção consiste no exame de processos ou procedimento executados por outros. 
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b) a observação consiste no exame de registros e documentos, ou o exame físico de um ativo. 
c) a reexecução envolve a execução, pelo auditor, independentemente de procedimentos e 
controles. 
d) a indagação é um procedimento que permite ao auditor obter informações com terceiros, 
não pertencentes à entidade auditada. 
e) a confirmação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, dentro 
ou fora da entidade. 
99. (VUNESP/ PAULIPREV – Agente Previdenciário – 2018) 
Propiciar a verificação periódica da exatidão dos registros contábeis e transferir para o 
resultado as diferenças apuradas é objetivo do 
a) levantamento físico. 
b) tempo de reposição. 
c) estoque mínimo. 
d) giro de estoque. 
e) controle de estoque. 
100. (VUNESP/ ARSESP – Especialista em Regulação – Econômico Financeira – 2018) 
Para fins das normas de auditoria, o termo _____________ significa avaliações de informações 
contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto. 
a) teste substantivo 
b) análise sintética 
c) revisão 
d) análise de risco 
e) procedimento analítico 
101. (VUNESP/ Pref. Registro – Contador – 2018) 
Em consonância com as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente ao se tratar de 
procedimentos de auditoria independente (NBC TA 200), o auditor pode aceitar registros e 
documentos como genuínos. Todavia, exige-se que o auditor considere a confiabilidade das 
informações a serem usadas como evidências de auditoria. Em casos de dúvida a respeito da 
confiabilidade das informações ou indicações de possível fraude, as normas de auditoria 
exigem que o auditor faça investigações adicionais e determine que modificações ou adições 
aos procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto. Dentre os 
procedimentos adicionais para confirmação de saldo, é correto citar: 
a) revisão analítica. 
b) expedição da carta de representação da administração. 
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c) expedição de cartas de confirmações com terceiros – circularização. 
d) obtenção de relatórios gerenciais. 
e) amostragem aleatória. 
102. (VUNESP/ Pref. São José dos Campos – Auditor de Tributos – Gestão Tributária – 2015) 
O auditor independente dos relatórios financeiros da Cia. Flor de Lis constatou em seus 
trabalhos, por meio de carta endereçada a um cliente, que este já havia quitado uma duplicata 
a pagar, ainda não baixada na escrituração contábil da entidade, e que um investimento 
avaliado pela equivalência patrimonial estava registrado por um valor menor que o correto por 
ter sido utilizada uma percentagem menor do que a participação da companhia na investida. 
Os procedimentos adotados por esse auditor foram, respectivamente: 
a) inspeção e confirmação. 
b) revisão analítica e observação. 
c) inspeção e revisão analítica. 
d) observação e cálculo. 
e) confirmação e cálculo. 
103. (VUNESP/ DESENVOLVE – Auditor – 2014) 
Para detectar e analisar situações anormais e significativas constatadas nas demonstrações 
contábeis, mais precisamente nas contas do balanço patrimonial e da demonstração do 
resultado, bem como identificar áreas prioritárias ou áreas com problemas, onde, portanto, 
deverá concentrar mais atenção, o auditor deverá 
a) solicitar confirmação de saldos com terceiros e com a administração. 
b) desenvolver exclusivamente programa de trabalho de testes alternativos. 
c) aplicar procedimentos de revisão analítica. 
d) aplicar testes documentais. 
e) emitir circularização de saldos. 
104. (VUNESP/ DESENVOLVE – Auditor – 2014) 
De acordo com a NBC TA 200, evidências de auditoria são: 
a) as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões, em que se baseia 
a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis 
subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações. 
b) as informações explícitas ou implícitas que, para conseguir a apresentação adequada das 
demonstrações contábeis, pode ser necessário que a administração forneça divulgações além 
das especificamente exigidas pela estrutura. 
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c) as suficiências das evidências de auditoria na medida da quantidade da evidência de 
auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do 
auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade de tal evidência. 
d) as informações utilizadas pelo auditor para adequar suas fundamentações em que se baseia 
o seu relatório. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos pontos de 
auditoria em decorrência da metodologia utilizada. 
e) exigências da estrutura para conseguir a apresentação adequada das demonstrações 
contábeis. Espera-se que tais exigênciasmitiguem desvios em circunstâncias gerais de 
auditoria. 
105. (VUNESP/ Pref. São José do Rio Preto – Auditor Fiscal – 2014) 
Testes de controle são procedimentos de auditoria que têm por objetivo 
a) detectar distorções relevantes no nível de afirmações (declarações da administração da 
entidade que estão incorporadas nas demonstrações contábeis). 
b) produzir evidências de auditoria que sirvam para suportar ou fundamentar a opinião do 
auditor em relação à adequação das demonstrações contábeis. 
c) avaliar a existência de erros ou fraudes nos registros contábeis da entidade. 
d) produzir evidências de que os ativos e passivos da entidade estão mensurados pelos seus 
valores justos e se estes foram adequadamente estimados pela entidade auditada. 
e) avaliar a efetividade operacional dos controles internos da entidade na prevenção ou 
detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações. 
106. (VUNESP/ TJ SP – Contador Judiciário – 2013) 
Na Auditoria Interna, os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que 
os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, 
inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. A 
respeito da aplicação de procedimentos de auditoria, o de obtenção de informações perante 
pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da 
entidade, refere-se aos procedimentos de 
a) investigação e confirmação. 
b) indagação e investigação. 
c) inspeção e observação. 
d) indagação e confirmação. 
e) confirmação e observação. 
107. (VUNESP/ SEFAZ SP – APOFP – 2013) 
O acompanhamento, pelos auditores externos, do inventário físico de estoques de matéria-
prima, produtos em processo, produtos acabados e material auxiliar de uma indústria 
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metalúrgica em uma determinada data-base, para efeito da auditoria das demonstrações 
contábeis, é um teste 
a) de agregação. 
b) substantivo. 
c) analítico. 
d) de observância. 
e) de movimentação. 
108. (VUNESP/ SEFAZ SP – APOFP – 2013) 
O auditor, ao selecionar uma amostra de documentos relacionados às rubricas de despesas, a 
fim de verificar ou atestar a existência e veracidade das despesas, valores corretos, bem com 
sua contabilização, está cumprindo com um teste 
a) substantivo. 
b) de observância. 
c) subjetivo. 
d) de atestação. 
e) analítico. 
109. (VUNESP/ TJ SP – Contador Judiciário – 2011) 
Os Testes que visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos 
estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu 
cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade, denominam-se 
a) Subjetivos. 
b) Analíticos. 
c) de Observância. 
d) Substantivos. 
e) de Inspeção. 
110. (VUNESP/ TJM SP – Contador Judiciário – 2011) 
Um dos importantes procedimentos de auditoria das demonstrações financeiras é a 
confirmação de informações junto a terceiros, como é o caso da confirmação externa, ou 
circularização. Ao usar procedimentos de confirmação externa, o auditor deve manter o 
controle sobre as solicitações de confirmação externa, incluindo 
I. determinação das informações a serem confirmadas ou solicitadas; 
II. seleção da parte que confirma apropriada para confirmação; 
III. asseguração de que foi utilizado um critério estatístico justo de amostragem quando a 
seleção for realizada pelo cliente; 
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IV. definição das solicitações de confirmação, assegurando-se que as solicitações estão 
devidamente endereçadas e que contenham as informações para retorno das respostas 
diretamente ao auditor; 
V. asseguração de que o envio da resposta de confirmação, quando a carta for recebida pelo 
próprio cliente, foi realizado por intermédio dos correios; 
VI. o envio das solicitações, incluindo o 2° pedido, quando aplicável, para a parte que confirma. 
Estão corretos apenas os itens 
a) I, II, IV e VI. 
b) I, III, IV e V. 
c) II, IV, V e VI. 
d) II, III, V e VI. 
e) I, IV, V e VI. 
 
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1. A 
2. D 
3. C 
4. C 
5. A 
6. D 
7. C 
8. C 
9. D 
10. C 
11. B 
12. E 
13. A 
14. A 
15. B 
16. E 
17. E 
18. B 
19. D 
20. E 
21. C 
22. C 
23. A 
24. CERTO 
25. CERTO 
26. ERRADO 
27. CERTO 
28. CERTO 
29. ERRADO 
30. C 
31. C 
32. B 
33. D 
34. D 
35. C 
36. CERTO 
37. D 
38. ERRADO 
39. CERTO 
40. ERRADO 
41. E 
42. C 
43. ERRADO 
44. D 
45. B 
46. ERRADO 
47. ERRADO 
48. CERTO 
49. ERRADO 
50. E 
51. CERTO 
52. ERRADO 
53. C 
54. ERRADO 
55. E 
56. ERRADO 
57. ERRADO 
58. CERTO 
59. E 
60. B 
61. CERTO 
62. A 
63. ERRADO 
64. CERTO 
65. ERRADO 
66. A 
67. B 
68. D 
69. B 
70. E 
71. C 
72. ANULADA 
73. D 
74. A 
75. D 
76. C 
77. B 
78. C 
79. D 
80. E 
81. E 
82. E 
83. A 
84. E 
85. D 
86. B 
87. A 
88. E 
89. A 
90. D 
91. B 
92. A 
93. A 
94. B 
95. C 
96. A 
97. E 
98. ANULADA 
99. A 
100. E 
101. C 
102. E 
103. C 
104. A 
105. E 
106. A 
107. D 
108. A 
109. C 
110. A 
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 100 
 
1. (FGV / SEF MG – 2023) 
O auditor deve definir e executar procedimentos de auditoria que sejam apropriados às 
circunstâncias com o objetivo de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
De acordo com a NBC TA 500 (R1) - Evidência de Auditoria, assinale a opção que indica o 
procedimento que busca informações junto a pessoas com conhecimento financeiro e não 
financeiro, dentro ou fora da entidade. 
a) Indagação. 
b) Recálculo. 
c) Inspeção. 
d) Observação. 
e) Confirmação. 
Comentários 
O procedimento que busca informações junto a pessoas com conhecimento financeiro e não 
financeiro, dentro ou fora de entidade, é a indagação. 
A indagação pode ser realizada de forma escrita formal ou oral informal. 
Gabarito: “A” 
2. (FGV / SEFAZ AM – 2022) 
De acordo com a NBC TA 500 (R1) – Evidência de Auditoria, o auditor deve definir e executar 
procedimentos que sejam apropriados às circunstâncias, com o objetivo de obter evidência de 
auditoria 
a) inédita e relevante. 
b) tempestiva e relevante. 
c) neutra e livre de erros. 
d) apropriada e suficiente. 
e) completa e verificável. 
Comentários 
Como vimos, o auditor deve definir e executar procedimentos de auditoria que sejam 
apropriados às circunstâncias com o objetivo de obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente. As normas exigem que o auditor conclua se foi obtida evidência de auditoria 
apropriada e suficiente. Nesse sentido, é questão de julgamento profissional do auditor 
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determinarse foi obtida evidência apropriada e suficiente para reduzir o risco de auditoria a 
um nível aceitavelmente baixo. 
Gabarito: “D” 
3. (FGV / SEFAZ AM – 2022) 
De acordo com a NBC TA 500 (R1) – Evidência de Auditoria, a maior parte do trabalho do auditor 
para formar a sua opinião consiste na obtenção e avaliação da evidência de auditoria. 
Nesse sentido, em relação à indagação e suas respostas, assinale a afirmativa correta. 
a) Devem ser formais e por escrito. 
b) São utilizadas somente em pontos específicos da auditoria. 
c) A avaliação das respostas às indagações é parte integral do processo de indagação. 
d) As respostas às indagações devem fornecer informações convergentes com as obtidas pelo 
auditor. 
e) Costumam fornecer, sozinhas, evidências de auditoria suficientes sobre a ausência de 
distorção relevante no nível da afirmação. 
Comentários 
Vejamos os comentários de cada assertiva: 
Letra A: ERRADA. As indagações podem incluir desde indagações escritas formais até 
indagações orais informais. 
Letra B: ERRADA. A indagação é utilizada extensamente em toda a auditoria, além de outros 
procedimentos de auditoria. 
Letra C: CERTA. É exatamente essa a previsão da NBC TA 500. 
Letra D: ERRADA. As respostas às indagações podem fornecer ao auditor informações não 
obtidas anteriormente ou evidência de auditoria comprobatória. Alternativamente, as 
respostas podem fornecer informações significativamente divergentes das informações que o 
auditor obteve, por exemplo, informações referentes à possibilidade da administração burlar 
os controles. Em alguns casos, as respostas às indagações fornecem uma base para que o 
auditor modifique ou realize procedimentos de auditoria adicionais. 
Letra E: ERRADA. Os procedimentos de auditoria para obter evidência de auditoria podem 
incluir a inspeção, observação, confirmação, recálculo, reexecução e procedimentos analíticos, 
muitas vezes em combinação, além da indagação. Embora a indagação possa fornecer 
importante evidência de auditoria e possa produzir evidência de distorção, a indagação, 
sozinha, geralmente não fornece evidência de auditoria suficiente da ausência de distorção 
relevante no nível da afirmação nem da eficácia operacional dos controles. Em outros termos, 
a indagação produz evidência quanto à existência de distorção, porém (geralmente) sozinha 
não é capaz de produzir evidência da ausência de distorção e nem tampouco da eficácia dos 
controles. 
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Gabarito: “C” 
4. (FGV / SEFAZ AM – 2022) 
As evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas 
conclusões. A medida da qualidade da evidência de auditoria é a adequação da evidência, de 
modo que o fornecimento de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor seja 
a) relevante e neutra. 
b) verificável e neutra. 
c) relevante e confiável. 
d) tempestivo e verificável. 
e) confiável e tempestivo. 
Comentários 
Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto 
é, a sua relevância e confiabilidade para fornecer suporte às conclusões em que se 
fundamenta a opinião do auditor. 
Gabarito: “C” 
5. (FGV / SEFAZ AM – 2022) 
De acordo com a NBC TA 520 – Procedimentos Analíticos, se os procedimentos analíticos 
executados identificam flutuações ou relações que são inconsistentes com outras informações 
relevantes ou que diferem dos valores esperados de maneira significativa, o auditor deve 
examinar essas diferenças por meio de 
a) indagação à administração e da obtenção de evidência de auditoria apropriada e relevante 
para as respostas da administração. 
b) avaliação das informações obtidas por meio de estudos das relações plausíveis entre os 
dados obtidos e os valores esperados. 
c) verificação de procedimentos e controles que foram originalmente realizados como parte 
do controle interno da entidade. 
d) revisão do trabalho executado, reaplicação dos procedimentos efetuados anteriormente e 
investigação das flutuações identificadas que se desviem significativamente dos valores 
previstos. 
e) obtenção de confirmação externa, representada por evidência de auditoria obtida pelo 
auditor como resposta escrita de terceiro ao auditor, em forma escrita ou eletrônica. 
Comentários 
Conforme a NBC TA 520, se os procedimentos analíticos executados identificam flutuações ou 
relações que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem dos valores 
esperados de maneira significativa, o auditor deve examinar essas diferenças por meio de: 
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(a) indagação à administração e obtenção de evidência de auditoria apropriada e relevante 
para as respostas da administração; e 
(b) aplicação de outros procedimentos de auditoria conforme necessário nas circunstâncias. 
Gabarito, portanto, letra A. 
A letra B diz respeito ao procedimento analítico, porém trata de sua definição – e não do que 
o enunciado pergunta. A letra C versa sobre a reexecução. A letra E está relacionada à 
confirmação externa. 
A letra D também se refere ao procedimento analítico, porém está fora de contexto (não 
responde ao que se pergunta no enunciado). Segundo a NBC TA 500, os procedimentos 
analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam 
inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos 
valores previstos. 
Gabarito: “A” 
6. (FGV / CGU – 2022) 
Uma entidade que constrói e opera ferrovias contratou a empresa X para avaliar seus bens 
imóveis. Já a empresa Y é especializada na publicação de informações sobre riscos do setor de 
infraestrutura e suas publicações foram consideradas pela entidade na elaboração das 
divulgações de risco. 
O auditor considerou de grande importância os trabalhos dessas empresas para os propósitos 
da auditoria e, portanto, deve: 
(A) considerar que as empresas X e Y são fontes de informações externas à entidade; 
(B) considerar que a habilidade da empresa X pode ser ameaçada em decorrência de possível 
familiaridade com a entidade; 
(C) considerar que a localização geográfica e a disponibilidade de tempo da empresa X para 
execução do contrato podem reduzir sua competência; 
(D) obter entendimento do trabalho da empresa X e avaliar se as premissas e os métodos 
usados pela empresa são geralmente aceitos na área; 
(E) avaliar a relevância e a confiabilidade das informações obtidas da empresa X, além da 
competência, habilidade e objetividade da empresa Y. 
Comentários 
Apesar de não deixar claro, parece-nos que apenas a empresa X pode ser considerada 
especialista da administração. A empresa Y é considerada, nesse caso, fonte de informações 
externa. Veja que X foi contrata, especificamente, pela entidade, enquanto Y produz 
informações, de forma ampla, para todo setor de infraestrutura. 
Especialista da administração é uma pessoa ou organização com especialização em uma área, 
que não Contabilidade ou Auditoria, cujo trabalho naquela área de especialização é utilizado 
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pela entidade para ajudá-la na elaboração das demonstrações contábeis(no caso em tela, na 
avaliação de bens imóveis) 
Segundo a NBC TA 500, se as informações a serem utilizadas como evidência de auditoria forem 
elaboradas com a utilização de um especialista da administração, o auditor deve – dentre 
outros – obter entendimento do trabalho do especialista. Aspectos da área de atuação do 
especialista da administração relevantes para o entendimento do auditor podem incluir – 
dentre outros – quais premissas e métodos são utilizados pelo especialista da administração e 
se eles são geralmente aceitos na área do especialista e apropriados para fins de 
demonstrações contábeis. 
Nesse sentido, o melhor gabarito é a letra D. Vejamos as demais: 
A: ERRADA. A empresa X foi contratada pela entidade como especialista. Segundo a NBC TA 
500, uma organização externa não pode, com relação a qualquer conjunto de informações 
específico, ser fonte de informações externa e especialista da administração ao mesmo tempo. 
B: ERRADA. É a objetividade (e não a habilidade) do especialista que pode ser ameaçada em 
decorrência de familiaridade com a entidade. As habilidades relacionam-se com a capacidade 
do especialista da administração para exercer essa competência nas circunstâncias. A 
objetividade relaciona-se com os possíveis efeitos que tendenciosidades, conflitos de interesse 
ou influência que outros possam ter sobre o julgamento profissional ou de negócios do 
especialista da administração. 
C: ERRADA. A localização geográfica e a disponibilidade de tempo e de recursos podem afetar 
a habilidade do especialista (e não a competência). As habilidades relacionam-se com a 
capacidade do especialista da administração para exercer essa competência nas circunstâncias. 
Fatores que influenciam as habilidades podem incluir, por exemplo, a localização geográfica e 
a disponibilidade de tempo e recursos. 
E: ERRADA. O auditor deve considerar a relevância e a confiabilidade das informações obtidas 
de fonte de informações externa (empresa Y) e a competência, habilidade e objetividade de 
um especialista da administração (empresa X). 
Gabarito: “D” 
7. (FGV / TCE PI – 2021) 
Durante um trabalho de auditoria, o responsável pela equipe, após analisar as competências 
de cada um, atribuiu a um dos componentes da equipe o procedimento técnico de inspeção 
que deve ser aplicado para: 
a) acompanhar a execução de processos; 
b) conferir a exatidão de cálculos; 
c) examinar o conteúdo de documentos; 
d) obter informações com terceiros; 
e) verificar o comportamento de valores extremos. 
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Comentários 
Inspeção é o exame de registros e documentos, bem como o exame físico de um ativo. 
Pelo exposto, nosso gabarito só pode ser a letra C. 
As demais assertivas dizem respeito a outras técnicas de auditoria. Letra A (observação), letra 
B (recálculo ou conferência de cálculo), letra D(circularização) e letra E (revisão analítica). 
Gabarito: “C” 
8. (FGV / TCE PI – 2021) 
Durante um trabalho de auditoria, um auditor executou um procedimento para avaliar se a 
atividade de recepção e conferência de itens adquiridos para estoque era realizada por um 
funcionário adequado. 
O procedimento executado pelo auditor foi um teste: 
a) de abrangência; 
b) de inspeção; 
c) de observância; 
d) de revisão analítica; 
e) documental. 
Comentários 
Em questões como essa, podemos ser exigidos quanto ao conhecimento das categorias em que 
se dividem os testes e procedimentos (testes de observância, testes substantivos etc.) ou 
quanto ao conhecimento das técnicas específicas (inspeção, observação, circularização etc.). 
Quando o enunciado diz: “auditor executou um procedimento para avaliar se a atividade de 
recepção e conferência de itens adquiridos para estoque era realizada por um funcionário 
adequado”, podemos estar diante da técnica da observação (exame de processo ou 
procedimento executado por outros), bem como do teste de observância (o funcionário da 
entidade, encarregado da recepção e conferência do estoque, é um caso clássico de controle 
interno). Como não temos “observação” nas assertivas, resta-nos a letra C como gabarito. 
Reforçando nosso entendimento inicial, no caso em tela, o auditor deseja obter evidência 
quanto ao efetivo funcionamento de um controle interno da entidade (o funcionário 
desempenhando a função de recepção e conferência). Esse é o escopo do teste de observância 
(ou teste de controle). 
Gabarito: “C” 
9. (FGV / TCE PI – 2021) 
Em um trabalho de auditoria, um auditor precisou solicitar informações a um fornecedor da 
entidade auditada. A solicitação indicava a necessidade de uma resposta, em concordância ou 
não com o conteúdo informado. 
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Esse procedimento corresponde a uma: 
a) confirmação externa; 
b) circularização aberta; 
c) circularização fechada; 
d) solicitação de confirmação positiva; 
e) solicitação de confirmação negativa. 
Comentários 
Palavras chave do enunciado: “auditor solicita informações a um fornecedor”, ou seja, a um 
terceiro de fora da entidade – trecho nos remete à confirmação externa ou circularização; 
“solicitação indicava necessidade de resposta, em concordância ou não” – trecho nos remete 
à confirmação externa do tipo positiva (que é aquela em que uma resposta sempre é exigida, 
independente de concordância ou discordância da parte que confirma). 
A letra A poderia ser o gabarito se não tivéssemos uma mais apropriada (letra D). 
Confirmação aberta ou fechada, nesse caso, pode estar remetendo – respectivamente – aos 
conceitos de confirmação positiva em branco ou em preto. Confirmação em branco é aquela 
que não fornece os valores ou informações a confirmar. Confirmação em preto é a que fornece, 
a priori, os valores e informações a serem confirmados. 
Gabarito: “D” 
10. (FGV / TCE AM – 2021) 
A revisão analítica constitui uma forma essencial de teste substantivo nos trabalhos de 
auditoria, e uma das suas características é que: 
a) é limitada pela complexidade da estrutura das demonstrações contábeis; 
b) não é aplicável para fins comparativos com os trabalhos de anos anteriores; 
c) pode ser aplicada no planejamento, execução e revisão do trabalho de auditoria; 
d) se aplica à avaliação da qualidade dos controles internos; 
e) utiliza as técnicas de aplicação de questionários e entrevistas. 
Comentários 
A revisão analítica, também conhecida como procedimento analítico ou procedimento 
analítico substantivo, consiste – basicamente – em fazer comparações de informações 
contábeis e financeiras da entidade com períodos anteriores, com resultados previstos, tais 
como orçamentos ou previsões e expectativas do auditor, ou ainda com informações de 
entidades do mesmo setor de atividade. (ISSAI 1520; ISA/NBC TA 520). 
A técnica pode incluir informações financeiras ou não financeiras, tais como: a relação entre o 
valor orçado e o executado ou a relação entre o nível de execução física e financeira do 
orçamento; a receita tributária e o crescimento econômico; a despesa previdenciária e o 
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número de beneficiários; a despesa com inativos e o número de inativos, dentre outros.Os 
procedimentos analíticos mais básicos são as análises verticais e horizontais das contas 
contábeis que compõem as demonstrações financeiras, bem como de contas selecionadas para 
averiguação da evolução ou desdobradas para avaliação da composição. 
Procedimentos analíticos realizados na fase de planejamento como procedimentos de 
avaliação de risco podem identificar aspectos da entidade que o auditor não tinha 
conhecimento, auxiliando-o na avaliação de risco de erros relevantes ao identificar a existência 
de transações ou eventos, valores, índices e tendências não usuais que possam indicar assuntos 
com implicação para a auditoria. As relações não usuais ou inesperadas identificadas podem 
auxiliar o auditor na identificação de riscos de distorção relevante, especialmente riscos de 
distorção relevante por fraude (ISSAI 1315; ISA/NBC TA 315). 
Pelo exposto, percebe-se que a revisão analítica (ou os procedimentos analíticos) pode ser 
usada tanto no planejamento (conforme visto acima), quanto na execução (em regra os testes 
e procedimentos de auditoria são aplicados nesta fase), bem como na revisão do trabalho. 
Trata-se de procedimento de escopo muito amplo, conforme vimos acima, que pode ser 
utilizado em qualquer fase dos trabalhos. Logo, nosso gabarito é a letra C. 
Vejamos os comentários das demais assertivas: 
A: ERRADA. Não há essa limitação. As análises verticais e horizontais das demonstrações 
financeiras são formas básicas de aplicação do procedimento. 
B: ERRADA. A análise de flutuações, como por exemplo a comparação do ano corrente com 
anteriores, está na essência da aplicação da revisão analítica. 
D: ERRADA. Essa, em minha opinião, é mais difícil. Entendo que o examinador quis associar 
essa assertiva com os testes de observância (ou de controle). Lembre-se que os procedimentos 
analíticos substantivos (ou a revisão analítica) fazem parte dos testes substantivos. 
E: ERRADA. Quem usa questionários e entrevistas é a indagação, também conhecida como 
entrevista ou inquérito. 
Gabarito: “C” 
11. (FGV / MPE AL – 2018) 
O exame documental é a análise de documentos relacionados ao objeto da auditoria, em busca 
de dados ou informações que poderão servir de subsídio ao planejamento da auditoria ou 
como evidências dos achados. Assinale a opção que apresenta o critério utilizado para 
restringir a amostra de documentos a serem analisados. 
a) A autenticidade e a metodologia de sua elaboração. 
b) A relevância dos objetivos e o grau de pertinência. 
c) A autoria dos documentos e os valores da amostra. 
d) A confiabilidade e a comparabilidade. 
e) A materialidade e a oportunidade. 
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Comentários 
Questão exige conhecimento aprofundado do exame documental, conforme previsão do 
Manual do Proaudi do TCU. Vejamos o que diz o normativo. 
O exame documental consiste na análise de documentos relacionados ao objeto da auditoria 
em busca de dados ou informações que poderão servir de subsídio ao planejamento da 
auditoria ou como evidências dos achados. São exemplos de documentos que podem ser 
analisados: processos de licitação, prestações de contas, documentos avulsos (notas fiscais, 
cheques), relatórios etc. 
Preliminarmente, é necessário restringir a amostra de documentos a serem analisados de 
acordo com o tempo disponível da auditoria, utilizando-se como critério o grau de pertinência 
e relevância frente aos objetivos do trabalho. 
Duas verificações devem ser obrigatoriamente realizadas nos documentos analisados: 
• a sua autenticidade, para assegurar que as informações contidas nos documentos podem ser 
utilizadas na auditoria; e 
• as bases e a metodologia de sua elaboração, para poder estimar a confiabilidade das 
informações apresentadas. 
Gabarito: “B” 
12. (FGV / MPE AL – 2018) 
Em relação às técnicas e aos procedimentos de auditoria, assinale a afirmativa correta. 
a) A entrevista confirma, por parte de fontes externas à unidade auditada, as informações 
obtidas junto ao auditado, por meio de declaração escrita ou de uma ou mais cópias de 
documentos. 
b) A análise de contas elabora perguntas sobre quesitos previamente definidos, amplia o 
conhecimento sobre o objeto auditado e obtém a percepção de gestores e beneficiários sobre 
o aspecto examinado. 
c) A circularização compara o registro da movimentação de contas bancárias ou contábeis entre 
si, ou com elementos, fatos ou ocorrências que devam guardar correspondência com a 
movimentação. 
d) A conciliação examina as transações que geraram lançamentos em uma conta contábil, na 
qual o auditor, após escolher os lançamentos contábeis, passa a investigar a existência, a 
legalidade e a pertinência dos fatos. 
e) A revisão analítica utiliza inferências lógicas que permitam chegar a determinada conclusão 
sobre o objeto auditado, com o objetivo de verificar o comportamento de valores significativos. 
Comentários 
Vejamos os comentários de cada assertiva: 
Letra A: ERRADA. Traz o conceito da circularização previsto no Manual do Proaudi. 
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Letra B: ERRADA. Traz o conceito de entrevista previsto no Manual do Proaudi. 
Letra C: ERRADA. Traz o conceito de conciliação previsto no Manual do Proaudi. 
Letra D: ERRADA. Traz o conceito de análise de contas previsto no Manual do Proaudi. 
Letra E: CORRETA, conforme conceito previsto no Proaudi. Vamos relembrar o que diz o 
normativo: 
Revisão analítica consiste na utilização de inferências lógicas ou na estruturação de raciocínio 
que permita chegar a determinada conclusão sobre o objeto auditado. Objetiva, ainda, verificar 
o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades 
absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas 
(BRASIL, 2010c). 
O exemplo mais clássico de aplicação da técnica de revisão analítica é a demonstração da 
ocorrência de “jogo de planilha” em um contrato de obras. Jogo de planilha é a ocorrência de 
alterações quantitativas na planilha contratual, por meio de acréscimos, decréscimos, 
supressões ou inclusões de serviços e materiais, que modifiquem o equilíbrio econômico-
financeiro inicial, causando dano ao erário sem justificativa adequada. 
Gabarito: “E” 
13. (FGV / MPE AL – 2018) 
A técnica de auditoria onde o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que 
ocorrem no ambiente em estudo e procura registrar o máximo de ocorrências que interessam 
ao seu trabalho, evitando alterar o ambiente é conhecida como: 
a) Observação identificada 
b) Observação não-identificada 
c) Observação indireta 
d) Observação sistemática 
e) Observação assistemática 
Comentários 
Como vimos, as formas mais utilizadas de observação direta nas auditorias são: 
Identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que ocorrem no ambiente 
em estudo e procura registrar o máximo de ocorrências que interessa ao seu trabalho, sendo 
necessário construir um relacionamento de confiança para evitar o mínimo de alteração no 
ambiente. 
Não-identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que ocorrem no 
ambiente em estudo e procura registrar o máximo de ocorrências que interessa ao seu 
trabalho, porém a comunicação e a informação sobre o trabalho em andamento são feitas 
somente ao término da visita. 
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Sistemática: o pesquisador elabora plano de observação baseado no conhecimento dos 
aspectos que são significativos para alcance dos objetivos da observação. Esta forma requer 
algum conhecimento do problema em estudo para permitir estabelecer as categorias que 
guiarão a análise da situação. 
Assistemática: o pesquisador está mais livre, sem fichas ou listas de registro. Geralmente, em 
visitas exploratórias, utiliza-se essa forma de observação para formar juízo de valor e aumentar 
o entendimento sobre o objeto auditado. As informações obtidas podem ou não ser registradas 
formalmente. 
Pelo exposto, especialmente trechos acima destacados, estamos diante da observação direta 
identificada. 
Gabarito: “A” 
14. (FGV / CGM Niterói – 2018) 
A observação direta é uma técnica de coleta de dados ou informações que utiliza os sentidos 
na obtenção de determinados aspectos da realidade. Entre as formas mais utilizadas de 
observação direta está a observação identificada. 
Nessa forma de observação, o pesquisador 
a) observa os fatos que ocorrem no ambiente e procura registrar as ocorrências que interessam 
ao seu trabalho, evitando o mínimo de alterações no ambiente. 
b) observa os fatos que ocorrem no ambiente, registra as ocorrências que interessam ao seu 
trabalho e comunica ao auditado, ao término da visita, o trabalho em andamento. 
c) elabora um plano de observação baseado no conhecimento dos aspectos que são 
significativos para alcançar os objetivos da observação. 
d) precisa ter conhecimento prévio do problema em estudo para permitir estabelecer as 
categorias que correspondem à inspeção física dos fatos ocorridos. 
e) tem liberdade e não utiliza fichas ou listas de registro, não havendo necessidade de registros 
formais. 
Comentários 
Na observação direta do tipo “identificada”, o auditor observa os fatos que ocorrem de 
maneira espontânea, evitando o mínimo de alterações no ambiente. Logo, nosso gabarito é a 
letra A. 
Letra B trata da observação direta não identificada. 
Letra C trata da observação direta sistemática. 
Letra D também trata da observação direta sistemática. 
Letra E trata da observação direta assistemática. 
Gabarito: “A” 
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15. (FGV / PGE RO – 2015) 
A realização do trabalho de auditoria considera procedimentos e técnicas previamente 
definidos na fase de planejamento. A Resolução CNJ nº 171/2013 apresenta algumas técnicas 
comumente utilizadas a partir do Programa de Auditoria. A técnica em que o auditor requer 
informações de terceiros com a indicação de quantitativos ou valores no texto da requisição, 
com prazo para resposta, é: 
a) correlação entre informações obtidas; 
b) circularização positiva em preto; 
c) circularização positiva em branco; 
d) circularização negativa em branco; 
e) revisão analítica. 
Comentários 
A Resolução CNJ nº 171/2013 define circularização como sendo “a técnica que se obtém 
informações com a finalidade de confrontar declarações de terceiros com os documentos 
constantes do escopo da auditoria, de natureza formal”, classificando-a em três tipos: 
a) positiva em branco – solicitação de informações a terceiros sem registro de quantitativos 
ou valores no texto da requisição e com prazo para resposta; 
b) positiva em preto – solicitação de informações a terceiros com a indicação de quantitativos 
ou valores no texto da requisição e com prazo para resposta; e 
c) negativa – comunicação de informações a terceiros com ou sem indicação de quantitativos 
e valores no texto da comunicação e com referência a dispensa de resposta no caso de 
concordância dos termos informados. 
Pelo exposto, nosso gabarito é a letra B. 
Gabarito: “B” 
16. (FGV / TJ RO – 2015) 
As técnicas de auditoria constituem um conjunto de processos e ferramentas operacionais 
destinadas à obtenção de evidências, as quais devem ser suficientes, adequadas, relevantes e 
úteis para conclusão dos trabalhos. Quando um auditor necessita verificar se determinadas 
atividades e operações estão sendo executadas conforme os padrões preestabelecidos, uma 
técnica recomendada é o (a): 
a) corte das operações; 
b) indagação oral; 
c) rastreamento; 
d) revisão analítica; 
e) teste flagrante. 
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Comentários 
O enunciado afirma que o auditor quer verificar se determinadas atividades e operações estão 
sendo executadas conforme os padrões preestabelecidos. A primeira técnica que vem a mente, 
portanto, é a observação. Ocorre que não há essa opção dentre as assertivas. 
Precisamos saber que, segundo a IN nº01/SFCI/2001, a observação das atividades e condições 
consiste na verificação das atividades que exigem a aplicação de testes flagrantes, com a 
finalidade de revelar erros, problemas ou deficiências que de outra forma seriam de difícil 
constatação. 
O normativo supracitado nos ensina, ainda, que os elementos da observação são: 
a) a identificação da atividade específica a ser observada; 
b) observação da sua execução; 
c) comparação do comportamento observado com os padrões; e 
d) avaliação e conclusão. 
Portanto, testes flagrantes têm correlação com técnica de observação. 
Vejamos o significado das demais técnicas mencionadas: 
a) corte das operações ou “cut-off” - corte interruptivo das operações ou transações para 
apurar, de forma seccionada, a dinâmica de um procedimento. Representa a “fotografia” do 
momento-chave de um processo. 
b) indagação oral: uso de entrevistas e questionários junto ao pessoal da unidade/entidade 
auditada, para a obtenção de dados e informações. 
c) rastreamento: investigação minuciosa, com exame de documentos, setores, unidades, 
órgãos e procedimentos interligados, visando dar segurança à opinião do responsável pela 
execução do trabalho sobre o fato observado. 
d) revisão analítica é a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam 
inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos 
valores previstos. Em outros termos, analisa atipicidades. 
Gabarito: “E” 
17. (FGV / SEFAZ RJ – 2011) 
A tarefa de traduzir conceitos abstratos em variáveis mensuráveis, definindo indicadores 
apropriados, é indispensável para que se possa medir o alcance dos objetivos perseguidos pela 
administração. 
As informações coletadas e usadas para dar suporte aos achados de auditoria de desempenho 
operacional ou de avaliação de programa são consideradas evidências e podem assumir as 
diferentes formas. Nesse sentido, é INCORRETO afirmar que a evidência 
a) física diz respeito a dados coletados a partir da observação direta, podendo ser 
representados por fotografias, mapas, gráficos ou outras representações pictográficas. 
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 113 
 
b) oral compreende declarações geralmente obtidas em entrevistas ou pesquisas com usuários 
ou beneficiários da iniciativa governamental, bem como com especialistas, gestores ou 
membros da equipe técnica encarregada.c) documental refere-se a dados registrados em papel ou meio magnético (em geral, os mais 
empregados em trabalhos de auditoria). 
d) analítica contempla informações geradas a partir de outras evidências, geralmente 
envolvendo cálculos, comparações ou sínteses. 
e) especial é aquela a partir de apuração de fraudes em entidades da mesma natureza, com 
foco nos testes substantivos para mapeamento do sistema de controle interno. 
Comentários 
As evidências podem ser classificadas em quatro tipos (ISSAI/Apêndice 3, 2004): 
a) física - observação de pessoas, locais ou eventos. Pode ser obtida por meio de fotografias, 
vídeos, mapas. Evidências físicas costumam causar grande impacto. A fotografia de uma 
situação insalubre ou insegura, por exemplo, pode ser mais convincente que uma longa 
descrição; 
b) documental - é o tipo mais comum de evidência. Pode estar disponível em meio físico ou 
eletrônico/magnético. É obtida de informações já existentes, tais como ofícios, memorandos, 
correspondências, contratos, extratos, relatórios. É necessário avaliar a confiabilidade e a 
relevância dessas informações com relação aos objetivos da auditoria; 
c) testemunhal (ou oral) - obtida por meio de entrevistas, grupos focais, questionários. Para 
que a informação testemunhal possa ser considerada evidência, e não apenas 
contextualização, é preciso corroborá-la, por meio de confirmação por escrito do entrevistado 
ou existência de múltiplas fontes que confirmem os fatos; 
d) analítica - obtida por meio de análises, comparações e interpretações de dados e 
informações já existentes. Este trabalho pode envolver análise de taxas, padrões e tendências, 
normalmente por meio de processamento computacional. É o tipo de evidência mais difícil de 
obter. 
Pelo exposto, percebe-se que não existe a classificação da evidência “especial”, de maneira 
que nosso gabarito é a letra E. 
As demais assertivas estão alinhadas aos conceitos expostos acima. 
Gabarito: “E” 
18. (FGV / DPE RJ – 2019) 
Uma das finalidades do trabalho do auditor interno é obter informações sobre os assuntos 
relacionados aos objetivos e ao alcance da Auditoria Interna. 
Entre outras qualidades, as informações obtidas precisam ser relevantes, o que ocorre quando 
a informação: 
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a) auxilia a entidade a atingir suas metas; 
b) dá suporte às conclusões e às recomendações da auditoria interna; 
c) é confiável e propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas 
de auditoria interna; 
d) é factual e convincente, de modo que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la 
assim como um auditor interno; 
e) é obtida mediante a aplicação de procedimentos da auditoria interna, incluindo testes 
substantivos. 
Comentários 
As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de 
“evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer 
base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade. 
Informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria 
Interna. Assertiva correta, portanto, é a letra B. A letra A trata da informação útil, a letra C da 
informação adequada, a letra D da informação suficiente. 
Gabarito: “B” 
19. (FGV / DPE RJ – 2019) 
Durante o planejamento do trabalho de auditoria, um auditor verificou a necessidade de 
analisar a forma pela qual os funcionários da entidade auditada realizam a contagem anual de 
estoques, e de examinar, por amostragem, certos itens do estoque para avaliar a condição em 
que eles se encontram. 
Os procedimentos de auditoria indicados nesse caso são, respectivamente: 
a) entrevista e conferência; 
b) indagação e inspeção; 
c) indagação e rastreamento; 
d) observação e inspeção; 
e) observação e conferência. 
Comentários 
Quando o auditor acompanha a contagem física de estoque (inventário) feita por funcionários 
da entidade (outros que não o próprio auditor), estamos diante do procedimento da 
Observação. Já quando o auditor faz (ele próprio) um exame físico de um ativo tangível, 
estamos diante do procedimento de Inspeção. 
Gabarito: “D” 
20. (FGV / MPE AL – 2018) 
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Os testes de auditoria analisam um elemento selecionado para determinar se um objetivo 
específico de auditoria foi ou não alcançado. 
Nesse sentido, o teste substantivo 
a) verifica e comprova a regularidade na aplicação das normas. 
b) deve certificar a confiabilidade e a adequação dos procedimentos do sistema de controles 
internos. 
c) obtém provas suficientes sobre as transações e saldos, se são reais e se pertencem ao ente 
público. 
d) procura avaliar se as estimativas foram realizadas de modo correto. 
e) busca comprovar a validade e a propriedade material do tratamento de eventos e transações 
pelo ente público. 
Comentários 
Questão difícil! 
Os testes substantivos são aqueles que visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e VALIDADE dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade (ou 
ainda, seus eventos e transações). 
Pelo exposto, a assertiva que mais tem relação com o conceito dos testes substantivos é a letra 
E (nosso gabarito). As demais assertivas estão associadas aos Testes de Observância, uma vez 
que estão correlacionadas a algum princípio de CONTROLE interno. Senão vejamos: 
a) verifica e comprova a regularidade na aplicação das normas. Está sendo atendido o princípio 
de controle interno “aderência a diretrizes e normas legais” – o controle interno administrativo 
deve assegurar observância às diretrizes, planos, normas, leis, regulamentos e procedimentos 
administrativos, e que os atos e fatos de gestão sejam efetuados mediante atos legítimos, 
relacionados com a finalidade da unidade/entidade. 
b) deve certificar a confiabilidade e a adequação dos procedimentos do sistema de controles 
internos. Exemplo clássico da aplicação dos testes de observância. 
c) obtém provas suficientes sobre as transações e saldos, se são reais e se pertencem ao ente 
público. Veja que não estão sendo analisadas as transações e saldos em si, mas provas sobre 
elas. Nesse caso, está sendo verificado o princípio de controle interno “controles sobre as 
transações” - é imprescindível estabelecer o acompanhamento dos fatos contábeis, financeiros 
e operacionais, objetivando que sejam efetuados mediante atos legítimos, relacionados com a 
finalidade da unidade/entidade e autorizados por quem de direito. 
d) procura avaliar se as estimativas foram realizadas de modo correto. Nesse caso, também 
está sendo atendido o princípio de controle interno “controles sobre as transações”. 
Gabarito: “E” 
21. (FGV / ALERJ – 2017) 
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Um dos esforços do trabalho do auditor consiste em buscar evidências que possam 
fundamentar suas conclusões sobre as demonstrações contábeis. As evidências podem ser 
relacionadas à finalidade para a qual são colhidas ou à sua natureza. 
As evidências relacionadas à natureza correspondem a provas que servem para validar os 
registros contábeis. 
Dos exemplos a seguir, o que NÃO constituievidência quanto à natureza é: 
a) constatação de existência física de bens; 
b) declaração de fontes verbalmente consultadas; 
c) incapacidade financeira de pagar credores no vencimento; 
d) eventos subsequentes à data das demonstrações contábeis; 
e) documentos comprobatórios da legitimidade de transações. 
Comentários 
A doutrina estabelece que, para melhor conhecer os diferentes tipos de evidências, os 
auditores classificam-nas inicialmente em dois grupos: evidências quanto à finalidade e 
evidências quanto à natureza. A questão aborda exemplos de evidências de auditoria 
relacionadas à natureza. 
Crepaldi, em sua obra, na versão digital, “Auditoria Contábil: teoria e prática. 10ª ed. São Paulo: 
Atlas, 2016,p. 16/195” explicita que: 
1.2.1 Evidência quanto à natureza: 
[...] 
No decorrer do processo de obtenção de evidências, o auditor poderá encontrar os seguintes 
tipos de provas, que servem para validar os registros contábeis: 
- Constatação da existência física de bens, pessoalmente, pelo auditor; [Alternativa “a”] 
- Declaração de fontes consultadas, verbal ou formalmente escrita; [Alternativa “b”] 
- Repetição, pelo auditor, dos cálculos que produziram situações ou resultados; 
- Documentos que comprovem a legitimidade das transações, elaboradas internamente, ou 
preparados por fonte externa à empresa; [Alternativa “e”] 
- Correlacionamento dos dados examinados; 
- Procedimentos de controle interno; 
- Acontecimentos posteriores à data das demonstrações contábeis. [Alternativa “d”] 
Dessa forma, o único exemplo que não consta no rol acima é a incapacidade financeira de pagar 
credores no vencimento (letra C). Esse é um exemplo de evidência quanto à finalidade, 
especificamente sobre a continuidade. 
Gabarito: “C” 
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22. (FGV / TJ PI – 2015) 
Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às 
conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria apropriada e 
suficiente: 
a) decorre apenas dos registros contábeis da entidade; 
b) não deve se basear em auditorias anteriores; 
c) pode decorrer de ausência de informações; 
d) pode ser obtida a partir da indagação; 
e) tem natureza não cumulativa. 
Comentários 
A ausência de informações, em alguns casos, é utilizada pelo auditor e, portanto, também 
constitui evidência de auditoria (gabarito letra C). Exemplo disso é quando a administração se 
recusa a fornecer uma representação solicitada. Ora, nesse caso, o auditor já pode “desconfiar” 
de alguma irregularidade. 
A evidência de auditoria, que inclui informações contidas nos registros contábeis além de 
outras informações (letra A errada), é necessária para fundamentar a opinião e o relatório do 
auditor. Ela tem natureza cumulativa (letra E errada) e é obtida principalmente a partir dos 
procedimentos de auditoria realizados durante o curso do trabalho. Contudo, ela também 
pode incluir informações obtidas de outras fontes, como auditorias anteriores (letra B errada) 
(ou procedimentos de controle de qualidade da firma de auditoria para aceitação e 
continuidade de clientes. 
A letra D, considerada errada pela banca, em nosso entendimento está mal formulada. É que 
a indagação pode fornecer importante evidência de auditoria, podendo produzir 
especificamente evidência de distorção (considerando apenas esse entendimento, a assertiva 
estaria correta). No entanto, a indagação, sozinha, não produz evidência da AUSÊNCIA de 
distorção relevante no nível da afirmação e nem tampouco da eficácia operacional dos 
controles. 
Percebe-se então que a indagação, aplicada isoladamente, não é suficiente para a conclusão 
do auditor, uma vez que não pode assegurar ausência de distorções relevantes e nem a eficácia 
operacional dos controles. 
Gabarito: “C” 
23. (FGV / CGE MA – 2014) 
A respeito da evidência de auditoria, assinale a afirmativa incorreta. 
a) A confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes internas 
dentro da entidade. 
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b) A confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior quando os controles 
relacionados são efetivos, incluindo os controles, impostos pela entidade, sobre sua 
elaboração e manutenção. 
c) A evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável do que a evidência 
de auditoria obtida indiretamente ou por inferência. 
d) A evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia eletrônica ou de outro 
tipo, é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente. 
e) A evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais confiável do que a 
evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por documentos que foram 
filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica. 
Comentários 
Há uma série de generalizações que podem ser feitas a respeito da confiabilidade da evidência 
de auditoria. Uma delas nos diz que a confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando 
ela é obtida de fontes independentes fora da entidade (e não fontes internas). Letra A, 
portanto, está errada (nosso gabarito). 
As demais assertivas apresentam de forma correta algumas das generalizações a respeito da 
confiabilidade da evidência de auditoria. 
Gabarito: “A” 
24. (CESPE / SEFAZ AL – 2020) 
A fim de estabelecer o escopo da auditoria durante sua fase de planejamento, o auditor pode 
utilizar procedimentos de revisão analítica, que fazem parte dos testes substantivos. 
Comentários 
Inicialmente, podemos entender que – em regra – os procedimentos de auditoria são 
aplicados, efetivamente, na fase de execução (e não no planejamento). Não obstante, durante 
o planejamento, podem ser aplicados testes para delimitação de escopo (profundidade, nível 
de detalhamento) da auditoria. 
A parte inicial do item, portanto, está correta. 
Em relação à segunda parte, que diz que a revisão analítica (nome utilizado pelas normas já 
revogadas para procedimento analítico) faz parte dos procedimentos substantivos, temos que 
fazer uma análise mais profunda. 
Como vimos ao longo da aula, os procedimentos específicos listados na NBC TA 500, dentre os 
quais se incluem os procedimentos analíticos (ou revisão analítica), podem ser utilizados tanto 
como procedimentos de avaliação de riscos, quanto como teste de controle ou procedimento 
substantivo, dependendo do contexto em que sejam aplicados pelo auditor. 
Sob essa ótica, seria mais correto dizer que os procedimentos analíticos (revisão analítica) 
podem fazer parte dos testes substantivos. 
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Ocorre que as normas de auditoria também incluem como espécie do gênero procedimentos 
substantivos os chamados procedimentos analíticos substantivos (antes da atualização das 
normas de auditoria, dizia-se que a revisão analítica era espécie do gênero testes substantivos). 
Dessa maneira, estaria correto dizer que os procedimentos analíticos substantivos (ou a revisão 
analítica – nos termos da norma revogada), fazem parte dos procedimentos (ou testes) 
substantivos. 
O item, portanto, está CORRETO. 
Gabarito:“CERTO”. 
25. (CESPE / SEFAZ AL – 2020) 
As informações que fundamentam os resultados de auditoria, denominadas evidências, podem 
ser utilizadas mesmo no caso de conterem erro. 
Comentários 
Questão difícil e que permite, em nosso entendimento, dupla interpretação (ambas levando 
ao mesmo gabarito). 
A primeira seria de que a evidência pudesse estar errada (ou conter erro, como diz o 
enunciado). Nesse cenário, o auditor poderia utilizar esse tipo de evidência, afinal é comum a 
obtenção de evidências que contradigam outras evidências, ou seja, inconsistentes entre si. 
A segunda seria de que a evidência apontasse uma distorção relevante ocasionada por erro. 
Isso também é possível. Afinal, as distorções nas demonstrações contábeis podem ser causadas 
tanto por fraude (ato intencional) quanto por erro (ato não intencional). E são justamente as 
evidências fundamentam a conclusão do auditor quanto à existência (ou não) de distorções 
relevantes. 
Portanto, nas duas interpretações feitas por nós o item estaria correto. 
Gabarito: “CERTO”. 
26. (CESPE / SEFAZ AL – 2020) 
Situação hipotética: Um auditor realizou a análise de pedidos de fornecimento de matéria-
prima, constatando se eles haviam sido assinados pelo gerente de compras, como estabelecido 
na política de determinada empresa. 
Assertiva: Nesse caso, esse procedimento revela que o auditor realizou um teste substantivo. 
Comentários 
A política da empresa que prevê um gerente de compras assinando determinado pedido de 
matéria-prima é, sem dúvida, um controle interno da entidade. Controles internos são 
políticas, rotinas, métodos e procedimentos estabelecidos pela administração da entidade para 
que se tenha uma segurança razoável de que os objetivos da entidade serão atingidos. 
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Portanto, ao observar se um controle interno estabelecido estão, efetivamente, em 
funcionamento, o auditor está aplicando um teste de observância (ou de controle), e não um 
teste (ou procedimento) substantivo. 
Gabarito: “ERRADO”. 
27. (CESPE / SEFAZ DF – 2020) 
Ao utilizar informações comparáveis de períodos anteriores para estabelecer relações 
plausíveis entre dados financeiros e dados não financeiros da entidade auditada, o auditor está 
aplicando um procedimento analítico de auditoria. 
Comentários 
Questão traz a definição quase literal do chamado procedimento analítico (ou revisão 
analítica). Veja o que diz a NBC TA 500: 
Procedimentos analíticos 
A21. Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de 
estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos 
analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam 
inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos 
valores previstos. 
Gabarito: “CERTO”. 
28. (CESPE / SEFAZ DF – 2020) 
Testes de observância em auditoria estão intimamente ligados á verificação do cumprimento 
dos procedimentos de controles internos da auditoria. 
Comentários 
Questão aborda uma das classificações mais cobradas em auditoria, a que divide os testes e 
procedimentos nos testes de observância e nos testes substantivos. Tal classificação encontra-
se na NBC TI 01 (Auditoria Interna), além de diversos normativos de Auditoria Governamental. 
Testes de observância sempre estão ligados à verificação da efetividade operacional (ou 
funcionamento, ou ainda cumprimento) dos Controles Internos da entidade. 
Gabarito: “CERTO”. 
29. (CESPE / SEFAZ DF – 2020) 
A constatação da existência real e da integridade das transações evidenciadas nos relatórios 
contábeis é o principal objetivo dos testes de observância. 
Comentários 
Enquanto os testes de observância cuidam da verificação da efetividade operacional (ou 
funcionamento, ou ainda cumprimento) dos Controles Internos da entidade, os testes 
substantivos buscam evidência acerca da informação propriamente dita. 
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Em outras palavras, busca-se obter evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos 
dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 
O item, portanto, diz respeito aos testes substantivos (e não de observância). 
Gabarito: “ERRADO”. 
30. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
A evidência de auditoria é uma das preocupações que o auditor independente deve ter na 
realização dos trabalhos e na formação da sua opinião. De acordo com as normas de auditoria 
vigentes, é correto afirmar que a qualidade de toda evidência de auditoria é afetada pelas 
características de 
a) comparabilidade e materialidade. 
b) integridade e objetividade. 
c) relevância e confiabilidade. 
d) integralidade e neutralidade. 
e) segurança e compreensibilidade. 
Comentários 
Questão aborda aspecto relativo à qualidade da evidência. A adequação da evidência de 
auditoria é sua medida da qualidade, isto é, a sua relevância e confiabilidade para suportar as 
conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor. 
Segundo NBC TA 500(R1): 
Relevância e confiabilidade 
A26. (..) Embora a evidência de auditoria seja principalmente obtida a partir de 
procedimentos de auditoria realizados durante o curso do trabalho, ela também pode incluir 
informações obtidas de outras fontes, por exemplo, auditorias anteriores, em certas 
circunstâncias, e procedimentos de controle de qualidade da firma de auditoria para aceitação 
e continuidade de clientes. A qualidade de toda evidência de auditoria é afetada pela 
relevância e confiabilidade das informações em que ela se baseia. [Grifos não constantes no 
original] 
Gabarito: “C”. 
31. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
A realização de comparações entre informações e entre indicadores contábeis e a análise de 
relações entre contas e de relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros são 
procedimentos característicos 
A) da inspeção física. 
B) da observação. 
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C) da revisão analítica. 
D) do recálculo. 
E) da segregação de função. 
Comentários 
Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor durante a execução 
da auditoria. Aqui, você deve ficar atento ao trechos “relações plausíveis entre dados 
financeiros e não financeiros”. Estamos diante, portanto, dos Procedimentos Analíticos (que 
são sinônimos de Revisão Analítica – nomenclatura utilizada pela extinta NBC T 11). 
A21. Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de 
estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos 
analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam 
inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos 
valores previstos. 
Gabarito: “C”. 
32. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
No início de suas atividades de auditoria em uma empresa, um auditor independente, após a 
leitura dos manuais de utilização dos sistemas de compras da entidade, realizou 
questionamentos sobre o regime de alçadas e acompanhou o uso desses sistemasna prática, 
para verificar a eficácia e o desenho da operacionalização dos sistemas. Ele solicitou a um 
funcionário da empresa auditada que realizasse pedidos de compras fora de sua alçada 
estipulada nos manuais, para verificar se o sistema exibia algum erro. 
Nesse caso, o auditor realizou um teste 
a) de apresentação e divulgação. 
b) de controle. 
c) de detalhes de saldos. 
d) de detalhes de transações. 
e) substantivo. 
Comentários 
Enunciado apresenta testes de auditoria utilizados pelo auditor durante a execução dos 
trabalhos. Ao analisar as assertivas, percebe-se que não é preciso identificar tipos específicos 
de procedimentos (observação, inspeção, etc.), mas sim é necessário apontar qual a 
“categoria” ou “subcategoria” de procedimento foi aplicado. Aqui, você deve ficar atento à 
expressão “para verificar a eficácia e o desenho da operacionalização dos sistemas”, bem como 
“solicitou que a funcionário que realizasse pedidos de compras fora de sua alçada estipulada 
nos manuais, para verificar se o sistema exibia algum erro”. Ora, o auditor quis que o 
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funcionário colocasse a prova um controle da entidade, qual seja à adequação do sistema de 
compras aos limites e alçadas previstos nos manuais da empresa. 
Como estamos diante de procedimento com vistas a avaliar a efetividade operacional dos 
controles, estamos diante de um Teste de Controle. 
Gabarito: “B”. 
33. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
No que se refere à qualidade de uma evidência de auditoria, assinale a opção correta. 
a) Um contrato de compra e venda digitalizado e recebido por email é mais confiável que o 
mesmo documento recebido na via original em papel. 
b) No caso de dúvida quanto à confiabilidade de determinada evidência de auditoria, o auditor 
deve ampliar a amostra, excluir da seleção o item questionado e refazer os testes. 
c) O conhecimento e a experiência do auditor sobre a área de atuação de um especialista da 
administração não afetam a confiabilidade da informação prestada à auditoria. 
d) O auditor deve avaliar a competência, habilidade e objetividade do especialista para garantir 
a confiabilidade da evidência no caso de utilização de trabalho de especialista da 
administração. 
e) Uma resposta em reunião presencial a uma indagação feita por representação verbal de 
membro da administração e o envio de uma resposta por email têm o mesmo nível de 
confiabilidade. 
Comentários 
Ao estabelecer e executar procedimentos de auditoria, o auditor deve considerar a relevância 
e confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência. Se essas informações a 
serem utilizadas forem elaboradas com a utilização de um especialista da administração, deve 
o auditor – na medida necessária – e levando em conta a importância do trabalho desse 
especialista para seus propósitos: 
(a) avaliar a competência, habilidades e objetividade do especialista; 
(b) obter entendimento do trabalho do especialista; e 
(c) avaliar a adequação do trabalho desse especialista como evidência de auditoria para a 
afirmação relevante. 
Gabarito, portanto, é a letra D. 
Letra A: ERRADA. A evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais confiável 
do que a evidência de auditoria fornecida por cópias ou por documentos que foram filmados, 
digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica. 
Letra B: ERRADA. Se houver dúvida quanto à confiabilidade de alguma evidência, o auditor 
deve determinar quais modificações ou acréscimos aos procedimentos de auditoria são 
necessários para solucionar o assunto, devendo ainda considerar o efeito desse assunto, se 
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 124 
 
houver, sobre outros aspectos da auditoria. Não há previsão para ampliação da amostra e 
muito menos para exclusão do item selecionado. 
Letra C: ERRADA. De acordo com o item A36 da NBC TA 500, os procedimentos a serem 
aplicados com a utilização de especialistas podem ser afetados por fatores como: 
• a natureza e complexidade do assunto relacionado ao especialista da administração; 
• os riscos de distorção relevante no assunto; 
• a disponibilidade de fontes alternativas de evidência de auditoria; 
• a natureza, alcance e objetivos do trabalho do especialista da administração; 
• se o especialista da administração é empregado pela entidade ou é parte contratada por ela 
para fornecer serviços relevantes; 
• a extensão em que a administração pode exercer controle ou influência sobre o trabalho do 
especialista da administração; 
• se o especialista da administração está sujeito a padrões de desempenho técnico ou outras 
exigências profissionais ou da indústria; 
• a natureza e extensão de quaisquer controles dentro da entidade sobre o trabalho do 
especialista da administração; 
• o conhecimento e experiência do auditor sobre a área de atuação do especialista da 
administração; 
• a experiência prévia do auditor com o trabalho desse especialista. 
Letra E: ERRADA. A evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia 
eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente. 
Gabarito: “D”. 
34. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
A empresa Ferragens S.A. mantém parte dos seus estoques guardada na empresa Armazéns 
S.A. Ao auditar os estoques da Ferragens S.A., o auditor independente constatou a necessidade 
de confirmação externa, porém a administração não permitiu o envio da solicitação de 
confirmação. 
Considerando-se essa situação hipotética e as normas vigentes de auditoria, é correto afirmar 
que o auditor deverá 
a) finalizar a realização do trabalho no momento da recusa da administração e emitir um 
relatório de auditoria com ressalvas. 
b) realizar procedimento de inspeção física na empresa Armazéns S.A., independentemente de 
autorização da empresa auditada. 
c) registrar os fatos nos papéis de trabalhos e emitir relatório de auditoria com abstenção de 
opinião em relação aos estoques. 
d) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de 
auditoria relevante e confiável. 
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 125 
 
e) comunicar ao controle interno da empresa auditada que a ausência de informações será 
utilizada como evidência para encerrar o trabalho. 
Comentários 
No caso de uma eventual recusa da administração em permitir que o auditor envie 
solicitações de confirmação, caberá ao auditor tomar medidas apropriadas, tais como: indagar 
sobre as razões da recusa da administração e procurar evidência de auditoria sobre sua 
validade e razoabilidade; avaliar as implicações da recusa da administração na avaliação do dos 
riscos significativos de distorção relevante, incluindo o risco de fraude; e executar 
procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria relevante 
e confiável. 
Por decorrência normativa expressa, o gabarito é a letra D. 
Gabarito: “D”. 
35. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
Com o objetivo de confirmar os saldos bancários apresentados, o auditor, por meio de cartas 
registradas, solicita as informações pertinentes às instituições bancárias das quaisa empresa 
auditada seja cliente. Nesse caso, o auditor realiza uma 
A) inspeção. 
B) repetição. 
C) circularização. 
D) revisão analítica. 
E) conciliação bancária. 
Comentários 
Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor durante a execução 
da auditoria. Aqui, você deve ficar atento às palavras “confirmar os saldos bancários 
apresentados, o auditor, por meio de cartas registradas, solicita as informações pertinentes às 
instituições...”. 
A confirmação externa, ou circularização, é o procedimento que serve especial, mas não 
exclusivamente, para confirmação de saldos contábeis e seus elementos. Ainda, é o 
procedimento em que o auditor envia uma solicitação de confirmação para um terceiro de fora 
da entidade, obtendo a resposta por meio da carta de confirmação. 
Ora, fica claro que esse é o caso do enunciado (confirmação externa ou circularização). 
Gabarito: “C”. 
36. (CESPE / PGE PE– 2019) 
Acerca de auditoria em órgãos públicos, julgue o item subsequente. 
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 126 
 
Havendo inconsistência entre evidências de auditoria obtidas em fontes distintas, o auditor 
deverá providenciar modificações ou acréscimos aos procedimentos de auditoria necessários 
para solucionar o assunto. 
Comentários 
De acordo com a NBC TA 500, se a evidência obtida em uma fonte é inconsistente com a obtida 
em outra, ou o auditor tem dúvidas quanto à confiabilidade das informações a serem utilizadas 
como evidência de auditoria, ele deve determinar quais modificações ou acréscimos aos 
procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto e deve considerar o 
efeito desse assunto, se houver, sobre outros aspectos da auditoria. 
Questão, portanto, certa. 
Gabarito: “CERTO”. 
37. (CESPE / CGE CE– 2019) 
Segundo a NBC TA 330, para detectar distorções relevantes no nível de afirmações, são 
utilizados, entre outros, os procedimentos e testes que avaliam informações contábeis por 
meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros e são 
examinadas relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações 
relevantes ou difiram significativamente dos valores esperados. 
Tais procedimentos ou testes são denominados 
a) testes de controle. 
b) testes de detalhes. 
c) testes de observância. 
d) procedimentos analíticos substantivos. 
e) procedimentos de avaliação de riscos. 
Comentários 
Como vimos, a NBC TA 330 determina que os procedimentos substantivos (que são aqueles 
planejados para detecção de distorções no nível de afirmações) incluem os procedimentos 
analíticos substantivos. 
Já a NBC TA 500 define procedimentos analíticos como aqueles que consistem na avaliação das 
informações feita por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não 
financeiros, o que inclui a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam 
inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos 
valores previstos. 
Procedimentos analíticos substantivos nada mais são do que procedimentos analíticos 
utilizados como procedimentos substantivos (vale lembrar que os procedimentos, ou técnicas, 
específicos previstos na NBC TA 500 podem ser utilizados tanto como procedimentos de 
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avaliação de riscos, quanto como teste de controle ou procedimento substantivo, dependendo 
do contexto em que são aplicados). 
Gabarito: “D”. 
38. CESPE - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
Determinado auditor defrontou-se com evidências circunstanciais acerca de uma não 
conformidade na área auditada. Ele, então, elaborou matriz de seus achados de auditoria. 
Com relação a essa situação hipotética e aos múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o 
item a seguir. 
A adequação da evidência da auditoria está relacionada à medida da quantidade da evidência, 
enquanto a suficiência da auditoria está associada à qualidade da evidência. 
Comentários 
Como vimos, a adequação da evidência é sua medida de QUALIDADE, enquanto que a 
suficiência é medida de QUANTIDADE. O item inverteu os conceitos. 
 
Gabarito: “ERRADO”. 
39. (CESPE – Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
A evidência circunstancial demonstra um fato que pode levar a outro fato e não é suficiente 
para sustentar um achado. 
Comentários 
Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às 
conclusões em que se fundamentam a sua opinião. O Manual de orientações técnicas de 
atividade de auditoria governamental do poder executivo federal (2017, p.97) ratifica a 
informação sobre a evidência circunstancial, disposta no item da questão: 
5.3.2 NATUREZA DAS EVIDÊNCIAS 
Quanto à natureza, as evidências de auditoria podem ser classificadas em legais e de auditoria. 
São considerados itens de evidência legal: 
a) evidência direta: comprova diretamente um fato, sem que seja necessário elaborar 
suposições; 
b) evidência circunstancial: também conhecida como indício, demonstra um fato que pode 
levar a um outro fato. Não é suficiente para sustentar um achado; 
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c) evidência conclusiva: constitui sozinha prova absoluta dos fatos e das circunstâncias que 
informa. É mais difícil de ser obtida, porque envolve altos custos e longos períodos de tempo; 
d) evidência corroborativa: serve de suporte para outras evidências, de forma a torná-las mais 
confiáveis, relevantes e úteis. Deve ser obtida a partir de fontes diferentes das evidências 
originais, podendo ser internas ou externas ao órgão ou entidade auditada. A evidência que é 
corroborada é mais adequada do que a evidência não confirmada. Caracteriza-se como uma 
atitude de ceticismo profissional a ação do auditor interno governamental de obter 
informações de outras fontes com o objetivo de corroborar as informações obtidas da Unidade 
Auditada; 
Gabarito: “CERTO”. 
40. (CESPE - Analista Judiciário (STM) / Contabilidade / Apoio Especializado - 2018) 
À luz das Normas Brasileiras de Contabilidade do Conselho Federal de Contabilidade que 
tratam do auditor independente e da auditoria independente de informação contábil histórica, 
julgue o item subsequente. 
A documentação de auditoria e a evidência de auditoria remetem ao mesmo conceito, ou seja, 
ambas são constituídas por registros, documentos e outras informações que permitem a 
obtenção de conclusões pelo auditor. 
Comentários 
Evidência de auditoria é parte integrante da documentação de auditoria, ou seja, a 
documentação é mais ampla que a evidência. Nesse sentido, veja mais uma vez como as 
normas de auditoria as definem: 
Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da 
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente 
também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). [NBC TA 230(R1)] [grifo nosso] 
Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas 
conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações 
contidas nos registroscontábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações. 
[NBC TA 200(R1)] [Grifo nosso] 
Gabarito: “ERRADO”. 
41. (CESPE - Auditor Estadual (TCM-BA)/Controle Externo - 2018) 
A categoria de relevância de determinada evidência encontrada pela auditoria depende da 
a) objetividade do auditor na obtenção da evidência. 
b) efetividade do sistema de controle interno. 
c) obtenção da evidência por meio de documentos originais. 
d) atuação direta do auditor na obtenção da evidência. 
e) natureza dos procedimentos adotados para obter a evidência. 
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Comentários 
A evidência de auditoria é necessária para sustentar a opinião e o relatório do auditor. Ela é de 
natureza cumulativa e primariamente obtida a partir de procedimentos de auditoria 
executados durante o curso da auditoria. 
A questão aborda requisito de relevância de determinada evidência encontrada pela auditoria. 
Segundo a NBC TA 500(R1): 
Relevância 
A27. A relevância trata da ligação lógica ou influência sobre a finalidade do procedimento de 
auditoria e, quando apropriado, a afirmação em consideração. A relevância das informações 
a serem utilizadas como evidência de auditoria pode ser afetada pela direção do teste. Por 
exemplo, se a finalidade de um procedimento de auditoria é testar para verificar se há 
superavaliação na existência ou valorização das contas a pagar, testar as contas a pagar 
registradas pode ser um procedimento de auditoria relevante. Por outro lado, para testar se há 
subavaliação na existência ou valorização das contas a pagar, testar as contas a pagar 
registradas não seria relevante, mas testar informações como desembolsos subsequentes, 
faturas não pagas, faturas de fornecedores e exceções apontadas nos relatórios de recebimento 
de mercadorias podem ser relevantes. 
A28. Um dado conjunto de procedimentos de auditoria pode fornecer evidência relevante 
para certas afirmações, mas não para outras. [...] [Grifo nosso] 
Pelo exposto, podemos dizer que a relevância da evidência de auditoria depende da natureza 
dos procedimentos aplicados. 
Gabarito: “E”. 
42. (CESPE – (Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018) 
Cadeia de evidências composta por códigos, referências cruzadas e registros que conectam 
saldos de contas e outros resultados a dados originais de transações é denominada 
a) evidência relevante. 
b) evidência apropriada. 
c) trilha de auditoria. 
d) papel de trabalho. 
e) afirmação de auditoria. 
Comentários 
Questão doutrinária (e atípica), acerca da definição de trilha de auditoria. William C. Boynton 
e Outros (Auditoria, Atlas, 2002) enfatiza que o sistema contábil de uma entidade deve 
fornecer uma trilha de auditoria (trilha de transação) completa, para cada transação. “Uma 
trilha de auditoria é uma cadeia de evidências composta por códigos, referência cruzadas e 
documentação que conectam saldos de contas e outros resultados aos dados originais de 
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transações”. Assim, é feito um mapeamento, mostrando as relações existentes entre as 
transações, para possibilitar a aferição do cálculo do saldo das contas. Em outros termos, trilha 
de auditoria é uma técnica que permite o acompanhamento de todas as atividades que afetam 
um determinado conjunto de informações, como um registro de dados, desde o momento em 
que ele entra em um sistema até o instante em que é removido. 
Gabarito: “C”. 
43. (CESPE – CGM João Pessoa / Auditor Municipal de Controle Interno – 2018) 
A respeito dos objetivos e dos procedimentos do auditor na realização do seu trabalho, julgue 
o item a seguir. 
O auditor, para tirar conclusões sobre a aplicação dos seus procedimentos, deverá considerar 
o conjunto de evidências observando se tal conjunto é suficiente e adequado; entretanto, em 
caso de análise quantitativa para conclusões em um relatório sem problemas a mencionar, 
sendo suficiente esse conjunto, a suficiência será dispensável. 
Comentários 
A primeira parte da questão está certa. Obtém-se segurança razoável quando o auditor coleta 
evidência de auditoria apropriada e suficiente para a reduzir o risco de auditoria. Nesse 
contexto, a suficiência e adequação da evidência de auditoria estão inter-relacionadas. A 
suficiência é a medida da quantidade de evidência de auditoria. Já a adequação é a medida da 
qualidade da evidência de auditoria, isto é, sua relevância e sua confiabilidade para fornecer 
suporte às conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor. 
A segunda parte da questão está errada. Além de confusa e mal escrita, podemos entender 
que tanto a suficiência quanto a adequação são características inerentes a qualquer evidência. 
Além disso, a obtenção de mais evidência de auditoria não compensa a sua má qualidade. 
Dessa forma, suficiência e adequação são indispensáveis tanto em análises quantitativas 
quanto qualitativas. 
Gabarito: “ERRADO”. 
44. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) - 2018) 
As evidências de auditoria possuem diferentes níveis de persuasão quanto à validação das 
informações. Nesse sentido, no que se refere à fonte, o documento que fornece maior 
segurança e confiabilidade é 
a) a planilha de recálculo efetuado pelo auditor. 
b) o relatório de observação física do auditor. 
c) o relatório de controle interno. 
d) a nota fiscal eletrônica de fornecedor. 
e) o extrato bancário fornecido pela empresa auditada. 
Comentários 
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Quando o auditor executa procedimentos de auditoria, deve-se considerar a relevância e a 
confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria. Sobre o tema 
confiabilidade da evidência, a NBC TA 500(R1) estabelece as seguintes diretrizes: 
Confiabilidade 
Item A31. A confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria e, 
portanto, da própria auditoria, é influenciada pela sua fonte e sua natureza, e as circunstâncias 
nas quais são obtidas, incluindo os controles sobre sua elaboração e manutenção, quando 
relevante. Portanto, generalizações sobre a confiabilidade de vários tipos de evidência de 
auditoria estão sujeitas a importantes exceções. Mesmo quando as informações a serem 
utilizadas como evidência de auditoria são obtidas de fontes externas à entidade, podem existir 
circunstâncias que podem afetar a sua confiabilidade. Por exemplo, informações obtidas de 
fonte externa independente podem não ser confiáveis se a fonte não tiver conhecimento ou se 
for possível que especialista da administração não tenha objetividade. Embora reconhecendo 
que podem existir exceções, as seguintes generalizações sobre a confiabilidade da evidência 
de auditoria podem ser úteis: 
• a confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes 
independentes fora da entidade; 
• a confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior quando os 
controles relacionados, incluindo os controles sobre sua elaboração e manutenção, impostos 
pela entidade, são efetivos; 
• a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor (por exemplo, a observação da 
aplicação de um controle) é mais confiável do quea evidência de auditoria obtida 
indiretamente ou por inferência (por exemplo, indagação a respeito da aplicação de controle); 
• a evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia eletrônica ou de outro 
tipo, é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente (por exemplo, uma ata de reunião 
elaborada tempestivamente é mais confiável do que uma representação verbal subsequente 
dos assuntos discutidos); 
• a evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais confiável do que a 
evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por documentos que foram 
filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica, cuja 
confiabilidade pode depender dos controles sobre sua elaboração e manutenção [grifo nosso]. 
A questão quer saber qual das evidências enumeradas nas alternativas é a mais confiável. Para 
fundamentar a sua resposta, ACREDITAMOS que a banca tomou por base uma das 
generalizações sobre a confiabilidade da evidência de auditoria acima, qual seja, “a 
confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes independentes 
fora da entidade”. Nesse caso, a única que poderia ser obtida externamente à entidade 
auditada seria a nota fiscal eletrônica de fornecedor. Além disso, essa nota fiscal é um 
documento formal, fazendo com ela cumpra mais outra generalização quanto a sua 
confiabilidade – “a evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia eletrônica 
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ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente”. Já as evidências 
enumeradas nas demais alternativas, todas são obtidas por fontes internas. 
Por outro lado, se tomarmos por base outra generalização possível no caso em tela, qual seja, 
“a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável do que a evidência 
de auditoria obtida indiretamente ou por inferência”, haveria duas outras alternativas corretas 
- o relatório de observação física do auditor e a planilha de recálculo efetuado pelo auditor. 
Isso levaria a anulação da questão. Ressaltamos que nem sempre as questões estão bem 
redigidas e explicadas. Temos que ficar atentos e escolher a melhor alternativa. 
Gabarito: “D”. 
45. (CESPE - Analista de Controle (TCE-PR) / Contábil - 2016) 
Uma evidência de auditoria que tenha sido obtida comprovando-se a existência real de 
recursos humanos, instalações, imóveis ou equipamentos é denominada evidência 
a) analítica. 
b) física. 
c) testemunhal. 
d) por confirmação de terceiros. 
e) documental 
Comentários 
Questão aborda aspecto doutrinário acerca da classificação da evidência de auditoria. 
Crepaldi explicita que: 
“As informações que fundamentam os resultados de auditoria são chamadas de evidências, 
que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para 
as conclusões e recomendações à administração da entidade. Portanto, temos os tipos de 
evidência mencionados a seguir: 
- Analítica: comparações com expectativas desenvolvidas com base em experiência anterior, 
orçamento, dados e conhecimento; 
- Documentárias: diversos tipos de documentos em poder do auditado que podem ser 
inspecionados durante a auditoria; 
- Eletrônicas: informações produzidas e mantidas em meio eletrônico; 
- Confirmação: tipo especial de evidência documentária que envolve, por escrito, respostas 
diretas e solicitações escritas; 
- Matemática: recálculo, do auditor, de valores utilizados na preparação das demonstrações 
contábeis; 
- Física: evidência obtida em exame físico ou inspeções de ativos tangíveis; 
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- Representação por escrito: declarações que abordam afirmações da administração, assinadas 
por pessoas responsáveis e competentes. 
- Verbal: o auditor, muitas vezes, recebe evidência verbal em resposta às perguntas dirigidas a 
executivos e funcionários.” [Auditoria Contábil: teoria e prática. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 
2016, p.194] [Grifo nosso] 
Analisando a situação descrita no enunciado, o que prevalece é o aspecto material, ou seja, a 
existência real de algo tangível (evidência física). 
Gabarito: “B”. 
46. (CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA) / Administração - 2016) 
Com relação ao que dispõem as Normas Técnicas de Auditoria (NBC–TA), julgue o próximo 
item. 
A qualidade da evidência de auditoria é medida pela sua suficiência, que é composta por 
aspectos como a relevância e a confiabilidade da informação que dará suporte às conclusões 
do auditor. 
Comentários 
Item errado. A questão inverteu as características de suficiência e adequação, segundo a NBC 
TA 200 (R1). Veja: 
A30. A adequação é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, a sua relevância 
e confiabilidade no suporte das conclusões em que se baseia a opinião do auditor. A 
confiabilidade da evidência é influenciada pela sua fonte e sua natureza e depende das 
circunstâncias individuais em que são obtidas. [Grifo nosso] 
Gabarito: “ERRADO”. 
47. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) - 2018) 
Acerca dos procedimentos de auditoria, julgue o item subsequente. 
Situação hipotética: Na execução de procedimentos de controle interno, um auditor 
acompanhou os procedimentos adotados por um agente público municipal durante a execução 
de uma operação. Em seu relatório, o auditor descreveu os referidos procedimentos bem como 
analisou os riscos da ação executada pelo agente público. 
Assertiva: Nessa situação, conclui-se que o auditor realizou uma revisão analítica. 
Comentários 
Item errado. No caso em tela, o procedimento adotado é a observação ao invés da revisão 
analítica. A chave para a questão é “o auditor acompanhou procedimentos adotados por um 
agente público...”. 
Segundo a NBC TA 500(R1): 
Observação 
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A17. A observação consiste no exame de processo ou procedimento executado por outros, 
por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da 
entidade ou da execução de atividades de controle. A observação fornece evidência de 
auditoria a respeito da execução de processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto no 
tempo em que a observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a 
maneira como o processo ou procedimento é executado. [Grifo nosso] 
Já a revisão analítica (atualmente designada por procedimento analítico) consiste na avaliação 
das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e 
não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de flutuações e 
relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se 
desviem significativamente dos valores previstos, ou seja, eles são utilizados quando há 
atipicidades ou anormalidades. Isso é realizado por meio da “verificação do comportamento 
de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros 
meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas”. 
Desse modo, temos que a observação é um exame de auditoriavoltado para verificar como 
certas atividades estão sendo executadas, enquanto a revisão analítica é um exame voltado 
para constatações das “atipicidades”. 
Gabarito: “ERRADO”. 
48. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) - 2018) 
Acerca dos procedimentos de auditoria, julgue o item subsequente. 
Inspeção consiste em verificar os registros das transações contábeis por meio da análise de 
documentos e ativos tangíveis. 
Comentários 
Item certo. Durante a fase de execução dos trabalhos, o auditor aplica diversos procedimentos 
em busca de evidências. 
Segundo a NBC TA 500(R1): 
Inspeção 
A14. A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em 
forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. A 
inspeção de registros e documentos fornece evidência de auditoria com graus variáveis de 
confiabilidade, dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e 
documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção. Um exemplo de inspeção utilizada 
como teste é a inspeção de registros em busca de evidência de autorização. [Grifo nosso] 
Palavras chave a serem analisadas: exame (análise) de registros ou documentos, e exame físico 
de ativos (tangíveis). 
Gabarito: “CERTO”. 
49. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) - 2018) 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira, Nick Simonek Maluf Cavalcante
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 135 
 
Acerca dos procedimentos de auditoria, julgue o item subsequente. 
Situação hipotética: Um auditor refez os cálculos de uma planilha para a correção monetária 
de certa dívida municipal e, com o objetivo de averiguar as distorções encontradas, releu 
alguns documentos a fim de confirmar os termos que poderiam ter afetado os cálculos 
testados. 
Assertiva: Nessa situação, conclui-se que foi realizada uma revisão analítica para 
complementar as conclusões do auditor sobre a conferência do cálculo. 
Comentários 
Item errado. No caso em tela, o procedimento realizado foi o recálculo ao invés de revisão 
analítica. 
Segundo a NBC TA 500(R1): 
Recálculo 
A19. O recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. 
O recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente. [Grifo nosso] 
Como vimos, a revisão analítica (atualmente designada procedimento analítico) consiste na 
avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados 
financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de 
flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações 
relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos, ou seja, eles são 
utilizados quando há atipicidades ou anormalidades. 
Desse modo, temos que o recálculo é um exame de auditoria voltado para constatações da 
veracidade das demonstrações contábeis quanto à exatidão matemática, enquanto a revisão 
analítica é um exame voltado para constatações das “atipicidades”. 
Gabarito: “ERRADO”. 
50. (CESPE Analista Judiciário (TRE BA) / Contabilidade/ Administrativa - 2017) 
Ao examinar as demonstrações financeiras de uma entidade, o auditor verifica as relações 
entre dados que envolvem cálculos e o emprego de índices financeiros simples, faz a análise 
vertical das demonstrações, coteja quantias reais com dados históricos e quantias orçadas etc. 
Nesse caso, ao utilizar modelos matemáticos e estatísticos, como a análise de regressão, o 
auditor adota o procedimento denominado 
a) inspeção. 
b) confirmação. 
c) recálculo. 
d) contagem. 
e) revisão analítica. 
Comentários 
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 136 
 
Questão aborda a aplicação de um procedimento de auditoria com o objetivo de verificar as 
relações entre dados que envolvem cálculos e o emprego de índices financeiros por meio do 
procedimento de revisão analítica. A revisão analítica (atualmente designada por 
procedimentos analíticos) consiste na avaliação das informações feitas por meio de estudo das 
relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros (trecho chave do enunciado: “o 
auditor verifica as relações entre dados...”). Os procedimentos analíticos incluem também a 
investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras 
informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos, ou seja, 
eles são utilizados quando há atipicidades ou anormalidades (outro trecho chave: “coteja 
quantias reais com dados históricos e quantias orçadas...”). Isso é realizado por meio da 
verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, 
quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências 
atípicas. A tolerância, fixada antes de ser realizado o teste, é a máxima diferença aceitável entre 
os valores esperados (projetados pelo modelo) e os valores reais que forem observados. 
Ultrapassado esse limiar, considera-se não explicada a variação, o que demanda explicações e 
testes adicionais. Essa tolerância pode ser especificada como um determinado valor 
monetário, um percentual predeterminado, uma combinação de ambos ou, mais raramente, 
através do resultado de modelos estatísticos mais sofisticados. Se o auditor desejar entrar em 
maior profundidade estatística, poderá aplicar procedimentos adicionais que permitem ao 
modelo captar variações nos dados que não se encaixem na hipótese de dependência linear 
estrita de uma variável em relação a outra. 
Demais alternativas: 
A) inspeção física: exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de 
papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. [NBC TA 500] 
Letra B) confirmação externa: é a evidência de auditoria obtida como resposta por escrito 
direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato eletrônico 
ou outro meio. [NBC TA 505] 
Letra C) recálculo (conferência de cálculos) que consiste na verificação da exatidão 
matemática de documentos ou registros. [NBC TA 500] 
Letra D) contagem: as duas implicações mais usuais de contagem são (1) a contagem física de 
recursos tangíveis, tais como caixa em tesouraria ou o estoque em mãos, e (2) localização de 
todos os documentos pré-numerados. A primeira constitui uma forma de avaliação da 
evidência física, enquanto a segunda pode ser vista como uma forma de avaliação dos controles 
internos da companhia, mediante evidência objetiva da integridade dos registros contábeis. 
Contagem proporciona evidência ascendente, cujo contexto econômico deve inicialmente ser 
buscado, via evidência descendente. [William C. Boynton e outros (Auditoria, Atlas, 2002)] 
Gabarito: “E”. 
51. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
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 137 
 
Durante a execução de seus trabalhos, tendo verificado não conformidades nos registros 
contábeis de entidade estatal, o auditor realizou entrevistas com os responsáveis da área, 
circularização, conciliação e revisão analítica. 
Considerando essa situação hipotética e os múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o item 
seguinte.Na revisão analítica, o auditor deve considerar a disponibilidade de informações, sua 
relevância, confiabilidade e comparabilidade. 
Comentários 
Item certo. Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizado pelo auditor – 
Procedimento Analítico (antigamente denominado “revisão analítica”). Segundo a NBC TA 520, 
“procedimento analítico significa avaliações de informações contábeis por meio de análise das 
relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Procedimentos analíticos 
compreendem, também, o exame necessário de flutuações ou relações identificadas que são 
inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem significativamente dos 
valores esperados.”, ou seja, eles são utilizados quando há atipicidades ou anormalidades. Isso 
é realizado por meio da “verificação do comportamento de valores significativos, mediante 
índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de 
situação ou tendências atípicas”. 
A NBC TA 520 ratifica as informações dispostas no item da questão. Veja: 
Procedimentos analíticos substantivos 
5. Quando planejar e executar procedimentos analíticos substantivos, isoladamente ou em 
combinação com testes de detalhes, tais como procedimentos substantivos de acordo com a 
NBC TA 330, item 18, o auditor deve: 
(a) determinar a adequação de procedimentos analíticos substantivos específicos para 
determinadas afirmações, levando em consideração os riscos avaliados de distorção relevante 
e testes de detalhes, se houver, para essas afirmações; 
(b) avaliar a confiabilidade dos dados em que se baseia a expectativa do auditor em 
relação a valores registrados ou índices, levando em consideração a fonte, comparabilidade, 
natureza e relevância das informações disponíveis, e os controles sobre a elaboração dos 
dados; 
(c) desenvolver uma expectativa de valores registrados ou índices, e avaliar se a 
expectativa é suficientemente precisa para identificar uma distorção que, individualmente ou 
em conjunto com outras distorções, pode fazer com que as demonstrações contábeis 
apresentem distorções relevantes; e 
(d) determinar o valor de qualquer diferença entre valores registrados e valores esperados 
que seja aceitável sem exame adicional conforme requerido pelo item 7. [Grifos nossos] 
Gabarito: “CERTO”. 
52. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
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Durante a execução de seus trabalhos, tendo verificado não conformidades nos registros 
contábeis de entidade estatal, o auditor realizou entrevistas com os responsáveis da área, 
circularização, conciliação e revisão analítica. 
Considerando essa situação hipotética e os múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o item 
seguinte. 
A circularização é a técnica utilizada para a obtenção de declaração formal e independente de 
partes internas da área auditada. 
Comentários 
Segundo a NBC TA 505, “confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta 
por escrito direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato 
eletrônico ou outro meio”. Dessa forma, há um erro sutil – em regra, as informações são obtidas 
de partes externas da área auditada, ao invés de internas. 
Veja mais uma vez o esquema que resume as principais informações sobre as Confirmações 
Externas: 
 
Gabarito: “ERRADO”. 
53. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018) 
O contador de determinada empresa considerou, equivocadamente, o valor bruto das vendas 
de longo prazo, em vez do lucro dessas vendas, na apuração do valor da reserva de lucros a 
realizar a ser registrado no patrimônio líquido da entidade. Uma auditoria independente nas 
demonstrações contábeis identificou, além da referida distorção de registro, uma falsificação 
de notas fiscais de saída, com a respectiva subtração indevida de estoques, o que gerou 
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 139 
 
distorção no valor do ativo. Essas foram as únicas distorções encontradas nas demonstrações 
contábeis. 
Relativamente aos estoques, um procedimento correto a ser adotado pelo auditor na situação 
apresentada no texto consistiria em 
a) registrá-los pelo preço de compra somado aos impostos, a outros tributos (exceto os 
recuperáveis) e aos custos de transporte. 
b) verificar a existência de banco de dados de credores e de segregação de função entre os 
setores de compra e orçamento. 
c) proceder à contagem física ou à checagem do inventário físico. 
d) permitir a continuidade das operações no estoque mesmo durante o inventário e a 
contagem física. 
e) registrá-los pelo custo de aquisição ou de fabricação, deduzido da provisão, para ajustá-lo 
ao valor de mercado. 
Comentários 
Questão aborda o procedimento a ser adotado pelo auditor diante de uma das distorções 
detectadas por ele, qual seja: falsificação de notas fiscais de saída, com a respectiva subtração 
indevida de estoques. 
A NBC TA 501 - Evidência de Auditoria – Considerações Específicas para Itens Selecionados versa 
sobre aspectos da conta Estoque do ativo, assim como litígios e reclamações, envolvendo a 
entidade, e informações por segmentos na auditoria das demonstrações contábeis. A respeito 
de considerações específicas sobre o Estoque, diz o normativo: 
4. Se o estoque for relevante para as demonstrações contábeis, o auditor deve obter 
evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação a existência e as condições do 
estoque mediante: 
(a) acompanhamento da contagem física dos estoques, a não ser que seja impraticável, para: 
 (i) avaliar as instruções e os procedimentos da administração para registrar e controlar os 
resultados da contagem física dos estoques da entidade; 
 (ii) observar a realização dos procedimentos de contagem pela administração; 
 (iii) inspecionar o estoque; e 
 (iv) executar testes de contagem; e 
(b) execução de procedimentos de auditoria nos registros finais de estoque da entidade para 
determinar se refletem com precisão os resultados reais da contagem de estoque. [Grifos 
nossos] 
Gabarito: “C”. 
54. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) / 2018) 
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 140 
 
Acerca dos procedimentos de auditoria, julgue o item subsequente. 
É vedado ao auditor utilizar a indagação oral, mesmo com o uso de questionários e a realização 
de entrevistas com os funcionários da entidade auditada, para obter dados e informações. 
Comentários 
Nos termos da NBC TA 500 (item A22), a “indagação consiste na busca de informações junto a 
pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade (...) As 
indagações podem incluir desde indagações escritas formais até indagações orais informais”. 
Portanto, o item está ERRADO. 
Diz ainda a NBC TA 500 que, embora a indagação possa fornecer importante evidência de 
auditoria e possa produzir evidência de distorção, ela – sozinha – geralmente não fornece 
evidência de auditoria suficiente da ausência de distorção relevante no nível da afirmação 
nem da eficácia operacional dos controles. Em outros termos, a indagação produz evidência 
quanto à existênciade distorção, porém (geralmente) não é capaz de produzir evidência da 
ausência de distorção e nem tampouco da eficácia dos controles. 
Gabarito: “ERRADO”. 
55. (CESPE – Analista de Controle (TCE-PR) / Contábil – 2016) 
Assinale a opção correta, relativamente aos procedimentos analíticos em trabalhos de 
auditoria. 
a) Os procedimentos analíticos, em função do seu caráter detalhista, só devem ser aplicados a 
pequenos volumes de transações. 
b) Com o fim de evitar a ocorrência de algum viés em seu trabalho, nos procedimentos 
analíticos o auditor deve desconsiderar o desempenho de entidades do mesmo setor de 
atividade da entidade auditada. 
c) A fim de manter a consistência do relatório, em cada auditoria realizada o auditor deve 
selecionar um procedimento analítico único e específico para ser executado. 
d) Os procedimentos analíticos que forem realizados por administradores da própria entidade 
auditada deverão ser desprezados ou realizados novamente pelo auditor. 
e) Nos procedimentos analíticos, podem-se incluir informações que se mostrem contraditórias 
ou inconsistentes com outras informações relevantes ou que produzam valores inesperados. 
Comentários 
Questão aborda aspectos gerais dos procedimentos analíticos. Vamos avaliar cada assertiva, 
especialmente considerando a NBC TA 520 – Procedimentos Analíticos. 
A) ERRADA. A NBC TA 520 diz o contrário. Veja: 
A6. Os procedimentos analíticos substantivos são geralmente mais aplicáveis a grandes 
volumes de transações que tendem a ser previsíveis ao longo do tempo. A aplicação de 
procedimentos analíticos planejados baseia-se na expectativa de que existem relações entre os 
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 141 
 
dados e que as relações continuam na ausência de condições conhecidas que indiquem o 
contrário. Entretanto, a adequação de procedimento analítico específico depende da avaliação 
do auditor sobre o quão efetivo ele é para detectar uma distorção que, individualmente ou em 
conjunto com outras distorções, pode fazer com que as demonstrações contábeis apresentem 
distorções relevantes. [Grifo nosso] 
Letra B) ERRADA. Também está em desconformidade com a NBC TA 520. Veja: 
A1. Os procedimentos analíticos incluem, por exemplo, levar em consideração comparações 
de informações contábeis e financeiras da entidade: 
• informações comparáveis de períodos anteriores; 
• resultados previstos pela entidade, tais como orçamentos ou previsões, ou expectativas do 
auditor, como uma estimativa de depreciação; 
• informações de entidades do mesmo setor de atividade, como a comparação entre índices 
de vendas e contas a receber com as médias do setor ou com outras entidades de porte 
comparável do mesmo setor. [Grifo nosso] 
Letra C) ERRADA. Ela está em desconformidade com a NBC TA 520. Veja: 
A3. Podem ser usados diversos métodos para executar procedimentos analíticos. Esses 
métodos variam desde a realização de comparações simples até análises complexas usando 
técnicas estatísticas avançadas. Os procedimentos analíticos podem ser aplicados para 
demonstrações contábeis consolidadas, componentes e elementos individuais de informação. 
[Grifo nosso] 
Letra D) ERRADA. Também não está de acordo com a NBC TA 520. Veja: 
A5. O auditor pode indagar a administração sobre a disponibilidade e confiabilidade das 
informações necessárias para aplicar procedimentos analíticos substantivos, e sobre os 
resultados de quaisquer procedimentos analíticos realizados pela entidade. Pode ser eficaz 
usar dados analíticos elaborados pela administração, desde que o auditor esteja satisfeito de 
que esses dados foram adequadamente elaborados. [Grifo nosso] 
Letra E) CORRETA. Essa sim está em conformidade com a NBC TA 520. Veja: 
7. Se os procedimentos analíticos executados de acordo com esta Norma identificam 
flutuações ou relações que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que 
diferem dos valores esperados de maneira significativa, o auditor deve examinar essas 
diferenças por meio de: 
(a) indagação à administração e obtenção de evidência de auditoria apropriada e 
relevante para as respostas da administração; e 
(b) aplicação de outros procedimentos de auditoria conforme necessário nas 
circunstâncias 
Gabarito: “E”. 
56. (CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA) / Administração / Fiscalização / 2016) 
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Com relação aos instrumentos de fiscalização da auditoria bem como ao seu planejamento e à 
sua execução, julgue o item seguinte. 
A circularização de contas a receber é um dos procedimentos mais adotados pelo auditor. O 
pedido de confirmação positivo consiste em solicitar que o credor responda somente quando 
a informação estiver correta. 
Comentários 
Item errado. A questão aborda o procedimento de circularização (confirmações externas). 
Segundo a NBC TA 505, “confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta 
por escrito direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato 
eletrônico ou outro meio”. 
Houve, na questão, confusão com relação à confirmação positiva (espera-se uma resposta em 
qualquer caso – concordância ou discordância da parte que confirma) e à confirmação negativa 
(espera-se uma resposta somente em caso de discordância da parte que confirma). 
Gabarito: “ERRADO”. 
57. (CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA) / Administração - 2016) 
No tocante às evidências de auditoria, julgue o próximo item. 
Consideram-se ineptas como evidências para sustentar a opinião e o relatório do auditor 
informações obtidas por profissionais especialmente contratados pela entidade, bem como 
aquelas elaboradas especificamente para corroborar as afirmações de sua administração. 
Comentários 
Item errado. Ao contrário do que afirma o item, as evidências advindas de outros profissionais 
ou especialistas não são ineptas, mas servem perfeitamente para sustentar a opinião do 
auditor. Inclusive quando a entidade deixa de utilizar conhecimento especializado, o risco de 
distorção relevante aumenta, segundo a NBC TA 500. Além disso, o auditor deve tomar alguns 
cuidados quando utilizar dessas evidências, tais como: avaliar a competência e as habilidades 
desse especialista. Veja: 
8. Se as informações a serem utilizadas como evidência de auditoria forem elaboradas com 
a utilização de um especialista da administração, o auditor deve, na medida necessária, 
levando em conta a importância do trabalho desse especialista para os propósitos do auditor: 
(a) avaliar a competência, habilidades e objetividade do especialista; 
(b) obter entendimento do trabalho do especialista; e 
(c) avaliar a adequação do trabalho desse especialista como evidência de auditoria para 
a afirmação relevante. 
[...] 
A34. A elaboração das demonstrações contábeis da entidade pode exigir conhecimento 
especializado em outro campo que não a contabilidade ou a auditoria, como cálculos 
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 143 
 
atuariais, avaliações ou dados de engenharia. A entidade pode empregar ou contratar 
especialistas desses campos para obter o conhecimento especializado necessário para a 
elaboração das demonstraçõescontábeis. Deixar de fazê-lo quando tal conhecimento 
especializado é necessário aumenta os riscos de distorção relevante. [Grifo nosso] 
Gabarito: “ERRADO”. 
58. (CESPE - Contador (DPU) - 2016) 
A respeito do planejamento dos trabalhos de auditoria governamental, da fraude e do erro, 
dos testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria, julgue o próximo item. 
Nem sempre é necessário que o auditado responda aos pedidos de confirmação solicitados 
pelo auditor. 
Comentários 
Como vimos, no caso da confirmação negativa o auditado só responde diretamente ao auditor 
caso discorde das informações solicitadas. Isso confirma o entendimento de que nem sempre 
é necessário que o auditado responda aos pedidos de confirmação solicitados pelo auditor. 
Gabarito: “CERTO”. 
59. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA)/Infraestrutura - 2018) 
Os testes de auditoria que visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade são denominados 
a) aprovações. 
b) observância. 
c) salvaguarda. 
d) segregações. 
e) substantivos. 
Comentários 
Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor durante a 
realização de seus trabalhos – os testes substantivos. Vejam que, nesse caso, o enunciado não 
define o escopo (se auditoria independente ou interna), mas exige conhecimento da NBC TI 01 
– Auditoria Interna. 
O normativo mencionado define os testes de observância e os testes substantivos: 
12.2.3 – Procedimentos da Auditoria Interna 
12.2.3.1 – Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo 
testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios 
suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade. 
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 144 
 
12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles 
internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto 
ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, 
devem ser considerados os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. [Grifo 
nosso] 
 
Gabarito: “E”. 
60. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA) / Controle Externo - 2018) 
Na aplicação dos testes de observância, o auditor deve verificar a 
a) existência dos componentes patrimoniais em determinada data. 
b) existência e a efetividade dos controles internos. 
c) ocorrência efetiva das transações contabilmente registradas. 
d) conformidade entre os mecanismos de avaliação patrimonial e as normas. 
e) existência de eventos ou itens patrimoniais não registrados. 
Comentários 
Mais uma que exige conhecimento dos procedimentos de auditoria trazidos no escopo da NBC 
TI 01 – Auditoria Interna. Veja mais uma vez: 
12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os 
controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, 
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 145 
 
inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua 
aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
Chave para matar questão é associar os testes de observância (ou os testes de controle, no 
escopo da NBC TA 500) aos controles internos. A única assertiva que menciona os controles 
internos é a letra B. 
Gabarito: “B”. 
61. (CESPE- Auditor (FUB) - 2013) 
No que concerne aos testes e procedimentos de auditoria e à revisão analítica, julgue o item 
que se segue. 
O auditor, ao examinar as rotinas adotadas pelos servidores de um órgão e as comparar com 
os manuais da organização e as suas normas de funcionamento, estará efetuando um teste de 
observância. 
Comentários 
Item certo. A situação apresentada coincide com um dos procedimentos que devem ser 
adotados na aplicação dos testes de observância – a observação. Veja: 
Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles 
internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto 
ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, 
devem ser considerados os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. [Item 12.2.3.2, NBC 
TI 01] [Grifo nosso] 
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Gabarito: “CERTO”. 
62. (CESPE – Analista Judiciário (TRE TO)/Contabilidade / Administrativa – 2017) 
Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria interna, os 
procedimentos de auditoria interna consistem em exames e investigações que 
a) incluem testes de observância e testes substantivos, possibilitando ao auditor a obtenção de 
subsídios para fundamentar as conclusões. 
b) abrangem testes e processos desconhecidos de uso dos auditores externos, tal como a 
confirmação. 
c) abarcam testes substantivos distintos dos da auditoria independente, tais como inspeções e 
investigações. 
d) possuem finalidade e conceitos distintos dos da auditoria externa; consequentemente, com 
resultados adversos. 
e) utilizam testes com nomenclaturas conhecidas de uso dos auditores externos, como, por 
exemplo, as inspeções, porém com conceitos e finalidades distintas. 
Comentários 
Questão de aplicação direta dos conceitos previstos na NBC TI 01 – Auditoria Interna. Veja: 
12.2.3 – Procedimentos da Auditoria Interna 
12.2.3.1 – Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, 
incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter 
subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração 
da entidade. 
Os testes e procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor interno e externo são, em sua 
essência, os mesmos (tanto as suas definições e os conceitos, bem como as suas finalidades). 
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 147 
 
Vimos, por exemplo, que o conceito de Inspeção previsto nas normas de auditoria 
independente é praticamente o mesmo daquele previsto na norma de auditoria interna. O 
mesmo acontece com a Observação. 
Gabarito: “A”. 
63. (CESPE / TCU – 2015) 
Com relação aos procedimentos necessários para a realização e a correta conclusão da 
auditoria, julgue o item. 
Caso considere que a avaliação da realização de determinado processo ou que a avaliação da 
prestação de determinado serviço pela entidade auditada é essencial para a formação de sua 
opinião, o auditor deve realizar uma inspeção física apropriada. 
Comentários 
Trecho chave do enunciado a ser levado em consideração: “avaliação da realização de 
determinado processo ... pela entidade auditada...”. 
Segundo a NBC TA 500, especificamente item A17, “a observação consiste no exame do 
processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a observação pelo auditor da 
contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de atividades de 
controle”. 
A observação fornece evidência de auditoria a respeito da execução de processo ou 
procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de 
que o ato de ser observado pode afetar a maneira como o processo ou procedimento é 
executado. Já a inspeção (física) envolve o exame de registros ou documentos, internos ou 
externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de 
um ativo. 
Portanto o item erra ao dizer que o procedimento em análise é a Inspeção Física. Estamos 
diante da Observação. 
Gabarito: “ERRADO”. 
64. (CESPE - Auditor (FUB) - 2013) 
No que concerne aos testes e procedimentos de auditoria e à revisão analítica, julgue o item 
que se segue. 
Uma das características da revisão analítica consiste na fixação de uma diferença máxima 
aceitável entre os valores observados e os esperados, que pode ser expressa em valor 
monetário, percentual, uma combinação de ambos ou, mais raramente, mediante o resultado 
de modelos estatísticos mais sofisticados. 
Comentários 
Item certo. Vimos que a revisão analítica (atualmente denominada procedimentos analíticos) 
consiste na avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre 
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dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a 
investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras 
informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos, ou seja, 
eles são utilizados quando há atipicidades ou anormalidades. Isso é realizado por meio da 
verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, 
quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências 
atípicas. A tolerância, fixada antes de ser realizado o teste, é a máxima diferença aceitável 
entre os valores esperados (projetados pelo modelo) e os valores reais que forem 
observados. Ultrapassado esse limiar, considera-se não explicada a variação, demandando 
explicações e testes adicionais. Essa tolerância pode ser especificada como um determinado 
valor monetário, um percentual predeterminado, uma combinação de ambos ou, mais 
raramente, através do resultado de modelos estatísticos mais sofisticados. Se o auditor 
desejar entrar em maior profundidade estatística, poderá aplicar procedimentos adicionais que 
permitem ao modelo captar variações nos dados que não se encaixem na hipótese de 
dependência linear estrita de uma variável em relação a outra. 
Gabarito: “CERTO”. 
65. (CESPE - Analista Judiciário (TRE BA) / Contabilidade/ Administrativa - 2010) 
Com relação às normas de auditoria interna, julgue o item a seguir. 
A obtenção de informações acerca dos assuntos relacionados aos objetivos e ao alcance da 
auditoria interna exclui os testes substantivos nas avaliações das informações obtidas. 
Comentários 
Item errado. O auditor interno utiliza tanto os testes substantivos quantos os de observância 
para obtenção de evidências para fundamentar suas conclusões e recomendações à 
administração da entidade, segundo a NBC TI 01. Dessa forma, o erro está em “excluir” os 
testes substantivos nas avaliações das informações obtidas. 
Gabarito: “ERRADO”. 
66. (FCC / ALAP – 2020) 
As evidências de auditoria não devem suscitar dúvidas quanto à sua confiabilidade. Desse 
modo, 
a) se as respostas obtidas da administração, do controle interno ou de outras fontes forem 
inconsistentes entre si, torna-se possível a conclusão de que um item individual da evidência 
de auditoria não é confiável. 
b) o trabalho de auditoria deve se pautar por uma única fonte para cada fato, pois a pluralidade 
de fontes redunda inevitavelmente em inconsistências. 
c) se o trabalho de auditoria basear-se em apenas uma fonte de informações, então a existência 
de distorção relevante deve ser presumida. 
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d) se as respostas obtidas da administração, do controle interno ou de outras fontes forem 
consistentes entre si, torna-se possível a conclusão de que as evidências não são confiáveis. 
e) o trabalho de auditoria deve se pautar apenas por fontes documentais, pois a confiabilidade 
delas é inquestionável. 
Comentários 
A NBC TA 500 nos ensina que, se a evidência de auditoria obtida em uma fonte é inconsistente 
com a obtida em outra; ou se o auditor tem dúvidas quanto à confiabilidade das informações 
a serem utilizadas como evidência, ele deve determinar quais modificações ou acréscimos aos 
procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto e deve considerar o 
efeito desse assunto, se houver, sobre outros aspectos da auditoria. 
Nesse contexto, a norma complementa – no item A57 – o seguinte: a obtenção de evidência 
de auditoria de fontes diferentes ou de natureza diferente pode indicar que um item individual 
da evidência de auditoria não é confiável, como quando a evidência de auditoria obtida em 
uma fonte é incompatível com a evidência obtida em outra. Pode ser esse o caso, por exemplo, 
quando respostas a indagações junto à administração, auditoria interna e outros são 
inconsistentes ou quando respostas a indagações feitas aos responsáveis pela governança para 
corroborar as respostas às indagações feitas à administração forem inconsistentes com a 
resposta da administração. 
Pelo exposto, percebe-se que a letra A está correta. O raciocíonio é o seguinte: se há evidências 
inconsistentes entre si, isso é um indicativo de que uma dessas evidências – tomada 
individualmente – não é confiável! 
Vejamos os comentários das demais assertivas: 
Letra B – ERRADA. Anteriormente, dissemos que a obtenção de evidência de diferentes fontes 
pode indicar que um item individual não é confiável. Isso significa – tão somente – que, 
havendo confronto de mais de uma evidência, é natural que um dos itens da evidência não seja 
confiável. Esse entendimento não significa que a auditoria não deva buscar a pluralidade de 
fontes (ou natureza) de evidências. É justamente o contrário. A NBC TA 500 nos ensina que, 
geralmente, obtém-se mais segurança com evidência de auditoria consistente obtida a partir 
de fontes diferentes ou de naturezadiferente do que a partir de itens de evidência de auditoria 
considerados individualmente. Por exemplo: informações corroborativas obtidas de uma fonte 
independente da entidade podem aumentar a segurança que o auditor obtém da evidência de 
auditoria gerada internamente, tais como a evidência existente em registros contábeis, 
minutas de reuniões ou representação da administração. 
Letra C – ERRADA. Não há previsão normativa, nem tampouco doutrinária, para esse tipo de 
presunção. É verdade que, geralmente, obtém-se mais segurança com evidência de auditoria 
consistente obtida a partir de fontes diferentes ou de natureza diferente do que a partir de 
itens de evidência de auditoria considerados individualmente. Isso não elimina o fato de que 
pode haver situações em que o auditor dispõe de apenas uma fonte para obtenção de 
evidências. 
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Letra D – ERRADA. Quando as respostas a indagações junto à administração, auditoria interna 
e outros são inconsistentes (e não consistentes, como diz a assertiva), isso pode indicar que 
um item individual da evidência de auditoria (e não as evidências como um todo, como diz a 
assertiva) não é confiável. Quando as evidências de diferentes fontes são consistentes entre si, 
isso indicaria que são mais seguras, ou confiáveis. 
Letra E – ERRADA. Não se pode afirmar, em sentido amplo, que a confiabilidade de evidências 
documentais é inquestionável. O que podemos afirmar, ou generalizar, é que evidências 
obtidas em forma de documentos são mais confiáveis do que as obtidas verbalmente. 
Gabarito: “A” 
67. (FCC / ALAP – 2020) 
A NBC TA 505 define confirmação externa como sendo a 
a) solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor, indicando se 
concorda ou discorda das informações na solicitação. 
b) evidência de auditoria obtida como resposta de um terceiro, por escrito, direta para o 
auditor. 
c) solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor, somente se 
discorda das informações fornecidas na solicitação. 
d) evidência de que a parte que confirma não responde, ou não responde de maneira completa, 
a uma solicitação de confirmação positiva. 
e) resposta que indica uma diferença entre as informações para as quais se solicitou 
confirmação ou diferença entre os registros da entidade e as informações fornecidas pela parte 
que confirma. 
Comentários 
Confirmação externa, nos termos da NBC TA 505, é a evidência de auditoria obtida como 
resposta por escrito direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no 
formato eletrônico ou outro meio. 
Percebe-se, portanto, que o gabarito é a letra B. 
Analisando as demais assertivas: 
A: ERRADA. Essa é a confirmação externa do tipo positiva ou, simplesmente, solicitação de 
confirmação positiva. 
C: ERRADA. Essa é a confirmação externa do tipo negativa ou, simplesmente, solicitação de 
confirmação negativa. 
D: ERRADA. Esse é o conceito de resposta não recebida. 
E: ERRADA. Esse é o conceito de exceção. 
Gabarito: “B” 
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68. (FCC / ISS Manaus – 2019) 
A suficiência da evidência de auditoria 
a) ou é afetada pela qualidade da evidência de auditoria, ou pela avaliação do auditor dos riscos 
de distorção relevante, nunca ambos. 
b) é afetada pela qualidade da evidência de auditoria, mas não pela avaliação do auditor dos 
riscos de distorção relevante. 
c) não é afetada nem pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante, nem pela 
qualidade da evidência de auditoria. 
d) é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela 
qualidade da evidência de auditoria. 
e) é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante, mas não pela qualidade 
da evidência de auditoria. 
Comentários 
Nos termos da NBC TA 200(R1), a suficiência (medida de quantidade da evidência) é afetada 
pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da 
evidência de auditoria. 
Quanto mais “arriscada” uma situação, mais evidência o auditor deve obter para se precaver. 
Ao mesmo tempo, quanto melhor a qualidade, menos evidência pode ser necessária. A 
recíproca, no entanto, nem sempre é verdadeira, ou seja, a obtenção de mais evidência de 
auditoria pode não compensar a sua má qualidade. 
Gabarito: “D” 
69. (FCC / SEFAZ BA – 2019) 
De acordo com a NBC TA 200 R1, as evidências de auditoria 
a) constituem um grupo de informações, dados e fatos, de cunho público e notório, cujo 
conhecimento, em princípio, é compartilhado pela comunidade que interage com a entidade 
auditada e que, por isso mesmo, dispensa referência e juntada de suporte documental próprio. 
b) são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar as conclusões em que se baseia 
a sua opinião, sendo que as informações contidas nos registros contábeis subjacentes às 
demonstrações contábeis estão incluídas nas evidências de auditoria. 
c) representam um grupo de informações, dados e fatos de conhecimento público e obrigatório 
por todas as pessoas, naturais ou jurídicas, que interagem com a entidade auditada e que, por 
isso mesmo, dispensa a juntada de suporte documental próprio, mas não a devida referência, 
quando for o caso. 
d) são todos os elementos, materiais e imateriais, que não precisam ser juntados ao relatório 
de auditoria, em razão de sua existência, veracidade de conteúdo e confiabilidade terem ficado 
evidenciadas nos papéis de trabalho apresentados e compilados. 
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e) são todas as informações, dados e fatos evidentes, isto é, elementos que falam por si 
mesmos, e que não suscitam qualquer tipo de controvérsia. 
Comentários 
Questão mais que tranquila. Evidências são o conjunto probatório que fundamentam a opinião 
do auditor, ou seja, as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar as conclusões em 
que se baseia a sua opinião. As evidências incluem as informações contidas nos registros 
contábeis que suportam as demonstrações contábeis, além de outras informações. 
Gabarito: “B” 
70. (FCC / SANASA – 2019) 
As evidências de auditoria devem ser apropriadas e suficientes. Dessa forma é de 
responsabilidade do Auditor a execução de procedimentos de auditoria apropriados a cada 
circunstância em seu cotidiano profissional, tendo como objetivo a obtenção de evidências 
adequadas e suficientes. NÃO é um procedimento para obtenção de evidências de auditoria: 
a) Procedimento de Avaliação de riscos. 
b) Testes de Controle. 
c) Procedimentos Substantivos. 
d) Testes de detalhe. 
e) Procedimentos de Avaliação de retorno. 
Comentários 
Vamos recordar os ensinamentos da NBC TA 500, segundo a qual a evidência de auditoria para 
a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela execução 
de: 
(a) procedimentos de avaliação de riscos; e 
(b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem: 
(i) testes de controles, quando exigidos pelas normas de auditoria ou quando o auditor assim 
escolheu; e 
(ii) procedimentos substantivos, inclusive testes de detalhes e procedimentos analíticos 
substantivos. 
Essassão, na ótica da auditoria independente, as “categorias” e “subcategorias” nas quais se 
dividem os procedimentos de auditoria. 
A única assertiva não presente no rol acima apresentado é a letra E (não há previsão normativa, 
nem tampouco doutrinária, para “procedimento de avaliação de retorno”). 
Gabarito: “E” 
71. (FCC / SANASA – 2019) 
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Em relação aos Procedimentos Analíticos de Auditoria, considere: 
I. Os métodos de procedimento analíticos são variáveis, podendo ser comparações simples e 
análises complexas que utilizem métodos estatísticos. 
II. Procedimentos analíticos são aplicáveis apenas em demonstrações contábeis de uma 
empresa e não de todo o seu grupo. 
III. Os procedimentos analíticos devem levar em consideração as informações de períodos 
anteriores que sejam comparáveis. 
Está correto o que consta APENAS de 
a) II e III. 
b) I e II. 
c) I e III. 
d) I. 
e) III. 
Comentários 
Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizado pelo auditor – Procedimento 
Analítico (antigamente denominado “revisão analítica”). O Procedimento Analítico tem um 
normativo próprio, que trata apenas dele, a NBC TA 520. 
Segundo a norma, “procedimento analítico significa avaliações de informações contábeis por 
meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. 
Procedimentos analíticos compreendem, também, o exame necessário de flutuações ou 
relações identificadas que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que 
diferem significativamente dos valores esperados.”, ou seja, eles são utilizados quando há 
atipicidades ou anormalidades. Isso é realizado por meio da “verificação do comportamento de 
valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, 
com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas”. 
Há mais de um método para realização do procedimento analítico, que variam desde simples 
comparações até análises complexas que envolvem técnicas estatísticas avançadas (item I – 
CORRETO). 
Os procedimentos analíticos não estão limitados a demonstrações contábeis individuais, 
podendo ser utilizados, por exemplo, para demonstrações contábeis consolidadas (de grupo) 
(item II – ERRADO). 
Certamente, os procedimentos analíticos comparam informações de natureza diversa. Essa é 
a essência do procedimento: busca de informações (valores, saldos, etc.) que fujam a um 
padrão esperado de comportamento. Ocorre que essa comparação pode se dar de várias 
maneiras, por exemplo: informações comparáveis de períodos anteriores; resultados previstos 
pela entidade (tais como orçamentos ou previsões, ou expectativas do auditor, como uma 
estimativa de depreciação); e informações de entidades do mesmo setor de atividade, como a 
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comparação entre índices de vendas e contas a receber com as médias do setor ou com outras 
entidades de porte comparável do mesmo setor. 
Vejam, portanto, que a comparação que toma por base períodos anteriores é uma das 
possibilidades. A assertiva sob análise diz que se DEVE utilizar informações comparáveis de 
períodos anteriores – o que, tecnicamente, estaria errado. O mais correto seria afirmar que se 
PODE utilizar esse tipo de comparação. Não obstante, a banca considerou o item III como 
CORRETO. 
Vejamos, abaixo, os trechos da NBC TA 520 utilizados como base para o gabarito. 
4. Para fins das normas de auditoria, o termo procedimento analítico significa avaliações de 
informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e 
não financeiros. Procedimentos analíticos compreendem, também, o exame necessário de 
flutuações ou relações identificadas que são inconsistentes com outras informações relevantes 
ou que diferem significativamente dos valores esperados. 
A1. Os procedimentos analíticos incluem, por exemplo, levar em consideração comparações de 
informações contábeis e financeiras da entidade: 
• informações comparáveis de períodos anteriores; 
• resultados previstos pela entidade, tais como orçamentos ou previsões, ou expectativas do 
auditor, como uma estimativa de depreciação; 
• informações de entidades do mesmo setor de atividade, como a comparação entre índices de 
vendas e contas a receber com as médias do setor ou com outras entidades de porte 
comparável do mesmo setor. 
A3. Podem ser usados diversos métodos para executar procedimentos analíticos. Esses métodos 
variam desde a realização de comparações simples até análises complexas usando técnicas 
estatísticas avançadas. Os procedimentos analíticos podem ser aplicados para demonstrações 
contábeis consolidadas, componentes e elementos individuais de informação. 
Gabarito: “C” 
72. (FCC / ISS S. José Rio Preto – 2019) 
Os procedimentos analíticos substantivos constituem-se em 
a) parecer com ressalva e sem ressalva. 
b) testes de detalhes, apenas. 
c) procedimentos analíticos substantivos, apenas. 
d) testes de detalhes, procedimentos analíticos substantivos ou uma combinação dos dois. 
e) parecer sem ressalva, apenas. 
Comentários 
De acordo com a NBC TA 330, os procedimentos substantivos incluem os testes de detalhes e 
os procedimentos analíticos substantivos. 
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 155 
 
Vejam, portanto, que procedimento substantivo é gênero dos quais os procedimentos 
analíticos substantivos são espécie. 
Adicionalmente, a NBC TA 520 nos ensina que, no nível das afirmações, os procedimentos 
substantivos podem ser testes de detalhes, procedimentos analíticos substantivos, ou ambos. 
O enunciado apresenta uma impropriedade que levou à anulação da questão. São os 
procedimentos substantivos (e não os procedimentos analíticos substantivos) que se 
constituem em testes de detalhes, procedimentos analíticos substantivos ou uma combinação 
de ambos. 
Gabarito: “ANULADA” 
73. (FCC – ISS São Luís – Auditor Fiscal – Geral – 2018) 
A Controladoria-Geral do Município, considerando a relevância e materialidade da matriz de 
riscos de auditoria, planeja uma operação na seção encarregada pelo arbitramento da receita 
tributável dos serviços da construção civil. Na atividade preparatória, levantou-se que há uma 
normatização interna que prevê: 
I. Claramente os casos que serão objeto de arbitramento. 
II. Segregação de funções. 
III. Emprego de sistema informatizado que registra dados de segurança e alterações realizadas. 
IV. Revisão independente por sorteio aleatório de autos de infração. 
V. Manutenção de registros por 20 anos. 
Visitando o órgão, o auditor acompanhou o procedimento durante sua execução, atestando 
que, de fato, as normas vêm sendo seguidas, embora tenha deixado de calcular a exatidão de 
casos específicos. 
O procedimento adotado refere-se a um teste 
a) substantivo que adotou procedimento de vistoria, restando inconclusivo, pois pende de 
exame que ainda será realizado. 
b) substantivo que adotou procedimento de confirmação, restando conclusivo, tendo em vista 
o cumprimento da norma. 
c) de observância que adotou procedimento de investigação, restando inconclusivo, pois 
pende de exame que ainda será realizado. 
d)de observância que adotou procedimento de observação, restando conclusivo, tendo em 
vista o cumprimento da norma. 
e) de observância que adotou procedimento de confirmação, restando conclusivo, tendo em 
vista o cumprimento da norma. 
Comentários 
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 156 
 
A parte inicial da questão deixa bem claro que se deseja atestar uma normatização interna de 
órgão responsável pelo arbitramento da receita de serviços da construção civil. Dessa forma 
estamos trabalhando no contexto da auditoria interna. Ora, tal normatização estabelece 
controles internos para execução das atividades (segregação de funções, emprego de sistema 
informatizado, manutenção de registros, dentre outros). Se a preocupação é com os controles 
internos, estamos diante de testes de observância (definição abaixo – item 12.2.3.2 da NBC TI 
01): 
12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os 
controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive 
quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua 
aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
Adicionalmente, reparem que – no caso em tela – o auditor ACOMPANHOU (eis a chave para a 
questão) um procedimento durante sua execução. Tomando por base o trecho da norma 
destacado acima, estamos diante do teste de observância chamado OBSERVAÇÃO 
(“acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução”). 
Logo, meus amigos, o gabarito é a letra D! 
Gabarito: “D”. 
74. (FCC – Auditor Público Externo / TCE RS – 2018) 
A evidência de auditoria ganha confiabilidade quando corroborada por fonte externa à 
entidade auditada. Sobre tal procedimento de auditoria, conhecido como confirmação 
externa, é correto afirmar: 
(A) O auditor deve manter o controle sobre as solicitações, registrando tanto o envio delas 
quanto dos segundos pedidos, quando aplicável. 
(B) Obtida a confirmação, faz-se necessário buscar outras evidências de auditoria, ainda que o 
resultado do procedimento de confirmação seja relevante e confiável. 
(C) A Administração não pode negar permissão para que o auditor envie solicitações de 
confirmação. 
(D) Uma vez decidindo-se pela confirmação externa, em regra essa não pode ser suprida por 
procedimentos alternativos. 
(E) O auditor deve tratar com o mesmo peso tanto confirmações negativas quanto positivas. 
Comentários 
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Questão trata de aspectos específicos da Confirmação Externa (ou Circularização). Analisando 
cada assertiva: 
A: CORRETA (nosso gabarito). O item 7 da NBC TA 505 – Confirmações Externas apresenta os 
elementos sobre os quais o auditor deve manter controle ao usar a confirmação externa. Veja: 
7. Ao usar procedimentos de confirmação externa, o auditor deve manter o controle sobre as 
solicitações de confirmação externa, incluindo: 
(a) determinação das informações a serem confirmadas ou solicitadas; 
(b) seleção da parte que confirma apropriada para confirmação; 
(c) definição das solicitações de confirmação, assegurando-se que as solicitações estão 
devidamente endereçadas e que contenham as informações para retorno das respostas 
diretamente ao auditor; e 
(d) envio das solicitações, incluindo 2º pedido, quando aplicável, para a parte que confirma. 
B: ERRADA. A necessidade de executar procedimentos adicionais ou alternativos se dá para 
cada resposta não recebida ou quando NÃO é obtida evidência relevante e confiável através 
das solicitações de confirmação. 
C: ERRADA. Por menos intuitivo que isso possa nos parecer, a Administração tem essa 
faculdade. Cabe ao auditor, nesse caso, tomar medidas cabíveis (tais como indagar a razão da 
recusa, avaliar risco de fraude e executar procedimentos alternativos). 
D: ERRADA. Caso haja respostas não recebidas por meio do procedimento de confirmação 
externa, o auditor deve executar procedimentos alternativos de auditoria para obter evidência 
de auditoria relevante e confiável. 
E: ERRADA. De acordo com as normas, confirmações negativas fornecem evidência de auditoria 
menos persuasiva que as confirmações positivas. 
Gabarito: “A”. 
75. (FCC – Auditor Público Externo / TCE RS – 2018) 
Acerca da disciplina dos testes de auditoria, assevera-se: 
(A) Pode ser cogitado o procedimento de inspeção, que consiste na obtenção de informações 
perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou 
fora da entidade. 
(B) Pode ser cogitado o procedimento de investigação e confirmação, que consiste na 
verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. 
(C) Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 
(D) Os procedimentos constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e 
testes substantivos. 
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(E) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos 
estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu 
cumprimento. 
Comentários 
Questão trata dos procedimentos de auditoria interna. Vamos avaliar cada assertiva: 
Letra A: ERRADA. Assertiva trouxe a definição do procedimento de Investigação e Confirmação, 
e não da Inspeção. 
Letra B: ERRADA. Assertiva trouxe a definição do procedimento de Inspeção, e não da 
Investigação e Confirmação. 
Letra C: ERRADA. Assertiva define os Testes Substantivos (e não de Observância). Veja: 
12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os 
controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, 
inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua 
aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 
Letra D: CORRETA (gabarito). É exatamente isso o que diz a norma. Veja: 
12.2.3.1 – Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo 
testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios 
suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade. 
Letra E: ERRADA. Esse é o conceito dos Testes de Observância (e não TestesSubstantivos). 
Gabarito: “D”. 
76. (FCC/ Analista em Gestão (DPE AM) – Ciências Contábeis – 2018) 
A obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos 
sistemas de informação da entidade é o objetivo 
a) dos testes de políticas públicas. 
b) da auditoria operacional. 
c) dos testes substantivos. 
d) dos testes de observância. 
e) dos testes de investigação e confirmação. 
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Comentários 
Chave para o gabarito: “suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pela entidade”. 
Estamos, portanto, diante dos testes substantivos (previstos na NBC TI 01). 
12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 
Gabarito: “C”. 
77. (FCC – SEFAZ SC – Auditor Fiscal – Auditoria e Fiscalização – 2018) 
I. Trata-se de procedimentos de auditoria que têm por finalidade obter evidências quanto à 
suficiência, exatidão e validade dos dados gerados pelo sistema de contabilidade da entidade. 
Têm como um dos principais objetivos a conclusão sobre a adequada mensuração, 
apresentação e divulgação das transações econômico-financeiras, em consonância com os 
Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
II. Além da sua importância para fins de auditoria contábil, também podem ser empregados 
em auditorias tributárias, tendo também como objetivo certificar-se da correção: da existência 
do item contábil (se o componente patrimonial existe em certa data), da existência de direitos 
e obrigações (se efetivamente existem em certa data), da ocorrência (se uma determinada 
transação realmente ocorreu). 
Os textos acima referem-se 
(A) aos Riscos de amostragem. 
(B) aos Testes substantivos. 
(C) aos Testes de observância. 
(D) às Técnicas de Auditoria de exame e contagem física. 
(E) às Técnicas de Circularização de bens e direitos. 
Comentários 
Se a questão falou em “obter evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados 
gerados pelo sistema de contabilidade da entidade”, é possível “cravar” que estamos diante 
dos Testes Substantivos (previstos na NBC TI 01). 
A NBC TI 01 define testes substantivos da seguinte forma: 
12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. [Grifo 
nosso] 
No escopo da Auditoria Independente, temos os chamados Procedimentos Substantivos 
(equivalentes aos Testes Substantivos, previstos na norma da auditoria interna). Veja: 
Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes significados: 
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 (a) Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar 
 distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem: 
 (i) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de 
 divulgações); e 
 (ii) procedimentos analíticos substantivos. 
Gabarito: “B”. 
78. (FCC/ TRT 11ª Região – An. Judiciário – Contabilidade – 2017) 
Na execução dos testes de observância, o auditor interno deve adotar os seguintes 
procedimentos, conforme a Resolução CFC nº 986/03: 
a) leitura, compreensão, avaliação e conclusão. 
b) definição, interpretação, descrição e explanação. 
c) inspeção, observação e investigação e confirmação. 
d) visitação, contagem, comprovação e relatoria. 
e) conversação, descrição, avaliação e análise. 
Comentários 
Nos termos da NBC TI 01: 
12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os 
controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive 
quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua 
aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
Gabarito: “C”. 
79. (FCC/ TRT 11ª Região – An. Judiciário – Contabilidade – 2017) 
Obter confirmação dos saldos e transações de contas em análise, por pessoa alheia e 
independente é um procedimento de auditoria conhecido por 
a) Inspeção. 
b) Participação. 
c) Avaliação. 
d) Circularização. 
e) Conferência. 
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 161 
 
Comentários 
Chave para o gabarito: “confirmação dos saldos ... por pessoa alheia e independente”. 
Uma confirmação externa (ou circularização) representa evidência de auditoria obtida pelo 
auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, 
eletrônica ou em outra mídia. Os procedimentos de confirmação externa frequentemente são 
relevantes no tratamento de afirmações associadas a certos saldos contábeis e seus elementos. 
Gabarito: “D”. 
80. (FCC/ TRF 3ª Região – An. Judiciário – Contadoria – 2016) 
Um auditor interno, em um primeiro momento, verificou a necessidade de fazer testes para 
verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. Depois, também constatou a 
necessidade de acompanhar a execução de procedimentos específicos. Nos termos regulados 
pela Resolução CFC nº 986/2003 (NBC TI 01), para a consecução desses dois objetivos deverá 
realizar, respectivamente, 
a) testes de observância, na modalidade inspeção e testes substantivos, na modalidade 
inspeção. 
b) testes substantivos, na modalidade confirmação e testes de observância, na modalidade 
investigação. 
c) testes substantivos, na modalidade confirmação e testes de observância, na modalidade 
inspeção. 
d) testes de observância, na modalidade investigação e testes de observância, na modalidade 
inspeção. 
e) testes de observância, na modalidade inspeção e testes de observância, na modalidade 
observação. 
Comentários 
Olho nas seguintes expressões do enunciado: 
“Verificação de registros, documentos e ativos tangíveis” -> Inspeção; 
“Acompanhar a execução de procedimentos específicos” -> Observação. 
Como vimos, ambos são espécies do gênero Testes de Observância. 
Gabarito: “E”. 
81. (FCC/ COPERGAS – Analista – Contador – 2016) 
A Companhia de Transportes Urbanos e Interurbanos do Estado visando à renovação da frota, 
no exercício de 2015, comprou 20 ônibus novos. Na auditoria das demonstrações contábeis da 
empresa, o Auditor ao examinar a transação de compra dos ônibus, segundo as Normas 
Brasileiras de Auditorias – NBC TAs, aplicou o procedimento de auditoria denominado 
a) observação. 
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b) revisão. 
c) materialidade. 
d) avaliação. 
e) inspeção. 
Comentários 
Questão diz que o auditor“examinou a transação de compra”. Logo estamos diante da 
Inspeção, cujo objetivo é proceder ao exame de registros ou documentos, internos ou 
externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de 
um ativo. 
Cumpre ressaltar que a única assertiva que mereceria nossa análise é a letra A (Observação). 
Vejam que o enunciado não diz que o auditor acompanhou processo executado por terceiros. 
As demais assertivas não trazem testes e procedimentos de auditoria. 
Gabarito: “E”. 
82. (FCC – Auditor Fiscal da Receita Municipal (Teresina) – 2016) 
A evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do auditor 
é conseguida pela execução de procedimentos de auditoria. 
O exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma 
eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo é efetuado mediante o 
procedimento de auditoria denominado 
a) observação. 
b) circularização. 
c) investigação. 
d) confirmação. 
e) inspeção. 
Comentários 
Analisando o enunciado, de forma bem direta, percebe-se que estamos diante da inspeção 
(exame de registros e documentos ou exame físico de um ativo). 
Gabarito: “E”. 
83. (FCC – Auditor Fiscal – SEFAZ MA – 2016) 
Os resultados obtidos nos procedimentos de auditoria executados pelo auditor independente 
contribuem para fundamentar as conclusões apresentadas em seu relatório. O auditor pode 
utilizar como procedimentos de avaliação de riscos, testes de controles ou procedimentos 
substantivos, dependendo do contexto em que sejam aplicados, entre outros, os 
procedimentos de auditoria: 
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a) inspeção, observação, confirmação externa. 
b) inspeção, amostragem, vistoria. 
c) inspeção, amostragem, pericia. 
d) inspeção, monitoramento, vistoria. 
e) inspeção, indagação, perícia. 
Comentários 
O esquema a seguir apresenta os procedimentos específicos elencados pela NBC TA 500, que 
podem ser utilizados tanto como procedimentos de avaliação de riscos, quanto como teste de 
controle ou procedimento substantivo, dependendo do contexto em que sejam aplicados pelo 
auditor. 
 
Gabarito: “A”. 
84. (FCC/ SEFAZ PI – AFFE – 2015) 
Os procedimentos de auditoria que incluem testes para certificar-se da existência patrimonial, 
de direitos e obrigações em determinada data, ocorrência das transações, da abrangência dos 
registros, da mensuração, apresentação e divulgação em conformidade com as normas 
pertinentes, são testes de 
(A) avaliação de riscos. 
(B) revisão analítica. 
(C) controle. 
(D) observância. 
(E) detalhes. 
Comentários 
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Questão difícil, na qual não há como fazermos uma associação bem precisa entre o enunciado 
e o gabarito oficial, levando-se em consideração o texto das normas de auditoria. Vejam que o 
enunciado fala de testes utilizados para certificar-se da: 
• Existência de patrimonial (física) de direitos e obrigações – podemos associar ao 
procedimento de inspeção, que abarca o exame físico de ativos; 
• Ocorrência de transações – podemos associar aos testes de detalhes, que são espécie do 
procedimento substantivo e, nos termos das normas, aplicam-se a classes de transações, 
de saldos de contas e de divulgações. 
• Abrangência de registros – podemos também associar à “inspeção”, que trata do exame 
de registros ou documentos; 
• Mensuração, apresentação e divulgação em conformidade com as normas – podemos 
associar ao procedimento substantivo, que trata da detecção de distorções relevantes no 
nível de afirmações; e mais especificamente aos testes de detalhes, que aplicam-se a 
classes de transações, de saldos e de divulgações. 
Ora, olhando as assertivas podemos encontrar na letra E os testes de detalhes. Porém, a meu 
ver, ainda não há tanta certeza para marcar o “x”. Vamos avaliar então as demais assertivas. 
Podemos eliminar de pronto as assertivas C e D, em primeiro lugar por serem praticamente 
sinônimos (nomenclatura atual e antiga, respectivamente), em segundo por não haver nada no 
enunciado relacionado à efetividade/funcionamento dos controles internos da entidade. 
Também podemos eliminar a letra B (revisão analítica – nomenclatura antiga para o que é 
chamado atualmente de procedimento analítico). Nos termos do item A21 da NBC TA 500, os 
“procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo 
das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos 
incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes 
com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores 
previstos”. Tal conceito também não guarda nenhuma relação com o enunciado. 
Ficamos assim entre as assertivas A (avaliação de riscos) e E (testes de detalhes). Como não há 
nenhuma menção à avaliação de riscos, podemos afirmar “com razoável segurança” (afinal 
somos como os auditores independentes ☺) que o gabarito é a letra E (testes de detalhes) 
Vamos relembrar abaixo os conceitos trazidos pela NBC TA 330. 
Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções 
relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem: 
(a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e 
(b) procedimentos analíticos substantivos. 
Gabarito: “E”. 
85. (FCC/ TCE CE – Analista de Controle Externo – Controle Externo – Auditoria de TI – 2015) 
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Um auditor independente está acompanhando pessoalmente os trabalhos da equipe de 
informática de uma empresa na execução da configuração do acesso aos sistemas de 
informação financeiros e contábeis. Esse procedimento básico é de 
a) inspeção. 
b) cálculo e recálculo. 
c) indagação, investigação e confirmação. 
d) observação. 
e) revisão analítica. 
Comentários 
Questão diz que o auditor está ACOMPANHANDO (chave para o gabarito) pessoalmente os 
trabalhos da equipe de informática na execução de um procedimento. Logo, meus amigos, 
estamos diante da Observação. 
Gabarito: “D”. 
86. (FCC/ SEFAZ PE – AFTE – 2014) 
Na realização de auditoria das Contas a Receber da Indústria de Tecidos Duradouros S.A., a 
administração não permitiu que o auditor enviasse solicitações de confirmação externa de 
saldos, para obtenção de evidência de auditoria. Nestas condições, entre outras medidas 
previstas nas normas de auditoria, deve o auditor 
a) desacatar a decisão da administração da empresa e solicitar a confirmação dos saldos das 
duplicatas a receber junto aos devedores. 
b) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de 
auditoria relevante e confiável. 
c) registrar no programa de auditoria que o procedimento referente à solicitação de 
confirmação externa não foi realizado. 
d) comunicar o fato ao conselho fiscal da empresa, solicitando providências para obtenção das 
informações desejadas. 
e) registrar no relatório de auditoria que o procedimento de solicitações de confirmações 
externas não foi executado.Comentários 
O item 8 da NBC TA 505 – Confirmações Externas (abaixo transcrito) fala justamente sobre o 
que o auditor deve fazer no caso de “Recusa da administração em permitir que o auditor envie 
solicitações de confirmação”. Inicialmente, tenha em mente que – por mais estranho que 
pareça – a administração pode sim impedir que o auditor envie solicitações de confirmação. 
Caberá ao auditor, nesse caso, tomar as medidas cabíveis. Veja: 
Item 8. No caso da administração se recusar a permitir que o auditor envie solicitações de 
confirmação, o auditor deve: 
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(a) indagar sobre as razões da recusa da administração e procurar evidência de auditoria sobre 
sua validade e razoabilidade; 
(b) avaliar as implicações da recusa da administração na avaliação do auditor dos riscos 
significativos de distorção relevante, incluindo o risco de fraude, e sobre a natureza, época e 
extensão de outros procedimentos de auditoria; e 
(c) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de 
auditoria relevante e confiável. 
Pelo exposto, o gabarito é a letra B (literalidade do item 8 “c” da NBC TA 505). 
Gabarito: “B”. 
87. (FCC/ TCE SP – Auditor – 2013) 
Considere as afirmações a seguir, que tratam dos procedimentos e métodos de auditoria: 
I. O rastreamento é uma investigação minuciosa, com exame de documentos, de unidades e 
órgãos que tenham procedimentos interligados, cujo objetivo é dar segurança à opinião do 
auditor. 
II. Os procedimentos de revisão analítica compreendem a análise documental, a confirmação 
externa e a conferência dos cálculos dos dados produzidos pelo sistema de escrituração 
contábil da entidade. 
III. Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validação dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade auditada, com o objetivo de 
reduzir o risco inerente da auditoria. 
IV. Os testes substantivos têm por objetivo a obtenção de uma segurança razoável de que os 
sistemas de controles internos implantados pela entidade estão alcançando seus objetivos, o 
que servirá de base para determinar a extensão dos procedimentos de auditoria. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I. 
b) III. 
c) I e II. 
d) II e IV. 
e) II, III e IV. 
Comentários 
Questão tranquila, a não ser pelo item I, que trouxe um procedimento previsto na IN SFC nº 
01/2001 – o rastreamento. De acordo com esse normativo, rastreamento é a investigação 
minuciosa, com exame de documentos, setores, unidades, órgãos e procedimentos interligados, 
visando dar segurança à opinião do responsável pela execução do trabalho sobre o fato 
observado. Item I, portanto, correto. 
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 167 
 
II – ERRADO. Nada a ver com o procedimento de revisão analítica (atualmente denominado 
Procedimento Analítico). 
III e IV – ERRADOS. Foram invertidos os conceitos de testes de observância e testes 
substantivos. 
Gabarito: “A”. 
88. (FCC/ TRT 12ª Região – An. Judiciário – Contabilidade – 2013) 
Para confirmar se os valores reconhecidos, no período, como despesa de juros referentes a um 
empréstimo de longo prazo foram calculados adequadamente, o auditor deve utilizar a técnica 
de 
a) conciliação. 
b) entrevista. 
c) correlação de informações. 
d) circularização. 
e) conferência de cálculo. 
Comentários 
O procedimento de Recálculo (ou cálculo, ou conferência de cálculo) consiste na verificação 
da exatidão matemática de documentos ou registros. O recálculo pode ser realizado manual 
ou eletronicamente. Foi exatamente que o auditor fez no caso do enunciado. 
Gabarito: “E”. 
89. (FCC - Analista Judiciário (TST)/Contabilidade / Apoio Especializado - 2017) 
Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas 
conclusões em que se baseia sua opinião, devendo ser suficiente, que é a medida da 
quantidade dessas evidências. Nos termos da NBC TA 200, essa quantidade pode ser afetada 
a) pela avaliação do auditor dos riscos de distorção. 
b) pela complexidade dos riscos de auditoria. 
c) pelo percentual dos riscos de detecção. 
d) pela estrutura das demonstrações contábeis. 
e) pelo histórico da informação contábil. 
Comentários 
Questão aborda detalhes de uma das características da evidência de auditoria – a suficiência 
(medida de quantidade da evidência). Segundo a NBC TA 200(R1): 
13. [...] 
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(b) Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas 
conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações 
contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações. 
Para fins das NBCs TA: 
(i) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de 
auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do 
auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade de tal evidência; 
(ii) a adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria; 
isto é, sua relevância e confiabilidade no fornecimento de suporte às conclusões em que se 
baseia a opinião do auditor. [grifo nosso] 
 
Dessa forma, a quantidade necessária de evidência de auditoria é afetada pela avaliação do 
auditor dos riscos de distorção, ou seja, quanto mais elevados os riscos avaliados, maior a 
probabilidade de que seja necessária mais evidência de auditoria. 
Gabarito: “A”. 
90. (FCC – SEFAZ – Auditor Fiscal – Administração Tributária – 2016) 
Os auditores independentes, nas auditorias das demonstrações contábeis, utilizam 
informações para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião, obtidas 
através de evidência de auditoria. Acerca da evidência de auditoria é correto afirmar que 
a) não é de natureza cumulativa e somente é válida se obtida a partir de procedimentos de 
auditoria executados. 
b) a adequação da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. 
c) é afetada pela elaboração tempestiva da documentação de auditoria. 
d) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. 
e) é obtida a partir do planejamento realizado para reduzir o risco de auditoria a um nível 
aceitavelmente baixo. 
Comentários 
Questão aborda aspectos gerais de evidência de auditoria, segundo a NBC TA 500(R1). Segue 
mapa mental com as informações mais relevante sobre o tema: 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira, Nick Simonek Maluf Cavalcante
Aula 04 - Prof. Guilherme Sant Anna e Tonyvan Carvalho
CVM (Inspetor e Analista - Mercado de Capitais 1, 2 e 4) Auditoria - 2024 (Pós-Edital)
www.estrategiaconcursos.com.br
46674609897 - Victor Barcellos
 
 
 
 
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A letra “B” associa erroneamente a adequação com a quantidade de evidência. Por outro lado, 
segundo item 5 da NBC TA 500, a quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada 
pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da 
evidência de auditoria – o que invalida a letra “C”. Por

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