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Aula 05
SEFAZ-PA (Auditor Fiscal) Auditoria -
2022 - (Pós-Edital)
Autor:
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de
Carvalho Oliveira
17 de Janeiro de 2022
39124916900 - rafaela fias badblda
 
 
 
 
 1 
 
Sumário 
MOTIVAÇÃO DA AULA ................................................................................................... 2 
1. CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................................................. 3 
2. EVIDÊNCIA DE AUDITORIA .......................................................................................... 6 
3. PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA ............................................................................... 18 
4. TESTES DE OBSERVÂNCIA E TESTES SUBSTANTIVOS ...................................................... 32 
5. CONFIRMAÇÕES EXTERNAS (CIRCULARIZAÇÃO) ........................................................... 38 
6. LISTA DE QUESTÕES ................................................................................................ 46 
7. GABARITO ............................................................................................................. 76 
8. QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS .................................................................... 77 
9. RESPOSTAS DAS QUESTÕES SUBJETIVAS ................................................................... 153 
10. RESUMO EM MAPAS E ESQUEMAS .......................................................................... 157 
11. BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 163 
 
 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
Aula 05
SEFAZ-PA (Auditor Fiscal) Auditoria - 2022 - (Pós-Edital)
www.estrategiaconcursos.com.br
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MOTIVAÇÃO DA AULA 
Vamos pensar um pouco no tema da aula de hoje? Tente responder as perguntas a seguir. 
LISTA DE PERGUNTAS 
1. O que é evidência de auditoria? 
2. Quais as principais características da evidência de auditoria? 
3. Como a suficiência e a adequação da evidência de auditoria se relacionam? 
4. Que fatores afetam a qualidade de toda evidência de auditoria? 
5. Como a evidência de auditoria é obtida? 
6. Que ações o auditor deve adotar se houver inconsistência ou dúvidas quanto à 
confiabilidade da evidência de auditoria? 
7. Em regra, obtém-se mais segurança com evidência de auditoria obtida a partir de fontes 
internas ou externas? 
8. Qual a relação entre evidências e procedimentos de auditoria? 
9. Quais as “categorias” (e “subcategorias”) de procedimentos de auditoria? 
10. O que são testes de controles? 
11. O que são procedimentos substantivos? 
12. Defina testes de observância. 
13. Defina testes substantivos. 
14. Quais os tipos específicos de procedimentos elencados nas normas? 
15. No contexto das normas de auditoria independente, existe correlação direta entre os tipos 
específicos de procedimentos e as suas categorias? 
Se você não tem certeza de uma ou algumas das respostas a esses questionamentos, não se 
preocupe. Fique atento que esses temas serão abordados ao longo da aula de hoje! 
 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
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 3 
 
1. CONTEXTUALIZAÇÃO 
Podemos dividir o trabalho da auditoria em 3 (três) grandes fases: o planejamento; a execução; e 
a emissão do relatório (opinião) do auditor. 
Essa divisão é utilizada em grande parte pela doutrina, até por servir a fins didáticos. As normas de 
auditoria independente não fazem essa separação (ou categorização) de forma expressa. As 
normas de auditoria governamental, por sua vez, versam sobre esse fluxo de trabalho 
(planejamento; execução; relatório). 
Na aula de hoje, iremos abordar a fase da Execução. Nessa etapa são coletadas as evidências que 
servem de suporte à conclusão do Auditor – o que é feito, principalmente, pela aplicação dos 
Testes e Procedimentos de Auditoria. 
Cada uma das etapas da auditoria é integrada por atividades, iniciando-se com o planejamento, 
seguindo com a fase de execução, e terminando com a emissão do relatório. Além dessas 03 (três) 
etapas, considera-se que alguns aspectos são transversais e perpassam por todas as fases do 
processo de auditoria, como é o caso do(a): controle de qualidade, documentação e comunicação. 
Estes aspectos contribuem para garantir a eficácia e a credibilidade do trabalho da auditoria. 
Vejamos o esquema a seguir, que ilustra bem as etapas do fluxo do trabalho da auditoria: 
 
Fonte: Programa de aprimoramento profissional em Auditoria do TCU – Auditoria governamental (2011) 
A execução do programa ou projeto de auditoria é a fase da auditoria na qual a equipe utiliza as 
fontes de informação e aplica os procedimentos previstos na fase de planejamento em busca de 
evidências para fundamentar as conclusões. O auditor realiza testes, coleta evidências, desenvolve 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
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 4 
 
os achados1 ou constatações e documenta o trabalho realizado, observando as normas, o método 
ou os padrões de auditoria. 
É nesse momento, também conhecido como “trabalho de campo”, que o auditor vai à procura de 
evidências apropriadas e suficientes para fundamentar a sua opinião. Essa fase é 
predominantemente executada nas dependências da entidade auditada mediante a aplicação dos 
procedimentos e técnicas estabelecidos na fase de planejamento. 
A maior parte do trabalho do auditor para formar sua opinião consiste na obtenção e avaliação da 
evidência de auditoria, o que é conseguido – primordialmente – por meio da aplicação dos 
procedimentos. Esses testes consistem em um conjunto de verificações e averiguações previstas 
num programa de auditoria, que permitem obter evidências ou provas suficientes e adequadas 
para analisar as informações necessárias à formulação e fundamentação da opinião por parte da 
atividade de auditoria. 
Também chamado de comando, os procedimentos representam a essência do ato de auditar, 
definindo o ponto de controle sobre o qual se deve atuar. 
Na atual estrutura das normas de Auditoria Independente, os temas da aula de hoje são tratados 
primordialmente no mesmo normativo: a NBC TA 500 – Evidência de Auditoria. Dizemos 
primordialmente, pois diferente do assunto Evidências – que ganhou uma norma “própria” – o 
tópico Procedimentos de Auditoria é tratado em diversos outros normativos, dentre os quais 
destacamos a NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados, a NBC TA 505 – 
Confirmações Externas, a NBC TA 520 – Procedimentos Analíticos, dentre outros. 
Em realidade, somente separamos os 02 assuntos para seguir a tendência das principais obras (e 
editais) da nossa disciplina, e também por questões didáticas. Vejamos um “aperitivo” de como as 
normas correlacionam os temas a serem analisados. 
“O objetivo do auditor é definir e executar procedimentos de auditoria que permitam 
ao auditor conseguir evidência de auditoria apropriada e suficiente que lhe 
possibilitem obter conclusões razoáveis para fundamentar a sua opinião”. (Item 4 da 
NBC TA 500-R1). 
De acordo com a NBC TA 500, os procedimentos de auditoria para obter evidência podem incluir a 
inspeção, observação, confirmação externa, recálculo, reexecução e procedimentos analíticos, 
muitas vezes em combinação, além da indagação. Esses são os procedimentos específicos (ou 
técnicas) de auditoria. 
 
 
 
1 Achado é a eventual discrepância entre a situação efetivamente encontrada e o critério (referencial) 
de auditoria adotado. 
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2. EVIDÊNCIA DE AUDITORIA 
A NBC TA 500(R1) define o que constitui evidência na auditoria de demonstrações contábeis e 
trata da responsabilidade do auditor na definição e execução de procedimentos de auditoria para a 
obtenção de evidência apropriada e suficiente que permita a obtenção de conclusões razoáveis 
para fundamentar sua opinião. Segundo a norma supracitada: 
 
Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às 
conclusões em que se fundamentam a sua opinião. Ela inclui as informações contidas nos 
registros contábeis que suportam as demonstrações contábeis e outras informações. 
De acordo com a norma supramencionada, o objetivo do auditor é definir e executar 
procedimentos de auditoria que o permitam conseguir evidência apropriada e suficiente, que 
possibilitem a obtenção de conclusões razoáveis para fundamentar a sua opinião. 
Nesse contexto, o auditor deve definir e executar procedimentos de auditoria que sejam 
apropriados às circunstâncias com o objetivo de obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente. As normas exigem que o auditor conclua se foi obtida evidência de auditoria apropriada 
e suficiente. Nesse sentido, é questão de julgamento profissional do auditor determinar se foi 
obtida evidência apropriada e suficiente para reduzir o risco de auditoria a um nível 
aceitavelmente baixo. 
Um dos trechos “quentes” (em termos de cobrança) da NBC TA 500(R1), diz que a evidência de 
auditoria é necessária para fundamentar a opinião e o relatório do auditor. Ela tem natureza 
cumulativa e é obtida principalmente a partir dos procedimentos de auditoria realizados durante o 
curso do trabalho. Contudo, ela também pode incluir informações obtidas de outras fontes, como 
auditorias anteriores (...) ou procedimentos de controle de qualidade da firma de auditoria para 
aceitação e continuidade de clientes. Além de outras fontes, dentro e fora da entidade, os seus 
registros contábeis são importantes fontes de evidência de auditoria. Além disso, informações que 
podem ser utilizadas como evidência de auditoria podem ter sido elaboradas com a utilização do 
trabalho de especialista da administração. A evidência de auditoria abrange informações que 
suportam e corroboram as afirmações2 da administração e qualquer informação que contradiga 
tais afirmações. Em alguns casos, a ausência de informações (por exemplo, a recusa da 
 
2 Afirmações são declarações da administração, explícitas ou não, que estão incorporadas às 
demonstrações contábeis, utilizadas pelo auditor para considerar os diferentes tipos de distorções 
potenciais que possam ocorrer. 
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administração em fornecer uma representação solicitada) é utilizada pelo auditor e, portanto, 
também constitui evidência de auditoria. 
Gravem, portanto, que a evidência tem natureza cumulativa e, em alguns casos, a ausência de 
informações também constitui evidência de auditoria. 
Duas definições muito cobradas em provas estão relacionadas aos conceito de adequação e 
suficiência. As bancas costumam fazer a inversão de suas definições. Portanto, fiquem atentos a 
essas e outras definições trazidas pela norma: 
5. Para os fins das de auditoria, os termos a seguir têm os significados atribuídos abaixo: 
(a) Registros contábeis compreendem os registros de lançamentos contábeis e sua documentação-
suporte (...); os livros diário, razões geral e auxiliares, (...) que suportem as alocações de custos, 
cálculos, conciliações e divulgações. 
(b) Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, 
a sua relevância e confiabilidade para suportar as conclusões em que se fundamenta a opinião do 
auditor. 
(c) Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às 
conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria inclui as informações 
contidas nos registros contábeis que suportam as demonstrações contábeis e informações obtidas de 
outras fontes. (Alterado pela NBC TA 500 (R1)) 
(d) Especialista da administração é uma pessoa ou organização com especialização em uma área, 
que não contabilidade ou auditoria, cujo trabalho naquela área de especialização é utilizado pela 
entidade para ajudá-la na elaboração das demonstrações contábeis. 
 (e) Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A 
quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de 
distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria. [Grifos não constantes no 
original]. 
Observação: reparem que a quantidade necessária da evidência é afetada, além da avaliação dos 
riscos, pela qualidade da evidência (quanto maior a qualidade, menos evidência pode ser exigida). 
Esse é um dos motivos pelos quais, conforme veremos adiante, a suficiência (quantidade) e a 
adequação (qualidade) estão interrelacionadas. 
Ressalte-se que a única alteração promovida pela primeira revisão da NBC TA 500 (que a levou a 
ser denominada NBC TA 500 R1) diz respeito ao conceito de Evidência. Especificamente, alterou-se 
a parte final de “outras informações” para “informações obtidas de outras fontes”. 
Veja, mais uma vez, o conceito de evidência, em forma de mapa mental, para ajudá-los na 
memorização: 
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A suficiência e a adequação da evidência de auditoria estão interrelacionadas (afinal, a quantidade 
de evidência depende, dentre outros fatores, de sua própria qualidade). 
A suficiência é a medida da quantidade de evidência de auditoria. Essa quantidade necessária é 
afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção (quanto mais elevados os riscos 
avaliados, maior a probabilidade de que seja exigida mais evidência de auditoria) e também pela 
qualidade de tal evidência de auditoria (quanto maior a qualidade, menos evidência pode ser 
exigida). No entanto, o contrário não é verdade, ou seja, a obtenção de mais evidência de 
auditoria não compensa a sua má qualidade. 
A adequação é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, sua relevância e sua 
confiabilidade para fornecer suporte às conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor. 
Ao estabelecer e executar procedimentos de auditoria, o auditor deve considerar a relevância e 
confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência. Se essas informações a serem 
utilizadas forem elaboradas com a utilização de um especialista da administração, deve o auditor – 
na medida necessária – e levando em conta a importância do trabalho desse especialista para seus 
propósitos: 
(a) avaliar a competência, habilidades e objetividade do especialista; 
(b) obter entendimento do trabalho do especialista; e 
(c) avaliar a adequação do trabalho desse especialista como evidência de auditoria para a 
afirmação relevante. 
Abriremos um parêntese para explicar o que vem a ser relevância e confiabilidade da informação, 
segundo a NBC TA 500(R1). Veja: 
Relevância e Confiabilidade 
A.26 Embora a evidência de auditoria seja principalmente obtida a partir de procedimentos de 
auditoria realizados durante o curso do trabalho, ela também pode incluir informações obtidas de 
outras fontes, por exemplo, auditorias anteriores, em certas circunstâncias, e procedimentosde 
controle de qualidade da firma de auditoria para aceitação e continuidade de clientes. A qualidade de 
toda evidência de auditoria é afetada pela relevância e confiabilidade das informações em que ela 
se baseia. 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
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A27. A relevância trata da ligação lógica ou influência sobre a finalidade do procedimento de 
auditoria e, quando apropriado, a afirmação em consideração. Ela pode ser afetada pela direção do 
teste (...). 
 
A31. A confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria e, portanto, da 
própria auditoria, é influenciada pela sua fonte e sua natureza, e as circunstâncias nas quais são 
obtidas, incluindo os controles sobre sua elaboração e manutenção, quando relevante. Portanto, 
generalizações sobre a confiabilidade de vários tipos de evidência de auditoria estão sujeitas a 
importantes exceções. Mesmo quando as informações a serem utilizadas como evidência de auditoria 
são obtidas de fontes externas à entidade, podem existir circunstâncias que podem afetar a sua 
confiabilidade. [Grifos não constantes no original]. 
 
Outro item que aparece com frequência em provas diz respeito às generalizações da confiabilidade 
da evidência. Informações obtidas de uma fonte externa, por exemplo, são mais seguras do que as 
obtidas internamente na entidade auditada. Com visto acima, essas generalizações não são uma 
regra absoluta, uma vez que comportam exceções. Veja: 
 
 
A8. Geralmente obtém-se mais segurança com evidência de auditoria consistente obtida a partir 
de fontes diferentes ou de natureza diferente do que a partir de itens de evidência de auditoria 
considerados individualmente. Por exemplo, informações corroborativas obtidas de uma fonte 
independente da entidade podem aumentar a segurança que o auditor obtém da evidência de 
auditoria gerada internamente, tais como a evidência existente em registros contábeis, minutas de 
reuniões ou representação da administração. 
A9. Entre as informações de fontes independentes da entidade que o auditor pode usar como 
evidência de auditoria podem estar confirmações de terceiros, relatórios de analistas e dados 
comparáveis sobre concorrentes (dados referenciais para benchmarking). 
A31. (...) Embora reconhecendo que podem existir exceções, as seguintes generalizações sobre a 
confiabilidade da evidência de auditoria podem ser úteis: 
• a confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes independentes 
fora da entidade; 
• a confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior quando os controles 
relacionados, incluindo os controles sobre sua elaboração e manutenção, impostos pela entidade, 
são efetivos; 
• a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor (por exemplo, a observação da 
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aplicação de um controle) é mais confiável do que a evidência de auditoria obtida indiretamente 
ou por inferência (por exemplo, indagação a respeito da aplicação de controle); 
• a evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia eletrônica ou de outro tipo, 
é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente (por exemplo, uma ata de reunião 
elaborada tempestivamente é mais confiável do que uma representação verbal subsequente dos 
assuntos discutidos); 
• a evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais confiável do que a 
evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por documentos que foram 
filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica, cuja confiabilidade 
pode depender dos controles sobre sua elaboração e manutenção. 
 
(FGV / SEFAZ RJ – 2011) Tendo em vista o que determina o Conselho Federal de 
Contabilidade, e considerando a doutrina, assinale a alternativa correta. 
a) A evidência de auditoria é mais confiável quando é obtida de fontes independentes 
externas à entidade. Nesse sentido, as normas de auditoria requerem que o auditor obtenha 
evidência de auditoria mais persuasiva quanto menor o risco avaliado. 
(...) 
Comentários: 
Como vimos acima, a confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de 
fontes independentes de fora da entidade (primeira parte da assertiva, portanto, correta). O 
erro encontra-se na parte final, uma vez que as normas de auditoria requerem que seja 
obtida evidência MAIS persuasiva quanto MAIOR (ao invés de “menor”) o risco avaliado. Isso 
é, de certa forma, óbvio (afinal, quanto mais arriscado o ambiente em que o auditor se 
encontra, mais ele deve se pautar em evidências robustas, ou persuasivas). 
Gabarito: Errada 
(FGV / SEFAZ RJ – 2011) Em consonância com o Conselho Federal de Contabilidade, assinale a 
alternativa correta. 
d) A suficiência e adequação das evidências de auditoria estão interrelacionadas. A 
adequação é a medida da quantidade de evidência de auditoria. A quantidade necessária de 
evidência de auditoria é afetada pela avaliação pelo auditor dos riscos de distorção (quanto 
mais elevados os riscos avaliados, maior a probabilidade de que seja necessária mais 
evidência de auditoria) e também pela qualidade de tais evidências de auditoria (quanto 
melhor a qualidade, menos evidência pode ser necessária). A obtenção de mais evidência de 
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auditoria, porém, pode não compensar a sua má qualidade. A confiabilidade da evidência é 
influenciada pela sua fonte e sua natureza e depende das circunstâncias individuais em que 
são obtidas. 
Comentários: 
A suficiência (e não a adequação, como diz a assertiva) é a medida de quantidade da 
evidência. Assertiva, portanto errada. O restante está correto. De fato a adequação e a 
suficiência da evidência estão interrelacionadas. 
Gabarito: Errada 
(FCC / Analista Judiciário (TST) – 2017) Evidências de auditoria são as informações utilizadas 
pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se baseia sua opinião, devendo ser 
suficiente, que é a medida da quantidade dessas evidências. Nos termos da NBC TA 200, essa 
quantidade pode ser afetada 
a) pela avaliação do auditor dos riscos de distorção. 
b) pela complexidade dos riscos de auditoria. 
c) pelo percentual dos riscos de detecção. 
d) pela estrutura das demonstrações contábeis. 
e) pelo histórico da informação contábil. 
Comentário: 
A quantidade necessária de evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos 
riscos de distorção, ou seja, quanto mais elevados os riscos avaliados, maior a probabilidade 
de que seja necessária mais evidência de auditoria. Percebe-se que há uma relação direta 
entre a avaliação de riscos e a quantidade de evidências. 
Gabarito: A 
(FCC / SEFAZ MA – 2016) Os auditores independentes, nas auditorias das demonstrações 
contábeis, utilizam informações para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua 
opinião, obtidas através de evidência de auditoria. Acerca da evidência de auditoria é correto 
afirmar que 
a) não é de natureza cumulativa e somente é válida se obtida a partir de procedimentos de 
auditoria executados. 
b) a adequação da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de 
auditoria. 
c) é afetada pela elaboração tempestiva da documentação de auditoria. 
d) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de 
auditoria. 
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e) é obtida a partir do planejamento realizado para reduzir o risco de auditoria a um nível 
aceitavelmente baixo. 
Comentário: 
A letra B associa erroneamente a adequação com a quantidade de evidência. Por outro lado, 
a quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos 
riscos de distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria – o que 
invalida a letra “C”. Por fim, a evidência tem natureza cumulativa e é obtida principal (mas 
não exclusivamente) a partir dos procedimentos de auditoria realizados durante o curso do 
trabalho, o que torna erradas as letras “A” e “E”. Nos restou a letra “D” (nosso gabarito), que 
associa corretamente a suficiência com a medida de quantidade da evidência de auditoria. 
Gabarito: D 
(CESPE / SEFAZ RS – 2019) A evidência de auditoria é uma das preocupações que o auditor 
independente deve ter na realização dos trabalhos e na formação da sua opinião. De acordo 
com as normas de auditoria vigentes, é correto afirmar que a qualidade de toda evidência de 
auditoria é afetada pelas características de 
a) comparabilidade e materialidade. 
b) integridade e objetividade. 
c) relevância e confiabilidade. 
d) integralidade e neutralidade. 
e) segurança e compreensibilidade. 
Comentários: 
A adequação da evidência de auditoria é sua medida da qualidade, isto é, a sua relevância e 
confiabilidade para suportar as conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor. 
Segundo NBC TA 500 (R1): 
Relevância e confiabilidade 
A26. (..) Embora a evidência de auditoria seja principalmente obtida a partir de 
procedimentos de auditoria realizados durante o curso do trabalho, ela também pode incluir 
informações obtidas de outras fontes, por exemplo, auditorias anteriores, em certas 
circunstâncias, e procedimentos de controle de qualidade da firma de auditoria para 
aceitação e continuidade de clientes. A qualidade de toda evidência de auditoria é afetada 
pela relevância e confiabilidade das informações em que ela se baseia. 
Gabarito: C. 
De acordo com a NBC TI 01 (norma que trata da Auditoria Interna), as informações que 
fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de “evidências”, que devem ser 
suficientes, fidedignas, relevantes e úteis (mnemônico S.U.R.F), de modo a fornecer base sólida 
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para as conclusões e recomendações à administração da entidade. Ainda de acordo com o 
normativo: 
a) a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa 
prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno; 
b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, 
por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna; 
c) a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria 
Interna; 
d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas. 
A doutrina (entendimento também previsto nas normas de auditoria governamental) apresenta os 
seguintes tipos de evidência: 
- Analítica: comparações com expectativas desenvolvidas com base em experiência 
anterior, orçamento, dados e conhecimento; 
- Documentárias: diversos tipos de documentos em poder do auditado que podem ser 
inspecionados durante a auditoria; 
- Eletrônicas: informações produzidas e mantidas em meio eletrônico; 
- Confirmação: tipo especial de evidência documentária que envolve, por escrito, 
respostas diretas e solicitações escritas; 
- Matemática: recálculo, do auditor, de valores utilizados na preparação das 
demonstrações contábeis; 
- Física: evidência obtida em exame físico ou inspeções de ativos tangíveis; 
- Representação por escrito: declarações que abordam afirmações da administração, 
assinadas por pessoas responsáveis e competentes. 
- Verbal: o auditor, muitas vezes, recebe evidência verbal em resposta às perguntas 
dirigidas a executivos e funcionários. 
Ainda segundo a doutrina, as evidências classificam-se em: 
1) Evidências quanto à finalidade: em razão da finalidade para a qual a evidência é escolhida, esta 
pode ser de 3 (três) diferentes categorias: evidências sobre continuidade, evidências sobre o 
sistema de controles internos e evidências básicas. 
2) Evidências quanto à natureza: o esforço do auditor se concentra na busca de evidências que 
possam satisfazê-lo quanto à veracidade das informações que formam o conjunto das 
demonstrações contábeis que serão objeto de seu parecer (relatório). No decorrer do processo de 
obtenção de evidências, o auditor poderá encontrar os seguintes tipos de provas, que servem para 
validar os registros contábeis: 
• Constatação da existência física de bens, pessoalmente, pelo auditor; 
• Declaração de fontes consultadas, verbal ou formalmente escrita; 
• Repetição, pelo auditor, dos cálculos que produziram situações ou resultados; 
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• Documentos que comprovem a legitimidade das transações, elaboradas internamente, ou 
preparados por fonte externa à empresa; 
• Correlação dos dados examinados; 
• Procedimentos de controle interno; 
• Acontecimentos posteriores à data das demonstrações contábeis. 
 
(FGV / DPE RJ – 2019) Uma das finalidades do trabalho do auditor interno é obter 
informações sobre os assuntos relacionados aos objetivos e ao alcance da Auditoria Interna. 
Entre outras qualidades, as informações obtidas precisam ser relevantes, o que ocorre 
quando a informação: 
a) auxilia a entidade a atingir suas metas; 
b) dá suporte às conclusões e às recomendações da auditoria interna; 
c) é confiável e propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das 
técnicas de auditoria interna; 
d) é factual e convincente, de modo que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la 
assim como um auditor interno; 
e) é obtida mediante a aplicação de procedimentos da auditoria interna, incluindo testes 
substantivos. 
Comentários: 
As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de 
“evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer 
base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade. 
Informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria 
Interna. Assertiva correta, portanto, é a letra B. A letra A trata da informação útil, a letra C da 
informação adequada, a letra D da informação suficiente. 
Gabarito: B 
(FGV / ALERJ – 2017) Um dos esforços do trabalho do auditor consiste em buscar evidências 
que possam fundamentar suas conclusões sobre as demonstrações contábeis. As evidências 
podem ser relacionadas à finalidade para a qual são colhidas ou à sua natureza. 
As evidências relacionadas à natureza correspondem a provas que servem para validar os 
registros contábeis. 
Dos exemplos a seguir, o que NÃO constitui evidência quanto à natureza é: 
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a) constatação de existência física de bens; 
b) declaração de fontes verbalmente consultadas; 
c) incapacidade financeira de pagar credores no vencimento; 
d) eventos subsequentes à data das demonstrações contábeis; 
e) documentos comprobatórios da legitimidade de transações. 
Comentários: 
A doutrina estabelece que, para melhor conhecer os diferentes tipos de evidências,os 
auditores classificam-nas inicialmente em dois grupos: evidências quanto à finalidade e 
evidências quanto à natureza. A questão aborda exemplos de evidências de auditoria 
relacionadas à natureza. 
Crepaldi, em sua obra, na versão digital, “Auditoria Contábil: teoria e prática. 10ª ed. São 
Paulo: Atlas, 2016,p. 16/195” explicita que: 
1.2.1 Evidência quanto à natureza: 
[...] 
No decorrer do processo de obtenção de evidências, o auditor poderá encontrar os seguintes 
tipos de provas, que servem para validar os registros contábeis: 
- Constatação da existência física de bens, pessoalmente, pelo auditor; [Alternativa “a”] 
- Declaração de fontes consultadas, verbal ou formalmente escrita; [Alternativa “b”] 
- Repetição, pelo auditor, dos cálculos que produziram situações ou resultados; 
- Documentos que comprovem a legitimidade das transações, elaboradas internamente, ou 
preparados por fonte externa à empresa; [Alternativa “e”] 
- Correlacionamento dos dados examinados; 
- Procedimentos de controle interno; 
- Acontecimentos posteriores à data das demonstrações contábeis. [Alternativa “d”] 
Dessa forma, o único exemplo que não consta no rol acima é a incapacidade financeira de 
pagar credores no vencimento (letra C). Esse é um exemplo de evidência quanto à finalidade, 
especificamente sobre a continuidade. 
Gabarito: C 
A NBC TA 500 diz ainda que, ao definir os testes de controles e os testes de detalhes 
(esclarecimentos sobre essas espécies de procedimento mais a frente), o auditor deve determinar 
meios para selecionar itens a serem testados que sejam capazes de cumprir os procedimentos de 
auditoria. Nesse caso, se essa evidência obtida em uma fonte é inconsistente com a obtida em 
outra, ou o auditor tem dúvidas quanto à confiabilidade das informações a serem utilizadas como 
evidência de auditoria, ele deve determinar quais modificações ou acréscimos aos procedimentos 
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de auditoria são necessários para solucionar o assunto e deve considerar o efeito desse assunto, se 
houver, sobre outros aspectos da auditoria. 
No caso de inconsistência ou dúvidas quanto à confiabilidade da evidência de auditoria, a 
obtenção de evidência de auditoria de fontes diferentes ou de natureza diferente pode indicar 
que um item individual da evidência de auditoria não é confiável, como quando a evidência 
obtida em uma fonte é incompatível com a evidência obtida em outra. Pode ser esse o caso, por 
exemplo, quando respostas a indagações junto à administração, auditoria interna e outros são 
inconsistentes ou quando respostas a indagações feitas aos responsáveis pela governança para 
corroborar as respostas às indagações feitas à administração forem inconsistentes com a resposta 
da administração. 
A seguir, esquematizamos as informações mais relevantes sobre as evidências, usualmente 
cobradas em provas, extraídas da NBC TA 500: 
 
 
 
 
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Como dissemos anteriormente, os procedimentos de auditoria são os instrumentos que permitem 
ao auditor obter evidência apropriada e suficiente que servirá de base para suas conclusões e 
opinião (expressa por meio do Relatório). A NBC TA 500 ressalta que a evidência para a obtenção 
de conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela execução de: 
(a) procedimentos de avaliação de riscos; e 
(b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem: testes de controles, quando exigidos 
pelas normas de auditoria ou quando o auditor assim escolheu; e procedimentos substantivos, 
inclusive testes de detalhes e procedimentos analíticos substantivos. 
Nas próximas seções, detalharemos os procedimentos de auditoria e suas “espécies”. 
 
 
 
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3. PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA 
Procedimentos de auditoria são o conjunto de procedimentos técnicos com base nos quais o 
auditor obtém evidências ou provas que sejam suficientes e adequadas para fundamentar sua 
opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis auditadas à estrutura de relatório 
financeiro aplicável, permitindo que eventuais distorções relevantes sejam identificadas. 
Como vimos na seção anterior, a NBC TA 500 apresenta as “categorias” (nomenclatura por nós 
utilizada para fins didáticos) dos procedimentos de auditoria. Veja: 
 
A evidência para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do auditor é 
conseguida pela execução de: 
(a) procedimentos de avaliação de riscos; e 
(b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem: testes de controles, quando 
exigidos pelas normas de auditoria ou quando o auditor assim escolheu; e 
procedimentos substantivos, inclusive testes de detalhes e procedimentos analíticos 
substantivos. 
A NBC TA 315 define procedimentos de avaliação de risco como procedimentos de auditoria 
aplicados para a obtenção do entendimento da entidade e do seu ambiente, incluindo o controle 
interno da entidade, para a identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante. 
“Procedimentos adicionais” não contam com uma definição específica, podendo ser 
compreendidos como procedimentos “extra”, aplicados pelo auditor no contexto dos trabalhos. 
A NBC TA 330 define o que vem a ser Procedimento Substantivo e Teste de Controle (chamemos, 
para fins didáticos, de “subcategorias” dos procedimentos de auditoria). Trata-se de mais um item 
recorrente em provas. No caso dos testes de detalhes, nem há uma definição propriamente. 
Saibam que as questões de concurso cobram (quase) sempre a literalidade de tais conceitos. 
Sabendo as palavras-chave associadas a de cada “categoria” ou “subcategoria”, é possível resolver 
a imensa maioria das questões. Veja: 
 
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Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes significados: 
Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar 
distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem: 
(a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); 
e 
(b) procedimentos analíticos substantivos. 
Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade 
operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções 
relevantes no nível de afirmações. 
Reparem que os Procedimentos Substantivos estão relacionados à detecção de distorções 
relevantes no nível de afirmações (informações presentes nas demonstrações contábeis, por 
exemplo). Já os Testes de Controle relacionam-se com a avaliação da efetividade operacional dos 
controles. 
Fazem parte dos procedimentos substantivos os testes de detalhes (seriam um detalhamento 
maior dessa categoria) e os procedimentos analíticos substantivos (que são os procedimentos 
analíticos – definição apresentada mais à frente na aula – aplicados no contexto de um 
procedimento substantivo). 
Como veremos na próxima seção, as Normas de Auditoria Interna utilizam nomenclatura própria 
ao elencar os procedimentos de auditoria interna. Nesse ponto específico da nossa disciplina, as 
bancas – muitas vezes – cobram de forma indistinta conceitos e institutos da Auditoria 
Independente e da Auditoria Interna. Podemos adiantar que é possível fazer uma associaçãoentre 
as “subcategorias” acima apresentadas e os tipos de procedimentos previstos na NBC TI 01. 
Vejamos: 
NBC TA 330 NBC TI 01 
Testes de controle Testes de observância 
Procedimentos Substantivos Testes Substantivos 
Veremos mais à frente em nossa aula as definições dos tipos de procedimentos de auditoria 
interna. Adiantamos que, assim como os testes de controle, os chamados testes de observância 
relacionam-se com a obtenção de segurança quanto ao efetivo funcionamento dos controles 
estabelecidos. Os testes substantivos, por sua vez, visam à obtenção de evidência quanto à 
suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade 
(ou seja, afirmações, que representam as informações presentes nas demonstrações contábeis). 
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A NBC TA 500 elenca ainda uma série de procedimentos específicos (ou técnicas), que podem ser 
utilizados tanto como procedimentos de avaliação de riscos, quanto como teste de controle ou 
procedimento substantivo, dependendo do contexto em que sejam aplicados pelo auditor. 
Entendam, portanto, que não há uma correlação direta entre os procedimentos específicos abaixo 
apresentados e uma ou outra categoria de procedimentos – o contexto é que vai definir, por 
exemplo, se um procedimento analítico será efetuado no contexto de um procedimento de 
avaliação de risco ou de um procedimento substantivo (nesse último caso, temos um 
procedimento analítico substantivo). 
Apresentaremos, “na veia”, as definições que precisam ser internalizadas. Em seguida, traremos 
mapas mentais com as informações-chave de cada espécie de procedimento. É raro uma prova de 
auditoria não vir cobrando, ao menos, uma assertiva (ou item) relacionada e este assunto. Veja: 
Inspeção 
A14. A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de 
papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. A inspeção de 
registros e documentos fornece evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, 
dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia dos 
controles sobre a sua produção. Um exemplo de inspeção utilizada como teste é a inspeção de 
registros em busca de evidência de autorização. 
A15. Alguns documentos representam evidência de auditoria direta da existência de um ativo, por 
exemplo, um documento que constitui um instrumento financeiro, como uma ação ou título. A 
inspeção de tais documentos pode não fornecer necessariamente evidência de auditoria sobre 
propriedade ou valor. Além disso, a inspeção de um contrato executado pode fornecer evidência de 
auditoria relevante para a aplicação de políticas contábeis da entidade, tais como reconhecimento de 
receita. 
A16. A inspeção de ativos tangíveis pode fornecer evidência de auditoria confiável quanto à sua 
existência, mas não necessariamente quanto aos direitos e obrigações da entidade ou à avaliação dos 
ativos. A inspeção de itens individuais do estoque pode acompanhar a observação da contagem do 
estoque. 
Esclarecendo: a inspeção vai além do exame físico de ativos tangíveis, incluindo também o exame de 
registros e documentos (isso, por si só, resolve inúmeras questões de prova). 
 
Observação 
A17. A observação consiste no exame do processo ou procedimento executado por outros, por 
exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da 
execução de atividades de controle. A observação fornece evidência de auditoria a respeito da 
execução de processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação 
ocorre e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a maneira como o processo ou 
procedimento é executado. 
Cuidado: se o auditor faz um exame físico de um ativo tangível, estamos diante do procedimento de 
Inspeção. Caso o auditor acompanhe a contagem física de estoque (inventário) feita, por exemplo, 
por um funcionário da entidade, estaremos diante da Observação! 
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Confirmação externa (Confirmação com terceiros ou circularização) 
A18. Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como 
resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em 
outra mídia. Os procedimentos de confirmação externa frequentemente são relevantes no 
tratamento de afirmações associadas a certos saldos contábeis e seus elementos. Contudo, as 
confirmações externas não precisam se restringir apenas a saldos contábeis. Por exemplo, o auditor 
pode solicitar confirmação de termos de contratos ou transações da entidade com terceiros; a 
solicitação de confirmação pode ser planejada para perguntar se foram efetuadas quaisquer 
modificações no contrato e, em caso afirmativo, quais são os detalhes relevantes. Os procedimentos 
de confirmação externa também são utilizados para a obtenção de evidência de auditoria a respeito 
da ausência de certas condições, por exemplo, a ausência de acordo paralelo (side agreement) que 
possa influenciar o reconhecimento da receita. 
Observação: diante da importância dessa espécie de procedimento, teremos à frente uma seção toda 
dedicada a ele. Por ora, fiquem atentos ao fato de que a confirmação externa busca “resposta 
escrita” (seja em forma escrita propriamente, eletrônica ou em outra mídia). 
 
Recálculo 
A19. O recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. O 
recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente. 
Observação: é comum as bancas utilizarem o nome “cálculo”, previsto nas normas revogadas. 
Podemos perfeitamente tê-los como sinônimos. 
 
Reexecução 
A20. A reexecução envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles 
que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade. 
 
Procedimentos analíticos 
A21. Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de 
estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos 
analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam 
inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores 
previstos. 
Indo mais a fundo: o procedimento hoje denominado “procedimento analítico” era chamado pela 
extinta NBC T 11 de “revisão analítica”. Podemos adotá-los como sinônimos. A NBC TA 520 – 
Procedimentos Analíticos, traz mais detalhes acerca desse procedimento. Ela menciona que os 
procedimentos analíticos incluem, por exemplo, levar em consideração comparações de informações 
contábeis e financeiras da entidade (informações comparáveis de períodos anteriores; resultados 
previstos pela entidade ou expectativas do auditor; e informações de entidades do mesmo setor de 
atividade, como a comparação entre índices de vendas e contas a receber com as médias do setor ou 
com outras entidades de porte comparável). 
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Indagação 
A22. A indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e 
não financeiro, dentro ou fora da entidade. A indagação é utilizada extensamente em toda a 
auditoria, além de outros procedimentos de auditoria. As indagações podem incluir desde indagações 
escritas formais até indagações orais informais. A avaliação das respostas às indagaçõesé parte 
integral do processo de indagação. 
A23. As respostas às indagações podem fornecer ao auditor informações não obtidas anteriormente 
ou evidência de auditoria comprobatória. Alternativamente, as respostas podem fornecer 
informações significativamente divergentes das informações que o auditor obteve, por exemplo, 
informações referentes à possibilidade da administração burlar os controles. Em alguns casos, as 
respostas às indagações fornecem uma base para que o auditor modifique ou realize procedimentos 
de auditoria adicionais. [Grifos não constantes no original]. 
Observação: reparem que, diferentemente da confirmação externa, a indagação inclui 
questionamentos escritos formais e também questionamentos orais informais. Diz ainda a NBC TA 
500 que, embora a indagação possa fornecer importante evidência de auditoria e possa produzir 
evidência de distorção, ela – sozinha – geralmente não fornece evidência de auditoria suficiente da 
ausência de distorção relevante no nível da afirmação nem da eficácia operacional dos controles. Em 
outros termos, a indagação produz evidência quanto à existência de distorção, porém (geralmente) 
não é capaz de produzir evidência da ausência de distorção e nem tampouco da eficácia dos 
controles. 
Segue mapa mental para ajudá-los na memorização. 
 
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b
 
 
 
 
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(FGV / DPE RJ – 2019) Durante o planejamento do trabalho de auditoria, um auditor verificou a 
necessidade de analisar a forma pela qual os funcionários da entidade auditada realizam a 
contagem anual de estoques, e de examinar, por amostragem, certos itens do estoque para avaliar 
a condição em que eles se encontram. 
Os procedimentos de auditoria indicados nesse caso são, respectivamente: 
a) entrevista e conferência; 
b) indagação e inspeção; 
c) indagação e rastreamento; 
d) observação e inspeção; 
e) observação e conferência. 
Comentários: 
Quando o auditor acompanha a contagem física de estoque (inventário) feita por funcionários da 
entidade (outros que não o próprio auditor), estamos diante da Observação. Já quando o auditor 
faz (ele próprio) um exame físico de um ativo tangível, estamos diante do procedimento de 
Inspeção. 
Gabarito: D 
(FCC / ISS Teresina) – 2016) A evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para 
fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela execução de procedimentos de auditoria. 
O exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma 
eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo é efetuado mediante o 
procedimento de auditoria denominado 
a) observação. 
b) circularização. 
c) investigação. 
d) confirmação. 
e) inspeção. 
Comentários: 
Enunciado traz a literalidade da NBC TA 500 ao definir a Inspeção. Devemos ficar atentos às 
palavras-chave “exame de registros e documentos ou exame físico de um ativo”. 
Gabarito: E 
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b
 
 
 
 
 25 
 
(FCC / SEFAZ MA – 2016) Os resultados obtidos nos procedimentos de auditoria executados pelo 
auditor independente contribuem para fundamentar as conclusões apresentadas em seu relatório. 
O auditor pode utilizar como procedimentos de avaliação de riscos, testes de controles ou 
procedimentos substantivos, dependendo do contexto em que sejam aplicados, entre outros, os 
procedimentos de auditoria: 
a) inspeção, observação, confirmação externa. 
b) inspeção, amostragem, vistoria. 
c) inspeção, amostragem, pericia. 
d) inspeção, monitoramento, vistoria. 
e) inspeção, indagação, perícia. 
Comentários: 
O esquema a seguir apresenta os procedimentos específicos elencados pela NBC TA 500, que 
podem ser utilizados tanto como procedimentos de avaliação de riscos, quanto como teste de 
controle ou procedimento substantivo, dependendo do contexto em que sejam aplicados pelo 
auditor. 
 
Portanto, alternativa correta é A 
(CESPE / SEFAZ RS – 2019) A realização de comparações entre informações e entre indicadores 
contábeis e a análise de relações entre contas e de relações plausíveis entre dados financeiros e 
não financeiros são procedimentos característicos 
A) da inspeção física. 
B) da observação. 
C) da revisão analítica. 
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 26 
 
D) do recálculo. 
E) da segregação de função 
Comentários: 
Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor durante a execução da 
auditoria. Aqui, você deve ficar atento ao trechos “relações plausíveis entre dados financeiros e 
não financeiros”. Estamos diante, portanto, dos Procedimentos Analíticos (que são sinônimos de 
Revisão Analítica – nomenclatura utilizada pela extinta NBC T 11). 
Gabarito: C. 
(FUNDEP / CODEMIG – Auditor – 2018) A maior parte do trabalho do auditor para formar sua 
opinião consiste na obtenção e avaliação da evidência de auditoria, que é obtida por meio de 
procedimentos de auditoria. A esse respeito, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, 
fazendo a relação entre os procedimentos de auditoria e seus objetivos, conforme prescrito pela 
NBC TA 500. 
COLUNA I 
1. Inspeção 
2. Indagação 
3. Confirmação externa 
COLUNA II 
( ) Fornecer evidências de auditoria que podem conter informações significativamente divergentes 
daquelas já obtidas, por exemplo, informações referentes à possibilidade de a administração burlar 
os controles. 
( ) Fornecer evidências de auditoria a respeito da ausência de certas condições, por exemplo, a 
ausência de acordo paralelo (side agreement) que possa influenciar o reconhecimento da receita. 
( ) Fornecer evidências de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, dependendo de sua 
natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia dos controles sobre a 
sua produção. 
Assinale a sequência CORRETA. 
a)1 2 3 
b)3 2 1 
c) 2 3 1 
d) 2 1 3 
Comentário: 
Questão difícil, que foi além da definição pura e simples de cada espécie de procedimento. 
Segundo a NBC TA 500(R1): 
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Indagação 
A23. As respostas às indagações podem fornecer ao auditor informações não obtidas 
anteriormente ou evidência de auditoria comprobatória. Alternativamente, as respostas podem 
fornecer informações significativamente divergentes das informações que o auditor obteve, por 
exemplo, informações referentes à possibilidade da administração burlar os controles. Em alguns 
casos, as respostas às indagações fornecem uma base para que o auditor modifique ou realize 
procedimentos de auditoria adicionais. 
Confirmação externa 
A18. Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como 
resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em 
outra mídia. [...] Os procedimentos de confirmação externa também são utilizados para a 
obtenção de evidência de auditoria a respeito da ausência de certas condições, por exemplo, a 
ausência de acordo paralelo (side agreement) que possa influenciar o reconhecimento da receita. 
[...] 
Inspeção 
A14. A inspeção envolve o exame de registrosou documentos, internos ou externos, em forma de 
papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. A inspeção de 
registros e documentos fornece evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, 
dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia 
dos controles sobre a sua produção. Um exemplo de inspeção utilizada como teste é a inspeção de 
registros em busca de evidência de autorização. [Grifos nossos] 
Gabarito: C. 
(IBFC / CM Araraquara – 2016) Considerando "V" para verdadeiro e "F" para falso, analise as 
afirmações abaixo e assinale a alternativa correta. 
O exame físico é a verificação in loco: deverá proporcionar ao auditor a formação de opinião 
quanto à existência física realizado do objeto ou item examinado. O exame físico realizado pelo 
auditor deve conter as seguintes características: 
( ) Identificação: comprovação através do exame visual do item especificado a ser examinado. 
( ) Existência física: comprovação, através da constatação visual, de que o objeto ou item 
examinado existe realmente. 
( ) Autenticidade: poder de discernimento de que o item ou objeto examinado é fidedigno. 
( ) Quantidade: a apuração das quantidades reais existentes fisicamente, somente se dando por 
satisfeito após apuração adequada. 
( ) Qualidade: exame visual de que o objeto examinado permanece em uso. Não está deteriorado e 
merece fé. 
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a) V-F-V-F-V. 
b) F-V-F-V-F. 
c) V-V-V-V-V 
d) F-F-F-F-F-F. 
Comentário: 
Questão se baseia em norma desatualizada, cujo teor foi replicado pela doutrina. 
Independentemente da desatualização, devemos ficar atentos a esses conceitos (cobrados em 
2016, e passíveis de cobrança nos dias de hoje). Vejamos os ensinamentos de Almeida, Marcelo 
Cavalcanti – Auditoria Contábil Teoria e Prática: 
Técnicas de auditoria são o conjunto de investigações empregadas pelo auditor para reunir as 
evidências que lhe proporcionem atestas a fidedignidade das demonstrações contábeis. As 
técnicas não são provas em si, elas proporcionam a obtenção de provas necessárias para o auditor 
emitir um parecer bem fundamentado. 
As técnicas de auditoria mais usuais são as seguintes: 
- Exame e contagem física; 
- Circularização; 
- Conferência de cálculos; 
- Inspeção de Documentos; 
- Averiguação; 
- Correlação. 
Exame e contagem física: procedimento utilizado para contas do ativo; consiste em identificar 
fisicamente o bem declarado nas demonstrações financeiras. São exemplos de ativos normalmente 
submetidos à contagem física: dinheiro em caixa, estoques, títulos (ações, etc.), imobilizado. 
O exame físico é a verificação in loco do objeto ou item examinado. 
O exame físico realizado pelo auditor deve conter as seguintes características: 
• Quantidade: apuração das quantidades reais existentes fisicamente; 
• Existência física: comprovação, por meio da constatação visual, de que o objeto ou item 
examinado existe realmente; 
• Identificação: comprovação, por meio da constatação visual, do item específico a ser 
examinado; 
• Autenticidade: poder de discernimento de que o item ou objeto examinado é fidedigno; 
• Qualidade: exame visual de que o objeto permanece em uso, não está deteriorado e merece 
fé. 
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Percebe-se, portanto, que todos os itens estão corretos. 
Vejamos características das demais técnicas de auditoria ainda não estudadas: 
Circularização: equivale à confirmação externa (já apresentada); 
Conferência de cálculos: equivale ao recálculo (também já apresentado); 
Inspeção de documentos: procedimento voltado para comprovação das transações que, por 
questões legais, comerciais ou de controle são evidenciadas por documentos comprobatórios de 
efetividade. 
Averiguação: consiste em fazer perguntas e obter respostas favoráveis à elucidação de certas 
questões que podem conduzir a um incremento na profundidade dos exames ou, em sentido 
oposto, à não realização de determinado teste de auditoria. 
Correlação: deriva do método das partidas dobradas; a técnica nada mais é que o relacionamento 
harmônico do sistema contábil das partidas dobradas. 
Gabarito: C. 
 
Abordaremos agora a seção da NBC TA 500 que trata da seleção de itens para testes, objetivando 
a obtenção de evidência de auditoria. Grosso modo, veremos que – ao selecionar itens a serem 
testados – o auditor pode, dependendo das circunstâncias específicas, selecionar todos os itens 
(exame de 100%), selecionar itens específicos ou aplicar amostragem em auditoria. Veja: 
 
A52. Um teste eficaz fornece evidência de auditoria apropriada na medida em que, considerada com 
outra evidência de auditoria obtida ou a ser obtida, será suficiente para as finalidades do auditor. Ao 
selecionar itens a serem testados, o item 7 exige que o auditor determine a relevância e 
confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria; outro aspecto da 
eficácia (suficiência) é uma consideração importante na seleção de itens a serem testados. Os meios à 
disposição do auditor para a seleção de itens a serem testados são: 
(a) seleção de todos os itens (exame de 100%); 
(b) seleção de itens específicos; e 
(c) amostragem de auditoria. 
A aplicação de qualquer um desses meios ou de uma combinação deles pode ser apropriada 
dependendo das circunstâncias específicas, por exemplo, os riscos de distorção relevante relacionados 
à afirmação que está sendo testada, e a praticidade e eficiência dos diferentes meios. 
Seleção de todos os itens 
A53. O auditor pode decidir que será mais apropriado examinar toda a população de itens que 
constituem uma classe de transações ou saldo contábil (ou um estrato dentro dessa população). É 
improvável um exame de 100% no caso de testes de controles; contudo, é mais comum para testes de 
detalhes. Um exame de 100% pode ser apropriado quando, por exemplo: 
• a população constitui um número pequeno de itens de grande valor; 
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• há um risco significativo e outros meios não fornecem evidência de auditoria apropriada e 
suficiente; ou 
• a natureza repetitiva de um cálculo ou outro processo executado automaticamente por sistema 
de informação torna um exame de 100% eficiente quanto aos custos. 
Seleção de itens específicos 
A54. O auditor pode decidir selecionar itens específicos de uma população. Ao tomar essa decisão, 
fatores que podem ser relevantes incluem o entendimento da entidade pelo auditor, os riscos 
avaliados de distorção relevante e as características da população que está sendo testada. A seleção 
com base em julgamento de itens específicos está sujeita ao risco de não amostragem. Itens 
específicos selecionados podem incluir: 
• valor alto ou itens-chave. O auditor pode decidir selecionar itens específicos dentro de uma 
população porque eles têm valor elevado ou exibem alguma característica, por exemplo, itens 
suspeitos, não usuais, particularmente propensos a risco ou que tenham histórico de erro; 
• todos os itens acima de certo valor. O auditor pode decidir examinar itens cujos valores registrados 
excedam certo valor, de modo a verificar uma grande proporção do valor total de uma classe de 
transações ou saldo contábil; 
• itens para obtenção de informação. O auditor pode examinar itens para obter informações sobre 
assuntos como a natureza da entidade ou a natureza de transações. 
A55. Emborao exame seletivo de itens específicos de uma classe de transações ou saldo contábil 
frequentemente seja um meio eficiente de obter evidência de auditoria, não constitui amostragem 
em auditoria. Os resultados de procedimentos de auditoria aplicados a itens selecionados dessa 
maneira não podem ser projetados para a população inteira; portanto, o exame seletivo de itens 
específicos não fornece evidência de auditoria referente ao restante da população. 
Amostragem em auditoria 
A56. A amostragem em auditoria destina-se a possibilitar conclusões a serem tiradas de uma 
população inteira com base no teste de amostragem extraída dela. A amostragem em auditoria é 
discutida na NBC TA 530. [Grifos não constantes no original] 
 
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4. TESTES DE OBSERVÂNCIA E TESTES SUBSTANTIVOS 
A NBC TI 01 (Auditoria Interna) assim define testes de observância e testes substantivos: 
12.2.3 – Procedimentos da Auditoria Interna 
12.2.3.1 – Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes 
de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes 
para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade. 
12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles 
internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu 
cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser 
considerados os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. [Grifos não constantes no 
original] 
 
 
 
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As definições acima constantemente aparecem em provas. Assim, guarde na sua memória esses 
mapas mentais! Como dissemos, nesse ponto específico da nossa disciplina, as bancas – muitas 
vezes – cobram de forma indistinta conceitos e institutos da Auditoria Independente e da Auditoria 
Interna. 
É possível fazer uma associação entre os tipos de procedimentos previstos na NBC TI 01 e as 
“subcategorias” de procedimento previstas nas normas de auditoria independente. Vejamos mais 
uma vez: 
NBC TA 330 NBC TI 01 
Testes de controle Testes de observância 
Procedimentos Substantivos Testes Substantivos 
Segundo A NBC TA 330 (R1): 
4. Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes significados: 
(a) Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções 
relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem: 
 (i) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e 
 (ii) procedimentos analíticos substantivos. 
(b) Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade 
operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de 
afirmações. [Grifos não constantes no original] 
 
 
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Resumidamente: 
Testes de observância (ou, segundo as normas de auditoria independente, Testes de controle) faz 
a verificação dos controles internos. 
Testes substantivos (ou, segundo as normas de auditoria independente, Procedimentos 
Substantivos) faz a verificação da informação propriamente dita, tais como: classes de transações, 
de saldos de contas e de divulgações. 
Reparem ainda, com relação aos tipos específicos de procedimentos listados pela NBC TI 01, que 
os conceitos de Inspeção e Observação quase não diferem daqueles constantes na NBC TA 500. A 
chamada “Investigação e Confirmação” difere um pouco do que prevê a norma de auditoria 
independente (poderíamos associá-la, tranquilamente, com a Indagação). 
Diferentemente das normas de auditoria independente, que não apresentam correlação direta 
entre os tipos específicos de procedimentos e suas categorias, as normas de auditoria interna 
“amarram” (ou associam diretamente) a inspeção , a observação e a chamada investigação e 
confirmação com os testes de observância. 
 
(FCC / CLDF – 2018) Considere: 
I. Verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. 
II. Acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução. 
III. Obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos 
sistemas de informação da entidade. 
IV. Obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e 
das operações, dentro ou fora da entidade. 
Consoante dispõe a NBC TI 01, são procedimentos relacionados aos testes de observância o que 
consta em 
a) I, II e III, apenas. 
b) I, II, III e IV. 
c) III e IV, apenas. 
d) II, III e IV, apenas. 
e) I, II e IV, apenas. 
Comentários: 
Questão trata dos procedimentos de auditoria interna, conforme a NBC TI 01. 
Vejamos: 
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12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles 
internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao 
seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser 
considerados os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade[...]. 
Pelo exposto, apenas os itens I, II e IV (referentes, respectivamente, à Inspeção, Observação e 
Investigação e Confirmação) são relacionados aos testes de observância. O item III traz a 
definição de testes substantivos. 
Gabarito: E. 
(FCC / SEFAZ SC – 2018) 
I. Trata-se de procedimentos de auditoria que têm por finalidade obter evidências quanto à 
suficiência, exatidão e validade dos dados gerados pelo sistema de contabilidade da entidade. 
Têm como um dos principais objetivos a conclusão sobre a adequada mensuração, apresentação 
e divulgação das transações econômico-financeiras, em consonância com os Princípios 
Fundamentais de Contabilidade. 
II. Além da sua importância para fins de auditoria contábil, também podem ser empregados em 
auditorias tributárias, tendo também como objetivo certificar-se da correção: da existência do 
item contábil (se o componente patrimonial existe em certa data), da existência de direitos e 
obrigações (se efetivamente existem em certa data), da ocorrência (se uma determinada 
transação realmente ocorreu). 
Os textosacima referem-se 
(A) aos Riscos de amostragem. 
(B) aos Testes substantivos. 
(C) aos Testes de observância. 
(D) às Técnicas de Auditoria de exame e contagem física. 
(E) às Técnicas de Circularização de bens e direitos. 
Comentários: 
Se a questão falou em “obter evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados 
gerados pelo sistema de contabilidade da entidade”, é possível “cravar” que estamos diante dos 
Testes Substantivos (previstos na NBC TI 01). 
Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade 
dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 
No escopo da Auditoria Independente, temos os chamados Procedimentos Substantivos 
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(equivalentes aos Testes Substantivos, previstos na norma da auditoria interna). Veja: 
Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes significados: 
 (a) Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar 
 distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem: 
 (i) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de 
 divulgações); e 
 (ii) procedimentos analíticos substantivos. 
Gabarito: B 
(CESPE / SEFAZ RS – 2019) No início de suas atividades de auditoria em uma empresa, um 
auditor independente, após a leitura dos manuais de utilização dos sistemas de compras da 
entidade, realizou questionamentos sobre o regime de alçadas e acompanhou o uso desses 
sistemas na prática, para verificar a eficácia e o desenho da operacionalização dos sistemas. Ele 
solicitou a um funcionário da empresa auditada que realizasse pedidos de compras fora de sua 
alçada estipulada nos manuais, para verificar se o sistema exibia algum erro. 
Nesse caso, o auditor realizou um teste 
a) de apresentação e divulgação. 
b) de controle. 
c) de detalhes de saldos. 
d) de detalhes de transações. 
e) substantivo. 
Comentários: 
Enunciado apresenta testes de auditoria utilizados pelo auditor durante a execução dos 
trabalhos. Ao analisar as assertivas, percebe-se que não é preciso identificar tipos específicos de 
procedimentos (observação, inspeção, confirmação externa, etc.), sendo necessário – apenas – 
apontar qual a “categoria” ou “subcategoria” de procedimento foi aplicado. Aqui, você deve ficar 
atento à expressão “para verificar a eficácia e o desenho da operacionalização dos sistemas”, 
bem como “solicitou a um funcionário que realizasse pedidos de compras fora de sua alçada 
estipulada nos manuais, para verificar se o sistema exibia algum erro”. Ora, o auditor quis que o 
funcionário colocasse a prova, ou testasse, um controle da entidade (qual seja: a adequação do 
sistema de compras aos limites e alçadas previstos nos manuais da empresa). 
Como estamos diante de procedimento destinado a avaliar a efetividade operacional dos 
controles, estamos diante de um Teste de Controle. 
Gabarito: B 
 
 
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(FGV / SUDENE – 2013) Sobre os testes de observância, assinale a afirmativa correta. 
a) Avaliam, com razoável segurança, se os procedimentos de controle interno estabelecidos pela 
administração pública estão em efetivo funcionamento e cumprimento. 
b) Analisam as evidências quanto à suficiência e à validação dos dados produzidos pelos sistemas 
administrativos da entidade. 
c) Aplicam testes substantivos para os ativos físicos das entidades públicas das administrações 
direta e indireta. 
d) Medem com exatidão a execução do sistema contábil em relação aos procedimentos de 
revisão analítica nos ativos e passivos da entidade. 
e) Avaliam o sistema de controle interno quanto à verificação das execuções orçamentárias de 
receitas e despesas do órgão da administração pública. 
Comentários: os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os 
controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive 
quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, 
devem ser considerados os seguintes procedimentos: inspeção; observação; e investigação e 
confirmação. 
Gabarito: A 
 
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5. CONFIRMAÇÕES EXTERNAS (CIRCULARIZAÇÃO) 
A NBC TA 505 – Confirmações Externas trata, de forma detalhada, o procedimento de confirmação 
externa. Detalharemos, a seguir, seus principais tópicos. 
A confiabilidade da evidência de auditoria é influenciada pela fonte e por sua natureza e 
depende das circunstâncias individuais em que é obtida. Nesse contexto, devemos ficar atentos 
às comparações (ou generalizações) aplicáveis à evidência de auditoria. Veja: 
1. A evidência de auditoria é mais confiável quando é obtida de fontes independentes externas à 
entidade; 
2. A evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável que a evidência de 
auditoria obtida indiretamente ou por inferência; 
3. A evidência de auditoria é mais confiável quando está na forma de documento, seja em papel, no 
formato eletrônico ou outro meio. 
Consequentemente, dependendo das circunstâncias da auditoria, a evidência de auditoria na forma 
de confirmações externas recebidas diretamente pelo auditor das partes que confirmam pode ser 
mais confiável que a evidência gerada internamente pela entidade. [...] [Grifos não constantes no 
original] 
Vejamos a seguir as definições trazidas pela NBC TA 505, muitas delas já cobradas em provas: 
6. Para fins das normas de auditoria, os termos a seguir possuem os significados a eles atribuídos: 
Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta por escrito direta para o 
auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato eletrônico ou outro meio. 
Solicitação de confirmação positiva é a solicitação de que a parte que confirma responda 
diretamente ao auditor indicando se concorda ou discorda das informações na solicitação, ou 
forneça as informações solicitadas. 
Esclarecendo: nesse caso, o auditor sempre espera uma resposta. Solicitações de confirmação 
positiva que não determinam valor na solicitação de confirmação, e pedem à parte que confirma 
preencher o valor, são denominadas solicitação de confirmação “em branco”. 
Solicitação de confirmação negativa é a solicitação de que a parte que confirma responda 
diretamente ao auditor somente se discorda das informações fornecidas na solicitação. 
Esclarecendo: espera-se uma resposta apenas em caso de discordância. Ainda de acordo com a 
norma, confirmações negativas fornecem evidência de auditoria menos persuasiva que as 
confirmações positivas. 
Resposta não recebida é quando a parte que confirma não responde ou não responde de maneira 
completa, a uma solicitação de confirmação positiva, ou a devolução de uma solicitação de 
confirmação não entregue (devolução pelo correio, por exemplo, para um destinatário não 
localizado). 
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Exceção é a resposta que indica uma diferença entre as informações para as quais se solicitou 
confirmação ou diferença entre os registros da entidade e as informações fornecidas pela parte que 
confirma. [Grifos não constantes no original] 
 
 
 
 
 
Ao usar procedimentos de confirmação externa, oauditor deve manter o controle sobre as 
solicitações de confirmação externa, o que inclui: 
(a) determinar as informações a serem confirmadas ou solicitadas; 
(b) selecionar a parte que confirma, apropriada no contexto da confirmação; 
(c) definir as solicitações de confirmação, assegurando-se de que as solicitações estão 
devidamente endereçadas e contêm as informações para retorno das respostas diretamente ao 
auditor; e 
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(d) enviar as solicitações, incluindo 2º pedido, quando aplicável, para a parte que confirma. 
Outro ponto importante diz respeito à eventual recusa da administração em permitir que o 
auditor envie solicitações de confirmação. Por menos intuitivo que pareça, a administração pode, 
sim, manter tal posição. Caberá ao auditor, nesse caso tomar medidas apropriadas, tais como: 
(a) indagar sobre as razões da recusa da administração e procurar evidência de auditoria sobre 
sua validade e razoabilidade; 
(b) avaliar as implicações da recusa da administração na avaliação do auditor dos riscos 
significativos de distorção relevante, incluindo o risco de fraude, e sobre a natureza, época e 
extensão de outros procedimentos de auditoria; e 
(c) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria 
relevante e confiável. 
Iremos expor agora, de forma resumida, algumas particularidades das respostas às solicitações do 
auditor. 
As respostas às solicitações de confirmação fornecem evidência de auditoria mais relevante e 
confiável quando são enviadas a um terceiro (parte que confirma), que no entendimento do 
auditor tem conhecimento sobre as informações a serem confirmadas. 
A solicitação de confirmação externa positiva pede que a parte confirme, em todos os casos, 
responda ao auditor seja pela indicação de sua concordância com as informações enviadas ou pelo 
fornecimento de informações. Normalmente se espera que a resposta a uma solicitação de 
confirmação positiva forneça evidência de auditoria confiável. 
Já as confirmações negativas fornecem evidência de auditoria menos persuasiva que as 
confirmações positivas. Consequentemente, o auditor não deve usar solicitações de confirmação 
negativa como o único procedimento substantivo de auditoria para tratar o risco de distorção 
relevante avaliado no nível de afirmações, a menos que estejam presentes todos os itens a seguir: 
(a) o auditor avaliou o risco de distorção relevante como baixo e obteve evidência de auditoria 
apropriada e suficiente em relação à efetividade operacional dos controles relevantes para a 
afirmação; 
(b) a população de itens sujeitos a procedimentos de confirmação negativa compreende um 
grande número de saldos contábeis, transações ou condições, homogêneas de pequena 
magnitude; 
(c) espera-se uma taxa de exceção muito pequena; e 
(d) o auditor não tem conhecimento das circunstâncias ou condições que fariam com que as 
pessoas que recebem solicitações de confirmação negativa ignorassem essas solicitações. 
Por fim, para cada resposta não recebida, o auditor deve executar procedimentos alternativos de 
auditoria para obter evidência de auditoria relevante e confiável. Ele pode enviar uma solicitação 
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de confirmação adicional quando não receber uma resposta a uma solicitação anterior dentro de 
prazo razoável. Por exemplo, o auditor pode, depois de verificar novamente a precisão do 
endereço original, enviar uma solicitação adicional ou 2º pedido. 
Não podemos esquecer de que o auditor deve avaliar se os resultados dos procedimentos dessa 
confirmação fornecem evidência de auditoria relevante e confiável, ou se são necessárias outras 
evidências de auditoria. 
Cabe ressaltar, ainda, que a recusa da administração em permitir que o auditor envie solicitações 
de confirmação constitui uma limitação sobre a evidência de auditoria que o auditor deseja 
obter. Ele deve, portanto, indagar sobre as razões para a limitação. Uma razão comum 
apresentada é a existência de uma disputa legal ou negociação em andamento com a pretensa 
parte que confirma, cuja solução pode ser afetada por uma solicitação de confirmação inoportuna. 
Nesse caso, o auditor deve procurar evidência de auditoria sobre a validade e razoabilidade das 
razões em decorrência do risco de que a administração pode estar tentando negar ao auditor o 
acesso a evidência de auditoria que pode revelar fraude ou erro. 
Ao avaliar os resultados de confirmações externas individuais, o auditor pode os classificar 
conforme esquema a seguir: 
 
 
 
 
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(CESPE / SEFAZ RS – 2019) Com o objetivo de confirmar os saldos bancários apresentados, o 
auditor, por meio de cartas registradas, solicita as informações pertinentes às instituições 
bancárias das quais a empresa auditada seja cliente. Nesse caso, o auditor realiza uma 
A) inspeção. 
B) repetição. 
C) circularização. 
D) revisão analítica. 
E) conciliação bancária. 
Comentários: 
Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor durante a execução 
da auditoria. Aqui, você deve ficar atento às palavras “confirmar os saldos bancários 
apresentados, o auditor, por meio de cartas registradas, solicita as informações pertinentes às 
instituições...”. Ora, fica claro que o auditor deseja obter evidência por meio de resposta por 
escrito de um terceiro (em formato eletrônico, nesse caso). 
Portanto, alternativa correta é C (confirmação externa ou circularização). 
(CESPE / EMAP – 2018) Durante a execução de seus trabalhos, tendo verificado não 
conformidades nos registros contábeis de entidade estatal, o auditor realizou entrevistas com os 
responsáveis da área, circularização, conciliação e revisão analítica. 
Considerando essa situação hipotética e os múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o item 
seguinte. 
A circularização é a técnica utilizada para a obtenção de declaração formal e independente de 
partes internas da área auditada. 
Comentário: 
Segundo a NBC TA 505, “confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta 
por escrito direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato 
eletrônico ou outro meio”. Dessa forma, há um erro sutil – em regra, as informações são obtidas 
de partes externas da área auditada, ao invés de internas. 
Portanto, item errado. 
(FGV / SUDENE – 2013) Quanto à circularização, ao terminar o envio das confirmações externas 
individuais, o auditor deve avaliar o resultado obtido. Ele pode adotar a seguinte classificação: 
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I. considerada não confiável. 
II. não recebida. 
III. indicando exceção. 
Assinale: 
a) se somente o item I estiver correto. 
b) se somente os itens I e II estiverem corretos. 
c) se somente os itens I e III estiverem corretos. 
d) se somente os itens II e III estiverem corretos. 
e) se todos os itens estiverem corretos. 
Comentários: como vimos, ao avaliar os resultados de confirmações externas individuais, o 
auditor pode os classificar da seguinte maneira: 
- Respostas apropriadas da parte que confirma; 
- Respostas consideradas como não confiável – item I; 
- Resposta não recebida – item II; 
- Resposta indicando exceção – item III.Gabarito: E 
(VUNESP / ARSESP – 2018) Assinale a alternativa que corresponde à afirmação correta 
relacionada à Norma de Auditoria de “Confirmações Externas”. 
a) Se o auditor identificar fatores que dão origem a dúvidas quanto à correta apresentação de 
um documento de resposta, tais como os extratos bancários, o auditor pode discutir com a 
administração do cliente a fim de resolver essas dúvidas. 
b) Se o auditor não receber uma resposta à solicitação de confirmação, este deverá 
simplesmente incluir tal afirmação na carta de representação, uma vez que será assinada pelos 
responsáveis pela governança da empresa auditada. 
c) O objetivo do auditor, ao usar procedimentos de confirmação externa, é planejar e executar 
tais procedimentos para obter evidência de auditoria relevante e confiável. 
d) Os programas de trabalho preparados pelo auditor devem incluir a determinação das 
informações a serem confirmadas ou solicitadas pelo auditor à administração da empresa 
auditada. 
e) Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida mediante leitura de documentos 
comprobatórios emitidos por entidades independentes da empresa, tais como extrato bancário, 
conta de energia elétrica, ou mesmo as notas fiscais de fornecedores. 
Comentário: 
Segundo a NBC TA 505: 
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Confiabilidade das respostas às solicitações de confirmação 
10. Se o auditor identificar fatores que dão origem a dúvidas sobre a confiabilidade da resposta a 
uma solicitação de confirmação, o auditor deve obter evidência adicional de auditoria para 
resolver essas dúvidas. 
11. Se o auditor determinar que uma resposta a uma solicitação de confirmação não é confiável, 
o auditor deve avaliar as implicações na avaliação dos riscos significativos de distorção relevante, 
incluindo o risco de fraude, e sobre a natureza, época e extensão relacionada a outros 
procedimentos de auditoria. 
Resposta não recebida 
12. Para cada resposta não recebida, o auditor deve executar procedimentos alternativos de 
auditoria para obter evidência de auditoria relevante e confiável. [Grifos nossos] 
Em linhas gerais, quando o auditor tiver dúvida quanto à confiabilidade das respostas às 
solicitações de confirmação, então ele deve aplicar procedimentos adicionais para obter 
evidências adicionais. [Grifos nossos] 
Analisando cada alternativa: 
Letra A) ERRADA por total carência de previsão normativa. 
Letra B) ERRADA. Nesse caso, o auditor deve executar procedimentos alternativos de auditoria 
para obter evidência de auditoria relevante e confiável. 
Letra C) CORRETA. Ela está alinhada à NBC TA 505: 
Objetivo 
5. O objetivo do auditor, ao usar procedimentos de confirmação externa, é planejar e executar 
tais procedimentos para obter evidência de auditoria relevante e confiável. 
Letra D) ERRADA. A necessidade de realizar procedimentos de confirmações externas durante a 
execução dos trabalhos do auditor é uma questão de julgamento profissional e, nesse caso, ele 
só incluirá nos seus programas de trabalho as informações a serem confirmadas ou solicitadas à 
administração da empresa auditada, dependendo de sua relevância no contexto da auditoria. 
Letra E) ERRADA. Vimos acima o conceito da confirmação externa. 
Gabarito: C. 
(CESGRANRIO / LIQUIGÁS – 2018) Ao examinar o razão de uma empresa, durante um trabalho 
de auditoria, um auditor se deparou com valores significativos na conta adiantamento a 
fornecedores, com diferentes datas de registro, para os quais não houve registro de baixa 
durante os últimos seis meses. 
Com o objetivo de confirmar esses valores junto aos fornecedores, sem evidenciar os valores 
registrados, o auditor deve enviar carta de confirmação 
a) neutra 
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b) negativa branca 
c) negativa preta 
d) positiva branca 
e) positiva preta 
Comentário: 
Questão aborda o procedimento de circularização (confirmações externas). Segundo a NBC TA 
505, “confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta por escrito direta 
para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato eletrônico ou outro 
meio”. 
Esse tipo de técnica permite reunir evidências sobre a fidedignidade dos saldos das contas a 
receber e a pagar, saldos bancários, contas de empréstimos, estoques em poder de terceiros, 
passivos contingentes, coberturas de seguros e credores em geral. 
 
A Resolução CNJ nº 171/2013 define circularização como sendo “a técnica que se obtém 
informações com a finalidade de confrontar declarações de terceiros com os documentos 
constantes do escopo da auditoria, de natureza formal”, classificando-a em três tipos: 
a) positivo em branco – solicitação de informações a terceiros sem registro de quantitativos ou 
valores no texto da requisição e com prazo para resposta; 
b) positivo em preto – solicitação de informações a terceiros com a indicação de quantitativos ou 
valores no texto da requisição e com prazo para resposta; e 
c) negativo – comunicação de informações a terceiros com ou sem indicação de quantitativos e 
valores no texto da comunicação e com referência a dispensa de resposta no caso de 
concordância dos termos informados. 
Portanto, alternativa correta é D. 
 
 
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6. LISTA DE QUESTÕES 
 
1. (FGV / TCE PI – 2021) 
Durante um trabalho de auditoria, o responsável pela equipe, após analisar as competências 
de cada um, atribuiu a um dos componentes da equipe o procedimento técnico de inspeção 
que deve ser aplicado para: 
a) acompanhar a execução de processos; 
b) conferir a exatidão de cálculos; 
c) examinar o conteúdo de documentos; 
d) obter informações com terceiros; 
e) verificar o comportamento de valores extremos. 
2. (FGV / TCE PI – 2021) 
Durante um trabalho de auditoria, um auditor executou um procedimento para avaliar se a 
atividade de recepção e conferência de itens adquiridos para estoque era realizada por um 
funcionário adequado. 
O procedimento executado pelo auditor foi um teste: 
a) de abrangência; 
b) de inspeção; 
c) de observância; 
d) de revisão analítica; 
e) documental. 
3. (FGV / TCE PI – 2021) 
Em um trabalho de auditoria, um auditor precisou solicitar informações a um fornecedor da 
entidade auditada. A solicitação indicava a necessidade de uma resposta, em concordância 
ou não com o conteúdo informado. 
Esse procedimento corresponde a uma: 
a) confirmação externa; 
b) circularização aberta; 
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c) circularização fechada; 
d) solicitação de confirmação positiva; 
e) solicitação de confirmação negativa. 
4. (FGV / TCE AM – 2021) 
A revisão analítica constitui uma forma essencial de teste substantivo nos trabalhos de 
auditoria, e uma das suas características é que: 
a) é limitada pela complexidade da estrutura das demonstrações contábeis; 
b) não é aplicável para fins comparativos com os trabalhos de anos anteriores; 
c) pode ser aplicada no planejamento, execução e revisão do trabalho de auditoria; 
d) se aplica à avaliação da qualidade dos controles internos; 
e) utiliza as técnicas de aplicação de questionários e entrevistas. 
5. (FGV / PGE RO – 2015) 
A realização do trabalho de auditoria considera procedimentos e técnicas previamente 
definidos nafase de planejamento. A Resolução CNJ nº 171/2013 apresenta algumas técnicas 
comumente utilizadas a partir do Programa de Auditoria. A técnica em que o auditor requer 
informações de terceiros com a indicação de quantitativos ou valores no texto da requisição, 
com prazo para resposta, é: 
a) correlação entre informações obtidas; 
b) circularização positiva em preto; 
c) circularização positiva em branco; 
d) circularização negativa em branco; 
e) revisão analítica. 
6. (FGV / TJ RO – 2015) 
As técnicas de auditoria constituem um conjunto de processos e ferramentas operacionais 
destinadas à obtenção de evidências, as quais devem ser suficientes, adequadas, relevantes e 
úteis para conclusão dos trabalhos. Quando um auditor necessita verificar se determinadas 
atividades e operações estão sendo executadas conforme os padrões preestabelecidos, uma 
técnica recomendada é o (a): 
a) corte das operações; 
b) indagação oral; 
c) rastreamento; 
d) revisão analítica; 
e) teste flagrante. 
7. (FGV / SEFAZ RJ – 2011) 
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A tarefa de traduzir conceitos abstratos em variáveis mensuráveis, definindo indicadores 
apropriados, é indispensável para que se possa medir o alcance dos objetivos perseguidos 
pela administração. 
As informações coletadas e usadas para dar suporte aos achados de auditoria de 
desempenho operacional ou de avaliação de programa são consideradas evidências e podem 
assumir as diferentes formas. Nesse sentido, é INCORRETO afirmar que a evidência 
a) física diz respeito a dados coletados a partir da observação direta, podendo ser 
representados por fotografias, mapas, gráficos ou outras representações pictográficas. 
b) oral compreende declarações geralmente obtidas em entrevistas ou pesquisas com 
usuários ou beneficiários da iniciativa governamental, bem como com especialistas, gestores 
ou membros da equipe técnica encarregada. 
c) documental refere-se a dados registrados em papel ou meio magnético (em geral, os mais 
empregados em trabalhos de auditoria). 
d) analítica contempla informações geradas a partir de outras evidências, geralmente 
envolvendo cálculos, comparações ou sínteses. 
e) especial é aquela a partir de apuração de fraudes em entidades da mesma natureza, com 
foco nos testes substantivos para mapeamento do sistema de controle interno. 
8. (FGV / DPE RJ – 2019) 
Uma das finalidades do trabalho do auditor interno é obter informações sobre os assuntos 
relacionados aos objetivos e ao alcance da Auditoria Interna. 
Entre outras qualidades, as informações obtidas precisam ser relevantes, o que ocorre 
quando a informação: 
a) auxilia a entidade a atingir suas metas; 
b) dá suporte às conclusões e às recomendações da auditoria interna; 
c) é confiável e propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das 
técnicas de auditoria interna; 
d) é factual e convincente, de modo que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la 
assim como um auditor interno; 
e) é obtida mediante a aplicação de procedimentos da auditoria interna, incluindo testes 
substantivos. 
9. (FGV / DPE RJ – 2019) 
Durante o planejamento do trabalho de auditoria, um auditor verificou a necessidade de 
analisar a forma pela qual os funcionários da entidade auditada realizam a contagem anual de 
estoques, e de examinar, por amostragem, certos itens do estoque para avaliar a condição 
em que eles se encontram. 
Os procedimentos de auditoria indicados nesse caso são, respectivamente: 
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a) entrevista e conferência; 
b) indagação e inspeção; 
c) indagação e rastreamento; 
d) observação e inspeção; 
e) observação e conferência. 
10. (FGV / MPE AL – 2018) 
Os testes de auditoria analisam um elemento selecionado para determinar se um objetivo 
específico de auditoria foi ou não alcançado. 
Nesse sentido, o teste substantivo 
a) verifica e comprova a regularidade na aplicação das normas. 
b) deve certificar a confiabilidade e a adequação dos procedimentos do sistema de controles 
internos. 
c) obtém provas suficientes sobre as transações e saldos, se são reais e se pertencem ao ente 
público. 
d) procura avaliar se as estimativas foram realizadas de modo correto. 
e) busca comprovar a validade e a propriedade material do tratamento de eventos e 
transações pelo ente público. 
11. (FGV / ALERJ – 2017) 
Um dos esforços do trabalho do auditor consiste em buscar evidências que possam 
fundamentar suas conclusões sobre as demonstrações contábeis. As evidências podem ser 
relacionadas à finalidade para a qual são colhidas ou à sua natureza. 
As evidências relacionadas à natureza correspondem a provas que servem para validar os 
registros contábeis. 
Dos exemplos a seguir, o que NÃO constitui evidência quanto à natureza é: 
a) constatação de existência física de bens; 
b) declaração de fontes verbalmente consultadas; 
c) incapacidade financeira de pagar credores no vencimento; 
d) eventos subsequentes à data das demonstrações contábeis; 
e) documentos comprobatórios da legitimidade de transações. 
12. (FGV / TJ PI – 2015) 
Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às 
conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria apropriada e 
suficiente: 
a) decorre apenas dos registros contábeis da entidade; 
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b) não deve se basear em auditorias anteriores; 
c) pode decorrer de ausência de informações; 
d) pode ser obtida a partir da indagação; 
e) tem natureza não cumulativa. 
13. (FGV / CGE MA – 2014) 
A respeito da evidência de auditoria, assinale a afirmativa incorreta. 
a) A confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes internas 
dentro da entidade. 
b) A confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior quando os 
controles relacionados são efetivos, incluindo os controles, impostos pela entidade, sobre sua 
elaboração e manutenção. 
c) A evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável do que a 
evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência. 
d) A evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia eletrônica ou de outro 
tipo, é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente. 
e) A evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais confiável do que a 
evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por documentos que foram 
filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica. 
14. (FCC / ALAP – 2020) 
As evidências de auditoria não devem suscitar dúvidas quanto à sua confiabilidade. Desse 
modo, 
a) se as respostas obtidas da administração, do controle interno ou de outras fontes forem 
inconsistentes entre si, torna-se possível a conclusão de que um item individual da evidência 
de auditoria não é confiável. 
b) o trabalho de auditoria deve se pautar por uma única fonte para cada fato, pois a 
pluralidade de fontes redunda inevitavelmente em inconsistências. 
c) se o trabalho de auditoria basear-se em apenas uma fonte de informações, então a 
existência de distorção relevante deve ser presumida. 
d) se as respostas obtidas da administração, do controle interno ou de outras fontes forem 
consistentes entre si, torna-se possível a conclusão de que as evidências não são confiáveis. 
e) o trabalho de auditoria deve se pautar apenas por fontes documentais, pois a 
confiabilidadedelas é inquestionável. 
15. (FCC / ALAP – 2020) 
A NBC TA 505 define confirmação externa como sendo a 
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a) solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor, indicando se 
concorda ou discorda das informações na solicitação. 
b) evidência de auditoria obtida como resposta de um terceiro, por escrito, direta para o 
auditor. 
c) solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor, somente se 
discorda das informações fornecidas na solicitação. 
d) evidência de que a parte que confirma não responde, ou não responde de maneira 
completa, a uma solicitação de confirmação positiva. 
e) resposta que indica uma diferença entre as informações para as quais se solicitou 
confirmação ou diferença entre os registros da entidade e as informações fornecidas pela 
parte que confirma. 
16. (FCC / ISS Manaus – 2019) 
A suficiência da evidência de auditoria 
a) ou é afetada pela qualidade da evidência de auditoria, ou pela avaliação do auditor dos 
riscos de distorção relevante, nunca ambos. 
b) é afetada pela qualidade da evidência de auditoria, mas não pela avaliação do auditor dos 
riscos de distorção relevante. 
c) não é afetada nem pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante, nem pela 
qualidade da evidência de auditoria. 
d) é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela 
qualidade da evidência de auditoria. 
e) é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante, mas não pela 
qualidade da evidência de auditoria. 
17. (FCC / SEFAZ BA – 2019) 
De acordo com a NBC TA 200 R1, as evidências de auditoria 
a) constituem um grupo de informações, dados e fatos, de cunho público e notório, cujo 
conhecimento, em princípio, é compartilhado pela comunidade que interage com a entidade 
auditada e que, por isso mesmo, dispensa referência e juntada de suporte documental 
próprio. 
b) são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar as conclusões em que se 
baseia a sua opinião, sendo que as informações contidas nos registros contábeis subjacentes 
às demonstrações contábeis estão incluídas nas evidências de auditoria. 
c) representam um grupo de informações, dados e fatos de conhecimento público e 
obrigatório por todas as pessoas, naturais ou jurídicas, que interagem com a entidade 
auditada e que, por isso mesmo, dispensa a juntada de suporte documental próprio, mas não 
a devida referência, quando for o caso. 
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d) são todos os elementos, materiais e imateriais, que não precisam ser juntados ao relatório 
de auditoria, em razão de sua existência, veracidade de conteúdo e confiabilidade terem 
ficado evidenciadas nos papéis de trabalho apresentados e compilados. 
e) são todas as informações, dados e fatos evidentes, isto é, elementos que falam por si 
mesmos, e que não suscitam qualquer tipo de controvérsia. 
18. (FCC / SANASA – 2019) 
As evidências de auditoria devem ser apropriadas e suficientes. Dessa forma é de 
responsabilidade do Auditor a execução de procedimentos de auditoria apropriados a cada 
circunstância em seu cotidiano profissional, tendo como objetivo a obtenção de evidências 
adequadas e suficientes. NÃO é um procedimento para obtenção de evidências de auditoria: 
a) Procedimento de Avaliação de riscos. 
b) Testes de Controle. 
c) Procedimentos Substantivos. 
d) Testes de detalhe. 
e) Procedimentos de Avaliação de retorno. 
19. (FCC / SANASA – 2019) 
Em relação aos Procedimentos Analíticos de Auditoria, considere: 
I. Os métodos de procedimento analíticos são variáveis, podendo ser comparações simples e 
análises complexas que utilizem métodos estatísticos. 
II. Procedimentos analíticos são aplicáveis apenas em demonstrações contábeis de uma 
empresa e não de todo o seu grupo. 
III. Os procedimentos analíticos devem levar em consideração as informações de períodos 
anteriores que sejam comparáveis. 
Está correto o que consta APENAS de 
a) II e III. 
b) I e II. 
c) I e III. 
d) I. 
e) III. 
20. (FCC / ISS S. José Rio Preto – 2019) 
Os procedimentos analíticos substantivos constituem-se em 
a) parecer com ressalva e sem ressalva. 
b) testes de detalhes, apenas. 
c) procedimentos analíticos substantivos, apenas. 
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d) testes de detalhes, procedimentos analíticos substantivos ou uma combinação dos dois. 
e) parecer sem ressalva, apenas. 
21. (FCC – ISS São Luís – Auditor Fiscal – Geral – 2018) 
A Controladoria-Geral do Município, considerando a relevância e materialidade da matriz de 
riscos de auditoria, planeja uma operação na seção encarregada pelo arbitramento da receita 
tributável dos serviços da construção civil. Na atividade preparatória, levantou-se que há uma 
normatização interna que prevê: 
I. Claramente os casos que serão objeto de arbitramento. 
II. Segregação de funções. 
III. Emprego de sistema informatizado que registra dados de segurança e alterações 
realizadas. 
IV. Revisão independente por sorteio aleatório de autos de infração. 
V. Manutenção de registros por 20 anos. 
Visitando o órgão, o auditor acompanhou o procedimento durante sua execução, atestando 
que, de fato, as normas vêm sendo seguidas, embora tenha deixado de calcular a exatidão de 
casos específicos. 
O procedimento adotado refere-se a um teste 
a) substantivo que adotou procedimento de vistoria, restando inconclusivo, pois pende de 
exame que ainda será realizado. 
b) substantivo que adotou procedimento de confirmação, restando conclusivo, tendo em 
vista o cumprimento da norma. 
c) de observância que adotou procedimento de investigação, restando inconclusivo, pois 
pende de exame que ainda será realizado. 
d) de observância que adotou procedimento de observação, restando conclusivo, tendo em 
vista o cumprimento da norma. 
e) de observância que adotou procedimento de confirmação, restando conclusivo, tendo em 
vista o cumprimento da norma. 
22. (FCC – Auditor Público Externo / TCE RS – 2018) 
A evidência de auditoria ganha confiabilidade quando corroborada por fonte externa à 
entidade auditada. Sobre tal procedimento de auditoria, conhecido como confirmação 
externa, é correto afirmar: 
(A) O auditor deve manter o controle sobre as solicitações, registrando tanto o envio delas 
quanto dos segundos pedidos, quando aplicável. 
(B) Obtida a confirmação, faz-se necessário buscar outras evidências de auditoria, ainda que o 
resultado do procedimento de confirmação seja relevante e confiável. 
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(C) A Administração não pode negar permissão para que o auditor envie solicitações de 
confirmação. 
(D) Uma vez decidindo-se pela confirmação externa, em regra essa não pode ser suprida por 
procedimentos alternativos. 
(E) O auditor deve tratar com o mesmo peso tanto confirmações negativas quanto positivas. 
23. (FCC – Auditor Público Externo / TCE RS – 2018) 
Acerca da disciplina dos testes de auditoria, assevera-se: 
(A) Pode ser cogitado o procedimento de inspeção, que consiste na obtenção de informações 
perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou 
fora da entidade. 
(B) Pode ser cogitado o procedimento de investigação e confirmação,que consiste na 
verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. 
(C) Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 
(D) Os procedimentos constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e 
testes substantivos. 
(E) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os controles 
internos estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto 
ao seu cumprimento. 
24. (FCC/ Analista em Gestão (DPE AM) – Ciências Contábeis – 2018) 
A obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos 
sistemas de informação da entidade é o objetivo 
a) dos testes de políticas públicas. 
b) da auditoria operacional. 
c) dos testes substantivos. 
d) dos testes de observância. 
e) dos testes de investigação e confirmação. 
25. (FCC – SEFAZ SC – Auditor Fiscal – Auditoria e Fiscalização – 2018) 
I. Trata-se de procedimentos de auditoria que têm por finalidade obter evidências quanto à 
suficiência, exatidão e validade dos dados gerados pelo sistema de contabilidade da entidade. 
Têm como um dos principais objetivos a conclusão sobre a adequada mensuração, 
apresentação e divulgação das transações econômico-financeiras, em consonância com os 
Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
II. Além da sua importância para fins de auditoria contábil, também podem ser empregados 
em auditorias tributárias, tendo também como objetivo certificar-se da correção: da 
existência do item contábil (se o componente patrimonial existe em certa data), da existência 
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de direitos e obrigações (se efetivamente existem em certa data), da ocorrência (se uma 
determinada transação realmente ocorreu). 
Os textos acima referem-se 
(A) aos Riscos de amostragem. 
(B) aos Testes substantivos. 
(C) aos Testes de observância. 
(D) às Técnicas de Auditoria de exame e contagem física. 
(E) às Técnicas de Circularização de bens e direitos. 
26. (FCC/ TRT 11ª Região – An. Judiciário – Contabilidade – 2017) 
Na execução dos testes de observância, o auditor interno deve adotar os seguintes 
procedimentos, conforme a Resolução CFC nº 986/03: 
a) leitura, compreensão, avaliação e conclusão. 
b) definição, interpretação, descrição e explanação. 
c) inspeção, observação e investigação e confirmação. 
d) visitação, contagem, comprovação e relatoria. 
e) conversação, descrição, avaliação e análise. 
27. (FCC/ TRT 11ª Região – An. Judiciário – Contabilidade – 2017) 
Obter confirmação dos saldos e transações de contas em análise, por pessoa alheia e 
independente é um procedimento de auditoria conhecido por 
a) Inspeção. 
b) Participação. 
c) Avaliação. 
d) Circularização. 
e) Conferência. 
28. (FCC/ TRF 3ª Região – An. Judiciário – Contadoria – 2016) 
Um auditor interno, em um primeiro momento, verificou a necessidade de fazer testes para 
verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. Depois, também constatou a 
necessidade de acompanhar a execução de procedimentos específicos. Nos termos regulados 
pela Resolução CFC nº 986/2003 (NBC TI 01), para a consecução desses dois objetivos deverá 
realizar, respectivamente, 
a) testes de observância, na modalidade inspeção e testes substantivos, na modalidade 
inspeção. 
b) testes substantivos, na modalidade confirmação e testes de observância, na modalidade 
investigação. 
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c) testes substantivos, na modalidade confirmação e testes de observância, na modalidade 
inspeção. 
d) testes de observância, na modalidade investigação e testes de observância, na modalidade 
inspeção. 
e) testes de observância, na modalidade inspeção e testes de observância, na modalidade 
observação. 
29. (FCC/ COPERGAS – Analista – Contador – 2016) 
A Companhia de Transportes Urbanos e Interurbanos do Estado visando à renovação da frota, 
no exercício de 2015, comprou 20 ônibus novos. Na auditoria das demonstrações contábeis 
da empresa, o Auditor ao examinar a transação de compra dos ônibus, segundo as Normas 
Brasileiras de Auditorias – NBC TAs, aplicou o procedimento de auditoria denominado 
a) observação. 
b) revisão. 
c) materialidade. 
d) avaliação. 
e) inspeção. 
30. (FCC – Auditor Fiscal da Receita Municipal (Teresina) – 2016) 
A evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do 
auditor é conseguida pela execução de procedimentos de auditoria. 
O exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma 
eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo é efetuado mediante o 
procedimento de auditoria denominado 
a) observação. 
b) circularização. 
c) investigação. 
d) confirmação. 
e) inspeção. 
31. (FCC – Auditor Fiscal – SEFAZ MA – 2016) 
Os resultados obtidos nos procedimentos de auditoria executados pelo auditor independente 
contribuem para fundamentar as conclusões apresentadas em seu relatório. O auditor pode 
utilizar como procedimentos de avaliação de riscos, testes de controles ou procedimentos 
substantivos, dependendo do contexto em que sejam aplicados, entre outros, os 
procedimentos de auditoria: 
a) inspeção, observação, confirmação externa. 
b) inspeção, amostragem, vistoria. 
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c) inspeção, amostragem, pericia. 
d) inspeção, monitoramento, vistoria. 
e) inspeção, indagação, perícia. 
32. (FCC/ SEFAZ PI – AFFE – 2015) 
Os procedimentos de auditoria que incluem testes para certificar-se da existência 
patrimonial, de direitos e obrigações em determinada data, ocorrência das transações, da 
abrangência dos registros, da mensuração, apresentação e divulgação em conformidade com 
as normas pertinentes, são testes de 
(A) avaliação de riscos. 
(B) revisão analítica. 
(C) controle. 
(D) observância. 
(E) detalhes. 
33. (FCC/ TCE CE – Analista de Controle Externo – Controle Externo – Auditoria de TI – 2015) 
Um auditor independente está acompanhando pessoalmente os trabalhos da equipe de 
informática de uma empresa na execução da configuração do acesso aos sistemas de 
informação financeiros e contábeis. Esse procedimento básico é de 
a) inspeção. 
b) cálculo e recálculo. 
c) indagação, investigação e confirmação. 
d) observação. 
e) revisão analítica. 
34. (FCC/ SEFAZ PE – AFTE – 2014) 
Na realização de auditoria das Contas a Receber da Indústria de Tecidos Duradouros S.A., a 
administração não permitiu que o auditor enviasse solicitações de confirmação externa de 
saldos, para obtenção de evidência de auditoria. Nestas condições, entre outras medidas 
previstas nas normas de auditoria, deve o auditor 
a) desacatar a decisão da administração da empresa e solicitar a confirmação dos saldos das 
duplicatas a receber junto aos devedores. 
b) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de 
auditoria relevante e confiável. 
c) registrar no programa de auditoria que o procedimento referente à solicitação de 
confirmação externa não foi realizado. 
d) comunicar o fato ao conselho fiscal da empresa, solicitando providências para obtenção 
das informações desejadas. 
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e) registrar no relatório de auditoria que o procedimento de solicitações de confirmações 
externas não foi executado. 
35. (FCC/ TCE SP – Auditor – 2013) 
Considere as afirmações a seguir, que tratam dos procedimentos e métodos de auditoria: 
I. O rastreamento é uma investigação minuciosa, com exame de documentos, de unidades e 
órgãos que tenham procedimentos interligados, cujo objetivo é dar segurança à opinião do 
auditor. 
II. Os procedimentos de revisão analítica compreendem a análise documental, a confirmação 
externa e a conferência dos cálculos dos dados produzidos pelo sistema de escrituração 
contábil da entidade. 
III. Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validação dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade auditada, com o objetivo 
de reduzir o risco inerente da auditoria. 
IV. Os testes substantivos têm por objetivo a obtenção de uma segurança razoável de que os 
sistemas de controles internos implantados pela entidade estão alcançando seus objetivos, o 
que servirá de base para determinar a extensão dos procedimentos de auditoria. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I. 
b) III. 
c) I e II. 
d) II e IV. 
e) II, III e IV. 
36. (FCC/ TRT 12ª Região – An. Judiciário – Contabilidade – 2013) 
Para confirmar se os valores reconhecidos, no período, como despesa de juros referentes a 
um empréstimo de longo prazo foram calculados adequadamente, o auditor deve utilizar a 
técnica de 
a) conciliação. 
b) entrevista. 
c) correlação de informações. 
d) circularização. 
e) conferência de cálculo. 
37. (FCC - Analista Judiciário (TST)/Contabilidade / Apoio Especializado - 2017) 
Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas 
conclusões em que se baseia sua opinião, devendo ser suficiente, que é a medida da 
quantidade dessas evidências. Nos termos da NBC TA 200, essa quantidade pode ser afetada 
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a) pela avaliação do auditor dos riscos de distorção. 
b) pela complexidade dos riscos de auditoria. 
c) pelo percentual dos riscos de detecção. 
d) pela estrutura das demonstrações contábeis. 
e) pelo histórico da informação contábil. 
38. (FCC – SEFAZ – Auditor Fiscal – Administração Tributária – 2016) 
Os auditores independentes, nas auditorias das demonstrações contábeis, utilizam 
informações para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião, obtidas 
através de evidência de auditoria. Acerca da evidência de auditoria é correto afirmar que 
a) não é de natureza cumulativa e somente é válida se obtida a partir de procedimentos de 
auditoria executados. 
b) a adequação da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de 
auditoria. 
c) é afetada pela elaboração tempestiva da documentação de auditoria. 
d) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de 
auditoria. 
e) é obtida a partir do planejamento realizado para reduzir o risco de auditoria a um nível 
aceitavelmente baixo. 
39. (FCC/ ARSETE – Técnico Contábil – 2016) 
Em uma auditoria, o Auditor corre o risco de expressar uma opinião inadequada quando as 
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. Para reduzir o risco a um nível 
baixo aceitável e, com isso, possibilitar obter conclusões razoáveis e nelas basear a sua 
opinião, o Auditor deve 
a) aplicar os procedimentos de auditoria previamente estabelecidos. 
b) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
c) elaborar adequadamente os papéis de trabalho. 
d) obter todas as informações e documentos necessários à realização da auditoria. 
e) avaliar o controle interno da entidade, quanto a eficiência na prevenção de erros e fraudes 
nos registros contábeis. 
40. (FCC/ PGE MT – Analista – Contador – 2016) 
Considere: 
I. A maior parte do trabalho do auditor na formação de sua opinião consiste na obtenção e 
avaliação das evidências de auditoria. 
II. As evidências de auditoria abrangem informações que sustentam e corroboram as 
afirmações da administração e informações que contradizem tais afirmações. 
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III. Em alguns casos, a ausência de informações, por exemplo, a recusa da administração de 
fornecer uma representação solicitada, é usada pelo auditor e, portanto, também constitui 
evidência de auditoria. 
Segundo a Norma Brasileira de Contabilidade do Trabalho de Auditoria 200 (NBC TA 200) 
(R1), caracteriza evidência de auditoria o que consta em 
a) I, II e III. 
b) I, apenas. 
c) III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I e II, apenas. 
41. (FCC/ MANAUSPREV – An. Previdenciário – Contabilidade – 2015) 
De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade − NBC TAs, a evidência de auditoria 
para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida, entre 
outros, pela 
a) execução de procedimentos de avaliação de riscos. 
b) elaboração do planejamento de auditoria das demonstrações contábeis. 
c) seleção das impropriedades e/ou irregularidades encontradas pelo auditor, para registro 
nos papeis de trabalho da auditoria das demonstrações contábeis. 
d) confirmação do cumprimento, pela entidade, das determinações realizadas em relatórios 
de auditorias das demonstrações contábeis de exercícios anteriores. 
e) seleção das impropriedades e/ou irregularidades encontradas pelo auditor, para constar 
no relatório de auditoria das demonstrações contábeis. 
42. (FCC/ TRT 19ª Região – An. Judiciário – Contabilidade – 2014) 
Um auditor, ao final dos seus trabalhos, reviu as informações consignadas nos papéis de 
trabalho e concluiu que as informações coletadas eram confiáveis e proporcionaram a melhor 
evidência alcançável por meio das técnicas que utilizou. Essas informações são classificadas 
como 
a) suficientes. 
b) adequadas. 
c) relevantes. 
d) úteis. 
e) concretas. 
43. (FCC/ TCE PI – Auditor de Controle Externo – Comum – 2014) 
Em relação às evidências de auditoria é correto afirmar que 
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a) a suficiência da evidência é a medida da sua qualidade. 
b) a adequação da evidência é a medida da sua quantidade. 
c) a adequação da evidência é a medida da sua qualidade. 
d) evidências obtidas de fontes externas e internas são igualmente confiáveis. 
e) evidências documentais e orais são igualmente confiáveis. 
44. (FCC/ SEFAZ PE – AFTE – 2014) 
Ao estabelecer e executar procedimentos de auditoria, o auditor deve considerar a relevância 
e confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria. Em havendo 
dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou indicações de possível fraude, nos 
termos das normas de auditoria − NBC TA, exige-se que o auditor 
(A) faça investigações adicionais e determine que modificações ou adições aos 
procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto. 
(B) comunique o fato à administração da empresa e suspenda os trabalhos de auditoria até 
que o assunto seja solucionado. 
(C) comunique o fato ao seu superior e aplique novos procedimentos de auditoria para 
esclarecer o assunto. 
(D) solicite informações aos envolvidos com as possíveis fraudes ou falsificação de 
documentos e aplique novos procedimentos de auditoria para esclarecer o assunto. 
(E) amplie o escopo da auditoria e determine que modificações são necessárias no controleinterno para solucionar o assunto. 
45. (CESPE / SEFAZ AL – 2020) 
A fim de estabelecer o escopo da auditoria durante sua fase de planejamento, o auditor pode 
utilizar procedimentos de revisão analítica, que fazem parte dos testes substantivos. 
46. (CESPE / SEFAZ AL – 2020) 
As informações que fundamentam os resultados de auditoria, denominadas evidências, 
podem ser utilizadas mesmo no caso de conterem erro. 
47. (CESPE / SEFAZ AL – 2020) 
Situação hipotética: Um auditor realizou a análise de pedidos de fornecimento de matéria-
prima, constatando se eles haviam sido assinados pelo gerente de compras, como 
estabelecido na política de determinada empresa. 
Assertiva: Nesse caso, esse procedimento revela que o auditor realizou um teste substantivo. 
48. (CESPE / SEFAZ DF – 2020) 
Ao utilizar informações comparáveis de períodos anteriores para estabelecer relações 
plausíveis entre dados financeiros e dados não financeiros da entidade auditada, o auditor 
está aplicando um procedimento analítico de auditoria. 
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49. (CESPE / SEFAZ DF – 2020) 
Testes de observância em auditoria estão intimamente ligados á verificação do cumprimento 
dos procedimentos de controles internos da auditoria. 
50. (CESPE / SEFAZ DF – 2020) 
A constatação da existência real e da integridade das transações evidenciadas nos relatórios 
contábeis é o principal objetivo dos testes de observância. 
51. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
A evidência de auditoria é uma das preocupações que o auditor independente deve ter na 
realização dos trabalhos e na formação da sua opinião. De acordo com as normas de 
auditoria vigentes, é correto afirmar que a qualidade de toda evidência de auditoria é afetada 
pelas características de 
a) comparabilidade e materialidade. 
b) integridade e objetividade. 
c) relevância e confiabilidade. 
d) integralidade e neutralidade. 
e) segurança e compreensibilidade. 
52. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
A realização de comparações entre informações e entre indicadores contábeis e a análise de 
relações entre contas e de relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros são 
procedimentos característicos 
A) da inspeção física. 
B) da observação. 
C) da revisão analítica. 
D) do recálculo. 
E) da segregação de função. 
53. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
No início de suas atividades de auditoria em uma empresa, um auditor independente, após a 
leitura dos manuais de utilização dos sistemas de compras da entidade, realizou 
questionamentos sobre o regime de alçadas e acompanhou o uso desses sistemas na prática, 
para verificar a eficácia e o desenho da operacionalização dos sistemas. Ele solicitou a um 
funcionário da empresa auditada que realizasse pedidos de compras fora de sua alçada 
estipulada nos manuais, para verificar se o sistema exibia algum erro. 
Nesse caso, o auditor realizou um teste 
a) de apresentação e divulgação. 
b) de controle. 
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c) de detalhes de saldos. 
d) de detalhes de transações. 
e) substantivo. 
54. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
No que se refere à qualidade de uma evidência de auditoria, assinale a opção correta. 
a) Um contrato de compra e venda digitalizado e recebido por email é mais confiável que o 
mesmo documento recebido na via original em papel. 
b) No caso de dúvida quanto à confiabilidade de determinada evidência de auditoria, o 
auditor deve ampliar a amostra, excluir da seleção o item questionado e refazer os testes. 
c) O conhecimento e a experiência do auditor sobre a área de atuação de um especialista da 
administração não afetam a confiabilidade da informação prestada à auditoria. 
d) O auditor deve avaliar a competência, habilidade e objetividade do especialista para 
garantir a confiabilidade da evidência no caso de utilização de trabalho de especialista da 
administração. 
e) Uma resposta em reunião presencial a uma indagação feita por representação verbal de 
membro da administração e o envio de uma resposta por email têm o mesmo nível de 
confiabilidade. 
55. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
A empresa Ferragens S.A. mantém parte dos seus estoques guardada na empresa Armazéns 
S.A. Ao auditar os estoques da Ferragens S.A., o auditor independente constatou a 
necessidade de confirmação externa, porém a administração não permitiu o envio da 
solicitação de confirmação. 
Considerando-se essa situação hipotética e as normas vigentes de auditoria, é correto afirmar 
que o auditor deverá 
a) finalizar a realização do trabalho no momento da recusa da administração e emitir um 
relatório de auditoria com ressalvas. 
b) realizar procedimento de inspeção física na empresa Armazéns S.A., independentemente 
de autorização da empresa auditada. 
c) registrar os fatos nos papéis de trabalhos e emitir relatório de auditoria com abstenção de 
opinião em relação aos estoques. 
d) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de 
auditoria relevante e confiável. 
e) comunicar ao controle interno da empresa auditada que a ausência de informações será 
utilizada como evidência para encerrar o trabalho. 
56. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
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Com o objetivo de confirmar os saldos bancários apresentados, o auditor, por meio de cartas 
registradas, solicita as informações pertinentes às instituições bancárias das quais a empresa 
auditada seja cliente. Nesse caso, o auditor realiza uma 
A) inspeção. 
B) repetição. 
C) circularização. 
D) revisão analítica. 
E) conciliação bancária. 
57. (CESPE / PGE PE– 2019) 
Acerca de auditoria em órgãos públicos, julgue o item subsequente. 
Havendo inconsistência entre evidências de auditoria obtidas em fontes distintas, o auditor 
deverá providenciar modificações ou acréscimos aos procedimentos de auditoria necessários 
para solucionar o assunto. 
58. (CESPE / CGE CE– 2019) 
Segundo a NBC TA 330, para detectar distorções relevantes no nível de afirmações, são 
utilizados, entre outros, os procedimentos e testes que avaliam informações contábeis por 
meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros e são 
examinadas relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações 
relevantes ou difiram significativamente dos valores esperados. 
Tais procedimentos ou testes são denominados 
a) testes de controle. 
b) testes de detalhes. 
c) testes de observância. 
d) procedimentos analíticos substantivos. 
e) procedimentos de avaliação de riscos. 
59. CESPE - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
Determinado auditor defrontou-se com evidências circunstanciais acerca de uma não 
conformidade na área auditada. Ele, então, elaborou matriz de seus achados de auditoria. 
Com relação a essa situação hipotética e aos múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o 
item a seguir. 
A adequação da evidência da auditoria está relacionada à medida da quantidade da 
evidência, enquanto a suficiência da auditoria está associada à qualidade da evidência. 
60. (CESPE – Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
A evidência circunstancial demonstra um fato que pode levar a outro fato e não é suficiente 
para sustentar um achado. 
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61. (CESPE - Analista Judiciário (STM) / Contabilidade / Apoio Especializado - 2018) 
À luz das Normas Brasileiras de Contabilidade do Conselho Federal de Contabilidade que 
tratam do auditor independente e da auditoria independente de informação contábil 
histórica, julgue o item subsequente. 
A documentação de auditoria e a evidência de auditoria remetem ao mesmo conceito, ou 
seja, ambas são constituídas por registros, documentos e outras informações que permitem a 
obtenção de conclusões pelo auditor. 
62. (CESPE - Auditor Estadual (TCM-BA)/Controle Externo - 2018) 
A categoria de relevância de determinada evidência encontrada pela auditoria depende da 
a) objetividade do auditor na obtenção da evidência. 
b) efetividade do sistema de controle interno. 
c) obtenção da evidência por meio de documentos originais. 
d) atuação direta do auditor na obtenção da evidência. 
e) natureza dos procedimentos adotados para obter a evidência. 
63. (CESPE – (Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018) 
Cadeia de evidências composta por códigos, referências cruzadas e registros que conectam 
saldos de contas e outros resultados a dados originais de transações é denominada 
a) evidência relevante. 
b) evidência apropriada. 
c) trilha de auditoria. 
d) papel de trabalho. 
e) afirmação de auditoria. 
64. (CESPE – CGM João Pessoa / Auditor Municipal de Controle Interno – 2018) 
A respeito dos objetivos e dos procedimentos do auditor na realização do seu trabalho, julgue 
o item a seguir. 
O auditor, para tirar conclusões sobre a aplicação dos seus procedimentos, deverá considerar 
o conjunto de evidências observando se tal conjunto é suficiente e adequado; entretanto, em 
caso de análise quantitativa para conclusões em um relatório sem problemas a mencionar, 
sendo suficiente esse conjunto, a suficiência será dispensável. 
65. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) - 2018) 
As evidências de auditoria possuem diferentes níveis de persuasão quanto à validação das 
informações. Nesse sentido, no que se refere à fonte, o documento que fornece maior 
segurança e confiabilidade é 
a) a planilha de recálculo efetuado pelo auditor. 
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b) o relatório de observação física do auditor. 
c) o relatório de controle interno. 
d) a nota fiscal eletrônica de fornecedor. 
e) o extrato bancário fornecido pela empresa auditada. 
66. (CESPE - Analista de Controle (TCE-PR) / Contábil - 2016) 
Uma evidência de auditoria que tenha sido obtida comprovando-se a existência real de 
recursos humanos, instalações, imóveis ou equipamentos é denominada evidência 
a) analítica. 
b) física. 
c) testemunhal. 
d) por confirmação de terceiros. 
e) documental 
67. (CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA) / Administração - 2016) 
Com relação ao que dispõem as Normas Técnicas de Auditoria (NBC–TA), julgue o próximo 
item. 
A qualidade da evidência de auditoria é medida pela sua suficiência, que é composta por 
aspectos como a relevância e a confiabilidade da informação que dará suporte às conclusões 
do auditor. 
68. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) - 2018) 
Acerca dos procedimentos de auditoria, julgue o item subsequente. 
Situação hipotética: Na execução de procedimentos de controle interno, um auditor 
acompanhou os procedimentos adotados por um agente público municipal durante a 
execução de uma operação. Em seu relatório, o auditor descreveu os referidos 
procedimentos bem como analisou os riscos da ação executada pelo agente público. 
Assertiva: Nessa situação, conclui-se que o auditor realizou uma revisão analítica. 
69. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) - 2018) 
Acerca dos procedimentos de auditoria, julgue o item subsequente. 
Inspeção consiste em verificar os registros das transações contábeis por meio da análise de 
documentos e ativos tangíveis. 
70. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) - 2018) 
Acerca dos procedimentos de auditoria, julgue o item subsequente. 
Situação hipotética: Um auditor refez os cálculos de uma planilha para a correção monetária 
de certa dívida municipal e, com o objetivo de averiguar as distorções encontradas, releu 
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alguns documentos a fim de confirmar os termos que poderiam ter afetado os cálculos 
testados. 
Assertiva: Nessa situação, conclui-se que foi realizada uma revisão analítica para 
complementar as conclusões do auditor sobre a conferência do cálculo. 
71. (CESPE Analista Judiciário (TRE BA) / Contabilidade/ Administrativa - 2017) 
Ao examinar as demonstrações financeiras de uma entidade, o auditor verifica as relações 
entre dados que envolvem cálculos e o emprego de índices financeiros simples, faz a análise 
vertical das demonstrações, coteja quantias reais com dados históricos e quantias orçadas 
etc. Nesse caso, ao utilizar modelos matemáticos e estatísticos, como a análise de regressão, 
o auditor adota o procedimento denominado 
a) inspeção. 
b) confirmação. 
c) recálculo. 
d) contagem. 
e) revisão analítica. 
72. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
Durante a execução de seus trabalhos, tendo verificado não conformidades nos registros 
contábeis de entidade estatal, o auditor realizou entrevistas com os responsáveis da área, 
circularização, conciliação e revisão analítica. 
Considerando essa situação hipotética e os múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o 
item seguinte. 
Na revisão analítica, o auditor deve considerar a disponibilidade de informações, sua 
relevância, confiabilidade e comparabilidade. 
73. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
Durante a execução de seus trabalhos, tendo verificado não conformidades nos registros 
contábeis de entidade estatal, o auditor realizou entrevistas com os responsáveis da área, 
circularização, conciliação e revisão analítica. 
Considerando essa situação hipotética e os múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o 
item seguinte. 
A circularização é a técnica utilizada para a obtenção de declaração formal e independente de 
partes internas da área auditada. 
74. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018) 
O contador de determinada empresa considerou, equivocadamente, o valor bruto das vendas 
de longo prazo, em vez do lucro dessas vendas, na apuração do valor da reserva de lucros a 
realizar a ser registrado no patrimônio líquido da entidade. Uma auditoria independente nas 
demonstrações contábeis identificou, além da referida distorção de registro, uma falsificação 
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de notas fiscais de saída, com a respectiva subtração indevida de estoques, o que gerou 
distorção no valor do ativo. Essas foram as únicas distorções encontradas nas demonstrações 
contábeis. 
Relativamente aos estoques, um procedimento correto a ser adotado pelo auditor na 
situação apresentada no texto consistiria em 
a) registrá-los pelo preço de compra somado aos impostos, a outros tributos (exceto os 
recuperáveis) e aos custos de transporte. 
b) verificar a existência de banco de dados de credores e de segregação de função entre os 
setores de compra e orçamento. 
c) proceder à contagem física ou à checagem do inventário físico. 
d) permitira continuidade das operações no estoque mesmo durante o inventário e a 
contagem física. 
e) registrá-los pelo custo de aquisição ou de fabricação, deduzido da provisão, para ajustá-lo 
ao valor de mercado. 
75. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) / 2018) 
Acerca dos procedimentos de auditoria, julgue o item subsequente. 
É vedado ao auditor utilizar a indagação oral, mesmo com o uso de questionários e a 
realização de entrevistas com os funcionários da entidade auditada, para obter dados e 
informações. 
76. (CESPE – Analista de Controle (TCE-PR) / Contábil – 2016) 
Assinale a opção correta, relativamente aos procedimentos analíticos em trabalhos de 
auditoria. 
a) Os procedimentos analíticos, em função do seu caráter detalhista, só devem ser aplicados 
a pequenos volumes de transações. 
b) Com o fim de evitar a ocorrência de algum viés em seu trabalho, nos procedimentos 
analíticos o auditor deve desconsiderar o desempenho de entidades do mesmo setor de 
atividade da entidade auditada. 
c) A fim de manter a consistência do relatório, em cada auditoria realizada o auditor deve 
selecionar um procedimento analítico único e específico para ser executado. 
d) Os procedimentos analíticos que forem realizados por administradores da própria entidade 
auditada deverão ser desprezados ou realizados novamente pelo auditor. 
e) Nos procedimentos analíticos, podem-se incluir informações que se mostrem 
contraditórias ou inconsistentes com outras informações relevantes ou que produzam valores 
inesperados. 
77. (CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA) / Administração / Fiscalização / 2016) 
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Com relação aos instrumentos de fiscalização da auditoria bem como ao seu planejamento e 
à sua execução, julgue o item seguinte. 
A circularização de contas a receber é um dos procedimentos mais adotados pelo auditor. O 
pedido de confirmação positivo consiste em solicitar que o credor responda somente quando 
a informação estiver correta. 
78. (CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA) / Administração - 2016) 
No tocante às evidências de auditoria, julgue o próximo item. 
Consideram-se ineptas como evidências para sustentar a opinião e o relatório do auditor 
informações obtidas por profissionais especialmente contratados pela entidade, bem como 
aquelas elaboradas especificamente para corroborar as afirmações de sua administração. 
79. (CESPE - Contador (DPU) - 2016) 
A respeito do planejamento dos trabalhos de auditoria governamental, da fraude e do erro, 
dos testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria, julgue o próximo item. 
Nem sempre é necessário que o auditado responda aos pedidos de confirmação solicitados 
pelo auditor. 
80. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA)/Infraestrutura - 2018) 
Os testes de auditoria que visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade são denominados 
a) aprovações. 
b) observância. 
c) salvaguarda. 
d) segregações. 
e) substantivos. 
81. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA) / Controle Externo - 2018) 
Na aplicação dos testes de observância, o auditor deve verificar a 
a) existência dos componentes patrimoniais em determinada data. 
b) existência e a efetividade dos controles internos. 
c) ocorrência efetiva das transações contabilmente registradas. 
d) conformidade entre os mecanismos de avaliação patrimonial e as normas. 
e) existência de eventos ou itens patrimoniais não registrados. 
82. (CESPE- Auditor (FUB) - 2013) 
No que concerne aos testes e procedimentos de auditoria e à revisão analítica, julgue o item 
que se segue. 
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O auditor, ao examinar as rotinas adotadas pelos servidores de um órgão e as comparar com 
os manuais da organização e as suas normas de funcionamento, estará efetuando um teste 
de observância. 
83. (CESPE – Analista Judiciário (TRE TO)/Contabilidade / Administrativa – 2017) 
Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria interna, os 
procedimentos de auditoria interna consistem em exames e investigações que 
a) incluem testes de observância e testes substantivos, possibilitando ao auditor a obtenção 
de subsídios para fundamentar as conclusões. 
b) abrangem testes e processos desconhecidos de uso dos auditores externos, tal como a 
confirmação. 
c) abarcam testes substantivos distintos dos da auditoria independente, tais como inspeções 
e investigações. 
d) possuem finalidade e conceitos distintos dos da auditoria externa; consequentemente, 
com resultados adversos. 
e) utilizam testes com nomenclaturas conhecidas de uso dos auditores externos, como, por 
exemplo, as inspeções, porém com conceitos e finalidades distintas. 
84. (CESPE / TCU – 2015) 
Com relação aos procedimentos necessários para a realização e a correta conclusão da 
auditoria, julgue o item. 
Caso considere que a avaliação da realização de determinado processo ou que a avaliação da 
prestação de determinado serviço pela entidade auditada é essencial para a formação de sua 
opinião, o auditor deve realizar uma inspeção física apropriada. 
85. (CESPE - Auditor (FUB) - 2013) 
No que concerne aos testes e procedimentos de auditoria e à revisão analítica, julgue o item 
que se segue. 
Uma das características da revisão analítica consiste na fixação de uma diferença máxima 
aceitável entre os valores observados e os esperados, que pode ser expressa em valor 
monetário, percentual, uma combinação de ambos ou, mais raramente, mediante o resultado 
de modelos estatísticos mais sofisticados. 
86. (CESPE - Analista Judiciário (TRE BA) / Contabilidade/ Administrativa - 2010) 
Com relação às normas de auditoria interna, julgue o item a seguir. 
A obtenção de informações acerca dos assuntos relacionados aos objetivos e ao alcance da 
auditoria interna exclui os testes substantivos nas avaliações das informações obtidas. 
87. (VUNESP/ Pref. São Bernardo do Campo – Contador – 2018) 
Na hipótese de o auditor possuir dúvidas a respeito da confiabilidade das informações a 
serem utilizadas como evidência de auditoria ou na hipótese de a evidência de auditoria 
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obtida em uma fonte ser inconsistente com a obtida em outra, de acordo com a NBC TA 500, 
deverá o auditor 
a) sempre considerar adequadas e suficientes as informações contidas nos registros 
contábeis que suportam as demonstrações contábeis, desprezando informações obtidas de 
outras fontes. 
b) consultar especialista em contabilidade da administração com atribuição, no âmbito da 
entidade, para auxiliá-la na elaboração das demonstrações contábeis. 
c) classificar as informações conforme sua relevância e suficiência para os propósitos da 
auditoria, com base em avaliação de riscos de distorção conforme a exatidão, a integridade, a 
precisão e o detalhamento das informações, desprezando as menos consistentes. 
d) deixar de documentar a inconsistência no livro de ocorrências de achados, a fim de não 
interferir tampouco influenciar a conclusão final. 
e) determinar quais modificações ou acréscimos aos procedimentos de auditoria são 
necessários para solucionar o assunto e deve considerar, se houver, o efeito desse assunto 
sobre outros aspectos da auditoria. 
88. (VUNESP/ Pref. São José dos Campos – Auditor de Tributos – Gestão Tributária – 2018) 
Quanto aos procedimentosde auditoria, 
a) a inspeção consiste no exame de processos ou procedimento executados por outros. 
b) a observação consiste no exame de registros e documentos, ou o exame físico de um ativo. 
c) a reexecução envolve a execução, pelo auditor, independentemente de procedimentos e 
controles. 
d) a indagação é um procedimento que permite ao auditor obter informações com terceiros, 
não pertencentes à entidade auditada. 
e) a confirmação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, 
dentro ou fora da entidade. 
89. (VUNESP/ PAULIPREV – Agente Previdenciário – 2018) 
Propiciar a verificação periódica da exatidão dos registros contábeis e transferir para o 
resultado as diferenças apuradas é objetivo do 
a) levantamento físico. 
b) tempo de reposição. 
c) estoque mínimo. 
d) giro de estoque. 
e) controle de estoque. 
90. (VUNESP/ ARSESP – Especialista em Regulação – Econômico Financeira – 2018) 
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Para fins das normas de auditoria, o termo _____________ significa avaliações de 
informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e 
não financeiros. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto. 
a) teste substantivo 
b) análise sintética 
c) revisão 
d) análise de risco 
e) procedimento analítico 
91. (VUNESP/ Pref. Registro – Contador – 2018) 
Em consonância com as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente ao se tratar de 
procedimentos de auditoria independente (NBC TA 200), o auditor pode aceitar registros e 
documentos como genuínos. Todavia, exige-se que o auditor considere a confiabilidade das 
informações a serem usadas como evidências de auditoria. Em casos de dúvida a respeito da 
confiabilidade das informações ou indicações de possível fraude, as normas de auditoria 
exigem que o auditor faça investigações adicionais e determine que modificações ou adições 
aos procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto. Dentre os 
procedimentos adicionais para confirmação de saldo, é correto citar: 
a) revisão analítica. 
b) expedição da carta de representação da administração. 
c) expedição de cartas de confirmações com terceiros – circularização. 
d) obtenção de relatórios gerenciais. 
e) amostragem aleatória. 
92. (VUNESP/ Pref. São José dos Campos – Auditor de Tributos – Gestão Tributária – 2015) 
O auditor independente dos relatórios financeiros da Cia. Flor de Lis constatou em seus 
trabalhos, por meio de carta endereçada a um cliente, que este já havia quitado uma 
duplicata a pagar, ainda não baixada na escrituração contábil da entidade, e que um 
investimento avaliado pela equivalência patrimonial estava registrado por um valor menor 
que o correto por ter sido utilizada uma percentagem menor do que a participação da 
companhia na investida. Os procedimentos adotados por esse auditor foram, 
respectivamente: 
a) inspeção e confirmação. 
b) revisão analítica e observação. 
c) inspeção e revisão analítica. 
d) observação e cálculo. 
e) confirmação e cálculo. 
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93. (VUNESP/ DESENVOLVE – Auditor – 2014) 
Para detectar e analisar situações anormais e significativas constatadas nas demonstrações 
contábeis, mais precisamente nas contas do balanço patrimonial e da demonstração do 
resultado, bem como identificar áreas prioritárias ou áreas com problemas, onde, portanto, 
deverá concentrar mais atenção, o auditor deverá 
a) solicitar confirmação de saldos com terceiros e com a administração. 
b) desenvolver exclusivamente programa de trabalho de testes alternativos. 
c) aplicar procedimentos de revisão analítica. 
d) aplicar testes documentais. 
e) emitir circularização de saldos. 
94. (VUNESP/ DESENVOLVE – Auditor – 2014) 
De acordo com a NBC TA 200, evidências de auditoria são: 
a) as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões, em que se 
baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros 
contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações. 
b) as informações explícitas ou implícitas que, para conseguir a apresentação adequada das 
demonstrações contábeis, pode ser necessário que a administração forneça divulgações além 
das especificamente exigidas pela estrutura. 
c) as suficiências das evidências de auditoria na medida da quantidade da evidência de 
auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do 
auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade de tal evidência. 
d) as informações utilizadas pelo auditor para adequar suas fundamentações em que se 
baseia o seu relatório. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos pontos 
de auditoria em decorrência da metodologia utilizada. 
e) exigências da estrutura para conseguir a apresentação adequada das demonstrações 
contábeis. Espera-se que tais exigências mitiguem desvios em circunstâncias gerais de 
auditoria. 
95. (VUNESP/ Pref. São José do Rio Preto – Auditor Fiscal – 2014) 
Testes de controle são procedimentos de auditoria que têm por objetivo 
a) detectar distorções relevantes no nível de afirmações (declarações da administração da 
entidade que estão incorporadas nas demonstrações contábeis). 
b) produzir evidências de auditoria que sirvam para suportar ou fundamentar a opinião do 
auditor em relação à adequação das demonstrações contábeis. 
c) avaliar a existência de erros ou fraudes nos registros contábeis da entidade. 
d) produzir evidências de que os ativos e passivos da entidade estão mensurados pelos seus 
valores justos e se estes foram adequadamente estimados pela entidade auditada. 
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e) avaliar a efetividade operacional dos controles internos da entidade na prevenção ou 
detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações. 
96. (VUNESP/ TJ SP – Contador Judiciário – 2013) 
Na Auditoria Interna, os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de 
que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, 
inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. A 
respeito da aplicação de procedimentos de auditoria, o de obtenção de informações perante 
pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da 
entidade, refere-se aos procedimentos de 
a) investigação e confirmação. 
b) indagação e investigação. 
c) inspeção e observação. 
d) indagação e confirmação. 
e) confirmação e observação. 
97. (VUNESP/ SEFAZ SP – APOFP – 2013) 
O acompanhamento, pelos auditores externos, do inventário físico de estoques de matéria-
prima, produtos em processo, produtos acabados e material auxiliar de uma indústria 
metalúrgica em uma determinada data-base, para efeito da auditoria das demonstrações 
contábeis, é um teste 
a) de agregação. 
b) substantivo. 
c) analítico. 
d) de observância. 
e) de movimentação. 
98. (VUNESP/ SEFAZ SP – APOFP – 2013) 
O auditor, ao selecionar uma amostra de documentos relacionados às rubricas de despesas, a 
fim de verificar ou atestar a existência e veracidade das despesas, valores corretos, bem com 
sua contabilização, está cumprindo com um teste 
a) substantivo. 
b) de observância. 
c) subjetivo. 
d) de atestação. 
e) analítico. 
99. (VUNESP/ TJ SP – Contador Judiciário – 2011) 
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Os Testes que visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos 
estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu 
cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade, denominam-se 
a) Subjetivos. 
b) Analíticos. 
c) de Observância. 
d) Substantivos. 
e) de Inspeção. 
100. (VUNESP/ TJM SP – Contador Judiciário – 2011) 
Um dos importantes procedimentos de auditoria das demonstrações financeiras é a 
confirmação de informações junto a terceiros, como é o caso da confirmação externa, ou 
circularização. Ao usar procedimentos de confirmação externa, o auditor deve manter o 
controle sobre as solicitações de confirmação externa, incluindo 
I. determinação das informações a serem confirmadas ou solicitadas; 
II. seleção da parte que confirma apropriada para confirmação; 
III. asseguração de que foi utilizado um critério estatístico justo de amostragem quando a 
seleção for realizada pelo cliente; 
IV. definição das solicitações de confirmação, assegurando-se que as solicitações estão 
devidamente endereçadas e que contenham as informações para retorno das respostas 
diretamente ao auditor; 
V. asseguração de que o envio da resposta de confirmação, quando a carta for recebida pelo 
próprio cliente, foi realizado por intermédio dos correios; 
VI. o envio das solicitações, incluindo o 2° pedido, quando aplicável, para a parte que 
confirma. 
Estão corretos apenas os itens 
a) I, II, IV e VI. 
b) I, III, IV e V. 
c) II, IV, V e VI. 
d) II, III, V e VI. 
e) I, IV, V e VI. 
 
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7. GABARITO 
 
1. C 
2. C 
3. D 
4. C 
5. B 
6. E 
7. E 
8. B 
9. D 
10. E 
11. C 
12. C 
13. A 
14. A 
15. B 
16. D 
17. B 
18. E 
19. C 
20. ANULADA 
21. D 
22. A 
23. D 
24. C 
25. B 
26. C 
27. D 
28. E 
29. E 
30. E 
31. A 
32. E 
33. D 
34. B 
35. A 
36. E 
37. A 
38. D 
39. B 
40. A 
41. A 
42. B 
43. C 
44. A 
45. CERTO 
46. CERTO 
47. ERRADO 
48. CERTO 
49. CERTO 
50. ERRADO 
51. C 
52. C 
53. B 
54. D 
55. D 
56. C 
57. CERTO 
58. D 
59. ERRADO 
60. CERTO 
61. ERRADO 
62. E 
63. C 
64. ERRADO 
65. D 
66. B 
67. ERRADO 
68. ERRADO 
69. CERTO 
70. ERRADO 
71. E 
72. CERTO 
73. ERRADO 
74. C 
75. ERRADO 
76. E 
77. ERRADO 
78. ERRADO 
79. CERTO 
80. E 
81. B 
82. CERTO 
83. A 
84. ERRADO 
85. CERTO 
86. ERRADO 
87. E 
88. ANULADA 
89. A 
90. E 
91. C 
92. E 
93. C 
94. A 
95. E 
96. A 
97. D 
98. A 
99. C 
100. A 
 
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8. QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS 
1. (FGV / TCE PI – 2021) 
Durante um trabalho de auditoria, o responsável pela equipe, após analisar as competências 
de cada um, atribuiu a um dos componentes da equipe o procedimento técnico de inspeção 
que deve ser aplicado para: 
a) acompanhar a execução de processos; 
b) conferir a exatidão de cálculos; 
c) examinar o conteúdo de documentos; 
d) obter informações com terceiros; 
e) verificar o comportamento de valores extremos. 
Comentários 
Inspeção é o exame de registros e documentos, bem como o exame físico de um ativo. 
Pelo exposto, nosso gabarito só pode ser a letra C. 
As demais assertivas dizem respeito a outras técnicas de auditoria. Letra A (observação), letra 
B (recálculo ou conferência de cálculo), letra D(circularização) e letra E (revisão analítica). 
Gabarito: “C” 
2. (FGV / TCE PI – 2021) 
Durante um trabalho de auditoria, um auditor executou um procedimento para avaliar se a 
atividade de recepção e conferência de itens adquiridos para estoque era realizada por um 
funcionário adequado. 
O procedimento executado pelo auditor foi um teste: 
a) de abrangência; 
b) de inspeção; 
c) de observância; 
d) de revisão analítica; 
e) documental. 
Comentários 
Em questões como essa, podemos ser exigidos quanto ao conhecimento das categorias em 
que se dividem os testes e procedimentos (testes de observância, testes substantivos etc.) ou 
quanto ao conhecimento das técnicas específicas (inspeção, observação, circularização etc.). 
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Quando o enunciado diz: “auditor executou um procedimento para avaliar se a atividade de 
recepção e conferência de itens adquiridos para estoque era realizada por um funcionário 
adequado”, podemos estar diante da técnica da observação (exame de processo ou 
procedimento executado por outros), bem como do teste de observância (o funcionário da 
entidade, encarregado da recepção e conferência do estoque, é um caso clássico de controle 
interno). Como não temos “observação” nas assertivas, resta-nos a letra C como gabarito. 
Reforçando nosso entendimento inicial, no caso em tela, o auditor deseja obter evidência 
quanto ao efetivo funcionamento de um controle interno da entidade (o funcionário 
desempenhando a função de recepção e conferência). Esse é o escopo do teste de 
observância (ou teste de controle). 
Gabarito: “C” 
3. (FGV / TCE PI – 2021) 
Em um trabalho de auditoria, um auditor precisou solicitar informações a um fornecedor da 
entidade auditada. A solicitação indicava a necessidade de uma resposta, em concordância 
ou não com o conteúdo informado. 
Esse procedimento corresponde a uma: 
a) confirmação externa; 
b) circularização aberta; 
c) circularização fechada; 
d) solicitação de confirmação positiva; 
e) solicitação de confirmação negativa. 
Comentários 
Palavras chave do enunciado: “auditor solicita informações a um fornecedor”, ou seja, a um 
terceiro de fora da entidade – trecho nos remete à confirmação externa ou circularização; 
“solicitação indicava necessidade de resposta, em concordância ou não” – trecho nos remete 
à confirmação externa do tipo positiva (que é aquela em que uma resposta sempre é exigida, 
independente de concordância ou discordância da parte que confirma). 
A letra A poderia ser o gabarito se não tivéssemos uma mais apropriada (letra D). 
Confirmação aberta ou fechada, nesse caso, pode estar remetendo – respectivamente – aos 
conceitos de confirmação positiva em branco ou em preto. Confirmação em branco é aquela 
que não fornece os valores ou informações a confirmar. Confirmação em preto é a que 
fornece, a priori, os valores e informações a serem confirmados. 
Gabarito: “D” 
4. (FGV / TCE AM – 2021) 
A revisão analítica constitui uma forma essencial de teste substantivo nos trabalhos de 
auditoria, e uma das suas características é que: 
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a) é limitada pela complexidade da estrutura das demonstrações contábeis; 
b) não é aplicável para fins comparativos com os trabalhos de anos anteriores; 
c) pode ser aplicada no planejamento, execução e revisão do trabalho de auditoria; 
d) se aplica à avaliação da qualidade dos controles internos; 
e) utiliza as técnicas de aplicação de questionários e entrevistas. 
Comentários 
A revisão analítica, também conhecida como procedimento analítico ou procedimento 
analítico substantivo, consiste – basicamente – em fazer comparações de informações 
contábeis e financeiras da entidade com períodos anteriores, com resultados previstos, tais 
como orçamentosou previsões e expectativas do auditor, ou ainda com informações de 
entidades do mesmo setor de atividade. (ISSAI 1520; ISA/NBC TA 520). 
A técnica pode incluir informações financeiras ou não financeiras, tais como: a relação entre 
o valor orçado e o executado ou a relação entre o nível de execução física e financeira do 
orçamento; a receita tributária e o crescimento econômico; a despesa previdenciária e o 
número de beneficiários; a despesa com inativos e o número de inativos, dentre outros. Os 
procedimentos analíticos mais básicos são as análises verticais e horizontais das contas 
contábeis que compõem as demonstrações financeiras, bem como de contas selecionadas 
para averiguação da evolução ou desdobradas para avaliação da composição. 
Procedimentos analíticos realizados na fase de planejamento como procedimentos de 
avaliação de risco podem identificar aspectos da entidade que o auditor não tinha 
conhecimento, auxiliando-o na avaliação de risco de erros relevantes ao identificar a 
existência de transações ou eventos, valores, índices e tendências não usuais que possam 
indicar assuntos com implicação para a auditoria. As relações não usuais ou inesperadas 
identificadas podem auxiliar o auditor na identificação de riscos de distorção relevante, 
especialmente riscos de distorção relevante por fraude (ISSAI 1315; ISA/NBC TA 315). 
Pelo exposto, percebe-se que a revisão analítica (ou os procedimentos analíticos) pode ser 
usada tanto no planejamento (conforme visto acima), quanto na execução (em regra os 
testes e procedimentos de auditoria são aplicados nesta fase), bem como na revisão do 
trabalho. Trata-se de procedimento de escopo muito amplo, conforme vimos acima, que 
pode ser utilizado em qualquer fase dos trabalhos. Logo, nosso gabarito é a letra C. 
Vejamos os comentários das demais assertivas: 
A: ERRADA. Não há essa limitação. As análises verticais e horizontais das demonstrações 
financeiras são formas básicas de aplicação do procedimento. 
B: ERRADA. A análise de flutuações, como por exemplo a comparação do ano corrente com 
anteriores, está na essência da aplicação da revisão analítica. 
D: ERRADA. Essa, em minha opinião, é mais difícil. Entendo que o examinador quis associar 
essa assertiva com os testes de observância (ou de controle). Lembre-se que os 
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procedimentos analíticos substantivos (ou a revisão analítica) fazem parte dos testes 
substantivos. 
E: ERRADA. Quem usa questionários e entrevistas é a indagação, também conhecida como 
entrevista ou inquérito. 
Gabarito: “C” 
5. (FGV / PGE RO – 2015) 
A realização do trabalho de auditoria considera procedimentos e técnicas previamente 
definidos na fase de planejamento. A Resolução CNJ nº 171/2013 apresenta algumas técnicas 
comumente utilizadas a partir do Programa de Auditoria. A técnica em que o auditor requer 
informações de terceiros com a indicação de quantitativos ou valores no texto da requisição, 
com prazo para resposta, é: 
a) correlação entre informações obtidas; 
b) circularização positiva em preto; 
c) circularização positiva em branco; 
d) circularização negativa em branco; 
e) revisão analítica. 
Comentários 
A Resolução CNJ nº 171/2013 define circularização como sendo “a técnica que se obtém 
informações com a finalidade de confrontar declarações de terceiros com os documentos 
constantes do escopo da auditoria, de natureza formal”, classificando-a em três tipos: 
a) positiva em branco – solicitação de informações a terceiros sem registro de quantitativos 
ou valores no texto da requisição e com prazo para resposta; 
b) positiva em preto – solicitação de informações a terceiros com a indicação de 
quantitativos ou valores no texto da requisição e com prazo para resposta; e 
c) negativa – comunicação de informações a terceiros com ou sem indicação de quantitativos 
e valores no texto da comunicação e com referência a dispensa de resposta no caso de 
concordância dos termos informados. 
Pelo exposto, nosso gabarito é a letra B. 
Gabarito: “B” 
6. (FGV / TJ RO – 2015) 
As técnicas de auditoria constituem um conjunto de processos e ferramentas operacionais 
destinadas à obtenção de evidências, as quais devem ser suficientes, adequadas, relevantes e 
úteis para conclusão dos trabalhos. Quando um auditor necessita verificar se determinadas 
atividades e operações estão sendo executadas conforme os padrões preestabelecidos, uma 
técnica recomendada é o (a): 
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a) corte das operações; 
b) indagação oral; 
c) rastreamento; 
d) revisão analítica; 
e) teste flagrante. 
Comentários 
O enunciado afirma que o auditor quer verificar se determinadas atividades e operações 
estão sendo executadas conforme os padrões preestabelecidos. A primeira técnica que vem a 
mente, portanto, é a observação. Ocorre que não há essa opção dentre as assertivas. 
Precisamos saber que, segundo a IN nº01/SFCI/2001, a observação das atividades e 
condições consiste na verificação das atividades que exigem a aplicação de testes flagrantes, 
com a finalidade de revelar erros, problemas ou deficiências que de outra forma seriam de 
difícil constatação. 
O normativo supracitado nos ensina, ainda, que os elementos da observação são: 
a) a identificação da atividade específica a ser observada; 
b) observação da sua execução; 
c) comparação do comportamento observado com os padrões; e 
d) avaliação e conclusão. 
Portanto, testes flagrantes têm correlação com técnica de observação. 
Vejamos o significado das demais técnicas mencionadas: 
a) corte das operações ou “cut-off” - corte interruptivo das operações ou transações para 
apurar, de forma seccionada, a dinâmica de um procedimento. Representa a “fotografia” do 
momento-chave de um processo. 
b) indagação oral: uso de entrevistas e questionários junto ao pessoal da unidade/entidade 
auditada, para a obtenção de dados e informações. 
c) rastreamento: investigação minuciosa, com exame de documentos, setores, unidades, 
órgãos e procedimentos interligados, visando dar segurança à opinião do responsável pela 
execução do trabalho sobre o fato observado. 
d) revisão analítica é a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam 
inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos 
valores previstos. Em outros termos, analisa atipicidades. 
Gabarito: “E” 
7. (FGV / SEFAZ RJ – 2011) 
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A tarefa de traduzir conceitos abstratos em variáveis mensuráveis, definindo indicadores 
apropriados, é indispensável para que se possa medir o alcance dos objetivos perseguidos 
pela administração. 
As informações coletadas e usadas para dar suporte aos achados de auditoria de 
desempenho operacional ou de avaliação de programa são consideradas evidências e podem 
assumir as diferentes formas. Nesse sentido, é INCORRETO afirmar que a evidência 
a) física diz respeito a dados coletados a partir da observação direta, podendo ser 
representados por fotografias, mapas, gráficos ou outras representações pictográficas. 
b) oral compreende declarações geralmente obtidas em entrevistas ou pesquisas com 
usuários ou beneficiários da iniciativa governamental, bem como com especialistas, gestores 
ou membros da equipe técnica encarregada. 
c) documental refere-se a dados registrados em papel ou meio magnético (em geral, os mais 
empregados em trabalhos de auditoria). 
d) analíticacontempla informações geradas a partir de outras evidências, geralmente 
envolvendo cálculos, comparações ou sínteses. 
e) especial é aquela a partir de apuração de fraudes em entidades da mesma natureza, com 
foco nos testes substantivos para mapeamento do sistema de controle interno. 
Comentários 
As evidências podem ser classificadas em quatro tipos (ISSAI/Apêndice 3, 2004): 
a) física - observação de pessoas, locais ou eventos. Pode ser obtida por meio de fotografias, 
vídeos, mapas. Evidências físicas costumam causar grande impacto. A fotografia de uma 
situação insalubre ou insegura, por exemplo, pode ser mais convincente que uma longa 
descrição; 
b) documental - é o tipo mais comum de evidência. Pode estar disponível em meio físico ou 
eletrônico/magnético. É obtida de informações já existentes, tais como ofícios, memorandos, 
correspondências, contratos, extratos, relatórios. É necessário avaliar a confiabilidade e a 
relevância dessas informações com relação aos objetivos da auditoria; 
c) testemunhal (ou oral) - obtida por meio de entrevistas, grupos focais, questionários. Para 
que a informação testemunhal possa ser considerada evidência, e não apenas 
contextualização, é preciso corroborá-la, por meio de confirmação por escrito do 
entrevistado ou existência de múltiplas fontes que confirmem os fatos; 
d) analítica - obtida por meio de análises, comparações e interpretações de dados e 
informações já existentes. Este trabalho pode envolver análise de taxas, padrões e 
tendências, normalmente por meio de processamento computacional. É o tipo de evidência 
mais difícil de obter. 
Pelo exposto, percebe-se que não existe a classificação da evidência “especial”, de maneira 
que nosso gabarito é a letra E. 
As demais assertivas estão alinhadas aos conceitos expostos acima. 
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Gabarito: “E” 
8. (FGV / DPE RJ – 2019) 
Uma das finalidades do trabalho do auditor interno é obter informações sobre os assuntos 
relacionados aos objetivos e ao alcance da Auditoria Interna. 
Entre outras qualidades, as informações obtidas precisam ser relevantes, o que ocorre 
quando a informação: 
a) auxilia a entidade a atingir suas metas; 
b) dá suporte às conclusões e às recomendações da auditoria interna; 
c) é confiável e propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das 
técnicas de auditoria interna; 
d) é factual e convincente, de modo que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la 
assim como um auditor interno; 
e) é obtida mediante a aplicação de procedimentos da auditoria interna, incluindo testes 
substantivos. 
Comentários 
As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de 
“evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer 
base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade. 
Informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria 
Interna. Assertiva correta, portanto, é a letra B. A letra A trata da informação útil, a letra C da 
informação adequada, a letra D da informação suficiente. 
Gabarito: “B” 
9. (FGV / DPE RJ – 2019) 
Durante o planejamento do trabalho de auditoria, um auditor verificou a necessidade de 
analisar a forma pela qual os funcionários da entidade auditada realizam a contagem anual de 
estoques, e de examinar, por amostragem, certos itens do estoque para avaliar a condição 
em que eles se encontram. 
Os procedimentos de auditoria indicados nesse caso são, respectivamente: 
a) entrevista e conferência; 
b) indagação e inspeção; 
c) indagação e rastreamento; 
d) observação e inspeção; 
e) observação e conferência. 
Comentários 
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Quando o auditor acompanha a contagem física de estoque (inventário) feita por 
funcionários da entidade (outros que não o próprio auditor), estamos diante do 
procedimento da Observação. Já quando o auditor faz (ele próprio) um exame físico de um 
ativo tangível, estamos diante do procedimento de Inspeção. 
Gabarito: “D” 
10. (FGV / MPE AL – 2018) 
Os testes de auditoria analisam um elemento selecionado para determinar se um objetivo 
específico de auditoria foi ou não alcançado. 
Nesse sentido, o teste substantivo 
a) verifica e comprova a regularidade na aplicação das normas. 
b) deve certificar a confiabilidade e a adequação dos procedimentos do sistema de controles 
internos. 
c) obtém provas suficientes sobre as transações e saldos, se são reais e se pertencem ao ente 
público. 
d) procura avaliar se as estimativas foram realizadas de modo correto. 
e) busca comprovar a validade e a propriedade material do tratamento de eventos e 
transações pelo ente público. 
Comentários 
Os testes substantivos são aqueles que visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e VALIDADE dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade (ou 
ainda, seus eventos e transações). 
Pelo exposto, a assertiva que mais tem relação com o conceito dos testes substantivos é a 
letra E (nosso gabarito). As demais assertivas estão associadas aos Testes de Observância, 
uma vez que estão correlacionadas a algum princípio de CONTROLE interno. Senão vejamos: 
a) verifica e comprova a regularidade na aplicação das normas. Está sendo atendido o 
princípio de controle interno “aderência a diretrizes e normas legais” – o controle interno 
administrativo deve assegurar observância às diretrizes, planos, normas, leis, regulamentos e 
procedimentos administrativos, e que os atos e fatos de gestão sejam efetuados mediante 
atos legítimos, relacionados com a finalidade da unidade/entidade. 
b) deve certificar a confiabilidade e a adequação dos procedimentos do sistema de controles 
internos. Exemplo clássico da aplicação dos testes de observância. 
c) obtém provas suficientes sobre as transações e saldos, se são reais e se pertencem ao ente 
público. Veja que não estão sendo analisadas as transações e saldos em si, mas provas sobre 
elas. Nesse caso, está sendo verificado o princípio de controle interno “controles sobre as 
transações” - é imprescindível estabelecer o acompanhamento dos fatos contábeis, 
financeiros e operacionais, objetivando que sejam efetuados mediante atos legítimos, 
relacionados com a finalidade da unidade/entidade e autorizados por quem de direito. 
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d) procura avaliar se as estimativas foram realizadas de modo correto. Nesse caso, também 
está sendo atendido o princípio de controle interno “controles sobre as transações”. 
Gabarito: “E” 
11. (FGV / ALERJ – 2017) 
Um dos esforços do trabalho do auditor consiste em buscar evidências que possam 
fundamentar suas conclusões sobre as demonstrações contábeis. As evidências podem ser 
relacionadas à finalidade para a qual são colhidas ou à sua natureza. 
As evidências relacionadas à natureza correspondem a provas que servem para validar os 
registros contábeis. 
Dos exemplos a seguir, o que NÃO constitui evidência quanto à natureza é: 
a) constatação de existência física de bens; 
b) declaração de fontes verbalmente consultadas; 
c) incapacidade financeira de pagar credores no vencimento; 
d) eventos subsequentes à data das demonstrações contábeis; 
e) documentos comprobatórios da legitimidade de transações. 
Comentários 
A doutrina estabelece que, para melhor conhecer os diferentes tipos de evidências, os 
auditores classificam-nas inicialmenteem dois grupos: evidências quanto à finalidade e 
evidências quanto à natureza. A questão aborda exemplos de evidências de auditoria 
relacionadas à natureza. 
Crepaldi, em sua obra, na versão digital, “Auditoria Contábil: teoria e prática. 10ª ed. São 
Paulo: Atlas, 2016,p. 16/195” explicita que: 
1.2.1 Evidência quanto à natureza: 
[...] 
No decorrer do processo de obtenção de evidências, o auditor poderá encontrar os seguintes 
tipos de provas, que servem para validar os registros contábeis: 
- Constatação da existência física de bens, pessoalmente, pelo auditor; [Alternativa “a”] 
- Declaração de fontes consultadas, verbal ou formalmente escrita; [Alternativa “b”] 
- Repetição, pelo auditor, dos cálculos que produziram situações ou resultados; 
- Documentos que comprovem a legitimidade das transações, elaboradas internamente, ou 
preparados por fonte externa à empresa; [Alternativa “e”] 
- Correlacionamento dos dados examinados; 
- Procedimentos de controle interno; 
- Acontecimentos posteriores à data das demonstrações contábeis. [Alternativa “d”] 
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Dessa forma, o único exemplo que não consta no rol acima é a incapacidade financeira de 
pagar credores no vencimento (letra C). Esse é um exemplo de evidência quanto à finalidade, 
especificamente sobre a continuidade. 
Gabarito: “C” 
12. (FGV / TJ PI – 2015) 
Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às 
conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria apropriada e 
suficiente: 
a) decorre apenas dos registros contábeis da entidade; 
b) não deve se basear em auditorias anteriores; 
c) pode decorrer de ausência de informações; 
d) pode ser obtida a partir da indagação; 
e) tem natureza não cumulativa. 
Comentários 
A ausência de informações, em alguns casos, é utilizada pelo auditor e, portanto, também 
constitui evidência de auditoria (gabarito letra C). Exemplo disso é quando a administração se 
recusa a fornecer uma representação solicitada. Ora, nesse caso, o auditor já pode 
“desconfiar” de alguma irregularidade. 
A evidência de auditoria, que inclui informações contidas nos registros contábeis além de 
outras informações (letra A errada), é necessária para fundamentar a opinião e o relatório do 
auditor. Ela tem natureza cumulativa (letra E errada) e é obtida principalmente a partir dos 
procedimentos de auditoria realizados durante o curso do trabalho. Contudo, ela também 
pode incluir informações obtidas de outras fontes, como auditorias anteriores (letra B errada) 
(ou procedimentos de controle de qualidade da firma de auditoria para aceitação e 
continuidade de clientes. 
A letra D, considerada errada pela banca, em nosso entendimento está mal formulada. É que 
a indagação pode fornecer importante evidência de auditoria, podendo produzir 
especificamente evidência de distorção (considerando apenas esse entendimento, a assertiva 
estaria correta). No entanto, a indagação, sozinha, não produz evidência da AUSÊNCIA de 
distorção relevante no nível da afirmação e nem tampouco da eficácia operacional dos 
controles. 
Percebe-se então que a indagação, aplicada isoladamente, não é suficiente para a conclusão 
do auditor, uma vez que não pode assegurar ausência de distorções relevantes e nem a 
eficácia operacional dos controles. 
Gabarito: “C” 
13. (FGV / CGE MA – 2014) 
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A respeito da evidência de auditoria, assinale a afirmativa incorreta. 
a) A confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes internas 
dentro da entidade. 
b) A confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior quando os 
controles relacionados são efetivos, incluindo os controles, impostos pela entidade, sobre sua 
elaboração e manutenção. 
c) A evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável do que a 
evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência. 
d) A evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia eletrônica ou de outro 
tipo, é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente. 
e) A evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais confiável do que a 
evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por documentos que foram 
filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica. 
Comentários 
Há uma série de generalizações que podem ser feitas a respeito da confiabilidade da 
evidência de auditoria. Uma delas nos diz que a confiabilidade da evidência de auditoria é 
maior quando ela é obtida de fontes independentes fora da entidade (e não fontes internas). 
Letra A, portanto, está errada (nosso gabarito). 
As demais assertivas apresentam de forma correta algumas das generalizações a respeito da 
confiabilidade da evidência de auditoria. 
Gabarito: “A” 
14. (FCC / ALAP – 2020) 
As evidências de auditoria não devem suscitar dúvidas quanto à sua confiabilidade. Desse 
modo, 
a) se as respostas obtidas da administração, do controle interno ou de outras fontes forem 
inconsistentes entre si, torna-se possível a conclusão de que um item individual da evidência 
de auditoria não é confiável. 
b) o trabalho de auditoria deve se pautar por uma única fonte para cada fato, pois a 
pluralidade de fontes redunda inevitavelmente em inconsistências. 
c) se o trabalho de auditoria basear-se em apenas uma fonte de informações, então a 
existência de distorção relevante deve ser presumida. 
d) se as respostas obtidas da administração, do controle interno ou de outras fontes forem 
consistentes entre si, torna-se possível a conclusão de que as evidências não são confiáveis. 
e) o trabalho de auditoria deve se pautar apenas por fontes documentais, pois a 
confiabilidade delas é inquestionável. 
Comentários 
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A NBC TA 500 nos ensina que, se a evidência de auditoria obtida em uma fonte é 
inconsistente com a obtida em outra; ou se o auditor tem dúvidas quanto à confiabilidade 
das informações a serem utilizadas como evidência, ele deve determinar quais modificações 
ou acréscimos aos procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto e 
deve considerar o efeito desse assunto, se houver, sobre outros aspectos da auditoria. 
Nesse contexto, a norma complementa – no item A57 – o seguinte: a obtenção de evidência 
de auditoria de fontes diferentes ou de natureza diferente pode indicar que um item 
individual da evidência de auditoria não é confiável, como quando a evidência de auditoria 
obtida em uma fonte é incompatível com a evidência obtida em outra. Pode ser esse o caso, 
por exemplo, quando respostas a indagações junto à administração, auditoria interna e 
outros são inconsistentes ou quando respostas a indagações feitas aos responsáveis pela 
governança para corroborar as respostas às indagações feitas à administração forem 
inconsistentes com a resposta da administração. 
Pelo exposto, percebe-se que a letra A está correta. O raciocíonio é o seguinte: se há 
evidências inconsistentes entre si, isso é um indicativo de que uma dessas evidências – 
tomada individualmente – não é confiável! 
Vejamos os comentários das demais assertivas: 
Letra B – ERRADA. Anteriormente, dissemos que a obtenção de evidência de diferentes 
fontes pode indicar que um item individual não é confiável. Isso significa – tão somente – 
que, havendo confronto de mais de uma evidência,é natural que um dos itens da evidência 
não seja confiável. Esse entendimento não significa que a auditoria não deva buscar a 
pluralidade de fontes (ou natureza) de evidências. É justamente o contrário. A NBC TA 500 
nos ensina que, geralmente, obtém-se mais segurança com evidência de auditoria 
consistente obtida a partir de fontes diferentes ou de natureza diferente do que a partir de 
itens de evidência de auditoria considerados individualmente. Por exemplo: informações 
corroborativas obtidas de uma fonte independente da entidade podem aumentar a 
segurança que o auditor obtém da evidência de auditoria gerada internamente, tais como a 
evidência existente em registros contábeis, minutas de reuniões ou representação da 
administração. 
Letra C – ERRADA. Não há previsão normativa, nem tampouco doutrinária, para esse tipo de 
presunção. É verdade que, geralmente, obtém-se mais segurança com evidência de auditoria 
consistente obtida a partir de fontes diferentes ou de natureza diferente do que a partir de 
itens de evidência de auditoria considerados individualmente. Isso não elimina o fato de que 
pode haver situações em que o auditor dispõe de apenas uma fonte para obtenção de 
evidências. 
Letra D – ERRADA. Quando as respostas a indagações junto à administração, auditoria interna 
e outros são inconsistentes (e não consistentes, como diz a assertiva), isso pode indicar que 
um item individual da evidência de auditoria (e não as evidências como um todo, como diz a 
assertiva) não é confiável. Quando as evidências de diferentes fontes são consistentes entre 
si, isso indicaria que são mais seguras, ou confiáveis. 
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Letra E – ERRADA. Não se pode afirmar, em sentido amplo, que a confiabilidade de evidências 
documentais é inquestionável. O que podemos afirmar, ou generalizar, é que evidências 
obtidas em forma de documentos são mais confiáveis do que as obtidas verbalmente. 
Gabarito: “A” 
15. (FCC / ALAP – 2020) 
A NBC TA 505 define confirmação externa como sendo a 
a) solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor, indicando se 
concorda ou discorda das informações na solicitação. 
b) evidência de auditoria obtida como resposta de um terceiro, por escrito, direta para o 
auditor. 
c) solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor, somente se 
discorda das informações fornecidas na solicitação. 
d) evidência de que a parte que confirma não responde, ou não responde de maneira 
completa, a uma solicitação de confirmação positiva. 
e) resposta que indica uma diferença entre as informações para as quais se solicitou 
confirmação ou diferença entre os registros da entidade e as informações fornecidas pela 
parte que confirma. 
Comentários 
Confirmação externa, nos termos da NBC TA 505, é a evidência de auditoria obtida como 
resposta por escrito direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no 
formato eletrônico ou outro meio. 
Percebe-se, portanto, que o gabarito é a letra B. 
Analisando as demais assertivas: 
A: ERRADA. Essa é a confirmação externa do tipo positiva ou, simplesmente, solicitação de 
confirmação positiva. 
C: ERRADA. Essa é a confirmação externa do tipo negativa ou, simplesmente, solicitação de 
confirmação negativa. 
D: ERRADA. Esse é o conceito de resposta não recebida. 
E: ERRADA. Esse é o conceito de exceção. 
Gabarito: “B” 
16. (FCC / ISS Manaus – 2019) 
A suficiência da evidência de auditoria 
a) ou é afetada pela qualidade da evidência de auditoria, ou pela avaliação do auditor dos 
riscos de distorção relevante, nunca ambos. 
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b) é afetada pela qualidade da evidência de auditoria, mas não pela avaliação do auditor dos 
riscos de distorção relevante. 
c) não é afetada nem pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante, nem pela 
qualidade da evidência de auditoria. 
d) é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela 
qualidade da evidência de auditoria. 
e) é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante, mas não pela 
qualidade da evidência de auditoria. 
Comentários 
Nos termos da NBC TA 200(R1), a suficiência (medida de quantidade da evidência) é afetada 
pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da 
evidência de auditoria. 
Quanto mais “arriscada” uma situação, mais evidência o auditor deve obter para se precaver. 
Ao mesmo tempo, quanto melhor a qualidade, menos evidência pode ser necessária. A 
recíproca, no entanto, nem sempre é verdadeira, ou seja, a obtenção de mais evidência de 
auditoria pode não compensar a sua má qualidade. 
Gabarito: “D” 
17. (FCC / SEFAZ BA – 2019) 
De acordo com a NBC TA 200 R1, as evidências de auditoria 
a) constituem um grupo de informações, dados e fatos, de cunho público e notório, cujo 
conhecimento, em princípio, é compartilhado pela comunidade que interage com a entidade 
auditada e que, por isso mesmo, dispensa referência e juntada de suporte documental 
próprio. 
b) são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar as conclusões em que se 
baseia a sua opinião, sendo que as informações contidas nos registros contábeis subjacentes 
às demonstrações contábeis estão incluídas nas evidências de auditoria. 
c) representam um grupo de informações, dados e fatos de conhecimento público e 
obrigatório por todas as pessoas, naturais ou jurídicas, que interagem com a entidade 
auditada e que, por isso mesmo, dispensa a juntada de suporte documental próprio, mas não 
a devida referência, quando for o caso. 
d) são todos os elementos, materiais e imateriais, que não precisam ser juntados ao relatório 
de auditoria, em razão de sua existência, veracidade de conteúdo e confiabilidade terem 
ficado evidenciadas nos papéis de trabalho apresentados e compilados. 
e) são todas as informações, dados e fatos evidentes, isto é, elementos que falam por si 
mesmos, e que não suscitam qualquer tipo de controvérsia. 
Comentários 
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Questão mais que tranquila. Evidências são o conjunto probatório que fundamentam a 
opinião do auditor, ou seja, as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar as 
conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências incluem as informações contidas 
nos registros contábeis que suportam as demonstrações contábeis, além de outras 
informações. 
Gabarito: “B” 
18. (FCC / SANASA – 2019) 
As evidências de auditoria devem ser apropriadas e suficientes. Dessa forma é de 
responsabilidade do Auditor a execução de procedimentos de auditoria apropriados a cada 
circunstância em seu cotidiano profissional, tendo como objetivo a obtenção de evidências 
adequadas e suficientes. NÃO é um procedimento para obtenção de evidências de auditoria: 
a) Procedimento de Avaliação de riscos. 
b) Testes de Controle. 
c) Procedimentos Substantivos. 
d) Testes de detalhe. 
e) Procedimentos de Avaliação de retorno. 
Comentários 
Vamos recordar os ensinamentos da NBC TA 500, segundo a qual a evidência de auditoria 
para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela 
execução de: 
(a) procedimentos de avaliação de riscos; e 
(b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem: 
(i) testes de controles, quando exigidos pelas normas de auditoria ou quando o auditor assim 
escolheu; e 
(ii) procedimentos substantivos,inclusive testes de detalhes e procedimentos analíticos 
substantivos. 
Essas são, na ótica da auditoria independente, as “categorias” e “subcategorias” nas quais se 
dividem os procedimentos de auditoria. 
A única assertiva não presente no rol acima apresentado é a letra E (não há previsão 
normativa, nem tampouco doutrinária, para “procedimento de avaliação de retorno”). 
Gabarito: “E” 
19. (FCC / SANASA – 2019) 
Em relação aos Procedimentos Analíticos de Auditoria, considere: 
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I. Os métodos de procedimento analíticos são variáveis, podendo ser comparações simples e 
análises complexas que utilizem métodos estatísticos. 
II. Procedimentos analíticos são aplicáveis apenas em demonstrações contábeis de uma 
empresa e não de todo o seu grupo. 
III. Os procedimentos analíticos devem levar em consideração as informações de períodos 
anteriores que sejam comparáveis. 
Está correto o que consta APENAS de 
a) II e III. 
b) I e II. 
c) I e III. 
d) I. 
e) III. 
Comentários 
Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizado pelo auditor – Procedimento 
Analítico (antigamente denominado “revisão analítica”). O Procedimento Analítico tem um 
normativo próprio, que trata apenas dele, a NBC TA 520. 
Segundo a norma, “procedimento analítico significa avaliações de informações contábeis por 
meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. 
Procedimentos analíticos compreendem, também, o exame necessário de flutuações ou 
relações identificadas que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que 
diferem significativamente dos valores esperados.”, ou seja, eles são utilizados quando há 
atipicidades ou anormalidades. Isso é realizado por meio da “verificação do comportamento 
de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros 
meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas”. 
Há mais de um método para realização do procedimento analítico, que variam desde simples 
comparações até análises complexas que envolvem técnicas estatísticas avançadas (item I – 
CORRETO). 
Os procedimentos analíticos não estão limitados a demonstrações contábeis individuais, 
podendo ser utilizados, por exemplo, para demonstrações contábeis consolidadas (de grupo) 
(item II – ERRADO). 
Certamente, os procedimentos analíticos comparam informações de natureza diversa. Essa é 
a essência do procedimento: busca de informações (valores, saldos, etc.) que fujam a um 
padrão esperado de comportamento. Ocorre que essa comparação pode se dar de várias 
maneiras, por exemplo: informações comparáveis de períodos anteriores; resultados 
previstos pela entidade (tais como orçamentos ou previsões, ou expectativas do auditor, 
como uma estimativa de depreciação); e informações de entidades do mesmo setor de 
atividade, como a comparação entre índices de vendas e contas a receber com as médias do 
setor ou com outras entidades de porte comparável do mesmo setor. 
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Vejam, portanto, que a comparação que toma por base períodos anteriores é uma das 
possibilidades. A assertiva sob análise diz que se DEVE utilizar informações comparáveis de 
períodos anteriores – o que, tecnicamente, estaria errado. O mais correto seria afirmar que 
se PODE utilizar esse tipo de comparação. Não obstante, a banca considerou o item III como 
CORRETO. 
Vejamos, abaixo, os trechos da NBC TA 520 utilizados como base para o gabarito. 
4. Para fins das normas de auditoria, o termo procedimento analítico significa avaliações de 
informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e 
não financeiros. Procedimentos analíticos compreendem, também, o exame necessário de 
flutuações ou relações identificadas que são inconsistentes com outras informações 
relevantes ou que diferem significativamente dos valores esperados. 
A1. Os procedimentos analíticos incluem, por exemplo, levar em consideração comparações 
de informações contábeis e financeiras da entidade: 
• informações comparáveis de períodos anteriores; 
• resultados previstos pela entidade, tais como orçamentos ou previsões, ou expectativas do 
auditor, como uma estimativa de depreciação; 
• informações de entidades do mesmo setor de atividade, como a comparação entre índices 
de vendas e contas a receber com as médias do setor ou com outras entidades de porte 
comparável do mesmo setor. 
A3. Podem ser usados diversos métodos para executar procedimentos analíticos. Esses 
métodos variam desde a realização de comparações simples até análises complexas usando 
técnicas estatísticas avançadas. Os procedimentos analíticos podem ser aplicados para 
demonstrações contábeis consolidadas, componentes e elementos individuais de informação. 
Gabarito: “C” 
20. (FCC / ISS S. José Rio Preto – 2019) 
Os procedimentos analíticos substantivos constituem-se em 
a) parecer com ressalva e sem ressalva. 
b) testes de detalhes, apenas. 
c) procedimentos analíticos substantivos, apenas. 
d) testes de detalhes, procedimentos analíticos substantivos ou uma combinação dos dois. 
e) parecer sem ressalva, apenas. 
Comentários 
De acordo com a NBC TA 330, os procedimentos substantivos incluem os testes de detalhes e 
os procedimentos analíticos substantivos. 
Vejam, portanto, que procedimento substantivo é gênero dos quais os procedimentos 
analíticos substantivos são espécie. 
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Adicionalmente, a NBC TA 520 nos ensina que, no nível das afirmações, os procedimentos 
substantivos podem ser testes de detalhes, procedimentos analíticos substantivos, ou ambos. 
O enunciado apresenta uma impropriedade que levou à anulação da questão. São os 
procedimentos substantivos (e não os procedimentos analíticos substantivos) que se 
constituem em testes de detalhes, procedimentos analíticos substantivos ou uma 
combinação de ambos. 
Gabarito: “ANULADA” 
21. (FCC – ISS São Luís – Auditor Fiscal – Geral – 2018) 
A Controladoria-Geral do Município, considerando a relevância e materialidade da matriz de 
riscos de auditoria, planeja uma operação na seção encarregada pelo arbitramento da receita 
tributável dos serviços da construção civil. Na atividade preparatória, levantou-se que há uma 
normatização interna que prevê: 
I. Claramente os casos que serão objeto de arbitramento. 
II. Segregação de funções. 
III. Emprego de sistema informatizado que registra dados de segurança e alterações 
realizadas. 
IV. Revisão independente por sorteio aleatório de autos de infração. 
V. Manutenção de registros por 20 anos. 
Visitando o órgão, o auditor acompanhou o procedimento durante sua execução, atestando 
que, de fato, as normas vêm sendo seguidas, embora tenha deixado de calcular a exatidão de 
casos específicos. 
O procedimento adotado refere-se a um teste 
a) substantivo que adotou procedimento de vistoria, restando inconclusivo, pois pende de 
exame que ainda será realizado. 
b) substantivo que adotou procedimento de confirmação, restando conclusivo, tendo em 
vista o cumprimento da norma. 
c) de observância que adotou procedimento de investigação, restando inconclusivo, pois 
pende de exame que ainda será realizado. 
d) de observância que adotou procedimento de observação, restando conclusivo, tendo em 
vista o cumprimento da norma. 
e) de observância que adotou procedimento de confirmação, restando conclusivo, tendo em 
vistao cumprimento da norma. 
Comentários 
A parte inicial da questão deixa bem claro que se deseja atestar uma normatização interna de 
órgão responsável pelo arbitramento da receita de serviços da construção civil. Dessa forma 
estamos trabalhando no contexto da auditoria interna. Ora, tal normatização estabelece 
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controles internos para execução das atividades (segregação de funções, emprego de sistema 
informatizado, manutenção de registros, dentre outros). Se a preocupação é com os 
controles internos, estamos diante de testes de observância (definição abaixo – item 12.2.3.2 
da NBC TI 01): 
12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os 
controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, 
inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na 
sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
Adicionalmente, reparem que – no caso em tela – o auditor ACOMPANHOU (eis a chave para 
a questão) um procedimento durante sua execução. Tomando por base o trecho da norma 
destacado acima, estamos diante do teste de observância chamado OBSERVAÇÃO 
(“acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução”). 
Logo, meus amigos, o gabarito é a letra D! 
Gabarito: “D”. 
22. (FCC – Auditor Público Externo / TCE RS – 2018) 
A evidência de auditoria ganha confiabilidade quando corroborada por fonte externa à 
entidade auditada. Sobre tal procedimento de auditoria, conhecido como confirmação 
externa, é correto afirmar: 
(A) O auditor deve manter o controle sobre as solicitações, registrando tanto o envio delas 
quanto dos segundos pedidos, quando aplicável. 
(B) Obtida a confirmação, faz-se necessário buscar outras evidências de auditoria, ainda que o 
resultado do procedimento de confirmação seja relevante e confiável. 
(C) A Administração não pode negar permissão para que o auditor envie solicitações de 
confirmação. 
(D) Uma vez decidindo-se pela confirmação externa, em regra essa não pode ser suprida por 
procedimentos alternativos. 
(E) O auditor deve tratar com o mesmo peso tanto confirmações negativas quanto positivas. 
Comentários 
Questão trata de aspectos específicos da Confirmação Externa (ou Circularização). Analisando 
cada assertiva: 
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A: CORRETA (nosso gabarito). O item 7 da NBC TA 505 – Confirmações Externas apresenta os 
elementos sobre os quais o auditor deve manter controle ao usar a confirmação externa. 
Veja: 
7. Ao usar procedimentos de confirmação externa, o auditor deve manter o controle sobre as 
solicitações de confirmação externa, incluindo: 
(a) determinação das informações a serem confirmadas ou solicitadas; 
(b) seleção da parte que confirma apropriada para confirmação; 
(c) definição das solicitações de confirmação, assegurando-se que as solicitações estão 
devidamente endereçadas e que contenham as informações para retorno das respostas 
diretamente ao auditor; e 
(d) envio das solicitações, incluindo 2º pedido, quando aplicável, para a parte que confirma. 
B: ERRADA. A necessidade de executar procedimentos adicionais ou alternativos se dá para 
cada resposta não recebida ou quando NÃO é obtida evidência relevante e confiável através 
das solicitações de confirmação. 
C: ERRADA. Por menos intuitivo que isso possa nos parecer, a Administração tem essa 
faculdade. Cabe ao auditor, nesse caso, tomar medidas cabíveis (tais como indagar a razão da 
recusa, avaliar risco de fraude e executar procedimentos alternativos). 
D: ERRADA. Caso haja respostas não recebidas por meio do procedimento de confirmação 
externa, o auditor deve executar procedimentos alternativos de auditoria para obter 
evidência de auditoria relevante e confiável. 
E: ERRADA. De acordo com as normas, confirmações negativas fornecem evidência de 
auditoria menos persuasiva que as confirmações positivas. 
Gabarito: “A”. 
23. (FCC – Auditor Público Externo / TCE RS – 2018) 
Acerca da disciplina dos testes de auditoria, assevera-se: 
(A) Pode ser cogitado o procedimento de inspeção, que consiste na obtenção de informações 
perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou 
fora da entidade. 
(B) Pode ser cogitado o procedimento de investigação e confirmação, que consiste na 
verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. 
(C) Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 
(D) Os procedimentos constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e 
testes substantivos. 
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(E) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os controles 
internos estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto 
ao seu cumprimento. 
Comentários 
Questão trata dos procedimentos de auditoria interna. Vamos avaliar cada assertiva: 
Letra A: ERRADA. Assertiva trouxe a definição do procedimento de Investigação e 
Confirmação, e não da Inspeção. 
Letra B: ERRADA. Assertiva trouxe a definição do procedimento de Inspeção, e não da 
Investigação e Confirmação. 
Letra C: ERRADA. Assertiva define os Testes Substantivos (e não de Observância). Veja: 
12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os 
controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, 
inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na 
sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 
Letra D: CORRETA (gabarito). É exatamente isso o que diz a norma. Veja: 
12.2.3.1 – Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, 
incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter 
subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da 
entidade. 
Letra E: ERRADA. Esse é o conceito dos Testes de Observância (e não Testes Substantivos). 
Gabarito: “D”. 
24. (FCC/ Analista em Gestão (DPE AM) – Ciências Contábeis – 2018) 
A obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos 
sistemas de informação da entidade é o objetivo 
a) dos testes de políticas públicas. 
b) da auditoria operacional. 
c) dos testes substantivos. 
d) dos testes de observância. 
e) dos testes de investigação e confirmação. 
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Comentários 
Chave para o gabarito: “suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pela entidade”. 
Estamos, portanto, diante dos testes substantivos (previstos na NBC TI 01). 
12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 
Gabarito: “C”. 
25. (FCC – SEFAZ SC – Auditor Fiscal – Auditoria e Fiscalização – 2018) 
I. Trata-se de procedimentos de auditoria que têm por finalidade obter evidências quanto à 
suficiência, exatidão e validade dos dados gerados pelo sistema de contabilidade da entidade. 
Têm como um dos principais objetivos a conclusão sobre a adequada mensuração, 
apresentação e divulgação das transações econômico-financeiras, em consonância com os 
Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
II. Além da sua importância para fins de auditoria contábil, também podem ser empregados 
em auditorias tributárias, tendo também como objetivo certificar-se da correção: da 
existência do item contábil (se o componente patrimonial existe em certa data), da existência 
de direitos e obrigações (se efetivamente existem em certa data), da ocorrência (se uma 
determinada transação realmente ocorreu). 
Os textos acima referem-se 
(A) aos Riscos de amostragem. 
(B) aos Testes substantivos. 
(C) aos Testes de observância. 
(D) às Técnicas de Auditoria de exame e contagem física. 
(E) às Técnicas de Circularização de bens e direitos. 
Comentários 
Se a questão falou em “obter evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados 
gerados pelo sistema de contabilidade da entidade”, é possível “cravar” que estamos diante 
dos Testes Substantivos (previstos na NBC TI 01). 
A NBC TI 01 define testes substantivos da seguinte forma: 
12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. [Grifo 
nosso] 
No escopo da Auditoria Independente, temos os chamados Procedimentos Substantivos 
(equivalentes aos Testes Substantivos, previstos na norma da auditoria interna). Veja: 
Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes significados: 
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 (a) Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar 
 distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem: 
 (i) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de 
 divulgações); e 
 (ii) procedimentos analíticos substantivos. 
Gabarito: “B”. 
26. (FCC/ TRT 11ª Região – An. Judiciário – Contabilidade – 2017) 
Na execução dos testes de observância, o auditor interno deve adotar os seguintes 
procedimentos, conforme a Resolução CFC nº 986/03: 
a) leitura, compreensão, avaliação e conclusão. 
b) definição, interpretação, descrição e explanação. 
c) inspeção, observação e investigação e confirmação. 
d) visitação, contagem, comprovação e relatoria. 
e) conversação, descrição, avaliação e análise. 
Comentários 
Nos termos da NBC TI 01: 
12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os 
controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, 
inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na 
sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
Gabarito: “C”. 
27. (FCC/ TRT 11ª Região – An. Judiciário – Contabilidade – 2017) 
Obter confirmação dos saldos e transações de contas em análise, por pessoa alheia e 
independente é um procedimento de auditoria conhecido por 
a) Inspeção. 
b) Participação. 
c) Avaliação. 
d) Circularização. 
e) Conferência. 
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Comentários 
Chave para o gabarito: “confirmação dos saldos ... por pessoa alheia e independente”. 
Uma confirmação externa (ou circularização) representa evidência de auditoria obtida pelo 
auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma 
escrita, eletrônica ou em outra mídia. Os procedimentos de confirmação externa 
frequentemente são relevantes no tratamento de afirmações associadas a certos saldos 
contábeis e seus elementos. 
Gabarito: “D”. 
28. (FCC/ TRF 3ª Região – An. Judiciário – Contadoria – 2016) 
Um auditor interno, em um primeiro momento, verificou a necessidade de fazer testes para 
verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. Depois, também constatou a 
necessidade de acompanhar a execução de procedimentos específicos. Nos termos regulados 
pela Resolução CFC nº 986/2003 (NBC TI 01), para a consecução desses dois objetivos deverá 
realizar, respectivamente, 
a) testes de observância, na modalidade inspeção e testes substantivos, na modalidade 
inspeção. 
b) testes substantivos, na modalidade confirmação e testes de observância, na modalidade 
investigação. 
c) testes substantivos, na modalidade confirmação e testes de observância, na modalidade 
inspeção. 
d) testes de observância, na modalidade investigação e testes de observância, na modalidade 
inspeção. 
e) testes de observância, na modalidade inspeção e testes de observância, na modalidade 
observação. 
Comentários 
Olho nas seguintes expressões do enunciado: 
“Verificação de registros, documentos e ativos tangíveis” -> Inspeção; 
“Acompanhar a execução de procedimentos específicos” -> Observação. 
Como vimos, ambos são espécies do gênero Testes de Observância. 
Gabarito: “E”. 
29. (FCC/ COPERGAS – Analista – Contador – 2016) 
A Companhia de Transportes Urbanos e Interurbanos do Estado visando à renovação da frota, 
no exercício de 2015, comprou 20 ônibus novos. Na auditoria das demonstrações contábeis 
da empresa, o Auditor ao examinar a transação de compra dos ônibus, segundo as Normas 
Brasileiras de Auditorias – NBC TAs, aplicou o procedimento de auditoria denominado 
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a) observação. 
b) revisão. 
c) materialidade. 
d) avaliação. 
e) inspeção. 
Comentários 
Questão diz que o auditor “examinou a transação de compra”. Logo estamos diante da 
Inspeção, cujo objetivo é proceder ao exame de registros ou documentos, internos ou 
externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de 
um ativo. 
Cumpre ressaltar que a única assertiva que mereceria nossa análise é a letra A (Observação). 
Vejam que o enunciado não diz que o auditor acompanhou processo executado por terceiros. 
As demais assertivas não trazem testes e procedimentos de auditoria. 
Gabarito: “E”. 
30. (FCC – Auditor Fiscal da Receita Municipal (Teresina) – 2016) 
A evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do 
auditor é conseguida pela execução de procedimentos de auditoria. 
O exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma 
eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de umativo é efetuado mediante o 
procedimento de auditoria denominado 
a) observação. 
b) circularização. 
c) investigação. 
d) confirmação. 
e) inspeção. 
Comentários 
Analisando o enunciado, de forma bem direta, percebe-se que estamos diante da inspeção 
(exame de registros e documentos ou exame físico de um ativo). 
Gabarito: “E”. 
31. (FCC – Auditor Fiscal – SEFAZ MA – 2016) 
Os resultados obtidos nos procedimentos de auditoria executados pelo auditor independente 
contribuem para fundamentar as conclusões apresentadas em seu relatório. O auditor pode 
utilizar como procedimentos de avaliação de riscos, testes de controles ou procedimentos 
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substantivos, dependendo do contexto em que sejam aplicados, entre outros, os 
procedimentos de auditoria: 
a) inspeção, observação, confirmação externa. 
b) inspeção, amostragem, vistoria. 
c) inspeção, amostragem, pericia. 
d) inspeção, monitoramento, vistoria. 
e) inspeção, indagação, perícia. 
Comentários 
O esquema a seguir apresenta os procedimentos específicos elencados pela NBC TA 500, que 
podem ser utilizados tanto como procedimentos de avaliação de riscos, quanto como teste 
de controle ou procedimento substantivo, dependendo do contexto em que sejam aplicados 
pelo auditor. 
 
Gabarito: “A”. 
32. (FCC/ SEFAZ PI – AFFE – 2015) 
Os procedimentos de auditoria que incluem testes para certificar-se da existência 
patrimonial, de direitos e obrigações em determinada data, ocorrência das transações, da 
abrangência dos registros, da mensuração, apresentação e divulgação em conformidade com 
as normas pertinentes, são testes de 
(A) avaliação de riscos. 
(B) revisão analítica. 
(C) controle. 
(D) observância. 
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(E) detalhes. 
Comentários 
Questão difícil, na qual não há como fazermos uma associação bem precisa entre o 
enunciado e o gabarito oficial, levando-se em consideração o texto das normas de auditoria. 
Vejam que o enunciado fala de testes utilizados para certificar-se da: 
• Existência de patrimonial (física) de direitos e obrigações – podemos associar ao 
procedimento de inspeção, que abarca o exame físico de ativos; 
• Ocorrência de transações – podemos associar aos testes de detalhes, que são espécie do 
procedimento substantivo e, nos termos das normas, aplicam-se a classes de transações, 
de saldos de contas e de divulgações. 
• Abrangência de registros – podemos também associar à “inspeção”, que trata do exame 
de registros ou documentos; 
• Mensuração, apresentação e divulgação em conformidade com as normas – podemos 
associar ao procedimento substantivo, que trata da detecção de distorções relevantes no 
nível de afirmações; e mais especificamente aos testes de detalhes, que aplicam-se a 
classes de transações, de saldos e de divulgações. 
Ora, olhando as assertivas podemos encontrar na letra E os testes de detalhes. Porém, a meu 
ver, ainda não há tanta certeza para marcar o “x”. Vamos avaliar então as demais assertivas. 
Podemos eliminar de pronto as assertivas C e D, em primeiro lugar por serem praticamente 
sinônimos (nomenclatura atual e antiga, respectivamente), em segundo por não haver nada 
no enunciado relacionado à efetividade/funcionamento dos controles internos da entidade. 
Também podemos eliminar a letra B (revisão analítica – nomenclatura antiga para o que é 
chamado atualmente de procedimento analítico). Nos termos do item A21 da NBC TA 500, os 
“procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo 
das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos 
incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam 
inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos 
valores previstos”. Tal conceito também não guarda nenhuma relação com o enunciado. 
Ficamos assim entre as assertivas A (avaliação de riscos) e E (testes de detalhes). Como não 
há nenhuma menção à avaliação de riscos, podemos afirmar “com razoável segurança” (afinal 
somos como os auditores independentes ☺) que o gabarito é a letra E (testes de detalhes) 
Vamos relembrar abaixo os conceitos trazidos pela NBC TA 330. 
Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções 
relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem: 
(a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e 
(b) procedimentos analíticos substantivos. 
Gabarito: “E”. 
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33. (FCC/ TCE CE – Analista de Controle Externo – Controle Externo – Auditoria de TI – 2015) 
Um auditor independente está acompanhando pessoalmente os trabalhos da equipe de 
informática de uma empresa na execução da configuração do acesso aos sistemas de 
informação financeiros e contábeis. Esse procedimento básico é de 
a) inspeção. 
b) cálculo e recálculo. 
c) indagação, investigação e confirmação. 
d) observação. 
e) revisão analítica. 
Comentários 
Questão diz que o auditor está ACOMPANHANDO (chave para o gabarito) pessoalmente os 
trabalhos da equipe de informática na execução de um procedimento. Logo, meus amigos, 
estamos diante da Observação. 
Gabarito: “D”. 
34. (FCC/ SEFAZ PE – AFTE – 2014) 
Na realização de auditoria das Contas a Receber da Indústria de Tecidos Duradouros S.A., a 
administração não permitiu que o auditor enviasse solicitações de confirmação externa de 
saldos, para obtenção de evidência de auditoria. Nestas condições, entre outras medidas 
previstas nas normas de auditoria, deve o auditor 
a) desacatar a decisão da administração da empresa e solicitar a confirmação dos saldos das 
duplicatas a receber junto aos devedores. 
b) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de 
auditoria relevante e confiável. 
c) registrar no programa de auditoria que o procedimento referente à solicitação de 
confirmação externa não foi realizado. 
d) comunicar o fato ao conselho fiscal da empresa, solicitando providências para obtenção 
das informações desejadas. 
e) registrar no relatório de auditoria que o procedimento de solicitações de confirmações 
externas não foi executado. 
Comentários 
O item 8 da NBC TA 505 – Confirmações Externas (abaixo transcrito) fala justamente sobre o 
que o auditor deve fazer no caso de “Recusa da administração em permitir que o auditor 
envie solicitações de confirmação”. Inicialmente, tenha em mente que – por mais estranho 
que pareça – a administração pode sim impedir que o auditor envie solicitações de 
confirmação. Caberá ao auditor, nesse caso, tomar as medidas cabíveis. Veja: 
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Item 8. No caso da administração se recusar a permitir que o auditor envie solicitações de 
confirmação, o auditor deve: 
(a) indagar sobre as razões da recusa da administração e procurar evidência de auditoria 
sobre sua validade e razoabilidade; 
(b) avaliar as implicações da recusa da administração na avaliação do auditor dos riscos 
significativos de distorção relevante, incluindo o risco de fraude, e sobre a natureza, época e 
extensão de outros procedimentos de auditoria; e 
(c) executar procedimentosalternativos de auditoria definidos para obter evidência de 
auditoria relevante e confiável. 
Pelo exposto, o gabarito é a letra B (literalidade do item 8 “c” da NBC TA 505). 
Gabarito: “B”. 
35. (FCC/ TCE SP – Auditor – 2013) 
Considere as afirmações a seguir, que tratam dos procedimentos e métodos de auditoria: 
I. O rastreamento é uma investigação minuciosa, com exame de documentos, de unidades e 
órgãos que tenham procedimentos interligados, cujo objetivo é dar segurança à opinião do 
auditor. 
II. Os procedimentos de revisão analítica compreendem a análise documental, a confirmação 
externa e a conferência dos cálculos dos dados produzidos pelo sistema de escrituração 
contábil da entidade. 
III. Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validação dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade auditada, com o objetivo 
de reduzir o risco inerente da auditoria. 
IV. Os testes substantivos têm por objetivo a obtenção de uma segurança razoável de que os 
sistemas de controles internos implantados pela entidade estão alcançando seus objetivos, o 
que servirá de base para determinar a extensão dos procedimentos de auditoria. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I. 
b) III. 
c) I e II. 
d) II e IV. 
e) II, III e IV. 
Comentários 
Questão tranquila, a não ser pelo item I, que trouxe um procedimento previsto na IN SFC nº 
01/2001 – o rastreamento. De acordo com esse normativo, rastreamento é a investigação 
minuciosa, com exame de documentos, setores, unidades, órgãos e procedimentos 
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interligados, visando dar segurança à opinião do responsável pela execução do trabalho sobre 
o fato observado. Item I, portanto, correto. 
II – ERRADO. Nada a ver com o procedimento de revisão analítica (atualmente denominado 
Procedimento Analítico). 
III e IV – ERRADOS. Foram invertidos os conceitos de testes de observância e testes 
substantivos. 
Gabarito: “A”. 
36. (FCC/ TRT 12ª Região – An. Judiciário – Contabilidade – 2013) 
Para confirmar se os valores reconhecidos, no período, como despesa de juros referentes a 
um empréstimo de longo prazo foram calculados adequadamente, o auditor deve utilizar a 
técnica de 
a) conciliação. 
b) entrevista. 
c) correlação de informações. 
d) circularização. 
e) conferência de cálculo. 
Comentários 
O procedimento de Recálculo (ou cálculo, ou conferência de cálculo) consiste na verificação 
da exatidão matemática de documentos ou registros. O recálculo pode ser realizado manual 
ou eletronicamente. Foi exatamente que o auditor fez no caso do enunciado. 
Gabarito: “E”. 
37. (FCC - Analista Judiciário (TST)/Contabilidade / Apoio Especializado - 2017) 
Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas 
conclusões em que se baseia sua opinião, devendo ser suficiente, que é a medida da 
quantidade dessas evidências. Nos termos da NBC TA 200, essa quantidade pode ser afetada 
a) pela avaliação do auditor dos riscos de distorção. 
b) pela complexidade dos riscos de auditoria. 
c) pelo percentual dos riscos de detecção. 
d) pela estrutura das demonstrações contábeis. 
e) pelo histórico da informação contábil. 
Comentários 
Questão aborda detalhes de uma das características da evidência de auditoria – a suficiência 
(medida de quantidade da evidência). Segundo a NBC TA 200(R1): 
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13. [...] 
(b) Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas 
conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações 
contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras 
informações. Para fins das NBCs TA: 
(i) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de 
auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do 
auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade de tal evidência; 
(ii) a adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria; 
isto é, sua relevância e confiabilidade no fornecimento de suporte às conclusões em que se 
baseia a opinião do auditor. [grifo nosso] 
 
Dessa forma, a quantidade necessária de evidência de auditoria é afetada pela avaliação do 
auditor dos riscos de distorção, ou seja, quanto mais elevados os riscos avaliados, maior a 
probabilidade de que seja necessária mais evidência de auditoria. 
Gabarito: “A”. 
38. (FCC – SEFAZ – Auditor Fiscal – Administração Tributária – 2016) 
Os auditores independentes, nas auditorias das demonstrações contábeis, utilizam 
informações para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião, obtidas 
através de evidência de auditoria. Acerca da evidência de auditoria é correto afirmar que 
a) não é de natureza cumulativa e somente é válida se obtida a partir de procedimentos de 
auditoria executados. 
b) a adequação da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de 
auditoria. 
c) é afetada pela elaboração tempestiva da documentação de auditoria. 
d) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência de 
auditoria. 
e) é obtida a partir do planejamento realizado para reduzir o risco de auditoria a um nível 
aceitavelmente baixo. 
Comentários 
Questão aborda aspectos gerais de evidência de auditoria, segundo a NBC TA 500(R1). Segue 
mapa mental com as informações mais relevante sobre o tema: 
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A letra “B” associa erroneamente a adequação com a quantidade de evidência. Por outro 
lado, segundo item 5 da NBC TA 500, a quantidade necessária da evidência de auditoria é 
afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade 
da evidência de auditoria – o que invalida a letra “C”. Por fim, segundo item A1, a evidência 
tem natureza cumulativa e é obtida principalmente a partir dos procedimentos de auditoria 
realizados durante o curso do trabalho, o que torna erradas as letras “A” e “E” erradas. Nos 
restou a letra “D” (nosso gabarito), que associa corretamente a suficiência com a medida de 
quantidade da evidência de auditoria. 
Gabarito: “D”. 
39. (FCC/ ARSETE – Técnico Contábil – 2016) 
Em uma auditoria, o Auditor corre o risco de expressar uma opinião inadequada quando as 
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. Para reduzir o risco a um nível 
baixo aceitável e, com isso, possibilitar obter conclusões razoáveis e nelas basear a sua 
opinião, o Auditor deve 
a) aplicar os procedimentos de auditoria previamente estabelecidos. 
b) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
c) elaborar adequadamente os papéis de trabalho. 
d) obter todas as informações e documentos necessários à realização da auditoria. 
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e) avaliar o controle interno da entidade, quanto a eficiência na prevenção de erros e fraudes 
nos registros contábeis. 
Comentários 
Segundo o item 17, da NBC TA 200 (R1), “para obter segurança razoável, o auditor deve 
obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir o risco de auditoria a um 
nível baixo aceitável e, com isso, possibilitara ele obter conclusões razoáveis e nelas basear 
a sua opinião”. Questão extraída literalmente desse dispositivo normativo. 
Gabarito: “B”. 
40. (FCC/ PGE MT – Analista – Contador – 2016) 
Considere: 
I. A maior parte do trabalho do auditor na formação de sua opinião consiste na obtenção e 
avaliação das evidências de auditoria. 
II. As evidências de auditoria abrangem informações que sustentam e corroboram as 
afirmações da administração e informações que contradizem tais afirmações. 
III. Em alguns casos, a ausência de informações, por exemplo, a recusa da administração de 
fornecer uma representação solicitada, é usada pelo auditor e, portanto, também constitui 
evidência de auditoria. 
Segundo a Norma Brasileira de Contabilidade do Trabalho de Auditoria 200 (NBC TA 200) 
(R1), caracteriza evidência de auditoria o que consta em 
a) I, II e III. 
b) I, apenas. 
c) III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I e II, apenas. 
Comentários 
Vamos analisar o que diz a NBC TA 200 (R1), especialmente seu item A30, destacando os 
trechos que servem de base para o gabarito: 
Suficiência e adequação da evidência de auditoria 
A30. A evidência de auditoria é necessária para sustentar a opinião e o relatório do auditor. 
Ela é de natureza cumulativa e primariamente obtida a partir de procedimentos de auditoria 
executados durante o curso da auditoria. Contudo, também pode incluir informações obtidas 
de outras fontes, como auditorias anteriores (contanto que o auditor tenha determinado se 
ocorreram mudanças desde a auditoria anterior que possam afetar a sua relevância para a 
auditoria corrente, NBC TA 315, item 9) ou procedimentos de controle de qualidade do auditor 
para aceitação e continuidade de clientes. Além de outras fontes dentro e fora da entidade, os 
registros contábeis da entidade são uma fonte importante de evidência de auditoria. Além 
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disso, informações que possam ser usadas como evidências de auditoria podem ter sido 
elaboradas por especialista empregado ou contratado pela entidade. As evidências de 
auditoria abrangem informações que sustentam e corroboram as afirmações da 
administração e informações que contradizem tais afirmações (item II correto). Além disso, 
em alguns casos, a ausência de informações (por exemplo, a recusa da administração de 
fornecer uma representação solicitada) é usada pelo auditor e, portanto, também constitui 
evidência de auditoria (item III correto). A maior parte do trabalho do auditor na formação 
de sua opinião consiste na obtenção e avaliação da evidência de auditoria (item I correto). 
[Grifos nossos] 
Gabarito: “A”. 
41. (FCC/ MANAUSPREV – An. Previdenciário – Contabilidade – 2015) 
De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade − NBC TAs, a evidência de auditoria 
para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida, entre 
outros, pela 
a) execução de procedimentos de avaliação de riscos. 
b) elaboração do planejamento de auditoria das demonstrações contábeis. 
c) seleção das impropriedades e/ou irregularidades encontradas pelo auditor, para registro 
nos papeis de trabalho da auditoria das demonstrações contábeis. 
d) confirmação do cumprimento, pela entidade, das determinações realizadas em relatórios 
de auditorias das demonstrações contábeis de exercícios anteriores. 
e) seleção das impropriedades e/ou irregularidades encontradas pelo auditor, para constar 
no relatório de auditoria das demonstrações contábeis. 
Comentários 
Nos termos da NBC TA 500(R1), a evidência para a obtenção de conclusões para 
fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela execução de: 
(a) procedimentos de avaliação de riscos; e 
(b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem: testes de controles, quando 
exigidos pelas normas de auditoria ou quando o auditor assim escolheu; e procedimentos 
substantivos, inclusive testes de detalhes e procedimentos analíticos substantivos. 
Gabarito: “A”. 
42. (FCC/ TRT 19ª Região – An. Judiciário – Contabilidade – 2014) 
Um auditor, ao final dos seus trabalhos, reviu as informações consignadas nos papéis de 
trabalho e concluiu que as informações coletadas eram confiáveis e proporcionaram a melhor 
evidência alcançável por meio das técnicas que utilizou. Essas informações são classificadas 
como 
a) suficientes. 
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b) adequadas. 
c) relevantes. 
d) úteis. 
e) concretas. 
Comentários 
De acordo com a NBC TI 01: 
12.2.3.4 – As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são 
denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de 
modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da 
entidade. 12.2.3.5 – O processo de obtenção e avaliação das informações compreende: 
I – a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aos objetivos e ao alcance da 
Auditoria Interna, devendo ser observado que: 
a) a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa 
prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno; 
b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência 
alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna; 
c) a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria 
Interna; 
d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas. 
Gabarito: “B”. 
43. (FCC/ TCE PI – Auditor de Controle Externo – Comum – 2014) 
Em relação às evidências de auditoria é correto afirmar que 
a) a suficiência da evidência é a medida da sua qualidade. 
b) a adequação da evidência é a medida da sua quantidade. 
c) a adequação da evidência é a medida da sua qualidade. 
d) evidências obtidas de fontes externas e internas são igualmente confiáveis. 
e) evidências documentais e orais são igualmente confiáveis. 
Comentários 
As letras A, B e C são facílimas e você não pode nem pensar em ficar em dúvida. Veja: 
 
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Gabarito, portanto, letra C. 
Legal dessa questão são as letras D e E, que tratam das chamadas generalizações sobre a 
confiabilidade da evidência de auditoria. De acordo com a NBC TA 500(R1): 
• a confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes 
independentes fora da entidade – letra D errada; 
• a confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior quando os 
controles relacionados, incluindo os controles sobre sua elaboração e manutenção, impostos 
pela entidade, são efetivos; 
• a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor (por exemplo, a observação da 
aplicação de um controle) é mais confiável do que a evidência de auditoria obtida 
indiretamente ou por inferência (por exemplo, indagação a respeito da aplicação de 
controle); 
• a evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia eletrônica ou de outro 
tipo, é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente (por exemplo, uma ata de 
reunião elaborada tempestivamente é mais confiável do que uma representação verbal 
subsequente dos assuntos discutidos); 
• a evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais confiável do que a 
evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por documentos que foram 
filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica, cujaconfiabilidade pode depender dos controles sobre sua elaboração e manutenção – letra E 
errada. [Grifos e comentários nossos]. 
Gabarito: “C”. 
44. (FCC/ SEFAZ PE – AFTE – 2014) 
Ao estabelecer e executar procedimentos de auditoria, o auditor deve considerar a relevância 
e confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria. Em havendo 
dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou indicações de possível fraude, nos 
termos das normas de auditoria − NBC TA, exige-se que o auditor 
(A) faça investigações adicionais e determine que modificações ou adições aos 
procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto. 
(B) comunique o fato à administração da empresa e suspenda os trabalhos de auditoria até 
que o assunto seja solucionado. 
(C) comunique o fato ao seu superior e aplique novos procedimentos de auditoria para 
esclarecer o assunto. 
(D) solicite informações aos envolvidos com as possíveis fraudes ou falsificação de 
documentos e aplique novos procedimentos de auditoria para esclarecer o assunto. 
(E) amplie o escopo da auditoria e determine que modificações são necessárias no controle 
interno para solucionar o assunto. 
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 113 
 
Comentários 
Nos termos do item 7 da NBC TA 500, ao estabelecer e executar procedimentos de auditoria, 
o auditor deve considerar a relevância e confiabilidade das informações a serem utilizadas 
como evidência de auditoria. 
Ainda, de acordo com a NBC TA 200 (item A23), “em casos de dúvida a respeito da 
confiabilidade das informações ou indicações de possível fraude (por exemplo, se condições 
identificadas durante a auditoria fizerem o auditor crer que um documento pode não ser 
autêntico ou que termos de documento podem ter sido falsificados), as normas de auditoria 
exigem que o auditor faça investigações adicionais e determine que modificações ou adições 
aos procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto”. 
Nosso gabarito, portanto, é a letra A! 
Gabarito: “A”. 
45. (CESPE / SEFAZ AL – 2020) 
A fim de estabelecer o escopo da auditoria durante sua fase de planejamento, o auditor pode 
utilizar procedimentos de revisão analítica, que fazem parte dos testes substantivos. 
Comentários 
Inicialmente, podemos entender que – em regra – os procedimentos de auditoria são 
aplicados, efetivamente, na fase de execução (e não no planejamento). Não obstante, 
durante o planejamento, podem ser aplicados testes para delimitação de escopo 
(profundidade, nível de detalhamento) da auditoria. 
A parte inicial do item, portanto, está correta. 
Em relação à segunda parte, que diz que a revisão analítica (nome utilizado pelas normas já 
revogadas para procedimento analítico) faz parte dos procedimentos substantivos, temos 
que fazer uma análise mais profunda. 
Como vimos ao longo da aula, os procedimentos específicos listados na NBC TA 500, dentre 
os quais se incluem os procedimentos analíticos (ou revisão analítica), podem ser utilizados 
tanto como procedimentos de avaliação de riscos, quanto como teste de controle ou 
procedimento substantivo, dependendo do contexto em que sejam aplicados pelo auditor. 
Sob essa ótica, seria mais correto dizer que os procedimentos analíticos (revisão analítica) 
podem fazer parte dos testes substantivos. 
Ocorre que as normas de auditoria também incluem como espécie do gênero procedimentos 
substantivos os chamados procedimentos analíticos substantivos (antes da atualização das 
normas de auditoria, dizia-se que a revisão analítica era espécie do gênero testes 
substantivos). Dessa maneira, estaria correto dizer que os procedimentos analíticos 
substantivos (ou a revisão analítica – nos termos da norma revogada), fazem parte dos 
procedimentos (ou testes) substantivos. 
O item, portanto, está CORRETO. 
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Gabarito: “CERTO”. 
46. (CESPE / SEFAZ AL – 2020) 
As informações que fundamentam os resultados de auditoria, denominadas evidências, 
podem ser utilizadas mesmo no caso de conterem erro. 
Comentários 
Questão difícil e que permite, em nosso entendimento, dupla interpretação (ambas levando 
ao mesmo gabarito). 
A primeira seria de que a evidência pudesse estar errada (ou conter erro, como diz o 
enunciado). Nesse cenário, o auditor poderia utilizar esse tipo de evidência, afinal é comum a 
obtenção de evidências que contradigam outras evidências, ou seja, inconsistentes entre si. 
A segunda seria de que a evidência apontasse uma distorção relevante ocasionada por erro. 
Isso também é possível. Afinal, as distorções nas demonstrações contábeis podem ser 
causadas tanto por fraude (ato intencional) quanto por erro (ato não intencional). E são 
justamente as evidências fundamentam a conclusão do auditor quanto à existência (ou não) 
de distorções relevantes. 
Portanto, nas duas interpretações feitas por nós o item estaria correto. 
Gabarito: “CERTO”. 
47. (CESPE / SEFAZ AL – 2020) 
Situação hipotética: Um auditor realizou a análise de pedidos de fornecimento de matéria-
prima, constatando se eles haviam sido assinados pelo gerente de compras, como 
estabelecido na política de determinada empresa. 
Assertiva: Nesse caso, esse procedimento revela que o auditor realizou um teste substantivo. 
Comentários 
A política da empresa que prevê um gerente de compras assinando determinado pedido de 
matéria-prima é, sem dúvida, um controle interno da entidade. Controles internos são 
políticas, rotinas, métodos e procedimentos estabelecidos pela administração da entidade 
para que se tenha uma segurança razoável de que os objetivos da entidade serão atingidos. 
Portanto, ao observar se um controle interno estabelecido estão, efetivamente, em 
funcionamento, o auditor está aplicando um teste de observância (ou de controle), e não um 
teste (ou procedimento) substantivo. 
Gabarito: “ERRADO”. 
48. (CESPE / SEFAZ DF – 2020) 
Ao utilizar informações comparáveis de períodos anteriores para estabelecer relações 
plausíveis entre dados financeiros e dados não financeiros da entidade auditada, o auditor 
está aplicando um procedimento analítico de auditoria. 
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Comentários 
Questão traz a definição quase literal do chamado procedimento analítico (ou revisão 
analítica). Veja o que diz a NBC TA 500: 
Procedimentos analíticos 
A21. Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de 
estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos 
analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam 
inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos 
valores previstos. 
Gabarito: “CERTO”. 
49. (CESPE / SEFAZ DF – 2020) 
Testes de observância em auditoria estão intimamente ligados á verificação do cumprimento 
dos procedimentos de controles internos da auditoria. 
Comentários 
Questão aborda uma das classificações mais cobradas em auditoria, a que divide os testes e 
procedimentos nos testes de observância e nos testes substantivos. Tal classificação 
encontra-se na NBC TI 01 (Auditoria Interna), além de diversos normativos de Auditoria 
Governamental. 
Testes de observância sempre estão ligados à verificação da efetividade operacional (ou 
funcionamento, ou ainda cumprimento) dos Controles Internos da entidade. 
Gabarito: “CERTO”. 
50. (CESPE / SEFAZ DF –2020) 
A constatação da existência real e da integridade das transações evidenciadas nos relatórios 
contábeis é o principal objetivo dos testes de observância. 
Comentários 
Enquanto os testes de observância cuidam da verificação da efetividade operacional (ou 
funcionamento, ou ainda cumprimento) dos Controles Internos da entidade, os testes 
substantivos buscam evidência acerca da informação propriamente dita. 
Em outras palavras, busca-se obter evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos 
dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 
O item, portanto, diz respeito aos testes substantivos (e não de observância). 
Gabarito: “ERRADO”. 
51. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
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A evidência de auditoria é uma das preocupações que o auditor independente deve ter na 
realização dos trabalhos e na formação da sua opinião. De acordo com as normas de 
auditoria vigentes, é correto afirmar que a qualidade de toda evidência de auditoria é afetada 
pelas características de 
a) comparabilidade e materialidade. 
b) integridade e objetividade. 
c) relevância e confiabilidade. 
d) integralidade e neutralidade. 
e) segurança e compreensibilidade. 
Comentários 
Questão aborda aspecto relativo à qualidade da evidência. A adequação da evidência de 
auditoria é sua medida da qualidade, isto é, a sua relevância e confiabilidade para suportar as 
conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor. 
Segundo NBC TA 500(R1): 
Relevância e confiabilidade 
A26. (..) Embora a evidência de auditoria seja principalmente obtida a partir de 
procedimentos de auditoria realizados durante o curso do trabalho, ela também pode incluir 
informações obtidas de outras fontes, por exemplo, auditorias anteriores, em certas 
circunstâncias, e procedimentos de controle de qualidade da firma de auditoria para 
aceitação e continuidade de clientes. A qualidade de toda evidência de auditoria é afetada 
pela relevância e confiabilidade das informações em que ela se baseia. [Grifos não 
constantes no original] 
Gabarito: “C”. 
52. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
A realização de comparações entre informações e entre indicadores contábeis e a análise de 
relações entre contas e de relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros são 
procedimentos característicos 
A) da inspeção física. 
B) da observação. 
C) da revisão analítica. 
D) do recálculo. 
E) da segregação de função. 
Comentários 
Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor durante a 
execução da auditoria. Aqui, você deve ficar atento ao trechos “relações plausíveis entre 
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dados financeiros e não financeiros”. Estamos diante, portanto, dos Procedimentos Analíticos 
(que são sinônimos de Revisão Analítica – nomenclatura utilizada pela extinta NBC T 11). 
A21. Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de 
estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos 
analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam 
inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos 
valores previstos. 
Gabarito: “C”. 
53. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
No início de suas atividades de auditoria em uma empresa, um auditor independente, após a 
leitura dos manuais de utilização dos sistemas de compras da entidade, realizou 
questionamentos sobre o regime de alçadas e acompanhou o uso desses sistemas na prática, 
para verificar a eficácia e o desenho da operacionalização dos sistemas. Ele solicitou a um 
funcionário da empresa auditada que realizasse pedidos de compras fora de sua alçada 
estipulada nos manuais, para verificar se o sistema exibia algum erro. 
Nesse caso, o auditor realizou um teste 
a) de apresentação e divulgação. 
b) de controle. 
c) de detalhes de saldos. 
d) de detalhes de transações. 
e) substantivo. 
Comentários 
Enunciado apresenta testes de auditoria utilizados pelo auditor durante a execução dos 
trabalhos. Ao analisar as assertivas, percebe-se que não é preciso identificar tipos específicos 
de procedimentos (observação, inspeção, etc.), mas sim é necessário apontar qual a 
“categoria” ou “subcategoria” de procedimento foi aplicado. Aqui, você deve ficar atento à 
expressão “para verificar a eficácia e o desenho da operacionalização dos sistemas”, bem 
como “solicitou que a funcionário que realizasse pedidos de compras fora de sua alçada 
estipulada nos manuais, para verificar se o sistema exibia algum erro”. Ora, o auditor quis 
que o funcionário colocasse a prova um controle da entidade, qual seja à adequação do 
sistema de compras aos limites e alçadas previstos nos manuais da empresa. 
Como estamos diante de procedimento com vistas a avaliar a efetividade operacional dos 
controles, estamos diante de um Teste de Controle. 
Gabarito: “B”. 
54. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
No que se refere à qualidade de uma evidência de auditoria, assinale a opção correta. 
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a) Um contrato de compra e venda digitalizado e recebido por email é mais confiável que o 
mesmo documento recebido na via original em papel. 
b) No caso de dúvida quanto à confiabilidade de determinada evidência de auditoria, o 
auditor deve ampliar a amostra, excluir da seleção o item questionado e refazer os testes. 
c) O conhecimento e a experiência do auditor sobre a área de atuação de um especialista da 
administração não afetam a confiabilidade da informação prestada à auditoria. 
d) O auditor deve avaliar a competência, habilidade e objetividade do especialista para 
garantir a confiabilidade da evidência no caso de utilização de trabalho de especialista da 
administração. 
e) Uma resposta em reunião presencial a uma indagação feita por representação verbal de 
membro da administração e o envio de uma resposta por email têm o mesmo nível de 
confiabilidade. 
Comentários 
Ao estabelecer e executar procedimentos de auditoria, o auditor deve considerar a relevância 
e confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência. Se essas informações a 
serem utilizadas forem elaboradas com a utilização de um especialista da administração, 
deve o auditor – na medida necessária – e levando em conta a importância do trabalho desse 
especialista para seus propósitos: 
(a) avaliar a competência, habilidades e objetividade do especialista; 
(b) obter entendimento do trabalho do especialista; e 
(c) avaliar a adequação do trabalho desse especialista como evidência de auditoria para a 
afirmação relevante. 
Gabarito, portanto, é a letra D. 
Letra A: ERRADA. A evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais 
confiável do que a evidência de auditoria fornecida por cópias ou por documentos que foram 
filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica. 
Letra B: ERRADA. Se houver dúvida quanto à confiabilidade de alguma evidência, o auditor 
deve determinar quais modificações ou acréscimos aos procedimentos de auditoria são 
necessários para solucionar o assunto, devendo ainda considerar o efeito desse assunto, se 
houver, sobre outros aspectos da auditoria. Não há previsão para ampliação da amostra e 
muito menos para exclusão do item selecionado. 
Letra C: ERRADA. De acordo com o item A36 da NBC TA 500,os procedimentos a serem 
aplicados com a utilização de especialistas podem ser afetados por fatores como: 
• a natureza e complexidade do assunto relacionado ao especialista da administração; 
• os riscos de distorção relevante no assunto; 
• a disponibilidade de fontes alternativas de evidência de auditoria; 
• a natureza, alcance e objetivos do trabalho do especialista da administração; 
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• se o especialista da administração é empregado pela entidade ou é parte contratada por ela 
para fornecer serviços relevantes; 
• a extensão em que a administração pode exercer controle ou influência sobre o trabalho do 
especialista da administração; 
• se o especialista da administração está sujeito a padrões de desempenho técnico ou outras 
exigências profissionais ou da indústria; 
• a natureza e extensão de quaisquer controles dentro da entidade sobre o trabalho do 
especialista da administração; 
• o conhecimento e experiência do auditor sobre a área de atuação do especialista da 
administração; 
• a experiência prévia do auditor com o trabalho desse especialista. 
Letra E: ERRADA. A evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia 
eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente. 
Gabarito: “D”. 
55. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
A empresa Ferragens S.A. mantém parte dos seus estoques guardada na empresa Armazéns 
S.A. Ao auditar os estoques da Ferragens S.A., o auditor independente constatou a 
necessidade de confirmação externa, porém a administração não permitiu o envio da 
solicitação de confirmação. 
Considerando-se essa situação hipotética e as normas vigentes de auditoria, é correto afirmar 
que o auditor deverá 
a) finalizar a realização do trabalho no momento da recusa da administração e emitir um 
relatório de auditoria com ressalvas. 
b) realizar procedimento de inspeção física na empresa Armazéns S.A., independentemente 
de autorização da empresa auditada. 
c) registrar os fatos nos papéis de trabalhos e emitir relatório de auditoria com abstenção de 
opinião em relação aos estoques. 
d) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de 
auditoria relevante e confiável. 
e) comunicar ao controle interno da empresa auditada que a ausência de informações será 
utilizada como evidência para encerrar o trabalho. 
Comentários 
No caso de uma eventual recusa da administração em permitir que o auditor envie 
solicitações de confirmação, caberá ao auditor tomar medidas apropriadas, tais como: 
indagar sobre as razões da recusa da administração e procurar evidência de auditoria sobre 
sua validade e razoabilidade; avaliar as implicações da recusa da administração na avaliação 
do dos riscos significativos de distorção relevante, incluindo o risco de fraude; e executar 
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procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria 
relevante e confiável. 
Por decorrência normativa expressa, o gabarito é a letra D. 
Gabarito: “D”. 
56. (CESPE – Auditor Fiscal/SEFAZ RS – 2019) 
Com o objetivo de confirmar os saldos bancários apresentados, o auditor, por meio de cartas 
registradas, solicita as informações pertinentes às instituições bancárias das quais a empresa 
auditada seja cliente. Nesse caso, o auditor realiza uma 
A) inspeção. 
B) repetição. 
C) circularização. 
D) revisão analítica. 
E) conciliação bancária. 
Comentários 
Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor durante a 
execução da auditoria. Aqui, você deve ficar atento às palavras “confirmar os saldos 
bancários apresentados, o auditor, por meio de cartas registradas, solicita as informações 
pertinentes às instituições...”. 
A confirmação externa, ou circularização, é o procedimento que serve especial, mas não 
exclusivamente, para confirmação de saldos contábeis e seus elementos. Ainda, é o 
procedimento em que o auditor envia uma solicitação de confirmação para um terceiro de 
fora da entidade, obtendo a resposta por meio da carta de confirmação. 
Ora, fica claro que esse é o caso do enunciado (confirmação externa ou circularização). 
Gabarito: “C”. 
57. (CESPE / PGE PE– 2019) 
Acerca de auditoria em órgãos públicos, julgue o item subsequente. 
Havendo inconsistência entre evidências de auditoria obtidas em fontes distintas, o auditor 
deverá providenciar modificações ou acréscimos aos procedimentos de auditoria necessários 
para solucionar o assunto. 
Comentários 
De acordo com a NBC TA 500, se a evidência obtida em uma fonte é inconsistente com a 
obtida em outra, ou o auditor tem dúvidas quanto à confiabilidade das informações a serem 
utilizadas como evidência de auditoria, ele deve determinar quais modificações ou 
acréscimos aos procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto e deve 
considerar o efeito desse assunto, se houver, sobre outros aspectos da auditoria. 
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Questão, portanto, certa. 
Gabarito: “CERTO”. 
58. (CESPE / CGE CE– 2019) 
Segundo a NBC TA 330, para detectar distorções relevantes no nível de afirmações, são 
utilizados, entre outros, os procedimentos e testes que avaliam informações contábeis por 
meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros e são 
examinadas relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações 
relevantes ou difiram significativamente dos valores esperados. 
Tais procedimentos ou testes são denominados 
a) testes de controle. 
b) testes de detalhes. 
c) testes de observância. 
d) procedimentos analíticos substantivos. 
e) procedimentos de avaliação de riscos. 
Comentários 
Como vimos, a NBC TA 330 determina que os procedimentos substantivos (que são aqueles 
planejados para detecção de distorções no nível de afirmações) incluem os procedimentos 
analíticos substantivos. 
Já a NBC TA 500 define procedimentos analíticos como aqueles que consistem na avaliação 
das informações feita por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e 
não financeiros, o que inclui a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam 
inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos 
valores previstos. 
Procedimentos analíticos substantivos nada mais são do que procedimentos analíticos 
utilizados como procedimentos substantivos (vale lembrar que os procedimentos, ou técnicas, 
específicos previstos na NBC TA 500 podem ser utilizados tanto como procedimentos de 
avaliação de riscos, quanto como teste de controle ou procedimento substantivo, dependendo 
do contexto em que são aplicados). 
Gabarito: “D”. 
59. CESPE - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
Determinado auditor defrontou-se com evidências circunstanciais acerca de uma não 
conformidade na área auditada. Ele, então, elaborou matriz de seus achados de auditoria. 
Com relação a essa situação hipotética e aos múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o 
item a seguir. 
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A adequação da evidência da auditoria está relacionada à medida da quantidade da 
evidência, enquanto a suficiência da auditoria estáassociada à qualidade da evidência. 
Comentários 
Como vimos, a adequação da evidência é sua medida de QUALIDADE, enquanto que a 
suficiência é medida de QUANTIDADE. O item inverteu os conceitos. 
 
Gabarito: “ERRADO”. 
60. (CESPE – Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
A evidência circunstancial demonstra um fato que pode levar a outro fato e não é suficiente 
para sustentar um achado. 
Comentários 
Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às 
conclusões em que se fundamentam a sua opinião. O Manual de orientações técnicas de 
atividade de auditoria governamental do poder executivo federal (2017, p.97) ratifica a 
informação sobre a evidência circunstancial, disposta no item da questão: 
5.3.2 NATUREZA DAS EVIDÊNCIAS 
Quanto à natureza, as evidências de auditoria podem ser classificadas em legais e de 
auditoria. 
São considerados itens de evidência legal: 
a) evidência direta: comprova diretamente um fato, sem que seja necessário elaborar 
suposições; 
b) evidência circunstancial: também conhecida como indício, demonstra um fato que pode 
levar a um outro fato. Não é suficiente para sustentar um achado; 
c) evidência conclusiva: constitui sozinha prova absoluta dos fatos e das circunstâncias que 
informa. É mais difícil de ser obtida, porque envolve altos custos e longos períodos de tempo; 
d) evidência corroborativa: serve de suporte para outras evidências, de forma a torná-las mais 
confiáveis, relevantes e úteis. Deve ser obtida a partir de fontes diferentes das evidências 
originais, podendo ser internas ou externas ao órgão ou entidade auditada. A evidência que é 
corroborada é mais adequada do que a evidência não confirmada. Caracteriza-se como uma 
atitude de ceticismo profissional a ação do auditor interno governamental de obter 
informações de outras fontes com o objetivo de corroborar as informações obtidas da 
Unidade Auditada; 
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Gabarito: “CERTO”. 
61. (CESPE - Analista Judiciário (STM) / Contabilidade / Apoio Especializado - 2018) 
À luz das Normas Brasileiras de Contabilidade do Conselho Federal de Contabilidade que 
tratam do auditor independente e da auditoria independente de informação contábil 
histórica, julgue o item subsequente. 
A documentação de auditoria e a evidência de auditoria remetem ao mesmo conceito, ou 
seja, ambas são constituídas por registros, documentos e outras informações que permitem a 
obtenção de conclusões pelo auditor. 
Comentários 
Evidência de auditoria é parte integrante da documentação de auditoria, ou seja, a 
documentação é mais ampla que a evidência. Nesse sentido, veja mais uma vez como as 
normas de auditoria as definem: 
Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da 
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente 
também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). [NBC TA 230(R1)] [grifo nosso] 
Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas 
conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações 
contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras 
informações. [NBC TA 200(R1)] [Grifo nosso] 
Gabarito: “ERRADO”. 
62. (CESPE - Auditor Estadual (TCM-BA)/Controle Externo - 2018) 
A categoria de relevância de determinada evidência encontrada pela auditoria depende da 
a) objetividade do auditor na obtenção da evidência. 
b) efetividade do sistema de controle interno. 
c) obtenção da evidência por meio de documentos originais. 
d) atuação direta do auditor na obtenção da evidência. 
e) natureza dos procedimentos adotados para obter a evidência. 
Comentários 
A evidência de auditoria é necessária para sustentar a opinião e o relatório do auditor. Ela é 
de natureza cumulativa e primariamente obtida a partir de procedimentos de auditoria 
executados durante o curso da auditoria. 
A questão aborda requisito de relevância de determinada evidência encontrada pela 
auditoria. Segundo a NBC TA 500(R1): 
Relevância 
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A27. A relevância trata da ligação lógica ou influência sobre a finalidade do procedimento 
de auditoria e, quando apropriado, a afirmação em consideração. A relevância das 
informações a serem utilizadas como evidência de auditoria pode ser afetada pela direção 
do teste. Por exemplo, se a finalidade de um procedimento de auditoria é testar para verificar 
se há superavaliação na existência ou valorização das contas a pagar, testar as contas a 
pagar registradas pode ser um procedimento de auditoria relevante. Por outro lado, para 
testar se há subavaliação na existência ou valorização das contas a pagar, testar as contas a 
pagar registradas não seria relevante, mas testar informações como desembolsos 
subsequentes, faturas não pagas, faturas de fornecedores e exceções apontadas nos 
relatórios de recebimento de mercadorias podem ser relevantes. 
A28. Um dado conjunto de procedimentos de auditoria pode fornecer evidência relevante 
para certas afirmações, mas não para outras. [...] [Grifo nosso] 
Pelo exposto, podemos dizer que a relevância da evidência de auditoria depende da natureza 
dos procedimentos aplicados. 
Gabarito: “E”. 
63. (CESPE – (Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018) 
Cadeia de evidências composta por códigos, referências cruzadas e registros que conectam 
saldos de contas e outros resultados a dados originais de transações é denominada 
a) evidência relevante. 
b) evidência apropriada. 
c) trilha de auditoria. 
d) papel de trabalho. 
e) afirmação de auditoria. 
Comentários 
Questão doutrinária (e atípica), acerca da definição de trilha de auditoria. William C. Boynton 
e Outros (Auditoria, Atlas, 2002) enfatiza que o sistema contábil de uma entidade deve 
fornecer uma trilha de auditoria (trilha de transação) completa, para cada transação. “Uma 
trilha de auditoria é uma cadeia de evidências composta por códigos, referência cruzadas e 
documentação que conectam saldos de contas e outros resultados aos dados originais de 
transações”. Assim, é feito um mapeamento, mostrando as relações existentes entre as 
transações, para possibilitar a aferição do cálculo do saldo das contas. Em outros termos, 
trilha de auditoria é uma técnica que permite o acompanhamento de todas as atividades que 
afetam um determinado conjunto de informações, como um registro de dados, desde o 
momento em que ele entra em um sistema até o instante em que é removido. 
Gabarito: “C”. 
64. (CESPE – CGM João Pessoa / Auditor Municipal de Controle Interno – 2018) 
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A respeito dos objetivos e dos procedimentos do auditor na realização do seu trabalho, julgue 
o item a seguir. 
O auditor, para tirar conclusões sobre a aplicação dos seus procedimentos, deverá considerar 
o conjunto de evidências observando se tal conjunto é suficiente e adequado; entretanto, em 
caso de análise quantitativa para conclusões em um relatório sem problemas a mencionar, 
sendo suficiente esse conjunto, a suficiência será dispensável. 
Comentários 
A primeira parte da questão está certa. Obtém-se segurança razoável quando o auditor 
coleta evidência de auditoria apropriada e suficiente para a reduzir o risco de auditoria. Nesse 
contexto, a suficiência e adequação da evidência de auditoria estão inter-relacionadas.A 
suficiência é a medida da quantidade de evidência de auditoria. Já a adequação é a medida 
da qualidade da evidência de auditoria, isto é, sua relevância e sua confiabilidade para 
fornecer suporte às conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor. 
A segunda parte da questão está errada. Além de confusa e mal escrita, podemos entender 
que tanto a suficiência quanto a adequação são características inerentes a qualquer 
evidência. Além disso, a obtenção de mais evidência de auditoria não compensa a sua má 
qualidade. Dessa forma, suficiência e adequação são indispensáveis tanto em análises 
quantitativas quanto qualitativas. 
Gabarito: “ERRADO”. 
65. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) - 2018) 
As evidências de auditoria possuem diferentes níveis de persuasão quanto à validação das 
informações. Nesse sentido, no que se refere à fonte, o documento que fornece maior 
segurança e confiabilidade é 
a) a planilha de recálculo efetuado pelo auditor. 
b) o relatório de observação física do auditor. 
c) o relatório de controle interno. 
d) a nota fiscal eletrônica de fornecedor. 
e) o extrato bancário fornecido pela empresa auditada. 
Comentários 
Quando o auditor executa procedimentos de auditoria, deve-se considerar a relevância e a 
confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria. Sobre o tema 
confiabilidade da evidência, a NBC TA 500(R1) estabelece as seguintes diretrizes: 
Confiabilidade 
Item A31. A confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria e, 
portanto, da própria auditoria, é influenciada pela sua fonte e sua natureza, e as 
circunstâncias nas quais são obtidas, incluindo os controles sobre sua elaboração e 
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manutenção, quando relevante. Portanto, generalizações sobre a confiabilidade de vários 
tipos de evidência de auditoria estão sujeitas a importantes exceções. Mesmo quando as 
informações a serem utilizadas como evidência de auditoria são obtidas de fontes externas à 
entidade, podem existir circunstâncias que podem afetar a sua confiabilidade. Por exemplo, 
informações obtidas de fonte externa independente podem não ser confiáveis se a fonte não 
tiver conhecimento ou se for possível que especialista da administração não tenha 
objetividade. Embora reconhecendo que podem existir exceções, as seguintes 
generalizações sobre a confiabilidade da evidência de auditoria podem ser úteis: 
• a confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes 
independentes fora da entidade; 
• a confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior quando os 
controles relacionados, incluindo os controles sobre sua elaboração e manutenção, impostos 
pela entidade, são efetivos; 
• a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor (por exemplo, a observação da 
aplicação de um controle) é mais confiável do que a evidência de auditoria obtida 
indiretamente ou por inferência (por exemplo, indagação a respeito da aplicação de 
controle); 
• a evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia eletrônica ou de outro 
tipo, é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente (por exemplo, uma ata de 
reunião elaborada tempestivamente é mais confiável do que uma representação verbal 
subsequente dos assuntos discutidos); 
• a evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais confiável do que a 
evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por documentos que foram 
filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica, cuja 
confiabilidade pode depender dos controles sobre sua elaboração e manutenção [grifo nosso]. 
A questão quer saber qual das evidências enumeradas nas alternativas é a mais confiável. 
Para fundamentar a sua resposta, ACREDITAMOS que a banca tomou por base uma das 
generalizações sobre a confiabilidade da evidência de auditoria acima, qual seja, “a 
confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes independentes 
fora da entidade”. Nesse caso, a única que poderia ser obtida externamente à entidade 
auditada seria a nota fiscal eletrônica de fornecedor. Além disso, essa nota fiscal é um 
documento formal, fazendo com ela cumpra mais outra generalização quanto a sua 
confiabilidade – “a evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia 
eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente”. Já as 
evidências enumeradas nas demais alternativas, todas são obtidas por fontes internas. 
Por outro lado, se tomarmos por base outra generalização possível no caso em tela, qual seja, 
“a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável do que a evidência 
de auditoria obtida indiretamente ou por inferência”, haveria duas outras alternativas 
corretas - o relatório de observação física do auditor e a planilha de recálculo efetuado pelo 
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auditor. Isso levaria a anulação da questão. Ressaltamos que nem sempre as questões estão 
bem redigidas e explicadas. Temos que ficar atentos e escolher a melhor alternativa. 
Gabarito: “D”. 
66. (CESPE - Analista de Controle (TCE-PR) / Contábil - 2016) 
Uma evidência de auditoria que tenha sido obtida comprovando-se a existência real de 
recursos humanos, instalações, imóveis ou equipamentos é denominada evidência 
a) analítica. 
b) física. 
c) testemunhal. 
d) por confirmação de terceiros. 
e) documental 
Comentários 
Questão aborda aspecto doutrinário acerca da classificação da evidência de auditoria. 
Crepaldi explicita que: 
“As informações que fundamentam os resultados de auditoria são chamadas de evidências, 
que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para 
as conclusões e recomendações à administração da entidade. Portanto, temos os tipos de 
evidência mencionados a seguir: 
- Analítica: comparações com expectativas desenvolvidas com base em experiência anterior, 
orçamento, dados e conhecimento; 
- Documentárias: diversos tipos de documentos em poder do auditado que podem ser 
inspecionados durante a auditoria; 
- Eletrônicas: informações produzidas e mantidas em meio eletrônico; 
- Confirmação: tipo especial de evidência documentária que envolve, por escrito, respostas 
diretas e solicitações escritas; 
- Matemática: recálculo, do auditor, de valores utilizados na preparação das demonstrações 
contábeis; 
- Física: evidência obtida em exame físico ou inspeções de ativos tangíveis; 
- Representação por escrito: declarações que abordam afirmações da administração, 
assinadas por pessoas responsáveis e competentes. 
- Verbal: o auditor, muitas vezes, recebe evidência verbal em resposta às perguntas dirigidas a 
executivos e funcionários.” [Auditoria Contábil: teoria e prática. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 
2016, p.194] [Grifo nosso] 
Analisando a situação descrita no enunciado, o que prevalece é o aspecto material, ou seja, a 
existência real de algo tangível (evidência física). 
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Gabarito: “B”. 
67. (CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA) / Administração - 2016) 
Com relação ao que dispõem as Normas Técnicas de Auditoria (NBC–TA), julgue o próximo 
item. 
A qualidade da evidência de auditoria é medida pela sua suficiência, que é composta por 
aspectos como a relevância e a confiabilidade da informação que dará suporte àsconclusões 
do auditor. 
Comentários 
Item errado. A questão inverteu as características de suficiência e adequação, segundo a NBC 
TA 200 (R1). Veja: 
A30. A adequação é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, a sua 
relevância e confiabilidade no suporte das conclusões em que se baseia a opinião do auditor. 
A confiabilidade da evidência é influenciada pela sua fonte e sua natureza e depende das 
circunstâncias individuais em que são obtidas. [Grifo nosso] 
Gabarito: “ERRADO”. 
68. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) - 2018) 
Acerca dos procedimentos de auditoria, julgue o item subsequente. 
Situação hipotética: Na execução de procedimentos de controle interno, um auditor 
acompanhou os procedimentos adotados por um agente público municipal durante a 
execução de uma operação. Em seu relatório, o auditor descreveu os referidos 
procedimentos bem como analisou os riscos da ação executada pelo agente público. 
Assertiva: Nessa situação, conclui-se que o auditor realizou uma revisão analítica. 
Comentários 
Item errado. No caso em tela, o procedimento adotado é a observação ao invés da revisão 
analítica. A chave para a questão é “o auditor acompanhou procedimentos adotados por um 
agente público...”. 
Segundo a NBC TA 500(R1): 
Observação 
A17. A observação consiste no exame de processo ou procedimento executado por outros, 
por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da 
entidade ou da execução de atividades de controle. A observação fornece evidência de 
auditoria a respeito da execução de processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto no 
tempo em que a observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a 
maneira como o processo ou procedimento é executado. [Grifo nosso] 
Já a revisão analítica (atualmente designada por procedimento analítico) consiste na 
avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados 
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financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de 
flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações 
relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos, ou seja, eles são 
utilizados quando há atipicidades ou anormalidades. Isso é realizado por meio da 
“verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, 
quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou 
tendências atípicas”. 
Desse modo, temos que a observação é um exame de auditoria voltado para verificar como 
certas atividades estão sendo executadas, enquanto a revisão analítica é um exame voltado 
para constatações das “atipicidades”. 
Gabarito: “ERRADO”. 
69. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) - 2018) 
Acerca dos procedimentos de auditoria, julgue o item subsequente. 
Inspeção consiste em verificar os registros das transações contábeis por meio da análise de 
documentos e ativos tangíveis. 
Comentários 
Item certo. Durante a fase de execução dos trabalhos, o auditor aplica diversos 
procedimentos em busca de evidências. 
Segundo a NBC TA 500(R1): 
Inspeção 
A14. A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em 
forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. A 
inspeção de registros e documentos fornece evidência de auditoria com graus variáveis de 
confiabilidade, dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e 
documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção. Um exemplo de inspeção 
utilizada como teste é a inspeção de registros em busca de evidência de autorização. [Grifo 
nosso] 
Palavras chave a serem analisadas: exame (análise) de registros ou documentos, e exame 
físico de ativos (tangíveis). 
Gabarito: “CERTO”. 
70. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) - 2018) 
Acerca dos procedimentos de auditoria, julgue o item subsequente. 
Situação hipotética: Um auditor refez os cálculos de uma planilha para a correção monetária 
de certa dívida municipal e, com o objetivo de averiguar as distorções encontradas, releu 
alguns documentos a fim de confirmar os termos que poderiam ter afetado os cálculos 
testados. 
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Assertiva: Nessa situação, conclui-se que foi realizada uma revisão analítica para 
complementar as conclusões do auditor sobre a conferência do cálculo. 
Comentários 
Item errado. No caso em tela, o procedimento realizado foi o recálculo ao invés de revisão 
analítica. 
Segundo a NBC TA 500(R1): 
Recálculo 
A19. O recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou 
registros. O recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente. [Grifo nosso] 
Como vimos, a revisão analítica (atualmente designada procedimento analítico) consiste na 
avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados 
financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de 
flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações 
relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos, ou seja, eles são 
utilizados quando há atipicidades ou anormalidades. 
Desse modo, temos que o recálculo é um exame de auditoria voltado para constatações da 
veracidade das demonstrações contábeis quanto à exatidão matemática, enquanto a revisão 
analítica é um exame voltado para constatações das “atipicidades”. 
Gabarito: “ERRADO”. 
71. (CESPE Analista Judiciário (TRE BA) / Contabilidade/ Administrativa - 2017) 
Ao examinar as demonstrações financeiras de uma entidade, o auditor verifica as relações 
entre dados que envolvem cálculos e o emprego de índices financeiros simples, faz a análise 
vertical das demonstrações, coteja quantias reais com dados históricos e quantias orçadas 
etc. Nesse caso, ao utilizar modelos matemáticos e estatísticos, como a análise de regressão, 
o auditor adota o procedimento denominado 
a) inspeção. 
b) confirmação. 
c) recálculo. 
d) contagem. 
e) revisão analítica. 
Comentários 
Questão aborda a aplicação de um procedimento de auditoria com o objetivo de verificar as 
relações entre dados que envolvem cálculos e o emprego de índices financeiros por meio do 
procedimento de revisão analítica. A revisão analítica (atualmente designada por 
procedimentos analíticos) consiste na avaliação das informações feitas por meio de estudo 
das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros (trecho chave do 
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enunciado: “o auditor verifica as relações entre dados...”). Os procedimentos analíticos 
incluem também a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam 
inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos 
valores previstos, ou seja, eles são utilizados quando há atipicidades ou anormalidades (outro 
trecho chave: “coteja quantias reais com dados históricos e quantias orçadas...”). Isso é 
realizado por meio da verificação do comportamento de valores significativos, mediante 
índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de 
situação ou tendências atípicas. A tolerância, fixada antes de ser realizado o teste, é a 
máxima diferençaaceitável entre os valores esperados (projetados pelo modelo) e os valores 
reais que forem observados. Ultrapassado esse limiar, considera-se não explicada a variação, 
o que demanda explicações e testes adicionais. Essa tolerância pode ser especificada como 
um determinado valor monetário, um percentual predeterminado, uma combinação de 
ambos ou, mais raramente, através do resultado de modelos estatísticos mais sofisticados. Se 
o auditor desejar entrar em maior profundidade estatística, poderá aplicar procedimentos 
adicionais que permitem ao modelo captar variações nos dados que não se encaixem na 
hipótese de dependência linear estrita de uma variável em relação a outra. 
Demais alternativas: 
A) inspeção física: exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de 
papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. [NBC TA 500] 
Letra B) confirmação externa: é a evidência de auditoria obtida como resposta por escrito 
direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato eletrônico 
ou outro meio. [NBC TA 505] 
Letra C) recálculo (conferência de cálculos) que consiste na verificação da exatidão 
matemática de documentos ou registros. [NBC TA 500] 
Letra D) contagem: as duas implicações mais usuais de contagem são (1) a contagem física de 
recursos tangíveis, tais como caixa em tesouraria ou o estoque em mãos, e (2) localização de 
todos os documentos pré-numerados. A primeira constitui uma forma de avaliação da 
evidência física, enquanto a segunda pode ser vista como uma forma de avaliação dos 
controles internos da companhia, mediante evidência objetiva da integridade dos registros 
contábeis. Contagem proporciona evidência ascendente, cujo contexto econômico deve 
inicialmente ser buscado, via evidência descendente. [William C. Boynton e outros (Auditoria, 
Atlas, 2002)] 
Gabarito: “E”. 
72. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
Durante a execução de seus trabalhos, tendo verificado não conformidades nos registros 
contábeis de entidade estatal, o auditor realizou entrevistas com os responsáveis da área, 
circularização, conciliação e revisão analítica. 
Considerando essa situação hipotética e os múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o 
item seguinte. 
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Na revisão analítica, o auditor deve considerar a disponibilidade de informações, sua 
relevância, confiabilidade e comparabilidade. 
Comentários 
Item certo. Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizado pelo auditor – 
Procedimento Analítico (antigamente denominado “revisão analítica”). Segundo a NBC TA 
520, “procedimento analítico significa avaliações de informações contábeis por meio de 
análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Procedimentos 
analíticos compreendem, também, o exame necessário de flutuações ou relações identificadas 
que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem significativamente 
dos valores esperados.”, ou seja, eles são utilizados quando há atipicidades ou 
anormalidades. Isso é realizado por meio da “verificação do comportamento de valores 
significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com 
vistas à identificação de situação ou tendências atípicas”. 
A NBC TA 520 ratifica as informações dispostas no item da questão. Veja: 
Procedimentos analíticos substantivos 
5. Quando planejar e executar procedimentos analíticos substantivos, isoladamente ou em 
combinação com testes de detalhes, tais como procedimentos substantivos de acordo com a 
NBC TA 330, item 18, o auditor deve: 
(a) determinar a adequação de procedimentos analíticos substantivos específicos para 
determinadas afirmações, levando em consideração os riscos avaliados de distorção relevante 
e testes de detalhes, se houver, para essas afirmações; 
(b) avaliar a confiabilidade dos dados em que se baseia a expectativa do auditor em 
relação a valores registrados ou índices, levando em consideração a fonte, 
comparabilidade, natureza e relevância das informações disponíveis, e os controles sobre a 
elaboração dos dados; 
(c) desenvolver uma expectativa de valores registrados ou índices, e avaliar se a 
expectativa é suficientemente precisa para identificar uma distorção que, individualmente ou 
em conjunto com outras distorções, pode fazer com que as demonstrações contábeis 
apresentem distorções relevantes; e 
(d) determinar o valor de qualquer diferença entre valores registrados e valores 
esperados que seja aceitável sem exame adicional conforme requerido pelo item 7. [Grifos 
nossos] 
Gabarito: “CERTO”. 
73. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna - 2018) 
Durante a execução de seus trabalhos, tendo verificado não conformidades nos registros 
contábeis de entidade estatal, o auditor realizou entrevistas com os responsáveis da área, 
circularização, conciliação e revisão analítica. 
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Considerando essa situação hipotética e os múltiplos aspectos a ela relacionados, julgue o 
item seguinte. 
A circularização é a técnica utilizada para a obtenção de declaração formal e independente de 
partes internas da área auditada. 
Comentários 
Segundo a NBC TA 505, “confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como 
resposta por escrito direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no 
formato eletrônico ou outro meio”. Dessa forma, há um erro sutil – em regra, as informações 
são obtidas de partes externas da área auditada, ao invés de internas. 
Veja mais uma vez o esquema que resume as principais informações sobre as Confirmações 
Externas: 
 
Gabarito: “ERRADO”. 
74. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018) 
O contador de determinada empresa considerou, equivocadamente, o valor bruto das vendas 
de longo prazo, em vez do lucro dessas vendas, na apuração do valor da reserva de lucros a 
realizar a ser registrado no patrimônio líquido da entidade. Uma auditoria independente nas 
demonstrações contábeis identificou, além da referida distorção de registro, uma falsificação 
de notas fiscais de saída, com a respectiva subtração indevida de estoques, o que gerou 
distorção no valor do ativo. Essas foram as únicas distorções encontradas nas demonstrações 
contábeis. 
Relativamente aos estoques, um procedimento correto a ser adotado pelo auditor na 
situação apresentada no texto consistiria em 
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a) registrá-los pelo preço de compra somado aos impostos, a outros tributos (exceto os 
recuperáveis) e aos custos de transporte. 
b) verificar a existência de banco de dados de credores e de segregação de função entre os 
setores de compra e orçamento. 
c) proceder à contagem física ou à checagem do inventário físico. 
d) permitir a continuidade das operações no estoque mesmo durante o inventário e a 
contagem física. 
e) registrá-los pelo custo de aquisição ou de fabricação, deduzido da provisão, para ajustá-lo 
ao valor de mercado. 
Comentários 
Questão aborda o procedimento a ser adotado pelo auditor diante de uma das distorções 
detectadas por ele, qual seja: falsificação de notas fiscais de saída, com a respectiva 
subtração indevida de estoques. 
A NBC TA 501 - Evidência de Auditoria – Considerações Específicas para Itens Selecionados 
versa sobre aspectos da conta Estoque do ativo,assim como litígios e reclamações, 
envolvendo a entidade, e informações por segmentos na auditoria das demonstrações 
contábeis. A respeito de considerações específicas sobre o Estoque, diz o normativo: 
4. Se o estoque for relevante para as demonstrações contábeis, o auditor deve obter 
evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação a existência e as condições do 
estoque mediante: 
(a) acompanhamento da contagem física dos estoques, a não ser que seja impraticável, 
para: 
 (i) avaliar as instruções e os procedimentos da administração para registrar e controlar os 
resultados da contagem física dos estoques da entidade; 
 (ii) observar a realização dos procedimentos de contagem pela administração; 
 (iii) inspecionar o estoque; e 
 (iv) executar testes de contagem; e 
(b) execução de procedimentos de auditoria nos registros finais de estoque da entidade para 
determinar se refletem com precisão os resultados reais da contagem de estoque. [Grifos 
nossos] 
Gabarito: “C”. 
75. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) / 2018) 
Acerca dos procedimentos de auditoria, julgue o item subsequente. 
É vedado ao auditor utilizar a indagação oral, mesmo com o uso de questionários e a 
realização de entrevistas com os funcionários da entidade auditada, para obter dados e 
informações. 
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Comentários 
Nos termos da NBC TA 500 (item A22), a “indagação consiste na busca de informações junto a 
pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade (...) As 
indagações podem incluir desde indagações escritas formais até indagações orais 
informais”. Portanto, o item está ERRADO. 
Diz ainda a NBC TA 500 que, embora a indagação possa fornecer importante evidência de 
auditoria e possa produzir evidência de distorção, ela – sozinha – geralmente não fornece 
evidência de auditoria suficiente da ausência de distorção relevante no nível da afirmação 
nem da eficácia operacional dos controles. Em outros termos, a indagação produz evidência 
quanto à existência de distorção, porém (geralmente) não é capaz de produzir evidência da 
ausência de distorção e nem tampouco da eficácia dos controles. 
Gabarito: “ERRADO”. 
76. (CESPE – Analista de Controle (TCE-PR) / Contábil – 2016) 
Assinale a opção correta, relativamente aos procedimentos analíticos em trabalhos de 
auditoria. 
a) Os procedimentos analíticos, em função do seu caráter detalhista, só devem ser aplicados 
a pequenos volumes de transações. 
b) Com o fim de evitar a ocorrência de algum viés em seu trabalho, nos procedimentos 
analíticos o auditor deve desconsiderar o desempenho de entidades do mesmo setor de 
atividade da entidade auditada. 
c) A fim de manter a consistência do relatório, em cada auditoria realizada o auditor deve 
selecionar um procedimento analítico único e específico para ser executado. 
d) Os procedimentos analíticos que forem realizados por administradores da própria entidade 
auditada deverão ser desprezados ou realizados novamente pelo auditor. 
e) Nos procedimentos analíticos, podem-se incluir informações que se mostrem 
contraditórias ou inconsistentes com outras informações relevantes ou que produzam valores 
inesperados. 
Comentários 
Questão aborda aspectos gerais dos procedimentos analíticos. Vamos avaliar cada assertiva, 
especialmente considerando a NBC TA 520 – Procedimentos Analíticos. 
A) ERRADA. A NBC TA 520 diz o contrário. Veja: 
A6. Os procedimentos analíticos substantivos são geralmente mais aplicáveis a grandes 
volumes de transações que tendem a ser previsíveis ao longo do tempo. A aplicação de 
procedimentos analíticos planejados baseia-se na expectativa de que existem relações entre 
os dados e que as relações continuam na ausência de condições conhecidas que indiquem o 
contrário. Entretanto, a adequação de procedimento analítico específico depende da 
avaliação do auditor sobre o quão efetivo ele é para detectar uma distorção que, 
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individualmente ou em conjunto com outras distorções, pode fazer com que as 
demonstrações contábeis apresentem distorções relevantes. [Grifo nosso] 
Letra B) ERRADA. Também está em desconformidade com a NBC TA 520. Veja: 
A1. Os procedimentos analíticos incluem, por exemplo, levar em consideração comparações 
de informações contábeis e financeiras da entidade: 
• informações comparáveis de períodos anteriores; 
• resultados previstos pela entidade, tais como orçamentos ou previsões, ou expectativas do 
auditor, como uma estimativa de depreciação; 
• informações de entidades do mesmo setor de atividade, como a comparação entre índices 
de vendas e contas a receber com as médias do setor ou com outras entidades de porte 
comparável do mesmo setor. [Grifo nosso] 
Letra C) ERRADA. Ela está em desconformidade com a NBC TA 520. Veja: 
A3. Podem ser usados diversos métodos para executar procedimentos analíticos. Esses 
métodos variam desde a realização de comparações simples até análises complexas usando 
técnicas estatísticas avançadas. Os procedimentos analíticos podem ser aplicados para 
demonstrações contábeis consolidadas, componentes e elementos individuais de informação. 
[Grifo nosso] 
Letra D) ERRADA. Também não está de acordo com a NBC TA 520. Veja: 
A5. O auditor pode indagar a administração sobre a disponibilidade e confiabilidade das 
informações necessárias para aplicar procedimentos analíticos substantivos, e sobre os 
resultados de quaisquer procedimentos analíticos realizados pela entidade. Pode ser eficaz 
usar dados analíticos elaborados pela administração, desde que o auditor esteja satisfeito 
de que esses dados foram adequadamente elaborados. [Grifo nosso] 
Letra E) CORRETA. Essa sim está em conformidade com a NBC TA 520. Veja: 
7. Se os procedimentos analíticos executados de acordo com esta Norma identificam 
flutuações ou relações que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que 
diferem dos valores esperados de maneira significativa, o auditor deve examinar essas 
diferenças por meio de: 
(a) indagação à administração e obtenção de evidência de auditoria apropriada e 
relevante para as respostas da administração; e 
(b) aplicação de outros procedimentos de auditoria conforme necessário nas 
circunstâncias 
Gabarito: “E”. 
77. (CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA) / Administração / Fiscalização / 2016) 
Com relação aos instrumentos de fiscalização da auditoria bem como ao seu planejamento e 
à sua execução, julgue o item seguinte. 
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A circularização de contas a receber é um dos procedimentos mais adotados pelo auditor. O 
pedido de confirmação positivo consiste em solicitar que o credor responda somente quando 
a informação estiver correta. 
Comentários 
Item errado. A questão aborda o procedimento de circularização (confirmações externas). 
Segundo a NBC TA 505, “confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta 
por escrito direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato 
eletrônico ou outro meio”. 
Houve, na questão, confusão com relação à confirmação positiva (espera-se uma resposta em 
qualquer caso – concordância ou discordância da parte que confirma) e à confirmação 
negativa (espera-se uma resposta somente em caso de discordância da parte que confirma). 
Gabarito: “ERRADO”. 
78. (CESPE - Auditor de Controle Externo (TCE-PA)/ Administração - 2016) 
No tocante às evidências de auditoria, julgue o próximo item. 
Consideram-se ineptas como evidências para sustentar a opinião e o relatório do auditor 
informações obtidas por profissionais especialmente contratados pela entidade, bem como 
aquelas elaboradas especificamente para corroborar as afirmações de sua administração. 
Comentários 
Item errado. Ao contrário do que afirma o item, as evidências advindas de outros 
profissionais ou especialistas não são ineptas, mas servem perfeitamente para sustentar a 
opinião do auditor. Inclusive quando a entidade deixa de utilizar conhecimento especializado, 
o risco de distorção relevante aumenta, segundo a NBC TA 500. Além disso, o auditor deve 
tomar alguns cuidados quando utilizar dessas evidências, tais como: avaliar a competência e 
as habilidades desse especialista. Veja: 
8. Se as informações a serem utilizadas como evidência de auditoria forem elaboradas com 
a utilização de um especialista da administração, o auditor deve, na medida necessária, 
levando em conta a importância do trabalho desse especialista para os propósitos do 
auditor: 
(a) avaliar a competência, habilidades e objetividade do especialista; 
(b) obter entendimento do trabalho do especialista; e 
(c) avaliar a adequação do trabalho desse especialista como evidência de auditoria 
para a afirmação relevante. 
[...] 
A34. A elaboração das demonstrações contábeis da entidade pode exigir conhecimento 
especializado em outro campo que não a contabilidade ou a auditoria, como cálculos 
atuariais, avaliações ou dados de engenharia. A entidade pode empregar ou contratar 
especialistas desses campos para obter o conhecimento especializado necessário para a 
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elaboração das demonstrações contábeis. Deixar de fazê-lo quando tal conhecimento 
especializado é necessário aumenta os riscos de distorção relevante. [Grifo nosso] 
Gabarito: “ERRADO”. 
79. (CESPE - Contador (DPU) - 2016) 
A respeito do planejamento dos trabalhos de auditoria governamental, da fraude e do erro, 
dos testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria, julgue o próximo item. 
Nem sempre é necessário que o auditado responda aos pedidos de confirmação solicitados 
pelo auditor. 
Comentários 
Como vimos, no caso da confirmação negativa o auditado só responde diretamente ao 
auditor caso discorde das informações solicitadas. Isso confirma o entendimento de que nem 
sempre é necessário que o auditado responda aos pedidos de confirmação solicitados pelo 
auditor. 
Gabarito: “CERTO”. 
80. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA)/Infraestrutura - 2018) 
Os testes de auditoria que visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade são denominados 
a) aprovações. 
b) observância. 
c) salvaguarda. 
d) segregações. 
e) substantivos. 
Comentários 
Questão aborda um dos procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor durante a 
realização de seus trabalhos – os testes substantivos. Vejam que, nesse caso, o enunciado 
não define o escopo (se auditoria independente ou interna), mas exige conhecimento da NBC 
TI 01 – Auditoria Interna. 
O normativo mencionado define os testes de observância e os testes substantivos: 
12.2.3 – Procedimentos da Auditoria Interna 
12.2.3.1 – Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, 
incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter 
subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da 
entidade. 
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12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os 
controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, 
inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na 
sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. [Grifo 
nosso] 
 
Gabarito: “E”. 
81. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA) / Controle Externo - 2018) 
Na aplicação dos testes de observância, o auditor deve verificar a 
a) existência dos componentes patrimoniais em determinada data. 
b) existência e a efetividade dos controles internos. 
c) ocorrência efetiva das transações contabilmente registradas. 
d) conformidade entre os mecanismos de avaliação patrimonial e as normas. 
e) existência de eventos ou itens patrimoniais não registrados. 
Comentários 
Mais uma que exige conhecimento dos procedimentos de auditoria trazidos no escopo da 
NBC TI 01 – Auditoria Interna. Veja mais uma vez: 
12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os 
controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, 
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 140 
 
inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na 
sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
Chave para matar questão é associar os testes de observância (ou os testes de controle, no 
escopo da NBC TA 500) aos controles internos. A única assertiva que menciona os controles 
internos é a letra B. 
Gabarito: “B”. 
82. (CESPE- Auditor (FUB) - 2013) 
No que concerne aos testes e procedimentos de auditoria e à revisão analítica, julgue o item 
que se segue. 
O auditor, ao examinar as rotinas adotadas pelos servidores de um órgão e as comparar com 
os manuais da organização e as suas normas de funcionamento, estará efetuando um teste 
de observância. 
Comentários 
Item certo. A situação apresentada coincide com um dos procedimentos que devem ser 
adotados na aplicação dos testes de observância – a observação. Veja: 
Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles 
internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive 
quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua 
aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. [Item 12.2.3.2, 
NBC TI 01] [Grifo nosso] 
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==2267bb==
 
 
 
 
 141 
 
 
Gabarito: “CERTO”. 
83. (CESPE – Analista Judiciário (TRE TO)/Contabilidade / Administrativa – 2017) 
Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria interna, os 
procedimentos de auditoria interna consistem em exames e investigações que 
a) incluem testes de observância e testes substantivos, possibilitando ao auditor a obtenção 
de subsídios para fundamentar as conclusões. 
b) abrangem testes e processos desconhecidos de uso dos auditores externos, tal como a 
confirmação. 
c) abarcam testes substantivos distintos dos da auditoria independente, tais como inspeções 
e investigações. 
d) possuem finalidade e conceitos distintos dos da auditoria externa; consequentemente, 
com resultados adversos. 
e) utilizam testes com nomenclaturas conhecidas de uso dos auditores externos, como, por 
exemplo, as inspeções, porém com conceitos e finalidades distintas. 
Comentários 
Questão de aplicação direta dos conceitos previstos na NBC TI 01 – Auditoria Interna. Veja: 
12.2.3 – Procedimentos da Auditoria Interna 
12.2.3.1 – Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, 
incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno 
obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à 
administração da entidade. 
Os testes e procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor interno e externo são, em sua 
essência, os mesmos (tanto as suas definições e os conceitos, bem como as suas finalidades). 
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Vimos, por exemplo, que o conceito de Inspeção previsto nas normas de auditoria 
independente é praticamente o mesmo daquele previsto na norma de auditoria interna. O 
mesmo acontece com a Observação. 
Gabarito: “A”. 
84. (CESPE / TCU – 2015) 
Com relação aos procedimentos necessários para a realização e a correta conclusão da 
auditoria, julgue o item. 
Caso considere que a avaliação da realização de determinado processo ou que a avaliação da 
prestação de determinado serviço pela entidade auditada é essencial para a formação de sua 
opinião, o auditor deve realizar uma inspeção física apropriada. 
Comentários 
Trecho chave do enunciado a ser levado em consideração: “avaliação da realização de 
determinado processo ... pela entidade auditada...”. 
Segundo a NBC TA 500, especificamente item A17, “a observação consiste no exame do 
processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a observação pelo auditor da 
contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de atividades de 
controle”. 
A observação fornece evidência de auditoria a respeito da execução de processo ou 
procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de 
que o ato de ser observado pode afetar a maneira como o processo ou procedimento é 
executado. Já a inspeção (física) envolve o exame de registros ou documentos, internos ou 
externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de 
um ativo. 
Portanto o item erra ao dizer que o procedimento em análise é a Inspeção Física. Estamos 
diante da Observação. 
Gabarito: “ERRADO”. 
85. (CESPE - Auditor (FUB) - 2013) 
No que concerne aos testes e procedimentos de auditoria e à revisão analítica, julgue o item 
que se segue. 
Uma das características da revisão analítica consiste na fixação de uma diferença máxima 
aceitável entre os valores observados e os esperados, que pode ser expressa em valor 
monetário, percentual, uma combinação de ambos ou, mais raramente, mediante o resultado 
de modelos estatísticos mais sofisticados. 
Comentários 
Item certo. Vimos que a revisão analítica (atualmente denominada procedimentos analíticos) 
consiste na avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre 
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dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a 
investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras 
informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos, ou seja, 
eles são utilizados quando há atipicidades ou anormalidades. Isso é realizado por meio da 
verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, 
quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências 
atípicas. A tolerância, fixada antes de ser realizado o teste, é a máxima diferença aceitável 
entre os valores esperados (projetados pelo modelo) e os valores reais que forem 
observados. Ultrapassado esse limiar, considera-se não explicada a variação, demandando 
explicações e testes adicionais. Essa tolerância pode ser especificada como um determinado 
valor monetário, um percentual predeterminado, uma combinação de ambos ou, mais 
raramente, através do resultado de modelos estatísticos mais sofisticados. Se o auditor 
desejar entrar em maior profundidade estatística, poderá aplicar procedimentos adicionais 
que permitem ao modelo captar variações nos dados que não se encaixem na hipótese de 
dependência linear estrita de uma variável em relação a outra. 
Gabarito: “CERTO”. 
86. (CESPE - Analista Judiciário (TRE BA) / Contabilidade/ Administrativa - 2010) 
Com relação às normas de auditoria interna, julgue o item a seguir. 
A obtenção de informações acerca dos assuntos relacionados aos objetivos e ao alcance da 
auditoria interna exclui os testes substantivos nas avaliações das informações obtidas. 
Comentários 
Item errado. O auditor interno utiliza tanto os testes substantivos quantos os de observância 
para obtenção de evidências para fundamentar suas conclusões e recomendações à 
administração da entidade, segundo a NBC TI 01. Dessa forma, o erro está em “excluir” os 
testes substantivos nas avaliações das informações obtidas. 
Gabarito: “ERRADO”. 
87. (VUNESP/ Pref. São Bernardo do Campo – Contador – 2018) 
Na hipótese de o auditor possuir dúvidas a respeito da confiabilidade das informações a 
serem utilizadas como evidência de auditoria ou na hipótese de a evidência de auditoria 
obtida em uma fonte ser inconsistente com a obtida em outra, de acordo com a NBC TA 500, 
deverá o auditor 
a) sempre considerar adequadas e suficientes as informações contidas nos registros 
contábeis que suportam as demonstrações contábeis, desprezando informações obtidas de 
outras fontes. 
b) consultar especialista em contabilidade da administração com atribuição, no âmbito da 
entidade, para auxiliá-la na elaboração das demonstrações contábeis. 
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c) classificar as informações conforme sua relevância e suficiência para os propósitos da 
auditoria, com base em avaliação de riscos de distorção conforme a exatidão, a integridade, a 
precisão e o detalhamento das informações, desprezando as menos consistentes. 
d) deixar de documentar a inconsistência no livro de ocorrências de achados, a fim de não 
interferir tampouco influenciar a conclusão final. 
e) determinar quais modificações ou acréscimos aos procedimentos de auditoria são 
necessários para solucionar o assunto e deve considerar, se houver, o efeito desse assunto 
sobre outros aspectos da auditoria. 
Comentários 
De acordo com a NBC TA 500, se a evidência obtida em uma fonte é inconsistente com a 
obtida em outra, ou o auditor tem dúvidas quanto à confiabilidade dasinformações a serem 
utilizadas como evidência de auditoria, ele deve determinar quais modificações ou 
acréscimos aos procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto e 
deve considerar o efeito desse assunto, se houver, sobre outros aspectos da auditoria. 
Questão, portanto, cobra o entendimento acima disposto. 
Gabarito: “E”. 
88. (VUNESP/ Pref. São José dos Campos – Auditor de Tributos – Gestão Tributária – 2018) 
Quanto aos procedimentos de auditoria, 
a) a inspeção consiste no exame de processos ou procedimento executados por outros. 
b) a observação consiste no exame de registros e documentos, ou o exame físico de um ativo. 
c) a reexecução envolve a execução, pelo auditor, independentemente de procedimentos e 
controles. 
d) a indagação é um procedimento que permite ao auditor obter informações com terceiros, 
não pertencentes à entidade auditada. 
e) a confirmação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, 
dentro ou fora da entidade. 
Comentários 
A: ERRADA. Conceito apresentado é da Observação; 
B: ERRADA. Trata-se da Inspeção. 
C: ERRADA (gabarito preliminar). De acordo com a NBC TA 500, a reexecução envolve a 
execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram 
originalmente realizados como parte do controle interno da entidade. DO jeito que foi 
escrita, a assertiva contém um erro, pois a execução dos procedimentos é que é feita de 
forma independente pelo auditor. 
D: ERRADA, uma vez que a indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com 
conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade. 
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E: ERRADA. Trata-se da Indagação. 
Gabarito: “ANULADA”. 
89. (VUNESP/ PAULIPREV – Agente Previdenciário – 2018) 
Propiciar a verificação periódica da exatidão dos registros contábeis e transferir para o 
resultado as diferenças apuradas é objetivo do 
a) levantamento físico. 
b) tempo de reposição. 
c) estoque mínimo. 
d) giro de estoque. 
e) controle de estoque. 
Comentários 
Questão doutrinária acerca do procedimento de auditoria denominado “levantamento 
físico”. Segundo Francischini (2002, p. 243), “O objetivo do levantamento físico é propiciar a 
verificação periódica da exatidão dos registros contábeis para poder avaliar o lucro e 
transferir para o resultado as diferenças apuradas”. Assim, os inventários são mecanismos 
adotados pelas organizações que possibilitam controle efetivo das atividades empresariais e 
dos respectivos registros, auxiliando os gestores das empresas a realizarem as devidas 
correções em seus ativos, proporcionando aquelas condições mais apropriadas para a melhor 
tomada de decisão empresarial. 
Segundo Pozo (2002), existem dois tipos de inventários: os inventários gerais e os rotativos 
ou, ainda, cíclicos. Os gerais, que correspondem ao levantamento sistemático dos ativos 
relacionados à produção e ao patrimônio geral da Organização são realizados, via de regra, ao 
final do exercício do ano fiscal. Já no inventário rotativo ou cíclico, selecionam-se 
determinados grupos de produtos, feita a sua contagem e caso ocorra divergência, procede-
se a recontagem desses itens, congela-se ou paralisa-se todas as movimentações daquele 
grupo em particular para que seja feita a sua contagem e caso ocorra divergência, procede-se 
a recontagem desses itens. 
Gabarito: “A”. 
90. (VUNESP/ ARSESP – Especialista em Regulação – Econômico Financeira – 2018) 
Para fins das normas de auditoria, o termo _____________ significa avaliações de 
informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e 
não financeiros. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto. 
a) teste substantivo 
b) análise sintética 
c) revisão 
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d) análise de risco 
e) procedimento analítico 
Comentários 
De acordo com a NBC TA 500, item A21, “os procedimentos analíticos consistem em 
avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados 
financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de 
flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações 
relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos”. 
Gabarito: “E”. 
91. (VUNESP/ Pref. Registro – Contador – 2018) 
Em consonância com as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente ao se tratar de 
procedimentos de auditoria independente (NBC TA 200), o auditor pode aceitar registros e 
documentos como genuínos. Todavia, exige-se que o auditor considere a confiabilidade das 
informações a serem usadas como evidências de auditoria. Em casos de dúvida a respeito da 
confiabilidade das informações ou indicações de possível fraude, as normas de auditoria 
exigem que o auditor faça investigações adicionais e determine que modificações ou adições 
aos procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto. Dentre os 
procedimentos adicionais para confirmação de saldo, é correto citar: 
a) revisão analítica. 
b) expedição da carta de representação da administração. 
c) expedição de cartas de confirmações com terceiros – circularização. 
d) obtenção de relatórios gerenciais. 
e) amostragem aleatória. 
Comentários 
A NBC TA 500 nos diz que a evidência para a obtenção de conclusões para fundamentar a 
opinião do auditor é conseguida pela execução de: 
(a) procedimentos de avaliação de riscos; e 
(b) procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem: testes de controles, quando 
exigidos pelas normas de auditoria ou quando o auditor assim escolheu; e procedimentos 
substantivos, inclusive testes de detalhes e procedimentos analíticos substantivos. 
A norma elenca ainda uma série de procedimentos específicos, que podem ser utilizados 
tanto como procedimentos de avaliação de riscos, quanto como teste de controle ou 
procedimento substantivo, dependendo do contexto em que sejam aplicados pelo auditor. 
Dentre as assertivas, as únicas que trazem tipos de procedimentos previstos na norma são as 
letras A e C. 
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A chave da questão é associar o procedimento com a “confirmação de saldos”. De acordo 
com a NBC TA 500: 
A18. Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como 
resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou 
em outra mídia. Os procedimentos de confirmação externa frequentemente são relevantes 
no tratamento de afirmações associadas a certos saldos contábeis e seus elementos. 
Pelo exposto, nosso gabarito só pode ser a letra C. Não há no enunciado nenhum elemento 
da chamada Revisão Analítica (ou Procedimento Analítico). 
Gabarito: “C”. 
92. (VUNESP/ Pref. São José dos Campos – Auditor de Tributos – Gestão Tributária – 2015) 
O auditor independente dos relatórios financeiros da Cia. Flor de Lis constatou em seus 
trabalhos, por meio de carta endereçada a um cliente, que este já havia quitado uma 
duplicata a pagar, ainda não baixada na escrituração contábil da entidade, e que um 
investimento avaliado pela equivalência patrimonial estava registrado por um valor menor 
que o correto por ter sido utilizada uma percentagem menor do que a participação da 
companhia na investida. Os procedimentos adotados por esse auditor foram, 
respectivamente: 
a) inspeção e confirmação. 
b)revisão analítica e observação. 
c) inspeção e revisão analítica. 
d) observação e cálculo. 
e) confirmação e cálculo. 
Comentários 
Chaves para o gabarito: 
- “carta endereçada a um cliente...já havia quitado uma duplicata a pagar, ainda não baixada 
na escrituração contábil da entidade”. Vejam que o auditor enviou uma carta solicitando 
resposta escrita de um terceiro a respeito da confirmação de um saldo contábil. Logo, 
estamos diante da confirmação externa (ou circularização); 
- “constatou... que um investimento avaliado pela equivalência patrimonial estava registrado 
por um valor menor que o correto por ter sido utilizada uma percentagem menor”. Portanto, 
o auditor verificou a exatidão matemática do registro referente a um investimento. Foi 
aplicado o procedimento do Recálculo (ou Cálculo). 
Gabarito: “E”. 
93. (VUNESP/ DESENVOLVE – Auditor – 2014) 
Para detectar e analisar situações anormais e significativas constatadas nas demonstrações 
contábeis, mais precisamente nas contas do balanço patrimonial e da demonstração do 
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resultado, bem como identificar áreas prioritárias ou áreas com problemas, onde, portanto, 
deverá concentrar mais atenção, o auditor deverá 
a) solicitar confirmação de saldos com terceiros e com a administração. 
b) desenvolver exclusivamente programa de trabalho de testes alternativos. 
c) aplicar procedimentos de revisão analítica. 
d) aplicar testes documentais. 
e) emitir circularização de saldos. 
Comentários 
A chave para o gabarito está na expressão “detectar e analisar situações anormais e 
significativas constatadas nas demonstrações contábeis”. 
O procedimento hoje denominado “procedimento analítico” era chamado pela extinta NBC T 
11 de “revisão analítica”. A NBC TA 520 – Procedimentos Analíticos, traz detalhes acerca 
desse procedimento. Ela menciona que o termo procedimento analítico significa avaliações 
de informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros 
e não financeiros. Procedimentos analíticos compreendem, também, o exame necessário de 
flutuações ou relações identificadas que são inconsistentes com outras informações 
relevantes ou que diferem significativamente dos valores esperados. Nesse tipo de 
procedimento, busca-se atipicidades ou anormalidades. 
Gabarito: “C”. 
94. (VUNESP/ DESENVOLVE – Auditor – 2014) 
De acordo com a NBC TA 200, evidências de auditoria são: 
a) as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões, em que se 
baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros 
contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações. 
b) as informações explícitas ou implícitas que, para conseguir a apresentação adequada das 
demonstrações contábeis, pode ser necessário que a administração forneça divulgações além 
das especificamente exigidas pela estrutura. 
c) as suficiências das evidências de auditoria na medida da quantidade da evidência de 
auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do 
auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade de tal evidência. 
d) as informações utilizadas pelo auditor para adequar suas fundamentações em que se 
baseia o seu relatório. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos pontos 
de auditoria em decorrência da metodologia utilizada. 
e) exigências da estrutura para conseguir a apresentação adequada das demonstrações 
contábeis. Espera-se que tais exigências mitiguem desvios em circunstâncias gerais de 
auditoria. 
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 149 
 
Comentários 
Questãozinha tranquila. De acordo com a NBC TA 200 (R1), “Evidências de auditoria são as 
informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua 
opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis 
subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações”. 
Gabarito: “A”. 
95. (VUNESP/ Pref. São José do Rio Preto – Auditor Fiscal – 2014) 
Testes de controle são procedimentos de auditoria que têm por objetivo 
a) detectar distorções relevantes no nível de afirmações (declarações da administração da 
entidade que estão incorporadas nas demonstrações contábeis). 
b) produzir evidências de auditoria que sirvam para suportar ou fundamentar a opinião do 
auditor em relação à adequação das demonstrações contábeis. 
c) avaliar a existência de erros ou fraudes nos registros contábeis da entidade. 
d) produzir evidências de que os ativos e passivos da entidade estão mensurados pelos seus 
valores justos e se estes foram adequadamente estimados pela entidade auditada. 
e) avaliar a efetividade operacional dos controles internos da entidade na prevenção ou 
detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações. 
Comentários 
Nos termos da NBC TA 330, Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para 
avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de 
distorções relevantes no nível de afirmações. 
Gabarito: “E”. 
96. (VUNESP/ TJ SP – Contador Judiciário – 2013) 
Na Auditoria Interna, os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de 
que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, 
inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. A 
respeito da aplicação de procedimentos de auditoria, o de obtenção de informações perante 
pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da 
entidade, refere-se aos procedimentos de 
a) investigação e confirmação. 
b) indagação e investigação. 
c) inspeção e observação. 
d) indagação e confirmação. 
e) confirmação e observação. 
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Comentários 
De acordo com a NBC TI 01 (Auditoria Interna), os testes de observância visam à obtenção de 
razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em 
efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e 
administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes 
procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
Gabarito: “A”. 
97. (VUNESP/ SEFAZ SP – APOFP – 2013) 
O acompanhamento, pelos auditores externos, do inventário físico de estoques de matéria-
prima, produtos em processo, produtos acabados e material auxiliar de uma indústria 
metalúrgica em uma determinada data-base, para efeito da auditoria das demonstrações 
contábeis, é um teste 
a) de agregação. 
b) substantivo. 
c) analítico. 
d) de observância. 
e) de movimentação. 
Comentários 
Chave para chegar ao gabarito é a frase “acompanhamento, pelos auditores externos, do 
inventário físico...”. Quando se acompanha procedimento executado por terceiros, aplica-se 
o procedimento de observação. Não há, nas assertivas, tal resposta. Dentre todas, as únicas 
que se referem a procedimentos de auditoria são as letras B, C e D. Precisamos então saber 
que, a observação é uma das espécies dos testes de observância – motivopelo qual nosso 
gabarito é a letra D. 
Gabarito: “D”. 
98. (VUNESP/ SEFAZ SP – APOFP – 2013) 
O auditor, ao selecionar uma amostra de documentos relacionados às rubricas de despesas, a 
fim de verificar ou atestar a existência e veracidade das despesas, valores corretos, bem com 
sua contabilização, está cumprindo com um teste 
a) substantivo. 
b) de observância. 
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c) subjetivo. 
d) de atestação. 
e) analítico. 
Comentários 
De pronto, podemos eliminar as assertivas C e D. A letra E também pode ser descartada, uma 
vez que não há elementos dos chamados procedimentos analíticos. Os testes de observância 
estão relacionados à verificação do funcionamento dos controles internos da entidade. Não 
há, no enunciado, nada que mencione controles. Estamos, portanto, diante dos testes 
substantivos. De acordo com a NBC TI 01, “testes substantivos visam à obtenção de evidência 
quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da 
entidade”. 
Questões de prova que exigem conhecimento acerca dos testes substantivos geralmente utilizam 
algumas das expressões presentes na definição (suficiência, exatidão e validade dos dados 
produzidos pela entidade). Essa foi mais maldosa, pois usou expressões sinônimas (verificar ou 
atestar a existência e veracidade das despesas e valores presentes na contabilidade da 
entidade). 
Gabarito: “A”. 
99. (VUNESP/ TJ SP – Contador Judiciário – 2011) 
Os Testes que visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos 
estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu 
cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade, denominam-se 
a) Subjetivos. 
b) Analíticos. 
c) de Observância. 
d) Substantivos. 
e) de Inspeção. 
Comentários 
De acordo com a NBC TI 01 (Auditoria Interna), os testes de observância visam à obtenção de 
razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em 
efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e 
administradores da entidade. 
Gabarito: “C”. 
100. (VUNESP/ TJM SP – Contador Judiciário – 2011) 
Um dos importantes procedimentos de auditoria das demonstrações financeiras é a 
confirmação de informações junto a terceiros, como é o caso da confirmação externa, ou 
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circularização. Ao usar procedimentos de confirmação externa, o auditor deve manter o 
controle sobre as solicitações de confirmação externa, incluindo 
I. determinação das informações a serem confirmadas ou solicitadas; 
II. seleção da parte que confirma apropriada para confirmação; 
III. asseguração de que foi utilizado um critério estatístico justo de amostragem quando a 
seleção for realizada pelo cliente; 
IV. definição das solicitações de confirmação, assegurando-se que as solicitações estão 
devidamente endereçadas e que contenham as informações para retorno das respostas 
diretamente ao auditor; 
V. asseguração de que o envio da resposta de confirmação, quando a carta for recebida pelo 
próprio cliente, foi realizado por intermédio dos correios; 
VI. o envio das solicitações, incluindo o 2° pedido, quando aplicável, para a parte que 
confirma. 
Estão corretos apenas os itens 
a) I, II, IV e VI. 
b) I, III, IV e V. 
c) II, IV, V e VI. 
d) II, III, V e VI. 
e) I, IV, V e VI. 
Comentários 
O item 7 da NBC TA 505 – Confirmações Externas apresenta os elementos sobre os quais o 
auditor deve manter controle ao usar a confirmação externa. Veja: 
7. Ao usar procedimentos de confirmação externa, o auditor deve manter o controle sobre as 
solicitações de confirmação externa, incluindo: 
(a) determinação das informações a serem confirmadas ou solicitadas – item I correto; 
(b) seleção da parte que confirma apropriada para confirmação – item II correto; 
(c) definição das solicitações de confirmação, assegurando-se que as solicitações estão 
devidamente endereçadas e que contenham as informações para retorno das respostas 
diretamente ao auditor – item IV correto; e 
(d) envio das solicitações, incluindo 2º pedido, quando aplicável, para a parte que confirma – 
item V correto. 
Gabarito: “A”. 
101. 
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9. RESPOSTAS DAS QUESTÕES SUBJETIVAS 
1. O que é evidência de auditoria? 
Resposta: Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar 
às conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria inclui as 
informações contidas nos registros contábeis que suportam as demonstrações contábeis e 
informações obtidas de outras fontes. 
 
2. Quais as principais características da evidência de auditoria? 
Resposta: a evidência de auditoria deve ser apropriada (adequada) e suficiente. 
Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, a 
sua relevância e confiabilidade para suportar as conclusões em que se fundamenta a opinião do 
auditor. 
Já a Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de auditoria. A 
quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de 
distorção relevante e também pela qualidade. 
 
3. Como a suficiência e a adequação da evidência de auditoria se relacionam? 
Resposta: a suficiência e adequação da evidência de auditoria estão inter-relacionadas. A 
suficiência é a medida da quantidade de evidência de auditoria. A quantidade da evidência de 
auditoria necessária é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção (quanto mais 
elevados os riscos avaliados, maior a probabilidade de que seja exigida mais evidência de 
auditoria) e também pela qualidade de tal evidência de auditoria (quanto maior a qualidade, 
menos evidência pode ser exigida). A obtenção de mais evidência de auditoria, porém, não 
compensa a sua má qualidade. 
 
4. Que fatores afetam a qualidade de toda evidência de auditoria? 
Resposta: a qualidade de toda evidência de auditoria é afetada pela relevância e confiabilidade 
das informações em que ela se baseia. 
 
5. Como a evidência de auditoria é obtida? 
Resposta: a evidência de auditoria é necessária para fundamentar a opinião e o relatório do 
auditor. Ela tem natureza cumulativa e é obtida principalmente a partir dos procedimentos de 
auditoria realizados durante o curso do trabalho. 
 
6. Que ações o auditor deve adotar se houver inconsistência ou dúvidas quanto à confiabilidade 
da evidência de auditoria? 
Resposta: o auditor deve determinar quais modificações ou acréscimos aos procedimentos de 
auditoria são necessários para solucionar o assunto e deve considerar o efeito desse assunto, se 
houver, sobre outros aspectos da auditoria. 
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7. Em regra, obtém-se mais segurança com evidência de auditoria obtida a partir de fontes 
internas ou externas? 
Resposta: Externas. A confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de 
fontes independentes fora da entidade; adicionalmente, a evidência de auditoria gerada 
internamente é mais confiável quando os controles relacionados, incluindo os controles sobre sua 
elaboração e manutenção, impostos pela entidade, são efetivos.8. Qual a relação entre evidências e procedimentos de auditoria? 
Resposta: o auditor deve definir e executar procedimentos de auditoria que o permitam conseguir 
evidência de auditoria apropriada e suficiente que lhe possibilitem obter conclusões razoáveis para 
fundamentar a sua opinião. A maior parte do trabalho do auditor para formar sua opinião consiste 
na obtenção e avaliação da evidência de auditoria. 
 
9. Quais as “categorias” (e “subcategorias”) dos procedimentos de auditoria? 
Resposta: na ótica das normas de auditoria independente, temos o seguinte: 
(a) Procedimentos de avaliação de riscos; 
(b) Procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem: 
 (i) testes de controles, quando exigidos pelas normas de auditoria ou quando o auditor 
 assim escolheu; e 
 (ii) procedimentos substantivos, inclusive testes de detalhes e procedimentos analíticos 
 substantivos. 
Já na ótica das normas de auditoria interna, os procedimentos se subdividem em testes de 
observância e testes substantivos. 
 
10. O que são testes de controles? 
Resposta: Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade 
operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível 
de afirmações. 
 
11. O que são procedimentos substantivos? 
Resposta: Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar 
distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem: (a) testes 
de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e (b) procedimentos 
analíticos substantivos. 
 
12. Defina testes de observância. 
Resposta: testes de observância são aqueles que visam à obtenção de razoável segurança de que 
os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, 
inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. 
Reparem que os testes de observância (nomenclatura utilizada pelas normas de auditoria interna) 
são equivalentes aos testes de controle (nome usado pelas normas de auditoria independente). 
Ambos (testes de controle e de observância) estão preocupados com a efetividade dos controles. 
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13. Defina testes substantivos. 
Resposta: testes substantivos são aqueles que visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e validade (mnemônico S.E.V.) dos dados produzidos pelos sistemas de informação da 
entidade. 
Podemos dizer que os testes substantivos (nomenclatura utilizada pela auditoria interna) são 
equivalentes aos procedimentos substantivos (nome usado pelas normas de auditoria 
independente atualmente em vigor). Ambos buscam evidências quanto às informações 
propriamente ditas, não se confundindo – em nenhum grau – com os testes de controle (ou de 
observância). 
 
14. Quais os tipos específicos de procedimentos elencados nas normas? 
Resposta: no contexto das normas de auditoria independente, os procedimentos de auditoria para 
obter evidência de auditoria podem incluir a inspeção, observação, confirmação, recálculo, 
reexecução e procedimentos analíticos, muitas vezes em combinação, além da indagação. 
a) Inspeção: exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em 
forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. 
b) Observação: exame de processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a 
observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução 
de atividades de controle. 
c) Confirmação Externa (ou circularização): representa evidência de auditoria obtida pelo auditor 
como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica 
ou em outra mídia. 
c.1) Solicitação de confirmação positiva é a solicitação de que a parte que confirma responda 
diretamente ao auditor, indicando se concorda ou discorda das informações na solicitação, ou 
forneça as informações solicitadas. 
c.2) Solicitação de confirmação negativa é a solicitação de que a parte que confirma responda 
diretamente ao auditor somente se discorda das informações fornecidas na solicitação. 
d) Recálculo (ou cálculo): verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. O 
recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente. 
e) Reexecução: execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram 
originalmente realizados como parte do controle interno da entidade. 
f) Procedimentos analíticos (ou revisão analítica): avaliação de informações feitas por meio de 
estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Incluem também a 
investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras 
informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos. 
g) Indagação (ou entrevista): consiste na busca de informações junto a pessoas com 
conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade. A indagação é utilizada 
extensamente em toda a auditoria, além de outros procedimentos de auditoria. As indagações 
podem incluir desde indagações escritas formais até indagações orais informais. Embora a 
indagação possa fornecer importante evidência de auditoria e possa produzir evidência de 
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distorção, a indagação, sozinha, geralmente não fornece evidência de auditoria suficiente da 
ausência de distorção relevante no nível da afirmação nem da eficácia operacional dos controles. 
 
15. No contexto das normas de auditoria independente, existe correlação direta entre os tipos 
específicos de procedimentos e as suas categorias? 
Resposta: não. Os procedimentos acima listados (inspeção, observação, confirmação, recálculo, 
reexecução e procedimentos analíticos e indagação) podem ser utilizados como procedimentos de 
avaliação de riscos, testes de controles ou procedimentos substantivos, dependendo do contexto 
em que sejam aplicados pelo auditor. 
As normas de auditoria interna, por sua vez, “amarram” como espécies do gênero testes 
observância os procedimentos de inspeção, observação e a chamada investigação e confirmação. 
Podemos entender, portanto, que – no caso das normas de auditoria interna – há uma correlação 
direta entre esses procedimentos específicos e os testes de observância. 
 
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10. RESUMO EM MAPAS E ESQUEMAS 
1. 
 
 
2. 
 
 
3. 
 
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4. 
 
5. 
 
 
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11. BIBLIOGRAFIA 
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Programa de aprimoramento profissional em Auditoria - 
proaudi. Auditoria Governamental. Brasília, DF. 2011. Disponível 
em:<http://portal.tcu.gov.br/biblioteca-digital/curso-de-auditoria-governamental-1.htm>. 
 
_______. Tribunal de Contas da União. Portaria 280/2010. Normas de Auditoria do Tribunal de 
Contas da União, Brasília, DF, 08 de dezembro de 2010. Disponível em: 
<http://www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/Docs/judoc/PORTN/20100218/PRT2003-090.doc>. 
 
_______. Tribunal de Contas da União. Glossário de termos do controle externo. Brasília, 2012. 
Disponível em: <http://portal.tcu.gov.br/comunidades/fiscalizacao-e-controle/normas-de-
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CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 10ª edição. São Paulo: Atlas, 2016. 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
Aula 05
SEFAZ-PA (Auditor Fiscal) Auditoria - 2022 - (Pós-Edital)
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