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• Fenecimento energético adequado: todos os 
sistemas necessitam de energia 
• Demanda metabólica 
• Via aeróbia (via principal) 
 
 
• Distribuição adequada da energia para atender 
a demanda 
• Sistema respiratório e cardiovascular alinhados 
Transporte de oxigênio 
• Captada pela via respiratória 
• Livres no plasma 3% 
• Ligados a hemoglobina (oxihemoglobina) 97% 
→ 4 moléculas de oxigênio se ligam a 
uma molécula de hemoglobina 
• Quebra de oxihemoglobina: demanda de 
oxigênio em tecido, tecido produzindo muito 
CO2, aumento de temperatura 
• Processo que facilita a captação do oxigênio: 
difusão (diferença de concentração, alta 
concentração de oxigênio no alvéolo para 
dentro do capilar, e alta concentração de CO2 
em capilar) 
• Edema pulmonar dificulta o processo de difusão 
• Asma diminui a área do alvéolo levando a um 
processo de difusão mais lento 
Hematose tecidual/celular/transporte de 
CO2 
• Chegada da hemoglobina com oxigênio na 
célula, processo de respiração celular (interior 
celular rico em CO2), CO2 passa por difusão 
• 
 
para o interior do capilar se unindo a 
hemoglobina (conjugado com a água pela 
anidrase carbônica no interior da célula se 
transformando em ácido carbônico (fácil 
dissolução) quebrado em molécula de 
hidrogênio e bicarbonato) 
Bicarbonato é eliminado na corrente pela 
bomba em troca de um íon cloreto 
(bicarbonato intravascular) 
• Gás é transportado preso a algum carreador 
Metabolismo cerebral 
• Somente aeróbio (grande necessidade do 
fornecimento de oxigênio) 
• Reserva para apenas 90 minutos de 
hipoglicemia severa 
• Consome cerca de 14% do oxigênio 
• Os neurônios possuem apenas pequenos 
reservatórios de energia; portanto dependem 
de um fluxo de sangue normal para fornecer 
oxigênio e nutrientes, principalmente glicose 
• GLUT 1 – glicose no sangue – barreira hemato 
encefálica 
• GLUT 3 – glicose no astrocito – neurônio 
• Astrocito que capita a energia e distribui para o 
neurônio 
• Baixa demanda energética em tecido nervoso: 
aumenta GLUT 1 e 3, gliconeogênese, aumenta 
resposta simpática 
• Liberação de cortisol (aumenta produção de 
energia), epinefrina, hormônios de crescimento 
• Diminui insulina e aumenta glucagon (processo 
de quebra do estoque de glicose, glicólise, 
glicogênese, glicogenólise) 
Abordagem ao paciente crítico 
Características do metabolismo 
• Aparecimento de manifestações clínicas: 
taquicardia, hipertensão, tremor 
• Utilização de energia pelo tecido nervoso: 
potencial de membrana, atividade elétrica 
Ion de sódio (extracelular), potássio (intracelular) 
→ Abertura de canal de sódio: 
despolarização 
→ Canal de potássio: repolarização 
→ A energia não é usada para abertura e 
fechamento desses canais 
→ A energia é usada na bomba de sódio 
potássio atepease (não funciona sem 
ATP) coloca sódio para fora e potássio 
para dentro 
Baixa do fluxo sanguíneo cerebral 
• Queda de oxigênio e glicose 
• Queda de ATP 
• Sódio no espaço intracelular: atrai água para o 
interior da célula, efeito citotóxico 
• Baixa demanda de ATP: glicose anaeróbica 
(produção de glicose sem ATP, feita de forma 
ruim), aumenta ácido lático que contribui para 
aumento do edema citotóxico 
• Aumento da liberação de glutamato 
(neuroreceptor excitatório): aumenta entrada 
de cálcio em neurônio, aumenta cascata do 
ácido araquidônico (inflamatória), formação de 
ROS (radicais livres) 
• Esses fatores podem levar a morte neuronal 
Lactato 
• Forma de produzir o piruvato sem glicose 
• Consequência de um fornecimento energético 
ruim, demanda maior 
 
 
• Triagem: necessidade de atendimento imediato 
ou não 
• emergência: risco de morte, tratamento 
imediato 
• urgência: pode ou não correr risco de vida, 
necessidade de atendimento, porém tem 
período que pode ser estabilizado 
Área de triagem 
• área próxima à recepção e de fácil acesso 
• admissão: breve histórico médico/queixa 
principal 
• breve inspeção visual 
• avaliação física inicial de quatro sistemas 
→ respiratório 
→ cardiovascular 
→ nervoso 
→ urinário 
classificação de risco 
• paciente não apresenta risco 
consulta dermatológica, vacina 
• paciente com risco leve 
→ proprietário percebe que algo não está 
bem, mas não define exatamente a 
queixa (vomito, diarreia, anorexia) 
→ não subestimar, ele pode apresentar 
piora clínica 
• paciente com urgência no atendimento 
→ possível estabilidade respiratória, mas 
com comprometimento hemodinâmico 
→ possível presença de choque mecânico 
ou oculto 
Área de atendimento 
lesões mais aparentes (por trauma 
principalmente) 
• paciente com maior urgência no atendimento 
→ possível estabilidade cardiovascular 
→ possibilidade de obstrução das vias 
aéreas 
→ dispneia (inspiratória, expiratória ou 
mista) 
• paciente em emergência/crítico 
→ inconsciente/ausência de pulso ou não 
detectável 
→ apneia ou padrão respiratório agônico 
→ hipotermia/midríase 
→ ausência de choque cardíaco ou não 
detectável 
Estabilização imediata 
• obter acesso venoso 
• avaliação objetiva de parâmetros 
(hemogasometria, lactato, saturação de 
oxigênio) 
• A- fast / T-fast (avaliação rápida abdominal, 
observar efusões (exsudato ou hemorrágico) 
/(avaliação rápida torácica, pneumotórax), uso 
de ultrassom 
• Suplementação de oxigênio 
• Administração de fluidoterapia 
• De acordo com as manifestações clínicas 
 
 
• Apneia 
• Estritor/estertor 
• Dificuldade respiratória 
• Cianose: hemoglobina desoxigenada 
• Sons respiratórios anormais 
Dispneias 
• Inspiratória 
→ Associados a processos extratorácicos 
→ Obstrução da laringe ou colapso de 
traqueia 
• Expiratória 
→ Intratoráxicas 
• Mistas 
→ Intratorácicas 
Dispneia expiratória 
• Restritiva 
→ Dificuldade de expansão do tórax 
(pneumonia, efusão pleural e 
pneumotórax, edema pulmonar) 
• Obstrutivas 
→ Obstrução a passagem de ar nas vias 
aéreas (bronquite crônica/asma felina) 
 
 
• Alterações de mucosa 
• Taquicardia, bradicardia 
• Alteração de pulso 
• Extremidades frias 
 
 
• Alteração de estado mental 
• Estupor, coma 
• Anisocoria (pupila de diâmetro diferente) 
• Crise epilética 
• Paresia, paralisia 
 
Sistema respiratório 
Sistema cardiovascular 
Sistema nervoso 
 
• Distensão, rigidez de bexiga 
• Prolapso genital 
, 
 
• Distúrbios de coagulação 
• Agentes neurotóxicos 
 
 
• Febre: fisiológico, mudança da temperatura 
decorrente de algum processo 
• Hipertermia: impede componentes 
compensatórios do organismo 
• Hipotermia: distúrbios de coagulação, acidose 
metabólica, arritmias 
 
 
• Hipocalemia 
• Hipercalemia 
• Distúrbios no metabolismo do cálcio, magnésio, 
cloreto, sódio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema urogenital 
Intoxicação 
Hiper/hipotermia 
Distúrbio eletrolítico/glicemia 
a 
 
● reposição de volume 
● Estabilidade da pressão 
● Fluidos corpóreos: intra (40%) ou extra celular 
(20%, dividido em 5% no plasma e 15% 
intersticial) 
● Muito fluido, aumenta líquido em região 
intersticial, levando a edema 
● A fluido deve primeiro preencher o espaço 
intracelular 
● Fluido subcutânea preenche primeiro o espaço 
intersticial, depois o plasma e depois o meio 
intracelular 
● Aumentar pressão: usar via intravenosa 
Força de Starling 
● pressão hidrostática (pressão nos vasos): forca 
a saída de água para o espaço extravascular 
● Alguns órgãos dependem da pressão para 
funcionar (rim, manter o débito cardíaco do 
coração) 
● Pressão oncótica (proteínas) 
● Força a entrada de água para o espaço 
intravascular 
 
 
 
● TPC 
● Elasticidade cutânea 
● Exames laboratoriais: PT (proteína total alta) x 
VCM (volume corpuscularmédio, avaliação do 
hematócrito), urinálise (densidade urinaria maior 
que 1,035, azotemia pré renal, baixa perfusão 
para o rim) 
 
 
 
 
Percentuais de desidratação 
● menos de 5%: assintomático, sem alterações 
físicas; histórico/observação de perdas ou não 
ingestão de líquidos 
● 5 a 6%: leve, perda discreta da elasticidade da 
pele (para a espécie canina) 
● 7 a 9%: moderada, perda de elasticidade da 
pele, TPC discretamente elevado, discreta 
enoftalmia e xerostomia 
● 10 a 12%: severa, perda acentuada da 
elasticidade de pele (pregueamento 
prolongado), TPC elevado, enoftalmia e 
xerostomia óbvias, taquicardia e elevação de 
pulso podem estar presentes 
● 13 a 15%: critica ou muito severa, sintomas 
definidos de choque (hipotermia, taquicardia, 
pulso filiforme), óbito eminente 
 
 
● Intravenosa (principal): punção cefálica 
(principal), safena e jugular 
● Intra-óssea (em filhotes, pouco utilizada) 
● Subcutânea 
● Oral 
 
 
 
 
Fluidoterapia e distúrbios eletrolíticos 
 
Avaliação da desidratação 
 
 
Vias de administração 
 
 
 
● reanimação (terapia de perfusão): reposição 
intravascular 
● Fase de reidratação ou reposição: reposição 
intersticial e intracelular 
● Manutenção: pacientes com hidratação normal, 
mas incapazes de ingerir água o suficiente para 
manter o equilíbrio de fluidos 
 
 
Cristalóides 
 
● soro fisiológico de cloreto de sódio a 0,9% 
→ 0,45% (hipotônico): manutenção 
apenas de água, hipernatremia branda 
(indicada para diluições) 
→ 0,9% (isotônica): usada com mais 
frequência, reposição de água e 
eletrólitos 
→ 7,5% (hipertônico): choque agudo, não 
pode ser administrada em animais 
desidratados (deixa o animal mais 
desidratado, retira água da região 
intersticial) 
● Ringer lactato (sódio e cálcio, kcal) 
→ Metabolizado no fígado em 
bicarbonato, sendo indicado em acidose 
metabólica 
→ Ringer lactato é conceitualmente 
contraindicado em doenças hepáticas 
→ Deve ser evitado em pacientes com 
neoplasias devido a produção 
aumentada de lactato pela glicólise 
anaeróbica dos tumores 
● Ringer simples (não tem Kcal) 
● Glicose 5% 
→ Solução hipotônico 
→ Não contém eletrólitos 
→ A glicose é metabolizada e a reposição 
de apenas água, indicada para 
pacientes cardiopatas, hipoglicêmicos e 
hipercalemicos (glicose e insulina - a 
insulina coloca a glicose e potássio 
dentro da célula) 
● solução glicofisiologico 
→ Solução de NaCl a 0,9% e glicose 3% 
→ Indicada em pacientes: com doença 
hepática (exceto gatos com lipidose, 
não usa glicose como forma de 
energia, o animal está em catabolismo), 
hipoglicemicos, hipercalemicos 
● Sempre realizar procedimentos para a 
correção de eletrólitos, os que estão presentes 
na fluido não são suficientes 
Coloides 
● Base de amido 
● hipoalbuminemia (menor que 1,5) (não ingere, 
não produz no fígado (insuficiência hepática) ou 
perde (urinaria, diarreia) 
● Se o coloide não for uma opção: albumina 
canina, albumina humana 
● O plasma não é uma opção (60 ml/kg de 
plasma aumenta a albumina em 1g/dl) 
Fases da fluidoterapia 
 
Tipos de fluidos 
 
● Manutenção de volume, auxilia endotélio 
vascular a manter pressão 
● Regula a membrana (volume) mas não tem 
eletrólito nenhum 
Qual fluido escolher 
● presença de síndrome choque que requer 
ressuscitação volêmica imediata: cloreto de 
sódio 
● Taquicardia ou bradicardia grave, extremidades 
frias, pulso fraco, mucosas pálidas, TPC 
prolongado, estado mental alterado, hipotensão 
(indivíduo com trombo): qualquer um que não 
seja lactato 
● Aumento de lactato: qualquer um que não seja 
lactato 
● Alterações torácicas observadas pelo T-Fast 
(presença de edema, sobe pressão): hipotônico 
(promove diurese) 
● Distúrbios eletrolíticos conhecido: hipercalemico 
- cloreto de sódio 
 
 
 
● reanimação 
● Fase de reidratação ou reposição 
● Manutenção 
Reposição de hipotensão/reanimação 
● solução fisiológica: 10-20 ml/kg, 15 a 30 min 
● Prova de carga: mandar o máximo de volume 
em curto espaço de tempo para tentar 
reestabelecer pressão 
● Se prova de carga não teve sucesso pode ser 
repetida, mas pode não dar certo, uso de 
drogas 
● Reavaliar parâmetros, pensar no histórico, 
comorbidades 
● Segundo bolus 
● Vasopressores (dobutamina) 
● Drogas isotrópicas (noradrenalina) 
● Monitore seu paciente de perto 
Canino, 4 anos, macho, 40kg 
Desidratacao 7% 
40 x 7% x 10 = 2800 ml (peso x desidratação x 10) 
2800/24 = 116 ml/h (volume por hora) 
166/60 = 1,9 ml/mn (volume por minuto) 
Macro: 1 ml tem 20 gotas 
Micro: 1 ml tem 60 gotas 
Pode ser usado no intervalo de 30 a 150 gotas 
pacientes que não estão comendo: 60 ml/kg/dia cães, 
45 ml/kg/dia gatos 
● solução isotônica cristaloide; substituir eletrólitos 
se necessário 
Monitoramento da fluidoterapia 
● pressão arterial (pulso, TPC) 
● Auscultação pulmonar (crepitações) 
● Diurese 
→ Oligúria: menos que 0,7 ml/kg/hora 
→ Normal: 1 a 2 ml/kg/hora 
→ Poliuria: mais que 2 ml/kg/hora 
● um cão toma normalmente 60ml/kg de água 
em 27 horas 
 
 
 
 
 
 
Como calcular o volume a ser administrado 
 
 
Potássio 
Hipercalemia 
Etiologia 
● Distúrbios relacionados a hipercalemia: hemólise, 
obstrução de trato urinário (o excesso de 
potássio sai pelo túbulo renal), doença 
endócrina (hipoadrenocorticismo) 
● diminuição da secreção tubular/excreção renal: 
doença anúrica ou oligúrica 
● Obstrução de uretra 
● Hipoadrenocorticismo 
● Uroperitonio 
● Fármacos: espirolactona, beta bloqueadores 
não seletivos 
● Pseudo-hipercalemia: trombocitose, leucocitose 
● Manifestações clínicas: arritmia (distúrbio de 
repolarização, muito potássio fora da célula, sai 
por gradiente de concentração, potássio saí da 
célula de forma mais lenta) e como 
consequência bradicardia 
● Fraqueza muscular 
● Arritmias: hipercalemia reduz permeabilidade da 
membrana celular ao potássio 
● Pode ter parada cardíaca (nível de potássio 
sérico maior que o intracelular) 
● Inativa canais de Na/K responsável pela saída de 
K da célula (prolonga repolarização: arritmias) 
Tratamento 
● glutamato de cálcio 
● Dose: solução 10% 0,5-1,5 ml/kg, IV, sob 
monitoração ECG 
● Infusão lenta: 20 min, início da ação 3 - 5 
minutos 
● 
 
● dextrose 25% 
● Insulina 
● Princípio insulina + glicose 
 
Hipocalcemia 
● mais comum em gatos 
● Flexão de pescoço 
● Reposição de potássio 
● Depende do nível sérico 
● Empírica (sem saber o valor): não passar de 
0,5 mEg/Kg/hora de taxa de infusão 
→ KCl 19,1%: 2,56 
→ KCl 10%: 1,34 
→ KCl 20%: 2,68 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Distúrbios eletrolíticos 
 
 
 
● regulação de pH 
● Sistema respiratório: alteração dos níveis de 
CO2 
● Sistema urinário: alteração dos níveis de 
hidrogênio e bicarbonato 
● PH extremamente ácido leva a desnaturação 
proteica 
 
● PH normal: 7,4 
● Acima de 7,6 alcalose 
● Abaixo de 7,2 acidose 
● Avaliação do equilíbrio ácido base: melhor 
sangue arterial, podendo ser utilizado sangue 
venoso 
● Avaliação da função respiratória/ pulmonar: 
somente sangue arterial 
 
 
● na análise de gases as alterações são muito 
rápidas 
● Coleta arterial: melhor, porém mais difícil, 
dolorida 
● Sangue total com vedação imediata/seringa 
especial (evitar contato com o ambiente, 
oscilação de gases) 
● Seringa heparinizada (evita coagulação) 
● Processamento da amostra de forma imediata 
● Refrigeração com estabilidade por até 2 horas 
 
 
● Via de coleta: arterial/venoso/venoso central 
● A coleta venosa não é confiável quando há 
uma lesão da pata de coleta (por exemplo 
abcesso) 
● Pode ser usada a coleta de cateter venoso 
central (valores precisos, coleta próxima ao 
coração, porém esse cateter só é colocado 
em pacientes críticos) 
● Aferiçãoda temperatura corpórea 
● Fração inspirada de oxigênio (FiO2) (21% sem 
suplementação) (ar que o indivíduo está 
recebendo de forma fisiológica) 
 
 
● Toda vez que aumenta um componente da 
equação os componentes proporcionais são 
aumentados e quem reage com esse aumento 
do mesmo lado sofre uma queda (equilíbrio da 
equação) 
● Hidrogênio + bicarbonato = CO 2 + água 
● Toda vez que se meche em CO2 e 
bicarbonato os níveis de hidrogênio são 
alterados 
● Toda vez que o CO2 aumenta o hidrogênio 
aumenta também e como consequência o 
bicarbonato diminui 
● PH = potência de hidrogênio = quanto mais 
hidrogênio o pH cai (fica ácido) 
● Quantidades de hidrogênio, bicarbonato e CO2 
Variações do metabolismo 
● mudanças de pH estão associadas a mudanças 
metabólicas 
● Mudanças de CO2: alterações respiratórias 
Hemogasometria 
C 
 Coleta de amostras 
 
 
 Sistemas de regulação ácido básico 
 
 
● Acidose metabólica: níveis de hidrogênio e 
bicarbonato 
● Alcalose metabólica: níveis de hidrogênio e 
bicarbonato 
● Acidose e alcalose respiratória: níveis de CO2 
● acidemia: pH baixo, ácido respiratória (PCO2 
alto) ou acidose metabólica (HCO3 baixo) 
● Alcalemia: pH alto, alcalose respiratória (PCO2 
baixo) e alcalose metabólica (HCO3 alto) 
Paciente 1 
canino, spitz, femea, 7 anos com histórico de 
atropelamento há 24 horas 
● PH: 7,49 
○ Valores de referência: 7,35 - 7,46 
■ Paciente com alcalemia (ou 
seja, pH aumentado) 
● CO2: 26 mmHg 
○ Valores de referência: 30,8 - 42,8 
mmHg 
■ Paciente em alcalose 
respiratória 
● HCO3: 19mEq/L 
○ Valores de referência: 18,8 - 25,6 
■ Normal 
= paciente com alcalemia devido alcalose respiratória 
 
Paciente 2 
canino, labrador, macho, 9 anos 
● PH: 7,2 
○ Valores de referência: 7,35 - 7,46 
■ Paciente com acidemia (pH 
baixo) 
 
 
 
● CO2: 50 mmHg 
○ Valores de referência: 30,8 - 42,8 
mmHg 
■ Paciente em acidose 
respiratória 
● HCO3: 25 mEq/L 
○ Valores de referência: 18,8 - 25,6 
■ Normal 
a mudança de pH leva a mudanças respiratórias do 
organismo 
Para analisar se a resposta corpórea está adequada 
para o controle do pH deve-se analisar os valores de 
bicarbonato (resposta adequada?) 
 
problema na parte respiratória 
● Usar valor mediano dos valores de referência: 
37 mmHg 
→ Valor da hemogasometria - valor de 
referência 
→ 50 - 37 = 13 de problema respiratório 
● Qual o valor de bicarbonato para corrigir a 
deficiência, usar a média dos valores de 
referência (22) 
→ Valores de referência + problema X 
fator (número fixo) 
→ 22 + 13 X 0,15 = 23,95 (estipular uma 
margem aceitável 21,95 - 25,95, usar 
dois pontos para mais e para menos) 
→ O valor do animal obtido no exame foi 
25, ou seja, sua compensação é 
suficiente para normalizar sua acidemia 
→ Quando o paciente não está 
compensando pode ter outra doença 
associada 
 
→ Condição simples: valor suficiente para 
correção e dentro dos valores de 
referência do exame (apenas um 
distúrbio) 
→ Laudo: quadro de acidemia por acidose 
respiratória simples 
 
Paciente 3 
● PH: 7,1 
○ Valores de referência: 7,35 - 7,46 
■ Paciente com acidemia 
● PaCO2: 24 mmHg 
○ Valores de referência: 30,8 - 42,8 
mmHg 
■ Paciente em alcalose 
respiratória 
● HCO3: 5 mEq/L 
○ Valores de referência: 18,8 - 25,6 
■ Paciente em acidose 
metabólica 
= paciente com acidemia devido acidose metabólica 
 
o componente compensatório é o respiratorio 
● Acidose metabólica: 
○ valor obtido no exame - media 
○ 5 - 22 = -17 de problema metabólico 
● CO2 esperado 
○ Média + problema X fator constante 
○ 37 - 17 X 0,7 
○ CO2 esperado = 25,1 (margem de 3 
para cima e 3 para baixo, 22,1 - 28,1) 
○ O valor de CO2 obtido no exame está 
fora dos valores de referência porem 
dentro do valor esperado de correção 
(está havendo uma compensação) 
● Descrição: acidemia devido acidose metabólica 
com alcalose compensatória 
 
Tipos de resposta compensatória 
● simples: dentro do esperado de normalidade 
(tanto referência como compensação) 
● Compensatória: dentro do esperado, porém 
fora da normalidade de referencia 
● Sem compensação: fora do esperado (doença 
mista, exemplo, trauma + pneumonia) 
 
Paciente 4 
● PH: 7,5 
○ Valores de referência: 7,35 - 7,46 
■ Paciente com alcalemia 
● PaCO2: 36 mmHg 
○ Valores de referência: 30,8 - 42,8 
mmHg 
■ CO2 normal 
● HCO3: 28 mEq/L 
○ Valores de referência: 18,8 - 25,6 
■ Paciente em alcalose 
metabólica 
= paciente com alcalemia devido alcalose metabolica 
 
Compensação respiratória 
● Erro do bicarbonato 
● Acidose metabólica 
○ Valor do exame - media 
○ 28 - 22 = 6 de problema metabólico 
● Compensação respiratória 
○ Média + problema X fator 
○ 37 + 6 + 0,7 
○ CO2 esperado = 41,2 (margem 38,2 - 
44,2) 
○ Não está compensando 
● Quadro metabólico e respiratório 
● Descrição= alcalemia por alcalose metabólica e 
alcalose respiratória 
● Padrão misto: doença levando a alcalose e 
doença respiratória também levando também a 
alcalose 
 
Dica: acidose respiratória e metabólica = não está 
compensando / Alcalose respiratória e metabolica = 
não está compensando 
 
Fator: valor padronizado para determinadas condições 
 
Caso 1 
● canino, SRD, femea, 13 anos, traumatizado há 3 
dias 
● PH: 7,49 
○ Valores de referência: 7,35 - 7,46 
■ Paciente com alcalemia 
 
 
● PaCO2: 27 mmHg 
○ Valores de referência: 30,8 - 42,8 
mmHg (media 37) 
■ Acalose respiratória 
● HCO3: 19 mEq/L 
○ Valores de referência: 18,8 - 25,6 
(media 22) 
■ Bicarbonato normal 
= paciente em alcalemia devido alcalose respiratória 
Problema respiratório 
○ 27 - 37 = - 10 
● Compensação metabólica 
○ Valor de referência + problema X fator 
○ 22 - 10 X 0,25 
○ 19,5 (17,5 - 21,5) 
● O valor de bicarbonato está dentro do 
esperado 
● Descrição= alcalemia por alcalose respiratória 
simples 
 
Caso 2 
● canino, SRD, macho, 10 anos 
● PH: 7,1 
○ Valores de referência: 7,35 - 7,46 
■ Paciente com acidemia 
● PaCO2: 27 mmHg 
○ Valores de referência: 30,8 - 42,8 
mmHg 
■ Alcalose respiratória 
● HCO3: 8 mEq/L 
○ Valores de referência: 18,8 - 25,6 
■ Paciente em acidose 
metabólica 
= paciente com acidemia devido acidose metabólica 
 
problema metabólico 
○ 8 - 22 = -14 
● Compensação respiratória 
○ 37 -14 X 0,7 = 27,2 (24,2 - 30,2) 
○ Está ocorrendo compensação 
respiratória, porém com valor de 
referência diferente 
● Descrição = acidemia por acidose metabólica 
por alcalose respiratória compensatória 
 
Acidose: problemas que levaram a queda de 
bicarbonato ou aumento dos íons de hidrogênio 
(mesmo com bicarbonato normal, ou seja, quadros de 
acidose nem sempre estão associados a queda de 
bicarbonaoto) 
 
Ânion Gap 
• Em acidose metabólica se preocupar em 
calcular ânion gap 
• Aumentado: produção de ácido maior 
(bicarbonato normal) 
→ Causas: intoxicação por ácido salicílico, 
cetoacidose diabética, acidose 
láctica/urêmica, neoplasias, parada 
cardíaca 
→ não suplementa 
→ Suplementação fracionada abaixo de 
7,2 (suplementação com dose mínima 
possível) 
• Normal: perda de bicarbonato 
→ Causas: diarreia com perda de 
bicarbonato, hipoadrenocorticismo, 
acidose tubular renal, inibidores de 
anidrase carbônica 
→ Suplementação de bicarbonato 
• Baixo: apenas duas situações 
→ Baixa de proteína 
→ Fosforo elevado 
• Cálculo 
→ (Na + K) - (Cl + HCO3) 
• Referência 
→ Canina = 12 - 24 
→ Felino = 13 - 27 
• (Na) - (Cl + HCO3) 
→ Aparelhos mais novos não leem 
potássio 
→ Nova referencia 
→ Canina = 8 - 16 
→ Felina = 9 - 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• EUA menos de 6% sobrevivem a uma 
reanimação 
• No brasil 0,02% das reanimações dão certo 
• Causas: pouca estrutura pararealizar a 
reanimação, locais com internação e hospitais 
tem mais chance de realizar a reanimação 
• 15% de chances a mais de recuperação quando 
a parada acontece na anestesia (animal já está 
com acesso e entubado) 
 
 
 
• importância do tempo, localização da sala (local 
específico com área de reanimação próxima a 
área de entrada) 
1- Local específico: estrutura adequada, sondas, 
monitor, oxímetro, equipamentos de acesso venoso 
2- Estrutura física 
3- Equipamentos e fármacos 
4- Equipe treinada 
Ideal 3 pessoas 
Massageador 
Ventilação 
Líder 
Administração de fármacos 
Anotador (registra) 
 
 
 
• é provável que o paciente não retorne com 
parâmetros normais após a reanimação 
• FC: abaixo de 60, acima de 150 
• FR: abaixo de 30, acima de 15 
• Pressão: abaixo de 90, acima de 150 
 
 
• Saturação: abaixo de 92% 
• Temperatura: abaixo de 37,5 e acima de 39,6 
• Mucosas pálidas, pulso fraco 
 
 
 
• primeiros procedimentos realizados com o 
paciente 
• Atendimento imediato 
• Massagem, retomada cardiovascular e 
respiratória 
• Reconhecimento: nível de consciência 
correlacionada a sistema respiratório e 
cardiovascular 
→ Avaliação de novel de consciência: 
irrespondível a qualquer estímulo 
→ Inconsciência 
→ Apneia 
→ Respiração agônica 
→ Ausência de pulso palpável 
→ Ausência de batimentos cardíacos 
→ Na dúvida realizar reanimação 
Massagem cardíaca 
• Massageador acima ao paciente, deslocar o 
peso do corpo acima da região torácica 
• Velocidade de compressões: dentro da 
frequência cardíaca, 100 a 120 compressões por 
minuto 
→ Ciclo: duração de 2 minutos, cada uma 
com 200 a 240 e de 20 a 30 
movimentos respiratórios (Ambu) 
→ Trocar massageador a cada ciclo 
Reanimação cardiorrespiratória 
 
Pilares 
 
Parâmetros 
 
Suporte básico a vida 
 
• Tórax comprido de um terço a metade da 
profundidade 
• Pode ocorrer fratura de costela 
• Mudar a compressão de acordo com o tórax 
do paciente 
 
• Monitoramento cardíaco 
→ Doppler 
→ Pressão média 65 mmHg 
→ Pressão sistólica 90 mmHg 
Restabelecimento das vias 
respiratórias 
• Mais eficaz é a intubação 
• Ambu: oxigênio 100% (facilita captação de 
oxigênio) 
• Pouco eficaz: boca focinho, boca sonda, 
máscara 
• De preferência não parar massagem cardíaca 
• Suporte ventilatório 
→ Ambu: 10 a 15 movimentos/minuto, 
oxigênio 100% 
→ 30 massagens para duas ventilações 
(quando só tem um único reanimador) 
• Monitoramento respiratório 
→ Pode ser avaliado com oxímetro 
→ Capnografia: mensuração de CO2 
(muito baixo esta hiperventilando, 
elevado indica quadro de hipoxia) 
▪ CO2 menor que 35 mmHg: 
hiperventilação 
▪ CO2 maior que 45 mmHg: 
hipoventilação 
▪ PaCO2 maior que 60 mmHg: 
severa hipoventilação: 
 
 
 
• correção de ritmo cardíaco, perfusão 
• 4 etapas 
Assistolia: sem atividade elétrica 
 
AESP: atividade elétrica sem pulso 
 
Taquicardia ventricular sem pulso: contratilidade tão 
rápida que não há preenchimento da câmara 
ventricular de forma adequada 
 
Fibrilação ventricular: pequena área de atividade elétrica 
sem contração muscular 
 
• adrenalina: 0,01 mg/kg, baixa dose (3 a 5 min se 
necessário) 
→ Paciente com acesso venoso: 
recomendado nunca realizar em 
regiões distais, ou safena ou jugular 
→ Ciclo sim, ciclo não (geralmente a cada 
4 minutos) 
 
 
 
Suporte avançado 
 
• Vasopressina: 0,8 UI/kg 
→ Muito caro por isso muito pouco 
usado 
→ Em substituição a adrenalina 
• Atropina: 0,044 mg/kg 
→ Elevação de frequência cardíaca 
→ Efetividade menor que adrenalina 
→ Não deve ser usada em atividade 
elétrica exacerbada 
→ Contraindicação: taquicardia ventricular 
sem pulso, fibrilação ventricular 
→ Indicações: assistolia, AESP (baixa 
efetividade) 
• Amiodarona X lidocaína 
→ Indicações: taquicardia ventricular sem 
pulso, fibrilação ventricular 
→ Pode promover hipotensão 
• Corticoide: contraindicado (em paradas 
respiratórias há a liberação de cortisol) 
• Naloxona (antagonista de opioides): em caso de 
overdose com opioides 
• Terapia com bicarbonato (parada prolongada, 
acima de 4 minutos tem tendencia a entrar em 
quadro de acidemia importante, aumenta 
metabolismo anaeróbico que produz mais ácido, 
aumento de CO2 circulante, ideal realizar 
hemogasometria) 
• Gluconato de cálcio 
→ Hipercalemia 
→ Hipocalcemia conhecida 
• Desfibrilação 
→ Nem todo caso necessita 
→ E como se desse uma pausa na 
atividade elétrica por segundos (reset) 
→ Somente em fibrilação ventricular / 
taquicardia ventricular sem pulso 
→ Não usar: assistolia e AESP 
→ Ideal: menos de 4 min 
→ Monofásico: 4 a 6 J/Kg 
→ Bifásico: 2 a 4 J/Kg 
• Massagem cardíaca interna 
→ Menos usada na rotina 
→ Mais efetiva 
→ Necessita maior estrutura pós 
reanimação 
• Administração intra-traqueal 
→ Utilizar altas doses de fármacos 
(adrenalina 0,1 mg/kg) 
→ Diluir em água destilada 
→ Dar preferência a acesso venoso 
→ Administração intra cardíaca não é 
recomendado 
 
 
Manter suporte básico a vida: 1 ciclo/2 minutos 
Parar a reanimação no 4 a 5 ciclo (poucas chances de 
reanima) 
 
 
 
• sistema nervoso: metabolismo aeróbico (glicose 
e oxigênio para formação de ATP) 
o O tecido nervoso não depende da 
insulina, possui receptores direto GLUT 
1 e GLUT 3 
o Oxigênio: fluxo sanguíneo cerebral, 15 a 
20% do débito cardíaco 
o Mecanismo de autorregulação: o 
próprio tecido cerebral consegue 
regular o fluxo sanguíneo, diâmetro do 
vaso, regulado pela pressão de CO2 
▪ Saturando pouco - aumenta 
pressão de CO2 - promove 
vasodilatação 
▪ Hiperventilando - diminui 
pressão de CO2 - promove 
vasoconstrição 
 
 
 
• doutrina Monroe-Kellie 
• Volume intracraniana 
• Equilíbrio: circulação (arterial e venosa), tecido 
cerebral e produção do liquor 
o Esses itens formam a complacência 
o São ajustados de acordo com a 
demanda 
o Pressão deve permanecer constante 
 
 
Fluxo sanguíneo cerebral 
• fluxo sanguíneo para manter a demanda de 
energia 
 
 
• Não tem estoque para produção de energia 
Metabolismo cerebral 
• somente aeróbico 
• Reserva para apenas 90 minutos de 
hipoglicemia severa 
Hipercapnia/hipocapnia X vascularização 
• PCO2 maior que 40mmH: acidose respiratória 
e vasodilatação (autorregulação química) 
• PCO2 maior que 30 mmH: Vasoconstrição e 
isquemia cerebral 
Glicose 
• GLUT 1: glicose do sangue - bainha de mielina 
• GLUT 3: glicose do astrócito - neurônio 
 
 
Quanto ao tipo de lesão 
• concussão 
• Contusão 
• Laceração 
Quanto as alterações clínico 
patológicas 
• focal 
• Difusa 
Lesões primarias 
• lesões decorrentes do trauma propriamente 
dito 
 
 
Emergências neurológicas 
Características 
 
Complacência intracraniana 
 
Trauma crânio encefálico 
 
Lesões secundarias 
Edema citotóxico 
• 2 horas 
• Morte celular 
• Queda de oxigênio e glicose = não forma ATP 
o que leva a dois eventos: 
→ Produção de muita glicose anaeróbica 
= produção de ácido lático em 
excesso, lesão da membrana celular 
▪ Bomba de sódio e potássio 
não funciona = sódio 
intracelular, atrai água, edema 
da célula 
→ Liberação de neurotransmissor 
excitatório: tentativa de melhor fluxo, 
cálcio no interior da célula que 
desencadeia cascata inflamatória 
levando a formação de ROS (radicais 
livres) 
• Edema vasogênico (6 - 8 horas) 
→ Contribui muito para o aumento da 
pressão intracraniana 
→ Baixa de O2 e aumento de PCO2: 
vasodilatação, lavando a aumento de 
vascularização em uma área que já 
tem edema, aumenta pressão 
hidrostática que favorece 
extravasamento de líquido que leva a 
formação de edema cerebral 
→ Liberação de citocinas: devido a 
inflamação, facilita a permeabilidade do 
vaso 
 
 
 
 
Avaliação primariaMonitoramento sistêmico 
• exame físico geral 
• ABCs do paciente emergencial 
• Pressão arterial 
• Glicemia 
→ Prognóstico pior associado a 
hiperglicemia = falha de transporte 
• Eletrólitos 
• PO2 / PCO2 
Avaliação direcionada 
• evitar manipulação excessiva 
• Nível de consciência 
• Atividade motora 
• Reflexos do tronco cerebral (reflexo pupilar) 
Escala de Glasgow modificada 
• Avalia os três pontos de avaliação 
• São classificados de acordo com uma 
pontuação: quando maior, melhor a condição 
do paciente 
• Níveis de 1 a 6 
• Importante também para avaliar evolução 
clínica do paciente 
• Simplificada níveis de 1 a 3: forma mais fácil 
→ Nível de consciência 
1- Estupor/ coma 
2- Depressão/ delírio/ 
demência 
3- Alerta e responsivo ao 
ambiente 
→ Atividade motora 
1- Decúbito e rigidez extensora 
constante e opistótono 
 
2- Hemiparesia / tetraparesia 
o Alteração cerebral: déficit 
contra lateral, alteração de 
estado mental (andar 
compulsivo, Head 
pressing) 
o Alteração de tronco 
encefálico: déficit do 
mesmo lado, lesão em 
nervos cranianos 
3- Marcha e reflexo espinhais 
normais 
→ Reflexos do tronco cerebral 
▪ Parassimpático: sai do tronco 
encefálico 
▪ Diâmetro da lesão 
intracraniana 
▪ Lesões altas: não funciona 
simpático, apenas 
parassimpático e a única 
resposta e miose 
▪ Se a lesão é tão extensa 
acomete simpático e 
parassimpático o animal fica 
em midríase 
1- Midríase bilateral 
2- Miose bilateral não responsiva / 
anisocoria 
3- Reflexos pupilar normais 
→ Avaliações da escala de completa 
▪ 15 a 18: prognostico bom 
▪ 9 a 14: prognóstico reservado 
▪ 3 a 8: prognóstico ruim 
 
 
 
• Rigidez descerebrada 
→ Extensão de todos os membros e 
opistotomo, cabeça elevada para trás 
→ Indicativo: compressão do tronco 
cerebral secundaria a hipertensão 
intracraniana grave ou herniação 
• Rigidez descerebelar 
→ Extensão dos membros torácicos com 
flexão dos pélvicos 
→ Indicativo: lesão cerebelar, como 
herniação cerebelar 
• síndrome Schiff sherrington 
→ Extensão de torácico e flacidez em 
pélvicos, opistotomo ou não 
→ Lesão em toraco lombar 
 
Avaliação da pressão 
intracraniana 
• clínica / escala de Glasgow 
o Alteração de estado mental, nível de 
consciência reduzida, alterações 
respiratórias, alteração no 
posicionamento da cabeça 
o Anormalidade pupilares 
o Estrabismo ventrolateral 
o Êmese 
o Alterações respiratórias 
o Pleurotótonos 
• Tríade de Cushing 
o Bradicardia 
o Hipertensão arterial 
o Distúrbios ventilatórios 
 
 
 
Objetivos da terapia inicial 
• controle da PIC 
• Melhorar a perfusão tecidual 
• Minimizar as injurias secundarias 
 
1- Controle de hipoxia/ hipotensão 
• restabelecer a pressão 
• Fluidoterapia: prova de carga, fármacos 
valorativos (noradrenalina), hipertônicos 
→ Salina hipertônico 3,5 a 7,5% 
▪ Muito sódio 
▪ Atrai água da região intersticial 
para o interior do vaso 
▪ Não usar em paciente 
desidratado 
▪ Indicado em pacientes 
hipovolêmico com aumento da 
PIC 
▪ Uma maneira de retirar a água 
formada no edema 
▪ Melhora fluxo sanguíneo 
cerebral 
▪ Promove receptação de 
neurotransmissores 
excitatórios 
• Correção postural: elevação da cabeça 
→ Elevar a cabeça entre 15 a 30 graus 
→ Melhora retorno venoso 
→ Acima de 30 graus diminui fluxo 
arterial 
→ Evitar ocluir drenagem venosa 
▪ Manter o pescoço reto 
▪ Coleta de sangue jugular 
 
 
• Manter PO2/ PCO2 
→ Oxigenioterapia 
▪ Controle 
• PaO2 = maior que 80 
mmHg 
• PaCO2 = menor que 
40 mmHg 
• Cuidado com a PCO2 
abaixo de 30 (risco de 
isquemia) 
• Saturação = maior 
que 95% 
▪ Vias não recomendadas: sonda 
nasal (pode induzir espirro o 
que aumenta pressão 
intracraniana) 
▪ Ou máscara, gaiola, direta 
 
2- Controle do nível 1 com progressão das alterações 
neurológicas (aumento da PIC) 
• manitol 
→ Diurético osmótico 
→ A partir do momento que o paciente 
não teve resposta ou apresentou 
resposta após o tratamento do nível 1 
→ Problema: aumenta muita a diurese e 
pode levar a hipotensão 
→ Diminui a viscosidade sanguínea 
→ Não usar em pacientes hipotensos 
→ Inibe a produção de ROS 
→ Ação em 4 a 6 horas 
→ Furosemida não e indica, pois, desidrata 
muito 
 
 
 
• Sedação e controle de dor 
→ Analgésicos opioides 
→ Não há o uso de anticonvulsivantes de 
forma preventiva (crise epilética não é 
comum) 
→ AINES 
→ O uso de corticoide não é 
recomendado (paciente pode ter 
hiperglicemia, imunossupressão, efeito 
mineralocorticoide mais aceitável como 
a hidrocortisona somente em pacientes 
sem controle de pressão, 
permanecem hipotensos independente 
do que foi feito para regular) 
• Hipotermia 
→ Reduzir o metabolismo cerebral e o 
aumento da PIC 
→ Reduzir a temperatura, não tem muitos 
resultados 
→ Utilizada em humanos para controle da 
PIC 
▪ Não há estudos conclusivos na 
veterinária 
▪ Medicina humana resultados 
variáveis 
▪ Temperatura de 30 a 33 
 
3- Progressão sem resposta ao nível 2, trauma crânio 
encefálico refratário 
• tratamento cirúrgico 
→ Hematomas 
→ Fraturas 
→ Aumento de pressão intracraniana 
→ Traumas medulares, calota craniana 
→ Pouco realizada na veterinária 
 
 
 
• tanto hipoglicemia quanto hiperglicemia são 
deletérios 
• hipoglicemia: baixa energia 
• Hiperglicemia associada com hipoxia: causa 
glicólise anaeróbica e aumento do ácido lático 
resultante em edema vasogênico 
• Causas de hipoglicemia menos de 40 mg/dl: 
→ Excesso na secreção de insulina: 
insulinoma (hipoglicemia severa, perda 
de regulação) 
→ Diminuição da produção: hipoglicemia 
dos neonatos e raças toys, 
hipoadrenocorticismo, doença hepática 
→ Aumento do consumo de glicose: 
exercícios extremos, sepse 
• Sintomas: crise epilética, fraqueza generalizada, 
tremores musculares, ataxia, intolerância ao 
exercício 
Diagnostico 
• glicemia abaixo de 40 mg/dl 
→ Glicosimetros subestimam a glicemia 
• Histórico e exames complementares 
→ Hemogramas 
Tratamento 
• solução de glicose a 50% 
→ Lento 
→ Diluir em solução fisiológica 
→ No caso de suspeita de insulinoma: 
dexametasona em doses menores, 
mas com frequência maior 
 
 
 
Hipoglicemia 
 
• isolada 
• Agrupadas (cluster) 
→ Duas ou mais crises dentro de um 
período de 24 horas com 
recuperação 
• Estado epilético 
→ Crise que dure 5 minutos 
→ Uma ou mais crises sem recuperação 
completa em um intervalo de 20 
minutos 
Etiologia 
• Idiopática 
→ Sem causa de base 
• Estrutural 
→ Epilepsia com etiologia cerebral 
→ Inflamatório, hidrocefalia, neoplasia, lesão 
vascular 
→ Qualquer lesão em tecido vascular 
• Reativa 
→ Metabólica ou tóxica 
Abordagem terapêutica 
• sem acesso venoso 
→ Diazepan ou midazolan 
→ Via intraretal ou intranasal 
• Providenciar acesso venoso, mensurar glicemia 
(hipoglicemia) 
• Hipoglicêmico: reposição da glicose e verificar a 
causa 
• Normoglicêmico: administração de fenobarbital 
(duração mais prolongada) 
 
 
 
Não controlada 
• aumentar concentração de anticonvulsivante 
• Infusão contínua de fenobarbital (regula 
velocidade, diazepan não tem muito efeito 
depois da 4ª aplicação) 
• Loading dose de fenobarbital: 3 a 4 aplicações 
em intervalo de 30 minutos em pequenas 
doses 
• Último passo: propofol (pode ser feito em 
infusão continua, intubação) 
Manitol 
• não deve ser realizado na maioria dos casos 
• Só se usa quando conhece a causa de base 
• Diurético: excreta os fármacos 
anticonvulsivantes 
Salina hipertônica 
• pacientes hipovolêmico e com aumento da PIC 
• Melhora fluxo sanguíneo cerebral 
• Modula resposta inflamatória 
 
Monitoramento do paciente 
• monitorização mínima de 24 horas com 
ausênciade novos episódios 
• Avaliação neurológica: nível de consciência, 
resposta a estímulos, reflexo de nervoso 
cranianos, reflexos espinhais e postura 
• Monitoramento geral: pressão, hidratação, 
oxigenação, FC, temperatura, glicemia 
 
 
 
 
 
 
 
Crise epiléptica 
 
 
• choque: distúrbio hemodinâmico 
• Choque séptico: infecção sistema levando a 
uma alteração de perfusão, hipotensão 
associada 
 
 
 
• Órgãos como rim e coração dependem do 
volume sanguíneo 
Hipertensão arterial 
• pressão sistólica (120 mmHg) 
→ Pressão máxima na aorta no momento 
da sístole ventricular 
• Pressão diastólica (80 mmHg) 
→ Mais difícil na veterinária 
→ Pressão mínima na aorta entre duas 
sístoles (diástole) 
• PAM (98 mmHg) 
→ Condução de sangue para o 
organismo 
→ Abaixo 60mmHg a perfusão renal está 
comprometida 
Etiologias 
• Doenças: 
→ hiperadrenocorticismo: secreção 
excessiva e neoplasias 
→ Hipertireoidismo em felinos 
→ Diabetes 
→ Obesidade 
→ Doença renal crônica 
→ Feocromocitoma 
• Hipertensão idiopática 
• Hipertensão secundaria 
 
 
• Síndrome do jaleco branco 
 
 
Tratamento 
• quem regula a pressão é o rim: regula volume, 
interfere na reabsorção de sódio e absorção 
de água, ciclo angiotensina aldosterona 
• O rim depende de um fluxo sanguíneo para 
manter a pressão 
• Síndrome cardiorrenal: o sangue chega em 
uma concentração menor (devido problema 
cardíaco), o rim aumenta ainda mais a pressão 
dos vasos devido à baixa de volume, um 
problema renal também pode levar a 
sobrecarga cardíaca 
• Inibidores da enzima conversora de 
angiotensina (ECA) 
→ Enalapril, benazepril 
→ Indicado como fármacos de primeira 
escolha para hipertensões leves a 
moderadas 
→ Efeito menor de vasodilatação 
→ Efeito a curto prazo 
• Bloqueadores de canais de cálcio 
→ Besilato de anlodipino 
→ Fármacos de primeira escolha para 
hipertensões severas e em associação 
aos IECA 
 
 
 
Pressão arterial, SIRS, sepse e choque 
 
 
Pressão arterial 
 
Emergencial 
• apresentação de forma injetável 
• Hidralazina 
• Nitroprussiato 
• Vasodilatações importantes 
 
Hipotensão 
• Qual a etiologia: baixa de volume, alteração dos 
vasos ou alteração de débito cardíaco 
• Objetivo: vasoconstrição 
• Fármacos que agem sobre receptores de alfa 
1, vasoconstrição periférica 
→ Dopamina 
▪ Indicação: choque, insuficiência 
renal aguda 
▪ Precursor endógeno de 
norepinefrina 
→ Dobutamina 
▪ Efeito inotrópico positivo 
importante (aumenta força de 
contração) 
▪ Indicação: cardiopata 
→ Vasopressina 
→ Noaradrenalina 
 
 
 
• diminuição do fluxo sanguíneo e distribuição de 
oxigênio aos tecidos 
• Manifestações clínicas 
→ Palidez de mucosas: indicativo de má 
perfusão e vasoconstrição periférica 
→ Fraqueza muscular 
→ Aumento do TPC 
→ Pulso fraco 
→ Membros frios 
→ Aumento de lactato sérico 
→ Acidose metabólica 
→ Azotemia 
→ Oligúria 
→ Hipotermia 
→ Redução do nível de consciência 
Tipos 
• cardiogênico 
→ Cardiopatia, falha de contratilidade 
• Séptico 
→ Quadro infeccioso 
• Hipovolêmico 
→ Baixa de volume 
→ Mais comum 
→ Hemorragia ativa ou desidratação 
importante 
→ Etiologias 
▪ Perda de sangue: lesões 
traumáticas, cirurgias, 
sangramento oculto e 
digestivo, ferimentos 
▪ Perda de plasma: queimaduras, 
dermatite exsudativa, 
peritonite, pancreatite, 
gastroenterite hemorrágica 
▪ Sequestro de fluidos: ascite 
▪ Perda de fluidos e eletrólitos: 
vomito, diarreia e desidratação 
▪ Diurese aumentada: diabetes 
 
Choque 
 
Tratamento 
• aumento de volume 
• Prova de carga 
→ Não indicada em pacientes com 
hemorragia 
→ Solução fisiológica (15 ml por kg em 15 
minutos) 
• Hipertônica 
→ Não usar em paciente desidratado 
• Fármacos vasoconstritores 
• Transfusão de sangue em choque 
hemorrágico 
• Tratar a causa 
• Estabilização do paciente (interromper 
sangramento, PÁS 80/90 mmHg, evitar 
fluidoterapia agressiva até estabilização do 
sangramento, em caso de hipotensão priorizar 
fármacos vasoativos) 
 
 
• em caso de hipotensão priorizar fármacos 
vasoativos 
• fluido com fármacos vasoativos (inotrópico, 
vasoconstritor até a normalização da pressão 
arterial) 
• Transfusão 
• Monitorar o paciente 
• Coloide: o uso não é indicado, poucas emacias 
 
 
 
 
 
 
 
 
• infecção: bactéria, vírus, fungo e protozoário 
• Inflamação (SIRS): gastrointestinal, respiratória, 
renal, cardiovascular, endócrino e nervoso 
• Infecção + inflamação = sepse 
Sistema cardiovascular 
• fatores depressores do miocárdio 
• Redução da fibrinólise 
• Ativação plaquetária 
• Cid 
→ Trombo 
→ Hemorragia 
Sistema respiratório 
• lesão do endotélio pulmonar 
• Hemorragia e trombose pulmonar 
• Edema pulmonar 
• Redução da complacência pulmonar 
• Redução da ventilação e perfusão 
• Redução de surfactante 
• Síndrome da angústia respiratória aguda 
Sistema digestório 
• Intestinal 
→ Hipoperfusão intestinal/ isquemia e 
necrose 
→ Translocação bacteriana 
• Hepático 
→ Coagulopatias 
→ Hipoglicemias 
→ Icterícia 
→ Encefalopatia hepática 
 
 
Choque hemorrágico 
SIRS/sepse 
Sistema endócrino 
• aumento de cortisol 
• Resistência insulínica 
Sistema urinário 
• hipoperfusão 
• IRA 
Sistema nervoso 
• Hipoperfusão (hipotensão/ hipovolemia, 
microtrombos) 
• Encefalopatia (urêmica/hepática) 
• Hipoglicemia 
 
Considerar sepse 
 
Sepse grave 
 
 
Tratamento 
• antibioticoterapia 
→ Imediato: sepse 
→ Em até 3 horas: suspeitas e 
aguardando exames 
→ Único ou associação 
• Controle de pressão arterial 
• Fluidoterapia 
→ Ringer lactato 
→ Prova de carga = ausência de resposta 
(choque séptico) 
 
 
• mineralocorticoide é melhor

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