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INTRODUÇÃO Existem várias informações do planeta Terra que podem ser transformadas em dados espaciais, que armazenam informações sobre local, posição, características do ambiente, relevo, clima, população, entre outros. Esses dados, quando processamos usando um sistema de informações geográ�cas, nos permite a geração de mapas temáticos, amplamente aplicados na área ambiental, agrícola, civil e socioeconômica, por exemplo. Contudo, para o correto desenvolvimento desses produtos, é de suma importância conhecer os tipos de dados existentes, que podem ser os espaciais e os alfanuméricos, e como eles podem ser georreferenciados. O georreferenciamento consiste em dar informações geográ�cas a uma imagem sem referência espacial. Vamos aprender mais sobre? Aula 1 INTRODUÇÃO ÀS GEOTECNOLOGIAS Conhecer os componentes básicos de um sistema de informações geográ�cas. FUNDAMENTOS SOBRE GEOPROCESSAMENTO E SENSORIAMENTO REMOTO Aula 1 - Introdução às geotecnologias Aula 2 - Diferentes componentes de um SIG Aula 3 - Funcionalidade de um SIG Aula 4 - Conceitos introdutórios para a construção de mapas Aula 5 - Revisão da unidade Referências 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 1/35 DADOS UTILIZADOS NO SIG O Sistema de Informações Geográ�cas (SIG) é um sistema que faz o processamento e a manipulação de informações georreferenciadas. Para isso, ele utiliza dados grá�cos e não grá�cos que permitem fazer múltiplas análises espaciais e modelagem da superfície da Terra. Portanto, para o devido uso do SIG é sempre necessário que haja a entrada de dados que estejam relacionados entre si, funções que permitam o seu processamento e vinculação com imagens de satélite e posterior visualização, além do armazenamento e da recuperação desses dados (INPE, 2006). Os SIGs dispõem ferramentas de interface que permitem que os dados sejam transferidos para um meio de armazenamento digital (NETO; ALVES, 2018). Os dados de entrada de um SIG podem ser classi�cados em dados grá�cos ou não grá�cos. Os dados grá�cos, também chamados de dados espaciais, correspondem a uma série de informações que descreve a localização e geometria das entidades de um mapa e faz as relações de conectividade, contiguidade e pertinência necessários. Um dado espacial é, por exemplo, um mapa temático ou um plano de informações que podem possuir a estrutura vetorial ou matricial. Já os dados não grá�cos, também chamados de dados alfanuméricos, correspondem aos elementos que descrevem os componentes grá�cos presentes em uma imagem e, portanto, precisam ser unidos através de identi�cadores especí�cos, denominados geocódigos usualmente apresentados em forma de tabela (NETO ; ALVES, 2018; FRANCISCO, 2017). Essa atribuição do dado alfanumérico permite fornecer para um banco de dados informações quantitativas e qualitativas de um ambiente. Um dado alfanumérico são, por exemplo, as coordenadas geográ�cas do local, o tipo de uso do solo e, até mesmo, a quantidade de pessoas que habitam uma cidade (NETO; ALVES, 2018). Os dados alfanuméricos podem ser classi�cados em quatro tipos de escalas diferentes (NETO; ALVES, 2018; FRANCISCO, 2017), são eles: 1. Escala ordinal: é o tipo de caracterização do objeto em classes distintas, que descreve os atributos segundo classes de um determinado tema; exemplos: mapa de uso do solo, mapa de vegetação, mapa de pedologia etc. 2. Escala nominal: é a classi�cação dos atributos em classes distintas, sendo utilizada para expressar a ordenação de um conjunto de dados, sem de�nir a magnitude do evento , exemplos: área rural e área urbana, risco de susceptibilidade – baixo , médio , alto etc. 3. Escala de razão: é a classi�cação dos dados em relação a alguma condição natural de forma não arbitrária, sendo o ponto de referência zero equivalente à origem da escala de medida, portanto, valores negativos não fazem parte dessa escala , exemplos: medidas de distância, peso, área, renda, densidade demográ�ca etc. 4. Escala de intervalo: é a classi�cação dos dados de forma arbitrária e que não implica na ausência dos dados, sendo, portanto, permitidos valores negativos e positivos que possibilitam estimar a magnitude de um evento , exemplos: medidas de temperatura (Celsius/Fahrenheit), sistema de coordenadas (latitude/longitude) etc. A Figura 1 mostra um exemplo de mapa temático utilizando dados alfanuméricos, usando o software QGis para o processamento. Figura 1 | Representação grá�ca do Brasil e suas capitais utilizando um banco de informações com dados alfanuméricos 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 2/35 Imprimir Fonte: captura de tela do QGis . Já parou para pensar nas inúmeras possibilidades de aplicações desse tipo de dados para a geração de mapas temáticos, simples e elaborados? São diversas delas, mas não para por aí, existem também outros tipos de dados que são usados para complementar essas informações. 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 3/35 DADOS DOS SISTEMAS ORBITAIS O sistema de informação geográ�ca permite usar os dados de sensoriamento remoto em múltiplas aplicações. Mas você lembra que cada tipo de dado usado é coletado de fontes diferentes e armazena informações variadas? Pois bem, os dados provenientes dos sistemas orbitais funcionam da mesma forma. Vamos saber mais sobre! Dados que são coletados dos sistemas orbitais são os dados do Sistema Global de Navegação por Satélite, chamados de GNSS (da sigla em inglês Global Navigation Satellite System), ou de satélites do ambiente, ou seja, são provenientes de satélites que estão em órbita no espaço. A Figura 2 mostra um exemplo de um satélite orbital. Eles fornecem dados sobre um elemento que possui uma coordenada local e que ganha novas informações relativas àquele momento da aquisição da imagem, permitindo que as inferências sejam realizadas em condições mais próximas da real. Figura 2 | Satélite orbital que faz aquisição de dados da superfície terrestre a partir do espaço Fonte: Rrawpixel. O GNSS, por exemplo, é um conjunto de satélites que fornece dados de navegação. O maior produto desse sistema e amplamente utilizado depois da revolução dos celulares e tecnologia é o GPS (da sigla em inglês Global Position System), uma tecnologia desenvolvida nos Estados Unidos da América. Tal processo de aquisição de dados precisa ser amparado por um conjunto de satélites que coletam a informação a partir do espaço e enviam para o rápido processamento na Terra. Portanto, existe um conjunto de sistemas orbitais, os quais foram desenvolvidos e vê m sendo aprimorados, que compreende vários satélites em órbita simultaneamente, que fornecem informações sobre qualquer atividade solicitada. Um usuário de GPS, por exemplo, pode estar recebendo informações de até quatro satélites orbitais diferentes. 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 4/35 Outro dado proveniente de um sistema orbital são as próprias imagens de satélite. Contudo, um sistema orbital, que adquire essas imagens de qualidade, precisa ser circular para garantir a aquisição de imagens ao redor do globo inteiro, com frequência cíclica para garantir a observação periódica e repetitiva da superfície terrestre,estar em sincronia com o sol para que as mesmas condições de iluminação se mantenham e com horários de passagem que atendam as diversas áreas de aplicação. Além disso, as imagens fornecidas a partir do sistema orbital de coleta são a estrutura-base para o sensoriamento remoto, podendo ser coloridas e de diferentes resoluções: espacial, temporal, espectral e radiométrica. Os primeiros satélites para aquisição de dados orbitais foram enviados ao espaço a partir dos anos 1950, sendo o Sputnik, desenvolvido pela antiga URSS, o primeiro a orbitar em 1957. Esse satélite tinha como propósito apenas transmitir um sinal de rádio. Dentre os satélites atualmente mais utilizados para a aquisição de dados ambientais, aplicados em diversas vertentes sobre informações dos recursos naturais, destaca-se a série de satélites LandSat (Land Satellite). Esse programa norte-americano teve o primeiro satélite (LANDSAT- 1) lançado em 1972 e representa o primeiro satélite de sensoriamento remoto no mundo. Ele operou por cinco anos, coletando mais de 300 mil imagens da superfície da terra. Desde então, já foram lançados 8 satélites que coletam informações multiespectrais sobre a superfície terrestre. No Brasil, foi implantado em 1988 o programa CBERS (da sigla em inglês China-Brazil Earth Resources Satellite), a partir de um convênio entre Brasil e China. Ao todo, foram lançados quatro satélites para observação terrestre. GEORREFERENCIAMENTO DE DADOS ESPACIAIS Agora que você já aprendeu sobre os tipos de dados espaciais existentes, a forma de adquiri-los e percebeu o quanto de informações podemos armazenar nesse banco de dados, deve estar tudo muito interessante, certo? Bom, existe um procedimento essencial que precisamos executar no processamento desses dados espaciais, para que possamos utilizá-los com con�ança e precisão. Esse procedimento se chama georreferenciamento, vamos lá aprender o que é? Georreferenciamento é dar aos dados coletados um sistema de coordenadas terrestre conhecidas, a partir de um sistema de referência, que podem ser as coordenadas topográ�cas, geográ�cas, geodésicas ou cartesianas. Esse procedimento é um processo de transformação geométrica de imagem. Os dados georreferenciados possuem quatro componentes principais, que armazenam informações sobre o que é a entidade, onde ela está localizada, qual o relacionamento com outras entidades e em que momento ou período de tempo a entidade é válida. Portanto, para cada local em observação, coletam-se múltiplas informações espaciais, onde cada conjunto de informações recebe seu próprio sistema de coordenadas, podendo ser sobrepostas posteriormente. Quando as camadas são georreferenciadas corretamente e sobrepostas, elas fazem a representação do mundo real. Em uma imagem digital georreferenciada, cada pixel apresenta um par de coordenadas planas e/ou geográ�cas. O georreferenciamento é muito utilizado em diversas aplicações na área ambiental e agrícola. Um dos exemplos mais comum é o georreferenciamento de imóveis rurais, que realiza a de�nição de forma, dimensão e localização de um imóvel, utilizando levantamentos topográ�cos. Essa aplicação é prevista pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) através da Lei nº 10.267/2001 (BRASIL, 2001). 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 5/35 Você sabe o passo a passo do georreferenciamento? Vamos aprender? Primeiramente, é preciso obter uma imagem que não tenha referência espacial (Figura 3), pois o objetivo do georreferenciamento é dar informações geográ�cas a uma imagem. Figura 3 | Folha topográ�ca de Jundiaí/SP Fonte: a daptada de IBGE (2022). A Figura 3 é uma carta topográ�ca que não apresenta sistema de referências, ou seja, se inserirmos ela em um ambiente SIG, ela não apresentará coordenadas geográ�cas. Assim, o próximo passo é relacionar coordenadas conhecidas (mostrada na imagem) com as coordenadas geoespaciais. No software de SIG, existe uma ferramenta chamada de georreferenciador, onde a imagem é carregada, sendo possível atribuir sistema de coordenadas, com latitude (Y) e longitude (X). Para facilitar, observe as coordenadas dadas na própria folha topográ�ca, como o “ Ponto 1” indicado na Figura 3 . A grade desenhada indica latitude de 7430000 metros e longitude de 320000 metros, sendo este o sistema de coordenadas a ser inserido no software de SIG. Da mesma forma, o procedimento deve ser repetido para outros conjuntos de coordenadas da folha topográ�ca, que deverão ser inseridas no georreferenciador até obter precisão aceitável. Vale destacar que não há um número máximo de pontos a serem inseridos. O importante é que, ao �nal do processo, a imagem esteja com as coordenadas corretas e identi�cadas dentro de um sistema global de posicionamento. Para isso, adicionam-se novos planos de informação (raster e vetor), que já possuem sistemas de referências conhecidos e padronizados para a veri�cação da qualidade do georreferenciamento. Outra forma de fazer georreferenciamento é usando coordenadas coletadas em campo, com o uso de GPS. O procedimento no software é o mesmo. Legal, não é? VIDEO RESUMO Você sabia que existem diversos tipos de dados do espaço que podem ser utilizados em conjunto para a obtenção e geração de informações? Pois bem, eles são os dados espaciais e alfanuméricos, que armazenam informações sobre o ambiente. Posteriormente, eles podem ser associados a um sistema de coordenadas que permite identi�cação nas características no espaço do globo terrestre. Vamos entender um pouco mais sobre? 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 6/35 Saiba mais Olá, estudante, com a aula de hoje você descobriu que os dados espaciais podem ter diferentes características, armazenando múltiplas informações, assim como podem ser adquiridos de fontes variadas. As aplicações na área ambiental são muito vastas, principalmente no âmbito do monitoramento. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que foi criada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ajuda a desenvolver bases tecnológicas e de inovação para a aquisição de dados ambientais, visando otimizar a agropecuária brasileira. Um dos programas desenvolvidos pela Embrapa é o “Satélites de Monitoramento”, que busca disseminar as informações geoespaciais dos principais satélites e sistemas de sensores remotos usados nas aplicações de agricultura e meio ambiente. Acesse o link a seguir e explore todo o conteúdo sobre dados espaciais. EMBRAPA. Satélites de Monitoramento. Embrapa, 2020. Bons estudos! INTRODUÇÃO Um sistema de informações geográ�cas possui diferentes componentes em sua composição. Esses componentes vão desde os dados a serem utilizados e sua forma de aquisição até o método utilizado para o processamento dessa imagem, em que destacam-se os processos de georreferenciamento e interpolação. É importante entender o que são dados vetoriais e matriciais e como eles podem ser processados; os produtos que podem ser gerados a partir de informações sobre a superfície terrestre, como os mapas temáticos, mapas cadastrais e os modelos numéricos do terreno. Esse último, usa informações existentes para gerar informações inexistentes de uma determinada região, para que possam ser feitas análises espacializadas sobre clima e tempo, declividade, práticas agrícolas, indicadores socioeconômicos, entre outros. São diversas aplicações e usos, vamos conhecer mais sobre isso? Bons estudos! TIPOS DE DADOS EM GEOPROCESSAMENTO Olá, estudante! Você sabia que durante as etapas de geoprocessamento existem diferentes tipos de dados que podemser manipulados? Isso mesmo! Assim, conseguimos obter múltiplas informações a respeito do local de análise. Vamos aprender mais sobre isso?! Aula 2 DIFERENTES COMPONENTES DE UM SIG Um sistema de informações geográ�cas possui diferentes componentes em sua composição. 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 7/35 https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento Primeiramente, é importante entender que o geoprocessamento se deriva da possibilidade da representação cartográ�ca da superfície esférica do globo terrestre. É possível retirar informações em grande, média e pequena escala de diferentes atributos naturais e arti�ciais do ambiente. A partir da coleta desses dados, a informação é convertida em uma representação grá�ca plana, denominada de mapa. Os mapas são geralmente em escala pequena e representam aspectos geográ�cos, naturais, culturais e arti�ciais de uma área tomada na superfície de uma �gura planetária, delimitada por elementos físicos, político-administrativos, destinados aos mais variados usos, temáticos, culturais e ilustrativos. Além deles, também existem as cartas e plantas. As cartas são representações no plano, em escala média ou grande, dos aspectos arti�ciais e naturais de uma área tomada de uma superfície planetária, subdividida em folhas delimitadas por linhas convencionais (paralelas e meridianas) com a �nalidade de possibilitar a avaliação de pormenores, com grau de precisão compatível com a escala. Já a planta é um caso particular de carta. A representação se restringe a uma área muito limitada, a escala é grande e, consequentemente, o número de detalhes é bem maior. A geração desses produtos pode ser feita usando fotogra�as aéreas, por exemplo. As fotogra�as aéreas são produtos obtidos no nível suborbital, muito utilizados para a elaboração e/ou atualização de documentos cartográ�cos de média à grande escala. A partir deles, é possível compor mosaicos agregados, que são o conjunto de fotos de uma determinada área, recortadas e montadas técnica e artisticamente, de forma a dar a impressão de que todo o conjunto é uma única fotogra�a. Em cada um desses elementos usados para o geoprocessamento é possível armazenar diferentes informações, desde endereços, população, tipo de clima e vegetação do local, classes de uso e ocupação do solo, hidrogra�a, entre outros. Portanto, �ca claro que um sistema precisa ter um banco de dados robusto e completo, que forneça informações su�cientes, de forma clara, direta e homogênea para as diversas aplicações possíveis. Um município, por exemplo, pode bene�ciar-se do geoprocessamento em ações de planejamento, gestão, monitoramento, manejo, caracterização dos espaços urbanos e rurais. Os produtos mais utilizados são os mapas temáticos, mapas cadastrais e os Modelos Numéricos do Terreno (MNT), como mapas de localização do município, zoneamento urbano, delimitação de áreas de risco, redes de infraestrutura de saneamento básico e eletricidade. Esses diversos mapas podem ser classi�cados em mapa geral, especial e temático. A Figura 1 traz um exemplo de mapa geral e mapa especial. Figura 1 | Exemplos de mapa geral e mapa especial 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 8/35 a) Mapa Geral Fonte: Public Domain Vectors. 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 9/35 b) Mapa especial Fonte: Wikimedia Commons. A diferença entre esses mapas é que o mapa geral tem o objetivo de alcançar um público mais abrangente, diversi�cado e grande, trazendo informações muito genérica sobre um tema. Por outro lado, o mapa especial atende um público menor, mais técnico e restrito, trazendo informações especí�cas sobre o tema, permitindo maiores inferências técnicas. MAPAS TEMÁTICOS E MAPAS CADASTRAIS Agora que você já sabe a origem do geoprocessamento e os múltiplos recursos existentes para adquirir informações de dados geográ�cos e não geográ�cos, vamos entender um pouco mais sobre a aplicação desses recursos. Os principais produtos gerados a partir do geoprocessamento de imagens são os mapas cadastrais e os mapas temáticos. Em um mapa cadastral cada elemento é um objeto geográ�co, que possui atributos e pode estar associado a várias representações grá�cas. A parte grá�ca dos mapas cadastrais é armazenada em forma de coordenadas vetoriais, com a topologia associada. Já os mapas temáticos são aqueles que possuem um tema em especí�co, além da representação do terreno. Nesses mapas as regiões geográ�cas são de�nidas por um ou mais polígonos, como mapas de uso do solo e a aptidão agrícola, por exemplo. 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 10/35 A elaboração de mapas temáticos abrange as seguintes etapas: coleta de dados, análise, interpretação e representação das informações sobre um mapa-base que, geralmente, é extraído da carta topográ�ca. Os mapas temáticos são elaborados com a utilização de técnicas que objetivam a melhor visualização e comunicação. As informações devem possuir um formato especí�co para serem inseridas no software de processamento de informações geográ�cos, devendo estar no formato matricial ou vetorial. Dados em formato matricial também são chamados de dados raster, caracterizados por apresentar linhas e colunas que formam os pixels, e eles apresentam um número digital que representa uma informação geoespacial. Dados em formato vetorial são chamados de dados vetoriais, caracterizados por pontos, linhas e polígonos, onde representarão formatos geométricos do terreno, armazenando informações cadastrais. No momento da inserção desses tipos de dados no software de geoprocessamento, como no QGis, os dados matriciais comporão uma imagem que trará informações relativas ao ambiente, enquanto a inserção de dados vetoriais comporá um shape�le com indicações de linhas, pontos e polígonos. A Figura 2 mostra um exemplo de dados matriciais processados, compondo uma imagem raster de declividade, e a Figura 3 mostra um exemplo dos dados vetoriais processados, trazendo informações pontuais de localização de objetos e vias. Figura 2 | Exemplo de dados matriciais inseridos no software QGis Fonte: captura de tela do QGis Figura 3 | Exemplo de dados vetoriais inseridos no software QGis Fonte: captura de tela do QGis. 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 11/35 Ambas as �guras são a representação de um município. Na Figura 2, o exemplo mostra a geração de um mapa de declividade da área, onde as cores representam os valores calculados. Os dados de entrada são inseridos no formato de matriz, trazendo informações especí�cas (nesse caso, altitude) em cada pixel, que podem ser interpoladas, gerando uma nova informação de interpretação (nesse caso, declividade). Já na Figura 3, o exemplo mostra a geração de um mapa de zoneamento urbano com identi�cação das vias e dos postes de iluminação pública. Os dados de entrada, nesse caso, são em formato de polígonos, que representam as zonas da cidade com características similares; em formato de linhas, que representam as vias e sua respectiva pavimentação (estrada, calçamento ou asfalto); e os pontos, que representam os postesde luz existentes no município. Nesse caso, os dados são vetoriais e fornecem as informações de forma direta sobre o local, sempre associados à um sistema de coordenadas especí�co, não sendo necessário maiores manipulações. MODELO NUMÉRICO DO TERRENO (MNT) O Modelo Numérico do Terreno (MNT), também chamado de Modelo Digital do Terreno (MDT), é a representação matemática da superfície da terra, ou seja, os pontos e as linhas (no plano) ou as grades de pontos e polígonos (para superfícies tridimensionais) são representados por números. Esse tipo de performance permite a representação quantitativa de um aspecto físico, por exemplo, a forma do relevo, a geologia do local, a profundidade de um rio ou dados geofísicos, geoquímicos e meteorológicos (NETO; ALVES, 2018). Um MNT pode ser representado de duas formas distintas. A primeira delas é por meio de grades regulares, que são matrizes de elementos com espaçamento �xo. Nesse tipo de grande cada espaço/pixel possui uma coordenada geográ�ca X e Y e um atributo Z. A outra forma é pela utilização de malhas triangulares, que são formadas através das grades, usando conexões entre as amostras do fenômeno. A malha triangular é uma estrutura topológica vetorial do tipo arco-nó, formando recortes triangulares do espaço (INPE, 2022). Para a geração de um MNT é necessário realizar um levantamento de dados e caracterizá-los espacialmente. Em geral, são utilizados dados pontuais que representam alguma informação especí�ca sobre a condição do meio estudado, por exemplo, altitude do terreno, temperatura, pluviosidade medida em uma estação meteorológica. Em seguida, os dados são inseridos no sistema de processamento, por meio de digitalizações ou vetorização, sendo necessário realizar o georreferenciamento dessas informações também. Devem ser traçadas isolinhas a partir dos dados pontuais e, posteriormente, estabelecer parâmetros de interpolação entre esses pontos (NASCIMENTO, 2022). Cada software apresentará um módulo especí�co para a geração do modelo. As aplicações e os produtos gerados pelo MNT são elaborados a partir de modelos realizados na con�guração da grade regular ou irregular, fazendo com que esses processamentos sejam mais rápidos computacionalmente. Um conceito muito relevante utilizado na aplicação dos MNTs é a interpolação dos dados digitais. Esse processo consiste em utilizar pontos com características conhecidas para estimar as características desconhecidas de outros pontos, usado principalmente quando se tem poucos dados de monitoramento disponíveis. A Figura 4 mostra um esquema genérico do processo de interpolação. Figura 4 | Processo de interpolação: a partir de dados conhecidos (a) são estimados outros dados não conhecidos (b) 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 12/35 Fonte: elaborada pela autora. Durante o processo de interpolação, funções matemáticas, como regressão polinomial, médias ponderadas etc. são aplicadas para a geração do dado estimado. A escolha de qual aproximação matemática será usada é feita de acordo com a variável que está sendo analisada. Veja o que Barbosa, Silva e Zimback (2012) �zeram em seu trabalho de determinação de MNT a partir de cartas planialtimétricas. Os autores utilizaram dados georreferenciados em forma de pontos, a partir da máxima elevação do terreno (Figura 5a) e dados em formas de isolinhas, a partir da vetorização das curvas de nível (Figura 5b). Fazendo a interpolação pelo método da krigagem, nesses dois bancos de dados os resultados obtidos foram bem semelhantes (Figura 6). Interessante, não achou? Figura 5 | Dados georreferenciados na forma de pontos (a) e na forma de isolinhas (b) Fonte: Barbosa, Silva e Zimback (2012). Figura 6 | Mapa interpolado obtido pelo método da krigagem a partir de dados georreferenciados em formato de ponto (a) e em isolinhas (b) 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 13/35 Fonte: Barbosa, Silva e Zimback (2012). Cabe lembrar que essa é somente uma das diversas aplicações em geoprocessamento. VÍDEO RESUMO Você sabia que para o processamento de imagens usando sistema de informações geográ�cas existem diferentes tipos de dados que podem ser usados? Isso mesmo, cada tipo de dado irá fazer uma representação da superfície da terra de forma distinta, pois armazena informações de formas diferentes. A vantagem é que existem diversas aplicações e possibilidades. Vamos conhecer um pouco mais sobre elas? Saiba mais Os modelos numéricos do terreno são a principal aplicação de geoprocessamento utilizando dados raster e vetores. O uso desse método de interpolação de informações permite a construção de diversos mapas temáticos e a obtenção de múltiplas informações para a gestão e o gerenciamento de bacias hidrográ�cas, recursos hídricos, práticas agrícolas, zoneamento rural, entre outros. Con�ra os dois estudos abaixo que trazem tais perspectivas. O primeiro deles traz uma aplicação de MNT para a geração de informações sobre a bacia hidrográ�ca, como as áreas das sub-bacias, comprimentos e declividades de trechos de rios e tempo de concentração, entre outros. BUARQUE, D. C. Extração automática de parâmetros físicos de bacias hidrográ�cas a partir do MNT para utilização em modelos hidrológicos. Instituto de Pesquisas Hidráulicas – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, [s. d.]. O segundo, por sua vez, traz uma abordagem mais crítica em relação à qualidade dos dados gerados a partir do uso da interpolação e como isso afeta o usuário dessa informação. GONÇALVES, G. R. Qualidades cartográ�cas em modelação digital do terreno: a perspectiva do produtor e do utilizador. In: CONFERENCE: III Conferência Nacional de Cartogra�a e Geodesia. Lisboa: Universidade de Coimbra, 2022. Bons estudos! Aula 3 FUNCIONALIDADE DE UM SIG Um sistema de informações geográ�cas possui diferentes funcionalidades na sua execução. 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 14/35 https://professor.ufrgs.br/sites/default/files/collischonn/files/trabalho_final_diogo.pdf https://professor.ufrgs.br/sites/default/files/collischonn/files/trabalho_final_diogo.pdf https://professor.ufrgs.br/sites/default/files/collischonn/files/trabalho_final_diogo.pdf https://www.researchgate.net/profile/Gil-Goncalves/publication/339939800_Qualidades_cartograficas_em_modelacao_digital_do_terreno_a_perspectiva_do_produtor_e_do_utilizador/links/5e6e00b8a6fdccf994ca32ac/Qualidades-cartograficas-em-modelacao-digital-do-te https://www.researchgate.net/profile/Gil-Goncalves/publication/339939800_Qualidades_cartograficas_em_modelacao_digital_do_terreno_a_perspectiva_do_produtor_e_do_utilizador/links/5e6e00b8a6fdccf994ca32ac/Qualidades-cartograficas-em-modelacao-digital-do-te https://www.researchgate.net/profile/Gil-Goncalves/publication/339939800_Qualidades_cartograficas_em_modelacao_digital_do_terreno_a_perspectiva_do_produtor_e_do_utilizador/links/5e6e00b8a6fdccf994ca32ac/Qualidades-cartograficas-em-modelacao-digital-do-te https://www.researchgate.net/profile/Gil-Goncalves/publication/339939800_Qualidades_cartograficas_em_modelacao_digital_do_terreno_a_perspectiva_do_produtor_e_do_utilizador/links/5e6e00b8a6fdccf994ca32ac/Qualidades-cartograficas-em-modelacao-digital-do-te https://www.researchgate.net/profile/Gil-Goncalves/publication/339939800_Qualidades_cartograficas_em_modelacao_digital_do_terreno_a_perspectiva_do_produtor_e_do_utilizador/links/5e6e00b8a6fdccf994ca32ac/Qualidades-cartograficas-em-modelacao-digital-do-teINTRODUÇÃO Um sistema de informações geográ�cas possui diferentes funcionalidades na sua execução. A funcionalidade mais importante dessas manipulações é a modelagem de dados de sistema de informações geográ�cas. Portanto, é importante entender quais são os tipos de dados que existem e como podem ser processados. Na sequência, a geração de produtos das informações sobre a superfície terrestre também pode ser manipulada , por meio de modelagem. A modelagem é uma manipulação feita basicamente com instrumento de matemática que permite gerar interpretações mais profundas sobre o sistema e realizar projeções futuras e estimativas do comportamento de alguma variável. São diversas aplicações e usos, vamos conhecer mais sobre isso? Bons estudos! ESTRUTURA DOS DADOS DE UM SIG Os dados geográ�cos possuem propriedades geométricas e topológicas. As propriedades geométricas são propriedades métricas, tais como pontos, linhas e polígonos, os quais representam a geometria dos elementos do meio físico. Para cada propriedade geométrica de�nida são relacionadas coordenadas geográ�cas que permitem a localização dess e elemento na superfície terrestre. De acordo com a geometria, são estabelecidas algumas propriedades geométricas como comprimento, sinuosidade e orientação para linha; perímetro e área da superfície para polígonos, volume para entidades tridimensionais e forma e inclinação, tanto para linhas quanto para polígonos. A informação geográ�ca de�ne-se como um ou vários conjuntos de dados processados e organizados que registram a localização e a forma de elementos geográ�cos, podendo ainda incluir outros atributos que caracterizem esses mesmos elementos. Os dados podem ser classi�cados em três categorias essenciais, que são: Dados vetoriais: são os dados que representam a localização de objetos do mundo real e são essencialmente constituídos de pontos, linhas e polígonos, os quais possuem pares de coordenadas, que podem ou não interagir entre si. Dados raster: também chamado de dado matricial, pois sua representação matricial é feita por meio de uma matriz, com linhas e colunas (coordenadas) de�nidas que recebem um valor atribuído a cada “quadro” ou pixel, que permite reconhecer os objetos em sua forma. Os valores dos pixels representam uma medição de alguma grandeza física, correspondente a um fragmento do mundo real. Dados alfanuméricos: são dados que estarão relacionados aos dados que estão sendo representados no mapa, sendo associados com os elementos grá�cos e, portanto, fornecendo informações descritivas sobre eles. Geralmente os dados alfanuméricos são separados em bases diferentes dos dados grá�cos. Os dados alfanuméricos ainda podem ser subdivididos em dois tipos: - Atributos dos dados espaciais: fornecem informações descritivas acerca de características de algum dado espacial, conhecidos como geocódigos; podem fornecer informações qualitativas ou quantitativas associadas às feições espaciais representadas na base de dados. - Atributos georreferenciados: fornecem especi�camente informação de georreferenciamento de alguma característica especí�ca, sem descrever as suas feições espaciais. 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 15/35 As principais aplicações do uso desses tipos de dados são os mapas temáticos e mapas cadastrais. Cada mapa, em particular, usará informações com formatos especí�cos, retornando respostas também direcionadas. A Tabela 1 mostra as principais vantagens e desvantagens do uso de cada um desses dados. Tabela 1 | Principais vantagens e desvantagens do uso de dados Tipo de dado Vantagem Desvantagem Vetor o Estrutura de dados mais compacta. o Permite a realização mais precisa de cálculos de medidas espaciais. o Adequado suporte das operações sobre informações topológicas. o Saídas grá�cas de melhor qualidade. o Estrutura de dado mais complexa. o Manipulação de mapas são de difícil manipulação. o Representação de área com alta variação espacial e manipulação de imagens geradas por satélite são ine�cientes. Matricial o A estrutura do dado é mais simples, tornando algumas operações de fácil implementação . o Representação de área com alta variação espacial e manipulação de imagens geradas por satélite são e�cientes. o Estruturas de dados são menos compactas, gerando o armazenamento de uma maior quantidade de dados. o Saídas grá�cas de menor qualidade. Fonte: Adaptado de Filho e Iochpe (1996). Ou seja, as desvantagens de um tipo de dado são as vantagens do outro tipo de dado, sendo essencial o uso integrado de ambas. MODELAGEM – MODELO NUMÉRICO DO TERRENO (MNT) O Modelo Numérico do Terreno (MNT), também chamado de Modelo Digital do Terreno (MDT), é a representação matemática da superfície da terra, ou seja, os pontos e as linhas (no plano) ou as grades de pontos e polígonos (para superfícies tridimensionais) são representados por números. Esse tipo de representação permite a representação quantitativa de um aspecto físico, como a forma do relevo, a geologia do local, da profundidade de um rio ou de dados geofísicos, geoquímicos e meteorológicos (NETO; ALVES, 2018). Os dados de modelo numérico de terreno estão representados por coordenadas 3D (x, y, z). Quanto à posição relativa à aquisição dos dados (imagens e informações), pode-se classi�car a amostragem em: regular, semi rregular e irregular. A amostragem regular é aquela cuja posição espacial (x, y) das amostras mantém uma regularidade de distribuição. As amostragens semi rregulares são aquelas que preservam a regularidade de distribuição espacial na direção x ou y, mas nunca nas duas ao mesmo tempo. A amostragem irregular é aquela cuja posição espacial não mantém uma regularidade de distribuição. É importante entender também que o cuidado na escolha dos pontos e a quantidade de dados amostrados estão diretamente relacionados com a qualidade do produto �nal de uma aplicação sobre o modelo. 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 16/35 Um MNT pode ser representado de duas formas distintas. A primeira delas é por meio de grades regulares, que são matrizes de elementos com espaçamento �xo. Nesse tipo de gra de cada espaço/pixel possui uma coordenada geográ�ca X e Y e um atributo Z. A outra forma é pela utilização de malhas triangulares, que são formadas através das grades usando conexões entre amostras do fenômeno. A malha triangular é uma estrutura topológica vetorial do tipo arco-nó, formando recortes triangulares do espaço (INPE, 2022). A grade regular é um modelo digital que aproxima a superfície da terra através de um poliedro de faces retangulares, como mostrado na Figura 1. Os pontos amostrados são entendidos na representação como os vértices dos poliedros, caso eles tenham sido adquiridos nas mesmas localizações xy da grade desejada. Figura 1 | Exemplo de grade regular Fonte: Câmara e Monteiro (2022, p. 2-27). O espaçamento da grade é a resolução dos dados coletados e, em termos de distância na superfície observada, deve ser idealmente menor ou igual à menor distância entre duas amostras com cotas diferentes. É importante lembrar que coletar muitos dados que gerem uma grade muito �na pode requerer maior tempo de processamento, enquanto coletar poucos dados, gerando uma grande grossa, pode gerar muita incerteza, perda e subestimação da informação. A malha triangular é o conjunto de poliedros cujas faces são triângulos, como ilustrado na Figura 2. Os vértices, ou seja, os “ cantos” do triângulo são os dadoscoletados da superfície. Figura 2 | Exemplo de malha triangular Fonte: Câmara e Monteiro (2022, p 2-28. ). Esse tipo de malha permite que as informações morfológicas importantes sejam consideradas, como as descontinuidades representadas por feições lineares de relevo (cristas) e drenagem (vales). Dessa forma, é possível modelar a superfície do terreno preservando as feições geomór�cas da superfície (FELGUEIRAS, 2022). 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 17/35 Os MNTs são utilizados para trabalhos com bacias hidrográ�cas, cálculo de declividades, estabelecimento de per�s topográ�cos, elaboração de mapas de orientação de vertentes, confecção de zoneamentos climáticos e outras soluções que utilizem dados pontuais. MODELAGEM DE DADOS EM UM SIG Os dados espaciais possuem características próprias, cuja percepção por parte do usuário de�nirá formas diferenciadas de interpretações. A modelagem de dados geográ�cos é o processo de discretização que converte uma realidade geográ�ca complexa em um conjunto �nito de registros ou objetos de um banco de dados. Ao se adotar o SIG como a ferramenta de tratamento e análise de dados em um projeto, uma etapa importante é de�nir um modelo de análise que represente o objeato de estudo e que seja baseado no objetivo do projeto. Os modelos devem conter componentes essenciais, como: Base de dados: são as informações propriamente ditas do ambiente, tanto para os dados da componente grá�ca quanto os dados dos seus atributos. Nessa etapa é fundamental identi�car e de�nir as propriedades cartográ�cas dos dados (escala, projeção, datum), o modelo geométrico de representação (vetor ou raster), a unidade territorial de integração dos dados (ou análise de dados), as fontes disponíveis de dados e os métodos de coleta. Processamento: são as operações que serão realizadas nos dados inseridos no SIG, sejam para tratamento ou análise . Nessa etapa serão realizadas manipulações com os dados (montagem e/ou preparação) a �m de que se tornem síncronos e integrados, para a posterior simulação e geração da informação; algumas formas de processar os dados são: conversão dos dados para o formato digital (digitalização), adequação da base de dados às propriedades cartográ�cas, construção das tabelas de atributos e especi�cação dos geocódigos. Com a base de dados montada, o processamento seguinte consiste em operações de análise que se destinam a atingir o objetivo do projeto propriamente dito. Resultados: é a resposta do processamento de dados (resultados intermediários) e da modelagem em si das informações (resultado �nal); os resultados intermediários são gerados durante o processamento do banco de dados e servem como subsídios para a execução mais assertiva e direcionada do modelo, a �m de de�nir novas operação que atinjam o resultado �nal esperado. Tanto os produtos intermediários e o �nal devem ser de�nidos no modelo de análise. Uma forma de de�nir as etapas de planejamento de um processo de modelagem é fazendo a montagem de �uxogramas do processo, como pode ser exempli�cado pela Figura 3. Figura 3 | Representação esquemática de um �uxograma de planejamento de modelagem de dados em SIG 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 18/35 Fonte: elaborada pela autora Esse �uxograma, em especí�co, teve como objetivo principal de�nir áreas com restrições à operação urbana. Pode ser observado que foi necessária a aquisição de informações sobre as curvas de nível do local, imagens advindas do sensoriamento remoto e informações sobre hidrogra�as que possuem formatos de dados vetorial ou raster. Na sequência, foi realizado o processamento dessas informações obtendo então os resultados preliminares, como as curvas de nível que fornecem informações sobre declividade e as imagens de sensoriamento remoto sobre uso e ocupação do solo. Na sequência do processamento será necessário realizar a sobreposição dessas camadas, inclusive com a introdução de novas informações, como o plano diretor municipal e informações sobre unidades de conservação. Após os devidos ajustes e relações, o modelo é rodado e as áreas com restrições de�nidas (resultado). Esse tipo de estratégia permite também a organização do processo de modelagem em SIG, o qual requer, intrinse camente, a múltipla manipulação de diferentes conjuntos de dados. Além disso, as aplicações �cam facilitadas. VIDEO RESUMO Você sabia que para o processamento de imagens usando sistema de informações geográ�cas existem diferentes tipos de dados que podem ser usados? Isso mesmo, cada tipo de dado irá fazer uma representação da superfície da terra de forma distinta, pois armazena informações de formas diferentes. A vantagem é que existem diversas aplicações e possibilidades. Vamos conhecer um pouco mais sobre elas? Saiba mais 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 19/35 Ficou curioso para saber mais sobre a modelagem usando informações geoespaciais? A modelagem numérica do terreno possui diversas aplicações na área ambiental, uma delas é a geração de modelos de elevação do terreno. Acesse o link a seguir e con�ra o trabalho que usou essa ferramenta de geoprocessamento para o cálculo da perda de solo em uma bacia hidrográ�ca. MINELLA, J. P. G.; MERTEN, G. H.; RUHOFF, A. L. Utilização de métodos de representação espacial para cálculo do fator topográ�co na equação universal de perda de solo revisada em bacias hidrográ�cas. Revista Brasileira de Ciência do Solo [online]. 2010, v. 34, n. 4, pp. 1455-1462. Bons estudos! INTRODUÇÃO Olá, estudante. Você sabia que para a elaboração de um mapa existem elementos que devem sempre estar presentes? Sim, é isso mesmo. As convenções cartográ�cas são padrões de representação da superfície terrestre usadas por diferentes pessoas ao redor do mundo, mas igualmente interpretadas por elas. É superimportante conhecer bem esses elementos para a elaboração de um mapa de qualidade. Além disso, a escala escolhida para o seu mapa pode ser determinante para uma adequada representação das informações usadas no seu mapeamento. O mapeamento, por sua vez, permite usar os dados vetoriais e matriciais de múltiplas formas para transmitir a informação de forma facilitada. Vamos aprender um pouco mais sobre cada um desses detalhes e dessas possibilidades? Bons estudos. ELEMENTOS CONSTITUINTES EM UM MAPA Você já observou diferentes tipos de mapas e percebeu que existem alguns elementos que sempre estão presentes? Pois bem, o nome disso são elementos obrigatórios, também conhecidos como convenções cartográ�cas. Elas são importantes e devem ser seguidas para que diferentes mapas elaborados por pessoas diferentes sejam lidos e entendido da mesma forma em qualquer lugar do mundo. Por exemplo, o desenho de um avião quando colocado em um mapa sempre estará relacionado com a existência de um aeroporto. Esse símbolo é uma convenção cartográ�ca, a�nal de contas o desenho de um avião sempre indicará, em um mapa, a existência de infraestrutura de aeroportos. Bom, vamos aprender quais são os elementos constituintes de um mapa. Aula 4 CONCEITOS INTRODUTÓRIOS PARA A CONSTRUÇÃO DE MAPAS As convenções cartográ�cas são padrões de representação da superfície terrestre usadas por diferentes pessoas ao redor do mundo, mas igualmente interpretadas por elas. 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394…20/35 https://www.scielo.br/j/rbcs/a/tZdLJKpyD7CyHNbNCZkmNnN/?lang=pt https://www.scielo.br/j/rbcs/a/tZdLJKpyD7CyHNbNCZkmNnN/?lang=pt Os principais elementos constituintes de um mapa, que são fundamentais para sua leitura e entendimento são: título, escala, legenda, orientação e projeção cartográ�ca. O título vai destacar, de forma resumida, qual é a informação apresentada no mapa. A escala vai representar a relação entre a medida de um objeto/lugar representado no papel e sua medida real. A legenda apresenta o signi�cado de todos os símbolos utilizados na carta topográ�ca. Ao centro da legenda são apresentadas algumas informações importantes, como a forma de determinar as coordenadas de determinado ponto, utilizando dois sistemas (Gauss e UTM), e a data dos trabalhos de campo; importante para determinar a atualidade das informações apresentadas na carta. A Figura 1 mostra um exemplo de legenda usada em mapas. Figura 1 | Exemplo de legenda em mapas Fonte: elaborada pela autora. A orientação trará a indicação das direções cardeais, onde é comumente usada a direção para o Norte Geográ�co. A projeção cartográ�ca mostrará qual é a representação de paralelos de latitude e meridianos de longitude da Terra utilizados para representar o mapa. Além disso, as convenções cartográ�cas são elementos/símbolos padronizados que fazem a representação grá�ca dos objetos ditos convencionais e facilitam a identi�cação de elementos iguais em diferentes representações. Um detalhe importante é a relação das convenções cartográ�cas com a escala. Em escalas pequenas, tais elementos são indispensáveis para representar gra�camente os objetos levantados; em escalas com fator de redução elevados, requerem símbolos especiais para representar os objetos medidos; e em escalas grandes, os detalhes levantados são representados gra�camente em planta com dimensões proporcionais às suas dimensões reais. Tais convenções devem abranger, tanto quanto possível, a totalidade de temas de interesse. Assim, são importantes convenções do tipo: fronteiras e limites, vias de comunicação, cursos d'água, natureza do solo, acidentes hidrográ�cos, entre outros. Também é importante o emprego de cores para os traçados. A Figura 2 mostra um exemplo de algumas convenções cartográ�cas utilizadas em mapas. 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 21/35 Figura 2 | Convenções cartográ�cas para a representação de infraestrutura de tráfego Fonte: IBGE (2022). A Figura 3 mostra um exemplo de um mapa que contém todos os elementos constituintes mencionados. Figura 3 | Mapa de localização e classi�cação de uso do solo da Bacia do Rio Barigui Fonte: Kozak (2020). Então, toda vez que você elaborar um mapa, não se esqueça de fazer um checklist para veri�car se está tudo de acordo. Bons estudos. 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 22/35 ESCALAS E APLICABILIDADE O mapa é a representação grá�ca da superfície da terra. Tal representação pode ser realizada para grandes ou pequenas áreas, que são de�nidas, portanto, através da de�nição da escala. Mapas com escalas pequenas geralmente estão trazendo informações mais especí�cas sobre aspectos geográ�cos, naturais, culturais e arti�ciais de uma área tomada na superfície de uma �gura planetária, delimitada por elementos físicos, político-administrativos, destinada aos mais variados usos, temáticos, culturais e ilustrativos, por exemplo. De�nir a escala de um mapa é um importante para saber qual o tamanho que a projeção terá e como os dados precisarão ser manipulados para que haja um detalhamento compatível com a necessidade do usuário daquele mapa. Portanto, a escala é a relação entre a medida de um objeto/lugar representado no papel e sua medida real. Contudo, podem existir alguns problemas a partir dessas variações da representação da superfície terrestre, pois, às vezes, é necessário reduzir as proporções dos acidentes/objetos para poder representá-los adequadamente no mapa. Determinados acidentes, dependendo da escala, não permitem redução acentuada, pois se tornariam imperceptíveis. Assim, a solução é a utilização de símbolos cartográ�cos. A escala pode ser calculada usando a equação a seguir: Em que: E é a escala, d é a distância medida na carta e D é a distância real, medida na superfície do terreno. Assim, as escalas são representadas na forma numérica e de fração, mas também podem ser apresentadas na forma de grá�cos ou escala de barras. A Figura 4 mostra exemplos das formas de representação da escala em forma grá�ca, numérica e nominal. Figura 4 | Exemplos de escalas grá�cas (A), numéricas (B) e nominal (C) Fonte: Neto e Alves (2018). Escala grá�ca: representada por uma barra simples, dupla ou régua graduada, as subdivisões são chamadas de talões e indicam a relação entre o seu comprimento e o valor real da superfície terrestre. É o tipo de escala mais utilizado em mapas. Escala numérica: representada por uma fração, onde o numerador indica o valor medido no mapa e o denominador o valor real. Por exemplo, numa escala de 1:100000, lê-se “um para cem mil”, que signi�ca que a cada 1 cm medido, tem-se vinte e cinco mil unidades reais, dessa forma, 1 cm será igual a 1 km. Escala nominal: é o valor da escala numérica escrita por extenso, apresentando o valor em centímetros da representação do mapa equivalente no valor real da superfície terrestre. E = dD 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 23/35 Bom, agora que você já aprendeu os diversos jeitos de representar uma escala, vamos conhecer um pouco mais sobre a sua importância. A principal pergunta que deve ser feita quando é necessário de�nir a escala de um mapa é “Qual é a precisão requerida que eu preciso?”. O valor da escala vai dizer o nível de detalhes que o seu mapa terá. Por exemplo, escalas grandes são geralmente usadas em plantas cadastrais, levantamentos topográ�cos e projetos de engenharia pois possuem um nível de detalhamento maior. As escalas médias são usadas, majoritariamente, em cartas topográ�cas, onde o nível de detalhes não precisa ser tão grande. A escala pequena, por sua vez, já é usada em um contexto mais amplo de representação de mapas, por exemplo, cartas gerais, atlas, mapas continentais, entre outros. As escalas pequenas fornecem as informações sobre a superfície terrestre de forma sintetizada. Os exemplos de numeração das escalas são: Escala grande > 1:500 – 1:1000 – 1:2000 – 1:5000 – 1:25000 Escala média > 1:25000 – 1:50000 – 1:100000 – 1:250000 Escala grande > 1:250000 e menores Interessante, não é mesmo? Então não se esqueça, é preciso ter bem claro e de�nido o uso do mapa que será elaborado para de�nir então a escala que trará as informações da melhor forma possível para o usuário. MÉTODOS DE MAPEAMENTO Os métodos de mapeamento relacionam o nível de organização dos dados, qualitativos, ordenados ou quantitativos de um mapa e, então, a utilização de variáveis visuais adequadas para a sua representação. Vejamos um pouco mais sobre cada um deles. O método de mapeamento que organiza os dados de forma qualitativa utiliza as variáveis visuais como forma, orientação e cor, usando representações pontual, linear e zonal. O mapa de símbolos pontuais leva em conta os dados absolutos (valores diretos) que são localizados como pontos. Portanto, ter ou não ter um determinado dado se relaciona com a existência ou não daquele ponto no mapa. Já os mapas de símbolos em linhas são indicados para representarfeições que se desenvolvem linearmente no espaço, como a rede viária, hidrogra�a. As variáveis visuais utilizadas são a forma e a cor. Os mapas zonais, que têm como fundamento a classi�cação de um polígono com base no dado a ser informado, é majoritariamente elaborado com sistema de cores. São apresentadas as diferenças em dados qualitativos, sem que haja ordem ou hierarquia. Na Figura 5 são apresentados exemplos de mapeamento com a abordagem qualitativa. Figura 5 | Exemplos de mapeamento qualitativo das informações usando mapa de pontos (a), mapa de linhas (b) e mapa de polígonos (c) 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 24/35 (a) Mapa de pontos (b) Mapa de linhas 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 25/35 (c) Mapa de classi�cação zonal Fonte: Théry (2008). O método de mapeamento que organiza os dados de forma quantitativa geralmente faz o uso do tamanho para expressar a quantidade de um dado ou uma informação, mas a classi�cação de polígonos também é empregada, por meio de pontos agregados, como também na implantação linear com variação da espessura da linha. Os mapas de símbolos proporcionais representam melhor os fenômenos quantitativos e constituem- se num dos métodos mais empregados na construção de mapas com implantação pontual, trazendo informações como população, renda per capita, produção de uma cultura agrícola, entre outros. Os símbolos identi�cados no mapa possuem tamanho proporcional com o valor dos dados a ser apresentado, variando conforme a proporção das quantidades. Outra maneira de identi�cação é usando mapas de pontos ou de nuvem de pontos. Esses mapas mostram os dados absolutos, como número de habitantes em um município, e o número de pontos deve re�etir exatamente o número de ocorrências. Sua construção depende de duas decisões: qual valor será atribuído a cada ponto e como esses pontos serão distribuídos dentro da área a ser mapeada. A Figura 6 mostra um exemplo de mapa quantitativo usando símbolos proporcionais e mapa de nuvens de pontos. Figura 6 | Exemplo de mapa quantitativo com uso de símbolo em proporção (a) e nuvens de pontos (b) 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 26/35 (a) Mapa de símbolos proporcionais (b) Mapa de nuvens de pontos Fonte: Théry (2008). E o método de mapeamento que organiza os dados de forma ordenada fazem o uso de classi�cação de polígonos com variação à coloração da representação, em função dos valores representados. Esses mapas são os mais adequados para representar distribuições espaciais de dados que se re�ram às áreas, como distribuição de densidades, rendimento ou um indicador socioeconômico. A Figura 7 mostra um exemplo de mapa trazendo informações ordenadas. Figura 7 | Exemplo de mapas de ordenamento de informações 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 27/35 Fonte: Macedo et al. (2022). VIDEO RESUMO Olá, estudante! Você sabia que um mapa de qualidade deve conter alguns elementos de caráter obrigatório? Sim, é necessário! Assim, qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo interpretará o seu mapa sempre da mesma forma. Vamos conhecer um pouco mais sobre esses elementos e como podemos construir mapas de fácil visualização e interpretação das informações. Saiba mais A padronização dos mapas é algo de grande importância na transmissão das informações geográ�cas, por isso o entendimento pleno das convenções cartográ�cas é essencial. Acesse o link a seguir e saiba mais sobre essas convenções e suas simbologias. IBGE. Noções cartográ�cas para base operacional geográ�ca. Módulo I. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística, 1985. Bons estudos. 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 28/35 https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv81663_v1.pdf https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv81663_v1.pdf POSSIBILIDADES DO USO DE DADOS GEOESPACIAIS O Sistema de Informações Geográ�cas (SIG) é um sistema que faz o processamento e a manipulação de informações georreferenciadas. Os dados de entrada de um SIG podem ser classi�cados em dados grá�cos ou não grá�cos. Os dados grá�cos, também chamados de dados espaciais, correspondem a uma série de informações que descreve a localização e geometria das entidades de um mapa, por exemplo, um mapa temático, ou um plano de informações, que podem possuir a estrutura vetorial ou matricial. Já os dados não grá�cos, também chamados de dados alfanuméricos, correspondem aos elementos que descrevem os componentes grá�cos presentes em uma imagem e, portanto, precisam ser unidos através de identi�cadores especí�cos, denominados geocódigos, usualmente apresentados em forma de tabela (NETO; ALVES, 2018; FRANCISCO, 2017). Esses dados são provenientes de diferentes fontes e formas, como dos sistemas orbitais, que são os dados do Sistema Global de Navegação por Satélite, chamados de GNSS (da sigla em inglês Global Navigation Satellite System), ou de satélites do ambiente, ou seja, são provenientes de satélites que estão em órbita no espaço. O GNSS, por exemplo, é um conjunto de satélites que fornece dados de navegação. O maior produto desse sistema e amplamente utilizado depois da revolução dos celulares e da tecnologia é o GPS (da sigla em inglês Global Position System). Outro dado proveniente de um sistema orbital são as próprias imagens de satélite. Georreferenciamento é dar aos dados coletados um sistema de coordenadas terrestre conhecidas, a partir de um sistema de referência, que podem ser as coordenadas topográ�cas, geográ�cas, geodésicas ou cartesianas. Esse procedimento é um processo de transformação geométrica de imagem. O georreferenciamento é muito utilizado em diversas aplicações na área ambiental e agrícola. Um dos exemplos mais comuns é o georreferenciamento de imóveis rurais, que realiza a de�nição de forma, dimensão e localização de um imóvel, utilizando levantamentos topográ�cos. É possível retirar informações em grande, média e pequena escala de diferentes atributos naturais e arti�ciais do ambiente. A partir da coleta dessas informações, ela é convertida em uma representação grá�ca plana, denominada de mapa. Os mapas são geralmente em escala pequena e representam aspectos geográ�cos, naturais, culturais e arti�ciais de uma área tomada na superfície de uma �gura planetária, delimitada por elementos físicos, político administrativos, destinada aos mais variados usos, temáticos, culturais e ilustrativos. Dentre os tipos de mapas possíveis, se destacam o mapa geral, que é aquele que tem o objetivo de alcançar um público mais abrangente, diversi�cado e grande, trazendo informações muito genérica sobre um tema; e o mapa especial, que atende um público menor, mais técnico e restrito, trazendo informações especí�cas sobre o tema, permitindo maiores inferências técnicas. Aula 5 REVISÃO DA UNIDADE 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 29/35 Uma das aplicações de dados em um SIGé o uso do Modelo Numérico do Terreno (MNT), também chamado de Modelo Digital do Terreno (MDT), é a representação matemática da superfície da terra, ou seja, os pontos e as linhas (no plano) ou as grades de pontos e polígonos (para superfícies tridimensionais) são representados por números. Esse tipo de informação permite a representação quantitativa de um aspecto físico, como a forma do relevo, a geologia do local, da profundidade de um rio ou de dados geofísicos, geoquímicos e meteorológicos (NETO; ALVES, 2018). Ao se adotar o SIG como a ferramenta de tratamento e análise de dados em um projeto, as aplicações são diversi�cadas. REVISÃO DA UNIDADE Olá, estudante. Nesta unidade você aprendeu diversos conceitos sobre os componentes básicos de um SIG, dentre eles os tipos de dados que podem ser adquiridos e processados para a obtenção de novas informações sobre a superfície da terra. Além disso, aspectos sobre modelagem de dados geoespaciais, suas aplicações e os diferentes mapas que podem ser gerados a partir disso. E não se esqueça, na hora de elaborar os mapas, existem alguns elementos que são obrigatórios na sua composição. ESTUDO DE CASO Olá, estudante. Vamos colocar em prática esses conceitos sobre a composição de um sistema de informações geográ�cos, seus componentes, suas funcionalidades e possibilidades? Lembre-se de que o uso dos dados espaciais permite diversas aplicações na área ambiental e que as informações, quando são transmitidas para o público a partir da confecção de mapas, devem ter elementos obrigatórios na sua composição, facilitando e padronizando a leitura e interpretação. Vamos lá! Os dados sobre a superfície da terra podem ser adquiridos de diversas formas e podem armazenar informações variadas. A partir de softwares especí�cos que conseguem fazer o processamento desses dados, é possível fazer a manipulação dessas informações de diferentes formas, gerando inclusive novas interpretações e considerações a respeito da superfície da terra. A escolha do dado adequado para um determinado uso está condicionada com o objetivo/�nalidade do seu mapa e, sobretudo, o público que o utilizará. Contudo, entender quais os dados que são fundamentais para um ajuste e processamento funcionais são importantes. Imagine que você está precisando fazer um levantamento de dados espaciais com o objetivo de gerar mapas sobre uma bacia hidrográ�ca que serão apresentados para discussão em um Comitê de Bacias Hidrográ�cas. Você precisa explicar quais dados são necessários para esse processamento, executando um planejamento objetivo para o fácil processamento e organização dessas informações. Você precisará designar essa tarefa a alguém, em detalhes, enquanto você resolve outras situações. A requisição desse trabalho foi realizada para �ns de planejamento e de�nição de áreas que são mais sensíveis e, portanto, precisam ser melhor protegidas, considerando aspectos de reserva �orestal e recursos hídricos. Descreva quais os tipos de dados que são necessários obter, qual a estrutura que esses dados possuem e como eles serão usados na elaboração do mapa. Além disso, diga qual é a melhor representação de mapas (se temático ou cadastral) e direcione a escala aproximada que esse mapa terá. DICA: use uma tabela para organizar seu raciocínio, como o exemplo a seguir. 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 30/35 Tabela 1 | Exemplo de tabela Mapa a ser gerado Tipo de dado Estrutura do dado Manipulação Aplicação Escala Hidrogra�a Rede dos rios Dado vetorial, no formato de linhas Não há, o dado bruto já traz a informação Mapa temático 1:250000 ... Fonte: elaborada pela autora. E assim por diante. Proponha a elaboração de pelo menos cinco mapas diferentes. Re�ita Quais são os principais dados que eu preciso adquirir para gerar um mapa adequado para a minha necessidade? RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO SOLICITAÇÃO: levantamento de dados espaciais com o objetivo de gerar mapas sobre uma bacia hidrográ�ca que serão apresentados para discussão em um Comitê de Bacias Hidrográ�cas. Você precisa explicar quais dados são necessários para esse processamento, executando um planejamento objetivo para o fácil processamento e organização dessas informações. Você precisará designar essa tarefa a alguém, em detalhes, enquanto você resolve outras situações. INFORMAÇÕES A SEREM LEVANTADAS: 1. Tipos de dados. 2. Estrutura que esses dados possuem. 3. Forma de uso na elaboração do mapa. 4. Forma de representação de mapas (se temático ou cadastral). 5. Indicação da escala aproximada que esse mapa terá. 6. Recomendações sobre as convenções cartográ�cas da carta. CRITÉRIO: recomendar pelo menos cinco tipos de mapas diferentes. DICA: Use uma tabela para organizar seu raciocínio, como o exemplo a seguir Tabela 2 | Exemplo de tabela Mapa a ser gerado Tipo de dado Estrutura do dado Manipulação Aplicação Escala 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 31/35 HIDROGRAFIA Rede dos rios Dado vetorial, no formato de linhas Não há, o dado bruto já traz a informação Mapa temático 1:250000 HIPSOMETRIA Curvas de nível Dados vetoriais que armazenam informações de altitude, formato de linhas Não há, o dado bruto já traz a informação Mapa temático 1:250000 DECLIVIDADE Diferença percentual entre as altitudes do terreno Dado matricial Processamento dos dados de altitude, usando matemática Mapa temática 1:250000 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO Diferentes classes de solo Dado matricial ... DENSIDADE POPULACIONAL ... Fonte: elaborada pela autora. As recomendações de convenções cartográ�cas devem conter, minimamente, os seguintes tópicos: • Título do mapa • Legenda • Escala • Informação sobre o sistema de projeção • Orientação geográ�ca • ... RESUMO VISUAL 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 32/35 Fonte: elaborada pela autora. Aula 1 BRASIL. Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001. Altera dispositivos das Leis n 4.947, de 6 de abril de 1966, 5.868, de 12 de dezembro de 1972, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 6.739, de 5 de dezembro de 1979, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e dá outras providências. Presidência da República, Casa Civil, Subche�a para Assuntos Jurídicos. Brasília, 2001. FRANCISCO, C. Sistemas de Informação Geográ�ca e Geoprocessamento. Universidade Federal Fluminense, 2017. Disponível em: https://www.professores.u�.br/cristiane/sistemas-de-informacao-geogra�ca-e- geoprocessamento/. Acesso em: 12 set. 2022. IBGE. Folhas Topográ�cas – Downloads. Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística, Rio de Janeiro, 2022. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/folhas-topogra�cas/15809-folhas-da- carta-do-brasil.html?=&t=downloads. Acesso em: 12 set. 2022. os REFERÊNCIAS 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 33/35 https://www.professores.uff.br/cristiane/sistemas-de-informacao-geografica-e-geoprocessamento/ https://www.professores.uff.br/cristiane/sistemas-de-informacao-geografica-e-geoprocessamento/ https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/folhas-topograficas/15809-folhas-da-carta-do-brasil.html?=&t=downloads https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/folhas-topograficas/15809-folhas-da-carta-do-brasil.html?=&t=downloads INPE -Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Manuais – Tutorial de Geoprocessamento: Introdução do Geoprocessamento. SPRING – DPI/INPE, 2006. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/introducao_geo.html . Acesso em: 12 set. 2022. NETO, F. F. M.; ALVES, M. O. 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Acesso em: 07 nov 2022. 14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 34/35 http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/introducao_geo.html http://dpi.ufv.br/~jugurta/papers/sig-bd-jai.pdf http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/introducao_geo.html http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/introducao_geo.html Imagem de capa: Storyset e ShutterStock. Aula 4 IBGE. Atlas Geográ�co: conceitos gerais - o que é cartogra�a? - Convenções Cartográ�cas. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística, 2022. Disponível em: https://atlasescolar.ibge.gov.br/conceitos- gerais/o-que-e-cartogra�a/convenc-o-es-cartogra-�cas.html. Acesso em: 14 out. 2022. KOZAK, C. Non point source pollution assessment based on event driven in�uence. 2020. 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