Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO
Existem várias informações do planeta Terra que podem ser transformadas em dados espaciais, que
armazenam informações sobre local, posição, características do ambiente, relevo, clima, população, entre
outros. Esses dados, quando processamos usando um sistema de informações geográ�cas, nos permite a
geração de mapas temáticos, amplamente aplicados na área ambiental, agrícola, civil e   socioeconômica, por
exemplo. 
 Contudo, para o correto desenvolvimento desses produtos, é de suma importância conhecer os tipos de
dados existentes, que podem ser os   espaciais e os alfanuméricos, e como eles podem ser georreferenciados.
O georreferenciamento consiste em dar informações geográ�cas a uma imagem sem referência espacial.
Vamos aprender mais sobre? 
Aula 1
INTRODUÇÃO ÀS GEOTECNOLOGIAS
Conhecer os componentes básicos de um sistema de informações geográ�cas.
FUNDAMENTOS SOBRE GEOPROCESSAMENTO E SENSORIAMENTO
REMOTO
 Aula 1 - Introdução às geotecnologias
 Aula 2 - Diferentes componentes de um SIG
 Aula 3 - Funcionalidade de um SIG 
 Aula 4 - Conceitos introdutórios para a construção de mapas 
 Aula 5 - Revisão da unidade
 Referências
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 1/35
DADOS UTILIZADOS NO SIG
O Sistema de Informações Geográ�cas (SIG) é um sistema que faz o processamento e a manipulação de
informações georreferenciadas. Para isso, ele utiliza dados grá�cos e não grá�cos que permitem fazer
múltiplas análises espaciais e modelagem da superfície da Terra. Portanto, para o devido uso do SIG é sempre
necessário que haja a entrada de dados que estejam relacionados entre si, funções que permitam o seu
processamento e vinculação com imagens de satélite e posterior visualização, além do armazenamento e da
recuperação desses dados (INPE, 2006). Os SIGs dispõem ferramentas de interface que permitem que os
dados sejam transferidos para um meio de armazenamento digital (NETO;   ALVES, 2018).
Os dados de entrada de um SIG podem ser classi�cados em dados grá�cos ou não grá�cos. Os dados grá�cos,
também chamados de dados espaciais, correspondem a uma série de informações que descreve a localização
e geometria das entidades de um mapa e faz as relações de conectividade, contiguidade e pertinência
necessários. Um dado espacial é, por exemplo, um mapa temático ou um plano de informações   que podem
possuir a estrutura vetorial ou matricial.
   Já os dados não grá�cos, também chamados de dados alfanuméricos, correspondem aos elementos que
descrevem os componentes grá�cos presentes em uma imagem   e, portanto, precisam ser unidos através de
identi�cadores especí�cos, denominados geocódigos usualmente apresentados em forma de tabela (NETO   ;
ALVES, 2018; FRANCISCO, 2017). Essa atribuição do dado alfanumérico permite fornecer para um banco de
dados informações quantitativas e qualitativas de um ambiente. Um dado alfanumérico   são, por exemplo, as
coordenadas geográ�cas do local, o tipo de uso do solo   e, até mesmo, a quantidade de pessoas que habitam
uma cidade (NETO;   ALVES, 2018).
Os dados alfanuméricos podem ser classi�cados em quatro tipos de escalas diferentes (NETO;   ALVES, 2018;
FRANCISCO, 2017),   são eles:
1.  Escala ordinal: é o tipo de caracterização do objeto em classes distintas, que descreve os atributos segundo
classes de um determinado tema; exemplos: mapa de uso do solo, mapa de vegetação, mapa de
pedologia   etc.
2.  Escala nominal: é a classi�cação dos atributos em classes distintas, sendo utilizada para expressar a
ordenação de um conjunto de dados, sem de�nir a magnitude do evento   , exemplos:   área rural   e   área
urbana,   risco de susceptibilidade –   baixo   , médio   , alto   etc.
3.  Escala de razão: é a classi�cação dos dados em relação a alguma condição natural de forma não arbitrária,
sendo o ponto de referência zero equivalente à origem da escala de medida, portanto, valores negativos não
fazem parte dessa escala   , exemplos: medidas de distância, peso, área, renda, densidade demográ�ca   etc.
4.  Escala de intervalo: é a classi�cação dos dados de forma arbitrária e que não implica na ausência dos
dados, sendo, portanto, permitidos valores negativos e positivos que   possibilitam estimar a magnitude de
um evento   , exemplos: medidas de temperatura (Celsius/Fahrenheit), sistema de coordenadas
(latitude/longitude)   etc.
A Figura 1 mostra um exemplo de mapa temático   utilizando dados alfanuméricos, usando o software QGis
para o processamento.
Figura 1 | Representação grá�ca do Brasil e suas capitais utilizando um banco de informações com dados alfanuméricos
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 2/35
Imprimir
   Fonte: captura de tela do QGis   .  
Já parou para pensar nas inúmeras possibilidades de aplicações desse tipo de dados para a geração de mapas
temáticos, simples e elaborados? São diversas delas, mas não para por aí, existem também outros tipos de
dados que são usados para complementar essas informações.
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 3/35
DADOS DOS SISTEMAS ORBITAIS
O sistema de informação geográ�ca permite usar os dados de sensoriamento remoto em múltiplas
aplicações. Mas você lembra que cada tipo de dado usado é coletado de fontes diferentes e armazena
informações variadas? Pois bem, os dados provenientes dos sistemas orbitais funcionam da mesma forma.
Vamos saber mais sobre!
Dados que são coletados dos sistemas orbitais são os dados do Sistema Global de Navegação por Satélite,
chamados de GNSS (da sigla em inglês Global Navigation Satellite System), ou de satélites do ambiente, ou
seja, são provenientes de satélites que estão em órbita no espaço. A Figura   2 mostra um exemplo de um
satélite orbital. Eles fornecem dados sobre um elemento que possui uma coordenada local   e que ganha
novas informações relativas àquele momento da aquisição da imagem, permitindo que as inferências sejam
realizadas em condições mais próximas da real. 
Figura 2 | Satélite orbital que faz aquisição de dados da superfície terrestre a partir do espaço
   Fonte: Rrawpixel.
O GNSS, por exemplo, é um conjunto de satélites que fornece dados de navegação. O maior produto desse
sistema e amplamente utilizado depois da revolução dos celulares e tecnologia é o GPS (da sigla em inglês
Global Position System), uma tecnologia desenvolvida nos Estados Unidos da América. Tal processo de
aquisição de dados precisa ser amparado por um conjunto de satélites que coletam a informação a partir do
espaço e enviam para o rápido processamento na Terra. Portanto, existe um conjunto de sistemas orbitais, os
quais foram desenvolvidos e vê     m sendo aprimorados, que compreende vários satélites em órbita
simultaneamente, que fornecem informações sobre qualquer atividade solicitada. Um usuário de GPS, por
exemplo, pode estar recebendo informações de até quatro satélites orbitais diferentes.
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 4/35
Outro dado proveniente de um sistema orbital são as próprias imagens de satélite. Contudo, um sistema
orbital, que adquire essas imagens de qualidade, precisa ser circular para garantir a aquisição de imagens ao
redor do globo inteiro, com frequência cíclica para garantir a observação periódica e repetitiva da superfície
terrestre,estar em sincronia com o sol para que as mesmas condições de iluminação se mantenham e com
horários de passagem que atendam as diversas áreas de aplicação. Além disso, as imagens fornecidas a partir
do sistema orbital de coleta são a estrutura-base para o sensoriamento remoto, podendo ser coloridas e de
diferentes resoluções: espacial, temporal, espectral e radiométrica.
Os primeiros satélites para aquisição de dados orbitais foram enviados ao espaço a partir dos anos 1950,
sendo o Sputnik, desenvolvido pela antiga URSS, o primeiro a orbitar em 1957. Esse satélite tinha como
propósito apenas transmitir um sinal de rádio. Dentre os satélites atualmente mais utilizados para a aquisição
de dados ambientais, aplicados em diversas vertentes sobre informações dos recursos naturais, destaca-se a
série de satélites LandSat (Land Satellite). Esse programa norte-americano teve o primeiro satélite (LANDSAT-
1) lançado em 1972  e representa o primeiro satélite de sensoriamento remoto no mundo. Ele operou por 
cinco anos, coletando mais de 300 mil imagens da superfície da terra.
Desde então, já foram lançados 8 satélites que coletam informações multiespectrais sobre a superfície
terrestre. No Brasil, foi implantado em 1988  o programa CBERS (da sigla em inglês China-Brazil Earth
Resources Satellite), a partir de um convênio entre Brasil e China. Ao todo, foram lançados quatro   satélites
para observação terrestre.
GEORREFERENCIAMENTO DE DADOS ESPACIAIS
Agora que você já aprendeu sobre os tipos de dados espaciais existentes, a forma de      adquiri-los      e
percebeu o quanto de informações podemos armazenar nesse banco de dados, deve estar tudo muito
interessante, certo? Bom, existe um procedimento essencial que precisamos executar no processamento
desses dados espaciais, para que possamos utilizá-los com con�ança e precisão. Esse procedimento se chama
georreferenciamento, vamos lá aprender o que é?
Georreferenciamento é dar aos dados coletados um sistema de coordenadas terrestre conhecidas, a partir de
um sistema de referência, que podem ser as coordenadas topográ�cas, geográ�cas, geodésicas ou
cartesianas. Esse procedimento é um processo de transformação geométrica de imagem. Os dados
georreferenciados possuem quatro componentes principais, que armazenam informações sobre o que é a
entidade, onde ela está localizada, qual o relacionamento com outras entidades e em que momento ou
período de tempo a entidade é válida.
Portanto, para cada local em observação, coletam-se múltiplas informações espaciais, onde cada conjunto de
informações recebe seu próprio sistema de coordenadas, podendo ser sobrepostas posteriormente. Quando
as camadas são georreferenciadas corretamente e sobrepostas, elas fazem a representação do mundo real.
Em uma imagem digital georreferenciada, cada pixel apresenta um par de coordenadas planas e/ou
geográ�cas.
O georreferenciamento é muito utilizado em diversas aplicações na área ambiental e agrícola. Um dos
exemplos mais comum é o georreferenciamento de imóveis rurais, que realiza a de�nição de forma, dimensão
e localização de um imóvel, utilizando levantamentos topográ�cos. Essa aplicação é prevista pelo Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) através da Lei nº 10.267/2001 (BRASIL, 2001).
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 5/35
Você sabe o passo a passo do georreferenciamento? Vamos aprender? Primeiramente, é preciso obter uma
imagem que não tenha referência espacial (Figura 3), pois o objetivo do georreferenciamento é dar
informações geográ�cas a uma imagem.
Figura 3 | Folha topográ�ca de Jundiaí/SP
   Fonte: a   daptada   de IBGE (2022).
A Figura 3 é uma carta topográ�ca que não apresenta sistema de referências, ou seja, se inserirmos ela em
um ambiente SIG, ela não apresentará coordenadas geográ�cas. Assim, o próximo passo é relacionar
coordenadas conhecidas (mostrada na imagem) com as coordenadas geoespaciais. No software de SIG, existe
uma ferramenta chamada de georreferenciador, onde a imagem é carregada, sendo possível atribuir sistema
de coordenadas, com latitude (Y) e longitude (X).
Para facilitar, observe as coordenadas dadas na própria folha topográ�ca, como o “ Ponto 1” indicado na
Figura 3 . A grade desenhada indica  latitude de 7430000 metros e longitude de 320000 metros, sendo este o
sistema de coordenadas a ser inserido no software de SIG. Da mesma forma, o procedimento deve ser
repetido para outros conjuntos de coordenadas da folha topográ�ca, que deverão ser inseridas no
georreferenciador até obter precisão aceitável.
Vale destacar que não há um número máximo de pontos a serem inseridos. O importante é que, ao �nal do
processo, a imagem esteja com as coordenadas corretas e identi�cadas dentro de um sistema global de
posicionamento. Para isso, adicionam-se novos planos de informação (raster e vetor), que já possuem
sistemas de referências conhecidos e padronizados para a veri�cação da qualidade do georreferenciamento.
Outra forma de fazer georreferenciamento é usando coordenadas coletadas em campo, com o uso de GPS. O
procedimento no software é o mesmo. Legal, não é? 
VIDEO RESUMO
Você sabia que existem diversos tipos de dados do espaço que podem ser utilizados em conjunto para a
obtenção e geração de informações? Pois bem, eles são os dados espaciais e alfanuméricos, que armazenam
informações sobre o ambiente. Posteriormente, eles podem ser associados a um sistema de coordenadas que
permite identi�cação nas características no espaço do globo terrestre. Vamos entender um pouco mais sobre?
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 6/35
 Saiba mais
Olá, estudante, com a aula de hoje você descobriu que os dados espaciais podem ter diferentes
características, armazenando múltiplas informações, assim como podem ser adquiridos de fontes
variadas. As aplicações na área ambiental são muito vastas, principalmente no âmbito do
monitoramento. A  Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que foi criada pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ajuda a desenvolver bases tecnológicas e de
inovação para a aquisição de dados ambientais, visando otimizar a agropecuária brasileira.
Um dos programas desenvolvidos pela Embrapa é o “Satélites de Monitoramento”, que busca disseminar
as informações geoespaciais dos principais satélites e sistemas de sensores remotos usados nas
aplicações de agricultura e meio ambiente.
Acesse o link  a seguir e explore todo o conteúdo sobre dados espaciais.
EMBRAPA. Satélites de Monitoramento. Embrapa, 2020.
Bons estudos!
INTRODUÇÃO
Um sistema de informações geográ�cas possui diferentes componentes em sua composição. Esses
componentes vão desde os dados a serem utilizados e sua forma de aquisição até o método utilizado para o
processamento dessa imagem, em que destacam-se os processos de georreferenciamento e interpolação. 
É importante entender o que são dados vetoriais e matriciais e como eles podem ser processados; os
produtos que podem ser gerados a partir de informações sobre a superfície terrestre, como os mapas
temáticos, mapas cadastrais e os modelos numéricos do terreno. 
Esse último, usa informações existentes para gerar informações inexistentes de uma determinada região,
para que possam ser feitas análises espacializadas sobre clima e tempo, declividade, práticas agrícolas,
indicadores socioeconômicos, entre outros. São diversas aplicações e usos, vamos conhecer mais sobre isso?
Bons estudos! 
TIPOS DE DADOS EM GEOPROCESSAMENTO 
Olá, estudante! Você sabia que durante as etapas de geoprocessamento existem diferentes tipos de dados
que podemser manipulados? Isso mesmo! Assim, conseguimos obter múltiplas informações a respeito do
local de análise. Vamos aprender mais sobre isso?!
Aula 2
DIFERENTES COMPONENTES DE UM SIG
Um sistema de informações geográ�cas possui diferentes componentes em sua composição.
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 7/35
https://www.embrapa.br/satelites-de-monitoramento
Primeiramente, é importante entender que o geoprocessamento se deriva da possibilidade da representação
cartográ�ca da superfície esférica do globo terrestre. É possível retirar informações em grande, média e
pequena escala de diferentes atributos naturais e arti�ciais do ambiente. A partir da coleta desses dados, a
informação é convertida em uma representação grá�ca plana, denominada de mapa. Os mapas são
geralmente em escala pequena e representam aspectos geográ�cos, naturais, culturais e arti�ciais de uma
área tomada na superfície de uma �gura planetária, delimitada por elementos físicos, político-administrativos,
destinados aos mais variados usos, temáticos, culturais e ilustrativos. Além deles, também existem as cartas e
plantas.
As cartas são representações no plano, em escala média ou grande, dos aspectos arti�ciais e naturais de uma
área tomada de uma superfície planetária, subdividida em folhas delimitadas por linhas convencionais
(paralelas e meridianas) com a �nalidade de possibilitar a avaliação de pormenores, com grau de precisão
compatível com a escala. Já a planta é um caso particular de carta. A representação se restringe a uma área
muito limitada, a escala é grande e, consequentemente, o número de detalhes é bem maior.
A geração desses produtos pode ser feita usando fotogra�as aéreas, por exemplo. As fotogra�as aéreas são
produtos obtidos no nível suborbital, muito utilizados para a elaboração e/ou atualização de documentos
cartográ�cos de média à grande escala. A partir deles, é possível compor mosaicos agregados, que são o
conjunto de fotos de uma determinada área, recortadas e montadas técnica e artisticamente, de forma a dar
a impressão de que todo o conjunto é uma única fotogra�a.
Em cada um desses elementos usados para o geoprocessamento é possível armazenar diferentes
informações, desde endereços, população, tipo de clima e vegetação do local, classes de uso e ocupação do
solo, hidrogra�a, entre outros. Portanto, �ca claro que um sistema precisa ter um banco de dados robusto e
completo, que forneça informações su�cientes, de forma clara, direta e homogênea para as diversas
aplicações possíveis.
Um município, por exemplo, pode bene�ciar-se do geoprocessamento em ações de planejamento, gestão,
monitoramento, manejo, caracterização dos espaços urbanos e rurais. Os produtos mais utilizados são os
mapas temáticos, mapas cadastrais e os Modelos Numéricos do Terreno (MNT), como mapas de localização
do município, zoneamento urbano, delimitação de áreas de risco, redes de infraestrutura de saneamento
básico e eletricidade.
Esses diversos mapas podem ser classi�cados em mapa geral, especial e temático. A Figura 1 traz um exemplo
de mapa geral e mapa especial.
Figura 1 | Exemplos de mapa geral e mapa especial
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 8/35
a)  Mapa Geral
Fonte: Public Domain Vectors. 
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=413948… 9/35
b)  Mapa especial
Fonte: Wikimedia Commons. 
A diferença entre esses mapas é que o mapa geral tem o objetivo de alcançar um público mais abrangente,
diversi�cado e grande, trazendo informações muito genérica sobre um tema. Por outro lado, o mapa especial
atende um público menor, mais técnico e restrito, trazendo informações especí�cas sobre o tema, permitindo
maiores inferências técnicas.
MAPAS TEMÁTICOS E MAPAS CADASTRAIS
Agora que você já sabe a origem do geoprocessamento e os múltiplos recursos existentes para adquirir
informações de dados geográ�cos e não geográ�cos, vamos entender um pouco mais sobre a aplicação
desses recursos. Os principais produtos gerados a partir do geoprocessamento de imagens são os mapas
cadastrais e os mapas temáticos.
Em um mapa cadastral cada elemento é um objeto geográ�co, que possui atributos e pode estar associado a
várias representações grá�cas. A parte grá�ca dos mapas cadastrais é armazenada em forma de coordenadas
vetoriais, com a topologia associada. Já os mapas temáticos são aqueles que possuem um tema em especí�co,
além da representação do terreno. Nesses mapas as regiões geográ�cas são de�nidas por um ou mais
polígonos, como mapas de uso do solo e a aptidão agrícola, por exemplo.
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 10/35
A elaboração de mapas temáticos abrange as seguintes etapas: coleta de dados, análise, interpretação e
representação das informações sobre um mapa-base que, geralmente, é extraído da carta topográ�ca. Os
mapas temáticos são elaborados com a utilização de técnicas que objetivam a melhor visualização e
comunicação. As informações devem possuir um formato especí�co para serem inseridas no software de
processamento de informações geográ�cos, devendo estar no formato matricial ou vetorial. Dados em
formato matricial também são chamados de dados raster, caracterizados por apresentar linhas e colunas que
formam os pixels, e eles apresentam um número digital que representa uma informação geoespacial. Dados
em formato vetorial são chamados de dados vetoriais, caracterizados por pontos, linhas e polígonos, onde
representarão formatos geométricos do terreno, armazenando informações cadastrais.
No momento da inserção desses tipos de dados no software de geoprocessamento, como no QGis, os dados
matriciais comporão uma imagem que trará informações relativas ao ambiente, enquanto a inserção de
dados vetoriais comporá um shape�le com indicações de linhas, pontos e polígonos. A Figura 2 mostra um
exemplo de dados matriciais processados, compondo uma imagem raster de declividade, e a Figura 3 mostra
um exemplo dos dados vetoriais processados, trazendo informações pontuais de localização de objetos e vias.
Figura 2 | Exemplo de dados matriciais inseridos no software QGis
Fonte: captura de tela do QGis
Figura 3 | Exemplo de dados vetoriais inseridos no software QGis
Fonte: captura de tela do QGis.
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 11/35
Ambas as �guras são a representação de um município. Na Figura 2, o exemplo mostra a geração de um mapa
de declividade da área, onde as cores representam os valores calculados. Os dados de entrada são inseridos
no formato de matriz, trazendo informações especí�cas (nesse caso, altitude) em cada pixel, que podem ser
interpoladas, gerando uma nova informação de interpretação (nesse caso, declividade). 
Já na Figura 3, o exemplo mostra a geração de um mapa de zoneamento urbano com identi�cação das vias e
dos postes de iluminação pública. Os dados de entrada, nesse caso, são em formato de polígonos, que
representam as zonas da cidade com características similares; em formato de linhas, que representam as vias
e sua respectiva pavimentação (estrada, calçamento ou asfalto); e os pontos, que representam os postesde
luz existentes no município. Nesse caso, os dados são vetoriais e fornecem as informações de forma direta
sobre o local, sempre associados à um sistema de coordenadas especí�co, não sendo necessário maiores
manipulações. 
MODELO NUMÉRICO DO TERRENO (MNT)
O Modelo Numérico do Terreno (MNT), também chamado de Modelo Digital do Terreno (MDT), é a
representação matemática da superfície da terra, ou seja, os pontos e as linhas (no plano) ou as grades de
pontos e polígonos (para superfícies tridimensionais) são representados por números. Esse tipo de
performance permite a representação quantitativa de um aspecto físico, por exemplo, a forma do relevo, a
geologia do local, a profundidade de um rio ou dados geofísicos, geoquímicos e meteorológicos (NETO; ALVES,
2018).
Um MNT pode ser representado de duas formas distintas. A primeira delas é por meio de grades regulares,
que são matrizes de elementos com espaçamento �xo. Nesse tipo de grande cada espaço/pixel possui uma
coordenada geográ�ca X e Y e um atributo Z. A outra forma é pela utilização de malhas triangulares, que são
formadas através das grades, usando conexões entre as amostras do fenômeno. A malha triangular é uma
estrutura topológica vetorial do tipo arco-nó, formando recortes triangulares do espaço (INPE, 2022).
Para a geração de um MNT é necessário realizar um levantamento de dados e caracterizá-los espacialmente.
Em geral, são utilizados dados pontuais que representam alguma informação especí�ca sobre a condição do
meio estudado, por exemplo, altitude do terreno, temperatura, pluviosidade medida em uma estação
meteorológica. Em seguida, os dados são inseridos no sistema de processamento, por meio de digitalizações
ou vetorização, sendo necessário realizar o georreferenciamento dessas informações também.
Devem ser traçadas isolinhas a partir dos dados pontuais e, posteriormente, estabelecer parâmetros de
interpolação entre esses pontos (NASCIMENTO, 2022). Cada software apresentará um módulo especí�co para
a geração do modelo. As aplicações e os produtos gerados pelo MNT são elaborados a partir de modelos
realizados na con�guração da grade regular ou irregular, fazendo com que esses processamentos sejam mais
rápidos computacionalmente.
Um conceito muito relevante utilizado na aplicação dos MNTs é a interpolação dos dados digitais. Esse
processo consiste em utilizar pontos com características conhecidas para estimar as características
desconhecidas de outros pontos, usado principalmente quando se tem poucos dados de monitoramento
disponíveis. A Figura 4 mostra um esquema genérico do processo de interpolação.
Figura 4 | Processo de interpolação: a partir de dados conhecidos (a) são estimados outros dados não conhecidos (b)
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 12/35
Fonte: elaborada pela autora.
Durante o processo de interpolação, funções matemáticas, como regressão polinomial, médias ponderadas
etc. são aplicadas para a geração do dado estimado. A escolha de qual aproximação matemática será usada é
feita de acordo com a variável que está sendo analisada. Veja o que Barbosa, Silva e Zimback (2012) �zeram
em seu trabalho de determinação de MNT a partir de cartas planialtimétricas. Os autores utilizaram dados
georreferenciados em forma de pontos, a partir da máxima elevação do terreno (Figura 5a) e dados em
formas de isolinhas, a partir da vetorização das curvas de nível (Figura 5b). Fazendo a interpolação pelo
método da krigagem, nesses dois bancos de dados os resultados obtidos foram bem semelhantes (Figura 6).
Interessante, não achou?
Figura 5 | Dados georreferenciados na forma de pontos (a) e na forma de isolinhas (b)
Fonte: Barbosa, Silva e Zimback (2012).
Figura 6 | Mapa interpolado obtido pelo método da krigagem a partir de dados georreferenciados em formato de ponto (a) e em isolinhas
(b)
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 13/35
Fonte: Barbosa, Silva e Zimback (2012).
Cabe lembrar que essa é somente uma das diversas aplicações em geoprocessamento.
VÍDEO RESUMO
Você sabia que para o processamento de imagens usando sistema de informações geográ�cas existem
diferentes tipos de dados que podem ser usados? Isso mesmo, cada tipo de dado irá fazer uma representação
da superfície da terra de forma distinta, pois armazena informações de formas diferentes. A vantagem é que
existem diversas aplicações e possibilidades. Vamos conhecer um pouco mais sobre elas? 
 Saiba mais
Os modelos numéricos do terreno são a principal aplicação de geoprocessamento utilizando dados
raster e vetores. O uso desse método de interpolação de informações permite a construção de diversos
mapas temáticos e a obtenção de múltiplas informações para a gestão e o gerenciamento de bacias
hidrográ�cas, recursos hídricos, práticas agrícolas, zoneamento rural, entre outros.
Con�ra os dois estudos abaixo que trazem tais perspectivas.
O primeiro deles traz uma aplicação de MNT para a geração de informações sobre a bacia hidrográ�ca,
como as áreas das sub-bacias, comprimentos e declividades de trechos de rios e tempo de concentração,
entre outros.
BUARQUE, D. C. Extração automática de parâmetros físicos de bacias hidrográ�cas a partir do MNT
para utilização em modelos hidrológicos. Instituto de Pesquisas Hidráulicas – Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, Porto Alegre, [s. d.].
O segundo, por sua vez, traz uma abordagem mais crítica em relação à qualidade dos dados gerados a
partir do uso da interpolação e como isso afeta o usuário dessa informação.
GONÇALVES, G. R. Qualidades cartográ�cas em modelação digital do terreno: a perspectiva do produtor e
do utilizador. In: CONFERENCE: III Conferência Nacional de Cartogra�a e Geodesia. Lisboa: Universidade
de Coimbra, 2022.
Bons estudos!
Aula 3
FUNCIONALIDADE DE UM SIG 
Um sistema de informações geográ�cas possui diferentes funcionalidades na sua execução.
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 14/35
https://professor.ufrgs.br/sites/default/files/collischonn/files/trabalho_final_diogo.pdf
https://professor.ufrgs.br/sites/default/files/collischonn/files/trabalho_final_diogo.pdf
https://professor.ufrgs.br/sites/default/files/collischonn/files/trabalho_final_diogo.pdf
https://www.researchgate.net/profile/Gil-Goncalves/publication/339939800_Qualidades_cartograficas_em_modelacao_digital_do_terreno_a_perspectiva_do_produtor_e_do_utilizador/links/5e6e00b8a6fdccf994ca32ac/Qualidades-cartograficas-em-modelacao-digital-do-te
https://www.researchgate.net/profile/Gil-Goncalves/publication/339939800_Qualidades_cartograficas_em_modelacao_digital_do_terreno_a_perspectiva_do_produtor_e_do_utilizador/links/5e6e00b8a6fdccf994ca32ac/Qualidades-cartograficas-em-modelacao-digital-do-te
https://www.researchgate.net/profile/Gil-Goncalves/publication/339939800_Qualidades_cartograficas_em_modelacao_digital_do_terreno_a_perspectiva_do_produtor_e_do_utilizador/links/5e6e00b8a6fdccf994ca32ac/Qualidades-cartograficas-em-modelacao-digital-do-te
https://www.researchgate.net/profile/Gil-Goncalves/publication/339939800_Qualidades_cartograficas_em_modelacao_digital_do_terreno_a_perspectiva_do_produtor_e_do_utilizador/links/5e6e00b8a6fdccf994ca32ac/Qualidades-cartograficas-em-modelacao-digital-do-te
https://www.researchgate.net/profile/Gil-Goncalves/publication/339939800_Qualidades_cartograficas_em_modelacao_digital_do_terreno_a_perspectiva_do_produtor_e_do_utilizador/links/5e6e00b8a6fdccf994ca32ac/Qualidades-cartograficas-em-modelacao-digital-do-teINTRODUÇÃO
Um sistema de informações geográ�cas possui diferentes funcionalidades na sua execução. A funcionalidade
mais importante dessas manipulações é a modelagem de dados de sistema de informações geográ�cas.
Portanto, é importante entender quais são os tipos de dados que existem   e como podem ser processados. 
Na sequência, a geração de produtos das informações sobre a superfície terrestre   também pode   ser
manipulada   , por meio de modelagem. A modelagem é uma manipulação feita basicamente com
instrumento de matemática que permite   gerar interpretações mais profundas sobre o sistema   e realizar
projeções futuras e estimativas do comportamento de alguma variável. São diversas aplicações e usos, vamos
conhecer mais sobre isso?
Bons estudos! 
ESTRUTURA DOS DADOS DE UM SIG
Os dados geográ�cos possuem propriedades geométricas e topológicas. As propriedades geométricas são
propriedades métricas, tais como pontos, linhas e polígonos, os quais representam a geometria dos
elementos do meio físico. Para cada propriedade geométrica de�nida são relacionadas coordenadas
geográ�cas que permitem a localização dess     e elemento na superfície terrestre. De acordo com a
geometria, são estabelecidas algumas propriedades geométricas como      comprimento, sinuosidade e
orientação para linha; perímetro e área da superfície para polígonos, volume para entidades tridimensionais    
 e forma e inclinação, tanto para linhas quanto para polígonos.
A informação geográ�ca de�ne-se como um ou vários conjuntos de dados processados e organizados      que
registram a localização e a forma de elementos geográ�cos, podendo ainda incluir outros atributos que
caracterizem esses mesmos elementos. Os dados podem ser classi�cados em três categorias essenciais, que
são:
Dados vetoriais: são os dados que representam a localização de objetos do mundo real  e são
essencialmente      constituídos de pontos, linhas e polígonos, os quais possuem pares de coordenadas, que
podem ou não interagir entre si.
Dados raster: também chamado de dado matricial, pois sua representação matricial é feita por meio de uma
matriz, com linhas e colunas (coordenadas) de�nidas que recebem um valor atribuído a cada “quadro” ou
pixel, que permite reconhecer os objetos em sua forma. Os valores dos pixels representam uma medição de
alguma grandeza física, correspondente a um fragmento do mundo real.
Dados alfanuméricos: são dados que estarão relacionados aos dados que estão sendo representados no
mapa, sendo associados com os elementos grá�cos  e, portanto, fornecendo informações descritivas sobre
eles. Geralmente os dados alfanuméricos são separados em bases diferentes dos dados grá�cos. Os dados
alfanuméricos ainda podem ser subdivididos em dois tipos:
- Atributos dos dados espaciais: fornecem informações descritivas acerca de características de algum dado
espacial, conhecidos como geocódigos; podem fornecer informações qualitativas ou quantitativas associadas
às feições espaciais representadas na base de dados.
- Atributos georreferenciados: fornecem especi�camente informação de georreferenciamento de alguma
característica especí�ca, sem descrever as suas feições espaciais.
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 15/35
As principais aplicações do uso desses tipos de dados são os mapas temáticos e mapas cadastrais. Cada
mapa, em particular, usará informações com formatos especí�cos, retornando respostas também
direcionadas. A Tabela 1 mostra as principais vantagens e desvantagens do uso de cada um desses dados.
Tabela 1 | Principais vantagens e desvantagens do uso de dados
Tipo de dado Vantagem Desvantagem
Vetor
o      Estrutura de dados mais compacta.
o      Permite a realização mais precisa de
cálculos de medidas espaciais.
o      Adequado suporte das operações sobre
informações topológicas.
o      Saídas grá�cas de melhor qualidade.
o      Estrutura de dado mais complexa.
o      Manipulação de mapas são de difícil
manipulação.
o      Representação de área com alta
variação espacial e manipulação de
imagens geradas por satélite são
ine�cientes.
Matricial
o      A estrutura do dado é mais simples,
tornando algumas operações de fácil
implementação     .
o      Representação de área com alta
variação espacial e manipulação de imagens
geradas por satélite são e�cientes.
o      Estruturas de dados são menos
compactas, gerando o armazenamento de
uma maior quantidade de dados.    
o      Saídas grá�cas de menor qualidade.
Fonte: Adaptado de Filho e Iochpe (1996).
Ou seja, as desvantagens de um tipo de dado são as vantagens do outro tipo de dado, sendo essencial o uso
integrado de ambas.
MODELAGEM – MODELO NUMÉRICO DO TERRENO (MNT)
O Modelo Numérico do Terreno (MNT), também chamado de Modelo Digital do Terreno (MDT), é a
representação matemática da superfície da terra, ou seja, os pontos e as linhas (no plano) ou as grades de
pontos e polígonos (para superfícies tridimensionais) são representados por números. Esse tipo de
representação permite      a representação quantitativa de um aspecto físico, como a      forma do relevo, a
geologia do local, da profundidade de um rio ou de dados geofísicos, geoquímicos e meteorológicos (NETO;    
 ALVES, 2018).
Os dados de modelo numérico de terreno estão representados por coordenadas 3D (x, y, z). Quanto à    
 posição relativa à      aquisição dos dados (imagens e informações), pode-se classi�car a amostragem em:
regular, semi     rregular e irregular. A amostragem regular é aquela cuja posição espacial (x, y) das amostras
mantém uma regularidade de distribuição. As amostragens semi rregulares são aquelas que preservam a
regularidade de distribuição espacial na direção x ou y, mas nunca nas duas ao mesmo tempo. A amostragem
irregular é aquela cuja posição espacial não mantém uma regularidade de distribuição. É importante entender
também que o cuidado na escolha dos pontos e a quantidade de dados amostrados estão diretamente
relacionados com a qualidade do produto �nal de uma aplicação sobre o modelo.
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 16/35
Um MNT pode ser representado      de duas formas distintas. A primeira delas é por meio de grades regulares,
que são matrizes de elementos com espaçamento �xo. Nesse tipo de gra     de cada espaço/pixel possui uma
coordenada geográ�ca X e Y e um atributo Z. A outra forma é pela utilização de malhas triangulares, que são
formadas através das grades usando conexões entre amostras do fenômeno. A malha triangular é uma
estrutura topológica vetorial do tipo arco-nó, formando recortes triangulares do espaço (INPE, 2022).
A grade regular é um modelo digital que aproxima a superfície da terra através de um poliedro de faces
retangulares, como mostrado na Figura 1. Os pontos amostrados são entendidos na representação como os
vértices dos poliedros, caso      eles tenham sido adquiridos nas mesmas localizações xy da grade desejada.
Figura 1 | Exemplo de grade regular
   Fonte: Câmara e Monteiro (2022, p. 2-27).
O espaçamento da grade é a resolução dos dados coletados   e, em termos de distância na superfície
observada, deve ser idealmente menor ou igual à   menor distância entre duas amostras com cotas diferentes.
É importante lembrar que coletar muitos dados que gerem uma grade muito �na pode requerer maior tempo
de processamento, enquanto coletar poucos dados, gerando uma grande grossa, pode gerar muita incerteza,
perda e subestimação da informação.
A malha triangular é o conjunto de poliedros cujas faces são triângulos, como ilustrado na Figura 2. Os
vértices, ou seja, os “   cantos”   do triângulo são os dadoscoletados da superfície. 
Figura 2 | Exemplo de malha triangular
   Fonte: Câmara e Monteiro (2022, p 2-28. ).
Esse tipo de malha permite que as informações morfológicas importantes sejam consideradas, como   as
descontinuidades representadas por feições lineares de relevo (cristas) e drenagem (vales). Dessa forma, é
possível modelar a superfície do terreno preservando as feições geomór�cas da superfície (FELGUEIRAS,
2022).
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 17/35
Os MNTs são utilizados para trabalhos com bacias hidrográ�cas, cálculo de declividades, estabelecimento de
per�s topográ�cos, elaboração de mapas de orientação de vertentes, confecção de zoneamentos climáticos e
outras soluções que utilizem dados pontuais. 
MODELAGEM DE DADOS EM UM SIG
Os dados espaciais possuem características próprias, cuja percepção por parte do usuário de�nirá formas
diferenciadas de interpretações. A modelagem de dados geográ�cos é o processo de discretização que
converte uma realidade geográ�ca complexa em um conjunto �nito de registros ou objetos de um banco de
dados.
Ao se adotar o SIG como a ferramenta de tratamento e análise de dados em um projeto, uma etapa
importante é de�nir um modelo de análise que represente o objeato de estudo e que seja baseado no
objetivo do projeto. Os modelos devem conter componentes essenciais, como:
Base de dados: são as informações propriamente ditas do ambiente, tanto para os dados da componente
grá�ca quanto os dados dos seus atributos.  Nessa etapa é fundamental identi�car e de�nir as propriedades
cartográ�cas dos dados (escala, projeção, datum), o modelo geométrico de representação (vetor ou raster), a
unidade territorial de integração dos dados (ou análise de dados), as fontes disponíveis de dados e os
métodos de coleta.
Processamento: são as operações que serão realizadas nos dados inseridos no SIG, sejam para tratamento
ou análise     . Nessa etapa serão realizadas manipulações com os dados (montagem e/ou preparação) a �m
de que se tornem síncronos e integrados, para a posterior simulação e geração da informação; algumas
formas de processar os dados são: conversão dos dados para o formato digital (digitalização), adequação da
base de dados às propriedades cartográ�cas, construção das tabelas de atributos e especi�cação dos
geocódigos. Com a base de dados montada, o processamento seguinte consiste em operações de análise que
se destinam a atingir o objetivo do projeto propriamente dito.
Resultados: é a resposta do processamento de dados (resultados intermediários) e da modelagem em si das
informações (resultado �nal); os resultados intermediários são gerados durante o processamento do banco
de dados e servem como subsídios para a execução mais assertiva e direcionada do modelo, a �m de de�nir
novas operação que atinjam o resultado �nal esperado. Tanto os produtos intermediários e o �nal devem ser
de�nidos no modelo de análise.
Uma forma de de�nir as etapas de planejamento de um processo de modelagem é fazendo a montagem de
�uxogramas do processo, como pode ser exempli�cado pela Figura 3.
Figura 3 | Representação esquemática de um �uxograma de planejamento de modelagem de dados em SIG  
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 18/35
Fonte: elaborada pela   autora  
Esse �uxograma, em especí�co, teve como objetivo principal de�nir áreas com restrições à operação urbana.
Pode ser observado que foi necessária   a aquisição de informações sobre as curvas de nível do local, imagens
advindas do sensoriamento remoto e informações sobre hidrogra�as que possuem formatos de dados
vetorial ou raster. Na sequência, foi realizado o processamento dessas informações obtendo então os
resultados preliminares, como   as curvas de nível que fornecem informações sobre declividade e as imagens
de sensoriamento remoto sobre uso e ocupação do solo. 
Na sequência do processamento será necessário realizar a sobreposição dessas camadas, inclusive com a
introdução de novas informações, como o plano diretor municipal e informações sobre unidades de
conservação. Após os devidos ajustes e relações, o modelo é rodado e as áreas com restrições de�nidas
(resultado). 
Esse tipo de estratégia permite também a organização do processo de modelagem em SIG, o qual requer,
intrinse   camente, a múltipla manipulação de diferentes conjuntos de dados. Além disso, as aplicações �cam
facilitadas.
VIDEO RESUMO
Você sabia que para o processamento de imagens usando sistema de informações geográ�cas existem
diferentes tipos de dados que podem ser usados? Isso mesmo, cada tipo de dado irá fazer uma representação
da superfície da terra de forma distinta, pois armazena   informações de formas diferentes. A vantagem é que
existem diversas aplicações e possibilidades. Vamos conhecer um pouco mais sobre elas? 
 Saiba mais
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 19/35
Ficou curioso para saber mais sobre a modelagem usando informações geoespaciais? A modelagem
numérica do terreno possui diversas aplicações na área ambiental, uma delas é a geração de modelos de
elevação do terreno. Acesse o link a    seguir e con�ra o trabalho que usou essa ferramenta de
geoprocessamento para o cálculo da perda de solo em uma bacia hidrográ�ca.
MINELLA, J. P. G.; MERTEN, G. H.; RUHOFF, A. L. Utilização de métodos de representação espacial para
cálculo do fator topográ�co na equação universal de perda de solo revisada em bacias hidrográ�cas.
Revista Brasileira de Ciência do Solo [online]. 2010, v. 34, n. 4, pp. 1455-1462.
Bons estudos!
INTRODUÇÃO
Olá, estudante. Você sabia que para a elaboração de um mapa existem elementos que devem sempre estar
presentes? Sim, é isso mesmo. As convenções cartográ�cas são padrões de representação da superfície
terrestre usadas por diferentes pessoas ao redor do mundo, mas igualmente interpretadas por elas. 
É superimportante conhecer bem esses elementos para a elaboração de um mapa de qualidade. Além disso, a
escala escolhida para o seu mapa pode ser determinante para uma adequada representação das informações
usadas no seu mapeamento. O mapeamento, por sua vez, permite usar os dados vetoriais e matriciais de
múltiplas formas para transmitir a informação de forma facilitada. Vamos aprender um pouco mais sobre
cada um desses detalhes e dessas possibilidades?
Bons estudos. 
ELEMENTOS CONSTITUINTES EM UM MAPA
Você já observou diferentes tipos de mapas e percebeu que existem alguns elementos que sempre estão
presentes? Pois bem, o nome disso são elementos obrigatórios, também conhecidos como convenções
cartográ�cas. Elas são importantes e devem ser seguidas para que diferentes mapas elaborados por pessoas
diferentes sejam lidos e entendido da mesma forma em qualquer lugar do mundo. Por exemplo, o desenho
de um avião quando colocado em um mapa sempre estará relacionado com a existência de um aeroporto.
Esse símbolo é uma convenção cartográ�ca, a�nal de contas o desenho de um avião sempre indicará, em um
mapa, a existência de infraestrutura de aeroportos. Bom, vamos aprender quais são os elementos
constituintes de um mapa.
Aula 4
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS PARA A CONSTRUÇÃO DE
MAPAS 
As convenções cartográ�cas são padrões de representação da superfície terrestre usadas por diferentes
pessoas ao redor do mundo, mas igualmente interpretadas por elas.
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394…20/35
https://www.scielo.br/j/rbcs/a/tZdLJKpyD7CyHNbNCZkmNnN/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbcs/a/tZdLJKpyD7CyHNbNCZkmNnN/?lang=pt
Os principais elementos constituintes de um mapa, que são fundamentais para sua leitura e entendimento
são: título, escala, legenda, orientação e projeção cartográ�ca.
O título vai destacar, de forma resumida, qual é a informação apresentada no mapa. A escala vai representar a
relação entre a medida de um objeto/lugar representado no papel e sua medida real.
A legenda apresenta o signi�cado de todos os símbolos utilizados na carta topográ�ca. Ao centro da legenda
são apresentadas algumas informações importantes, como a forma de determinar as coordenadas de
determinado ponto, utilizando dois sistemas (Gauss e UTM), e a data dos trabalhos de campo; importante
para determinar a atualidade das informações apresentadas na carta. A Figura 1 mostra um exemplo de
legenda usada em mapas.
Figura 1 | Exemplo de legenda em mapas
Fonte: elaborada pela autora.
A orientação trará a indicação das direções cardeais, onde é comumente usada a direção para o Norte
Geográ�co. A projeção cartográ�ca mostrará qual é a representação de paralelos de latitude e meridianos de
longitude da Terra utilizados para representar o mapa.
Além disso, as convenções cartográ�cas são elementos/símbolos padronizados que fazem a representação
grá�ca dos objetos ditos convencionais e facilitam a identi�cação de elementos iguais em diferentes
representações. Um detalhe importante é a relação das convenções cartográ�cas com a escala. Em escalas
pequenas, tais elementos são indispensáveis para representar gra�camente os objetos levantados; em
escalas com fator de redução elevados, requerem símbolos especiais para representar os objetos medidos; e
em escalas grandes, os detalhes levantados são representados gra�camente em planta com dimensões
proporcionais às suas dimensões reais.
Tais convenções devem abranger, tanto quanto possível, a totalidade de temas de interesse. Assim, são
importantes convenções do tipo: fronteiras e limites, vias de comunicação, cursos d'água, natureza do solo,
acidentes hidrográ�cos, entre outros. Também é importante o emprego de cores para os traçados. A Figura 2
mostra um exemplo de algumas convenções cartográ�cas utilizadas em mapas.
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 21/35
Figura 2 | Convenções cartográ�cas para a representação de infraestrutura de tráfego
Fonte: IBGE (2022).
A Figura 3 mostra um exemplo de um mapa que contém todos os elementos constituintes mencionados.
Figura 3 | Mapa de localização e classi�cação de uso do solo da Bacia do Rio Barigui
Fonte: Kozak (2020).
Então, toda vez que você elaborar um mapa, não se esqueça de fazer um checklist para veri�car se está tudo
de acordo. Bons estudos.
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 22/35
ESCALAS E APLICABILIDADE
O mapa é a representação grá�ca da superfície da terra. Tal representação pode ser realizada para grandes
ou pequenas áreas, que são de�nidas, portanto, através da de�nição da escala. Mapas com escalas pequenas
geralmente estão trazendo informações mais especí�cas sobre aspectos geográ�cos, naturais, culturais e
arti�ciais de uma área tomada na superfície de uma �gura planetária, delimitada por elementos físicos,
político-administrativos, destinada aos mais variados usos, temáticos, culturais e ilustrativos, por exemplo. 
De�nir a escala de um mapa é um importante para saber qual o tamanho que a projeção terá e como os
dados precisarão ser manipulados para que haja um detalhamento compatível com a necessidade do usuário
daquele mapa. Portanto, a escala é a relação entre a medida de um objeto/lugar representado no papel e sua
medida real. Contudo, podem existir alguns problemas a partir dessas variações da representação da
superfície terrestre, pois, às vezes, é necessário reduzir as proporções dos acidentes/objetos para poder
representá-los adequadamente no mapa. Determinados acidentes, dependendo da escala, não permitem
redução acentuada, pois se tornariam imperceptíveis. Assim, a solução é a utilização de símbolos
cartográ�cos. 
A escala pode ser calculada usando a equação a seguir:
Em que: E é a escala, d é a distância medida na carta e D é a distância real, medida na superfície do terreno.
Assim, as escalas são representadas na forma numérica e de fração, mas também podem ser apresentadas na
forma de grá�cos ou escala de barras. A Figura 4 mostra exemplos das formas de representação da escala em
forma grá�ca, numérica e nominal.
Figura 4 | Exemplos de escalas grá�cas (A), numéricas (B) e nominal (C)
Fonte: Neto e Alves (2018).
Escala grá�ca: representada por uma barra simples, dupla ou régua graduada, as subdivisões são chamadas
de talões e indicam a relação entre o seu comprimento e o valor real da superfície terrestre. É o tipo de escala
mais utilizado em mapas.
Escala numérica: representada por uma fração, onde o numerador indica o valor medido no mapa e o
denominador o valor real. Por exemplo, numa escala de 1:100000, lê-se “um para cem mil”, que signi�ca que a
cada 1 cm medido, tem-se vinte e cinco mil unidades reais, dessa forma, 1 cm será igual a 1 km.
Escala nominal: é o valor da escala numérica escrita por extenso, apresentando o valor em centímetros da
representação do mapa equivalente no valor real da superfície terrestre.
E =   dD
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 23/35
Bom, agora que você já aprendeu os diversos jeitos de representar uma escala, vamos conhecer um pouco
mais sobre a sua importância. A principal pergunta que deve ser feita quando é necessário de�nir a escala de
um mapa é “Qual é a precisão requerida que eu preciso?”. O valor da escala vai dizer o nível de detalhes que o
seu mapa terá. Por exemplo, escalas grandes são geralmente usadas em plantas cadastrais, levantamentos
topográ�cos e projetos de engenharia pois possuem um nível de detalhamento maior. As escalas médias são
usadas, majoritariamente, em cartas topográ�cas, onde o nível de detalhes não precisa ser tão grande. A
escala pequena, por sua vez, já é usada em um contexto mais amplo de representação de mapas, por
exemplo, cartas gerais, atlas, mapas continentais, entre outros. As escalas pequenas fornecem as informações
sobre a superfície terrestre de forma sintetizada. Os exemplos de numeração das escalas são:
Escala grande >  1:500 – 1:1000 – 1:2000 – 1:5000 – 1:25000
Escala média > 1:25000 – 1:50000 – 1:100000 – 1:250000
Escala grande > 1:250000 e menores
Interessante, não é mesmo? Então não se esqueça, é preciso ter bem claro e de�nido o uso do mapa que será
elaborado para de�nir então a escala que trará as informações da melhor forma possível para o usuário.
MÉTODOS DE MAPEAMENTO
Os métodos de mapeamento relacionam o nível de organização dos dados, qualitativos, ordenados ou
quantitativos de um mapa e, então, a utilização de variáveis visuais adequadas para a sua representação.
Vejamos um pouco mais sobre cada um deles.
O método de mapeamento que organiza os dados de forma qualitativa utiliza as variáveis visuais como forma,
orientação e cor, usando representações pontual, linear e zonal. 
O mapa de símbolos pontuais leva em conta os dados absolutos (valores diretos) que são localizados como
pontos. Portanto, ter ou não ter um determinado dado se relaciona com a existência ou não daquele ponto no
mapa. Já os mapas de símbolos em linhas são indicados para representarfeições que se desenvolvem
linearmente no espaço, como a rede viária, hidrogra�a. 
As variáveis visuais utilizadas são a forma e a cor. Os mapas zonais, que têm como fundamento a classi�cação
de um polígono com base no dado a ser informado, é majoritariamente elaborado com sistema de cores. São
apresentadas as diferenças em dados qualitativos, sem que haja ordem ou hierarquia. Na Figura 5 são
apresentados exemplos de mapeamento com a abordagem qualitativa.
Figura 5 | Exemplos de mapeamento qualitativo das informações usando mapa de pontos (a), mapa de linhas (b) e mapa de polígonos (c)
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 24/35
(a)  Mapa de pontos
(b)  Mapa de linhas
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 25/35
(c)  Mapa de classi�cação zonal
Fonte: Théry (2008).
O método de mapeamento que organiza os dados de forma quantitativa geralmente faz o uso do tamanho
para expressar a quantidade de um dado ou uma informação, mas a classi�cação de polígonos também é
empregada, por meio de pontos agregados, como também na implantação linear com variação da espessura
da linha. Os mapas de símbolos proporcionais representam melhor os fenômenos quantitativos e constituem-
se num dos métodos mais empregados na construção de mapas com implantação pontual, trazendo
informações como população, renda per capita, produção de uma cultura agrícola, entre outros. Os símbolos
identi�cados no mapa possuem tamanho proporcional com o valor dos dados a ser apresentado, variando
conforme a proporção das quantidades.
Outra maneira de identi�cação é usando mapas de pontos ou de nuvem de pontos. Esses mapas mostram os
dados absolutos, como número de habitantes em um município, e o número de pontos deve re�etir
exatamente o número de ocorrências. Sua construção depende de duas decisões: qual valor será atribuído a
cada ponto e como esses pontos serão distribuídos dentro da área a ser mapeada. A Figura 6 mostra um
exemplo de mapa quantitativo usando símbolos proporcionais e mapa de nuvens de pontos.
Figura 6 | Exemplo de mapa quantitativo com uso de símbolo em proporção (a) e nuvens de pontos (b)
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 26/35
(a)  Mapa de símbolos proporcionais
(b)  Mapa de nuvens de pontos
Fonte: Théry (2008).
E o método de mapeamento que organiza os dados de forma ordenada fazem o uso de classi�cação de
polígonos com variação à coloração da representação, em função dos valores representados. Esses mapas são
os mais adequados para representar distribuições espaciais de dados que se re�ram às áreas, como
distribuição de densidades, rendimento ou um indicador socioeconômico. A Figura 7 mostra um exemplo de
mapa trazendo informações ordenadas.
Figura 7 | Exemplo de mapas de ordenamento de informações
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 27/35
Fonte: Macedo et al. (2022).
VIDEO RESUMO
Olá, estudante! Você sabia que um mapa de qualidade deve conter alguns elementos de caráter obrigatório?
Sim, é necessário! Assim, qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo interpretará o seu mapa sempre da
mesma forma. Vamos conhecer um pouco mais sobre esses elementos e como podemos construir mapas de
fácil visualização e interpretação das informações.
 Saiba mais
A padronização dos mapas é algo de grande importância na transmissão das informações geográ�cas,
por isso o entendimento pleno das convenções cartográ�cas é essencial.
Acesse o link a seguir e saiba mais sobre essas convenções e suas simbologias.
IBGE. Noções cartográ�cas para base operacional geográ�ca. Módulo I. Rio de Janeiro: Instituto
Brasileiro de Geogra�a e Estatística, 1985.
Bons estudos.
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 28/35
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv81663_v1.pdf
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv81663_v1.pdf
POSSIBILIDADES DO USO DE DADOS GEOESPACIAIS
O Sistema de Informações Geográ�cas (SIG) é um sistema que faz o processamento e a manipulação de
informações georreferenciadas. Os dados de entrada de um SIG podem ser classi�cados em dados grá�cos ou
não grá�cos. Os dados grá�cos, também chamados de dados espaciais, correspondem a uma série de
informações que descreve a localização e geometria das entidades de um mapa, por exemplo, um mapa
temático, ou um plano de informações, que podem possuir a estrutura vetorial ou matricial.
Já os dados não grá�cos, também chamados de dados alfanuméricos, correspondem aos elementos que
descrevem os componentes grá�cos presentes em uma imagem e, portanto, precisam ser unidos através de
identi�cadores especí�cos, denominados geocódigos, usualmente apresentados em forma de tabela (NETO;
ALVES, 2018; FRANCISCO, 2017).
Esses dados são provenientes de diferentes fontes e formas, como dos sistemas orbitais, que são os dados do
Sistema Global de Navegação por Satélite, chamados de GNSS (da sigla em inglês Global Navigation Satellite
System), ou de satélites do ambiente, ou seja, são provenientes de satélites que estão em órbita no espaço.
O GNSS, por exemplo, é um conjunto de satélites que fornece dados de navegação. O maior produto desse
sistema e amplamente utilizado depois da revolução dos celulares e da tecnologia é o GPS (da sigla em inglês
Global Position System). Outro dado proveniente de um sistema orbital são as próprias imagens de satélite.
Georreferenciamento é dar aos dados coletados um sistema de coordenadas terrestre conhecidas, a partir de
um sistema de referência, que podem ser as coordenadas topográ�cas, geográ�cas, geodésicas ou
cartesianas. Esse procedimento é um processo de transformação geométrica de imagem. O
georreferenciamento é muito utilizado em diversas aplicações na área ambiental e agrícola. Um dos exemplos
mais comuns é o georreferenciamento de imóveis rurais, que realiza a de�nição de forma, dimensão e
localização de um imóvel, utilizando levantamentos topográ�cos.
É possível retirar informações em grande, média e pequena escala de diferentes atributos naturais e arti�ciais
do ambiente. A partir da coleta dessas informações, ela é convertida em uma representação grá�ca plana,
denominada de mapa. Os mapas são geralmente em escala pequena e representam aspectos geográ�cos,
naturais, culturais e arti�ciais de uma área tomada na superfície de uma �gura planetária, delimitada por
elementos físicos, político administrativos, destinada aos mais variados usos, temáticos, culturais e
ilustrativos. Dentre os tipos de mapas possíveis, se destacam o mapa geral, que é aquele que tem o objetivo
de alcançar um público mais abrangente, diversi�cado e grande, trazendo informações muito genérica sobre
um tema; e o mapa especial, que atende um público menor, mais técnico e restrito, trazendo informações
especí�cas sobre o tema, permitindo maiores inferências técnicas.
Aula 5
REVISÃO DA UNIDADE
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 29/35
Uma das aplicações de dados em um SIGé o uso do Modelo Numérico do Terreno (MNT), também chamado
de Modelo Digital do Terreno (MDT), é a representação matemática da superfície da terra, ou seja, os pontos e
as linhas (no plano) ou as grades de pontos e polígonos (para superfícies tridimensionais) são representados
por números. Esse tipo de informação permite a representação quantitativa de um aspecto físico, como a
forma do relevo, a geologia do local, da profundidade de um rio ou de dados geofísicos, geoquímicos e
meteorológicos (NETO; ALVES, 2018). Ao se adotar o SIG como a ferramenta de tratamento e análise de dados
em um projeto, as aplicações são diversi�cadas.
REVISÃO DA UNIDADE
Olá, estudante. Nesta unidade você aprendeu diversos conceitos sobre os componentes básicos de um SIG,
dentre eles os tipos de dados que podem ser adquiridos e processados para a obtenção de novas
informações sobre a superfície da terra. Além disso, aspectos sobre modelagem de dados geoespaciais, suas
aplicações e os diferentes mapas que podem ser gerados a partir disso. E não se esqueça, na hora de elaborar
os mapas, existem alguns elementos que são obrigatórios na sua composição. 
ESTUDO DE CASO
Olá, estudante. Vamos colocar em prática esses conceitos sobre a composição de um sistema de informações
geográ�cos, seus componentes, suas funcionalidades e possibilidades? Lembre-se de que o uso dos dados
espaciais permite diversas aplicações na área ambiental e que as informações, quando são transmitidas para
o público a partir da confecção de mapas, devem ter elementos obrigatórios na sua composição, facilitando e
padronizando a leitura e interpretação. Vamos lá!
Os dados sobre a superfície da terra podem ser adquiridos de diversas formas e podem armazenar
informações variadas. A partir de softwares especí�cos que conseguem fazer o processamento desses dados,
é possível fazer a manipulação dessas informações de diferentes formas, gerando inclusive novas
interpretações e considerações a respeito da superfície da terra. A escolha do dado adequado para um
determinado uso está condicionada com o objetivo/�nalidade do seu mapa e, sobretudo, o público que o
utilizará. Contudo, entender quais os dados que são fundamentais para um ajuste e processamento
funcionais são importantes.
Imagine que você está precisando fazer um levantamento de dados espaciais com o objetivo de gerar mapas
sobre uma bacia hidrográ�ca que serão apresentados para discussão em um Comitê de Bacias Hidrográ�cas.
Você precisa explicar quais dados são necessários para esse processamento, executando um planejamento
objetivo para o fácil processamento e organização dessas informações. Você precisará designar essa tarefa a
alguém, em detalhes, enquanto você resolve outras situações.
A requisição desse trabalho foi realizada para �ns de planejamento e de�nição de áreas que são mais
sensíveis e, portanto, precisam ser melhor protegidas, considerando aspectos de reserva �orestal e recursos
hídricos.
Descreva quais os tipos de dados que são necessários obter, qual a estrutura que esses dados possuem e
como eles serão usados na elaboração do mapa. Além disso, diga qual é a melhor representação de mapas (se
temático ou cadastral) e direcione a escala aproximada que esse mapa terá.
DICA: use uma tabela para organizar seu raciocínio, como o exemplo a seguir.
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 30/35
Tabela 1 | Exemplo de tabela
Mapa a ser
gerado
Tipo de dado
Estrutura do
dado
Manipulação Aplicação Escala
Hidrogra�a Rede dos rios
Dado vetorial,
no formato de
linhas
Não há, o dado
bruto já traz a
informação
Mapa temático 1:250000
...
Fonte: elaborada pela autora.
E assim por diante. Proponha a elaboração de pelo menos cinco mapas diferentes.
 Re�ita
Quais são os principais dados que eu preciso adquirir para gerar um mapa adequado para a minha
necessidade?
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
SOLICITAÇÃO: levantamento de dados espaciais com o objetivo de gerar mapas sobre uma bacia hidrográ�ca
que serão apresentados para discussão em um Comitê de Bacias Hidrográ�cas. Você precisa explicar quais
dados são necessários para esse processamento, executando um planejamento objetivo para o fácil
processamento e organização dessas informações. Você precisará designar essa tarefa a alguém, em detalhes,
enquanto você resolve outras situações. 
INFORMAÇÕES A SEREM LEVANTADAS:
1.  Tipos de dados. 
2.  Estrutura que esses dados possuem.
3.  Forma de uso na elaboração do mapa. 
4.  Forma de representação de mapas (se temático ou cadastral).
5.  Indicação da escala aproximada que esse mapa terá.
6.  Recomendações sobre as convenções cartográ�cas da carta.
CRITÉRIO: recomendar pelo menos cinco tipos de mapas diferentes.
DICA: Use uma tabela para organizar seu raciocínio, como o exemplo a seguir
Tabela 2 | Exemplo de tabela
Mapa a ser gerado Tipo de dado
Estrutura do
dado
Manipulação Aplicação Escala
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 31/35
HIDROGRAFIA
Rede dos
rios
Dado vetorial,
no formato de
linhas
Não há, o dado
bruto já traz a
informação
Mapa temático 1:250000
HIPSOMETRIA
Curvas de
nível
Dados vetoriais
que armazenam
informações de
altitude,
formato de
linhas
Não há, o dado
bruto já traz a
informação
Mapa temático 1:250000
DECLIVIDADE
Diferença
percentual
entre as
altitudes do
terreno
Dado matricial
Processamento
dos dados de
altitude, usando
matemática
Mapa temática 1:250000
USO E OCUPAÇÃO DO
SOLO
Diferentes
classes de
solo
Dado matricial ...
DENSIDADE
POPULACIONAL
...
Fonte: elaborada pela autora.
As recomendações de convenções cartográ�cas devem conter, minimamente, os seguintes tópicos:
•  Título do mapa
•  Legenda
•  Escala
•  Informação sobre o sistema de projeção
•  Orientação geográ�ca
•  ...
RESUMO VISUAL
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 32/35
Fonte: elaborada pela autora.
Aula 1
BRASIL. Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001. Altera dispositivos das Leis n 4.947, de 6 de abril de 1966,
5.868, de 12 de dezembro de 1972, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 6.739, de 5 de dezembro de 1979,
9.393, de 19 de dezembro de 1996, e dá outras providências. Presidência da República, Casa Civil, Subche�a
para Assuntos Jurídicos. Brasília, 2001.
FRANCISCO, C. Sistemas de Informação Geográ�ca e Geoprocessamento. Universidade Federal Fluminense,
2017. Disponível em: https://www.professores.u�.br/cristiane/sistemas-de-informacao-geogra�ca-e-
geoprocessamento/. Acesso em: 12 set. 2022.
IBGE. Folhas Topográ�cas – Downloads. Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística, Rio de Janeiro, 2022.
Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/folhas-topogra�cas/15809-folhas-da-
carta-do-brasil.html?=&t=downloads. Acesso em: 12 set. 2022.
os
REFERÊNCIAS
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 33/35
https://www.professores.uff.br/cristiane/sistemas-de-informacao-geografica-e-geoprocessamento/
https://www.professores.uff.br/cristiane/sistemas-de-informacao-geografica-e-geoprocessamento/
https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/folhas-topograficas/15809-folhas-da-carta-do-brasil.html?=&t=downloads
https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/folhas-topograficas/15809-folhas-da-carta-do-brasil.html?=&t=downloads
INPE -Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Manuais – Tutorial de Geoprocessamento: Introdução do
Geoprocessamento. SPRING – DPI/INPE,      2006. Disponível em:    
http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/introducao_geo.html     . Acesso em: 12 set. 2022.
NETO, F. F. M.; ALVES, M. O. Geoprocessamento e sensoriamento remoto. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S. A., 2018. 200 p.
Aula 2
FILHO, J. L.; IOCHPE, C. Introdução a Sistemas de Informações Geográ�cas com Ênfase em Banco de Dados. In:
10ª ESCUELA DE CIENCIAS INFORMÁTICAS, Departamento de Computación, Universidad de Buenos Aires,
Argentina, 22 a 27 de julho de 1996; XV JAI - JORNADA DE ATUALIZAÇÃO EM INFORMÁTICA, XVI Congresso da
SBC, Recife-PE, 4 a 9 de agosto de 1996. Disponível em: http://dpi.ufv.br/~jugurta/papers/sig-bd-jai.pdf. Acesso
em: 6 out. 2022.
INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Manuais. Tutorial de Geoprocessamento: Introdução do
Geoprocessamento. SPRING – DPI/INPE. 2006. Disponível em:
http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/introducao_geo.html. Acesso em: 12 set. 2022.
NASCIMENTO, V. M. Conceitos Básicos de Geoprocessamento e SIG (Sistema de Informações Geográ�cas). [S.
l.: s. n.], 2022. Disponível em: 
https://aedmoodle.ufpa.br/plugin�le.php/443396/mod_resource/content/1/geoprocessamento_SR.pdf. Acesso
em: 6 out. 2022.
NETO, F. F. M.; ALVES, M. O. Geoprocessamento e sensoriamento remoto. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S. A., 2018. 200 p.
Aula 3
FELGUEIRAS, C. A. Modelagem Numérica de Terreno. In: CÂMARA, G.; DAVIS, C.; MONTEIRO, A. M. V. (org.).
Introdução à Ciência da Geoinformação. São José dos Campos: INPE, 2001. Disponível em: http://mtc-
m12.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/sergio/2004/04.22.07.43/doc/publicacao.pdf. Acesso em: 10 out 2022.
INPE     . Manuais – Tutorial de Geoprocessamento: Introdução do Geoprocessamento. SPRING – DPI/INPE.
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2006. Disponível
em:  http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/introducao_geo.html     . Acesso em: 12 set. 2022.
NETO,      F.      F.      M.; ALVES,      M.      O.      Geoprocessamento e sensoriamento remoto.      Londrina:
Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. 200 p.
FILHO, J. L e IOCHPE, C. Introdução a Sistema de Informações Geográ�cas com ênfase em Banco de Dados.
Apostila editada: 10ª Escuela de Ciencias Informáticas, Departamento de Computación, Universidad de Buenos
Aires, Argentina. 1996. Disponível em <http://dpi.ufv.br/~jugurta/papers/sig-bd-jai.pdf> .Acesso em: 07 nov
2022.
CÂMARA, G. e MONTEIRO, A.M.V. Conceitos Básicos em Ciência da Geoinformação. In: CÂMARA, G.; DAVIS, C.;
MONTEIRO, A. M. V. (org.). Introdução à Ciência da Geoinformação. São José dos Campos: INPE, 2001.
Disponível em: http://mtc-m12.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/sergio/2004/04.22.07.43/doc/publicacao.pdf     .
Acesso em: 07 nov 2022.
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 34/35
http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/introducao_geo.html
http://dpi.ufv.br/~jugurta/papers/sig-bd-jai.pdf
http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/introducao_geo.html
http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/introducao_geo.html
Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.
Aula 4
IBGE. Atlas Geográ�co: conceitos gerais - o que é cartogra�a? - Convenções Cartográ�cas. Rio de Janeiro:
Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística, 2022. Disponível em: https://atlasescolar.ibge.gov.br/conceitos-
gerais/o-que-e-cartogra�a/convenc-o-es-cartogra-�cas.html. Acesso em: 14 out. 2022.
KOZAK, C. Non point source pollution assessment based on event driven in�uence. 2020. Tese
(Doutorado em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba,
2020. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/70367/R%20-%20T%20-
%20CAROLINE%20KOZAK.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 14 out. 2022.
MACEDO, M. B. et al. Organização legal do setor de manejo de águas pluviais no Brasil: Instrumentos de
planejamento, desastres e indicadores socioeconômicos. In: XIV Encontro Nacional de Águas Urbanas e IV
Simpósio de Revitalização de Rios Urbanos. Anais. Brasília, 2022.
THÉRY, R. S. A. H. Orientação metodológica para construção e leitura de mapas temáticos. Revista Franco-
Brasileira de Geogra�a. v. 3. [S. n.: s. l.], 2008. Disponível em: https://doi.org/10.4000/con�ns.3483. Acesso
em: 14 out. 2022.
Aula 5
FRANCISCO, C. Sistemas de Informação Geográ�ca e Geoprocessamento. Universidade Federal Fluminense,
2017. Disponível em: https://www.professores.u�.br/cristiane/sistemas-de-informacao-geogra�ca-e-
geoprocessamento/. Acesso em: 20 set. 2022.
NETO, F. F. M.; ALVES, M. O. Geoprocessamento e sensoriamento remoto. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2018. 200 p.
THÉRY, R. S. A. H. Orientação metodológica para construção e leitura de mapas temáticos. Revista Franco-
Brasileira de Geogra�a. v. 3. [S. n.: s. l.], 2008. https://doi.org/10.4000/con�ns.3483. Acesso em: 14 out. 2022.
14/08/2024, 10:37 wlldd_242_u2_sen_geo_apl_mei
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=JEFERSONFURSEL%40HOTMAIL.COM&usuarioNome=JEFERSON+DOS+SANTOS+FURSEL&disciplinaDescricao=&atividadeId=41394… 35/35
https://storyset.com/
https://www.shutterstock.com/pt/
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/70367/R%20-%20T%20-%20CAROLINE%20KOZAK.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/70367/R%20-%20T%20-%20CAROLINE%20KOZAK.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://doi.org/10.4000/confins.3483
https://www.professores.uff.br/cristiane/sistemas-de-informacao-geografica-e-geoprocessamento/
https://www.professores.uff.br/cristiane/sistemas-de-informacao-geografica-e-geoprocessamento/
https://doi.org/10.4000/confins.3483

Mais conteúdos dessa disciplina