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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA DE 
NÍVEL MÉDIO EM ENFERMAGEM: CUIDADOS 
AO PACIENTE CRÍTICO NEONATAL 
RECURSOS TECNOLÓGICOS E ASSISTÊNCIA 
DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO 
EM UNIDADE NEONATAL
 
 Catalogação na Publicação 
 Biblioteca Setorial do CPT-ETS/UFPB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
R311 Recursos tecnológicos e assistência de enfermagem ao paciente crítico 
 em unidade neonatal: curso de especialização técnica de nível 
 médio em enfermagem - cuidados ao paciente crítico neonatal / Caroline 
 Evelin Nascimento Kluczynik ... [et al.]. – João Pessoa: Programa Pós- 
 Tec Enfermagem do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e da 
 Universidade Federal da Paraíba (UFPB), [2023]. 
 
ISBN 978-65-5621-364-4 
 Recurso digital: 13,3 MB 
 Formato: ePDF. 
Requisito do Sistema: Adobe Acrobat Reader. 
 
1. Enfermagem. 2. Unidade de terapia intensiva neonatal – 
Recursos tecnológicos. 3. Recém-nascido – Cuidados de enfermagem. 
4. Paciente crítico. I. Kluczynik, Caroline Evelin Nascimento. II. Título. 
 
 
UFPB/BS-CPT-ETS CDU 616-083.98-053.31 
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 
1. MANIPULAÇÃO DO NEONATO: POSICIONAMENTO, 
MEDIDAS DE ALÍVIO, CONFORTO E SONO 
2. OXIGENIOTERAPIA E FOTOTERAPIA NO RECÉM-NASCIDO: 
INDICAÇÃO, MONITORAMENTO E CUIDADOS ESPECIAIS 
3. TRANSPORTE SEGURO DO RECÉM-NASCIDO: INFRAESTRUTURA, 
PREPARO, EQUIPAMENTOS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
4. CUIDADOS COM A PELE DO RECÉM-NASCIDO: HIGIENE CORPORAL E 
DO COTO UMBILICAL, INTEGRIDADE TECIDUAL, PREVENÇÃO DE LESÕES, 
TERMORREGULAÇÃO E CAPACIDADE SENSORIAL DO RECÉM-NASCIDO 
5. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO: 
HIDRATAÇÃO E ELIMINAÇÃO 
GLOSSÁRIO
REFERÊNCIAS 
2.1.3 CPAP POR PRONGA NASAL
2.2 FOTOTERAPIA
2.1 OXIGENOTERAPIA
2.1.4 VENTILAÇÃO MECÂNICA
2.2.1 INDICAÇÃO 
2.1.1 CATETER NASAL
4.1 MATERIAL NECESSÁRIO
3.1 EQUIPAMENTOS INDISPENSÁVEIS PARA O TRANSPORTE
4.2 PROCEDIMENTO
3.2 MEDICAMENTOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS PARA O TRANSPORTE
3.3 ESTABILIZAÇÃO ANTES DO TRANSPORTE
4.3.1 PROCEDIMENTO
3.4 CUIDADOS DURANTE O TRANSPORTE
4.4 TROCA DE FRALDAS
4.5 COTO UMBILICAL
2.1.2 OXIHOOD (CAPACETE OU HALO)
4.3 BANHO NO LEITO
03
04
08
21
27
35
39
41
12
17
08
15
17
09
29
23
29
23
24
32
26
33
34
10
31
2.2.2 MONITORAMENTO DA FOTOTERAPIA
2.2.3 CUIDADOS ESPECIAIS
19
20
Presidente do Cofen
Coordenação do Programa Pós-Tec Enfermagem
Coordenação do Curso Cuidados ao Paciente Crítico Neonatal 
Colaboração
Autoria
Ficha Técnica
Este material foi elaborado e desenvolvido pela equipe do Programa Pós-Tec 
Enfermagem do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e da Universidade 
Federal da Paraíba (UFPB).
Profa. Dra. Betânia Maria Pereira dos Santos
Profa. Dra. Anne Karoline Candido Araújo
Profa. Dra. Fabíola Fialho Furtado Gouvêa 
Profa. Dra. Maria Soraya Pereira Franco Adriano
Profa. Dra. Aurilene Josefa Cartaxo de Arruda Cavalcanti
Profa. Dra. Kalina Coeli Costa de Oliveira Dias
Profa. Dra. Nathalia Costa Gonzaga Saraiva
Profa. Dra. Andréa Mendes Araújo 
Profa. Dra. Angela Amorim de Araújo
Profa. Dra. Ana Aline Lacet Zaccara
Profa. Dra. Fernanda Maria Chianca da Silva 
Profa. Dra. Ivanilda Lacerda Pedrosa
Profa. Dra. Marcella Costa Souto Duarte
Profa. Dra. Márcia Rique Carício 
Profa. Dra. Verbena Santos Araújo
Profa. Dra. Rebeka Maria de Oliveira Belo
Profa. Dra. Caroline Evelin Nascimento Kluczynik
Profa. Dra. Nathalia Costa Gonzaga Saraiva
Profa. Dra. Kalina Coeli Costa de Oliveira Dias
Profa. Dra. Maria Soraya Pereira Franco Adriano
Profa. Dra. Anne Karoline Candido Araújo
Profa. Dra. Aurilene Josefa Cartaxo de Arruda Cavalcanti
Profa. Dra. Fabíola Fialho Furtado Gouvêa 
Diagramação e Projeto Gráfico
Assessoria Pedagógica 
Revisão Textual
Imagens
Elaine Feitosa da Silva
Bárbara Couto Falqueto
Emília Cristina Ferreira de Barros
Wamberson Adelino
pexels.com | pixabay.com | unsplash.com | br.freepik.com | bancodeimagens.portoalegre.rs.gov.br
RECURSOS TECNOLÓGICOS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO EM UNIDADE NEONATAL
Apresentação
Seja muito bem-vindo(a) a última disciplina do Módulo profissional específico do curso 
de Especialização Técnica de Nível Médio em Enfermagem - Cuidados ao Paciente 
Crítico Neonatal: RECURSOS TECNOLÓGICOS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE CRÍTICO EM UNIDADE NEONATAL
Como você chegou até aqui, acredito que obteve muitos aprendizados sobre Unidade 
de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), além de relembrar muitos outros conhecimentos 
de sua época de estudante bem como de sua prática profissional.
Na nossa disciplina você aprofundará seus conhecimentos sobre os recursos 
tecnológicos presentes na UTIN e os cuidados de Enfermagem direcionados ao recém-
nascido (RN) em condição grave.
Caso você tenha dúvidas, procure seu tutor, participe dos fóruns compartilhando seus 
aprendizados, expondo suas dúvidas, construindo conhecimento em coletividade.
Os conteúdos do e-book foram organizados em cinco capítulos, conforme foi 
apresentado no sumário. Espero que os conhecimentos aqui compartilhados te ajudem 
a cuidar do RN na UTIN com mais segurança, humanização e ética. Esse material foi 
elaborado com o propósito de impactar na qualidade dos cuidados de Enfermagem 
prestados ao RN, conto com sua dedicação para participar dessa corrente em prol da 
valorização da nossa Enfermagem Neonatal.
ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA 
DE NÍVEL MÉDIO EM ENFERMAGEM3
ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA 
DE NÍVEL MÉDIO EM ENFERMAGEM4
Especialmente após a década de 1980, a UTIN tem avançado na inclusão de novas 
tecnologias, que se refletem nos equipamentos cada vez mais modernos, no 
desenvolvimento de novas técnicas, procedimentos e medicamentos, que têm 
garantido maior sobrevida ao recém-nascido prematuro extremo e/ou com condições 
de alta gravidade. 
É importante considerar que para alcançar essa sobrevida, os procedimentos aos quais 
o RN é submetido podem lhe causar grande estresse físico e emocional. Retardando, 
inclusive, seu processo de plena recuperação.
Nesse momento, vamos refletir sobre a manipulação excessiva no RN. A depender 
da gravidade em que ele se encontre, podem ocorrer até 132 manipulações diárias, 
ocasionando prejuízos para o seu conforto, sono e repouso, os quais são elementos 
essenciais para a recuperação, crescimento e desenvolvimento neurológico do RN.
Portanto, como Técnico de Enfermagem e membro da equipe multidisciplinar da UTIN, 
em cada manipulação do RN é importante refletir: Esse procedimento é indispensável? 
Como organizar os cuidados de Enfermagem para garantir mais tempo de repouso 
ao RN? Como realizar esse procedimento com menos dor? Como posso melhorar o 
conforto desse RN?
1. Manipulação do Neonato: Posicionamento, 
Medidas de Alívio, Conforto e Sono
RECURSOS TECNOLÓGICOS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO EM UNIDADE NEONATAL
RECURSOS TECNOLÓGICOS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO EM UNIDADE NEONATAL
Ressalta-se que uma das maneiras para favorecer o conforto do RN é o cuidado de 
Enfermagem a respeito do posicionamento. Nesse sentido, o profissional técnico de 
Enfermagem deve promover a manutenção de uma postura confortável, assim como 
a realização das mudanças de decúbito para evitar lesões por pressão, por exemplo. 
O recém-nascido prematuro e/ou em condição grave não apresenta ainda em seus 
músculos tônus suficiente. Assim, o RN pode manter uma postura em extensão, com 
o corpo esticado, que o priva da flexão dos membros (posição fetal), dificultando o 
desenvolvimento de habilidades como colocar as mãos na boca.
Na incubadora, o RN está em um espaço diferente do habitual, na vida intrauterina ele se 
mantinha em posição de flexão, ou seja, na posição fetal. Após o nascimento, há maior 
espaço na incubadora, os seus movimentos podem gerar insegurança,irritabilidade, 
aumento da atividade motora e maior gasto calórico.
Dessa forma, quando o Técnico de Enfermagem posiciona o RN com conforto e faz o 
rodízio dos decúbitos, ele experimenta diferentes forças de pressão nas articulações 
e músculos. Essa atividade otimiza o desenvolvimento do esqueleto, previne o 
encurtamento dos músculos, favorece a mobilidade, fornece estímulos para as 
habilidades táteis e visuais, e promove conforto.
ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA 
DE NÍVEL MÉDIO EM ENFERMAGEM5
ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA 
DE NÍVEL MÉDIO EM ENFERMAGEM6
RECURSOS TECNOLÓGICOS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO EM UNIDADE NEONATAL
Sobre as mudanças de decúbito, esse cuidado preserva a integridade da pele, tendo 
em vista que promove rodízio nos pontos de pressão, e favorece o conforto. Ressalta-
se que é necessário aprazar os rodízios de reposicionamento e registrar o horário do 
procedimento após realizá-lo.
Para favorecer um posicionamento adequado, além de manipular o RN com gentileza, 
são utilizadas algumas estratégias, como rolinhos, panos para criar um ninho ou fazer 
o “charutinho” para envolver o RN (reproduz o aconchego do útero da mãe), para 
mantê-lo no posicionamento.
A seguir são apresentadas fotos com as posições decúbito dorsal, lateral e prona (Ver 
figuras 1, 2 e 3).
Figura 1. Decúbito dorsal.
Fonte: FIOCRUZ, 2023.
Figura 2. Decúbito lateral. Figura 3. Posição prona.
Na posição lateral e dorsal, utilizar coxins, além do “ninho”, para promover conforto e 
prevenção de hiperextensão, posição em que os membros ficam estendidos. A posição 
prona, de barriga para baixo, se for usada, precisa de observação contínua, para evitar 
a morte súbita do RN por sufocamento. 
A posição dorsal é muito comum, porque facilita o acesso e o cuidado. Contudo, 
ela favorece a extensão do recém-nascido com hiperextensão do pescoço, elevação 
dos ombros, retração escapular e achatamento da cabeça. Por isso, é obrigatória a 
contenção feita pelo ninho e o uso de rolinhos ou suportes permitem utilizar essa 
posição, e manter o RN confortável, com a flexão e adução dos membros. 
O ninho consiste na utilização de um rolo de pano em forma de U ou O que promove a 
contenção do RN, da cabeça aos pés. Ele mantém o RN em posição de flexão, facilita 
o alinhamento da cabeça e tronco, e mantém o RN com as mãos próximas.
RECURSOS TECNOLÓGICOS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO EM UNIDADE NEONATAL
Outro cuidado relevante do Técnico de Enfermagem e que garante melhora no 
conforto e sono do RN, é o correto aprazamento de procedimentos. O ideal é que 
o(a) Enfermeiro (a) planeje junto com o Técnico de Enfermagem os cuidados de 
Enfermagem, de maneira que proporcione longos períodos de descanso ao RN, o que 
diminui desconfortos e favorece o desenvolvimento neuropsicomotor.
Diante disso, é válido destacar que o sono é essencial no desenvolvimento neurológico, 
e tanto o sono leve quanto o profundo são restauradores. Em um ensaio clínico foi 
observado que o uso do ninho aumentou significativamente a duração do tempo total 
de sono.
Conclui-se, então, que o ninho utilizado pela equipe de saúde é uma estratégia segura 
com forte impacto no neurodesenvolvimento e no comportamento do RN, além de ser 
um excelente método não farmacológico para o controle da dor e para medidas de 
conforto.
Espero que você tenha se sensibilizado e reconhecido a importância dessas atividades 
do Técnico de Enfermagem na UTIN. Aguardo você no próximo capítulo, revisaremos 
os cuidados de Enfermagem relacionados à oxigenoterapia e fototerapia.
ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA 
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ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA 
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RECURSOS TECNOLÓGICOS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO EM UNIDADE NEONATAL
2.1 Oxigenoterapia
2. Oxigenoterapia e fototerapia no recém-nascido: 
indicação, monitoramento e cuidados especiais 
A técnica de administração de oxigênio a ser empregada é decisão do médico 
neonatologista, com base no quadro clínico e resultado de exames. Como equipe 
multidisciplinar, cabe à equipe de Enfermagem instalar o suporte de oxigênio conforme 
prescrição, atentar para os sinais de desconforto respiratório e avaliar o RN.
Todos os leitos hospitalares têm a régua ou painel de gases (Figura 4). Na UTIN, o 
painel mais comumente utilizado contempla: ponto de ar comprimido para inalações 
(cor amarela), ponto de oxigênio (cor verde) e sistema de vácuo (cor cinza) para 
realizar aspiração de secreções. No centro cirúrgico, inclui-se o ponto de óxido nitroso 
(cor azul) para anestesia.
A seguir serão detalhadas as principais formas de fornecimento de oxigênio na UTIN.
Figura 4. Painel ou régua de gases.
Fonte: ATHENAS HOSPITALAR, 2023.
ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA 
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RECURSOS TECNOLÓGICOS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO EM UNIDADE NEONATAL
2.1.1 Cateter Nasal
Esse equipamento oferta oxigênio em baixo fluxo, entre 0,1 l/min a 1 l/min, diretamente 
nas narinas por meio de duas cânulas, as quais podem ser introduzidas nas narinas ou 
posicionadas próximas a elas (Figura 5). 
Figura 5. Oxigenoterapia por cateter nasal.
Fonte: HARRISON, 2022.
Na opção intranasal, o oxigênio deverá estar 
aquecido entre 36-36,50C e umidificado, para evitar 
ressecamento da mucosa nasal. A concentração 
pode ser de 100%, quando conectado à fonte, ou 
menor, a depender da necessidade do RN, para 
tanto, utiliza-se misturador acoplado à rede de 
gases.
O cateter nasal não assegura a concentração exata 
de oxigênio inspirada pelos pulmões, porque o 
oxigênio suplementar mistura-se com o ar ambiente.
A escolha por esse equipamento ocorre, especialmente, em casos de necessidade de 
oxigenoterapia por períodos prolongados, transporte do RN dependente de oxigênio, 
ou situações com maior demanda, a exemplo das mamadas.
Como cuidados para instalação, o Técnico de Enfermagem precisa atentar para: utilizar 
uma placa fina de hidrocolóide nas bochechas do RN, para evitar lesões; observar se 
as saídas de fluxo pelos orifícios do cateter não estão ocluídas; realizar higiene nasal 
com solução fisiológica a cada 6h, ou sempre que necessário, utilizando hastes com 
algodão. 
ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA 
DE NÍVEL MÉDIO EM ENFERMAGEM10
RECURSOS TECNOLÓGICOS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO EM UNIDADE NEONATAL
Trata-se de equipamento de plástico ou acrílico, semelhante a um capacete, que ao ser 
posicionado em torno da cabeça do RN, aumenta a concentração de oxigênio inspirado. 
O equipamento possui saídas de gás carbônico expirado, para evitar a reinalação. 
2.1.2 Oxihood (capacete ou halo)
O oxihood tamanho 1 é utilizado em RN com menos de 1.000 gramas. O tamanho 2 
para RN entre 1.000-3.000 gramas. Enquanto o tamanho 3 é indicado para RN com 
mais de 3.600 gramas.
Sobre um dos cuidados a ser despendido pelo Técnico de Enfermagem, tem o 
posicionamento adequado do equipamento no RN, para promover a inalação adequada 
do oxigênio ofertado. Outrossim, a observação da face do RN fica prejudicada, devido 
a umidificação interna do hood, por isso, é importante monitorar a oximetria de pulso 
frequentemente.
Como desvantagens, tem-se: (1) o aumento de ruídos devido ao alto fluxo de gases e a 
condensação da umidificação, que amplificam o som dentro do hood; (2) a constante 
umidificação aumenta o risco de infecção, porque forma um meio de cultura que 
favorece a proliferação bacteriana e fúngica; (3) risco de acidose, pois caso o hood 
não tenha saída expiratória suficiente, pode ocorrer acúmulo de gás carbônico.
RECURSOS TECNOLÓGICOS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO EM UNIDADE NEONATAL
Os principais cuidados de Enfermagem ao RN em uso do oxihood incluem:
Instalar o equipamento de modo a evitar vazamentos, em torno da cabeça, sem 
pressionar ombros e pescoço, se necessário utilizar tecido macio para acolchoar;
Limpar o equipamento diariamente com detergente neutro a 1%; 
Trocar o frasco umidificadore intermediários e o adaptador em “Y” a cada 72h; 
Trocar água do nebulizador a cada 24h (não completar);
Manter água do umidificador na altura indicada;
Observar umidificação e aquecimento da mistura;
Atentar para hipotermia, principalmente, quando o RN não estiver em incubadora;
Avaliar valores do oxímetro de pulso, rodiziar sua posição a cada 2h;
Evitar manipulações desnecessárias que exijam a retirada do halo;
Manter vias aéreas pérvias;
Enfermeiro deve avaliar o padrão respiratório e auscultar o RN, a cada plantão 
e sempre que necessário, atentando para os resultados de gasometria.
Sua indicação está reservada para RN com desconforto respiratório leve ou moderado, 
que requerem uma concentração suplementar de até 60% de oxigênio, que apresentam 
hipoxemia sem hipercapnia; ou em desmame do CPAP – equipamento de oxigenoterapia 
que será detalhado adiante. 
Os materiais para instalação incluem: 
Fonte de oxigênio e gás comprimido; 
Três intermediários de silicone estéril; 
Copo umidificador; 
Conexão em “Y”; 
Cúpula de acrílico transparente. 
Observe na figura 6 os materiais indispensáveis para instalação do oxihood.
Figura 6: Partes para instalação 
do equipamento oxihood.
Fonte: IWASA, 2023.
Legenda:
(1) Conector reto
(2) conector de traqueia
(3) copo umidificador.
ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA 
DE NÍVEL MÉDIO EM ENFERMAGEM11
12
A sigla CPAP refere-se a “Continuous Positive Airway Pressure” ou pressão positiva 
contínua em vias aéreas. Trata-se de técnica usada para manter pressão positiva 
contínua nas vias aéreas. Indicada ao RN com Síndrome do Desconforto Respiratório, 
Taquipnéia Transitória do RN, apneia da prematuridade, Síndrome de aspiração 
meconial, displasia broncopulmonar, edema pulmonar, suporte respiratório e pós-
extubação, traqueomalácia, paralisia diafragmática, e, na sala de parto com RN com 
menos de 1.000g.
A utilização do CPAP em RN favorece o aumento da capacidade residual funcional e 
do volume de gás torácico. Esse bom resultado ocorre devido à reversão de áreas de 
atelectasia e o aumento da superfície alveolar em plena atividade para realização das 
trocas gasosas. 
A escolha por essa técnica previne atelectasias, o que preserva o sistema surfactante e 
aumenta a capacidade funcional; aumenta o calibre de vias aéreas, ao promover redução 
da resistência e aumento da ventilação em áreas parcialmente obstruídas; regulariza 
a respiração e diminui o trabalho respiratório; diminui a frequência respiratória e a 
ventilação-minuto.
A instalação e monitoramento do CPAP tem sido considerada de fácil manuseio. Porém, 
caso ocorra deslocamento das narinas, a pressão é diminuída, sendo cuidado especial 
da equipe de Enfermagem garantir o posicionamento adequado (ver figura 7).
2.1.3 CPAP por pronga nasal
RECURSOS TECNOLÓGICOS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO EM UNIDADE NEONATAL
Figura 7: CPAP nasal.
Fonte: FIOCRUZ, 2023.
ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA 
DE NÍVEL MÉDIO EM ENFERMAGEM
O CPAP por tubo orotraqueal é utilizado na presença de obstrução das vias aéreas ou 
quando o RN não consegue manter boa saturação via nasal. 
RECURSOS TECNOLÓGICOS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO EM UNIDADE NEONATAL
Quadro 1. Tamanho da pronga do CPAP de acordo com o peso do RN
FONTE: Souza, 2017.
Peso
< 700 g
700 a 1000 g
1000 a 1250 g
1250 a 2000 g
2000 a 3000 g
> 3.000 g
> 3.000 g 
(e idade entre 1 e 2 anos)
N0 da pronga
00
0
1
2
3
4
5
É válido ressaltar que, na presença de obstrução das vias aéreas ou quando o RN não 
consegue manter boa saturação via nasal, é utilizado o CPAP por tubo orotraqueal.
ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA 
DE NÍVEL MÉDIO EM ENFERMAGEM13
A escolha do tamanho da pronga nasal está relacionada ao peso do RN. Conforme 
detalhado no quadro a seguir: 
RECURSOS TECNOLÓGICOS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO EM UNIDADE NEONATAL
Enfaixar as mãos do RN de forma suave, para evitar o deslocamento da pronga;
Minimizar os ruídos atendendo prontamente aos alarmes;
Avaliar dor e administrar medicamentos conforme prescrição;
Posicionar a touca para evitar que as traqueias pressionem a cabeça do RN, 
fixando-as na touca acima das sobrancelhas;
Manter RN em decúbito dorsal elevado a 30°, uso de coxim na região subescapular 
e cabeça, com apoios na lateral do corpo, para evitar lesões do nariz;
Trocar as prongas a cada 72h (higienizar diariamente);
Manter a região nasal seca e protegida com placa de hidrocolóide;
Aspirar vias aéreas, se necessário (queda da saturação, dispneia e ronco), evitar 
aspiração de rotina (privativo do Enfermeiro);
Oferecer oxigênio sempre úmido e aquecido;
Trocar as tubulações a cada 7 dias ou quando necessário;
Evitar a distensão estomacal mantendo sonda gástrica aberta (nº 8 ou 10). Se o RN 
não estiver em jejum, abrir a sonda 1 h após a infusão da dieta, mantê-la vertical, até 
o próximo uso; 
Aferir circunferência abdominal e comparar com a medida anterior.
Explicar o equipamento e procedimento aos pais;
Montar e conectar o circuito com técnica asséptica; 
Colocar água estéril no umidificador; 
Ajustar os alarmes;
Higienizar as narinas com hastes flexíveis embebidas com soro fisiológico a 0,9% 
e inserir as prongas com a curvatura para baixo;
Manter RN sobre colchão macio; 
Mudar decúbito; 
O CPAP pode ser conectado ao ventilador mecânico, ao Bilevel Positive Airway 
Pressure (BiPAP) ou ser instalado com uma coluna de água. Os cuidados da equipe de 
Enfermagem para RN em uso desse equipamento, incluem:
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RECURSOS TECNOLÓGICOS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO EM UNIDADE NEONATAL
Os ventiladores mecânicos usados no RN podem ser do tipo convencional ou de alta 
frequência. Os convencionais são normalmente de fluxo contínuo, ciclados a tempo e 
limitados à pressão.
O médico é o responsável por estabelecer o modo ventilatório e a alteração dos 
parâmetros do ventilador. Para conectar o ventilador mecânico ao RN, o médico pode 
realizar a entubação orotraqueal (Figura 8) ou realizar procedimento cirúrgico, no 
qual é criado um óstio, abertura na traquéia, chamada de traqueostomia (Figura 9). A 
segunda opção é escolhida quando há previsão de utilização da ventilação mecânica 
por tempo prolongado.
2.1.4 Ventilação Mecânica
Figura 8: Entubação orotraqueal.
Fonte: HARRISON, 2022
Figura 9: Colar de traqueostomia. 
Fonte: HARRISON, 2022.
RECURSOS TECNOLÓGICOS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO EM UNIDADE NEONATAL
A seguir, listaremos os principais cuidados da equipe de Enfermagem ao RN em uso de 
oxigenoterapia do tipo ventilação mecânica:
Orientar os pais sobre equipamento e função;
Após controle radiológico, fixar o tubo, com o cuidado de certificar que o número 
indicador esteja na altura dos lábios;
Instalar monitorização cardíaca, oxímetro de pulso (rodízio a cada 2h) e alarmes;
Manter decúbito a 30°; 
Avaliar ruídos respiratórios, expansibilidade e simetria torácica;
Aspirar cânula traqueal, quando necessário, e anotar aspecto e volume;
Avaliar dor e medicar se necessário, conforme prescrição;
Monitorar nível de consciência e sedação;
Mudar decúbito a cada 2-4 horas;
Realizar higiene oral a cada plantão, utilizar hastes flexíveis embebidas em solução 
antisséptica padronizada, por exemplo clorexidina 0,12%;
Observar e anotar parâmetros do ventilador a cada hora;
Analisar os níveis de CO2 no capnógrafo, se instalado;
Trocar a água do umidificador aquecido a cada 24h; 
Retirar a água condensada do circuito, sempre que necessário;
Trocar circuito do ventilador a cada 7 dias.
ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA 
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ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA 
DE NÍVEL MÉDIO EM ENFERMAGEM17
RECURSOS TECNOLÓGICOS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRÍTICO EM UNIDADE NEONATAL
A fototerapia é utilizada no tratamento da hiperbilirrubinemia neonatal.Basicamente o 
RN é exposto à radiação concentrada no espectro azul da luz, por tempo variável. Esse 
tratamento tem como objetivo reduzir rapidamente os níveis séricos de bilirrubina, 
para diminuir a necessidade da exsanguineotransfusão.
A enfermeira inglesa Ward descobriu que a exposição à luz natural reduzia os casos 
de coloração amarelada na pele dos bebês. Atualmente, em recém-nascidos ictéricos 
(Figuras 10 e 11), é coletado sangue para que o médico avalie a indicação para fototerapia 
e exsanguineotransfusão, com base na dosagem de bilirrubina sérica total (BST), as 
idades gestacional e pós-natal, além dos fatores agravantes da lesão bilirrubínica 
neuronal.
2.2.1 Indicação 
2.2 Fototerapia
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A luz na região de 400 a 500 nanômetros é absorvida pela bilirrubina. A luz emitida pela 
fototerapia penetra na epiderme e alcança o tecido subcutâneo. Portanto, a bilirrubina 
presente próxima à pele será reduzida a uma forma que o organismo humano consegue 
eliminar.
Após reação à molécula resultante, ela é solúvel em água, sendo excretada pela bile 
e urina. Os RN prematuros com peso < 1.000 g recebem a fototerapia se Bilirrubina 
total (BT) = 4mg/dl; peso de 1.000 a 1.500g, se BT = 6mg/dl; 1500 a 2.000 g, se 
BT = 8mg/dl. 
Cabe destacar que a efetividade do tratamento depende do tipo de fototerapia, 
da intensidade e do comprimento da onda luminosa, da área de superfície corporal 
exposta, da distância da pele do RN, e da concentração inicial da bilirrubina.
Há vários modelos de equipamentos de fototerapia, com utilização de lâmpadas do 
tipo fluorescente, halógenas e de diodo.
Figura 10: RN com coloração de pele saudável.
Fonte: Adaptado de drparents.com
Figura 11: RN com coloração de pele com icterícia .
Fonte: Adaptado de drparents.com
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Na Sistematização da Assistência de Enfermagem a esse RN, é elementar realizar o 
exame físico e identificar os Diagnósticos de Enfermagem prioritários, dentre os quais 
são mais comuns: 
Risco de icterícia neonatal e icterícia neonatal, relacionado à hiperbilirrubinemia;
Amamentação interrompida, relacionada ao tratamento e doença apresentada pelo RN; 
Hipertermia, relacionada ao calor proveniente da fototerapia; 
Risco de desequilíbrio na temperatura corporal, relacionado à fototerapia; 
Risco de volume de líquidos deficiente, relacionado à fototerapia; 
Diarreia e desidratação, relacionadas à fototerapia; 
Percepção sensorial perturbada, relacionada a estímulos excessivos proveniente da 
claridade da fototerapia.
A partir dos Diagnósticos de Enfermagem identificados como prioritários, o Enfermeiro 
prescreverá os cuidados necessários a serem implementados e avaliados pela equipe.
Uma das atividades da equipe de Enfermagem na UTIN é monitorar continuamente o RN 
em uso de fototerapia, para garantir o resultado esperado do tratamento e segurança. 
Após conclusão do tratamento, é imprescindível monitorar os sinais do RN, uma vez 
que pode ocorrer o efeito rebote e retorno da hiperbilirrubinemia.
A equipe multidisciplinar da UTIN é responsável pela fototerapia. Cabe ao médico 
prescrever o tratamento; e o monitoramento contínuo é realizado pelo Técnico de 
Enfermagem com supervisão do Enfermeiro. 
2.2.2 Monitoramento da fototerapia
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No caso de pacientes da UTIN submetidos ao tratamento de fototerapia, os cuidados 
de Enfermagem incluem:
Iniciar e pausar a fototerapia, conforme prescrição;
Orientar família sobre o tratamento e importância de manter o RN sob à luz;
Estimular o contato e toque dos pais com o RN;
Checar funcionamento e limpeza do equipamento;
Manter RN despido ou com fralda aberta;
Posicionar o equipamento à 30cm de distância do RN, exceto em caso de lâmpada 
halógena (manter 50cm de distância);
Manter proteção opaca nos olhos; fechar os olhos do RN, antes de colocar; preferir 
fixação por velcro; retirar a proteção durante amamentação e banho para promover 
contato visual com os pais; 
Trocar a proteção ocular após o banho; 
Realizar diariamente a higiene ocular com soro fisiológico estéril e observar sinais de 
hiperemia e secreção ocular;
Utilizar compressa dobrada nos genitais dos RN, ao invés de fralda descartável que 
diminui a superfície de pele em contato com a luz radiante;
Observar boa hidratação, por meio de mucosas úmidas, fontanela bregmática 
normotensa e presença de urina (anotar débito, pesando as fraldas);
Estimular aleitamento materno em livre demanda (excluindo-se situações de 
hiperbilirrubinemia do tipo leite materno);
Manter cabeceira elevada a 30°;
Realizar controle da radiância das lâmpadas 1 vez ao dia e temperatura a cada 2 ou 4h;
Promover mudança de decúbito a cada 2h, evitar decúbito ventral (risco de morte 
súbita no RN), se usar posição prona, observar o RN continuamente;
Proibir uso de substâncias oleosas ou loções na pele do RN; 
Observar e comunicar a equipe alterações na pele;
Coletar amostra de sangue, envolver tubo ou seringa em papel alumínio para evitar 
a degradação da bilirrubina no contato com a luz;
Usar tecido branco abaixo e ao redor do RN, favorece a ação refletora da luz;
Avaliar se houve aumento das evacuações, realizar a limpeza com água morna;
Atentar para as reações adversas: contratura muscular, rash cutâneo (surgimento 
de manchas avermelhadas em todo o corpo) e no caso dos meninos, pode ocorrer 
priapismo (ereção dolorosa, anormal e persistente);
Limpar o equipamento com detergente enzimático e compressas limpas.
Assim, encerramos o capítulo sobre oxigenoterapia e fototerapia. Espero você no 
próximo capítulo, iremos abordar questões relacionadas ao transporte intra e extra-
hospitalar de RN grave.
2.2.3 Cuidados Especiais
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3. Transporte seguro do Recém-Nascido: 
infraestrutura, preparo, equipamentos 
e cuidados de enfermagem
Para realizar o transporte de maneira segura de RN com necessidades especiais 
de cuidado, ou seja, da sala de parto para UTIN, da UTIN para realizar exames ou 
procedimentos em outros setores do hospital, ou mesmo, se deslocar entre serviços 
de saúde diferentes, é necessário garantir segurança.
Destaca-se que o RN prematuro e/ou RN com necessidade de cuidados de alta 
complexidade, apresentam maior risco de apresentar instabilidade hemodinâmica. 
Portanto, o limite de viabilidade do transporte deve considerar o estágio de 
desenvolvimento pulmonar e a capacidade de trocas gasosas do RN. O que requer 
equipe treinada, materiais e equipamentos em pleno funcionamento.
Nesse cenário, para transporte de RN grave intra ou extra-hospitalar, é indispensável a 
utilização de incubadora de transporte (Figura 12). Ela é alimentada por uma bateria com 
tensão externa de 12 volts, com autonomia de 90 minutos, que pode ser recarregada 
em tomadas veiculares, de ambulâncias e aeronaves.
Figura 12: Incubadora de Transporte.
Fonte: Acervo pessoal dos Autores, 2023.
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Similar a uma incubadora estacionária, a incubadora de transporte mantém o controle 
térmico, aquece, e possui portinholas laterais que permitem manusear o RN e realizar 
procedimentos em condições de emergência.
Quanto aos meios de transporte, as ambulâncias precisam ser amplas, que garantam 
ao profissional da saúde realizar o procedimento em pé, em caso necessidade de 
manobras de emergência. Precisa conter armários para guardar os materiais, espaço 
para incubadora, assentos para equipe e um gerador de correntepara alimentar com 
energia os equipamentos utilizados.
No transporte aéreo há a utilização de helicópteros para distâncias de até 240km e 
aeronaves de asas fixas para distâncias maiores. Sua utilização tem desvantagens, tais 
como: espaço interno limitado, muito ruído, a cabine pressurizada predispõe ao escape 
dos gases da incubadora, instabilidade durante o voo dos equipamentos eletrônicos 
que monitoram o RN, maior risco de instabilidade térmica e hipotermia por causa da 
altitude.
Durante o transporte, em caso de hipotermia, a fonte de calor radiante deve ser ligada 
e deve-se monitorar a temperatura do RN a cada 15 minutos. A temperatura pode ser 
aferida via axilar ou retal.
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Incubadora de transporte: transparente, 
de dupla parede, bateria e fonte de luz;
Cilindros de oxigênio, no mínimo dois;
Dispositivo bolsa-válvula-máscara (Ver 
figura 13) ou respirador neonatal;
Monitor cardíaco e oxímetro de pulso 
com bateria;
Material para intubação, venóclise e 
drenagem torácica;
Termômetro, estetoscópio e glicosímetro;
Bomba de infusão.
3.1 Equipamentos indispensáveis para o transporte
Para o transporte de RN inter ou intra-hospitalar são necessários, minimamente, os 
seguintes equipamentos: 
Figura 13: Dispositivo bolsa-válvula-máscara ou ambu.
Fonte: HARRISON, 2022.
3.2 Medicamentos mínimos 
necessários para o transporte
Para o aporte hidroeletrolítico: soro fisiológico a 0,9% e glicosado a 5 e 10%, glicose 
a 50%, cloreto de potássio a 10%, cloreto de sódio a 20%, gluconato de cálcio a 10% 
e água destilada;
Para a reanimação: adrenalina (1/10.000);
Drogas de efeito cardiovascular: dobutamina, dopamina, furosemida;
Drogas de efeito neurológico: morfina ou fentanil, midazolam, fenobarbital sódico e 
difenil-hidantoína;
Antibióticos: penicilina e aminoglicosídeo;
Diversos: aminofilina, dexametasona, pancurônio, vitamina K, heparina e lidocaína 
0,5%.
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O transporte do RN ocorre após adequada estabilização clínica. Para tanto, os 
seguintes cuidados são necessários:
Temperatura: Verificar na região axilar. O transporte só ocorre se o RN estiver 
normotérmico. A manutenção da temperatura poderá ser atingida por meio da 
utilização de secagem adequada, se o transporte ocorrer logo após o nascimento; 
utilização de incubadora de transporte; envolver o corpo, mas não a cabeça, em filme 
transparente de PVC para diminuir a perda de calor por evaporação e convecção; 
uso de toucas.
Estabilização Respiratória: Inclui manutenção de vias aéreas pérvias, por meio de 
aspiração de vias aéreas superiores; verificar posicionamento correto do RN. Por 
vezes, pode ser indicada a intubação traqueal antes da remoção de pacientes 
instáveis com risco de desenvolver insuficiência respiratória.
Oxigenoterapia: Pode ser administrado por nebulização, cateter nasal, halo, CPAP ou 
ventilador. O oxigênio deverá estar aquecido e umidificado, para se evitar hipotermia 
e lesão da mucosa respiratória. A intubação nasotraqueal tem como vantagem uma 
fixação mais estável, o que ajuda no transporte.
Quando o paciente a ser transportado estiver intubado deve-se: Providenciar 
fisioterapia respiratória 2 horas antes da saída e materiais para a aspiração e 
umidificação do oxigênio durante o transporte. Se for utilizada a ventilação manual 
com o balão autoinflável, este deve possuir reservatório para que a fração de oxigênio 
administrada ao paciente seja próxima a 100%. 
3.3 Estabilização antes do transporte
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Manter o acesso venoso: Se possível, transportar o RN com duas vias de acesso 
vascular. A veia umbilical pode ser usada, desde que se tenha confirmação radiológica 
da posição do cateter. Quando o acesso for feito por meio de veias periféricas, utilizar 
as veias mais calibrosas e fixá-las adequadamente.
Suporte Metabólico e Ácido-Básico: Monitorar a glicemia capilar. A função do soro 
de manutenção durante o transporte é manter as necessidades hídricas e manter 
o RN normoglicêmico. Evita-se a infusão do cálcio durante o transporte devido ao 
risco de necrose de partes moles no caso de extravasamento, exceto quando esteja 
na correção de hipocalcemia. Recomenda-se, também, que o transporte só seja 
iniciado quando o pH sanguíneo estiver acima de 7,25.
Monitorização Hemodinâmica: Avaliação da perfusão cutânea, frequência cardíaca, 
pressão arterial, débito urinário e balanço hídrico.
Controle da Infecção: Na suspeita de sepse, indica-se a coleta de hemocultura e 
a administração imediata de antibioticoterapia de amplo espectro, antes do início 
do transporte. Não esquecer de anotar os horários que os antibióticos foram 
administrados.
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3.4 Cuidados durante o transporte
Verificar a temperatura a cada 15 minutos;
Avaliar a permeabilidade de vias aéreas: observar a posição do pescoço, a presença 
de secreções em vias aéreas e, se intubado, a posição e a fixação da cânula traqueal;
Monitorar a oxigenação por meio da oximetria de pulso;
Avaliar a frequência cardíaca, pressão arterial, perfusão periférica e débito urinário;
Verificar a glicemia capilar imediatamente antes do início do transporte e, depois, a 
cada 60 minutos;
Observar o funcionamento da bomba de infusão;
Orientar o motorista para um transporte calmo e seguro.
O objetivo principal é transportar o RN em condições que favoreçam que ele permaneça 
estável. Convido você a ler o próximo capítulo, revisaremos os cuidados com a sensível 
pele do recém-nascido.
Cristina Leipnitz/ Procempa/ PMPA
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4. Cuidados com a pele do recém-nascido: 
higiene corporal e do coto umbilical, integridade tecidual, 
prevenção de lesões, termorregulação e 
capacidade sensorial do recém-nascido
São cuidados elementares da equipe de Enfermagem na UTIN: higiene corporal, limpeza 
do coto umbilical, troca de fraldas e cuidados gerais com a pele e temperatura do RN. 
É relevante revisar as técnicas para evitar intervenções desnecessárias e complicações.
A pele do RN, especialmente o prematuro, é fina, frágil e sensível, muito vulnerável a 
lesões e infecções. Ao nascer, a pele do RN está recoberta com vérnix caseoso, uma 
substância gordurosa que funciona como barreira térmica e imunológica.
Para o RN com menos de 30 semanas de gestação, para higiene corporal, devemos usar 
apenas água morna, sem uso de sabonete, até ele completar 8 semanas de vida. Em 
RN a termo, o banho pode ser diário ou três vezes por semana, com higiene perineal a 
cada troca de fraldas, com água morna.
O banho diário em RN enfermos é desconfortável. Portanto, banhar RN “limpos” 
diariamente é mais um ritual social do que necessidade. 
Quanto à duração, o banho não deve ultrapassar 10 minutos, pelo risco de hipotermia. 
Se utilizar sabonete, reduzir o tempo para 5 minutos, a fim de diminuir o contato do 
produto com a pele e causar macerações ou outras lesões. Evitar o banho após a 
alimentação. 
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Sobre a temperatura, em regiões de clima quente a água pode estar entre 35-36 °C; 
em regiões mais frias, mesmo com a climatização, é difícil manter a água morna, sendo 
aceitável a temperatura da água de banho de 32°C.
Os produtos de limpeza devem ser líquidos, sem álcool e com pH neutro. Oprimeiro 
banho é cheio de expectativas sociais, se possível, facilitar o registro de imagens por 
parte dos pais. Em geral, após a estabilização do RN, ele pode ser banhado após 6h, 
o ideal é não tomar banho no primeiro dia, porque o vérnix caseoso é parcialmente 
absorvido pela pele no primeiro dia de vida.
Lembrar que RN com menos de 2.000g não é banhado diariamente, pode ser autorizado 
diariamente apenas banho no leito rápido, realizado por profissional treinado e com 
utilização de fonte de calor radiante. 
Para prematuros usar apenas água morna, o esquema para frequência é: RN baixo peso 
(1.500 a 2.500g) banhos em dias alternados; RN muito baixo peso (1.000 a 1.500g) 
banho uma vez por semana; e, RN baixo peso extremo (menos que 1.000 g) banho a 
cada 15 dias.
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4.1 Material necessário
Banheira; berço hospitalar; luvas de procedimento; agente de limpeza líquido neutro; 
toalha ou tecido macio; gazes; hastes flexíveis de algodão; escova macia; fralda de 
algodão ou descartável; roupa; e, lençol.
4.2 Procedimento
O técnico de Enfermagem, antes de executar esse procedimento, precisa retirar os 
adornos, explicar o procedimento aos pais e estimular a participação deles.
Verificar prontuário e avaliar real necessidade de banho;
Checar identificação do RN e temperatura, prosseguir se normotérmico; 
Reunir material necessário;
Assegurar ambiente com temperatura adequada, excluir correntes de ar como portas 
e janelas abertas, colocar toalha onde será realizada a troca de fraldas;
Posicionar banheira em superfície firme e altura adequada ao profissional, encher 
com água morna;
Higienizar as mãos, calçar luvas, manter o RN vestido ou coberto por pano (para 
evitar perda de calor nesse momento), porque o banho será iniciado pela cabeça;
Com a sua mão não dominante, segure o RN com firmeza pela cabeça e tórax, feche 
a entrada dos ouvidos com seus dedos polegar e anelar, mantenha o RN com a 
barriga para cima, aproxime a cabeça dele da banheira; 
Inicie a higiene pelo rosto, limpe os olhos, do canto interno para o externo, usar gaze 
ou pano limpo umedecido com água;
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Lavar a cabeça com shampoo ou sabonete neutro apropriado para peles sensíveis, 
usar pouco produto, enxaguar bem, secar em seguida rosto e cabeça;
Retirar o pano ou roupa que envolvia o RN, retirar a fralda, limpar a região íntima 
com algodão ou tecido macio e água morna;
Colocar o RN dentro da banheira, familiarizando-o lentamente com a água, usar o 
seu antebraço da mão não dominante para apoiar o pescoço e tórax do RN, com sua 
mão não dominante, segurar o braço distal do RN;
Usar apenas água morna em caso de RN prematuros ou sabão apropriado, se indicado 
(usar pouco produto). Limpar na seguinte sequência: tórax anterior, abdômen, 
braços, pernas e coto/cicatriz umbilical, genitais. Enxaguar;
Girar o RN, de forma que o antebraço do técnico passe a apoiar o tórax e rosto do 
RN (ficará de barriga para baixo). A mão não dominante do técnico segurará o braço 
distal do RN. Atenção, o rosto do RN não pode tocar a água da banheira;
Limpar dorso, glúteos e pernas, enxaguar, retirar o RN da banheira e secar 
cuidadosamente sem esfregar, atenção para palma das mãos e dobras do corpo;
Colocar a fralda e vestir o RN;
Completar com a higiene de narinas e orelhas;
Manter o RN com unhas limpas e curtas.
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4.3 Banho no Leito
O banho de imersão é indicado apenas quando o RN pré-termo consegue manter a 
temperatura corporal fora da incubadora (>36,5 °C). Porque a exposição à hipotermia 
aumenta o gasto energético para manter a temperatura e, assim, compromete a 
evolução clínica e ponderal do RN.
Nesses casos, nos quais o banho de imersão não está indicado, é utilizado o banho no 
leito. Alguns cuidados de Enfermagem são necessários durante esse procedimento:
Estar atento aos cuidados com o ambiente, diminuir a iluminação e reduzir os ruídos 
excessivos;
Iniciar o banho se a temperatura do RN estiver 36,5°C ou mais;
Preparar o material antes de iniciar o procedimento: água morna, bolas de algodão 
ou tecido atoalhado para lavagem, toalha macia para secar.
Utilizar sabonete neutro, caso não haja contraindicação;
Estimular, sempre que possível, a participação do pai e da mãe.
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4.3.1 Procedimento
Fazer a higiene por partes (Figura 14). Primeiramente despir o RN, envolvê-lo em uma 
toalha macia. Iniciar a higiene pelo rosto, sem sabonete: limpar primeiramente os olhos 
utilizando uma bola de algodão para cada olho; em seguida, limpar narinas e orelhas, 
secar.
Em seguida, lavar o cabelo com sabonete ou shampoo neutro, caso não haja 
contraindicação. Enxaguar e secar, sem esfregar.
Prosseguir com a higiene de pescoço, membros, tronco e região perineal. Lavar cada 
uma dessas partes separadamente, evitar friccionar a pele, tanto ao lavar como ao 
secar. Fazer movimentos compressivos leves, com toalha macia, para secar.
Trocar os lençóis ou tecidos utilizados no berço aquecido ou incubadora. Finalizar 
organizando o RN no leito, em posição confortável, e observe o estado geral. Por fim, 
guardar os materiais utilizados e fazer as anotações.
Figura 14: Executando o banho no leito.
Fonte: BRASIL, 2018.
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4.4 Troca de Fraldas
Após a eliminação de urina ou fezes, é necessário realizar o procedimento de troca de 
fralda, para evitar a dermatite de fraldas. Destaca-se que a amamentação protege mais 
a pele, porque as enzimas fecais promovem a alcalinização das fezes, que são menos 
irritantes à pele do RN.
As fraldas descartáveis são comumente utilizadas em ambiente hospitalar. Para sua 
troca, são recomendados os seguintes passos:
O técnico de Enfermagem deve lavar as mãos, calçar luvas de procedimento, retirar 
a fralda suja, limpar a região genital com algodão e água morna, secar, avaliar 
integridade da pele;
Para retirar ou colocar a fralda limpa, não elevar os membros inferiores dos RN 
(porque favorece hemorragias em RN prematuro, por aumento da pressão torácica 
e intracraniana), usar, portanto, mudança de decúbito, girando o RN um pouco para 
direito e depois esquerda para encaixar a fralda na altura correta;
Se prescrito, manter o RN sem fraldas pelo tempo determinado para promover a 
aeração da pele; 
Aplicar pomadas ou outro produto, conforme prescrição da Enfermeira ou Médico.
Observação: No caso de meninas, atentar para afastar os grandes lábios e higienizar 
os pequenos lábios, no sentido de frente para trás, para impedir que as bactérias da 
região anal contaminem a vulva e vagina.
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4.5 Coto Umbilical
O coto umbilical é inicialmente gelatinoso e amolecido, com o passar dos dias, se 
torna seco, escurecido e endurecido, no processo chamado de mumificação. Ele se 
desprende e cai do abdômen entre o quarto e oitavo dia pós-nascimento, em alguns 
casos, pode demorar até 14 dias.
Caso o Técnico de Enfermagem identifique presença de vermelhidão, odor, sangramento 
ou presença de pus, informar ao Enfermeiro(a) e ao Médico(a) responsáveis.
O coto precisa ser limpo a cada troca de fraldas e apóso banho, com gaze ou cotonete 
embebida em álcool a 70%, com movimentos circulares únicos, em sentido único, da 
base onde está aderido ao abdômen para fora. Utilizar luvas de procedimento.
A fisiologia do corpo humano, para manter 
plenamente suas funções vitais, exige o equilíbrio 
dos processos fisiológicos, dentre eles, destaca-
se o equilíbrio entre a quantidade de água e 
eletrólitos no organismo.
O RN apresenta imaturidade dos sistemas, 
principalmente renal e pulmonar, sendo 
portanto, um desafio manter esse equilíbrio nos 
casos de prematuro, muito baixo peso e doenças 
associadas. 
Na vida intrauterina, o peso corporal do feto 
inicialmente é composto de 80-95% de água. 
Com o passar das semanas gestacionais, esse 
valor diminui, chegando entre 72-29% na 40ª 
semana de gestação. Nos adultos, a água 
corporal representa 50% do nosso peso.
Destaca-se também que o RN possui maior 
volume de líquido extracelular, por volta de 
35-40%, o que não os protege da hipovolemia, 
porque eles ingerem e eliminam mais água que 
os adultos, proporcionalmente.
Nos primeiros dias de vida, a diurese é abundante 
e fisiológica, com consequente perda de peso. 
Sendo de 5-10% em RN a termo e 15% em RN 
prematuro. 
Adicionalmente, o RN prematuro apresenta 
maior perda insensível de água, porque eles 
têm maior frequência respiratória, pele mais 
fina e maior fluxo sanguíneo. Na UTI, os RN 
prematuros ou não, estão mais vulneráveis a 
apresentar condições que também levam a 
perdas insensíveis de água: febre, fototerapia, 
hiperventilação, berço aquecido e manipulações 
excessivas.
5. Assistência de enfermagem 
ao recém-nascido: 
hidratação e eliminação
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Portanto, é atividade essencial da equipe de Enfermagem avaliar continuamente a 
ingestão e a eliminação de líquidos, porque os RNs são muito sensíveis ao desequilíbrio 
hidroeletrolítico, com consequências ruins para todo o funcionamento do organismo.
A desidratação é a redução de líquido extracelular decorrente de um desequilíbrio 
entre a ingestão e a eliminação de água. O que acarreta no RN a hipovolemia.
A hipovolemia é um problema frequente na UTIN e pode ocorrer devido a episódios 
de vômito, diarreia, pós de cirurgias abdominais e diminuição da ingesta (por exemplo, 
RN em nutrição parenteral total).
Lembrem-se que as perdas de água podem ser insensíveis, como no caso de aumento 
importante na frequência respiratória, aumento da temperatura corporal (febre ou uso 
de berço aquecido), queimados, etc.
A desidratação pode ser avaliada por meio de sinais clínicos e do peso, abaixo temos 
o quadro com a descrição detalhada da avaliação:
Parâmetro
Estado geral Irritação, sede, dorme mal e 
pouco.
Mais agitado, muita sede e 
raramente dorme.
Deprimido, comatoso, não 
chora mais.
Seca, lábios vermelhos, língua 
seca e saburrosa.
Muito seca, lábios às vezes 
cianóticos. Lábios cianóticos.
Normais Fundos Muito fundos
Presentes Ausentes Ausentes
Normal, plana Deprimida Muito deprimida
Normais Finos Muito finos
Normal (até 3 segundos) Lentificado (3 a 10 segundos)
Muito lentificado (acima de 
10 segundos)
2,5% a 5% 5% a 10% Acima de 10%
25 a 30 ml/Kg 50 a 100 ml/Kg > 100 ml/Kg
Quente, seca, elasticidade 
normal.
Extremidades frias, 
elasticidade diminuída.
Fria, acinzentada, 
elasticidade muito 
diminuída.
Boca
Olhos
Lágrimas
Fontanela 
anterior
Pele
Pulsos
Enchimento capilar
Perda ponderal
Déficit estimado
Leve (10 grau) Moderada (20 grau) Grave (30 grau)
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Além dos sinais clínicos que o técnico de Enfermagem poderá observar no RN, há uma 
classificação da desidratação muito importante para você conhecer. A desidratação é 
classificada em três tipos detalhados a seguir:
Desidratação isotônica: é o tipo mais frequente, ocorre quando a perda de água e 
sódio (sal) acontece na mesma proporção, ao realizar o exame de sangue, os valores 
séricos de sódio estão entre 135 mEq/l a 150 mEq/l.
Desidratação hipotônica: nesse tipo de desidratação o RN tem proporcionalmente 
mais perda de sódio do que de água. Como o RN tem muito líquido extracelular, essa 
água migra para o espaço intracelular. No exame de sangue, o valor sérico de sódio 
fica inferior a 130 mEq/l.
Desidratação hipertônica: o RN perde mais água do que sódio. No exame de sangue, o 
valor sérico de sódio fica superior a 150 mEq/l. Nesse caso, há uma grave desidratação 
celular e o RN pode apresentar problemas cerebrais.
O tratamento da desidratação consiste em voltar ao equilíbrio de água e eletrólitos, 
como o sódio. Na desidratação leve e moderada, é possível utilizar a terapia de 
reidratação oral. Nos casos de desidratação grave, é necessário utilizar a via parenteral, 
via endovenosa.
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
A depender se o RN apresenta desidratação ou excesso de líquidos, haverá uma 
prescrição para aumentar ou diminuir a oferta hídrica e avaliação da resposta ao 
tratamento. Como membro da equipe multidisciplinar na UTIN, cabe ao Técnico de 
Enfermagem:
Verificar os sinais vitais a cada hora;
Checar o volume hídrico prescrito e administrar;
Registrar os volumes administrados por todas as vias;
Registrar as eliminações: pesar ou medir vômitos e diarreia por meio de saco coletor 
e fraldas;
Fazer balanço hídrico a cada plantão;
Monitorar débito urinário, pesando as fraldas ou saco coletor;
Diariamente aferir o peso do RN e avaliar perda ou ganho ponderal;
Avaliar hidratação de mucosas;
Avaliar a fontanela anterior quanto a tensão e se está em depressão (afundada) ou 
tensão (abaulamento).
Assim encerramos nosso E-book, espero que você tenha construído mais conhecimentos 
sobre as temáticas. Convido você a continuar se dedicando ao nosso curso, estudando o 
material das aulas interativas, participando dos fóruns, ouvindo o podcast, respondendo 
o questionário e os jogos educativos.
Vamos juntos garantir qualidade no cuidado de Enfermagem prestado ao RN internado 
na UTIN. Conto com você!
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REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, Thais Melo; ALBUQUERQUE, Raquel Costa. Estratégias de 
posicionamento e contenção de recém- nascido pré-termo utilizadas em 
unidades de terapia intensiva neonatal. Revista Interinstitucional Brasileira de 
Terapia Ocupacional, v.1, n.1, p.40-51, 2017. Disponível em: https://revistas.ufrj.
br/index.php/ribto/article/view/4254. Acesso em 24 de março de 2023.
ATHENAS HOSPITALAR. Réguas de gases: imagem. Disponível em: https://
www.athenasgrupo.com.br/reguas.php. Acesso em 16 de abril de 2023.
BALDINI, Sônia Maria; KREBS, Vera Lúcia Jornada. Humanização em UTI 
pediátrica e neonatal: estratégias de intervenção junto ao paciente aos familiares 
e à equipe. São Paulo: Editora Atheneu, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portal de Boas Práticas em Saúde. Atenção ao 
recém-nascido. O banho do recém-nascido pré-termo. Rio de Janeiro: Fiocruz, 
2018. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/30290/
banhornpt-181022213503.pdf?sequence=2. Acesso em: 17 de abril de 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Ações Programáticas e Estratégicas. Manual de orientações sobre o transporte 
neonatal. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010.
FIOCRUZ. Fundação Oswaldo Cruz. Principais questões sobre organizaçãopostural do recém-nascido e neurodesenvolvimento. Disponível em: https://
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-nascido/principais-
questoes-sobre-organizacao-postural-do-recem-nascido-e-suas-implicacoes-
para-o-neurodesenvolvimento/#:~:text=%C3%89%20muito%20importante%20
manter%20o,quadril%20e%20de%20membros%20inferiores. Acesso em 24 de 
março de 2023.
FIOCRUZ. Fundação Oswaldo Cruz. Portal de Boas Práticas em Saúde 
da Mulher, da Criança e do Adolescente: imagem. Disponível em: https://
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-nascido/cuidados-com-o-
cpap-nasal/img_cpap/. Acesso em 1 de abril de 2023.
FIOCRUZ. Fundação Oswaldo Cruz. Portal de Boas Práticas em Saúde 
da Mulher, da Criança e do Adolescente: imagem. Disponível em: https://
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GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Icterícia pode causar danos irreversíveis em 
recém-nascidos: imagem. Disponível em: https://www.ceara.gov.br/2022/03/10/
ictericia-pode-causar-danos-irreversiveis-em-recem-nascidos-se-nao-tratada-
adequadamente/. Acesso em 2 de abril de 2023.
HARRISON, Elgloria A. Assistência respiratória neonatal: abordagem prática. 
São Paulo: Editora Manole, 2022.
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HIRSCHHEIMER, Mário Roberto; CARVALHO, Werther Brunow; MATSUMOTO, 
Toshio. Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal. Rio de Janeiro: Atheneu, 2018.
HOCKENBERRY, Marilyn J.; WILSON, David; Rodgers, Cheryl C. Wong: 
Fundamentos de Enfermagem pediátrica. São Paulo: Guanabara Koogan, 2018.
IWASA, Akihiro. Manual de instruções técnicas: oxihood e tendas. 
Disponível em: https://magazinemedica.com.br/media/images/ProductFile/
f52f244e2b61236c12f3c770c18e8f83.pdf. Acesso em 16 de abril de 2023.
MEDICAL EXPO. Incubadora de transporte: imagem. Disponível em: https://
www.medicalexpo.com/pt/prod/tse-spol-s-ro/product-77502-473004.html. 
Acesso em 16 de abril de 2023.
SOUZA, Aspásia Basile Gesteira. Manual Prático de Enfermagem Neonatal. São 
Paulo: Atheneu Editora, 2017.
SOUZA, Aspásia Basile Gesteira. Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: 
cuidados ao recém-nascido de médio e alto risco. São Paulo: Editora Atheneu, 
2015. 
TAMEZ, Raquel Nascimento. Enfermagem na UTI neonatal: assistência ao recém-
nascido de alto risco. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
TOMAZONI, Andreia; ROCHA, Patricia Kuerten; SERAPIÃO, Leonardo S.; SOUZA, 
Sabrina; MANZO, Bruna Figueiredo.Segurança do paciente na percepção da 
enfermagem e medicina em unidades de terapia intensiva neonatal. Revista 
Gaúcha de Enfermagem, v. 38, n. 1, p. e64996, 2017. Disponível em: https://www.
scielo.br/j/rgenf/a/BTjdHPpyBWvqWDQ6cgWTvrw/?lang=pt . Acesso em 24 
de março de 2023.
ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA 
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Vanessa Conte/ PMPA
ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA 
DE NÍVEL MÉDIO EM ENFERMAGEM41
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Glossário
Atelectasia: Colapso reversível do tecido pulmonar, ocorre quando os 
alvéolos pulmonares sofrem um colapso, se fechando e ficando sem ar em 
seu interior.
Comatoso: Estado de inconsciência de que o paciente não desperta 
mesmo com a aplicação de estímulos externos.
Débito urinário: É definido como a quantidade de urina produzida pelos 
rins em um período pré-definido, relacionando seus valores diretamente 
com a função e perfusão renal.
Desequilíbrio hidroeletrolítico: Sempre que os principais eletrólitos no 
corpo humano (sódio, potássio, cálcio, magnésio, cloro, fosfato, sulfato, 
bicarbonato, entre outros) não estejam dentro das taxas fixas necessárias 
para que possam exercer normalmente suas funções.
Diurese: Termo utilizado para denominar a quantidade de urina eliminada 
em determinado período.
Eletrólitos: São minerais que carregam uma carga elétrica quando estão 
dissolvidos em um líquido como o sangue. Os eletrólitos do sangue são: 
sódio, potássio, cloreto e bicarbonato; ajudam a regular as funções dos 
nervos, músculos e manter um equilíbrio ácido-base.
Enchimento capilar: É um indicador de perfusão periférica. O tempo de 
enchimento maior que dois segundos indica hipotensão, hipovolemia ou 
vasoconstrição periférica. O teste consiste em comprimir a polpa do dedo 
contra a unha até esta ficar branca e libertar a pressão e verificar quantos 
segundos para a recoloração do leito ungueal.
Exsanguineotransfusão: Procedimento pelo qual o sangue do bebê é 
removido e substituído por outro, de um doador compatível, para tratar 
condições clínicas determinadas.
Hemocultura: Exame realizado com o objetivo de isolar e identificar 
microrganismos patogênicos no sangue de um paciente que se supõe ter 
uma infecção.
Hiperventilação: É a ventilação aumentada dos alvéolos pulmonares, 
levando à perda excessiva de gás carbônico.
Hipoxemia: Baixa concentração de oxigênio no sangue.
Hipovolemia: Diminuição do volume sanguíneo.
Hipercapnia: Aumento dos níveis sanguíneos de dióxido de carbono.
Hiperbilirrubinemia: Acúmulo de um pigmento, chamado de bilirrubina, 
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que é excretado por meio da bile. A bilirrubina é formada a partir da 
degradação de glóbulos vermelhos no baço, na medula óssea e nas células 
do próprio fígado, sendo depois liberada na corrente sanguínea.
Líquido extracelular: É constituído pelo plasma e pelo líquido intersticial.
Perfusão cutânea: Teste de perfusão capilar ou tempo de enchimento 
capilar (TEC), é definido como o tempo necessário para que um leito 
capilar distal recupere sua cor após uma pressão ter sido aplicada para 
causar seu branqueamento.
Língua saburrosa: As papilas da língua estão elevadas ou inchadas, 
aumentando a área de superfície e permitindo o acúmulo de resíduos.
Séricos: Quantidade de uma determinada substância no sangue.
Surfactante: Composto lipoproteico que evita o colapso dos alvéolos. 
Trata-se de um líquido produzido pelo organismo que tem como função 
facilitar a troca de gases no pulmão e evita o colapso do tecido pulmonar, 
chamado de atelectasia.
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ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA 
DE NÍVEL MÉDIO EM ENFERMAGEM43
‘‘Os benefícios da Ciência não são para 
os cientistas, e sim para a Humanidade!
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