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Teoria Geral do Direito Empresarial ------------------------------------- 01
Direito Societário ---------------------------------------------------------- 04
Títulos de Crédito ---------------------------------------------------------- 09
Falência e Recuperação de Empresas ------------------------------------- 11
Sumário:
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01
Teoria Geral do DireitoTeoria Geral do Direito
EmpresarialEmpresarial
Empresa e Empresário
Artigo 966 do Código Civil: Considera-se
empresário quem exerce profissionalmente
atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou de
serviços.
Recapitulando:
Empresário: É a pessoa (física ou jurídica)
que exerce a empresa.
Empresa: É a atividade econômica
organizada para a produção ou a
circulação de bens ou de serviços.
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! Atenção! Atividades econômicas
consideradas NÃO empresariais:
1. Profissionais liberais: Quem exerce
profissão intelectual, de natureza científica
(médico, advogado), literária (escritor) ou
artística (pintor, músico, fotógrafo) não se
considera empresário, ainda com o
concurso de auxiliares ou colaboradores,
exceto se o exercício da profissão constituir
elemento de empresa.
2. Produtor rural sem registro de
empresário: O empresário, cuja atividade
rural constitua sua principal profissão só
será equiparado ao empresário sujeito à
registro após inscrição no Registro Público
de Empresas Mercantis da respectiva sede.
3. Sociedades simples: São consideradas
personificadas não empresariais.
4. Cooperativas: Não são consideradas
sociedades empresárias, mas sim,
sociedades simples.
Registro
Artigo 967 do Código Civil: É obrigatória a
inscrição do empresário no Registro Público
de Empresas Mercantis da respectiva sede, 
antes do início de sua atividade.
Recapitulando: 
- O registro consiste no ato solene, por
meio do qual, se passa a conferir
regularidade e formalidade à empresa.
- A inscrição do empresário é obrigatória
antes do início da atividade. Diante disso, o
fato de não haver inscrição caracteriza a
condição de empresário irregular, não
podendo usufruir dos benefícios conferidos
ao empresário regular. No entanto, o
conceito de empresário não depende de
registro. Isto é, mesmo sem registro ele será
considerado empresário, porém, como
condição de regularidade é necessário a
inscrição antes do início da atividade. 
- A inscrição será facultativa apenas para o
produtor rural. Porém, neste caso, ele só
será considerado empresário após a
inscrição - ao contrário do empresário
urbano. 
Atenção! Local para efetivação do registro:
1. Sociedade empresária e sociedade não
empresária: Junta Comercial.
2. Produtor rural: Junta Comercial ou
Cartório de Registro Civil de Pessoas
Jurídicas.
3. Associações, Fundações e Cooperativas:
Cartório de Registro Civil de Pessoas
Jurídicas.
4. Sociedade de Advogados: Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB).
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Averbação
Consiste no ato solene, por meio do qual, se
faz constar no registro alguma informação
importante ou alteração.
Artigo 979 do Código Civil: Além de no
Registro Civil, serão arquivados e
averbados, no Registro Público de Empresas
Mercantis, os pactos e declarações
antenupciais do empresário, o título de
doação, herança, ou legado, de bens
clausulados de incomunicabilidade ou
inalienabilidade.
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Atenção! O estabelecimento não se
confunde com o local onde se exerce a
atividade empresarial, que poderá ser físico
ou virtual.
Alienação do estabelecimento empresarial:
Artigo 1.144 do Código Civil: O contrato que
tenha por objeto a alienação, o usufruto ou
arrendamento do estabelecimento, só
produzirá efeitos quanto a terceiros depois
de averbado à margem da inscrição do
empresário, ou da sociedade empresária, no
Registro Público de Empresas Mercantis, e
de publicado na imprensa oficial.
Artigo 1.145 do Código Civil: Se ao alienante
não restarem bens suficientes para solver o
seu passivo, a eficácia da alienação do
estabelecimento depende do pagamento de
todos os credores, ou do consentimento
destes, de modo expresso ou tácito, em
trinta dias a partir de sua notificação.
Artigo 1.146 do Código Civil: O adquirente do
estabelecimento responde pelo pagamento
dos débitos anteriores à transferência,
desde que regularmente contabilizados,
continuando o devedor primitivo
solidariamente obrigado pelo prazo de um
ano, a partir, quanto aos créditos vencidos,
da publicação, e, quanto aos outros, da
data do vencimento.
Artigo 1.147 do Código Civil: Não havendo
autorização expressa, o alienante do
estabelecimento não pode fazer
concorrência ao adquirente, nos cinco anos
subseqüentes à transferência.
Parágrafo único. No caso de arrendamento
ou usufruto do estabelecimento, a proibição
prevista neste artigo persistirá durante o
prazo do contrato.
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Estabelecimento
Considera-se estabelecimento todo
complexo de bens organizado, para
exercício da empresa, por empresário, ou
por sociedade empresária. 
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Artigo 1.148 do Código Civil: Salvo disposição
em contrário, a transferência importa a
sub-rogação do adquirente nos contratos
estipulados para exploração do
estabelecimento, se não tiverem caráter
pessoal, podendo os terceiros rescindir o
contrato em noventa dias a contar da
publicação da transferência, se ocorrer
justa causa, ressalvada, neste caso, a
responsabilidade do alienante.
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Nome empresarial
Considera-se nome empresarial a firma ou
a denominação adotada para o exercício
de empresa.
1. Firma individual: Consiste no nome
empresarial utilizado pelo indivíduo que
exerce a empresa. Pode ser completo ou
abreviado, aditando-lhe, se quiser,
designação mais precisa da sua pessoa ou
do gênero de atividade.
2. Firma social ou razão social: Consiste no
nome empresarial utilizado pelos indivíduos
que compõe sociedades. Será composta
com o nome de um ou mais sócios, desde
que pessoas físicas, de modo indicativo da
relação social. 
3. Denominação empresarial: Consiste no
nome empresarial utilizado por sociedades
empresarias. Pode utilizar-se de palavra ou
expressão. Deve designar o objeto da
sociedade, sendo permitido nela figurar o
nome de um ou mais sócios.
Atenção! Atividades e tipos de nomes
empresariais admitidos:
1. Empresário individual: Firma Individual.
2. Sociedade Limitada e Sociedade em
Comandita por Ações: Firma Social ou
Denominação.
3. Cooperativa e Sociedade Anônima:
Denominação.
4. Sociedade em Comandita Simples: Firma
Social.
5. Sociedade em Conta de Participação:
Não pode ter firma ou denominação.
Artigo 1.166 do Código Civil: A inscrição do
empresário, ou dos atos constitutivos das
pessoas jurídicas, ou as respectivas 
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Podem exercer a atividade de empresário
os que estiverem em pleno gozo da
capacidade civil (que ocorre aos 18 anos de
idade) e não forem legalmente impedidos.
Hipótese excepcional em que o incapaz
pode exercer a empresa:
Artigo 974 do Código Civil: Poderá o
incapaz, por meio de representante ou
devidamente assistido, continuar a empresa
antes exercida por ele enquanto capaz, por
seus pais ou pelo autor de herança.
§ 1º Nos casos deste artigo, precederá
autorização judicial, após exame das
circunstâncias e dos riscos da empresa,
bem como da conveniência emcontinuá-la,
podendo a autorização ser revogada pelo
juiz, ouvidos os pais, tutores ou
representantes legais do menor ou do
interdito, sem prejuízo dos direitos
adquiridos por terceiros.
§ 2º Não ficam sujeitos ao resultado da
empresa os bens que o incapaz já possuía,
ao tempo da sucessão ou da interdição,
desde que estranhos ao acervo daquela,
devendo tais fatos constar do alvará que
conceder a autorização.
§ 3º O Registro Público de Empresas
Mercantis a cargo das Juntas Comerciais
deverá registrar contratos ou alterações
contratuais de sociedade que envolva sócio
incapaz, desde que atendidos, de forma
conjunta, os seguintes pressupostos: 
I – o sócio incapaz não pode exercer a
administração da sociedade; 
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averbações, no registro próprio, asseguram
o uso exclusivo do nome nos limites do
respectivo Estado.
Parágrafo único. O uso previsto neste
artigo estender-se-á a todo o território
nacional, se registrado na forma da lei
especial.JÁ
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Preposto
Artigo 1.169 do Código Civil: O preposto não
pode, sem autorização escrita, fazer-se
substituir no desempenho da preposição,
sob pena de responder pessoalmente pelos
atos do substituto e pelas obrigações por
ele contraídas.
Artigo 1.170 do Código Civil: O preposto,
salvo autorização expressa, não pode
negociar por conta própria ou de terceiro,
nem participar, embora indiretamente, de
operação do mesmo gênero da que lhe foi
cometida, sob pena de responder por
perdas e danos e de serem retidos pelo
preponente os lucros da operação.
Artigo 1.172 do Código Civil: Considera-se
gerente o preposto permanente no
exercício da empresa, na sede desta, ou em
sucursal, filial ou agência.
Artigo 1.173 do Código Civil: Quando a lei
não exigir poderes especiais, considera-se
o gerente autorizado a praticar todos os
atos necessários ao exercício dos poderes
que lhe foram outorgados.
Parágrafo único. Na falta de estipulação
diversa, consideram-se solidários os
poderes conferidos a dois ou mais gerentes.
Artigo 1.174 do Código Civil: As limitações
contidas na outorga de poderes, para
serem opostas a terceiros, dependem do
arquivamento e averbação do instrumento
no Registro Público de Empresas Mercantis,
salvo se provado serem conhecidas da
pessoa que tratou com o gerente.
Parágrafo único. Para o mesmo efeito e com
idêntica ressalva, deve a modificação ou
revogação do mandato ser arquivada e
averbada no Registro Público de Empresas
Mercantis.
Artigo 1.175 do Código Civil: O preponente
responde com o gerente pelos atos que este
pratique em seu próprio nome, mas à conta
daquele.
Artigo 1.176 do Código Civil: O gerente pode
estar em juízo em nome do preponente,
pelas obrigações resultantes do exercício
da sua função.
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Capacidade do empresário
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II – o capital social deve ser totalmente
integralizado;
III – o sócio relativamente incapaz deve ser
assistido e o absolutamente incapaz deve
ser representado por seus representantes
legais.
Artigo 975 do Código Civil: Se o
representante ou assistente do incapaz for
pessoa que, por disposição de lei, não
puder exercer atividade de empresário,
nomeará, com a aprovação do juiz, um ou
mais gerentes.
§ 1º Do mesmo modo será nomeado gerente
em todos os casos em que o juiz entender
ser conveniente.
§ 2º A aprovação do juiz não exime o
representante ou assistente do menor ou do
interdito da responsabilidade pelos atos
dos gerentes nomeados.
Pessoas legalmente impedidas de serem
empresárias:
1. Agentes políticos;
2. Servidores públicos;
3. Falidos e condenados por crime
falimentar;
4. Penalmente proibidos;
5. Estrangeiros.
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Direito SocietárioDireito Societário
Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno
Porte
Consideram-se microempresas ou empresas
de pequeno porte:
a) a sociedade empresária (exceto a por
ações);
b) a sociedade simples;
c) a empresa individual de responsabilidade
limitada (EIRELI); e 
d) o empresário a que se refere o art. 966
do Código Civil (empresário individual),
devidamente registrados no Registro de
Empresas Mercantis ou no Registro Civil de
Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde
que:
I - no caso da microempresa, aufira, em
cada ano-calendário, receita bruta igual ou
inferior a R$ 360.000,00; e
II - no caso de empresa de 
pequeno porte, aufira, em cada ano
calendário, receita bruta superior a R$
360.000,00 e igual ou inferior a R$ 
4.800.000, 00. 
Não podem assim se caracterizar a pessoa
jurídica:
a) de cujo capital participe outra pessoa
jurídica;
b) que seja filial, sucursal, agência ou
representação, no País, de pessoa jurídica
com sede no exterior;
c) de cujo capital participe pessoa física
que seja inscrita como empresário ou seja
sócia de outra empresa que receba
tratamento jurídico diferenciado, desde que
a receita bruta global ultrapasse o limite de 
R$ 4.800.000, 00;
d) cujo titular ou sócio participe com mais
de 10% do capital de outra empresa não
beneficiada pela Lei Complementar
123/2006, desde que a receita bruta global
ultrapasse o limite de R$ 4.800.000, 00;
e) cujo sócio ou titular seja administrador
ou equiparado de outra pessoa jurídica com
fins lucrativos, desde que a receita bruta
global ultrapasse o limite de R$ 
4.800.000, 00;
f) constituída sob a forma de cooperativas,
salvo as de consumo;
g) que participe do capital de outra pessoa
jurídica;
h) que exerça atividade de banco
comercial, de investimentos e de
desenvolvimento, de caixa econômica, de
sociedade de crédito, financiamento e
investimento ou de crédito imobiliário, de
corretora ou de distribuidora de títulos,
valores mobiliários e câmbio, de empresa de 
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art966
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art966
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arrendamento mercantil, de seguros
privados e de capitalização ou de
previdência complementar;
i) resultante ou remanescente de cisão ou
qualquer outra forma de desmembramento
de pessoa jurídica que tenha ocorrido em
um dos 5 anos calendário anteriores;
j) constituída sob a forma de sociedade por
ações.
k) cujos titulares ou sócios guardem,
cumulativamente, com o contratante do
serviço, relação de pessoalidade,
subordinação e habitualidade. 
Classificação das sociedades
Sociedade simples;
Cooperativa (por expressa disposição
legal).
Sociedade em nome coletivo;
Sociedade em comandita simples;
Sociedade anônima;
Sociedade limitada;
Sociedade em comum;
Sociedade em conta de participação;
Sociedade em comandita por ações.
1. Quanto à natureza da atividade
desenvolvida:
a) Sociedade simples (ou não empresária):
É aquela que exerce atividade intelectual
de natureza científica, artística e literária,
desde que não presentes os elementos de
empresa. São elas:
b) Sociedade empresária: É aquela que
exerce atividade própria do empresário, isto
é, atividade econômica organizada
profissional voltada à produção de bens ou
serviços. São elas:
2. Quanto à importância dos sócios ou do
capital:
a) Sociedade de pessoas: É aquela em que
as qualidades dos sócios são mais
importantes do que a contribuição de cada
um. São elas:
Sociedade simples;
Sociedade em nome coletivo;
Sociedade em comandita simples;
Sociedade limitada;
Sociedade em comum;
Sociedade em conta de participação.
Sociedade anônima;
Sociedade em comandita por ações.
Sociedade em nome coletivo;
Sociedade em comum;
Sociedade em conta de participação.
Sociedade anônima;
Sociedade limitada;
Sociedade simples.Sociedade em comandita simples;
Sociedade em comandita por ações;
Sociedade em conta de participação.
Sociedade em comum;
b) Sociedade de capitais: É aquela em que
a contribuição dos sócios é mais importante
do que as qualidades de cada um. São elas:
3. Quanto à responsabilidade dos sócios:
a) Sociedade de responsabilidade ilimitada:
Aqui, os bens pessoais dos sócios se
responsabilizam pelas dívidas da sociedade,
desde que o patrimônio da sociedade seja
insuficiente para satisfazer as obrigações
contraídas. A responsabilidade dos sócios
será ilimitada e solidária, porém, subsidiária
quanto à sociedade. São elas:
b) Sociedade de responsabilidade limitada:
Aqui, os sócios respondem até a
importância do capital social que entraram
na sociedade ou até o valor de suas cotas.
São elas:
c) Sociedade de responsabilidade mista:
Aqui, há sócios com responsabilidade
ilimitada e sócios com responsabilidade
limitada. São elas:
4. Quanto à personificação das sociedades:
a) Sociedade personificada: É aquela que
tem os seus atos constitutivos levados ao
órgão competente de registro. Todas as
sociedades são personificadas, exceto a
sociedade em comum e a sociedade em
conta de participação.
b) Sociedade não personificada: É aquela
que não procedeu ao registro. São elas:
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Sociedade em conta de participação.
Resolução da sociedade em relação a um
sócio
1. Morte de sócio:
Artigo 1.028 do Código Civil: No caso de
morte de sócio, liquidar-se-á sua quota,
salvo:
I - se o contrato dispuser diferentemente;
II - se os sócios remanescentes optarem
pela dissolução da sociedade;
III - se, por acordo com os herdeiros,
regular-se a substituição do sócio falecido.
2. Retirada de sócio:
Artigo 1.029 do Código Civil: Além dos casos
previstos na lei ou no contrato, qualquer
sócio pode retirar-se da sociedade; se de
prazo indeterminado, mediante notificação
aos demais sócios, com antecedência
mínima de 60 dias; se de prazo
determinado, provando judicialmente justa
causa.
Parágrafo único. Nos 30 dias subsequentes
à notificação, podem os demais sócios optar
pela dissolução da sociedade.
Artigo 10-A da CLT: O sócio retirante
responde subsidiariamente pelas
obrigações trabalhistas da sociedade
relativas ao período em que figurou como
sócio, somente em ações ajuizadas até 2
anos depois de averbada a modificação do
contrato, observada a seguinte ordem de
preferência: 
I - a empresa devedora; 
II - os sócios atuais; e 
III - os sócios retirantes. 
Parágrafo único. O sócio retirante
responderá solidariamente com os demais
quando ficar comprovada fraude na
alteração societária decorrente da
modificação do contrato. 
3. Exclusão de sócio:
Artigo 1.030 do Código Civil: Ressalvado o
disposto no art. 1.004 e seu parágrafo
único, pode o sócio ser excluído
judicialmente, mediante iniciativa da
maioria dos demais sócios, por falta grave
no cumprimento de suas obrigações, ou,
ainda, por incapacidade superveniente.
Parágrafo único. Será de pleno direito
excluído da sociedade o sócio declarado
falido, ou aquele cuja quota tenha sido
liquidada nos termos do parágrafo único do
art. 1.026.
Artigo 1.032 do Código Civil: A retirada,
exclusão ou morte do sócio, não o exime, ou
a seus herdeiros, da responsabilidade pelas
obrigações sociais anteriores, até dois anos
após averbada a resolução da sociedade;
nem nos dois primeiros casos, pelas
posteriores e em igual prazo, enquanto não
se requerer a averbação.
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Tipos de sociedade
(Principais)
Sociedade Limitada
1. Responsabilidade dos sócios:
Artigo 1.052 do Código Civil: Na sociedade
limitada, a responsabilidade de cada sócio
é restrita ao valor de suas quotas, mas
todos respondem solidariamente pela
integralização do capital social.
§ 1º A sociedade limitada pode ser
constituída por 1 (uma) ou mais pessoas. 
§ 2º Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao
documento de constituição do sócio único,
no que couber, as disposições sobre o
contrato social. 
2. Capital social: 
Artigo 1.055 do Código Civil: O capital social
divide-se em quotas, iguais ou desiguais,
cabendo uma ou diversas a cada sócio.
§ 1º Pela exata estimação de bens
conferidos ao capital social respondem
solidariamente todos os sócios, até o prazo
de cinco anos da data do registro da
sociedade.
§ 2º É vedada contribuição que consista em
prestação de serviços.
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nacionalidade, estado civil, residência, com
exibição de documento de identidade, o ato
e a data da nomeação e o prazo de gestão.
- O exercício do cargo de administrador
cessa pela destituição, em qualquer tempo,
do titular, ou pelo término do prazo se,
fixado no contrato ou em ato separado, não
houver recondução.
- Tratando-se de sócio nomeado
administrador no contrato, sua destituição
somente se opera pela aprovação de
titulares de quotas correspondentes a mais
da metade do capital social, salvo
disposição contratual diversa. 
- A cessação do exercício do cargo de
administrador deve ser averbada no
registro competente, mediante
requerimento apresentado nos 10 dias
seguintes ao da ocorrência.
- A renúncia de administrador torna-se
eficaz, em relação à sociedade, desde o
momento em que esta toma conhecimento
da comunicação escrita do renunciante; e,
em relação a terceiros, após a averbação e
publicação.
- O uso da firma ou denominação social é
privativo dos administradores que tenham
os necessários poderes.
- Ao término de cada exercício social,
proceder-se-á à elaboração do inventário,
do balanço patrimonial e do balanço de
resultado econômico.
5. Deliberações:
- Os sócios têm o direito de participar das
deliberações sociais.
- As deliberações poderão ser tomadas por
reunião ou assembleia, conforme previsto
no contrato, sendo obrigatória a realização
por assembleia quando o número de sócios
for superior a 10.
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07
Artigo 1.056 do Código Civil: A quota é
indivisível em relação à sociedade, salvo
para efeito de transferência, caso em que
se observará o disposto no artigo seguinte.
§ 1º No caso de condomínio de quota, os
direitos a ela inerentes somente podem ser
exercidos pelo condômino representante,
ou pelo inventariante do espólio de sócio
falecido.
§ 2º Sem prejuízo do disposto no art. 1.052,
os condôminos de quota indivisa respondem
solidariamente pelas prestações
necessárias à sua integralização.
3. Nome empresarial:
Artigo 1.158 do Código Civil: Pode a
sociedade limitada adotar firma ou
denominação, integradas pela palavra final
"limitada" ou a sua abreviatura.
Atenção! Os administradores que
empregarem a firma ou denominação sem o
vocábulo 'limitada', respondem solidária e
ilimitadamente perante terceiros.
4. Administração:
- A sociedade limitada é administrada por
uma ou mais pessoas designadas no
contrato social ou em ato separado.
- A administração atribuída no contrato a
todos os sócios não se estende de pleno
direito aos que posteriormente adquiram
essa qualidade.
- A designação de administradores não
sócios dependerá da aprovação de, no
mínimo, 2/3 dos sócios, enquanto o capital
não estiver integralizado, e da aprovação
de titulares de quotas correspondentes a
mais da metade do capital social, após a
integralização. 
- O administrador designado em ato
separado investir-se-á no cargo mediante
termo de posse no livro de atas da
administração.
- Se o termo não for assinado nos 30 dias
seguintes à designação, esta se tornará sem
efeito.
- Nos 10 dias seguintes ao da investidura,
deve o administrador requerer seja
averbada sua nomeação no registro
competente, mencionando o seu nome, 
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Matéria
Pelos votos
correspondentes a no
mínimo 3/4 do capital
social
 Incorporação, fusão
e dissolução da
sociedade, ou
cessação do estado
de liquidação
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08
- O sócio poderá participar e votar a
distância em reunião ou em assembleia, nos
termos do regulamento do órgão
competente do Poder Executivo federal.
- A reunião ou a assembleia poderá ser
realizada de forma digital, respeitados os
direitos legalmente previstos de
participação e de manifestação dos sócios e
os demais requisitos regulamentares.
- As decisões que dependem de deliberação
dos sócios deverão observar o quórum, de
acordo com as respectivas matérias:
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Quórum
Aprovação das
contas da
administração
Maioria dos votos
presentes
Designação dos
administradores,
quando feita em ato
separado 
+ da 1/2 do capital
social (maioria
absoluta)
Destituição dos
administradores
+ da 1/2 do capital
social (maioria
absoluta)
Modo de sua
remuneração,
quando não
estabelecido no
contrato
+ da 1/2 do capital
social (maioria
absoluta)
Modificação do
contrato social
Pelos votos
correspondentes a no
mínimo 3/4 do capital
social
Nomeação e
destituição dos
liquidantes e
julgamento das suas
contas
Pela maioria dos
votos presentes
(maioria simples)
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Sociedade em Comum
Como já estudado aqui no material, consiste
na sociedade que não possui personalidade
jurídica. Deste modo, permanece nessa
condição até que efetue o seu registro no
órgão competente.
1. Responsabilidade dos sócios:
Artigo 990 do Código Civil: Todos os sócios
respondem solidária e ilimitadamente pelas
obrigações sociais, excluído do benefício de
ordem, previsto no art. 1.024, aquele que
contratou pela sociedade.
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Cooperativa
1. Responsabilidade dos sócios:
Artigo. 1.095 do Código Civil: Na sociedade
cooperativa, a responsabilidade dos sócios
pode ser limitada ou ilimitada.
§ 1º É limitada a responsabilidade na
cooperativa em que o sócio responde
somente pelo valor de suas quotas e pelo
prejuízo verificado nas operações sociais,
guardada a proporção de sua participação
nas mesmas operações.
§ 2º É ilimitada a responsabilidade na
cooperativa em que o sócio responde
solidária e ilimitadamente pelas obrigações
sociais.
2. Características:
a) Variabilidade, ou dispensa do capital
social;
b) Concurso de sócios em número mínimo
necessário a compor a administração da
sociedade, sem limitação de número
máximo;
c) Limitação do valor da soma de quotas do
capital social que cada sócio poderá tomar;
d) Intransferibilidade das quotas do capital
a terceiros estranhos à sociedade, ainda
que por herança;
e) Quórum, para a assembleia geral
funcionar e deliberar, fundado no número
de sócios presentes à reunião, e não no
capital social representado;
f) Direito de cada sócio a um só voto nas
deliberações, tenha ou não capital a
sociedade, e qualquer que seja o valor de
sua participação;
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g) Distribuição dos resultados,
proporcionalmente ao valor das operações
efetuadas pelo sócio com a sociedade,
podendo ser atribuído juro fixo ao capital
realizado;
h) Indivisibilidade do fundo de reserva
entre os sócios, ainda que em caso de
dissolução da sociedade.
@resumebiaoab
09
Títulos de CréditoTítulos de Crédito
Artigo 887 do Código Civil: O título de
crédito, documento necessário ao exercício
do direito literal e autônomo nele contido,
somente produz efeito quando preencha os
requisitos da lei.
Títulos executivos extrajudiciais:
1. Cheque;
2. Debênture;
3. Duplicata; (Muito cobrado)
4. Letra de câmbio;
5. Nota promissória. (Muito cobrado)
Características:
a) Cartularidade: Todo título de crédito
precisa estar materializado em um
documento. Não existem títulos de crédito
verbais.
b) Literalidade: O título de crédito vale
exatamente por aquilo que nele está
escrito. 
c) Autonomia: A obrigação representada
por um título de crédito é autônoma,
totalmente desvinculada do negócio que o
gerou. 
Atos cambiários:
(Principais)
a) Endosso: Consiste na transferência da
propriedade do título de crédito. Ocorre
através da assinatura do proprietário do
titulo no dorso ou verso do documento.
- Modalidades:
1. Endosso em preto: Indica novo titular.
Títulos executivos extrajudiciais:
Características:
Atos cambiários:
2. Endosso em branco: Não indica o novo
titular.
3. Endosso-mandato: Confere ao possuidor
apenas o direito de receber o crédito. Não
transfere a propriedade. Nesta hipótese, o
endossatário (quem recebe o título
tornando-se credor) só responde por danos
decorrentes de protesto indevido se
extrapolar os poderes de mandatário.
Artigo 917 do Código Civil: A cláusula
constitutiva de mandato, lançada no
endosso, confere ao endossatário o
exercício dos direitos inerentes ao título,
salvo restrição expressamente estatuída.
§1º O endossatário de endosso-mandato só
pode endossar novamente o título na
qualidade de procurador, com os mesmos
poderes que recebeu.
§2º Com a morte ou a superveniente
incapacidade do endossante, não perde
eficácia o endosso-mandato.
§3º Pode o devedor opor ao endossatário
de endosso-mandato somente as exceções
que tiver contra o endossante.
4. Endosso “sem garantia”: O endossante
(credor que transfere o título de crédito
através do endosso) não fica vinculado ao
pagamento do título em relação aos futuros
endossos, se houver.
5. Endosso com cláusula “não à ordem”:
Gera o efeito de cessão de crédito ao
endosso.
6. Endosso póstumo: 
Artigo 20 do Decreto nº 57.663/1966: O
endosso posterior ao vencimento tem os
mesmos efeitos que o endosso anterior.
Todavia, o endosso posterior ao protesto
por falta de pagamento, ou feito depois de
expirado o prazo fixado para se fazer o
protesto, produz apenas os efeitos de uma
cessão ordinária de créditos.
7. Endosso-caução: Ocorre quando o título
é dado como garantia e não transfere a
titularidade até o pagamento.
- Efeitos do Endosso:
Artigo 14 do Decreto nº 57.663/1966: O
endosso transmite todos os direitos
emergentes da letra.
Se o endosso for em branco, o portador
pode:
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A nota promissória consiste em uma
promessa de pagamento em que o
subscritor se compromete a efetuar o
pagamento a um determinado credor. O
subscritor de uma nota promissória é
responsável da mesma forma que o
aceitante de uma letra.
1º) preencher o espaço em branco, quer
com o seu nome, quer com o nome de outra
pessoa;
2º) endossar de novo a letra em branco ou
a favor de outra pessoa;
3º) remeter a letra a um terceiro, sem
preencher o espaço em branco e sem a
endossar.
Artigo 15 do Decreto nº 57.663/1966: O
endossante, salvo cláusula em contrário, é
garante tanto da aceitação como do
pagamento da letra.
O endossante pode proibir um novo
endosso, e, neste caso, não garante o
pagamento às pessoas a quem a letra for
posteriormente endossada.
b) Aval: Consiste em uma garantia de
pagamento do título, firmada por avalista
ou dador do aval, nas mesmas condições do
devedor.
- Modalidades:
1. Aval em preto: Indica o avalizado.
2. Aval em branco: Não indica o avalizado. 
3. Aval total: Garante toda a dívida.
4. Aval parcial: Garante parte da dívida.
5. Aval póstumo: É aquele posterior ao
vencimento e produz os mesmos efeitos do
anteriormente dado.
6. Aval antecipado: É aquele em que o
avalista avaliza a obrigação antes do aceite
no título.
7. Aval simultâneo: Aqui, duas ou mais
pessoasavalizam o título conjuntamente,
garantido, de forma simultânea, a mesma
obrigação cambial. A responsabilidade
entre os avalistas é solidária, porém, poderá
o avalista cobrar do seu avalizado a
quantia integral.
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Nota promissória
Duplicata
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A duplicata consiste em uma ordem de
pagamento, só podendo ser emitida nas
hipóteses de compra e venda mercantil ou
prestação de serviço. 
- Pagamento da duplicata:
O pagamento da duplicata poderá ser
assegurado por aval, sendo o avalista
equiparado àquele cujo nome indicar; na
falta da indicação, àquele abaixo de cuja
firma lançar a sua; fora desses casos, ao
comprador. 
- Hipóteses em que a duplicata pode ser
protestada:
1. Falta de devolução;
2. Falta de pagamento;
3. Falta de aceite. 
Artigo 13, § 1º, da Lei 5.474/1968: Por falta de
aceite, de devolução ou de pagamento, o
protesto será tirado, conforme o caso,
mediante apresentação da duplicata, da
triplicata, ou, ainda, por simples indicações
do portador, na falta de devolução do
título. 
Artigo 13, § 2º, da Lei 5.474/1968: O fato de
não ter sido exercida a faculdade de
protestar o título, por falta de aceite ou de
devolução, não elide a possibilidade de
protesto por falta de pagamento. 
Artigo 13, § 3º, da Lei 5.474/1968: O protesto
será tirado na praça de pagamento
constante do título. 
Artigo 13, § 4º, da Lei 5.474/1968: O portador
que não tirar o protesto da duplicata, em
forma regular e dentro do prazo da 30
(trinta) dias, contado da data de seu
vencimento, perderá o direito de regresso
contra os endossantes e respectivos
avalistas. 
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Falência e Recuperação deFalência e Recuperação de
EmpresasEmpresas
Falência
A falência, ao promover o afastamento do
devedor de suas atividades, visa: 
a) preservar e a otimizar a utilização
produtiva dos bens, dos ativos e dos
recursos produtivos, inclusive os intangíveis,
da empresa; 
b) permitir a liquidação célere das
empresas inviáveis, com vistas à realocação
eficiente de recursos na economia; e 
c) fomentar o empreendedorismo, inclusive
por meio da viabilização do retorno célere
do empreendedor falido à atividade
econômica. 
Observações: 
1. O processo de falência atenderá aos
princípios da celeridade e da economia
processual, sem prejuízo do contraditório,
da ampla defesa. 
2. A falência é mecanismo de preservação
de benefícios econômicos e sociais
decorrentes da atividade empresarial, por
meio da liquidação imediata do devedor e
da rápida realocação útil de ativos na
economia. 
Pedido de falência e resposta do réu
Juízo Universal da Falência
O juízo competente para homologar o plano
de recuperação extrajudicial, deferir a
recuperação judicial ou decretar a falência
é aquele do local do principal
estabelecimento do devedor ou da filial de
empresa que tenha sede fora do Brasil.
Atenção! A distribuição do pedido de
falência ou de recuperação judicial ou a
homologação de recuperação extrajudicial
previne a jurisdição para qualquer outro
pedido de falência, de recuperação judicial
ou de homologação de recuperação
extrajudicial relativo ao mesmo devedor. 
Atenção! O juízo da falência é indivisível e
competente para conhecer todas as ações
sobre bens, interesses e negócios do falido,
ressalvadas as causas trabalhistas, fiscais e
aquelas não reguladas nesta Lei em que o
falido figurar como autor ou litisconsorte 
ativo.
Legitimados para requerer a falência do
devedor:
a) o próprio devedor;
b) o cônjuge sobrevivente, qualquer
herdeiro do devedor ou o inventariante;
c) o cotista ou o acionista do devedor na
forma da lei ou do ato constitutivo da
sociedade;
d) qualquer credor.
Prazo para o devedor apresentar
contestação: 10 dias após citado. Dentro
deste prazo, o devedor poderá pleitear sua
recuperação judicial.
Atenção! Nos pedidos que se baseiam em
impontualidade ou execução frustrada, o
devedor poderá, no prazo da contestação,
depositar o valor correspondente ao total
do crédito, mais correção monetária, juros e
honorários advocatícios - ocasião em que a
falência não será decretada.
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Sentença declaratória de falência
A sentença que decretar a falência do
devedor, dentre outras determinações:
a) conterá a síntese do pedido, a
identificação do falido e os nomes dos que
forem a esse tempo seus administradores;
b) fixará o termo legal da falência, sem
poder retrotraí-lo por mais de 90 dias
contados do pedido de falência, do pedido
de recuperação judicial ou do 1º protesto
por falta de pagamento, excluindo-se, para
esta finalidade, os protestos que tenham
sido cancelados;
c) ordenará ao falido que apresente, no
prazo máximo de 5 dias, relação nominal
dos credores, indicando endereço,
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Terá prosseguimento no juízo no qual
estiver se processando a ação que
demandar quantia ilíquida.
É permitido pleitear, perante o
administrador judicial, habilitação,
exclusão ou modificação de créditos
derivados da relação de trabalho, mas
as ações de natureza trabalhista,
inclusive as impugnações contra a
relação de credores, serão processadas
perante a justiça especializada até a
apuração do respectivo crédito, que
será inscrito no quadro geral de
credores pelo valor determinado em
sentença.
importância, natureza e classificação dos
respectivos créditos, se esta já não se
encontrar nos autos, sob pena de
desobediência;
d) explicitará o prazo para as habilitações
de crédito;
e) ordenará a suspensão de todas as ações
ou execuções contra o falido, ressalvadas
as seguintes hipóteses:
f) proibirá a prática de qualquer ato de
disposição ou oneração de bens do falido,
submetendo-os preliminarmente à
autorização judicial e do Comitê, se houver,
ressalvados os bens cuja venda faça parte
das atividades normais do devedor se
autorizada a continuação provisória;
g) determinará as diligências necessárias
para salvaguardar os interesses das partes
envolvidas, podendo ordenar a prisão
preventiva do falido ou de seus
administradores;
h) ordenará ao Registro Público de
Empresas e à Secretaria Especial da Receita
Federal do Brasil que procedam à anotação
da falência no registro do devedor, para
que dele constem a expressão “falido”, a
data da decretação da falência e a
inabilitação para exercer qualquer
atividade empresarial até a sentença que
extingue suas obrigações;
i) nomeará o administrador judicial;
j) determinará a expedição de ofícios aos
órgãos e repartições públicas e outras
entidades para que informem a existência
de bens e direitos do falido;
k) pronunciar-se-á a respeito da
continuação provisória das atividades do
falido com o administrador judicial ou da
lacração dos estabelecimentos, se houver
risco à execução da arrecadação ou
preservação dos bens da massa ou
interesse dos credores;
l) determinará, quando entender
conveniente, a convocação da assembleia
geral de credores para a constituição de
Comitê de Credores, podendo ainda
autorizar a manutenção do Comitê
eventualmente em funcionamento na
recuperação judicial quando da decretação
da falência;
m) ordenará a intimação eletrônica, nos
termos da legislação vigente e respeitadas
as prerrogativas funcionais,
respectivamente, do Ministério Público e das
Fazendas Públicas federal e de todos os
Estados, Distrito Federal e Municípios em
que o devedor tiver estabelecimento, para
que tomem conhecimento da falência. 
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Efeitos da Decretação da Falência sobre as
Obrigaçõesdo Devedor
Artigo 115 da Lei 11.101/2005: A decretação
da falência sujeita todos os credores, que
somente poderão exercer os seus direitos
sobre os bens do falido e do sócio
ilimitadamente responsável na forma que
esta Lei prescrever.
Artigo 116 da Lei 11.101/2005: A decretação
da falência suspende:
I – o exercício do direito de retenção sobre
os bens sujeitos à arrecadação, os quais
deverão ser entregues ao administrador
judicial;
II – o exercício do direito de retirada ou de
recebimento do valor de suas quotas ou
ações, por parte dos sócios da sociedade
falida. 
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Artigo 117 da Lei 11.101/2005: Os contratos
bilaterais não se resolvem pela falência e
podem ser cumpridos pelo administrador
judicial se o cumprimento reduzir ou evitar
o aumento do passivo da massa falida ou
for necessário à manutenção e preservação
de seus ativos, mediante autorização do
Comitê.
§ 1º O contratante pode interpelar o
administrador judicial, no prazo de até 90
(noventa) dias, contado da assinatura do
termo de sua nomeação, para que, dentro
de 10 (dez) dias, declare se cumpre ou não
o contrato.
§ 2º A declaração negativa ou o silêncio do
administrador judicial confere ao
contraente o direito à indenização, cujo
valor, apurado em processo ordinário,
constituirá crédito quirografário.
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Recuperação judicial
Artigo 47 da Lei 11.101/2005: A recuperação
judicial tem por objetivo viabilizar a
superação da situação de crise econômico-
financeira do devedor, a fim de permitir a
manutenção da fonte produtora, do
emprego dos trabalhadores e dos interesses
dos credores, promovendo, assim, a
preservação da empresa, sua função social
e o estímulo à atividade econômica.
Condições para requerer a recuperação
judicial:
Poderá requerer recuperação judicial o
devedor que, no momento do pedido,
exerça regularmente suas atividades há
mais de 2 anos e que atenda aos seguintes
requisitos, cumulativamente:
a) não ser falido e, se o foi, estejam
declaradas extintas, por sentença
transitada em julgado, as responsabilidades
daí decorrentes;
b) não ter, há menos de 5 anos, obtido
concessão de recuperação judicial;
c) não ter, há menos de 5 anos, obtido
concessão de recuperação judicial com
base no plano especial destinado às
Microempresas (ME) e Empresas de
Pequeno Porte (EPP); 
d) não ter sido condenado ou não ter, como
administrador ou sócio controlador, pessoa
condenada por qualquer dos crimes
previstos na Lei 11.101/2005.
Atenção! A recuperação judicial também
poderá ser requerida pelo cônjuge
sobrevivente, herdeiros do devedor,
inventariante ou sócio remanescente.
Atenção! Estão sujeitos à recuperação
judicial todos os créditos existentes na data
do pedido, ainda que não vencidos. No
entanto, consideram-se excluídos dos
efeitos da recuperação judicial, os créditos
não existentes à época do pedido ou
constituídos depois de o devedor ter
ingressado em juízo com o pedido de
recuperação judicial, assim como o
fiduciário, o arrendador mercantil, o
negociante de imóvel, se houver cláusula de
irrevogabilidade ou irretratabilidade no
contrato.
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Plano de recuperação judicial para
Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte
O plano especial de recuperação judicial
será apresentado no prazo 60 dias da
publicação da decisão que deferir o
processamento da recuperação judicial, e
limitar-se á às seguintes condições:
a) abrangerá todos os créditos existentes
na data do pedido, ainda que não vencidos,
excetuados os decorrentes de repasse de
recursos oficiais, os fiscais e os previstos
nos §§ 3º e 4º do art. 49 da Lei 11.101/2005;
b) preverá parcelamento em até 36 
parcelas mensais, iguais e sucessivas,
acrescidas de juros equivalentes à taxa
Sistema Especial de Liquidação e de
Custódia - SELIC, podendo conter ainda a
proposta de abatimento do valor das
dívidas;
c) preverá o pagamento da 1ª parcela no
prazo máximo de 180 dias, contado da
distribuição do pedido de recuperação
judicial;
d) estabelecerá a necessidade de
autorização do juiz, após ouvido o
administrador judicial e o Comitê de
Credores, para o devedor aumentar 
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Convolação na recuperação judicial
Consiste na mudança de estado jurídico.
Deste modo, na recuperação judicial, a
convolação consiste na rejeição desta para
o estado de falência, pelos seguintes
motivos:
a) por deliberação da assembleia geral de
credores;
b) pela não apresentação, pelo devedor, do
plano de recuperação;
c) quando houver sido rejeitado o plano de
recuperação;
d) por descumprimento de qualquer
obrigação assumida no plano de
recuperação;
e) por descumprimento dos parcelamentos
referidos no art. 68 da Lei 11.101/2005 ou da
transação prevista no art. 10-C da Lei
10.522/2002;
f) quando identificado o esvaziamento
patrimonial da devedora que implique
liquidação substancial da empresa, em
prejuízo de credores não sujeitos à
recuperação judicial, inclusive as Fazendas
Públicas.
Atenção! Na convolação da recuperação
em falência, os atos de administração,
endividamento, oneração ou alienação
praticados durante a recuperação judicial
presumem-se válidos, desde que realizados
na forma da lei.
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despesas ou contratar empregados.
Atenção! Caso o plano não seja
apresentado no prazo, o juiz convolará o
pedido de recuperação judicial em falência.
Atenção! O pedido de recuperação judicial
com base em plano especial não acarreta a
suspensão do curso da prescrição nem das
ações e execuções por créditos não
abrangidos pelo plano.
Recuperação extrajudicial
Requisitos:
Poderá requerer recuperação extrajudicial
o devedor que, no momento do pedido,
exerça regularmente suas atividades há
mais de 2 anos e que atenda aos seguintes
requisitos, cumulativamente:
a) não ser falido e, se o foi, estejam
declaradas extintas, por sentença
transitada em julgado, as responsabilidades
daí decorrentes;
b) não ter, há menos de 5 anos, obtido
concessão de recuperação judicial;
c) não ter, há menos de 5 anos, obtido
concessão de recuperação judicial com
base no plano especial destinado às
Microempresas (ME) e Empresas de
Pequeno Porte (EPP); 
d) não ter sido condenado ou não ter, como
administrador ou sócio controlador, pessoa
condenada por qualquer dos crimes
previstos na Lei 11.101/2005.
Observações:
1. O plano não poderá contemplar o
pagamento antecipado de dívidas nem
tratamento desfavorável aos credores que a
ele não estejam sujeitos.
2. O devedor não poderá requerer a
homologação de plano extrajudicial, se
estiver pendente pedido de recuperação
judicial ou se houver obtido recuperação
judicial ou homologação de outro plano de
recuperação extrajudicial há menos de 2
anos.
3. O pedido de homologação do plano de
recuperação extrajudicial não acarretará
suspensão de direitos, ações ou execuções,
nem a impossibilidade do pedido de
decretação de falência pelos credores não
sujeitos ao plano de recuperação
extrajudicial.
4. Após a distribuição do pedido de
homologação, os credores não poderão
desistir da adesão ao plano, salvo com a
anuência expressa dos demais signatários.
5. O devedor poderá requerer a
homologação em juízo do plano de
recuperação extrajudicial, juntando sua
justificativa e o documento que contenha
seus termos e condições, com as
assinaturas dos credores que a ele
aderiram.
6. O devedor poderá também requerer a
homologação de plano de recuperação
extrajudicial que obriga todos os credores
por ele abrangidos, desde que assinado por 
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credores que representem mais da metade
dos créditos de cada espécie abrangidos
pelo plano de recuperação extrajudicial. 
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