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UTILIZAÇÃO DO MINI EXAME DO ESTADO MENTAL EM PESSOAS IDOSAS: 
Uma Revisão da Literatura 
 
RESUMO 
 
Introdução: O Mini Exame do Estado Mental (MEEM) é um teste utilizado como 
rastreamento do estado mental, utilizado de forma isolada ou simultaneamente a 
outros instrumentos mais amplos, possibilitando a avaliação cognitiva e 
rastreamento de quadros demenciais. Objetivo: Identificar a utilização do MEEM em 
idosos no Brasil. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura 
nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde 
(LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem On-line (MEDLINE) e 
Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (SCIELO), sendo 
utilizados para a presente busca, os descritores científicos: “Teste de Estado Mental 
e Demência” AND “idosos” AND “cognição”, intercalados pelo termo booleano AND. 
Realizou-se os cruzamentos destes descritores em todas as bases de dados”. Os 
critérios de inclusão pré-estabelecidos para a seleção dos artigos foram: artigos 
publicados em português, inglês e espanhol, que utilizassem o MEEM, tivessem 
acesso ao texto completo na íntegra, que fossem publicados nos últimos 3 anos 
(2019-2021) e que retratassem a temática da presente revisão. Já os critérios de 
exclusão foram artigos que apresentaram estudos em idosos com comorbidades que 
não estivessem relacionados com os aspectos cognitivos, estudos que não foram 
realizados no Brasil, e estudos realizados com outros participantes que não eram 
idosos. Resultados: Com a aplicação dos critérios de exclusão, foram elegíveis 11 
artigos para compor esta revisão. Considerações finais: Foi possível verificar os 
diferentes momentos e contextos que o MEEM foi utilizado, possibilitando a 
avaliação de diferentes aspectos relacionados à cognição, sendo um teste rápido e 
de fácil aplicação 
Palavras-chaves: Cognição. Idosos. Qualidade de vida. Teste do Estado Mental e 
Demência. 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 O crescimento demográfico de idosos no Brasil representa um marco 
importante na nossa sociedade (MIRANDA; MENDES; SILVA, 2016). De uma 
população majoritariamente jovem em um passado não muito distante, observa-se 
no Brasil um aumento expressivo de pessoas com mais de 60 anos 
(VASCONCELOS; GOMES, 2012). 
O processo de envelhecimento é inerente a todos os seres vivos, sendo um 
processo inevitável e involuntário o que desencadeia uma perda funcional e 
estrutural progressiva em diversos sistemas do organismo. É possível observar o 
declínio da capacidade funcional, diminuição da força e da massa muscular 
principalmente decorrente da sarcopenia, lentidão nos reflexos corporais, aumento 
na síntese de osteoclastos e principalmente comprometimento em todo o sistema 
cognitivo (HONG et al., 2015). 
O comprometimento cognitivo atrelado ao processo do envelhecimento é 
ocasionado pelas atrofias que ocorrem nos lobos frontais e a declínios no 
desempenho das funções cognitivas que são ligadas à atenção, à memória de 
trabalho e à velocidade de processamento. Esse declínio pode ser acentuado pelo 
estilo de vida dos idosos como alimentação não saudável, nível social, escolaridade, 
genética, vícios e sedentarismo (CONFORT; OLIVEIRA; SILVA, 2018). 
Seima e Lenardt (2011) ressaltam que o envelhecimento é um processo 
natural, que pode vir acompanhado de prejuízos na saúde física e/ou psíquica, 
desencadeados pelos fatores pessoais e contextuais favorecendo o surgimento de 
Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT). Nesse contexto, inserem-se as 
demências, em especial, a doença de Alzheimer (DA), sendo caracterizada como 
uma doença neurodegenerativa e irreversível, desencadeando declínio das funções 
cognitivas, motoras entre outros aspectos. 
De acordo com a American Psychiatric Association (APA, 2014) o 
comprometimento cognitivo possui como critérios de diagnóstico o relato de algum 
profissional de saúde, do familiar ou até mesmo do próprio indivíduo; declínio 
cognitivo observado a longo prazo; e a realização de avaliação específica 
demonstrando resultados inferiores do nível esperado. 
Um teste para rastreio cognitivo de fácil aplicabilidade e de baixo custo é o 
Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Esse instrumento é adaptado e validado 
 
possuindo como finalidade a avaliação da memória, da orientação, das respostas 
vocais, da atenção e da linguagem. O MEEM possui uma pontuação máxima de 30 
pontos, sendo que cada escore é inerente a uma determinada interpretação. 
Escores de 23 ou menos referem-se a algum déficit cognitivo; de 24 a 25 pontos é 
indicativo de alterações leves de cognição; e pontuações de 26 a 30 pontos é 
sugestivo de uma função cognitiva normal/preservada (FOLSTEIN; FOLSTEIN; 
MCHUGH, 1975; BRUCKI et al., 2003). De acordo com Melo e Barbosa (2015), o 
MEEM é considerado um dos instrumentos de rastreio cognitivo, direcionado para 
pessoas adultas e idosas mais utilizado no mundo. 
Face ao exposto, o presente estudo visou identificar a contribuição que a 
utilização do MEEM, auxiliou no diagnóstico de alterações cognitivas em idosos, no 
Brasil, evidenciando os principais desafios encontrados nos últimos três anos por 
meio de uma revisão integrativa da literatura. 
 
OBJETIVO 
 
Identificar a utilização do MEEM em idosos no Brasil. 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Verificar em quais momentos o MEEM é utilizado em idosos; 
Avaliar quais as contribuições da utilização do MEEM em idosos; 
Compreender se existem limitações quanto ao uso do MEEM em idosos; 
Verificar a forma que o MEEM avalia os aspectos relacionados à cognição em 
idosos. 
 
MÉTODO 
 
Design do estudo 
 
Trata-se de uma revisão integrativa de literatura a qual possibilita analisar os 
estudos sobre um mesmo assunto com diferentes abordagens teóricas e 
metodológicas, de forma estruturada e sistematizada que possibilita encontrar 
resultados significativos a atuações e práticas, redução de custos, bem como a 
 
identificação de necessidades de realização de futuras pesquisas (MENDES; 
SILVEIRA; GALVÃO, 2015). 
Conforme Souza, Silva e Carvalho (2010), uma revisão integrativa é 
estruturada e constituída por seis etapas: elaboração da pergunta norteadora, 
revisão bibliográfica, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos, 
discussão dos resultados e apresentação da revisão. 
 
Bases de dados e busca bibliográfica 
 
A questão norteadora da busca bibliográfica foi: “Como foi a utilização do Mini 
Exame do Estado Mental em idosos no Brasil nos últimos três anos?” Essa pergunta 
foi elaborada de acordo com a estratégia PVO (Population/População, 
Variables/Variáveis and Outcomes/Resultados) (FRAM; MARIN; BARBOSA, 2014). 
Para o levantamento de dados foi realizada uma revisão integrativa da 
literatura nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em 
Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem On-
line (MEDLINE) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde 
(SCIELO). Sendo utilizados para a presente busca, os descritores científicos: “Teste 
de Estado Mental e Demência” AND “idosos” AND “cognição”, intercalados pelo 
termo booleano AND. Realizou-se os cruzamentos destes descritores em todas as 
bases de dados. 
 
Critérios de inclusão e exclusão dos artigos 
 
Os critérios de inclusão estabelecidos para a seleção dos artigos foram: 
artigos publicados em português, inglês e espanhol, que utilizassem o MEEM 
(isolado ou simultâneo a outro instrumento), tivessem com acesso na íntegra, que 
fossem publicados nos últimos três anos (2019-2021) e que retratam a temática da 
presente revisão. Já os critérios de exclusão foram artigos que apresentaram 
estudos em idosos com comorbidades que não estivessem relacionados com os 
aspectos cognitivos, estudos que não foram realizados no Brasil, e estudos 
realizados com outros participantesque não eram idosos. 
A busca dos estudos ocorreu em Março e Abril de 2021 por quatro revisores 
independentes. Após finalizada a seleção nas bases de dados, procedeu-se à leitura 
 
dos títulos e resumos dos estudos, bem como a escolha e a aplicação dos critérios 
de inclusão e exclusão estabelecidos. Na sequência, os revisores analisaram os 
artigos selecionados na íntegra. 
Foram elegíveis 295 artigos pela busca bibliográfica nas bases de dados por 
meio da utilização dos descritores e critérios de inclusão. Destes artigos, 91 foram 
excluídos por não estarem disponíveis na íntegra. Após a análise de títulos e 
resumos, 182 artigos foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão 
estabelecidos. Dentre os artigos lidos na íntegra, um foi descartado, resultando 11 
artigos que compuseram a síntese quantitativa. Os artigos elegíveis para compor 
este estudo de revisão foram lidos na íntegra, estando os processos de inclusão e 
de exclusão descritos no fluxograma apresentado na Figura 1. 
 
 
Figura 1: Fluxograma PRISMA do processo de busca e seleção dos artigos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: dados da pesquisa (2020) 
 
 
 
 
Scielo (n = 9) 
Lilacs (n = 13) 
Medline (n = 273) 
Publicações excluídas 
(n = 174 ) 
 
 
Publicações pagas excluídas 
(n = 91) 
Publicações excluídas (n = 1) 
Motivo: Nao relacionado 
diretamente a temática 
E
li
g
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Id
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T
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g
e
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Publicações identificadas por meio 
de pesquisas nas bases de dados 
(n = 295) 
Publicações analisadas 
por título e resumo 
 (n = 182 ) 
Artigos incluídos na 
síntese qualitativa 
(n = 11) 
Artigos completos para 
avaliar 
(n = 12) 
In
c
lu
s
ã
o
 
 
Resultados 
 
 Foram elegíveis pela busca bibliográfica 295 artigos. Dentre eles 91 não se 
encontravam disponíveis na íntegra e após análise da leitura dos resumos 182 foram 
excluídos pois não se enquadraram nos critérios de inclusão. Dentre os artigos lidos 
um foi descartado, resultando em 11 artigos que compuseram a síntese quantitativa. 
O processo de busca e seleção está apresentado na Figura 1 e as características 
dos estudos selecionados na Tabela 1. 
 
Tabela 1. Características das publicações utilizadas para a revisão integrativa da 
literatura 
Autoria (ano) País Bases de 
dados 
Método 
BINOTTO et al., (2021) Brasil Medline 
Ensaio transversal 
observacional 
SILVA et al.,(2020) Brasil Medline Estudo transversal 
RADANOVIC et al., (2019) Brasil Medline Entudo transversal 
OLIVEIRA et al., (2019) Brasil Medline 
Estudo transversal 
observacional 
MARTINS et al., (2019) Brasil Medline Revisão integrativa 
ARAÚJO et al., (2019) Brasil Medline Estudo exploratório 
ALMEIDA et al., (2019) Brasil Medline Estudo transversal 
SCARABELOT et al., (2019) Brasil Medline 
Ensaio transversal 
observacional 
BECATTINI-OLIVEIRA et al., 
(2019) 
Brasil Scielo Estudo transversal 
TINOCO et al.,(2019) Brasil Scielo Estudo piloto 
MARQUES et al., (2019) Brasil Lilacs Revisão sistemática 
Fonte: dados da pesquisa (2020) 
 
Conforme demonstrado na Tabela 1, o período de busca da revisão foi 
realizado nos últimos 3 anos (2019 a 2021), e dos 11 artigos incluídos para a 
presente síntese, nove foram realizados no ano de 2019, um no ano de 2020, e um 
artigo no ano de 2021. O método prevalente foi o estudo transversal (n = 4), estudo 
transversal observacional (n = 3), estudo exploratório (n = 1), estudo piloto (n = 1), 
revisão integrativa (n = 1) e revisão sistemática (n = 1) para cada item citado. 
Os artigos foram publicados tanto a nível nacionais quanto internacionais, 
sendo oito revistas nacionais (Acta Paulista de enfermagem; Arquivos Neuro-
Psiquiatria; Revista Brasileira de Psiquiatria; Ciência & Saúde Coletiva (2); Jornal 
Brasileiro de Psiquiatria; Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia e Revista 
Fisioterapia e Pesquisa; e 3 internacionais (Dementia & Neuropsychologia; 
Bioscience Journal e Journal of GERIATRIC Physical Therapy). 
 
Os 11 artigos elegíveis para compor este estudo (E1, E2, E3, E4, E5, E6, 
E7, E8, E9, E10, E11) são apresentados no quadro 1, em ordem cronológica 
decrescente (2021-2019). Os dados referentes aos autores, ano de publicação, 
objetivo dos estudos e apresentação dos resultados. 
 
 
Quadro 1. Caracterização, em ordem cronológica decrescente (2021-2019), dos artigos selecionados para análise, segundo 
autores (ano), objetivos e resultados. 
 Objetivo Resultados 
E1 
BINOTTO et al., 
(2021) 
Investigar a associação 
entre cognição, velocidade 
da marcha e resultado final 
da habilitação veicular de 
idosos candidatos à Carteira 
Nacional de Habilitação. 
Observou-se que, ao aumentar o escore no MEEM em uma unidade a chance 
do idoso ser considerado inapto temporariamente para dirigir diminui em 
54,96% (95%; IC 28,47% - 92,69%; p<0,0001), e ao aumentar uma unidade no 
escore do MEEM houve um aumento na velocidade da marcha (VM) de 0,0091 
(95%; IC 0,0005 - 0,0174; p=0,0366). 
E2 SILVA et al., (2020) 
Analisar as estratégias 
cognitivas utilizadas no 
teste de fluência verbal por 
idosos saudáveis sem risco 
atual de demência. 
O bom desempenho cognitivo geral e de linguagem parece estar relacionado 
com as estratégias cognitivas utilizadas no Teste de Fluência Verbal, 
evidenciando a importância da utilização deste teste no rastreio cognitivo, 
mesmo em se tratando de idosos ativos. 
E3 
RADANOVIC et 
al., (2019) 
Verificar se os 
biomarcadores do líquido 
cefalorraquidiano se 
correlacionam com o 
desempenho cognitivo em 
indivíduos saudáveis e com 
deficiência cognitiva, a partir 
de diagnósticos clínicos. 
O MEEM correlacionou-se fracamente com todos os biomarcadores do líquido 
cefalorraquidiano na amostra geral (r = 0,242, p < 0,0006). Aβ1-42 e MEEM se 
correlacionaram fracamente em comprometimento cognitivo leve (MCI) (r = 
0,247, p = 0,030), e moderadamente em Outras Demências (OD) (r = 0,440, p 
= 0,027). t-Tau mostrou uma fraca correlação inversa com MEEM em controles 
(r = -0,284, p = 0,043) e MCI (r = -0. 241, p = 0,036), e uma correlação 
moderada/forte em outras demências (r = 0,665), p = 0,0003). p-Tau 
correlacionou fracamente com MEEM em Doença de Alzheimer(r = -0,343, p = 
0,026) e moderadamente em outras demências (r = -0,540, p = 0,0005). A 
 
 
relação Aβ1-42/p-Tau tinha uma correlação moderada/sólida com MEEM em 
outras demências (r = 0,597, p = 0,001). 
E4 
OLIVEIRA et al,. 
(2019) 
Avaliar o nível de atividade 
física e cognitivo de idosos 
de Unidades Básicas de 
Saúde do município de 
Maringá, no Paraná 
Os idosos que encontram-se fisicamente ativos apresentaram maior score e 
melhora no desenvolvimento cognitivo. 
E5 
MARTINS et al., 
(2019) 
Revisão integrativa da 
literatura para analisar os 
instrumentos de avaliação 
cognitiva em idosos 
brasileiros 
A revisão integrativa pesquisou diversos instrumentos para avaliar a cognição 
dos idosos brasileiros, sendo concluído que o MEEM é o mais utilizado, 
juntamente com teste de fluência verbal (animais). 
E6 
ARAÚJO et al., 
(2019) 
Avaliar o efeito de 20 
sessões em terapia 
assistida por equinos para 
avaliar o balanço, 
capacidade funcional e 
cognição em idosos com 
ALzheimer 
A terapia por equinos em idosos foi realizada com dupla tarefa através de 
exercício físico e de cognição, onde os idosos apresentaram melhora na 
capacidade funcional e equilíbrio 
E7 
ALMEIDA et al., 
(2020) 
Comparar 3 grupos (1: 
idosos saudáveis, 2: idosos 
institucionalizados e 3: 
idosos com Alzheimer 
No Teste de labirinto de piso, o tempo de labirinto imediato (IMT) e o tempo de 
labirinto de atraso (DMT) foram significativamente menores no grupo saudável 
do que os grupos institucionalizados e Doença de Alzheimer ( X 2 = 31,23; p < 
0,01) e ( X 2 = 41,21; p < 0,01), enquanto não houve diferenças significativas 
entre os grupos Doençade Alzheimer e institucionalizados em termos dos 
resultados do DMT e MEEM. Entretanto, o grupo institucionalizado apresentou 
resultados piores em termos de IMT (p < 0,01) e 8UG (p < 0,01) do que os do 
grupo demência. 
 
 
E8 
SCARABELOT et 
al., (2019) 
 
Comparar o MEEM e o 
Breve Bateria de triagem 
cognitiva como testes de 
triagem 
 
 
 
O bom desempenho cognitivo geral e de linguagem parece estar relacionado 
com as estratégias cognitivas utilizadas no Teste de Fluência Verbal, 
evidenciando a importância da utilização deste teste no rastreio cognitivo, 
mesmo em se tratando de idosos ativos. 
 
 
 
E9 
BECATTINI-
OLIVIEIRA et al., 
(2019) 
O objetivo foi determinar a 
capacidade funcional de 
idosos da comunidade 
utilizando o UCSD 
Performance-based Skills 
Assessment (UPSA) e 
avaliar sua correlação com 
testes de rastreio cognitivo. 
A pontuação média do UPSA e Avaliação de habilidades com base no 
desempenho (UPSA) foram 78,5 e 70, respectivamente. Uma correlação foi 
observada entre o UPSA e Escala instrumental de atividade de vida diária 
(AIVD), MEEM e Teste de fluência verbsal. Conclusão: O UPSA é um teste de 
rastreamento da capacidade funcional de idosos da comunidade apresentando 
correlação positiva com testes de rastreio cognitivo. 
E10 
TINOCO et al., 
(2019) 
Estudar a 
confiabilidade/estabilidade 
do “The Cognitive 
Telephone Screening 
Instrument” (COGTEL) na 
avaliação das funções 
cognitivas e investigar a 
validade concorrente (ou 
seja, a relação entre os 
escores do COGTEL com 
variáveis externas, tais 
como a educação e o 
resultado do MEEM), num 
estudo piloto em adultos 
idosos residentes na 
comunidade de Apuí, Fonte 
Boa e Manaus (Amazonas, 
Brasil). 
O coeficiente de correlação intraclasse no teste-reteste no escore total do 
COGTEL (e respectivos 6 subtestes) MEEM e nível educacional variou entre 
aceitável-a-elevado (0,708 < R < 0,946). Verificou-se uma correlação positiva 
entre o escore total do COGTEL com o MEEM (r=0,682; p<0,001), bem como, 
com o nível educacional (r=0,604; p<0,001). 
 
 
E11 
MARQUES et al., 
(2019) 
Avaliar a eficácia da 
fisioterapia cognitiva e 
funcional em Alzheimer 
(revisão sistemática) 
As pontuações do MEEM (p < 0,0001) e do teste do desenho do relógio (p < 
0,0001) foram influenciadas pelo nível de escolaridade, porém o teste de 
memória tardia não sofreu influência do nível de escolaridade (p = 0,0804). O 
teste de fluência verbal (p = 0,00035) foi influenciado apenas pelos níveis 
educacionais mais altos. A aplicação do MEEM levou 3 minutos a menos que a 
da Avaliação cognitiva de Montreal (p < 0,0001). Os achados desse estudo 
sugerem que o teste de memória tardia e o teste de fluência verbal da 
Avaliação cognitiva de Montreal são mais adequados que o MEEM e o teste do 
desenho do relógio como ferramentas para avaliação cognitiva em populações 
com menor nível educacional. 
Fonte: dados da pesquisa (2021) 
 
 
 
Em relação às médias de idade dos idosos participantes dos estudos, 
verificou-se uma variação média entre 60 e 80 anos, sendo avaliados idosos de 
ambos os sexos. Quanto aos objetivos, constatou-se que o E1 propôs analisar a 
associação entre cognição, velocidade da marcha e resultado final da habilitação 
veicular de idosos candidatos à Carteira Nacional de Habilitação. 
O E2 propôs analisar as estratégias cognitivas utilizadas no teste de 
fluência verbal por idosos saudáveis sem risco atual de demência. 
 O E3 teve por objetivo verificar se os biomarcadores do LCR se 
correlacionam com o desempenho cognitivo em indivíduos saudáveis e com 
deficiência cognitiva, a partir de diagnósticos clínicos. O E4 teve o intuito de avaliar o 
nível de atividade física e cognitivo de idosos de Unidades Básicas de Saúde do 
município de Maringá, no Paraná. O E5 propôs analisar os instrumentos de 
avaliação cognitiva em idosos brasileiros por meio da revisão integrativa da 
literatura. 
 Por sua vez, o E6 teve por finalidade avaliar o efeito de 20 sessões em 
terapia assistida por equinos para avaliar o balanço, capacidade funcional e 
cognição em idosos com Alzheimer. O E7 teve por finalidade comparar três grupos 
compostos por idosos saudáveis, idosos institucionalizados e idosos com Alzheimer. 
O E8 comparou o MEEM e o Breve Bateria de triagem cognitiva (BCSB) como testes 
de triagem. O E9 teve por objetivo determinar a capacidade funcional de idosos da 
comunidade utilizando o UCSD Performance-based Skills Assessment (UPSA) 
avaliando sua correlação com testes de rastreio cognitivo. O E10 teve o intuito de 
estudar a confiabilidade/estabilidade do The Cognitive Telephone Screening 
Instrument (COGTEL) na avaliação das funções cognitivas, investigando a validade 
concorrente (ou seja, a relação entre os escores do COGTEL com variáveis 
externas, tais como a educação e o resultado do MEEM). Por fim, o E11 propôs 
avaliar a eficácia da fisioterapia cognitiva e funcional em Alzheimer por meio de uma 
revisão sistemática. 
 
DISCUSSÃO 
 
Por ser um instrumento que permite a avaliação da função cognitiva e 
rastreamento de quadros demenciais, por meio da análise dos artigos elegíveis, foi 
possível identificar diferentes momentos e contextos em que o MEEM foi utilizado 
 
 
em idosos, possibilitando o rastreamento inicial do estado mental, sendo utilizado de 
forma isolada ou incorporado a outros instrumentos mais amplos, viabilizando a 
avaliação cognitiva e rastreamento de quadros demenciais e demais aspectos. 
Nesse sentido, no que se refere às abordagens metodológicas dos estudos, 
observou-se a utilização da aplicação do MEEM como forma de avaliação de 
diferentes aspectos, simultaneamente a diferentes instrumentos. 
O E1 utilizou o MEEM em conjunto com o teste de velocidade da marcha e 
consultas ao formulário Registro Nacional de Condutores Habilitados para investigar 
a associação entre cognição, velocidade da marcha e resultado final da habilitação 
veicular de idosos candidatos à Carteira Nacional de Habilitação. 
Segundo Chihuri et al., (2016), o processo de dirigir está diretamente 
relacionado à autonomia e ao controle sobre a própria vida. Por meio da condução 
de veículos automotores muitos idosos conseguem realizar seus papéis sociais, 
entretanto, trata-se de uma atividade complexa que exige habilidades cognitivas, 
físicas, entre outras. 
De acordo com Peel, Kuys e Klein (2012), a avaliação da marcha tem sido 
considerada como o sexto sinal vital por contribuir de forma significativa com a 
reflexão sobre o funcionamento de múltiplos sistemas orgânicos, auxiliando também 
no prognóstico de patologias que podem comprometer o processo do 
envelhecimento. 
Argimon et al.,(2012) ressaltam que os instrumentos de rastreio cognitivo são 
ferramentas importantes que permitem a avaliação dos processos relacionados à cognição. 
Nesse sentido, é possível observar a importância de ambos instrumentos utilizados 
de forma simultânea, possibilitando a avaliação das funções físicas e cognitivas dos 
idosos frente ao processo de habilitação. 
O E2 aponta a influência da escolaridade nos resultados de exames de 
triagem cognitiva e aponta a necessidade de outros testes além do MEEM para 
preencher as lacunas por ele deixadas (Silva et al, 2020); o que corrobora com o 
estudo de Coelho (2010), que afirma que a diferença de desenvoltura entre homens 
e mulheres idosos em testes neuropsicológicos estavam relacionados ao grau de 
escolaridade e não ao gênero. A conjectura de que o resultado do MEEM de um 
indivíduo pode ser influenciado pelo grau de escolaridade, confirma a importância da 
definição de pontos de corte que contemplem a escolaridade, o que refina os 
resultados de déficit cognitivo (CHAVES, 2008). 
 
 
O estudo E8 de Scarabelot et al., (2019) também citam sobre a escolaridade 
e que os pontos de cortes devem ser utilizados para não interferir em resultados de 
indivíduos analfabetos. Seguindo o mesmoraciocínio, o estudo apresentado em 
2019 por Tinoco et al, (E10) demonstra teste de avaliação de cognição nos idosos, 
fazendo comparação de confiabilidade com MEEM e a escolaridade, apontando forte 
correlação positiva entre eles. Para a avaliação do MEEM, Moraes et al., (2010) e 
Soares et al., (2012) citam que são utilizados pontos de cortes, pois o nível de 
escolaridade e cultural podem interferir nos resultados, assim estes pontos são 
aplicados como forma de reduzir os riscos de viés. Nesse sentido, Lourenço e Veras 
(2006) sugerem a interpretação do MEEM em idosos de unidades ambulatoriais de 
saúde, considerando pontos de corte de acordo com presença ou não de instrução 
escolar prévia. 
O E3 realizou a correlação entre os biomarcadores do Líquor Céfalo 
Raquidiano (LCR) e o MEEM em 208 indivíduos corroborando com estudo de Diniz e 
Forlenza (2007) que descreve a importâncias das pesquisas dos biomarcadores do 
LCR que contribuem de forma significativa com o diagnóstico precoce de patologias, 
sobretudo de Alzheimer. 
No E4 os autores Oliveira et al., (2019) analisaram o nível de atividade e o 
estado cognitivo de idosos moradores do município de Maringá. Em seu estudo 
utilizaram o MEEM como método de não inclusão de idosos que apresentavam 
algum déficit cognitivo importante. Concluíram que níveis adequados de atividade 
física podem ter uma relação com melhores índices e performances de funções 
cognitivas. Uma vez que Chodzko-Zajko (1991) e Laurin et al., (2001) dizem que a 
prática da atividade física apresenta melhora na cognição e o exercício é capaz de 
aumentar a resistência do cérebro a lesões e atenuar a plasticidade cerebral. 
Já no artigo E6, Araújo et al., (2019) realizaram um estudo com nove 
participantes que possuíam Doença de Alzheimer, utilizando o MEEM como 
instrumento de coleta de dados referentes a informações advindas da cognição. 
Esses autores constataram que não houve declínio cognitivo nesses idosos que 
receberam intervenções com dupla tarefa, ou seja, realização de atividades 
primárias (motoras) associadas com atividades secundárias (cognitivas). 
De acordo com o estudo E7 realizado pelos autores Almeida et al., (2020) os 
escores do MEEM não tiveram diferenças significativas nos grupos de idosos 
institucionalizados quando comparados ao grupo de idosos portadores de Doença 
 
 
de Alzheimer. Os resultados desses autores demonstraram que escores do MEEM 
podem ser semelhantes tanto em idosos institucionalizados saudáveis quanto em 
idosos institucionalizados com Alzheimer, sendo possível observar que a utilização 
do MEEM neste estudo teve o objetivo de realizar um teste das funções cognitivas 
comparando dois grupos distintos. 
No estudo E9 os autores Becattini-Oliveira (2019) utilizaram o MEEM para 
avaliação cognitiva. Observaram que a aplicação deste teste pode corroborar na 
detecção de estágios iniciais do declínio cognitivo, para que assim seja possível 
realizar intervenções e adaptações de atividades específicas na vida diária dos 
idosos. 
Marques et al., (2019) no E11 realizou uma revisão sistemática para verificar 
a relevância da fisioterapia ao aplicar o MEEM para o tratamento da função 
cognitiva. O estudo apresentou um declínio da eficácia da fisioterapia em relação à 
cognição. Já Martins et al., (2019) (E5) levantou em sua revisão bibliográfica o 
MEEM como o instrumento mais utilizado para avaliação cognitiva, seguido do Teste 
de Fluência verbal para categorizar animais. Em relação aos resultados do MEEM e 
o teste de fluência verbal, os fatores relacionados à escolaridade vêm sendo 
destacados. (DOMICIANO et al., 2014; BRUCKI et al., 1997; BERTOLUCCI et al., 
1994). 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Por meio dos artigos eleitos para o estudo foi possível verificar os diferentes 
momentos e contextos que o MEEM foi utilizado, propiciando o rastreamento do 
estado mental, utilizado de forma simultânea a outros instrumentos mais amplos, 
possibilitando a avaliação de diferentes aspectos relacionados à cognição 
Além de ser um método de rastreio das alterações cognitivas, o MEEM 
também pode ser utilizado com êxito para avaliar a manutenção do estado mental e 
como uma forma de prevenção da deterioração cognitiva em idosos. 
 Verificou-se que o MEEM é o teste de avaliação cognitiva amplamente 
utilizado no Brasil, por ser um teste rápido, de fácil aplicabilidade. Entretanto, apesar 
de suas contribuições, o uso do instrumento isolado não, não substitui uma 
avaliação clínica detalhada. 
 
 
 
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