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INSULINA: - Primeiro: - Hormonio isolado de animais para ser utilizado de forma terapêutica em humanos; - A ter sua estrutura primária e terciária determinada; - A ter seu mecanismo de ação elucidado; - A ser sintetizado com a tecnologia do DNA recombinante. ESTRUTURA E SÍNTESE: - Hormônio peptídico com duas cadeias (A – 21aa e B – 30aa); - Sua síntese é orientada por gene no cromossomo 11; - RNAm → pré-pró-insulina (4 peptídeos – sinalização, A, B e conexão) → peptídeo de sinalização clivado → pró-insulina → reticulo endoplasmático e complexo de golgi → proteases clivam o peptídeo C → INSULINA. - Quando a célula beta é estimulada, eles são liberados em quantidades equimolares; - A secreção do peptídeo C é a base do teste para a função das células beta em DM1. REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE INSULINA: - O fator mais importante é a GLICOSE (o aumento da glicose aumenta a insulina): 1. A glicose entra na célula beta pelo GLUT-2; 2. A glicose é fosforilada em glicose-6-fosfato pela glicocinase; 3. A glicose-6-fosfato é oxidada → Produção de ATP (fator que regula a secreção); 4. ATP fecha canais de K+ sensíveis ao ATP → Despolarização → Abertura dos canais de Ca++ → Exocitose dos grânulos de insulina e peptídeo C (este é excretado sem alterações na urina). Por que a glicose oral estimula mais a insulina do que a intravenosa? - A oral estimula a secreção do GIP (peptídeo insulinotrópico dependente de glicose); - Hormonio gastrintestinal; - Aumenta o efeito direto da glicose nas células beta. MECANISMO DE AÇÃO DA INSULINA: - A insulina se liga a uma das subunidades alfa do receptor → alteração conformacional → ativação da tirosinocinase na subunidade beta → autofosforilação; - Tirosinocinase ativada → fosforila várias outras proteínas e enzimas → ativação ou inibição dessas enzimas; - O complexo insulina-receptor é internalizado por endocitose: - A insulina regula para baixo seu próprio receptor, diminuindo sua síntese e aumentando a degradação; - ResistÊncia à insulina (obesidade e DM2); - Ela também se liga ao núcleo, estimulando a transcrição de genes. AÇÕES DA INSULINA: - Hormônio da “abundância” ou fartura; - Excesso de nutrientes → Insulina → glicogênio no fígado, gordura no tecido adiposo e proteína no músculo → armazenamento para períodos de jejum e para manter a distribuição de glicose para o cérebro. - Diminuição da concentração de glicose no sangue: - Ação hipoglicêmica; - Simultaneamente, estimula a oxidação da glicose e inibe a gligoneogênese; - Aumenta o transporte da glicose para músculo e tecido adiposo pelo GLUT-4; - Promove formação de glicogênio no fígado e músculo e inibe a glicogenólise; - Inibe a gliconeogênese. - Diminuição da concentração de ácidos graxos e cetoácidos no sangue: - Efeito global de inibir a mobilização e oxidação dos ag, aumentando seu armazenamento; - No tecido adiposo, estimula a deposição de gordura e inibe a lipólise; - Diminuição da concentração de aminoácidos no sangue: - Efeito anabólico; - Promove a captação de K+ , aumentando a atividade da bomba de sódio e potássio; - Ação sobre o centro hipotalâmico da sacidade (independente da glicose). FISIOPATOLOGIA DA INSULINA: DIABETES MELLITUS TIPO I: - Insulino-dependente; - Destruição das células beta por processo autoimune; - Aumento da glicemia (menos glicose na célula e mais gliconeo); - Aumento da concentração de ag no sangue (aumento da lipólise); - Aumento da concentração de aa no sangue; - Perda de massa magra e de tecido adiposo; - Diurese osmótica, poliúria e sede → hipotensão; - Deslocamento de K+ p/ fora da célula → Hipercalemia; - Tratamento: reposição de insulina. DIABETES MELLITUS TIPO II: - Não insulino-dependente; - Associado à síndrome metabólica (obesidade); - Regulação para baixo dos receptores de insulina → Resistência à insulina; - Tratamento: restrição calórica e perda de peso, medicamentos que aumentam a secreção de insulina e outros que regulam para cima os receptores de insulina (metformina). GLUCAGON: - Sintetizado pelas células alfa; - É o hormônio da “fome”; - Promove a mobilização e utilização dos combustíveis metabólicos; ESTRUTURA E SÍNTESE: - Cadeia linear simples com 29 aminoácidos; - Também é sintetizado como pré-pró-glucagon; - Tanto a glicose como a insulina inibem a síntese. REGULAÇÃO DA SECREÇÃO: - Ações coordenadas para aumentar e manter a concentração de glicose no sangue; - O principal fator estimulante é a diminuição da glicemia (esse sinal é enviado através da presença da insulina! Sem insulina, a resposta do glucagon está reduzida e pode levar a uma hipoglicemia); - Arginina e alanina também estimulam glucagon, mas de forma menos intensa se combinadas com a glicose; - Assim, a glicose e os aminoácidos têm efeitos compensadores, ou opostos, sobre a secreção de glucagon (em contraste com seus efeitos sobre a secreção de insulina, que são complementares). AÇÕES DO GLUCAGON: - Glucagon se liga ao seu receptor→ AMPc → ativa proteinocinases→ fosforilação de enzimas que medeiam as ações do glucagon; - Promove a mobilização e utilização dos nutrientes armazenados, para manter a glicemia em jejum; - Ele age principalmente no FÍGADO! - Aumenta a glicemia, pois: - Estimula a glicogenólise e inibe a glicogênese; - Aumenta a gliconeogênese; - Aumenta a concentração de ácidos graxos e de cetoácidos no sangue: - Aumenta a lipólise e inibe a síntese de ag. METABOLISMO DA GLICOSE (RESUMO): Apresentação do PowerPoint blank960x540 Apresentação do PowerPoint blank960x540 Apresentação do PowerPoint blank960x540 Apresentação do PowerPoint blank960x540 Apresentação do PowerPoint blank960x540 Apresentação do PowerPoint blank960x540 Apresentação do PowerPoint blank960x540 Apresentação do PowerPoint blank960x540 Apresentação do PowerPoint blank960x540 Apresentação do PowerPoint blank960x540 Apresentação do PowerPoint blank960x540 Apresentação do PowerPoint blank960x540