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12ª FEIRA DE CIÊNCIAS, EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO DA BAHIA – FECIBA - PLANO DE PESQUISA Título do Projeto: Cores da Aventura: Jogo Eletrônico para Daltônicos Estudantes: Davi Leite Silva,Klauber Paca Aguiar Júnior,Elias Borges Silva,Kauã Roger da Silva Santos e Natan Guimarães Pereira Professor Orientador: Renata Souza Queiroz Colégio: Estadual do Rio do Antônio Série/Ano dos Estudantes: 1 ano_ AM. I Questão ou Problema Identificado: O daltonismo é uma condição visual que afeta a capacidade de perceber certas cores, especialmente o vermelho e o verde. Embora seja uma condição relativamente comum, muitas vezes é subestimada em termos de seus impactos no dia a dia. Entre as dificuldades enfrentadas pelos daltônicos estão problemas de comunicação, restrições profissionais e, até mesmo, limitações sociais. No entanto, o desenvolvimento de jogos específicos para pessoas daltônicas pode ser uma solução eficaz para enfrentar esses desafios. Um dos principais problemas enfrentados pelos daltônicos está na distinção de cores em determinados contextos, como no trânsito, em que os sinais de semáforo podem ser confusos. Aqui, os jogos podem desempenhar um papel crucial na adaptação e treinamento visual. Ao criar jogos que exigem diferenciação entre cores, os daltônicos podem desenvolver e aprimorar suas habilidades de percepção, facilitando a identificação correta de sinais e símbolos no mundo real. Além disso, os jogos podem servir como ferramentas educacionais e de sensibilização para a sociedade em geral. Ao incorporar mecânicas de jogo que simulam a experiência visual dos daltônicos, os desenvolvedores podem ajudar a aumentar a compreensão e empatia em relação a essa condição. Isso não apenas promove uma cultura mais inclusiva, mas também pode levar a avanços significativos na acessibilidade em diferentes áreas, como design gráfico, tecnologia e educação. Outro aspecto importante é o impacto psicossocial do daltonismo. Muitas vezes, pessoas com essa condição enfrentam desafios emocionais, desde a frustração de não poder desfrutar plenamente de certas atividades até a sensação de isolamento social. Os jogos podem oferecer um ambiente seguro e divertido para essas pessoas explorarem suas habilidades visuais, ao mesmo tempo em que se conectam com outros jogadores e comunidades online que compartilham suas experiências. Entretanto, é crucial que os desenvolvedores considerem cuidadosamente as necessidades específicas dos daltônicos ao criar esses jogos. Isso inclui a utilização de paletas de cores acessíveis, opções de personalização e recursos de acessibilidade, como legendas e símbolos alternativos. Além disso, é importante educar os jogadores sobre as nuances do daltonismo e como ele pode afetar a experiência de jogo, promovendo uma maior compreensão e aceitação dentro da comunidade de jogos. Em suma, os jogos têm o potencial de desempenhar um papel significativo na vida das pessoas daltônicas, oferecendo não apenas entretenimento, mas também oportunidades de aprendizado, sensibilização e inclusão. Ao desenvolver e promover jogos acessíveis e culturalmente sensíveis, podemos ajudar a criar um mundo onde todos, independentemente de suas diferenças visuais, possam participar plenamente da sociedade. "Para entendermos o que é daltonismo, precisamos saber primeiro como funciona a nossa visão. A luz entra por nossos olhos e depois de atravessar algumas estruturas, chega ao fundo do olho, na retina. Possuímos diversas células diferentes em nossa retina, entre elas temos as que são sensíveis à luz, chamadas de fotorreceptoras. Essas células captam a luz e transformam essa informação em impulsos nervosos e são enviadas até o cérebro através dos nervos. Uma parte desses fotorreceptores da nossa retina, é responsável por diferenciar as cores, que são os cones. Existem três classes de cones: vermelhos, verdes e azuis. Dependendo de como eles identificam a luz e de como eles combinam essas informações no cérebro, acabam definindo as cores que somos capazes de enxergar. Se você não tem algum desses cones ou por algum motivo eles não estão funcionando bem, você terá dificuldade para enxergar cores, o daltonismo." (Dra. Laura Arantes Braga,oftalmologista,DALTONISMO: Quais são as causas e o tratamento, BRASIL 61 - 2020) Como citamos acima, essa condição visual não tem cura,precisamos fazer adaptações para incluir as pessoas em nossa sociedade.Então de acordo as nossas condições precária do sertão, como podemos incluir essas pessoas em nossa sociedade? Hipótese ou Objetivo: · Incentivar a população brasileira a fazer ações em prol das pessoas com distúrbio visual; · Conscientizar a população de Rio do Antônio sobre a importância de incluir pessoas com distúrbio visual na sociedade; · Incentivar as desenvolvedoras de games a fornecerem suporte para pessoas com distúrbio visual; Descrição Detalhada dos Materiais e Métodos (Procedimentos) que serão utilizados: Essa pesquisa bibliográfica, descritiva e explicativa, de método cientifico, será efetuada na cidade de Rio do Antônio, e executada por 5 alunos do 1º ano (ensino médio) do Colégio Estadual do Rio do Antônio. Iremos adquirir conhecimentos do assunto por meio de artigos científicos, sites e vídeos, buscando compreender como funciona esses distúrbios visuais, e procuramos entender como introduzir essas pessoas nos jogos e na nossa sociedade. Fomos a procura de informações sobre o daltonismo na internet, na pesquisa descobrimos que o tipo mais comum desse distúrbio é o tricromático, de acordo com o Dr.Mario JamPaulo esse tipo é o mais comum dentre os existentes, a partir dessa informação selecionamos o Tritanopia que é uma subdivisão do tricromático, essa classe não identifica tons como Azul e seus derivados. Bibliografia (Três referências mais importantes) - Dra. Laura Arantes Braga,oftalmologista,DALTONISMO: Quais são as causas e o tratamento, BRASIL 61 - 2020. - Dr.Mario JamPaulo,oftalmologista,O que é Daltonismo?Como identificar e tratar?, Viva Oftamologia - 2020. - CUNHA, A.; CRUZ, J. Inclusão Pedagógico Cultural: daltonismo e o ensino de cores na educação infantil. Revista on-line de Política e Gestão Educacional, v. 20, n. 3, p.729-738, 2016. image1.png