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Origem do calendário judaico
Criado há mais de 3 mil anos, o calendário judaico tem sua origem em histórias religiosas.
Segundo a crença judaica, a lua nova do mês Nissan (correspondente a março/abril) teria sido apontada por Deus a Moisés pouco tempo antes da saída dos escravos hebreus do Egito.
O fato teria acontecido 2448 anos depois da criação do homem no mundo (Adão), que é considerado o ponto inicial na contagem de tempo desse calendário.
Em 2023, as comemorações do ano 5784 do calendário judaico iniciaram no pôr do sol do dia 16 de setembro, ano cujo término ocorrerá em 2 de outubro de 2024 do calendário gregoriano.
Ano no Calendário Judaico
O calendário judaico se baseia nos movimentos da Lua e do Sol, sendo, portanto, um calendário lunissolar. Dessa forma, os meses são contados a partir dos ciclos lunares, e os anos a partir dos ciclos solares. Portanto, os anos podem variar de 12 a 13 meses, com 29 ou 30 dias.
Então, os anos nesse sistema são 11 dias mais curtos em relação ao calendário gregoriano, que é o mais utilizado no mundo.
A fim de regular essa diferença, eles criaram anos bissextos, que, de tempos em tempos, incluem um mês. São no total 7 anos bissextos em 19 anos, e ocorrem no 3º, 6º, 8º, 11º, 14º, 17º e 19º ano desse período.
Meses no Calendário Judaico
Os meses hebraicos (ou judaicos) correspondem aos seguintes meses no calendário gregoriano:
	Calendário judaico
	Calendário gregoriano
	Nissan
	março/abril
	Lyar
	abril/maio
	Sivan
	maio/junho
	Tamuz
	junho/julho
	Av
	julho/agosto
	Elul
	agosto/setembro
	Tishrei
	setembro/outubro
	Chesvan
	outubro/novembro
	Kislev
	novembro/dezembro
	Tevet
	dezembro/janeiro
	Shevat
	janeiro/fevereiro
	Adar
	fevereiro/março
	Adar 2
	março/abril (nos anos bissextos)
Dias da Semana no Calendário Judaico
No calendário judaico, os dias da semana também são diferentes:
	Semana Judaica
	Semana no Calendário Gregoriano
	Iom Rishon
	início: noite de sábado / término: final da tarde de domingo (primeiro dia da semana)
	Iom Sheni
	início: noite de domingo / término: final da tarde de segunda-feira
	Iom Shlishi
	início: noite de segunda / término: final da tarde de terça-feira
	Iom Revii
	início: noite de terça / término: final da tarde de quarta-feira
	Iom Chamishi
	início: noite de quarta / término: final da tarde de quinta-feira
	Iom Shishi
	início: noite de quinta / término: final da tarde de sexta-feira
	Iom Shabat
	início: noite de sexta / término: final da tarde de sábado (último dia da semana)
História do calendário islâmico
O calendário islâmico foi criado por Hazrat Umar bin Al Khattab em 638 d.C. a fim de ajustar a contagem do tempo e corrigir os conflitos do sistema utilizado na época.
Umar foi o segundo califa do Islã e a pessoa próxima ao Profeta Muhammad. Com a ajuda de seus conselheiros, a cronologia foi criada baseando-se em trechos do sagrado Alcorão.
O primeiro ano do calendário islâmico, ou ano 1, corresponde a 16 de julho de 622 d.C., quando ocorreu a Hégira ou Hijra.
Esse evento histórico faz referência à migração do profeta Maomé de Meca para Medina, por isso, o calendário islâmico também é chamado de calendário da Hijra.
O calendário islâmico, também chamado de calendário muçulmano ou التقويم الهجري (at-taqwīm al-hijrī, em árabe) é um calendário lunar, ou seja, baseia-se nas fases da Lua e tem 354 ou 355 dias.
Em 19 de julho de 2023 começou o ano 1445, que termina em 7 de julho de 2024.
Em 8 de julho de 2024 começa o ano 1446.
Como funciona o calendário islâmico
O calendário islâmico é dividido em meses de 29 ou 30 dias. Como esse calendário é lunar, um mês não pode iniciar até que a Lua mude para a fase crescente, que vem depois da lua nova.
Os meses do calendário islâmico correspondem a uma lunação completa, ou seja, o período entre duas luas novas consecutivas. São eles:
Muharram
Safar
Rabi al-Awwal
Rabi al-Thani
Jumada al-Awwal
Jumada al-Thani
Rajab
Sha'aban
Ramadan
Shawwal
Dhu al-Qidah
Dhu al-Hija
No calendário islâmico, o ano inicia-se com o mês de Muharram e termina no mês de Dhu al-Hija. 
Em um ciclo, que dura 30 anos, o último mês, Dhu al-Hija, recebe onze vezes um dia a mais para manter o calendário sincronizado com as fases da Lua.
Muharram, Rajab, Dhu al-Qidah e Dhu al-Hija são considerados meses sagrados. Na cultura árabe tradicional os combates eram proibidos ou suspensos.
O Ramadan é o mês de sacrifício, onde os muçulmanos jejuam, rezam e leem as revelações sagradas do Alcorão.
Os dias da semana do calendário islâmico são:
yaum al-ahad (primeiro dia)
yaum al-ithnayn (segundo dia)
yaum ath-thalatha (terceiro dia)
yaum al-arba`a (quarto dia)
yaum al-khamis (quinto dia)
yaum al-jum`a (sexto dia)
yaum as-sabt (dia de sábado)
Nos países islâmicos, a semana inicia-se no domingo e termina no sábado. Os dias úteis são de domingo à quinta-feira, enquanto que sexta-feira e sábado representam o fim da semana.
O descanso é realizado no sexto dia, sexta-feira, pois se trata de um dia sagrado, reservado à oração, por isso, a sexta-feira é o dia da semana mais importante no Islamismo.
Calendário chinês
O calendário chinês é o sistema de contagem do tempo mais antigo da história. Acredita-se que tenha sido criado em 2637 a.C. pelo imperador Huang Di, conhecido como o Imperador Amarelo.
Em 1949, os chineses adotaram o calendário gregoriano, o calendário utilizado no Brasil e na maior parte do mundo.
Hoje, o calendário chinês é utilizado apenas na comemoração de datas importantes, tais como para escolher a data de casamento ou da abertura de um negócio, para comemorar o Ano-Novo Chinês, entre outros.
Ano chinês
O ano 2024 no calendário gregoriano corresponde ao ano 4722, ano do dragão, no calendário chinês.
Mas, o Ano-Novo Chinês não começa no dia 1º de janeiro. O Ano-Novo Chinês é uma data comemorativa móvel, ou seja, ele nunca começa no mesmo dia. O primeiro dia do ano chinês ocorre, todos os anos, no primeiro dia em que a lua está na fase nova. 
Em 2024, o Ano-Novo Chinês começa no dia 10 de fevereiro de 2024 e termina no dia 28 de janeiro de 2025.
Animais no calendário chinês
No calendário chinês, cada ciclo tem a duração de 12 anos, os quais têm o nome de um animal, baseado em um sistema de crenças.
A ordem tradicional dos animais é: rato, boi, tigre, coelho, dragão, serpente, cavalo, carneiro, macaco, galo, cão e porco. Portanto, cada vez que acaba um ciclo, com o ano do porco, começa um novo, com o ano do rato.
Os últimos anos regidos por cada animal do zodíaco chinês são:
Ano do rato: 1912, 1924, 1936, 1948, 1960, 1972, 1984, 1996, 2008 e 2020.
Ano do boi: 1913, 1925, 1937, 1949, 1961, 1973, 1985, 1997, 2009 e 2021.
Ano do tigre: 1914, 1926, 1938, 1950, 1962, 1974, 1986, 1998, 2010 e 2022.
Ano do coelho: 1915, 1927, 1939, 1951, 1963, 1975, 1987, 1999, 2011, 2023.
Ano do dragão: 1916, 1928, 1940, 1952, 1964, 1976, 1988, 2000, 2012, 2024.
Ano da serpente: 1917, 1929, 1941, 1953, 1965, 1977, 1989, 2001, 2013, 2025.
Ano do cavalo: 1918, 1930, 1942, 1954, 1966, 1978, 1990, 2002, 2014, 2026.
Ano do carneiro: 1919, 1931, 1943, 1955, 1967, 1979, 1991, 2003, 2015, 2027.
Ano do macaco: 1920, 1932, 1944, 1956, 1968, 1980, 1992, 2004, 2016 e 2028.
Ano do galo: 1921, 1933, 1945, 1957, 1969, 1981, 1993, 2005, 2017 e 2029.
Ano do cão: 1922, 1934, 1946, 1958, 1970, 1982, 1994, 2006, 2018 e 2030.
Ano do porco: 1923, 1935, 1947, 1959, 1971, 1983, 1995, 2007, 2019 e 2031.
Como o calendário chinês funciona
O calendário chinês é lunissolar. Isso significa que ele utiliza o Sol e a Lua na sua contagem. Essa cronometragem híbrida do tempo é feita pela observação da órbita da Lua ao redor da Terra e do movimento da Terra em volta do Sol.
Esse tipo de sistema era utilizado principalmente na China antiga com o intuito principal de organizar as atividades agrícolas da civilização. Anualmente, os astrônomos do império preparavam o calendário com base nas suas observações da posição da Lua e do Sol.
O início do ano se baseia na primeira lua nova, portanto os meses do calendário, que alternam entre 29 e 30dias, correspondem a 12 ciclos lunares completos.
De acordo com o ciclo lunar, o ano teria 354 dias, no entanto, a cada três anos um mês intercalar é acrescentado ao calendário para se manter em sintonia com um ano solar, que apresenta cerca de 365 dias.
É o acontece de forma parecida com o nosso calendário, quando a cada 4 anos, nos anos bissextos, é acrescentado 1 dia no mês de fevereiro. Com a adição de um mês, o ano no calendário chinês passa a ter 13 meses e 384 ou 385 dias.
Calendário gregoriano
O calendário gregoriano é um calendário de origem europeia, utilizado oficialmente pela maioria dos países. Foi promulgado pelo Papa Gregório XIII (1502–1585) a 24 de fevereiro do ano 1582 pela bula Inter gravíssimas em substituição do calendário juliano implantado pelo líder romano Júlio César (100–44 a.C.) em 46 a.C.
História
O Papa Gregório XIII reuniu um grupo de especialistas para corrigir o calendário juliano. O objetivo da mudança era fazer regressar o equinócio da primavera para o dia 21 de março e desfazer o erro de 10 dias existente na época. A Comissão preparou um documento, o Compendium, em 1577, enviado no ano seguinte aos Príncipes e matemáticos para darem o seu parecer.
Após cinco anos de estudos, foi promulgada a bula papal Inter Gravissimas. 
Neste grupo de estudiosos participaram Christopher Clavius (1538-1612) jesuíta alemão, sábio e matemático, Ignazio Danti (1536-1586) dominicano, matemático, astrónomo e cartógrafo italiano e Luigi Giglio (1510-1576) médico, filósofo, astrónomo e cronologista italiano.
	Nomes dos dias da semana [14]
	Nº
	
	Latim
	1
	domingo
	Dies Dominica aut Solis dies (Dia do
Senhor ou Dia do Sol)
	2
	segunda-feira
	Lunae dies (Dia da Lua)
	3
	terça-feira
	Martis dies (Dia de Marte)
	4
	quarta-feira
	Mercurii dies (Dia de
Mercúrio)
	5
	quinta-feira
	Jovis dies (Dia de Júpiter)
	6
	sexta-feira
	Veneris dies (Dia de Vénus)
	7
	sábado
	Saturni dies (Dia de Saturno)
A bula pontifícia também determinava regras para impressão dos calendários, com o objetivo de que eles fossem mantidos íntegros e livres de falhas ou erros. Era proibido a todas as gráficas com ou sem intermediários publicar ou imprimir, sem a autorização expressa da Santa Igreja Romana, o calendário ou o martirológio em conjunto ou separadamente, ou ainda de tirar proveito de qualquer forma a partir dele, sob pena de perda de contratos e de uma multa de 100 ducados de ouro a ser paga à Sé Apostólica. A não observância ainda punia o infrator a pena de excomunhão latae sententiae e a outras tristezas. 
Oficialmente o primeiro dia deste novo calendário foi 15 de Outubro de 1582.
Dias, semanas e meses
Dia: é a unidade fundamental de tempo adotada pelo calendário gregoriano. Um dia é equivalente a 86 400 segundos de Tempo Atômico Internacional (TAI).
Semana: é um período de 7 dias. 
O primeiro dia da semana é o Domingo, a segunda-feira é o segundo dia da semana e o primeiro dia útil.
Nomes dos mesesː
Janeiro: Jano, deus romano das portas, passagens, inícios e fins.
	Divisão do Calendário
	Nº
	Mês
	Dias
	1
	Janeiro
	31
	2
	Fevereiro
	28 ou 29
	3
	Março
	31
	4
	Abril
	30
	5
	Maio
	31
	6
	Junho
	30
	7
	Julho
	31
	8
	Agosto
	31
	9
	Setembro
	30
	10
	Outubro
	31
	11
	Novembro
	30
	12
	Dezembro
	31
Fevereiro: Fébruo, deus etrusco da morte; Februarius (mensis), "Mês da purificação" em latim, parece ser uma palavra de origem sabina e o último mês do calendário romano anterior a 45 a.C.. Relacionado com a palavra "febre".
Março: Marte, deus romano da guerra.
Abril: É o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome deriva do latim April, que significa abrir, numa referência à germinação das culturas. Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Apro, o nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão. Além de ser o único mês que termina com "L" em vez de "O".
Maio: Maia Maiestas, deusa romana.
Junho: Juno, deusa romana, esposa do deus Júpiter.
Julho: Júlio César, general romano. O mês era anteriormente chamado Quíncio, o quinto mês do calendário de Rómulo.
Agosto: Augusto, primeiro imperador romano. O mês era anteriormente chamado Sêxtil, o sexto mês do calendário de Rómulo.
Setembro: septem, "sete" em latim; o sétimo mês do calendário de Rómulo.
Outubro: octo, "oito" em latim; o oitavo mês do calendário de Rómulo.
Novembro: novem, "nove" em latim; o nono mês do calendário de Rómulo.
Dezembro: decem, "dez" em latim; o décimo mês do calendário de Rómulo.
Calendário romano 
O calendário romano data da fundação de Roma e mudou sua forma diversas vezes até a Queda do Império Romano do Ocidente. Este artigo discute os primeiros calendários romanos também chamados de calendários pré-julianos utilizados até 46 a.C. O calendário usado após esta data foi o calendário juliano, que continuou sendo utilizado até o ano 1582 quando foi substituído pelo calendário gregoriano.
História
O primeiro calendário romano era um calendário lunar com dez meses, começando no equinócio da Primavera, implantado, segundo a lenda, por Rômulo, o fundador de Roma aproximadamente em 753 a.C.
Neste primeiro calendário romano, o ano tinha 10 meses de 30 ou 31 dias, que totalizavam 304 dias e os demais 61 dias que coincidiam com o inverno não entravam no calendário havendo pouco interesse de acompanhamento temporal neste período do ano.
	Márcio (31 dias)
April (30 dias)
Maio (31 dias)
Júnio (30 dias)
Quintil (30 dias)
	Sextil (30 dias)
Setembro (30 dias)
Outubro (31 dias)
Novembro (30 dias)
Dezembro (30 dias)
A primeira reforma do calendário ocorreu com Numa Pompílio, o segundo dos sete reis de Roma, por volta de 713 a.C., que reduziu os meses de 30 dias para 29 dias e adicionou os meses de Januarius (29 dias) e Februarius (28 dias) no final do calendário aumentando o seu tamanho para 355 dias, transformando-o em um calendário luni-solar, mantendo os inícios dos meses coincidindo com os inícios das fases da Lua e adicionando de tempos em tempos um mês extra para completar o ano solar.
Este calendário fora baseado no calendário grego praticado em Atenas, que já era um calendário luni-solar e bem mais preciso que aquele primeiro calendário praticado em Roma e que, então, também passou a ser de 12 meses com um mês adicional para manter o ciclo anual lunar alinhado com o ciclo anual solar.
	Márcio (31 dias)
April (29 dias)
Maio'(31 dias)
Júnio (29 dias)
Quintil (31 dias)
Sextil (29 dias)
	Setembro (29 dias)
Outubro (31 dias)
Novembro (29 dias)
Dezembro (29 dias)
Januário (29 dias)
Februário (28 dias)
Para manter este alinhamento de ciclos, de dois em dois anos deveria ser adicionado um mês extra de 22 ou 23 dias, mensis intercalaris, de nome Mercedônio ou Mercedino, próximo ao final de Februário (Februarius) logo após os dias 23 ou 24, que era terminado somente após a conclusão deste mês intercalar, resultando em uma sequencia de anos com 355, 377, 355 e 378 dias, com uma média de 366,25 dias.
A decisão de inserir o mês intercalado, e sua posição, era a responsabilidade do pontífice máximo (pontifex maximus) que controlava para que o calendário não se distanciasse das efemérides anuais tornando irregular a sequência de inclusões. O sistema de alinhar o ano através destes meses intercalares falhou pelo menos duas vezes.
A primeira foi durante e após a Segunda Guerra Púnica. Isso levou a reforma da Lei Acília em 191 a.C., sendo bem sucedida por longo período.
A segunda falha foi na metade do Século I a.C. e que resultou na reforma instituída por Júlio César com a implantação de um calendário solar, em substituição do calendário luni-solar de Numa Pompílio, posteriormente chamado de calendário juliano.
Meses
Após sua última reforma os anos tinham uma sequência regular de 355, 377, 355 e 378 dias em um ciclo de 24 anos.
	Calendário romano quando regular
	Mês
	Anos 01, 05, 09, 13, 17, 21
	Anos 02, 06, 10, 14, 18, 22
	Anos 03, 07, 11, 15, 19, 23
	Anos 04, 08, 12, 16, 20, 24
	Márcio
	31
	31
	31
	31
	April
	29
	29
	29
	29
	Maio
	31
	31
	31
	31
	Júnio
	29
	29
	29
	29
	Quintil
	31
	31
	31
	31
	Sextil29
	29
	29
	29
	Septembris
	29
	29
	29
	29
	Octobris
	31
	31
	31
	31
	Novembris
	29
	29
	29
	29
	Decembris
	29
	29
	29
	29
	Januário
	29
	29
	29
	29
	Februário
	28
	23
	28
	24
	Mercedônio
	-
	22
	-
	23
	Final de Februário
	-
	5
	-
	4
	Total de dias
	355
	377
	355
	378
Para ajustar o erro acumulado, de um dia ao ano, a cada 24 anos se retirava 24 dias pela eliminação de seis dias nas quatro últimas sequências de anos 18, 20, 22 e 24 de 377, 378, 377 e 378 dias que ficavam com respectivamente com 371, 372, 371 e 372 dias.
Divisão dos meses
Os romanos tinham nomes especiais para três dias específicos em cada mês. O sistema foi originalmente baseado nas fases da Lua. Após as reformas de Numa Pompílio, eles passaram a ocorrer em dias fixos.
São os dias do mês:
Calendas (Kalendae) - primeiro dia do mês, de onde a palavra calendário derivou. Os juros das dívidas eram actualizados nas calendas.
Nonas – (Nonae) dependendo do mês, podia ser o 5º ou o 7º dia; tradicionalmente o dia que correspondia à fase lunar de quarto crescente.
Idos (Idus) dependendo do mês, podia ser o 13º ou o 15º dia; tradicionalmente o dia de lua cheia.
Nos seguintes meses as nonas ocorriam ao 5º dia e os idos ao 13º dia: janeiro, fevereiro, abril, junho, agosto, setembro, novembro e dezembro.
Nos seguintes meses as nonas ocorriam ao 7º dia e os idos ao 15º dia: março, maio, julho e outubro.
Os outros dias no mês não eram, normalmente, nomeados, apesar de alguns serem conhecidos pelo nome de um festival que neles ocorria. (ex. Ferália, Quirinália).
Para identificar os outros dias contava-se regressivamente aos dias nomeados. Além disso, os romanos contavam inclusivamente, assim, por exemplo, 2 de setembro é considerado quatro dias antes de 5 de setembro, em vez de três como costumamos contar.
Semana
Foi adotado um sistema de semanas com 8 dias, e os dias eram marcados nos calendários com as letras A, B, C, D, E, F, G e H. Um mercado seria feito no oitavo dia. Para os romanos, que contavam inclusivamente, este seria realizado a cada nove dias, daí que este mercado era denominado nundinae (latim antigo: noundinae, significando dia de mercado — como adjetivo, inter nundinum ou internundinum). Dado que a extensão do ano não era múltipla de 8 dias, a letra para o dia de mercado (conhecida como "letra nundinal") variava a cada ano. Por exemplo, se num determinado ano de 355 dias a letra nundinal era A, a do ano seguinte seria F. No calendário romano, primeiro de janeiro sempre era assinalado com A. O sistema de letras não data dos primórdios da civilização romana, visto que a letra G foi introduzida no século III a.C., mas há registros da divisão em 8 dias feitos por Dionísio de Halicarnasso. 
Camponeses, após trabalharem nos campos agrícolas por 7 dias, afluíam aos assentamentos no oitavo dia para o mercado. O hábito levou o senado romano a promulgar o jus nundinorum, o direito de exclusividade dos habitantes de determinado distrito sobre os mercados periódicos da localidade;[1] juntamente, uma lei de 287 a.C. (a Lex Hortensia de nundinis) proibia a realização de reuniões das comitia (como por exemplo a realização de eleições) em dias de mercado, mas permitia a realização de actos legais. No fim do período republicano, surgiu uma superstição de considerar nefasto um ano que começasse num dia de mercado, e os pontífices, que regulavam o calendário, tomaram medidas para o evitar.
Como o ciclo do mercado estava fixado em 8 dias nos tempos da República, a informação acerca das datas do mercado é uma das mais importantes ferramentas que temos actualmente para estabelecer a equivalência entre o calendário pré-juliano e o calendário juliano. No início do período imperial, o dia do mercado era mudado ocasionalmente. Os detalhes não são claros, mas uma explicação provável seria que o dia do mercado seria alterado se coincidisse no mesmo dia que o festival do Regifúgio (Regifugium), um evento que poderia ocorrer num ano bissexto do calendário juliano. Quando isto acontecia, o dia do mercado seria movido para o dia seguinte, que era o dia bissexto.
A semana de sete dias começou a ser usada no início do período imperial, depois do calendário juliano ter entrado em vigor, aparentemente estimulada pela imigração oriunda do Império oriental. Durante algum tempo a semana de 7 dias coexistiu com o ciclo nundinal de 8 dias e alguns fasti incluem ambos os ciclos. Os sabinos, predecessores no território, utilizavam sistema de semana com 7 dias — fasti Sabini.[1]
Os romanos tinham uma cultura pagã e dedicavam os dias da semana aos astros conhecidos, sendo o dies Saturni dedicado ao astro e deus Saturno, que era um dia de descanso pela boa colheita realizada.
· 
· Dies Solis (Dia do Sol) - domingo
· Dies Lunae (Dia da Lua) - segunda
· Dies Martis (Dia de Marte) - terça
· Dies Mercuri (Dia de Mercúrio) - quarta
· Dies Iovis (Dia de Júpiter) - quinta
· Dies Veneris (Dia de Vénus) - sexta
· Dies Saturni (Dia de Saturno) - sábado
Anos
Na República Romana, os anos não eram contados. Ao invés disso eles eram nomeados em homenagem aos cônsules que estavam no poder no início do ano (veja lista de cônsules da República Romana). Por exemplo, 205 a.C. foi o Ano do consulado de Públio Cornélio Cipião Africano e Públio Licínio Crasso.
Todavia, na república tardia, historiadores e sábios começaram a contar os anos pela data da fundação da cidade de Roma. Diferentes sábios usaram diferentes datas para este evento. A data mais usada hoje em dia é a calculada por Marco Terêncio Varrão, 753 a.C., mas outros sistemas variaram por décadas a seguir. Datas marcadas por este método eram rotuladas ab urbe condita (que significa após a fundação da cidade, e abreviada AUC). Quando textos antigos forem lidos usando datas em AUC, deve se tomar cuidado para determinar a época usada pelo autor antes de traduzir este ano para o calendário juliano.
O primeiro dia do mandato consular, que era efetivamente o primeiro dia do ano, mudou inúmeras vezes durante a história romana. Foi 1 de Janeiro em 153 a.C.. Anteriormente era 15 de Março. Mudanças anteriores eram um pouco mais incertas. Há boas razões para acreditar que o início do ano era em 1 de Maio durante a maior parte do terceiro século antes de Cristo, até o ano de 222 a.C.. Lívio menciona consulados começando em 1 de Sextil (Augusto), 15 de Maio, 15 de Dezembro, 1 de Outubro e 1 de Quintil (Julho).
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