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Aula 12
Arquivologia p/ Concursos - Curso
Regular
Autor:
Ricardo Campanario
02 de Julho de 2024
39471799600 - Naldira Luiza Vieria
Ricardo Campanario
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Índice
..............................................................................................................................................................................................1) Legislação Arquivística Nacional - AULA SIMPLIFICADA 3
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LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA NACIONAL
Lei Federal 8.159/1991
A Lei 8.159/1991 é o que de mais importante existe em relação à legislação arquivística do 
ponto de vista do que é cobrado em prova. 
Se você precisar optar pelo estudo de apenas uma norma sobre arquivologia, para efeitos 
de concurso público, a sugestão é que se concentre na Lei 8.159/1991. Ela dispõe sobre a 
política nacional de arquivos públicos e privados, entre outros temas relacionados a tudo que 
temos estudado até aqui.
Trata-se da norma mais ampla e geral sobre o tema, amplamente cobrada em concursos.
Vamos estudar os principais pontos do texto legal:
LEI Nº 8.159, DE 08 DE JANEIRO DE 1991
Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras 
providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 1º - É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a 
documentos de arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, 
ao desenvolvimento científico e como elementos de prova e informação.
Note que o texto legal já em seu artigo 1o. aponta que é dever do Poder Público a gestão 
documental e a proteção especial a documentos de arquivos. Já vimos que a origem deste 
direcionamento é a CF.
Art. 2º - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de 
documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter 
público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades 
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específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da 
informação ou a natureza dos documentos. 
Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e 
operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e 
arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou 
recolhimento para guarda permanente.
Os artigos 2o e 3o trazem as definições de "arquivos" e de "gestão documental". Ambas 
são importantes para a sua prova e você precisa entendê-las, sobretudo o que eu grifei acima.
Agora vamos ver como a lei aborda a questão do acesso à informação:
Art. 4º - Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu 
interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, contidas em documentos de 
arquivos que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, 
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do 
Estado, bem como à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e 
da imagem das pessoas. 
Art. 5º - A administração pública franqueará a consulta aos documentos públicos 
na forma da Lei.
Art. 6º - Fica resguardado o direito de indenização pelo dano material ou moral 
decorrente da violação do sigilo, sem prejuízo das ações penal, civil e 
administrativa.
Os artigos 4o a 6o, abordam as questões relativas ao acesso à informação, que também já 
vimos na CF e que, depois, serão desdobradas e detalhadas na Lei de Acesso à Informação 
(12.527/2011). Lá a abrangência e aplicação da lei são explicadas em detalhe. Veremos isso em 
momento oportuno.
Seguindo adiante, vamos ver o que a Lei fala dos arquivos públicos.
CAPÍTULO II
DOS ARQUIVOS PÚBLICOS
Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e 
recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito 
federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções 
administrativas, legislativas e judiciárias. 
§ 1º - São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos 
por instituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas da 
gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades. 
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§ 2º - A cessação de atividade de instituições públicas e de caráter público 
implica o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou 
a sua transferência à instituição sucessora. 
Em relação aos arquivos públicos a lei adota basicamente a mesma definição que já vimos 
para arquivos em geral porém, o mais importante aqui é a equiparação com faz entre os 
documentos públicos e aqueles privados, desde que produzidos ou recebidos por entidades 
privadas encarregadas da gestão de serviços públicos.
Mais adiante a lei define as três idades documentais, de maneira formal:
Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, 
intermediários e permanentes. 
§ 1º - Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo 
sem movimentação, constituam objeto de consultas frequentes 
§ 2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso 
corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, 
aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. 
§ 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor 
histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados. 
Art. 9º - A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de 
caráter público será realizada mediante autorização da instituição arquivística 
pública, na sua específica esfera de competência. 
Art. 10 - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.
Note que não há qualquer grande novidade. A lei vincula os documentos e suas 
respectivas idades documentais à frequência de uso e aos seus valores. 
Importante notar que traz a preocupação com a eliminação de documentos e atribui aos 
documentos de valor permanente (ou secundário), a inalienabilidade e a imprescritibilidade ou 
seja, não podem ser alienados nunca, devendo ser eternamente custodiados.
Vamos analisar agora o texto normativo a respeito dos arquivos privados:
Art. 11 - Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos 
produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas 
atividades. 
Art. 12 - Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como 
de interesse público e social, desde que sejam considerados como conjuntos de 
fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional. 
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==1365fc==
Art. 13 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e social 
não poderão ser alienados com dispersão ou perda da unidade documental, nem 
transferidos para o exterior. 
Parágrafo único - Na alienação desses arquivos o Poder Público exercerá 
preferência na aquisição. 
Art. 14 - O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de 
interesse público e social poderá ser franqueado mediante autorização de seu 
proprietário ou possuidor. 
Art. 15 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e social 
poderão ser depositados a título revogável, ou doados a instituições arquivísticas 
públicas. 
Art. 16 - Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos 
anteriormente à vigência do Código Civil ficam identificados como de interesse 
público e social.
A definição mais uma vez não varia quase nadaem relação a definição atribuída aos 
arquivos, exceto em relação a sua produção (pessoas físicas ou jurídicas), mas sempre 
relacionadas as suas atividades, ou seja, mantendo a relação direta com o Princípio da 
Organicidade, assim como os arquivos públicos e os arquivos em geral.
Muito importante notar aqui (especialmente porque cai muito em prova) a possibilidade 
de identificação do chamado "interesse público e social" nos arquivos privados, o que traz a eles 
imediatamente uma série de características especiais em relação a alienação, dispersão, 
transferência e acesso.
A partir do artigo 17 a lei cuida da organização e administração de instituições 
arquivísticas públicas.
Art. 17 - A administração da documentação pública ou de caráter público 
compete às instituições arquivísticas federais, estaduais, do Distrito Federal e 
municipais. 
§ 1º - São Arquivos Federais o Arquivo Nacional do Poder Executivo, e os 
arquivos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário. São considerados, também, 
do Poder Executivo os arquivos do Ministério da Marinha, do Ministério das 
Relações Exteriores, do Ministério do Exército e do Ministério da Aeronáutica. 
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§ 2º - São Arquivos Estaduais o arquivo do Poder Executivo, o arquivo do Poder 
Legislativo e o arquivo do Poder Judiciário. 
§ 3º - São Arquivos do Distrito Federal o arquivo do Poder Executivo, o arquivo 
do Poder Legislativo e o arquivo do Poder Judiciário. 
§ 4º - São Arquivos Municipais o arquivo do Poder Executivo e o arquivo do 
Poder Legislativo. 
§ 5º - Os arquivos públicos dos Territórios são organizados de acordo com sua 
estrutura político-jurídica. 
Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos 
documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como 
preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e 
implementar a política nacional de arquivos. 
Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional 
poderá criar unidades regionais. 
Art. 19 - Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o 
recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo 
Federal no exercício de suas funções, bem como preservar e facultar o acesso aos 
documentos sob sua guarda. 
Art. 20 - Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o 
recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário 
Federal no exercício de suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios 
e secretarias, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua 
guarda. 
Art. 21 - Legislação Estadual, do Distrito Federal e municipal definirá os critérios 
de organização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem como a 
gestão e o acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição 
Federal, e nesta Lei.
Veja que aqui o legislador estabelece a competência de cada um dos arquivos federais, ou 
seja, o que cabe a quem. E isso cai bastante em prova. 
Veja que cabe ao Arquivo Nacional apenas a gestão e o recolhimento dos documentos 
produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal e não dos demais poderes, que ficam a 
cargo dos arquivos federais do Legislativo e do Judiciário.
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Ainda, importante notar que legislação específica dos estados, DF e municípios deverá 
definir os critérios de ação de seus respectivos arquivos.
Os artigos 22 a 24 foram revogados pela lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e, 
por fim, as disposições finais, artigos 25 a 28. Vejamos:
Art. 25 - Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma 
da legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor 
permanente ou considerado como de interesse público e social. 
Art. 26 - Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, órgão 
vinculado ao Arquivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como 
órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos - SINAR. 
§ 1º - O Conselho Nacional de Arquivos será presidido pelo Diretor-Geral do 
Arquivo Nacional e integrado por representantes de instituições arquivísticas e 
acadêmicas, públicas e privadas. 
§ 2º - A estrutura e funcionamento do Conselho criado neste artigo serão 
estabelecidos em regulamento. 
Art. 27 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 28 - Revogam-se as disposições em contrário.
O final da lei traz informações muito importantes e também muito cobradas em provas. 
Em primeiro lugar a imposição de penalizações a quem destruir documentos de valor 
permanente ou de interesse público e social, ambos os temas já endereçados pela própria lei.
E por fim a lei cria, ao mesmo tempo, o Conarq e o SINAR, que seriam regulamentados 
um pouco mais a frente por Decretos, que estudaremos na sequência.
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Decretos 4.073/2002 e 4.915/2003
Decreto 4.073/2002
O Decreto 4.073/2002 traz como pontos mais relevantes as regulamentações para a 
implementação tanto do Conarq quanto do SINAR, ambos criados pela lei 8.159/1991. Embora 
tenham sido instituídos pela lei, careciam de dispositivo legal que regulamentasse os seus 
funcionamentos, finalidades e competências.
Nessa linha atua o Decreto 4.073/2002 que estabelece diferentes aspectos relativos ao 
Conarq e ao SINAR, sobretudo em relação as suas competências e composições.
Vamos conhecer os principais pontos, que são cobrados em provas com razoável 
frequência, iniciando pelo Capitulo I do Decreto em seu artigo 1o. que trata da finalidade do 
Conarq, observe:
Capítulo I
DO CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS
Art. 1º O Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, órgão colegiado, vinculado 
ao Arquivo Nacional, criado pelo art. 26 da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, 
tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados, 
bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental e à 
proteção especial aos documentos de arquivo. (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, 
de 2019)
Esse é um tema muito recorrente em prova e que você tem que conhecer. A finalidade do 
Conarq é definir a política nacional de arquivos públicos e privados. Isso é muito cobrado, 
especialmente em comparações com a finalidade do SINAR, que veremos mais adiante.
Na sequência o Decreto aborda as competências do Conarq e aí, não tem jeito...É uma 
longa lista que você tem que ler algumas vezes para criar alguma intimidade com o que compete 
ou não ao Conarq pois é nesse estilo que vem a pergunta da banca: "Entre as competências do 
Conarq está:..." . Veja abaixo:
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Art. 2º Compete ao CONARQ: 
I - estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional de Arquivos - 
SINAR, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de 
arquivos; 
II - promover o inter-relacionamento de arquivos públicos e privados com vistas 
ao intercâmbio e à integração sistêmica das atividades arquivísticas; 
III - propor ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública atos normativos 
necessários ao aprimoramento e à implementação da política nacional de 
arquivos públicos e privados;             (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 
2019)
IV - zelar pelo cumprimento dos dispositivos constitucionais e legais que 
norteiam o funcionamento e o acesso aos arquivos públicos; 
V - estimular programas de gestão e de preservação de documentos públicos de 
âmbito federal, estadual, distrital e municipal, produzidos ou recebidos pelo 
Poder Público;(Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
VI - subsidiar a elaboração de planos nacionais de desenvolvimento, sugerindo 
metas e prioridades da política nacional de arquivos públicos e privados; 
VII - estimular a implantação de sistemas de arquivos nos Poderes Executivo, 
Legislativo e Judiciário da União, dos Estados, do Distrito Federal e nos Poderes 
Executivo e Legislativo dos Municípios; 
VIII - estimular a integração e modernização dos arquivos públicos e privados; 
IX - identificar os arquivos privados de interesse público e social, nos termos do 
art. 12 da Lei nº 8.159, de 1991; 
X - propor ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública a declaração de 
interesse público e social de arquivos privados;             (Redação dada pelo 
Decreto nº 10.148, de 2019)
XI - estimular a capacitação técnica dos recursos humanos que desenvolvam 
atividades de arquivo nas instituições integrantes do SINAR; 
XII - recomendar providências para a apuração e a reparação de atos lesivos à 
política nacional de arquivos públicos e privados; 
XIII - promover a elaboração do cadastro nacional de arquivos públicos e 
privados, bem como desenvolver atividades censitárias referentes a arquivos; 
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XIV - manter, por meio do Arquivo Nacional, intercâmbio com outros colegiados 
e instituições, cujas finalidades sejam relacionadas ou complementares às suas, 
para prover e receber elementos de informação e juízo, conjugar esforços e 
encadear ações;             (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
XV - articular-se com outros órgãos do Poder Público formuladores de políticas 
nacionais nas áreas de educação, cultura, ciência, tecnologia, informação e 
informática;             (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
XVI - propor a celebração, por meio do Arquivo Nacional, de acordos, convênios, 
parcerias e termos de cooperação técnica com órgãos e entidades públicas e 
privadas em matéria de interesse mútuo; e             (Incluído pelo Decreto nº 
10.148, de 2019)
XVII - editar orientações técnicas para a implementação da política nacional de 
arquivos, por meio de resolução.             (Incluído pelo Decreto nº 10.148, de 
2019)
Em seguida, o mesmo Decreto aborda a composição do Conarq. Note que é um grupo 
com representantes de todos os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e de todas as 
esferas (Federal, Estadual, DF e Municipal), além de representantes de instituições acadêmicas e 
da sociedade civil.
Art. 3º São membros conselheiros do CONARQ: 
I - o Diretor-Geral do Arquivo Nacional, que o presidirá;
II - dois representantes do Poder Executivo Federal;
III - um representante do Poder Judiciário federal;             (Redação dada pelo 
Decreto nº 10.148, de 2019)
IV - dois representantes do Poder Legislativo Federal;
V - um representante dos arquivos públicos estaduais e distrital;            (Redação 
dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
VI - um representante dos arquivos públicos municipais;            (Redação dada 
pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
VII - um representante de associações de arquivistas; e            (Redação dada 
pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
VIII - quatro representantes de instituições de ensino e pesquisa, organizações ou 
instituições com atuação na área de tecnologia da informação e comunicação, 
arquivologia, história ou ciência da informação.             (Redação dada pelo 
Decreto nº 10.148, de 2019)
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Entre os demais artigos que abordam o Conarq, o último que merece destaque é o artigo 
4o, abaixo que estabelece relação de suporte técnico e administrativo entre o Arquivo Nacional 
e o Conarq:
Art. 4º Caberá ao Arquivo Nacional dar o apoio técnico e administrativo ao 
CONARQ.
Agora vamos ao Capítulo II do Decreto, que trata do SINAR.
Capítulo II
DO SISTEMA NACIONAL DE ARQUIVOS
Art. 10. O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos 
públicos e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos 
documentos de arquivo.
Logo no início o legislador estabelece a finalidade do SINAR. Isso é importante você 
memorizar pois cai com frequência e contrasta com o que vimos relativo ao Conarq. 
Enquanto o Conarq tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e 
privados, o SINAR tem por finalidade implementar a mesma política nacional de 
arquivos públicos e privados, definida pelo Conarq.
Indo mais adiante, vamos à composição do SINAR:
Art. 11. O SINAR tem como órgão central o CONARQ. 
Art. 12. Integram o SINAR: 
I - o Arquivo Nacional; 
II - os arquivos do Poder Executivo Federal; 
III - os arquivos do Poder Legislativo Federal; 
IV - os arquivos do Poder Judiciário Federal; 
V - os arquivos estaduais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; 
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VI - os arquivos do Distrito Federal dos Poderes Executivo, Legislativo e 
Judiciário; 
VII - os arquivos municipais dos Poderes Executivo e Legislativo.
Note que, assim como no Conarq, a composição do SINAR também inclui os três Poderes 
e as dimensões Federal, Estadual, DF e Municipal.
Em seguida o Decreto traz as competências do SINAR, que você precisa ler e saber 
diferenciar em relação as do Conarq, para não se confundir no dia da prova:
Art. 13. Compete aos integrantes do SINAR: 
I - promover a gestão, a preservação e o acesso às informações e aos 
documentos na sua esfera de competência, em conformidade com as diretrizes e 
normas emanadas do órgão central; 
II - disseminar, em sua área de atuação, as diretrizes e normas estabelecidas pelo 
órgão central, zelando pelo seu cumprimento; 
III - implementar a racionalização das atividades arquivísticas, de forma a garantir 
a integridade do ciclo documental; 
IV - garantir a guarda e o acesso aos documentos de valor permanente; 
V - apresentar sugestões ao CONARQ para o aprimoramento do SINAR; 
VI - prestar informações sobre suas atividades ao CONARQ; 
VII - apresentar subsídios ao CONARQ para a elaboração de dispositivos legais 
necessários ao aperfeiçoamento e à implementação da política nacional de 
arquivos públicos e privados; 
VIII - promover a integração e a modernização dos arquivos em sua esfera de 
atuação;
IX - propor ao CONARQ os arquivos privados que possam ser considerados de 
interesse público e social; 
X - comunicar ao CONARQ, para as devidas providências, atos lesivos ao 
patrimônio arquivístico nacional; 
XI - colaborar na elaboração de cadastro nacional de arquivos públicos e 
privados, bem como no desenvolvimento de atividades censitárias referentes a 
arquivos; 
XII - possibilitar a participação de especialistas de órgãos e entidades, públicos e 
privados, nas câmaras técnicas e na Comissão de Avaliação de Acervos Privados; 
e             (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019) 
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XIII - proporcionar aperfeiçoamento e reciclagem aos técnicos da área de 
arquivo, garantindo constante atualização.
Na sequência, o artigo 14 mostra como o SINAR está submetido ao Conarq:
Art. 14. Os integrantes do SINAR seguirão as diretrizes e normas emanadas do 
CONARQ, sem prejuízo de sua subordinação e vinculação administrativa.
O Decreto 4.073/2002 trazia ainda outro tema relevante, agora em seu Capítulo IV: as 
Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos. Porém o Capítulo IV do Decreto foi 
revogado pelo Decreto 10.148/2019 que trouxe o capítulo II em seu lugar. Vejamos:
CAPÍTULO II
DA COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS
Art. 9ºSerão instituídas Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos, 
no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal, órgãos 
técnicos com o objetivo de orientar e realizar o processo de análise, avaliação e 
seleção dos documentos produzidos e acumulados no seu âmbito de atuação 
para garantir a sua destinação final, nos termos da legislação vigente e das 
normas do Siga, com as seguintes competências:
I - elaborar os códigos de classificação de documentos e as tabelas de 
temporalidade e destinação de documentos, que são instrumentos técnicos de 
gestão relativos às atividades-fim de seus órgãos e entidades e submetê-los à 
aprovação do Arquivo Nacional;
II - aplicar e orientar a aplicação do código de classificação de documentos e a 
tabela de temporalidade e destinação de documentos das atividades-meio da 
administração pública federal e de suas atividades-fim aprovada pelo Arquivo 
Nacional;
III - orientar as unidades administrativas do seu órgão ou entidade, analisar, 
avaliar e selecionar o conjunto de documentos produzidos e acumulados pela 
administração pública federal, tendo em vista a identificação dos documentos 
para guarda permanente e a eliminação dos documentos destituídos de valor;
IV - analisar os conjuntos de documentos para a definição de sua destinação final, 
após a desclassificação quanto ao grau de sigilo; e
V - observado o disposto nos incisos I e II, submeter as listagens de eliminação 
de documentos para aprovação do titular do órgão ou da entidade.
Parágrafo único.  As Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos serão 
instituídas por ato dos titulares dos órgãos ou das entidades.
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Veja que o Decreto estabelece que em todos os órgãos será constituída comissão 
permanente de avaliação de documentos, com o objetivo de realizar o processo completo de 
análise, avaliação e seleção dos documentos sob guarda da entidade.
Decreto 4.915/2003
O Decreto 4.915/2003 (já incorporando as alterações do Decreto 10.148/2019) dispõe 
sobre o Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo - SIGA, da administração pública federal. 
Vamos conhecer o início do texto normativo:
Art. 1º  As atividades de gestão de documentos no âmbito dos órgãos e 
entidades da administração pública federal ficam organizadas sob a forma de 
sistema denominado Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos - 
Siga.             (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
        § 1º  Para fins do disposto neste Decreto, considera-se arquivo o conjunto 
de documentos produzidos e recebidos pela administração pública federal, em 
decorrência do exercício de atividades específicas, qualquer que seja o suporte 
da informação ou a natureza dos documentos             (Redação dada pelo Decreto nº 
10.148, de 2019)
        § 2o  Considera-se gestão de documentos, com base no art. 3o da Lei no 8.159, 
de 8 de janeiro de 1991, o conjunto de procedimentos e operações técnicas 
referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento dos 
documentos, em fase corrente e intermediária, independente do suporte, 
visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
Veja que já no artigo 1o. o Decreto estabelece que o SIGA será um sistema que organizará 
a atividade de gestão documental entre todos os órgãos arquivísticos, além de reforçar a 
definição de Gestão de Documentos que já conhecíamos.
Na sequência, vamos conhecer as finalidades do SIGA:
        Art. 2º O SIGA tem por finalidade: 
I - garantir ao cidadão e aos órgãos e entidades da administração pública federal 
o acesso aos arquivos e às informações neles contidas, de forma ágil e segura, 
resguardados os aspectos de sigilo e as restrições legais;            (Redação dada pelo 
Decreto nº 10.148, de 2019)
II - integrar e coordenar as atividades de gestão de documentos e arquivo 
desenvolvidas pelos órgãos setoriais e seccionais que o integram;            (Redação 
dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
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III - divulgar normas relativas à gestão e à preservação de documentos e 
arquivos;            (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
IV - racionalizar a produção da documentação arquivística pública;
V - racionalizar e reduzir os custos operacionais e de armazenagem da 
documentação arquivística pública;
VI - preservar o patrimônio documental arquivístico da administração pública 
federal;
VII - articular-se com os demais sistemas que atuam direta ou indiretamente na 
gestão da informação pública federal; e            (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, 
de 2019)
VIII - fortalecer os serviços arquivísticos nos órgãos e nas entidades da 
administração pública federal, com vistas à racionalização e eficiência de suas 
atividades.            (Incluído pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
Veja que as finalidades (e mesmo as competências que veremos a seguir) do SIGA 
referem-se ao processo de gestão documental. É uma abordagem mais processual, diferente da 
abordagem sistêmica e abrangente, assim como das finalidades e competências do SINAR. 
Perceba que tudo que diz respeito ao SINAR endereça muito mais a integração e gestão 
de toda a atividade arquivística nas diferentes instituições envolvidas com atividades de arquivo 
que fazem parte do sistema.
Após isso o legislador aborda a composição do SIGA:
Art. 3º Integram o SIGA: 
I - como órgão central, o Arquivo Nacional;
II - como órgãos setoriais, as unidades responsáveis pela coordenação das 
atividades de gestão de documentos e arquivos nos órgãos e nas entidades da 
administração pública federal; e           (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 
2019)
III - como órgãos seccionais, as unidades responsáveis pela coordenação das 
atividades de gestão de documentos e arquivos nas entidades vinculadas aos 
órgãos da administração pública federal.           (Redação dada pelo Decreto nº 
10.148, de 2019)
Note que o SIGA tem o Arquivo Nacional como seu órgão central. Isso é importante saber 
para a prova e não confundir. Veja abaixo:
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Agora, fique atento as competências do órgão central do SIGA (neste caso, o Arquivo 
Nacional):
Art. 4º Compete ao órgão central: 
 I - planejar, coordenar e supervisionar os assuntos relativos ao Siga, em conjunto 
com a Comissão de Coordenação do Siga;           (Redação dada pelo Decreto nº 
10.148, de 2019)
II - definir, elaborar e divulgar as diretrizes e as normas gerais relativas à gestão 
de documentos e arquivos a serem implementadas nos órgãos e nas entidades 
da administração pública federal, com apoio da Comissão de Coordenação do 
Siga;           (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
III - editar normas para regulamentar a padronização dos procedimentos técnicos 
relativos às atividades de gestão de documentos, independentemente do 
suporte da informação ou da natureza dos documentos;           (Redação dada 
pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
IV - orientar a implementação, a coordenação e o controle das atividades e das 
rotinas de trabalho relacionadas à gestão de documentos nos órgãos 
setoriais;           (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
V - divulgar normas técnicas e informações para o aprimoramento do Siga junto 
aos órgãos setoriais e seccionais;           (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, 
de 2019)
VI - promover cooperação técnica com instituições e sistemas afins, nacionais e 
internacionais; e            (Incluído pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
VII - promover a capacitação, o aperfeiçoamento e o treinamento dos servidores 
que atuam na gestão de documentos e arquivos.            (Incluído pelo Decreto nº 
10.148,de 2019)
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Veja que o papel principal do órgão central é sempre promover a gestão de documentos 
e de todo o processo de gestão documental junto aos órgãos setoriais que, por sua vez, têm as 
seguintes competências:
Art. 5º Compete aos órgãos setoriais: 
I - implementar e coordenar as atividades de gestão de documentos e arquivos, 
em seu âmbito de atuação e dos órgãos seccionais do Siga;           (Redação dada 
pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
II - coordenar as rotinas de trabalho, no seu âmbito de atuação e dos órgãos 
seccionais do Siga, com vistas à padronização dos procedimentos técnicos 
relativos à gestão de documentos arquivísticos;           (Redação dada pelo 
Decreto nº 10.148, de 2019)
III - coordenar a elaboração de código de classificação de documentos de 
arquivo, com base nas funções e atividades desempenhadas pelo órgão ou 
entidade, e acompanhar a sua aplicação no seu âmbito de atuação e de seus 
seccionais;
IV - coordenar a aplicação do código de classificação e da tabela de 
temporalidade e destinação de documentos de arquivo relativos as 
atividades-meio, instituída para a administração pública federal, no seu âmbito 
de atuação e de seus seccionais;
V - elaborar, por intermédio da Comissão Permanente de Avaliação de 
Documentos e de que trata o art. 18 do Decreto no 4.073, de 3 de janeiro de 
2002, e aplicar, após aprovação do Arquivo Nacional, a tabela de temporalidade 
e destinação de documentos de arquivo relativos às atividades-fim;
VI - promover e manter intercâmbio de cooperação técnica com instituições e 
sistemas afins, nacionais e internacionais; 
VII - proporcionar aos servidores que atuam na área de gestão de documentos de 
arquivo a capacitação, o aperfeiçoamento, o treinamento e a reciclagem 
garantindo constante atualização.
Agora sim o Decreto atribui as funções que vão "fazer o processo acontecer". Os órgãos 
setoriais são aqueles que colocam a mão na massa e executam as atividades de gestão de 
documentos nos respectivos órgãos, assim como prevê o artigo 3o, que estudamos acima: são as 
"as unidades responsáveis pela coordenação das atividades de gestão de documentos e arquivos 
nos órgãos e nas entidades da administração pública federal".
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Resoluções Conarq
As Resoluções Conarq endereçam os mais variados temas de gestão documental e de 
Arquivística, tanto no cenário físico como digital, e são publicadas sem periodicidade pré 
determinada, de acordo com a necessidade do órgão. 
A cobrança em prova costuma se concentrar nas mais recentes e em algumas que 
costumam cair independente do fator temporal, pela relevância do tema. 
Vamos conhecer as principais sob a luz desses dois aspectos:
Resoluções 44/2020, 40/2014 e 07/1997
A Resolução 40 dispõe sobre os procedimentos para a eliminação de documentos no 
âmbito dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos – SINAR e revoga a 
Resolução 7, portanto vamos nos concentrar nela.
Já a Resolução 44 altera a 40 em alguns pontos, que veremos abaixo. Vamos aos pontos 
mais importantes do texto legal:
Art. 1º A eliminação de documentos digitais e não digitais no âmbito dos órgãos 
e entidades integrantes do SINAR ocorrerá depois de concluído o processo de 
avaliação e seleção conduzido pelas respectivas Comissões Permanentes de 
Avaliação de Documentos - CPAD e será efetivada quando cumpridos os 
procedimentos estabelecidos nesta Resolução.
Parágrafo único. Os órgãos e entidades só poderão eliminar documentos caso 
possuam Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos constituídas e 
com autorização da instituição arquivística pública, na sua específica esfera de 
competência. 
Art. 2º A autorização para a eliminação de documentos digitais e não digitais de 
que trata o art. 9º da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, dar-se-á mediante 
aprovação do código de classificação de documentos e tabela de temporalidade 
e destinação de documentos elaborados pela Comissão Permanente de 
Avaliação de Documentos – CPAD de cada órgão ou entidade e aprovados pela 
instituição arquivística pública, em sua esfera de competência.
§1º A eliminação de documentos fica condicionada à análise, avaliação e seleção 
pela CPAD dos arquivos produzidos e acumulados pelo órgão ou entidade no 
seu âmbito de atuação, tendo em vista a identificação daqueles destituídos de 
valor, de acordo com a tabela de temporalidade e destinação de documentos e à 
aprovação do titular do órgão ou entidade produtor ou acumulador do arquivo.
§2º A eliminação de documentos que não constarem da tabela de temporalidade 
e destinação de documentos, será realizada mediante autorização excepcional da 
instituição arquivística pública, em sua esfera de competência.
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Art. 2º-A. O registro dos documentos a serem eliminados deverá ser efetuado 
por meio da elaboração de Listagem de Eliminação de Documentos pela 
Comissão Permanente de Avaliação de Documentos – CPAD a ser submetida 
para aprovação do titular do órgão ou entidade produtor ou acumulador do 
arquivo.
Parágrafo único. Os órgãos e entidades deverão, obrigatoriamente, encaminhar, 
por meio de correspondência oficial, duas cópias da Listagem de Eliminação de 
Documentos, assinadas e rubricadas a fim de obter a autorização. 
Art. 3º Após obter a aprovação de que trata o art. 2º-A, os órgãos e entidades 
deverão elaborar e publicar o Edital de Ciência de Eliminação de Documentos, 
em periódico oficial, sendo que na ausência destes, os municípios poderão 
publicá-los em outro veículo de divulgação local, para dar publicidade ao fato de 
que serão eliminados os documentos relacionados na Listagem de Eliminação de 
Documentos.
Parágrafo único. Os órgãos e entidades deverão encaminhar, obrigatoriamente, 
para a instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competência, 
uma cópia da página do periódico oficial ou do veículo de divulgação local no 
qual o Edital de Ciência de Eliminação de Documentos foi publicado. 
Art. 4º Após efetivar a eliminação, os órgãos e entidades deverão elaborar o 
Termo de Eliminação de Documentos, que tem por objetivo registrar as 
informações relativas ao ato de eliminação, não sendo obrigatório dar 
publicidade em periódico oficial, devendo ser dada publicidade em boletim 
interno ou, ainda, no próprio portal ou sítio eletrônico, encaminhando uma cópia 
do Termo de Eliminação de Documentos para a instituição arquivística pública, na 
sua específica esfera de competência, para ciência de que a eliminação foi 
efetivada. 
Art. 5º A eliminação de documentos arquivísticos públicos e de caráter público 
será efetuada por meio de fragmentação manual ou mecânica, pulverização, 
desmagnetização ou reformatação, com garantia de que a descaracterização dos 
documentos não possa ser revertida. 
§ 1° A eliminação dos documentos deverá, obrigatoriamente, ocorrer com a 
supervisão de responsável designado para acompanhar o procedimento. 
§ 2° A escolha do procedimento a ser adotado para a descaracterização dos 
documentos deverá observar as normas legais em vigor em relação à 
preservação do meio ambiente e da sustentabilidade.
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Lei 5.433/1968 e Decreto 1.799/1996 - Microfilmagem
Importante você conhecer os principais pontos da Lei 5.433/1968 e do Decreto 
1.799/1996 que regulam a microfilmagem de documentos oficiais e dão demais providências. 
Vamos aos pontos mais relevantes:
Lei 5.433/1968
Art. 1º É autorizada, em todo o território nacional,a microfilmagem de 
documentos particulares e oficiais arquivados, estes de órgãos federais, estaduais 
e municipais.
§ 1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os traslados e 
as cópias fotográficas obtidas diretamente dos filmes produzirão os mesmos 
efeitos legais dos documentos originais em juízo ou fora dele.
A microfilmagem é legalmente autorizada e os filmes gerados possuem efeitos legais 
iguais aos dos documentos originais. Isso diferenciava o microfilme das cópias digitalizadas até 
que em 2019 a Lei 13.874/2019, alterou a Lei 12.682/2012 e atribui também ao documento 
digitalizado o valor probatório do original.
Lei 5.433/1968, artigo 1o.
§ 2º Os documentos microfilmados poderão, a critério da autoridade 
competente, ser eliminados por incineração, destruição mecânica ou por outro 
processo adequado que assegure a sua desintegração.
§ 5º A eliminação ou transferência para outro local dos documentos 
microfilmados far-se-á mediante lavratura de termo em livro próprio pela 
autoridade competente.
Lei 5.433/1968, artigo 2o.
Os documentos de valor histórico não deverão ser eliminados, podendo ser 
arquivados em local diverso da repartição detentora dos mesmos.
Decreto 1.799/1996
Art. 12. A eliminação de documentos, após a microfilmagem, dar-se-á por meios 
que garantam sua inutilização, sendo a mesma precedida de lavratura de termo 
próprio e após a revisão e a extração de filme cópia.
Parágrafo único. A eliminação de documentos oficiais ou públicos só deverá 
ocorrer se prevista na tabela de temporalidade do órgão, aprovada pela 
autoridade competente na esfera de sua atuação e respeitado o disposto no art. 
9° da Lei n° 8.159, de 8 de janeiro de 1991.
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Art. 13. Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, 
não poderão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao 
arquivo público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio órgão 
detentor.
A eliminação deverá seguir a legislação vigente e não é permitida para os documentos de 
guarda permanente.
Lei 5.433/1968, artigo 1o.
§ 4º Os filmes negativos resultantes de microfilmagem ficarão arquivados na 
repartição detentora do arquivo, vedada sua saída sob qualquer pretexto.
§ 6º Os originais dos documentos ainda em trânsito, microfilmados não poderão 
ser eliminados antes de seu arquivamento.
Decreto 1.799/1996
Art. 11. Os documentos, em tramitação ou em estudo, poderão, a critério da 
autoridade competente, ser microfilmados, não sendo permitida a sua eliminação 
até a definição de sua destinação final.
Em relação a movimentação dos documentos, os filmes produzidos devem ficar 
arquivados e têm sua saída terminantemente vedada, assim como a eliminação dos originais 
microfilmados ainda em trânsito é proibida.
Sendo assim, a microfilmagem, embora permitida para documentos em trânsito, é 
recomendável na maioria dos casos somente após o encerramento e arquivamento do 
documento.
Decreto 1.799/1996
Art. 18. Os microfilmes originais e os filmes cópias resultantes de microfilmagem 
de documentos sujeitos à fiscalização, ou necessários à prestação de contas, 
deverão ser mantidos pelos prazos de prescrição a que estariam sujeitos os seus 
respectivos originais.
Os prazos de guarda dos documentos físicos devem ser aplicados aos microfilmados, no 
caso de documentos sujeitos à fiscalização, ou necessários à prestação de contas.
Decreto 1.799/1996
Art. 5° A microfilmagem, de qualquer espécie, será feita sempre em filme 
original, com o mínimo de 180 linhas por milímetro de definição, garantida a 
segurança e a qualidade de imagem e de reprodução.
Por fim temos o estabelecimento do mínimo de 180 linhas por milímetro de definição para 
o processo de microfilmagem e já vi isso em questão de prova
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Legislação Documentos Eletrônicos
Digitalização (Leis 12.682/2012 e 13.874/2019 e Decreto 10.278/2020)
Um ponto que é fundamental explorarmos em relação a legislação de documentos 
eletrônicos, e que cada vez mais é cobrado em provas de concursos, é a validade do documento 
digitalizado como prova. Preste atenção nisso pois a mudança legislativa é recente e data de 
2019.
Até 2018, a Lei 12.682/2012 regulamentava a questão e não atribuía ao documento 
digitalizado o mesmo valor do documento original. 
Além disso, veja quais são os principais pontos da lei, antes de voltarmos ao tema:
Art. 1º - A digitalização, o armazenamento em meio eletrônico, óptico ou 
equivalente e a reprodução de documentos públicos e privados serão regulados 
pelo disposto nesta Lei.
Parágrafo único. Entende-se por digitalização a conversão da fiel imagem de um 
documento para código digital.
Art. 2º - inteiramente modificado pela Lei 13.874/2019
Art. 3º - O processo de digitalização deverá ser realizado de forma a manter a 
integridade, a autenticidade e, se necessário, a confidencialidade do documento 
digital, com o emprego de certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura 
de Chaves Públicas Brasileira - ICP - Brasil.
Parágrafo único. Os meios de armazenamento dos documentos digitais deverão 
protegê-los de acesso, uso, alteração, reprodução e destruição não autorizados.
Art. 4º - As empresas privadas ou os órgãos da Administração Pública direta ou 
indireta que utilizarem procedimentos de armazenamento de documentos em 
meio eletrônico, óptico ou equivalente deverão adotar sistema de indexação que 
possibilite a sua precisa localização, permitindo a posterior conferência da 
regularidade das etapas do processo adotado.
...
Art. 6º Os registros públicos originais, ainda que digitalizados, deverão ser 
preservados de acordo com o disposto na legislação pertinente.
Note que a Lei 12.682/2012 já previa a necessidade da manutenção da integridade, da 
autenticidade e, se necessário, da confidencialidade do documento digital, tudo isso por meio da 
utilização do certificado digital emitido pelo ICP Brasil, cuja normatização veremos logo abaixo.
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Em 2019, a chamada Lei da Liberdade Econômica - Lei 13.874/2019, alterou a Lei 
12.682/2012 que regulava este tema e trouxe a ela a seguinte nova redação (vou concentrar no 
que nos interessa, a respeito deste tema):
" Art. 10.  A Lei nº 12.682, de 9 de julho de 2012, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 
2º-A:    
“Art. 2º-A.  Fica autorizado o armazenamento, em meio eletrônico, óptico ou equivalente, de 
documentos públicos ou privados, compostos por dados ou por imagens, observado o disposto 
nesta Lei, nas legislações específicas e no regulamento.
§ 1º Após a digitalização, constatada a integridade do documento digital nos termos 
estabelecidos no regulamento, o original poderá ser destruído, ressalvados os documentos de 
valor histórico, cuja preservação observará o disposto na legislação específica.
§ 2º O documento digital e a sua reprodução, em qualquer meio, realizada de acordo com o 
disposto nesta Lei e na legislação específica, terão o mesmo valor probatório do documento 
original, para todos os fins de direito, inclusive para atender ao poder fiscalizatório do Estado.
§ 3º Decorridos os respectivos prazos de decadência ou de prescrição, os documentos 
armazenados em meio eletrônico, óptico ou equivalente poderão ser eliminados.
§ 4º Os documentos digitalizados conforme o disposto neste artigo terão o mesmo efeito jurídico 
conferido aos documentos microfilmados, nos termos da Lei nº 5.433, de 8 de maio de 1968, e 
de regulamentação posterior."
Note alguns pontos importantes:
● O documento digitalizado passa a ter o mesmo valor probatório do documento original,para todos os fins de direito, inclusive para atender ao poder fiscalizatório do Estado.
● Os originais de valor histórico (secundário) devem ser preservados de acordo com a 
legislação.
● Os originais sem valor secundário podem ser destruídos.
● Os documentos digitalizados terão os mesmos efeitos jurídicos dos documentos 
microfilmados.
Ainda na direção que estamos estudando, em 2020 o Decreto 10.278/2020 vem para 
regulamentar o tema em relação ao disposto na Lei 13.874/2019 e na alteração realizada na Lei 
12.682/2012, tudo no que diz respeito ao processo de digitalização documental.
Vamos conhecer os principais pontos da normativa. Perceba que logo no início o 
legislador já deixa claro que o objetivo da norma é a produção dos mesmos efeitos legais 
quando o documento digitalizado é comparado ao documento original.
Objeto
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Art. 1º Este Decreto regulamenta o disposto no inciso X do caput do art. 3º da 
Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, e no art. 2º-A da Lei nº 12.682, de 9 
de julho de 2012, para estabelecer a técnica e os requisitos para a digitalização 
de documentos públicos ou privados, a fim de que os documentos digitalizados 
produzam os mesmos efeitos legais dos documentos originais.
Indo adiante o texto legal enfatiza os seus destinatários e, sobretudo, explicita que não se 
aplica a documentos nato digitais, derivados de operações financeiras, de identificação e/ou 
porte obrigatório, entre outros. Vejamos:
Âmbito de aplicação
Art. 2º Aplica-se o disposto neste Decreto aos documentos físicos digitalizados 
que sejam produzidos:  
I - por pessoas jurídicas de direito público interno, ainda que envolva relações 
com particulares; e
II - por pessoas jurídicas de direito privado ou por pessoas naturais para 
comprovação perante:
a) Pessoas jurídicas de direito público interno; ou
b) Outras pessoas jurídicas de direito privado ou outras pessoas naturais.
Parágrafo único. O disposto neste Decreto não se aplica a:
I - documentos nato-digitais, que são documentos produzidos originalmente em 
formato digital;
II - documentos referentes às operações e transações realizadas no sistema 
financeiro nacional;
III - documentos em microfilme;
IV - documentos audiovisuais;
V - documentos de identificação; e
VI - documentos de porte obrigatório.
Mais à frente o artigo 3º traz importantes definições relativas aos temas abordados. 
Atenção pois são expressões que costumam ser bastante cobradas em provas e diferem das 
definições trazidas, por exemplo, pelo Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (DBTA):
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Definições
Art. 3º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se:
I - documento digitalizado - representante digital do processo de digitalização do 
documento físico e seus metadados;
II - metadados - dados estruturados que permitem classificar, descrever e 
gerenciar documentos;
III - documento público - documentos produzidos ou recebidos por pessoas 
jurídicas de direito público interno ou por entidades privadas encarregadas da 
gestão de serviços públicos; e
IV - integridade - estado dos documentos que não foram corrompidos ou 
alterados de forma não autorizada.
Agora, entrando na parte mais prática do processo, o Decreto lista quais as propriedades 
documentais que a digitalização deve assegurar. São elas: integridade, 
rastreabilidade/auditabilidade, qualidade/legibilidade, confidencialidade e interoperabilidade.
Regras gerais de digitalização
Art. 4º Os procedimentos e as tecnologias utilizados na digitalização de 
documentos físicos devem assegurar:
I - a integridade e a confiabilidade do documento digitalizado;
II - a rastreabilidade e a auditabilidade dos procedimentos empregados;
III - o emprego dos padrões técnicos de digitalização para garantir a qualidade 
da imagem, da legibilidade e do uso do documento digitalizado;
IV - a confidencialidade, quando aplicável; e
V - a interoperabilidade entre sistemas informatizados.
Em complemento, traz ainda os requisitos que o documento digitalizado deve ter para se 
equiparar ao físico do ponto de vista legal, quando envolvendo entidades públicas. Os requisitos 
compreendem a certificação digital no padrão ICP-Brasil e os padrões técnicos mínimos de 
resolução, cor, formato e metadados disponíveis, tudo listado nos Anexos do Decreto.
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Requisitos na digitalização que envolva entidades públicas
Art. 5º O documento digitalizado destinado a se equiparar a documento físico 
para todos os efeitos legais e para a comprovação de qualquer ato perante 
pessoa jurídica de direito público interno deverá:
I - ser assinado digitalmente com certificação digital no padrão da Infraestrutura 
de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, de modo a garantir a autoria da 
digitalização e a integridade do documento e de seus metadados;
II - seguir os padrões técnicos mínimos previstos no Anexo I; e
III - conter, no mínimo, os metadados especificados no Anexo II.
Na sequência a norma traz os requisitos que regem a relação entre particulares que, na 
verdade, os delega para acordo entre as partes ou, na sua ausência, remete para os mesmos 
requisitos impostos as entidades públicas.
Requisito na digitalização entre particulares
Art. 6º Na hipótese de documento que envolva relações entre particulares, 
qualquer meio de comprovação da autoria, da integridade e, se necessário, da 
confidencialidade de documentos digitalizados será válido, desde que escolhido 
de comum acordo pelas partes ou aceito pela pessoa a quem for oposto o 
documento.
Parágrafo único. Na hipótese não ter havido acordo prévio entre as partes, 
aplica-se o disposto no art. 5º.
O artigo seguinte (7º) traz ponto muito importante sob a ótica da eficiência. Obriga o 
interessado na digitalização dos documentos a realizar processo prévio de avaliação documental, 
para que documentos com prazos próximos de eliminação não sejam desnecessariamente 
digitalizados, onerando ainda mais o órgão público ou o eventual interessado.
Desnecessidade da digitalização
Art. 7º A digitalização de documentos por pessoas jurídicas de direito público 
interno será precedida da avaliação dos conjuntos documentais, conforme 
estabelecido em tabelas de temporalidade e destinação de documentos, de 
modo a identificar previamente os que devem ser encaminhados para descarte.
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O artigo seguinte mostra que a digitalização pode ser feita tanto por quem tiver a posse 
do documento como por terceiro, desde que garantidas as respectivas responsabilidades e 
condições de segurança e proteção de dados.
Responsabilidade pela digitalização
Art. 8º O processo de digitalização poderá ser realizado pelo possuidor do 
documento físico ou por terceiros.
§ 1º Cabe ao possuidor do documento físico a responsabilidade perante terceiros 
pela conformidade do processo de digitalização ao disposto neste Decreto.
§ 2º Na hipótese de contratação de terceiros pela administração pública federal, 
o instrumento contratual preverá:
I - a responsabilidade integral do contratado perante a administração pública 
federal e a responsabilidade solidária e ilimitada em relação ao terceiro 
prejudicado por culpa ou dolo; e
II - os requisitos de segurança da informação e de proteção de dados, nos 
termos da legislação vigente.
Caminhando para seu final o Decreto mantém a condição de descarte apenas para os 
documentos físicos já digitalizados e que não possuam valor histórico. Daí em diante, para suas 
versões digitalizadasdeverão ser observados os prazos de guarda já previstos nas tabelas de 
temporalidade. 
Os documentos históricos continuam destinados a guarda permanente em suas versões 
físicas, pré digitalização, o que não impede que, mesmo assim, sejam digitalizados para sua 
própria preservação.
Salienta ainda o Decreto que o armazenamento digital deverá garantir tanto proteção 
contra acesso e alteração indevidos como a correta indexação que garanta a localização e devida 
gestão do documento:
Descarte dos documentos físicos
Art. 9º Após o processo de digitalização realizado conforme este Decreto, o 
documento físico poderá ser descartado, ressalvado aquele que apresente 
conteúdo de valor histórico.
Manutenção dos documentos digitalizados
Art. 10. O armazenamento de documentos digitalizados assegurará:
I - a proteção do documento digitalizado contra alteração, destruição e, quando 
cabível, contra o acesso e a reprodução não autorizados; e
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II - a indexação de metadados que possibilitem a localização e o gerenciamento 
do documento digitalizado; e a conferência do processo de digitalização 
adotado.
Preservação dos documentos digitalizados
Art. 11. Os documentos digitalizados sem valor histórico serão preservados, no 
mínimo, até o transcurso dos prazos de prescrição ou decadência dos direitos a 
que se referem.
Preservação de documento digitalizados e entes públicos
Art. 12. As pessoas jurídicas de direito público interno observarão o disposto 
na Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, e nas tabelas de temporalidade e 
destinação de documentos aprovadas pelas instituições arquivísticas públicas, 
no âmbito de suas competências, observadas as diretrizes do Conselho 
Nacional de Arquivos - Conarq quanto à temporalidade de guarda, à 
destinação e à preservação de documentos.
ICP-Brasil (MP 2.200-2/2001 e Decreto 3.996/2001)
A Medida Provisória 2.200-2/2001 institui a infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - 
ICP-Brasil, e dá outras providências. Veja abaixo os artigos mais importantes do texto legal:
Art. 1o. - Fica instituída a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, 
para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos 
em forma eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que 
utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas 
seguras.
Art. 2o. - A ICP-Brasil, cuja organização será definida em regulamento, será 
composta por uma autoridade gestora de políticas e pela cadeia de autoridades 
certificadoras composta pela Autoridade Certificadora Raiz - AC Raiz, pelas 
Autoridades Certificadoras - AC e pelas Autoridades de Registro - AR.
Já o Decreto 3.996/2001, revoga o Decreto 3.587/2000, estabelece normas para a 
Infraestrutura de Chaves Públicas do Poder Executivo Federal - ICP-Gov, dispõe sobre a 
prestação de serviços de certificação digital no âmbito da Administração Pública Federal, e dá 
outras providências. 
Veja abaixo os seus pontos mais importantes:
Art. 1º - A prestação de serviços de certificação digital no âmbito da 
Administração Pública Federal, direta e indireta, fica regulada por este Decreto. 
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Art. 2º - Somente mediante prévia autorização do Comitê Executivo do Governo 
Eletrônico, os órgãos e as entidades da Administração Pública Federal poderão 
prestar ou contratar serviços de certificação digital. 
§ 1º - Os serviços de certificação digital a serem prestados, credenciados ou 
contratados pelos órgãos e entidades integrantes da Administração Pública 
Federal deverão ser providos no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas 
Brasileira - ICP-Brasil. 
§ 2º - Respeitado o disposto no § 1º, o Comitê Executivo do Governo Eletrônico 
poderá estabelecer padrões e requisitos administrativos para a instalação de 
Autoridades Certificadoras - AC e de Autoridades de Registro – AR próprias na 
esfera da Administração Pública Federal. 
§ 3º - As AR de que trata o § 2º serão, preferencialmente, os órgãos integrantes 
do Sistema de Administração do Pessoal Civil - SIPEC. 
Art. 3 - A tramitação de documentos eletrônicos para os quais seja necessária ou 
exigida a utilização de certificados digitais somente se fará mediante certificação 
disponibilizada por AC integrante da ICP-Brasil. 
Art. 4º - Será atribuída, na Administração Pública Federal, aos diferentes tipos de 
certificados disponibilizados pela ICP-Brasil, a classificação de informações 
segundo o estabelecido na legislação específica.
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QUESTÕES COMENTADAS
1. (FIOCRUZ/TE13-Arquivologia-Rio de Janeiro/FioCruz/2024)
O órgão que tem como finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados e 
exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos 
documentos de arquivo é o: 
(A) Ministério da Justiça. 
(B) Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ. 
(C) Sistema Nacional de Arquivos. 
(D) Arquivo Nacional – NA. 
(E) Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
Comentário: 
A alternativa A está incorreta. A banca cita especificamente o Conarq e suas funções e não o 
Ministério da Justiça. Vejamos na alternativa gabarito qual a legislação vigente.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. É literalmente o que diz a Lei Nacional de 
Arquivos 8.159/1991, em seu artigo 26. Vejamos:
Art. 26 - Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), órgão 
vinculado ao Arquivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como 
órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).
O “exercício de orientação normativa” citado pela questão estava previsto na antiga versão do 
Decreto 4073/2002, porém foi revogado pela nova redação trazida pelo Decreto 10.148/2019 o 
que, porém, não invalida a questão. Observe abaixo:        
REDAÇÃO REVOGADA: Art. 1o  O Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, 
órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional, criado pelo art. 26 da Lei no 8.159, 
de 8 de janeiro de 1991, tem por finalidade definir a política nacional de arquivos 
públicos e privados, bem como exercer orientação normativa visando à gestão 
documental e à proteção especial aos documentos de arquivo.
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REDAÇÃO ATUAL E VIGENTE: Art. 1º  O Conselho Nacional de Arquivos - 
CONARQ, órgão colegiado instituído no âmbito do Arquivo Nacional, criado 
pelo art. 26 da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, tem por finalidade definir a 
política nacional de arquivos públicos e privados.           (Redação dada pelo 
Decreto nº 10.148, de 2019)
A alternativa C está incorreta. A banca cita especificamente o Conarq e suas funções e não o 
SINAR. Vejamos na alternativa gabarito qual a legislação vigente.
A alternativa D está incorreta. A banca cita especificamente o Conarq e suas funções e não o 
Arquivo Nacional. Vejamos na alternativa gabarito qual a legislação vigente.
A alternativa E está incorreta. A banca cita especificamente o Conarq e suas funções e não o 
Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Vejamos na alternativa gabarito qual a 
legislação vigente.
2. (FIOCRUZ/TE13-Arquivologia-Rio de Janeiro/FioCruz/2024)
O responsável, pessoa física ou jurídica, por assegurar que eventuais medidas técnicas aplicáveis 
à anonimização ou à pseudonimização não comprometam a autenticidade ou a integridade dos 
documentos de valor permanente é o: 
(A) arquivista. 
(B) operador de dados pessoais. 
(C) agentes de tratamento. 
(D) custodiador. 
(E)controlador.
Comentário: 
A alternativa A está incorreta. O enunciado se refere ao Controlador de acordo com a Lei Geral 
de Proteção de Dados (LGPD) e não ao arquivista. Veja mais detalhes sobre a legislação vigente 
na alternativa gabarito da questão.
A alternativa B está incorreta. O enunciado se refere ao Controlador de acordo com a Lei Geral 
de Proteção de Dados (LGPD) e não ao operador de dados pessoais. Veja mais detalhes sobre a 
legislação vigente na alternativa gabarito da questão. Vejamos:
Art. 5º - VII - operador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou 
privado, que realiza o tratamento de dados pessoais em nome do controlador;
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A alternativa C está incorreta. O enunciado se refere ao Controlador de acordo com a Lei Geral 
de Proteção de Dados (LGPD) e não aos agentes de tratamento. Veja mais detalhes sobre a 
legislação vigente na alternativa gabarito da questão. Vejamos:
Artigo 5º - IX - agentes de tratamento: o controlador e o operador;
A alternativa D está incorreta. O enunciado se refere ao Controlador de acordo com a Lei Geral 
de Proteção de Dados (LGPD) e não ao custodiador. Veja mais detalhes sobre a legislação 
vigente na alternativa gabarito da questão.
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. De acordo com a LGPD Lei 13.709/2018, 
anonimização é:
Art. 5º - XI - anonimização: utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis 
no momento do tratamento, por meio dos quais um dado perde a possibilidade de 
associação, direta ou indireta, a um indivíduo;
O responsável por assegurar que eventuais medidas técnicas aplicáveis à anonimização ou à 
pseudonimização não comprometam a autenticidade ou a integridade dos documentos de valor 
permanente é o controlador:
Art. 5º - VI - controlador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou 
privado, a quem competem as decisões referentes ao tratamento de dados 
pessoais;
3. (FIOCRUZ/TE13-Arquivologia-Rio de Janeiro/FioCruz/2024)
Em 1991 é aprovada a Lei nº 8.159, que dispõe sobre a política Nacional de Arquivos Públicos e 
Privados e que prevê a identificação de arquivos privados como de interesse público e social, 
desde que sejam considerados como:
(A) de acesso ao cidadão.
(B) patrimônio documental. 
(C) categoria de documentos com previsão de sigilo. 
(D) integrantes do Sistema Nacional de Arquivos. 
(E) conjunto de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional.
Comentário: 
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A alternativa A está incorreta. O examinador se refere a Lei 8.159/1991 em seu artigo 12 que 
prevê a identificação de arquivos privados como de interesse público e social, desde que sejam 
considerados como conjuntos de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico 
nacional e não de acesso ao cidadão.
A alternativa B está incorreta. O examinador se refere a Lei 8.159/1991 em seu artigo 12 que 
prevê a identificação de arquivos privados como de interesse público e social, desde que sejam 
considerados como conjuntos de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico 
nacional e não patrimônio documental.
A alternativa C está incorreta. O examinador se refere a Lei 8.159/1991 em seu artigo 12 que 
prevê a identificação de arquivos privados como de interesse público e social, desde que sejam 
considerados como conjuntos de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico 
nacional e não categoria de documentos com previsão de sigilo.
A alternativa D está incorreta. O examinador se refere a Lei 8.159/1991 em seu artigo 12 que 
prevê a identificação de arquivos privados como de interesse público e social, desde que sejam 
considerados como conjuntos de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico 
nacional e não integrantes do Sistema Nacional de Arquivos.
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. A banca faz referência literal ao artigo 12o 
da Lei. Vejamos:
Art. 12 - Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público 
como de interesse público e social, desde que sejam considerados como conjuntos 
de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional. 
4. (FIOCRUZ/TE13-Arquivologia-Rio de Janeiro/FioCruz/2024)
De acordo com a Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a Política Nacional de 
Arquivos Públicos e Privados, é correto afirmar que:
(A) os documentos de valor permanente podem ser alienados desde que autorizado por órgão 
competente.
(B) a cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica o 
recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua eliminação de 
acordo com a legislação vigente.
(C) os arquivos privados identificados como de interesse público e social poderão ser alienados 
e dispersos entre instituições com interesse em parcelas documentais.
(D) compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e 
recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos 
documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.
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(E) competem aos arquivos do Poder Executivo Federal a gestão e o recolhimento dos 
documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no exercício de suas 
funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias, bem como preservar e 
facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.
Comentário: 
A alternativa A está incorreta. Ao contrário. Vejamos o que diz o artigo 10o da Lei:
Art. 10º - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e 
imprescritíveis.
A alternativa B está incorreta. Ao contrário. Vejamos o que diz o artigo 7o em seu parágrafo 2o:
Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e 
recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, 
estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções 
administrativas, legislativas e judiciárias.
§ 1º - São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e 
recebidos por instituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas 
da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades.
§ 2º - A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público 
implica o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a 
sua transferência à instituição sucessora.
A alternativa C está incorreta. Ao contrário. Vejamos o que diz o artigo 13o da Lei:
Art. 13 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e 
social não poderão ser alienados com dispersão ou perda da unidade documental, 
nem transferidos para o exterior.     
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. É a literalidade do artigo 18o da Lei. 
Confira:
Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos 
documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como 
preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e 
implementar a política nacional de arquivos.
Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional 
poderá criar unidades regionais.
A alternativa E está incorreta. Não é o que afirma o artigo 20 da Lei. Veja a seguir:
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Art. 20 - Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o 
recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário 
Federal no exercício de suas funções,tramitados em juízo e oriundos de cartórios e 
secretarias, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua 
guarda.
5. (TJ AC/Arquivista/ Instituto Verbena/2024) 
O Decreto nº 10.278/2020, estabelece, em seu Art. 5º, que o documento digitalizado destinado 
a se equiparar a documento físico para todos os efeitos legais e para a comprovação de 
qualquer ato perante pessoa jurídica de direito público interno deverá ser assinado 
(A) digitalmente ou ter certificação digital no padrão de uma instituição credenciada pela 
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, de modo a garantir a autenticidade e a 
confiabilidade do documento e de seus metadados. 
(B) eletronicamente ou ter certificação digital no padrão de uma instituição credenciada pela 
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, de modo a garantir a rastreabilidade e a 
auditabilidade do documento e de seus metadados. 
(C) digitalmente com certificação digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira 
- ICPBrasil, de modo a garantir a autoria da digitalização e a integridade do documento e de seus 
metadados. 
(D) eletronicamente, com certificação digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas 
Brasileira - ICPBrasil, de modo a garantir a rastreabilidade e a auditabilidade do documento e de 
seus metadados. 
Comentário: 
A alternativa A está incorreta. O documento deve ser assinado digitalmente com certificação 
digital
e não digitalmente ou ter certificação digital.
A alternativa B está incorreta. O documento deve ser assinado digitalmente com certificação 
digital
e não eletronicamente ou ter certificação digital.
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. É exatamente o que diz o inciso I do 
artigo 5o do Decreto. Vejamos:
     Art. 5º O documento digitalizado destinado a se equiparar a documento físico para todos os 
efeitos legais e para a comprovação de qualquer ato perante pessoa jurídica de direito público 
interno deverá:
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     I - ser assinado digitalmente com certificação digital no padrão da Infraestrutura de Chaves 
Públicas Brasileira - ICP-Brasil, de modo a garantir a autoria da digitalização e a integridade do 
documento e de seus metadados;
A alternativa D está incorreta. O documento deve ser assinado digitalmente com certificação 
digital
e não eletronicamente, com certificação digital.
6. (QUADRIX - ATA (CRESS 16 (AL))/CRESS 16 (AL)/2023)
 
À luz da Lei n.º 8.159/1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados, 
julgue o item.
 
São considerados arquivos públicos os documentos produzidos e recebidos por entidades 
privadas encarregadas da gestão de serviços públicos, no exercício de suas atividades.
Certo
Errado
Comentário: 
A afirmativa está CORRETA. 
Definição literal de um dos tipos de arquivos públicos. Vejamos o artigo 7º da Lei em seu 
parágrafo 1º:
Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no 
exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal 
e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias.     
§ 1º - São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por 
instituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços 
públicos no exercício de suas atividades.
§ 2º - A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica o 
recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua transferência à 
instituição sucessora.
7. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
 
Conforme as normas nacionais e internacionais e a legislação arquivística brasileira, julgue o 
item.
 
O acesso aos documentos de arquivos privados, identificados como de interesse público e social, 
não poderá, sob qualquer alegação, ser franqueado mediante autorização de seu proprietário ou 
possuidor.
Certo
Errado
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Comentário: 
A afirmativa está ERRADA. 
Ao contrário, o acesso poderá sim ser franqueado. Vejamos o artigo 14 da lei 8.159/1991:
Art. 14 - O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interesse público 
e social poderá ser franqueado mediante autorização de seu proprietário ou possuidor.     
8. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
 
Conforme as normas nacionais e internacionais e a legislação arquivística brasileira, julgue o 
item.
 
De acordo com a Lei n.º 8.159/1991, considera-se gestão de documentos o conjunto de 
procedimentos e de operações técnicas, analíticas, científicas, comprobatórias e históricas desde 
a produção, a tramitação, o uso, a avaliação e o arquivamento em fases corrente e intermediária, 
com vistas a sua eliminação ou a seu recolhimento para guarda permanente.
Certo
Errado
Comentário: 
A afirmativa está ERRADA. 
Essa não é a definição tecnicamente correta de gestão de documentos. Vejamos o que diz o 
artigo 3o da Lei, um dos mais cobrados em provas:
Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações 
técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e 
intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
 
9. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
 
Conforme as normas nacionais e internacionais e a legislação arquivística brasileira, julgue o 
item.
 
De acordo com a política nacional de arquivos públicos e privados, o arquivo nacional poderá 
criar unidades regionais para o pleno exercício de suas funções, exceto quando houver arquivo 
estadual ou municipal instituído.
Certo
Errado
Comentário: 
A afirmativa está ERRADA. 
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Não há qualquer restrição em relação à pré existência de arquivos estaduais ou municipais já 
instituídos. Vejamos o que diz a Lei 8.159/1991:
Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos 
produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso 
aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.
Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá criar 
unidades regionais.
10. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
 
Conforme as normas nacionais e internacionais e a legislação arquivística brasileira, julgue o 
item.
A Lei Federal n.º 8.159/1991 afirma que os documentos públicos de valor permanente são 
alienáveis e imprescritíveis.
Certo
Errado
Comentário: 
A afirmativa está ERRADA. 
Ao contrário. Um dos artigos mais cobrados em prova, o artigo 10º da Lei diz exatamente ao 
contrário. Observe:
Art. 10º - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.
 
11. (QUADRIX - ATA (CRESS 16 (AL))/CRESS 16 (AL)/2023)
 
À luz da Lei n.º 8.159/1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados, 
julgue o item.
 
Consideram-se documentos públicos intermediários aqueles em curso ou que, mesmo sem 
movimentação, constituam objeto de consultas frequentes.
Certo
Errado
Comentário: 
A afirmativa está ERRADA. 
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Essa é a definição de arquivo (documento) corrente e não intermediário. Vejamos o que diz o 
artigo 8º da Lei:
Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e 
permanentes.
§ 1º - Consideram-se documentos correntes aqueles em cursoou que, mesmo sem 
movimentação, constituam objeto de consultas freqüentes.
§ 2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente 
nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou 
recolhimento para guarda permanente.
§ 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, 
probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados.
12. (QUADRIX - ATA (CRESS 16 (AL))/CRESS 16 (AL)/2023)
 
À luz da Lei n.º 8.159/1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados, 
julgue o item.
A violação do sigilo com relação às informações dos cidadãos gera o direito a danos materiais ou 
morais, o que afasta as ações penais e administrativas decorrentes daquele abuso de direito.
Certo
Errado
Comentário: 
A afirmativa está ERRADA. 
Ao contrário, as ações penais e administrativas não são afastadas. Vejamos o que diz o artigo 6º 
da Lei:
Art. 6º - Fica resguardado o direito de indenização pelo dano material ou moral decorrente 
da violação do sigilo, sem prejuízo das ações penal, civil e administrativa.
13. (QUADRIX - Ag Adm (CRO PB)/CRO PB/2023)
 
Considerando as políticas públicas de arquivo, a legislação arquivística e a literatura sobre o uso 
do microfilme, julgue o item.
 
A atividade de avaliação de acervos privados que possam ter interesse público e social é de 
competência, no âmbito do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), da comissão de 
avaliação de acervos privados, a qual apresenta caráter provisório.
Certo
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Errado
Comentário: 
A afirmativa está ERRADA. 
Essa é uma competência do Conarq, conforme relata o Decreto 4.073/2002:
Art. 2o  Compete ao CONARQ:
...
        IX - identificar os arquivos privados de interesse público e social, nos termos do art. 12 da 
Lei no 8.159, de 1991;
Já o artigo 7oA deixa claro que a Comissão é permanente e não provisório. Vejamos:
Art. 7º-A  Fica instituída a Comissão de Avaliação de Acervos Privados, no âmbito do 
CONARQ, de caráter permanente, à qual compete:            (Incluído pelo Decreto nº 10.148, de 
2019)
I - receber as propostas de declaração de interesse público e social de acervos privados e 
instruir o processo de avaliação;            (Incluído pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
II - convidar especialistas para análise do acervo privado, quando necessário;            (Incluído 
pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
III - emitir parecer conclusivo sobre o interesse público e social do acervo privado para 
apreciação pelo Plenário do CONARQ; e            (Incluído pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
IV - subsidiar o monitoramento dos acervos declarados como de interesse público e social 
pelo Poder Executivo federal.            (Incluído pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
14. (QUADRIX - Ag Adm (CRO PB)/CRO PB/2023)
 
Considerando as políticas públicas de arquivo, a legislação arquivística e a literatura sobre o uso 
do microfilme, julgue o item.
 
Com base na Portaria n.º 47/2020 do Arquivo Nacional, é correto afirmar que os órgãos setoriais 
do sistema de gestão de documentos e arquivos da Administração Pública Federal (SIGA) têm 
como competência, no seu âmbito de atuação e no de seus seccionais, monitorar a elaboração 
de código de classificação e tabela de temporalidade e destinação de documentos relativos às 
atividades-fim dos órgãos e das entidades.
Certo
Errado
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Comentário: 
A afirmativa está CORRETA. 
É basicamente o que diz o artigo 5º do Decreto 4.915/2003 que regulamenta o funcionamento 
do SIGA:
        Art. 5o  Compete aos órgãos setoriais:
        I - implantar, coordenar e controlar as atividades de gestão de documentos de arquivo, em 
seu âmbito de atuação e de seus seccionais, em conformidade com as normas aprovadas pelo 
Chefe da Casa Civil da Presidência da República;
        II - implementar e acompanhar rotinas de trabalho desenvolvidas, no seu âmbito de atuação 
e de seus seccionais, visando à padronização dos procedimentos técnicos relativos às atividades 
de produção, classificação, registro, tramitação, arquivamento, preservação, empréstimo, 
consulta, expedição, avaliação, transferência e recolhimento ou eliminação de documentos de 
arquivo e ao acesso e às informações neles contidas;
        III - coordenar a elaboração de código de classificação de documentos de arquivo, com 
base nas funções e atividades desempenhadas pelo órgão ou entidade, e acompanhar a sua 
aplicação no seu âmbito de atuação e de seus seccionais;
        IV - coordenar a aplicação do código de classificação e da tabela de temporalidade e 
destinação de documentos de arquivo relativos as atividades-meio, instituída para a 
administração pública federal, no seu âmbito de atuação e de seus seccionais;
        V - elaborar, por intermédio da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos e de 
que trata o art. 18 do Decreto no 4.073, de 3 de janeiro de 2002, e aplicar, após aprovação do 
Arquivo Nacional, a tabela de temporalidade e destinação de documentos de arquivo relativos às 
atividades-fim;
        VI - promover e manter intercâmbio de cooperação técnica com instituições e sistemas afins, 
nacionais e internacionais;
        VII - proporcionar aos servidores que atuam na área de gestão de documentos de arquivo a 
capacitação, o aperfeiçoamento, o treinamento e a reciclagem garantindo constante atualização.
15. (QUADRIX - Ag Adm (CRO PB)/CRO PB/2023)
 
Considerando as políticas públicas de arquivo, a legislação arquivística e a literatura sobre o uso 
do microfilme, julgue o item.
De acordo com a legislação arquivística brasileira, os arquivos públicos podem receber conjuntos 
documentais de arquivos privados, desde que esses documentos sejam de interesse social e 
público, o que os faz pertencer, assim, de forma irrevogável, ao acervo dos arquivos públicos.
Certo
Errado
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Comentário: 
A afirmativa está ERRADA. 
O que diz o artigo 15 da Lei 8.159/1991 é que esse depósito ocorre a título revogável e não 
irrevogável como traz a afirmativa. Vejamos:
Art. 15 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e social poderão ser 
depositados a título revogável, ou doados a instituições arquivísticas públicas.
16. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
 
Conforme as normas nacionais e internacionais e a legislação arquivística brasileira, julgue o 
item.
 
A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter público será 
realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua específica esfera de 
competência, com jugo, em última instância, do arquivo nacional, para que se deem a validade e 
a publicidade.
Certo
Errado
Comentário: 
A afirmativa está ERRADA. 
Não é o que diz a Lei 8.159/1991, que não cita o Arquivo Nacional como última instância. 
Vejamos o que diz o texto legal:
Art. 9º - A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter 
público será realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua específica 
esfera de competência.
17. (CEBRASPE (CESPE)/CNPq/2023)
Tendo em vista os princípios e conceitos de arquivística e às normas, legislações e políticas a 
ela pertinentes, bem como aos sistemas e às redes de arquivo, julgue os próximos itens.
Compete ao Conselho Nacional de Arquivos a celebração de acordos e convênios para a 
implementação da política nacional de arquivos públicos no âmbito da administração pública 
federal. 
A afirmativa está ERRADA.
Na verdade, compete ao Conarq propor a celebração, por meio do ArquivoNacional, de 
acordos, convênios, parcerias e termos de cooperação técnica com órgãos e entidades 
públicas e privadas em matéria de interesse mútuo. 
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18. (FUNDATEC - Ana Prev (FOZPREV)/FOZPREV/Arquivologia/2023)
Acerca da gestão de documentos no âmbito dos arquivos, analise as assertivas abaixo e 
assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
 
(   ) A gestão de documentos é compreendida, a partir da Lei nº 8.159/1991, como sendo 
parte do dever do Poder Público, bem como a proteção especial a documentos de arquivos 
como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico.
 
(   ) De acordo com Duranti (1989), a gestão de documentos e a diplomática estão 
intrinsecamente ligados, pois ambas contribuem para a criação de regras capazes de regerem 
a gênese documental.
 
(   ) A classificação e a avaliação não são funções que permeiam o processo de gestão 
documental, como observa-se na definição estabelecida pela Lei nº 8.159/1991.
 
(   ) O controle do ciclo de vida dos documentos é um dos principais objetivos da gestão de 
documentos, compreendendo um conjunto de operações técnicas que são desenvolvidas 
desde a produção até a destinação dos documentos de arquivo.
 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a)  V – V – F – V.
b)  F – F – F – F.
c)  F – V – F – V.
d)  V – F – V – V.
e)  V – V – V – F.
Comentário: 
Vamos avaliar as afirmativas antes de buscar a alternativa correta.
A gestão de documentos é compreendida, a partir da Lei nº 8.159/1991, como sendo parte do 
dever do Poder Público, bem como a proteção especial a documentos de arquivos como 
instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico. CORRETA. 
Previsão literal trazida pela Lei 8.159/1991. Vejamos o seu artigo 1º: Art. 1º - É dever do Poder 
Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivos, como 
instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como 
elementos de prova e informação.
 De acordo com Duranti (1989), a gestão de documentos e a diplomática estão 
intrinsecamente ligados, pois ambas contribuem para a criação de regras capazes de regerem 
a gênese documental. CORRETA. De fato gestão de documentos e diplomática estão 
intrinsecamente ligados, pois ambas contribuem para a criação de regras capazes de regerem 
a gênese documental
 
A classificação e a avaliação não são funções que permeiam o processo de gestão 
documental, como observa-se na definição estabelecida pela Lei nº 8.159/1991. ERRADA. A 
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avaliação faz parte da gestão de documentos. Vejamos o artigo 3º da Lei: Art. 3º - 
Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas 
referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e 
intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
 
 O controle do ciclo de vida dos documentos é um dos principais objetivos da gestão de 
documentos, compreendendo um conjunto de operações técnicas que são desenvolvidas 
desde a produção até a destinação dos documentos de arquivo. CORRETA. Mais uma 
referência à definição de gestão de documentos. Observe novamente a Lei 8.159/1991: Art. 3º 
- Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas 
referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e 
intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
Assim temos V-V-F-V.
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão.
19. (FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Sobre o Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), é correto afirmar que:
a)  é subordinado ao Arquivo Nacional;
b)  possui câmaras técnicas permanentes;
c)  é subordinado ao Sistema Nacional de Arquivos (Sinar);
d)  é o órgão central do Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos (Siga);
e)  é o órgão central do Sistema Nacional de Arquivos (Sinar).
Comentário: 
A alternativa A está incorreta. O Conarq não é exatamente "subordinado" ao Arquivo Nacional, 
mas sim a ele vinculado. Vejamos o que diz o Decreto em seu artigo 1o: "O Conselho Nacional 
de Arquivos - CONARQ, órgão colegiado instituído no âmbito do Arquivo Nacional, criado 
pelo art. 26 da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, tem por finalidade definir a política nacional 
de arquivos públicos e privados.             (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)”
A alternativa B está incorreta. São Câmaras Técnicas Consultivas e não Permanentes. Voltemos ao 
Decreto:         Art. 7º  O CONARQ poderá instituir câmaras técnicas consultivas com a finalidade 
de auxiliar o Conselho a elaborar estudos e propostas normativas e propor soluções para 
questões da política nacional de arquivos públicos e privados e do funcionamento do Sistema 
Nacional de Arquivos.             (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
A alternativa C está incorreta. Ao contrário, o SINAR que tem o Conarq como seu órgão central.
A alternativa D está incorreta. O órgão central do SIGA é o Arquivo Nacional. Vejamos o Decreto 
4.915/2003: Art. 3o  Integram o SIGA: I - como órgão central, o Arquivo Nacional;
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. É literalmente o que diz o artigo 11 do 
Decreto. Vejamos: Art. 11.  O SINAR tem como órgão central o CONARQ.
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20. (FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Em relação às atribuições do Comitê do Proname, analise as afirmativas a seguir, 
considerando V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
 
(   ) Colaborar na atualização e na revisão de instrumentos de gestão documental.
 
(   ) Encaminhar proposições complementares ao programa para apreciação do Conselho 
Nacional de Justiça (CNJ).
 
(   ) Acompanhar a aplicação do Programa, sugerindo medidas que entender necessárias ao 
Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
 
A sequência correta é:
a)  V, V, V;
b)  V, F, V;
c)  F, F, F;
d)  V, V, F;
e)  F, V, V.
Comentário: 
Vamos avaliar as afirmativas antes de buscar a alternativa correta:
Vejamos quais são as atribuições do Comitê do Proname: ao Comitê do Proname, compete 
elaborar, atualizar e publicar no portal do CNJ os instrumentos de gestão documental e da 
memória, propor e apoiar a realização de capacitação de servidores e magistrados, acompanhar 
a aplicação da Resolução mencionada e encaminhar proposições complementares ou medidas 
relacionadas à implementação do Programa para apreciação do CNJ.
Colaborar na atualização e na revisão de instrumentos de gestão documental. ERRADA. Note que 
não consta entre as atribuições acima listadas.
 
Encaminhar proposições complementares ao programa para apreciação do Conselho Nacional de 
Justiça (CNJ). CORRETA. Esta sim é uma das atribuições do Comite Proname conforme vemos 
acima.
Acompanhar a aplicação do Programa, sugerindo medidas que entender necessárias ao 
Conselho Nacional de Justiça (CNJ). CORRETA. Outra atribuição do Proname conforme relação 
de atribuições da entidade.
Assim temos F-V-V.
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. 
21. (CEBRASPE (CESPE)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Em relação às políticas de acesso aos documentos de arquivo, julgue o item subsequente.
 
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As diretrizes para acesso aos documentos públicos são estabelecidas pelo Arquivo Nacional.
Comentário: 
A afirmativa está CORRETA.
Vejamoso que diz a Lei 8.159/1991 em relação a esse tema:
Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos 
produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso 
aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.
Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá criar 
unidades regionais.
 
22. (CEBRASPE (CESPE)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
No que se refere à gestão de documentos e aos sistemas e às redes de arquivo, julgue o item 
seguinte.
 
Os arquivos do Poder Judiciário não fazem parte do Sistema Nacional de Arquivos, pois 
constituem um sistema próprio, gerido pelo Conselho Nacional de Justiça.
Comentário: 
A afirmativa está ERRADA. 
Os arquivos do Poder Judiciário fazem sim parte do Sistema Nacional de Arquivos, ao contrário 
do que diz o enunciado. Vejamos o que diz o Decreto 4.073/2002:
        Art. 12.  Integram o SINAR:
        I - o Arquivo Nacional;
        II - os arquivos do Poder Executivo Federal;
        III - os arquivos do Poder Legislativo Federal;
        IV - os arquivos do Poder Judiciário Federal;
        V - os arquivos estaduais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;
        VI - os arquivos do Distrito Federal dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;
        VII - os arquivos municipais dos Poderes Executivo e Legislativo.
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        § 1o  Os arquivos referidos nos incisos II a VII, quando organizados sistemicamente, passam 
a integrar o SINAR por intermédio de seus órgãos centrais.
        § 2o  As pessoas físicas e jurídicas de direito privado, detentoras de arquivos, podem 
integrar o SINAR mediante acordo ou ajuste com o órgão central.
23. (CEBRASPE (CESPE) - Tec (CNMP)/CNMP/Apoio Técnico 
Administrativo/Administração/2023) Julgue o seguinte item à luz da legislação 
arquivística.
Incumbem ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e 
recebidos pelo Poder Executivo federal.
Comentário: 
A afirmativa está CORRETA. 
Vamos ver o que diz a Lei 8.159/1991 em seu artigo 18:
Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos 
produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso 
aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.
Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá criar 
unidades regionais.
 
24. (CEBRASPE (CESPE) - Tec (CNMP)/CNMP/Apoio Técnico 
Administrativo/Administração/2023) Julgue o seguinte item à luz da legislação 
arquivística.
 
Os documentos públicos, de acordo com a legislação, são identificados como impessoais, 
ordinários e ostensivos.
Comentário: 
A afirmativa está ERRADA.
De acordo com a Lei 8.159/1991, os documentos públicos são classificados como correntes, 
intermediários ou permanentes. Vamos ao artigo 8o da Lei:
Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e 
permanentes.
§ 1º - Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem 
movimentação, constituam objeto de consultas freqüentes.
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§ 2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente 
nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou 
recolhimento para guarda permanente.
§ 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, 
probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados.
 
25. (CEBRASPE (CESPE) - Tec (CNMP)/CNMP/Apoio Técnico 
Administrativo/Administração/2023) Julgue o seguinte item à luz da legislação 
arquivística.
 
A violação do sigilo dos documentos garante o direito de indenização por dano material ou 
moral.
Comentário: 
A afirmativa está CORRETA.
É isso mesmo o que diz a Lei 8.159/1991 em seu artigo 6o. Vejamos abaixo. Cuidado para não 
confundir com as ações penal, civil e administrativa, citadas no mesmo artigo. Os danos são uns e 
as ações são outras!
Art. 6º - Fica resguardado o direito de indenização pelo dano material ou moral decorrente 
da violação do sigilo, sem prejuízo das ações penal, civil e administrativa.
 
26. (CEBRASPE (CESPE) - Tec Adm (AGER MT)/AGER MT/2023) Em relação à gestão 
documental e aos aspectos gerais dos arquivos públicos, julgue os próximos itens.
 
I Podem ser considerados arquivo público os conjuntos de documentos produzidos por 
entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas 
atividades.
 
II A gestão documental e a preservação de arquivos têm a finalidade de apoiar a 
administração, a cultura e o desenvolvimento científico, por exemplo.
 
III Os documentos públicos são classificados em correntes, intermediários, permanentes e 
eliminados.
 
Assinale a opção correta.
a) Nenhum item está certo.
b) Apenas o item I está certo.
c) Apenas o item III está certo.
d) Apenas os itens I e II estão certos.
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e)  Apenas os itens II e III estão certos.
Comentário: 
Questão baseada na Lei 8.159/1991. Vamos a ela:
I Podem ser considerados arquivo público os conjuntos de documentos produzidos por 
entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas 
atividades. CORRETA. è o que diz o artigo 7o da Lei, em seu parágrafo 1o:
Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no 
exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal 
e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e 
judiciárias.      Regulamento
§ 1º - São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por 
instituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços 
públicos no exercício de suas atividades.
§ 2º - A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica o 
recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua transferência à 
instituição sucessora.
 
II A gestão documental e a preservação de arquivos têm a finalidade de apoiar a 
administração, a cultura e o desenvolvimento científico, por exemplo. CORRETA. Agora o 
examinador cita o artigo 1o da mesma Lei. Vejamos:
Art. 1º - É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos 
de arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico 
e como elementos de prova e informação.
 
III Os documentos públicos são classificados em correntes, intermediários, permanentes e 
eliminados. ERRADA. Não é exatamente o que diz o artigo 8o da Lei, que não reconhece a 
classificação "eliminados". Confira abaixo:
Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e 
permanentes.
§ 1º - Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem 
movimentação, constituam objeto de consultas frequentes.
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§ 2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente 
nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou 
recolhimento para guarda permanente.
§ 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, 
probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados.
Assim temos V-V-F.
A alternativa D está correta e é ogabarito da questão.
27. (CEBRASPE (CESPE) - Tec Adm (AGER MT)/AGER MT/2023) Acerca do procedimento 
para a eliminação de documento arquivístico público, julgue os itens a seguir.
 
I Para que seja eliminado, o documento deve constar da tabela de temporalidade e 
destinação de documento, sendo admitida, no entanto, a dispensa desse registro, 
mediante autorização excepcional da instituição arquivística pública.
 
II Antes da eliminação do documento, o órgão ou a entidade pública deve elaborar edital 
de ciência de eliminação de documentos e publicá-lo em periódico oficial.
 
III Em alguns casos, é possível proceder à eliminação do documento sem a aprovação do 
código de classificação de documentos.
 
Assinale a opção correta.
a) Nenhum item está certo.
b) Apenas os itens I e II estão certos.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
Comentário: 
Vamos avaliar as afirmativas antes de buscar a alternativa correta:
I Para que seja eliminado, o documento deve constar da tabela de temporalidade e 
destinação de documento, sendo admitida, no entanto, a dispensa desse registro, 
mediante autorização excepcional da instituição arquivística pública. CORRETA. A única 
exceção para que um documento seja eliminado sem que haja essa indicação expressa na 
tabela de temporalidade é a autorização excepcional da instituição arquivística pública 
competente.
 
II Antes da eliminação do documento, o órgão ou a entidade pública deve elaborar edital 
de ciência de eliminação de documentos e publicá-lo em periódico oficial. CORRETA. Esse 
é um procedimento que faz parte do processo de eliminação. Após a publicação 
aguarda-se um prazo para eventual manifestação e, não havendo, prossegue-se com as 
demais etapas do processo de eliminação de acordo com a legislação vigente. 
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III Em alguns casos, é possível proceder à eliminação do documento sem a aprovação do 
código de classificação de documentos. ERRADA. Isso não é possível pois apenas com base 
no plano de classificação o documento pode ser reconhecido e avaliado com base em sua 
classe documental prevista na tabela de temporalidade. Sem plano de classificação não há 
a classificação do documentos e nem mesmo a tabela de temporalidade, impedindo 
qualquer tipo de eliminação documental de acordo com o rito formal e oficial vigente.
Assim temos V-V-F.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão.
28. (CEBRASPE/IPHAN/Auxiliar Institucional/2018) De acordo com a Lei n.º 8.159/1991, que 
dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências, 
julgue o item que se segue. A eliminação de um documento público só será permitida se 
ele tiver em um arquivo intermediário e se a sua eliminação tiver sido aprovada por 
alguma esfera pública.
a) Certo
b) Errado
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA.
A referência feita pela lei 8.159/1991 ao processo de eliminação está em seu artigo 9o. e não faz 
menção ao artigo intermediário, até porque a eliminação pode acontecer tanto no arquivo 
intermediário como no arquivo corrente. Observe:
Art. 9º - A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de 
caráter público será realizada mediante autorização da instituição arquivística 
pública, na sua específica esfera de competência.
Em resumo:
● ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO:
o pode ocorrer na fase corrente e/ou na intermediária;
o não pode ocorrer na fase permanente;
o será realizada após autorização de instituição arquivística pública.           
29. (CEBRASPE/IPHAN/Auxiliar Institucional/2018) De acordo com a Lei n.º 8.159/1991, que 
dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências, 
julgue o item que se segue. Documentos públicos pertencentes a arquivos permanentes 
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constituem documentação pública histórica e, uma vez que devem estar disponíveis ao 
cidadão, poderão ser recolhidos por ente de qualquer um dos poderes constituídos, 
independentemente de sua origem.
a) Certo
b) Errado
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA.
O problema da afirmativa está em seu final. 
Documentos públicos pertencentes a arquivos permanentes de fato constituem documentação 
pública histórica e, uma vez que devem estar disponíveis ao cidadão, não podem (ao contrário 
do que diz a frase) ser recolhidos por ente de qualquer um dos poderes constituídos, 
independentemente de sua origem.
Ao contrário, o recolhimento destes documentos está ligado diretamente a sua origem.
Veja o que a Lei 8.159/1991 diz a respeito do tema:
Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos 
documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como 
preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e 
implementar a política nacional de arquivos.
Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional 
poderá criar unidades regionais.
Art. 19 - Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o 
recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo 
Federal no exercício das suas funções, bem como preservar e facultar o acesso 
aos documentos sob sua guarda.
Art. 20 - Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o 
recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário 
Federal no exercício de suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios 
e secretarias, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua 
guarda.
Em resumo:
● Poder Executivo Federal → Arquivo Nacional
● Poder Legislativo Federal → arquivos do Poder Legislativo Federal
● Poder Judiciário Federal → arquivos Poder Judiciário Federal
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30. (CEBRASPE/SEDF/Apoio Administrativo/2017) Com base na legislação arquivística, 
julgue o próximo item. A Lei n.º 8.159/1991 estabelece categorias de sigilo para 
documentos.
a) Certo
b) Errado
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA.
A lei que estabelece categorias de sigilo para documentos é a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 
12.527/2011) e não a chamada Lei Nacional dos Arquivos, a Lei 8.159/1991.
A Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação – LAI), trata e regulamenta o direito 
fundamental à informação, fixando parâmetros para a divulgação das informações públicas e 
procedimentos aptos a permitir a todas as pessoas o amplo acesso aos dados produzidos pelo 
poder público.
Já a Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, dispõe especificamente sobre a política nacional de 
arquivos públicos e privados.
31. (CEBRASPE/SEDF/Apoio Administrativo/2017) Com base na legislação arquivística, julgue 
o próximo item. Os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de 
caráter público e por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos não 
são considerados arquivos públicos. 
a) Certo
b) Errado
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA.
O enunciado contradiz o artigo 7o. da Lei 8.159/1991, especialmente seu parágrafo 1o. Vejamos:
Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e 
recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito 
federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções 
administrativas, legislativas e judiciárias.      
§ 1º - São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos 
por instituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas da 
gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades.
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Dessa forma, os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de 
caráter público e por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos 
são sim considerados arquivos públicos, ao contrário do alegado pela banca. 
32. (QUADRIX/CRBio 05/Fiscal Biólogo/2013) Segundo a Lei Federal nº 8.159/90, "Conjunto 
de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, 
avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando à sua eliminação ou 
recolhimento para guarda permanente" é entendido como:
a) Gestão documental.
b) Organização da biblioteca.
c) Técnicas de arquivamento.
d) Modelos de arquivamento.
e) Conjunto de normas para arquivologia.
Comentários: 
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Essa é a definição literal de gestão 
documental de acordo com o artigo 3o da Lei 8.159/1991.
Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e 
operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e 
arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou 
recolhimento para guarda permanente.
A alternativa B está incorreta. Neste caso a banca trouxe literalmente a definição de gestão de 
documentos ou documental, conforme acima. 
A alternativa C está incorreta. Neste caso a banca trouxe literalmente a definição de gestão de 
documentos ou documental, conforme acima.
A alternativa D está incorreta. Neste caso a banca trouxe literalmente a definição de gestão de 
documentos ou documental, conforme acima.
A alternativa E está incorreta. Neste caso a banca trouxe literalmente a definição de gestão de 
documentos ou documental, conforme acima.
33. (CEBRASPE/PRF/Técnico Nível Superior/2012) A legislação arquivística não estabelece 
penalidades para a eliminação de documentos considerados de valor permanente.
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a) Certo
b) Errado
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA.
De acordo com o artigo 25 da Lei 8.159/1991:
Art. 25 - Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma 
da legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor 
permanente ou considerado como de interesse público e social.
34. (CEBRASPE/STM/Analista Restauração/2011) Com base na Lei n.º 8.159/1991, que dispõe 
sobre a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados e dá outras providências, julgue 
o item seguinte. Os arquivos privados identificados como de interesse público e social 
podem ser alienados com dispersão ou perda da unidade documental ou transferidos 
para o exterior, contanto que seu proprietário comunique, justificadamente, o poder 
público.
a) Certo
b) Errado
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA.
De acordo com o artigo 13 da Lei, ao contrário do que traz o enunciado, os arquivos privados 
identificados como de interesse público e social não podem ser alienados com dispersão ou 
perda da unidade documental e nem transferidos para o exterior. Confira abaixo:
Art. 13 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e social 
não poderão ser alienados com dispersão ou perda da unidade documental, nem 
transferidos para o exterior.      
Parágrafo único - Na alienação desses arquivos o Poder Público exercerá 
preferência na aquisição.
35. (CEBRASPE/STM/Analista Restauração/2011) Com base na Lei n.º 8.159/1991, que dispõe 
sobre a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados e dá outras providências, julgue 
o item seguinte. 
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Os arquivos privados podem ser identificados pelo poder público como de interesse público 
e social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes relevantes para a 
história e o desenvolvimento científico nacional.
a) Certo
b) Errado
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA.
Essa é exatamente a literalidade do artigo 12 da Lei:
Art. 12 - Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como 
de interesse público e social, desde que sejam considerados como conjuntos de 
fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional.     
36. (FCC/TRT 8a Região/Analista Arquivologia/2010) As atividades técnicas ligadas ao 
processo de produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento corrente e 
intermediário, com vistas ao recolhimento, à guarda ou à eliminação, definem, de acordo 
com a Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991,
a) o sistema nacional de arquivos.
b) a política nacional de arquivos.
c) a competência dos arquivos públicos.
d) a gestão de documentos.
e) a missão do Conselho Nacional de Arquivos.
Comentários: 
A alternativa A está incorreta. O examinador nesta questão está se referindo à gestão de 
documentos, definida pela Lei 8.159/1991 em seu artigo 3o.
A alternativa B está incorreta. O examinador nesta questão está se referindo à gestão de 
documentos, definida pela Lei 8.159/1991 em seu artigo 3o.
A alternativa C está incorreta. O examinador nesta questão está se referindo à gestão de 
documentos, definida pela Lei 8.159/1991 em seu artigo 3o.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. O artigo 3o da Lei 8.159/1991 traz a 
definição de gestão de documentos, veja abaixo:
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Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e 
operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e 
arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou 
recolhimento para guarda permanente.
A alternativa E está incorreta. O examinador nesta questão está se referindo à gestão de 
documentos, definida pela Lei 8.159/1991 em seu artigo 3o.
37. (CEBRASPE/IFF/Arquivista/2018) Estimular programas de gestão e preservar documentos 
públicos de âmbito federal, estadual, distrital e municipal, produzidos ou recebidos em 
decorrência das funções executiva, legislativa e judiciária é competência do:
a) Sistema Nacional de Arquivos.
b) Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos.
c) Arquivo Nacional.
d) Conselho Nacional de Arquivos.
e) Ministério da Justiça.
Comentários: 
A alternativa A está incorreta. Essa é uma competência do Conarq segundo o inciso V do artigo 
2o do Decreto 4.073/2002, e não do SINAR.
A alternativa B está incorreta. Essa é uma competência do Conarq segundo o inciso V do artigo 
2o do Decreto 4.073/2002, e não do SIGA.
A alternativa C está incorreta. Essa é uma competência do Conarq segundo o inciso V do artigo 
2o do Decreto 4.073/2002, e não do Arquivo Nacional.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. De acordo com o inciso V do artigo 2o do 
Decreto 4.073/2002, essa é uma das competências do Conarq, veja a seguir:
Art. 2º Compete ao CONARQ: 
...
V - estimular programas de gestão e de preservação de documentos públicos de 
âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, produzidos ou 
recebidos em decorrência das funções executiva, legislativa e judiciária; 
A alternativa E está incorreta. Essa é uma competência do Conarq segundo o inciso V do artigo 
2o do Decreto 4.073/2002, e não do Ministério da Justiça.
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38. (CEBRASPE/SEDF/Analista Arquivologia/2017) O estímulo a programas de gestão e de 
preservação de documentos públicos no âmbito do DF é uma das atribuições do 
Conselho Nacional de Arquivos.
a) Certo
b) Errado
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA.
De acordo com o inciso V do artigo 2o do Decreto 4.073/2002, essaé uma das competências do 
Conarq, veja a seguir:
Art. 2º Compete ao CONARQ: 
...
V - estimular programas de gestão e de preservação de documentos públicos de 
âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, produzidos ou 
recebidos em decorrência das funções executiva, legislativa e judiciária; 
 
39. (CEBRASPE/SEDF/Analista Arquivologia/2017) Os arquivos da SEE/DF fazem parte do 
Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).
a) Certo
b) Errado
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA.
De acordo com o artigo 12 do Decreto 4.073/2002, veja qual a composição do SINAR:
Art. 12. Integram o SINAR: 
I - o Arquivo Nacional; 
II - os arquivos do Poder Executivo Federal; 
III - os arquivos do Poder Legislativo Federal; 
IV - os arquivos do Poder Judiciário Federal; 
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V - os arquivos estaduais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; 
VI - os arquivos do Distrito Federal dos Poderes Executivo, Legislativo e 
Judiciário; 
VII - os arquivos municipais dos Poderes Executivo e Legislativo.
Desta forma, é correto afirmar que os arquivos da SEE/DF (arquivos do Distrito Federal) fazem 
parte do Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).
40. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) Uma das competências do CONARQ é estimular a 
busca por métodos mais modernos de gestão dos documentos públicos.
a) Certo
b) Errado
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA.
O inciso VIII do artigo 2º do Decreto 4073/2002 confirma a afirmativa do examinador. Veja 
abaixo:
Art. 2º Compete ao CONARQ: 
...
VIII - estimular a integração e modernização dos arquivos públicos e privados; 
41. (CEBRASPE/FUB/Arquivista/2015) O Sistema de Gestão de Documentos de Arquivos 
abrange as instituições da administração pública federal, estadual, distrital e municipal.
a) Certo
b) Errado
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA.
O artigo 1o do Decreto 4.915/2003 define quais são as instituições abrangidas pelo SIGA:
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Art. 1º Ficam organizadas sob a forma de sistema, com a denominação de 
Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo - SIGA, as atividades de gestão 
de documentos no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública 
federal. 
Complementando, o artigo 3o é explícito em relação a sua composição:
Art. 3º Integram o SIGA: 
I - como órgão central, o Arquivo Nacional; 
II - como órgãos setoriais, as unidades responsáveis pela coordenação das 
atividades de gestão de documentos de arquivo nos Ministérios e órgãos 
equivalentes; 
III - como órgãos seccionais, as unidades vinculadas aos Ministérios e órgãos 
equivalentes.
42. (CEBRASPE/FUB/Arquivista/2015) O Arquivo Nacional é o órgão central do Sistema de 
Gestão de Documentos de Arquivo.
a) Certo
b) Errado
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA.
O artigo 3o do Decreto 4.915/2003 não deixa qualquer dúvida sobre isso, veja abaixo:
Art. 3º Integram o SIGA: 
I - como órgão central, o Arquivo Nacional; 
II - como órgãos setoriais, as unidades responsáveis pela coordenação das 
atividades de gestão de documentos de arquivo nos Ministérios e órgãos 
equivalentes; 
III - como órgãos seccionais, as unidades vinculadas aos Ministérios e órgãos 
equivalentes.
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43. (CEBRASPE/STM/Analista Arquivologia/2011) Os órgãos do Poder Judiciário integram o 
Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo na qualidade de órgãos setoriais.
a) Certo
b) Errado
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA.
O artigo 1o do Decreto 4.915/2003 deixa claro que o SIGA abrange apenas as atividades de 
gestão de documentos no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública federal, veja 
abaixo:
Art. 1º Ficam organizadas sob a forma de sistema, com a denominação de 
Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo - SIGA, as atividades de gestão 
de documentos no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública 
federal. 
Em relação aos órgãos setoriais, a definição de quem são vem no artigo 3o, do mesmo Decreto:
Art. 3º Integram o SIGA: 
I - como órgão central, o Arquivo Nacional; 
II - como órgãos setoriais, as unidades responsáveis pela coordenação das 
atividades de gestão de documentos de arquivo nos Ministérios e órgãos 
equivalentes; 
III - como órgãos seccionais, as unidades vinculadas aos Ministérios e órgãos 
equivalentes.
Dessa forma não está correto assumir que todos os órgãos do Poder Judiciário integram o 
Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo na qualidade de órgãos setoriais.
44. (CEBRASPE/MPU/Analista Arquivologia/2010) Considerando a obrigatoriedade de se 
adotar, no processo de microfilmagem de documentos arquivísticos, os símbolos 
constantes da norma ISO 9878/1990 e o roteiro de sinaléticas indicados na Resolução n.º 
10/1999 do CONARQ, julgue o item a seguir.
O símbolo a seguir indica que o documento não foi reproduzido, na íntegra, no mesmo rolo 
de microfilme e que, portanto, continua no próximo rolo.
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a) Certo
b) Errado
Comentários: 
A afirmativa está ERRADA. 
O símbolo que representa que o documento não foi reproduzido, na íntegra, no mesmo rolo de 
microfilme e que, portanto, continua no próximo rolo é o símbolo abaixo:
45. (VUNESP/CM Piracicaba-SP/Arquivista/2019) Em relação à digitalização de documentos 
de arquivo, é correto afirmar que:
a) o acervo selecionado passará posteriormente ao processo de digitalização pelas atividades de 
higienização, identificação e organização.
b) o processo de digitalização deverá ser realizado, preferencialmente, nas instalações de 
empresas terceirizadas, evitando o transporte e manuseio inadequados de equipamentos, e a 
possibilidade de danos causados por questões ambientais, roubo ou extravio.
c) a fim de se gerar um representante digital fiel ao documento original, deve-se identificar o 
menor caractere a ser digitalizado para a determinação da resolução óptica que garantirá sua 
legibilidade na versão digital.
d) se recomenda a retirada das capas, contracapas e envoltórios antes do processamento dos 
documentos, evitando-se perda de tempo desnecessária.
e) o parâmetro de qualidade utilizado é o de resolução digital, que é a capacidade de captura 
real da imagem, em quantidades de pontos, sem a utilização de recursos de interpolação, que 
resultam num aumento artificial da resolução.
Comentários: 
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A alternativa A está incorreta. O acervo selecionado deve passar previamente (e não 
posteriormente) ao processo de digitalização pelas atividades de higienização, identificação e 
organização.
A alternativa B está incorreta. O processo de digitalização deverá ser realizado preferencialmente 
nas instalações das instituições detentoras do acervo documental (e não nas instalações de 
empresas terceirizadas), de forma a evitar o transporte e o manuseio inadequados e também a 
possibilidade de danos.
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. A Digitalização converte os documentos 
físicos para o formato digital. Nesse processo de conversão, para gerar um representante (cópia) 
fiel do documento original, recomenda-se identificar o menor caractere (seja uma linha, traço, 
ponto ou mancha de impressão) presente no documento a ser digitalizado para então determinar 
a resolução óptica correta. Com isso, obtém-se legibilidade da versão digitalizada.
A alternativa D está incorreta. Ao contrário, a recomendação é de que as capas, contracapas e 
envoltóriosnão sejam retirados, mas sim digitalizados.
A alternativa E está incorreta. O parâmetro de qualidade é o de resolução óptica (e não digital), 
que é a capacidade de captura real da imagem em quantidade de pontos (pixels), sem o uso de 
interpolação (aumento artificial de pixels com o uso de softwares).
Todas essas informações estão disponíveis na Resolução Conarq nº 31/2010 e 
constam da publicação "Recomendações para Digitalização de Documentos 
Arquivísticos Permanentes", do próprio Conarq.
46. (QUADRIX/SERPRO/Analista Gestão Logística/2014) Conforme o disposto na Lei nº 
12.682, que dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em meios 
eletromagnéticos, os registros públicos de bens imóveis, após sua digitalização, deverão 
ter seus originais:
a) descartados
b) preservados pelo prazo de 5 anos.
c) preservados pelo prazo de 10 anos.
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d) preservados conforme a legislação pertinente.
e) encaminhados para arquivamento perpétuo.
Comentários: 
A alternativa A está incorreta. Segundo o artigo 6o da Lei 12.682/2012, os registros públicos 
originais, mesmo após sua digitalização, deverão ser preservados de acordo com o disposto na 
legislação pertinente e não descartados. Observe o texto legal na alternativa correta.
A alternativa B está incorreta. Segundo o artigo 6o da Lei 12.682/2012, os registros públicos 
originais, mesmo após sua digitalização, deverão ser preservados de acordo com o disposto na 
legislação pertinente e não por prazo previamente estipulado de 5 anos. Observe o texto legal 
na alternativa correta.
A alternativa C está incorreta. Segundo o artigo 6o da Lei 12.682/2012, os registros públicos 
originais, mesmo após sua digitalização, deverão ser preservados de acordo com o disposto na 
legislação pertinente e não por prazo previamente estipulado de 10 anos. Observe o texto legal 
na alternativa correta.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Segundo o artigo 6o da Lei:
Art. 6º Os registros públicos originais, ainda que digitalizados, deverão ser 
preservados de acordo com o disposto na legislação pertinente.
A alternativa E está incorreta. Segundo o artigo 6o da Lei 12.682/2012, os registros públicos 
originais, mesmo após sua digitalização, deverão ser preservados de acordo com o disposto na 
legislação pertinente e não encaminhados para eventual arquivamento perpétuo. Observe o 
texto legal na alternativa correta.
47. (FCC/TJ-PE/Notário e Registrados/2013) A fim de permitir a precisa localização dos 
documentos armazenados em meio eletrônico, óptico ou equivalente, os órgãos da 
administração pública e as empresas privadas deverão adotar, conforme a Lei nº 12.682, 
de 9 de julho de 2012, que dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos 
em meios eletromagnéticos, sistema de:
a) indexação.
b) preservação.
c) conversão.
d) exportação.
e) hipertexto.
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Comentários: 
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. De acordo com o artigo 4o da Lei 
12.682/2012 é justamente um sistema de indexação que deve ser adotado, possibilitando a 
precisa localização dos documentos em meio eletrônico. Observe o texto legal abaixo:
Art. 4º - As empresas privadas ou os órgãos da Administração Pública direta ou 
indireta que utilizarem procedimentos de armazenamento de documentos em 
meio eletrônico, óptico ou equivalente deverão adotar sistema de indexação que 
possibilite a sua precisa localização, permitindo a posterior conferência da 
regularidade das etapas do processo adotado.
A alternativa B está incorreta. O sistema buscado pelo examinador é o sistema de indexação 
conforme citação legal acima e não um sistema de preservação conforme aventado pela banca.
A alternativa C está incorreta. O sistema buscado pelo examinador é o sistema de indexação 
conforme citação legal acima e não um sistema de conversão conforme aventado pela banca.
A alternativa D está incorreta. O sistema buscado pelo examinador é o sistema de indexação 
conforme citação legal acima e não um sistema de exportação conforme aventado pela banca.
A alternativa E está incorreta. O sistema buscado pelo examinador é o sistema de indexação 
conforme citação legal acima e não um sistema de hipertexto conforme aventado pela banca. 
48. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) Desde que garantidas a legibilidade e a qualidade de 
reprodução, não existe padrão estabelecido para o grau de redução a ser utilizado na 
microfilmagem.
a) Certo
b) Errado
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA.
De acordo com o art. 4° do Decreto nº 1.799, de 30 de janeiro de 1996, que regulamenta a Lei n° 
5.433/1968:
Art. 4° A microfilmagem será feita em equipamentos que garantam a fiel 
reprodução das informações, sendo permitida a utilização de qualquer 
microforma.
Ainda, destaco o art. 6º do Decreto que relata: 
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Art. 6° Na microfilmagem poderá ser utilizado qualquer grau de redução, 
garantida a legibilidade e a qualidade de reprodução.
49. (CEBRASPE/FUB/Arquivista/2015) Os documentos de arquivo identificados com valor 
secundário poderão ser digitalizados e preservados indefinidamente, mas deve ser 
mantida sua versão original em papel.
a) Certo
b) Errado
Comentários: 
A afirmativa está CORRETA.
Documentos de valor histórico (secundário) não podem ser eliminados. Observe o que prevê a 
legislação (arts. 1º, §§ 1º e 2º, e art. 2º da Lei n° 5.433/1968):
Art. 1º É autorizada, em todo o território nacional, a microfilmagem de 
documentos particulares e oficiais arquivados, estes de órgãos federais, estaduais 
e municipais.
§ 1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os traslados e 
as cópias fotográficas obtidas diretamente dos filmes produzirão os mesmos 
efeitos legais dos documentos originais em juízo ou fora dele.
§ 2º Os documentos microfilmados poderão, a critério da autoridade 
competente, ser eliminados por incineração, destruição mecânica ou por outro 
processo adequado que assegure a sua desintegração.
...
Art. 2º Os documentos de valor histórico não deverão ser eliminados, podendo 
ser arquivados em local diverso da repartição detentora dos mesmos.
50. (CEBRASPE/ANATEL/Analista Administrativo/2012) A autenticidade de um documento 
microfilmado é garantida pela imagem digital desse documento.
a) Certo
b) Errado
Comentários: 
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A afirmativa está ERRADA.
O Decreto 1799/1996, define em seu art. 3°, que microfilme é o resultado do processo de 
reprodução em filme, de documentos, dados e imagens, por meios fotográficos ou eletrônicos, 
em diferentes graus de redução.
Além disso, para que a autenticidade de um documento microfilmado seja garantida e venha 
apresentar efeitos legais em juízo ou fora dele, deverão estar autenticada pela autoridade 
competente detentora do filme original.
Quando os documentos microfilmados forem privados, a autenticação será feita em cartórios 
habilitados. Estes cartórios deverão requer registro no Ministério da Justiça e sujeitar-se a 
fiscalização.
Neste cenário, a autenticidade de um documento não é garantida pela imagem digital mas sim 
pelos parâmetros elencados no Decreto 1.799, de 1996, que regula a microfilmagem de 
documentos oficiais e dá outras providências.
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LISTA DE QUESTÕES
1. (FIOCRUZ/TE13-Arquivologia-Rio de Janeiro/FioCruz/2024)
O órgão que tem como finalidadedefinir a política nacional de arquivos públicos e privados e 
exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos 
documentos de arquivo é o: 
(A) Ministério da Justiça. 
(B) Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ. 
(C) Sistema Nacional de Arquivos. 
(D) Arquivo Nacional – NA. 
(E) Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
2. (FIOCRUZ/TE13-Arquivologia-Rio de Janeiro/FioCruz/2024)
O responsável, pessoa física ou jurídica, por assegurar que eventuais medidas técnicas aplicáveis 
à anonimização ou à pseudonimização não comprometam a autenticidade ou a integridade dos 
documentos de valor permanente é o: 
(A) arquivista. 
(B) operador de dados pessoais. 
(C) agentes de tratamento. 
(D) custodiador. 
(E) controlador.
3. (FIOCRUZ/TE13-Arquivologia-Rio de Janeiro/FioCruz/2024)
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Em 1991 é aprovada a Lei nº 8.159, que dispõe sobre a política Nacional de Arquivos Públicos e 
Privados e que prevê a identificação de arquivos privados como de interesse público e social, 
desde que sejam considerados como:
(A) de acesso ao cidadão.
(B) patrimônio documental. 
(C) categoria de documentos com previsão de sigilo. 
(D) integrantes do Sistema Nacional de Arquivos. 
(E) conjunto de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional.
4. (FIOCRUZ/TE13-Arquivologia-Rio de Janeiro/FioCruz/2024)
De acordo com a Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a Política Nacional de 
Arquivos Públicos e Privados, é correto afirmar que:
(A) os documentos de valor permanente podem ser alienados desde que autorizado por órgão 
competente.
(B) a cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica o 
recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua eliminação de 
acordo com a legislação vigente.
(C) os arquivos privados identificados como de interesse público e social poderão ser alienados 
e dispersos entre instituições com interesse em parcelas documentais.
(D) compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e 
recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos 
documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.
(E) competem aos arquivos do Poder Executivo Federal a gestão e o recolhimento dos 
documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no exercício de suas 
funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias, bem como preservar e 
facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.
5. (TJ AC/Arquivista/ Instituto Verbena/2024) 
O Decreto nº 10.278/2020, estabelece, em seu Art. 5º, que o documento digitalizado destinado 
a se equiparar a documento físico para todos os efeitos legais e para a comprovação de 
qualquer ato perante pessoa jurídica de direito público interno deverá ser assinado 
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(A) digitalmente ou ter certificação digital no padrão de uma instituição credenciada pela 
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, de modo a garantir a autenticidade e a 
confiabilidade do documento e de seus metadados. 
(B) eletronicamente ou ter certificação digital no padrão de uma instituição credenciada pela 
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, de modo a garantir a rastreabilidade e a 
auditabilidade do documento e de seus metadados. 
(C) digitalmente com certificação digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira 
- ICPBrasil, de modo a garantir a autoria da digitalização e a integridade do documento e de seus 
metadados. 
(D) eletronicamente, com certificação digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas 
Brasileira - ICPBrasil, de modo a garantir a rastreabilidade e a auditabilidade do documento e de 
seus metadados. 
6. (QUADRIX - ATA (CRESS 16 (AL))/CRESS 16 (AL)/2023)
 
À luz da Lei n.º 8.159/1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados, 
julgue o item.
 
São considerados arquivos públicos os documentos produzidos e recebidos por entidades 
privadas encarregadas da gestão de serviços públicos, no exercício de suas atividades.
Certo
Errado
7. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
 
Conforme as normas nacionais e internacionais e a legislação arquivística brasileira, julgue o 
item.
 
O acesso aos documentos de arquivos privados, identificados como de interesse público e social, 
não poderá, sob qualquer alegação, ser franqueado mediante autorização de seu proprietário ou 
possuidor.
Certo
Errado
 
8. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
 
Conforme as normas nacionais e internacionais e a legislação arquivística brasileira, julgue o 
item.
 
De acordo com a Lei n.º 8.159/1991, considera-se gestão de documentos o conjunto de 
procedimentos e de operações técnicas, analíticas, científicas, comprobatórias e históricas desde 
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a produção, a tramitação, o uso, a avaliação e o arquivamento em fases corrente e intermediária, 
com vistas a sua eliminação ou a seu recolhimento para guarda permanente.
Certo
Errado
9. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
 
Conforme as normas nacionais e internacionais e a legislação arquivística brasileira, julgue o 
item.
 
De acordo com a política nacional de arquivos públicos e privados, o arquivo nacional poderá 
criar unidades regionais para o pleno exercício de suas funções, exceto quando houver arquivo 
estadual ou municipal instituído.
Certo
Errado
10. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
 
Conforme as normas nacionais e internacionais e a legislação arquivística brasileira, julgue o 
item.
A Lei Federal n.º 8.159/1991 afirma que os documentos públicos de valor permanente são 
alienáveis e imprescritíveis.
Certo
Errado
 
11. (QUADRIX - ATA (CRESS 16 (AL))/CRESS 16 (AL)/2023)
 
À luz da Lei n.º 8.159/1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados, 
julgue o item.
 
Consideram-se documentos públicos intermediários aqueles em curso ou que, mesmo sem 
movimentação, constituam objeto de consultas frequentes.
Certo
Errado
12. (QUADRIX - ATA (CRESS 16 (AL))/CRESS 16 (AL)/2023)
 
À luz da Lei n.º 8.159/1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados, 
julgue o item.
A violação do sigilo com relação às informações dos cidadãos gera o direito a danos materiais ou 
morais, o que afasta as ações penais e administrativas decorrentes daquele abuso de direito.
Certo
Errado
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13. (QUADRIX - Ag Adm (CRO PB)/CRO PB/2023)
 
Considerando as políticas públicas de arquivo, a legislação arquivística e a literatura sobre o uso 
do microfilme, julgue o item.
 
A atividade de avaliação de acervos privados que possam ter interesse público e social é de 
competência, no âmbito do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), da comissão de 
avaliação de acervos privados, a qual apresenta caráter provisório.
Certo
Errado
14. (QUADRIX - Ag Adm (CRO PB)/CRO PB/2023)
 
Considerando as políticas públicas de arquivo, a legislação arquivística e a literatura sobre o uso 
do microfilme, julgue o item.
 
Com base na Portaria n.º 47/2020 do Arquivo Nacional, é correto afirmar que os órgãos setoriais 
do sistema de gestão de documentos e arquivos da Administração Pública Federal (SIGA) têm 
como competência, no seu âmbito de atuação e no de seus seccionais, monitorar a elaboração 
de código de classificação e tabela detemporalidade e destinação de documentos relativos às 
atividades-fim dos órgãos e das entidades.
15. (QUADRIX - Ag Adm (CRO PB)/CRO PB/2023)
 
Considerando as políticas públicas de arquivo, a legislação arquivística e a literatura sobre o uso 
do microfilme, julgue o item.
De acordo com a legislação arquivística brasileira, os arquivos públicos podem receber conjuntos 
documentais de arquivos privados, desde que esses documentos sejam de interesse social e 
público, o que os faz pertencer, assim, de forma irrevogável, ao acervo dos arquivos públicos.
Certo
Errado
16. (QUADRIX - AADC (PROCON DF)/PROCON DF/Arquivologia/2023)
 
Conforme as normas nacionais e internacionais e a legislação arquivística brasileira, julgue o 
item.
 
A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter público será 
realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua específica esfera de 
competência, com jugo, em última instância, do arquivo nacional, para que se deem a validade e 
a publicidade.
Certo
Errado
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17. (CEBRASPE (CESPE)/CNPq/2023)
Tendo em vista os princípios e conceitos de arquivística e às normas, legislações e políticas a 
ela pertinentes, bem como aos sistemas e às redes de arquivo, julgue os próximos itens.
Compete ao Conselho Nacional de Arquivos a celebração de acordos e convênios para a 
implementação da política nacional de arquivos públicos no âmbito da administração pública 
federal.
18. (FUNDATEC - Ana Prev (FOZPREV)/FOZPREV/Arquivologia/2023)
Acerca da gestão de documentos no âmbito dos arquivos, analise as assertivas abaixo e 
assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
 
(   ) A gestão de documentos é compreendida, a partir da Lei nº 8.159/1991, como sendo 
parte do dever do Poder Público, bem como a proteção especial a documentos de arquivos 
como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico.
 
(   ) De acordo com Duranti (1989), a gestão de documentos e a diplomática estão 
intrinsecamente ligados, pois ambas contribuem para a criação de regras capazes de regerem 
a gênese documental.
 
(   ) A classificação e a avaliação não são funções que permeiam o processo de gestão 
documental, como observa-se na definição estabelecida pela Lei nº 8.159/1991.
 
(   ) O controle do ciclo de vida dos documentos é um dos principais objetivos da gestão de 
documentos, compreendendo um conjunto de operações técnicas que são desenvolvidas 
desde a produção até a destinação dos documentos de arquivo.
 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a)  V – V – F – V.
b)  F – F – F – F.
c)  F – V – F – V.
d)  V – F – V – V.
e)  V – V – V – F.
19. (FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Sobre o Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), é correto afirmar que:
a)  é subordinado ao Arquivo Nacional;
b)  possui câmaras técnicas permanentes;
c)  é subordinado ao Sistema Nacional de Arquivos (Sinar);
d)  é o órgão central do Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos (Siga);
e)  é o órgão central do Sistema Nacional de Arquivos (Sinar).
20. (FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
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Em relação às atribuições do Comitê do Proname, analise as afirmativas a seguir, 
considerando V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
 
(   ) Colaborar na atualização e na revisão de instrumentos de gestão documental.
 
(   ) Encaminhar proposições complementares ao programa para apreciação do Conselho 
Nacional de Justiça (CNJ).
 
(   ) Acompanhar a aplicação do Programa, sugerindo medidas que entender necessárias ao 
Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
 
A sequência correta é:
a)  V, V, V;
b)  V, F, V;
c)  F, F, F;
d)  V, V, F;
e)  F, V, V.
21. (CEBRASPE (CESPE)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
Em relação às políticas de acesso aos documentos de arquivo, julgue o item subsequente.
 
As diretrizes para acesso aos documentos públicos são estabelecidas pelo Arquivo Nacional.
22. (CEBRASPE (CESPE)/TJ ES/Apoio Especializado/Arquivologia/2023)
 
No que se refere à gestão de documentos e aos sistemas e às redes de arquivo, julgue o item 
seguinte.
 
Os arquivos do Poder Judiciário não fazem parte do Sistema Nacional de Arquivos, pois 
constituem um sistema próprio, gerido pelo Conselho Nacional de Justiça.
23. (CEBRASPE (CESPE) - Tec (CNMP)/CNMP/Apoio Técnico Administrativo/Administração/2023) 
Julgue o seguinte item à luz da legislação arquivística.
Incumbem ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e 
recebidos pelo Poder Executivo federal.
24. (CEBRASPE (CESPE) - Tec (CNMP)/CNMP/Apoio Técnico Administrativo/Administração/2023) 
Julgue o seguinte item à luz da legislação arquivística.
 
Os documentos públicos, de acordo com a legislação, são identificados como impessoais, 
ordinários e ostensivos.
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25. (CEBRASPE (CESPE) - Tec (CNMP)/CNMP/Apoio Técnico Administrativo/Administração/2023) 
Julgue o seguinte item à luz da legislação arquivística.
 
A violação do sigilo dos documentos garante o direito de indenização por dano material ou 
moral.
26. (CEBRASPE (CESPE) - Tec Adm (AGER MT)/AGER MT/2023) Em relação à gestão documental 
e aos aspectos gerais dos arquivos públicos, julgue os próximos itens.
 
I Podem ser considerados arquivo público os conjuntos de documentos produzidos por 
entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas 
atividades.
 
II A gestão documental e a preservação de arquivos têm a finalidade de apoiar a 
administração, a cultura e o desenvolvimento científico, por exemplo.
 
III Os documentos públicos são classificados em correntes, intermediários, permanentes e 
eliminados.
 
Assinale a opção correta.
a) Nenhum item está certo.
b) Apenas o item I está certo.
c) Apenas o item III está certo.
d) Apenas os itens I e II estão certos.
e)  Apenas os itens II e III estão certos.
27. (CEBRASPE (CESPE) - Tec Adm (AGER MT)/AGER MT/2023) Acerca do procedimento para a 
eliminação de documento arquivístico público, julgue os itens a seguir.
 
I Para que seja eliminado, o documento deve constar da tabela de temporalidade e 
destinação de documento, sendo admitida, no entanto, a dispensa desse registro, 
mediante autorização excepcional da instituição arquivística pública.
 
II Antes da eliminação do documento, o órgão ou a entidade pública deve elaborar edital 
de ciência de eliminação de documentos e publicá-lo em periódico oficial.
 
III Em alguns casos, é possível proceder à eliminação do documento sem a aprovação do 
código de classificação de documentos.
 
Assinale a opção correta.
a) Nenhum item está certo.
b) Apenas os itens I e II estão certos.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
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e) Todos os itens estão certos.
28. (CEBRASPE/IPHAN/Auxiliar Institucional/2018) De acordo com a Lei n.º 8.159/1991, que 
dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências, 
julgue o item que se segue. A eliminação de um documento público só será permitida se ele 
tiver em um arquivo intermediário e se a sua eliminação tiver sido aprovada por alguma esfera 
pública.
a) Certo
b) Errado
         
29. (CEBRASPE/IPHAN/Auxiliar Institucional/2018) De acordo com a Lei n.º 8.159/1991, que 
dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências, 
julgue o item que sesegue. Documentos públicos pertencentes a arquivos permanentes 
constituem documentação pública histórica e, uma vez que devem estar disponíveis ao 
cidadão, poderão ser recolhidos por ente de qualquer um dos poderes constituídos, 
independentemente de sua origem.
a) Certo
b) Errado
30. (CEBRASPE/SEDF/Apoio Administrativo/2017) Com base na legislação arquivística, julgue 
o próximo item. A Lei n.º 8.159/1991 estabelece categorias de sigilo para documentos.
a) Certo
b) Errado
31. (CEBRASPE/SEDF/Apoio Administrativo/2017) Com base na legislação arquivística, julgue 
o próximo item. Os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de 
caráter público e por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos não 
são considerados arquivos públicos. 
a) Certo
b) Errado
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32. (QUADRIX/CRBio 05/Fiscal Biólogo/2013) Segundo a Lei Federal nº 8.159/90, "Conjunto 
de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, 
avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando à sua eliminação ou 
recolhimento para guarda permanente" é entendido como:
a) Gestão documental.
b) Organização da biblioteca.
c) Técnicas de arquivamento.
d) Modelos de arquivamento.
e) Conjunto de normas para arquivologia.
33. (CEBRASPE/PRF/Técnico Nível Superior/2012) A legislação arquivística não estabelece 
penalidades para a eliminação de documentos considerados de valor permanente.
a) Certo
b) Errado
34. (CEBRASPE/STM/Analista Restauração/2011) Com base na Lei n.º 8.159/1991, que dispõe 
sobre a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados e dá outras providências, julgue 
o item seguinte. Os arquivos privados identificados como de interesse público e social 
podem ser alienados com dispersão ou perda da unidade documental ou transferidos para 
o exterior, contanto que seu proprietário comunique, justificadamente, o poder público.
a) Certo
b) Errado
35. (CEBRASPE/STM/Analista Restauração/2011) Com base na Lei n.º 8.159/1991, que dispõe 
sobre a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados e dá outras providências, julgue 
o item seguinte. 
Os arquivos privados podem ser identificados pelo poder público como de interesse público 
e social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes relevantes para a 
história e o desenvolvimento científico nacional.
a) Certo
b) Errado
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36. (FCC/TRT 8a Região/Analista Arquivologia/2010) As atividades técnicas ligadas ao 
processo de produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento corrente e intermediário, 
com vistas ao recolhimento, à guarda ou à eliminação, definem, de acordo com a Lei no 
8.159, de 8 de janeiro de 1991,
a) o sistema nacional de arquivos.
b) a política nacional de arquivos.
c) a competência dos arquivos públicos.
d) a gestão de documentos.
e) a missão do Conselho Nacional de Arquivos.
37. (CEBRASPE/IFF/Arquivista/2018) Estimular programas de gestão e preservar documentos 
públicos de âmbito federal, estadual, distrital e municipal, produzidos ou recebidos em 
decorrência das funções executiva, legislativa e judiciária é competência do:
a) Sistema Nacional de Arquivos.
b) Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos.
c) Arquivo Nacional.
d) Conselho Nacional de Arquivos.
e) Ministério da Justiça.
38. (CEBRASPE/SEDF/Analista Arquivologia/2017) O estímulo a programas de gestão e de 
preservação de documentos públicos no âmbito do DF é uma das atribuições do Conselho 
Nacional de Arquivos.
a) Certo
b) Errado
39. (CEBRASPE/SEDF/Analista Arquivologia/2017) Os arquivos da SEE/DF fazem parte do 
Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).
a) Certo
b) Errado
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40. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) Uma das competências do CONARQ é estimular a 
busca por métodos mais modernos de gestão dos documentos públicos.
a) Certo
b) Errado
41. (CEBRASPE/FUB/Arquivista/2015) O Sistema de Gestão de Documentos de Arquivos 
abrange as instituições da administração pública federal, estadual, distrital e municipal.
a) Certo
b) Errado
42. (CEBRASPE/FUB/Arquivista/2015) O Arquivo Nacional é o órgão central do Sistema de 
Gestão de Documentos de Arquivo.
a) Certo
b) Errado
43. (CEBRASPE/STM/Analista Arquivologia/2011) Os órgãos do Poder Judiciário integram o 
Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo na qualidade de órgãos setoriais.
a) Certo
b) Errado
44. (CEBRASPE/MPU/Analista Arquivologia/2010) Considerando a obrigatoriedade de se 
adotar, no processo de microfilmagem de documentos arquivísticos, os símbolos 
constantes da norma ISO 9878/1990 e o roteiro de sinaléticas indicados na Resolução n.º 
10/1999 do CONARQ, julgue o item a seguir.
O símbolo a seguir indica que o documento não foi reproduzido, na íntegra, no mesmo rolo 
de microfilme e que, portanto, continua no próximo rolo.
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a) Certo
b) Errado
45. (VUNESP/CM Piracicaba-SP/Arquivista/2019) Em relação à digitalização de documentos de 
arquivo, é correto afirmar que:
a) o acervo selecionado passará posteriormente ao processo de digitalização pelas atividades de 
higienização, identificação e organização.
b) o processo de digitalização deverá ser realizado, preferencialmente, nas instalações de 
empresas terceirizadas, evitando o transporte e manuseio inadequados de equipamentos, e a 
possibilidade de danos causados por questões ambientais, roubo ou extravio.
c) a fim de se gerar um representante digital fiel ao documento original, deve-se identificar o 
menor caractere a ser digitalizado para a determinação da resolução óptica que garantirá sua 
legibilidade na versão digital.
d) se recomenda a retirada das capas, contracapas e envoltórios antes do processamento dos 
documentos, evitando-se perda de tempo desnecessária.
e) o parâmetro de qualidade utilizado é o de resolução digital, que é a capacidade de captura 
real da imagem, em quantidades de pontos, sem a utilização de recursos de interpolação, que 
resultam num aumento artificial da resolução.
46. (QUADRIX/SERPRO/Analista Gestão Logística/2014) Conforme o disposto na Lei nº 12.682, 
que dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em meios 
eletromagnéticos, os registros públicos de bens imóveis, após sua digitalização, deverão 
ter seus originais:
a) descartados
b) preservados pelo prazo de 5 anos.
c) preservados pelo prazo de 10 anos.
d) preservados conforme a legislação pertinente.
e) encaminhados para arquivamento perpétuo.
47. (FCC/TJ-PE/Notário e Registrados/2013) A fim de permitir a precisa localização dos 
documentos armazenados em meio eletrônico, óptico ou equivalente, os órgãos da 
administração pública e as empresas privadas deverão adotar, conforme a Lei nº 12.682, de 
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9 de julho de 2012, que dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em 
meios eletromagnéticos, sistema de:
a) indexação.
b) preservação.
c) conversão.
d) exportação.
e) hipertexto.
48. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) Desde que garantidas a legibilidade e a qualidade de 
reprodução, não existe padrão estabelecido para o grau de redução a ser utilizado na 
microfilmagem.
a) Certo
b) Errado
49. (CEBRASPE/FUB/Arquivista/2015) Os documentos de arquivo identificados com valor 
secundário poderão ser digitalizados e preservados indefinidamente, mas deve ser 
mantida sua versão original em papel.
a) Certob) Errado
50. (CEBRASPE/ANATEL/Analista Administrativo/2012) A autenticidade de um documento 
microfilmado é garantida pela imagem digital desse documento.
a) Certo
b) Errado
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GABARITO
1. B
2. E
3. E
4. D
5. C
6. CORRETA
7. ERRADA
8. ERRADA
9. ERRADA
10.ERRADA
11.ERRADA
12.ERRADA
13.ERRADA
14.CORRETA
15.ERRADA
16.ERRADA
17.ERRADA
18.A
19.E
20.E
21.CORRETA
22.ERRADA
23.CORRETA
24.ERRADA
25.CORRETA
26.D
27.B
28.ERRADA
29.ERRADA
30.ERRADA
31.ERRADA
32.A
33.ERRADA
34.ERRADA
35.CORRETA
36.D
37.D
38.CORRETA
39.CORRETA
40.CORRETA
41.ERRADA
42.CORRETA
43.ERRADA
44.ERRADA
45.C
46.D
47.A
48.CORRETA
49.CORRETA
50.ERRADA
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RESUMO
฀ Lei Federal 8.159/1991 (pontos importantes)
● artigo 1o. - aponta que é dever do Poder Público a gestão documental e a proteção 
especial a documentos de arquivos.
● artigos 2o. e 3o. - trazem as definições de arquivos (decorrência do exercício de 
atividades específicas) e de gestão documental (corrente e intermediário).
● artigos 4o. a 6o. - abordam as questões relativas ao acesso à informação 
(publicidade é regra, sigilo é exceção e consulta é franqueada).
● artigo 7o. - equipara aos arquivos públicos os arquivos produzidos por entidades 
privadas encarregadas da gestão de serviços públicos.
● artigos 8o. a 10o. - define três idades com base no valor e frequência de uso; 
vincula eliminação a autorização e atribui aos arquivos permanentes a 
inalienabilidade e a imprescritibilidade.
● artigos 11o. a 16o. - atribuição de interesse público e social a arquivos privados 
(inclusive aos de entidade religiosas), sem alienação ou transferência para o exterior. 
● artigos 17o. a 21o. - Arquivo Nacional recolhe documentos do Poder Executivo 
Federal. Legislativo e Judiciário têm seus próprios arquivos e recolhimentos. 
Legislação específica define a organização nos estados e municípios.
● artigos 25o. - Punições penal, civil e administrativa para quem destruir documentos 
permanentes ou de interesse público e social. 
● artigo 26o. - Cria o Conarq e o SINAR.
฀ Decretos 4.073/2002 e 4.915/2003
฀ 4.073/2002: regulamenta a implementação do Conarq e do SINAR e estabelece suas 
composições e competências. 
● Conarq - define a política nacional de arquivos públicos e privados; vinculado ao 
Arquivo Nacional; presidido pelo Diretor-Geral do Arquivo Nacional.
● SINAR - implementa a política nacional de arquivos públicos e privados; tem o 
Conarq como órgão central.
฀ 4.915/2003: dispões sobre o SIGA - Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo.
● estabelece que o SIGA será um sistema que organizará a atividade de gestão 
documental entre todos os órgãos arquivísticos, tendo o Arquivo Nacional como 
órgão central.
฀ Resoluções Conarq
฀ 44/2020, 40/2014 e 07/1997: processo de eliminação de documentos, conduzido pelas 
CPAD (avaliação e seleção), elaboração de listagem, publicação em periódico oficial, 
termo de eliminação, fragmentação ou descaracterização e supervisão de responsável. 
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฀ 43/2015 e 39/2014: adoção do Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis, o RDC-Arq 
para a garantia da autenticidade e confidencialidade dos documentos digitais.
฀ Microfilmagem Lei 5.433/1968 e Decreto 1.799/1996:
● Legalmente autorizada. Filmes possuem efeitos legais iguais aos dos documentos 
originais.
● Eliminação segue legislação vigente e não se aplica a documentos de valor 
permanente.
● Documentos microfilmados devem ficar arquivados e não podem tramitar.
● Prazos de guarda dos documentos físicos se aplicam aos microfilmados (casos de 
fiscalização e prestação de contas).
● Definição mínima de 180 linhas por milímetro.
฀ Legislação Documentos Eletrônicos:
฀ Digitalização (Leis 12.682/2012 e 13.874/2019): possui o mesmo valor probatório do 
documento original (Lei 13.874/2019); original de valor histórico deve ser preservado e os 
sem valor secundário podem ser destruídos; possuem o mesmo efeito jurídico dos 
documentos microfilmados. 
฀ Digitalização (Decreto 10.278/2020):
● Em 2020 o Decreto 10.278/2020 aprofunda o detalha o tema, garantindo ao 
documento digitalizado o mesmo valor probatório de seu original físico, desde que 
garantidas a integridade, rastreabilidade/auditabilidade, qualidade/legibilidade, 
confidencialidade e interoperabilidade da versão digital.
● Além disso o mesmo Decreto impõe o uso de certificação digital no padrão 
ICP-Brasil e os padrões técnicos mínimos de resolução, cor, formato e metadados 
disponíveis, tudo listado nos Anexos do próprio Decreto.
● Por fim o Decreto 10.278/2020 impõe a atividade de avaliação previamente à 
digitalização e admite o descarte dos originais apenas daqueles documentos não 
providos de valor histórico, esses, custodiados de forma definitiva em seu formato 
físico, como já anteriormente previsto.
฀ ICP-Brasil (MP 2.200-2/2001 e Decreto 3.996/2001): garantem a autenticidade, a 
integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica e a realização de 
transações seguras, além de disporem sobre a prestação de serviços de certificação 
digital.
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฀ Resolução Conarq 25/2007: recomenda aos órgãos e entidades integrantes do Sistema 
Nacional de Arquivos - SINAR a adoção do Modelo de Requisitos para Sistemas 
Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos - e-ARQ Brasil.
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