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1 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTAÇÃO 
TEORIA E LEGISLAÇÃO 
 
 
2 
 
 
 
 
FUNÇÃO SOCIAL DO ENSINO FUNDAMENTAL E EDUCAÇÃO DE JOVENS E 
ADULTOS 6 
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR 8 
O PAPEL DA LINGUAGEM, DA ARTE, DO BRINCAR E DO MOVIMENTO NOS 
PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DA CRIANÇA. 12 
O CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DO ENSINO FUNDAMENTAL, SUA 
ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO 14 
LEI FEDERAL Nº 8.069/1990 E SUAS ALTERAÇÕES ECA 16 
CFB/88 - (DO ART. 205 AO 214) 19 
POLÍTICA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 22 
LEI Nº 11.494, DE 20 DE JUNHO DE 2007 - FUNDEB 23 
LEI FEDERAL Nº 11.114/2005 26 
DECRETO Nº 5.154 DE 23 DE JULHO DE 2004 – DIRETRIZES E BASES 27 
 
 
 
 
3 
FUNÇÃO SOCIAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
E AS TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 
 
TÓPICO 1. FUNÇÃO SOCIAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL: EDUCAR E CUIDAR, AÇÕES 
INDISSOCIÁVEIS A FORMAÇÃO DA CRIANÇA NA CRECHE E PRÉ ESCOLA. 
 
"Nas últimas décadas, vem se consolidando, na 
Educação Infantil, a concepção que vincula 
educar e cuidar, entendendo o cuidado como 
algo indissociável do processo educativo. 
Nesse contexto, as creches e pré-escolas, ao 
acolher as vivências e os conhecimentos 
construídos pelas crianças no ambiente da 
família e no contexto de sua comunidade, e 
articulá-los em suas propostas pedagógicas, 
têm o objetivo de ampliar o universo de 
experiências, conhecimentos e habilidades 
dessas crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de 
maneira complementar à educação familiar – especialmente quando se trata da 
educação dos bebês e das crianças bem pequenas, que envolve aprendizagens muito 
próximas aos dois contextos (familiar e escolar), como a socialização, a autonomia e a 
comunicação. 
Nessa direção, e para potencializar as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças, 
a prática do diálogo e o compartilhamento de responsabilidades entre a instituição de 
Educação Infantil e a família são essenciais. Além disso, a instituição precisa conhecer e 
trabalhar com as culturas plurais, dialogando com a riqueza/diversidade cultural das 
famílias e da comunidade." (BNCC, 2018, p. 36). 
 
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil 
(DCNEI) já estabeleciam que cuidar e educar não eram 
dimensões separadas, mas sim, duas faces de uma 
experiência única. A BNCC valida e reforça esse conceito de 
que as ações de cuidado estão plenamente integradas com 
as ações de conhecer e explorar o mundo, criando campo 
propício para a sistematização dos conhecimentos, que 
acontece na etapa posterior do Ensino Fundamental. 
 
 
4 
Assim, quando o professor estimula e apoia a criança 
a se sentar e a comer com outros colegas à mesa, por 
exemplo, proporciona à criança a chance de aprender 
sobre cuidados com o próprio corpo – à medida que 
ela vai construindo hábitos alimentares – e também 
propõe o aprendizado sobre os alimentos mais 
presentes na mesa daquela comunidade da qual a 
escola faz parte. As crianças também aprendem a criar noção de rotina, que pode ser 
organizada e dividida por horários de refeição. Além disso, é nesse momento que os 
meninos e meninas da creche têm mais uma situação propícia para a interação e para 
o fortalecimento de vínculos. 
 
TÓPICO 2. AS TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO E APRENDIZAGEM, DE 
ACORDO COM PIAGET, VYGOTSKY E WALLON. 
JEAN PIAGET 
Favoreceu a atividade mental do aluno. 
Piaget foi um dos teóricos mais influentes na 
educação, chegando se tornar sinônimo de 
Pedagogia. Embora nunca tenha atuado como 
pedagogo, e nem possui um método próprio, ele 
dedicou sua vida a observação científica rigorosa 
da aquisição do conhecimento pela criança. 
Ele criou um campo de investigação que chamou 
de epistemologia genética, teoria que foi centrada no desenvolvimento natural da 
criança. Segundo Piaget, o pensamento infantil passa por quatro estágios de 
desenvolvimento, são eles: fase sensório-motora: nascimento até cerca de 2 anos, fase 
pré-operacional: de 2 a 7 anos, estágio operacional concreto: 7 a 11 anos e estágio 
operacional formal: 11 anos ou mais. 
Indicação de livro: A psicologia da criança, Paulo Jean Piaget, Bertrand Brasil, 1990. 
 
ANOTAÇÕES 
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________ 
 
 
5 
LEV VYGOTSKY 
A experiência relação homem e mundo. 
Vygotsky morreu de forma prematura a mais de 70 anos, porém, 
suas obras ainda continuam em debate em diversos países até os 
dias atuais. 
Ele atribuía um papel importante as relações sociais e ao 
desenvolvimento intelectual, por isso a corrente pedagógica que 
teve origem pelo seu pensamento ficou conhecida como sócio-
construtivista ou sócio-interacionismo. 
O pensador da ênfase ao social e ao interpessoal, em oposição a Jean Piaget que atribui 
o conhecimento a processos internos. Embora discordassem, suas obras normalmente 
complementam uma a outra, formando novos métodos de ensino. 
Segundo Vygotsky o aprendizado decorre da compreensão do homem como um ser 
que se forma em contato com a sociedade, ou seja, “na ausência do outro, o homem 
não se constrói homem”, segundo ele. 
Indicação de livro: Pensamento e linguagem, Lev Vygotsky, Editora Martins Fontes, 1991 
 
HENRI WALLON 
O processo de evolução individual. 
Wallon defende o processo de evolução do 
indivíduo que depende da capacidade 
biológica em conjunto com o meio ambiente, 
afetando de alguma forma seu 
desenvolvimento. Ao nascer, segundo Henri, a 
pessoa nasce com um aparelho fonador em 
ótimas condições, mas só vai atingir o 
desenvolvimento, quando estiver em um ambiente que o estimule a aprender. 
Wallon, assim como Piaget, divide o desenvolvimento da criança em cinco etapas, 
sendo elas: impulsivo-emocional; sensório-motor e projetivo; personalismo; categorial; 
e puberdade e adolescência. Ao longo do processo de desenvolvimento, a afetividade e 
a inteligência se alternam, embora não sejam funções exteriores uma a outra, ao 
reaparecer como atividade dominante, uma incorpora as conquistas da outra. 
Indicação de livro: Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil, Henri Wallon, 
Editora Vozes, 2011 
ANOTAÇÕES 
______________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________ 
 
 
6 
Função social do ensino fundamental e Educação de Jovens e Adultos 
 
TÓPICO 3. FUNÇÃO SOCIAL DO ENSINO FUNDAMENTAL: 1º AO 5º ANO E 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. 
 
 
SOBRE O ENSINO FUNDAMENTAL: 
 
• O Ensino Fundamental, com nove anos de duração, é a etapa mais longa da 
Educação Básica, atendendo estudantes entre 6 e 14 anos. Há, portanto, crianças e 
adolescentes que, ao longo desse período, passam por uma série de mudanças 
relacionadas a aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais, emocionais, entre outros. 
• Como já indicado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental 
de Nove Anos (Resolução CNE/CEB nº 7/2010)28, essas mudanças impõem desafios 
à elaboração de currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar as 
rupturas que ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação 
Básica, mas também entre as duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e 
Anos Finais. 
A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações lúdicas de 
aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas 
na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização 
dessas experiências quanto o desenvolvimento,pelos alunos, de novas formas de 
relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os 
fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na 
construção de conhecimentos. 
Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco 
a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades para que os alunos se 
apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de 
outras habilidades de leitura e de escrita e ao seu envolvimento em práticas 
diversificadas de letramentos. Como aponta o Parecer CNE/CEB nº 11/201029, “os 
 
 
7 
conteúdos dos diversos componentes curriculares [...], ao descortinarem às crianças o 
conhecimento do mundo por meio de novos olhares, lhes oferecem oportunidades de 
exercitar a leitura e a escrita de um modo mais significativo” (BRASIL, 2010). 
 
SOBRE A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: 
A visão de mundo de uma pessoa que retorna aos estudos depois de adulta, após um 
tempo afastada da escola, ou mesmo daquela que inicia sua trajetória escolar nessa 
fase da vida, é bastante peculiar. 
Protagonistas de histórias reais e ricos em experiências vividas, os alunos jovens e 
adultos configuram tipos humanos diversos. São homens e mulheres que chegam à 
escola com crenças e valores já constituídos. 
Nas cidades, as escolas para jovens e adultos recebem alunos e alunas com traços de 
vida, origens, idades, vivências profissionais, históricos escolares, ritmos de 
aprendizagem e estruturas de pensamento completamente variados. 
A cada realidade corresponde um tipo de aluno e não poderia ser de outra forma, são 
pessoas que vivem no mundo adulto do trabalho, com responsabilidades sociais e 
familiares, com valores éticos e morais formados a partir da experiência, do ambiente e 
da realidade cultural em que estão inseridos. 
Neusa, uma aluna de EJA, descreve bem esse quadro: 
 
• “Na primeira semana de aula, eu estava muito assustada, não entendia nada, tudo 
era diferente. Cheguei até a pensar em desistir, mas criei coragem e continuei, e hoje 
estou muito feliz” 
 
PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE A EJA: 
Na sua experiência, trabalhando com jovens e adultos, que motivos têm os alunos 
para chegar à escola? E para deixar? 
 Você já perguntou aos seus alunos o que eles procuram na escola? O que representa 
para eles a retomada da escolarização? 
Que dificuldades encontram, dentro e fora da escola, para concluir seus estudos? 
Que maneira você atua no sentido de proporcionar um acolhimento a esses alunos, 
em sua chegada à escola? 
Que trabalho a escola de EJA precisa fazer para que os alunos nela permaneçam e 
concluam seus estudos? 
 
 
 
8 
Organização do trabalho escolar 
 
TÓPICO 4. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR: DIAGNÓSTICO, 
PLANEJAMENTO, PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO, AVALIAÇÃO E SEUS 
DIFERENTES PROCESSOS ( AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E A AVALIAÇÃO DO 
DESEMPENHO ESCOLAR). 
 
1. Planejamento escolar estratégico 
Este tipo de planejamento escolar está ligado diretamente 
a metas, quantificação e qualificação. 
2. Planejamento escolar participativo 
Neste planejamento escolar, a democracia é a palavra 
chave. Aqui, todos participam: coordenadores, diretor(es), 
docentes e alunos. Todos podem e devem contribuir para 
construírem juntos um planejamento escolar participativo. 
 
NO PLANEJAMENTO: 
 
• 1. Estabeleça metas concretas 
• 2. Estabeleça metas possíveis de medir 
• 3. Estabeleça metas com datas previstas 
 
PLANO DE AULA: 
 
• O plano de aula é um documento elaborado pelo professor para definir o tema da 
aula, seu objetivo, o que exatamente será ensinado, a metodologia a ser utilizada e a 
avaliação a ser aplicada para analisar a assimilação do que foi ensinado, dentre outras 
coisas. 
• O professor deve elaborar seus planos de aula considerando as dez competências 
gerais da Educação Básica definidas na BNCC - Base Nacional Comum Curricular. 
 
COMO MONTAR UM PLANO DE AULA: 
1. Reflita sobre o público-alvo; 
2. Escolha o tema da aula; 
3. Defina o conteúdo a ser abordado; 
4. Defina a habilidade a ser desenvolvida pelos alunos; 
 
 
9 
5. Defina o objetivo a ser alcançado; 
6. Decida a duração da aula; 
7. Selecione os recursos didáticos; 
8. Defina a metodologia a ser utilizada; 
9. Escolha como avaliar o aprendizado dos alunos; 
10. Informe as referências utilizadas 
 
SOBRE O PPP 
 
• O Projeto Político-Pedagógico é um mecanismo eficiente e capaz de proporcionar a 
escola condições de se planejar, buscar meios, e reunir pessoas e recursos para a 
efetivação desse projeto. Por isso é necessário a envolvimento das pessoas na sua 
construção e execução. 
• É através dos princípios democráticos apontados pela Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDB) de 1996 que podemos encontrar o aporte legal da escola 
na elaboração da sua proposta pedagógica. De acordo com os artigos 12, 13 e 14 da 
LDB, a escola tem autonomia para elaborar e executar sua proposta pedagógica, 
porém, deve contar com a participação dos profissionais da educação e dos 
conselhos ou equivalentes na sua elaboração. 
 
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 
A avaliação institucional escolar é uma ferramenta que auxilia as instituições de ensino 
a realizarem um diagnóstico real das escolas. 
Toda a comunidade escolar pode participar desse processo, desde os estudantes e 
famílias, até os professores e demais colaboradores da escola. Por isso, a avaliação 
institucional é democrática e colaborativa. 
A avaliação pode ser aplicada a cada seis meses, uma vez por ano, ou de acordo 
com o período mais adequado à realidade da escola. 
 
• O processo avaliativo é composto por perguntas quantitativas referentes a 
diversos aspectos da instituição de ensino, tais como: 
• Infraestrutura física; 
• Infraestrutura tecnológica; 
• Metodologia pedagógica; 
• Corpo docente; 
• Responsabilidade social; 
• Comunicação interna e externa; 
• Relacionamento com a comunidade escolar; 
 
 
10 
• Ambiente e condições de trabalho; 
• Atendimento das equipes administrativas; 
1. Avaliação diagnóstica 
A avaliação diagnóstica é aquela que busca analisar o desenvolvimento dos alunos ao 
longo do processo. A partir desse tipo de avaliação, é possível identificar os pontos fortes 
e fracos de cada estudante, gerando dados que servirão de base para as futuras decisões 
pedagógicas da instituição. Ela pode ser aplicada com: provas escritas, provas orais, 
avaliação online e simulados. 
2. Avaliação formativa 
Já a avaliação formativa tem como objetivo avaliar se as práticas pedagógicas aplicadas 
na sua IES estão gerando os resultados esperados. A avaliação formativa pode ser 
aplicada com estudos de caso, lista de exercícios, seminários, autoavaliação, e qualquer 
abordagem que ajude a entender o perfil de cada aluno e de que forma ele se sente 
mais confortável aprendendo. 
3. Avaliação somativa 
A avaliação somativa irá examinar o desempenho dos alunos como um todo, 
entendendo se ele realmente tem domínio do conteúdo ou não. Por exemplo, a 
avaliação é aplicada todo fim de semestre ou do ano para ter uma ideia mais ampla de 
como foram os resultados, principalmente em comparação com períodos anteriores. 
Isso ajuda a entender se eventuais mudanças anteriores foram efetivas ou não; 
Esse tipo de avaliação pode ser aplicado com: exames de múltipla escolha, exames que 
pedem respostas dissertativas, entre outros que foquem no conteúdo das disciplinas. 
4. Avaliação comparativa 
Como o próprio nome já diz, a avaliação comparativa vai entender o aproveitamento de 
um aluno, comparando um período com outro. E esse tempo a ser avaliado e 
comparado pode ser definido pelos profissionais da educação. 
ANOTAÇÕES 
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11 
Papel do professor na integração família-escola-comunidade 
TÓPICO 5. O PAPEL DO PROFESSOR NA INTEGRAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIA E 
COMUNIDADE. 
 
Ter uma boa relação entre professor e aluno é 
essencial para a construção do conhecimento 
de qualquer estudante, não importa a idade ou 
o nível de formação. 
A aprendizagem é uma dinâmica que exige a 
participação de todas as partes envolvidas, 
para compartilhamento de experiências e 
informações. 
É necessário criar uma relação de cooperação e respeito entre os professores e os 
alunos, não de imposição. 
O aluno deve ser tratado como protagonista na construção do seu conhecimento e 
estimulado a ter uma participação interativa no ambiente educacional. 
Cabe ao professor mediar esse processo e, para isso, criar um ambiente saudável e 
instigante em classe. 
 
 As atuais Diretrizes Curriculares Nacionais 
para a Educação Infantil reforçam: 
‘’A integração com a família necessita ser 
mantida e desenvolvida ao longo da 
permanência da criança na creche e pré-
escola, exigência inescapável ante as 
características das crianças de zero a cinco 
anos de idade, o que cria a necessidade de 
diálogo para que as práticas junto às 
crianças não se fragmentem.’’ 
Assumindo a importância dessa parceria, 
que garante condições de atenção ao direito das famílias de participarem da educação 
de seus filhos no contexto da unidade educativa, podemos pensar em três eixos de 
trabalho que se intercruzam na construção da relação da instituição com as famílias. 
O primeiro é o eixo do acolhimento. Conforme Maranhão e Sarti: 
‘’Os primeiros contatos entre as famílias e os profissionais são decisivos na construção 
do relacionamento entre ambos. As primeiras impressões dos pais podem ser 
confirmadas ou modificadas nos primeiros dias como usuários, ainda vulneráveis por 
estarem no início de uma relação com os profissionais.’’ 
O segundo eixo da gestão pedagógica na relação da escola com as famílias diz respeito 
à partilha. Disputas e julgamentos têm dificultado a relação com as famílias, 
 
 
12 
especialmente quando se busca impor “o melhor para a criança”, baseando-se em 
julgamentos atravessados por valores religiosos, estéticos e relativos ao gênero, que 
revelam preconceitos com base em percepções diferentes (Maranhão e Sarti). 
Por fim, a promoção da participação das famílias é um terceiro eixo de trabalho com o 
qual a equipe deve se dedicar. Para isso, há que se ressaltar que essa participação não 
é apenas desejada, mas configura um aspecto necessário à consolidação de um projeto 
educativo que articula o repertório de vivências que a criança constrói no âmbito da 
família ao repertório da cultura em outro contexto, ampliando assim as possibilidades 
de aprendizagem. 
 
O PAPEL DA LINGUAGEM, DA ARTE, DO BRINCAR E DO MOVIMENTO NOS 
PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DA CRIANÇA. 
 
SEGUNDO A BNCC 
 
As atividades humanas realizam-se nas práticas sociais, 
mediadas por diferentes linguagens: verbal (oral ou 
visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, 
sonora e, contemporaneamente, digital. Por meio dessas 
práticas, as pessoas interagem consigo mesmas e com os 
outros, constituindo-se como sujeitos sociais. Nessas 
interações, estão imbricados conhecimentos, atitudes e 
valores culturais, morais e éticos. 
 
Na BNCC, a área de Linguagens é composta pelos seguintes componentes curriculares: 
Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e, no Ensino Fundamental – Anos Finais, 
Língua Inglesa. A finalidade é possibilitar aos estudantes participar de práticas de 
linguagem diversificadas, que lhes permitam ampliar suas capacidades expressivas em 
manifestações artísticas, corporais e linguísticas, como também seus conhecimentos 
sobre essas linguagens, em continuidade às experiências vividas na Educação Infantil. 
 
As linguagens, antes articuladas, passam a ter status próprios de objetos de 
conhecimento escolar. O importante, assim, é que os estudantes se apropriem das 
especificidades de cada linguagem, sem perder a visão do todo no qual elas estão 
inseridas. Mais do que isso, é relevante que compreendam que as linguagens são 
dinâmicas, e que todos participam desse processo de constante transformação. 
 
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, os componentes curriculares tematizam 
diversas práticas, considerando especialmente aquelas relativas às culturas infantis 
tradicionais e contemporâneas. Nesse conjunto de práticas, nos dois primeiros anos 
desse segmento, o processo de alfabetização deve ser o foco da ação pedagógica. 
Afinal, aprender a ler e escrever oferece aos estudantes algo novo e surpreendente: 
 
 
13 
amplia suas possibilidades de construir conhecimentos nos diferentes componentes, 
por sua inserção na cultura letrada, e de participar com maior autonomia e 
protagonismo na vida social. 
 
 
ANOTAÇÕES 
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14 
O CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DO ENSINO FUNDAMENTAL, SUA 
ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO 
 
O direito à Educação Básica foi uma das conquistas obtidas pela Constituição de 1988, 
em uma séria de lutas e debates entre diferentes setores – movimentos sociais, 
trabalhadores, mulheres, educadores etc. 
 
Representando uma demanda das sociedades democráticas, o direito à educação vem 
sendo exigido de forma criteriosa como uma garantia do exercício da cidadania plena. 
Essa cidadania abrange, portanto, o acesso à Educação Básica, constituída pela 
Educação Infantil, Fundamental e Média. 
 
 
A EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Nesse cenário, a educação infantil engloba o direito da criança, de 0 a 5 anos de idade, 
ao ensino. 
Segundo o parecer do CNE, a política nacional para a infância é um investimento social 
que têm as crianças como passíveis de direitos, cidadãos em processo de formação e 
alvo prioritário em políticas públicas. 
 
Em seus artigos 29 a 31 trata-se, exclusivamente, da educação infantil. 
 
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como 
finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos 
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da 
comunidade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
 
Art. 30. A educação infantil será oferecida em: 
 
I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; 
II – pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade. (Redação 
dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
 
O Ministério da Educação (MEC) decidiu lançar Resolução nº 5 (17 de dezembro de 
2009), que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. 
Art. 3º O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de 
práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os 
conhecimentosque fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico 
e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 
anos de idade. 
Assim, as propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os princípios 
éticos, políticos e estéticos de cada um. Considerando sempre que a criança é um 
sujeito histórico e de direitos, e que nas suas relações constrói sua identidade pessoal e 
coletiva. 
 
 
 
15 
Art. 5º A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em 
creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não 
domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que 
educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada 
integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de 
ensino e submetidos a controle social. 
 
Art. 8º A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como 
objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação 
de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à 
proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à 
convivência e à interação com outras crianças. 
SOBRE O ENSINO FUNDAMENTAL: 
 
A BNCC é um documento de ordem normativa que delimita como a Educação Básica 
nacional deve funcionar. 
Vale lembrar que a Educação Básica é composta pela Educação Infantil, pelos anos 
iniciais e finais do Ensino Fundamental e ainda pelo Ensino Médio. 
* A BNCC Ensino Fundamental é a parte da Base Nacional Comum Curricular que 
determina como deverá ser o currículo de estudantes que tenham idade entre 6 e 14 
anos de idade. 
* O ensino fundamental é a etapa mais longa de toda a Educação Básica. São 9 anos de 
duração e, portanto, deve ser vista com cuidado pelas escolas, já que é a fase onde a 
criança vai amadurecendo até se tornar um adolescente, formando seu caráter e 
conhecimento de mundo. 
* A BNCC Ensino Fundamental é composta por duas etapas: os anos iniciais e os finais 
do fundamental. 
 
Anos iniciais (1º ao 5º ano) 
 
• Linguagens- Língua Portuguesa, Arte, Educação Física. 
• Matemática 
• Ciências da Natureza- Ciências 
• Ciências Humanas- Geografia, História 
• Ensino Religioso 
 
 
Anos finais (6º ao 9º ano) 
• Língua Inglesa. 
 
a BNCC acredita que: 
 
“… ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária 
articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação 
precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o 
desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas 
 
 
16 
possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-
las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos.” 
 
E é por isso que os dois primeiros anos do Ensino Fundamental são voltados à 
alfabetização das crianças. 
 
LEI FEDERAL Nº 8.069/1990 E SUAS ALTERAÇÕES ECA 
 
Título I- Das Disposições Preliminares 
 
 Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. 
 Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de 
idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. 
 Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este 
Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. 
 Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais 
inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, 
assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, 
a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em 
condições de liberdade e de dignidade. 
 Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças 
e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, 
etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e 
aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou 
outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. 
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder 
público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, 
à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, 
à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. 
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: 
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; 
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; 
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; 
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a 
proteção à infância e à juventude. 
 Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de 
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na 
forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. 
 Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se 
dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a 
condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. 
Título II - Dos Direitos Fundamentais 
Capítulo I- Do Direito à Vida e à Saúde 
 
 
17 
 Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante 
a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o 
desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. 
 
Capítulo II 
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade 
 
 Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade 
como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos 
civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. 
 Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: 
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as 
restrições legais; 
II - opinião e expressão; 
III - crença e culto religioso; 
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se; 
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; 
VI - participar da vida política, na forma da lei; 
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. 
 
Capítulo IV 
 
Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer 
 
 Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno 
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação 
para o trabalho, assegurando-se-lhes: 
 I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
 II - direito de ser respeitado por seus educadores; 
 III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias 
escolares superiores; 
 IV - direito de organização e participação em entidades estudantis; 
 V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se 
vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo 
de ensino da educação básica. (Redação dada pela Lei nº 13.845, de 2019) 
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, 
bem como participar da definição das propostas educacionais. 
Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: 
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não 
tiveram acesso na idade própria; 
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; 
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, 
preferencialmente na rede regular de ensino; 
IV – atendimentoem creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de 
idade; (Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016) 
 
 
18 
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, 
segundo a capacidade de cada um; 
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente 
trabalhador; 
VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares 
de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. 
 § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. 
 § 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta 
irregular importa responsabilidade da autoridade competente. 
 § 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, 
fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela freqüência à escola. 
 Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou 
pupilos na rede regular de ensino. 
 Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão 
ao Conselho Tutelar os casos de: 
I - maus-tratos envolvendo seus alunos; 
II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos 
escolares; 
III - elevados níveis de repetência. 
ANOTAÇÕES 
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19 
CFB/88 - (DO ART. 205 AO 214) 
 
CAPÍTULO III-DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO 
SEÇÃO I-DA EDUCAÇÃO. 
 Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será 
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua 
qualificação para o trabalho. 
 Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o 
saber; 
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de 
instituições públicas e privadas de ensino; 
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, 
planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e 
títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 
2006) (Vide Lei nº 14.817, de 2024) 
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; 
VII - garantia de padrão de qualidade. 
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar 
pública, nos termos de lei federal.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
IX - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados 
profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou 
adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
 Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa 
e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade 
entre ensino, pesquisa e extensão. 
 § 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas 
estrangeiros, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 11, de 1996) 
 § 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e 
tecnológica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 11, de 1996) 
 
 
20 
 Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia 
de: 
 I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos 
de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram 
acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) 
(Vide Emenda Constitucional nº 59, de 2009) 
 II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 14, de 1996) 
 III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, 
preferencialmente na rede regular de ensino; 
 IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de 
idade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
 V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, 
segundo a capacidade de cada um; 
 VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; 
 VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio 
de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e 
assistência à saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) 
 § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. 
 § 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta 
irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. 
 § 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, 
fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola. 
 Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: 
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional; 
II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público. 
 Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira 
a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, 
nacionais e regionais. 
 § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários 
normais das escolas públicas de ensino fundamental. 
 § 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, 
assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas 
e processos próprios de aprendizagem. 
 Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em 
regime de colaboração seus sistemas de ensino. 
 § 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará 
as instituições de ensino públicas federais e exercerá,em matéria educacional, função 
 
 
21 
redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades 
educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e 
financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 14, de 1996) 
 § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na 
educação infantil. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996) 
 § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino 
fundamental e médio. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996) 
 § 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de forma a assegurar a 
universalização, a qualidade e a equidade do ensino obrigatório. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 108, de 2020) 
 § 5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
 § 6º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão ação 
redistributiva em relação a suas escolas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 108, 
de 2020) 
 § 7º O padrão mínimo de qualidade de que trata o § 1º deste artigo considerará as 
condições adequadas de oferta e terá como referência o Custo Aluno Qualidade (CAQ), 
pactuados em regime de colaboração na forma disposta em lei complementar, 
conforme o parágrafo único do art. 23 desta Constituição. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 108, de 2020) 
 Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante 
de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e 
desenvolvimento do ensino. 
 Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser 
dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que: 
 I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros 
em educação; 
 II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, 
filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas 
atividades. 
 § 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo 
para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem 
insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede 
pública na localidade da residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a 
investir prioritariamente na expansão de sua rede na localidade. 
 § 2º As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à inovação 
realizadas por universidades e/ou por instituições de educação profissional e 
tecnológica poderão receber apoio financeiro do Poder Público. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 85, de 2015) 
 
 
22 
 Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com 
o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e 
definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a 
manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e 
modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas 
federativas que conduzam a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 
2009) 
I - erradicação do analfabetismo; 
II - universalização do atendimento escolar; 
III - melhoria da qualidade do ensino; 
IV - formação para o trabalho; 
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País. 
VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação 
como proporção do produto interno bruto. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 59, 
de 2009) 
 
POLÍTICA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
Publicado em 30/09/2020 18h19 Atualizado em 31/10/2022 15h16 
 Em cerimônia no Palácio do Planalto, decreto que institui a nova Política Nacional 
de Educação Especial (PNEE) que vai dar mais flexibilidade aos sistemas de ensino e 
ampliar o atendimento educacional especializado a mais de 1,3 milhão de estudantes 
com deficiência, transtorno do espectro autista e aqueles com altas habilidades ou 
superdotação. 
“O lançamento da PNEE representa um passo significativo desse Governo rumo a um 
País mais justo e com igualdade de oportunidades. A PNEE fortalece o direito de 
escolha da família. Temos o dever de oferecer aos cidadãos a opção de escolarização 
em escolas regulares, escolas especializadas ou bilíngues de surdos. Nestas, a Língua 
Brasileira de Sinais é a primeira língua, a de instrução e comunicação, e o português em 
sua modalidade escrita, a segunda língua”, explicou a primeira-dama que também é 
presidente do Conselho do Programa Pátria Voluntária. 
 De acordo com o Censo Escolar da educação básica, em 2019 havia 64.546 
estudantes surdos e deficientes auditivos matriculados na educação básica e 69 escolas 
especializadas no atendimento de estudantes surdos. Desse total, 41 escolas são da rede 
pública de ensino. 
 Na cerimônia, também foi feita uma homenagem aos surdos. Este mês é 
conhecido como Setembro Azul por dar visibilidade às causas da comunidade surda. E 
reúne datas como o dia 10 de setembro em que é celebrado o Dia da Língua Brasileira 
 
 
23 
de Sinais, o dia 26 que é o Dia Nacional do Surdo e o dia 30 em que se comemora o Dia 
Internacional do Surdo e o Dia do Profissional Tradutor Intérprete de Língua de Sinais. 
 A PNEE 2020 foi ampliada pelo Governo Federal trazendo uma perspectiva 
equitativa ao longo da vida. Ela garante às famílias e ao público da educação especial o 
direito de escolher em que instituição de ensino estudar, em escolas comuns inclusivas, 
escolas especiais ou escolas bilíngues de surdos. 
 “Um dos principais norteadores dessa política nacional é a valorização da 
singularidade e do direito do estudante e das famílias no processo de decisão sobre a 
alternativa mais adequada para o atendimento educacional”, explicou o ministro da 
Educação, Milton Ribeiro. 
 Por meio da política, os sistemas de ensino dos estados, do Distrito Federal e dos 
municípios poderão receber apoio para instalar salas de recursos multifuncionais ou 
específicas, dar cursos de formação inicial ou continuada a professores, melhorar a 
acessibilidade arquitetônica e pedagógica nos colégios e, ainda, aprimorar ou criar 
Centros de Serviço de Atendimento Educacional Especializado. A adesão dos entes 
federados à PNEE será voluntária. 
 “Acreditamos que essa Política Nacional de Educação Especial trará significativo 
benefício não apenas na área educacional, mas também representará avanços nas 
áreas econômica, científica, artística, política e cultural. Estamos certos de que milhares 
de estudantes que fazem parte do público-alvo dessa política, se bem atendidos em 
suas demandas, poderão desenvolver suas potencialidades e tornar-se tudo o que são 
capazes de ser”, afirmou o ministro da Educação. 
 
LEI Nº 11.494, DE 20 DE JUNHO DE 2007 - FUNDEB 
Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de 
Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB. 
 Essa lei trata do financiamento da educação básica no Brasil, estabelecendo regras 
para a distribuição de recursos entre os estados e municípios, bem como para a 
valorização dos profissionais da educação. 
Além disso, o Fundeb (2007-2020) ajudou os sistemas de ensino a se organizarem 
melhor no que diz respeito ao atendimento escolar de toda a Educação Básica. O fundo 
deu e dá segurança financeira aos municípios e estados para expandirem seu número 
de matrículas e os orienta no cumprimento de suas responsabilidades com a Educação. 
 
O Fundeb (2007-2020) substituiu o Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento 
do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) que vigorou entre 1998 e 2006. 
O fundo atual é uma evoluçãodo mecanismo anterior porque, apesar de utilizar a 
mesma metodologia, passou a redistribuir um conjunto maior de impostos observando 
todas as matrículas da Educação Básica, e não apenas as do Ensino Fundamental. Em 
 
 
24 
agosto de 2020, um Novo Fundeb – maior, melhor, mais justo – foi aprovado e 
regulamentado e está em vigor. 
 
 
 
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos 
Profissionais da Educação (Fundeb) é um Fundo especial, de natureza contábil e de 
âmbito estadual (um total de vinte e sete Fundos), composto por recursos provenientes 
de impostos e das transferências dos Estados, Distrito Federal e Municípios vinculados 
à educação, conforme disposto nos arts. 212 e 212-A da Constituição Federal. 
 
O Fundeb foi instituído como instrumento permanente de financiamento da educação 
pública por meio da Emenda Constitucional n° 108, de 27 de agosto de 2020, e 
encontra-se regulamentado pela Lei nº 14.113, de 25 de dezembro de 2020. 
Independentemente da fonte de origem dos valores que compõem o Fundo, todo o 
recurso gerado é redistribuído para aplicação exclusiva na manutenção e no 
desenvolvimento da educação básica pública, bem como na valorização dos 
profissionais da educação, incluída sua condigna remuneração. 
 
Além das fontes de receita de impostos e de transferências constitucionais dos Estados, 
Distrito Federal e Municípios, integram a composição do Fundeb os recursos 
provenientes da União a título de complementação aos entes federados que não 
atingiram o valor mínimo por aluno/ano definido nacionalmente ou que efetivaram as 
condicionalidades de melhoria de gestão e alcançaram a evolução dos indicadores a 
serem definidos sobre atendimento e melhoria de aprendizagem com a redução das 
desigualdades. 
 
A contribuição da União neste novo Fundeb sofrerá um aumento gradativo, até atingir 
o percentual de 23% (vinte e três por cento) dos recursos que formarão o Fundo em 
2026. Passará de 10% (dez por cento), do modelo do extinto Fundeb, cuja vigência se 
encerrou em 31 de dezembro de 2020, para 12% (doze por cento) em 2021; em seguida, 
para 15% (quinze por cento) em 2022; 17% (dezessete por cento) em 2023; 19% (dezenove 
por cento) em 2024; 21% (vinte e um por cento) em 2025; até alcançar 23% (vinte e três 
por cento) em 2026. 
 
 
 
25 
Os recursos oriundos do Fundeb são destinados/distribuídos aos Estados, Distrito 
Federal e Municípios, para o financiamento de ações de manutenção e 
desenvolvimento da educação básica pública, levando-se em consideração os 
respectivos âmbitos de atuação prioritária, conforme estabelecido no art. 211, §§2º e 3º 
da Constituição Federal. Nesse sentido, os Municípios utilizarão os recursos 
provenientes do Fundeb na educação infantil e no ensino fundamental e os Estados no 
ensino fundamental e médio. 
Na distribuição desses recursos será observado o número de matrículas nas escolas 
públicas e conveniadas apuradas no último Censo Escolar realizado pelo Instituto 
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC). 
 
• Nas etapas de educação infantil (creche e pré-escola), do ensino fundamental (de 
oito ou de nove anos) e do ensino médio; 
• Nas modalidades de ensino regular, educação especial, educação de jovens e 
adultos e ensino profissional integrado; 
• Nas escolas localizadas nas zonas urbana e rural; e 
• Nos turnos com regime de atendimento em tempo integral ou parcial (matutino e 
vespertino ou noturno). 
• Os recursos procedentes do Fundeb são distribuídos de forma automática (sem 
necessidade de autorização ou convênios para esse fim) e periódica, mediante 
crédito na conta específica de cada governo estadual e municipal. A distribuição é 
realizada com base no número de alunos da educação básica pública, de acordo 
com dados do último Censo Escolar. 
 
 
01. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização 
dos Profissionais da Educação (FUNDEB) é um mecanismo central de financiamento 
da educação básica no Brasil. Sobre essa legislação, marque certo ou errado: 
 
A) O FUNDEB visa garantir recursos financeiros apenas para o ensino fundamental. 
B) O fundo é composto apenas por recursos provenientes de impostos estaduais. 
C) A distribuição de recursos do FUNDEB é feita de forma a reduzir a desigualdade 
regional, priorizando regiões com menor capacidade de arrecadação. 
D) Os recursos do fundo podem ser utilizados para pagamento de professores, 
funcionários, infraestrutura, materiais didáticos e outras despesas permitidas à 
educação básica. 
 
 
 
26 
LEI FEDERAL Nº 11.114/2005 
LEI Nº 11.114, DE 16 DE MAIO DE 2005. Mensagem de veto Altera os arts. 6º , 30, 32 e 87 
da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com o objetivo de tornar obrigatório o 
início do ensino fundamental aos seis anos de idade. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1º- Os arts. 6º , 30, 32 e 87 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passam a 
vigorar com a seguinte redação: 
COMO ERA: 
"Art. 6º . É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos 
seis anos de idade, no ensino fundamental." 
COMO FICA: 
• Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na 
educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de idade. (Redação dada pela Lei 
nº 12.796, de 2013) 
 
Inciso II do art. 30 Lei nº 9.394, de 1996, alterado pelo art. 1º do projeto de lei 
"Art. 30. .................................................................... 
II – pré-escolas, para as crianças de quatro a cinco anos de idade. 
 
Razões do veto 
"Estatui o art. 208, I e IV, da Constituição que o dever do Estado com a educação será 
efetivado mediante a garantia de ensino fundamental obrigatório e gratuito, 
assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiverem acesso na 
idade própria, e atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de 
idade. Aliás, a previsão constitucional de atendimento em creche e pré-escola está 
textualmente reproduzida no art. 4º , IV, da Lei nº 9.394, de 1996, sem que o projeto tenha 
cogitado de sua alteração. Brasília, 16 de maio de 2005. 
COMO ERA: 
• "Art. 32 o . O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, 
obrigatório e gratuito na escola pública a partir dos seis anos, terá por 
objetivo a formação básica do cidadão. 
 
COMO FICA: 
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito 
na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação 
básica do cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006) 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm
 
 
27 
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o 
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; 
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, 
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; 
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de 
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; 
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de 
tolerância recíproca em que se assenta a vida social. 
 
DECRETO Nº 5.154 DE 23 DE JULHO DE 2004 – DIRETRIZES E BASES 
 
DECRETO FEDERAL Nº 5.154/2004 
 
Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras 
providências. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso 
IV, da Constituição, DECRETA: 
 
Art. 1o A educação profissional, prevista no art. 39 da Lei no 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), observadasas 
diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação, será 
desenvolvida por meio de cursos e programas de: 
I - qualificação profissional, inclusive formação inicial e continuada de 
trabalhadores; (Redação dada pelo Decreto nº 8.268, de 2014) 
II - educação profissional técnica de nível médio; e 
III - educação profissional tecnológica de graduação e de pós-graduação. 
Art. 2º A educação profissional observará as seguintes premissas: 
I - organização, por áreas profissionais, em função da estrutura sócio-ocupacional 
e tecnológica; 
II - articulação de esforços das áreas da educação, do trabalho e emprego, e da 
ciência e tecnologia; (Redação dada pelo Decreto nº 8.268, de 2014) 
III - a centralidade do trabalho como princípio educativo; e (Incluído pelo 
Decreto nº 8.268, de 2014) 
IV - a indissociabilidade entre teoria e prática. (Incluído pelo Decreto nº 8.268, 
de 2014) 
Art. 3º Os cursos e programas de formação inicial e continuada de trabalhadores, 
referidos no inciso I do art. 1o, incluídos a capacitação, o aperfeiçoamento, a 
especialização e a atualização, em todos os níveis de escolaridade, poderão ser 
ofertados segundo itinerários formativos, objetivando o desenvolvimento de aptidões 
para a vida produtiva e social. 
 
 
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Art. 4o A educação profissional técnica de nível médio, nos termos dispostos no 
§ 2o do art. 36, art. 40 e parágrafo único do art. 41 da Lei no 9.394, de 1996, será 
desenvolvida de forma articulada com o ensino médio, observados: 
I - os objetivos contidos nas diretrizes curriculares nacionais definidas pelo 
Conselho Nacional de Educação; 
II - as normas complementares dos respectivos sistemas de ensino; e 
III - as exigências de cada instituição de ensino, nos termos de seu projeto 
pedagógico. 
§ 1o A articulação entre a educação profissional técnica de nível médio e o ensino 
médio dar-se-á de forma: 
 I - integrada, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental, 
sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno à habilitação profissional técnica 
de nível médio, na mesma instituição de ensino, contando com matrícula única para 
cada aluno; 
 II - concomitante, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino 
fundamental ou esteja cursando o ensino médio, na qual a complementaridade entre 
a educação profissional técnica de nível médio e o ensino médio pressupõe a existência 
de matrículas distintas para cada curso, podendo ocorrer: 
a) na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as oportunidades 
educacionais disponíveis; 
b) em instituições de ensino distintas, aproveitando-se as oportunidades 
educacionais disponíveis; ou 
c) em instituições de ensino distintas, mediante convênios de 
intercomplementaridade, visando o planejamento e o desenvolvimento de projetos 
pedagógicos unificados; 
III - subseqüente, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino médio. 
Art. 5o Os cursos de educação profissional tecnológica de graduação e pós-
graduação organizar-se-ão, no que concerne aos objetivos, características e duração, de 
acordo com as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Nacional de 
Educação. 
Art. 6o Os cursos e programas de educação profissional técnica de nível médio e 
os cursos de educação profissional tecnológica de graduação, quando estruturados e 
organizados em etapas com terminalidade, incluirão saídas intermediárias, que 
possibilitarão a obtenção de certificados de qualificação para o trabalho após sua 
conclusão com aproveitamento. 
 
ANOTAÇÕES 
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