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Lombociatalgia
 Dor crônica
 Definição:
 A dor crônica (DC) é definida como aquela 
 que persiste por mais de três meses além do 
 tempo habitual de cura de uma lesão ou que 
 está associada a processos patológicos 
 crônicos.
 Enquanto a dor aguda desempenha um 
 papel protetivo, prevenindo o agravamento 
 de lesões, a dor crônica pode limitar 
 progressivamente as atividades diárias e 
 contatos sociais, prejudicando 
 significativamente a qualidade de vida e a 
 saúde dos indivíduos.
 Em contraste com a dor aguda, a dor crônica 
 não é apenas um sintoma, mas um estado 
 patológico bem definido, representando uma 
 disfunção do sistema somatossensorial que 
 persiste além da resolução do processo 
 etiológico.
 
 Classificação
 Pode ser primária ou secundária. 
 Primária - idiopática. 
 Secundária- é o sintoma de alguma 
 patologia. Ex: Dor oncológica
 -Nociceptiva- 
 
 Fisiopatologia Sensibilização das vias de condução
 Periférico
 Dor crônica x Dor aguda
 Tratamento
 Tratamento multidisciplinar
 Tratamento não medicamentos
 Tratamento medicamentoso
 Degraus da dor OMS
 Lombalgia
 Conceito
 Qualquer dor que ocorra na região lombar, 
 que é a região compreendida entre o último 
 arco costal e a prega glútea
 Prevalência
 80% da população já teve, tem ou terá 
 lombalgia
 segunda causa mais comum de visitá ao 
 médico
 É a principal fator de afastmento do trabalho 
 em pessoas abaixo de 45 anos
 Alto custo para o sistema de saúde e 
 considerável impacto econômico devido o 
 afastamento ao trabalho
 Das dores crônicas a principal é a lombar
 Etiologia
 85% dos pacientes não é possivel 
 estabelecer uma causa específica, ou seja, 
 na maior parte dos adultos a lombalgia é 
 inespecífica, Já em criança a lombalgia é 
 incomum e tem causa específica 
 Classificação
 Lombalgia mecânica Anormalidade fncional ou anatômica , sem 
 evidencia de lesão tumoral ou infecciosa
 Lombalgia não mecânica Provocada por doença neoplásica, infecciosa 
 ou inflamatória
 Lombalgia referida
 Diagnóstico
 disgnostico específico é raro
 Importante avaliar 3 pontos:
 Presença ou não de algumsintoma que 
 sugira uma doença sistemica ex : perda ponderal
 alteração neurológica
 Questões psicossiais 
 Lombociatalgia
 Etiologia
 mecânicas degenerativas
 Nao mecânicas
 Inflamátoria
 Infecciosa
 Metabólica
 Osteoporose
 Congênita
 Epidemiologia
 Fisiopatologia
 Quadro clínico
 Sindrome da cauda equina
 Sindrome do Piriforme
 A pseudociatalgia, como é conhecida a 
 Síndrome do Piriforme, é uma 
 condição resultante da passagem do nervo 
 ciático abaixo do músculo piriforme, e 
 isso ocorre geralmente pelo aumento do 
 tônus muscular naquela região
 Exame físico
 Sinal da pontas
 Não se consegue andar com um dos 
 calcanhares: compressão da raiz L5.
 Não se consegue
 andar com uma das pontas dos pés: 
 compressão da raiz S1
 Manobra da extensão e flexão do tronco
 Manobra de Lesègue
 Manobra de Bragard
 Manobra de valsalva
 Sinal de Mingazzini
 Diagnóstico
 o Diagnostico é clínico
 Exames complementares
 Os protocolos aconselham que o diagnóstico 
 por imagem seja somente 
 indicado para pacientes com sinais e 
 sintomas de déficit neurológico severo ou 
 doença séria de base (suspeita de neoplasia, 
 por exemplo). Aqueles pacientes que 
 não obtiveram melhora da lombalgia após 4 
 a 6 semanas ou os que desenvolveram 
 sinais de alerta para outras condições 
 também estão entre as indicações de 
 investigação por imagem
 Rx
 TC
 Ressonancia
 Cintilografia
 Tratamento
 Corticoide
 Mecanismo de ação
 Efeitos adversos
 Sob condições fisiológicas normais,o 
 estímulo nociceptivo gerado na periferia 
 diminui com
 a cicatrização do tecido, sendo assim, o 
 processo doloroso fica limitado e tende a
 desaparecer
 No entanto, a dor intensa e persistente ativa 
 mecanismos periféricos e centrais, levando a 
 fenômenos como alodinia (percepção de 
 estímulos não nocivos como dolorosos), 
 hiperalgesia (resposta aumentada à dor) e 
 hiperpatia (sensibilidade excessiva aos 
 estímulos dolorosos, persistente mesmo após 
 a interrupção dos estímulos)
 Essas alterações começam na periferia, com 
 aumento da expressão da ciclo-oxigenase-2 
 e da interleucina-1b, sensibilizando neurônios 
 de primeira ordem que, eventualmente, 
 sensibilizam neurônios de segunda ordem. O 
 processo envolve a ativação dos canais N-
 metil-D-aspartato e a sinalização para a 
 micróglia, alterando a citoarquitetura do 
 sistema nociceptivo. Prostaglandinas, 
 endocanabinoides e canais iônicos 
 específicos também participam da 
 transformação da dor aguda em dor crônica.
 
 -Neurogênica
 
 -Mista
 Originada na ativação dos nociceptores em 
 resposta a uma lesão tecidual, 
 caracterizando-se por uma resposta 
 inflamatória e lesões físicas.
 
 Decorrente de lesões ou doenças do sistema 
 nervoso somatossensitivo, manifestando-se 
 por alterações na função nervosa e sintomas 
 neurológicos.
 
 3 mecanismos
 Persistência do processo inflamatório: 
 liberação de ácidos, prostaglandinas,
 prostaciclinas, potássio etc. Essas 
 substâncias sensibilizam os nociceptores (
 receptores de
 dor) na periferia, perpetuando a dor. A 
 presença constante desses mediadores 
 mantém a
 ativação dos nociceptores, resultando em 
 uma sensação contínua de dor
 Up regulation: quando se tem um processo inflamatório é 
 comum e natural ter um
 aumento de receptores nociceptivos. Assim, havendo 
 continuação do estímulo (hiperalgesia
 e alodinia) haverá um aumento da sensibilidade devido 
 ao aumento dos nociceptivos. O
 aumento dos receptores nociceptivos resulta em uma 
 maior sensibilidade à dor,
 exacerbando a percepção dolorosa e tornando-a crônica
 Compressão de raiz nervosa
 Existem mecanismos centrais mas que estão 
 associados a dores neuropáticas (são
 secundárias a lesões de nervos/neuronais 
 ou lesões associadas ao SNC e são dores
 crônicas). A compressão nervosa leva a uma 
 dor que segue o trajeto do nervo comprimido,
 como visto na dor ciática, onde a dor se 
 irradia da região lombar para a perna
 Central
 Os mecanismos centrais são particularmente 
 relevantes nas dores neuropáticas, que são
 dores crônicas resultantes de lesões nos 
 nervos ou no sistema nervoso central (SNC)
 aumenta a excitabilidade dos neurônios
 no SNC, levando a uma amplificação da dor 
 alterações nos neurotransmissores e na
 plasticidade sináptica contribuem para a 
 manutenção da dor crônica.
 Como a dor crônica é multifacetada, ela 
 precisa de uma abordagem mutidisciplinar
 Medicamentos para aliviar a dor (analgésicos)
 Métodos físicos, tais como fisioterapia ou 
 terapia ocupacional
 Técnicas de analgesia complementares e 
 integradas, tais como acupuntura, massagem 
 e estimulação elétrica transcutânea dos 
 nervos (transcutaneous electrical nerve 
 stimulation, TENS)
 Psicoterapia e terapia comportamental
 Em geral, a dor crônica é inicialmente tratada 
 com paracetamol ou com medicamentos 
 anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), 
 como ibuprofeno ou naproxeno. Os AINEs 
 não só aliviam a dor como também podem 
 reduzir a inflamação que muitas vezes 
 acompanha e agrava a dor.
 Analgésicos adjuvantes são comumente 
 usados para tratar dor crônica. Acredita-se 
 que esses medicamentos funcionem 
 alterando a forma como os nervos 
 processam a dor (em vez de interromper 
 diretamente a sensação de dor).
 Os analgésicos adjuvantes mais comumente 
 utilizados para as dores são Antidepressivos (
 tais como amitriptilina, bupropiona, 
 desipramina, duloxetina, nortriptilina e 
 venlafaxina)
 
 Medicamentos anticonvulsivantes (como 
 gabapentina e pregabalina)
 
 Anestésicos orais e tópicos
 Opioides são usados somente se outros 
 medicamentos e tratamentos (como 
 fisioterapia) não forem eficazes. O uso de 
 opioides é limitado porque eles podem ter 
 efeitos colaterais, como transtorno de abuso 
 de opioides (vício), respiração lenta (
 depressão respiratória) emorte devido a 
 overdose.
 Degrau 1- dor leve
 2º Degrau: DOR MODERADA
 4º Degrau: DOR REFRATÁRIA
 AINES (ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco) 
 Analgésicos adjuvantes (p. ex.,
 antidepressivos ou anticonvulsivantes- 
 amitriptilina, gabapentina, pregabalina)
 Degrau 1 + Opióides fracos (codeína, 
 tramadol)
 3º Degrau: DOR INTENSA Degrau 1 + Opióides fortes (morfina, 
 oxicodona, fentanil, hidromorfona
 Bloqueio do nervo (injeção de anestésicos 
 locais ou outras substâncias em torno de
 nervos específicos para bloquear a 
 transmissão de sinais de dor).
 Outras Intervenções: Podem incluir 
 procedimentos como bombas de infusão de
 analgésicos intratecais ou epidurais, 
 neuroestimulação, ou até mesmo cirurgia em 
 casos
 extremos.
 OBS: Não necessariamente o tratamento de 
 um paciente com dor crônica deve se iniciar 
 no
 1º degrau. Caso a dor dele seja mais forte, 
 pode começar com um degrau mais 
 avançado.
 Assim como o paciente pode descer de 
 degrau caso seu quadro melhore
 Conceito
 A lombociatalgia é caracterizada por dor 
 lombar associada à dor ciática, que segue o 
 trajeto do nervo ciático. Muitas vezes é 
 acompanhada de formigamento, choques e 
 até perda de força na perna ou no pé.
 Onervo ciático é o maior nervo do corpo e se 
 origina nas raízes nervosas de L4, L5, S1, S2.
 Ele percorre a cintura pélvica, emerge pelos 
 glúteos, passa pela raiz da coxa, região
 posterior da coxa, e na região poplítea se 
 divide em nervo fibular comum e nervo tibial
 A manobra é feita com o levantamento de 
 uma das pernas do paciente que está 
 deitado e, caso haja pinçamento, a elevação 
 em um ângulo de 35° a 70° causará dor no 
 membro estado, provocada pelo estiramento 
 da raiz nervosa.
 teste para evidenciar uma paresia ligeira de 
 um membro inferior. O teste é positivo 
 quando, ao mandar o doente elevar em 
 paralelo os dois membros inferiores,
 o membro afetado cai.
 Na compressão radicular, a manobra 
 provoca exacerbação da dor ou
 irradiação até o pé, o que não acontece 
 antes da sua execução
 é uma sensibilização do sinal de elevação da 
 perna, provocando uma dorsiflexão do pé; 
 quando positivo, há um aumento do quadro 
 álgico
 Na artrose das articulações interapofisárias 
 posteriores e na estenose de canal vertebral, 
 a dor agrava-se com a extensão. Já no 
 comprometimento do disco intervertebral, a 
 dor agrava-se com o movimento de flexão, 
 devido a um aumento da pressão intradiscal
 A anatomia da coluna vertebral é 
 extremamente complexa ou seja, temos 
 varias estruturs que podem causar dor
 Estruturas mais comuns de serem gênese de 
 dor: 
 Temos estrutura nervosa que inervam q 
 regiao posterior do angulo fibrosos
 Facetas articulares Podem ter algum processo inflamatório
 Alterações musculares e ligamentares
 Alteraçoes de estruturas nervosas Como um tumor de bainha de mielina glioma
 Causas fora da coluna, como as lombalgias 
 referidas Aneurisma na aorta, pielonefrite
 febre MAl de Pott- tuberculose óssea 
 Apesar da osteoporose não doer, as 
 alterações que ela provoca podee causa 
 pode gerar uma fratura da vertebr
 hiperparatireoidismo altera o metabolismo do calcio podendo 
 gerar uma fraqueza óssea
 tumores geralmente associado com perda de peso,
 cansaço, dor noturna e maior de 50 anos pode ser primário ou metastático
 dor viceral referida
 aneurisma de aorta
 endometriose
 cólica renal
 Conceito
 Os glicocorticóides são drogas amplamente 
 usadas em função de seus efeitos 
 imunossupressores e anti inflamatórios 
 usados para tratar pacientes com distúrbios 
 inflamatórios, alérgicos e imunológicos
 Sindrome de cusching
 face de lua cheia
 Em caso de interrupção abrupta
 osteoporose
 aumento da gordura abdmoninal
 efeitos cardiovasculares
 retenção hidrica, cm isso aumenta a P.A que 
 pode levar a uma insuficiencia cardiaca 
 congestiva
 Efeitos gastrointestinais
 Ulcera gástrica
 sangramento digestivo
 supressãoda resposta imune individuo fica mais sussetível a infecções 
 secundárias
 Efeitos sobre o metabolismo
 intolerancia a glicose
 diabetes
 retardo do crescimento em crianças
 dislepidemia
 obesidade
 Sindrome de retirada dos corticoides desregul a produção endógena tem que reduzir aos poucos, fazer o 
 desmame
 pode ser ausado pelo catabolismo de 
 proteina e também pela redução de 
 absroção de cálcio. Também antagoniza com 
 o GH.
 Classificação
 Os glicocorticóides sistêmicos são 
 classificados de acordo com a potência e 
 duração de ação. Em relação a potência, a 
 hidrocortisona é semelhante ao cortisol 
 fisiológico do corpo.
 pode ser de curta, intermediaria e longa 
 duração dexametasona é de longa duração
 Subtopic 1 GC são hormônios que atravessam a 
 membrana celular por serem lipossolúveis.
 Dentro da célula, GC se ligam a receptores 
 específicos (RGC), formando um complexo.
 O complexo GC + RGC se transloca para o 
 núcleo e se liga ao DNA.
 
 Essa ligação altera a transcrição de genes, 
 regulando a produção de proteínas.
 SubGC interagem com AP-1 e NF-kB, inibindo 
 suas funções.
 Essa inibição reduz a produção de moléculas 
 inflamatórias.
 Subtopic 4 GC diminuem a adesão de leucócitos ao 
 endotélio vascular, reduzindo a inflamação.
 Prejudicam a migração de leucócitos para 
 locais de infecção/lesão.
 Subtopic 5
 GC suprimem a síntese de citocinas pró-
 inflamatórias (IL-6, IL-2, TNF-α) e 
 prostaglandinas.
 Isso leva à redução da resposta inflamatória 
 e imunológica.

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