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Livro Eletrônico Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha 02922387542 - laryssa Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 1 145 Resumo Teórico Compilado .............................................................................................. 2 ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA MARINHA ............................................................................................... 2 DOUTRINA DE LIDERANÇA DA MARINHA (EMA-137) ....................................................................... 7 ESTATUTO DOS MILITARES .............................................................................................................. 23 ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA ................................................................................................ 34 POLÍTICA NACIONAL DE DEFESA ..................................................................................................... 57 A HISTÓRIA DA NAVEGAÇÃO ........................................................................................................... 68 A EXPANSÃO ULTRAMARINA E O DESCOBRIMENTO DO BRASIL .................................................... 73 INVASÕES ESTRANGEIRAS ............................................................................................................... 78 FORMAÇÃO DA MARINHA IMPERIAL BRASILEIRA .......................................................................... 91 ATUAÇÃO DA MARINHA NOS CONFLITOS DE REGÊNCIA E INÍCIO DO 2º REINADO ....................... 97 A GUERRA DO PARAGUAI .............................................................................................................. 105 A MARINHA NA REPÚBLICA........................................................................................................... 110 ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO ........................................................................................ 123 SEGURANÇA PÚBLICA .................................................................................................................... 126 LEI COMPLEMENTAR 97/99 .......................................................................................................... 129 PODER NAVAL ............................................................................................................................... 131 TRADIÇÕES NAVAIS ....................................................................................................................... 133 Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 2 145 RESUMO TEÓRICO COMPILADO ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA MARINHA 1.Bases Institucionais das FFAA: Comentários: Isso já caiu trocentas vezes, pessoal! Pelo amor de Deus! 2. As FFAA são CHEFIADAS pela autoridade suprema do Presidente da República. 3. Objetivo das Forças Armadas: Bases institucionais das FFAA Hierarquia Disciplina Objetivo das FFAA Defesa da Pátria Garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa destes, da lei e da ordem Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 3 145 4. Membros das Forças Armadas = militares. 5. PATENTES DOS OFICIAIS (da Ativa, Reserva ou Reformados): conferidas pelo Presidente da República + asseguradas em plenitude, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares. 6. UNIFORME DAS FFAA: PRIVATIVOS de todos os militares. 7.Militar em atividade tomando posse em cargo/emprego público civil: Comentários: Se militar em ATIVIDADE toma posse em cargo/emprego público civil: →PERMANENTE: é transferido para a RESERVA, EXCETO SE DOIS cargos de profissionais de saúde com profissão regulamentada. →TEMPORÁRIO (não eletiva, ainda que da administração indireta): fica AGREGADO ao respectivo quadro, EXCETO SE DOIS cargos de profissionais de saúde com profissão regulamentada. MILITAR EM ATIVIDADE toma posse em cargo/emprego público civil: Permanente Transferido para a RESERVA EXCETO se 2 cargos de profissionais de saúde com profissão regulamentada Temporário, não eletiva, ainda que da adm. indireta Fica AGREGADO Depois de 2 ANOS nessa condição (contínuos ou não) = RESERVA Só poderá ser promovido por antiguidade. Tempo de serviço contado apenas para essa promoção e para a transferência para a reserva EXCETO se 2 cargos de profissionais de saúde com profissão regulamentada Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 4 145 Nesta hipótese, só poderá ser promovido por antiguidade, e o tempo de serviço será contado apenas para essa promoção e para a transferência para a reserva, sendo que depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, ele é transferido para a RESERVA. 8. Ao militar são proibidas a sindicalização E a greve. 9. O militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos. Comentários: Muito cuidado pra não confundir esses dois acima. Militar (ativa, reserva ou reformado) em hipótese alguma pode se sindicalizar ou fazer greve! A proibição se estende a todos os militares, da ativa, reserva ou reformados. Agora, sobre a filiação a partidos políticos é diferente: a Constituição flexibiliza, permitindo-a ao militar que não esteja em serviço ativo. Decorem, porque isso cai em quase toda prova! 10. Perda do Posto/Patente de Oficial: Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 5 145 Comentários: (apenas para entender, coloquei como funciona o trâmite em tempo de paz, que é semelhante ao tempo de guerra; decorem apenas o esquema!) a) Parte de baixo do esqueminha: Transitada em julgado a sentença da Justiça Comum ou Militar que haja condenado o Oficial das Forças Armadas à pena privativa de liberdade superior a dois anos, o Procurador-Geral da Justiça Militar formulará Representação para que o Tribunal julgue se o sentenciado é, ou não, indigno ou incompatível com o oficialato. Perda do Posto e Patente de Oficial se JULGADO: INDIGNO do Oficialato INCOMPATÍVEL com Oficialato por decisão de: Tribunal militar de caráter permanente (STM) Se Tempo de Paz Tribunal Especial Se Tempo de Guerra Se Oficial for condenado (Justiça Comum ou Militar) A pena privativa de liberdade > 2 anos (sentença transitada em julgado) Será julgado também por: Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporárioda Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 6 145 A regra é de que ele seja submetido ao STM através de uma Representação feita pelo Procurador- Geral da Justiça Militar, que envia ao STM (tempo de paz). (A Representação para Declaração de Indignidade ou Incompatibilidade para com o Oficialato é regulada no Regimento Interno do STM, arts. 112 a 114). A Representação do Procurador-Geral da Justiça Militar constitui, neste caso, a peça inicial do processo para o julgamento previsto no art. 142, § 3o , inciso VII, da CF. No Tribunal, recebida, autuada e distribuída a Representação, é aberto prazo para a defesa escrita. Apresentada a defesa escrita, o feito é posto em mesa para julgamento. b) Parte de cima do esqueminha: Na "parte de cima" do esquema, trata-se de um processo administrativo, chamado de Conselho de Justificação, que parte da própria Administração militar e envia posteriormente ao STM (tempo de paz). Trata-se de um julgamento de natureza moral onde se analisa a conduta do Oficial em face dos preceitos que informam a ética e o dever militares, e da preservação de valores essenciais para a instituição militar como a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe, bem como a sua aptidão, ou inaptidão, para o exercício da função militar. 11. PWゲゲラ;ゲà ケ┌Wà ;ノWェ;マà さimperativo de consciênciaざà não podem se eximir do serviço militar obrigatório, porém há os serviços alternativos da Lei 8.239/91 para elas. 12. As mulheres e os eclesiásticos são isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir, de acordo com as suas aptidões. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 7 145 DOUTRINA DE LIDERANÇA DA MARINHA (EMA-137) 1.Conceito de Chefia (antiga e nova definição): Chefia, Comando ou Direção (definição antiga do EMA-137): conjunto de ações e decisões tomadas pelo mais antigo, com autoridade para tal, na sua esfera de competência, a fim de conduzir de forma integrada o setor que lhe é confiado. 1.1. Chefia (nova definição do EMA-137): conjunto de ações e decisões tomadas pelo mais antigo, com autoridade para tal, na sua esfera de competência, a fim de conduzir de forma integrada o setor que lhe é confiado. Comentários: Atenção! O EMA-137 a que se refere a bibliografia de alguns distritos ainda nos remete ao EMA-137 cuja revisão inclui comando e direção no conceito acima. Porém, na atual edição oficial da marinha do EMA-137, comando e direção já não constam mais dessa definição. Para a prova: levaremos as duas definições, mesmo sabendo que a antiga é incoerente (por se confrontar com a definição de comandar), pois não sabemos o que se passa na cabeça do examinador e, até um eventual recurso pode dar dor de cabeça. 2.Comandar = chefiar + líderar OBJETIVO (FIM)→CONDUZIR EFICAZMENTE ORGANIZAÇÃO P/ CUMPRIR A MISSÃO COMANDAR CHEFIAR LIDERAR Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 8 145 3. Chefia e Liderança: CHEFIA e LIDERANÇA não são processos alternativos (ou excludentes) e sim, simultâneos e complementares. Comando eficaz: são necessárias a CHEFIA E a LIDERANÇA. 4. Melhores resultados da liderança: Os melhores resultados no tocante à liderança ocorrem quando ela é desenvolvida, não sendo impositiva. 5.Definição de Liderança: LIDERANÇA é o processo que consiste em influenciar pessoas no sentido de que ajam, voluntariamente, em prol do cumprimento da missão. 6. Aspectos Fundamentais da Liderança: ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA LIDERANÇA: さFP“ざ Э filosóficos, psicológicos e sociológicos. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 9 145 Comentários: Essa é campeã! Cai muito! Decorem o FPS! Aliás, pessoal, reitero que a aula de liderança é campeã no quesito custo-benefício. Decorem ao máximo, principalmente quando houver a corujinha. 7. Aspecto Filosófico da Liderança: 8.Psicologia x líder PSICOLOGIA: ciência que fornece firme embasamento teórico e prático para que o líder possa influenciar pessoas. 9. Cultura/subcultura x Sociologia Cultura e subcultura: temas de estudo da Sociologia de interesse para a liderança. 10.Padrões de Comportamento: Aspecto Filosófico da Liderança FIlosofia desenvolve: SENSO CRÍTICO Indivíduo passa a ter MÉTODO P/ EXAMINAR SITUAÇÕES Com o método fica +FÁCIL TOMAR DECISÕES Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 10 145 Comentários: Pergunta que pode surgir na prova: quais são os padrões de comportamento, segundo o EMA-137? CCC = cooperação, competição, conflito. 11. Padrões de comportamento da cooperação: Cooperação: Implica uma opção pelo COLETIVO, dentre o coletivo x individual. Padrões de Comportamento (EMA-137) Cooperaçãoo Competição Conflito Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 11 145 12. Aspectos Positivos e Negativos da Competição Comentários: quadrinho cujo custo-benefício vale bastante! Decorem! Aspectos Positivos e Negativos da Competição Negativos Desencorajar os esforços daqueles que se habituaram a fracassar. Possibilidade de desenvolvimento de hostilidades/desavenças no grupo, contribuindo para sua desagregação. Por ser um processo instável → com bastante frequência, se transforma em conflito. Positivos Mérito inicial de estimular a atividade dos indivíduos e dos grupos, aumentando- lhes a produtividade. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 12 145 12. Aspectos Positivos e Negativos do Conflito: Comentários: quadrinho cujo custo-benefício vale bastante, também! Decorem! Prestem atenção ao fato de que o conflito também pode ter ponto positivo. Aspectos Positivos e Negativos do Conflito Negativos Efeito desagregador/ destruidor da unidade social MOTIVO: aumento de ressentimento, desvio de objetivos,destruição de cooperação, intensificação de tensões internas. Positivos Efeito integrador e Revitalizador de valores (Se conflito for em dose regular/adequada) MOTIVO: por obrigar grupos à autocrítica, a rever posições e a forçar a formulação de novas políticas e práticas. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 13 145 13. Estilos de Liderança + Classificação dos Estilos de Liderança: Comentários: Este é o quadrinho de maior benefício de toda a revisão! Dica para decorar: A classificação quanto ao grau de centralização diz respeito a quanto o poder está nas mãos do líder. Na autocrática (centralizadora, nova definição), o poder está centrado no líder. Na democrática/participativa e delegativa, o poder já se dilui entre os subordinados, pois há maior participação destes na tomada de decisões. A classificação quanto ao tipo de incentivo nos diz como o líder trata a recompensa a seus subordinados. A transformacional recompensa os subordinados de forma mais sofisticada, vale dizer, ao contrário da transacional, na qual o líder trabalha com interesses e necessidades primárias dos seguidores, oferecendo recompensas de natureza econômica ou psicológica, em troca de esforço para alcançar os resultados organizacionais desejados. Estilos de Liderança (EMA-137) 1-Autocrática (Centralizadora, na nova definição) 2-Participativa ou Democrática 3-Delegativa 4-Transformacional 5-Transacional 6-Orientada para a Tarefa 7-Orientada para o Relacionamento Grau de Centralização de Poder Tipo de Incentivo Foco do Líder Classificação dos Estilos de Liderança quanto ao: Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 14 145 A classificação quanto ao foco do líder diz respeito do que o líder dá prioridade: no cumprimento missão (orientada para a tarefa) ou nos próprios subordinados (orientada para o relacionamento), quando o foco do líder é a manutenção e fortalecimento das relações pessoais e do próprio grupo. 14. Liderança antes do Séx XX x Depois de 1930: 15. Liderança Autocrática (Centralizadora, na nova definição): Liderança Até início do Séc XX É um TRAÇO PESSOAL INATO Depois de 1930 Pode ser ENSINADA. Liderança Autocrática (Centralizadora, na nova definição) Restrições Gerar desinteresse pelos problemas/ideias Tolher/inibir a iniciativa Gerar resistência passiva Não considerar relacionamento líder-liderado. Útil e Recomendável Em situações de COMBATE MOTIVO: líder precisa tomar decisões RÁPIDAS (não é possível ouvir liderados) É a de mais fácil adoção Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 15 145 Comentários: mais um quadrinho cujo custo-benefício vale bastante, também! Decorem! 16. Liderança Democrática (ou Participativa): 17. Liderança Delegativa: Comentários: mais um quadrinho cujo custo-benefício vale bastante, também! Decorem! Atenção à expressão-chave. Liderança Democrática (ou Participativa) Líder DEVE possuir ascendência técnico-profissional (ajuda a passar segurança para os liderados) Satisfação pessoal e sentimento de contribuição: realimentam positivamente o processo Líder abre mão de parte da autoridade para incentivar a opinião dos liderados; Liderança Delegativa Líder precisa ser ALTAMENTE qualificado/motivado Líder deve delegar com CONTROLE (saber o QUE e QUANTO e para QUE subordinado está delegando). Expressão-chave: NATUREZA TÉCNICA + ASSESSORIA. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 16 145 18. Quatro aspectos que caracterizam a Liderança Transformacional: Comentários: Pessoal, nunca vi uma questão sobヴWàWゲゲWàヮラミデラくàM;ゲがàIラマラàYàさSWIラヴ=┗Wノざがàaキケ┌Wマà atentos. 19. Na Liderança Transacional: 20. Liderança Orientada Para o Relacionamento: 4 Aspectos que caracterizam a Liderança Transformacional CARISMA + PODER DE REFERÊNCIA Para despertar o respeito, confiança e admiração. INSPIRAÇÃO MOTIVADORA Quando o líder consegue dar sentido à missão e estimular o orgulho. Tudo isso de uma maneira SIMPLES e de FÁCIL ENTENDIMENTO (sobre a importância dos objetivos a serem atingidos) Também inclui a possibilidade de criar símbolos/slogan de uma tarefa ESTIMULAÇÃO INTELECTUAL Para ENCORAJAR QUESTIONAMENTO + CRIATIVIDADE. Assim dá liberdadepara liderados ╉saírem da rotina╊ acerca de velhos métodos. CONSIDERAÇÃO INDIVIDUALIZADA Líder olha para seus subordinados UM a UM, ressaltando o valor individual. Com isso, os subordinados alcançam os mais elevados níveis de produtividade e criatividade. Líder oferece RECOMPENSA* Subordinado se ESFORÇA RESULTADO alcançado Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 17 145 21. Seis variáveis que precisam ser observadas na seleção do ESTILO DE LIDERANÇA: 1) relevância da qualidade da tarefa ou decisão 2)importância da aceitação da decisão pelos subordinados para obtenção de seu envolvimento na implantação de determinada linha de ação 3) tempo disponível para realização da missão 4) riscos envolvidos 5) níveis de prioridade no que diz respeito à produtividade ou à satisfação do grupo 6) nível de maturidade psicológica e profissional dos subordinados. CラマWミデ=ヴキラゲぎàPWゲゲラ;ノがàデ;マHYマàミ┌ミI;à┗キà┌マ;àケ┌Wゲデ?ラàゲラHヴWàWゲゲWàヮラミデラくàM;ゲがàIラマラàYàさSWIラヴ=┗Wノざがà fiquem atentos. 22. Nível de maturidade psicológica/profissional dos subordinados: consequências Liderança Orientada Para o Relacionamento FOCO DO LÍDER MANUTENÇÃO/FORTALECIMENTO DAS RELAÇÕES PESSOAIS E DO GRUPO PODE SER ÚTIL EM SITUAÇÕES DE TENSÃO, FRUSTRAÇÃO, INSTATISFAÇÃO E DESMOTIVAÇÃO. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 18 145 Comentários: mais um quadrinho cujo custo-benefício vale bastante, também! 23. Fatores da Liderança: Nível de maturidade psicológica/profissional dos subordinados Baixo Nível de Maturidade induz à aplicação de estilos com: + centralização de poder + foco na tarefa + incentivos no nível TRANSACIONAL(RECOMPENSAS → licença, rancho, conforto etc, conforme vimos no estilo de liderança transacional) Alto Nível de Maturidade em geral, respondem melhor a: - centralização de poder + Incentivos no nível da autorrealização, como vimos no estilo transformacional. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 19 145 Comentários: não preciso nem falar nada, né? Também já caiu さデヴラIWミデ;ゲざà┗W┣Wゲく Fatores da Liderança (EMA-137) Mnemônico: Li Li Si Co Líder Liderados Situação Comunicação Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 20 145 24. Atributos do Líder: Comentários: isso infelizmente já caiu! Não tem jeito. Decorem, mas deixem por último. 1-EXEMPLO 2-INTEGRIDADE ÉTICA --> 2.1- Lealdade, 2.2-Coragem e 2.3-Caráter 3-HUMILDADE 4-COMPETÊNCIA PROFISSIONAL 5-DETERMINAÇÃO 6-ENTUSIASMO 7-CAPACIDADE DECISÓRIA 8-AUTOCONFIANÇA 9-AUTOCONTROLE 10-FLEXIBILIDADE 11-ALTRUÍSMO 12-RESPEITO 13-CAPACIDADE DE RELACIONAMENTO INTERPESSOAL 14-COMUNICAÇÃO 15-INICIATIVA 16-SENSO DE JUSTIÇA Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 21 145 25. Padrões de organização x Níveis de Liderança Padrões de ORGANIZAÇÃO Níveis de LIDERANÇA Comentários: mais um quadrinho cujo custo-benefício vale bastante! ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL LIDERANÇA ESTRATÉGICA LIDERANÇA ORGANIZACIONAL LIDERANÇA DIRETA Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 22 145 26.Níveis de Liderança: Comentários: Pessoal, esse é imprescindível que vocês decorem! Tem muita informação nele, um resumo de várias páginas do EMA-137, de forma muito intuitiva. LIDERANÇA ESTRATÉGICA ひ+INDIRETA ひ+DISTANTE ひLÍDERES: ひ1) Preparam instituição p/ FUTURO (Objetivos de Longo Prazo) ひ2)Identificam o que é importante com relação ao pessoal, material, logística e tecnologia ひ3)Transformam programas conceituais/políticos em → iniciativas práticas/concretas LIDERANÇA ORGANIZACIONAL ひ→Organizações de MAIOR ENVERGADURA, normalmente = ESTADO MAIOR. ひ→Influência dos líderes → INDIRETA → expedem políticas/diretivas ひ→Por não haver proximidade → resultados de suas ações são frequentemente MENOS VISÍVEIS e MAIS DEMORADOS. ひ→a presença desses líderes em momentos e lugares críticos aumenta a confiança e a performance dos seus liderados LIDERANÇA DIRETA ひ→1ª linha de liderança ひ→contato FACE A FACE com o subordinado e é mais presente nos ESCALÕES INFERIORES ひ→Líderes são ESPECIALISTAS técnicos + conhecem bem a equipe/equipamentos Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 23 145 ESTATUTO DOS MILITARES 1. Generalidades: O que precisamos saber aqui é: - Forças Armadas (FFAA): Marinha, Exército e Aeronáutica; - Base: Hierarquia e Disciplina; - Estão sob a autoridade suprema do Presidente da República; - Destinação: Garantia dos Poderes Constitucionais e da lei e da ordem. 2. Reserva das FFAA: MILITARES DA INATIVIDADE TTC RM1 REFORMADOS Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 24 145 3. Quem se submete ao Estatuto: 4. Ingresso nas FFAA: Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 25 145 Relembrando que: - Incorporação: ato de inclusão do convocado ou voluntário em Organização Militar da Ativa. - Matrícula: ocorre para os aprovados nos cursos para as escolas de formação. - Nomeação: promoção ao primeiro posto da carreira. 5. Hierarquia e Disciplina: - Hierarquia militar: é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças Armadas, por postos ou graduações e é consubstanciado no espírito de acatamento à sequência de autoridade. - Disciplina: é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 26 145 Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 27 145 6. Conceitos importantes: - Círculos Hierárquicos: ;ェヴ┌ヮ;マWミデラ SW ヮラゲデラゲ Sキェ;マラゲ ケ┌W さ;aキミゲざが com a antiguidade mais próxima - Posto: É o grau hierárquico do Oficial. - Graduação: É o grau hierárquico da Praça. - Praça Especial: São os Guardas-Marinha, aspirantes-a-oficial e alunos das escolas de formação de oficiais. 7. Precedência: Como saber quem são os militares mais antigos? Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 28 145 8. Do cargo e função militares: Cargo militar: é um conjuntode atribuições, deveres e responsabilidades cometidos a um militar em serviço ativo. É o que se encontra especificado nos Quadros de Efetivo ou Tabelas de Lotação Função militar é o exercício das obrigações inerentes ao cargo militar. 9. Cargos Vagos: Caso o Cargo seja desprovido, ocorrendo a exoneração e não provido imediatamente, ele ficará vago. Da mesma forma ocorre com os demais, que receberam determinação expressa da autoridade competente para que os deixe. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 29 145 10. Obrigações e Deveres: São manifestações essenciais do valor militar: I - o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever militar e pelo solene juramento de fidelidade à Pátria até com o sacrifício da própria vida; II - o civismo e o culto das tradições históricas; III - a fé na missão elevada das Forças Armadas; IV - o espírito de corpo, orgulho do militar pela organização onde serve; V - o amor à profissão das armas e o entusiasmo com que é exercida; e VI - o aprimoramento técnico-profissional. IMPORTANTE: DECOREM ESSES DOIS ESQUEMAS. SE AS ALTERNATIVAS NÃO CITAREM NENHUM DOS DOIS, SERÁ ALGUM DOS INCISOS DA ÉTICA MILITAR!! O CUSTO- BENEFÍCIO DE DECORAR OS INCISOS DA ÉTICA NÃO É GRANDE. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 30 145 11. Militares e Sociedades: 12. Acúmulo de Cargos: Para o pessoal do Quadro da saúde e veterinária é permitido o exercício de atividade técnico-profissional no meio civil. Na verdade deve ser observado que isso não poderá influenciar nos seus afazeres militares. É bom lembrar ainda que deverão respeitar também o comando Constitucional de acumulação de cargos, regrado pelo art. 37, キミIキゲラà XVIがà ;ノケミW;à さIざがà ラà ケ┌;ノà ;┌デラヴキ┣;à ;à ;I┌マ┌ノ;N?ラà SWà Sラキゲà I;ヴェラゲà ラ┌à WマヮヴWェラゲà privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 13. Compromisso Militar: Todo cidadão, após ingressar em uma das Forças Armadas mediante incorporação, matrícula ou nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres militares e manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 31 145 14. Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o militar é investido legalmente. 15. Violação das Obrigações e Deveres Militares: Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 32 145 16. Afastamento de militares pela atuação, incompatibilidade no cargo ou incapacidade das funções: OBSERVAÇÃO: Titulares das pastas são os Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica. 17. Crimes/Contravenções/Transgressões Militares: Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 33 145 18. Conselhos de Justificação e Disciplina: Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 34 145 ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA 1. Foco da END: Estratégia Nacional de Defesa está interligada à Estratégia Nacional de Desenvolvimento. Busca-se a independência nacional, por meio de desenvolvimento de tecnologia própria para acabar com a dependência da estrangeira e não ficar à mercê de outros países; Projeto de Desenvolvimento deve se guiar pela independência nacional por meio do investimento no potencial produtivo, na capacitação nos setores estratégicos e na democratização de oportunidades educativas e econômicas. 2. Diretrizes da END (DECORAR TODAS)!! 1.Dissuadir a concentração de forças hostis nas fronteiras terrestres, nos limites das águas jurisdicionais brasileiras, e impedir-lhes o uso do espaço aéreo nacional. 2.Organizar as Forças Armadas sob a égide do trinômio monitoramento/controle, mobilidade e presença. 3.Desenvolver as capacidades de monitorar e controlar o espaço aéreo, o território e as águas jurisdicionais brasileiras. 4.Desenvolver, lastreado na capacidade de monitorar/controlar, a capacidade de responder prontamente a qualquer ameaça ou agressão: a mobilidade estratégica. 5.Aprofundar o vínculo entre os aspectos tecnológicos e os operacionais da mobilidade, sob a disciplina de objetivos bem definidos. 6.Fortalecer três setores de importância estratégica: o espacial, o cibernético e o nuclear. 7.Unificar as operações das três Forças, muito além dos limites impostos pelos protocolos de exercícios conjuntos. 8.Reposicionar os efetivos das três Forças. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 35 145 9.Adensar a presença de unidades do Exército, da Marinha e da Força Aérea nas fronteiras. 10.Priorizar a região amazônica. 11.Desenvolver, para fortalecer a mobilidade, a capacidade logística, sobretudo na região amazônica. 12.Desenvolver, para atender aos requisitos de monitoramento/controle, mobilidade e presença, o conceito de flexibilidade no combate. 13.Desenvolver, para atender aos requisitos de monitoramento/controle, mobilidade e presença, o repertório de práticas e de capacitações operacionais dos combatentes. 14.Promover a reunião, nos militares brasileiros, dos atributos e predicados exigidos pelo conceito de flexibilidade. 15.Rever, a partir de uma política de otimização do emprego de recursos humanos, a composição dos efetivos das três Forças, de modo a dimensioná-las para atender adequadamente ao disposto na Estratégia Nacional de Defesa. 16. Estruturar o potencial estratégico em torno de capacidades. 17.Preparar efetivos para o cumprimento de missões de garantia da lei e da ordem, nos termos da Constituição Federal. 18.Estimular a integração da Américado Sul. 19.Preparar as Forças Armadas para desempenharem responsabilidades crescentes em operações de manutenção da paz. 20.Ampliar a capacidade de atender aos compromissos internacionais de busca e salvamento. 21.Desenvolver o potencial de mobilização militar e nacional para assegurar a capacidade dissuasória e operacional das Forças Armadas. 22.Capacitar a indústria nacional de material de defesa para que conquiste autonomia em tecnologias indispensáveis à defesa. 23.Manter o Serviço Militar Obrigatório. 24. Participar da concepção e do desenvolvimento da infraestrutura estratégica do País, para incluir requisitos necessários à Defesa Nacional. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 36 145 25. Inserir, nos cursos de altos estudos estratégicos de oficiais das três forças, os princípios e diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa, inclusive aqueles que dizem respeito ao Estado-Maior Conjunto. 3. Eixos Estruturantes: 4. Objetivos Estratégicos para a Marinha: 1. Marinha: - A Marinha se reconstruirá, por etapas, como uma arma balanceada entre o componente submarino, o componente de superfície e o componente aeroespacial. - O Brasil manterá e desenvolverá sua capacidade de projetar e de fabricar tanto submarinos de propulsão convencional como de propulsão nuclear. - A Marinha possuirá, ainda, meios de Fuzileiros Navais, em permanente condição de pronto emprego. - A força naval de superfície contará tanto com navios de grande porte, capazes de operar e de permanecer por longo tempo em alto mar, como de navios de porte menor, dedicados a patrulhar o litoral e os principais rios navegáveis brasileiros. - A Aviação Naval trabalhará junto com a Força Aérea, para garantir superioridade aérea local em caso de conflito armado. Eixo ぇ Reorganização das FFAA Eixo ぇ Restruturação da Indústria Nacional de Defesa Eixo ぇ Recomposição dos Efetivos Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 37 145 - A MB trabalhará com navios de propósitos múltiplos. - A Marinha adensará sua presença nas vias navegáveis das duas grandes bacias fluviais, a do Amazonas e a do Paraguai-Paraná. - Preferencialmente e sempre que a situação tática permitir, a força de superfície será engajada no conflito depois do emprego inicial da força submarina. - A Marinha iniciará os estudos e preparativos para estabelecer, em lugar próprio, o mais próximo possível da foz do rio Amazonas, uma base naval de uso múltiplo, comparável, na abrangência e na densidade de seus meios, à Base Naval do Rio de Janeiro. - A Marinha acelerará o trabalho de instalação de suas bases de submarinos, convencionais e de propulsão nuclear. Foco das Tarefas da MB Defesa proativa das plataformas petrolíferas Defesa proativa das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e das ilhas oceânicas nas águas jurisdicionais brasileiras Prontidão para responder a qualquer ameaça, por Estado ou por forças não-convencionais ou criminosas, às vias marítimas de comércio Capacidade de participar de operações internacionais de paz, fora do território e das águas jurisdicionais brasileiras, sob a égide das Nações Unidas ou de organismos multilaterais da região Ta re fa s d a M B Negar o uso do Mar Exercer controle da Área Marítima Projetar poder sobre terra Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 38 145 2. Exército: - O Exército Brasileiro cumprirá sua destinação constitucional e desempenhará suas atribuições, na paz e na guerra, sob a orientação dos conceitos estratégicos de flexibilidade e de elasticidade. Áreas do litoral que merecem atenção especial Faixa de Santos à Vitória Foz do Rio Amazonas Fuzileiros Navais Defesa das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e ilhas oceânicas nas águas jurisdicionais brasileiras Atuar em operações internacionais de paz, em operações humanitárias, em qualquer lugar do mundo Assegurar o controle das margens durante as operações ribeirinhas Flexibilidade Empregar as forças de acordo com a necessidade Ligada à versatilidade, mobilidade Monitoramento/controle: Dita onde as forças deverão ser fazer presentes Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 39 145 Será prioritário o aparelhamento baseado no completamento e na modernização dos sistemas operacionais das brigadas, para dotá-las de capacidade de rapidamente fazerem-se presentes. A transformação será, porém, compatibilizada com a estratégia da presença, em especial na região amazônica, em face dos obstáculos à mobilidade e à concentração de forças. Em todas as circunstâncias, as unidades militares situadas nas fronteiras funcionarão como destacamentos avançados de vigilância e de dissuasão. Elasticidade Ampliar o efetivo Material/Humano Ligada à Mobilização Nacional As Brigadas devem conter Recursos humanos com elevada motivação e efetiva capacitação operacional, típicas da Brigada de Operações Especiais, que hoje compõe a reserva estratégica do Exército; Instrumentos de comando e controle, de tecnologia da informação, de comunicações e de monitoramento que lhes permitam operar em rede Instrumentos de mobilidade que lhes permitam deslocar-se rapidamente por terra, água e ar ‒ para a região em conflito e dentro dela Recursos logísticos capazes de manter a brigada mesmo em regiões isoladas e inóspitas por um determinado período Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 40 145 -Domínio integral de tecnologias de recursos espaciais: -Diretrizes para a atuação na Amazônia: - Importância de desenvolvermos sistemas de monitoramento por terra, ar e espaço, visto o que o tamanho da região não possibilita contingentes presentes fisicamente todo o tempo em alguns locais; - O desenvolvimento tecnológico das brigadas; - A utilização de meios logísticos e aéreos para atuação nas áreas de fronteira; e - A formação de combatentes versáteis para atuação na Amazônia. - O desenvolvimento sustentável da região, com destaque para a regularização fundiária, que terá por objetivos diminuir tensões na região e possibilitar segurança jurídica. - Guerra de resistência, conforme esquema abaixo: Tecnologias a dominar em termos de recursos espaciais a fabricação de veículos lançadoresde satélites a fabricação de satélites de baixa e de alta altitude, sobretudo de satélites geoestacionários, de múltiplos usos o desenvolvimento de alternativas nacionais aos sistemas de localização e de posicionamento os meios aéreos e terrestres para monitoramento focado, de alta resolução as capacitações e os instrumentos cibernéticos necessários para assegurar comunicações entre os monitores espaciais e aéreos e a força terrestre Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 41 145 3. Força Aérea Brasileira: (a) A prioridade da vigilância aérea; (b) O poder para assegurar o controle do ar no grau desejado; (c) A capacidade para levar o combate a pontos específicos do território nacional, em conjunto com a Marinha e o Exército, constituindo uma única força combatente, sob a disciplina do teatro de operações; e (d) O domínio de um potencial estratégico que se organize em torno de uma capacidade, não em torno de um inimigo. Condições essenciais para guerra de resistência: Ver a Nação identificada com a causa da defesa Juntar a soldados regulares as reservas mobilizadas Contar com um soldado resistente e tenaz Sustentar,, a capacidade de comando e controle entre as forças combatentes Construir e manter poder de apoio logísitco às forças Saber aproveitar ao máximo as características do ambiente Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 42 145 - Para os Centros Tecnológicos: -Para a evolução da FAB: Centros Tecnológicos ぇPriorizar a formação, dentro e fora do Brasil, dos quadros técnico-científicos, militares e civis, que permitam alcançar a independência tecnológica Centros Tecnológicos ぇDesenvolver projetos tecnológicos que se distingam por sua fecundidade tecnológica (aplicação análoga a outras áreas) e por seu significado transformador (alteração revolucionária das condições de combate), não apenas por sua aplicação imediata Centros Tecnológicos ぇEstreitar os vínculos entre os Institutos de Pesquisa do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e as empresas privadas, resguardando sempre os interesses do Estado quanto à proteção de patentes e à propriedade industrial Centros Tecnológicos ぇPromover o desenvolvimento, em São José dos Campos ou em outros lugares, de adequadas condições de ensaio Centros Tecnológicos ぇEnfrentar o problema da vulnerabilidade estratégica criada pela concentração de iniciativas no complexo tecnológico e empresarial de São José dos Campos. Preparar imediata defesa antiaérea do complexo Diretrizes para a evolução da Força Aérea Desenvolvimento de tecnologias e capacitações para atuar em rede Avanço nos programas das aeronaves remotamente pilotadas Integração das atividades espaciais Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 43 145 5. Os setores estratégicos e as prioridades para cada um deles: SETOR NUCLEAR SETOR CIBERNÉTICO SETOR ESPACIAL Prioridades para o Setor Espacial Projetar e fabricar veículos lançadores de satélites e desenvolver tecnologias de guiamento Projetar e fabricar satélites para telecomunicações e sensoriamento remoto de alta resolução Desenvolver tecnologias de controle de atitude dos satélites Desenvolver tecnologias de comunicações, comando e controle a partir de satélites Desenvolver tecnologia de determinação de posicionamento geográfico a partir de satélites. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 44 145 Prioridades para o Setor Cibernético Fortalecer o Centro de Defesa Cibernética Aprimorar a Segurança da Informação e Comunicações (SIC) Fomentar a pesquisa científica voltada para o Setor Cibernético Desenvolver sistemas computacionais de defesa baseados em computação de alto desempenho para emprego no setor cibernético e com possibilidade de uso dual Desenvolver tecnologias que permitam o planejamento e a execução da Defesa Cibernética no âmbito do Ministério da Defesa Desenvolver a capacitação, o preparo e o emprego dos poderes cibernéticos operacional e estratégico, em prol das operações conjuntas e da proteção das infraestruturas estratégicas Incrementar medidas de apoio tecnológico por meio de laboratórios específicos voltados para as ações cibernéticas Estruturar a produção de conhecimento oriundo da fonte cibernética. Prioridades para o Setor Nuclear Nacionalizar o ciclo do combustível e a construção de reatores, em relação aos submarimos nucleares Acelerar o mapeamento, a prospecção e o aproveitamento das jazidas de urânio Aprimorar o potencial de projetar e construir termelétricas nucleares, com tecnologias e capacitações que acabem sob domínio nacional Aumentar a capacidade de usar a energia nuclear em amplo espectro de atividades Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 45 145 6. A Base Industrial de Defesa: - O componente estatal da Base Industrial de Defesa terá por vocação produzir o que o setor privado não possa projetar e fabricar. - O Estado ajudará a conquistar clientela estrangeira para a Base Industrial de Defesa. No esforço de reorganizar a Base Industrial de Defesa, buscar-se-ão parcerias com outros países, com o objetivo de desenvolver a capacitação tecnológica nacional. O Brasil deixará sempre claro que pretende ser parceiro, não cliente ou comprador. - A SEPROD foi criada com um objetivo principal: PADRONIZAR A OBTENÇÃO DE PRODUTOS DE DEFESA: ぇDar prioridade ao desenvolvimento de capacitações tecnológicas independentesぇSubordinar as considerações comerciais aos imperativos estratégicosぇEvitar que a Base Industrial de Defesa polarize-se entre pesquisa avançada e produção rotineiraぇUsar o desenvolvimento de tecnologias de defesa como foco para o desenvolvimento de capacitações operacionais A REORGANIZAÇÃO DA BID DEVE SEGUIR AS SEGUINTES DIRETRIZES SEPROD Padronizar a obtenção de produtos de defesa Compartilhamento de ideias e recursos Construir elosentre pesquisa e produção Realização de proejtos de pesquisa conjuntos entre as FFAA Ganhos com economia de escala Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 ConhecimentosNavais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 46 145 7. Medidas de Implementação - A END traz algumas situações nas quais as FFAA podem se encontrar e dita diretrizes: a) Paz: As FFAA deverão estar realizando suas manutenções programadas de meios, atividades de inteligência e treinamento nos diversos ambientes e situações; b) Crise: poderá ocorrer a ativação dos Comandos Operacionais previstos na Estrutura Militar de Defesa; a adjudicação de forças pertencentes à estrutura organizacional das três Forças aos Comandos Operacionais ativados; a atualização e implementação, pelo Comando Operacional ativado, dos planos de campanha elaborados no estado de paz; a ativação de Zona de Defesa, áreas onde são mobilizáveis tropas da ativa e reservistas, inclusive os egressos dos Tiros de Guerra, para defesa do interior do País em caso de conflito armado/guerra; a decretação da Mobilização Nacional, se necessária. c) Durante o conflito: São postos em ação os planos elaborados para a guerra d) Término do conflito: ocorre a desmobilização. A END traz a figura dos Planos de Articulação e de Equipamento, os quais irão dizer a distribuição espacial das Forças e quais meios são necessários para o atendimento das hipóteses de emprego. -As informações precisas (de inteligência) são condição essencial para o emprego adequado dos meios militares. -A Inteligência deve ser desenvolvida desde o tempo de paz. -A identificação das ameaças é o primeiro resultado da atividade da Inteligência de Defesa. ひ otimizar o dispêndio de recursos; ひ assegurar que as compras obedeçam às diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa e de sua elaboração, ao longo do tempo; ひ garantir, nas decisões de compra, a primazia do compromisso com o desenvolvimento das capacitações tecnológicas nacionais em produtos de defesa. OBJETIVOS DA POLÍTICA DE COMPRA DE PRODUTOS DE DEFESA Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 47 145 8. Medidas de Implementação: Ações Estratégicas (16) 1. Mobilização: O MD orientará e coordenará os demais ministérios, secretarias e órgãos envolvidos no SINAMOB relativos à complementação da Logística Nacional e na adequação das políticas governamentais à Política de Mobilização Nacional. 2.Logística: 3. Doutrina: O MD promoverá estudos relativos ao aperfeiçoamento da Doutrina de Operações Conjuntas. 4.Comando e Controle: -O MD aperfeiçoará o Sistema de Comando e Controle de Defesa, para contemplar o uso de satélite de telecomunicações próprio. Ministério da Defesa Ações Estratégicas p/ Implementação da Logística Por meio da SEPROD 1-Formula e dirige a política de obtenção de produtos de defesa 2-Coordena processos de certificação, de metrologia, de normatização e de fomento industrial. 3-Incetiva ampliação e a compatibilização da infraestrutura logística, junto às esferas do Governo federal Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 48 145 5.Adestramento: deve ser contínuo, desde o tempo de paz. 6.Inteligência de Defesa: Sistema de Comando e Controle de Defesa Disponibiliza, em função de seus sensores de monitoramento, dados de interesse do Sistema Nacional de Segurança Pública. Sistema Nacional de Segurança Pública Disponibiliza dados em especial ligados às atividades ligadas aos crimes transnacionais fronteiriços. RH da Inteligência de Defesa deverão ser capacitados em: Campos científico e tecnológico Setores estratégicos (cibernético, espacial e nuclear) Com ênfase em: Monitoramento/controle Mobilidade estratégica Capacidade logística Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 49 145 7.Segurança Nacional: 8.Operações internacionais: -Ênfase nas operações de paz e ações humanitárias, integrando Forças da ONU ou organismos multilaterais da região. -O MD promoverá ações com vistas ao incremento das atividades do CCOPAB, estimulando o adestramento de civis E militares ou de contingentes de Segurança Pública, e de nações amigas. Segurança Nacional deve ter ênfase em: 1-Aperfeiçoamento de processos para o gerenciamento de crises 2-Integração de todos os órgãos do SISBIN 3-Prevenção de atos terroristas e de atentados (MD + MJ + GSIPR) 4-Medidas para a segurança das áreas de infraestruturas estratégicas (MD + MME + MT + MF + MIN + MCom) e de "Riscos" (GSIPR) 5-Defesa química, biológica, nuclear e radiológica (MD + MS+ MIN +MME + MCTI + GSIPR) 6-Ações de defesa civil (MIN) 7-Ações de segurança pública (MJ + órgãos de segurança pública estaduais) 8-Reduzir vulnerabilidade da Defesa Nacional de ataques cibernéticos (CC + MD + MC + MCTI + GSIPR) 9-Centro de pesquisa de doenças tropicais para a região amazônica (MD + MCTI + MS + órgãos de saúde estaduais e municipais) 10-Medidas de emergência em saúde pública de importância nacional e internacional 11-Salvaguarda da vida no mar e tráfego aéreo (MD + MRE) Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 50 145 9.Estabilidade regional: 1)MD + MREx = manutenção da estabilidade regional e cooperação das áreas de fronteira 2)MD + FFAA = parcerias estratégicas (cibernética, espacial e nuclear) + intercâmbio militar (América do Sul e países lindeiros do Atlântico Sul) 3)MD + MREx + FFAA = P&D (pesquisa & desenvolvimento) de produtos de defesa -PARCERIAS ESTRATÉGICAS - INTERCÂMBIO MILITAR -P&D PRODUTOS DE DEFESA -COOPERAÇÃO NA FRONTEIRA -ESTABILIDADE REGIONAL MD FFAA MREx Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 51 145 10.Inserção Internacional: 11. Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) Inserção internacional Incrementar participação brasileira internacional, atuando em/no(a): 1-Processos internacionais de tomada de decisão 2-Processo de decisão sobre a Antártica 3-Ampliação da projeção no concerto mundial + reafirmar compromisso com a paz e cooperação entre povos 4-Fóruns internacionais, priorizando organismos regionais (CDS da UNASUL) 5- Relacionamento entre países amazônicos, na OTCA 6-Intensificação da cooperação e do comércio com países da África, da América Central e do Caribe, inclusive a CELAC 7-Consolidação da ZOPACAS e o incremento na interaçãointerregionais (CPLP + ASA + IBAS) MCTI = desenvolver sistemas espaciais de comunicações, meteorologia e monitoramento ambiental, por meio da: AEB, com destaque p/: 1-Satélite geoestacionário nacional 2- Satélites de sensoriamento remoto para monitoramento ambiental Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 52 145 MD+ MCTI = garantir autonomia de sistemas espaciais por meio do: IAE + AEB 1-Veículos lançadores de satélites (VLS) + sistema de solo 2- Capacidade industrial no setor espacial 3- Capacitação de pessoal (sistemas espaciais) MCTI + MD = desenvolver setor nuclear por meio do: CTMSP 1-Produção autônoma de reatores 2- Capacidade industrial do setor nuclear para inovação (CDPNB) 3- Capacitação de pessoal (sistemas nucleares) Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 53 145 MCTI + MD = promover ações do setor cibernético por meio do: Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército 1-Multidisciplinaridade e a dualidade das aplicações 2- Fomento da Base Industrial de Defesa com duplo viés: conhecimento + empregos 3- Proteção das infraestruturas estratégicas, com ênfase para o desenvolvimento de soluções nacionais inovadoras Política de CT&I (MD+MCTI+SAE) 1-Integração(3 FA´s) da pesquisa em tecnologias de ponta p/ defesa 2-Plano nacional de P&D em produtos de defesa 3-Fomento à pesquisa em Ciências Militares/Defesa nos centros de ensino 4-Integração dos centros de pesquisa militares nas 3 FA´s 5-Parcerias com países p/ tecnologias de ponta p/ defesa Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 54 145 12. Base Industrial de Defesa: 13. Infraestrutura: MD deverá se articular com (além de outros): Para obter Financiamento MF Para viabilizar contratos de exportação de produto de defesa de grande vulto Ações estratégicas de Infraestrutura da Defesa 1-Desenvolvimento de energia/transporte/comunicações (MD + SAE) 2-Prioridade, no PDAIF, dos aeródromos de desdobramento p/ defesa da região amazônica (MD) 3-Programação de investimentos de médio/longo prazo em transportes (MD envia ao MT, que inclui no PNLT) 4-Instalação terminal da Base de Dados Georreferenciados em Transporte no COCS (MD + MT) 5-Compatibilização do PCN +PDFF+ APL p/ vivificação/desenvolvimento da fronteira (MD + MIN + SAE) 6-GESAC instalará telecentros comunitários com banda larga em instalações militares de fronteira ( MD + MC) 7-Incentivo à rádios comunitárias em áreas de fronteira (MD + MCom) Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 55 145 14. Ensino: Promover maior integração e participação dos setores civis governamentais na discussão dos temas da defesa, através, entre outros, de convênios com Instituições de Ensino Superior e do fomento à pesquisa: Ensino 1-Escola Superior de Guerra(de Brasília) ‒ deverá intensificar o intercâmbio com o Governo federal 2-MD + MP submeterão ao Presidente da República anteprojeto de lei que altere a Lei de Criação da Escola Superior de Guerra 3-MD + SAE estimularão a realização de encontros/simpósios 4-MD + SAE intensificarão a divulgação das atividades de defesa, de pesquisas e formação de recursos humanos 5-MD manterá uma Política de Ensino de Defesa e acelerará o processo de interação do ensino militar, no nível de Altos Estudos e capacitará civis e miliares para Administração Central do Ministério 6-As instituições de ensino das 3 FA manterão nos seus currículos: noções de Direito Constitucional e de Direitos Humanos 7-A Escola Superior de Guerra deve ser um dos principais instrumentos formação de especialistas civis em defesa 8-Ministério da Defesa adotará as medidas para a criação do Instituto Pandiá Calógeras Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 56 145 15.Recursos Humanos: 16.Comunicação Social: O MD deverá promover ações visando divulgar as medidas implementadas como fator de esclarecimento e convencimento de decisores e da opinião pública. Recursos humanos Valorização da profissão militar + fomentar o recrutamento Recrutamento representativo Oferta de mão de obra adequada aos novos meios tecnológicos da defesa nacional (temporários) Manter completos os quadros de servidores civis nas FFAA Ampliação dos quadros de servidores civis do MD e FFAA Criação de carreira civil p/ atuar na formulação de políticas públicas de defesa Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 57 145 POLÍTICA NACIONAL DE DEFESA 1. Instrumentos orientadores da Defesa brasileira: Comentários: Aparentemente há uma confusão entre os conceitos acerca dos objetivos da PND e da END, pois ele começa dizendo que, de uma maneira conjunta, esses dois documentos servem para estabelecer os objetivos e as diretrizes para o preparo e o emprego das FA. Instrumentos orientadores da Defesa brasileira Norteiam o planejamento setorial de alto nível Pavimentam o caminho para a construção da Defesa que o Brasil almeja Fixa os objetivos da Defesa Nacional e orienta o Estado sobre O QUE fazer para alcançá-los Estabelece COMO fazer o que foi estabelecido pela PND Estabelecem os objetivos e as diretrizes para o preparo e o emprego das FA (defesa da pátria + garantia dos poderes constitucionais) (Art. 142 CF) Conscientizar a sociedade brasileira sobre a importância dos temas do setor Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 58 145 Analisando agora separadamente, percebemos a confusão: a PND tem uma visão mais abrangente da Defesa,fixando os objetivos e orientando O QUE fazer para alcançá-los. Já a END é mais operacional, indicando COMO fazer o que foi ditado pela PND. Fiquem atentos para a cobrança literal de todos esses conceitos! 2. Política externa brasileira: pressupostos 3. Política Nacional de Defesa: definições Política externa brasileira Solução pacífica das controvérsias Fortalecimento da paz e da segurança internacionais Reforço do multilateralismo Integração sul-americana Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 59 145 Comentários: Decorem! Não há questão sobre PND, mas esta é uma das apostas! 4. O Estado tem como pressupostos básicos território, povo, leis e governo próprios e independência nas relações externas. 5. Definição de Segurança segundo a PND: (palavra-chave = condição) Baseada nos fundamentos, objetivos e princípios constitucionais Alinha-se às aspirações nacionais e às orientações governamentais, em particular à política externa brasileira Estabelece OBJETIVOS e ORIENTAÇÕES (o que fazer) para o preparo e o emprego dos setores militar e civil em todas as esferas do Poder Nacional, em prol da Defesa Nacional Documento condicionante de mais alto nível do planejamento de ações coordenadas pelo Ministério da Defesa. Explicita os conceitos de Segurança e de Defesa Nacional Analisa os ambientes internacional e nacional Estabelece os Objetivos Nacionais de Defesa (11) Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 60 145 Comentários: Decorem! Não há questão sobre PND, mas esta é uma das apostas, pois já caiu em concursos públicos civis! 5. Definição de Defesa segundo a PND: (expressão-chave = conjunto de medidas e ações) Segurança Condição que permite ao país: Preservar sua soberania e integridade territorial Promover seus interesses nacionais (livre de pressões e ameaças) Garantir aos cidadãos o exercício de seus direitos e deveres constitucionais Defesa Conjunto de medidas e ações do Estado para a defesa do(a)(s): (ênfase no campo militar) Território Soberania Interesses nacionais contra ameaças preponderantemente externas, potenciais ou manifestas. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 61 145 Comentários: Decorem! Não há questão sobre PND, mas esta é uma das apostas, pois já caiu em concursos públicos civis! 6. A exclusão de parcela significativa da população mundial dos processos de produção, consumo e acesso à informação constitui situação que poderá vir a configurar-se em conflito. 7. Neste século, poderão ser intensificadas disputas por áreas marítimas, pelo domínio aeroespacial e por fontes de água doce, de alimentos e de energia, cada vez mais escassas. 8. As mudanças climáticas têm graves consequências sociais, com reflexos na capacidade estatal de agir e nas relações internacionais. 9. Para que o desenvolvimento e a autonomia nacionais sejam alcançados é essencial o domínio crescentemente autônomo de tecnologias sensíveis, principalmente nos estratégicos setores espacial, cibernético e nuclear: Alcançar o desenvolvimento e autonomia nacional Por meio do domínio crescentemente autônomo de tecnologias sensíveis nos setores: Espacial Cibernético Nuclear Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 62 145 10. Ambiente Regional x Entorno Estratégico: 11. Fatores que contribuem para reduzir possibilidade de conflitos no entorno estratégico: Ambiente Regional América do Sul Entorno Estratégico = América do Sul +: Países lindeiros da África Antártica Mar do Caribe Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 63 145 Comentários: O custo-benefício desse quadrinho é um pouco menor, visto que há muitos detalhes, mas não deixa de ser importante. 14. A ampliação, a modernização e a interligação da infraestrutura da América do Sul, com a devida atenção ao meio ambiente e às comunidades locais, podem concretizar a ligação entre Fatores que contribuem para reduzir possibilidade de conflitos no entorno estratégico 1-O Mercosul e a Unasul 2-Estreitamento entre países amazônicos, no âmbito da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica 3-Intensificação da cooperação/comércio com países da África, América Central e Caribe, incluindo a Celac 4-Desenvolvimento de organismos regionais 5-Integração das bases industriais de defesa 6-Consolidação da Zona de Paz e de Cooperação do Atlântico Sul 7-Diálogo continuado nas mesas de interação inter- regionais, como a cúpula (ASA) e o (Ibas) Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 64 145 seus centros produtivos e os dois oceanos, facilitando o desenvolvimento e a integração: 15. O planejamento da defesa deve incluir todas as regiões e, em particular, as áreas vitais onde se encontra a maior concentração de poder político e econômico. Da mesma forma, deve-se priorizar a Amazônia e o Atlântico Sul. Comentários: outra grande candidata à questão de PND. rata-se da prioridade do planejamento de defesa. Percebam que é a PND fala em prioridade: prato cheio pra uma questão! Mais a frente デ;マHYマàエ=à┌マ;àラ┌デヴ;à;aキヴマ;N?ラàSWàさヮヴキラヴキS;SWざく 16. A vivificação das fronteiras, a proteção do meio ambiente e o uso sustentável dos recursos naturais são aspectos essenciais para o desenvolvimento e a integração da região da Amazônia. O adensamento da presença do Estado, e em particular das FFAA, ao longo das nossas fronteiras é condição relevante para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. + Infraestrutura na América do Sul Requisitos Meio ambiente + comunidades locais Possibilidades Ligação entre centros produtivos e os 2 oceanos Facilita desenvolvimento e a integração Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporárioda Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 65 145 17. A Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar abre a possibilidade de o Brasil estender os limites da sua Plataforma Continental e exercer o direito de jurisdição sobre os recursos econômicos em uma área de cerca de 4,5 milhões km², região de vital importância para o País, a さAマ;┣レミキ; A┣┌ノざく 18. No Brasil, o transporte marítimo movimenta quase todo o comércio exterior. 19. O Brasil atribui prioridade aos países da América do Sul e da África, em especial aos da África Ocidental e aos de língua portuguesa, buscando aprofundar laços com eles. Comentários: outra gr;ミSWàI;ミSキS;デ;à<àケ┌Wゲデ?ラàSWàPNDがàSWàさヮヴキラヴキS;SWざく Trata-se da prioridade de aprofundamento de laços. 20. O Brasil é signatário do Tratado sobre a Não-Proliferação de Armas Nucleares e destaca a necessidade do cumprimento do seu Artigo VI, que prevê a negociação para a eliminação total das armas nucleares por parte das potências nucleares, ressalvando o direito de todos os países ao uso da tecnologia nuclear para fins pacíficos. Comentários: uma questão aqui poderia confundir o candidato no que diz respeito ao direito que os países possuem para usar a tecnologia nuclear para fins pacíficos. áà ケ┌Wゲデ?ラà デ;マHYマà ヮラSWà デヴラI;ヴà さWノキマキミ;N?ラà デラデ;ノざà ヮラヴà さWノキマキミ;N?ラà ヮ;ヴIキ;ノざà Wà Iラミa┌ミSキヴà ラà candidato. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 66 145 21. Objetivos Nacionais de Defesa, segundo a PND: Comentários: apesar de ser extenso, considero este quadro muito importante e passível de cobrança. Decorem ao menos as palavras coloridas, que formam o núcleo e cada objetivo. 22. No caso de agressão externa, o País empregará todo o Poder Nacional, com ênfase na expressão militar, na defesa dos seus interesses. Objetivos Nacionais de Defesa (11) I - garantir a soberania, o patrimônio nacional e a integridade territorial II - defender os interesses nacionais e as pessoas, os bens e os recursos brasileiros no exterior III-contribuir para a preservação da coesão e da unidade nacionais IV- contribuir para a estabilidade regional V - contribuir para a manutenção da paz e da segurança internacionais VI- intensificar a projeção do Brasil no concerto das nações e sua maior inserção em processos decisórios internacionais VII- manter Forças Armadas modernas, integradas, adestradas e balanceadas, e com crescente profissionalização, operando de forma conjunta e adequadamente desdobradas no território nacional VIII- conscientizar a sociedade brasileira da importância dos assuntos de defesa do País IX - desenvolver a indústria nacional de defesa, orientada para a obtenção da autonomia em tecnologias indispensáveis X - estruturar as Forças Armadas em torno de capacidades, dotando- as de pessoal e material compatíveis com os planejamentos estratégicos e operacionais XI- desenvolver o potencial de logística de defesa e de mobilização nacional Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 67 145 CラマWミデ=ヴキラゲぎà ヮヴWゲデ;ヴà ;デWミN?ラà <à W┝ヮヴWゲゲ?ラà さZミa;ゲWà ミ;à W┝ヮヴWゲゲ?ラà マキノキデ;ヴざぁà O┌à ゲWテ;がà ゲWà エラ┌┗Wヴà agressão externa, nosso país deverá empregar todo o poder nacional, com ênfase na expressão militar (e não diplomática, por exemplo). 23. O SMO é a garantia de participação de cidadãos na Defesa Nacional e contribui para o desenvolvimento da mentalidade de defesa no seio da sociedade brasileira. 24. A expressão militar do País fundamenta-se na capacidade das Forças Armadas e no potencial dos recursos nacionais mobilizáveis: Comentários: questão típica da prova, fácil de cobrar. 25. À ação diplomática na solução de conflitos soma-se a estratégia militar da dissuasão. 26. Excepcionalmente, em conflitos de maior extensão, de forma coerente com sua história e o cenário vislumbrado, observados os dispositivos constitucionais e legais, bem como os interesses do País e os princípios básicos da política externa, o Brasil poderá participar de arranjos de defesa coletiva. Capacidade FFAA Potencial dos Recursos Nacionais Mobilizáveis Expressão Militar Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 68 145 A HISTÓRIA DA NAVEGAÇÃO 1. Materiais utilizados na construção naval に CRONOLOGIA: Comentários: dificilmente uma questão cobraria isso, mas coloquei para sermos conservadores. 1-Madeira 2-Ferro 3-Aço Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 69 145 2.Métodos de construção de embarcações: Costado Rígido x Esqueleto Rígido Comentários: resume muita coisa da aula, portanto um bom esquema, mas com uma importância menor. Métodos de construção de embarcações Costado Rígido Construção 1)Construía primeiro o costado 2)Juntavam as tábuas pelas bordas 3)Colocavam reforços estruturais internos/exter nos Histórico -Ainda se constroem pequenas embarcações com esse método -Na Antiguidade, era como se construíam as galés Resultado - Casco Resistente com ênfase estrutural no costado, bom para resistir a colisões e para encalhar nas praias -Não permite construir um navio exatamente com a forma do casco desejada Esqueleto Rígido Construção Algumas cavernas eram montadas antes do costado Histórico Empregado pelos portugueses nas Grandes Navegações Resultado Permite construir um navio exatamente com a forma do casco desejada (Possibilita algum controle da forma final do casco) e assim obter maior capacidade de carga e suportar melhor a navegação Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 70 145 3. Caravelas: características Comentários: atentar para as características das velas latinas, seu formato triangular e a destinação (exploração). As velas latinas possibilitavam navegar em bolina cochada, ou seja, contra o vento. 4. Naus: Características Caravelas p/ explorações Principal navio que portugueses exploraram o litoral africano durante o século XV Tinham velas latinas (formato triangular) = próprias para navegar com qualquer vento (inclusive contra o vento) e, por isso, adequadas às explorações da costa da África. Naus como mercantes p/ comércio Naviomaior destinado à navegação e ao transporte de mercadorias Velas principais têm as vergas transversais à linha de centro do navio Velas têm forma de TRAPÉZIO mas são chamadas de REDONDAS = boa com vento de popa (mas exigia ângulos bem mais abertos do que vela latina quando navegando contra o vento) Mal armados (poucos canhões) Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 71 145 Comentários: atentar para as características das velas redondas, seu formato em forma de trapézio. Também atentar a destinação de mercante/transporte das naus. 4. Galões: Características Comentários: atentar para as características dos galeões como navios mais armados, próprios para guerrear. 5.Bússola: características e funcionamento A bússola é composta por uma agulha imantada que se alinha em função do campo magnético natural da terra, podendo-se saber a direção em que está o polo norte magnético, propiciando ao navio traçar seu rumo, sua direção. 6. Passagem Meridiana: Melhor forma de calcular a latitude no Hemisfério Sul era observando o Sol em sua passagem meridiana, ou seja, medindo em graus sua altura, quando ele passa pelo ponto mais alto do céu, no local onde se está, usando um astrolábio. Galeões como navios de guerra Navio de guerra maior e com mais canhões (p/ combater turcos no Oriente + corsários/piratas europeus/muçulmanos no Atlântico) Origem do navio de guerra p/ emprego no oceano Construído p/ fazer longas viagens e combater longe da Europa Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 72 145 7. Astrolábio: características O astrolábio era o instrumento náutico mais importante e servia para medir o ângulo entre o Sol em sua passagem meridiana e a vertical. 8.Projeção de Mercator: Características, Vantagens x Desvantagens Comentários: quadrinho de ótimo custo-benefício, apesar das questões cobradas até hoje terem sido bem mais simples que isso. Projeção de Mercator Características Meridianos e paralelos são representados por linhas retas, que se interceptam formando ângulos de 90º Utilizada a partir do final do séc. XVI até dias de hoje Vantagem Rumos e marcações de pontos de terra são linhas retas, facilitando a plotagem Desvantagens Distância mais curta entre dois pontos não é uma linha reta Consideráveis distorções em latitudes mais elevadas Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 73 145 9.Doenças a bordo de navios veleiros Comentários: nunca foi cobrado. A EXPANSÃO ULTRAMARINA E O DESCOBRIMENTO DO BRASIL 1. O pioneirismo de Portugal de seu por: Doenças a bordo dos navios veleiros EsCorbuto Carência de vitamina C BeriBéri Carência de vitamina B EXPANSÃO ULTRAMARINA PORTUGUESA CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA ALIANÇA ENTRE SETORES MERCANTIS E A NOBREZA Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 74 145 2. Formação das Nações Europeias O feudalismo, que nada mais era do que um modo de organização social e político baseado nas relações de suserania e vassalagem. O suserano dava o lote de terra para o vassalo trabalhar e, em troca disso, o vassalo devia fidelidade e o seu trabalho ao suserano. Na verdade, o vassalo possuía também interesse na sua proteção, oferecida pelo suserano. A formação das nações europeias deu-se a partir da crise do feudalismo. Os burgos posteriormente transformaram-se em cidades ou vilas, o que enfraqueceu o poder da nobreza (senhores feudais), possibilitando a retomada do poder político pelos reis. 3. Origens de Portugal: Em 711, a Península Ibérica foi conquistada pelos muçulmanos, compostos por habitantes de várias localidades como árabes, sírios e persas, unidos pela fé islâmica. Este grupo era chamado de mouros. A origem da formação de Portugal se deu com D. Henrique de Borgonha, um nobre francês que recebeu como recompensa pelos serviços prestados na guerra contra os mouros a mão de uma das filhas do rei Afonso VI de Castela (Dona Teresa), além das terras do Condado Portucalense. Com as vitórias contra os mouros, D. Henrique conseguiu o apoio do papado. Não tardou o reconhecimento da autonomia portucalense ante ao reino de Leão, o que culminou no Tratado de Zamora. As ordens militares e religiosas recebiam terras em troca de luta e, por meio da agricultura, possibilitaram o povoamento do território português. TRATADO DE ZAMORA (1143) --> Assinado por D. Afonso Henriques, filho de D. Henrique de Borgonha e D. Afonso VII, imperador de Leão, reconhecendo a independência do condado portucalense, agora Reino de Portugal. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 75 145 4. Nobreza portuguesa: Participou ativamente da guerra da Reconquista, apoiando o esforço militar da realeza. A retribuição da coroa foi a concessão de determinados privilégios à nobreza. Porém, com o intuito de evitar a descentralização de poder, a coroa valeu-se de alguns instrumentos que posteriormente limitavam o poder dos nobres. 5. O Reinado de D. Dinis e D. Fernando I: É importante sabermos os principais acontecimentos no Reinado de D. Dinis e D. Fernando I: D. Fernando I instituiu a Lei de Sesmarias, em 1375. Uma das medidas era a expropriação de terras não produtivas, forçando assim a busca por mão de obra para o campo. Incrementou o comércio marítimo e a exportação/importação incentivando a construção naval por meio da isenção de impostos; autorização aos construtores de embarcações com mais de cem tonéis que cortassem a madeira necessária nas matas reais com isenção de impostos; e criação da Companhia das Naus, seguradora para evitar perdas financeiras do marinheiros; INSTRUMENTOS DE LIMITAÇÃO DO PODER DA NOBREZA AUTONOMIA AOS CONCELHOS ATENDIA AOS INTERESSES DE COMERCIANTES E MESTRES DE OFÍCIO INQUIRIÇÕES CONFIRMAÇÕES VERIFICAR DIREITOS E PROPRIEDADES REAIS SANÇÃO DE TERRAS E TÍTULOS DE NOBRES ひ Definiu as fronteiras com os países Ibéricos por meio do Tratado de Alcanizes (1279); ひ Instituiu a Marinha Real; ひ Ordenou a exploração de minas de cobre, estanho e ferro; ひ Assinou o primeiro acordo comercial com a Inglaterra (1308); e ひ Intensificou a monocultura do pinheiro bravo. Principais realizações de D. Dinis Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporárioda Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 76 145 6. A sucessão do trono português e a Dinastia de Avis: Morte de D. Fernando : crise na sucessão do trono, pois sua filha era casada com o rei de Castela e este poderia ter pretensões ao trono português. Começa uma guerra contra Castela. Com a vitória portuguesa, assume D. João I da dinastia de Avis. Principal Guerra contra castela -> Batalha final de Aljubarrota! A batalha não levou à paz definitiva com Castela, o que só veio a ocorrer em 1411, mas legitimou D. João I como uma nova dinastia, a qual levou Portugal para os descobrimentos. 7. Portugal se lança ao mar: Com o Estado centralizado, os nobres e os burgueses satisfeitos, Portugal pode então lançar-se em empreendimentos externos às suas terras para a sua expansão, primeiro para o Norte da África e em seguida para as Américas. 8. A divisão do mundo entre Portugal e Espanha: Com a descoberta da América por Cristovão Colombo em 1492, D, João II de Portugal não aceitou que Portugal não tivesse nenhuma terra por ali. Foi necessária a intervenção do Papa para mediar o assunto, que se deu primeiro por meio da Bula Intercoetera, a qual não satisfez os portugueses e depois pelo Tratado de Tordesilhas. CARACTERÍSTICAS DA EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA PILHAGENS: Principalmente no norte da África Fundação de ENTREPOSTOS COMERCIAIS Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 77 145 9. A descoberta do Brasil: Portugal demorou para efetivamente se interessar pelo Brasil. Praticamente somente após 1530 isso ocorreu. De 1500 até 1530 basicamente tivemos Expedições Exploradoras e Guarda-Costas: Tinham o objetivo de conhecer a terra e combater os franceses. MISSÃO DE EXPEDIÇÃO DE MARTIM AFONSO DE SOUZA (1530) COMBATER OS FRANCESES DESCOBRIR TERRAS E EXPLORAR RIOS ESTABELECER NÚCLEOS DE POVOAÇÃO Bula Intercoetera -> do Papa Alexandre VI concedeu à Espanha o domínio das terras situadas a 100 léguas a oeste de Cabo Verde e Açores. Tratado de Tordesilhas -> em 1494, determinava agora que as terras até 370 léguas de Cabo Verde pertenceriam a Portugal. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 78 145 INVASÕES ESTRANGEIRAS 1. Cronologia das Invasões: Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 79 145 Comentários: Não é necessário decorar tudo. Coloquei para visualizar a ordem dos acontecimentos. Notem que a França Antártica no Rio de Janeiro ocorreu primeiro do que a França Equinocial no Maranhão. Adiantando os próximos resumos, há poucas questões sobre detalhes das batalhas das invasões エラノ;ミSWゲ;ゲくàáデWミデ;ヴがàヮラヴYマがàヮ;ヴ;àラàWヮキゲルSキラàS;àさJラヴミ;S;àSラゲàV;ゲゲ;ノラゲざàふ┗WヴWマラゲà;Sキ;ミデWぶく 2. Invasões Francesas no Brasil Franceses: faltou apoio do Estado Francês Brasil Colônia: apoio pleno do Estado Português 3. França Antártica = Rio de Janeiro A pior falha de Villegagnon foi a presença de poucas mulheres europeias no grupo, o que fez com que muitos colonos procurassem as índias para se relacionarem. Esta atitude era difícil para Villegagnon entender, por sua formação religiosa, com voto de castidade, não admitindo sexo fora do casamento. 4. França Antártica: Grupo heterogêneo de Villegagnon As pessoas que vieram com Villegagnon formavam um grupo heterogêneo: católicos e protestantes soldados escoceses e ex-presidiários. 5. França Antártica: plano de invasão de iniciativa privada O Almirante Coligny e o Rei da França Henrique II, que aprovou o plano de invasão, de iniciativa privada, prometeu apoio e forneceu financiamento à Villegagnon. 6. França Antártica: dificuldades Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 80 145 7.França Antártica: pior falha de Villegagnon A pior falha de Villegagnon, no entanto, foi a presença de poucas mulheres europeias no grupo, o que fez com que muitos colonos procurassem as índias para se relacionarem. 8.França Antártica: alianças com índios Franceses contavam com a aliança dos índios TUPINAMBÁS x Portugueses contavam com a aliança dos índios TERMIMINÓS 9. França Antártica: reação portuguesa 1560: A reação portuguesa ocorreu quando o Governador Mem de Sá atacou o Forte de Coligny com uma força naval que trouxera da Bahia, arrasando-o. Depois partiu para São Vicente sem deixar uma guarnição na Guanabara. Comentários: saber que a reação portuguesa à invasão francesa no Rio ocorreu primeiro com Mem de Sá em 1560 e depois com Estácio de Sá em 1565(que fundou o Rio de Janeiro), no próximo esquema. Dificuldades da França Antártica Recrutamento difícil Grupo Heterogêneo Presença de poucas mulheres europeias (pior falha de Villegagnon) Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 81 145 10. França Antártica: Estácio de Sá funda o Rio 1565: Mem de Sá mandou vir de Portugal uma nova esquadra chefiada por seu sobrinho Estácio de Sá, que fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro entre o Morro Cara de Cão e o Pão de Açúcar. 11.França Equinocial: Maranhão に Expedição colonizadora Em 1612, partiu da França a expedição colonizadora chefiada pelos sócios, Daniel de la Touche de la Ravardière e Nicolau de Harlay de Sancy. Quando chegaram, construíram o Forte de São Luís, no Maranhão. Comentários: saber que La Ravardière e Sancy vieram na primeira expedição colonizadora ao Maranhão. 10.França Equinocial: Maranhão に Principais pontos Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 82 145 Comentários: grande custo-benefício. Saber principalmente que Jerônimo de Albuquerque foi o primeiro nascido no Brasil (mameluco, filho de índia com português) a comandar uma força naval. 11. Construção do Forte do Presépio: Em 1616, os portugueses construíram o Forte doPresépio, origem da atual Belém do Pará. França Equinocial (Maranhão) Na atual São Luís havia povoação de franceses, em boa convivência com índios tupinambás. Governo Francês não financiou a colônia, pois estava com boas relações com a Espanha (leia-se União Ibérica, à qual Portugal pertencia, na época). 1614: uma força naval (a 1ª comandada por um brasileiro) comandada por Jerônimo de Albuquerque, chegou ao Maranhão para combater os franceses. 1615: antes do término da trégua de um ano, uma armada de 9 navios comandados pelo capitão português Alexandre de Moura cerca os franceses, enquanto as forças comandadas por Jerônimo de Albuquerque se dirigem, no dia seguinte, para o Forte de São Luís, onde La Ravardière se rende sem resistência. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 83 145 12. Invasão holandesa na Bahia: principais pontos Comentários: De todos esses pontos, destaco a Jornada dos Vassalos: Comandante-geral: D. Fadrique de Toledo Osório, o Marquês de Villanueva de Valdueza. A poderosa armada luso-espanhola (nesta época Portugal fazia parte da União Ibérica, junto da Espanha) chegou a Salvador em 29 de março de 1625. Era a maior força naval que até aquela data atravessara o Atlântico. Decisiva para a expulsão dos holandeses na Bahia! Cerca de 20 navios holandeses se abrigavam sob a proteção dos fortes e a cidade de Salvador era defendida por tropas holandesas. Iniciou-se o ataque luso-espanhol e, a 1º de maio de 1625, os holandeses renderam-se. Invasão holandesa na Bahia (1624- 1625) Planejada pela Companhia das Índias Ocidentais (WIC) Objetivo: lucro com o açúcar Força naval holandesa que conquistou Salvador: 26 navios, com 509 canhões e tripulados por 1.600 marinheiros e 1.700 soldados. Comandante: Almirante Jacob Willekens. Jornada dos Vassalos (força naval luso-espanhola): 25 galeões, 10 naus, 10 urcas, 6 caravelas, 2 patachos e 4 navios menores. Comandante-geral: Marquês de Villanueva de Valdueza. Chegou antes dos holandeses! Decisiva para a expulsão! 1º de maio de 1625: rendição holandesa. Dias depois, aparece o socorro holandês (34 naus). Percebendo a retomada da cidade, não se animaram a lutar Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 84 145 13.Invasão holandesa em Pernambuco, após fracasso na Bahia: dificuldades de Portugal Portugal estava sob domínio da Espanha, na chamada União Ibérica. Durante esse período, houve pouco recurso para expulsar os holandeses. Cabe observar que era necessário proteger com escoltas as frotas que levavam a produção de açúcar para Portugal e as que levavam a produção mineral das colônias espanholas para a Espanha. 14. Invasão holandesa em Pernambuco: principais combates navais Principais combates navais contra holandeses em Pernambuco: →Combate Naval dos Abrolhos, em 3 de setembro de 1631 →Batalha Naval de 1640, ocorridos intermitentemente durante cinco dias, de 12 a 16 de janeiro 15. Invasão holandesa em Pernambuco: Combate Naval dos Abrolhos Combate Naval de Abrolhos (1631) Luso-espanhóis x holandeses Luso-espanhóis: 17 galeões, 23 navios mercantes com açúcar, 12 caravelas com tropas e 3 patachos. Comandante: Oquendo Holandeses: 18 navios. Comandante: Adriaen Janszoon Pater Objetivo de Oquendo neste Combate Desembarcar tropas e socorros no Arraial de Bom Jesus e Pernambuco (Cumpriu) Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 85 145 16. Invasão holandesa em Pernambuco: Batalha Naval de 1640 17. Invasão holandesa em Pernambuco: domínio marítimo holandês decisivo Os holandeses conseguiram manter o domínio do mar e se aproveitaram dele para bloquear os portos principais e atacar o litoral do Nordeste do Brasil, expandindo sua conquista. O domínio marítimo holandês, durante quase toda a ocupação, foi decisivo para que eles mantivessem a conquista! Comentários: de todas os resumos sobre invasões holandesas, este quadrinho e o próximo são os principais! 18. Invasão holandesa em Pernambuco: desgaste financeiro da Holanda Batalha naval de 1640 Luso-espanhóis: 66 navios e embarcações, transportando tropas da força naval. Comandante: Conde da Torre Objetivo: Conde da Torre saiu de Salvador com o objetivo de desembarcar tropas em Pernambuco Não cumpriu: ele decidiu pelo desembarque no atual Estado do Rio Grande do Norte e regressar a Salvador com sua força naval Holandeses: 30 navios (depois 35). Comandante: Willem Loos Para os luso-espanhóis foi uma derrota estratégica. A força holandesa foi muito pouco desfalcada Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 86 145 O desgaste financeiro da Holanda provocado pelo confronto militar com os ingleses e a ajuda da Inglaterra aos rebeldes foram fundamentais para a rendição. 19. Invasão holandesa em Pernambuco: organizador-chefe da insurreição pernambucana Organizador-chefe da insurreição pernambucana: governador-geral do Brasil, Antônio Teles da Silva 20. Invasão holandesa em Pernambuco: plano para ocupar Recife na insurreição pernambucana e Jornada do Galeão Plano para ocupar Recife do Governador Teles da Silva: juntar os 2 galeões de Salvador de Sá (São Pantaleão e São Pedro de Hamburgo) à força naval do Coronel Serrão de Paiva (cujos 3 navios mais fortes eram naus) para desembarcar na cidade. Jornada do Galeão acabou sendo somente um ato de emprego político do Poder Naval pelos portugueses, influenciando as mentes e as atitudes, sem uso de força. Comentários: episódio da Jornada do Galeão (Pernambuco). Não confundir com Jornada dos Vassalos (Bahia)! Na noite de 11 de agosto de 1644, 37 navios , incluindo os dois galeões, fundearam em frente a Recife. Vigorava a trégua e, portanto, oficialmente, as hostilidades não estavam autorizadas. Os navios holandeses permaneceram no porto, aguardando o desenrolar dos acontecimentos e, em terra, estavam dispostos a resistir a qualquer tentativa de desembarque. Salvador de Sá, que estava com a mulher e os filhos a bordo do São Pantaleão, mandou entregar uma carta sua, juntamente com outra de Serrão de Paiva, declarando que estavam ali para ajudar os holandeses no restabelecimento da paz em Pernambuco. Não houve resposta imediata. Convocado um conselho a bordo do São Pantaleão, concordaram os comandantes dos navios portugueses que não havia condições favoráveis para atacar ou manter um bloqueio de Recife. No dia 13, o mau tempo obrigou os navios a buscarem o alto-mar. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Editalwww.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 87 145 Durante todo o dia 12, no entanto, tinham sido admirados pelo povo pernambucano e o que, depois, ficou conhecido como a Jornada do Galeão, acabou sendo, somente, um ato de emprego político do Poder Naval pelos portugueses, influenciando as mentes e as atitudes, sem uso de força. 21. Invasão holandesa em Pernambuco: Lichthardt x Serrão de Paiva Nラà マZゲà ゲWェ┌キミデWà <à さJラヴミ;S;à Sラà G;ノW?ラざがà Wマà Γà SWà ゲWデWマHヴラà SWà ヱヶヴヵがà ラà Almirante holandês Lichthardt resolveu atacar Serrão de Paiva. Portugueses:7 naus, 3 caravelas e 4 embarcações, com uma tripulação de mil homens aproximadamente, e estavam fundeados. Lichthardt: investiu a barra com 8 navios holandeses e foi abordar os navios portugueses dentro da baía. Resultado: Com o domínio do mar novamente assegurado, os holandeses puderam movimentar suas tropas de reforço, sem risco de oposição no mar. 22. Invasão holandesa em Pernambuco: ocupação holandesa na Ilha de Itaparica Em fevereiro de 1647, os holandeses atacaram e ocuparam a Ilha de Itaparica, com uma força naval comandada pelo Almirante Banckert. O propósito era ameaçar Salvador. 23. Invasão holandesa em Pernambuco: Armada de Socorro do Brasil Após ocupação holandesa em Itaparica, D. João IV designou Antônio Teles de Menezes comandante da さArmada de Socorro do Brasilざがà a;┣WミSラ-o Conde de Vila Pouca de Aguiar e nomeando-o governador e capitão-general do Estado do Brasil, em substituição a Teles da Silva. Comentários: Armada de Socorro do Brasil pode ser cobrada! Saber o nome de seu comandante: Antônio Teles de Menezes (Conde de Vila Pouca de Aguiar). Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 88 145 23. Invasão holandesa em Pernambuco: Composição da Armada de Socorro do Brasil Composição da Armada de Socorro do Brasil: 20 navios: 11 galeões, 1 urca, 2 naus, 2 fragatas e 4 navios menores. Partiu de Lisboa em 18 de outubro de 1647, chegando a Salvador em 24 de dezembro. 24. Invasão holandesa em Pernambuco: Missão da Armada de Socorro do Brasil A missão da esquadra do Conde de Vila Pouca de Aguiar (Armada de Socorro) não era expulsar os holandeses de Pernambuco ou atacar Recife, mas proteger Salvador e expulsar os invasores da Ilha de Itaparica. Comentários: a Armada de Socorro tinha função emergencial, para expulsar invasores da ilha de Itaparica. Não objetivava expulsar os holandeses de Pernambuco ou atacar Recife. 25. Invasão holandesa em Pernambuco: 1ª Batalha dos Guararapes Em 19 de abril de 1648, travou-se a Primeira Batalha dos Guararapes e os holandeses, mais numerosos e com fama de estarem entre os melhores soldados da Europa de então, foram derrotados no campo de batalha. 26. Invasão holandesa em Pernambuco: Primeira projeção brasileira de poder para o exterior Em novembro de 1648, chegou a notícia da vitória de Salvador de Sá, com a rendição dos holandeses em Angola, no que poderia se chamar de primeira projeção brasileira de poder para o exterior, pois o Rio de Janeiro foi a base para a libertação de Angola e muitos brasileiros participaram da luta, inclusive índios. Isso levantou o ânimo dos portugueses para continuar a luta no Brasil. 27. Invasão holandesa em Pernambuco: Companhia Geral do Comércio do Brasil Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 89 145 Ficou evidente que somente com a organização de comboios seria possível manter as rotas de navegação entre Portugal e Brasil. Criou-se, então, a Companhia Geral do Comércio do Brasil. 28. Invasão holandesa em Pernambuco: 2ª Batalhas dos Guararapes Em fevereiro de 1649, a Companhia das Índias Ocidentais resolveu repetir, em terra, o ataque às forças rebeldes, em Guararapes: novamente os holandeses foram derrotados, ficando óbvio para eles que sem um novo socorro da Europa nada mais poderia ser feito em terra. 29. Invasão holandesa em Pernambuco: Rendição holandesa Em dezembro de 1653, a quarta frota da Companhia do Brasil portuguesa chegou ao Brasil. O comandante da frota, Pedro Jaques de Magalhães, decidiu bloquear Recife e apoiar os revoltosos luso-brasileiros. A rendição de Recife finalmente ocorreu no final de janeiro de 1654. 30. Invasão holandesa em Pernambuco: motivo do longo êxito dos holandeses O longo êxito dos holandeses no Brasil foi resultante do esmagador domínio do mar que conseguiram manter durante quase todo o período da ocupação. Comentários: muito importante. Justifica porque os holandeses permaneceram tanto tempo no Brasil. 31. Corsários franceses no Rio de Janeiro Corsários Franceses no Rio, que visavam o LUCRO: Duclerc →derrotado e assassinado. Duguay-Trouin →conquistou Ilha das Cobras e ocupou a cidade. 32. Tratados de Limites: Tratado de Madrid Fruto do trabalho de Alexandre de Gusmão Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 90 145 Alexandre de Gusmão defendeu o princípio do Uti-possidetis (a terra pertence a quem a ocupa). 33.Tratados de Limites: Portugal x Espanha Comentários: é o resumo de páginas e páginas! Decorar com muito empenho! TRATADOS DE LIMITE: PORTUGAL X ESPANHA Tratado de LISBOA (1681) 7 POVOS não entra SACRAMENTO Tratado de UTRETCH (1715) 7 POVOS não entrou no Tratado (ESPANHA) SACRAMENTO Tratado de MADRID(1750) 7 POVOS SACRAMENTO Tratado de PARDO (1761) 7 POVOS SACRAMENTO Tratado de SANTO ILDEFONSO (1777) 7 POVOS SACRAMENTO Tratado de BADAJÓS (1801) 7 POVOS SACRAMENTO Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 91 145 FORMAÇÃO DA MARINHA IMPERIAL BRASILEIRA 1. A Cronologia dos fatos que culminaram com a vinda da Família Real para o Brasil: Iluminismo. Ascensão de Napoleão. Hostilidades entre França e Inglaterra Bloqueio Continental (1806). Fuga da Família Real para o Brasil Chegada da Família Real. Abertura dos Portos. Tratado de Cooperação e Amizade (1810) TRATADO DE COOPERAÇÃO E AMIZADE INGLATERRA Ȃ 15% PORTUGAL Ȃ 16% DEMAIS NAÇÕES Ȃ 24% Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 92 145 2. D. João cria algumas instalações no país:07 DE MARÇO DE 1808 DESEMBARQUE DA BRIGADA REAL DE MARINHA Ȃ MARCO ZERO DOS FUZILEIROS NAVAIS INSTALAÇÕES CRIADAS POR D. JOÃO PARA FORTALECER O MINISTÉRIO DA MARINHA Quartel General da Armada Intendência e Contadoria Arquivo Militar Hospital da Marinha Fábrica de Pólvora Conselho Supremo Militar Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 93 145 3. A política externa de D. João. Invasão à Caiena: Esse foi o primeiro ato consistente da política externa de D. João, contando com forças navais e terrestres inglesas, portuguesas e brasileiras, tudo em represália a Napoleão, pois já ocorrera a invasão do território português pelas tropas do General Junot. Assim, em 1º de maio de 1808, D. João declara guerra à França e revoga todos os tratados que fora obrigado a assinar. INVASÃO A CAIENA: A importância dessa operação recai na condição de ter sido o primeiro ato consistente de política externa de D. João realizada por meio militar, contando com forças navais e terrestres anglo-luso-brasileira. Aparato de Invasão a Caiena Duas companhias de granadeiros, duas companhias de caçadores e uma bateria de artilharia (400 homens) Escuna General Magalhães (capitânia); Cúteres Vin-gança e Leão; três barcas-canhoneiras; Sumaca Ninfa; dois obuseiros; Iate Santo Antônio; e a Lancha São Narciso Corveta inglesa Confidence (comando do Capitão-de-Mar-e-Guerra James Lucas Yeo) e Brigue Voador (comando do Capitão- Tenente José Antônio Salgado), Brigue Infante D. Pedro (comando do Capitão-Tenente Luís da Cunha Moreira) + 300 homens Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 94 145 4.Desenrolar da anexação da banda oriental: 5. A revolta nativista de 1817: atuação da Marinha. Artigas incita as camadas populares contra a formação das Provínicas Unidas do Rio da Prata e ocupa territórios nas fronteiras Portenhos e Brasileiros se unem contra Artigas. Atuação das tropas por terra (LECOR) e pelo mar (Esquadra) Vitórias brasileiras em Maldonado seguindo com a tomada de Montevidéu. Incorporação da Banda Oriental aprovada por deputados das localidades orientais MOTIVOS DA REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817 EXCESSIVOS GASTOS DA CORTE PORTUGUESA, COM A ELEVAÇÃO DE IMPOSTOS MISÉRIA E FOME DA POPULAÇÃO EM VIRTUDE DA GRANDE SECA E QUEDA DA PRODUÇÃO DE AÇUCAR RIVALIDADE ENTRE BRASILEIROS E PORTUGUESES INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO FRANCESA, INDEPENDÊNCIA DO HAITI E DOS EUA Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 95 145 6. A Marinha nas Guerras de Independência: Importância da Marinha na Guerra de Independência: - transportar tropas e suprimentos para o embate com os portugueses. - isolar, bloqueando os portos das cidades, os portugueses, impedindo a chegada de reforços e guarnições portuguesa, fustigando-os com fogo. 7. A Confederação do Equador: Temos como causas: GUERRAS DE INDEPENDÊNCIA ATUAÇÃO DA MARINHA TRANSPORTE DE TROPAS E SUPRIMENTOS ISOLAMENTO DE PORTOS E FUSTIGAÇÃO COM FOGO OPERAÇÕES NAVAIS SALVADOR CISPLATINA GRÃO-PARÁ E MARANHÃO Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa ==79c5d== Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 96 145 - forte descontentamento com a centralização imposta por D. Pedro I presente na constituição de 1824. - descontentamento com a influência portuguesa mesmo após a independência. Havia medo de voltarmos a ser colônia até pelo parentesco entre Portugal e brasil. Objetivos da revolta: - convocação de nova constituinte com caráter liberal. - diminuir a influência do governo central nos assuntos políticos regionais. - acabar com o tráfico dos escravos. - organizar as forças de resistência contra a repressão do governo central imperial. - formar um governo de independência na região. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 97 145 ATUAÇÃO DA MARINHA NOS CONFLITOS DE REGÊNCIA E INÍCIO DO 2º REINADO 1.Conflitos Internos e Externos: Cronologia e Localidade Comentários: muito importante! Saber o local e a data destes conflitos pode ajudar muito! 2. Cabanagem = Grão-Pará: Obs.: O Vice-Almirante Frederico Mariath, como capitão-de-fragata, substituiu o Chefe- de-Divisão John Taylor no comando da Força Naval que combateu a Cabanagem. 3. Guerra dos Farrapos: SC + RS Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 98 145 4. Sabinada = Salvador Como foi a Sabinada foi combatida pela Marinha Imperial? Com um bloqueio da província e o combate a uma diminuta Força Naval montada pelos rebeldes com navios apresados. Comentários: importante, pois reflete a ação da Marinha no conflito. Tudo o que envolve a Marinha do Brasil diretamente a banca adora. 5. Balaiada = Maranhão + Piauí O então Capitão-Tenente Joaquim Marques Lisboa に futuro Marques de Tamandaré - (Comandante da Força Naval) atuou em cooperação com o então Coronel Luís Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias. 6. Revolta Praieira = Pernambuco Comandante da Força Naval Imperial: CF Joaquim Ignácio Capitânia: Fragata Constituição Guerra dos Farrapos Marinha atuou em cooperação com Exército no transporte e abastecimento de tropas e apoiou ações em terra com canhões embarcados Combates não ocorreram em mar aberto, mas em águas restritas, como as Lagoas dos Patos e Mirim. 1º combate naval: Iate Oceano (vencedor) (Marinha Imperial) x Cúter Minuano (revoltosos) A Força Naval dos farroupilhas na Lagoa dos Patos foi vencida em 1839, quando o Chefe-de-Divisão John Pascoe Grenfell, comandante das Forças Navais no Rio Grande, apresou dois lanchões rebeldes em Camaquã 1ª vez em que a Marinha brasileira empregou um navio movido a vapor em operações de guerra Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br99 145 7. Guerra Cisplatina: objetivos Objetivos de Brasil e Argentina na Guerra Cisplatina: -controlar o Rio da Prata; -posse da Província Cisplatina. 8. Guerra Cisplatina: estopim Com o fortalecimento das forças de Lavalleja na Banda Oriental, as Províncias Unidas do Rio da Prata oficializaram seu apoio à revolta, declarando anexada a Banda Oriental ao território argentino. Isso significava uma declaração de guerra ao Brasil. 9. Guerra Cisplatina: primeira ação de guerra naval Como primeira ação de guerra, a Força Naval brasileira no Rio da Prata, comandada pelo Vice-Almirante Rodrigo Lobo, estabeleceu um bloqueio naval no Rio da Prata, pretendendo impedir qualquer ligação marítima entre as Províncias Unidas e os rebeldes de Lavalleja, e dos dois adversários com o exterior. Comentários: importante, pois novamente reflete a ação da Marinha no conflito. 10. Guerra Cisplatina: vantagens dos adversários Vantagens dos adversários na Guerra Cisplatina: - Conhecimentos hidrográficos do estuário do Rio da Prata; - Operavam próximo ao seu porto base (LOZ POZOS) Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 100 145 11. Guerra Cisplatina: troca de comandante da Força Naval Em 13 de maio de 1826, o Almirante Rodrigo Pinto Guedes, o Barão do Rio da Prata, substituiu o Almirante Rodrigo Lobo, que tinha se mostrado pouco capaz no comando da Força Naval do Império do Brasil em operações de guerra no Rio da Prata. Comentários: sempre bom decorar os comandantes de forças navais. 12.Guerra Cisplatina: primeira medida tomada pelo Almirante Pinto Guedes = estabelecer uma nova disposição das forças navais (4 Divisões) que reforçasse o bloqueio naval: Comentários: nesse esquema, saber que o Almirante Rodrigo Pinto Guedes, na Guerra Cisplatina, criou estas 4 divisões já é um grande diferencial pra prova. Forças Navais do Almirante Rodrigo Pinto Guedes 1ª DIVISÃO: navios mais poderosos/maiores CORTAR ABASTECIMENTO DA ARGENTINA CAPTURAR CORSÁRIOS LINHA EXTERIOR DE BLOQUEIO 2ª DIVISÃO: navios + leves OPERAR NO INTERIOR DO ESTUÁRIO BLOQUEIO NAVAL ENTRE SACRAMENTO, B.AIRES E ENSEADA BARREGà 3ª DIVISÃO: navios de navegação fluvial DEFENDER SACRAMENTO E PATRULHAR RIOS URUGUAI,NEGRO, PARANÁ IMPEDIR SUPRIMENTOS DESDE TERRITÓRIO ARGENTINO 4ª DIVISÃO: navios em reparo FORÇA RESERVA EM MONTEVIDÉU Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 101 145 13.Guerra Cisplatina: Combate de Juncal Derrota da 3ª Divisão da Marinha Brasileira em 1827, no Combate de Juncal, comandada pelo CF Jacinto Roque Sena Pereira. 14.Guerra Cisplatina: Combate de Monte Santiago 15. Guerra Cisplatina: Guerra de Corso As grandes perdas argentinas no Combate de Monte Santiago, em abril de 1827, ratificaram a opção pela guerra de corso. Durante todo o conflito, as Províncias Unidas armaram corsários. A guerra de corso contra o nosso comércio marítimo foi mais efetiva contra o esforço de guerra brasileiro do que a Esquadra argentina. Combate de Monte Santiago Golpe final contra a Esquadra argentina Demonstração de que o bloqueio naval do Almirante Rodrigo Pinto Guedes foi efetivo 2ª Divisão brasileira fustigou com seus canhões os navios argentinos, que encurralados entre a força brasileira e os bancos de areia, foram destroçados Capturados pela Marinha Brasileira: Brigue República e Independência Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 102 145 Comentários: importante saber que, na Guerra Cisplatina, a guerra de corso inimiga foi mais efetiva do que a próprio esquadra Argentina. 16. Motivo do Fracasso das 2 expedições contra bases corsárias de Carmen de Patagones e San Blas: -Desconhecimento dos brasileiros das condições hidrográficas da região da Patagônia -Falta de informações sobre as defesas a serem enfrentadas 17. Guerra Cisplatina: fim do conflito A indefinição da campanha terrestre e o esgotamento econômico e militar de ambos os contendores levaram o Brasil a aceitar a mediação da Grã-Bretanha para o fim da guerra. O acordo de 27 de agosto de 1828 estipulava que ambos os lados renunciariam a suas pretensões sobre a Banda Oriental, que se tornaria um país independente (interesse da Inglaterra): a República Oriental do Uruguai. 18.Guerra contra ORIBE DO URUGUAI( ) + ROSAS DA ARGENTINA( ): visualização de alianças Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 103 145 Comentários: coloquei este quadrinho para facilitar o entendimento das alianças da Guerra contra OヴキHWà Wà ‘ラゲ;ゲがà ヮラキゲà aキI;à Iラミa┌ゲラà ゲ;HWヴà ケ┌Wà OヴキHWà Wゲデ=à さIラミデヴ;ざà ゲW┌à ヮヴルヮヴキラà ヮ;ケゲà ふUヴ┌ェ┌;キぶがà ミラà projeto de anexação do Uruguai à Argentina. O projeto de anexação do Uruguai ao território argentino encontrou em Juan Manuel de ROSAS liderança máxima da Confederação Argentina desde 1835 e em Manuel ORIBE, líder do partido de oposição ao governo uruguaio (o Partido Blanco), seus executores. O Império brasileiro, contra a anexação, apoiava o governo constituído do Uruguai, exercido pelo Partido Colorado. Uruguai Partido Blanco ORIBE (Uruguai) ROSAS (Argentina) Partido Colorado Brasil URQUIZA (Argentina) Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 104 145 19. Guerra contra ORIBE DO URUGUAI( ) + ROSAS DA ARGENTINA( ): principais pontos do conflito Comentários: quadrinho de grande custo-benefício, visto que resume praticamente tudo o que a banca pode perguntar sobre Oribe e Rosas. Atentar para a solução de Greenfell, na qual navios a vapor (mais ágeis/rápidos) rebocaram navios veleiros (mais armados): Os vapores brasileiros Dom Afonso - capitânia de Greenfell, e mais o Pedro II, o Recife e o D. Pedro, rebocando duas corvetas e um brigue, estes três à vela, tiveram êxito nessa passagem e as tropas brasileiras puderam atacar e derrotar, em Monte Caseros, as tropas de Rosas, pondo fim ao conflito. Atentar para o fato de que a Passagem de Tonelero representou a única operação ofensiva realizada pela Marinha Imperial naquele conflito (seguindo aquela lógica que a banca gosta de tudo que é relacionado à ação da nossa Marinha). Depois da Passagem de Tonelero: Além disso, o emprego da Força Naval no transporte de tropas para a área do conflito e, notadamentedepois de Tonelero, na transposição das tropas aliadas da margem uruguaia para território argentino, no Rio da Prata e Rio Paraná, foi fator essencial para o sucesso das ações militares desenvolvidas pelos aliados contra Rosas e Oribe. Guerra contra ORIBE DO URUGUAI + ROSAS DA ARGENTINA Em 1851, Brasil fez uma aliança com oposicionista de Rosas, o governador da Província argentina de Entre Rios, Justo José de URQUIZA O comando da Força Naval foi entregue ao Chefe-de-Esquadra John Pascoe Grenfell (veterano nas lutas de Independência e Cisplatina) Passagem de Tonelero Missão da Marinha contra ROSAS: transportar as tropas aliadas pelo Rio Paraná até a localidade de Diamante Nessa missão, a Força Naval brasileira tinha como obstáculo o Passo de Tonelero, fortemente armado O rio era estreito e a Força デWヴキ;àケ┌Wàヮ;ゲゲ;ヴàさヴ;ゲヮ;ミSラざà no Forte e recebendo fogo inimigo "Solução de Greenfell": navios a vapor (mais ágeis/rápidos) REBOCARAM navios veleiros (mais armados) Representou a única operação ofensiva realizada pela Marinha Imperial nesse conflito Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 105 145 A GUERRA DO PARAGUAI 1. Vamos dividir a Guerra basicamente em 4 fases distintas: 1) O Ataque Paraguaio: - Invasão do Mato Grosso em dezembro de 1864; - Invasão da Argentina em janeiro de 1865; - Tomada de Uruguaiana em junho de 1865. 2) A reação dos aliados: - Formação da Tríplice Aliança em maio de 1865; - Batalha Naval do Riachuelo em junho de 1865; - Invasão do Paraguai em fins de 1865. 3) Comando de Caxias: - A retirada de laguna em maio de 1867; - Tomada de Humaitá em agosto de 1868; - A dezembrada em dezembro de 1868. 4) Sob o comando do Conde D`eu - Campanha nas cordilheiras em abril de 1869; e - Perseguição e morte de Solano López em março de 1870. - O Paraguai era governado por Solano López, que ampliou sua política externa com o objetivo de conseguir uma saída para o mar. Porém, a forma como conduziu sua política externa levou ao início do conflito. ATENÇÃO AO ESQUEMA ABAIXO! DECOREM! Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 106 145 2.A guerra era vista por diferentes visões: - Solano López: era a oportunidade de colocar o país como potência regional e ter acesso ao mar pelo porto de Montevidéu, graças à aliança com os Blancos uruguaios e os federalistas argentinos, representados por Urquiza. Os federalistas já tinham sido aliados do brasil. - Bartolomeu Mitre: era a forma de consolidar o estado centralizado argentino, eliminando apoios externos aos federalistas proporcionados pelos Blancos e por Solano López. - Blancos: o apoio militar paraguaio contra argentinos e brasileiros viabilizaria impedir que os dois vizinhos continuassem a intervir no Uruguai. A Força Naval brasileira era composta por 45 embarcações, sendo: - 33 de propulsão mista (vela e vapor); - 12 que dependiam exclusivamente do vento para se deslocar. 3.Batalha Naval do Riachuelo ATOS DE HOSTILIDADE PARAGUAIA QUE LEVARAM À FORMAÇÃO DA TRÍPLICE ALIANÇA Apresamento do Vapor brasileiro Marquês de Olinda, que viajava para Mato Grosso transportando o novo presidente dessa província, em 12 de novembro de 1864, em Assunção Invasão do Sul de Mato Grosso por tropas paraguaias, em 28de dezembro de 1864 A invasão de território da Argentina por tropas paraguaias, em13 de abril de 1865, ocupando a Cidade de Corrientes e apresando os vapores argentinos Gualeguay e 25 de Mayo Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 107 145 O desenrolar da Batalha: - Paraguai invade o Rio Grande do Sul e alguns locais na Argentina; - Brasil decide realizar um bloqueio no Rio Paraná para impedir a entrada de tropas e abastecimento para as Forças Paraguaias; - Solano López decide armar uma emboscada para os brasileiros junto a Foz do Riachuelo, com a participação da sua Esquadra e baterias em terra, além de chatas artilhadas; - Após o atraso do CF Mezza, em virtude de problemas em um navio, as Forças brasileiras não são surpreendidas pelas paraguaias. - No conflito, 3 navios são perdidos, mas Barroso consegue a vitória por meio do abalroamento dos navios paraguaios com a Fragata Amazonas. A esquadra paraguaia foi aniquilada e não teve mais relevância do conflito. COMPOSIÇÃO DAS FORÇAS : BRASILEIRA: Fragata Amazonas e Vapores Jequitinhonha, Belmonte, Beberibe, Parnaíba, Mearim, Araguari, Iguatemi e Ipiranga PARAGUAIA: Navios: Tacuary, Paraguary, Igurey, Ipora, Jejuy, Salto Oriental, Marquês de Olinda e Pirabebe; rebocando seis chatas artilhadas. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 108 145 - Após essa Batalha, a esquadra paraguaia, que se encontrava altamente debilitada, não possuiu mais relevância no conflito. A guerra passaria agora para o lado Paraguaio. Para avançar ao longo do Rio Paraguai, era necessário vencer diversas passagens fortificadas, destacando-se, inicialmente, Curuzu, Curupaiti e Humaitá. - o Arsenal de Marinha da Corte, localizado no Rio de Janeiro, iniciou a construção de encouraçados, que eram navios mais resistentes, podendo operar com mais segurança em rios. Durante a guerra, foram incorporados à Armada brasileira 17 navios encouraçados. 4. A passagem por Curuzu e Curupaiti: - Curuzu e Curupaiti eram duas fortificações situadas às margens do Rio Paraguai. O Forte de Curuzu situava-se à margem esquerda do Rio Paraguai e foi tomado pelas tropas do General Manoel Marques de Souza, o Barão de Porto Alegre. Aqui tivemos a baixa do encouraçado Rio de Janeiro. OS SINAIS DE BARROSO: さàOàBヴ;ゲキノàWゲヮWヴ;àケ┌WàI;S;à┌マàI┌マヮヴ;àラàゲW┌àSW┗Wヴざ E さ“┌ゲデWミデ;ヴàラàaラェラàケ┌Wà;à┗キデルヴキ;àYàミラゲゲ;ざ Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 109 145 - A continuação da luta ocorreu no ataque ao Forte Curupaiti. Porém, o ataque aliado, comandado pelo General Bartolomeu Mitre, Comandante das Forças da Tríplice Aliança, não foi bem sucedido, sendo considerada a maior derrota da Tríplice Aliança nessa guerra. - O Vice-Almirante Joaquim Ignácio comandou a Passagem de Curupaiti, enfrentando o fogo das baterias de terra e obstáculos no rio. Pelo feito, recebeu, logo depois, o título de Barão de Inhaúma. - No final de 1867, os monitores, que seriam utilizados na passagem de Humaitá, foram entreguespelo Arsenal de Marinha da Corte. Assim, a Força Naval pode intensificar os bombardeios à Fortificação e conseguir a passagem posteriormente. - Após a derrota em Humaitá, Solano López se retira para tentar juntar-se ao exército paraguaio. Caxias continua a ofensiva atacando o inimigo pela retaguarda em Piquissiri. O ataque de Caxias para o Sul é conhecido como a Dezembrada. Ocorreu uma sucessão de combates terrestres, dos quais se destacam Itororó, Avaí e Lomas Valentinas. Ao final, as forças paraguaias estavam derrotadas e López fugiu. - Sem obstáculos, Assunção foi ocupada pelos Aliados em janeiro de 1869. Parte da força naval fundeou por ali e outra parte subiu o Rio Paraguai até o Mato Grosso NAVIOS QUE REALIZARAM A PASSAGEM DE HUMAITÁ ENCOURAÇADOS BARROSO, TAMANDARÉ E BAHIA MONITORES RIO GRANDE, PARÁ E ALAGOAS. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 110 145 A MARINHA NA REPÚBLICA 1. Tripé do Programa Naval de 1904 (Alte. Júlio de Noronha): Comentários: O programa incluía os modelos de navios que, na época, equipavam as melhores Esquadras do mundo, logo a seguir empregados nas Batalhas de Port Arthur e Tsushima (Guerra Russo-Japonesa ʹ 1904-1905). 2. Alterações no Programa de 1904: O Programa de 1906 (Alte. Alexandrino) Tripé do Programa Naval de 1904 (Alte. Júlio de Noronha) Arsenal Porto Militar Navios Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 111 145 Comentários: As lições táticas da batalha russo-japonesa (ver quadrinho anterior) fizeram com que os navios previstos ficassem obsoletos. Estas lições somadas ao forte lobby dos estaleiros ingleses Wàラà;ミゲWキラàWマà;ノI;ミN;ヴàラàゲデ;デ┌ゲàSWàけヮラデZミIキ;げ fizeram com que o Ministério da Marinha modificasse o Programa de 1904 de modo a incorporar os dreadnoughts. 3. Organização da Esquadra antes do início da 1ª GM: -Divisões de Encouraçados -Divisões de Cruzadores -Flotilha de Contratorpedeiros e Submarinos 4. Esquadra no início da 1ª GM: Divisões criadas pelo Alte. Alexandrino Alterações no Programa de 1904: O Programa de 1906 (Alte. Alexandrino) + 3 novos encouraçados dreadnought Modernização Ilha das Cobras Previsão de bases em Belém, Natal e porto em SC. Cancelada construção de Arsenal previsto em 1904 Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 112 145 5. 1ª GM: Tríplice Aliança x Tríplice Entente Tríplice Aliança: formada pelo Império Austro-Húngaro, Itália e Alemanha; Tríplice Entente: formada pela França, Inglaterra e Rússia. Comentários: decorem! 6. 1ª GM: estopim O estopim para a guerra: um terrorista sérvio assassinou o Arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, em um atentado em Sarajevo, na Bósnia. Esquadra no início da 1ª GM Divisões criadas pelo Alte. Alexandrino Divisão Naval do Norte (Belém) Divisão Naval do Centro Divisão Naval do Sul (S. Fco. do Sul) Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 113 145 7. 1ª GM: Cronologia de reações do Brasil à Alemanha DATA (1917) ATO REAÇÃO DO BRASIL À ALEMANHA 31 JAN Bloqueio submarino alemão PROTESTO + ROMPIMENTO DE RELAÇÕES COMERCIAIS 11 ABR Afundamento do Mercante Paraná (brasileiro) na França, ao largo de Barfleur¹ ROMPIMENTO DE RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS² 26 OUT Afundamento pretérito de mercantes brasileiros: Tijuca (costa de Brest, FRA), Lapa (cabo Trafalgar, ESP), Tupi (no cabo Finisterra, ESP)³ PROCLAMAÇÃO DE ESTADO DE GUERRA, pelo presidente Wenceslau Braz Comentários: importante saber as datas das reações do Brasil - rompimento de relações comerciais (31JAN), depois diplomáticas (11 ABR) e por fim declaração de guerra (26 OUT) 8. 1ª GM: defesa da baía de Guanabara Na 1ª GM, no Rio de Janeiro, instituiu-se uma linha de minas submarinas cobrindo 600 metros entre as Fortalezas da Laje e Santa Cruz. 9. 1ª GM: ocupação de Trindade Trindade → Na 1ªGM, Ocupada militarmente em maio de 1916 com cerca de 50 militares, possuindo uma estação radiotelegráfica. Visitada por navios de guerra para o seu reabastecimento. 10. 1ª GM: defesa da Fernando de Noronha Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 114 145 Fernando de Noronha →Na 1ª GM, a Marinha passou a assumir a defesa dessa ilha (antes presídio de Pernambuco), destacando um grupo de militares para guarnecê-la. 11. 1ª GM: submarinos alemães Na 1ª GM, os submarinos não chegaram a atuar nas nossas costas. No entanto atacaram nossos navios nas costas europeias e os afundaram sem trégua. 12. 1ª GM: DNOG DNOG 2 CRUZADORES BAHIA RIO GRANDE DO SUL 4 CONTRATORPEDEIROS PIAUÍ RIO GRANDE DO NORTE PARAÍBA SANTA CATARINA 1 CRUZADOR- AUXILIAR BELMONTE 1 REBOCADOR LAURINDO PITTA Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 115 145 13. 1ª GM: missão da DNOG O DNOG tinha como missão o patrulhamento da área entre DakarにSão Vicenteに Gibraltar na costa da África, com subordinação ao Almirantado inglês. CラマWミデ=ヴキラゲぎàデ;マHYマàテ=àI;キ┌àさデヴラIWミデ;ゲざà┗W┣WゲくàáデWミデ;ヴàヮ;ヴ;àラàa;デラàSWàケ┌Wà;à;ノデWヴミ;デキ┗;àヮラSWà┗キヴà com a área somente de Dakar-Gibraltar, o que também está correto (segundo a bibliografia). 14. 1ª GM: comandante da DNOG Comandante da DNOG: foi escolhido um contra-almirante com 51 anos de idade, habilidoso e com grande experiência marinheira: Almirante Pedro Max Fernando de Frontin. Comandante da DNOG: Alte. Frontin Comentários: já caiu! Decorem! 15. 1ª GM: DNOG e a gripe espanhola Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 116 145 A 26 de agosto, os navios da DNOG chegaram em Dakar e aí começariam as grandes provações dos tripulantes nacionais: agripe espanhola. 16.1ªGM: Tratado de Versalhes A vitória dos aliados na 1ª GM foi confirmada em Paris, em 28 de junho de 1919, quando se reuniram os representantes de 32 países e assinaram o Tratado de Versalhes, que foi imposto à Alemanha derrotada. 17. 1ªGM: Tratado de Versalhes Tratado de Versalhes Alemanha foi obrigada a: -restituir a Alsácia e a Lorena à França; -ceder as minas de carvão, suas colônias, submarinos e navios mercantes; -pagar aos vencedores uma indenização em dinheiro; -ficar proibida de possuir Força Aérea; -ficar proibida de fabricar alguns tipos de armas; -ficar proibida de possuir um Exército superior a 100 mil homens. 18. 2ª GM: Eixo Em 1936, Itália, Alemanha e Japão assinaram um acordo para combater o comunismo internacional (Pacto Anti-Comintern), formalizando o Eixo Roma-Berlim-Tóquio. Comentários: decorar os países do Eixo! 19. 2ªGM: Marinha Mercante Importância da Marinha Mercante (período da 2ª GM): 1)Transporte de exportações brasileiras Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 117 145 2)Navegação de cabotagem: navegação costeira, que mantinha o fluxo comercial entre as economias regionais, isoladas pela deficiência de rodovias/ferrovias no Brasil. 20. 2ªGM: Primeira perda brasileira A primeira perda brasileira na 2ª GM foi o NM Cabedelo, que deixou o porto de Filadélfia, nos Estados Unidos, com carga de carvão, em 14 de fevereiro de 1942. 21. 2ªGM: afundamentos feitos pelo U-507 Comandante Schacht A ação de cinco dias do submarino alemão U-507 (do Comandante Schacht) afundou 6 embarcações dedicadas às linhas de cabotagem, vitimando 607 pessoas. Isso chocou a opinião pública brasileira e levou o governo a declarar o: 1) estado de beligerância com a Alemanha em 22 de agosto e, finalmente, 2) o estado de guerra contra esse país, a Itália e o Japão em 31 de agosto de 1942. Comentários: A ação de cinco dias (de 15 a 19 AGO 1942) do submarino alemão U-507 (do Comandante Schacht) que afundou 6 navios levou o Brasil a declarar estado de beligerância em 22 AGO e guerra em 31 AGO de 1942. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 118 145 22. 2ªGM: comboios e patrulhamento A/S Levaram a uma drástica diminuição nas perdas dos navios de Bandeira Brasileira, na 2ª GM: 1)organização dos comboios nos portos nacionais, que reuniam navios mercantes da navegação de longo curso e de cabotagem, escoltados por navios de guerra brasileiros e norte americanos 2)intenso patrulhamento antissubmarino empreendido pelas forças aeronavais aliadas. Comentários: Com comboios organizados ainda de maneira incipiente, foram afundados mais navios mercantes, após a declaração de guerra. Porém, essa situação começou a mudar, quando da organização dos comboios nos portos nacionais, que reuniam navios mercantes da navegação de longo curso e de cabotagem, escoltados por navios de guerra brasileiros e norte americanos e do intenso patrulhamento antissubmarino empreendido pelas forças aeronavais aliadas. Esses fatos levaram a uma drástica diminuição nas perdas dos navios de Bandeira Brasileira, com oito torpedeamentos, comparados aos 24 ocorridos ao longo do ano anterior. Questão que pode aparecer: Durante a 2ª GM, o que ocasionou, a partir de 1943, uma drástica diminuição nas perdas dos navios de Bandeira Brasileira, com oito torpedeamentos, comparados aos 24 ocorridos ao longo de 1942? Resposta: a organização dos comboios nos portos nacionais, que reuniam navios mercantes da navegação de longo curso e de cabotagem, escoltados por navios de guerra brasileiros e norte americanos, além de um do intenso patrulhamento antissubmarino empreendido pelas forças aeronavais aliadas. 23. 2ªGM: navios fora do comboio A maioria dos navios mercantes brasileiros vitimados por submarinos alemães em 1943 navegava fora dos comboios Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 119 145 24. 2ªGM: Lend Lease A Lei de Empréstimo e Arrendamento に Lend Lease に, assinada a 11 de março de 1941 com os EUA permitia, sem operações financeiras imediatas, o fornecimento dos materiais necessários ao esforço de guerra dos países aliados. Comentários: questões podem aparecer pedindo o país com o qual o Brasil fez o Lend Lease (EUA). 25.2ªGM: Créditos obtidos (EUA) Crédito obtido 1º OUT 1941, dos EUA MARINHA: U$50 MILHÕES U$ 2 milhões --> armamento da marinha mercante EXÉRCITO:U$100 MILHÕES FORÇA AÉREA BRASILEIRA: U$50 MILHÕES Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 120 145 26. 2ª GM: Adaptação/Reforma de navios NAVIOS SERVIÇOS REALIZADOS Cruzadores Bahia e Rio Grande do Sul -Instalados sonar e equipamento para ataques Antissubmarino (duas calhas para lançamento de bombas de profundidade de 300 libras) Navios mineiros varredores classe Carioca -Reclassificados como corvetas. -Retirados os trilhos para lançamento de minas e instalados sonar e equipamentos para ataques antissubmarino (dois morteiros K e duas calhas para lançamento de bombas de profundidade de 300 libras) Navios Hidrográficos Rio Branco e Jaceguai -Mesmas instalações das Corvetas classe Carioca -mais duas metralhadoras de 20mm Oerlikon Navio-Tanque Marajó -Instalado um canhão de 120mm na popa e uma metralhadora de 20mm Oerlikon Tênder Belmonte -Reinstalados dois canhões de 120 mm Contratorpedeiros classe Maranhão e restante da classe Pará -Instaladas duas calhas para lançamento de bombas de profundidade de 300 libras Rebocadores e demais navios- auxiliares -Armados com uma ou duas metralhadoras de 20 mm Oerlikon Comentários: improvável de cair. 27.2ª GM: auxílio dos EUA As aquisições de navios pelo Lend Lease e os aperfeiçoamentos impetrados em nossa Força Naval vieram aumentar em muito nossa capacidade de reagir de forma adequada aos novos desafios que se afiguravam. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 121 145 O auxílio norte-americano foi vital para que pudéssemos nos contrapor aos submarinos alemães. 28.2ªGM: criação de Comandos Navais Foram instalados os Comandos Navais (seis), criados pelo Decreto nº 10.359, de 31 de agosto de 1942, com o propósito de prover uma defesa mais eficaz. 29.2ªGM: Comandos Navais criados em 1942Comando Abrangência Sede COMANDO NAVAL DO NORTE Estados: Acre, Amazonas, Pará, Maranhão e Piauí Belém COMANDO NAVAL DO NORDESTE Estados: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas Recife COMANDO NAVAL DO LESTE Estados: Sergipe, Bahia e Espírito Santo Salvador COMANDO NAVAL DO CENTRO Estados: Rio de Janeiro e São Paulo Rio de Janeiro COMANDO NAVAL DO SUL Estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Florianópolis COMANDO NAVAL DO MATO GROSSO Bacias fluviais de Mato Grosso e Alto Paraná Ladário Comentários: quadrinho também bastante improvável de ser cobrado. 30.2ªGM: Missão primordial da MB A missão primordial da MB na Segunda Guerra Mundial foi patrulhar o Atlântico Sul e proteger os comboios de navios mercantes que trafegavam entre o Mar do Caribe e o nosso litoral sul contra a ação dos submarinos e navios corsários germânicos e italianos. Comentários: não confundir com a missão da DNOG na 1ª GM! Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 122 145 31.2ªGM: Força Naval do Nordeste A Força Naval do Nordeste constituiu-se na Força-Tarefa 46 da Força do Atlântico Sul, sob o comando operacional da 4ª Esquadra Americana. 32. 2ªGM: Força Naval do Nordeste A criação da Força Naval do Nordeste, pelo Aviso nº 1.661, de 5 de outubro de 1942, foi parte de um rápido e intenso processo de reorganização das nossas forças navais para adequar-se à situação de conflito. 33.2ªGM: Conclusões para a MB 1) A MB adquiriu maior capacidade para controlar áreas marítimas e maior poder dissuasório (graças ao apoio dos EUA). 2) Houve uma mudança de mentalidade da MB, mais profissional, com assimilação de novas técnicas de combate e a incorporação de meios modernos para as forças navais. 3) A MB ganhou experiência de combate, fundamental para forjar os futuros almirantes, oficiais e praças da Marinha, acostumados com a vida dura da guerra antissubmarino e da monotonia e do estresse dos comboios. 4) Percepção da importância da logística pra manter uma força operando. Reflexo: construção da Base Naval de Natal. Grande aprendizado com os EUA. 5) Aproximação com EUA, que nos alinhou diretamente com suas doutrinas e com uma exacerbada ênfase na guerra antissubmarino. 6) A guerra no mar mostrou que nossas linhas de comunicação seriam alvos prioritários em uma possível guerra, dada a dependência do comércio marítimo. Comentários: essas afirmações podem aparecer na prova, trocando um ou outro termo. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 123 145 ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO 1. Estado de Defesa Estado de defesaぇPreservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social devido a grave e iminente instabilidade institucional;ぇCalamidades de grandes proporções na natureza. Estado de Sítioぇcomoção grave de repercussão nacional;ぇineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;ぇDeclaração de estado de guerra;ぇResposta a agressão armada estrangeira. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 124 145 2. Estado de Sítio IMPORTANTE: Tanto no Estado de Sítio quanto no Estado de Defesa, o Presidente OUVE ラゲàCラミゲWノエラゲàS;à‘Wヮ┎HノキI;à Wà ラàSWàDWaWゲ;くà さOUVI‘ざàケ┌WヴàSキ┣Wヴà ゲWヴà ;ゲゲWゲゲラヴ;Sラがà ミ?ラàYà pedir permissão! 3. Motivos para o Estado de Sítio: Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 125 145 4. Medidas que podem vigorar: 5. Similaridades e Diferenças entre as duas medidas: SIMILARIDADES DIFERENÇAS Decretados pelo Presidente da República Defesa -> Presidente Decreta. Sítio -> Decreta após autorização do CN Decreto só se faz após ouvir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional. O estado de defesa é decretado em locais restritos, o de sítio é decretado em âmbito nacional Fiscalização por comissão de 5 membros designada pela Mesa do CN O fim das medidas não interfere em uma possível responsabilidade por ilícitos dos executores ou agentes Ao término das medidas o Presidente deve de imediato relatar ao CN as medidas aplicadas em sua Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 126 145 SEGURANÇA PÚBLICA 1. A Segurança Pública na CF/88: vigência, com especificação e justificação das providências adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas. O Congresso Nacional deve permanecer funcionando até a medida terminar. Os efeitos das medidas cessam tão logo cessem o estado de defesa ou de sítio Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 127 145 2. Órgãos da União -----→ IMPORTANTE DECORAR: Não são órgãos estaduais, cuidado!! 3. Atribuições da PF: 4. Diferenças entre PRF e PFF: Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 128 145 5. Polícia Civil: Comentários: Pessoal, aqui temos que ter atenção ao que está grifado em vermelho, são pontos onde vocês podem escorregar! 6. PM/Bombeiros Militares: ATENÇÃO, pois são órgãos ESTADUAIS!! Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 129 145 LEI COMPLEMENTAR 97/99 1. Assessoria ao Presidente da República Comentários: O CMiD também assessora o Ministro da Defesa! Atenção! 2. CEMCFA e Comandantes das Forças: Comentários: A INDICAÇÃOé pelo MINISTRO DA DEFESA e a NOMEAÇÃO pelo PRESIDENTE. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 130 145 3. Livro Branco de Defesa Nacional - LEMBRAR QUE O MINISTÉRIO DA DEFESA É O RESPONSÁVEL PELA FORMULAÇÃO DA POLÍTICA E DIRETRIZES PARA OS PRODUTOS DE DEFESA, ADMITIDA A DELEGAÇÃO ÀS FORÇAS! - PLANEJAMENTO DE EMPREGO CONJUNTO DAS FORÇAS - - - - > EMCFA! - DIREÇÃO SUPERIOR DAS FFAA - - - > MINISTRO DA DEFESA - COMANDANTE SUPREMO DAS FFAA - - - > PRESIDENTE DA REPÚBLICA Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 131 145 PODER NAVAL 1. Tipos de Persuasão Naval: Comentários: A sustentação ocorre quando alguém está me dando apoio ou eu mesmo estou dando apoio a alguém. A dissuasão ocorre quando eu tenho as minhas intenções contrariadas, principalmente em razão do poder do inimigo. Eu tenho minhas intenções contrariadas, pois sei que não conseguiria meus intentos com facilidades. Ambos os tipos de coerção inibem uma atitude do inimigo, mas a diferença é que na positiva eu escolho qual linha de ação o inimigo irá tomar! Guerra da Lagosta: A persuasão naval exercida pelo emprego do Poder Naval brasileiro foi de coerção deterrente, porque inibiu o apoio que intencionalmente os franceses pretendiam dar a seus barcos de pesca. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 132 145 2. Táticas para a Persuasão Naval: 3. Como o poder naval é aplicado em tempo de paz? - Operações com Marinhas aliadas, como a Operação Unitas, com a Marinha dos Estados Unidos e de países sul-americanos; a Operação Fraterno, com a Armada da República Argentina; に Participação em diversas missões de paz, transportando as tropas ou através de seus fuzileiros navais, como em São Domingos, Angola, Moçambique, Nicarágua e Haiti; に Viagens de instrução do navio-escola e as visitas a ヮラヴデラゲàWゲデヴ;ミェWキヴラゲがàさマラゲデヴ;ミSラà;à bandeiraざくà C;HWà デ;マHYマà ヴWゲゲ;ノデ;ヴà ラà ;ヮラキラà ケ┌Wà ;à M;ヴキミエ;à Sラà Bヴ;ゲキノà ヮヴWゲデ;à ;à ラ┌デヴ;ゲà Marinhas aliadas, na América do Sul e no continente africano. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 133 145 TRADIÇÕES NAVAIS 1. Poder Marítimo e Poder Naval: 2. Termos importantes: Poder Marítimo x Poder Naval Marítimo: capacidade de uma nação utilizar o mar- é a marinha de guerra e mercante, é a frota pesqueira, são os navios de pesquisa, as escolas de formação de pessoal, as escolas de técnicos em assunto marítimo, a indústria naval e tudo o que se relaciona com o mar Naval: exercido pela marinha militar ou de guerra, é a parcela militar do Poder Marítimo, e dele se origina, para sua própria proteção e segurança, garantindo os meios necessários para utilização do potencial de suas águas Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 134 145 Termos Importantes - Parte I Embarcação- é a construção que permite o embarque de pessoas ou cargas para transporte Embarcado- Barco vem do latim "barca". Quem está a bordo, está dentro de um barco ou navio. Está embarcado. Desembarcar- É sair do barco/navio onde esteja embarcado. Bordo- é estar por dentro da borda de um navio. Ou seja, quem está embarcado está a bordo do navio. Abordar é chegar à borda para entrar. O termo é mais usado no sentido de entrar a bordo pela força- abordagem. Pela borda- significa jogar fora do navio alguma coisa. Seria lançar pela borda o que não se quer mais dentro do navio. Aportar- é chegar a um porto. Aterrar- é aproximar-se de terra. Amarar - é afastar-se de terra para o mar. Fazer-se ao mar é seguir para o mar, em viagem. Importar/Exportar - é fazer entrar/sair pelo porto. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 135 145 3. Fases do Navio -O navio tem sua vida marcada por fasesくàOàヮヴキマWキヴラàW┗WミデラàSWゲゲ;à┗キS;àYàラàさH;デキマWミデラà S;àケ┌キノエ;ざく -Quando o navio está com o casco pronto, na carreira do estaleiro, ele Yàさノ;ミN;Sラà;ラà マ;ヴざàWマàIWヴキマレミキ;àIエ;マ;S;àノ;ミN;マWミデラくàNWゲデa ラI;ゲキ?ラàYàH;デキ┣;Sラàヮラヴàゲ┌;àさマ;Sヴキミエ;ざà e recebe o nome oficial. - O lançamento pode ser feito de proa, popa ou través. -Os navios de guerra, geralmente, são construídos em Arsenais. -áà IWヴキマレミキ;à IラヴヴWゲヮラミSWミデWà Yà ;à さキミIラヴヮラヴ;N?ラざがà S;à ケ┌;ノà a;┣à ヮ;ヴデWà ; さマラゲデヴ;à SWà ;ヴマ;マWミデラざくàArmamento nada tem a ver com armas e sim com armação. A armação (ou armamento) corresponde à expressão armar um navio, provê-lo do necessário à sua utilização; e quem o faz é o armador. É lavrado o LIVRO DO NAVIO!Terminada a vida de ┌マàミ;┗キラがàWノWàYàSWゲキミIラヴヮラヴ;SラàヮラヴàさH;キ┝;ざがàS; esquadra, da força naval, da companhia de navegação a que pertencia, ou do serviço que prestava. Há, então, uma cerimônia de さSWゲキミIラヴヮラヴ;N?ラざがàIラマàさマラゲデヴ;àSWàSWゲ;ヴマ;マWミデラ. Termos Importantes parte II Atracar/Desatracar- Encostar um navio a um cais é atracar; Fundear- prender o navio ao fundo é fundear Ferro- você conhece como âncora, mas na marinha só existe ferro! O navio fundeia com o ferro! Amarra- as amarras são aquelas correntes que ligam o navio ao ferro (âncora). Suspender- Recolher o peso ou a amarra do fundo é suspender. Amarrar/Desamarrar/Largar- ter o navio seguro a uma boia é amarrar, tomar a boia; largar a boia onde esteve é desamarrar ou largar. Arribar- é entrar em um porto que não seja de escala, ou voltar ao ponto de partida; é também, desviar o rumo na direção para onde sopra o vento. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 136 145 4. Características do Navio: Características dos Navios O nome é gravado na proa (parte da frente), em ambos os bordos (lados), na chamada bochecha do navio. A bandeira, na popa, identifica a nacionalidade donavio, país que sobre ele tem soberania há uma bandeira, na proa, chamada jeque (do inglês "jack") que identifica, dentro de cada nação soberana, quem tem a responsabilidade sobre o navio! Na nossa Marinha, o jeque é uma bandeira com vinte e uma estrelas - a bandeira do cruzeiro. DOCUMENTOS DOS NAVIOS MERCANTES registro (Provisão do Registro fornecida pelo Tribunal Marítimo); apólice de seguro obrigatório diário de navegação; certificado de arqueação; cartão de tripulação de segurança; termos de vistoria (anual e de renovação ou certificado de segurança da navegação); certificado de segurança de equipamento; certificado de borda livre; certificado de segurança rádio; e certificado de segurança de construção. certificado de compensação de agulhas e curva de desvio; certificado de calibração de radiogoniômetro com tabela de correção Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 137 145 5. As cores dos Navios: - Antigamente, os navios eram pintados na cor preta, costume dos fenícios. - Os navios de guerra abandonaram o preto pelo cinza ou azul acinzentado. - Normalmente, as cores da chaminé, nos navios mercantes, possuem a caracterização da companhia de navegação a que pertencem. - Nas embarcações salva-vidas e nas boias salva-vidas, predomina a cor laranja ou amarelo, parra melhorar a visibilidade. - Navios na Antártica utilizam o vermelho, nos costados dos navios, por seu contraste com o branco do gelo. 6. A Flâmula de comando: No topo do mastro dos navios da Marinha do Brasil existe uma flâmula com 21 estrelas. Ela indica que o navio é comandado por um Oficial de Marinha. Se alguma autoridade a quem o Comandante esteja subordinado, organicamente (dentro de sua cadeia de comando) estiver a bordo, a flâmula é arriada e substituída pelo pavilhão- símbolo daquela autoridade. Também são previstas as seguintes situações para o arriamento da flâmula de comando- quando substituída pela Flâmula de Fim de Comissão, ao término de comissão igual ou superior a seis meses, desde a aterragem do navio ao porto final, até o pôr do sol que se seguir; e por ocasião da Mostra de Desarmamento do Navio. Finalmente, por ocasião da cerimônia de transmissão de cargo, ocorrerá troca do pavilhão da autoridade exonerada pelo da autoridade que assume, Comentários: É MUITO IMPORTANTE VOCÊS SABEREM EM QUE OCASIÕES A FLÂMULA DE COMANDO É ARRIADA! ひ Comprimento- medida longitudinal do navio é chamada comprimento.ぇBoca- é a medida transversal. Ou seja, olhando o navio de frente é a medidas de um lado até o outro.ぇCalado é a medida da altura, desde a quilha até a superfície da água, quando o navio está flutuando.ぇPontal ou pontal moldado- é a medida vertical entre o convés principal (vau do convés) e a quilha (base moldada).ぇDeslocamento é a medida do peso do volume de água que o navio desloca, quando flutuando em águas tranquilas. TERMOS IMPORTANTES - PARTE III Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 138 145 -CORDA E CABO に Não se diz corda na marinha e sim cabo! Temos duas exceções- a corda do sino e a dos relógios. -COMANDO - O Comandante é a autoridade suprema de bordo. O Imediato é o "oficial executivo do navio ひ A Ré- você está a ré do navio quando está na parte de trás do navio.ぇA Vante- você está a vante do navio quando está na parte da frente do navio.ぇBoreste- lado direito, quando você está voltado para vante.ぇBombordo- lado esquerdo, quando você está voltado para vante.ぇPopa- é uma parte do navio mais respeitada que as demais, nos tempos gregos e romanos era colocado o santuário do navio. Nos navios de guerra, todos que entram a bordo pela primeira vez no dia, ou que se retiram de bordo, cumprimentam a bandeira nacional na popa, com o navio no porto. ひCâmara: local que aloja o Comandante ou o mais antigo Oficial a bordo ひNavio-Capitânia: É onde embarca o Comandante da Força Naval. O Comandante do navio passa a ser chamado de Capitão debandeira.ぇConveses: O navio é dividido em seções horizontais chamadas conveses. São os pavimentos. ぇCobertas: São os conveses cobertos, do convés principal para baixo, até o porão, É dito que quem neles se encontra está cobertas abaixo.ぇCAMAROTES E AFINS ‒ São os demais compartimentos de bordo: camarotes, para alojar oficiais, etc.ぇCAMARINS: são para uso operacional ou administrativo; como os camarins da navegação, de cartas e da máquina. Os navios mercantes costumam ter um camarote à disposição do armador: o camarote do armador.ぇPRAÇA D`ARMAS - O compartimento de estar dos oficiais a bordo, onde também são servidas suas refeições, é denominado "Praça D'armas". ひAgulha - É a bússola do navio. Na Marinha só se usa o termo agulha.ぇPRAÇAS - Uns tantos compartimentos são chamados de praças: praça de máquinas, praça d'armas, praça de vaporizadores, etc ひA Tolda a ré - Local onde permanece o Oficla de Serviço TERMOS IMPORTANTES - PARTE IV Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 139 145 7. Classes de Navios: Classe Comando Tipo de Navio 1ª Classe Capitão de Mar e Guerra Navio-Aeródromo Navio de Desembarque 2ª Classe Capitão de Fragata Fragatas Submarinos Corvetas Contratorpedeiros Navios-Transporte 3ª Classe Capitão de Corveta Corvetas Rebocadores de Alto Mar Navios-Patrulha Fluviais 4ª Classe Capitão Tenente Navios-Varredores Navios-Patrulha Comentários: Temos que decorar essa tabela, não tem jeito!! 8. Hierarquia na Marinha Mercante: Oficiais de Convés Capitão de Longo Curso Capitão de Cabotagem 1º Oficial de Náutica 2° Oficial de Náutica Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 140 145 9. Hierarquia na Marinha Mercante: Oficiais de Máquinas Oficial Superior de Máquina 1º Oficial de Máquinas 2º Oficial de Máquinas 10. A organização de bordo: - Todo o pessoal é dividido em grupos chamados quartos de serviço, que recebem os nomes de 1° quarto, 2° quarto e 3° quarto. Existe sempre um quarto, efetivamente, de serviço; um estará de folga; e outro será o retém, que fornecerá pessoal para cobrir faltas eventuais. - O zelo pelo navio é feito dividindo-se as 24 horas do dia, em seis períodos de quatro horas - também chamados de quartos - cada um sob a responsabilidade de um quarto de cabos e marinheiros, de uma divisão de suboficiais e sargentos e de uma divisão de oficiais. 11. Pessoal de Serviço: Pessoal de Serviço e o que utilizam Oficial: Em viagem (oficial de quarto) -> Apito com cadarço preto. No porto (oficial de serviço) -> Adiciona cinturão com coldre e pistola Contramestre (SO ou SG): Auxiliar do Oficial -> apito com cadarço preto,cinturão com coldre e pistola. Polícia (SG ou CB): auxilar a fiscalização da disciplina e da rotina -> cinto especial + cacetete Cabo auxiliar (CB): encarregado dos toques de rotina -> apito com cadarço preto e cinto especial na cintura com sabre Ronda (MN): mensageiro do Oficial -> cinto especial Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 141 145 12. Sino de Bordo: 1ª meia-hora do quarto Uma batida singela 2ª meia-hora do quarto Uma batida dupla 3ª meia-hora do quarto Uma batida dupla e uma singela 4ª meia-hora do quarto Duas batidas duplas 5ª meia-hora do quarto Duas batidas duplas e uma batida singela 6ª meia-hora do quarto Três batidas duplas 7ª meia-hora do quarto Três batidas duplas e uma batida singela 8ª meia-hora do quarto Quatro batidas duplas BIZU: Para saber quantas batidas de acordo com o quarto -> DIVIDE POR DOIS: Exemplo: Quantas batidas na 7ª meia hora -> 7/2 = 3,5 = três duplas e uma singela! 13. Presidência e locais das refeições: - Oficiais -> Praça D`armas e quem preside é o imediato. - Suboficiais e Sargentos -> Coberta de Rancho e quem preside é o Mestre do Navio. - Cabos e Marinheiros -> Coberta de Rancho e quem preside é o Mestre D`armas. 14. As Fainas de Bordo: As situações previstas para fainas ou formaturas constam de uma tabela a bordo, chamada Tabela Mestra Em um navio de guerra, a principal faina geral é a de Postos de Combate. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 142 145 São fainas gerais e fainas comuns, entre outras: - Preparar para suspender; - Suspender (ou desamarrar ou desatracar); - Preparar para fundear; - Fundear (ou amarrar, ou atracar): - Navegação em águas restritas(Detalhe Especial para o Mar); - Recebimento de munição; - Recebimento de material comum ou sobressalentes; - Recebimento de mantimentos; - Montagem ou desmontagem de toldos; - Içar e arriar embarcações; - Operações aéreas, decolagem e pouso de aeronaves; - Inspeção de material; - Docagem e raspagem do casco; e - Pintura geral. São fainas de emergência: - Incêndio; - Colisão; - Socorro externo; - Homem ao mar; - Reboque; - Abandono; - Avaria no sistema de governo; - Acidente com aeronave ("crash"); e - Recolhimento de náufragos. São formaturas gerais: - Parada; - Mostra; - Distribuição de faxina; - Postos de continência; - Bandeira; e - Concentração da tripulação. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 143 145 15. Cerimonial de Bordo: SAUDAR O PAVILHÃO - Ao entrar a bordo pela primeira vez e ao sair pela última vez, no dia. faz parte do cerimonial saudar com a continência o Pavilhão Nacional, que é arvorado na popa , das 8 horas até o por do sol. SAUDAR O COMANDANTE: Pela manhã, quando em viagem. À noite, a saudação é feita após o Cerimonial do Arriar a Bandeira. Quando no porto, os oficiais formam para receber o Comandante, cumprindo o Cerimonial de Recepção; e, da mesma maneira, formam quando ele se retira de bordo, no Cerimonial de Despedida. Se algum oficial chegar após o Comandante, deve saudá-lo na câmara, bem como ao Imediato. Se vai retirar-se de bordo antes do Comandante, deve despedir-se dele na câmara, obtendo licença para retirar-se, não sem antes ter sido liberado pelo Imediato. SAUDAR O OFICIAL DE SERVIÇO - Todos que vêm a bordo, obrigatoriamente, saúdam e pedem licença para entrar ao Oficial de Serviço. Da mesma forma, para retirar-se. SAUDAÇÃO ENTRE MILITARES - Continência individual. SAUDAÇÃO COM ESPADA - O gesto de levar a ponta da espada até o chão é uma antiga demonstração de submissão a uma autoridade superior, reconhecendo sua superioridade hierárquica. A ponta da espada no chão, ao fim da saudação, não permite ao oficial usá-la, naquele momento. A SALVA- SAUDAÇÃO COM CANHÕES: um navio, no mar há algum tempo, poderia não saber se sua nação estava ou não em guerra com outra, inclusive com aquela cuja bandeira um navio avistado ostentava! Era, portanto, importante demonstrar atitude amistosa, tomando difícil a manobra ou o combate. SAUDAR UM NAVIO DE GUERRA AO LARGO - Quando um navio de guerra passa a menos de 200 jardas de outro, saúda-o ou é por ele saudado, dependendo da antiguidade dos Comandantes (ou da maior autoridade a bordo). O apito e, em alguns navios de maior porte com fuzileiros navais embarcados, a corneta dão os sinais para as continências individuais de todos os que se achem no convés. SAUDAÇÃO DE NAVIOS MERCANTES E RESPOSTA - O navio mercante que passa ao largo de um navio de guerra cumprimenta-o, amando sua Bandeira Nacional, fazendo o de guerra o mesmo, como resposta. O mercante içara novamente sua Bandeira, depois que o de guerra o fizer. POSTOS DE CONTINÊNCIA: Em todos os navios da Marinha, os postos de continência são atendidos com toda a guarnição distribuída pela borda do navio, no bordo por onde vai passar a autoridade a saudar, numa demonstração de respeito. VIVAS: A guarnição, quando em postos de continência, a um sinal, leva o boné ao peito do lado esquerdo, com a mão direita, e, ao sinal de salvas do apito, sete vezes, estende a mão com o boné para o alto, à direita, e dá os vivas correspondentes. VIVAS DO APITO: Pelo apito do marinheiro. Durante o içar ou arriar da Bandeira, o Mestre ou Contramestre, dependendo da ocasião, faz soar sete vezes o apito, correspondendo aos sete vivas, que é a maior saudação por apito RECEPÇÃO/DESPEDIDA: Os oficiais ao entrarem e saírem de bordo fazem jus a um cerimonial correspondente à sua patente, constando de toques de apito característicos Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 144 145 e da continência de quem o recebe ou despede e dos presentes. O número de boys que irão formar depende da antiguidade do Oficial. 16. A Bandeira Nacional: a) Onde fica no navio? - No porto: Fica no Pau da Bandeira, na popa. Temos que lembrar que na proa fica a bandeira do cruzeiro, no pau do jeque. Essa última acompanha a bandeira nacional nos seus movimentos de arriar e hastear. O Pavilhão é içado às oito horas da manhã e arriado exatamente na hora do pôr-do-Sol. (IMPORTANTÍSSIMO!!!) - No mar: no mastro de combate. Assim que o navio suspende ela vai para lá!! b) Arriar/Hastear: Ocorre no cerimonial à bandeira, sempre às 8 da manhã e no pôr do sol. Durante o Cerimonial à Bandeira é vedada a entrada ou saída de pessoas e veículos na OM que o realiza, salvo se localizada próxima à via pública c) Bandeira a meio-pau: Em sinal de luto, o jeque também acompanha! 17. Uniformes e seus acessórios: - O Gorro de fita: usados somente pelos FUZILEIROS NAVAIS. Uniformes utilizados pelos Militares Oficial/Suoficial: Platinasnos ombros com galões; galões nos punhos no uniforme azul. Distintivos de gola no uniforme cinza (caqui para os FN). SG/CB/MN: divisas nos braços, para distinção da graduação. Marinheiros-Recrutas, aprendizes e Grumetes: não usam divisas! cabos e marinheiros usam uniformes, brancos ou azuis, de gola, e na cabeça, bonés sem pala. Os de trabalho são de cor mescla, com chapéus redondos típicos, de cor branca, chamados caxangá. O uniforme típico de marinheiro é universal. Suas características são, principalmente, o lenço preto ao pescoço e a gola azul com três listras. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa Prof. Luiz Felipe da Rocha e Alan Hirt Aula Extra 05 Conhecimentos Navais para Oficial Temporário da Marinha Teoria e Questões Comentadas www.estrategiaconcursos.com.br 145 145 -O APITO MARINHEIRO に é utilizado para marcar os principais eventos da rotina de bordo. O apito serve, também, para chamadas de quem exerce funções específicas ou para alguns eventos que envolvam pequena parte da tripulação. As fainas de bordo, ainda hoje, em especial as manobras que exigem coordenação e ordens contínuas de um Mestre ou Contramestre, são conduzidas somente com toques de apito. Os toques de apitos estão grupados, por tipos, em toques de: -Continência e Cerimonial -Fainas -Pessoal Subalterno - Divisões e Manobras Comentários: O apito marinheiro não é o mesmo que o Oficial de Serviço usa. O do Oficial é para responder a cumprimentos dos cerimoniais (honras de passagem) de navios ou lanchas com autoridades que passam ao largo; mas, o cadarço que o prende ao pescoço mantém-se como parte do símbolo tradicional. - Alamares: São usados pelo ajudantes das autoridades. Os oficiais chefes de estado-maior e oficiais do gabinete de uma autoridade naval também usam esse símbolo, por serem seus ajudantes mais diretos. O conjunto é usado do lado esquerdo; porém, os oficiais do Gabinete Militar da Presidência da República usam os alamares do lado direito. - Condecorações e Medalhas: Usadas do lado esquerdo do peito! 18. Algumas expressões corriqueiras -"SAFO" - Serve para tudo que está correndo bem, ou para tudo que faz as coisas correrem bem. -"ONÇA" に Significa dificuldade- "onça de dinheiro, onça de sobressalentes". Estar na onça é estar em apuros. -"SAFA ONÇA" - Safa onça é a combinação das duas expressões anteriores. Significa salvação. Safa onça é tudo que soluciona uma emergência. -"PEGAR" - Pegar é o contrário de estar safo. Estar pegando significa que não está dando certo- - "Rosca fina" (ou ainda "voga picada") denomina o superior, Oficial ou Praça, que é exigente na observância das normas e regulamentos, bem como, na execução das fainas e tarefas, por si e pelos subordinados. O antônimo é o "voga larga. Alan Hirt, Luiz Felipe Da Rocha Aula Extra 05 Conhecimentos Navais p/ Oficial Temporário da Marinha (SMV) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 498781 02922387542 - laryssa