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DIREITO PROCESSUAL CIVIL açao Necessário ter interesse e legitimidade Classificaçao Condenatória: Prescrição; Constitutiva: Alteração, criação ou extinção de relação jurídica; Meramente declaratória: Certificação da existência ou inexistência de uma relação jurídica; Executiva em sentido amplo: Necessita de uma coerção direta para efetivar um direito Mandamental: Necessita de uma coerção indireta (Necessidade da colaboração da parte para que o direito ser efetivado) LEGITIMAÇAO LEGITIMAÇAO ORDINÁRIA: A pessoa em nome própria buscando direito seu. LEGITIMAÇAO EXTRAORDINÁRIA: Terceiro em nome próprio pleiteia um direito alheio 1. Autônoma: Sem a participação do titular; 2. Subordinada: Com a participação concomitante do titular; 3. Exclusiva: Único e específico legitimado; 4. Concorrente: Vários legitimadas que podem conduzir o projeto, tanto em conjunto quanto separadamente. elementos da açao PARTES: Sujeitos da ação que exercem a relação jurídica do processo; CAUSA DE PEDIR: 1. Teoria da individuação: Relação jurídica afirmada pelo autor; 2. Teoria da substanciação: Fatos jurídicos narrados pelo autor; 3. Teoria mista: Utiliza ambas as teorias para formar uma. PEDIDOS: Providencia que é buscado pelas partes nORMAS FUNDAMENTAIS pRINCÍPIOS Princípio da ação/demanda: Processo começa por iniciativa das partes Princípio do impulso oficial: Processo se desenvolve por impulso oficial Princípio da inafastabilidade: Não se exclui da apreciação judicial qualquer que seja ameaça ou lesão a direito. Princípio da duração razoável do processo: Processo não pode ser muito demorado, mas não deve ser muito rápido. Princípio da primazia do julgamento do mérito: Todos tem direito de ter sua demanda resolvida por um julgador competente da forma mais justa e efetiva possível Princípio da boa-fé objetiva: Aquele que participa do processo deve ter boa-fé 1. (Proibição do comportamento contraditório; 2. Princípio da segurança jurídica; 3. Princípio da confiança; e 4. Supressio, surrectio.) Obs: Boa fé objetiva é diferente da subjetiva. Boa-fé subjetiva é no fato, Princípio da cooperação: Os sujeitos do processo devem cooperar entre si para resolver o caso em tempo razoável e com decisão justa e efetiva. Proibição da decisão surpresa: O processo não fará uma decisão sem que ambas as partes seja ouvida. (Não se aplica nos casos de tutela antecipada) Princípio da publicidade: Todos os julgamentos do poder judiciário serão públicos. (Com exceção dos atos que correm sobre segredo de justiça.) Princípio da fundamentação adequada: Todas as decisões judiciais devem ser fundamentadas (Observar Art. 489, §1º - Quando não se considera fundamentada qualquer decisão judicial) Cooperaçao internacional Quando não tem tratado internacional, é observado a reciprocidade (Não exigida para homologação de sentença estrangeira). Ministério da justiça exercerá as funções de autoridade central na ausência de designação específica. Cooperação internacional pode se dar por carta rogatória e homologação de sentença estrangeira, ambos precisam passar pelo STJ (Juízo de delibação). Quando não precisar de juízo de delibação é cabível auxílio direto. Auxílio direto se divide em duas espécies: 1. Passivo: Brasil é solicitado para prestar o auxílio; 2. Ativo: Brasil solicita o auxílio. AÇAO “Ação é o direito fundamental composto por um conjunto de situações jurídicas, que garantem ao titular o poder de acessar os tribunais e exigir deles uma tutela jurisdicional adequada, tempestiva e efetiva” – Fredie Didier (Teoria eclética [Mista] é a mais aceita) As condições da ação são: 1. Legitimidade das Partes; e 2. Interesse processual. A falta de legitimidade ou interesse, conduz a extinção sem resolução do mérito (Art. 4º, VI, CPC). Tipos de partes: 1. Parte processual: quem está pedindo no processo (autor, réu, perito, juiz). 2. Parte material Na legitimidade extraordinária ocorre a substituição processual Quando haver substituição processual, o substituído ingressará como assistente litisconsorcial Espécies de açao Pode ser: 1. Ação de conhecimento (cognitiva): que visa a resolução da lide. Juiz deve apontar ao final quem está com a razão. Pode ser dividida em; a. Declaratória; b. Constitutiva; c. Condenatória; d. Mandamentais; e e. Executiva latu sensu 2. Ação executiva: Visa a realização da lide. Juiz força a obrigação por meios coercitivos (penhora, busca e apreensão etc.). PARTES E PROCURAÇOES Estudar art. 75 a 89 Gratuidade de justiça Art. 98 Pessoa natural, justiça, estrangeira ou brasileira, com insuficiência de recursos para pagar as custas processuais sem que tenha prejuízo para o próprio sustento. Gratuidade de justiça é um adiantamento e não isento. O beneficiário caso seja derrotado, a condenação ficará sobre condição suspensiva por 5 anos (art. 98, §3º) Gratuidade não afasta o dever de pagar multas. Gratuidade pode ser total, parcial image3.png image4.png image5.png image1.png image2.png