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CUMPRIMENTO DE 
SENTENÇA E EXECUÇÃO DE 
TÍTULO EXTRAJUDICIAL
Prof. Esp. Cristiano Batista Motta
TUTELA JURISDICIONAL EXECUTIVA
Conceito: é o meio pelo qual se concretiza a pretensão que movimentou a jurisdição. 
Por vezes, entretanto, a execução independe de provocação jurisdicional anterior 
(cumprimento de sentença), quando o que se pretende é a efetivação de título 
extrajudicial (execução de título extrajudicial).
Jurisdição: “[...] função do Estado que tem por escopo a atuação da vontade 
concreta da lei por meio da substituição, pela atividade de órgãos públicos, da 
atividade de particulares ou de outros órgãos públicos, já no afirmar a existência da 
vontade da lei, já no torná-la, praticamente, efetiva” (Chiovenda)
A atividade jurisdicional da execução ocorre quando o Poder Judiciário é provocado, 
não para resolver um conflito pelo meio cognitivo, mas para executar decisão ou 
título anterior, assegurando que o direito adquirido seja concretizado.
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AÇÃO
JURISDIÇÃO
PROCESSO
LIDE
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Por
TUTELA JURISCICIONAL EXECUTIVA
a) Crise de certeza:
b) Crise de situação jurídica:
c) Crise de cooperação ou adimplemento ou descumprimento:
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COGNIÇÃO E ATIVIDADE EXECUTIVA
Na cognição busca-se o reconhecimento de um direito, devendo o juízo utilizar-se do 
exercício jurisdicional cognitivo, buscando com base na aplicação da lei ao caso 
concreto a resposta negativa ou positiva ao direito postulado. Enquanto na tutela 
executiva, o juízo não deve reconhecer um direito, apenas decidir qual a melhor 
maneira de executá-lo.
Doutrinadores de peso como Liebman e Alfredo Buzaid defendem a sua inexistência, 
sob o argumento de que ao executado não é permitido obstar a efetivação da norma 
sancionadora, muito menos contestar o direito do exequente.
*Giuseppe Tarzia, Cândido Rangel Dinamarco e Leonardo Greco entendem que 
apesar de o contraditório ser restringido, ele existe para controle dos atos 
executórios e apuração da existência das condições da ação e pressupostos 
processuais
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MÉRITO E COISA JULGADA NA EXECUÇÃO
Assim como no processo de conhecimento busca-se a sentença de mérito, sendo 
suas atividades preparatórias desta, o processo de execução estrutura-se para 
preparar a entrega do bem ao exequente, e os atos nele praticados têm o objetivo de 
consumar o resultado desejado.
A atividade do magistrado voltada à apreciação dos pedidos elaborados para 
satisfação do credor na execução constitui o juízo de mérito desta. Lógico que o 
mérito aqui é diferente do mérito no processo de conhecimento, pois neste é 
necessário resolver a incerteza sobre algum aspecto da relação jurídica de direito 
material deduzida em juízo, enquanto na execução a certeza está presente, porém a 
relação jurídica de direito material encontra-se insatisfeita. Então nesse caso não 
existirá julgamento, apenas, a prática de atos para alcançar o cumprimento da 
obrigação inadimplida e a satisfação do credor
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MÉRITO E COISA JULGADA NA EXECUÇÃO
Funções da Coisa Julgada: definir vinculativamente a situação jurídica das partes e 
impedir que se restabeleça a mesma controvérsia em outro processo.
Por que a sentença prevista no art. 925, CPC, que declara a extinção da execução nas 
hipóteses previstas no art. 924, CPC, não pode ser acobertada pelo instituto da coisa 
julgada?
Há, alguma diferença entre a sentença do juiz que homologa uma transação no 
processo de conhecimento e extingue a ação com fundamento no art. 487, III, CPC, e 
a sentença que homologa um acordo no processo de execução e a extingue com 
fulcro no art. 924, II, III (homologação), CPC?
Em ambas as situações há coisa julgada formal e material.
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EXECUÇÃO AUTÔNOMA E PROCESSO SINCRÉTICO ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
Existem duas maneiras de aperfeiçoar a execução: 1- instauração de um processo 
próprio e citação do executado; 2- de forma imediata, sem novo processo, em 
sequência natural do processo de conhecimento.
Exceções: sentenças arbitrais, estrangeiras e penais condenatórias
Inicialmente o Processo Civil valia-se quase sempre do processo executório 
autônomo, as chamada execuções latu sensu eram exceções (ações possessórias e 
de despejo).
Com a Lei 11.232/2005 houve a divisão do procedimento e execução tradicional, 
com a instauração de um processo autônomo, ficou restrita à execução por título 
extrajudicial, ao passo que a execução do título judicial passou a constituir apenas 
uma fase subsequente à cognitiva, formando-se um processo sincrético.
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EXECUÇÃO AUTÔNOMA E PROCESSO SINCRÉTICO ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
Sincrético porque conterá ambas em seu bojo, no qual se desenvolverão atividades 
cognitivas e satisfativas. A execução não se fará mais em processo autônomo, mas na 
mesma relação processual.
Não serão mais dois processos distintos, apenas um com duas fases a cognitiva e a 
executiva.
Em qualquer das modalidades de execução, tradicional ou na imediata, a sanção 
executiva pode fazer uso de dois instrumentos: a sub-rogação e a coerção.
Sub-rogação: Estado-juiz substitui-se ao devedor, no cumprimento da obrigação. O 
Estado, sem nenhuma participação do devedor, satisfaz o direito, no seu lugar. 
(cuidado com a obrigação personalíssima)
Coerção: constitui-se nas modalidades de pressão sobre a vontade do executado 
para que cumpra a obrigação.
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EXECUÇÃO AUTÔNOMA E PROCESSO SINCRÉTICO ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
Execução de Título Judicial e Título Extrajudicial
Essa classificada é em função do título executivo que a legitima.
Judicial: Os títulos executivos judiciais civis foram positivados no art. 515, CPC 
(exaustiva)
Extrajudicial: Os títulos executivos extrajudiciais civis foram positivados no art. 784, 
CPC (exemplificativa)
Execução Definitiva e Provisória
Tal classificação dependerá da existência ou não de recurso contra a decisão que se 
executa, bem como dos efeitos em que ele é recebido.
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EXECUÇÃO AUTÔNOMA E PROCESSO SINCRÉTICO ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
Execução Definitiva e Provisória
Os arts. 520 e ss, CPC trazem as hipóteses em que os recursos somente têm efeito 
devolutivo. Nesses casos, será possível iniciar a execuçãoque, entretanto, poderá 
tramitar somente até a penhora, daí a classificação de provisória.
Os arts. 523 e ss, CPC trazem as hipóteses em que, será possível iniciar a execução 
definitiva.
Execução de Pagar, de Fazer, de Não Fazer e de Entregar Coisa
A execução também pode variar de acordo com o tipo de obrigação inadimplida que 
será objeto da tutela jurisdicional.
Pagar: sempre consistirá na constrição e alienação de bens em hasta pública para 
com o saldo da venda satisfazer o credor
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EXECUÇÃO AUTÔNOMA E PROCESSO SINCRÉTICO ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
Execução de Pagar, de Fazer, de Não Fazer e de Entregar Coisa
Fazer, Não Fazer e Entregar Coisa: têm tratamento diverso daquele que é dispensado 
às obrigações de pagar quantia certa, com normas específicas.
O Código de Processo Civil dispõe sobre a execução das obrigações de fazer e de não 
fazer entre os arts. 814 e 823, CPC.
A principal peculiaridade dessas espécies de execução, que as fazem ter um 
tratamento diferenciado daquele relativo à obrigação de pagamento de quantia 
certa, é a possibilidade de o juiz aplicar as chamadas astreintes.
A execução para entrega de coisa, que também autoriza imposição de multa para 
tutela célere e efetiva da obrigação inadimplida. A peculiaridade aqui é a 
possibilidade de expedição de mandado de busca e apreensão ou de imissão na 
posse em favor do credor. (arts. 806 a 813, CPC)
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PRINCÍPIOS DA EXECUÇÃO
Todos os princípios que regem o direito processual são aplicáveis ao processo 
executivo. Para o estudo da execução, nominam-se de mandamentos nucleares do 
sistema processual executivo.
Princípio da Autonomia: originariamente, dada a necessidade de segurança jurídica, 
previsibilidade e necessidade de provocação expressa ao Judiciário para a prestação 
da tutela jurisdicional executiva, o processo de execução, foi concebido como sendo 
um processo autônomo, modificando-se, entretanto, com o sincretismo processual.
Princípio da Efetividade: due process of Law, a cláusula da efetividade do processo. O 
Estado valer-se dos meios existentes para a efetividade e utilidade da execução.
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PRINCÍPIOS DA EXECUÇÃO
Princípio do Dispositivo (art. 778, CPC): a tutela jurisdicional executiva não pode ser prestada 
de ofício. Para que se instaure um processo de execução ou uma fase executiva, é necessário 
requerimento do credor.
Princípio da Patrimonialidade (art. 789, CPC): a execução recai sobre o patrimônio do 
devedor. A questão da responsabilidade da pessoa jurídica enseja nuances, como a do uso 
indevido da mesma por sócios ou administradores, o que enseja a desconsideração da 
personalidade jurídica.
Princípio do Resultado/Satisfatividade e da Menor Gravosidade (art. 805, CPC): execução 
equilibrada: deve buscar atingir o resultado esperado, qual seja, a satisfação do crédito, 
concretizando o comando normativo obrigacional previsto no título executivo. Entretanto, 
esta busca por resultados não pode ser feita sem critérios. Deve-se buscar a menor 
onerosidade para o devedor, isto é, a execução se faz no interesse do credor, (princípio do 
resultado) mas é mitigado pelo princípio da menor onerosidade/gravosidade ao executado.
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PRINCÍPIOS DA EXECUÇÃO
Princípio da nulla executio sine titulo e da execução sem título permitida (art. 798, I, CPC): 
para que o credor possa se valer desta peculiar tutela jurisdicional, mister que instrua sua 
pretensão com título executivo, que pode ser judicial ou extrajudicial.
O título executivo “é condição necessária e suficiente para a realização do processo de 
execução, permitindo que se satisfaçam os atos executivos independentemente de 
averiguação judicial quanto à efetiva existência do direito que lhe é subjacente” (José Miguel 
Medina).
Princípio da tipicidade/atipicidade e adequação dos meios executivos art. 798, II, CPC: fixa 
uma certa previsibilidade ao executado que tiver contra si uma tutela jurisdicional executiva, 
conforme a obrigação (fazer, não-fazer, entregar coisa ou pagar) teremos uma atividade ou 
grupo de atividades executivas.
Hoje, é nítido no CPC, a permissão do juiz escolher a melhor técnica executiva para atuar a 
norma concreta, seguindo parâmetros mais fluidos.
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PRINCÍPIOS DA EXECUÇÃO
Princípio da lealdade (arts. 774 e 776, CPC): Trata-se do dever de boa-fé processual. As 
partes têm que se comportar/agir conforme os ditames da lealdade e confiança, não 
podendo frustrar as expectativas legítimas da parte ex adversa.
Princípio da Responsabilidade: O sistema processual autoriza o credor a executar, 
provisoriamente, as decisões a ele favoráveis quando desprovidas de efeito suspensivo. 
Entretanto, o CPC prevê que sobrevier decisão alterando a que está sendo objeto de 
execução provisória, o exequente será responsável pelos atos que praticar, devendo restituir 
ao estado anterior e reparar eventuais danos percebidos pelo executado.
Princípio da Disponibilidade (art. 775, CPC): é permitido ao exequente desistir de toda a 
execução ou de apenas alguma medida executiva a qualquer momento. A desistência, 
instituto de direito processual, não se confunde com a renúncia, instituto de direito material.
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PRINCÍPIOS DA EXECUÇÃO
Princípio da Dignidade da Pessoa Humana (arts. 832/833, CPC): a execução não deve levar o 
executado a uma situação incompatível com o mínimo indispensável a uma vida digna 
(mínimo existencial).
Princípio do Desfecho Único: A execução existe para satisfação dos direitos do credor, sendo 
este o seu único desfecho possível. Desse modo, tal princípio significa que a execução se 
destina à outorga de tutela executiva, o que não impede, porém, que durante o processo 
autônomo de execução (execução autônoma), ou durante a fase executiva de um processo 
sincrético (execução imediata), realize-se atividade cognitiva que venha a impedir a 
concessão de tutela executiva, ou que o exequente desista da ação (art. 775) ou renuncie a 
seu direito (art. 924, IV).
FINALIDADE DA EXECUÇÃO: 
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RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL (art. 789, CPC)
A responsabilidade patrimonial implica a sujeição de um bem ou do patrimônio de 
determinada pessoa ao cumprimento de uma obrigação.
A regra geral é de que o devedor é quem tem a responsabilidade patrimonial (fiador, 
sócio...?).
Debito e responsabilidade
Debitum e obligatio
A execução abrange bens que não existiam quandoa obrigação foi contraída (bens 
futuros. Inclui também os que já existiam e continuaram existindo na fase de 
execução. E os que existiam quando contraído o débito (art. 790, CPC)
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RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL (art. 789, CPC)
Se foram alienados bens durante a execução ou após ter sido contraída a dívida, 
(arts. 790, V e VI, 792, CPC), desde que seja reconhecido judicialmente a alienação é 
ineficaz perante o credor, como, por exemplo, quando for reconhecida a fraude 
contra credores (em ação pauliana) ou a fraude à execução (nos próprios autos).
São duas as formas de fraude, a contra credores e à execução. A primeira é de direito 
material e constitui uma das modalidades de defeito dos negócios jurídicos (arts. 158 
e ss, CC). A segunda – instituto de direito processual – é ato atentatório à dignidade 
da justiça. Somente nesta há ofensa ao Poder Judiciário, porque existe processo em 
curso.
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RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL (art. 789, CPC)
Fraude contra Credores
Elementos:
objetivo (eventus damni): o prejuízo ao credor, que decorre da insolvência do 
devedor.
subjetivo (consilium fraudis): comprovação da má-fé do adquirente.
Fraude à Execução: pressupõe processo pendente
Requisitos Objetivos:
Alienação do bem com processo pendente
Prejuízo que decorre da insolvência do alienante
Requisito subjetivo:
Comprovação da má-fé do adquirente.
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RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL (art. 789, CPC)
BENS NÃO SUJEITOS A EXECUÇÃO (art. 832, CPC)
Somente os bens de conteúdo econômico podem ser penhorados. Aqueles que não 
o têm, ou que não são suscetíveis de apropriação, não estão sujeitos à execução.
Impenhorabilidade (art. 833, CPC)
Bem de família legal (Lei 8.009/90, art. § 1º, art. 1º)
Bem de família convencional (arts. 1.711 e ss, CC)
De Terceiros (art. 790, CPC)
Em alguns casos, ela é subsidiária e só deve prevalecer se a responsabilização do 
devedor for insuficiente para a satisfação do credor. Em todas elas, haverá uma 
dissociação entre débito e responsabilidade. Os terceiros não são os devedores, mas 
respondem, com o seu patrimônio, pelo cumprimento da obrigação.
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RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL (art. 789, CPC)
Se foram alienados bens durante a execução ou após ter sido contraída a dívida, (art. 
792, CPC), desde que seja reconhecido judicialmente a alienação é ineficaz perante o 
credor, como, por exemplo, quando for reconhecida a fraude contra credores (em 
ação pauliana) ou a fraude à execução (nos próprios autos).
BENS NÃO SUJEITOS A EXECUÇÃO (art. 832, CPC)
Somente os bens de conteúdo econômico podem ser penhorados. Aqueles que não 
o têm, ou que não são suscetíveis de apropriação, não estão sujeitos à execução.
Impenhorabilidade (art. 833, CPC)
Bem de família legal (Lei 8.009/90, art. § 1º, art. 1º)
Bem de família convencional (arts. 1.711 e ss, CC)
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ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
A execução se realiza dentro dos interesses do exequente, sendo certo que, em 
observância ao princípio da menor onerosidade possível ao executado, se a execução 
puder ser promovida por vários meios, o juiz determinará que se faça pelo modo 
menos gravoso para o executado.
Nosso CPC classifica as modalidades de execução de acordo com o tipo de obrigação 
ou por alguma qualidade do sujeito passivo ou da prestação.
Procedimentos:
a) execução para entrega de coisa (arts. 806 a 813);
b) execução das obrigações de fazer ou não fazer (arts. 814 a 823);
c) execução por quantia certa (arts. 824 a 909);
d) execução contra a Fazenda Pública (art. 910);
e) execução de alimentos (art. 911).
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TÍTULOS EXECUTIVOS
Um dos requisitos necessários para a execução é o título executivo, uma vez que é 
nula a execução se não há título executivo, seja ele judicial (515) ou extrajudicial 
(784).
Título Executivo
Na condenação ou no reconhecimento da obrigação, impõe-se explicitar o an 
debeatur (a existência da obrigação) e o quid debeatur (o que, especificamente, é 
devido), postergando-se para a liquidação, e o quantum debeatur (o quanto é 
devido), preparando-se, assim, para a execução.
Via de regra, são regidos pelo princípio da tipicidade e constituem numerus clausus 
(rol taxativo). Assim, apenas é título executivo aquele documento que se subsume ao 
modelo previamente definido pelo legislador.
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TÍTULOS EXECUTIVOS
Classificação:
Judiciais e Extrajudiciais.
O título executivo extrajudicial tem origem no ajuste de intenções entre duas ou mais 
pessoas, na imposição da vontade do Estado (no caso da CDA). Esses títulos estão previstos 
no art. 784, CPC
O título executivo judicial é aquele que tem origem na manifestação do Estado-juiz 
(sentença positiva). Esses títulos estão arrolados no art. 515, CPC.
Títulos Executivos Judiciais
Reputam-se judiciais os títulos oriundos de um provimento emanado de um juiz (ou órgão 
colegiado), que geram uma presunção, em princípio absoluta, de nascimento do crédito e, 
por essa razão, não permitem a alegação de qualquer matéria relativa à nulidade do título 
ou à inexistência da dívida em sede de impugnação, salvo a nulidade referente à citação no 
processo do qual resultou a formação do título, ou a extinção da dívida por fato 
superveniente à sua formação
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Títulos Executivos Judiciais
A regulação mais amiúde deve-se ao fato de que o cumprimento não inaugura 
processo novo, mas só uma nova fase no processo, com a ideologia de que a parte 
deve extrair toda e qualquer eficácia prática do provimento obtido, quer seja ele 
declaratório ou constitutivo.
I- serão títulos executivos as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a 
exigibilidade da obrigação, não se limitando, portanto, às sentenças.
II e III- referem-se à autocomposição, estendendo a configuração de título executivo 
a todas as modalidades de acordo, judicial ou extrajudicial, homologadas 
judicialmente. Considera-se de jurisdição voluntária o procedimento de 
homologação judicial de autocomposição extrajudicial, na forma do art. 725, VIII.
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Títulos Executivos Judiciais
IV- Formal de partilha somente quanto aos herdeiros e sucessores e inventariante,
V- honorários do auxiliar da justiça, homologado ou arbitrado pelo juiz.
VI- (art. 91, CP, art. 387, IV, CPP) esta gera efeitos penais (como, por exemplo, a 
restrição da liberdade), mas também pode gerar efeitos civis (como, por exemplo, a 
condenação a reparar danos causados) e administrativos (no caso dos servidores 
públicos, pode haver punição, desde uma simples advertência até a perda do cargo).
No Direito Brasileiro, a reparação civil decorrente do crime não pode ser obtida no 
próprio processo criminal, como regra.
Revisão criminal de sentença penal que serviu como título executivo hábil a
ensejar a execução no juízo cível.
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a) A execução civil ainda não começou a execução não será mais possível, por ter 
desaparecido o título executivo
b) A execução da sentença penal condenatória está em curso o processo deve ser 
extinto, eis que não há, ainda, decisão transitada em julgado, mas sim decisão 
provisória, que não se presta a embasar execução civil
c) A execução civil já ocorreu a solução varia conforme o fundamento da revisão 
criminal: c.1) a revisão criminal extinguiu a punibilidade ou decidiu que o fato não 
constitui crime não desaparece a responsabilidade civil e o pagamento não poderá 
ser repetido; c.2) a revisão criminal reconheceu a legítima defesa a responsabilidade 
civil é eliminada, caso em que se admite que o executado cobre o valor pago ao 
exequente; c.3) a revisão criminal reconheceu outra causa de exclusão da ilicitude 
não houve exclusão da responsabilidade civil, não sendo possível a devolução do 
valor pago.
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Parte da doutrina defende que a eficácia civil da sentença penal não é alcançada pela 
coisa julgada.
Outro posicionamento é no sentido de que, embora os efeitos da sentença penal 
condenatória sejam passíveis de rescisão a qualquer tempo, os efeitos civis da 
sentença penal condenatória são imunes a qualquer rescisão.
E, também, há posicionamento que prevê que, se a absolvição em sede de revisão 
criminal se deu por causa que não exclui a responsabilidade civil, mantém se a 
condenação Já se a condenação teve por fundamento causa de exclusão da 
responsabilidade civil (o reconhecimento de que o condenado não foi o autor do 
crime ou agiu em legítima defesa), deve se verificar se o processo de revisão criminal 
foi instaurado no prazo de até dois anos após o trânsito em julgado da sentença civil 
Somente se ocorrer no prazo de dois anos, pode se pedir a restituição dos valores 
pagos.
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VII – a sentença arbitral: Trata-se da única hipótese de título judicial não criado por 
um juiz. Art. 31, Lei 9.307/96- “A sentença arbitral produz, entre as partes e seus 
sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder 
Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo” (não mais é necessária a 
homologação)
VIII – a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça: A 
sentença estrangeira, enquanto tal, não tem nenhuma eficácia em nosso país. Mas, a 
partir do momento em que homologada pelo Superior Tribunal de Justiça, passa a 
valer como se aqui tivesse sido proferida.
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IX – a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta 
rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça: quando haja reconhecimento de 
obrigação, valerá como título executivo judicial, desde que seja homologada, ou 
concessão do exequatur pelo STJ, observado o disposto nos arts. 960 e ss do CPC.
Lembre-se: o cumprimento não inaugura processo novo, mas só uma nova fase no 
processo, com a ideologia de que a parte deve extrair toda e qualquer eficácia 
prática do provimento obtido, quer seja ele declaratório ou constitutivo, de natureza 
interlocutória ou definitiva.
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Títulos Executivos Judiciais
Por isso mesmo é que a doutrina entende haver pelo menos mais outros dois tipos 
de títulos executivos judiciais: a decisão que concede tutela provisória, e a decisão 
inicial na ação monitória, quando não opostos os embargos.
O art. 294, parágrafo único, do CPC, autoriza a concessão de tutelas que antecipam, 
total ou parcialmente, os efeitos da sentença. Com isso, permite que o favorecido 
obtenha os mesmos benefícios que adviriam com a sua prolação.
A decisão inicial proferida na ação monitória também poderá adquirir força de título 
executivo judicial, conforme a atitude que venha a tomar o devedor.
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TÍTULOS EXECUTIVOS
Títulos Executivos Judiciais
A decisão inicial proferida na ação monitória
Atitudes possíveis: pagar a dívida, entregar a coisa ou cumprir a obrigação de fazer 
ou não fazer; apresentar embargos ou silenciar.
Títulos Executivos Extrajudiciais
Um pouco mais extenso, o rol de títulos extrajudiciais previstos na lei brasileira 
passam pelos enumerados no art. 784, CPC e outros previstos em lei especial. Sem 
cognição prévia, o grau de certeza que dele deflui é menor do que o do título 
judicial.
São aqueles que, pela forma com que são constituídos e pelas garantias de que se 
revestem, gozam, segundo o legislador, de um grau de certeza tal que justifica se 
prescinda de um prévio processo de conhecimento.
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Títulos Executivos Extrajudiciais
I- trata basicamente de títulos de crédito, aos quais a lei atribui força executiva. 
Títulos cambiais, os causais, isto é, exigíveis, desde que acompanhados de 
comprovação da relação jurídica subjacente, como a duplicata, e os não causais, que 
guardam autonomia sobre qualquer relação subjacente, como os cheques e a nota 
promissória.
• A duplicata, regida pela Lei 5.474/68, só é título executivo se aceita, ou, se não 
aceita, vier acompanhada do instrumento de protesto, do comprovante de 
entrega de mercadoria ou da prestação de serviço, e se o sacado não houver 
recusado o aceite, na forma como lhe é facultado na Lei, arts. 7º, 8º e 15, II, ‘c’.
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Títulos Executivos Extrajudiciais
• A letra de câmbio e a nota promissória são reguladas pelo Decreto 2.044/1908, e 
pela Lei Uniforme de Genebra, firmada em junho de 1930.
A letra de câmbio é uma ordem de pagamento dirigida a determinada pessoa para 
que faça um pagamento a outra. Nela há três envolvidos. O que emite a ordem de 
pagamento, denominado sacador, o que a recebe, o sacado, e aquele a quem o 
pagamento deve ser feito, chamado beneficiário.
A nota promissória é o título emitido pelo devedor, em que ele se compromete a 
pagar a determinada pessoa a soma constante do título.
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Títulos Executivos Extrajudiciais
II- Escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor.
Entende-se o lavrado por um tabelião ou funcionário público, no exercício das suas 
funções. Não é preciso que venha assinado por duas testemunhas.
III- Documento particular firmado pelo devedor e duas testemunhas.
Toda e qualquer declaração, na qual o devedor reconheça a existência de uma 
obrigação, terá força executiva, se vier subscrita por duas testemunhas. Não há 
qualquer exigência de forma do documento particular.
Exigem-se as testemunhas para que possam, em juízo, comprovar que o devedor 
manifestou a sua vontade, de forma livre e espontânea, sem as vedações do art. 447, 
CPC.
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IV- Instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria 
Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador 
ou mediador credenciado pelo Tribunal.
Não basta que a transação tenha a assinatura das partes. É preciso que tenha sido 
referendada, isto é, aprovada, o que assegura a idoneidade do documento.
V- Contratos garantidos por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de 
garantia e aquele garantido por caução.
A garantia é real, porque recai sobre determinado bem, que fica afetado ao 
pagamento da dívida. O que se executa não é a garantia, mas o débito em dinheiro 
por ela assegurado.
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VIII- Aluguel e encargos acessórios
A locação pode ser celebrada por escrito ou verbalmente, mas só o contrato escrito 
tem força executiva. Não é preciso que venha subscrito por duas testemunhas.
Multa compensatória? Fiador e benefício de ordem?
IX- Certidão de dívida ativa
A execução neles baseada será a fiscal, regida pela Lei n. 6.830/80.
X- Crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio 
edilício
para que se viabilize a execução, é indispensável que a despesa tenha sido prevista 
na convenção ou que tenha sido aprovada em assembleia geral, o que deve ser 
comprovado documentalmente
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TÍTULOS EXECUTIVOS
Títulos Executivos Extrajudiciais
XI- A certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de 
emolumentos e demais despesas havidas por atos por ela praticados
Os Tabelionatos Oficiais de Registros Públicos gozam de presunção de fé pública para 
cobrança dos emolumentos ou despesas relativas aos atos praticados.
XII- Outros títulos previstos em lei especial
Citamos alguns: as cédulas hipotecárias, de crédito industrial e rural, de crédito 
comercial, os prêmios de seguro e as decisões do Tribunal de Contas da União, de 
que resulte imputação de débito ou multa (art. 71, IX, § 3º, da CF).
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RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL (art. 789, CPC)
A responsabilidade patrimonial implica a sujeição de um bem ou do patrimônio de 
determinada pessoa ao cumprimento de uma obrigação.
A regra geral é de que o devedor é quem tem a responsabilidade patrimonial (fiador, 
sócio...?).
Debito e responsabilidade
Debitum e obligatio
A execução abrange bens que não existiam quando a obrigação foi contraída (bens 
futuros. Inclui também os que já existiam e continuaram existindo na fase de 
execução. E os que existiam quando contraído o débito (art. 790, CPC)
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RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL (art. 789, CPC)
Se foram alienados bens durante a execução ou após ter sido contraída a dívida, 
(arts. 790, V e VI, 792, CPC), desde que seja reconhecido judicialmente a alienação é 
ineficaz perante o credor, como, por exemplo, quando for reconhecida a fraude 
contra credores (em ação pauliana) ou a fraude à execução (nos próprios autos).
São duas as formas de fraude, a contra credores e à execução. A primeira é de direito 
material e constitui uma das modalidades de defeito dos negócios jurídicos (arts. 158 
e ss, CC). A segunda – instituto de direito processual – é ato atentatório à dignidade 
da justiça. Somente nesta há ofensa ao Poder Judiciário, porque existe processo em 
curso.
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RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL (art. 789, CPC)
Fraude contra Credores
Elementos:
objetivo (eventus damni): o prejuízo ao credor, que decorre da insolvência do 
devedor.
subjetivo (consilium fraudis): comprovação da má-fé do adquirente.
Fraude à Execução: pressupõe processo pendente
Requisitos Objetivos:
Alienação do bem com processo pendente
Prejuízo que decorre da insolvência do alienante
Requisito subjetivo:
Comprovação da má-fé do adquirente.
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RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL (art. 789, CPC)
BENS NÃO SUJEITOS A EXECUÇÃO (art. 832, CPC)
Somente os bens de conteúdo econômico podem ser penhorados. Aqueles que não 
o têm, ou que não são suscetíveis de apropriação, não estão sujeitos à execução.
Impenhorabilidade (art. 833, CPC)
Bem de família legal (Lei 8.009/90, art. § 1º, art. 1º)
Bem de família convencional (arts. 1.711 e ss, CC)
De Terceiros (art. 790, CPC)
Em alguns casos, ela é subsidiária e só deve prevalecer se a responsabilização do 
devedor for insuficiente para a satisfação do credor. Em todas elas, haverá uma 
dissociação entre débito e responsabilidade. Os terceiros não são os devedores, mas 
respondem, com o seu patrimônio, pelo cumprimento da obrigação.
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RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL (art. 789, CPC)
Se foram alienados bens durante a execução ou após ter sido contraída a dívida, (art. 
792, CPC), desde que seja reconhecido judicialmente a alienação é ineficaz perante o 
credor, como, por exemplo, quando for reconhecida a fraude contra credores (em 
ação pauliana) ou a fraude à execução (nos próprios autos).
BENS NÃO SUJEITOS A EXECUÇÃO (art. 832, CPC)
Somente os bens de conteúdo econômico podem ser penhorados. Aqueles que não 
o têm, ou que não são suscetíveis de apropriação, não estão sujeitos à execução.
Impenhorabilidade (art. 833, CPC)
Bem de família legal (Lei 8.009/90, art. § 1º, art. 1º)
Bem de família convencional (arts. 1.711 e ss, CC)
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LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA (arts. 509 e ss, CPC)
Um dos requisitos fundamentais da execução é que esteja fundada em título líquido.
Admite o nosso ordenamento que o juiz, em determinadas circunstâncias, profira 
sentença ilíquida. Para que ela adquira força executiva, terá de passar
por prévia liquidação, na qual se apurará o quantum debeatur.
Modalidades:
• Arbitramento
• Procedimento Comum
• Ações Civis Públicas Consumeristas (interesses individuais homogêneos)
Fase processual de natureza declaratória.
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LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
Não constitui processo autônomo, mas uma fase do processo sincrético, que não se 
confunde com a fase de conhecimento que a antecede, nem com a de execução que 
a sucede, é preciso que se faça a intimação da parte contrária. (Fase intermediária). 
Citação nos casos especiais.
O art. 512, CPC autoriza a liquidação, ainda que o recurso pendente tenha sido 
recebido com efeito suspensivo. Nessa circunstância, jamais se poderá dar início à 
execução provisória.
As duas formas de liquidação previstas no Código podem ser requeridas pelo credor 
ou pelo devedor. Este tem legitimidade porque é seu direito conhecer o montante 
exato do débito, para poder requerer o pagamento, liberando-se da obrigação.
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LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA POR ARBITRAMENTO
É a que se faz para apurar o valor de um bem ou serviço. Nenhum fato novo precisa 
ser verificado, bastando a avaliação.
LIQUIDAÇÃO PELO PROCEDIMENTO COMUM
É aquela em que há necessidade de alegação e comprovação de um fato novo, ligado 
ao quantum debeatur. Tudo aquilo que se referir ao an debeatur tem de ser 
comprovado na fase de conhecimento anterior e decidido na sentença.
Por fato novo entende-se não necessariamente aquele que tenha ocorrido depois da 
sentença, mas o que não foi objeto de decisão na sentença e esteja relacionado ao 
quantum.
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LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
Sentença: ato que põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como o 
que extingue a execução.
Tem natureza constitutiva, na medida em que haverá alteração na esfera patrimonial 
das partes com o objetivo de dar eficácia concreta ao dispositivo da sentença, 
integrando-a.
A liquidação pode ser processada na pendência de recurso e pode ser combinada 
com o instituto da hipoteca judiciária (art. 495, CPC).
LEGITIMIDADE
é do credor e do devedor, assim identificados no título a ser liquidado.
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A intenção do legislador foi criar um único procedimento, fazendo uma junção das 
atividades cognitiva e executiva, no denominado processo sincrético.
Execução se fundada em título judicial para cumprimento de obrigação específica, 
deve ser seguida a sistemática do art. 536 do CPC.
Cumprimento de sentença condenatória para pagamento de quantia certa, devem 
ser seguidos os arts. 523 a 527.
Inicia-se a fase de cumprimento a partir da intimação do devedor, na forma do § 2º 
do art. 513
a) na pessoa de seu advogado constituído nos autos;
b) por carta com aviso de recebimento;
c) por meio eletrônico;
d) por edital
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CARACTERÍSTICAS:
Substitutividade
Definitividade
Subsidiariedade: por expressa previsão legal, as normas que regem o processo de 
execução serão utilizadas no procedimento de cumprimento de sentença, observada 
a compatibilidade e a natureza da obrigação.
PRINCÍPIOS
a) cartularidade
b) efetividade da execução: a execução deve ser efetiva na exata medida necessária a 
viabilizar os resultados esperados pelo credor
c) Execução menos gravosa / menor sacrifício possível: (805, CPC)
d) o princípio do contraditório: (525, CPC)
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PRINCÍPIOS
e) desfecho único: a execução se destina à outorga de tutela executiva. Contudo, não 
há impedimento para que durante a fase de cumprimento realize-se atividade 
cognitiva que venha a impedir a concessão de tutela executiva, ou que o exequente 
desista da ação (art. 775) ou renuncie a seu direito (art. 924, IV)
i) para conferir maior eficiência à execução;
ii) com renúncia ou restrições ao benefício da impenhorabilidade;
iii) De procedimento para gestão eficiente da execução;
iv) para conferir maior proteção ao executado;
v) para ampliar as hipóteses de impenhorabilidade;
vi) para evitar determinadas constrições judiciais; e
vii) para afastar a prisão civil e outras medidas coercitivas.
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PRINCÍPIOS
f) Sincretismo
Pode-se dizer que, o processo de conhecimento ganhou mais uma etapa, passando a 
ser composto por cinco etapas: postulatória, saneadora, instrutória, decisória e de 
cumprimento da sentença.
PRESSUPOSTOS
O inadimplemento do devedor e o título executivo representam pressupostos para 
a realização da execução ou do cumprimento de sentença. Condição e termo (514, 
CPC)
ATRIBUTOS DA OBRIGAÇÃO A SER EXECUTADA
Certeza
Liquidez
Exigibilidade
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O protesto da decisão judicial e demais disposições: (517, CPC)
Tem por escopo a coerção do devedor ao cumprimento da obrigação. 
Duas limitações: apenas a decisãojudicial transitada em julgado poderá ser levada a 
protesto (salvo a hipótese de cumprimento parcial de dívida alimentar) e este 
somente pode ser efetivado depois de transcorrido o prazo para pagamento 
voluntário.
O protesto é definido no art. 1º da Lei n. 9.492/97440 e deve ser requerido ao 
Tabelião competente.
Além do protesto, o art. 782, §§ 3º e 5º, permite ainda a negativação do nome do 
devedor.
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JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA
Limites e controle da jurisdição
os limites extrínsecos da jurisdição no processo executivo são objetivos e subjetivos, 
impondo-se distinguir entre execução direta e execução indireta.
Na execução direta, realizada contra e independentemente da vontade do 
executado, é necessário que o patrimônio se localize no Brasil e concorram as 
hipóteses dos arts. 21, II e III, e 23, I e II.
Na execução indireta, ao contrário, sendo indispensável a vontade do executado, é 
preciso, ainda, que o devedor esteja domiciliado no território brasileiro (art. 21, I).
Do ponto de vista subjetivo, a jurisdição brasileira atinge todas as pessoas
que se encontrem no Brasil, nacionais e estrangeiras
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JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA
Em regra, a execução deverá seguir as mesmas regras de competência do processo 
de conhecimento. Art. 516.
a) dos tribunais, nas causas de sua competência originária;
b) do juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição;
c) do juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de 
sentença arbitral, de sentença estrangeira ou de acórdão proferido pelo Tribunal 
Marítimo.
d) Facultado (relativização da competência) ao exequente optar pelo juízo do atual 
domicílio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos à 
execução ou pelo juízo do local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou de 
não fazer.
“cisão da competência funcional”. § 1º, art. 515.
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EXECUÇÃO PROVISÓRIA E DEFINITIVA
A diferença primordial entre a execução definitiva e a execução provisória é que a 
primeira pode ter por fundamento um título executivo judicial (uma decisão 
transitada em julgado, na forma do art. 515) ou um título executivo extrajudicial (art. 
784), enquanto a segunda é realizada com base em título executivo judicial que 
ainda não transitou em julgado, em virtude da pendência de recurso recebido sem 
efeito suspensivo.
Em razão do caráter transitório do título, na execução provisória, se o exequente 
pretender levantar depósito em dinheiro ou praticar ato que implique alienação dos 
bens, será necessário, a título de contracautela, que preste caução nos próprios 
autos (art. 520, IV).
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EXECUÇÃO PROVISÓRIA E DEFINITIVA
Dispensa de Caução:
Na forma do art. 521, quando:
a) Se tratar de crédito de natureza alimentar;
b) o credor demonstrar situação de necessidade;
c) pender o agravo do art. 1.042; ou
d) a sentença a ser provisoriamente cumprida estiver em consonância com súmula 
da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça ou 
em conformidade com acórdão proferido no julgamento de casos repetitivos.
DAS ESPÉCIES DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
Do cumprimento provisório da sentença que reconheça a exigibilidade de
obrigação de pagar quantia certa.
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DAS ESPÉCIES DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
Do cumprimento provisório da sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação 
de pagar quantia certa. (art. 520). Pedido por instrumento (art. 522)
Do cumprimento definitivo da sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação 
de pagar quantia certa. (art. 523)
Penhora e avaliação (sem pagamento voluntário) (art. 831/835)
Impugnação ao cumprimento de sentença (art. 525)
Excesso de execução (art. 525, § 1º, V)
Do cumprimento da sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de prestar 
alimentos. (art. 528). a) pagar o débito; b) provar que já o fez; ou c) justificar a 
impossibilidade de efetuá-lo. 
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DAS ESPÉCIES DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
Do cumprimento da sentença que reconheça a exigibilidade de pagar quantia certa 
pela Fazenda Pública (art. 534). Impugnação (art. 535).
Do cumprimento da sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer e 
de não fazer. (o que se pretende é a atividade do devedor, consistente em uma ação 
ou em uma omissão, portanto, nessa modalidade de execução assume maior relevo 
a colaboração do devedor) (art. 536)
Fungível e infungível.
Meios executivos: sub-rogação ou coerção.
Astreintes: multa cominatória ou periódica
Do cumprimento da sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação
de entregar coisa. (art. 538)
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DAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE
Visa satisfazer o credor mediante a entrega de uma soma. (arts. 824/910)
Ocorre por meio da expropriação de bens do executado (art. 824), que consiste em 
(art. 825) adjudicação; alienação; e apropriação de frutos e rendimentos de empresa 
ou de estabelecimentos e de outros bens.
Remição (art. 826)
Citação do devedor e arresto (art. 828) a) não faça nada; b) pague a integralidade da 
dívida, no prazo de três dias; c) parcele a dívida, no prazo de quinze dias; d) ofereça 
embargos à execução, no prazo de quinze dias.
Penhora, depósito e avaliação (arts. 831/836)
Modificações da penhora (art. 847)
Espécies de penhora: Penhora de dinheiro em depósito ou em aplicação financeira; 
Penhora de créditos; Penhora de quotas ou de ações de sociedades personificadas; 
Penhora de empresa, de outros estabelecimentos e de semoventes;
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DAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE
Espécies de penhora: Penhora de percentual de faturamento da empresa; Penhora 
de frutos e rendimentos de coisa móvel ou imóvel; 
Avaliação: A avaliação tem por finalidade alcançar o preço justo do bem penhorado, 
estimando o seu valor de mercado.
Expropriação de bens: adjudicação e a alienação.
Adjudicação: transferência do próprio bem penhorado ao credor ou a outro 
legitimado.
Alienação: por iniciativa particular (art. 879, I) ou em leilão judicial sob as formas 
presencial ou eletrônica (art. 879,II).
Satisfação do crédito: entrega do dinheiro ou com a adjudicação dos bens 
penhorados (art. 904).
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EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA (art. 910)
com fundamento em título executivo judicial ou extrajudicial.
dois limitadores: Fazenda Pública stricto sensu; execução por quantia certa.
EXECUÇÃO DE ALIMENTOS (art. 911)
Por força de lei, de convenção ou em razão de ilícito cometido.
Legítimos, os voluntários ou negociais e os indenizatórios.
EMBARGOS (ART. 914)
Constituem ação de conhecimento que resta por gerar um processo incidental e 
autônomo, através do qual o executado tem a oportunidade de impugnar a 
pretensão creditícia do exequente e a validade da relação processual executiva.
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EMBARGOS (ART. 914)
Constituem ação de conhecimento que resta por gerar um processo incidental e 
autônomo, através do qual o executado tem a oportunidade de impugnar a 
pretensão creditícia do exequente e a validade da relação processual executiva.
Parcelamento (art. 916)
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE (parágrafo único, 803!)
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