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<p>FORMAS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS</p><p>· Autotutela conhecida como “justiça com as próprias mãos” em que a parte mais forte impõe o resultado àquela mais fraca.</p><p>OBS: no DIREITO ADMINISTRATIVO é possível a AUTOTUTELA.</p><p>A LEI PERMITE A AUTODEFESA: ESTADO DE NECESSIDADE; LEGÍTIMA DEFESA; DIREITO DE RETENÇÃO; DIREITO DE CORTAR ÁRVORES LIMÍTROFES; DESFORÇO IMEDIATO (consiste no direito de autoproteção da posse no caso de esbulho, de perda da posse); PRISÃO EM FLAGRANTE; GREVE.</p><p>Autonomia: resolvido pelas partes.</p><p>Heteronomia: resolvido por terceiros.</p><p>· Autocomposição é a solução do litígio determinada de acordo com a autonomia de vontade das partes, em função do fato de um (ou ambos) dos contendores abrir mão do seu interesse (ou de parcela dele), para permitir que se encontre um resultado satisfatório a ambos.</p><p>Autocomposição é o gênero, do qual são espécies:</p><p>· DESISTÊNCIA - consiste em dar início a proteção do Direito lesado ou ameaçado de lesão, e desiste de protegê-lo (renúncia à pretensão).</p><p>· SUBMISSÃO - consiste na aceitação de resolução de conflito oferecido pela parte contraria. (renúncia à resistência oferecida à pretensão)</p><p>· TRANSAÇÃO - os conflitantes fazem concessões mútuas e solucionam o conflito. (acordo mútuo das partes)</p><p>· RENÚNCIA- abdicação do direito que possuía.</p><p>Arbitragem os conflitantes buscam em uma terceira pessoa, de sua confiança, a solução amigável e "imparcial" do litígio. A solução do árbitro, por não ser ele parte do conflito, apresenta a nítida vantagem de ser imparcial. Decide através da sentença judicial, cláusula compromissória está inserida em um contrato, sendo redigido antes do início do conflito. Já o compromisso arbitral é um contrato próprio para escolher a arbitragem, redigido após o surgimento do conflito. Desnecessidade de homologação judicial da sentença arbitral. Sentença arbitral produzida no exterior depende de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça.</p><p>· CLÁUSULA ARBITRAL, antes do litígio surgir, determinam que, uma vez ele ocorrendo dar-se-á pela arbitragem, já no caso do COMPROMISSO ARBITRAL, as partes submetem ao julgamento do árbitro um conflito atual.</p><p>ANULAÇÃO: desfaz um ato ilegal, realizada pela ADM e pelo PODER JUDICIÁRIO.</p><p>REVOGAÇÃO: extingue um ato válido que se tornou inconveniente ou inoportuno, realizada somente pela ADM.</p><p>Litiscontestatio compromisso entre as partes, documento firmado entre o arbítrio e as partes.</p><p>LIDE: Conflito de interesses entre duas ou mais partes, que se submete à apreciação e à solução do Poder Judiciário, por meio de um processo judicial. É uma pretensão resistida, ou seja, uma parte reivindica um direito que a outra parte contesta ou se recusa a reconhecer.</p><p>TUTELA JURÍDICA: Proteção dos direitos pelo Poder Legislativo.</p><p>TUTELA JURISDICIONAL: é a função do Estado de dirimir, pacificar e, por conseguinte, resolver conflitos que surgem no seu âmbito de atuação político-jurídico, Proteção dos direitos pelo Poder Judiciário.</p><p>· CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL prioriza instituto como mediação e conciliação na resolução de conflitos.</p><p>· ENDOPROCESSUAL: ocorre dentro do processo pelo curso do processo judicial.</p><p>· EXTRAPROCESSUAL: ocorre ou deve ocorrer fora do processo pelos cartórios extrajudiciais ou por advogados.</p><p>· Mediação o mediador facilita o diálogo entre as partes, mas são elas que apresentam as soluções, é por isso mais indicada nos casos em que exista uma relação anterior, casos familiares, conflitos societários.</p><p>· Conciliação participação mais ativa no processo de negociação, podendo, inclusive, sugerir soluções para o litígio. A técnica da conciliação é mais indicada para os casos em que não havia vínculo anterior entre os envolvidos.</p><p>Art. 166 CPC. A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada.</p><p>JURISDIÇÃO: Trata-se de uma das funções do Estado a aplicação da lei a um determinado caso, isso em substituição a vontade das partes, observando-se, sempre, a imparcialidade. Compete, por regra, aos órgãos do Poder Judiciário. jurisdição é a função atribuída a terceiro imparcial (a) de realizar o Direito de modo imperativo</p><p>· CARACTERISTICAS DA JURISDIÇÃO: inércia (a jurisdição age por provocação); substitutividade (Estado substitui a vontade das partes pela vontade da norma); definitividade, (a jurisdição é a única apta a formar a coisa julgada material. A sentença transitada em julgado, em regra, é imodificável).</p><p>· Princípios da Jurisdição:</p><p>· Princípio da Investidura: diz respeito ao fato de que somente aquele investido da função judicante poderá exercer a jurisdição.</p><p>· Princípio da Territorialidade: os magistrados só têm autoridade nos limites territoriais do seu Estado; ou seja, nos limites do território da sua jurisdição. Ora, o juiz a qual lhe foi dada investidura, somente pode exercê-la dentro do território nacional, do contrário, esbarraríamos na limitação da soberania do Brasil ao seu próprio território.</p><p>· Princípio da Inevitabilidade: as partes não podem e não devem impedir que a jurisdição produza seus efeitos ou cumpra com seus objetivos, podendo ter de cumprir a determinação de forma coercitiva se o caso for.</p><p>· Princípio da Inafastabilidade: o no artigo 5º, inciso XXXV, da CRFB, prevê que a Lei não excluirá do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.</p><p>· Princípio da Indelegabilidade: não pode o órgão investido de jurisdição escusar-se ou abdicar de suas funções em favor de outro órgão, sendo irrelevante se dentro ou fora do judiciário. EXCEÇÃO: CARTAS DE ORDEM!</p><p>· Princípio do Juiz natural: conforme consta do artigo 5º, inciso LIII, da Constituição Federal, ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente, com proibição da criação de juízo ou tribunal de exceção.</p><p>AS QUESTÕES DESPORTIVAS DEVEM SER RESOLVIDAS INICIAL MENTE PERANTE A JUSTIÇA DESPORTIVA PARA QUE, APÓS O ESGOTAMENTO DAS POSSIBILIDADES, POSSAM SER REMETIDAS AO EXAME DO PODER JUDICIÁRIO!</p><p>CARTA ROGATÓRIA: solicitação de uma cooperação de um Juiz brasileiro para um Juiz lotado em outro País. (ausência de jurisdição)</p><p>CARTA PRECATÓRIA: solicitação de uma cooperação de um entre juízos, que estão em estados diferentes, com objetivo de cumprir algum ato processual (ausência de competência)</p><p>CARTA DE ORDEM: ordem de um Tribunal para um Juiz ou Tribunal inferior (ausência de estrutural funcional)</p><p>CARTA ARBITRAL: solicitação de uma cooperação de um Arbitro para um Juiz (ausência de poder executivo)</p><p>COMUM: não tem uma especialização própria, julga tudo (civil, constitucional, comercial, penal, administrativo, ambiental, enfim tudo). A estrutura é comum, composta por juízes Estaduais e Federais que tem seus Tribunais próprios, mas se submetem a uma estrutura comum da justiça, ou seja, o STJ é comum para todos.</p><p>Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem a função de fiscalizar os órgãos jurisdicionais, definir políticas judiciárias e estabelecer padrões de gestão pública no judiciário.</p><p>ESPECIAL: caracteriza-se pela especialização em determinados assuntos, com estruturas próprias e regras procedimentais próprias. São exemplos: a Justiça do Trabalho, Eleitoral e Militar.</p><p>A jurisdição comum se subdivide em: Penal e Civil.</p><p>PENAL: desenvolve-se pela aplicação das regras do CPP.</p><p>CIVIL: responsável por julgar tudo que não seja penal, regida pelo CPC. O que não for penal é civil.</p><p>QUANTO A HIERARQUIA A inferior corresponde, normalmente, aos juízes, que compõem a primeira instância; a superior corresponde aos tribunais.</p><p>· AÇÃO</p><p>· TEORIA IMANENTISTA OU CIVILISTA, a ação e direito eram inseparáveis.</p><p>· TEORIA DA AÇÃO COMO UM DIREITO AUTÔNOMO, distinguiu o direito lesado e ação, desta nascem dois direitos de natureza pública: o direito do ofendido à tutela jurídica do estado e o direito do estado à eliminação da lesão, contra aquele que a praticou.</p><p>· TEORIA DA AÇÃO COMO UM DIREITO CONCRETO, só haveria direito de ação se existisse sentença favorável, depende do resultado.</p><p>· TEORIA DO DIREITO ABSTRATO DE AGIR,</p><p>o direito de ação independe do resultado positivo ou negativo da ação, pois, “não deixa de haver ação quando uma sentença justa nega a pretensão do autor”.</p><p>· TEORIA ECLÉTICA, a ação depende da existência de algumas condições (legitimidade, interesse de agir e possibilidade jurídica do pedido) haverá ação quando o juiz proferir sentença de mérito. Brasil adota a teoria abstrata eclética!</p><p>· TEORIA DA ASSERÇÃO, verifica as condições da ação é realizada com base nos fatos narrados na inicial.</p><p>OBS: SE A AÇÃO NÃO POSSUI LEGITIMIDADE E INTERRESE É UMA AÇÃO SEM MÉRITO!!</p><p>Ação (é o ato jurídico): é o direito público subjetivo de provocar a jurisdição, pedir proteção ao judiciário à algum direito violado.</p><p>· CONDIÇÕES DA AÇÃO: LEGITIMIDADE: Bilateral, pertinência subjetiva da Demanda</p><p>INTERESSE DE AGIR: necessidade/ utilidade.</p><p>LEGITIMIDADE pode ser classificada em Ordinária, quando coincide o titular do direito com a parte processual e Extraordinária (sinônimo de substituição processual) quando o titular do direito material se distingue da parte processual.</p><p>INTERESSE DE AGIR: necessária ninguém poderá movimentar a máquina judiciária, antes de esgotar as vias amigáveis. Adequada, para todo direito pleiteado existe uma espécie de ação correspondente.</p><p>*Para Fredie Didier Júnior o trinômio, pressupostos processuais, condições da ação e mérito, se transformou em um binômio: juízo de admissibilidade e juízo de mérito.</p><p>· CARÊNCIA DA AÇÃO: quando falta qualquer das condições da ação. Caso à parte seja ilegítima, o juiz não apreciará o mérito da demanda, isto é, não irá julgar a ação procedente nem improcedente, o processo será extinto sem resolução de mérito. Se houver análise do mérito a sentença faz coisa julgada formal e material. Decisão judicial, que se torna imutável e indiscutível, é o próprio mérito.</p><p>· IMPROCEDÊNCIA: perda da ação com resolução de mérito (a pessoa que entrou com o processo perdeu a causa).</p><p>ELEMENTOS DA AÇÃO: (PARTES, CAUSA DE PEDIR E PEDIDO)</p><p>· PARTES: São as pessoas que participam do contraditório perante o juiz;</p><p>· CAUSA DE PEDIR: Seria a narração dos fatos dos quais o autor deduz ter o direito que alega (causa de pedir remota) e os fundamentos jurídicos (causa de pedir próxima), a teoria adotada quanta a causa de pedir É DA SUBSTANCIAÇÃO;</p><p>· PEDIDO: É o pedido ao órgão jurisdicional, de uma medida. O pedido desdobra-se em imediato (tutela jurisdicional: condenatória, declaratória, constitutiva) e mediato (cunho material).</p><p>DIFERENÇAS ESSENCIAIS ENTRE INSTITUTOS</p><p>· Representação Processual: alguém vem em nome alheio defender interesse também alheio. O representante processual não é parte; parte é o representado. Sobre capacidade classifica em três: CAPACIDADE DE FATO, CAPACIDADE DE DIREITO e CAPACIDADE POSTULATÓRIA (MP, adv).</p><p>· Substituição Processual: o legitimado comparece em nome próprio na defesa de pretensão alheia, é para parte da doutrina sinônimo de legitimação extraordinária. O substituto processual é parte; o substituído não é parte. Ocorre quando alguém, autorizado por lei.</p><p>· Substituição De Parte: alteração do autor ou do réu do curso da demanda, desde que a parte contrária consinta.</p><p>· Sucessão Processual: alteração das partes em razão da morte com habilitação de herdeiros.</p><p>OBS: O representante não é parte no processo, mas apenas age em nome da parte. Na substituição processual, por outro lado, o substituto processual é parte no processo, defendendo direito alheio em nome próprio.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES</p><p>· Ações de conhecimento: quando não tem título executivo, quando há dúvida, processo de cognição é um processo de sentença o juiz julga.</p><p>· Ação de execução: amparada em título executivo, judicial ou extrajudicial.</p><p>· Ação Cautelar: protege a efetivação de um direito.</p><p>AÇÃO DE CONHECIMENTO SE SUBDIVIDE EM:</p><p>· condenatórias, aquelas que dependem de cumprimento de uma obrigação;</p><p>· declaratórias, declara a existência ou inexistência de uma relação jurídica;</p><p>· constitutivas criar, modificar, adquirir ou extinguir direitos;</p><p>· mandamentais, que recaem sobre a pessoa, assim o julgador utiliza de vias indiretas, meios coercitivos como a multa diária, para cumprimento da obrigação; EX: MANDADO DE SEGURANÇA.</p><p>· executivas, a obrigação recai sobre a coisa, com possibilidade de decisões diretas a fim de que a obrigação seja cumprida. EX: DESPEJO COMPULSÓRIO.</p><p>· OBS: EXECUTIVAS E MANDAMENTAIS INDEPENDEM DE CUMPRIMENTO DE SETENÇA.</p><p>O sincretismo do processo civil é a fusão da autonomia do processo de conhecimento, do processo de execução e do processo cautelar.</p><p>AÇÕES PENAIS (principal diferença está na TITULARIDADE)</p><p>· AÇÃO PÚBLICA: iniciada pela denúncia em que o titular é o ministério público.</p><p>· AÇÃO DE INICIATIVA PRIVADA: iniciada por queixa crime em que o titular é a vítima ou o ofendido.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS (OBS: NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE OS PRINCÍPIOS).</p><p>· IMPLÍCITOS não expresso na CF presumido</p><p>· EXPLÍCITOS expresso na CF</p><p>· ESTRUTURANTES índole constitucional – ideias básicas do processo isonomia, contraditório</p><p>· FUNDAMENTAIS princípios estruturais aplicados pelos estatutos processuais.</p><p>· INSTRUMENTAIS servem como garantia para o atingimento dos princípios fundamentais.</p><p>PRINCÍPIOS INFORMATIVOS</p><p>· LÓGICO: Meios eficazes em busca da verdade e evitar o erro.</p><p>· JURÍDICO: Isonomia no processo e justiça na decisão</p><p>· POLÍTICO: Máximo de garantia social com mínimo de sacrifício individual da liberdade</p><p>· ECONÔMICO:  processo acessível, baixo custo e rápida duração.</p><p>PRINCÍPIOS DA AÇÃO:</p><p>· Processo Legal: o indivíduo só será privado de sua liberdade ou terá seus direitos restringidos mediante um processo legal, deve ser respeitado em todos os poderes estatais: legislativo, administrativo e jurisdicional.</p><p>· Imparcialidade Do Juiz: a imparcialidade do juiz figura como requisito para que o processo se desenvolva validamente, e para manter este equilíbrio essencial em busca de uma decisão justa.</p><p>· Isonomia: todas as pessoas são iguais perante a lei considerando suas condições diferentes.</p><p>· Contraditório E Da Ampla Defesa: garante o direito de defesa para todas as pessoas, físicas ou jurídicas, envolvidas em processos judiciais.</p><p>· Princípio Da Ação: a iniciativa da parte de provocar o exercício da função jurisdicional, porque a Jurisdição caracteriza-se pela inércia. EXCEÇÕES, NÃO PRECISA “SER PROVOCADO”: LEI DE FALÊNCIA, AÇÃO DE ALIMENTOS.</p><p>ERRO NO PROCEDER PODE GERAR UMA SENTENÇA:</p><p>Extra Petita – Completamente fora do pedido</p><p>Ultra Petita – Mais do que foi pedido</p><p>Citra Petita – Menos do que foi pedido</p><p>· Princípio da Publicidade: o Poder Público deve agir com maior transparência possível, para que a população tenha conhecimento de todos os seus atos.</p><p>· Impulso Oficial: após a instalação do processo, cabe ao juiz dar continuidade e progresso, até o esgotamento da função.</p><p>· Princípio Da Primazia Da Decisão De Mérito: o juiz deve priorizar a decisão de mérito, isto é, fazer o possível para que ela ocorra.</p><p>· Princípio Da Obrigatoriedade diz que, havendo indícios de autoria e prova da materialidade, o Ministério Público deverá, obrigatoriamente, oferecer a denúncia. Princípio Da Indisponibilidade diz que, oferecida a denúncia, o Ministério Público não poderá desistir da ação penal.</p><p>· Duplo Grau De Jurisdição: é o direito que as partes têm de verem seus recursos sendo julgados por um órgão diferente daquele que proferiu a decisão, ou seja, um juízo superior àquele que julgou o caso em primeira instância. EXCEÇÕES: Justiça do Trabalho: causas até 2 salários mínimos; Causas de competência originária do STF; Nas execuções fiscais .</p><p>· FASES PROCESSUAIS</p><p>1. Fase Postulatória: Autor apresenta à petição inicial e o Réu a resposta. Prevalecem os atos de requerimentos das partes.</p><p>2. Fase Ordinatória/Saneador: O Juiz saneia (limpa os vícios) do processo e aprecia os requerimentos de provas formulados pelas partes.</p><p>3. Fase Instrutória: Produção das provas.</p><p>4. Fase Decisória: Fase em que será prolatada a Sentença.</p><p>5. Fase Recursal: Análise da decisão pelos Tribunais.</p><p>RECONVENÇÃO: ação do réu contra o autor</p><p>no mesmo processo​.</p><p>CONTESTAÇÃO é uma das formas do réu de um processo se defender das acusações feitas contra ele na petição inicial.</p><p>REVELIA: quando o réu é comunicado oficialmente do processo e não se defende, com a presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo autor, que é um dos seus efeitos.</p><p>Privilégios superam a busca de paridade de armas, portanto inconstitucionais. Prerrogativa é a vantagem de algumas pessoas por pertencerem a determinado grupo.</p><p>IMPARCIALIDADE um processo legal deve ter a certeza de que suas causas serão avaliadas de forma justa e objetiva, o juiz deve ser imparcial, mas que não pode ser NEUTRO, é aquele que ao julgar, se mostra indiferente, insensível.</p><p>Réu revel é o demandado que não apresentou sua contestação aos fatos expostos na petição inicial. Revelia produz três efeitos: a presunção da veracidade dos fatos alegados pelo autor, desnecessidade de intimação do réu revel e o julgamento antecipado por mérito.</p><p>Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual. A citação pode ser classificada em real (eletrônica, postal e pelo oficial de justiça) e ficta (hora certa e edital).</p><p>Contraditório Diferido, postergado para um outro momento, logo após uma decisão. Contraditório Efetivo consiste na participação efetiva das partes durante todas as etapas processuais, assegurando a possibilidade de falar após cada ato da parte contrária.</p><p>Jus postulandi Direito de postular independentemente de advogado.</p><p>EFICIÊNCIA≠ EFICÁCIA≠ EFETIVIDADE</p><p>Modo – Meio – Resultado</p><p>PROCESSO</p><p>· O PROCESSO é o instrumento por meio do qual o Estado exerce a jurisdição. É formado por uma sequência lógica de atos processuais (PROCEDIMENTO).</p><p>· Temos apenas: PROCEDIMENTO COMUM (ordinário), ESPECIAL (Leis Especiais/Extravagantes).</p><p>· Procedimento Comum as fases são: POSTULATÓRIA, SANEADOR, INSTRUTÓTIA, DECISÓRIA, RECURSAL.</p><p>NATUREZA JURÍDICA DO PROCESSO</p><p>· Processo como contrato: originava-se na chamada litiscontestatio</p><p>· Processo como quase contrato:</p><p>· Processo como relação jurídica:  processo contém uma relação jurídica entre as partes e o estado-juiz.</p><p>· Processo como situação jurídica: processo é o estado de uma pessoa enquanto faz valer o direito material afirmado em juízo, o processo é o modo, ou situação, em que a pessoa se encontra enquanto espera a sentença.</p><p>· Processo como Instituição Jurídica: processo é uma instituição, no sentido de que é uma organização estável das várias relações jurídicas existentes no processo, tendo em vista a realização de um fim objetivo.</p><p>RELAÇÃO JURÍDICA MATERIAL: HÁ APENAS AUTOR E RÉU. AGENTE CAPAZ, OBJETO LÍCITO E FORMA PRESCRITA EM LEI.</p><p>RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL: HÁ AUTOR, RÉU E JUIZ.REQUISITOS PARA A REGULARIDADE E VALIDADE DO PROCESSO.</p><p>· CARACTERISTICAS RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL: COMPLEXIDADE, PROGRESSIVIDADE, ESTRUTURA TRÍPLICE, NATUREZA PÚBLICA.</p><p>· NA ATUALIDADE: Não há relação processual porque o processo é construído com a cooperação de todos os sujeitos. Passar a ser um procedimento discursivo, participativo, preocupado em concretizar direitos fundamentais, Isonomia e fiscalização pela população.</p><p>· PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS OBJETIVOS:</p><p>Intrínsecos (regularidade procedimental, existência de citação, elementos da causa)</p><p>Extrínsecos (ausência de impedimentos: coisa julgada, litispendência, compromisso arbitral.</p><p>· PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS SUBJETIVOS:</p><p>Referentes ao Juiz (investidura, competência, imparcialidade)</p><p>Referentes as partes (capacidade de ser parte, de estar em juízo, capacidade postulatória).</p><p>As demandas podem ser classificadas de acordo com a natureza da tutela jurisdicional que se busca: conhecimento (certificação de direito), execução (efetivação de direito) ou cautelar (proteger a efetivação de um direito).</p><p>Sempre que do processo resultar uma situação jurídica nova ou a modificação/extinção de uma situação jurídica já existente, o caso é de demanda constitutiva.</p><p>São exemplos de ação constitutiva: ação de invalidação, ação de resolução ou</p><p>revisão de contrato, ação de interdição, divórcio, ações divisórias, ação rescisória</p><p>de sentença, ação de falência, ação de investigação de paternidade, ação rescisória,</p><p>exclusão de herdeiro. Tem efeitos ex nunc.</p><p>São exemplos de ação condenatórias: cobranças ex tunc</p><p>COISA JULGADA: autoridade que impede a modificação ou discussão de decisão de mérito da qual não cabe mais recursos. NÃO PREJUDICA TERCEIROS</p><p>E X C E Ç Õ E S:</p><p>Substituição Processual; Sucessão Processual; Nas questões de estado; Credores Solidários!!!</p><p>COISA JULGADA MATERIAL: é decisão de mérito, imutável, indiscutível. Poderá ser afastada apenas por meio de ação rescisória. É a imutabilidade dos efeitos da decisão de mérito em qualquer outro processo.</p><p>COISA JULGADA FORMAL: fechou o processo, acabou os recursos. É a imutabilidade dos efeitos da sentença no próprio processo em que foi proferida.</p><p>Diferenças PRECLUSÃO E COISA JULGADA: Preclusão atinge atos e decisões interlocutórias. Coisa julgada atinge sentença e acórdão.</p><p>AÇÃO DE EXECUÇÃO: tem a serventia de beneficiar o credor, pois proporciona satisfação, efetividade e visa realizar o direito já definido em título judicial ou extrajudicial. buscar o cumprimento de uma obrigação (pagar, entregar coisa certa e incerta, fazer e não fazer. Percebe-se que toda Execução tem por base um título executivo, pois nula é a execução sem título</p><p>· Título Executivo Possui 3 Requisitos: LÍQUIDO, CERTO E EXIGÍVEL</p><p>· LÍQUIDO: valor, determinação do objeto do título</p><p>· CERTO: a certeza é atributo da existência do título, que conste a qualidade da obrigação</p><p>· EXIGÍVEL: OBRIGAÇÃO VENCIDA E NÃO PAGA E NÃO PRESCRITA</p><p>EXEMPLOS DE TÍTULOS JUDICIAIS: sentença do Juiz, sentença arbitral, sentença estrangeira;</p><p>EXEMPLOS DE TÍTULOS EXTRAJUDICIAIS: letra de câmbio, nota promissória, cheque, duplicata.</p><p>Juiz deve examinar se o título preenche as condições necessárias, antes de determinar a citação do executado para pagamento no prazo de 3 dias, sob pena de penhora.</p><p>São meios de execução ou formas de sanção: a coação (multa e prisão) e a sub-rogação (agressão feita pelo Estado ao patrimônio do devedor para satisfazer o credor, penhora de bens, recai sobre a coisa).</p><p>Penhor É Uma Transferência De Um Item Móvel, Como Garantia De Um Débito. A Penhora Ocorre Quando Um Devedor Tem Os Seus Bens Tomados Para Quitar As Dívidas Relativas Ao Seu Credor, Os Bens Do Devedor São Tomados Para Que Uma Dívida Seja Paga.</p><p>· VIAS PARA O PROCESSO DE EXECUÇÃO CIVIL:</p><p>Ação de execução autônoma, em regra utilizada para títulos extrajudiciais;</p><p>Cumprimento de sentença, em regra para títulos judiciais (continuação do processo de conhecimento), exemplo de processo sincrético.</p><p>Serão executados em processos autônomos, ou cumprimento de sentença não incidental, quando o título for constituído por sentença penal condenatória, sentença arbitral ou sentença estrangeira.</p><p>COMPETÊNCIA</p><p>INTERNACIONAL CONCORRENTE, a demanda pode ser proposta aqui ou no exterior, e será utilizada nos casos em que o réu tiver domicílio no Brasil; obrigação a ser cumprida no Brasil; fato originário no Brasil. EXCLUSIVA: demanda deverá ser proposta no Brasil com exclusividade, no caso em que o objeto da ação for imóvel situado no Brasil ou inventário de bens imóveis situados no Brasil, divórcio com partilha de bens situados no Brasil. Não há litispendência internacional, pois, a ação que flui no exterior ainda que seja idêntica àquela que tramita no Brasil não produz qualquer efeito aqui, já que depende da homologação pelo STJ a fim de que possa produzir efeitos.</p><p>PRINCÍPIOS RELEVANTES:</p><p>· Kompetenzkompetenz: todo juiz é competente para analisar a sua própria competência.</p><p>· Perpetuatio jurisdictionis: mudanças fáticas posteriores não alteram a competência. Confira a redação do Art. 43 CPC/2015. "Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência</p><p>absoluta".</p><p>· Indisponibilidade: o juiz não pode dispor da competência, salvo por impedimento ou suspeição.</p><p>· Tipicidade: a competência está prevista em lei.</p><p>COOPERAÇÃO INTERNACIONAL</p><p>As sentenças declaratórias e condenatória têm efeitos ex tunc, ou seja, para todo e sempre, pois, retroage; enquanto as sentenças constitutivas possuem efeitos ex nunc, do momento da confecção para futuro. As sentenças ex tunc, retroagem, lembrar de testa, todo, trás. O melhor exemplo é a investigação de paternidade. O filho deve ser considerado desde o dia que nasceu e não apenas após a sentença. Já as sentenças ex nunc, lembrar que nunca retroage, pensar em nuca, os efeitos operam da sentença para frente. Como exemplo, tem-se o divórcio, não há como ignorar os bens adquiridos, os filhos concebidos, assim, a sentença não retroage. Apenas as constitutivas têm efeito ex nunc, em regra. Vale pensar no divórcio, cônjuge separado, situação separada das anteriores cujo o efeito é retroativo.</p><p>Art 43CPC Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta</p><p>· Art 62 CPC, instituída para atender interesses públicos são critérios da competência absoluta: matéria, função e pessoa. a competência improrrogável</p><p>· Art 63 CPC instituída para atender interesses privados, pode ser modificada dentro de certos limites. A vontade das partes pode modificar as regras quando a competência versar sobre: território e valor. MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA PELA LEI (continência e conexão) OU PELA VONTADE DAS PARTES (eleição de foro)</p><p>PRORROGAÇÃO LEGAL, OU NECESSÁRIA</p><p>Conexão: quando em duas ações, o objeto e a causa de pedir = fatos e fundamentos</p><p>jurídicos são idênticos. Exemplos:1) Ação Reivindicatória (quando o autor possui o domínio,</p><p>mas não possui posse) e Usucapião. 2) Divórcio/Alimentos.</p><p>Continência: quando duas causas contém as mesmas partes e a mesma causa de pedir e</p><p>o objeto de uma por ser mais amplo abrange o da outra. Exemplo: Duas Execuções entre</p><p>as mesmas partes, porém, a dívida da segunda ação é maior e abrange a da outra.</p><p>Prorrogação Voluntária Expressa - dá-se em virtude de acordo formado pelos titulares</p><p>da ação, antes do processo (eleição de foro, admitida apenas no processo civil)</p><p>Litispendência ocorre quando duas ações que possuem as mesmas partes, as mesmas causas e os mesmos pedidos são ajuizadas, fazendo com que existam dois processos simultâneos sobre um mesmo tema.</p><p>Coisa julgada as demandas são completamente idênticas, porém, uma delas já transitou em julgado.</p><p>Para distribuir a competência, o legislador utiliza de quatro operações lógicas ou critérios:</p><p>a) constituição diferenciada de órgãos judiciários segundo uma política legislativa que leve em conta caracteres do próprio órgão - FUNÇÃO</p><p>b) elaboração de massa de causas em grupo - MATÉRIA</p><p>c) atribuição de localização dos sujeitos e do objeto – TERRITÓRIO</p><p>d) valor atribuído a causa – VALOR</p><p>Sentença condenatória é aquela que, além de promover o acertamento do direito, declarando-o, impõe ao vencido uma prestação passível de execução. A condenação consiste numa obrigação de dar, de fazer ou de não fazer.... Os efeitos da sentença condenatória são, em geral, ex tunc, isto é, retroagem para alcançar situações pretéritas. Exemplos: os juros moratórios fixados na sentença são devidos a partir da citação</p><p>A sentença declaratória tem por objeto simplesmente a declaração da existência ou inexistência de relação jurídica, ou da autenticidade ou falsidade de documento (art. 19, I e II, CPC/2015). ... Os efeitos da declaração retroagem à época em que se formou a relação jurídica (ex tunc). Exemplos: a declaração da existência de um crédito retroage à data de sua constituição; na usucapião, a aquisição da propriedade se dá com o transcurso do tempo e, se o pedido for declarado procedente, os efeitos da sentença retroagem à data da aquisição do domínio; sentença de investigação de paternidade.</p><p>Na sentença constitutiva, além da declaração do direito, há a constituição de novo estado jurídico, ou a criação ou a modificação de relação jurídica. Exemplos: divórcio; anulatória de negócio jurídico; rescisão de contrato e anulação de casamento. ... Em regra, as sentenças constitutivas têm efeito ex nunc (para o futuro). Exemplo: é da sentença que decreta o divórcio que se tem por extinto o casamento. Exceção: sentença que anula negócio jurídico pode ter efeito ex tunc (art. 182 do CC)</p>

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