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Classificação das Normas Jurídicas • D e i m p e r a t i v i d a d e a b s o l u t a o u i m p o s i t i v a s , t a m b é m c h a m a d a s absolutamente cogentes ou de ordem pública. São as que ordenam ou proíbem alguma coisa de modo absoluto. " • Exemplo: art. 1526 do CC: A habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do Registro Civil, com a audiência do Ministério Público. Quanto à imperatividade: • De imperatividade relativa ou dispositivas, que não ordenam nem proíbem de modo absoluto." • Exemplo: É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver (art. 1639 do CC). Quanto à imperatividade: • Mais que perfeitas: as que por sua violação autorizam a aplicação de duas sanções: a n u l i d a d e d o a t o p r a t i c a d o o u o restabelecimento da situação anterior e ainda a aplicação de uma pena ao violador." • Exemplo: Não podem casar as pessoas já casadas. Quanto ao autorizamento: • Perfeitas: são aquelas normas cuja violação as leva a autorizar a declaração da nulidade do ato praticado contra sua disposição e não a aplicação de pena ao violador. " • É nula a nomeação de tutor pelo pai ou pela mãe que, ao tempo de sua morte, não tinha o poder familiar (art. 1730 do CC). Quanto ao autorizamento: • Menos que perfeitas: as que autorizam, no caso de serem violadas, a aplicação de pena ao violador, mas não a nulidade do ato que as violou." • Exemplo: Não devem casar o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros...” (art. 1523,I). Quanto ao autorizamento: • Continuação do exemplo: É obrigatório o reg ime da separação de bens no casamento: I – das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento (art. 1641, I do CC). Quanto ao autorizamento: • Imperfeitas: aquelas normas cuja violação não acarreta qualquer consequência jurídica. " • Exemplos: obrigações decorrentes de dívida de jogo e dívidas prescritas. Quanto ao autorizamento: 1) Normas constitucionais;" 2) Leis complementares;" 3) Leis ordinárias, medidas provisórias, etc." 4) Decretos regulamentares;" 5) Normas internas;" 6) Normas individuais (contratos, sentenças, testamentos, etc). Quanto à hierarquia: • Substantivas: definem e regulam relações jurídicas ou criam direitos e impõem deveres. " • Exemplos: Código Penal, Código Civil, etc." • Adjetivas: regulam o modo ou o processo de efetivar as relações jurídicas, ou de fazer valer os direitos ameaçados ou violados." • Exemplos: Código de Processo Penal e Código de Processo Civil. Quanto à natureza de suas disposições: • Eficácia absoluta: as normas constitucionais protegidas até mesmo contra a ação do poder derivado reformador. Possuem eficácia positiva, por estarem aptas a serem imediatamente aplicadas aos casos a que se referem; e, negativa, decorrente de sua força paralisante total de qualquer norma, criada por emenda ou por lei infraconstitucional, que as contrarie. Sua aplicabilidade é direta, imediata e integral. Quanto à aplicação: • Eficácia plena: São aquelas que produzem a p l e n i t u d e d o s s e u s e f e i t o s , independentemente de complementação por norma infraconstitucional. São revestidas de todos elementos necessários à sua executoriedade, tornando possível sua aplicação de maneira direta, imediata e integral." Quanto à aplicação: • A diferença em relação às normas eficácia plena e normas de eficácia absoluta é que aquelas, apesar de também incidirem imediatamente, de forma direta e integral, podem ser modificadas por emenda • Normas constitucionais de eficácia limitada (relativa complementável): São aquelas que não produzem a plenitude de seus efeitos, dependendo da integração da lei (lei integradora). Não contêm o s e l e m e n t o s n e c e s s á r i o s p a r a s u a executoriedade, assim enquanto não forem complementadas pe lo leg is lador a sua aplicabil idade é mediata, mas depois de complementadas tornam-se de eficácia plena. Quanto à aplicação: • Exemplo: “O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica” (art. 37, VII da CR). O direito de greve dos serv idores púb l icos fo i considerado pelo STF como norma limitada. " • Art. 5º, XXXII, CR - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; Continuação: • Normas constitucionais de eficácia contida (relativa restringível): São aquelas que produzem a plenitude dos seus efeitos, mas pode ter o seu alcance restringido. Também têm aplicabilidade direta, imediata e integral, mas o seu alcance poderá ser reduzido em razão da existência na própria norma de uma cláusula expressa de redutibilidade. Quanto à aplicação: • Art, 5º, XII, da CR - é inviolável o sigilo da co r respondênc ia e das comun icações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal." • A Lei de execução penal reduziu a norma constitucional para determinadas hipóteses, podendo o diretor do presídio, havendo fundadas suspeitas de que um crime está sendo cometido, violar as correspondências do preso. Continuação • Leis federais – exemplos: norma constitucional, leis complementares, leis, códigos, medidas provisórias, etc, editados pela União." • Leis estaduais – exemplos: a Constituição dos Estados e leis complementares, leis, etc, emitidos pelos entes estaduais. Quanto ao poder de autonomia legislativa: • Leis municipais – exemplos: abrangem leis, decretos, posturas, estatuídos por órgãos municipais. Quanto ao poder de autonomia legislativa: • Esparsas ou extravagantes: se editadas isoladamente. Exemplo: Lei do inquilinato. " • Codificadas: quando constituem um corpo orgânico de normas sobre certo ramo do direito. Exemplo: Código Civil, Código Penal, etc. Quanto à sistematização: • Consolidadas: quando forem uma reunião de leis esparsas vigentes sobre determinado assunto. Exemplo: CLT Quanto à sistematização:
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