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06
ROTAÇÃO POR ESTAÇÕES: UMA ESTRATÉGIA 
METODOLÓGICA EFICAZ PARA O ENSINO DA 
BOTÂNICA
Maraysa Cristina Ribeiro Albuquerque 1 
Rotation by seasons
Resumo:
Esta pesquisa utilizou a rotação por estações como estratégia pedagógica para tornar o ensino da botânica 
e aprender sobre o Reino Plantae, estimular o protagonismo estudantil, colocar o foco da aprendizagem no 
aluno e possibilitar a construção de saberes coletivamente. A sequência didática foi desenvolvida na disciplina 
de biologia, envolvendo 180 estudantes matriculados no 2º ano na Escola de Ensino Médio Tancredo Nunes 
de Menezes, localizada no município de Tianguá – CE. Durante a realização da rotação por estações, os alunos 
mostraram-se receptivos, curiosos e interessados em manipular os instrumentos e aprender sobre os grupos 
botânicos. Eles avaliaram positivamente a metodologia utilizada, destacando a necessidade de aulas que vão 
além da mera transmissão dos conhecimentos pelo docente e da utilização do livro didático.
Palavras-chave: Ensino Híbrido. Metodologias Ativas. Protagonismo Estudantil. Sequência Didática.
Abstract:
This research used the rotation by stations as a pedagogical strategy to make the teaching of botany meaningful, 
dynamic and interesting. It aimed to awaken the students' interest in knowing and learning about the Plant 
Kingdom, stimulate student protagonism, focus the learning on the student, and enable the construction of 
year in the Tancredo Nunes de Menezes High School, located in Tianguá - CE. During the rotation by stations, the 
students were receptive, curious and interested in manipulating the instruments and learning about the botanical 
groups. They positively evaluated the methodology used, highlighting the need for classes that go beyond the mere 
transmission of knowledge by the teacher and the use of textbooks.
Keywords: Hybrid Education. Active Methodologies. Student Protagonism. Didactic Sequence.
1. Mestre em Ensino de Biologia – Profbio (UESPI). Professora de Biologia na E.E.M. Tancredo Nunes de Menezes, Tianguá-CE.
1. INTRODUÇÃO
A compreensão dos ecossistemas, a conservação e 
o desenvolvimento sustentável são impactados pela 
botânica. Entretanto, esse campo do conhecimento 
Ensino Básico brasileiro, que vão desde a falta de 
interesse e envolvimento dos alunos até o uso de 
metodologias baseadas apenas na transmissão 
suscinta nos discentes sentimentos de aversão e 
rejeição em relação ao aprendizado dos fenômenos 
e processos inerentes as plantas.
Diante desses problemas, é fundamental que o 
ensino da botânica vá além da simples memorização, 
permitindo aos alunos o desenvolvimento de 
competências, habilidades e construção de 
aprendizagens integradas às demais áreas do 
conhecimento. Além disso, é importante acompanhar 
as transformações da sociedade contemporânea 
e proporcionar uma educação alinhada com essas 
mudanças, começando pela inserção das tecnologias 
de informação e comunicação nas instituições de 
ensino. 
Por isso, a adoção de metodologias ativas como 
estratégia de ensino é fundamental, pois auxiliam 
os alunos a desenvolver o pensamento crítico, 
estimulam a participação ativa e promovem o trabalho 
em equipe. Dentre o leque de possibilidades, uma 
é a rotação por estações.
Bacich e Moran (2018) fortalecem a discussão ao 
informar que o desenvolvimento das metodologias 
ativas em conjunto com as Tecnologias Digitais 
da Informação e Comunicação (TDIC) representa 
uma reinterpretação das concepções e princípios 
estabelecidos em um contexto histórico, 
sociocultural, político e econômico diferente do 
atual. 
Portanto, foi nesse contexto que se desenvolveu 
a presente pesquisa, que teve como objetivo 
rotação por estações na aprendizagem dos alunos 
sobre o reino Plantae. Buscando responder aos 
seguintes questionamentos: O interesse dos 
alunos em conhecer e aprender sobre as plantas 
será despertado com a utilização da rotação por 
estações? As competências e habilidades que vão 
além da aprendizagem conceitual são fomentadas 
por essa metodologia ativa? Supõe-se que a 
implementação das aulas de botânica com a rotação 
por estações resultará em um maior envolvimento 
dos alunos, promovam o pensamento crítico, o 
trabalho em grupo e a autonomia, além de permitir 
uma compreensão mais profunda e duradoura dos 
conceitos.
O processo de ensinar e aprender centrado na 
transmissão de conhecimentos por parte do 
professor, o livro didático sendo o único recurso 
pedagógico e o aluno comportando-se como um 
espectador nessa “dinâmica” de aula, remonta ao 
ensino tradicional que mesmo ultrapassado ainda 
é bastante utilizado na rede básica de educação. 
Com as mudanças e os avanços tecnológicos é 
imprescindível a inserção de novas metodologias 
de ensino que o discente tenha autonomia para 
buscar e construir seus conhecimentos, que sejam 
ouvidos e que o ambiente escolar possibilite o 
desenvolvimento do seu pensamento crítico.
Nessa perspectiva, Berbel (2011) acrescenta que a 
utilização das metodologias ativas nas instituições 
de ensino desperta nos estudantes a curiosidade, 
estimula o sentimento de engajamento e persistência 
na busca dos seus conhecimentos. Paiva et al. (2016) 
robustecem que os alunos precisam estar envolvidos 
no processo de ensinar e aprender onde curiosidade 
e uma postura ativa são imprescindíveis. Bacich e 
Moran (2018) complementam que as metodologias 
ativas são desenvolvidas por intermédio de métodos 
ativos e criativos o que asseguram a interdependência 
entre “educação, cultura, sociedade, política e 
escola”.
É notório que no contexto escolar são várias as 
possibilidades de inserir as metodologias ativas 
desde problematizações, aprendizagem por 
pares, aprendizagem por problemas, sala de aula 
invertida, design thinking, metodologia STEAM e o 
blended learning. Em referência ao ensino híbrido 
zona encontram-se uma junção da sala de aula 
tradicional com a modalidade de ensino online o que 
demonstram ser inovações sustentadas em relação 
ao modelo tradicional de ensinar (Figura 01).
 – Organização do ensino híbrido.
ENSINO 
ENSINO 
TRADICIONAL
 + ENSINO 
ONLINE
1. MODELO 
DE
ROTAÇÃO
ROTAÇÃO 
POR 
ESTAÇÕES
ROTAÇÃO 
INDIVIDUAL
ROTACIONAL 
SALA DE AULA
INVERTIDA
2. MODELO 
3. MODELO A 
LA CARTE
4. MODELO 
VIRTUAL 
ENRIQUECIDO
50
Revista Docentes
Dentre as estratégias da zona híbrida de ensino o 
modelo de rotação por estações foi a selecionada 
para o desenvolvimento desta sequência didática. 
Nesta metodologia existe uma organização dos 
alunos em grupos para desenvolver várias atividades 
como debates em grupo, leituras, atividades escritas 
e, pelo menos, uma atividade online. O docente e os 
alunos determinam um tempo para cada estação e, 
após este período, eles vão rotacionando ao passo 
solucionadas. É válido ressaltar que o professor, ao 
planejar as tarefas, deverá organizá-las de maneira 
independentes e que não siga uma sequência. 
Durante a execução da estratégia ele poderá mediar, 
levantar os conhecimentos prévios, estimular o 
aprendizagens.
Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015) permitem 
consequências por este provocado ao levar para a 
sala de aula mudanças nas estratégias de ensinar e 
aprender. 
Quando o professor se esforça para enxergar a 
sala de aula como um espaço de aprendizagem 
diferente daquele para o qual ela foi projetada, está 
provocando uma pequena disrupção no modelo 
atual de ensino. E qualquer pequena mudança 
provoca ondas de transformação. Para iniciar essa 
onda de transformações, acreditamos haver apenas 
um caminho, que se inicia com a mudança da sala de 
aula do professor engajado no ensino híbrido. Cada 
docente é livre para escolher a melhor forma de atuar 
com seus alunos visando encontrar maneiras mais 
sua sala em um ambiente de ensino híbrido, onde 
celulares e tablets não sejam proibidos, mas bem-
vindos, onde alunos não passem cinco horas por 
mas passem a se movimentar pela sala, sentados 
em duplas, grupos ou pesquisando individualmenteem um canto da peça, o professor estará dando o 
de lado e partindo para um caminho sem volta 
rumo à personalização do ensino […]. A experiência 
bem planejada e executada de um professor pode 
servir de exemplo de sucesso para os demais, bem 
como para a equipe gestora, os quais, muitas vezes, 
estão ávidos por encontrar técnicas e meios de 
engajar e empoderar seus alunos no processo de 
2015, p. 94-95).
Nesse aspecto, a educação contemporânea exige 
que os professores sejam proativos e implementem 
estratégias metodológicas que viabilizem a 
construção de uma educação participativa, 
personalizada e condizente com o contexto 
tecnológico em que o educando está inserido.
3. METODOLOGIA
A presente pesquisa foi realizada na Escola de Ensino 
Médio Tancredo Nunes de Menezes, localizada 
na zona urbana do município de Tianguá – CE. Os 
critérios de inclusão para participar da pesquisa foram 
os alunos matriculados no 2º ano do ensino médio e 
que fossem discentes da professora pesquisadora. 
Nesse aspecto, contemplou seis turmas, distribuídas 
nos turnos matutino e vespertino, com um total de 
180 alunos.
Durante os meses de agosto e setembro de 2022 a 
pesquisa foi aplicada por meio de uma Sequência 
Didática (SD) cuja estratégia metodológica foi a 
rotação por estações. Nesse modelo de ensino 
híbrido, os estudantes são organizados em grupos, 
recebem uma atividade e, após um período 
preestabelecido entre o docente e a turma, 
solucionado as atividades propostas. Bacich, Tanzi 
Neto e Trevisani (2015) complementam que essa é 
uma ferramenta bastante utilizada pelos professores 
que optam por mudar o ambiente e a regência de 
suas aulas.
Os dados foram coletados por meio da observação 
direta e da aplicação de um questionário via Google 
Forms. Segundo Marconi e Lakatos (2017) a técnica 
da observação tem algumas vantagens, como, por 
exemplo, possibilitar a coleta de informações a partir 
do comportamento, além de evidenciar dados que 
não estão incluídos nos roteiros de entrevistas. Quanto 
os benefícios ao utilizar questionários, os autores 
supracitados complementam que os participantes 
se sentem mais seguros e livres nas suas respostas 
devido ao anonimato o que diminui a distorção pelo 
fato de o pesquisador não estar presente.
Antes da aplicação da metodologia os alunos 
tiveram duas aulas expositiva e dialogada, com 
duração de 50 minutos cada, no ambiente da sala 
de aula. A temática sobre as principais características 
e representantes dos grupos botânicos foram 
expostas com a utilização de slides do PowerPoint. 
Finalizada a explanação, os alunos foram instruídos 
quanto à organização em grupos de cinco a seis 
componentes e que no trajeto da escola, em casa 
ou no bairro realizassem coletas de musgos, folhas 
serem utilizados na aula seguinte.
Conforme solicitado previamente, os alunos 
levaram os materiais, receberam as instruções e 
cada estação. Os discentes foram direcionados 
ao pátio da escola, encontraram cinco estações 
diferentes, sendo quatro com utilização de materiais 
botânicos (musgo, folha da samambaia com soro e 
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SEDUC | Secretaria da Educação do Estado do Ceará
microscópio, lâminas, lupa e o material estruturado e 
uma estação em que estava disponível um notebook 
com acesso à internet para resolução do sobre 
os conhecimentos gerais dos grupos vegetais. O 
Quadro 1 sintetiza as atividades realizada em cada 
estação.
Quadro 1 – Síntese das etapas da rotação por estações desenvolvidas com alunos do 2º ano do ensino médio de 
uma escola pública no município de Tianguá-CE.
Fonte: Autora, 2022.
Estação Duração Grupo Botânico Atividade proposta Momento
1 20'
- Resolução de questões.
2 20'
- Extrair o soro, colocar na lâmina e observar o esporângio no microscópio 
- Resolução das questões.
3 20' Gimnospermas
- Resolução de questões.
4 20' Angiosperma
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os alunos foram bem receptivos, atenciosos, curiosos 
e participativos em cada estação. Em relação ao 
tempo de 20 minutos, destinado a cada atividade, 
foi bem aproveitado e por saberem que tinham 
um tempo determinado, evitou-se a dispersão e 
aumentou a concentração na busca da solução da 
atividade proposta. Em cada estação a professora 
pesquisadora mediou, orientou, dialogou com as 
equipes e sanou as dúvidas referentes à utilização 
de materiais ou de interpretação textual.
Ao serem questionado sobre qual(is) estação(ões) 
foram mais interessantes e que viabilizaram a 
consistiu na análise do musgo com utilização da 
em que eles conheceram os soros da samambaias 
e visualizaram os esporângios no microscópio óptico 
(Figura 03). Em contrapartida, a atividade da estação 
tarjeta e colar no ciclo de vida do pinheiro foi a menos 
Fonte: Autora, 2022.
 – Estações elencadas pelos discentes do 2º ano do ensino médio da E. E. M. Tancredo Nunes de 
Menezes como as mais interessantes.
Estação 05 – 
Estação 04 – Angiospermas
Estação 03 – Gimnospermas
52
Revista Docentes
Esta avaliação reforça que manipular os materiais 
botânicos in vivo e utilizar instrumentos que vão 
além do livro didático tornam a aula mais dinâmica, 
Conforme Krasilchik (2004) “[…] ouvir falar sobre um 
organismo é, em geral, muito menos interessante e 
demonstrações nas programações dos cursos.” Silva 
diálogo que permeia entre o ensinar e o aprender 
botânica, é imprescindível o uso de materiais e 
modalidades de ensino diferenciadas como, aulas de 
Portanto, utilizar as espécies botânicas que estão 
presentes no cotidiano dos alunos permitiram 
anteriormente. Silva e Ghilardi-Lopes (2014) e 
Nascimento et al. (2017) também concluíram em 
suas pesquisas que o contato e a manipulação das 
plantas possibilitaram aos discentes a construção 
correlacionaram o conteúdo teórico com a prática.
A estação 05, que correspondeu a atividade online, 
permitiu que os alunos revisassem todos os grupos 
botânicos por meio da realização de um . 
manuseio do jogo, mas, a cada acerto, vibravam e 
demonstravam entusiasmo ao avançarem. Segundo 
Bastos e Oliveira (2020) os discentes ao utilizarem o 
Quanto à avaliação da estratégia metodológica 
utilizada, rotação por estação, todos os discentes 
aprendizagem sobre os grupos botânicos e ao serem 
questionados sobre a frequência na utilização das 
metodologias ativas, eles informaram que sentem 
a necessidade de aulas mais dinâmicas e diferentes 
do tradicional. É importante frisar que o modelo de 
ensino e aprendizagem centrado no professor já 
não condiz com a realidade que os discentes estão 
inseridos. Na pesquisa desenvolvida por Steinert 
e Hardoim (2019), os alunos também avaliaram 
positivamente a rotação por estação e a perceberam 
como uma forma de sair da rotina e que desperta o 
interesse pela aprendizagem. 
Finalizando a aplicação da SD aconteceu a correção 
das atividades da rotação na sala de aula. Conforme 
avaliação dos alunos este momento foi elencado 
como primordial pois, tiveram a oportunidade de 
visualizar o erro, corrigi-los e aprender. Salsa (2016) 
complementa que os erros quando explorados 
pedagogicamente é uma ferramenta bastante 
útil no processo de aprendizagem. A seguir 
algumas transcrições, na íntegra e com correções 
desenvolvimento deste momento.
A1: “Foi necessário para nos auxiliarem a entender o 
que tínhamos feito corretamente e o que não tínhamos”.
A2: “É bem necessário pois, pode ter deixado dúvidas 
para algumas pessoas e com isso pode-se tentar 
saná-las”.
A4: “Foi muito interessante e bastante produtivo. Além 
descobrimos outros detalhes e aprendemos mais 
informações sobre as plantas”.
 – Discentes do 2º ano do Ensino Médio da E. E. M. Tancredo Nunes de Menezes desenvolvendo as 
atividades propostas nas estações.
Fonte: Autora, 2022.
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SEDUC | Secretaria da Educação do Estado do Ceará
As expressões faciais dos estudantes ao visualizarem 
as estações com os equipamentos, o empenho 
ao desenvolver as atividades propostas, a 
curiosidade, os questionamentos, as participações 
e o desempenhoreforçam a boa aceitação dos 
discentes no desenvolvimento da sequência didática 
sobre os grupos botânicos utilizando como recurso 
pedagógico a rotação por estações.
estratégia empregada, contribuindo para o 
desenvolvimento da criticidade no aluno e da 
capacidade de trabalhar em equipe, construindo 
seus saberes de forma colaborativa e coletiva, por 
meio da partilha de vivências e conhecimentos 
prévios.
 A análise dos resultados e as discussões apresentadas 
reforçaram a necessidade de aulas condizentes com 
o ambiente em que o aluno está inserido, bem como 
a urgência de inovações nas práticas pedagógicas. 
Portanto, aprender Botânica utilizando os exemplares 
vegetais e por meio da rotação por estações mostrou-
relacionar a teoria à prática, estimulou a autonomia 
do estudante e permitiu uma aprendizagem 
colaborativa. É uma metodologia de fácil aplicação, 
baixo custo, mas requer do docente tempo para 
poder planejar cuidadosamente as atividades que 
serão executadas em cada estação.
54
Revista Docentes
Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. 
Porto Alegre: Penso, 2015. 
Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-
prática. Porto Alegre: Penso, 2018. 
 como ferramenta motivacional e avaliativa no ensino-aprendizagem de 
química. In: Anais [...]. Salvador: Universidade Católica 
BERBEL, N. A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais 
e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, 2011.
Ensino Híbrido: uma inovação disruptiva? Uma introdução à 
teoria aos híbridos. Disponível em: https://porvir.org/wp-content/uploads/2014/08/PT_Is-K-12-blended-
learning-disruptive-Final.pdf. Acesso em: 18 fev. 2023.
KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 4.ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2017.
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entraves. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 16, n. 2, p. 298-315, 2017.
PAIVA, M. R. F. et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem: revisão integrativa. SANARE-Revista de 
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Botânica. Revista Entreideias: educação, cultura e sociedade, v. 11, n. 2, 2022.
da percepção e representação da biodiversidade vegetal por estudantes. Revista Electrónica de Enseñanza 
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aula de Biologia. , v. 2, n. 4, p. 11-24, 2019.
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SEDUC | Secretaria da Educação do Estado do Ceará

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