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F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a 1. Um caminhão parte do repouso e acelera com aceleração constante até atingir 5m/s em 10s. Determine: a) a aceleração do caminhão e b) a distância total percorrida. 2. Uma pessoa joga uma pequena pedra para cima, na superfície da terra, com uma velocidade de 2m/s. Desprezando-se a resistência do ar, determine: a) a velocidade da bola quando ela atinge a altura máxima. b) a altura máxima atingida pela bola e c) a velocidade que a bola retorna na mão da pessoa. 3. Uma partícula se move com uma equação da posição descrita por 𝑥 𝑡 = 𝑘𝑡 − 3, todas as grandezas no [SI] e com 𝑘=constante. a) determine a unidade de medida da constante 𝑘 e escreva as equações de v 𝑡 e a 𝑡 . b) Agora faça o valor da constante 𝑘=2 e escreva as equações da letra anterior. Lista 1 - Para entregar em PDF F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a 4. Uma partícula se move com uma aceleração descrita pela seguinte função: 𝑎 𝑡 = 𝑘𝑡 , com todas as grandezas no [SI] e com 𝑘=constante. a) Determine as unidades da constante 𝑘 e escreva as equações de 𝑣 𝑡 e 𝑥 𝑡 , considere 𝑣 𝑡 = 𝑣 e 𝑥 𝑡 = 𝑥 . b) considere agora o valor de 𝑘 = 2 e 𝑣 = 1m/s e 𝑥 = -2m e escreva as equações de movimento desta partícula. Lista 1 - Para entregar em PDF 5. O gráfico ao lado corresponde ao movimento uniformemente variado de uma partícula. Determine a função da posição em função do tempo aqui dada por 𝑠(𝑡) e da velocidade em função do tempo 𝑣 𝑡 . F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a Lista 1 - Para entregar em PDF 5. A posição 𝑠(𝑡) de uma partícula móvel varia com o tempo, conforme o gráfico ao lado, que é um arco de parábola cujo vértice está localizado no eixo 𝑠. Determine: a) A função da posição em função do tempo 𝑠 𝑡 . b) A velocidade em t = 3s. F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a Lista 1 - Para entregar em PDF 6. Uma partícula move-se com uma equação: x(t) = 150 – 20t + 0,5t², (t em segundos e s em metros). Tabele essa função no intervalo de 0 a 40 s (de 10 em 10 s) e faça uma representação gráfica. A partir do gráfico, determine: a) o instante em que o móvel muda de sentido; b) o(s) instante(s) em que o móvel passa pela origem dos espaços. 7. O tempo de reação (intervalo de tempo entre o instante em que uma pessoa recebe a informação e o instante em que reage) de certo motorista é de 0,7s, e os freios podem reduzir a velocidade de seu veículo à razão máxima de 5m/s em cada segundo. Supondo que ele esteja dirigindo à velocidade constante de 10m/s, determine: a) o tempo mínimo decorrido entre o instante em que avista algo inesperado, que o leva a acionar os freios, até o instante em que o veículo para; b) a distância percorrida nesse tempo. A física lida com grandezas que têm um valor e uma orientação. O vetor é um objeto matemático que tem um valor e uma orientação. Uma grandeza vetorial é uma grandeza física que pode ser representada por um vetor Exemplos: posição, velocidade, aceleração As operações com vetores obedecem a regras diferentes das regras da algebra Uma grandeza escalar é uma grandeza que pode ser representada por um número Exemplos: tempo, temperatura, energia, massa As operações com escalares obedecem às regras da álgebra F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a Capítulo 3 - Vetores O exemplo mais simples é o vetor deslocamento Se uma partícula se desloca do ponto A para o ponto B, podemos representar essa mudança de posição por uma reta orientada que liga o ponto A ao ponto B Figura 3-1 Em (a), as três retas têm o mesmo comprimento e a mesma orientação; são vetores deslocamento iguais. Em (b), as três trajetórias correspondem ao mesmo vetor deslocamento. F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a A soma vetorial ou resultante o é o resultado da adição de vetores o representa o deslocamento total produzido por dois ou mais vetores deslocamento Figura 3-2 Eq. (3-1) F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a A soma de vetores é comutativa o podemos somar vetores em qualquer ordem Eq. (3-2) Figura 3-3 F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a A soma vetorial é associativa o Podemos agrupar os vetores em qualquer ordem para somá-los Eq. (3-3) Figura 3-4 F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a O sinal negativo inverte a orientação de um vetor Podemos usar essa propriedade para definir a subtração de vetores Figura 3-5 Figura 3-6 F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a Essas regras se aplicam a todos os vetores, independentemente de representarem deslocamento, velocidade ou outra grandeza vetorial qualquer. Apenas vetores que representam a mesma grandeza podem ser somados: o (distância) + (distância) faz sentido o (distância) + (velocidade) não faz sentido! F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a Em vez de usar um método gráfico, podemos somar vetores por componentes o Componente é a projeção do vetor em um eixo. O processo de obter as componentes de um vetor é chamado de decomposição do vetor Figura 3-8 As componentes de um vetor podem ser positivas ou negativas. As componentes não mudam quando deslocamos um vetor sem mudar a orientação. F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a Projeções e Componentes de um vetor As componentes em duas dimensões são dadas por em que θ é o ângulo que o vetor faz com o semieixo x positivo, e a é o comprimento do vetor O comprimento e o ângulo também podem ser calculados a partir das componentes As componentes definem univocamente um vetor (em 2D): Eq. (3-5) Eq. (3-6) F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a Os ângulos podem ser medidos em graus ou radianos Uma circunferência completa tem 360˚ ou 2𝜋 rad Aqui estão as três funções trigonométricas básicas: Figura 3-11 F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a 3-2 Vetores Unitários; Soma de Vetores a Partir das Componentes F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a Um vetor unitário o Tem módulo 1 o Tem uma orientação o Não tem dimensão nem unidade o É representado com um acento circunflexo (^) Usamos um sistema de coordenadas dextrogiro o Permanece dextrogiro quando sofre uma rotação Figura 3-13 Eq. (3-7) Eq. (3-8) F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a As grandezas ax i e ay j são componentes vetoriais As grandezas ax e ay são componentes escalares ou apenas “componentes” Eq. (3-7) Eq. (3-8) Os vetores podem ser somados usando componentes: Eq. (3-10) Eq. (3-11) Eq. (3-12) Eq. (3-9) → F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a Os vetores não dependem do sistema de coordenadas usado para representá-los. Se fazemos girar o sistema de coordenadas, o vetor não muda. Todos os sistemas de coordenadas desse tipo são igualmente válidos Figura 3-15 F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a 3-3 Multiplicação de Vetores F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a Multiplicação de um vetor z por um escalar c: O resultado é um vetor. o cujo módulo é o módulo de z vezes |c|. o cuja direção é igual à do vetor z, ou oposta se c for negativo. o cujas componentes são as componentes de z multiplicadas por c. Para dividir um vetor por um escalar, multiplicamos o vetor por 1/c Exemplo Multiplicação do vetor z por 5 o 𝑧 = 3 ̂𝚤 + 5�̂� o 5𝑧 = F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a Multiplicação de um vetor z por um escalar c: O resultado é um vetor. o cujo módulo é o módulo de z vezes |c|. o cuja direção é igual à do vetor z, ou oposta se c for negativo. o cujas componentes são as componentes de z multiplicadas por c. Para dividir um vetor por um escalar, multiplicamos o vetor por 1/c Exemplo Multiplicação do vetor z por 5 o 𝑧 = 3 ̂𝚤 + 5�̂� o 5𝑧 = 15 ̂𝚤 + 25�̂� F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a Multiplicação de vetores: o produto escalar o O resultado é um escalar, em que a e b são os módulos dos vetores e φ é o ângulo entre as direções dos dois vetores: O produto escalar obedeceà lei comutativa ( ) e pode ser calculado usando as componentes: F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a O produto escalar é o produto do módulo de um dos vetores pela projeção do outro vetor na direção do primeiro vetor: Tanto faz usar a projeção do primeiro vetor no segundo vetor ou a projeção do segundo vetor no primeiro vetor. F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a Ângulo entre 2 vetores: Partindo de: F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a O ângulo ϕ entre os vetores �⃗� e 𝑏 é: ϕ = arccos . Multiplicação de vetores: o produto vetorial o O resultado é um vetor cujo módulo c é dado por em que a e b são os módulos dos vetores e ϕ é o ângulo entre os vetores e cuja direção é perpendicular à direção dos dois vetores. A direção é determinada pela regra da mão direita. F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a (a) O produto ; (b) o produto F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a Regra da Mão Direita O produto vetorial não é comutativo Pode ser calculado usando as componentes: Assim, expandindo: F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a • Vetor unitário em 2D • Algumas operações vetoriais Exemplos no Geogebra 3 Resumo Escalares e Vetores Escalares têm um valor Vetores têm um módulo e uma orientação Ambos têm unidades! Soma de Vetores Obedece às leis comutativa e associativa Vetores Unitários Podemos escrever vetores em termos de vetores unitários Componentes de um Vetor Dadas por Relações inversas Eq. (3-2) Eq. (3-5) Eq. (3-7) Eq. (3-3) Eq. (3-6) F u n d a m e n t o s d e M e c â n i c a F U N D A M E N T O S D E F Í S I C A • M e c â n i c a Copyright @ LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda. Reprodução Proibida. Soma por Componentes Somando por componentes, Escalar Vezes um Vetor O produto é um vetor O módulo é multiplicado pelo escalar O sentido é igual ou oposto Produto Vetorial Produz um vetor perpendicular A direção é dada pela regra da mão direita Produto Escalar Produz um escalar Eqs. (3-10) a (3-12) Eq. (3-22) Eq. (3-20) Eq. (3-24)