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questionario 3 direito ambiental

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Questões resolvidas

Considerando as responsabilidades civil e administrativa no direito ambiental, assinale a alternativa correta:
A prescrição da pretensão punitiva na esfera administrativa não desobriga a reparação aos danos ambientais.
Pela Lei 6.938/81, que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente, o conceito de poluidor vincula-se à pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, diretamente responsável por atividade causadora de degradação ambiental.
Incide a prescrição no procedimento de apuração do auto de infração paralisado por mais de cinco anos, pendente de julgamento ou despacho, cujos autos serão arquivados de ofício ou mediante requerimento da parte interessada, sem prejuízo da apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação.
Prescreve em três anos a ação da administração objetivando apurar a prática de infrações contra o meio ambiente, contada da data da prática do ato, ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que esta tiver cessado, salvo nos carros de prescrição intercorrente e quando o fato objeto da infração também constituir crime.
O cometimento de nova infração ambiental pelo mesmo infrator, no período de cinco anos, contados da lavratura de auto de infração anterior devidamente confirmado em julgamento, conduz na aplicação da multa em dobro, no caso de cometimento da mesma infração.
a) II and IV are correct.
b) II, III, and IV are correct.
c) I, III, and IV are correct.

(CESPE – 2016 – Juiz de Direito/AM) O fiscal de determinado órgão ambiental constatou que um madeireiro cortava árvores de espécies protegidas. O madeireiro apresentou autorização para cortar exemplares que apresentavam risco de queda, mas, dado o excesso de espécimes cortados, o fiscal considerou que a situação configurava tanto infração administrativa como crime ambiental. Considerou, ainda, após exame da autorização, que o documento estava em desacordo com as normas ambientais aplicáveis, inclusive por vício de competência. Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta acerca de infrações ambientais e poder de polícia.
Se deixar de proceder à apuração mediante processo administrativo próprio, o fiscal poderá ser corresponsabilizado pelo corte ilegal das árvores.
É correto afirmar que o órgão de lotação do fiscal é o Ibama.

Correta: Circunstância agravante, livre apreciação, órgão sancionador.

Circunstância agravante, sanção de multa, em dobro.
Circunstância agravante, sanção de multa, triplo.

Para apurar a responsabilidade penal da empresa ECO-CEL, será relevante observar se a conduta foi realizada por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da empresa.

A responsabilidade penal da empresa ECO-GEL, pessoa jurídica, exclui a responsabilidade penal das pessoas físicas, autoras, coautoras, ou partícipes do mesmo fato, e é objetiva no caso em tela, já que as águas merecem uma proteção especial do Direito Ambiental.
A responsabilidade civil da empresa ECO-CEL, pessoa jurídica, é subjetiva em relação aos bens ambientais difusos e objetiva em relação aos sujeitos vítimas da contaminação.
A aplicação de sanção administrativa pelo ato lesivo ao meio ambiente e à saúde da população afasta a obrigação de reparar os danos causados, bem como a responsabilização penal da empresa.

Da Justiça Federal, pois cabe ao Ibama averiguar os danos ambientais.

Da Justiça Estadual, pois não atingiu nenhum interesse dos entes federais.
Da Justiça Federal, pois este rio prejudicou as cidades que estão à margem.
Da Justiça Estadual, pois o dano ambiental é apenas local.

Em ação civil pública, a necessidade de reparação integral da lesão causada ao meio ambiente permite a cumulação de obrigações de fazer, de não fazer e de indenizar.

No que toca à pessoa jurídica, o direito positivo brasileiro não acolhe a denominada tríplice responsabilidade por ação ou omissão lesiva ao meio ambiente, restringindo-a ao campo da responsabilidade civil e administrativa.
O princípio da precaução não foi acolhido pela Constituição vigente, ainda que se constitua como uma importante norma para evitar a ocorrência de danos ambientais graves e irreversíveis.
Embora no âmbito da responsabilidade administrativa seja dispensável a apuração da culpa na infração ambiental, à responsabilidade civil decorrente de danos ambientais aplica-se, como regra, a denominada teoria subjetivista.

De acordo com a teoria do risco integral, não basta a ocorrência do ato ilícito para a configuração da obrigação de indenizar por parte da empresa mineradora, sendo necessária a configuração do nexo causal entre o evento danoso e o dano causado.

O MP tem legitimidade exclusiva para pleitear indenização por danos à coletividade.
A responsabilidade pelo dano ambiental poderá ser afastada caso fique comprovado em juízo que foram obtidas pela empresa todas as licenças ambientais para operação das atividades de mineração.

responsabilidade Civil da TEM S.A., objetivamente; responsabilidade Penal da TEM S.A. e seus dirigentes, subjetivamente, por ampliar obra potencialmente poluidora sem licença; e responsabilidade Administrativa da TEM S.A., com provável imposição de multa.

apenas responsabilidade Civil da TEM S.A., tendo em vista que a conduta descrita configura um ilícito civil e que a prática de uma única conduta não poderá gerar mais de uma consequência jurídica, sob pena de ofensa ao princípio do non bis in idem.
apenas responsabilidade Penal da TEM S.A. e seus dirigentes, tendo em vista que a conduta descrita configura um crime ambiental e que a prática de uma única conduta não poderá gerar mais de uma consequência jurídica, sob pena de ofensa ao princípio do non bis in idem.
apenas responsabilidade Administrativa da TEM S.A., tendo em vista que a conduta descrita configura uma infração administrativa e que a prática de uma única conduta não poderá gerar mais de uma consequência jurídica, sob pena de ofensa ao princípio do non bis in idem.

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Questões resolvidas

Considerando as responsabilidades civil e administrativa no direito ambiental, assinale a alternativa correta:
A prescrição da pretensão punitiva na esfera administrativa não desobriga a reparação aos danos ambientais.
Pela Lei 6.938/81, que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente, o conceito de poluidor vincula-se à pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, diretamente responsável por atividade causadora de degradação ambiental.
Incide a prescrição no procedimento de apuração do auto de infração paralisado por mais de cinco anos, pendente de julgamento ou despacho, cujos autos serão arquivados de ofício ou mediante requerimento da parte interessada, sem prejuízo da apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação.
Prescreve em três anos a ação da administração objetivando apurar a prática de infrações contra o meio ambiente, contada da data da prática do ato, ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que esta tiver cessado, salvo nos carros de prescrição intercorrente e quando o fato objeto da infração também constituir crime.
O cometimento de nova infração ambiental pelo mesmo infrator, no período de cinco anos, contados da lavratura de auto de infração anterior devidamente confirmado em julgamento, conduz na aplicação da multa em dobro, no caso de cometimento da mesma infração.
a) II and IV are correct.
b) II, III, and IV are correct.
c) I, III, and IV are correct.

(CESPE – 2016 – Juiz de Direito/AM) O fiscal de determinado órgão ambiental constatou que um madeireiro cortava árvores de espécies protegidas. O madeireiro apresentou autorização para cortar exemplares que apresentavam risco de queda, mas, dado o excesso de espécimes cortados, o fiscal considerou que a situação configurava tanto infração administrativa como crime ambiental. Considerou, ainda, após exame da autorização, que o documento estava em desacordo com as normas ambientais aplicáveis, inclusive por vício de competência. Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta acerca de infrações ambientais e poder de polícia.
Se deixar de proceder à apuração mediante processo administrativo próprio, o fiscal poderá ser corresponsabilizado pelo corte ilegal das árvores.
É correto afirmar que o órgão de lotação do fiscal é o Ibama.

Correta: Circunstância agravante, livre apreciação, órgão sancionador.

Circunstância agravante, sanção de multa, em dobro.
Circunstância agravante, sanção de multa, triplo.

Para apurar a responsabilidade penal da empresa ECO-CEL, será relevante observar se a conduta foi realizada por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da empresa.

A responsabilidade penal da empresa ECO-GEL, pessoa jurídica, exclui a responsabilidade penal das pessoas físicas, autoras, coautoras, ou partícipes do mesmo fato, e é objetiva no caso em tela, já que as águas merecem uma proteção especial do Direito Ambiental.
A responsabilidade civil da empresa ECO-CEL, pessoa jurídica, é subjetiva em relação aos bens ambientais difusos e objetiva em relação aos sujeitos vítimas da contaminação.
A aplicação de sanção administrativa pelo ato lesivo ao meio ambiente e à saúde da população afasta a obrigação de reparar os danos causados, bem como a responsabilização penal da empresa.

Da Justiça Federal, pois cabe ao Ibama averiguar os danos ambientais.

Da Justiça Estadual, pois não atingiu nenhum interesse dos entes federais.
Da Justiça Federal, pois este rio prejudicou as cidades que estão à margem.
Da Justiça Estadual, pois o dano ambiental é apenas local.

Em ação civil pública, a necessidade de reparação integral da lesão causada ao meio ambiente permite a cumulação de obrigações de fazer, de não fazer e de indenizar.

No que toca à pessoa jurídica, o direito positivo brasileiro não acolhe a denominada tríplice responsabilidade por ação ou omissão lesiva ao meio ambiente, restringindo-a ao campo da responsabilidade civil e administrativa.
O princípio da precaução não foi acolhido pela Constituição vigente, ainda que se constitua como uma importante norma para evitar a ocorrência de danos ambientais graves e irreversíveis.
Embora no âmbito da responsabilidade administrativa seja dispensável a apuração da culpa na infração ambiental, à responsabilidade civil decorrente de danos ambientais aplica-se, como regra, a denominada teoria subjetivista.

De acordo com a teoria do risco integral, não basta a ocorrência do ato ilícito para a configuração da obrigação de indenizar por parte da empresa mineradora, sendo necessária a configuração do nexo causal entre o evento danoso e o dano causado.

O MP tem legitimidade exclusiva para pleitear indenização por danos à coletividade.
A responsabilidade pelo dano ambiental poderá ser afastada caso fique comprovado em juízo que foram obtidas pela empresa todas as licenças ambientais para operação das atividades de mineração.

responsabilidade Civil da TEM S.A., objetivamente; responsabilidade Penal da TEM S.A. e seus dirigentes, subjetivamente, por ampliar obra potencialmente poluidora sem licença; e responsabilidade Administrativa da TEM S.A., com provável imposição de multa.

apenas responsabilidade Civil da TEM S.A., tendo em vista que a conduta descrita configura um ilícito civil e que a prática de uma única conduta não poderá gerar mais de uma consequência jurídica, sob pena de ofensa ao princípio do non bis in idem.
apenas responsabilidade Penal da TEM S.A. e seus dirigentes, tendo em vista que a conduta descrita configura um crime ambiental e que a prática de uma única conduta não poderá gerar mais de uma consequência jurídica, sob pena de ofensa ao princípio do non bis in idem.
apenas responsabilidade Administrativa da TEM S.A., tendo em vista que a conduta descrita configura uma infração administrativa e que a prática de uma única conduta não poderá gerar mais de uma consequência jurídica, sob pena de ofensa ao princípio do non bis in idem.

Prévia do material em texto

1. Pergunta 1
1/1
Considerando as responsabilidades civil e administrativa no direito ambiental, assinale a 
alternativa correta:
Ocultar opções de resposta 
Correta: 
A prescrição da pretensão punitiva na esfera administrativa não desobriga a reparação
aos danos ambientais.
Resposta correta
Pela Lei 6.938/81, que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente, o conceito de 
poluidor vincula-se à pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, diretamente 
responsável por atividade causadora de degradação ambiental.
Incide a prescrição no procedimento de apuração do auto de infração paralisado por mais de 
cinco anos, pendente de julgamento ou despacho, cujos autos serão arquivados de ofício ou 
mediante requerimento da parte interessada, sem prejuízo da apuração da responsabilidade 
funcional decorrente da paralisação.
Prescreve em três anos a ação da administração objetivando apurar a prática de infrações 
contra o meio ambiente, contada da data da prática do ato, ou, no caso de infração 
permanente ou continuada, do dia em que esta tiver cessado, salvo nos carros de prescrição 
intercorrente e quando o fato objeto da infração também constituir crime.
O cometimento de nova infração ambiental pelo mesmo infrator, no período de cinco anos, 
contados da lavratura de auto de infração anterior devidamente confirmado em julgamento, 
conduz na aplicação da multa em dobro, no caso de cometimento da mesma infração.
2. Pergunta 2
1/1
O Informativo 714, do STF, dispõe: 
“É admissível a condenação de pessoa jurídica pela prática de crime ambiental, ainda que 
absolvidas as pessoas físicas ocupantes de cargo de presidência ou de direção do órgão 
responsável pela prática criminosa. Com base nesse entendimento, a 1ª Turma, por maioria, 
conheceu, em parte, de recurso extraordinário e, nessa parte, deu-lhe provimento para cassar 
o acórdão recorrido. Neste, a imputação aos dirigentes responsáveis pelas condutas 
incriminadas (Lei 9.605/98, art. 54) teria sido excluída e, por isso, trancada a ação penal 
relativamente à pessoa jurídica. Em preliminar, a Turma, por maioria, decidiu não apreciar a 
prescrição da ação penal, porquanto ausentes elementos para sua aferição. Pontuou-se que o 
presente recurso originara-se de mandado de segurança impetrado para trancar ação penal 
em face de responsabilização, por crime ambiental, de pessoa jurídica (RE 548181/PR, rel. 
Min. Rosa Weber, 6.8.2013).
No mérito, anotou-se que a tese do STJ, no sentido de que a persecução penal dos entes 
morais somente poderia ocorrer se houvesse, concomitantemente, a descrição e imputação 
de uma ação humana individual, sem o que não seria admissível a responsabilização da 
pessoa jurídica, afrontaria o art. 225, § 3º, da CF. Sublinhou-se que, ao se condicionar a 
imputabilidade da pessoa jurídica à da pessoa humana, estar-se-ia quase que a subordinar a 
responsabilização jurídico-criminal do ente moral à efetiva condenação da pessoa física. 
Ressaltou-se que, ainda que se concluísse que o legislador ordinário não estabelecera por 
completo os critérios de imputação da pessoa jurídica por crimes ambientais, não haveria 
como pretender transpor o paradigma de imputação das pessoas físicas aos entes coletivos. 
Vencidos os Ministros Marco Aurélio e Luiz Fux, que negavam provimento ao 
extraordinário. Afirmavam que o art. 225, § 3º, da CF não teria criado a responsabilidade 
penal da pessoa jurídica. Para o Min. Luiz Fux, a mencionada regra constitucional, ao 
afirmar que os ilícitos ambientais sujeitariam “os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a 
sanções penais e administrativas”, teria apenas imposto sanções administrativas às pessoas 
jurídicas. Discorria, ainda, que o art. 5º, XLV, da CF teria trazido o princípio da pessoalidade
da pena, o que vedaria qualquer exegese a implicar a responsabilidade penal da pessoa 
jurídica. Por fim, reputava que a pena visaria à ressocialização, o que tornaria impossível o 
seu alcance em relação às pessoas jurídicas (RE 548181/PR, rel. Min. Rosa Weber, 
6.8.2013).”
O texto citado versa sobre:
Ocultar opções de resposta 
A responsabilização da pessoa física, primeiramente, e depois, da pessoa jurídica.
Correta: 
A responsabilização da pessoa jurídica de forma isolada, ou seja, sem a necessidade de 
imputação simultânea do delito a qualquer pessoa física.
Resposta correta
A impossibilidade da responsabilização da pessoa jurídica.
A necessidade de avaliar o nexo de causalidade entre a pessoa física e a jurídica, para 
imputar a pena à pessoa física. 
A necessidade de responsabilizar a pessoa jurídica juntamente com a física.
3. Pergunta 3
1/1
(CESPE – 2016 – Juiz de Direito/AM) O fiscal de determinado órgão ambiental constatou 
que um madeireiro cortava árvores de espécies protegidas. O madeireiro apresentou 
autorização para cortar exemplares que apresentavam risco de queda, mas, dado o excesso 
de espécimes cortados, o fiscal considerou que a situação configurava tanto infração 
administrativa como crime ambiental. Considerou, ainda, após exame da autorização, que o 
documento estava em desacordo com as normas ambientais aplicáveis, inclusive por vício de
competência.
Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta acerca de infrações ambientais 
e poder de polícia. 
Ocultar opções de resposta 
Para a lavratura do auto de infração, é desnecessário análise do elemento subjetivo do 
madeireiro, pois a responsabilidade civil por dano ambiental é objetiva.
Correta: 
Se deixar de proceder à apuração mediante processo administrativo próprio, o fiscal 
poderá ser corresponsabilizado pelo corte ilegal das árvores.
Resposta correta
É correto afirmar que o órgão de lotação do fiscal é o Ibama.
Cabem ao fiscal a lavratura de auto de infração ambiental e a instauração tanto do processo 
administrativo quanto do inquérito criminal contra o madeireiro.
A concessão de autorização e desacordo com as normas ambientais só configura crime se 
tiver havido dolo do servidor que a concedeu. 
4. Pergunta 4
1/1
(CESPE – 2015 – TJ-DF – Juiz de Direito Substituto - Adaptada) Antônio depositou, a céu 
aberto, resíduos tóxicos em terreno de sua propriedade. Embora a área fosse cercada e 
houvesse placas de sinalização informando a presença de material tóxico, o acesso ao 
terreno era fácil, consentido e costumeiro. Joaquim, um morador que não conhecia bem a 
vizinhança, passou pelo local e sofreu, por conduta não dolosa, graves queimaduras 
decorrentes do contato com os resíduos tóxicos, pois, ao ver esse material, ficou curioso, se 
aproximou e tocou.
Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta à luz do entendimento do STJ.
Ocultar opções de resposta 
Aplica-se ao caso a teoria do risco integral, de modo que Antônio deverá responder pelos 
danos sofridos por Joaquim, a menos que fique comprovada a culpa exclusiva da vítima ou a
ocorrência de caso fortuito ou força maior. 
Correta: 
A conduta de Antônio enquadra-se no conceito de dano ambiental e a ela devem ser 
aplicados o princípio do poluidor-pagador e a responsabilidade objetiva por risco 
integral.
Resposta correta
Não é aplicável ao caso a teoria do risco integral, uma vez que Joaquim era um estranho que 
não tinha qualquer relação jurídico-contratual com Antônio, a lesão foi cometida a indivíduo
e não ao meio ambiente e foram colocadas placas de sinalização indicando a presença de 
material tóxico.
Caso Antônio tivesse depositado os resíduos de agente de entidade estatal e não como 
particular, sua provável responsabilidade obedeceria ao regime do risco administrativo.
Se Antônio tivesse depositado os resíduos na condição de agente de entidade estatal, sua 
responsabilidade seria de natureza subjetiva, sendo necessário provar culpa lato sensu para 
que o Estado respondesse por condutas comissivas de seus agentes, causadoras de dano ao 
meio ambiente. 
5. Pergunta 5
1/1
(FCC – PGM – João Pessoa-PB- Procurador Municipal – ADAPTADA) A reincidência 
genérica na prática de infração administrativaambiental é __________________, ensejando 
a aplicação de ______________ em _________.
Complete as lacunas com as formas corretas.
Ocultar opções de resposta 
Circunstância agravante, sanção de multa em grau apreciado discricionariamente, órgão 
sancionador. 
Qualquer influência, sanção, nova infração. 
Circunstância agravante, livre apreciação, órgão sancionador.
Correta: 
Circunstância agravante, sanção de multa, em dobro.
Resposta correta
Circunstância agravante, sanção de multa, triplo. 
6. Pergunta 6
1/1
(UFPR – 2011 – ITAIPU BINACIONAL – Advogado) A empresa ECO-CEL, líder nacional 
na produção de celulose branqueada, lançou resíduos químicos altamente poluentes em 
curso d’água nas proximidades do município de Curitiba. Tal fato, além de deixar a água 
imprópria para consumo, acarretou a morte de uma série de espécimes da fauna local e 
afetou a saúde das pessoas, que, inadvertidamente, fizeram uso da água contaminada. Diante
do exposto, é correto afirmar:
Ocultar opções de resposta 
Caso o lançamento desses resíduos tenha sido acidental, ficará caracterizada uma excludente
em matéria de responsabilidade civil ambiental, já que a empresa não deve assumir todos os 
riscos da atividade.
Correta: 
Para apurar a responsabilidade penal da empresa ECO-CEL, será relevante observar 
se a conduta foi realizada por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de 
seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da empresa.
Resposta correta
A responsabilidade penal da empresa ECO-GEL, pessoa jurídica, exclui a responsabilidade 
penal das pessoas físicas, autoras, coautoras, ou partícipes do mesmo fato, e é objetiva no 
caso em tela, já que as águas merecem uma proteção especial do Direito Ambiental.
A responsabilidade civil da empresa ECO-CEL, pessoa jurídica, é subjetiva em relação aos 
bens ambientais difusos e objetiva em relação aos sujeitos vítimas da contaminação.
A aplicação de sanção administrativa pelo ato lesivo ao meio ambiente e à saúde da 
população afasta a obrigação de reparar os danos causados, bem como a responsabilização 
penal da empresa.
7. Pergunta 7
0/1
Vejamos a seguinte jurisprudência:
“É da jurisprudência do Tribunal, firmada em casos semelhantes – relativos a crimes 
ambientais, que “o interesse da União para que ocorra a competência da Justiça Federal 
prevista no art. 109, IV, da Carta Magna, tem de ser direto e específico”, não sendo 
suficiente o “interesse genérico da coletividade, embora aí também incluído genericamente o
interesse da União” (RE nº 166.943, 1ª T., 03.03.1995, Moreira; 300.244, 1ª T., 20.11.2001, 
Moreira; 404.610, 16.09.2003, Pertence; 336.251, 09.06.2003, Pertence; HC nº 81.916, 2ª T.,
Gilmar, RTJ 183/3). No caso, não há falar em lesão aos serviços da entidade autárquica 
responsável pela fiscalização (STF, RE nº 502.915/SP, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJU 
27.04.2007, p. 69)”.
Se tivermos a situação hipotética em que um rio do Estado de Santa Catarina foi poluído por
uma empresa que teve seus barris de rejeitos rompidos; é sabido que não atingiu nenhum 
interesse da União, de autarquia e de empresas públicas; mas prejudicou a população que 
mora nas cidades à margem do rio. O julgamento do caso deverá ser de qual competência, 
conforme a jurisprudência apresentada?
Ocultar opções de resposta 
Da Justiça Estadual, pois todos os órgãos fiscalizatórios são estaduais.
Da Justiça Estadual, pois não atingiu nenhum interesse dos entes federais.
Resposta correta
Da Justiça Federal, pois cabe ao Ibama averiguar os danos ambientais.
Da Justiça Federal, pois este rio prejudicou as cidades que estão à margem.
Da Justiça Estadual, pois o dano ambiental é apenas local. 
8. Pergunta 8
1/1
(Procurador do Estado – PGE/PR – PUC – 2015) Considerando a jurisprudência do 
Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, assinale a afirmativa 
CORRETA sobre o regime jurídico dos danos ao patrimônio ambiental e sua 
responsabilização.
Ocultar opções de resposta 
Em conformidade ao princípio da precaução, para que sejam adotadas medidas 
precaucionais, a falta de certeza científica absoluta exige a demonstração do risco atual e 
iminente de danos que podem sobrevir pelo desempenho de determinada atividade 
econômica.
Correta: 
Em ação civil pública, a necessidade de reparação integral da lesão causada ao meio 
ambiente permite a cumulação de obrigações de fazer, de não fazer e de indenizar.
Resposta correta
No que toca à pessoa jurídica, o direito positivo brasileiro não acolhe a denominada tríplice 
responsabilidade por ação ou omissão lesiva ao meio ambiente, restringindo-a ao campo da 
responsabilidade civil e administrativa.
O princípio da precaução não foi acolhido pela Constituição vigente, ainda que se constitua 
como uma importante norma para evitar a ocorrência de danos ambientais graves e 
irreversíveis.
Embora no âmbito da responsabilidade administrativa seja dispensável a apuração da culpa 
na infração ambiental, à responsabilidade civil decorrente de danos ambientais aplica-se, 
como regra, a denominada teoria subjetivista.
9. Pergunta 9
1/1
(CESPE – 2016 – Prefeitura de Salvador – BA – Procurador do Município – 2ª. Classe - 
Adaptada) O rompimento da barragem de uma empresa de mineração provocou o 
vazamento de um bilhão de litros de resíduos de lama tóxica, a qual percorreu vários 
quilômetros, atingiu várias cidades nos arredores e inundou casas, provocando o 
desabrigamento de várias famílias. Em razão disso, o MP entrou com ACP contra a empresa,
a fim de buscar indenização pelos danos ambientais causados à coletividade e, além disso, o 
ressarcimento dos prejuízos materiais e morais sofridos pelos moradores.
Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta.
Ocultar opções de resposta 
Caso fique comprovado que, além do rompimento da barragem, fortes chuvas concorreram 
para a inundação das casas, ter-se-á uma excludente de responsabilidade que afastará a 
obrigação da empresa de indenizar os danos sofridos.
Correta: 
De acordo com a teoria do risco integral, não basta a ocorrência do ato ilícito para a 
configuração da obrigação de indenizar por parte da empresa mineradora, sendo 
necessária a configuração do nexo causal entre o evento danoso e o dano causado.
Resposta correta
O MP tem legitimidade exclusiva para pleitear indenização por danos à coletividade.
A responsabilidade pelo dano ambiental poderá ser afastada caso fique comprovado em 
juízo que foram obtidas pela empresa todas as licenças ambientais para operação das 
atividades de mineração. 
Caso a empresa seja condenada a ressarcir os danos ambientais causados, o valor terá de ser 
depositado em um fundo para ressarcimento dos particulares que se habilitarem na fase de 
execução da sentença.
10.Pergunta 10
1/1
(Advogado da Sabesp/SP – 2014 – FCC) Ao promover a ampliação de uma de suas Estações
de Tratamento de Esgoto, sem a prévia obtenção de Licença de Instalação, a empresa TEM 
S.A. ocasionou danos ao meio ambiente. Esta conduta acarretará: 
Ocultar opções de resposta 
apenas responsabilidade Civil da TEM S.A., tendo em vista que a conduta descrita configura
um ilícito civil e que a prática de uma única conduta não poderá gerar mais de uma 
consequência jurídica, sob pena de ofensa ao princípio do non bis in idem. 
apenas responsabilidade Penal da TEM S.A. e seus dirigentes, tendo em vista que a conduta 
descrita configura um crime ambiental e que a prática de uma única conduta não poderá 
gerar mais de uma consequência jurídica, sob pena de ofensa ao princípio do non bis in 
idem. 
apenas responsabilidade Administrativa da TEM S.A., tendo em vista que a conduta descrita 
configura uma infração administrativa e que a prática de uma única conduta não poderá 
gerar mais de uma consequência jurídica, sob pena de ofensa ao princípio do non bis in 
idem. 
responsabilidade Civil da TEM S.A., subjetivamente; responsabilidade Penal da TEM S.A. e
seus dirigentes, objetivamente, por ampliar obra potencialmente poluidorasem licença; e 
responsabilidade Administrativa da TEM S.A., com provável imposição de multa. 
Correta: 
responsabilidade Civil da TEM S.A., objetivamente; responsabilidade Penal da TEM 
S.A. e seus dirigentes, subjetivamente, por ampliar obra potencialmente poluidora sem 
licença; e responsabilidade Administrativa da TEM S.A., com provável imposição de 
multa.

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