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Introdução à Política de Saúde 
 
 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
CRÉDITOS 
Escola de Contas e Gestão – TCE/RJ 
Equipe Executiva 
 
Direção Geral 
Adriana Ramos Costa 
 
Coordenadoria Pedagógica 
Mauricio Nunes Rodrigues 
 
Coordenadoria Acadêmica 
Nilton Cesar da Silva Flores 
 
Coordenadoria de Capacitação 
João Paulo Menezes Lourenço 
 
Coordenadoria de Gestão e 
Tecnologia Educacional 
Rachel Constant Vergara Mann 
 
Secretaria da ECG 
José Sigberto da Silva Junior 
 
 
Equipe Técnica 
 
Autoria 
Aline do Nascimento Macedo 
Josyanne da Rocha Ferreira 
Mariana Miranda Autran Sampaio 
Renata Odete de Azevedo Souza 
Talita Dourado Schwartz 
 
Revisão 
Josyanne da Rocha Ferreira 
Talita Dourado Schwartz 
 
Coordenação Pedagógica 
Dalva Stella Pinheiro da Cruz 
Marcia Araujo Calçada 
Mauricio Nunes Rodrigues 
Gabriela da Cunha Siqueira (estagiária) 
Hugo Dutra Coutinho (estagiário) 
Paolla Victorya Santos Martins (estagiária) 
 
Assessoria Técnica 
 Coordenação de Gestão e Tecnologia 
Educacional – CGT/ECG 
 
 
 
 
 
 
 
Edição – Junho/2024 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este material didático destina-se, exclusivamente, ao uso 
interno da ECG/TCE-RJ. 
 
O material didático fornecido pela ECG/TCE-RJ tem 
caráter meramente educativo e não vincula as decisões do 
Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, sendo o 
respectivo conteúdo de inteira e exclusiva 
responsabilidade de seu autor. 
 
(Deliberação TCE nº 243/07) 
 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
Sumário 
Módulo 1: Evolução histórica do sistema público .......................................................................... 5 
1.1. Da Independência do Brasil (1822) até a Proclamação da República (1889) .................. 8 
1.2. Entre 1900 e 1920: Pagamento direto; Instituições de Caridade ........................................ 9 
1.3. Década de 20: Lei Elói Chaves (Caixas de Aposentadorias e Pensões - CAP) ............ 11 
1.4. Décadas de 30 e 40: A criação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP) e do 
Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) ...................................................................................... 13 
1.5. Décadas de 60, 70 e 80: A criação do INPS, Inamps e a inserção da saúde na agenda 
dos planos econômicos ........................................................................................................................ 16 
1.6. Constituição Federal de 1988 ................................................................................................. 20 
1.7. Sistema Único de Saúde (SUS) ............................................................................................. 22 
Referências ...................................................................................................................................... 28 
Lista de siglas e abreviaturas ......................................................................................................... 34 
 
 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
Módulo 1: Evolução histórica do sistema público 
de saúde no Brasil 
 
 
 
 
 
Evolução histórica do sistema público 
de saúde no Brasil 
 
Módulo 1 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Olá! Seja bem-vindo ao módulo sobre a “Evolução Histórica do Sistema Público de Saúde no 
Brasil”. Primeiro assunto dentre outros que serão apresentados com o objetivo de conhecer melhor 
a trajetória da saúde pública no Brasil e a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), através de 
princípios, diretrizes e os marcos legais que formataram o Sistema da forma como conhecemos 
atualmente. 
Para o estudo do tema, visitaremos marcos temporais que revelam as principais características 
do cuidado oferecido, a quem era destinado e de quem provinha. Esses eixos são norteadores 
sobre a forma de pensar e agir no campo da saúde ao longo do tempo até chegarmos ao modelo 
que conhecemos hoje: o Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
Vamos começar? 
 
 
 
Raimundo / 62 anos 
 
Esposa falecida Antônio / 60 anos 
(ferroviário) 
Joaquina / 55 anos 
(dona de casa) 
Miguel / 32 anos 
 
José / 35 anos 
(bancário) 
Maria / 28 anos 
(professora) 
Antonieta / 33 anos 
(dona de casa) 
João / 5 anos 
(estudante) 
 
Para exemplificar o conteúdo, vamos pensar em uma grande família brasileira. José, 35 
anos, trabalhava como bancário e era casado com Maria, 28 anos, que não tinha 
trabalho formal, mas ministrava aulas de português esporadicamente. Eles eram pais de 
João, 5 anos, regularmente matriculado na escola pública. O pai de Maria, sr. Antônio, 
60 anos, ainda trabalhava como ferroviário e era casado com a sra. Joaquina, dona de 
casa de 55 anos. Maria tinha uma irmã mais velha, Antonieta, 33 anos, que havia se 
casado com um homem muito rico, Henrique, 38 anos. Henrique era dono de uma 
grande fazenda no interior do estado, responsável por uma importante produção de café, 
exportado para diversos países desenvolvidos. Já o pai de José, sr. Raimundo, era 
viúvo, e aos 62 anos ainda continuava trabalhando informalmente para conseguir se 
sustentar. O outro filho do sr. Raimundo, Miguel, tinha 32 anos e era trabalhador rural. 
Cabe ressaltar que esse modelo familiar, embora não represente as inúmeras 
possibilidades de configuração familiar nos nossos tempos, foi pensado para que 
pudesse simular os diversos momentos históricos de nosso país, que iremos apresentar 
a seguir. 
Exemplificando 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
1.1. Da Independência do Brasil (1822) até a Proclamação da República 
(1889) 
 
 
Cirurgião negro, de Debret (1826) 
 
 
O período do Império, iniciado com a Independência do Brasil em 1822 até a Proclamação da 
República em 1889, foi marcado por medidas sanitárias incipientes que levavam aqueles mais 
abastados a realizarem tratamentos na Europa ou mesmo em clínicas particulares que 
começavam a surgir no país. A população menos favorecida, sem possibilidades de arcar com 
tratamentos médicos, recorria à ajuda de curandeiros. 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
1.2. Entre 1900 e 1920: Pagamento direto; Instituições de Caridade 
 
 
Primeira campanha para erradicação de doenças 
 
 
No período entre 1900 e 1920, o acesso ao atendimento em saúde estava disponível a poucas 
pessoas: parte para aqueles que poderiam custear o tratamento prestado e outra parte era 
oferecido pelas instituições filantrópicas, notadamente as Santas Casas de Misericórdia, que 
atuavam em prol da caridade. Nesse período, a história da atenção à saúde no Brasil se confunde 
com o assistencialismo derivado da filantropia, especificamente, com cunho religioso. 
A área da saúde começa a ter relevância como um setor de intervenção estatal no período de 
desenvolvimento industrial, com a evidência da economia agroexportadora. 
“O modelo agroexportador vigente na economia brasileira exigia basicamente 
uma política de saneamento de espaços de circulação das mercadorias 
exportáveis e controle das doenças que prejudicassem a exportação”. 
(Buss, 1995:74) 
 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
Com o desenvolvimento da economia, o núcleo urbano se expandiu e evidenciou a necessidade 
de proporcionar condições sanitárias mínimas que estruturassem tais localidades. A ideia de 
higiene passou a ser amplamente difundida sob o argumento de que era necessário higienizar 
todo o ambiente físico, moral, político, familiar, sexual e detrabalho. Assim, a “domesticação”, 
assinalada por Melo (1984), acontecia sob a égide de uma verdadeira “missão civilizatória”. 
As ações de promoção da higiene urbana, bem como as campanhas contra determinadas 
doenças, eram caracterizadas pela utilização de medidas jurídicas impositivas, no que se referia 
à notificação de doenças e vacinação, por exemplo. Contudo, essas eram soluções imediatistas 
que não conscientizavam a população. O sanitarismo campanhista, tal como foi denominado, se 
caracterizava como um modelo hegemônico de saúde nesse período. 
Como podemos ver, a assistência médica ficava restrita àqueles que pudessem pagar pelo 
tratamento médico e a saúde pública se limitava a medidas coletivas como a vacinação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lembra-se da família do José? Então, se imaginássemos que eles viveram nesse 
período, quem você acha que teria acesso aos serviços de saúde? Tente aplicar os 
conhecimentos recém-adquiridos antes de continuar a ler. Todos teriam acesso a 
medidas coletivas como a vacinação, mas os cuidados médicos eram restritos. José, 
Maria e João, bem como o sr. Antônio, a sra. Joaquina, o sr. Raimundo e Miguel não 
podiam arcar com os custos de um médico. Então, quando tinham alguma 
necessidade grave de saúde, eram atendidos na Santa Casa da cidade. Já Antonieta e 
Henrique, como tinham muito dinheiro, mandavam chamar o médico da capital para os 
atenderem em casa.
Exemplificando 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
1.3. Década de 20: Lei Elói Chaves (Caixas de Aposentadorias e Pensões 
- CAP) 
 
 
Membros do Governo, 1° de maio de 1916. Sentados, da esquerda para direita: Oscar Rodrigues Alves, secretário do Interior; 
Cândido Motta, secretário da Agricultura; Altino Arantes, presidente do Estado; Cândido Rodrigues, vice-presidente; Cardoso 
Almeida, secretário da Fazenda; Elói de Miranda Chaves, secretário da Justiça. | Elói Chaves 
 
Lembram que no período anterior o acesso à saúde era feito de acordo com as possibilidades de 
cada um? Os mais ricos buscavam médicos particulares ou iam até à Europa realizar seus 
tratamentos, enquanto a parcela da população mais pobre contava com os curandeiros ou com a 
filantropia. 
Então... 
No início do século XX, o Brasil vivenciou um cenário de mudanças na economia exportadora 
cafeeira que podem ser atribuídas, dentre outros fatores, à emergência do trabalho assalariado. 
As transformações econômicas e da relação trabalhista que se estabeleceram impulsionaram 
pautas de reivindicações dos trabalhadores urbanos em prol da organização de um sistema que 
os beneficiasse e aos seus dependentes em momentos de adoecimento e morte. 
A saúde pública adquiriu novo contorno e passou a ser alvo da intervenção estatal, com tentativas 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
de ampliar o atendimento à saúde. A estratégia fez parte da chamada Reforma Carlos Chagas, 
de 1923, que visava originalmente ampliar o poder político diante da crise que se instaurava. 
Para atender a essas demandas, em 24 de janeiro de 1923, foi promulgada a Lei nº 4.682, 
conhecida como Lei Elói Chaves, que criou um modelo de benefício proporcional às contribuições 
que previa: assistência médico-curativa e fornecimento de medicamentos; aposentadoria por 
tempo de serviço, velhice e invalidez; pensão para dependentes e auxílio funeral. A Lei foi 
considerada um ponto de partida para a Previdência Social brasileira e tinha como público-alvo os 
empregados das empresas ferroviárias. Em 1926, a Lei nº 5.109, de 20 de dezembro, estendeu o 
regime da Lei Elói Chaves aos portuários e marítimos. 
As CAPs eram estruturadas por empresas e administradas e financiadas por empresários e 
trabalhadores. Não havia financiamento público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pensando na nossa grande família, você consegue identificar como era o acesso de 
cada um dos nossos personagens aos serviços de saúde? Pense primeiro em relação 
às medidas coletivas... Todos tinham acesso, como no período anterior. E em relação 
à assistência médica? Bom, Henrique e Antonieta continuavam chamando o doutor da 
capital. No entanto, o sr. Antônio, ferroviário, passou a ter acesso à assistência médica 
pela Caixa de Aposentadoria e Pensão dos Ferroviários, assim como sua esposa, a sra. 
Joaquina. Já a família nuclear composta por José, Maria e João, assim como o sr. 
Raimundo e o Miguel, continuavam com acesso à assistência médica restrito à 
filantropia. 
Exemplificando 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
1.4. Décadas de 30 e 40: A criação dos Institutos de Aposentadorias e 
Pensões (IAP) e do Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) 
 
Centro de Saúde 
 
Em 1933, o Decreto nº 22.872, de 29 de junho, criou o Instituto de Aposentadorias e Pensões dos 
Marítimos (IAPM), sendo considerada a primeira instituição brasileira de previdência social de 
âmbito nacional. Institutos de outras categorias foram criados na sequência. 
Os Institutos eram estruturados por categorias profissionais que já possuíam forte presença 
financeira e administrativa no Estado com prestação de serviços, realizada fundamentalmente 
pela iniciativa privada de quem a Previdência comprava serviços. Nesse momento, o Estado 
começa a participar, ainda que de forma modesta, do financiamento da assistência à saúde. 
Durante as décadas de 30 e 40, a assistência médica era prestada principalmente nos centros 
urbanos, por médicos particulares, estando a assistência hospitalar concentrada nas 
misericórdias, pertencentes a instituições religiosas ou filantrópicas; a assistência oferecida pela 
Previdência Social ainda era incipiente e variável conforme a mobilização e força de reivindicação 
de cada categoria profissional. 
Em 1942 foi criado o Serviço Especial de Saúde Pública (SESP), em convênio com o órgão do 
governo americano, financiado pela Fundação Rockfeller, por meio de um acordo assinado entre 
o Brasil e os Estados Unidos como parte de um processo de aproximação entre os dois países no 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
contexto da Segunda Guerra Mundial, tendo em vista os interesses norte-americanos em torno da 
borracha na região do Vale Amazônico. Logo ampliou suas atividades e começou a atuar na região 
do Vale do Rio Doce por ser uma importante área mineradora (Campos, 2000, p.207). Com o fim 
da Segunda Guerra, permaneceu no Brasil e ampliou muito suas funções e área de atuação. 
A trajetória do SESP foi delineada pela introdução da ideologia do desenvolvimento de 
comunidade, participação comunitária, educação de grupos. As atividades eram materializadas 
na prestação de assistência médica, através de suas unidades de trabalho de educação sanitária, 
saneamento, controle de doenças transmissíveis, além das pesquisas. 
Em 1948, a saúde foi apresentada como uma das prioridades nacionais e se evidenciou no Plano 
SALTE (que abrangia as áreas de saúde, alimentação, transporte e energia). Esse foi um plano 
econômico, criado no governo de Eurico Gaspar Dutra, cujo objetivo era promover o 
desenvolvimento dos respectivos setores. Os recursos para sua execução eram provenientes de 
empréstimos externos e da receita federal. 
 
Na área da saúde, os investimentos realizados através do Plano melhoraram as condições 
sanitárias, embora o perfil de morbidade e de mortalidade da população tenha se mantido 
inalterado, com prevalência de doenças infecciosas e parasitárias, assim como elevadas taxas de 
mortalidade geral e infantil. 
O Sistema Previdenciário mostrava-se exaurido, sem conseguir atender à população que 
demandava pela ampliação e melhorias na qualidade do serviço. Além disso, o Plano não 
alcançou os objetivos pretendidos e foi encerrado em 1951. 
Ainda na década de 40, especificamente em 1949, foi criadoo Serviço de Assistência Médica 
Domiciliar de Urgência (SAMDU). O serviço foi uma inovação porque se caracterizava por ser um 
 
O Plano SALTE foi lançado pelo presidente Eurico Gaspar Dutra (1946-1951) e pretendia 
estimular as áreas de Saúde, Alimentação, Transporte e Energia. O Brasil passava por 
grande processo de urbanização e a necessidade de um estado mais intervencionista se 
tornava latente. 
Saiba Mais 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
atendimento médico domiciliar até então inexistente no setor público; o financiamento era dividido 
entre os Institutos (IAPs) e o atendimento ampliado nos casos de urgência, ou seja, não estava 
restrito às categorias profissionais, desde que realizado nos hospitais do SAMDU. 
 
 
Podemos notar que a política de saúde no período entre as décadas de 1930 e 1960 era 
organizada em duas áreas: da saúde pública e da medicina previdenciária. A atuação da área da 
saúde era predominantemente voltada à criação de condições sanitárias mínimas para as 
populações urbanas. Para a população do campo, as mudanças das condições sanitárias foram 
mínimas, quase raras. 
 
Pode-se conhecer melhor as mudanças implantadas na assistência à saúde através da 
criação do SAMDU lendo os Decretos nº 27.664, de 30 de dezembro de 1949, 
e nº 46.349, de 03 de julho de 1959, disponíveis em: 
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1940-1949/decreto-27664-30-dezembro-1949-
340344-publicacaooriginal-1-pe.html e 
http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoSigen.action?norma=468916&id=14295520
&idBinario=15790690&mime=application/rtf 
Saiba Mais 
 
Vamos continuar exercitando os conhecimentos dessa nova fase histórica considerando a 
família adotada. Primeiro, vale lembrar que as medidas coletivas continuam sendo válidas 
para todos os personagens. E como fica a assistência médica? Henrique e Antonieta tinham 
muito dinheiro, então, mesmo quando a assistência médica era mais restrita, eles chamavam 
um médico particular. Nessa época, não foi diferente. O sr. Antônio e sua esposa já tinham 
acesso à assistência desde a criação da CAP dos ferroviários. No entanto, José, Maria e 
João passaram a ter acesso a consultas médicas a partir da criação do Instituto de 
Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB), em 1934, para o qual José contribuía 
regularmente. Já o sr. Raimundo e o Miguel continuaram a depender da Santa Casa. 
Exemplificando 
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1940-1949/decreto-27664-30-dezembro-1949-340344-publicacaooriginal-1-pe.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1940-1949/decreto-27664-30-dezembro-1949-340344-publicacaooriginal-1-pe.html
http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoSigen.action?norma=468916&id=14295520&idBinario=15790690&mime=application/rtf
http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoSigen.action?norma=468916&id=14295520&idBinario=15790690&mime=application/rtf
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
1.5. Décadas de 60, 70 e 80: A criação do INPS, Inamps e a inserção da 
saúde na agenda dos planos econômicos 
 
 
Previdência. Posto do INPS na Rua Raimundo Correia, em Copacabana: aposentados fazem 
fila na rua para receber benefícios Paulo Moreira 01/02/1988 / Agência O Globo 
 
 
O Decreto-Lei nº 72, de 21 de novembro de 1966, unificou os Institutos de Aposentadoria e 
Pensões e criou o Instituto Nacional de Previdência Social – INPS. O INPS agregou todos os 
segurados e uniformizou a instituição previdenciária que os assistia. A partir desse período, todos 
os trabalhadores urbanos e alguns rurais passaram a ter acesso à assistência médica. 
Em 1977, em continuação à política de integração e organização do sistema previdenciário, foi 
instituída a Lei nº 6.439, de 1.º de setembro, que dispôs sobre a criação do Sistema Nacional de 
Previdência e Assistência Social (Sinpas), com a finalidade de integrar as funções de concessão 
e manutenção de benefícios e prestação de serviços; custeio de atividades e programas; e gestão 
administrativa, financeira e patrimonial da previdência social. 
Com a reformulação criada pelo novo Sistema (Sinpas), o INPS foi absorvido e suas funções foram 
distribuídas em duas das instituições criadas pela Lei: o Instituto Nacional de Previdência Social 
(Inamps) e o Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (Iapas). 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
Ao Inamps foi atribuída a prestação de assistência médica aos segurados, subdivididos da 
seguinte forma: trabalhadores urbanos, servidores do Estado, trabalhadores e empregadores 
rurais e à população carente. O IAPAS ficou encarregado de toda a atividade financeira do 
Sistema. 
Ainda no período entre 1974-1979, duas medidas foram tomadas referentes ao setor saúde. A 
primeira foi a implantação do Plano de Pronta Ação – PPA, que dentre outras ações, aumentou a 
contratação do setor privado para a execução de serviços de responsabilidade da Previdência 
Social; e a instituição do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS), que financiava a 
construção de estabelecimentos de saúde. 
 
"O PPA consistia num conjunto de mecanismos normativos cuja finalidade 
maior, como explicitado então, era proporcionar condições para que fosse 
progressivamente atingida a universalização da previdência social. Sua 
principal inovação foi a determinação de que os casos de emergência 
deveriam ser atendidos por todos os serviços próprios e contratados 
independentemente do paciente ser ou não um beneficiário (segurado ou de
pendente)" 
 (FINKELMAN, J.,2002) 
 
Em 1981, diante da crise que emergia, constituiu-se o Conselho Consultivo de Administração de 
Saúde Previdenciária (CONASP), com representantes de vários segmentos, com o objetivo de 
reorganizar a assistência médica no país, reduzindo seus custos e controlando seus gastos. A 
estrutura do CONASP, no contexto de abertura democrática, facilitou a incorporação de ideias do 
movimento sanitário, cujo debate versava em torno da democratização do Estado e fim do 
autoritarismo. 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
 
Dentre as atuações do CONASP, uma delas foi a criação das Ações Integradas de Saúde (AIS), 
que teria como objetivo a articulação entre o Instituto Nacional de Previdência e Assistência Social 
(Inamps), o Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais de Saúde, em âmbito público, e a 
racionalização do atendimento, através de Planos de Saúde, para a esfera privada. As AIS foram 
bastante significativas na trajetória da política social da saúde, por se fundamentarem na ideologia 
do Movimento Sanitário, que já buscava a unificação do sistema de saúde, visando à melhoria do 
atendimento à população. 
Os princípios do Movimento Sanitário também estiveram presentes na VIII Conferência Nacional 
de Saúde1, realizada em 1986, que reuniu representantes de todos os segmentos sociais com 
interesse na questão, tendo a importância fundamental de oferecer subsídios para normatizar a 
saúde. 
Como consequência da VIII Conferência Nacional de Saúde, em 1986, as propostas das AIS foram 
aprofundadas e o Programa de Desenvolvimento de Sistemas Unificados e Descentralizados de 
Saúde nos Estados (SUDS) foi criado. Essa mudança visava alcançar a descentralização do 
 
1 A VII Conferência Nacional de Saúde teve como pauta de debate temas como: I. A saúde como direito inerente à personalidade 
e à cidadania; II. A reformulação do sistema nacional de saúde, em consonância com os princípios de integração orgânico-
institucional, descentralização, universalização e participação, redefinição dos papéis institucionais das unidades políticas (União, 
estados, municípios, territórios) na prestaçãode serviços de saúde; III. Financiamento Setorial (Anais da VIII Conferência Nacional 
de Saúde apud Bravo, 1996: 77). 
 
Na década de 80, a sociedade foi permeada por mudanças remanescentes da Ditadura 
Militar e da recente abertura democrática que impulsionaram a participação de novos 
atores sociais na discussão sobre a saúde pública, sobretudo, das condições de vida da 
população. 
Para quem quiser se aprofundar no assunto, sugerimos consultar as seguintes fontes: 
* Carvalho A. Conselhos de Saúde: responsabilidade pública e cidadania: a reforma 
sanitária como reforma do Estado. In: Fleury S. Saúde e Democracia – a luta do CEBES. 
São Paulo: Lemos Editorial; 1997. 
* Cohn, A. A reforma brasileira após 20 anos do SUS: reflexões. Cadernos de Saúde 
Pública, Rio de Janeiro, 25 (7):1614-1619, jul.2009. 
* ______ . Caminhos da Reforma Sanitária. Lua Nova 1989; (19):124-40. 
* Fleury, S. Reforma sanitária brasileira: dilemas entre instituinte e o instituído. Ciência & 
Saúde Coletiva. 14 (3):743-752. 2009. 
* ______. A Reforma Sanitária Brasileira. In: Berlinguer G, Teixeira S., Campo G. 
Organizadores. Reforma Sanitária: Itália e Brasil. São Paulo: Hucitec-CE-BES;1988. 
Saiba Mais 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
sistema e o fortalecimento do setor público de forma mais rápida, já que havia a tentativa de 
desburocratizar o setor a partir da atribuição de responsabilidades aos estados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você pode ver a seguir uma comparação das Ações Integradas de Saúde (AIS) e do 
Programa de Desenvolvimento de Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde 
dos Estados (SUDS): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para mais detalhes sobre as propostas, consultar a íntegra da dissertação no endereço 
eletrônico abaixo: 
http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/8090/000065512.pdf?seq
uence= 
 
Saiba Mais 
Como nos outros períodos, tente pensar no direito à saúde com relação aos nossos 
personagens. Enquanto as medidas coletivas continuavam sendo acessíveis a todos, 
quem tinha acesso à assistência médica? Henrique e Antonieta continuavam sendo 
atendidos por seu médico privado. O sr. Antônio e sua esposa, José, Maria e João 
continuaram tendo acesso, agora pelo Inamps. Miguel, que era trabalhador rural, também 
passou a ter acesso ao Inamps nesse período, mas o sr. Raimundo, como não tinha 
vínculo formal, continuou sujeito ao assistencialismo das filantrópicas. 
Exemplificando 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
1.6. Constituição Federal de 1988 
 
Constituição Federal de 1988 – Saúde: um direito de todos 
Como já foi visto, o movimento sanitário alcançou diversas conquistas da sociedade em direção à 
democratização da saúde. No entanto, vislumbrava a reformulação do setor saúde de forma 
ampla. Ultrapassando a discussão de acesso e público-alvo de suas ações, visou alcançar, 
inclusive, a gestão administrativa e financeira. As discussões giravam em torno de aspectos 
políticos e organizacionais do setor. 
 
 
“A democratização da saúde, na realidade, exigiria algo mais que a 
formulação de uma Política Nacional de Saúde ou a construção de um 
novo Sistema Nacional de Saúde. Significava a revisão crítica de 
concepções, paradigmas e técnicas, mas também mudanças no 
relacionamento do Estado e de seus aparelhos com a sociedade e dos 
funcionários com os cidadãos (...)” 
 (Paim, J.S, 2008) 
 
Apesar de todas as dificuldades que ainda são enfrentadas em nossa saúde pública, é possível 
dizer que os ideais da Reforma Sanitária foram consolidados com a promulgação da Constituição 
Federal de 1988, que garantiu a saúde como um direito. 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
 
"A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença 
e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e 
serviços para a promoção, proteção e recuperação" 
 
 (Art. 196. Constituição da República do Brasil, 1988) 
 
A Constituição trouxe a ampliação do conceito de saúde através da visão multissetorial discutida 
e construída ao longo dos anos anteriores pelo movimento sanitário e pela VIII Conferência 
Nacional de Saúde, constituindo-se o marco histórico do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
 
 
 
 
Você consegue imaginar como ficou o acesso à saúde desde a publicação da Constituição 
de 1988? Agora ficou fácil, não é? A partir deste marco, todos os membros da família que 
vêm nos acompanhando ao longo do estudo terão acesso aos serviços de saúde pública. 
Pois bem, todos, independentemente de contribuição, passaram a se beneficiar tanto das 
medidas coletivas (que na verdade já eram extensivas a todos), como das diversas ações 
individuais, não apenas médicas, mas também de outros profissionais de saúde (psicólogos, 
fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais etc.), já que o conceito de saúde foi ampliado. 
Exemplificando 
 
22 
 
 
 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
1.7. Sistema Único de Saúde (SUS) 
SUS 
Em 1990, a Lei nº 8.080, de 19 de setembro, conhecida como Lei Orgânica da Saúde, dispôs 
sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o 
funcionamento dos serviços correspondentes, instituindo, portanto, o Sistema Único de Saúde 
(SUS). 
A Lei nº 8.080/90 trouxe o conceito de situação de saúde, no qual uma população é afetada pelos 
condicionantes e determinantes que interferem em sua vida na comunidade. 
“Art. 3º - A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre 
outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o 
trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e 
serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a 
organização social e econômica do País. 
Parágrafo Único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do 
disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à 
coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.” 
 (Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990) 
 
23 
 
 
 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
Associada aos determinantes e condicionantes de saúde, está o entendimento de que a transição 
demográfica2 impacta tanto na condição epidemiológica, quanto na forma como os serviços de 
saúde pública são demandados pela população. 
 
A transição demográfica impacta o contexto epidemiológico, que é influenciado pelo aumento da 
carga de doenças crônicas não transmissíveis. Isso significa que doenças mais frequentes, em 
razão do aumento da idade mediana da população, como doenças cardiovasculares, cânceres, 
doenças respiratórias crônicas, tornam-se mais comuns. Como consequência, o perfil de 
adoecimento da população brasileira passa a ser caracterizado pela crescente prevalência e 
incidência das doenças crônicas não transmissíveis, mas também pela persistência de doenças 
transmissíveis que já poderiam ter sido eliminadas (tais como malária, tuberculose, sífilis, 
 
2 A transição demográfica é um fenômeno que remete às alterações ocorridas nas taxas de crescimento e na estrutura etária das 
populações. O comportamento da transição demográfica pode ser influenciado por múltiplos fatores, como por exemplo: taxas de 
fecundidade, avanço tecnológico das terapias de cuidado, sobretudo equipamentos diagnósticos e terapêuticos, e medicamentos; 
além de fatores externos, como a violência. 
 
A epidemiologia “estuda o processo saúde-doença em populações humanas, com o objetivo 
de prevenção e controle. Cabe à Epidemiologia encontrar respostas para as seguintesquestões: 
1. Como a doença se distribui segundo as características das pessoas, dos lugares que 
elas habitam e da época considerada? 
2. Que fatores determinam a ocorrência da doença e sua distribuição na população? 
3. Que medidas devem ser tomadas a fim de prevenir e controlar a doença? Como devem 
ser conduzidas? 
4. Qual o impacto das ações de prevenção e controle sobre a distribuição da doença?” 
(Palmeira, 2000) 
Assim, a condição epidemiológica seria um “retrato” dos problemas de saúde e de seus 
determinantes. Se você se interessar mais pelo assunto, pode ler o capítulo de livro a seguir: 
PALMEIRA, G. Epidemiologia. In: ROZENFELD, S., org. Fundamentos da Vigilância 
Sanitária [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2000, pp. 135-194. ISBN 978-85-7541-
325-8. Disponível em: https://static.scielo.org/scielobooks/d63fk/pdf/rozenfeld-
9788575413258.pdf 
. 
Saiba Mais 
https://static.scielo.org/scielobooks/d63fk/pdf/rozenfeld-9788575413258.pdf
https://static.scielo.org/scielobooks/d63fk/pdf/rozenfeld-9788575413258.pdf
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
reemergentes (como a dengue, a Chikungunya, a AIDS), bem como pela carga de acidentes e 
violências. 
Como dito, a promulgação da Constituição de 1988 significou um avanço no setor, principalmente 
quanto à responsabilização do Estado com a saúde pública. A saúde passou a ser reconhecida 
como um direito civil: um direito do cidadão e um dever do Estado. 
Visando suprir o financiamento da saúde, foi criada a Contribuição Provisória sobre 
Movimentações Financeiras (CPMF), que vigorou de 1996 a 2007 sem conseguir custear todas 
as ações necessárias para solucionar os problemas de saúde da população. Outra medida, no 
sentido de garantir recursos para a saúde, foi a celebração da Emenda Constitucional (EC) 29, 
em 2000, visando assegurar recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos 
de saúde. 
A relação entre o financiamento e a priorização dos gastos em saúde de acordo com uma agenda 
para as políticas públicas vem sendo recorrentemente discutida, visto que costuma haver, por um 
lado, a necessidade de expansão da oferta e cobertura de serviços, incorporação de novas 
tecnologias e adoção de mecanismos de monitoramento e avaliação da qualidade da assistência 
e, por outro, uma limitação dos recursos disponíveis. 
Em suma, embora o SUS represente um ganho inestimável para população em relação ao direito 
à saúde, sua operacionalização e seu custeio ainda são objetos de constantes discussões. 
 
Finalizando... 
Neste módulo pudemos observar o desenvolvimento da saúde pública no Brasil, desde a 
independência do país, em 1822, até o período após a promulgação da Constituição Federal de 
1988. Vimos que ao longo dos anos o acesso aos serviços públicos de saúde foi sendo ampliado, 
até chegar à universalidade. 
Reveja os marcos dessa evolução no esquema a seguir.
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
 
 
I
m
p
é
r
i
o 
 
Império 
1900 a 1920 
Década de 20 
Décadas de 30 e 40 
Décadas de 60, 70 e 80 
1990 
1988 
• Publicada a Lei nº8.080/1990 (Lei 
Orgânica da Saúde), que institui o 
Sistema Único de Saúde (SUS). 
• Promulgada a Constituição Federal, que 
garante a saúde como um direito de todos 
e dever do Estado. 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
Com o SUS, a saúde pública deixou de ser limitada a ações coletivas, como campanhas de 
promoção e prevenção da saúde, para englobar também a atenção à saúde num sentido mais 
amplo, contemplando ações de profissionais de saúde de diversas categorias, atendendo a toda 
a população, independentemente de contribuição. 
 
 
 
Assista ao vídeo antes de avançar para o próximo módulo! Bons estudos! 
 
Chegamos ao final da apostila do nosso primeiro módulo do curso Introdução à Política de 
Saúde. Para concluirmos este módulo, é fundamental que você assista ao documentário 
“Políticas de Saúde no Brasil - Um século de luta pelo direito à saúde”, que conta a história 
das políticas de saúde em nosso país, mostrando como ela se articulou com a história política 
brasileira, destacando os mecanismos criados para sua implementação, desde as Caixas de 
Aposentadorias e Pensões até a implantação do SUS. O vídeo tem 60 minutos de duração e 
está disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gZXezQG8ku4 
Revisando 
https://www.youtube.com/watch?v=gZXezQG8ku4
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"O saber a gente aprende com os mestres e os livros. 
A sabedoria se aprende é com a vida e com os humildes." 
 
 
 
 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
Referências 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc29.htm. Acesso em: 14 jun. 
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Acesso em 16 maio 2017. 
 . Resolução do Conselho Nacional de Saúde n° 453, de 10 de maio de 2012. 
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2012/res0453_10_05_2012.html. 
Acesso em 16 maio 2017. 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
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 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
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https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/DiretrizesImplantComplexosReg2811.pdf. Acesso 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1631_01_10_2015.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0001_03_10_2017.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0001_03_10_2017.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0003_03_10_2017.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0003_03_10_2017.html
http://www.conass.org.br/biblioteca/a-gestao-do-sus/
https://www.conass.org.br/colecao-para-entender-a-gestao-do-sus-2015/http://cebes.org.br/site/wp-content/uploads/2014/03/financiamento-publico-da-saude-uma-historia-a-procura-de-rumo.pdf
http://cebes.org.br/site/wp-content/uploads/2014/03/financiamento-publico-da-saude-uma-historia-a-procura-de-rumo.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/DiretrizesImplantComplexosReg2811.pdf
 
32 
 
 
 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
em: 14 jun. 2017. 
 . Manual de planejamento no SUS. Fundação Oswaldo Cruz. Brasília. Ministério da 
Saúde, 2016. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/articulacao_interfederativa_v4_manual_planejamento
_atual.pdf. Acesso em: 14 jun. 2017. 
 . O SUS de A a Z: Garantindo saúde nos municípios. Brasília-DF: Editora do Ministério 
da Saúde, 2009. 
BUSS, P. Saúde e Desigualdade: O Caso do Brasil. In: BUSS, P. & LABRA, E. (orgs). 
Sistemas de Saúde: Continuidades e Mudanças. Hucitec – Fiocruz. 1995. 
CAMPOS, A. L. V. de., 2000. Políticas internacionais de saúde na era Vargas: o Serviço 
Especial de Saúde Pública. In: GOMES, A. C (org.). Capanema: o ministro e seu ministério. 
Rio de Janeiro, Editora FGV, pp.195-220. 
CHORNY, A.H. Planificación em salud: Viejas ideas em nuevos ropajes. Cuadernos Médicos 
Sociales, Rosário: 1998. 
Estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado de Saúde. Plano Estadual de Saúde 2024- 
2027. Disponível em: 
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FINKELMAN, J., org. Caminhos da saúde pública no Brasil [online]. Rio de Janeiro: Editora 
FIOCRUZ, 2002. 328p. ISBN 85-7541-017-2. Available from Scielo Books. Disponível em: 
https://static.scielo.org/scielobooks/sd/pdf/finkelman-9788575412848.pdf. Acesso em 06 jun. 
2024. 
GIOVANELLA, Lígia. As origens e as correntes atuais do enfoque estratégico em 
planejamento de saúde na América Latina. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.7, n.1, 
p.26- 44, Mar. 1991. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/csp/a/YKWdkntvNY7r7wKQ6LskrpD/?format=pdf&lang=pt. Acesso em 14 
jun. 2017. 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/articulacao_interfederativa_v4_manual_planejamento_atual.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/articulacao_interfederativa_v4_manual_planejamento_atual.pdf
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=NjY4NjU%2C
https://static.scielo.org/scielobooks/sd/pdf/finkelman-9788575412848.pdf
https://www.scielo.br/j/csp/a/YKWdkntvNY7r7wKQ6LskrpD/?format=pdf&lang=pt
 
33 
 
 
 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
MATUS, Carlos. Política Planejamento e Governo. Brasília: Editora IPEA, 1993. 
MELO, J.A.C. Educação Sanitária: Uma Visão Crítica. CADERNOS DO CEDES, 4. “Educação 
e Saúde” (2ª. Reimpressão) São Paulo. Cortez, 1984. 
PAIM, J.S. Reforma Sanitária Brasileira: contribuição para a compreensão e crítica. 
Jairnilson Silva Paim. – Salvador: EDUFBA; Rio de janeiro: FIOCRUZ, 2008. 
POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL: um século de luta pelo direito à saúde. Roteiro e 
Direção: Renato Tapajós. BRASIL, 2006. Disponível em: 
https://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/documentario-politicas-saude-brasil. Acesso em 14 
jun. 2017. 
SAÚDE: o Decreto 7.508 e a organização do SUS. SGEP/MS – Secretaria de Gestão 
Estratégica e Participativa / Ministério da Saúde. BRASIL, 2013. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=RQwKfSgrZ3Q&t=11s. Acesso em 17 jun. 2024. 
TV ALERJ. TCE Notícia - Auditoria saúde (bloco 1). RJ, 2015. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=xEbEqDoUL9s. Acesso em 17 jun. 2024. 
 
 
https://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/documentario-politicas-saude-brasil
https://www.youtube.com/watch?v=RQwKfSgrZ3Q&t=11s
https://www.youtube.com/watch?v=xEbEqDoUL9s
 
34 
 
 
 
 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
Lista de siglas e abreviaturas 
AIS Ações Integradas de Saúde 
ASPS Ações e Serviços Públicos de Saúde 
CAP Caixas de Aposentadorias e Pensões 
CERAC Central Estadual de Regulação de Alta 
Complexidade 
CEREST Centros de Referência em Saúde do Trabalhador 
CIB Comissão Intergestores Bipartite 
CIR Comissão Intergestores Regional 
CIT Comissão Intergestores Tripartite 
CNES Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde 
CNRAC Central Nacional de Regulação de Alta 
Complexidade 
CNS Cartão Nacional de Saúde 
COAP Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde 
CONASEMS Conselho Nacional de Secretarias Municipais de 
Saúde 
CONASP Conselho Consultivo de Administração de Saúde 
Previdenciária 
CONASS Conselho Nacional de Secretários de Saúde 
COSEMS Conselho de Secretarias Municipais de Saúde 
CPMF Contribuição Provisória sobre Movimentações 
Financeiras 
DIGISUS Sistema Digital dos Instrumentos de Planejamento 
EC Emenda Constitucional 
FAS Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social 
IAP Institutos de Aposentadorias e Pensões 
IAPAS Instituto de Administração Financeira da 
Previdência e Assistência Social 
 
35 
 
 
 
 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
IAPB Instituto de Aposentadoria e Pensões dos 
Bancários 
IAPM Instituto de Aposentadorias e Pensões dos 
Marítimos 
INAMPS Instituto Nacional de Assistência Médica da 
Previdência Social 
INPS Instituto Nacional de Previdência Social 
LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias 
LOA Lei Orçamentária Anual 
NOAS Norma Operacional da Assistência à Saúde 
NOB Norma Operacional Básica 
PAS Programação Anual de Saúde 
PCCS Plano de Carreira, Cargos e Salários 
PES Plano Estadual de Saúde 
PGASS Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde 
PIB Produto Interno Bruto 
PNASS Programa Nacional de Avaliação de Serviços de 
Saúde 
PPA Plano de Pronta Ação 
PPA Plano Plurianual 
PPI Programação Pactuada e Integrada 
RAG Relatório Anual de Gestão 
RAS Rede de Atenção à Saúde 
RCAA Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria 
RDQA Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior 
RENAME Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 
RENASES Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde 
RREO Relatório Resumido da Execução Orçamentária 
SALTE Saúde, Alimentação, Transporte e Energia 
SAMDU Serviço de Assistência Médica Domiciliar de 
Urgência 
 
36 
 
 
 
 Material Textual | Introdução à Política de Saúde 
 
 
SARGSUS Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão do SUS 
SCNES Sistema de Cadastro Nacional de 
Estabelecimentos de Saúde 
SESP Serviço Especial de Saúde Pública 
SINPAS Sistema Nacional de Previdência e Assistência 
Social 
SIOPS Sistema de Orçamentos Públicos em Saúde 
SUDS Programa de Desenvolvimento de Sistemas 
Unificados e Descentraliza- dos de Saúde nos 
Estados 
SUS Sistema Único de Saúde 
UNACON Unidades de Assistência de Alta Complexidade 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 Material Textual | Introdução à Política de Saúde

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