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<p>Explicação do adereço usado com base no capítulo mencionado de filosofia</p><p>Os espelhos, ao longo da história da arte e da literatura, têm sido frequentemente utilizados como símbolos do egocentrismo e da crise da razão. Na segunda fase do Romantismo, esse simbolismo ganha ainda mais destaque, refletindo a introspecção e o narcisismo exacerbados que caracterizam essa época. As pedras espelhadas na parte frontal do vestido evocam essa imagem dos espelhos, representando a vaidade e a auto absorção dos indivíduos românticos. Assim, os espelhos não apenas refletem a imagem física, mas também o estado de espírito de uma sociedade mergulhada em conflitos internos e na busca incessante por um ideal inalcançável.</p><p>Ademais, a crise da razão, intensamente explorada por pensadores como Adorno e Horkheimer, encontra um paralelo nesse uso simbólico dos espelhos. A dialética do esclarecimento sugere que o progresso da razão, ao invés de libertar o indivíduo, pode conduzir a novas formas de dominação e alienação. Nesse contexto, as pedras espelhadas no vestido não são meramente decorativas; elas são um lembrete da superficialidade e da mercantilização dos sentimentos na sociedade moderna. Em última análise, o vestido com pedras espelhadas sintetiza o egocentrismo e a crise da razão, convidando à reflexão sobre a complexa relação entre identidade, autopercepção e o mundo contemporâneo.</p>

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