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<p>História, exame psíquico e</p><p>diagnóstico em Psiquiatria - Prof.</p><p>Dr. Alexandre Azevedo (Psiquiatra)</p><p>Aula 5</p><p>Muitos pacientes com TA possuem comorbidades</p><p>que passam a ser uma regra.</p><p>Psiquiatria muito estigmatizada, a arte de curar a</p><p>alma dá um conceito não orgânico de curar a</p><p>alma, não físico ,pouco palpável. Quando se fala</p><p>da psiquiatria se fala das questão do corpo e</p><p>funções orgânicas que devem estar preservadas</p><p>para garantir o bom funcionamento das funções</p><p>psíquicas., as bases orgânicas, biológicas,</p><p>genéticas que favorecem os transtornos</p><p>psiquiátricos. A arte de curar a alma não está</p><p>relacionada a religião, pois há uma doença que se</p><p>expressa de uma forma não corporal embora haja</p><p>transtornos que se manifestam de forma física</p><p>com sintomas físicos</p><p>O adoecimento psicológico não é</p><p>visto como um adoecimento como</p><p>por exemplo renal, cardíaco</p><p>Quando se pensa em psiquiatria logo o que aparece em destaque é o MEDO, medo de adoecer ,de</p><p>fazer uso de medicamento e supostamente ficar dependente, que o diagnóstico psiquiátrico</p><p>comprometa o intelectual, produtividade, empregabilidade, procriação, dar conta de própria vida,</p><p>de que doenças psiquiátricas quebrem a linha da realidade.</p><p>Na verdade a menor parte dos diagnóstico psiquiátricos fazem com que o indivíduo quebrem com</p><p>a realidade. Maior parte permite que o indivíduo esteja cognitivamente presente na realidade,</p><p>estabilizado e medicado e podendo viver uma vida “normal”.</p><p>Medo é uma forma de ficar atento as nuancias dos paciente, com a comunicação não verbal.</p><p>O estigma social traz prejuízo ao indivíduo e social a respeito de sua doença</p><p>Que atrasa o diagnóstico e o tratamento,</p><p>afetando de fato a vida, o trabalho ,</p><p>estudos</p><p>Mente e alma são absolutamente distintas. Mente é</p><p>uma forma de expressão e funções do cérebro. É</p><p>preciso ter uma integridade das diferentes da</p><p>funções orgânicas, física do cérebro para garantir</p><p>partes um bom funcionamento mental</p><p>Nas funções psíquicas não é possível mapear as divisões cerebrais tão claramente.</p><p>A sobreposição das funções neurológicas e psíquicas existe e caminham juntas e</p><p>precisamos ter uma integridade anatômica cerebral para manter a integridade mental,</p><p>mas a mente está dentro do cérebro que é entendida como uma diversidade de</p><p>ramificações das vias neuronais de diferentes vias de transmissão que permite ativação</p><p>adequada das funções psíquicas. Não é possível definir áreas que são responsáveis</p><p>pelos sentimentos de tristeza, alegria, do comportamento alimentar etc.</p><p>Não sabemos ainda aonde estão localizadas as funções psíquicas no cérebro.</p><p>Alterações psíquicas não são relacionadas a alterações neurológicas exemplo a distorção</p><p>da imagem corporal, embora sabemos que a consciência corporal é localizada no lobo</p><p>temporal, porém a alteração da imagem corporal não vem identificada por exames de</p><p>neuroimagens e não detectam alteração no lobo parietal que justificaria essa</p><p>desorganização</p><p>Alterações orgânicas e cerebrais podem levar à quadros delirantes, por exemplo, quadro delirante de</p><p>base orgânica, causa psiquiátrica ( o delírio) mas a causa é orgânica, como um tumor, sequelas.</p><p>O adoecimento mental , a doença mental também</p><p>veio carregada de um estigma</p><p>Loucura é estigmatizada, são doenças mentais</p><p>que rompem com a realidade exemplo,</p><p>psicose, esquizofrenia</p><p>Transtorno é uma palavra modificada do inglês</p><p>disorders</p><p>São dois diagnósticos coocorrendo em um indivíduo</p><p>Anorexia e transtorno boderline.</p><p>E isso nos permite compreender o quanto a comorbidade no caso a psiquiátrica pode modificar a</p><p>expressão clínica, a morbidade que está sendo tratada, o prognóstico, resposta terapêutica do</p><p>tratamento farmacológico ou não farmacológico, ela se mostra diferente da usual, podendo ter mais</p><p>severidade ou menos severidade.</p><p>Talvez o tratamento da morbidade seja uma primeira escola e depois o do TA ou estabelecer um</p><p>tratamento simultâneo seja possível, caso a comorbidade psiquiátrica não comprometa o ânimo, a</p><p>disposição, o cognitivo para que o tratamento seja efetivado pelo paciente</p><p>relacionadas a outras especialidades médicas</p><p>mesmo de forma não adequada, os</p><p>doentes mentais eram tratados por</p><p>religiosos e tinham problemas de</p><p>convívio social. Pinel compreendeu que</p><p>alguns dos doentes tinham uma</p><p>expressão de doença que não envolvia o</p><p>corpo</p><p>Foi uma época de se instituiu a</p><p>eletroterapia, insulinoterapia, calor e frio</p><p>extremo e com o tempo foi se</p><p>nomeando como técnicas de tortura. Por</p><p>isso se criou um estigma que instituições</p><p>psiquiátricas usavam técnicas tortura,</p><p>eram técnicas de tentar tratar e com o</p><p>desconhecimento da época para tentar</p><p>organizar a mente</p><p>Também foi uma marco para entender as involuções</p><p>de quadros psicóticos que poderiam ser originalmente</p><p>psicóticos com a esquizofrenia, mas que poderiam ser</p><p>temporários como transtornos dissociativos</p><p>relacionado a um quadro de depressão e o tratamento</p><p>da depressão melhoraria a psicose relacionado ao</p><p>transtorno afetivo bipolar, que na época era chamado</p><p>maníaco depressivo. E como as diferenciar de tratar</p><p>levava a grupos lidos como psicoses a evoluções,</p><p>prognóstico, qualidade de vida uma vez que</p><p>diferenciando as diferentes formas das psicoses</p><p>Foi uma época de se instituiu a</p><p>eletroterapia, insulinoterapia, calor e frio</p><p>extremo e com o tempo foi se</p><p>nomeando como técnicas de tortura. Por</p><p>isso se criou um estigma que instituições</p><p>psiquiátricas usavam técnicas tortura,</p><p>eram técnicas de tentar tratar e com o</p><p>desconhecimento da época para tentar</p><p>organizar a mente</p><p>Também foi uma marco para entender as involuções</p><p>de quadros psicóticos que poderiam ser originalmente</p><p>psicóticos com a esquizofrenia, mas que poderiam ser</p><p>temporários como transtornos dissociativos</p><p>relacionado a um quadro de depressão e o tratamento</p><p>da depressão melhoraria a psicose relacionado ao</p><p>transtorno afetivo bipolar, que na época era chamado</p><p>maníaco depressivo. E como as diferenciar de tratar</p><p>levava a grupos lidos como psicoses a evoluções,</p><p>prognóstico, qualidade de vida uma vez que</p><p>diferenciando as diferentes formas das psicoses</p><p>Foi uma época de se instituiu a</p><p>eletroterapia, insulinoterapia, calor e frio</p><p>extremo e com o tempo foi se</p><p>nomeando como técnicas de tortura. Por</p><p>isso se criou um estigma que instituições</p><p>psiquiátricas usavam técnicas tortura,</p><p>eram técnicas de tentar tratar e com o</p><p>desconhecimento da época para tentar</p><p>organizar a mente</p><p>Também foi uma marco para entender as involuções</p><p>de quadros psicóticos que poderiam ser originalmente</p><p>psicóticos com a esquizofrenia, mas que poderiam ser</p><p>temporários como transtornos dissociativos</p><p>relacionado a um quadro de depressão e o tratamento</p><p>da depressão melhoraria a psicose relacionado ao</p><p>transtorno afetivo bipolar, que na época era chamado</p><p>maníaco depressivo. E como as diferenciar de tratar</p><p>levava a grupos lidos como psicoses a evoluções,</p><p>prognóstico, qualidade de vida uma vez que</p><p>diferenciando as diferentes formas das psicoses</p><p>primeiros antidepressivos que na primeira surgiram os antidepressivos cíclicos.</p><p>Alguns dele tem a enzima que degrada neurotransmissores as monoaminas</p><p>(serotonina, dopamina e noradrenalina) quando bloqueia a ação dessa enzima</p><p>permite a maior disponibilidade dessas substâncias na fenda sináptica</p><p>regularizando as vias de neurotransmissão</p><p>Ao final dos anos 1950 ao acaso os</p><p>medicamentos que estabilizavam o</p><p>humor surgiram os antidepressivos que</p><p>puderam ser experimentados sem a</p><p>base de conhecimentos que temos hoje,</p><p>que mudaram o perfil de pacientes que</p><p>até então asilados em institutos</p><p>psiquiátricos primeiro antipsicótico utilizado até hj</p><p>primeiro ansiolítico que até pouco tempo estava disponível no mercado</p><p>Marcou a mudança prognóstica das diferentes síndromes</p><p>psiquiátricas e as possíveis respostas terapêutica medicamentosa</p><p>codificando a evolução desses quadros que justificaram a</p><p>qualidade de vida dos seus portadores</p><p>Passou recentemente por uma nova revolução psiquiátricas quando novos antipsicóticos, antidepressivos foram</p><p>introduzidos no mercado ao final dos anos 1990 início dos anos 2000 e também permitiram de novos medicamentos</p><p>antidepressivos com menor efeitos adversos e portanto melhorando a tolerância a adaptação e adesão ao</p><p>tratamento. Assim como alguns antipsicóticos ganharam funções mais especialmente para tratamentos de psicoses e</p><p>melhorando o prognóstico da esquizofrenia mas também permitindo que esses medicamentos sejam utilizados por</p><p>vezes antidepressivos e estabilizadores do humor e por vez até como ansiolíticos. Foi uma marco pelas novas classes</p><p>de antidepressivos, psicóticos e estabilizadores de humor.</p><p>justificavam a mudança desse</p><p>indivíduo</p><p>Fé e religiosidade são fatores de facilitam</p><p>o prognóstico, mas dão se pode entender</p><p>como base etiológica</p><p>Psicanálise não é psiquiatria</p><p>Derrubou a ideia que a psiquiatria e os pacientes acometidos por uma doença mental,</p><p>mereceriam ser tratados no ponto de vista médico/medicamentoso. Derrubando a ideia</p><p>que deveríamos ter centros de internações para doença psiquiátrica trazendo uma visão</p><p>clara na psiquiatria nos asilos manicomias e deixando os doentes psiquiátricos que</p><p>adoeciam agudamente e que precisa de um ambiente protegido mesmo que brevemente</p><p>para que pudesse ser feito uma intervenção médico/medicamentosa aguda, que é</p><p>importante que instituições psiquiátricas existem para dar um suporte para famílias que</p><p>não conseguem dar conta do quadro agudo, onde protege o paciente e os terceiros</p><p>Deixando muitos pacientes desassistidos</p><p>e que precisavam de um momento de</p><p>internações. Movimentos para</p><p>melhorem o acesso dos doentes</p><p>psiquiátricos e não derrubarem o</p><p>oferecimento de instituições</p><p>hospitalares aos pacientes que</p><p>necessitarem de uma intervenção em</p><p>um ambiente protegido</p><p>precipitadores e perpetuadores s e</p><p>mantenedores do adoecimento</p><p>psiquiátrico</p><p>aqueles que envolvem por exemplo bases genéticas, familiares que são fatores perfiscos para</p><p>desenvolvimento familiar e um desenvolvimento de um determinado transtorno mental.</p><p>Precipitantes aqueles que gatilham uma pessoa predisposta ao transtorno mental</p><p>Mantenedores, são perpetuadores se instalam e estão presentes internamente e externamente</p><p>onde o indivíduo está inserido.</p><p>clínicas</p><p>No hospital dia o indivíduo de segunda a sexta</p><p>fica “internado” durante o dia, se alimenta e</p><p>realiza atividades para a melhoria do seu</p><p>estado</p><p>Tem surgido perfils</p><p>genéticos para diagnóstico e resposta ao melhor</p><p>medicamento, porém é necessário cautela.</p><p>Terapêuticos que novas medicações e novas</p><p>terapias não farmacológica podemos tornar para</p><p>melhor diagnóstico psiquiátrico. Avanços científicos</p><p>através de ensaios bem estruturados que nos guiem</p><p>e se tornem guidelines e normas que nos guiem no</p><p>diagnóstico e forma teraupêutica de cuidado e</p><p>aumentar a abrangência de especialidades</p>