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<p>A StuDocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade</p><p>Bloco 01 periodontia II</p><p>Terapêutica Medicamentosa (Universidade Federal do Rio de Janeiro)</p><p>A StuDocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade</p><p>Bloco 01 periodontia II</p><p>Terapêutica Medicamentosa (Universidade Federal do Rio de Janeiro)</p><p>Baixado por francisco silva (fbcnec2019@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|3748020</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=bloco-01-periodontia-ii</p><p>https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-federal-do-rio-de-janeiro/terapeutica-medicamentosa/anotacoes-de-aula/bloco-01-periodontia-ii/3369485/view?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=bloco-01-periodontia-ii</p><p>https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-federal-do-rio-de-janeiro/terapeutica-medicamentosa/3266230?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=bloco-01-periodontia-ii</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=bloco-01-periodontia-ii</p><p>https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-federal-do-rio-de-janeiro/terapeutica-medicamentosa/anotacoes-de-aula/bloco-01-periodontia-ii/3369485/view?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=bloco-01-periodontia-ii</p><p>https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-federal-do-rio-de-janeiro/terapeutica-medicamentosa/3266230?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=bloco-01-periodontia-ii</p><p>Luana Amaro – 2014.1</p><p>Odontologia UERJ</p><p>Periodontia II – Bloco 01</p><p>1</p><p>VISÃO GLOBAL DO TRATAMENTO PERIODONTAL</p><p>Aula 01</p><p>Transcrição Mayara Leonel</p><p>¾ Tecidos periodontais</p><p>x Importantes para saúde e estética.</p><p>x Importante tratar e controlar os tecidos periodontais antes de qualquer outro tratamento necessário.</p><p>x Importante na harmonia gengival</p><p>¾ Saúde bucal no Brasil</p><p>x Principais agravos</p><p>9 Cárie</p><p>9 Doença periodontal</p><p>¾ Doenças periodontais</p><p>Gengivite</p><p>x Processo superficial e reversível</p><p>x Sangramento leve</p><p>x Sem perda de tecidos de suporte</p><p>x Alta prevalência em todas as idades</p><p>9 Maioria da população não possui hábitos saudáveis de higiene.</p><p>9 Colaboração dos pacientes com novos hábitos saudáveis é menor que 50 %.</p><p>9 Desafio: paciente adotar hábitos saudáveis.</p><p>x Tratamento motivacional: Foco no paciente e não na doença</p><p>x Gengivite influencia na aparência (alterando a vida social) e no conforto (dores durante a alimentação).</p><p>x Quando adotado hábitos de higiene saudáveis a doença regride.</p><p>x É importante tratar, pois pode evoluir para uma periodontite.</p><p>x A ausência de gengivite é o melhor indicativo de saúde periodontal.</p><p>Periodontite</p><p>x Caracterizada pela perda de estruturas de suporte.</p><p>x Possui danos irreversíveis.</p><p>x Sua estimativa varia de 28% a 80% dependendo do critério de diagnóstico.</p><p>x Doença grave.</p><p>9 13% no EUA.</p><p>9 No Brasil a estimativa é muito alta, entre 54 e 144 milhões de pessoas.</p><p>x Prevalência de idade das pessoas com periodontite: (dados de 2010)</p><p>9 15 a 19: 53,8%</p><p>9 35 a 44: 78,1%</p><p>9 65 a 74: 92 %</p><p>9 Motivos: maioria da população não tem acesso ou tem acesso a um serviço muito superficial, e de</p><p>má qualidade.</p><p>x Consequências</p><p>9 Periodontite crônica não tratada: principal causa de perda dentária em adultos.</p><p>9 Infecção não tratada: pode ter efeito em doenças sistêmicas. Em pacientes diabéticos pode alterar</p><p>o controle glicêmico, por exemplo.</p><p>Baixado por francisco silva (fbcnec2019@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|3748020</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=bloco-01-periodontia-ii</p><p>Luana Amaro – 2014.1</p><p>Odontologia UERJ</p><p>Periodontia II – Bloco 01</p><p>2</p><p>¾ Visão global do tratamento</p><p>Abordagem Coletiva (Sistema Único de Saúde)</p><p>x Ações de vigilância</p><p>9 Organiza ações preventivas sobre os sinais de risco em saúde bucal.</p><p>9 Campanhas contra o fumo.</p><p>9 Analisa o risco social da população.</p><p>9 Promove mapeamento dos pacientes (porcentagem de pacientes cardiopatas, fumantes ,</p><p>gestantes).</p><p>9 Questionário de saúde bucal da população.</p><p>x Ações educativas</p><p>9 Organizar ações de promoção de saúde.</p><p>Abordagem Individual</p><p>x Diagnóstico</p><p>x Tratamento</p><p>x Manutenção</p><p>Gengivite</p><p>x Diagnóstico</p><p>9 Avaliação do controle de placa.</p><p>9 Avaliação do sangramento.</p><p>9 Avaliação de eventuais alterações sistêmicas.</p><p>9 Presença de tabagismo ou não.</p><p>x Tratamento</p><p>9 Numero de sessões depende do caso, se a doença esta sendo controlada ou não.</p><p>9 Remoção de fatores retentivos de placa (apinhamento, restaurações defeituosas, etc)</p><p>9 Raspagem e polimento supragengival.</p><p>9 Ações educativas para controle de placa.</p><p>9 Quando necessário, utilização de agentes químicos para controle da placa.</p><p>x Manutenção</p><p>9 Geralmente de 6 em 6 meses.</p><p>Periodontite</p><p>x Diagnóstico</p><p>9 Avaliar bolsa e perda de inserção no início para ter como parâmetro durante o tratamento.</p><p>9 Avaliar atividade da doença</p><p>9 Avaliar sinais da doença: bolsas, perdas de inserção, presença de sangramento, secreção purulenta</p><p>e etc.</p><p>9 Avaliar controle de placa</p><p>9 Avaliar presença de doenças sistêmicas, tabagismo e condição socioeconômica.</p><p>x Tratamento</p><p>9 Sucesso depende do controle de placa.</p><p>9 Controle de fatores de risco.</p><p>9 Raspagem e alisamento radicular.</p><p>9 Controle dos fatores sistêmicos.</p><p>x Manutenção</p><p>9 Também em 6 meses.</p><p>Baixado por francisco silva (fbcnec2019@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|3748020</p><p>Luana Amaro – 2014.1</p><p>Odontologia UERJ</p><p>Periodontia II – Bloco 01</p><p>3</p><p>¾ Limitações do tratamento periodontal convencional</p><p>O clinico deve fazer o tratamento convencional das doenças mais leves.</p><p>No caso de doenças graves e com inúmeras sequelas, deve-se saber encaminhar o paciente. Pois se utiliza outros</p><p>meios como cirurgias, enxertos, implantes e etc.</p><p>EXAME, DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO</p><p>Aula 02</p><p>Transcrição Natália Carneiro</p><p>TERAPIA PERIODONTAL</p><p>1. Exame e Diagnóstico</p><p>2. Fase Inicial</p><p>3. Reavaliação e Reexame</p><p>4. Terapia Corretiva</p><p>5. Fase de Manutenção</p><p>1 – Exame e Diagnóstico</p><p>9 Durante esta fase a história médica e dental do paciente é levantada</p><p>9 Um plano de tratamento temporário é elaborado</p><p>9 As condições agudas são tratadas, quando necessário.</p><p>x Levantamento da história médica e dental do paciente</p><p>o História médica: atenção especial a doenças de base, uso de medicamentos e fatores de risco.</p><p>o Com base no exame clínico (lembrando: = anamnese + exame físico), é elaborado um plano de</p><p>tratamento temporário.</p><p>o Se existirem condições agudas elas devem ser tratadas nesta etapa (antes de começar a</p><p>terapia periodontal, é necessário tirar a dor do paciente! Por exemplo, abscessos e lesões</p><p>cariosas que estejam causando dor).</p><p>Î Quais são os medicamentos q causam hiperplasia?</p><p>o Imunossupressores, anti- hipertensivos</p><p>� São bloqueadores dos canais de cálcio</p><p>o E os anti-convulsivantes</p><p>� Paciente epilético</p><p>Î O que é história dental?</p><p>o Temos que ter a radiografia do paciente para observar osso, ver se tem lesão</p><p>apical, quais os tratamentos odontológicos que ele já teve, etc.</p><p>x Exames complementares</p><p>Î Teste microbiológico</p><p>o para identificar os microrganismos que estão presentes na bolsa periodontal (não</p><p>fazemos aqui, mas alguns lugares fazem).</p><p>Î Análise genética</p><p>o a partir de esfregaço de bochecha (não fazemos aqui, mas alguns lugares fazem)</p><p>(professor não falou a finalidade).</p><p>Baixado por francisco silva (fbcnec2019@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|3748020</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=bloco-01-periodontia-ii</p><p>Luana Amaro – 2014.1</p><p>Odontologia UERJ</p><p>Periodontia II – Bloco 01</p><p>4</p><p>Î Radiografia</p><p>o Fundamental</p><p>para avaliar a perda óssea. Avaliar quanto a extensão e tipo de perda</p><p>(vertical ou horizontal) e para acompanhar a evolução da perda ou ganho ósseo ao</p><p>longo do tratamento.</p><p>Î Periodontite agressiva localizada:</p><p>o perda óssea localizada ao redor de primeiros molares e incisivos permanentes em</p><p>pacientes jovens.</p><p>9 Elaboração de um Plano de tratamento temporário</p><p>o Tratamento de lesões agudas para tirar a dor do paciente</p><p>� Ex: abscesso, acesso endodôntico, extração de restos radiculares, etc</p><p>9 Exame Clínico Periodontal</p><p>o Avaliar Profundidade de Bolsa, Nível de Inserção, Índice de Placa, Índice de Sangramento</p><p>Gengival</p><p>� Sangramento:</p><p>x Indica inflamação no local; Porém, se tá inflamado não significa que esteja</p><p>com perda de inserção;</p><p>Î Infelizmente não temos marcadores patognomônicos de atividade da doença periodontal,</p><p>mas sim quadros clínicos que sugerem a doença naquele paciente (como sangramento,</p><p>mobilidade, presença de placa) e, além disso, temos o exame em dois tempos no</p><p>tratamento, para podermos comparar e evolução da sua doença e do tratamento.</p><p>Î Qual é a medida mais confiável para medir a perda de inserção? PBS ou NIC?</p><p>o Nível de Inserção</p><p>� Já que uma das referências é fixa. Já a profundidade de bolsa engana, pois</p><p>a gengiva pode estar inflamada, ou seja, ela pode oscilar durante um</p><p>período de tempo, porque é suscetível à variação de inflamação: a gengiva</p><p>pode edemaciar ou ela pode cicatrizar...</p><p>Î Nível de inserção x profundidade de bolsa</p><p>o Nível de inserção (NI): da junção cemento-esmalte (JCE) ao fundo da bolsa.</p><p>o Profundidade da bolsa (PB): da margem gengival ao fundo da bolsa.</p><p>� Normal: margem gengival à altura da JCE o NI = PB.</p><p>� Retração gengival: NI > PB.</p><p>� Hiperplasia gengival: PB > NI.</p><p>o Inflamação gengival afeta a profundidade de bolsa (pelo edema), e não o nível de</p><p>inserção (porque não há perda de inserção).</p><p>Î Com relação a parte microbiológica:</p><p>o Nos casos de periodontite, quais são os microrganismos associados?</p><p>� Porfiromona gingivalis, AA, Prevotella intermedia, etc.</p><p>o E os microg associados a GUN?</p><p>� Em geral é uma infecção oportunista por microrganismos anaeróbios,</p><p>principlamente treponema e t. Denticola.</p><p>Baixado por francisco silva (fbcnec2019@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|3748020</p><p>Luana Amaro – 2014.1</p><p>Odontologia UERJ</p><p>Periodontia II – Bloco 01</p><p>5</p><p>� Precisamos saber o perfil microbiológico envolvido em determinada doença para</p><p>casos em que devamos prescrever antibiótico, ou seja, quadros em que tenha</p><p>envolvimento sistêmico como febre, prostração, etc, além, é claro, da terapia</p><p>antimicrobiana específica (curetagem), para diminuir a quantidade de</p><p>microrganismos, inespecificamente.</p><p>o Métodos de Obtenção de tipos de microrganismos:</p><p>� Cultura;</p><p>� DNA do microrganismo (a nível de pesquisa)</p><p>� DNA do hospedeiro</p><p>x Bochecho com Listerine por 60seg, causando descamação – para avaliação do</p><p>perfil genético da doença (polimorfismos), e avaliar a probabilidade de outras</p><p>pessoas da família terem também a doença (mais comum em Periodontite</p><p>Agressiva)</p><p>9 Periodontite Agressiva:</p><p>o Está relacionada à cronologia de erupção, ou seja, é mais comum afetar primeiro os primeiros</p><p>molares e incisivos, podendo até não atingir o pré-molar adjacente, uma vez que o molar está</p><p>há mais tempo erupcionado.</p><p>o Há uma perda vertical (angular) de osso, tendo mais chance de neoformação óssea do que a</p><p>Periodontite Crônica, porque a doença está instalada há pouco tempo e tb pelo fato de ter um</p><p>arcabouço para apoio.</p><p>� Isso pode ser observado pela técnica de sobreposição digital de imagens, na qual</p><p>sobrepomos a radiografia inicial do paciente e a final e comparamos a perda/o ganho</p><p>ósseo.</p><p>2 – Fase Inicial (fase relacionada à causa)</p><p>9 Compreende a remoção de depósitos de placa e cálculo ao redor do dente (supra e subgengivalmente),</p><p>manualmente ou com auxílio de ultrassom. Tem o objetivo de reduzir a quantidade de bactérias.</p><p>9 Inclui o estabelecimento de métodos adequados de higiene oral (instruções de higiene oral)</p><p>9 Exodontias, tratamento endodôntico, restaurador e protético, se necessário.</p><p>9 Inclui também a remoção de fatores retentivos.</p><p>Instruções de higiene oral: apresentar as ferramentas e orientar quanto ao seu uso. O tipo de escova de</p><p>dentes pouco importa desde que o paciente consiga higienizar bem sem lesionar a gengiva. Mais importante</p><p>que a escova é a desorganização do biofilme por ação mecânica e a oferta de flúor (através principalmente da</p><p>fluoretação da água e de cremes dentais).</p><p>Atenção ao controle de placa interproximal, porque as interproximais são as áreas mais críticas.</p><p>Orientar pacientes que possuam implantes quanto ao risco de periimplantite e a necessidade de</p><p>higienização.</p><p>x Qual é a melhor técnica de escovação?</p><p>o É a que o paciente sabe reproduzir e que ele não se machuque.</p><p>o Temos, principalmente que ensinar o paciente a ter um controle interproximal, pode ser com</p><p>fio, com palito de madeira, com fita, com escovinha maior ou menor, etc, desde q ele limpe</p><p>pois em geral a inflamação sempre começa nas interproximais;</p><p>Baixado por francisco silva (fbcnec2019@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|3748020</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=bloco-01-periodontia-ii</p><p>Luana Amaro – 2014.1</p><p>Odontologia UERJ</p><p>Periodontia II – Bloco 01</p><p>6</p><p>x Qual é a melhor escova?</p><p>o A escova deve ter cerdas macias para que o paciente não se machuque e o tamanho deve ser</p><p>compatível com o tamanho da boca do paciente. E às vezes temos que abrir mão de escovas</p><p>especiais, como unitufo e interproximais, dependendo do caso do paciente;</p><p>3 – Reavaliação/Reexame:</p><p>x Esta fase segue a terapia inicial (1-6 meses), e tem como objetivo avaliar a resposta do tecido e a</p><p>cooperação do paciente.</p><p>x O reexame inclui uma nova sondagem. Um paciente pode ter evoluções diferentes em dentes diferentes</p><p>ou em diferentes sítios de um dente.</p><p>4 - Terapia corretiva ou fase cirúrgica:</p><p>x Envolve cirurgias periodontais (ex: raspagem aberta) e tratamento restaurador funcional</p><p>x Só entramos nessa fase se for necessário.</p><p>Æ Cirurgia só deve ser realizada após a terapia inicial:</p><p>o Para esperar a redução da inflamação após a remoção de cálculo;</p><p>o Para esperar a redução do sangramento, melhorando assim a visualização do campo cirúrgico;</p><p>- avaliação da cooperação do paciente.</p><p>Î Gengivectomia auxilia pacientes com hiperplasia gengival a manter o controle de biofilme nas bolsas</p><p>periodontais, uma vez que diminui a profundidade destas.</p><p>x Aumento de coroa clínica: previamente a tratamento endodôntico ou protético.</p><p>5 - Fase de manutenção:</p><p>x Tem como objetivo prevenir a recorrência da doença periodontal (controla fatores de risco, mantém a</p><p>higiene do paciente, etc)</p><p>x Durante esta fase o paciente é inserido num programa de manutenção que tem como objetivo prevenir</p><p>a recorrência da doença periodontal.</p><p>o O intervalo entre as consultas depende da resposta que o paciente teve ao tratamento, da</p><p>cooperação do paciente e do risco de recidiva para este paciente.</p><p>x É a fase que dita o sucesso do tratamento.</p><p>x É a que mantém os resultados obtidos nas fases anteriores.</p><p>x De acordo com esta sequência de etapas da terapia periodontal, a decisão final em relação ao tipo e</p><p>extensão da cirurgia a ser executada, se necessária, é feita após a Terapia Inicial. As vantagens são:</p><p>o Redução da inflamação através da remoção de placa e cálculo.</p><p>o Redução do sangramento melhorando assim a visualização do campo cirúrgico.</p><p>o Permite uma avaliação da cooperação do paciente.</p><p>Î Ou seja, não dá para pular etapas e fazer logo a cirurgia para resolver o problema. Pode ser</p><p>realizada uma cirurgia desnecessária, ou o resultado da cirurgia pode não ser tão bom</p><p>quanto se a sequência tivesse sido seguida.</p><p>Baixado por francisco silva (fbcnec2019@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|3748020</p><p>Luana</p><p>Amaro – 2014.1</p><p>Odontologia UERJ</p><p>Periodontia II – Bloco 01</p><p>7</p><p>Pontos importantes de Perio I</p><p>Periodontite crônica</p><p>x Evolução lenta.</p><p>x Pacientes comumente acima dos 30 anos.</p><p>x Perda óssea principalmente horizontal</p><p>x Localizada X generalizada</p><p>Localizada o até 30% dos sítios acometidos.</p><p>Generalizada o mais de 30% dos sítios acometidos.</p><p>x Severidade</p><p>Leve o perda de inserção de 1 a 2 mm.</p><p>Moderada o perda de inserção de 3 a 4 mm.</p><p>Severa o perda de inserção t 5mm.</p><p>Periodontite agressiva (juvenil)</p><p>x Evolução rápida.</p><p>x Pacientes comumente abaixo dos 30 anos.</p><p>x Perda óssea principalmente vertical.</p><p>x Localizada X Generalizada</p><p>Localizada o envolve pelo menos um 1º molar permanente e um incisivo permanente, e não mais que</p><p>dois dentes além destes.</p><p>Generalizada o envolve pelo menos um 1º molar permanente e um incisivo permanente, e três ou</p><p>mais dentes além destes.</p><p>Medicamentos associados à hiperplasia gengival</p><p>x Fenitoína (anticonvulsivante)</p><p>x Nifedipina (anti-hipertensivo)</p><p>x Ciclosporina (imunossupressor)</p><p>ANTISSÉPTICOS NO TRATAMENTO PERIODONTAL</p><p>Aula 03</p><p>Transcrição Natália Carneiro</p><p>Gengivite Experimental em Humanos - Løe H. et al. 1965</p><p>x 12 estudantes foram mantidos por 3 semanas sem nenhum tipo de higiene oral. Ao longo desse</p><p>período, foi realizado monitoramento do Índice de Placa, do Índice Gengival e monitoramento</p><p>microbiológico.</p><p>Resultados obtidos</p><p>Amadurecimento do biofilme: microrganismos predominantes passaram de aeróbios Gram(+) para</p><p>anaeróbios Gram(-).</p><p>Quanto maior o índice de placa, maior o sangramento.</p><p>Ao parar com o estudo e retomar a higiene: quadro revertido.</p><p>Com isso: associaram placa e inflamação!</p><p>x Devido à associação do biofilme com a inflamação, na maioria dos casos a doença periodontal pode</p><p>ser tratada com sucesso através da remoção mecânica de placa, da utilização de métodos de higiene</p><p>oral pelo paciente e controlada com um programa de manutenção adequado. Em geral todos os</p><p>casos de gengivite e a maioria dos casos de periodontite podem ser tratados desta forma com bons</p><p>resultados.</p><p>Baixado por francisco silva (fbcnec2019@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|3748020</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=bloco-01-periodontia-ii</p><p>Luana Amaro – 2014.1</p><p>Odontologia UERJ</p><p>Periodontia II – Bloco 01</p><p>8</p><p>Limitações da terapia mecânica</p><p>x Pode ser necessário fazer repetidos tratamentos de sítios com doença recorrente ou refratária,</p><p>resultando em perda de tecido.</p><p>x O controle mecânico é altamente influenciado pela cooperação e destreza do indivíduo.</p><p>o Às vezes, é necessário controle químico de placa para tentar superar as limitações do</p><p>controle mecânico (por exemplo, pacientes hospitalizados, com limitações motoras ou</p><p>quadros inflamatórios muito agressivos, como GUN).</p><p>o O controle químico é sempre adjuvante do mecânico</p><p>Controle químico da placa</p><p>x Pode ser:</p><p>o Supragengival - soluções e dentifrícios.</p><p>o Subgengival - irrigação, mecanismos de liberação lenta.</p><p>x A característica principal dos princípios ativos é a substantividade!</p><p>o Substantividade é a capacidade de:</p><p>� Retenção prolongada nas superfícies orais por adsorção.</p><p>� Manutenção da atividade antimicrobiana uma vez adsorvida.</p><p>� Neutralização mínima ou pequena da atividade antimicrobiana no ambiente oral, ou</p><p>liberação lenta das superfícies.</p><p>Agentes antiplaca</p><p>x Enzimas</p><p>x Bisbiguanidas (ou biguanidinas)</p><p>o Clorexidina.</p><p>x Compostos quaternários de amônio</p><p>o Cetilpiridíneo (efeito antibacteriano menor que o da clorexidina, mas tem a vantagem</p><p>de não causar pigmentação nos dentes).</p><p>x Fenóis</p><p>o Triclosan.</p><p>x Óleos essenciais</p><p>o Timol, eucaliptol, mentol (estão no Listerine. Problema – Listerine tem alto teor</p><p>alcoólico, causando descamação da mucosa oral e ardor).</p><p>x Produtos naturais</p><p>o Mirra, casca de juazeiro.</p><p>x Flúor</p><p>o Fluoreto de sódio, fluoreto estanhoso (melhor atividade antibacteriana que o fluoreto</p><p>de sódio).</p><p>x Sais</p><p>x Detergentes</p><p>x Agentes oxigenantes</p><p>o Água oxigenada.</p><p>x Compostos iodados</p><p>Veículos</p><p>x Enxaguatório</p><p>x Spray</p><p>x Irrigação</p><p>x Dentifrícios</p><p>x Vernizes</p><p>Baixado por francisco silva (fbcnec2019@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|3748020</p><p>Luana Amaro – 2014.1</p><p>Odontologia UERJ</p><p>Periodontia II – Bloco 01</p><p>9</p><p>o Os dois mais usados são os enxaguatórios e os dentifrícios.</p><p>Clorexedina</p><p>x É uma bisbiguanida.</p><p>x É o antisséptico mais eficaz avaliado.</p><p>x Tem alta substantividade</p><p>o permanece na boca por até 12 horas, pois possui carga e se liga à mucosa por adsorção</p><p>x Larga ação antimicrobiana contra Gram (+) e (-).</p><p>x Reduz o sangramento de maneira indireta, em decorrência da diminuição ação bacteriana.</p><p>Efeitos adversos</p><p>x Causa pigmentação extrínseca reversível</p><p>o por precipitar cromógenos na superfície do dente – é o principal!</p><p>x Pigmentação de restaurações e próteses.</p><p>x Alteração do paladar</p><p>o gosto metálico</p><p>x Alergia.</p><p>Î Para evitar a pigmentação: não utilizar por mais de 14 dias (exceto em pacientes hospitalizados).</p><p>Apresentações</p><p>x Soluções</p><p>o Soluções aquosas e alcoólicas de 0,1- 0,2 %</p><p>x Gel</p><p>o Géis de 0,1-0,2 % .</p><p>o Necessita de distribuição nos sítios para ser eficaz, mas auxilia na prevenção da</p><p>pigmentação.</p><p>x Spray - Sprays de 0,1- 0,2 %.</p><p>x Dentifrícios</p><p>x Vernizes</p><p>Triclosan</p><p>• Antimicrobiano tópico, sintético, não iônico, derivado do fenol.</p><p>• Ação aumentada quando utilizado com citrato de zinco ou com copolímero Gantrez</p><p>o porque ele tem baixa substantividade, e esses compostos a aumentam</p><p>• Efeito antiplaca moderado e efeito anti-inflamatório</p><p>o esse efeito é a sua vantagem</p><p>• Inibe a gengivite, principalmente em casos de má higiene oral.</p><p>• Desvantagem:</p><p>o seu efeito anti-inflamatório pode mascarar o sangramento.</p><p>Meia-vida de uma droga na bolsa</p><p>• Baseado num volume de bolsa de 0,5mL (bolsa média) e um fluido gengival de 20PL/h, Goodson (1989)</p><p>estimou a meia-vida de uma droga colocada dentro da bolsa em 1 min.</p><p>• Mesmo em concentrações altas, uma droga potente cairia para níveis abaixo da concentração inibitória</p><p>mínima (MIC) para microorganismos em minutos.</p><p>Î Tudo o que é colocado dentro da bolsa é lavado pelo fluido gengival. Para algo permanecer na bolsa, é</p><p>necessário utilizar um mecanismo de liberação lenta. Portanto, não seria eficiente ficar irrigando bolsa com</p><p>solução antisséptica, porque tudo seria rapidamente lavado.</p><p>Baixado por francisco silva (fbcnec2019@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|3748020</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=bloco-01-periodontia-ii</p><p>Luana Amaro – 2014.1</p><p>Odontologia UERJ</p><p>Periodontia II – Bloco 01</p><p>10</p><p>Existia um chip de clorexidina que era colocado na bolsa e ia sendo biodegradado e liberando</p><p>clorexidina. Também existem mecanismos de liberação lenta para antibióticos.</p><p>Efeito biofilme</p><p>x Resistência natural do biofilme a agentes microbianos, devido à sua organização e produção de matriz</p><p>extracelular.</p><p>x Um agente antimicrobiano só age nas camadas mais superficiais do biofilme.</p><p>o Então, romper o biofilme com ação mecânica (controle mecânico de placa) permite que os</p><p>produtos de higiene oral (que contêm diferentes agentes antimicrobianos) possam ter ação</p><p>maior sobre esses microrganismos.</p><p>ANTIBIÓTICOS NOS TRATAMENTO PERIODONTAL</p><p>Aula 04</p><p>Transcrição Juliana Lyra</p><p>Quando utilizamos antibióticos :</p><p>� Em casos de GUNA severa (há comprometimento sistêmico)</p><p>� Periodontite agressiva localizada(medicamento associado com raspagem)</p><p>� Quando não conseguimos controlar uma inflamação e temos a agudização do caso</p><p>O uso de medicamentos ocorre na minoria dos casos.</p><p>Podemos utilizar antibióticos locais ou sistêmicos.</p><p>x Qual o objetivo de uma terapia com antibiótico:</p><p>o Ajudar os mecanismos de defesa a recuperar o controle.</p><p>o Ou seja, ele diminui a quantidade de bactérias para que o organismo possa manter o controle e</p><p>se reestabelecer.</p><p>Características desejadas:</p><p>� Atividade in vivo contra microorganismos associados à doença periodontal</p><p>o São na maioria são gram negativos anaeróbicos ou facultativos</p><p>� Capacidade de alcançar um dose suficiente,durante um longo período de tempo,na região subgengival</p><p>para atingir os microorganismos. sem maiores efeitos colaterais.</p><p>o Sempre tem algum efeito colateral</p><p>Fatores que influenciam a eficácia de antibióticos na área periodontal</p><p>� Ligação aos tecidos:</p><p>o tetraciclina se liga às superfícies radiculares e é liberada prolongadamente (se liga ao cálcio)</p><p>� Inativação da droga por outro microorganismo.</p><p>o beta lactamases</p><p>� Invasão de tecidos periodontais e superfícies de raízes</p><p>o Aa e espiroquetas</p><p>� Volume total de bactérias na bolsa em relação à máxima concentração antibiótica alcançável:</p><p>o Efeito-inóculo.</p><p>o Temos que desorganizar o biofilme para não termos o efeito do antibiótico comprometido.</p><p>Baixado por francisco silva (fbcnec2019@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|3748020</p><p>Luana Amaro – 2014.1</p><p>Odontologia UERJ</p><p>Periodontia II – Bloco 01</p><p>11</p><p>� A efetividade de antibióticos bacteriostáticos depende do sistema de defesa do hospedeiro, que pode</p><p>estar debilitado.</p><p>� Complexidade do Biofilme.</p><p>Antibióticos Inibidores da síntese de parede célula</p><p>Penicilinas</p><p>� São agentes bactericidas e agem inativando a reação de transpeptidase formando novas cadeias de</p><p>peptidoglicano, que não são interligadas e são menos resistentes, resultando em ruptura da célula por lise</p><p>osmótica.</p><p>� Contêm um anel E-lactâmico que pode ser clivado por enzimas de certas bactérias.(normalmente são as</p><p>gram negativas que possuem essas beta lactamases)</p><p>� Amoxicilina (penicilina) tem atividade contra patógenos na concentração alcançada no fluido.</p><p>� A combinação de amoxicilina c/ ácido clavulânico (Clavulin/ Augmentin) inibe a ação de E-lactamase</p><p>bacteriana.</p><p>x Reações Adversas:</p><p>� Reações de hipersensibilidade alérgica.</p><p>� Eritemas cutâneos.</p><p>� Diarréia e distúrbios gastrointestinais..</p><p>� Choque anafilático.</p><p>Cefalosporinas</p><p>� Antibiótico da família dos E-lactâmicos similar em estrutura e ação às penicilinas.</p><p>� Cefalosporinas de terceira geração são resistentes à E-lactamases e menos ativas contra Gram +.</p><p>Inibidores de síntese Proteica:</p><p>Tetraciclinas</p><p>� Por ser barata,foi largamente utilizada, o que gerou resistências das bactérias</p><p>� Compostos de 4 anéis cíclicos.</p><p>� Antibióticos de largo espectro contra Gram - e Gram +.</p><p>� Atividade bacteriostática, com algum efeito bactericida em altas concentrações.</p><p>� Tetraciclina, doxiciclina e minociclina têm atividade de espectro similar e padrão de resistência similar.</p><p>� Ligam-se à subunidade 30s ribossomal e inibem a síntese proteica. Em altas concentrações causam</p><p>alterações na membrana citoplasmática causando extravasamento de substâncias e morte celular.</p><p>� Tetraciclinas ligam-se à superfície dentária sendo liberada lentamente</p><p>� Alguns autores sugerem um efeito inibidor de metalo-proteinases (colagenase)</p><p>x Tetraciclina encontra-se disponível para uso local em forma de solução aquosa (concentrações de 0.5-</p><p>5% e 10%) , ácida (HCl-tetraciclina 40%), fibras de vinil acetato etileno monolítico e pasta.</p><p>x Reações Adversas</p><p>� Náusea, dores gástricas, fotosensibilidade, disfunção hepática, vômito e diarréia podem ocorrer.</p><p>Baixado por francisco silva (fbcnec2019@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|3748020</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=bloco-01-periodontia-ii</p><p>Luana Amaro – 2014.1</p><p>Odontologia UERJ</p><p>Periodontia II – Bloco 01</p><p>12</p><p>� Pseudocolite membranosa.</p><p>� Fotossensibilidade.</p><p>� Manchas no esmalte de dentes em formação (se liga ao cálcio).</p><p>o PRINCIPAL EFEITO COLATERAL</p><p>� Superinfecção por organismos resistentes a tetraciclina pode ocorrer, especialmente após uso local em altas</p><p>concentrações - fibra.</p><p>� Altas doses de minociclina sistêmica podem causar tontura e vertigem.</p><p>� Inativação de contraceptivos orais.(interações medicamentosas)</p><p>� Absorção diminuída por ingestão de anti-ácidos (sal de fruta) e produtos contendo cálcio</p><p>� Não deve ser utilizada junto c/ penicilinas.</p><p>� Deprime a ação de atividade plasmática de protrombina, tornando necessário um ajuste na administração</p><p>de anticoagulantes.(a tetraciclina alarga o efeito do remédio,podendo gerar hemorrariainterna).</p><p>Macrolídeos</p><p>� Eritromicina não penetra no complexo lipopolissacarídeo da parede celular, não agindo portanto sobre Gram</p><p>-. Não é indicada no tratamento de periodontites.</p><p>� Azitromicina é um azalídeo (derivado do macrolídeo), bacteriostático, com uma maior meia-vida, maior</p><p>concentração nos tecidos e soro, e ação sobre anaeróbios Gram-.(Aa e Pg)</p><p>� Espiramicina é também usada em combinação com metronidazol para tratamento de periodontites. (</p><p>Rodogyl)</p><p>� Ligam-se à subunidade 50s ribossomal e inibem a síntese proteica.</p><p>x Reações Adversas</p><p>� Náusea, dores gástricas, vômito e diarréia podem ocorrer.</p><p>� Eritromicina aumenta o efeito de anti-coagulantes se utilizada em conjunto.</p><p>� Anti-ácidos contendo alumínio e ferro diminuem a absorção.</p><p>Clindamicina</p><p>� Não é um macrolídeo, embora tenha modo de ação e espectro similares.</p><p>� Bacteriostático de largo espectro, com espectro similar ao metronidazol e cloramfenicol.</p><p>� Age contra anaeróbios Gram - , mas não tão bem contra aeróbios Gram -</p><p>� Boa penetração no fluido crevicular.</p><p>� Hidrocloreto de clindamicina é usado no tratamento de periodontites refratárias que não respondem à</p><p>tetraciclina.(Gordon et al. 1985, 1990)</p><p>� Não age contra A.a. e Eikenella corrodens.(Walker et al. 1985)</p><p>� Ligam-se à subunidade 50s ribossomal e inibem a síntese proteica.</p><p>x Reações Adversas</p><p>� Colite pseudomembranosa.</p><p>� Causa supressão da flora intestinal, favorecendo a recolonização por Clostridium difficile, que é resistente à</p><p>penicilinas, cefalosporinas, tetraciclinas, aminoglocosídeos e eritromicina</p><p>� Polimixinas e polienos(interferem na estrutura da membrane cellular)</p><p>o Polimixinas têm ação antibacteriana e polienos têm ação antifúngica.</p><p>o Polienos não têm ação antibacteriana, exceto contra o gênero Mycoplasma.</p><p>Baixado por francisco silva (fbcnec2019@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|3748020</p><p>Luana Amaro – 2014.1</p><p>Odontologia UERJ</p><p>Periodontia II – Bloco 01</p><p>13</p><p>o Anfotericina B e nistatina são polienos disponíveis para uso tópico recomendados na terapia</p><p>contra candidíase oral.</p><p>Polienos</p><p>� Ligam-se à membrana plasmática alterando sua permeabilidade e causando a morte celular.</p><p>x Reações Adversas</p><p>� Dor de cabeça, febre, dores musculares, náusea, vômito, reações alérgicas são algumas da reações adversas</p><p>do uso sistêmico de polienos.</p><p>� Não há relatos de reações alérgicas ao uso tópico de nistatina.</p><p>Metronidazol(interfere na sístese de ácidos nucleicos)</p><p>� Membro do grupo dos nitro-imidazois com grande atividade contra microorganismos anaeróbios estritos.</p><p>� Sintetizado em 1959 na França e foi inicialmente introduzido nos anos 60 no tratamento de infecções por</p><p>Tricomonas (vaginite tricomonal) e depois no tratamento de GUNA.</p><p>� Frequentemente utilizado no tratamento de periodontites devido à sua ação contra anaeróbios Gram -.</p><p>� A combinação de metronidazol c/ amoxicilina parece ser efetiva no tratamento de periodontites associadas</p><p>a Aa(muito bom para periodontite agressiva)</p><p>� Disponível na forma tópica, em gel à 20 e 25%, colágeno à 5%, disco à 80%, filmes de eticelulose e tiras de</p><p>acrílico</p><p>� Metronidazol e seus hidroximetabólitos têm efeito sinergístico e interagem com a síntese de DNA</p><p>bacteriano.</p><p>� Efeito sinérgico do metronidazol e seus hidroximetabólitos com amoxicilina (ele atua somente contra</p><p>anaeróbios estritos, gama que a amoxi não tem efeito, complementando-a)</p><p>� A amoxicilina provavelmente aumenta a absorção de metronidazol. (provavelmente a amoxicilina aumenta</p><p>a absorção do metranidazol)</p><p>� Efeito sinergístico do metronidazol e ciprofloxacina</p><p>(interfere na DNAgirase,é uma quinolona)</p><p>O metranizazol é especifico pra gram positivo. Pode ser um antibiótico local nas bolsas periodontais.</p><p>x Reações Adversas</p><p>� Distúrbios gastro-intestinais, náusea, dor de cabeça, vômito e gosto metálico na boca.</p><p>� Atravessa a barreira placentária e não deve ser administrado em gestrantes e lactantes.</p><p>� A ingestão de álcool até um dia depois deve ser evitada.</p><p>� Associação com aparecimento de tumores em animais.</p><p>� Pode gerar psicose tóxica.</p><p>� Potencializa o efeito de alguns anticoagulantes orais.</p><p>Baixado por francisco silva (fbcnec2019@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|3748020</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=bloco-01-periodontia-ii</p><p>Luana Amaro – 2014.1</p><p>Odontologia UERJ</p><p>Periodontia II – Bloco 01</p><p>14</p><p>Î Terapia local</p><p>� Van Steenberge et al. (1993) relatou diminuição de PPD em pacientes utilizando minociclina gel 2% + terapia</p><p>mecânica versus terapia mecânica somente.</p><p>� Metronidazol gel 25% foi comparado com raspagem por Klinge et al 1992 e Ainamo et al. 1992 em pacientes</p><p>não tratados. Efeito semelhante ao da raspagem.</p><p>� Stelzel & Flores-de-Jacoby (1996) realizaram estudo semelhante em pacientes de manutenção. Efeito</p><p>semelhante ao da raspagem.</p><p>� Tetraciclina em fibras não reabsorvíveis (fibra monolítica de 0,5 mm de diâmetro, etileno e vinil acetato c/</p><p>25% hidrocloreto de tetraciclina em pó) mantêm a concentração local em 1000mg/l durante o tratamento.</p><p>Goodson et al. (1991b) relatou melhora PPD e CAL e redução de sangramento em comparação com o grupo</p><p>controle.</p><p>Mecanismos de resistência aos antibióticos:</p><p>x Intrínseca:</p><p>o ou seja, a bactéria já nasce resistente</p><p>x Mutacional:</p><p>o sofre mutação e se torna resistente</p><p>x Adquirida:</p><p>o ao longo do ciclo de vida da bactérias ela adquire essa resistência</p><p>Terapia sistêmica em periodontite do adulto</p><p>• Relatos de casos mostram sucesso clínico com tetraciclina, mas pesquisas placebo-controladas mostram</p><p>pequenas diferenças em CAL e PPD entre tetraciclina e placebo como adjunto à terapia mecânica. (Listgarten</p><p>et al.1978, Hellden et al. 1979, Slots et al. 1979, Scopp et al. 1980, Lindhe et al. 1983)</p><p>• Metronidazol sistêmico junto com terapia mecânica mostrou resultados levemente melhores do que</p><p>raspagem somente. ( Clark et al. 1983, Lekovic et al. 1983, Lindhe et al. 1983, Loesche et al. 1983, Söder et</p><p>al. 1990). Não houve diferença clínica entre terapia c/ metronidazol e cirurgia versus cirurgia somente (Sterry</p><p>et al 1985, Mahmood & Dolby 1987).</p><p>• Metronidazol parece melhorar as condições clínicas no tratamento de periodontite rapidamente progressiva</p><p>até 6 meses (Söder et al. 1989, 1990)</p><p>• Clindamicina associada a terapia mecânica, sem IHO, parece melhorar os parâmetros clínico e</p><p>microbiológicos. Diminuição dos níveis de P.gingivalis até 6 meses (Ohta et al. 1986)</p><p>• Haffajee et al. 1995 mostraram superioridade da terapia com amoxicilina + ác. clavulânico, ou tetraciclina</p><p>HCl, por 30 dias, em conjunto com tratamento mecânico, sobre o ttmto mecânico somente. Apesar de</p><p>diminuição do número de patógenos no grupo experimental, nenhum foi eliminado da microflora</p><p>subgengival.</p><p>• Metronidazol + amoxicilina, amoxicilina + ác. Clavulânico, ou ciproflaxina foram utilizadas com sucesso no</p><p>tratamento de periodontites associadas a Aa, suprimindo ou eliminando o microorganismo e outros das</p><p>lesões e outros sítios orais. (Christersson et al.1989, Kornman et al 1989, van Winkelhoff et al. 1989,1992,</p><p>Goené et al. 1990, Pavicic et al. 1992, Rams et al. 1992)</p><p>• Conclusão - Em geral, a periodontite do adulto deve ser tratada sem o uso de antibiótico sistêmico, que deve</p><p>ser utilizado como adjunto somente em casos de periodontite avançada progressiva. A combinação de</p><p>amoxicilina + metronidazol pode ser utilizada em casos associados a Aa.</p><p>Baixado por francisco silva (fbcnec2019@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|3748020</p><p>Luana Amaro – 2014.1</p><p>Odontologia UERJ</p><p>Periodontia II – Bloco 01</p><p>15</p><p>A. Mombelli 1998</p><p>Terapia sistêmica em periodontite refratária</p><p>• Um efeito benéfico da tetraciclina foi demonstrado em vários estudos. e estudos duplo-cego mostraram</p><p>significantes reduções de PPD. ( Rams & Keyes 1983, McCulloch et al. 1989, 1990).</p><p>• O regime com doxiciclina por 3 semanas reduziu o risco relativo de destruição de tecido durante um período</p><p>de 7 semanas em 43%. No entanto, A.a e E.corrodens não foram marcadamente suprimidos, e não houve</p><p>diferença significante na microbiota subgengival entre os grupos experimental e placebo (McCulloch et al.</p><p>1990).</p><p>• Atividade recorrente de doença após terapia com tetraciclina (doxiciclina) foi relatada. (van Winkelhoff et al.</p><p>1989, Goené et al 1990, Aitken et al. 1992, Walker et al. 1993)</p><p>• Tetraciclina induziu a colonização e superinfecção de patógenos oportunistas (Bragd et al 1985, Haffajee et</p><p>al. 1988, Hull et al. 1989) .</p><p>• Magnusson et al. (1994), num estudo longitudinal de 2 anos, não demonstraram diferenças significantes</p><p>entre terapia mecânica e clindamicina, ou amoxicilina + ác. clavulânico, e terapia mecânica somente.</p><p>• Gordon et al. (1985) relataram melhora significativa em pacientes com atividade de doença previamente</p><p>tratados com tetraciclina e tratamento mecânico, utilizando clindamicina em conjunto com raspagem. Os</p><p>efeitos clínicos foram associados com redução de espiroquetas, Pg, Pi, e aumento de cocos e bastonetes</p><p>Gram +. ( Walker & Gordon 1990)</p><p>• Melhoras significantes também foram observadas em pacientes tratados com raspagem e metronidazol ou</p><p>ornidazol. (Gusberti et al. 1988, Mombelli et al. 1989)</p><p>• Conclusão - Várias terapias forma utilizadas no tratamento de pacientes refratários, com alguns resultados</p><p>favoráveis a curto prazo. A heterogeneidade destes pacientes no entanto reflete a variedade de respostas</p><p>obtidas. Recolonização da bolsa por patógenos parece estar associada à recorrência da doença.</p><p>Mombelli 1998</p><p>Terapia sistêmica em periodontite juvenil</p><p>• Embora alguns autores relatem bons resultados clínicos com terapia mecânica somente (Wærhaug 1977,</p><p>Saxen et al. 1986), alguns pacientes sofrem perda de tecido de suporte ( Zambon et al.1986).</p><p>• Tetraciclina foi durante vários anos a droga de escolha com resultados clínicos favoráveis (Slots et al. 1979,</p><p>Genco et al. 1981, Lindhe 1982, Christersson et al. 1993)</p><p>• No entanto em até 25% dos pacientes tratados com tetraciclina havia recorência de doença, mesmo com boa</p><p>manutenção. (Lindhe et al. 1982), e isso foi associado com altos níveis locais de Aa.(Slots & Rosling 1983,</p><p>Asikainen 1990, Saxen & Asikainen 1993).</p><p>• Saxen & Asikainen (1993) relatam uma supressão de Aa por até 18 meses após terapia mecânica +</p><p>metronidazol , embora estudos in vitro demonstrem baixa susceptibilidade (Walker et al. 1985).</p><p>• A combinação de amoxicilina + metronidazol oferece bons resultados clínicos, e eliminação ou supressão</p><p>temporária do Aa ( van Winkelhoff et al 1989, Tinoco et al 1998)</p><p>Baixado por francisco silva (fbcnec2019@gmail.com)</p><p>lOMoARcPSD|3748020</p><p>https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=bloco-01-periodontia-ii</p>

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