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R. Cupertino</p><p>PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira.</p><p>O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para</p><p>a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.</p><p>O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por</p><p>fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.</p><p>4</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>Prezado(a) Pós-Graduando(a),</p><p>Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional!</p><p>Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confiança</p><p>em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se</p><p>decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as</p><p>suas expectativas.</p><p>A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma</p><p>nação soberana, democrática, crítica, reflexiva, acolhedora e integra-</p><p>dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a</p><p>ascensão social e econômica da população de um país.</p><p>Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida-</p><p>de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos.</p><p>Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas</p><p>pessoais e profissionais.</p><p>Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são</p><p>outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi-</p><p>ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver</p><p>um novo perfil profissional, objetivando o aprimoramento para sua atu-</p><p>ação no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo</p><p>importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe-</p><p>rior e se qualificar ainda mais para o magistério nos demais níveis de</p><p>ensino.</p><p>E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a)</p><p>nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial.</p><p>Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos</p><p>conhecimentos.</p><p>Um abraço,</p><p>Grupo Prominas - Educação e Tecnologia</p><p>5</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>6</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!</p><p>É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha</p><p>é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo-</p><p>sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é</p><p>você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve-</p><p>rança, disciplina e organização.</p><p>Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como</p><p>as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua</p><p>preparação nessa jornada rumo ao sucesso profissional. Todo conteúdo</p><p>foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de</p><p>qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho.</p><p>Estude bastante e um grande abraço!</p><p>Professor: André Luis Cerqueira Silva</p><p>7</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao</p><p>longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-</p><p>nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela</p><p>conhecimento.</p><p>Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes</p><p>importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-</p><p>formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao</p><p>seu sucesso profisisional.</p><p>8</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>A medicina também está envolvida nas atividades laborais,</p><p>pois algumas atividades podem oferecer riscos aos trabalhadores,</p><p>e assim desenvolverem patologias relacionadas as suas funções no</p><p>ambiente de trabalho. O ramo da medicina é a do trabalho, onde é</p><p>especializada em conter possíveis danos aos trabalhadores, e assim</p><p>causar prejuízos à saúde do trabalhador. Assim nessa unidade vamos</p><p>conhecer um pouco mais sobre a história das doenças, os agentes</p><p>que podem contribuir para isso no ambiente de trabalho e a melhor</p><p>forma de prevenção.</p><p>Medicina. Doença. Segurança. Trabalhador.</p><p>9</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>CAPÍTULO 01</p><p>MEDICINA DO TRABALHO E AS DOENÇAS CAUSADAS POR AGENTES</p><p>FÍSICOS</p><p>Apresentação do Módulo ______________________________________ 11</p><p>13</p><p>16</p><p>Histórico da Doença e Trabalho na Antiguidade _________________</p><p>A Área da Saúde do Trabalhador ________________________________</p><p>30Recapitulando _________________________________________________</p><p>17</p><p>Conceitos Fundamentais sobre Doenças Causadas por Agentes</p><p>Físicos _________________________________________________________</p><p>19</p><p>20</p><p>Agentes Físicos e as Doenças Relacionadas______________________</p><p>Principais Doenças Relacionadas à Exposição do Ruído ___________</p><p>22</p><p>Temperaturas Extremas, Umidade e Movimentação do Ar; Radia-</p><p>ções Ionizantes; Radiações não Ionizantes _______________________</p><p>22</p><p>23</p><p>Considerações Iniciais das Doenças por Agentes Químicos _______</p><p>Classificação das Doenças por Agentes Químicos ________________</p><p>24Doenças por Agentes Biológicos: Considerações Iniciais _________</p><p>27</p><p>28</p><p>Primeiros Socorros e Toxicologia ________________________________</p><p>Considerações Iniciais ___________________________________________</p><p>28Avaliação ou Análises da Vítima _________________________________</p><p>10</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>CAPÍTULO 03</p><p>TOXICOLOGIA: CONCEITOS GERAIS</p><p>Proteção no Trabalho com Produtos Químicos _________________ 49</p><p>Exposição Ocupacional aos Produtos Químicos _________________ 50</p><p>38Fraturas _______________________________________________________</p><p>CAPÍTULO 02</p><p>RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)</p><p>Hemorragias __________________________________________________ 37</p><p>39Queimaduras __________________________________________________</p><p>Entorse e Luxação _____________________________________________ 39</p><p>44Recapitulando _________________________________________________</p><p>Remoção e Transporte _________________________________________ 40</p><p>Comportamento Habitual das Substâncias no Ambiente de Tra-</p><p>balho _________________________________________________________ 51</p><p>Aplicações Práticas do Conhecimento Toxicológico ______________ 53</p><p>Recapitulando _________________________________________________ 54</p><p>Fechando a Unidade __________________________________________ 58</p><p>Referências ____________________________________________________ 61</p><p>11</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>A segurança do trabalhador é fundamental para manutenção</p><p>do trabalho, para que eles possam exercer suas atividades de forma</p><p>eficiente, com maior produtividade, sempre obedecendo as leis traba-</p><p>lhistas, as diretrizes de segurança, que são fundamentais em diversas</p><p>atividades laborais. A saúde e o bem-estar devem estar evidenciados de</p><p>maneira que todos os EPIS estejam sendo utilizados da maneira cor-</p><p>reta, e que existam profissionais especializados nesses cuidados nas</p><p>organizações para com os trabalhadores.</p><p>12</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>Sendo uma especialidade que se preocupa com a prevenção</p><p>das doenças nas atividades laborais, a medicina</p><p>é uma ciência multidisciplinar que tem como obje-</p><p>to de estudo os efeitos adversos das substâncias químicas sobre os or-</p><p>ganismos. No dia a dia, estamos todos expostos a diversas substâncias</p><p>presentes, em pequenas concentrações, nos produtos de limpeza, nos</p><p>inseticidas domésticos, nos medicamentos, nos alimentos, na água, no</p><p>ar e na poeira, por exemplo.</p><p>As pessoas que tiveram contato ou que ficaram expostas às</p><p>substâncias químicas liberadas ao meio em função de acidentes en-</p><p>volvendo a produção, o armazenamento, o manuseio, o transporte e o</p><p>descarte em vias públicas, podem se intoxicar.</p><p>Isto é, poderão sentir mal-estar, tontura, ter problemas respira-</p><p>tórios, apresentar irritações na pele entre outros sintomas de intoxica-</p><p>ção. As plantas e os animais também poderão ser afetados. Os efeitos</p><p>TOXICOLOGIA: CONCEITOS</p><p>GERAIS</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>47</p><p>48</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>nocivos dependem das características do produto envolvido na ocor-</p><p>rência, da quantidade vazada, do tempo de exposição e da forma de</p><p>exposição (direta ou indireta), entre outras variáveis.</p><p>As pessoas expostas podem ser, por exemplo, o motorista do</p><p>caminhão que transportava o produto químico, os funcionários da in-</p><p>dústria, os responsáveis pela segurança das rodovias, técnicos de se-</p><p>gurança, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, curiosos, interessados em</p><p>saquear a carga ou o meio de transporte avariado, e jornalistas que se</p><p>aproximaram do local do acidente para saber o que estava acontecen-</p><p>do. Por estes motivos, é de fundamental importância:</p><p>- Ter conhecimento sobre os perigos associados às substân-</p><p>cias químicas,</p><p>- Usar equipamentos de proteção individual adequados,</p><p>- Realizar detecção e monitoramento para delimitar as áreas</p><p>de perigo e áreas seguras,</p><p>- Isolar a área perigosa para evitar que pessoas sejam conta-</p><p>minadas,</p><p>- Conhecer os aspectos de toxicologia humana para assistên-</p><p>cia a um acidente químico.</p><p>Aspectos de toxicologia humana para assistência a emergên-</p><p>cias químicas</p><p>A quantidade de pessoas afetadas por um incidente químico pode</p><p>ser mínima (um indivíduo) ou maior (milhares de indivíduos), pois os efeitos</p><p>de determinadas substâncias no organismo podem se manifestar tanto de</p><p>imediato como tempos depois do acidente, o que depende de vários fatores</p><p>tais como intensidade da exposição, tipo do produto liberado e faixa etária.</p><p>Por exemplo, no caso do acidente na indústria química que fa-</p><p>bricava o inseticida Carbaril, em 1984, em Bhopal, na Índia, a liberação</p><p>de grande quantidade de isocianato de metila gerou uma nuvem tóxica</p><p>que contaminou cerca de 40 km² de área.</p><p>Estima-se que 3.800 pessoas morreram nas primeiras horas após</p><p>o vazamento, além de muitos animais (vacas, búfalos, cães e pássaros),</p><p>200.000 pessoas ficaram intoxicadas e nos vinte anos seguintes, mencio-</p><p>nam entre 20.000 e 30.000 óbitos associados aos efeitos do produto e dos</p><p>resíduos perigosos gerados (Broughton, 20051 e Portal EcoDebate, 20122).</p><p>Os hospitais locais ficaram lotados de vítimas em busca de so-</p><p>corro e as equipes médicas nada conheciam sobre a toxicidade deste gás</p><p>e sobre seus efeitos à saúde. Como consequência o tratamento foi incer-</p><p>to e possivelmente inadequado. Portanto, o conhecimento das proprieda-</p><p>des físicas, químicas e toxicológicas das substâncias químicas utilizadas</p><p>na produção (indústria), no armazenamento, no manuseio, no transporte,</p><p>no uso, no descarte, e inclusive nas ações de combate é essencial para a</p><p>49</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>segurança das equipes de resposta e para aplicação do tratamento efeti-</p><p>vo e rápido às vítimas durante as emergências químicas.</p><p>Sob este ponto de vista, considera-se importante que os in-</p><p>tegrantes do sistema de combate tenham conhecimentos básicos de</p><p>toxicologia para a assistência de uma emergência química. Estes co-</p><p>nhecimentos facilitarão as atividades dos profissionais que participam</p><p>na assistência da emergência bem como a proteção adequada para</p><p>evitar os efeitos tóxicos. Conhecer os perigos e riscos ajuda a prevenir</p><p>exposições às substâncias químicas.</p><p>Depois destas e outras ocorrências, nas décadas de 1980 e 1990</p><p>surgiram documentos internacionais como a Diretiva de Seveso na Eu-</p><p>ropa3 e diretrizes da Organização Panamericana de Saúde/Organização</p><p>Mundial de Saúde (OPAS/OMS) aconselhando que as autoridades locais</p><p>devessem estar preparadas para tomar parte no processo de conscienti-</p><p>zação e preparação para acidentes químicos, incluindo o intercâmbio de</p><p>toda a informação importante com a comunidade e a indústria local.</p><p>Assim, os hospitais e outras instalações destinadas ao tratamen-</p><p>to, os profissionais de saúde, os centros de informação toxicológica e os</p><p>centros para emergências químicas deveriam participar neste processo.</p><p>Frente à enorme quantidade de substâncias químicas atual-</p><p>mente disponíveis, a pergunta que surge é: “todas as substâncias quí-</p><p>micas são tóxicas?”. Provavelmente a melhor resposta seria: “Não há</p><p>substâncias químicas seguras, mas sim maneiras seguras de utilizá-</p><p>-las” (TIMBRELL, 1989).</p><p>PROTEÇÃO NO TRABALHO COM PRODUTOS QUÍMICOS</p><p>É imprescindível utilizar meios de controle a exposição dos</p><p>agentes químicos presentes nas atividades empregando meios de con-</p><p>trole administrativos, de engenharia, procedimentos de trabalhos ade-</p><p>quados, Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) e, somente em úl-</p><p>timo caso, o Equipamento de Proteção Individual (EPI).</p><p>50</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>Figura 16 – Equipamento de Proteção Individual.</p><p>Fonte: Laborgene, (2020).</p><p>EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS PRODUTOS QUÍMICOS</p><p>Conforme previsto na Norma Regulamentadora 9 (NR 9), do</p><p>extinto Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), são considerados</p><p>agentes químicos todos os compostos ou as substâncias que podem</p><p>penetrar no corpo humano pela via respiratória (na forma de vapores,</p><p>gases, poeiras, neblinas, fumos ou névoas) ou ser absorvidos por meio</p><p>do contato com a pele ou por meio da ingestão.</p><p>A própria definição de agente químico trazida pela NR 9 possi-</p><p>bilita a identificação dos riscos. Confira quais são:</p><p>• a contaminação por contato com o tecido cutâneo;</p><p>• a contaminação por inalação;</p><p>• a contaminação por meio da ingestão.</p><p>Figura 17 – Uso de EPIs para manusear produtos químicos.</p><p>Fonte: Laborgene, (2020).</p><p>51</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>COMPORTAMENTO HABITUAL DAS SUBSTÂNCIAS NO AMBIENTE</p><p>DE TRABALHO</p><p>A exposição do trabalhador a agentes químicos nocivos pode</p><p>causar irritações nas vias aéreas, náuseas, dores de cabeça e, até</p><p>mesmo, convulsões. Além disso, algumas substâncias têm proprieda-</p><p>des que aumentam a probabilidade do desenvolvimento de doenças</p><p>graves, como o câncer.</p><p>Nesse cenário, o uso dos Equipamentos de Proteção Individual</p><p>adequados é fundamental para garantir a saúde e a segurança do tra-</p><p>balhador. Confira alguns dos EPIs indispensáveis a seguir!</p><p>I) Respiradores</p><p>Há diversos modelos de respiradores disponíveis para os dife-</p><p>rentes tipos de riscos químicos, níveis de exposição, fatores climáticos,</p><p>geográficos, ambientais e/ou de funcionamento.</p><p>Basicamente, os respiradores podem ser divididos em 2 clas-</p><p>ses básicas, de acordo com o risco presente na atividade, podendo ser</p><p>classificado como:</p><p>• EPR (Equipamento de Proteção Respiratório) de filtração: purifi-</p><p>ca o contaminante do ar do ambiente por meio de materiais que conferem</p><p>essa característica e por meio da respiração do usuário, ou seja, o ar é</p><p>purificado quando o colaborador inala e o ar do ambiente passa por meio</p><p>dos elementos filtrantes do respirador, ficando retidos seus contaminantes;</p><p>• EPR com fornecimento de ar respirável: independentemente</p><p>da respiração do usuário, o ar é fornecido por pressão positiva ou nega-</p><p>tiva, não sendo utilizado o ar contaminado do ambiente onde ocorrem</p><p>as atividades. Dessa maneira, o usuário não fica exposto aos contami-</p><p>nantes, evitando que esses prejudiquem a sua saúde.</p><p>II) Luvas de proteção química</p><p>As luvas de proteção destinadas ao trabalho e ao manuseio de</p><p>produtos químicos têm como finalidade evitar o contato ocasional das</p><p>mãos do usuário com agentes químicos.</p><p>Há produtos que podem promover a contaminação do organis-</p><p>mo pela via cutânea (pele), como o Benzeno, que é comprovadamente</p><p>conhecido como carcinogênico, estando presente em combustíveis fós-</p><p>seis, como a gasolina e o diesel.</p><p>Outros produtos podem simplesmente causar danos irrepará-</p><p>veis quando em contato com a pele, provocando queimaduras extremas</p><p>(vermelhidão, bolhas, descamação), rápida desidratação cutânea, cor-</p><p>rosão da pele etc. Alguns exemplos de produtos químicos que podem</p><p>provocar esses danos são os ácidos nítrico, sulfúrico e fluorídrico, o</p><p>52</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>peróxido de hidrogênio, o hidróxido de amônio etc.</p><p>Para evitar a contaminação, o mais importante durante a esco-</p><p>lha da luva é saber se o equipamento tem aprovação contra os produtos</p><p>químicos presentes no ambiente de trabalho, realizando uma consulta</p><p>em seu Certificado de Aprovação (CA).</p><p>III)Óculos de proteção</p><p>A finalidade dos óculos de proteção é proteger a região dos</p><p>olhos (olhos, pálpebra e, parcialmente, os seios da face no caso de</p><p>modelos de óculos de ampla visão). Essa proteção é para eventuais</p><p>contatos com substâncias sólidas ou líquidas provenientes da projeção</p><p>durante a atividade.</p><p>Em se tratando de particulados sólidos, em geral, todos os ócu-</p><p>los oferecem boa proteção, mas quando nos referimos a produtos líqui-</p><p>dos, essa proteção precisa ser ampliada, independentemente da forma</p><p>de projeção, isto é, névoas, vapores e/ou respingos.</p><p>A projeção de líquidos, normalmente, ocorre em diversas dire-</p><p>ções, atingindo a região dos olhos, portanto, no caso de os olhos esta-</p><p>rem protegidos — e tratando-se de líquidos — é necessário evitar que</p><p>respingos de outras áreas entrem em contato com a região pela ação</p><p>de escoamento/gotejamento.</p><p>Nesse caso, o uso dos óculos de ampla visão, que oferecem</p><p>maior vedação ao rosto, é imprescindível. Há casos em que se faz ne-</p><p>cessário mais de um tipo de EPI, ou seja, devido à agressividade do</p><p>produto químico, é necessária a utilização de protetor facial, sempre</p><p>com o uso de óculos de proteção e/ou máscaras faciais/capuzes.</p><p>IV) Vestimentas de proteção</p><p>As vestimentas de proteção química protegem, em geral, o</p><p>tronco e os membros inferiores e superiores, mas podem também ofe-</p><p>recer proteção somente para algumas dessas áreas.</p><p>Normalmente, são confeccionadas em materiais impermeáveis</p><p>que evitam a permeação de produtos químicos por meio de sua estrutu-</p><p>ra, dificultando o contato de substâncias químicas com a pele do cola-</p><p>borador. Para saber se a vestimenta química tem a proteção necessária</p><p>para determinado produto químico, é fundamental realizar uma consulta</p><p>em seu Certificado de Aprovação (CA).</p><p>V) Calçado de proteção</p><p>Não menos importantes, os calçados de proteção erroneamen-</p><p>te são esquecidos quando tratamos de riscos químicos, pois nem tudo</p><p>que é impermeável tem resistência à permeabilidade de determinada</p><p>substância química. Assim sendo, um calçado que, aparentemente, é im-</p><p>permeável precisa oferecer proteção ao produto químico empregado na</p><p>atividade que está sendo executada. Conforme mencionado, sempre é</p><p>53</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>necessário consultar a sua proteção no Certificado de Aprovação (CA).</p><p>APLICAÇÕES PRÁTICAS DO CONHECIMENTO TOXICOLÓGICO</p><p>Somos expostos a um incontável número de substâncias, tanto</p><p>boas como ruins para o organismo. Algumas como praguicidas, fárma-</p><p>cos, contaminantes ambientais e aditivos de alimentos podem ser po-</p><p>tencialmente tóxicos.</p><p>Felizmente, diversas leis e instituições realizam a regulamentação</p><p>de produtos exigindo a realização de testes antes da liberação para comer-</p><p>cialização. No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)</p><p>do Ministério da Saúde controla a qualidade dos alimentos, medicamentos,</p><p>saneantes, pesticidas, dispositivos médicos, cosméticos e correlatos.</p><p>Há testes para determinar se um produto tem potencial para</p><p>causar câncer, defeitos congênitos, efeitos reprodutivos, toxicidade</p><p>neurológica etc. Assim, a nossa exposição a essas substâncias é limi-</p><p>tada, prevenindo ou reduzindo a probabilidade de que uma doença ou</p><p>outro resultado negativo na saúde ocorra.</p><p>54</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>QUESTÕES DE CONCURSO</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(AL-MG - Analista Legislativo - Médico do Trabalho - Avança SP - 2023)</p><p>No que diz respeito à prevenção de riscos ocupacionais, o ideal é</p><p>a eliminação de qualquer agente ou fator que possa afetar a saúde</p><p>nos ambientes de trabalho. Com relação à hierarquia de medidas</p><p>preventivas, é CORRETO afirmar:</p><p>A) A implementação da estratégia de limitação do tempo de exposição</p><p>ao risco elimina a necessidade de medidas de vigilância da saúde dos</p><p>trabalhadores.</p><p>B) A melhor estratégia é dar preferência às medidas que modificam pro-</p><p>cessos e ou ambientes de trabalho.</p><p>C) Modificar o comportamento humano por meio da observância e ade-</p><p>são às normas de proteção constitui estratégia prioritária.</p><p>D) O uso permanente de equipamentos de proteção individual é menos</p><p>oneroso e está culturalmente consolidado, sendo sempre recomendado.</p><p>E) Utilizar as regras como única forma de diminuir os acidentes.</p><p>QUESTÃO 2</p><p>(Prefeitura de Americana – SP - Engenheiro de Segurança do Tra-</p><p>balho - Avança SP - 2023)</p><p>Com relação à toxicologia ocupacional, analise os itens a seguir e,</p><p>ao final, assinale a alternativa correta:</p><p>I – É eminentemente preventiva.</p><p>II – Informações qualitativas das substâncias são irrelevantes.</p><p>III – O uso de substâncias químicas utilizadas no trabalho necessi-</p><p>ta de análise e supervisão do Ministério da Defesa.</p><p>A) Apenas o item I é verdadeiro.</p><p>B) Apenas o item II é verdadeiro.</p><p>C) Apenas o item III é verdadeiro.</p><p>D) Apenas os itens II e III são verdadeiros.</p><p>E) Todos os itens são verdadeiros.</p><p>QUESTÃO 3</p><p>(PC-RJ - MT - Perito Criminal - FGV - 2021)</p><p>Ao manusear produtos químicos, os profissionais devem buscar</p><p>informações sobre riscos, compatibilidades, formas de transporte,</p><p>armazenamento e sinalização.</p><p>A sinalização, no Brasil, segue preceitos da Resolução da Agência</p><p>Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e normas da ABNT, sen-</p><p>do definido que um composto:</p><p>55</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>A) corrosivo classifica-se como risco 2;</p><p>B) explosivo classifica-se como risco 3;</p><p>C) oxidante classifica-se como risco 5;</p><p>D) tóxico classifica-se como risco 7;</p><p>E) adioativo classifica-se como risco 8.</p><p>QUESTÃO 4</p><p>(IF - AL - Técnico de Laboratório - Segurança do Trabalho - FUNDE-</p><p>PES - 2021)</p><p>A ficha de segurança de produtos químicos (FISPQ) apresenta in-</p><p>formações importantes sobre os perigos dos produtos químicos</p><p>que um fabricante comercializa. As opções a seguir apresentam</p><p>tópicos tratados em FISPQ típica, à exceção de uma. Assinale-a.</p><p>A) A identificação do produto e da empresa.</p><p>B) A lista de materiais compatíveis.</p><p>C) As medidas de combate a incêndio.</p><p>D) A estabilidade e a reatividade.</p><p>E) As informações ecológicas.</p><p>QUESTÃO 5</p><p>(FUNDEP - Prefeitura – Técnico de Segurança do Trabalho – FUN-</p><p>DEP Gestão de Concursos - 2021)</p><p>As figuras A e B são pictogramas que simbolizam perigos e são uti-</p><p>lizados para rotulagem de substâncias químicas de acordo com a</p><p>NBR 14725-3/2012. Um técnico de laboratório de Segurança do Tra-</p><p>balho foi incumbido pelo professor de Segurança com Produtos</p><p>Químicos de preparar</p><p>uma explanação sobre rotulagem de produtos</p><p>químicos, em especial sobre o significado dos pictogramas citados.</p><p>Qual o significado dos pictogramas A e B, respectivamente?</p><p>A) Tóxico e Explosivo.</p><p>B) Tóxico e Inflamável.</p><p>C) Corrosivo e Oxidante.</p><p>D) Corrosivo e Inflamável.</p><p>E) Carcinogênico e Oxidante.</p><p>56</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>TREINO INÉDITO</p><p>Ao se aproximar da vítima, verifique qual é o problema e corrija</p><p>inicialmente as condições que ofereçam risco imediato. Caso não</p><p>haja risco imediato de morte, realize um rápido exame físico e reú-</p><p>na informações sobre o problema. São sinais globais sobre a con-</p><p>dição da vítima:</p><p>A) Estabelecer a gravidade de suas lesões; Fazer o alarme adequado;</p><p>Determinar as prioridades do socorro.</p><p>B) Apresenta língua vermelha, está falando muito, reclamando de coi-</p><p>sas que não possuem nexo.</p><p>C) Apresenta nervosismo.</p><p>D) Tem dificuldade em responder.</p><p>E) N.D.A</p><p>QUESTÃO DISSERTATIVA</p><p>Os EPI’s são indispensáveis para proteção dos trabalhadores, em cada</p><p>atividade, são relacionados de acordo com a sua necessidade. Nos ca-</p><p>sos de exposição à produtos químicos, é indispensável a utilização dos</p><p>óculos de proteção. Disserte sobre a importância do uso desse EPI e o</p><p>que a falta dele pode causar:</p><p>NA MÍDIA</p><p>A ocorrência de acidentes nos laboratórios de química não é tão inco-</p><p>mum quanto possa parecer. Isso porque, muitas vezes, são ignoradas</p><p>as normas e condutas que são indispensáveis para a proteção e segu-</p><p>rança deste local de trabalho, que possui características específicas.</p><p>Os acidentes com produtos químicos podem ser muito graves. Dessa</p><p>forma, as medidas de segurança são a única maneira de evitar compli-</p><p>cações nesse tipo de ambiente.</p><p>TÍTULO: COMO MANTER A SEGURANÇA EM LABORATÓRIOS QUÍ-</p><p>MICOS E FAZER A GESTÃO DE PERIGOS.</p><p>Data De Publicação: 30 de junho de 2022</p><p>Fonte: https://www.chemicalrisk.com.br/seguranca-em-laboratorios-qui-</p><p>micos/.</p><p>NA PRÁTICA</p><p>Durante as inspeções de segurança, o engenheiro de segurança do</p><p>trabalho, também deve estar com todos os EPI’s, além de garantir sua</p><p>própria segurança, mostrará a sua equipe que o bem-estar e segurança</p><p>do trabalhador, deve ser prioridade principalmente para ele.</p><p>57</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>PARA SABER MAIS</p><p>Título: Aproximadamente 20 pessoas são hospitalizadas após acidente</p><p>de trabalho com produto químico.</p><p>Data de publicação: 10/04/2022</p><p>Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=KsbPEzqXzbo.</p><p>58</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>GABARITOS</p><p>CAPÍTULO 01</p><p>QUESTÕES DE CONCURSOS</p><p>TREINO INÉDITO</p><p>Gabarito: A</p><p>Justificativa: São doenças causadas por bactérias: Bronquite, doenças</p><p>sexualmente transmissíveis, diarreia, cólera, difteria, disenteria, laringi-</p><p>te, faringite, infecções estomacais, meningite, pneumonia, salmonela,</p><p>sinusite, tuberculose e tétano.</p><p>QUESTÃO DISSERTATIVA</p><p>Infelizmente ainda existem casos de pessoas que mantém outras em</p><p>regime de trabalho escravo, essas exercem poder sobre os escraviza-</p><p>dos, já que são de classe econômica maior, e tem influência na socieda-</p><p>de. Mantém pessoas que não possuem conhecimento, são de classes</p><p>humildes ou até mesmo estão na linha da pobreza ou abaixo dela, e</p><p>assim acabam aceitando passar por humilhação, trabalhar sem locais</p><p>insalubre, sem qualquer condição de um ser humano permanecer. É</p><p>crime, e as autoridades precisam combater com mais rigor tais práticas,</p><p>e oferecer condições de que essas pessoas têm um trabalho digno.</p><p>59</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>CAPÍTULO 02</p><p>QUESTÕES DE CONCURSOS</p><p>TREINO INÉDITO</p><p>Gabarito: B</p><p>Justificativa: Neste transporte, os socorristas se posicionam de pé, fi-</p><p>cando de frente um para o outro. Seguram firmemente o seu próprio</p><p>punho direito com a mão esquerda e com a mão direita segura o punho</p><p>esquerdo do companheiro, e com as mãos trançadas dos dois socorris-</p><p>tas, formam uma cadeirinha. Em seguida, a vítima consciente é trans-</p><p>portada sentada sobre esta cadeirinha, apoiando seus braços sobre os</p><p>ombros dos socorristas Transporte com lençol.</p><p>QUESTÃO DISSERTATIVA</p><p>O primeiro passo em caso de queimadura é retirar a pessoa da região</p><p>próxima à fonte de calor. Feito isso, deve-se avaliar a lesão. Se o dano</p><p>for leve, recomenda-se lavar o local com água corrente ou colocar com-</p><p>pressas de soro fisiológico para reduzir a temperatura do local. Caso</p><p>apareçam bolhas, elas nunca devem ser furadas.</p><p>60</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>CAPÍTULO 03</p><p>QUESTÕES DE CONCURSOS</p><p>TREINO INÉDITO</p><p>Gabarito: A</p><p>Justificativa: O socorrista deverá fazer a avaliação global do estado da</p><p>vítima, com o objetivo de: Estabelecer a gravidade de suas lesões; fazer</p><p>o alarme adequado; determinar as prioridades do socorro; adotar medi-</p><p>das necessárias ao quadro clínico da vítima; encaminhar a vítima para</p><p>um centro hospitalar em situações adequadas.</p><p>QUESTÃO DISSERTATIVA</p><p>Os óculos de proteção, são essenciais para a proteção dos olhos, prin-</p><p>cipalmente em manuseio de produtos químicos, e outras substâncias</p><p>líquidas ou sólidas.</p><p>61</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>ABNT- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT.</p><p>NR 7 – Programa De Controle Médico De Saúde Ocupacional. 1978.</p><p>______ Ministério do Trabalho e Emprego. NR 12 – Norma Regulamen-</p><p>tadora - Máquinas e equipamentos. Manual de Legislação Atlas. 78º</p><p>Edição, São Paulo: Atlas. 2017.</p><p>______, MD. Ministério Do Trabalho E Emprego. NR 6 Equipamentos</p><p>de Proteção Individual. 1978.</p><p>______, NR 09- Programa De Prevenção De Riscos Ambientais. 1978.</p><p>______, NR 17 - Estabelece Parâmetros Legais Ergônomicos E Contempla</p><p>Também O Conforto Térmico. Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977.</p><p>______, Lei Nº 13.467, de 13 de Julho de 2017. Reforma Trabalhista.</p><p>Brasília, 2017. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_</p><p>ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm>. Acesso 30 de março de 2022.</p><p>______, Decreto-Lei Nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Institui a consolidação</p><p>das Leis Trabalhistas. Brasília, 1943. Disponível em:< http://www.planalto.</p><p>gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm>. Acesso em 30 de janeiro de 2023.</p><p>______. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário</p><p>Oficial [da] União, Brasília, 5 out. 1988. Disponível em: <http://www.pla-</p><p>nalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em:</p><p>5 fev. 2023.</p><p>Fonte: "Primeiros socorros" em: https://brasilescola.uol.com.br/saude/</p><p>primeiros-socorros.htm</p><p>Fonte: Instituto Brasileiro de Ensino Profissionalizante - INBRAEP</p><p>Fonte: https://www.conexasaude.com.br/blog/aciden-</p><p>te-de-trabalho/#:~:text=A%20principal%20lei%20que%20rege,par-</p><p>te%20de%20empresa%20e%20empregados.</p><p>https://www.danny.com.br/blog-post/principais-causas-de-acidentes-</p><p>-do-trabalho-no-brasil/</p><p>https://emanuelmonteiroadvprev.com.br/doencas-causadas-por-agen-</p><p>62</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>tes-fisicos-que-podem-gerar-o-direito-a-aposentadoria-especial/</p><p>https://telemedicinamorsch.com.br/blog/o-que-e-medicina-do-trabalho</p><p>h t t p s : / / w w w. g o v. b r / s a u d e / p t - b r / c o m p o s i c a o / s v s a / s a u -</p><p>de-do-trabalhador#:~:text=A%20Sa%C3%BAde%20do%20Trabalha-</p><p>dor%20%C3%A9,submetidos%20aos%20riscos%20e%20agravos</p><p>https://www.unifal-mg.edu.br/riscosambientais/riscosquimicos</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/biologia/diferenca-entre-fratura-entorse-</p><p>-luxacao.htm</p><p>h t t p s : / / w w w . c p t . c o m . b r / a r t i g o s / p r i m e i -</p><p>ros-socorros-primeiro-contato-com-a-vitima#:~:text=%E2%80%94%20</p><p>Verifique%20se%20que%20as%20vias,que%20a%20respira%-</p><p>C3%A7%C3%A3o%20se%20restabele%C3%A7a.</p><p>https://www.sanarmed.com/resumo-ressuscitacao-cardiopulmonar-rcp-</p><p>-ligas</p><p>https://www.tuasaude.com/primeiros=-socorros-para-hemorragia/#:~:text-</p><p>Hemorragia%20externa&text=Deitar%20a%20pessoa%20e%20colo-</p><p>car,por%20pelo%20menos%2010%20minutos.</p><p>https://inbraep.com.br/publicacoes/tecnicas-para-transporte-de-aciden-</p><p>tados/</p><p>https://cetesb.sp.gov.br/emergencias-quimicas/aspectos-gerais/toxico-</p><p>logia/#:~:text=A%20toxicologia%20%C3%A9%20a%20ci%C3%AAn-</p><p>cia,seres%20humanos%2C%20animais%20e%20plantas.</p><p>https://deltaplusbrasil.com.br/blog/como-prevenir-a-exposicao-a-produ-</p><p>tos-quimicos-no-trabalho/#:~:text=%C3%89%20imprescind%C3%AD-</p><p>vel%20utilizar%20meios%20de,de%20Prote%C3%A7%C3%A3o%2-</p><p>0Individual%20(EPI).</p><p>https://kasvi.com.br/toxicologia-conceitos-especialidades-aplicacao/</p><p>63</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>do trabalho, também</p><p>pensa no controle de riscos ambientais. Juntamente com as normas</p><p>governamentais, cumpre com a empresa a promoção da saúde do tra-</p><p>balhador (MORSCH, 2017).</p><p>MEDICINA DO TRABALHO E AS</p><p>DOENÇAS CAUSADAS POR AGEN-</p><p>TES FÍSICOS</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>12</p><p>13</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>Figura 1 – Atendimento do médico do trabalho</p><p>Fonte: https://telemedicinamorsch.com.br/blog/o-que-e-medicina-do-trabalho</p><p>As normativas da medicina do trabalho (que se integra a medicina ocupacio-</p><p>nal) servem para fazer o trabalhador exercer sua função sem que sua saúde</p><p>e qualidade de vida estejam em risco. Hoje, as empresas estão mais cons-</p><p>cientizadas a respeito disso. O próprio empresário já procura o atendimento</p><p>da medicina ocupacional como fator de qualidade para sua produção.</p><p>Isso mostra que houve um amadurecimento nos setores. Antes, as empresas</p><p>cumpriam com suas obrigações ligadas à medicina ocupacional para fugir de</p><p>multas violentas.</p><p>Medicina do trabalho e saúde ocupacional são sinônimos. É uma especiali-</p><p>dade médica voltada exclusivamente à prevenção e tratamento de todas as</p><p>doenças envolvidas com as atividades profissionais de trabalho.</p><p>Prevenir doenças ocupacionais ou do trabalho, bem como reduzir suas com-</p><p>plicações está descrito como um direito do trabalhador na Constituição e é</p><p>mais produtividade para qualquer empresa, reduzindo com isso ausências no</p><p>trabalho, remanejamentos ou até mesmo trocas de funções.</p><p>Objetivamente envolve a prevenção de doenças que o trabalhador está exposto</p><p>em sua atividade profissional. É tarefa do médico aplicar um programa de prote-</p><p>ção chamado de PCMSO – Programa de controle médico de saúde ocupacional</p><p>de acordo com cada área de atuação do trabalhador na empresa. Paralelamente</p><p>a isso, o Médico do trabalho indica de acordo com o cargo do trabalhador, quais</p><p>exames devem ser realizados rotineiramente para acompanhar sua saúde.</p><p>Os agentes físicos são as diversas formas de energia física que os trabalha-</p><p>dores estão expostos no ambiente de trabalho, que são ruídos, vibrações,</p><p>pressões anormais, temperaturas extremas seja de calor ou de frio, radia-</p><p>ções ionizantes, radiações não ionizantes, além do infrassom e o ultrassom</p><p>(MORSCH, 2017, s/p).</p><p>HISTÓRICO DA DOENÇA E TRABALHO NA ANTIGUIDADE</p><p>Acredita-se que a medicina exista desde que a humanidade</p><p>14</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>surgiu. Assim o ser humano, sendo testemunho do sofrimento, e logo</p><p>vítima também, foi necessário se debruçar sobre os doentes, e assim</p><p>poder curá-los. “É possível que encarasse a doença como ocorrência</p><p>sobrenatural, tal como os ventos, as tempestades ou as manifestações</p><p>de deuses malévolos” ( HEGENBERG, 2017, p.14).</p><p>Nesse quadro geral, a doença foi diversamente contemplada, ora como fruto</p><p>de invasão do organismo por matéria estranha, ora como "perda da alma",</p><p>ora em termos de corpo "tomado" por fantasmas, ora como decorrência do</p><p>rompimento de tabus, ora, enfim, como fruto de ritos mágicos. Povos primiti-</p><p>vos entendem a doença como algo que se deve à ação de projéteis: lanças,</p><p>flechas, pedras atiradas por inimigos ou, talvez, ossos e espinhos que al-</p><p>guém engole sem querer, em virtude da ação de forças adversas, humanas</p><p>ou sobre-humanas. Em alguns casos, o projétil é um organismo (um verme,</p><p>p. ex.), cujos movimentos, na pessoa afetada, explicariam dores agudas ou</p><p>o mal-estar súbito. A terapia, nessas várias situações, resumir-se-ia na lo-</p><p>calização e remoção do "invasor" - não ficando excluída a possibilidade de</p><p>"devolvê-lo" ao remetente...( HEGENBERG, 2017, p.14).</p><p>Com as doenças todos ficavam vulneráveis, quando não se</p><p>conhecia sua causa, era mais complicado, assim ocorriam os casos de</p><p>cura, e aqueles que infelizmente não conseguiam.</p><p>A alma, para povos primitivos, não seria entendida em termos teológicos ou</p><p>metafísicos, mas como "sombra", ou "duplo" da pessoa. Esse duplo teria</p><p>condições, às vezes, de separar-se do corpo, graças à ação mágica dos</p><p>deuses ou de eventuais inimigos humanos. A terapia aconselhável consistiria</p><p>em reencontrar a alma para devolvê-la ao proprietário.</p><p>No caso de invasão por demônio, a pessoa adoece porque "tomada" por espíri-</p><p>tos ou almas estranhas. A terapia consiste, então, em tratamentos psicológicos</p><p>(exorcismo); em extrações mecânicas (alcançada por ingestão de substâncias</p><p>ou por aspiração de vapores presumivelmente não apreciados pelo "invasor");</p><p>ou em transferências (procurando-se enviar a alma estranha para outro corpo</p><p>- animal ou objeto capaz de retê-la) (HEGENBERG, 2017, p.14).</p><p>Nos primórdios do tempo, o homem realizava trabalhos bra-</p><p>çais, somente como uma forma da sua própria sobrevivência, com ins-</p><p>tinto de colher da natureza o sustento da família ou até do grupo em que</p><p>pertencia, não tendo forma de organização no grupo em que vivia, sen-</p><p>do nômade procurava os recursos de sobrevivência (WOLECK, 2002).</p><p>Na Grécia antiga, tinhas os escravos onde eram usados como</p><p>mão de obra, e não como trabalhadores, assim os escravos faziam todo</p><p>trabalho. De acordo com Queiroz, (1987, p. 14), “é sabido que, dado o</p><p>alto custo do investimento, a produção tropical só seria rentável se or-</p><p>ganizada em larga escala, à base de muitos trabalhadores”:</p><p>15</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>Segundo Queiroz (1987), os senhores e donos de terras sem-</p><p>pre buscavam novos desafios para colonizar e aumentar seus lucros,</p><p>assim as viagens para alcançar seus objetivos eram constantes, mas</p><p>até firmar negócios nesses ambientes, muito trabalho era necessário, e</p><p>eles queriam mão-de-obra eficaz e sem custos, assim os escravos eram</p><p>para eles a melhor opção.</p><p>Os trabalhadores assalariados, acabariam lhes rendendo um</p><p>custo adicional, que eles não estavam dispostos a pagar. E o comércio</p><p>de escravos crescia e cada vez se desenhava ser uma forma lucrativa,</p><p>onde uma classe de trabalhadores braçais, que possuíam força, e o</p><p>custo era irrisório, já que eles não possuíam condições humanas de</p><p>trabalho, nem remuneração pelo mesmo (QUEIROZ, 1987).</p><p>Tendo nos escravos a mão-de-obra bruta, ao longo dos anos,</p><p>a base de muito sangue, suor, lutas e sacrifícios. De forma que mesmo</p><p>assim a sociedade buscava o fim do trabalho escravo, e o reconheci-</p><p>mento dos seus direitos e proteção, também era de vontade que se ob-</p><p>tivesse o reconhecimento do homem como trabalhador e não escravos,</p><p>luta que levaria anos para ser conquistada vitória.</p><p>Assim os trabalhadores lutaram por anos, para que seu esforço</p><p>fosse reconhecido e os mesmos pudessem ser remunerados, por sua</p><p>dedicação, e entrega nos mais difíceis locais e situações, uma “verda-</p><p>deira guerra civil” (IAMAMOTO & CARVALHO, 1993. p. 128).</p><p>A partir do momento em que a classe trabalhadora, mesmo que</p><p>escravizada, buscava seus direitos, e entendia que deveria ser remune-</p><p>rado pelo trabalho, e assim ter liberdade para buscar novos desafios, e</p><p>uma vida digna, a classe burguesa, teve que mudar seu discurso pois,</p><p>era notório que sua reputação impecável pelos valores atribuídos para</p><p>tal, seriam colocados em confronto, já que a escravidão se tornava uma</p><p>prática abominada pela sociedade (IAMAMOTO & CARVALHO, 1993).</p><p>Sendo que, nesse período, não há como se falar de Direito</p><p>do Trabalho ou de seu início, pois o trabalho era majoritariamente de-</p><p>senvolvido no âmbito rural por escravos. As primeiras mãos-de-obra,</p><p>onde não havia lei de proteção aos trabalhadores, sem direitos e nem</p><p>garantias, a classe buscava cada vez mais o direito que lhe cabia como</p><p>trabalhador. Segundo o doutrinador Mauricio Godinho:</p><p>A tão sonhada lei de proteção veio na Constituição de 1934,</p><p>um marco no Direito do Trabalho brasileiro, a referida Constituição foi a</p><p>primeira a tratar da ordem econômica e social,</p><p>com previsão de normas</p><p>de proteção do trabalhador, não sendo ela a trazer as vantagens tão</p><p>esperada mais sim foi o começo do sonhado reconhecimento referente</p><p>a direito trabalhista.</p><p>O trabalho escravo não deixou de existir simplesmente da noi-</p><p>16</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>te para o dia com a assinatura da lei, foram necessários anos para que</p><p>de verdade esses trabalhadores, conquistassem o direito de escolher seu</p><p>destino. E as opções de trabalho foram se modificando, até a Revolução</p><p>Industrial, e depois de algum tempo a real preocupação com os trabalha-</p><p>dores e as condições de trabalho que lhe eram impostas (WOLECK, 2002).</p><p>No Brasil, a CLT surgiu pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio</p><p>de 1943 (BRASIL, 1943), sancionada pelo então presidente Getúlio Var-</p><p>gas, unificando toda legislação trabalhista existente no país, derrubando</p><p>os direitos que foram adquiridos na constituição de 1934, porém trouxe</p><p>vantagem bastante esperançosa para classe trabalhista que sofreu tanto.</p><p>Para tal direito, exemplo: foi reconhecimento o direito de greve,</p><p>o repouso remunerado em domingo e feriados também a extensão do</p><p>direito à indenização de antiguidades, veio também a estabilidade do</p><p>trabalhador rural, outro direito tão importante foi a integração do seguro</p><p>contra acidentes do trabalho no sistema da Previdência Social, algo que</p><p>não existia mais que era um sonho realizado pelos trabalhadores.</p><p>A ÁREA DA SAÚDE DO TRABALHADOR</p><p>A Saúde do Trabalhador é o conjunto de atividades do campo da saúde co-</p><p>letiva que se destina, por meio das ações de vigilância epidemiológica e vigi-</p><p>lância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim</p><p>como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submeti-</p><p>dos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.</p><p>• Conhecer a realidade de saúde da população trabalhadora, independente da</p><p>forma de inserção no mercado de trabalho e do vínculo trabalhista estabelecido;</p><p>• Intervir nos fatores determinantes de agravos à saúde da população traba-</p><p>lhadora, visando eliminá-los ou, na sua impossibilidade, atenuá-los;</p><p>• Avaliar o impacto das medidas adotadas para a eliminação, atenuação e</p><p>controle dos fatores determinantes e agravos à saúde;</p><p>• Subsidiar a tomada de decisões dos órgãos competentes;</p><p>• Estabelecer sistemas de informação em saúde do trabalhador.</p><p>Processo saúde-doença dos trabalhadores tem relação direta com o seu tra-</p><p>balho; e não deve ser reduzido a uma relação monocausal entre doença e um</p><p>agente específico; ou multicausal, entre a doença e um grupo de fatores de ris-</p><p>cos (físicos, químicos, biológicos, mecânicos), presentes no ambiente de traba-</p><p>lho. Saúde e doença estão condicionados e determinados pelas condições de</p><p>vida das pessoas e são expressos entre os trabalhadores também pelo modo</p><p>como vivenciam as condições, os processos e os ambientes em que trabalham.</p><p>Independentemente se o trabalhador é urbano ou rural, ou forma de inserção</p><p>no mercado de trabalho, formal ou informal, de seu vínculo empregatício, pú-</p><p>blico ou privado, assalariado, autônomo, avulso, temporário, cooperativados,</p><p>aprendiz, estagiário, doméstico, aposentado ou desempregado; diferente-</p><p>mente do público-alvo do Ministério do Trabalho e Emprego e da Previdência</p><p>17</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>Social que se ocupam dos trabalhadores formais (BRASIL, 2012).</p><p>CONCEITOS FUNDAMENTAIS SOBRE DOENÇAS CAUSADAS POR</p><p>AGENTES FÍSICOS</p><p>A Resolução 1488/98, essa do Conselho Federal de Medicina,</p><p>aplica-se para todos os médicos em exercício no país, “para o estabe-</p><p>lecimento do nexo causal entre os transtornos de saúde e as atividades</p><p>do trabalhador, além do exame clínico (físico e mental) e os exames</p><p>complementares, quando necessários, deve o médico considerar”:</p><p>A história clínica e ocupacional, decisiva em qualquer diagnostico e/ou inves-</p><p>tigação de nexo causal; O estudo do local de trabalho; O estudo da organi-</p><p>zação do trabalho; Os dados epidemiológicos; A literatura atualizada; A ocor-</p><p>rência de quadro clinico ou subclínico em trabalhador exposto a condições</p><p>agressivas; A identificação de riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos,</p><p>estressantes, e outros; O depoimento e a experiência dos trabalhadores; Os</p><p>conhecimentos e as práticas de outras disciplinas e de seus profissionais,</p><p>sejam ou não da área de saúde.” (Artigo 2o da Resolução CFM 1488/98).</p><p>Figura 2 – Estudo da saúde do trabalho</p><p>Fonte: https://www.mapadaobra.com.br/gestao/seconci-sp-lanca-estudo-so-</p><p>bre-as-principais-dores-relatadas-por-profissionais-de-obra/.</p><p>Uma recomendação para os médicos especializados nas do-</p><p>enças laborais, é que se aplique um questionário, para avaliar também</p><p>o histórico referente aos problemas de doenças e outros sintomas sobre</p><p>agentes patogênicos.</p><p>“Especificidade” da relação causal e “forca” da associação causal: o “agente</p><p>18</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>patogênico” ou o “fator de risco” podem estar pesando de forma importante entre</p><p>os fatores causais da doença? Tipo de relação causal com o trabalho: o trabalho</p><p>e causa necessária (Tipo I)? Fator de risco contributivo de doença de etiologia</p><p>multicausal (Tipo II)? Fator desencadeante ou agravante de doença preexistente</p><p>(Tipo III)? No caso de doenças relacionadas com o trabalho, do tipo II, foram</p><p>as outras causas gerais, não ocupacionais, devidamente analisadas e, no caso</p><p>concreto, excluídas ou colocadas em hierarquia inferior as causas de natureza</p><p>ocupacional? Grau ou intensidade da exposição: e ele compatível com a produ-</p><p>ção da doença? Tempo de exposição: e ele suficiente para produzir a doença?</p><p>Tempo de latência: e ele suficiente para que a doença se desenvolva e apareça?</p><p>Ha o registro do “estado anterior” do trabalhador segurado? O conhecimento</p><p>do “estado anterior” favorece o estabelecimento do nexo causal entre o “estado</p><p>atual” e o trabalho? Existem outras evidências epidemiológicas que reforçam a</p><p>hipótese de relação causal entre a doença e o trabalho presente ou pregresso do</p><p>segurado? A resposta positiva a maioria destas questões irá conduzir o raciocí-</p><p>nio na direção do reconhecimento técnico da relação causal entre a doença e o</p><p>trabalho. IV – Avaliação Médica de Natureza e Grau da Deficiência ou Disfunção</p><p>Produzidos pela Doença “Deficiência” ou “disfunção” (“impairment”), segundo a</p><p>Organização Mundial da Saúde (OMS) e “qualquer perda ou anormalidade da</p><p>estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica”. Por exemplo, após</p><p>um acidente vascular cerebral (AVC), a paralisia do braço direito ou a disfasia</p><p>serão “deficiências” ou “disfunções”, isto e, sistemas ou partes do corpo que</p><p>não funcionam, e que, eventualmente irão interferir com as atividades de uma</p><p>vida diária “normal”, produzindo, neste caso, “incapacidade”. No caso do Hipoti-</p><p>reoidismo devido a substâncias exógenas, o enfoque deve ser voltado para: a)</p><p>redução ou eliminação da exposição ocupacional as substâncias químicas toxi-</p><p>cas no ambiente de trabalho; b) reposição hormonal. Não se espera que ocorra</p><p>deficiência ou disfunção mais permanente. V – Informações Médicas sobre a</p><p>Incapacidade Labor ativa da Doença “Incapacidade” (“desabilita”), segundo a</p><p>Organização Mundial da Saúde (OMS) e “qualquer redução ou falta (resultante</p><p>de uma “deficiência” ou “disfunção”) da capacidade para realizar uma atividade</p><p>de uma maneira que seja considerada normal para o ser humano, ou que esteja</p><p>dentro do espectro considerado normal”. Refere-se a coisas que as pessoas não</p><p>conseguem fazer. Por exemplo, após um acidente vascular cerebral (AVC), que</p><p>produziu as “deficiências” ou “disfunções” acima referidas, pessoa poderá não</p><p>conseguir caminhar, vestir-se, dirigir um automóvel etc. Para fins previdenciá-</p><p>rios e valorizada a “incapacidade labor ativa”, ou “incapacidade para</p><p>o trabalho”,</p><p>que foi definida pelo INSS como “a impossibilidade do desempenho das funções</p><p>especificas de uma atividade (ou ocupação), em consequência de alterações</p><p>morfopsicofisiologicas provocadas por doença ou acidente. (...) Para a imensa</p><p>maioria das situações, a Previdência trabalha apenas com a definição apresen-</p><p>tada, entendendo “impossibilidade” como incapacidade para atingir a média de</p><p>rendimento alcançada em condições normais pelos trabalhadores da categoria</p><p>da pessoa examinada. Na avaliação da incapacidade labor ativa, e necessário</p><p>ter sempre em mente que o ponto de referência e a base de comparação devem</p><p>ser as condições daquele próprio examinado enquanto trabalhava, e nunca os</p><p>da média da coletividade operaria” (CFM 1488/98).</p><p>19</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>AGENTES FÍSICOS E AS DOENÇAS RELACIONADAS</p><p>Os agentes físicos estão relacionados com ruídos, vibrações,</p><p>calor extremos, frio, entre outros, todos em exposição excessiva podem</p><p>causar problemas de saúde, e assim ocasionar diversos problemas de</p><p>saúde, que podem se agravar ao longo do tempo.</p><p>Ruído: O ruído está presente especialmente na indústria, tendo em vista os</p><p>barulhos que as máquinas fazem. Tem como consequência cansaço, irrita-</p><p>ção, dores de cabeça, tontura, desorientação, diminuição da audição, que</p><p>podem ser a surdez temporária, surdez definitiva e trauma acústico, aumento</p><p>da pressão arterial, náuseas, problemas no aparelho digestivo, taquicardia,</p><p>perigo de infarto (MONTEIRO, 2021, s/p).</p><p>Para que esses efeitos possam diminuir o ideal é que o traba-</p><p>lhador, esteja utilizando seu equipamento de proteção individual, neste</p><p>caso especifico um desses é o fone de proteção, especializado para</p><p>cada função com ruídos.</p><p>Vibrações: cansaço, irritação, dores no corpo (em especial na coluna), pro-</p><p>blemas auditivos, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos</p><p>tecidos moles, lesões circulatórias (MONTEIRO, 2021, s/p).</p><p>No caso das vibrações, os EPI’s também são os principais alia-</p><p>dos na diminuição de problemas relacionados com a atividade laboral</p><p>com intensas vibrações e em um tempo longo. Por isso, os exames</p><p>regulares são essenciais para acompanhar como está a saúde do tra-</p><p>balhador e assim estabelecer possíveis limites nas funções.</p><p>“Calor extremo: taquicardia, problemas de pele, aumento da</p><p>pulsação, cansaço, irritação, choques térmicos, náuseas, desorienta-</p><p>ção, fadiga térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão”</p><p>(MONTEIRO, 2021).</p><p>“Frio extremo: fenômenos vasculares periféricos, doenças do</p><p>aparelho respiratório, problemas de circulação, problemas de pele, náu-</p><p>seas, hipotermia, queimaduras pelo frio” (MONTEIRO, 2021).</p><p>“Radiações ionizantes: alterações celulares, problemas de ti-</p><p>reoide, câncer, fadiga, enjoo, problemas visuais, perturbações, deso-</p><p>rientação, acidentes do trabalho (geralmente provocados pela desorien-</p><p>tação)” (MONTEIRO, 2021).</p><p>“Radiações não ionizantes: queimaduras, lesões na pele e te-</p><p>cidos moles. Exemplo de radiações não ionizantes são as radiações in-</p><p>fravermelhas, radiações ultravioletas, raios laser, dentre outros” (MON-</p><p>TEIRO, 2021).</p><p>20</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>“Umidade: doenças do aparelho respiratório, enjoo, doenças</p><p>do aparelho digestivo, doenças da pele e circulatórias, dentre outros”</p><p>(MONTEIRO, 2021).</p><p>“Pressões anormais: hiper barismos, embolia traumática pelo</p><p>ar, embriaguez das profundidades, intoxicação por oxigênio e gás car-</p><p>bônico, doença descompressão, problemas auriculares, desorientação”</p><p>(MONTEIRO, 2021).</p><p>Todos esses agentes físicos podem ser prejudiciais para a saú-</p><p>de dos trabalhadores, quando estão associados, os problemas podem</p><p>ser agravados, e assim patologias impedirem que o trabalhador conti-</p><p>nue a exercer suas principais funções laborais.</p><p>PRINCIPAIS DOENÇAS RELACIONADAS À EXPOSIÇÃO DO RUÍDO</p><p>As doenças otorrinolaringológicas relacionadas ao trabalho</p><p>são causadas por agentes ou mecanismos irritativos, alérgicos ou tóxi-</p><p>cos. No ouvido interno, os danos decorrem da exposição a substâncias</p><p>neurotóxicas e fatores de natureza física como ruído, pressão atmosfé-</p><p>rica, vibrações e radiações ionizantes. Os agentes biológicos estão fre-</p><p>quentemente associados as inflamações do ouvido externo, aos even-</p><p>tos de natureza traumática e a lesão do pavilhão auricular. A exposição</p><p>ao ruído, pela frequência e por suas múltiplas consequências sobre o</p><p>organismo humano, constitui um dos principais problemas de saúde</p><p>ocupacional e ambientais na atualidade.</p><p>A Figura 3 mostra um trabalhador sem seus EPIs e sofrendo</p><p>com os ruídos causados pelo ambiente de trabalho.</p><p>Figura 3 – Trabalhador sem EPI contra ruídos</p><p>Fonte: Blog do trabalhador, (2019).</p><p>A Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR) é um os proble-</p><p>21</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>mas de saúde relacionados ao trabalho mais frequente em todo o mun-</p><p>do. Com base nas medias de limiares auditivos medidos para as frequ-</p><p>ências de 1.000, 2.000 e 3.000 Hz (hertz) em trabalhadores, no EUA,</p><p>a OSHA estimou que 17% dos trabalhadores de produção no setor in-</p><p>dustrial daquele país apresentam, no mínimo, algum dano auditivo leve.</p><p>Na Itália, há cerca de 10 anos, a PAIR e a doença ocupacio-</p><p>nal mais registrada, representando 53,7% das doenças relacionadas ao</p><p>trabalho. Por outro lado, estudos tem demonstrado que os efeitos extra</p><p>auditivos da exposição ao ruído devem merecer uma atencao especial</p><p>dos profissionais de saúde, em decorrência do amplo espectro das re-</p><p>percussões observadas.</p><p>A investigação, a orientação terapêutica e a caracterização dos</p><p>danos ao aparelho auditivo provocados pelas situações de trabalho que</p><p>incluem a exposição ao ruído, devem ser realizadas em centros especia-</p><p>lizados. Entretanto, os profissionais da atenção básica devem estar capa-</p><p>citados a reconhecer suas manifestações para o correto encaminhamento</p><p>do paciente. A Figura 4 mostra os principais efeitos causados pelos ruídos.</p><p>Figura 4 – Efeitos dos ruídos no corpo humano</p><p>]</p><p>Fonte: Profile engenharia, (2018).</p><p>O Decreto no 3.048/1999, do Regulamento da Previdência So-</p><p>cial, de 6 de maio de 1999, define as situações que dão direito a conces-</p><p>são de auxílio-acidente. No caso do aparelho auditivo, são restritas a</p><p>traumas acústicos e a PAIR não é mencionada. Entretanto, os mesmos</p><p>critérios têm sido aproveitados para a classificação ou estagiamento</p><p>das perdas auditivas: “A redução da audição, em cada ouvido, e ava-</p><p>liada pela média aritmética dos valores, em decibéis, encontrados nas</p><p>22</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>frequências de 500, 1.000, 2.000, e 3.000 Hertz...’’ (BRASIL, 1999).</p><p>TEMPERATURAS EXTREMAS, UMIDADE E MOVIMENTAÇÃO DO</p><p>AR; RADIAÇÕES IONIZANTES; RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES.</p><p>A exposição a temperaturas ambientais extremas, como frio</p><p>severo e calor acima de 40°C, coloca em risco a saúde de humanos e</p><p>de animais. Pesquisadores da América Latina e dos Estados Unidos,</p><p>avaliam como as mudanças climáticas e a urbanização transformam</p><p>esse cenário e podem trazer impactos na mortalidade.</p><p>A umidade relativa ou humidade relativa é a relação entre a</p><p>pressão parcial da água contida no ar e a pressão de vapor da água</p><p>tomada à temperatura do ar. Em outras palavras, a umidade relativa do</p><p>ar é a relação entre a quantidade de água existente no ar e a quantidade</p><p>máxima que poderia haver na mesma temperatura.</p><p>Entende-se por Circulação Atmosférica a movimentação das</p><p>massas de ar. Essa movimentação ocorre na Troposfera, a camada da</p><p>atmosfera mais próxima da Terra. A circulação atmosférica ocorre em razão</p><p>do desequilíbrio da radiação recebida pela Terra ao longo de sua extensão.</p><p>Quanto mais alta for a frequência de uma onda eletromagné-</p><p>tica, maior é a energia do fotão a ela associado</p><p>e, consequentemente,</p><p>maior é a sua capacidade de interação com o material biológico. Quan-</p><p>do a energia de um fotão é suficiente para quebrar ligações químicas,</p><p>diz-se que estamos perante radiação ionizante; quando a energia não é</p><p>suficiente, a radiação diz não-ionizante. Os raios X e os raios gama são</p><p>exemplos das primeiras, enquanto as radiofrequências (usadas pelos</p><p>telemóveis) são exemplos de radiação não-ionizante.</p><p>CONSIDERAÇÕES INICIAIS DAS DOENÇAS POR AGENTES QUÍ-</p><p>MICOS</p><p>O risco químico é a probabilidade de sofrer agravo a que de-</p><p>terminado indivíduo está exposto ao manipular produtos químicos que</p><p>podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar-lhe à saúde.</p><p>Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, com-</p><p>postos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador</p><p>principalmente pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos ga-</p><p>ses, neblinas, nevoas ou vapores, ou pela natureza da atividade, de</p><p>exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através</p><p>da pele ou por ingestão.</p><p>23</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>Os agentes químicos podem apresentar-se nos diversos esta-</p><p>dos físicos nos ambientes de trabalho, e durante os processos podem</p><p>sofrer mudanças. A possibilidade de uma substância química entrar no</p><p>organismo está associada ao seu estado físico.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS POR AGENTES QUÍMICOS</p><p>Efeitos irritantes: são causados, por exemplo, por ácido clorí-</p><p>drico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, cloro, que provocam irrita-</p><p>ção das vias aéreas superiores.</p><p>Figura 5 – Efeitos causados por contato com produtos químicos</p><p>Fonte: Unifal, (2020).</p><p>Efeitos asfixiantes: são causados, por exemplo, por gases</p><p>como hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de car-</p><p>bono, monóxido de carbono e outros causam dor de cabeça, náuseas,</p><p>sonolência, convulsões, coma e até a morte.</p><p>Efeitos anestésicos: a maioria dos solventes orgânicos assim</p><p>como o butano, propano, aldeídos, acetona, cloreto de carbono, benze-</p><p>24</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>no, xileno, álcoois, tolueno, tem ação depressiva sobre o sistema nervo-</p><p>so central, provocando danos aos diversos órgãos. O benzeno especial-</p><p>mente é responsável por danos ao sistema formador do sangue.</p><p>Poeiras minerais: provêm de diversos minerais, como sílica,</p><p>asbesto, carvão mineral, e provocam silicose (quartzo), asbestose (as-</p><p>besto), pneumoconioses (ex.: carvão mineral, minerais em geral).</p><p>Poeiras vegetais: são produzidas pelo tratamento industrial,</p><p>por exemplo, de bagaço de cana-de-açúcar e de algodão, que causam</p><p>bagaçose e bissinose, respectivamente.</p><p>Poeiras alcalinas: provêm em especial do calcário, causando</p><p>doenças pulmonares obstrutivas crônicas, como enfisema pulmonar.</p><p>Poeiras incômodas: podem interagir com outros agentes agressi-</p><p>vos presentes no ambiente de trabalho, tornando-os mais nocivos à saúde.</p><p>Fumos metálicos: provenientes do uso industrial de metais,</p><p>como chumbo, manganês, ferro etc., causando doença pulmonar obs-</p><p>trutiva crônica, febre de fumos metálicos, intoxicações específicas, de</p><p>acordo com o metal.</p><p>Figura 6 – Estados Físicos de agentes químicos</p><p>Fonte: Unifal, (2020).</p><p>DOENÇAS POR AGENTES BIOLÓGICOS: CONSIDERAÇÕES INICIAIS</p><p>Os ambientes ocupacionais, ou seja, onde os trabalhadores</p><p>exercem suas atividades, possivelmente apresentam diferentes tipos de</p><p>25</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>riscos. Um destes tipos de risco é o risco biológico, que é considerado</p><p>quando o ambiente pode apresentar agentes como vírus, bactérias, pa-</p><p>rasitas, fungos, ácaros e protozoários. O contato do trabalhador com es-</p><p>tes tipos de agentes pode desencadear um grande número de doenças</p><p>e as profissões que apresentam maior nível quanto ao risco biológico</p><p>são as da indústria de alimentação, hospitais, limpeza e laboratórios.</p><p>Os microrganismos que contribuem para estes riscos são dife-</p><p>rentes quanto à forma e função, porém, semelhantes quanto às estrutu-</p><p>ras celulares. Desta forma, são divididos em dois grupos: procariontes</p><p>(bactérias) e eucariontes (algas, fungos e protozoários). Os vírus são</p><p>organismos acelulares, portanto, não se enquadram neste perfil.</p><p>I) Bacterioses</p><p>No caso das bactérias, existem muitas doenças que podem ser</p><p>associadas à sua presença, lembrando sempre que é necessário que a</p><p>atmosfera seja propícia para sua reprodução. As Bacterioses, que são</p><p>as doenças causadas por este tipo de organismo, mais comuns são:</p><p>Bronquite, doenças sexualmente transmissíveis, diarreia, cóle-</p><p>ra, difteria, disenteria, laringite, faringite, infecções estomacais, menin-</p><p>gite, pneumonia, salmonela, sinusite, tuberculose e tétano.</p><p>II) Viroses</p><p>Os vírus são estruturas proteicas que possuem DNA e RNA,</p><p>que agem como parasitas, afetando microrganismos, plantas e animais.</p><p>Causam as famosas viroses, e as mais comuns são:</p><p>Resfriado Comum, Caxumba, Raiva, Rubéola, Sarampo, He-</p><p>patites, Dengue, Poliomielite, Febre amarela, Varicela ou Catapora,</p><p>Varíola, Meningite viral, Mononucleose Infecciosa, Herpes, Condiloma,</p><p>Hantavirose, DSTs e AIDS.</p><p>III) Micoses</p><p>As micoses são infecções causadas por fungos, e a micologia</p><p>é o estudo deste tipo de microrganismo. As micoses comuns, como a</p><p>candidíase e dermafitose, são acometidas por fungos que fazem parte</p><p>da microbiota normal dos animais, mas se aproveitam da baixa imuni-</p><p>dade de seus hospedeiros para se reproduzir com maior intensidade.</p><p>Existem diferentes tipos de fungos, e os mais comuns são clas-</p><p>sificados como cogumelos, mofo e dimorfismos. As principais doenças</p><p>causadas por fungos são:</p><p>Onicomicos (fungos nas unhas), candidíase (vagina, boca e</p><p>garganta), mucormicose (pulmões, sistema gastrointestinal, pele e cé-</p><p>rebro), peniciliose, pneumocistose (doenças respiratórias), sinusite fún-</p><p>gica (aspergilose), rinossinusite, meningite fúngica e histoplasmose.</p><p>IV) Verminoses</p><p>As doenças causadas por vermes hermafroditas são conhe-</p><p>26</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>cidas como verminoses. Este tipo de parasita tem simetria bilateral e</p><p>formato alongado e achatado, variando de tamanho entre milímetros e</p><p>muitos centímetros.</p><p>As verminoses mais comuns:</p><p>• Ascaridíase, vulgarmente conhecida como lombriga;</p><p>• Teníase, chamada popularmente de solitária;</p><p>• Oxiuríase;</p><p>• Tricuríase;</p><p>• Ancilostomíase, conhecida como amarelão;</p><p>• Esquistossomose;</p><p>• Parasitoses por Protozoário</p><p>Os protozoários são parasitas unicelulares, ou seja, possuem</p><p>apenas uma célula, e são comumente transmitidos através de insetos</p><p>que agem como hospedeiros. Embora não possam ser reconhecidos a</p><p>olho nu, são maiores e mais desenvolvidos do que as bactérias, e por</p><p>isso, seu tratamento é mais intenso.</p><p>Algumas das principais doenças transmitidas por protozoários:</p><p>Leishmaniose, doença de Chagas, toxoplasmose, amebíase,</p><p>malária, giardíase;</p><p>V) Acaríases</p><p>As acaríases são as doenças transmitidas pelos ácaros, que</p><p>muitas vezes passam despercebidos e podem ser inofensivos para mui-</p><p>tas pessoas. Porém, muitas pessoas possuem alergia a estes aracnídeos</p><p>e seus dejetos, que acabam afetando o sistema imunológico da pessoa</p><p>e acarretando outros tipos de doenças indiretamente causadas por eles.</p><p>Algumas doenças desencadeadas por ácaros são:</p><p>Rinite, asma, dermatites, conjuntivites, escabiose, sarna, ble-</p><p>farite, entre outras.</p><p>Prevenção</p><p>A prevenção de riscos biológicos se dá através de diferentes</p><p>formas, dependendo do tipo de ambiente e qual microrganismo é encon-</p><p>trado nele. Em todos os tipos de ambientes ocupacionais que apresen-</p><p>tam riscos biológicos, principalmente onde circulam muitos pacientes</p><p>infectados por diferentes tipos de parasitas, é muito importante o uso</p><p>dos Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva, além da constante</p><p>limpeza profunda dos ambientes</p><p>com produtos que eliminam riscos.</p><p>Algumas medidas como lavar as mãos, desinfetar-se com ál-</p><p>cool, higiene pessoal e do ambiente também são essenciais para a pre-</p><p>venção e controle de doenças ocasionadas por agentes biológicos.</p><p>Os riscos biológicos se subdividem em classes:</p><p>Classe de risco 1:</p><p>Risco para a comunidade e individual é baixo, são agentes</p><p>27</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>biológicos com probabilidade nula ou baixa de provocar infecções no</p><p>homem e de risco potencial reduzido para o trabalhador do laboratório.</p><p>Classe de risco 2:</p><p>Os riscos ocupacionais podem ser entendidos como condições</p><p>no ambiente de trabalho capazes de provocar danos à saúde ou integri-</p><p>dade física do trabalhador.</p><p>Os riscos laborais variam dentro das diversas atividades profis-</p><p>sionais, podendo-se assim, traçar um “perfil” dos riscos inerentes a cada</p><p>tipo de ocupação. O controle destes riscos depende do seu reconheci-</p><p>mento; sendo assim, o estudo dos diferentes ambientes de trabalho se</p><p>faz mandatório para que se possa atuar de forma eficaz na prevenção e</p><p>promoção da saúde do trabalhador.</p><p>Uma destas classes profissionais, os trabalhadores da área da</p><p>saúde, detém os meios e o conhecimento para prevenir e tratar as do-</p><p>enças da comunidade e, talvez por isso, a atenção dada a este grupo,</p><p>em termos de Segurança e Saúde no Trabalho, seja inferior àquela ofe-</p><p>recida aos trabalhadores do setor industrial.</p><p>Os riscos inerentes a área da saúde estão presentes em hospi-</p><p>tais, clínicas e laboratórios; afetando trabalhadores como médicos, en-</p><p>fermeiros e técnicos (do setor de assistência ou diagnóstico).</p><p>Neste contexto, merecem destaque os trabalhadores de labo-</p><p>ratórios porque estão especialmente expostos a alto risco ocupacio-</p><p>nal, pois lidam com materiais potencialmente infectados onde o agente</p><p>agressor é invisível aos olhos, tendendo a ser negligenciado. A presen-</p><p>ça de vidrarias diversas, materiais perfurocortantes, estresse por carga</p><p>horária excessiva de trabalho e a rotina contribuem para gerar um am-</p><p>biente propício a acidentes.</p><p>PRIMEIROS SOCORROS E TOXICOLOGIA</p><p>Primeiros socorros são intervenções que devem ser feitas de</p><p>maneira rápida, logo após o acidente ou mal súbito, que visam a evitar o</p><p>agravamento do problema até que um serviço especializado de atendi-</p><p>mento chegue até o local. Essas intervenções são muito importantes, pois</p><p>podem evitar complicações e até mesmo evitar a morte de um indivíduo.</p><p>Antes de qualquer procedimento de primeiro socorro, é impor-</p><p>tante que o socorrista tenha em mente a necessidade de: manter a calma;</p><p>afastar os curiosos; garantir que serviço de emergência seja chamado."</p><p>28</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>Figura 7 – Telefones de emergência</p><p>Fonte: Bahia, (2018).</p><p>CONSIDERAÇÕES INICIAIS</p><p>É muito importante salientar que algumas pessoas não estão</p><p>preparadas para realizar os primeiros socorros e, portanto, o ideal é que</p><p>deixe outra pessoa realize os procedimentos adequados e auxiliar de</p><p>outra maneira, como, buscando socorro.</p><p>AVALIAÇÃO OU ANÁLISES DA VÍTIMA</p><p>Segundo a professora Luciana de Moraes: “Entre os riscos</p><p>imediatos de morte que deverão ser observados pelo socorrista, des-</p><p>tacam-se os comprometimentos circulatórios; respiratórios e as hemor-</p><p>ragias, identificando e assegurando a manutenção das funções vitais”.</p><p>Ao se aproximar da vítima, verifique qual é o problema e corrija</p><p>inicialmente as condições que ofereçam risco imediato. Caso não haja</p><p>risco imediato de morte, realize um rápido exame físico e reúna informa-</p><p>ções sobre o problema.</p><p>O socorrista deverá fazer a avaliação global do estado da víti-</p><p>ma, com o objetivo de:</p><p>- Estabelecer a gravidade de suas lesões;</p><p>- Fazer o alarme adequado;</p><p>- Determinar as prioridades do socorro;</p><p>- Adotar medidas necessárias ao quadro clínico da vítima;</p><p>- Encaminhar a vítima para um centro hospitalar em situações</p><p>adequadas.</p><p>Caso a vítima esteja consciente, pergunte como ela se chama,</p><p>29</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>quem é ela, qual a sua idade, se ela é residente da cidade, o que acon-</p><p>teceu e, ainda, se ela permite, autoriza o seu atendimento. Observe</p><p>se a vítima responde às suas perguntas, chame-a em um tom alto o</p><p>suficiente para ela ouvir. A vítima alerta pode fornecer informações im-</p><p>portantíssimas para o sucesso do atendimento.</p><p>O estímulo doloroso é realizado da seguinte maneira:</p><p>- Procure o osso externo do peito da vítima;</p><p>- Feche as mãos e faça uma leve compressão. Se a vítima es-</p><p>tiver consciente, reagirá a esse estímulo;</p><p>- Nunca dê tapas ou beliscões, pois essas ações são agres-</p><p>sões físicas e não devem ser aplicadas à vítima.</p><p>Por fim, observe se a vítima:</p><p>- Apresenta traumas, principalmente na coluna. Se sim, faça a</p><p>imobilização do pescoço e da cabeça impedindo movimentos que pos-</p><p>sam agravar a lesão.</p><p>- Verifique se que as vias aéreas da vítima estão obstruídas.</p><p>Se sim, desobstrua-as usando a manobra de inclinação da cabeça-ele-</p><p>vação do queixo.</p><p>- Observe se a vítima está respirando ouvindo e sentindo os</p><p>ruídos respiratórios. Caso negativo, proceda à ventilação artificial para</p><p>que a respiração se restabeleça.</p><p>- Verifique a pulsação. A ausência de pulso é significativa de</p><p>parada cardíaca. Realize, então, a manobra de ressuscitação cardíaca.</p><p>- Verifique quanto a presença de sangramento grave. Se posi-</p><p>tivo, controle-o por meio de técnicas de compressão local.</p><p>30</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>QUESTÕES DE CONCURSO</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(FUNSAÚDE - CE- TÉC. EM SEG. DO TRABALHO - FGV - 2021)</p><p>Doenças ocupacionais são aquelas associadas ao ofício do traba-</p><p>lhador e às condições de trabalho nas quais está inserido. Dentre</p><p>elas, as dorsalgias são bastante comuns. Assinale a opção que</p><p>apresenta a medida preventiva para essa doença.</p><p>A) O estabelecimento de boas relações interpessoais.</p><p>B) A comunicação adequada sobre o que é esperado de cada um.</p><p>C) A proteção coletiva com isolamento das fontes de ruído.</p><p>D) O fracionamento das cargas com aumento da velocidade de execução.</p><p>E) A realização de pausas e exercícios preparatórios e compensatórios.</p><p>QUESTÃO 2</p><p>(IMBEL - Médico do Trabalho – FGV - 2021)</p><p>As opções a seguir apresentam fatores de risco para LER/Dort, à</p><p>exceção de uma. Assinale-a.</p><p>A) Dimensões do posto de trabalho.</p><p>B) Pressão mecânica localizada.</p><p>C) Posturas que modificam a geometria musculoesquelética.</p><p>D) Fatores organizacionais e psicossociais ligados ao trabalho.</p><p>E) Trabalho em regime de “home office”.</p><p>QUESTÃO 3</p><p>(TRT - 4ª REGIÃO (RS) - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC - 2023)</p><p>Trabalhador do setor de manutenção realiza trabalhos de demoli-</p><p>ção com uso de martelete pneumático há 5 anos, apresenta sensa-</p><p>ção de um nódulo ou espessamento na superfície palmar da mão,</p><p>com contraturas e diminuição da mobilidade dos dedos e a perda</p><p>de destreza da mão. Esta doença pode ter relação com a exposição</p><p>a vibração e é conhecida como:</p><p>A) Síndrome de Raynaud.</p><p>B) Doença de Kienböck.</p><p>C) Doença de Dupuytren.</p><p>D) Síndrome do Túnel do carpo.</p><p>E) Síndrome de Quervain.</p><p>QUESTÃO 4</p><p>(FUNSAÚDE - CE – Eng. Seg. do Trabalho – FGV - 2021)</p><p>As doenças ocupacionais estão associadas ao ofício do trabalhador e</p><p>às condições de trabalho. Assim, a doença ocupacional caracterizada</p><p>31</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>pela contínua postura inadequada, causando dor crônica, e cuja ocor-</p><p>rência está associada apenas à função laboral, é conhecida como</p><p>A) DORT.</p><p>B) hérnia de disco.</p><p>C) tendinite.</p><p>D) dermatose ocupacional.</p><p>E) artrose.</p><p>QUESTÃO 5</p><p>(UFMT – Nutricionista – UFMT - 2021)</p><p>NÃO são consideradas doenças do trabalho:</p><p>A) Doenças inerentes a grupo etário e degenerativas.</p><p>B) Doenças que produzem incapacidade laborativa.</p><p>C) Perdas auditivas</p><p>por excesso de ruído no local de trabalho.</p><p>D) Doenças endêmicas resultantes de exposição ou contato direto de-</p><p>terminado pela natureza do trabalho.</p><p>E) N.D.A</p><p>TREINO INÉDITO</p><p>Os microrganismos que contribuem para estes riscos são diferen-</p><p>tes quanto à forma e função, porém, semelhantes quanto às estru-</p><p>turas celulares. Desta forma, são divididos em dois grupos: pro-</p><p>cariontes (bactérias) e eucariontes (algas, fungos e protozoários).</p><p>São somente doenças causadas por bactérias:</p><p>A) Cólera, difteria, tuberculose e tétano.</p><p>B) Caxumba, Raiva, Rubéola, Sarampo.</p><p>C) Hepatites, Dengue, Poliomielite, Febre amarela.</p><p>D) Varicela ou Catapora, Varíola, Meningite viral, AIDS.</p><p>E) Cólera, AIDS, Febre amarela, raiva.</p><p>QUESTÃO DISSERTATIVA</p><p>O trabalho escravo não deixou de existir simplesmente da noite para o</p><p>dia com a assinatura da lei, foram necessários anos para que de verda-</p><p>de esses trabalhadores, conquistassem o direito de escolher seu des-</p><p>tino. E as opções de trabalho foram se modificando, até a Revolução</p><p>Industrial, e depois de algum tempo a real preocupação com os traba-</p><p>lhadores e as condições de trabalho que lhe eram impostas. Disserte</p><p>sobre os casos de trabalhos análogos a escravidão que ainda são cor-</p><p>riqueiros na nossa sociedade.</p><p>NA MÍDIA</p><p>Lesões e doenças relacionadas ao trabalho provocaram a morte de 1,9</p><p>32</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>milhão de pessoas em 2016, de acordo com as primeiras estimativas</p><p>conjuntas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização</p><p>Internacional do Trabalho (OIT).</p><p>De acordo com as "Estimativas conjuntas da OMS e da OIT sobre o ônus</p><p>de doenças e lesões relacionadas ao trabalho, 2000-2016" a maioria</p><p>das mortes relacionadas ao trabalho deveu-se a doenças respiratórias</p><p>e cardiovasculares.</p><p>TÍTULO: OMS/OIT: Quase 2 milhões de pessoas morrem a cada ano de</p><p>causas relacionadas ao trabalho</p><p>Data De Publicação: 17 de setembro de 2021</p><p>Fonte: https://www.ilo.org/brasilia/noticias/WCMS_820318/lang--pt/in-</p><p>dex.htm.</p><p>NA PRÁTICA</p><p>De acordo com o setor em que o profissional de segurança do trabalho</p><p>estiver inserido, é importante que ele conheça as principais doenças</p><p>ocupacionais que possam interferir no desempenho e bem-estar dos</p><p>empregados, e assim ele consiga traçar um planejamento eliminando</p><p>os principais riscos, em conjunto com sua equipe.</p><p>PARA SABER MAIS</p><p>Título: BENEFÍCIO MAIS VANTAJOSO PARA QUEM COMPROVA ACI-</p><p>DENTE DE TRABALHO E DOENÇA OCUPACIONAL</p><p>Data de publicação: 02/03/2022</p><p>Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=2ttD3PZ8M9Y.</p><p>33</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>Confirmação da PCR: tocar, com firmeza, os ombros da vítima</p><p>e perguntar se está tudo bem. Quando não há nenhum tipo de resposta,</p><p>presume-se que a vítima se encontra inconsciente, cabendo ao socor-</p><p>rista solicitar ajuda. Também cabe ao socorrista a rápida verificação da</p><p>presença ou ausência de respiração.</p><p>Solicitação de ajuda: pedir ajuda imediatamente, solicitando por</p><p>um desfibrilador automático. É fundamental manter a calma e fornecer</p><p>ao atendente todos os dados solicitados, desligando o telefone apenas</p><p>após a liberação do atendente. Em casos em que o socorrista se en-</p><p>contra sozinho e sem telefone celular, deve-se deixar a vítima momen-</p><p>taneamente para solicitar ajuda. Quando mais pessoas se encontram</p><p>presentes, deve-se iniciar, imediatamente, o atendimento enquanto um</p><p>dos demais presentes chama o serviço de atendimento de urgência.</p><p>RESSUSCITAÇÃO</p><p>CARDIOPULMONAR (RCP)</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>33</p><p>34</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>Posicionamento da vítima e do socorrista: para maximizar o</p><p>desemprenho na massagem cardíaca, a vítima deve ser mantida em</p><p>decúbito dorsal horizontal sobre uma superfície rígida. O socorrista</p><p>deve ficar ajoelhado na altura dos ombros da vítima, pois essa posição</p><p>permite acesso fácil ao tórax da vítima.</p><p>Verificação do pulso: para profissionais da saúde, é obrigatório</p><p>a verificação da presença ou não de pulso. Para leigos, esse procedi-</p><p>mento é desestimulado por conta de dificuldades de ordem técnica, que</p><p>acarretam perda de tempo no atendimento.</p><p>O pulso a ser checado deve sempre ser central e, por conven-</p><p>ção, o carotídeo é o escolhido. A duração dessa checagem não deve ex-</p><p>ceder dez segundos. A pulsação deverá ser checada a cada 2 minutos.</p><p>Figura 8 – Posição para checagem de pulsação</p><p>Fonte: Sanar, (2020).</p><p>Na ausência de pulsação, a massagem cardíaca deve ser ime-</p><p>diatamente iniciada.</p><p>Abertura das vias aéreas: realiza-se uma manobra de inclinação</p><p>da cabeça e elevação do mento ou manobra de tração da mandíbula.</p><p>Essas manobras são necessárias, pois, quando a vítima se en-</p><p>contra inconsciente, a musculatura da base da língua relaxa, provocan-</p><p>do uma obstrução imediata da via área.</p><p>Ao abrir a via aérea, deve-se verificar rapidamente a presença</p><p>de corpo estranho e proceder à manobra de olhar, sentir e ver a respira-</p><p>ção. Deve-se atentar a importância da estabilização da coluna vertebral</p><p>durante a realização destas manobras.</p><p>Estabilização da coluna vertebral: etapa que exige atenção espe-</p><p>cial a fim de evitar uma lesão da coluna cervical. O movimento excessivo</p><p>pode causar ou agravar eventuais lesões neurológicas por compressão ós-</p><p>35</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>sea na presença de coluna fraturada. Deve-se manter uma posição neutra</p><p>durante a abertura da via aérea e a realização das ventilações boca a boca.</p><p>Boca a boca: indicações restritas de realização. Se não houver</p><p>respiração espontânea, o socorrista deverá realizar duas respirações</p><p>de resgate. Pode-se utilizar técnicas de boca a boca, boca nariz ou</p><p>máscaras próprias.</p><p>Devem ser feitas duas ventilações durante 2 a 4 segundos, per-</p><p>mitindo a expiração. As ventilações devem ser feitas de forma lenta, a fim</p><p>de evitar distensão gástrica e eventual aspiração de conteúdo gástrico.</p><p>Compressões torácicas: para os profissionais de saúde, reco-</p><p>menda-se localizar o gradeado costal e, a seguir, o apêndice xifoide, co-</p><p>locando dois dedos acima deste e o calcanhar de uma das mãos acima</p><p>dos dedos, na linha do esterno.</p><p>O socorrista deve manter os braços estendidos e os ombros ali-</p><p>nhados com o esterno da vítima. Devem ser feitas compressões torácicas</p><p>rápidas e intensas, que deprimam o tórax entre 5 e 6 cm e permitam seu</p><p>retorno à posição normal, sem que as mãos sejam retiradas do tórax.</p><p>A proporção a ser mantida entre massagem cardíaca e as ven-</p><p>tilações é de 30/2, realizando de 100 a 120 compressões por minuto.</p><p>Aos leigos, orienta-se colocar as mãos sobre o peito, entre os mamilos,</p><p>para realizar as compressões.</p><p>Figura 9 – Como realizar compressões</p><p>Fonte: Sanar, (2020).</p><p>36</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>Figura 10 – Posição correta para compressões</p><p>Fonte: Sanar, (2020).</p><p>Figura 11 – Reanimação</p><p>Fonte: Sanar, (2020).</p><p>37</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>HEMORRAGIAS</p><p>A primeira coisa a se fazer é verificar qual o tipo de hemorra-</p><p>gia, se interna ou externa e, assim, iniciar os primeiros socorros. Saiba</p><p>como identificar cada tipo de hemorragia.</p><p>A) Hemorragia interna</p><p>No caso de hemorragia interna, em que não se vê o sangue,</p><p>mas há alguns sintomas sugestivos, como sede, pulso progressivamen-</p><p>te mais rápido e fraco e alterações da consciência, é recomendado:</p><p>1. Verificar o estado de consciência da pessoa, acalmá-la e</p><p>mantê-la acordada;</p><p>2. Desapertar a roupa da pessoa;</p><p>3. Deixar a vítima aquecida, uma vez que é normal que em</p><p>caso de hemorragia interna haja sensação de frio e tremores;</p><p>4. Colocar a pessoa em posição lateral</p><p>de segurança.</p><p>Após essas atitudes, é recomendado ligar para a assistência</p><p>médica e permanecer ao lado da pessoa até que seja socorrida. Além</p><p>disso, é recomendado não dar comidas ou bebidas para a vítima, pois</p><p>ela pode se engasgar ou vomitar, por exemplo.</p><p>B) Hemorragia externa</p><p>Nesses casos, é importante identificar o local da hemorragia,</p><p>colocar luvas, acionar a assistência médica e iniciar o procedimento de</p><p>primeiros socorros:</p><p>1. Deitar a pessoa e colocar uma compressa esterilizada ou um</p><p>pano lavado no local da hemorragia, exercendo uma pressão;</p><p>2. Caso o pano fique muito cheio de sangue, é recomendado</p><p>que sejam colocados mais panos e não retirar os primeiros;</p><p>3. Fazer pressão no ferimento por pelo menos 10 minutos.</p><p>É indicado que seja feito, também, um garrote que tem como</p><p>objetivo diminuir o fluxo de sangue para a região do ferimento, dimi-</p><p>nuindo a hemorragia. O garrote pode ser de borracha ou feito de forma</p><p>improvisada com um pano, por exemplo, devendo ser amarrado alguns</p><p>centímetros acima da lesão.</p><p>Além disso, se a lesão estiver localizada no braço ou na perna,</p><p>recomenda-se manter o membro elevado para diminuir a saída de san-</p><p>gue. Caso esteja localizada no abdômen e não seja possível fazer o gar-</p><p>rote, recomenda-se colocar um pano limpo na lesão e realizar pressão.</p><p>É importante que não se retire o objeto que pode estar encra-</p><p>vado no local da hemorragia, além de não ser recomendado lavar a</p><p>ferida ou dar algo para a pessoa comer ou beber.</p><p>38</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>Figura 12 – Artéria com rompimento</p><p>Fonte: Sanar, (2020).</p><p>FRATURAS</p><p>Dizemos que ocorreu uma fratura quando o osso perde sua</p><p>continuidade. A fratura pode ser exposta quando a pele é rompida e po-</p><p>de-se ver o osso, e fechada quando a pele não se rompe. Em ambos os</p><p>casos, é fundamental ajuda médica profissional para que a recuperação</p><p>do osso seja feita de maneira adequada.</p><p>Primeiramente, o socorrista deve imobilizar a região acometida</p><p>para evitar a movimentação dos fragmentos dos ossos lesionados. Não</p><p>se deve tentar colocar o osso no local, pois isso pode agravar o quadro,</p><p>caso seja feito de maneira inadequada. Em caso de fraturas expostas, é</p><p>necessário tentar controlar, caso esteja presente, a hemorragia com um</p><p>pano limpo que deve ser colocado sobre o local e pressionado. Lembre-</p><p>-se que fraturas em costas e pescoço necessitam de mais atenção e a</p><p>movimentação só deve ser feita por profissionais.</p><p>Figura 13 – Fraturas ósseas</p><p>Fonte: Sanar, (2020).</p><p>39</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>ENTORSE E LUXAÇÃO</p><p>Em caso do surgimento de fraturas, entorses ou luxações, é</p><p>fundamental que a pessoa mantenha a calma e procure ajuda médica.</p><p>É importante manter o local imobilizado, uma vez que a movimentação</p><p>em qualquer um dos casos pode causar danos ainda maiores.</p><p>Vale destacar também que se deve evitar o uso de qualquer medi-</p><p>camento sem recomendação médica. É indicado apenas realizar compres-</p><p>sas frias no local afetado ou utilizar bolsa de gelo sobre o local. No caso de</p><p>fraturas expostas, recomenda-se que o local seja coberto com pano limpo</p><p>ou gaze e que ajuda especializada seja procurada de forma imediata.</p><p>Algumas vezes os nossos ossos saem da sua posição normal,</p><p>ficando deslocados. Esses casos são chamados de luxações e podem</p><p>ser perigosos porque podem afetar vasos sanguíneos, nervos, entre</p><p>outras estruturas. As luxações causam dor, deformidades e redução dos</p><p>movimentos articulares. Normalmente uma luxação ocorre em virtude</p><p>de traumatismos ou movimentos muito violentos. Essa lesão é comum</p><p>nos ombros, cotovelos e mandíbulas.</p><p>As entorses são lesões que atingem os ligamentos, porções</p><p>de tecido fibroso que garantem a união dos ossos em uma articulação.</p><p>Quando os ligamentos se esticam além de sua capacidade, ocorre o</p><p>estiramento, que, algumas vezes, pode resultar na ruptura dos ligamen-</p><p>tos. Uma das causas desse problema é a prática de exercícios sem o</p><p>devido aquecimento e preparo físico. As entorses podem causar grande</p><p>dor local, inchaço e vermelhidão. Os locais mais atingidos pelas entor-</p><p>ses são o tornozelo, os ombros e o joelho.</p><p>QUEIMADURAS</p><p>Queimaduras são situações relativamente comuns no nosso dia a</p><p>dia. Elas são classificadas, de acordo com o dano causado, em queimadu-</p><p>ra de primeiro grau, queimadura de segundo grau e queimadura de terceiro</p><p>grau. A queimadura de primeiro grau afeta apenas a epiderme (camada</p><p>mais externa da pele), já a de segundo grau afeta a derme e epiderme,</p><p>enquanto a de terceiro grau atinge também o tecido abaixo da pele.</p><p>O primeiro passo em caso de queimadura é retirar a pessoa da</p><p>região próxima à fonte de calor. Feito isso, deve-se avaliar a lesão. Se</p><p>o dano for leve, recomenda-se lavar o local com água corrente ou colo-</p><p>car compressas de soro fisiológico para reduzir a temperatura do local.</p><p>Caso apareçam bolhas, elas nunca devem ser furadas.</p><p>Se ao avaliar a lesão, você perceber que o dano é grave, é</p><p>40</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>fundamental procurar ajuda médica imediatamente. Outro ponto impor-</p><p>tante é nunca passar no local nenhuma substância caseira nem mesmo</p><p>medicamentos sem que sejam recomendados por um médico.</p><p>Figura 14 – Queimadura na mão</p><p>Fonte: Sanar, (2020).</p><p>REMOÇÃO E TRANSPORTE</p><p>A remoção está relacionada a retirada de uma pessoa de um</p><p>local que lhe oferece perigo, sendo assim, podemos considerar a remo-</p><p>ção como um resgate, já o transporte da vítima é a atitude tomada após</p><p>o resgate. As técnicas para remoção e transporte de acidentados visam</p><p>a proteção da vítima traumatizada, buscando evitar lesões secundárias,</p><p>que são aquelas causadas após o trauma inicial.</p><p>Por isso, é importante que as técnicas para remoção e trans-</p><p>porte de acidentados sejam utilizadas por socorristas leigos somente em</p><p>situações excepcionais, quando a vida do acidentado está em risco caso</p><p>permaneça no local, como no caso um de incêndio ou desmoronamento.</p><p>O transporte também pode ser realizado em casos em que o acidentado</p><p>esteja em uma zona muito afastada e que o contato com o Serviço Mé-</p><p>dico de Emergência esteja comprometido, como por exemplo, em situa-</p><p>ções de acidentes em matas ou em residências rurais muito afastadas</p><p>onde não é possível entrar em contato com o resgate de urgência.</p><p>No entanto, protocolos médicos alertam a jamais realizar movi-</p><p>mentos desnecessários e que possam agravar mais o estado de saúde</p><p>do acidentado, pois cada técnica de remoção e transporte requer habi-</p><p>lidade e maneira correta para ser executada.</p><p>• Técnicas de transporte.</p><p>Em situações de acidentes em locais distantes, é comum ocor-</p><p>rer traumas como, entorses, luxações, picadas de animais, quedas ou</p><p>41</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>outras situações em que a vítima tem dificuldade de caminhar e necessita</p><p>de apoio, nestes casos, são recomendadas algumas técnicas de trans-</p><p>porte do acidentado. Entre as técnicas de transportes, temos: Transporte</p><p>de apoio Passa o braço do acidentado por trás da nuca do socorrista, que</p><p>o segura com um de seus braços, passando seu outro braço por trás das</p><p>costas do acidentado, em diagonal. Transporte nas costas.</p><p>Na técnica de transporte nas costas, é realizada apenas com</p><p>um socorrista, este põe os braços sobre os ombros da vítima, por trás,</p><p>buscando e segurando os braços do acidentado, ficando as axilas do</p><p>acidentado sobre os ombros do socorrista. A pessoa que está socorren-</p><p>do busca os braços do acidentado e os segura, carregando o acidenta-</p><p>do arqueado, como se ele fosse um grande saco em suas costas.</p><p>I) Transporte cadeirinha.</p><p>Neste transporte, os socorristas se posicionam de pé, ficando de</p><p>frente um para o outro. Seguram firmemente o seu próprio punho direito</p><p>com a mão esquerda e com a mão</p><p>direita segura o punho esquerdo do</p><p>companheiro, e com as mãos trançadas dos dois socorristas, formam uma</p><p>cadeirinha. Em seguida, a vítima consciente é transportada sentada sobre</p><p>esta cadeirinha, apoiando seus braços sobre os ombros dos socorristas.</p><p>II) Transporte com lençol.</p><p>Esta técnica de transporte é utilizada na ausência de uma maca</p><p>de transporte, portanto, dobra-se uma manta, cobertor, lençol, toalha ou</p><p>lona sobre dois paus, varas, canos, galhos de árvores ou cabos de vassou-</p><p>ra resistentes. É necessário três socorristas voluntários de cada lado para</p><p>realizar o transporte. Para colocar a vítima sobre o lençol, é preciso colocar</p><p>este debaixo do corpo dela, para isto, dobra-se várias vezes uma das bor-</p><p>das laterais do lençol, de modo que ela possa funcionar como cunha.</p><p>Coloca-se esta cunha devagar para baixo da vítima, depois disso,</p><p>é que se enrolam as bordas laterais sobre os cabos de auxílio para levantar</p><p>e carregar a vítima. A vítima é abraçada e levantada, de lado, até a altura</p><p>do tórax das pessoas que a estão socorrendo. O membro afetado deve</p><p>sempre ficar para o lado do corpo das pessoas que estão socorrendo, a fim</p><p>de melhor protegê-lo. Havendo três pessoas, por exemplo, eles se colocam</p><p>enfileirados ao lado da vítima, que deve estar de abdômen para cima.</p><p>Abaixam-se apoiados num dos joelhos e com seus braços a</p><p>levantam até a altura do outro joelho, para depois ficarem de pé e re-</p><p>alizarem o transporte da vítima. Transporte pelas extremidades. Neste</p><p>transporte, um socorrista se posiciona ajoelhado junto à cabeça da ví-</p><p>tima, enquanto o outro socorrista se ajoelha ao lado da vítima ao nível</p><p>de seus joelhos, o primeiro socorrista levanta o tronco da vítima e o</p><p>segundo socorrista a traciona pelos braços em sua direção.</p><p>Em seguida, o primeiro socorrista apoia o tronco da vítima,</p><p>42</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>passando seus braços sob suas axilas e o segundo socorrista segura</p><p>a vítima pelos membros inferiores, passando suas mãos pela região</p><p>poplítea da perna. A vítima é erguida em um movimento sincronizado</p><p>pelos dois socorristas e o transporte da vítima é efetuado no sentido de</p><p>suas extremidades inferiores.</p><p>Remoção de vítima com suspeita de fratura de coluna (consciente</p><p>ou não) a remoção de uma vítima com suspeita de fratura de coluna ou de</p><p>bacia e/ou acidentado em estado grave, com urgência de um local onde a</p><p>maca não consegue chegar, deverá ser efetuada como se seu corpo fos-</p><p>se uma peça rígida (transporte em bloco), levantando, simultaneamente,</p><p>todos os segmentos do seu corpo, deslocando o acidentado até a maca.</p><p>Atenção: Vale ressaltar que o resgate ou transporte de aciden-</p><p>tados em estado grave ou incerto (quando não se sabe o estado do aci-</p><p>dentado, como por exemplo, em um acidente de moto ou uma queda, em</p><p>que a vítima pode apresentar fraturas ou rompimento das vértebras e não</p><p>ser visível para o socorrista) deve ser realizado apenas em último caso.</p><p>Figura 14 – Forma de locomoção de uma pessoa com fratura</p><p>Fonte: INBRAEP, (2020).</p><p>43</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>Figura 15 – Forma de locomoção de pessoas com fratura sem maca</p><p>Fonte: INBRAEP, (2020).</p><p>44</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>QUESTÕES DE CONCURSO</p><p>QUESTÃO 01</p><p>(Instituto Consulplan - ISGH – Maqueiro - 2023)</p><p>A segunda etapa de atendimento de primeiros-socorros ao aciden-</p><p>tado consiste em avaliar e examinar o seu estado geral. Esta fase</p><p>ocorre logo após ou simultaneamente à primeira etapa (avaliação</p><p>do local do acidente); o exame do acidentado deve ser rápido e</p><p>sistemático. Nesta etapa, recomenda-se, EXCETO:</p><p>A) Proceder um exame rápido de todas as partes do corpo.</p><p>B) Se o acidentado está consciente, perguntar por áreas dolorosas no</p><p>corpo e incapacidades funcionais de mobilização. Pedir para apontar</p><p>onde é a dor, para movimentar as mãos, braços etc.</p><p>C) Em vítimas conscientes, ao examinar cabeça e pescoço, procurar</p><p>irregularidades e perguntar ao acidentado se sente alguma dor. Não</p><p>apalpar o crânio, e não permitir que ele movimente o pescoço.</p><p>D) Em acidentados inconscientes, observar com prioridade as seguin-</p><p>tes alterações: falta de respiração; falta de circulação (pulso ausente);</p><p>hemorragia abundante; perda dos sentidos (ausência de consciência);</p><p>e, envenenamento.</p><p>E) N.D.A</p><p>QUESTÃO 02</p><p>(FEPESE - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Motorista- 2023)</p><p>Os veículos de emergência precisam agir de forma rápida no aten-</p><p>dimento de socorro às vítimas ou preservação do patrimônio, sen-</p><p>do importante o condutor ter:</p><p>A) pressa e preocupação.</p><p>B) nervosismo e ansiedade.</p><p>C) calma e distração.</p><p>D) cautela e prudência.</p><p>E) descaso e morosidade.</p><p>QUESTÃO 03</p><p>(FEPESE - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC – Motorista – 2023)</p><p>45</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>O método de transporte de acidentado apresentado na imagem é</p><p>conhecido como:</p><p>A) Transporte ao colo.</p><p>B) Transporte de bombeiro.</p><p>C) Transporte nas costas.</p><p>D) Transporte de arrasto.</p><p>E) Transporte de apoio.</p><p>QUESTÃO 04</p><p>(FEPESE - Prefeitura de Balneário Camboriú - SC - Motorista- 2023)</p><p>Quando a vítima de um acidente apresenta ruptura total ou parcial</p><p>da estrutura óssea, isso caracteriza a ocorrência de:</p><p>A) Fratura.</p><p>B) Hemorragia.</p><p>C) Estado de choque.</p><p>D) Parada cardíaca.</p><p>E) Parada respiratória.</p><p>QUESTÃO 05</p><p>(FUMARC - AL-MG - Técnico de Apoio Legislativo - Policial Legis-</p><p>lativo - 2023)</p><p>Para o primeiro atendimento a vítimas de crise convulsiva em am-</p><p>biente extra-hospitalar, estão corretas as seguintes recomenda-</p><p>ções, EXCETO:</p><p>A) Abrir a boca da vítima com auxílio de uma espátula ou seus dedos,</p><p>para desenrolar a língua.</p><p>B) Após a crise, certo de que não houve trauma, manter a vítima em</p><p>decúbito lateral, para evitar aspiração de conteúdo gástrico.</p><p>C) Manter a vítima deitada no chão.</p><p>D) Proteger a cabeça da vítima de traumas enquanto ela estiver se de-</p><p>batendo.</p><p>TREINO INÉDITO</p><p>É utilizada na ausência de uma maca de transporte, portanto, do-</p><p>bra-se uma manta, cobertor, lençol, toalha ou lona sobre dois paus,</p><p>varas, canos, galhos de árvores ou cabos de vassoura resistentes.</p><p>A) Transporte prático</p><p>B) Transporte cadeirinha</p><p>C) Transporte rápido</p><p>D) Transporte improvisado</p><p>E) N.D.A</p><p>46</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>QUESTÃO DISSERTATIVA</p><p>Queimaduras são situações relativamente comuns no nosso dia a dia.</p><p>Elas são classificadas, de acordo com o dano causado, em queimadura</p><p>de primeiro grau, queimadura de segundo grau e queimadura de tercei-</p><p>ro grau. Em caso de emergência por queimadoras, o que fazer:</p><p>NA MÍDIA</p><p>O trabalhador de um frigorífico que sofreu queimaduras na perna e no</p><p>pé ao limpar o filtro de uma caldeira deve ser indenizado por danos</p><p>morais e estéticos em R$ 17 mil. A decisão é da 4ª Turma do Tribunal</p><p>Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) e mantém sentença do</p><p>juiz Marcelo Caon Pereira, da 3ª Vara do Trabalho de Passo Fundo.</p><p>Os desembargadores, no entanto, aumentaram o valor da indenização,</p><p>fixada na primeira instância em R$ 8 mil.</p><p>TÍTULO: Empregado que sofreu queimaduras com água fervente ao</p><p>limpar uma caldeira deve ser indenizado.</p><p>Data De Publicação: 13 de agosto de 2021</p><p>Fonte: https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/252676.</p><p>NA PRÁTICA</p><p>É importante que o Engenheiro de Segurança do Trabalho organize na</p><p>empresa em que presta serviço cursos para que os colaboradores este-</p><p>jam sempre bem-informados, e possam seguir as normas em casos de</p><p>possíveis acidentes.</p><p>PARA SABER MAIS</p><p>Título: Primeiros socorros</p><p>Data de publicação: 12/02/2023</p><p>Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=HU3cnde37lk.</p><p>47</p><p>O</p><p>A</p><p>M</p><p>B</p><p>IE</p><p>N</p><p>TE</p><p>E</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>E</p><p>N</p><p>Ç</p><p>A</p><p>S</p><p>D</p><p>O</p><p>T</p><p>R</p><p>A</p><p>B</p><p>A</p><p>LH</p><p>O</p><p>-</p><p>G</p><p>R</p><p>U</p><p>P</p><p>O</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>M</p><p>IN</p><p>A</p><p>S</p><p>A toxicologia</p>

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