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<p>Público-alvo da Educação Especial</p><p>A educação inclusiva tem como objetivo proporcionar às pessoas com deficiência a</p><p>oportunidade de participar plenamente do ambiente educacional, promovendo a</p><p>igualdade de oportunidades e valorizando a diversidade.</p><p>Nessa conjuntura, a relação entre o educando, público-alvo da Educação Especial, e o</p><p>ambiente educacional é mútuo e transformador.</p><p>Isso demanda em adaptação de currículo, de espaço físico, de recursos pedagógicos e</p><p>tecnológicos, além de promover a formação e conscientização dos profissionais.</p><p>O público-alvo da Educação Especial está organizado em três categorias: pessoas com</p><p>deficiência, pessoas com transtorno global do desenvolvimento (TGD) e pessoas com</p><p>altas habilidades/ superdotação.</p><p>A Educação Especial se tornou uma modalidade de ensino que perpassa todos os</p><p>níveis de ensino, nível básico e nível superior, orientando o processo de ensino e</p><p>aprendizagem do ensino regular e salas comuns.</p><p>PAEE:</p><p>Deficiência: Auditiva/Surdez</p><p>A pessoa com deficiência auditiva possui níveis de perda caracterizados por decibéis.</p><p>PERDA LEVE (26-40 db);</p><p>PERDA MODERADA (41-70 db);</p><p>PERDA SEVERA (71-90 db);</p><p>PERDA PROFUNDA (acima de 91 db).</p><p>A deficiência auditiva leve e moderada pode ser reparada pelo uso de recursos como o</p><p>aparelho auditivo. O aluno não faz uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras).</p><p>O professor deve estar atento ao posicionamento do aluno dentro da sala de aula e do</p><p>espaço escolar para que ele consiga ter um olhar amplo da sala e ficar mais próximo</p><p>do professor e da lousa.</p><p>A perda auditiva severa e profunda é nomeada de surdez, a pessoa faz uso da Libras e</p><p>se faz necessário que o aluno tenha um intérprete em seu ambiente escolar, pois</p><p>utilizam um meio visuo/espacial para a comunicação. As aulas precisam ser</p><p>preparadas com recursos visuais, os vídeos necessitam de acessibilidade com legenda</p><p>e de preferência com Libras.</p><p>As formas de comunicação devem ser valorizadas e respeitadas, pois cada indivíduo</p><p>possui suas próprias habilidades e preferências na maneira de se expressar,</p><p>reconhecer que nem todos se comunicam da mesma maneira e que cada pessoa</p><p>possui suas próprias particularidades e necessidades. Essa aceitação e respeito</p><p>devem ser estendidos a todos os âmbitos da vida.</p><p>Deficiência Visual: cegueira e a baixa visão</p><p>A deficiência visual refere-se a qualquer tipo de perda de visão, que pode variar desde</p><p>uma visão parcialmente comprometida até a cegueira completa. Essa condição pode</p><p>ser congênita ou adquirida ao longo da vida devido a várias causas, como doenças,</p><p>lesões ou envelhecimento.</p><p>Deficiência visual engloba vários graus de visão residual, portanto existem diferentes</p><p>níveis de deficiência visual, incluindo:</p><p>Baixa visão: refere-se a uma visão parcialmente comprometida, na qual os indivíduos</p><p>têm dificuldade em ver detalhes, ler ou reconhecer faces. Pessoas com baixa visão</p><p>geralmente podem usar dispositivos de ampliação, como lentes especiais ou lupas,</p><p>para melhorar sua visão.</p><p>Cegueira: é uma condição em que uma pessoa possui uma perda total ou quase total</p><p>da visão. No entanto, é importante entender que o termo "cegueira" pode ter diferentes</p><p>níveis e definições dependendo do contexto e dos critérios médicos ou legais</p><p>utilizados. Faz-se necessário o uso de materiais adaptados que permitam acesso à</p><p>informação de maneira acessível como: braile, áudio, textos digitais, leitor de tela e</p><p>símbolos táteis e diagramas.</p><p>Deficiência Física</p><p>Deficiência física refere-se a uma condição que afeta a mobilidade, coordenação</p><p>motora ou outras funções físicas do corpo que dificulta o acesso aos ambientes a qual</p><p>está inserida. Esta deficiência pode ser congênita (presente desde o nascimento) ou</p><p>adquirida ao longo da vida devido a doenças, lesões ou condições médicas. As</p><p>deficiências físicas podem variar amplamente em termos de gravidade e impacto nas</p><p>atividades.</p><p>Algumas pessoas podem ter deficiências que afetam apenas uma parte específica do</p><p>corpo, enquanto outras podem ter limitações mais abrangentes que requerem o uso de</p><p>dispositivos de assistência ou adaptações no ambiente para facilitar a locomoção e a</p><p>participação em atividades cotidianas.</p><p>“A deficiência física se refere ao comprometimento do aparelho locomotor que</p><p>compreende o sistema Osteoarticular, o Sistema Muscular e o Sistema Nervoso. As</p><p>doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em</p><p>conjunto, podem produzir grandes limitações físicas de grau e gravidades variáveis,</p><p>segundo os segmentos corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida”. (BRASIL, 2006,</p><p>p. 28)</p><p>Deficiência Intelectual</p><p>Deficiência intelectual é uma condição caracterizada por limitações significativas tanto</p><p>no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo. Essas limitações</p><p>manifestam-se durante o período de desenvolvimento da criança e impactam diversas</p><p>áreas da vida, como habilidades acadêmicas, habilidades sociais, habilidades práticas</p><p>(atividades da vida diária) e habilidades de comunicação.</p><p>A deficiência intelectual pode variar em termos de gravidade, desde leve até profunda,</p><p>e pode estar associada a condições médicas ou genéticas específicas, como Síndrome</p><p>de Down, paralisia cerebral, e outras condições que afetam o desenvolvimento</p><p>cerebral.</p><p>No contexto escolar, é importante que os planos pedagógicos sejam pertinentes para</p><p>as necessidades da criança e adaptados às suas habilidades individuais.</p><p>Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD)/ Transtorno do Espectro do Autista (TEA)</p><p>Os TGDs são caracterizados por uma variedade de sintomas que variam de leves a</p><p>severos e podem afetar o desenvolvimento global da criança de maneira complexa e</p><p>única.</p><p>São aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas</p><p>e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e</p><p>repetitivo.</p><p>O diagnóstico e o manejo de TGDs geralmente envolvem uma equipe multidisciplinar</p><p>de profissionais de saúde, incluindo pediatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais,</p><p>fonoaudiólogos e outros especialistas, para fornecer suporte adaptado às necessidades</p><p>individuais da criança e da família.</p><p>Com uma abordagem colaborativa, personalizada e centrada ao aluno, é possível</p><p>ajudá-las a alcançarem seu potencial máximo e a se integrarem de maneira</p><p>significativa na escola e na comunidade.</p><p>Altas Habilidades/ Superdotação</p><p>Os alunos demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas,</p><p>isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes.</p><p>Também apresenta elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e</p><p>realização de tarefas em áreas de seu interesse.</p><p>A identificação de crianças com altas habilidades e superdotação pode ser complexa e</p><p>variar de acordo com critérios específicos estabelecidos por profissionais educacionais</p><p>e psicológicos. Normalmente, envolve avaliações de inteligência, testes padronizados,</p><p>portfólios de realizações acadêmicas ou artísticas, entre outros métodos.</p>

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