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<p>MATERIAL DO CURSO</p><p>QUALIDADE E EFICIÊNCIA NA COLETA DE SANGUE</p><p>APOSTILA</p><p>TÉCNICAS DE COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS EM</p><p>LABORATÓRIO</p><p>TÉCNICAS DE COLETA DE MATERIAIS BIOLÓGICOS EM LABORATÓRIO</p><p>“O processo de realização de exames clínicos laboratoriais inicia-se com o</p><p>pedido do médico e termina somente com a interpretação dos resultados</p><p>obtidos nos exames. Nesse entremeio, contudo, tem-se a atuação da figura do</p><p>auxiliar de laboratório, no que concerne à coleta das amostras de material</p><p>biológico a serem analisados, o preparo das amostras (fase pré-analítica), a</p><p>realização dos testes e exames (fase analítica), a análise dos resultados</p><p>obtidos nos testes e exames, a liberação destes resultados e a preparação dos</p><p>laudos (fase pós-analítica).</p><p>Todo o processo de coleta e análise de materiais biológicos deve ser</p><p>obrigatoriamente precedido da lavagem correta das mãos e uso de luvas. É</p><p>importante lembrar também que após o término do procedimento, a lavagem</p><p>das mãos é imprescindível.</p><p>O sangue, um dos tipos de materiais biológicos mais comuns em análises, é</p><p>formado por duas fases: os elementos figurados (células e plaquetas) e o</p><p>plasma (fase líquida do sangue, na qual os elementos figurados se mantem em</p><p>suspensão). Os elementos figurados do sangue são representados pelos</p><p>eritrócitos, os leucócitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e os</p><p>monócitos) e as plaquetas.</p><p>O sangue, quando retirado dos vasos sanguíneos, coagula. Daí a importância</p><p>de se utilizar substâncias conhecidas como anticoagulantes. Dependendo da</p><p>análise, o exame poderá ser realizado no sangue total (hemograma), no</p><p>plasma ou no soro (porção do plasma obtida quando os elementos de</p><p>coagulação sanguínea não estão mais presentes). Quando o teste tiver que ser</p><p>realizado no soro, este deverá ser obtido por meio de coleta em tubo sem</p><p>anticoagulante, uma vez que é do nosso interesse que, para este tipo de</p><p>exame, ocorra o processo de coagulação sanguínea. Já para se obter o</p><p>plasma, é de nosso interesse que não ocorra a coagulação; portanto, a coleta</p><p>deve ser realizada em tubo contendo anticoagulante. Assim, após a coleta do</p><p>sangue, em tubo apropriado, deve-se fazer o procedimento de</p><p>homogeneização por inversão, de 5 a 8 vezes, a fim de misturar o sangue</p><p>colhido ao anticoagulante, evitando, portanto, a coagulação e a hemólise</p><p>sanguínea. Na tabela abaixo, temos a descrição dos principais tipos de</p><p>anticoagulantes utilizados e sua forma de identificação por meio das tampas</p><p>dos tubos, bem como suas principais aplicações.</p><p>Assim sendo, após a homogeneização da amostra, o plasma e o soro sofrerão</p><p>processo de centrifugação. O sangue total utilizado em análises não costuma</p><p>ser centrifugado, justamente, porque objetivamos ter todos os elementos do</p><p>sangue presentes e não os separar.</p><p>A coleta de material microbiológico tem por objetivo a identificação de agentes</p><p>infecciosos e o perfil de sensibilidade a antimicrobianos. A coleta deve ser</p><p>realizada em um sítio ou local do corpo representativo do processo infeccioso a</p><p>ser investigado. Assim, é recomendável, por exemplo, a remoção de crostas de</p><p>feridas, já que as melhores amostras microbiológicas se encontram abaixo da</p><p>mesma.</p><p>Como mencionado acima, quando tratamos da coleta sanguínea, a higiene das</p><p>mãos é fundamental e os instrumentos utilizados devem ser estéreis e os</p><p>frascos de boca larga, para evitar ao máximo a contaminação com micro-</p><p>organismos que não sejam representativos do processo infeccioso. O tempo</p><p>máximo entre o processo de coleta e o início das análises é típico para cada</p><p>material.</p><p>No que se refere às fontes de obtenção e métodos de análise destes materiais</p><p>biológicos com fins de investigação microbiológica, tem-se as seguintes</p><p>recomendações:</p><p>HEMOCULTURA: coleta de sangue, em que são utilizados frascos com meio</p><p>de cultura com aspiração à vácuo; útil para hemocultura de leveduras, fungos</p><p>ou bactérias.</p><p>SECREÇÃO DE FERIDA CUTÂNEA OU CIRÚRGICA, ABSCESSO OU</p><p>FÍSTULA: o material deve ser coletado, preferencialmente, após lavagem da</p><p>lesão com soro fisiológico; a coleta pode ser feita por aspiração da secreção ali</p><p>presente ou do líquido não drenado (por meio de seringa e agulha estéreis) ou</p><p>ainda com swab.</p><p>FRAGMENTO DE TECIDO: em se tratando de feridas ou lesões cutâneas é</p><p>recomendado o cultivo de pequeno fragmento do tecido (biópsia), mas ainda</p><p>poderá ser utilizado o swab.</p><p>UROCULTURA: a urina na bexiga é estéril; entretanto, dependendo do modo</p><p>de coleta, pode ocorrer sua contaminação com a microbiota uretral. Para tentar</p><p>minimizar essa contaminação, o modo mais recomendado de se realizar a</p><p>coleta é por meio da coleta de urina de jato médio.</p><p>LÍQUOR: a punção para obtenção do líquor é feito na coluna lombar e exige</p><p>condições estritas de assepsia; a recomendação é que a coleta já seja</p><p>realizada no próprio meio de cultura; além disso, o líquor não deve ser</p><p>armazenado sob refrigeração, uma vez que algumas bactérias não resistem a</p><p>temperaturas muito baixas.</p><p>FEZES: devem ser coletadas, preferencialmente, no início na fase aguda da</p><p>doença, quando os agentes infecciosos costumam estar presentes em maior</p><p>número. Tendo porções mucosas ou sanguinolentas nas fezes, deve-se dar</p><p>preferência à coleta das mesmas.”</p><p>BONS ESTUDOS E FELIZ PROVA-PE</p>

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