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<p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>Especificação para a demonstração de</p><p>neutralidade de carbono</p><p>1 Escopo</p><p>Esta PR especifica os requisitos a serem cumpridos por qualquer entidade que busque demonstrar</p><p>neutralidade de carbono por meio da quantificação, redução e compensação das emissões de gases</p><p>de efeito estufa (GEE) de um objeto exclusivamente identificado. Não é a intenção desta PR excluir</p><p>quaisquer assuntos ou entidades específicas.</p><p>Pretende-se que esta PR seja usada por qualquer entidade, incluindo:</p><p>— governo regional ou local;</p><p>— comunidades;</p><p>— organizações/empresas ou partes de organizações (incluindo marcas);</p><p>— clubes ou grupos sociais;</p><p>— famílias;</p><p>— indivíduos.</p><p>Esta PR é aplicável à demonstração da neutralidade de carbono em relação a quaisquer assuntos</p><p>selecionados e determinados pela entidade aplicável, inclusive para:</p><p>— atividades;</p><p>— produtos;</p><p>— serviços;</p><p>— edifícios;</p><p>— projetos e grandes desenvolvimentos;</p><p>— cidades;</p><p>— eventos.</p><p>Alcançar a neutralidade de carbono apenas por meio da redução das emissões diretas de GEE não</p><p>será possível na maioria dos casos e, portanto, compensações de carbono (ver 3.7) provavelmente</p><p>desempenharão um papel na obtenção da neutralidade de carbono. No entanto, esta PR não prevê</p><p>uma declaração da obtenção da neutralidade de carbono unicamente por meio de compensação,</p><p>que não seja para o primeiro período de aplicação, em que, para facilitar o início do processo,</p><p>a concessão é feita para permitir que as entidades assumam a opção de fazer uma declaração</p><p>da obtenção da neutralidade de carbono somente por meio de compensações de carbono. Em todos</p><p>os períodos subsequentes, é imprescindível que seja evidente uma redução em termos absolutos</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO2/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>e/ou uma redução da intensidade de emissão para o objeto determinado, se o status neutro de carbono</p><p>de acordo com esta PR for para ser reivindicado.</p><p>Esta PR prevê comunicação em dois níveis. O nível primário requer uma das duas formas de declaração</p><p>da forma indicada em 1.1 e 1.2.</p><p>1.1 A declaração de compromisso com a neutralidade de carbono exige que a entidade estabeleça</p><p>a pegada de carbono do objeto e documente um plano de gestão da pegada de carbono, descrevendo</p><p>como a entidade pretende alcançar a neutralidade de carbono em relação ao objeto determinado.</p><p>1.2 A declaração de obtenção da neutralidade de carbono exige que a entidade tenha conseguido</p><p>reduções na pegada de carbono do objeto e tenha compensado as emissões remanescentes de</p><p>GEE. Tais declarações de realização, portanto, só se aplicam ao escopo e ao período validados e,</p><p>caso a entidade pretenda estender a sua reivindicação para períodos futuros, será necessária nova</p><p>validação.</p><p>O nível secundário é uma “declaração representativa” em termos mais amigáveis ao consumidor, para</p><p>uso em material promocional. No entanto, o uso de uma declaração representativa só é permitido</p><p>além da publicação da declaração formal.</p><p>Esta PR prevê a validação das declarações da própria entidade, bem como de outras partes e terceiros</p><p>independentes, contratados para tal. Para reivindicar o cumprimento desta PR, é necessário que</p><p>a entidade satisfaça todos os requisitos de acordo com a especificação pertinente à declaração que</p><p>está sendo feita.</p><p>Esta PR estabelece um conjunto de princípios perante os quais a seleção de metodologias para</p><p>quantificação e compensação de emissões de GEE pode ser realizada. Também incorpora exemplos</p><p>de normas e metodologias amplamente aceitas (ver Anexo C) que podem ser presumidas para atender</p><p>a esses princípios, embora outras normas também possam atender a essa exigência. No entanto,</p><p>a entidade que realiza avaliação ainda é necessária para confirmar que a metodologia aceita está</p><p>sendo utilizada de acordo com estes princípios.</p><p>O Anexo A estabelece as declarações admissíveis em relação à neutralidade de carbono, incluindo</p><p>uma declaração unificada para entidades que desejem declarar o compromisso futuro e a neutralidade</p><p>do carbono.</p><p>O Anexo B fornece uma lista das informações necessárias para completar a declaração explicativa</p><p>qualificada (QES) para cada declaração e é apropriado para uso como uma lista de verificação,</p><p>auxiliando no estabelecimento da completude de um QES.</p><p>A aplicação de logotipos ou símbolos registrados para representar o status de neutralidade de carbono</p><p>está fora do escopo desta PR.</p><p>2 Referências normativas</p><p>Os documentos identificados no Anexo C, Tabela C.1, desta PR podem ser fundamentais para a sua</p><p>aplicação bem-sucedida, mas não são normativos no significado usual relacionado às normas, quando</p><p>utilizado este termo. Isso ocorre porque a escolha sobre qual documento fornece a metodologia mais</p><p>adequada para qualquer entidade ou objeto específico cabe ao usuário desta PR, com base nos</p><p>princípios e requisitos nela incorporados.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>De acordo com os termos desta PR, no entanto, a conformidade com os requisitos de quaisquer</p><p>documentos externos selecionados pela entidade candidata é parte integrante da conformidade com</p><p>esta PR.</p><p>Para se adequar a esta PR, é necessário que uma entidade satisfaça os requisitos de todos os</p><p>documentos que identifica como aplicáveis a ela e/ou ao objeto. A forma de aplicação das metodologias</p><p>fornecidas deve estar em conformidade com os princípios descritos nesta PR.</p><p>Para documentos datados, apenas a edição citada se aplica. Para documentos não datados, aplica-se</p><p>a edição mais recente do documento (incluindo quaisquer alterações).</p><p>3 Termos e definições</p><p>Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.</p><p>3.1 | período de aplicação</p><p>período de tempo entre a data de linha de base e a primeira data de qualificação, ou entre datas</p><p>sucessivas de qualificação, para as quais uma declaração em relação à neutralidade de carbono</p><p>é feita</p><p>NOTA Não há uma extensão específica para o período de aplicação que possa ser determinada de</p><p>acordo com o plano de gerenciamento de pegada de carbono das entidades avaliadoras. No entanto, convém</p><p>que os períodos sucessivos de aplicação tenham extensão igual ao primeiro período estendido pela inclusão</p><p>de reduções históricas (ver 3.17).</p><p>3.2 | data de linha de base</p><p>data em que a pegada de carbono para o assunto foi determinada pela primeira vez, de acordo com</p><p>esta PR</p><p>3.3 | dióxido de carbono equivalente</p><p>CO2e</p><p>unidade universal de medição usada para indicar o potencial de aquecimento global dos gases</p><p>de efeito estufa, expressa em termos do potencial de aquecimento global de 100 anos de 1 t métrica</p><p>de dióxido de carbono</p><p>NOTA O dióxido de carbono equivalente é calculado usando a massa de um determinado gás de efeito</p><p>estufa, multiplicada pelo seu potencial de aquecimento global.</p><p>3.4 | pegada de carbono</p><p>soma absoluta de todas as emissões e remoções de gases de efeito estufa causados direta</p><p>e indiretamente por um objeto, seja por um período determinado ou em relação a uma unidade</p><p>especificada de produto ou instância de serviço, calculada de acordo com uma metodologia reconhecida</p><p>3.5 | carbono neutro</p><p>condição em que, durante um período especificado, não há aumento líquido da emissão global de</p><p>gases de efeito estufa para a atmosfera, como resultado das emissões de gases de efeito estufa</p><p>associadas ao objeto durante o mesmo período</p><p>3.6 | neutralidade de carbono</p><p>estado de ser neutro em carbono</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO4/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>3.7 | compensação de carbono</p><p>redução discreta das emissões de gases de efeito estufa não decorrentes do objeto determinado,</p><p>disponibilizada na forma de crédito de carbono, atendendo aos requisitos de 9.1.2, utilizada para</p><p>neutralizar as emissões do objeto</p><p>sejam confiáveis –</p><p>portanto, se uma entidade escolher um assunto muito estreito e excluir suas</p><p>atividades intensivas em carbono ou se terceirizar suas atividades intensivas em</p><p>carbono, então isso precisa ser documentado.</p><p>b. A abordagem de participação acionária ou de controle tem sido usada para</p><p>determinar quais emissões de GEE estão incluídas. Sob a abordagem das ações, a</p><p>entidade responde pelas emissões de GEE do objeto de acordo com sua participação</p><p>no objeto. Sob a abordagem de controle, a entidade responderá por 100 % das</p><p>emissões de GEE sobre as quais possui controle financeiro e/ou operacional.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO30/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>Tabela B.1 (continuação)</p><p>15) Identificar se o objeto faz parte de uma organização ou de um lugar ou local específico,</p><p>e tratar como uma operação discreta com seu próprio propósito, objetivos e funcionalidade.</p><p>16) Quando o objeto for um produto ou serviço, incluir todas as emissões do Escopo 3 (pois</p><p>o ciclo de vida do produto/serviço precisa ser levado em consideração).</p><p>17) Descrever os métodos reais utilizados para quantificar as emissões de GEE (por exemplo,</p><p>o uso de dados primários ou secundários), a unidade de medição(ões) aplicada, o</p><p>período de aplicação e o tamanho da pegada de carbono resultante. (A pegada de</p><p>carbono deve ser baseada na medida do possível em dados de atividade primária.)</p><p>Quando a quantificação se baseia em cálculos (por exemplo, dados de atividade de</p><p>GEE multiplicados por fatores de emissão de gases de efeito estufa ou pelo uso de</p><p>modelos de equilíbrio de massa/ciclo de vida), então as emissões de GEE devem ser</p><p>calculadas usando fatores de emissão de publicações nacionais (Governo). Quando</p><p>tais fatores não estiverem disponíveis, devem ser utilizadas diretrizes internacionais ou</p><p>do setor. Em todos os casos, devem ser identificadas as fontes desses dados.</p><p>18) Fornecer detalhes e explicação para a exclusão de quaisquer emissões do Escopo 3.</p><p>19) Documentar todas as premissas e cálculos feitos na quantificação das emissões de</p><p>GEE e na seleção ou desenvolvimento de fatores de emissão de gases de efeito estufa.</p><p>(Os fatores de emissão utilizados devem ser adequados à atividade em curso e no</p><p>momento atual da quantificação.)</p><p>20) Documentar suas avaliações de incerteza e variabilidade associadas à determinação</p><p>de limites e à quantificação das emissões de GEE, incluindo as tolerâncias positivas</p><p>adotadas em associação com as estimativas de emissões. [A declaração poderia</p><p>assumir a forma de uma descrição qualitativa sobre a incerteza dos resultados, ou uma</p><p>avaliação quantitativa da incerteza, se disponível (por exemplo, pegada de carbono</p><p>baseada em 95 % das prováveis emissões de gases de efeito estufa; as fontes primárias</p><p>estão sujeitas à variação ao longo do tempo; a pegada é melhor estimada com base em</p><p>custos razoáveis de avaliação)].</p><p>21) Documentar o plano de gerenciamento de pegadas de carbono:</p><p>a. Fazer uma declaração de compromisso com a neutralidade de carbono para o</p><p>objeto determinado.</p><p>b. Estabelecer escalas de tempo para alcançar a neutralidade de carbono para o</p><p>objeto determinado.</p><p>c. Especificar as metas de redução de GEE para o objeto determinado, apropriadas</p><p>à escala de tempo, para alcançar a neutralidade de carbono, incluindo a data de</p><p>base, a primeira data de qualificação e o primeiro período de aplicação.</p><p>d. Documentar os meios planejados para alcançar e manter as reduções de emissões</p><p>de GEE, incluindo suposições feitas e qualquer justificativa das técnicas e medidas</p><p>a serem empregadas para reduzir as emissões de GEE.</p><p>e. Especificar a estratégia de compensação, incluindo uma estimativa da quantidade</p><p>de emissões de GEE a ser compensada, a natureza das compensações e o número</p><p>e tipo de créditos prováveis.</p><p>22) Implementar um processo para a realização de avaliações periódicas de desempenho</p><p>contra o Plano e para a implementação de ações corretivas, para garantir que as metas</p><p>sejam alcançadas. A frequência de avaliação do desempenho em relação ao Plano</p><p>deve ser proporcional à escala de tempo, para alcançar a neutralidade de carbono.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 31/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>Tabela B.1 (conclusão)</p><p>23) Quando o assunto for um evento não recorrente, como casamentos ou concertos,</p><p>identificar formas de reduzir as emissões de GEE na medida máxima proporcional à</p><p>habilitação do evento, para cumprir seus objetivos pretendidos antes do evento ocorrer,</p><p>e incluir a revisão pós-evento para determinar se a minimização esperada nas emissões</p><p>foi ou não alcançada.</p><p>24) Para quaisquer reduções nas emissões de GEE do objeto determinado, entregues no</p><p>período imediatamente anterior à data de base e não levadas em conta em qualquer</p><p>quantificação de emissões de GEE (reduções históricas), confirmar:</p><p>■ o período a partir do qual essas reduções devem ser incluídas;</p><p>■ se os dados necessários estão disponíveis e se os cálculos foram realizados</p><p>utilizando a mesma metodologia em todo o país;</p><p>■ essa avaliação da redução histórica tem sido feita de acordo com esta PR, relatando</p><p>a quantidade de reduções históricas reivindicadas paralelamente ao relatório de</p><p>redução total.</p><p>25) Registrar o número de vezes que a declaração de compromisso foi renovada sem</p><p>declaração de realização.</p><p>26) Especificar o tipo de avaliação de conformidade:</p><p>a. certificação independente de terceira parte;</p><p>b. validação de outras partes;</p><p>c. autovalidação.</p><p>27) Incluir declarações de validação em que as declarações de compromisso com a</p><p>neutralidade de carbono são validadas por uma certificadora de terceira parte ou por</p><p>organizações de terceira parte.</p><p>28) Datar o QES que tenha sido assinado pelo representante sênior da entidade relacionada</p><p>(por exemplo, CEO de uma corporação; Diretor de Divisão em que o assunto seja uma</p><p>divisão de uma entidade maior; presidente de um conselho da cidade ou chefe da</p><p>família para um grupo familiar).</p><p>29) Disponibilizar o QES publicamente e fornecer uma referência a quaisquer informações</p><p>livremente acessíveis das quais a substanciação depende (por exemplo, por meio</p><p>de sites).</p><p>30) Atualizar o QES para refletir mudanças e ações que possam afetar a validade da</p><p>declaração de compromisso com a neutralidade do carbono.</p><p>Tabela B.2 – Checklist para QES apoiando declaração de realização</p><p>de neutralidade de carbono (continua)</p><p>1) Determinar a norma e a metodologia para determinar a redução das emissões de</p><p>GEE.</p><p>2) Confirmar se a metodologia utilizada foi aplicada de acordo com as suas disposições</p><p>e se os princípios estabelecidos nesta PR foram cumpridos.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO32/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>Tabela B.2 (continuação)</p><p>3) Justificar a seleção das metodologias escolhidas para quantificar reduções na pegada</p><p>de carbono, incluindo todas as suposições e os cálculos feitos e quaisquer avaliações</p><p>de incerteza. (A metodologia empregada para quantificar as reduções deve ser a</p><p>mesma utilizada para quantificar a pegada de carbono original. Se uma metodologia</p><p>alternativa estiver disponível que reduza a incerteza e produza resultados mais precisos,</p><p>consistentes e reprodutíveis, isso pode ser usado, desde que a pegada original de</p><p>carbono seja requantificada para a mesma metodologia, para fins de comparação.</p><p>As pegadas de carbono recalculadas devem utilizar os fatores de emissão mais</p><p>recentemente disponíveis, garantindo que, para fins de comparação com o cálculo</p><p>original, qualquer alteração nos fatores utilizados seja considerada).</p><p>4) Descrever os meios pelos quais foram alcançadas as reduções e quaisquer premissas</p><p>ou justificativas aplicáveis.</p><p>5) Certificar-se de que não houve alteração na determinação do objeto. (A entidade deve</p><p>assegurar que a determinação do objeto permaneça inalterada</p><p>em todas as etapas da</p><p>metodologia. Caso ocorra uma alteração material no assunto, a sequência deve ser</p><p>reiniciada com base em um objeto recém-determinado.)</p><p>6) Descrever as reduções reais alcançadas em termos absolutos e de intensidade e como</p><p>uma porcentagem da pegada de carbono original. [As reduções de emissões de GEE</p><p>quantificadas devem ser expressas em termos absolutos e devem estar relacionadas</p><p>com o período de aplicação selecionado e/ou expressas em termos de intensidade de</p><p>emissão (por exemplo, por unidade especificada do produto ou instância de serviço)].</p><p>7) Declarar a data de base/qualificação.</p><p>8) Registrar a taxa de crescimento econômico percentual para o período de aplicação</p><p>dado, utilizada como limiar para o reconhecimento de reduções em termos de</p><p>intensidade.</p><p>9) Fornecer uma explicação para as circunstâncias em que uma redução de GEE em</p><p>relação à intensidade é acompanhada de um aumento em termos absolutos para o</p><p>objeto determinado.</p><p>10) Selecionar e documentar a norma e a metodologia utilizadas para alcançar a</p><p>compensação de carbono.</p><p>11) Confirmar se:</p><p>a. As compensações geradas ou os créditos de subsídio entregues representam</p><p>reduções genuínas e adicionais de emissões de GEE em outros lugares.</p><p>b. Os projetos envolvidos na entrega de compensações atendem aos critérios de</p><p>adição, permanência, vazamento e dupla contagem. (Consultar o Protocolo WRI</p><p>de gases de efeito estufa para determinações de adição, permanência, vazamento</p><p>e dupla contagem).</p><p>c. As compensações de carbono são verificadas por um verificador independente de</p><p>terceiros.</p><p>d. Os créditos dos projetos de compensação de carbono só são emitidos após a</p><p>redução das emissões.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 33/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>Tabela B.2 (conclusão)</p><p>e. Os créditos dos projetos de compensação de carbono são retirados no prazo de</p><p>12 meses a partir da data da declaração de realização.</p><p>f. Provisão para opção relacionada a eventos de 36 meses a serem adicionados aqui.</p><p>g. Os créditos dos projetos de compensação de carbono são apoiados pela</p><p>documentação do projeto disponível publicamente em um registro que deve fornecer</p><p>informações sobre o projeto de compensação, metodologia de quantificação</p><p>e procedimentos de validação e verificação.</p><p>h. Os créditos de projetos de compensação de carbono são armazenados e retirados</p><p>em um registro independente e confiável.</p><p>12) Documentar a quantidade de créditos de emissões de GEE e o tipo e a natureza dos</p><p>créditos efetivamente adquiridos, incluindo o número e o tipo de créditos utilizados e o</p><p>período de tempo durante o qual os créditos foram gerados, incluindo:</p><p>a. Quais emissões de GEE foram compensadas.</p><p>b. A quantidade real de compensação de carbono.</p><p>c. O tipo de créditos e projetos envolvidos.</p><p>d. O número e o tipo de créditos de carbono utilizados e o período de tempo ao longo</p><p>do qual os créditos foram gerados.</p><p>e. Para os eventos, uma justificativa para apoiar qualquer retirada de créditos superior</p><p>a 12 meses, incluindo detalhes de qualquer economia de emissões herdadas,</p><p>levadas em consideração.</p><p>f. Informações sobre a retirada/cancelamento de créditos de carbono para evitar</p><p>seu uso por terceiros, incluindo um link para o registro ou publicação equivalente</p><p>publicamente disponível, onde o crédito foi retirado.</p><p>13) Especificar o tipo de avaliação de conformidade:</p><p>a. Certificação independente de terceira parte;</p><p>b. validação de outras partes;</p><p>c. autovalidação.</p><p>14) Incluir declarações de validação em que as declarações de obtenção de neutralidade</p><p>de carbono sejam validadas por uma certificadora de terceira parte ou por organizações</p><p>de segunda parte.</p><p>15) Datar o QES que tenha sido assinado pelo representante sênior da entidade relacionada</p><p>(por exemplo, CEO de uma corporação; Diretor de Divisão, em que o assunto é</p><p>uma divisão de uma entidade maior; presidente de um conselho da cidade ou chefe</p><p>da família para um grupo familiar).</p><p>16) Disponibilizar publicamente o QES e fornecer uma referência a quaisquer informações</p><p>livremente acessíveis das quais a substanciação depende (por exemplo, por meio</p><p>de sites).</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO34/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>Tabela B.3 – Abertura e clareza do QES</p><p>As entidades devem assegurar que o QES</p><p>1) Não sugira uma redução que não exista, seja de forma direta ou por implicação.</p><p>2) Não seja apresentado de forma que sugira que a declaração seja endossada ou</p><p>certificada por uma organização independente de terceira parte quando não for.</p><p>3) Não seja provável de ser mal interpretado ou seja enganador como resultado da</p><p>omissão de fatos relevantes.</p><p>4) Esteja prontamente disponível para qualquer parte interessada.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 35/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>Anexo C</p><p>(informativo)</p><p>Normas e metodologias que podem ser presumidas para atender aos</p><p>princípios desta PR</p><p>Tabela C.1 – Exemplos de documentos que fornecem metodologias adequadas para uso na</p><p>quantificação e redução das emissões de GEE</p><p>Aplicação Normas e códigos</p><p>Organizações ABNT NBR ISO 14064-1, Gases de efeito estufa – Parte 1:</p><p>Especificação com orientação no nível da organização para</p><p>quantificação e relato de emissões e remoções de gases de efeito estufa</p><p>Protocolo de GEE WBCSD/WRI, Norma de Contabilidade Corporativa e</p><p>Relatórios</p><p>UK Govt Environmental Reporting Guidelines</p><p>Produtos e</p><p>Serviços</p><p>Especificação Disponível Publicamente – PAS 2050, Especificação para</p><p>a avaliação do ciclo de vida das emissões de gases de efeito estufa de</p><p>bens e serviços</p><p>ABNT ISO/TS 14067, Gases de efeito estufa — Pegada de carbono dos</p><p>produtos — Requisitos e diretrizes para quantificação e comunicação*</p><p>Protocolo de GEE WBCSD/WRI, contabilidade do ciclo de vida do</p><p>produto e padrão de emissão de relatórios</p><p>Uso de terras Guia de boas práticas da UNFCCC para uso de terras, mudanças de</p><p>uso de terras e silvicultura</p><p>Projetos ABNT NBR ISO 14064-2, Gases de efeito estufa – Parte 2:</p><p>Especificação com orientação no nível do projeto para quantificação,</p><p>monitoramento e relatório de reduções ou melhorias nas emissões de</p><p>gases de efeito estufa</p><p>NOTA 1 A entrada identificada* como um ISO/TS pode não ser usada para suportar a certificação.</p><p>NOTA 2 Chama-se atenção ao fato de que a legislação aplicável em qualquer local específico poderia</p><p>impor requisitos para o uso de outras metodologias. Da mesma forma, pode haver diretrizes aplicáveis</p><p>nacionalmente, com base em Normas Internacionais, que as entidades precisam seguir. É responsabilidade</p><p>da entidade que aplica esta PR verificar qualquer legislação aplicável ou diretrizes nacionais existentes.Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO36/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>Tabela C.2 – Exemplos de esquemas que podem fornecer créditos de carbono</p><p>e compensações que atendam aos princípios de 9.1.2</p><p>Esquemas de deslocamento</p><p>De acordo com o protocolo de</p><p>Kyoto</p><p>■ Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (Reduções certificadas</p><p>de emissões)</p><p>■ Implementação Conjunta (Unidades de Redução de</p><p>Emissões)</p><p>■ Subsídios da UE</p><p>Em desacordo com o protocolo</p><p>de Kyoto (Reduções voluntárias</p><p>de emissões)</p><p>■ Padrão ouro</p><p>■ Padrão de Carbono Voluntário</p><p>■ Padrão de Clima, Comunidade e Biodiversidade</p><p>Esquemas domésticos</p><p>■ No Reino Unido – o Código de Carbono da Floresta</p><p>NOTA Este é um esquema apoiado pelo governo.</p><p>NOTA 1 Pode haver diretrizes ou esquemas de compensação aplicáveis nacionalmente em que as entidades</p><p>são obrigadas ou podem optar por adotar. É responsabilidade da entidade que aplicar esta PR verificar</p><p>qualquer legislação ou diretrizes nacionais aplicáveis.</p><p>NOTA 2 Convém que os usuários desta PR considerem o uso de um dos muitos esquemas de compensação</p><p>internacionais e nacionais que</p><p>podem ser considerados relevantes para a sua aplicação, mas nem todos</p><p>são referidos na Tabela C.2. No entanto, ao fazer essa recomendação, chama-se atenção para o requisito</p><p>de 9.1.3 e para a necessidade de assegurar que os regimes de compensação selecionados atendam aos</p><p>princípios estabelecidos em 9.1.2.</p><p>Tabela C.3 – Exemplos de normas e códigos identificados como apropriados para uso por</p><p>organismos independentes de certificação de terceira parte que avaliam o desempenho de</p><p>acordo com esta PR</p><p>Normas e códigos para órgãos de certificação</p><p>ABNT NBR ISO 14065</p><p>Gases de efeito estufa – Requisitos para validação de gases de</p><p>efeito estufa e órgãos de verificação para uso em credenciamento</p><p>ou outras formas de reconhecimento</p><p>EA-6/03 Cooperação europeia para orientação de acreditação para o</p><p>reconhecimento de órgãos de verificação sob a diretiva ETS da UE</p><p>ABNT NBR ISO 14064-3 Especificação com orientação para validação e verificação de</p><p>afirmações de gases de efeito estufa</p><p>ABNT NBR ISO/IEC 17021</p><p>(todas as partes)</p><p>Avaliação da conformidade – Requisitos para órgãos que fornecem</p><p>auditoria e certificação de sistemas de gestão</p><p>ABNT NBR ISO/IEC 17065 Avaliação da conformidade – Requisitos para órgãos que certificam</p><p>produtos, processos e serviços</p><p>Protocolo de GEE Protocolo de GEE WBCSD/WRI, Norma de Contabilidade</p><p>Corporativa e Relatórios</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 37/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>Anexo D</p><p>(informativo)</p><p>Orientações sobre a determinação da neutralidade de carbono para</p><p>eventos</p><p>D.1 Geral</p><p>De todos os objetos identificados como potenciais sujeitos para aplicação desta PR, os eventos</p><p>provaram ser os que mais precisam de orientação e explicação.</p><p>Para auxiliar a aplicação desta PR para eventos, este Anexo aborda questões particulares relacionadas</p><p>à determinação da neutralidade de carbono do evento.</p><p>Essa orientação não altera a necessidade de qualquer entidade que busque demonstrar a neutralidade</p><p>de carbono do evento por meio do cumprimento desta PR, para realizar as ações especificadas em</p><p>4.1 a), b), c), e), f), f) e g) e para atender aos requisitos especificados nas Seções correlatas.</p><p>D.2 Abordagem recomendada</p><p>D.2.1 Sugere-se que uma abordagem adequada para a aplicação desta PR à maioria dos eventos</p><p>seja ver um evento muito parecido com um serviço utilizando o PAS 2050 ou outra metodologia</p><p>apropriada para quantificação e requantificação de emissões, dentro da sequência de atividades de</p><p>avaliação de neutralidade de carbono especificadas nesta PR.</p><p>D.3 Determinação da entidade e do assunto</p><p>D.3.1 A entidade referida poderia incluir os planejadores de eventos, organizadores, anfitriões ou</p><p>patrocinadores do evento, mas precisaria incluir um ou mais indivíduos com autoridade para fazer quaisquer</p><p>alterações ou modificações necessárias para alcançar quaisquer reduções planejadas nas emissões.</p><p>D.3.2 O evento em si seria objeto da avaliação e seria classificado como recorrente [por exemplo,</p><p>conferência anual ou exposição, periódico (por exemplo, evento de arrecadação de fundos) ou não</p><p>recorrente (por exemplo, celebração de casamento ou aniversário especial, um concerto ou evento</p><p>esportivo único)]. Tais atividades podem ser de pequena a grande escala.</p><p>D.3.3 Em reconhecimento ao fato de que as relações entre as partes organizando qualquer evento</p><p>em particular podem ser informais e que elas não podem, portanto, constituir uma entidade em</p><p>qualquer sentido jurídico, podem ser feitas declarações de compromisso e realização em conjunto</p><p>pelas partes organizadoras.</p><p>D.4 Planejamento e implementação de eventos</p><p>D.4.1 Os planos de eventos podem formar a base para uma avaliação inicial de GEE de base,</p><p>pois eles normalmente incluem referência a todos os elementos principais necessários para o palco</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO38/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>do evento. Quando os eventos são uma repetição de um evento de um mesmo tipo anteriormente</p><p>realizado, o plano real para o evento anterior pode ser utilizado como o plano inicial para o novo</p><p>evento, embora onde a natureza ou escala do evento tenha mudado materialmente entre os eventos,</p><p>a linha de base para o plano anterior pode precisar ser ajustada antes de poder ser usada para fins</p><p>de avaliação de redução.</p><p>D.4.2 Para eventos pontuais ou o primeiro evento de uma nova série, o plano deve ser totalmente</p><p>novo. Para eventos novos e repetidos, chama-se a atenção para a nota de orientação de D.3.2.</p><p>D.4.3 Uma avaliação preliminar deste plano inicial de eventos deve ser feita para identificar os</p><p>pontos quentes significativos de emissões e também deve ser feita uma avaliação preliminar das</p><p>possíveis emissões de GEE eram antes do evento ocorrer de acordo com esse plano (a potencial</p><p>pegada de carbono do plano inicial de eventos).</p><p>D.4.4 As principais fontes de emissões de GEE no plano inicial de eventos devem ser examinadas</p><p>detalhadamente para estabelecer quais alternativas podem estar disponíveis para reduzir as emissões</p><p>potenciais. Este exame deve considerar as fontes de emissão impactadas, prováveis efeitos primários</p><p>e secundários, qualidade dos dados e materialidade associadas a todas as alternativas.</p><p>NOTA A abordagem seguida pelo Protocolo WRI de Gases de Efeito Estufa para Contabilidade de Proje-</p><p>tos é útil para evidenciar reduções em relação a uma linha de base.</p><p>D.4.5 O plano inicial de eventos deve ser reformulado para incorporar as mudanças identificadas</p><p>para a redução das emissões de carbono. Isso servirá então como o plano que será utilizado para</p><p>entregar o evento real e, com a previsão de que contenha todas as informações necessárias, também</p><p>poderá atuar como o plano de gestão de carbono exigido por esta PR.</p><p>NOTA Este pode ser um processo iterativo que envolve mais de uma reavaliação para reduzir as emis-</p><p>sões de GEE a um nível que traga as compensações necessárias ao alcance acessível para o evento.</p><p>D.4.6 Na implementação do plano de eventos, deve-se tomar cuidado para garantir que as partes</p><p>interessadas e participantes estejam cientes do objetivo de neutralidade de carbono e que os elementos</p><p>que possam afetar a realização do plano de gestão de carbono sejam conhecidos e seguidos tão de</p><p>perto quanto possível, proporcionais a não prejudicar o sucesso do evento.</p><p>D.4.7 Após o evento, a avaliação real das emissões de GEE do evento deve ser realizada o mais</p><p>rapidamente possível e o resultado deve ser relatado pela declaração explícita adequada fornecida</p><p>no Anexo A.</p><p>D.5 Escopo e materialidade</p><p>D.5.1 Quanto a qualquer avaliação de neutralidade de carbono desta PR, é essencial que o objeto</p><p>da avaliação seja claramente e inequivocamente identificado. Se for pretendido que a declaração</p><p>seja feita em relação ao evento, é necessário que o limite seja determinado de modo a incluir todas</p><p>as atividades integrantes do desfecho pretendido desse evento (ou seja, atividades sem as quais</p><p>o evento não poderia ser realizado ou seria fundamentalmente alterado na intenção ou desfecho),</p><p>o que pode gerar emissões em algum momento durante o ciclo de vida do evento. Isto incluirá todas</p><p>as atividades:</p><p>■ antes do evento (como parte da preparação);</p><p>■ durante o evento (enquanto o evento está acontecendo); ou</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 39/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>■ após o evento (por exemplo, durante a limpeza);</p><p>■ que são um legado pretendido do evento;</p><p>que são parte integrante da realização do evento e da realização de seus resultados pretendidos.</p><p>Quando isso não for viável ou não for a intenção dos organizadores do evento, elementos específicos</p><p>do evento podem ser identificados como objeto de avaliação e declaração de neutralidade de carbono,</p><p>desde que sejam aplicados os princípios de identificação e limite inerentes à metodologia desta PR.</p><p>NOTA A inclusão da economia de emissões</p><p>herdadas como possível meio legítimo de atender aos</p><p>requisitos de 9.1.2 é recomendada, de modo a fornecer para qualquer novo projeto de redução de carbono</p><p>estabelecido como parte de um evento sendo aceito como compensação permitida pelo impacto do evento,</p><p>por exemplo, se como parte da realização de um evento de classe mundial os organizadores instalaram</p><p>uma enorme matriz solar que atendeu aos critérios de adição ou floresta plantada que atendeu ao Código</p><p>de Carbono da Floresta, essas economias futuras de emissões poderiam ser consideradas na avaliação da</p><p>neutralidade do assunto.</p><p>D.5.2 É fortemente recomendável que, ao determinar o limite de evento que determina o assunto,</p><p>seja dada consideração para seguir quaisquer especificações ou regras disponíveis publicamente para</p><p>os tipos de eventos semelhantes. As razões para as decisões de determinação de limites tomadas,</p><p>incluindo aquelas que não usarem um plano preexistente, devem ser documentadas no caso de QES.</p><p>D.5.3 Recomenda-se que os eventos maximizem o número de fontes de emissão incluídas em</p><p>seus QES. Exemplos de fontes de emissão de eventos incluem:</p><p>a. publicidade e promoção de eventos (impresso, virtual e audiovisual);</p><p>b. materiais utilizados para decoração do local do evento;</p><p>c. consumo de energia elétrica aquecida, calor ou vapor;</p><p>d. viagem de funcionários e empreiteiros envolvidos na entrega do evento (aéreo, transporte público</p><p>ou veículo privado);</p><p>e. viagem de indivíduos de e para a atividade por quaisquer meios;</p><p>f. acomodação;</p><p>g. limpeza do local e descarte de resíduos para a recuperação do local;</p><p>h. alimentos e bebidas.</p><p>Esta lista acima deve ser reconhecida como contendo apenas exemplos do tipo de fonte comumente</p><p>incluída. Os eventos são essencialmente individuais em detalhes e a lista real de fontes incluídas</p><p>inevitavelmente variará.</p><p>D.5.4 A atenção é, portanto, atraída pela importância do QES em atender à necessidade de</p><p>transparência em relação à determinação de limites de eventos e aos processos e emissões que são</p><p>incluídos em cada etapa.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>determinado</p><p>NOTA As compensações de carbono são adquiridas para compensar as emissões de gases de efeito</p><p>estufa decorrentes de um objeto determinado. As compensações são calculadas em relação a uma linha de</p><p>base que representa um cenário hipotético para o qual seriam as emissões, na ausência do projeto de miti-</p><p>gação, que gerariam as compensações. Um crédito de carbono é um termo genérico para atribuir um valor</p><p>à compensação de carbono. Um crédito de carbono é geralmente equivalente a 1 t de dióxido de carbono.</p><p>3.8 | declaração</p><p>declaração formal em relação à neutralidade de carbono</p><p>3.9 | determinação</p><p>verificar ou estabelecer, por cálculo, as características essenciais de um objeto e alocar uma identidade</p><p>única</p><p>3.10 | emissões diretas (Escopo 1 – ver abaixo para definição adicional)</p><p>emissões de gases de efeito estufa de fontes que são de propriedade da ou controladas pela entidade</p><p>3.11 | fator de emissão</p><p>quantidade de gases de efeito estufa emitidos, expressa como dióxido de carbono equivalente</p><p>e relativa a uma unidade de atividade</p><p>NOTA Os fatores de emissão são usados para calcular as emissões de GEE a partir de dados de ativi-</p><p>dade, como estatísticas de consumo de combustível, produção ou consumo. Esses fatores geralmente são</p><p>expressos como o peso do poluente, dividido por um peso unitário, volume, distância ou duração da atividade</p><p>emissora do poluente. Portanto, um fator de emissão é um valor representativo que tenta relacionar a quan-</p><p>tidade de um poluente liberado na atmosfera com uma atividade associada à liberação desse poluente.</p><p>3.12 | intensidade de emissão</p><p>emissão média de gases de efeito estufa de uma determinada fonte em relação à frequência de</p><p>ocorrência de uma atividade específica (por exemplo, tCO2e por unidade especificada de produto,</p><p>instância de serviço ou valor ou receita gerada)</p><p>NOTA A medição de reduções utilizando a intensidade de emissão permite que uma organização res-</p><p>ponda por aumentos ou reduções na produção ao longo do tempo. Ao utilizar as métricas econômicas como</p><p>fator de normalização, é essencial que seja considerado o efeito da inflação.</p><p>3.13 | entidade</p><p>algo com existência distinta e independente, por exemplo, país, comunidade, organização, empresa,</p><p>divisão, departamento, família, indivíduo</p><p>3.14 | potencial de aquecimento global</p><p>PAG</p><p>índice, baseado em propriedades radiativas de GEE, que mede a força radiativa após uma emissão</p><p>de pulso de uma massa unitária de um determinado GEE na atmosfera atual integrada sobre um</p><p>horizonte temporal escolhido, em relação ao dióxido de carbono (CO2)</p><p>NOTA O dióxido de carbono é atribuído a um PAG de 1, enquanto o PAG de outros gases é expresso em</p><p>relação ao PAG de dióxido de carbono de fontes de carbono fósseis. Os potenciais de aquecimento global</p><p>para um período de 100 anos são produzidos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 5/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>3.15 | gases de efeito estufa</p><p>GEE</p><p>sete gases listados no Protocolo de Quioto: dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso</p><p>(N2O), hidrofluorocarbonetos (HFC), perfluorocarbonos (PFC), hexafluoreto de enxofre (SF6)</p><p>etrifluoreto de nitrogênio (NF3)</p><p>NOTA A gama de gases incluídos será atualizada, caso a lista de GEE identificados pelo Protocolo</p><p>UNFCCC/Kyoto venha a ser modificada no futuro.</p><p>3.16 | emissão de gases de efeito estufa</p><p>liberação de gases de efeito estufa para a atmosfera</p><p>3.17 | redução histórica</p><p>redução das emissões de gases de efeito estufa, efetivada durante um período contínuo não</p><p>especificado, imediatamente antes da data em que o primeiro período de aplicação está previsto para</p><p>começar</p><p>NOTA Isto tem o efeito de mover a data de linha de base para o início do período histórico de redução</p><p>e estender o primeiro período de aplicação proporcionalmente.</p><p>3.18 | emissões indiretas (Escopos 2 e 3 – ver abaixo para definições adicionais)</p><p>emissões de gases de efeito estufa que são uma consequência das atividades de uma entidade ou</p><p>objeto, mas ocorrem em fontes de propriedade ou são controladas por outra entidade</p><p>3.19 | material</p><p>algo que faz contribuição significativa para o resultado</p><p>NOTA O PAS 2050:2011 estabelece a materialidade como sendo mais de 1 % do total de emissões de</p><p>GEE previsto associado ao objeto a ser avaliado, a fim de assegurar que fontes muito pequenas de emissões</p><p>de GEE do ciclo de vida não precisem ser consideradas na quantificação.</p><p>3.20 | data de qualificação</p><p>data em que a neutralidade de carbono foi, ou será, obtida</p><p>3.21 | declaração explicativa qualificada</p><p>QES</p><p>colagem de evidências em apoio à declaração de compromisso com a neutralidade de carbono e/ou à</p><p>declaração de realização da neutralidade de carbono, em conformidade com esta PR</p><p>3.22 | dados de atividade primária</p><p>dados específicos de processo, obtidos por medição direta das atividades de energia ou de negócios</p><p>NOTA Exemplos de dados primários incluem a quantidade de energia utilizada, serviço fornecido e mate-</p><p>rial produzido.</p><p>3.23 | redução</p><p>processo ou ação que resulta em uma diminuição das emissões de gases de efeito estufa</p><p>especificamente relacionadas ou decorrentes do objeto</p><p>3.24 | emissões residuais</p><p>emissões de gases de efeito estufa do objeto determinado, permanecendo após a realização de</p><p>redução</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO6/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>3.25 | emissões do Escopo 1 (emissões diretas)</p><p>emissões de gases de efeito estufa de fontes que são de propriedade da ou controladas pela entidade,</p><p>descritas como emissões diretas</p><p>NOTA Isso inclui emissões de GEE provenientes da combustão em caldeiras de propriedade da ou</p><p>controladas pela entidade, fornos, veículos etc.; emissões de GEE da produção química em equipamentos</p><p>de processo próprios ou controlados.</p><p>3.26 | emissões do Escopo 2 (energia indireta)</p><p>emissões de gases de efeito estufa a partir da geração de energia utilizada em conexão direta com</p><p>as atividades de uma determinada entidade ou objeto, mas que ocorrem em fontes de propriedade ou</p><p>são controladas por outra entidade</p><p>EXEMPLO eletricidade, calor, vapor e resfriamento que é comprado ou trazido de outra forma para</p><p>o limite da entidade.</p><p>3.27 | emissões do Escopo 3 (outras indiretas)</p><p>emissões de gases de efeito estufa que são uma consequência das atividades de uma entidade ou</p><p>objeto, mas que ocorrem em fontes de propriedade ou são controladas por outra entidade e não são</p><p>classificadas como emissões do Escopo 2</p><p>NOTA O Escopo 3 inclui a extração e produção de materiais adquiridos; transporte de combustíveis</p><p>adquiridos; uso de produtos e serviços comprados; uso de transporte público, como ferroviário e aéreo.</p><p>3.28 | dados secundários</p><p>dados obtidos a partir de fontes que não sejam a medição direta das emissões dos processos incluídos</p><p>no ciclo de vida do produto</p><p>NOTA Os dados secundários podem ser utilizados quando os dados de atividade primária não estiverem</p><p>disponíveis ou for impraticável obter dados de atividade primária, sujeitos apenas à provisão de justificativa</p><p>adequada no QES relacionado.</p><p>3.29 | objeto</p><p>o que é para ser analisado para as emissões de gases de efeito estufa e em relação aos quais</p><p>a quantificação, a redução e a compensação podem ser realizadas de acordo com esta PR</p><p>3.30 | validar</p><p>verificação ou prova de veracidade de uma reivindicação de acordo com esta PR</p><p>4 Demonstração de neutralidade de carbono</p><p>4.1 Visão geral dos requisitos</p><p>Qualquer entidade que busque demonstrar neutralidade de carbono por meio do cumprimento desta</p><p>PR deve realizar as seguintes ações (ver Figura 1) e das seções relacionadas desta PR a que cada</p><p>um se refere:</p><p>a. determinar o objeto da alegação pretendida de neutralidade de carbono (ver Seção 5);</p><p>b. quantificar a pegada de carbono desse objeto, utilizando uma metodologia reconhecida (ver Seção 6);</p><p>c. desenvolver um plano de gestão de pegada de carbono (ver</p><p>Seção 7) e fazer uma declaração de</p><p>compromisso com a neutralidade de carbono, de acordo com os requisitos desta PR (ver Seção 10);</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 7/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>d. tomar medidas para reduzir a pegada de carbono de determinado objeto e estabelecer a efetividade</p><p>destas ações (ver Seção 8);</p><p>e. requantificar a pegada de carbono do objeto determinado, garantindo que o objeto seja inalterado,</p><p>para determinar as emissões residuais de GEE, utilizando a metodologia aplicada em b)</p><p>(ver Seção 8);</p><p>f. introduzir ou considerar um programa de compensação iniciado anteriormente para equilibrar</p><p>as emissões residuais de GEE (ver Seção 9);</p><p>g. no caso em que a neutralidade de carbono tenha sido alcançada para o objeto determinado, fazer</p><p>uma declaração de realização da neutralidade de carbono de acordo com os requisitos desta PR</p><p>(ver Seção 10).</p><p>4.2 Seleção e confiabilidade de metodologias de suporte</p><p>4.2.1 As metodologias utilizadas para entregar as provas necessárias para comprovar as declarações</p><p>contidas nesta PR seguirão, por ordem de preferência, Normas Internacionais (ISO), normas que</p><p>tenham aceitabilidade ou reconhecimento internacional (ou seja, normas regionais ou nacionais),</p><p>normas reconhecidas pela indústria ou métodos comerciais que sejam considerados suficientemente</p><p>robustos para demonstrar a neutralidade de carbono de acordo com esta PR de forma confiável</p><p>e repetidamente validada. Se ainda não existirem métodos, uma entidade poderá desenvolver um</p><p>método, desde que este atenda aos princípios e a outros requisitos desta PR, forneça resultados</p><p>confiáveis e reprodutíveis e esteja livremente disponível para revisão por pares.</p><p>NOTA Chama-se a atenção ao fato de que a legislação pode impor requisitos específicos às entidades</p><p>para o uso de determinadas metodologias. É responsabilidade da entidade aplicar esta PR e verificar qual-</p><p>quer legislação aplicável.</p><p>4.2.2 As provas utilizadas para fundamentar as declarações contidas nesta PR devem ser totalmente</p><p>documentadas, e a documentação deve ser retida pela entidade pelo período em que o status de</p><p>neutralidade de carbono for válido e por um período de seis anos depois.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO8/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>NOTA 1 Convém que a duração do período de aplicação seja determinada pela entidade avaliadora para</p><p>atender aos requisitos do plano de gestão da pegada de carbono. O único critério especificado a este res-</p><p>peito é que os períodos de aplicação sejam de duração igual à quando “reduções históricas” forem incluídas</p><p>no primeiro período de aplicação. O único critério especificado a este respeito é que os períodos de aplicação</p><p>sejam de igual duração, exceto quando “reduções históricas” são para ser incluídas no primeiro período de</p><p>aplicação. Chama-se atenção ao fato de que uma Declaração de Realização pode não ser feita até o final do</p><p>período de inscrição designado e, portanto, a seleção de períodos de aplicação particularmente longos (por</p><p>exemplo, superiores a dois anos) pode atrasar o reconhecimento do desempenho das entidades avaliadoras.</p><p>NOTA 2 A Figura 1 inclui a ilustração da opção que permite que as entidades considerem as reduções de</p><p>emissões de GEE associadas ao objeto determinado imediatamente antes da data de base (reduções histó-</p><p>ricas) para permitir declarações de neutralidade. Uma Declaração de Realização da neutralidade de carbono</p><p>pode, portanto, ser feita no final do primeiro período de aplicação e pode ser baseada em reduções obtidas</p><p>durante o primeiro período de aplicação, juntamente com reduções obtidas durante um período contínuo</p><p>especificado imediatamente antes da data de início.</p><p>NOTA 3 A Figura 1 também inclui a ilustração da opção que permite que as entidades usem compensação</p><p>para responder por todas as emissões de GEE associadas ao objeto determinado no final do primeiro</p><p>período de aplicação. As entidades podem, portanto, fazer uma Declaração de Realização da Neutralidade</p><p>de Carbono no final do primeiro período de aplicação com base apenas na compensação.</p><p>NOTA 4 Pretende-se que o cronograma continue enquanto a entidade realizando a avaliação pretender</p><p>continuar a fazer declarações, e não convém que seja pensado em terminar após o terceiro período</p><p>de aplicação.</p><p>NOTA 5 Embora o cronograma de realização e manutenção da neutralidade de carbono seja essencialmente</p><p>linear, a atividade periódica tenderá a ser iterativa e, portanto, de natureza cíclica, ou seja, tendo determinado</p><p>o objeto pretendido, pode ser que a quantificação se revele inviável ou não comercialmente viável, situação</p><p>essa em que será necessário identificar e quantificar uma pegada de carbono modificada ou alternativa.</p><p>Figura 1 – Ilustração do processo cíclico para demonstrar neutralidade de carbono,</p><p>considerando exceções permitidas de período de base</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 9/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>5 Determinação e substanciação do objeto e</p><p>das emissões de gases de efeito estufa (GEE)</p><p>relacionados</p><p>5.1 Determinação</p><p>5.1.1 Qualquer entidade que pretenda cumprir essa especificação deve, na determinação do objeto:</p><p>a. identificar-se exclusivamente;</p><p>a. identificar exclusivamente o objeto da declaração de neutralidade de carbono;</p><p>b. estabelecer todas as características (propósitos, objetivos ou funcionalidades) inerentes a esse objeto;</p><p>c. estabelecer e considerar todas as atividades materiais para o cumprimento, realização ou entrega</p><p>dos propósitos, objetivos ou funcionalidades do objeto.</p><p>5.1.2 A entidade deve assegurar que a determinação do objeto permaneça inalterada em cada etapa</p><p>da metodologia estabelecida em 5.2. Caso ocorra uma alteração material no assunto, a sequência</p><p>deve ser reiniciada com base em um assunto recém-determinado.</p><p>5.2 Comprovação</p><p>5.2.1 A entidade deve documentara justificativa para a seleção do objeto, explicando o motivo da</p><p>exclusão de quaisquer fontes de emissão de GEE de materiais resultantes.</p><p>NOTA Convém que a seleção do objeto seja idealmente baseada em uma compreensão mais ampla</p><p>de toda a pegada de carbono da entidade, para que a pegada de carbono do objeto selecionado possa ser</p><p>vista de forma contextualizada; as entidades precisam ser capazes de demonstrar que não estão excluindo</p><p>intencionalmente suas emissões de GEE mais significativas (ou, alternativamente, podem justificar por que</p><p>fizeram isso).</p><p>5.2.2 Quando o objeto for uma organização/empresa ou parte dela, além de seguir os princípios</p><p>estabelecidos em 5.2.4, aplica-se o seguinte:</p><p>a. Os limites devem ser representações verdadeiras e justas das emissões de GEE da organização/</p><p>empresa (ou seja, devem incluir todas as emissões de GEE relativas às operações principais,</p><p>incluindo subsidiárias de propriedade da e operadas pela organização).</p><p>b. As entidades devem usar a abordagem de participação ou o controle de ações para determinar</p><p>quais emissões de GEE devem ser incluídas.</p><p>c. Se o objeto fizer parte de uma organização ou de um lugar ou local específico, então este deve</p><p>ser identificado e tratado como uma operação discreta com seu próprio propósito, objetivos</p><p>e funcionalidade.</p><p>NOTA É importante garantir que as reivindicações sejam confiáveis – portanto, se uma entidade escolher</p><p>um objeto muito restrito e excluir suas atividades intensivas em carbono ou se terceirizar suas atividades</p><p>intensivas em carbono, então isso precisa ser documentado. Sob a abordagem das ações, a entidade res-</p><p>ponde pelas emissões de GEE do objeto de acordo com a sua participação no objeto. Sob a abordagem de</p><p>controle, a entidade responde por 100 % das emissões de GEE sobre as quais possui controle financeiro</p><p>e/ou operacional.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO10/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>5.2.3</p><p>Quando o objeto for um produto ou serviço, além de seguir os princípios estabelecidos em</p><p>5.2.4, todas as emissões do Escopo 3 devem ser consideradas, pois o ciclo de vida do produto</p><p>ou serviço precisa ser também considerado.</p><p>5.2.4 Em todos os casos, a metodologia selecionada para determinar o objeto e as emissões de</p><p>GEE associadas ao objeto deve estar em conformidade com os seguintes princípios:</p><p>a. Todos os gases de efeito estufa devem ser incluídos e convertidos em tCO2e;</p><p>b. 100 % das emissões do Escopo 1 (direta) pertinentes ao objeto devem ser incluídas ao se</p><p>determinar a pegada de carbono (sujeita apenas às regras de materialidade; ver alínea e);</p><p>c. 100 % das emissões do Escopo 2 (indiretas) pertinentes ao objeto devem ser incluídas ao se</p><p>determinar a pegada de carbono sujeita apenas às regras de materialidade; ver alínea e);</p><p>d. Quando as estimativas de emissões de GEE forem utilizadas na quantificação da pegada de</p><p>carbono do objeto (particularmente quando associada às emissões do Escopo 3), estas estimativas</p><p>devem ser determinadas de forma a impedir a subestimação.</p><p>e. Qualquer fonte de emissão do Escopo 1, 2 ou 3, estimada como material, ou seja, mais de 1 % da</p><p>pegada total de carbono, deve ser considerada, a menos que possam ser fornecidas evidências</p><p>para demonstrar que tal quantificação não seria tecnicamente e praticamente viável, ou efetiva</p><p>economicamente. As fontes de emissão estimadas em menos de 1 % podem ser excluídas apenas</p><p>nessa base. Todas as decisões a serem excluídas devem estar sujeitas às seguintes condições:</p><p>— A pegada de carbono quantificada deve cobrir pelo menos 95 % das emissões do objeto.</p><p>— Quando uma única fonte contribuir com mais de 50 % das emissões totais, o limite de 95 %</p><p>se aplica às demais fontes de emissões.</p><p>— Qualquer exclusão e a razão dessa exclusão devem ser documentadas.</p><p>5.2.5 As metodologias previstas nos documentos identificados na Tabela C.1 podem ser presumidas</p><p>para atender aos requisitos de 5.2.2 a 5.2.4 desta PR, quando aplicadas corretamente. As entidades</p><p>devem confirmar e registrar sua aplicação da metodologia selecionada para a determinação do objeto</p><p>e a identificação de quais fontes de emissão devem ser incluídas na quantificação, conforme os</p><p>princípios estabelecidos nestes requisitos.</p><p>5.3 Documentação</p><p>A entidade deve elaborar documentação que determine e comprove o assunto e as emissões de GEE</p><p>associadas ao objeto, incluindo:</p><p>a. qual norma e metodologia ela usa para determinar o objeto e as emissões de GEE associadas ao</p><p>objeto;</p><p>b. justificativa para a seleção da metodologia escolhida, incluindo todas as premissas feitas na</p><p>determinação dos limites e para determinar quais emissões de GEE devem ser incluídas (tanto</p><p>em termos das fontes quanto de quais gases de efeito estufa);</p><p>c. confirmação de que a metodologia selecionada foi aplicada de acordo com as suas disposições</p><p>e que os princípios estabelecidos em 5.2.2 a 5.2.4 foram atendidos;</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 11/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>d. detalhes e justificativa para a exclusão de quaisquer emissões do Escopo 3;</p><p>e. identificação de incertezas e variabilidade associadas à determinação de limites, incluindo as</p><p>tolerâncias positivas adotadas em associação com as estimativas (ver 5.2.4-d).</p><p>6 Quantificação da pegada de carbono</p><p>6.1 Quantificação</p><p>6.1.1 A entidade deve quantificar a pegada de carbono do objeto identificado.</p><p>6.1.2 A metodologia utilizada para quantificar a pegada de carbono deve atender aos seguintes</p><p>princípios:</p><p>a. o objeto e seus limites devem ser claramente identificados e documentados (ver Seção 5);</p><p>b. a pegada de carbono deve ser baseada em dados de atividade primária, a menos que a entidade</p><p>possa demonstrar que não é viável fazer isso e que uma fonte oficial de dados secundários</p><p>relevantes para o assunto esteja disponível;</p><p>c. a metodologia utilizada deve minimizar a incerteza e produzir resultados precisos, consistentes</p><p>e reprodutíveis;</p><p>d. quando a quantificação se baseia em cálculos (por exemplo, dados de atividade de GEE</p><p>multiplicados por fatores de emissão de gases de efeito estufa ou pelo uso de modelos de</p><p>equilíbrio de massa/ciclo de vida), então as emissões de GEE devem ser calculadas usando</p><p>fatores de emissão de publicações nacionais, do Governo. Quando tais fatores não estiverem</p><p>disponíveis, devem ser utilizadas diretrizes internacionais ou do setor. Em todos os casos, devem</p><p>ser identificadas as fontes desses dados;</p><p>e. os fatores de emissão utilizados devem ser pertinentes para a atividade envolvida e atual no</p><p>momento da quantificação;</p><p>f. a conversão de gases de efeito estufa não CO2 para CO2 e deve se basear nos números potenciais</p><p>de aquecimento global de 100 anos, publicados pela IPCC ou pelo Governo;</p><p>g. os cálculos da pegada de carbono devem ser feitos exclusivamente de quaisquer compras de</p><p>compensações de carbono;</p><p>h. todas as pegadas de carbono devem ser expressas como uma quantidade absoluta em tCO2e.</p><p>Para produtos e serviços, estes devem estar relacionados a uma unidade especificada de produto</p><p>ou instância de serviço (por exemplo, tCO2e por quilograma do produto). Para todos os assuntos</p><p>que não sejam aqueles para os quais o PAS 2050 é usado para quantificação, o período de tempo</p><p>relacionado com a pegada de carbono deve ser especificado.</p><p>6.1.3 As metodologias previstas nos documentos identificados na Tabela C.1 podem ser presumidas</p><p>para atender aos princípios estabelecidos em 6.1.2. As entidades devem confirmar e registrar que sua</p><p>aplicação da metodologia selecionada para quantificação das emissões de gases de efeito estufa do</p><p>objeto está em conformidade com estes princípios.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO12/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>6.2 Documentação</p><p>A entidade deve elaborar documentação que comprove a quantificação da pegada de carbono do</p><p>objeto especificado, incluindo:</p><p>a. identificação da norma e da metodologia utilizadas para estabelecer sua pegada de carbono para</p><p>o objeto determinado;</p><p>b. justificativa para a seleção da metodologia escolhida, incluindo todas as premissas e cálculos</p><p>feitos na quantificação das emissões de GEE e na seleção ou desenvolvimento de fatores</p><p>de emissão de gases de efeito estufa;</p><p>c. confirmação de que a metodologia selecionada foi aplicada de acordo com as suas disposições</p><p>e que os princípios estabelecidos em 6.1.2 foram cumpridos;</p><p>d. expressão dos métodos reais utilizados para quantificar as emissões de GEE (por exemplo, o uso</p><p>de dados primários ou secundários), a unidade de medição(ões) aplicada, o período de aplicação</p><p>e o tamanho da pegada de carbono resultante;</p><p>e. identificação de qualquer incerteza ou variabilidade associada à quantificação das emissões de</p><p>GEE (por exemplo, resultantes do uso de tipos alternativos de dados) e uma declaração quanto</p><p>à extensão desta incerteza com a explicação de quaisquer suposições subjacentes.</p><p>NOTA A declaração pode assumir a forma de uma descrição qualitativa sobre a incerteza dos resultados,</p><p>ou uma avaliação quantitativa da incerteza, se disponível (por exemplo, pegada de carbono baseada em</p><p>95 % das prováveis emissões de gases de efeito estufa; fontes primárias estão sujeitas à variação ao longo</p><p>do tempo; a pegada é melhor estimada com base em custos razoáveis de avaliação).</p><p>7 Compromisso com a neutralidade de carbono</p><p>A entidade deve se comprometer a alcançar e, se for o caso, manter a neutralidade de carbono para</p><p>o objeto determinado.</p><p>A entidade deve desenvolver e documentar um plano de gestão de pegadas de carbono que deve</p><p>incluir:</p><p>a. uma declaração de compromisso com a neutralidade de carbono para o objeto determinado;</p><p>b. uma escala de tempo para alcançar a neutralidade de carbono do objeto determinado;</p><p>c. metas de redução de GEE para o objeto determinado, adequadas à escala de tempo para alcançar</p><p>a neutralidade</p><p>de carbono;</p><p>d. meios planejados para alcançar e manter as reduções de emissões de GEE, incluindo:</p><p>1) pressupostos feitos e qualquer justificativa das técnicas e medidas a serem empregadas para</p><p>reduzir as emissões de GEE;</p><p>2) onde devem ser consideradas as reduções históricas, o período pelo qual essas reduções</p><p>devem ser calculadas e a confirmação de que os dados necessários estão disponíveis</p><p>e de que o cálculo deve ser realizado utilizando precisamente a mesma metodologia a ser</p><p>empregada para avaliar e calcular as reduções futuras;</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 13/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>e. estratégia de compensação a ser adotada, incluindo uma estimativa da quantidade de emissões</p><p>de GEE a ser compensada, a natureza das compensações e o número provável e tipos de créditos.</p><p>Quando a entidade pretender manter a neutralidade de carbono para o objeto determinado daqui para</p><p>frente, ela deve atualizar o plano de gestão da pegada de carbono pelo menos a cada 12 meses.</p><p>8 Realização de reduções de emissões de GEE</p><p>8.1 Ação para redução de emissões de GEE</p><p>8.1.1 A entidade deve implementar o plano de gestão da pegada de carbono para obter reduções</p><p>nas emissões de GEE do objeto.</p><p>8.1.2 A entidade deve ter um processo em andamento para a realização de avaliações periódicas de</p><p>desempenho em relação ao plano e para a implementação de ações corretivas que assegurem que</p><p>as metas sejam alcançadas.</p><p>8.1.3 Quando o assunto for um evento não recorrente, como um casamento ou concerto, o plano</p><p>deve identificar formas de reduzir as emissões de GEE na medida do possível, com a habilitação do</p><p>evento de forma a cumprir seus objetivos pretendidos antes de o evento ocorrer e incluir a revisão</p><p>pós-evento para determinar se a minimização esperada nas emissões foi ou não alcançada.</p><p>8.1.4 Reduções históricas do objeto determinado, não de outra forma consideradas, podem ser</p><p>utilizadas para atender a esta Seção. Quando tais reduções históricas forem consideradas, o plano de</p><p>gestão da pegada de carbono deve identificar o período a partir do qual essas reduções devem ser</p><p>escolhidas e confirmar se dados suficientes adequados à metodologia a ser utilizada para o cálculo da</p><p>pegada de carbono estão disponíveis. Quando essa opção for escolhida, a entidade deve demonstrar</p><p>que essas reduções foram feitas integralmente de acordo com esta PR.</p><p>NOTA Convém que a entidade tenha recursos suficientes para alcançar o plano de gestão da pegada</p><p>de carbono. Convém que a frequência de avaliação do desempenho em relação ao plano seja proporcional</p><p>à escala de tempo para alcançar a neutralidade de carbono.</p><p>8.2 Determinação de reduções</p><p>8.2.1 A entidade deve estabelecer, por cálculo, que foi alcançada uma redução na pegada de</p><p>carbono do objeto identificado para estabelecer o nível de emissões residuais de GEE que requerem</p><p>compensação. A entidade deve assegurar que o QES e qualquer comunicação separada referente</p><p>a essa redução incluam uma declaração identificando se as reduções são globais, com base na</p><p>atividade ou na intensidade.</p><p>8.2.2 Em todos os casos, a metodologia utilizada para quantificar a redução da emissão de GEE</p><p>deve atender aos seguintes princípios:</p><p>a. os valores e tipos de emissões de GEE que foram reduzidas e o período de tempo envolvido</p><p>devem ser documentados;</p><p>b. reduções de emissões de GEE quantificadas devem ser expressas em termos absolutos</p><p>e relacionadas ao período de aplicação selecionado ou expressas em termos de intensidade de</p><p>emissão (por exemplo, por unidade especificada do produto ou instância de serviço);</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO14/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>c. a metodologia empregada para quantificar as reduções deve ser a mesma utilizada para quantificar</p><p>a pegada de carbono original. Se uma metodologia alternativa se tornar disponível para reduzir a</p><p>incerteza e produzir resultados mais precisos, consistentes e reprodutíveis, isso pode ser usado,</p><p>desde que a pegada original de carbono seja requantificada pela mesma metodologia, para fins</p><p>de comparação;</p><p>d. as reduções de emissões de GEE feitas fora da pegada de carbono do objeto não podem ser</p><p>incluídas.</p><p>8.2.3 As metodologias previstas nos documentos identificados na Tabela C.1 podem ser presumidas</p><p>para atender aos princípios estabelecidos em 8.2.2 As entidades devem confirmar e registrar que</p><p>a sua aplicação da metodologia utilizada para a requantificação após a redução das emissões de</p><p>gases de efeito estufa do objeto está em conformidade com esses princípios.</p><p>8.3 Documentação</p><p>A entidade deve elaborar documentação que comprove a redução da pegada de carbono, incluindo:</p><p>a. qual norma ou metodologia é utilizada para determinar a sua redução de emissões de GEE;</p><p>b. meios reais para alcançar as reduções de emissões de GEE;</p><p>c. confirmação de que a metodologia utilizada foi aplicada de acordo com as suas disposições e que</p><p>os princípios estabelecidos em 8.2.2 foram cumpridos;</p><p>d. justificativa para a seleção da metodologia e dos meios escolhidos, incluindo todos os pressupostos</p><p>e cálculos feitos na quantificação das reduções de emissões de GEE;</p><p>e. que a redução real das emissões de GEE tem sido alcançada em termos absolutos ou de</p><p>intensidade e como porcentagem da pegada de carbono original;</p><p>f. se a redução real está ou não em linha com essa previsão no plano de gestão de carbono,</p><p>juntamente com as razões para qualquer variação significativa;</p><p>g. período de tempo escolhido para medir as emissões reduzidas de GEE;</p><p>h. tamanho da pegada de carbono reduzida.</p><p>NOTA 1 Chama-se atenção para o fato de que, quando as metas de redução obrigatórias se aplicam,</p><p>a entidade tem a responsabilidade primária de garantir que elas sejam alcançadas. As metas obrigatórias</p><p>seriam consideradas a meta mínima que é esperado que uma entidade atinja.</p><p>NOTA 2 A terceirização (ou seja, a transferência de atividades anteriormente realizadas pela entidade</p><p>para terceiros) não é considerada uma forma de redução, a menos que isso resulte genuinamente em uma</p><p>redução das emissões de GEE associadas ao objeto.</p><p>9 Compensação das emissões residuais de GEE</p><p>9.1 Requisitos</p><p>9.1.1 A entidade deve conciliar a quantidade de crédito de carbono necessária para compensar a</p><p>redução das emissões de gases de efeito estufa, a fim de alcançar o status de neutralidade de carbono.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 15/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>9.1.2 A entidade deve identificar e documentar a norma e a metodologia utilizadas para alcançar</p><p>sua compensação de carbono. Em todos os casos, inclusive quando forem utilizados projetos de</p><p>compensação apoiados por instituições de caridade, a metodologia e os tipos de créditos empregados</p><p>devem atender aos seguintes princípios:</p><p>a. os créditos gerados ou os créditos de subsídio entregues devem representar reduções genuínas</p><p>e adicionais de emissões de GEE em outros lugares;</p><p>b. os projetos envolvidos na entrega de créditos de carbono devem atender aos critérios de adição,</p><p>permanência, vazamento e dupla contagem;</p><p>NOTA 1 Consultar o Protocolo WRI de Gases de Efeito Estufa para Contabilidade de Projetos e/ou as</p><p>Normas de Relatório e Contabilidade Corporativa do WRI, para determinações de adição, permanência,</p><p>vazamento e dupla contagem.</p><p>NOTA 2 Os documentos citados na NOTA 1 são elaborados pelo World Resources Institute (WRI).</p><p>c. os créditos de carbono devem ser verificados por um verificador independente de terceira parte;</p><p>d. os créditos dos projetos de compensação de carbono só devem ser emitidos após a redução das</p><p>emissões associada ao projeto de compensação;</p><p>e. os créditos de projetos de compensação de carbono que não sejam de eventos devem ser retirados</p><p>dentro do prazo de 12 meses, a partir da data da declaração de realização. Para eventos, convém</p><p>que o período de retirada seja</p><p>tão curto quanto razoavelmente possível e que não seja superior</p><p>a 36 meses;</p><p>f. os créditos de projetos de compensação de carbono devem ser apoiados por documentação de</p><p>projeto disponível publicamente em um registro ou publicação equivalente disponível publicamente,</p><p>que deve fornecer informações sobre o projeto de deslocamento, metodologia de quantificação</p><p>e procedimentos de validação e verificação;</p><p>g. os créditos dos projetos de compensação de carbono devem ser armazenados e retirados em um</p><p>registro independente e confiável ou em registro equivalente, disponível publicamente.</p><p>9.1.3 Os esquemas identificados na Tabela C.2 podem ser presumidos para atender aos princípios</p><p>estabelecidos em 9.1.2, embora outros regimes que atendam a este requisito também possam ser</p><p>utilizados. As entidades devem confirmar e registrar que o uso do regime selecionado não conflita com</p><p>esses princípios.</p><p>9.2 Documentação</p><p>A entidade deve elaborar documentação que comprove a compensação de carbono, incluindo:</p><p>a. quais emissões de GEE foram compensadas;</p><p>b. quantidade real de crédito de carbono necessária;</p><p>c. tipo de deslocamento e projetos envolvidos;</p><p>d. confirmação de que o regime de compensação de carbono foi utilizado de acordo com as suas</p><p>disposições e que não houve conflito com os princípios estabelecidos em 9.1.2;</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO16/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>e. número e tipo de créditos de carbono usados, período de tempo em que os créditos foram gerados</p><p>e data da retirada;</p><p>f. informações sobre a retirada ou cancelamento de créditos de carbono suficientes para impedir</p><p>seu uso por outros, incluindo um link para o registro de onde o crédito foi retirado.</p><p>10 Declarações explícitas em relação à</p><p>neutralidade de carbono</p><p>10.1 Geral</p><p>As declarações feitas em conformidade com esta PR devem ser explicitadas na forma pertinente</p><p>a esta declaração específica, conforme previsto em 10.4. A entidade deve publicar esta declaração</p><p>explícita como parte do QES relacionado (ver 10.5).</p><p>As declarações devem ser datadas e assinadas pelo representante sênior da entidade relacionada,</p><p>por exemplo, CEO de uma corporação; Diretor de Divisão, em que o assunto esteja em uma divisão de</p><p>uma entidade maior; presidente de um conselho da cidade ou chefe da família para um grupo familiar.</p><p>NOTA De acordo com as determinações pertinentes dadas na ISO/IEC 17000, o termo “certificado”</p><p>é usado nesta PR para descrever a emissão de um documento de atestado por um órgão de certificação</p><p>independente de terceiros. O termo “declarado”, devidamente qualificado, é utilizado para identificar as outras</p><p>opções aceitas nesta PR.</p><p>As entidades que apresentarem declarações explícitas de conformidade a esta PR podem, quando</p><p>necessário, publicar, além disso, uma declaração representativa de sua declaração explícita</p><p>(a declaração representativa) em mídias e outros materiais promocionais (ver Tabela A.1).</p><p>10.2 Escopo da declaração</p><p>Ao fazer uma declaração em conformidade com esta PR, a entidade deve abordar todas as disposições</p><p>desta PR.</p><p>10.3 Base de declaração</p><p>10.3.1 Geral</p><p>Cada declaração deve identificar o tipo de avaliação de conformidade a ser realizada, como uma das</p><p>seguintes:</p><p>a. certificação independente de terceiros de acordo com 10.3.2;</p><p>b. validação de outra parte de acordo com 10.3.3; ou</p><p>c. autovalidação de acordo com 10.3.4.</p><p>NOTA Chama-se atenção ao fato de que as alegações de conformidade utilizadas para apoiar a comuni-</p><p>cação dos resultados alcançados de acordo com esta PR a terceiros, feitas de acordo com 10.3.2, são mais</p><p>propensas a ganhar a confiança das partes interessadas, como os clientes.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 17/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>10.3.2 Certificação independente de terceira parte</p><p>As entidades que buscam demonstrar que suas declarações foram validadas de forma independente</p><p>como sendo de acordo com esta PR devem passar por avaliação por um órgão independente de</p><p>certificação de terceira parte, capaz de demonstrar que tem (ou tem acesso aos) conhecimentos</p><p>e especialidades necessários para fornecer avaliação e certificação a esta PR.</p><p>As entidades que buscam certificação independente de terceira parte devem assegurar que os órgãos</p><p>selecionados estejam aplicando metodologias de avaliação adequadas, por exemplo, conforme</p><p>fornecido por documentos identificados na Tabela C.3, ao realizar validações de acordo com esta PR.</p><p>10.3.3 Outra validação partidária</p><p>As entidades que utilizam um método alternativo de validação envolvendo terceiros que não sejam</p><p>aquelas qualificadas como terceiros independentes de acordo com 10.3.2 devem assegurar que</p><p>qualquer parte seja capaz de demonstrar o cumprimento de normas reconhecidas que estabeleçam</p><p>requisitos para os organismos de certificação e que estão aplicando metodologias de avaliação</p><p>adequadas, por exemplo, conforme fornecido por documentos identificados na Tabela C.3, ao realizar</p><p>validações de acordo com esta PR.</p><p>NOTA Exemplos de outras partes podem ser:</p><p>— um órgão comercial que presta serviços de avaliação de conformidade aos seus membros;</p><p>— um consultor que presta serviços de avaliação de conformidade aos clientes.</p><p>10.3.4 Autovalidação</p><p>Na realização da autovalidação, as entidades devem confirmar e poder demonstrar que a quantificação</p><p>e as ações empreendidas para alcançar a neutralidade de carbono estão de acordo com esta PR.</p><p>O método adequado para autovalidação e para apresentação dos resultados deve ser por meio da</p><p>aplicação da ABNT NBR ISO 14064-1. As declarações explicativas de qualificação requeridas nesta</p><p>PR podem substituir o Relatório GHG requerido na ABNT NBR ISO 14064-1.</p><p>NOTA As organizações para as quais nem a certificação independente de terceira parte e nem a vali-</p><p>dação de outras partes são uma opção realista podem contar com a autovalidação. Ao fazer isso, convém</p><p>que as organizações estejam cientes de que a validação externa poderia ser necessária em caso de desafio</p><p>e que aquelas para cujas informações são declaradas poderiam ter menos confiança nessa opção.</p><p>10.4 Requisitos para declarações</p><p>10.4.1 Geral</p><p>Todas as declarações feitas em conformidade com esta PR devem ser feitas na forma apropriada de</p><p>divulgação e devem incluir:</p><p>— identificação inequívoca do objeto da declaração;</p><p>— identificação inequívoca da entidade responsável pela realização da declaração;</p><p>— data de qualificação e período de inscrição;</p><p>— base da declaração (conforme 10.3);</p><p>— referência única à declaração explicativa de qualificação relevante, permitindo acesso gratuito</p><p>e fácil a todas as evidências de suporte.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO18/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>10.4.2 Declarações com base na certificação</p><p>10.4.2.1 Declarações de compromisso com a neutralidade de carbono com base na certificação</p><p>de acordo com 10.3.2</p><p>Para o período de inscrição após a data de linha de base, deve ser utilizada a declaração I3P-1 do</p><p>Anexo A. Para o segundo e todos os períodos subsequentes com objeto inalterado, deve ser utilizada</p><p>a declaração I3P-1 modificada, conforme A.2.</p><p>10.4.2.2 Declarações de obtenção da neutralidade de carbono com base na certificação de</p><p>acordo com 10.3.2</p><p>Para o período de inscrição após a data de linha de base, deve ser utilizada a declaração I3P-2 do</p><p>Anexo A. Para o segundo e todos os períodos subsequentes com objeto inalterado, deve ser utilizada</p><p>a declaração I3P-2 modificada, conforme A.2.</p><p>10.4.2.3 Declarações unificadas de realização e compromisso em relação à neutralidade de</p><p>carbono, onde elas se baseiam na certificação de acordo com 10.3.2</p><p>Para o período de inscrição após a data de linha de base, deve ser utilizada a declaração I3P-3 do</p><p>Anexo A. Para o segundo e todos os períodos subsequentes com objeto inalterado, deve ser utilizada</p><p>a declaração I3P-3 modificada,</p><p>conforme A.2.</p><p>10.4.3 Declarações com base em outra avaliação partidária</p><p>10.4.3.1 Declarações de compromisso com a neutralidade de carbono com base na validação</p><p>de outras partes de acordo com 10.3.3</p><p>Para o período de aplicação após a data de linha de base, deve ser utilizada a declaração OPV-1 do</p><p>Anexo A. Para o segundo e todos os períodos subsequentes com objeto inalterado, deve ser utilizada</p><p>a declaração OPV-1 modificada, conforme A.2.</p><p>10.4.3.2 Declarações de neutralidade real de carbono com base em outra validação partidária</p><p>de acordo com 10.3.3</p><p>Para o período de aplicação após a data de linha de base, a declaração OPV-2 do Anexo A deve ser</p><p>utilizada. Para o segundo e todos os períodos subsequentes com objeto inalterado, deve ser utilizada</p><p>a declaração OPV-2 modificada, conforme A.2.</p><p>10.4.3.3 Declarações unificadas de realização e compromisso em relação à neutralidade de</p><p>carbono, onde elas se baseiam em outra validação de outra parte de acordo com 10.3.3</p><p>Para o período de aplicação após a data de linha de base, deve ser utilizada a declaração OPV-3 do</p><p>Anexo A. Para o segundo e todos os períodos subsequentes com objeto inalterado, deve ser utilizada</p><p>a declaração OPV-3 modificada, conforme A.2.</p><p>10.4.4 Declarações baseadas na autovalidação</p><p>10.4.4.1 Declarações de compromisso com a neutralidade de carbono com base na autovalidação</p><p>de acordo com 10.3.4</p><p>Para o período de inscrição após a data de linha de base, deve ser utilizada a declaração ESV-1 do</p><p>Anexo A. Para o segundo e todos os períodos subsequentes com objeto inalterado, deve ser utilizada</p><p>a declaração ESV-1 modificada, conforme A.2.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 19/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>10.4.4.2 Declarações de neutralidade real de carbono com base na autovalidação de acordo</p><p>com 10.3.4 [1]</p><p>Para o período de inscrição após a data de linha de base, deve ser utilizada a declaração ESV-2 do</p><p>Anexo A. Para o segundo e todos os períodos subsequentes com objeto inalterado, deve ser utilizada</p><p>a declaração ESV-2 modificada, conforme A.2.</p><p>10.4.4.3 Declarações unificadas de realização e compromisso em relação à neutralidade de</p><p>carbono, onde elas se baseiam na autovalidação de acordo com 10.3.3</p><p>Para o período de inscrição após a data de linha de base, deve ser utilizada a declaração ESV-3 do</p><p>Anexo A. Para o segundo e todos os períodos subsequentes com objeto inalterado, deve ser utilizada</p><p>a declaração ESV-3 modificada, conforme A.2.</p><p>10.5 Requisitos para qualificação de declarações explicativas (QES)</p><p>10.5.1 A entidade deve fornecer, em apoio à declaração de compromisso com a neutralidade de</p><p>carbono, uma declaração explicativa qualificada que:</p><p>a. inclua as seguintes evidências para comprovar a declaração:</p><p>1) lógica para a seleção do objeto e determinação dos limites;</p><p>2) todas as características (propósitos, objetivos ou funcionalidades) inerentes a esse objeto;</p><p>3) justificativa para a seleção das metodologias escolhidas para determinar o objeto e a pegada</p><p>de carbono, incluindo todas as suposições e cálculos feitos, fatores de emissão utilizados</p><p>e quaisquer avaliações de incerteza;</p><p>4) tipos reais de emissões de GEE, classificação das emissões (Escopo 1, 2 ou 3) e tamanho</p><p>da pegada de carbono do objeto;</p><p>5) detalhes e explicação para a exclusão de quaisquer emissões do Escopo 3; e</p><p>6) plano de gestão da pegada de carbono.</p><p>b. identifique o indivíduo responsável pela avaliação e disponibilização de dados necessários para</p><p>a comprovação da declaração, incluindo a elaboração, comprovação, comunicação e manutenção</p><p>da declaração;</p><p>c. identifique a data pela qual a entidade planeja alcançar o status de “neutralidade de carbono”</p><p>do objeto e especifique o período para o qual pretende manter esse status;</p><p>d. registre o número de vezes que a declaração de compromisso foi renovada sem declaração</p><p>de realização;</p><p>e. seja precisa, aplicável e não enganosa;</p><p>f. esteja disponível publicamente e forneça referência a quaisquer informações livremente acessíveis</p><p>das quais a substanciação depende (por exemplo, por meio de sites);</p><p>g. identifique o tipo de avaliação de conformidade (ver 10.3.1);</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO20/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>h. inclua declarações de validação em que declarações de compromisso com a neutralidade</p><p>de carbono sejam validadas por uma certificadora de terceiros ou organizações de terceiros;</p><p>i. seja atualizada para refletir mudanças e ações que possam afetar a validade da declaração</p><p>de compromisso com a neutralidade do carbono.</p><p>10.5.2 A entidade deve fornecer, em apoio à declaração de realização da neutralidade de carbono,</p><p>uma declaração explicativa qualificada que:</p><p>a. inclua todos os itens necessários em 10.5.1;</p><p>b. inclua as seguintes evidências para comprovar a declaração:</p><p>1) justificativa para a seleção das metodologias escolhidas para quantificar reduções na pegada</p><p>de carbono, incluindo todas as suposições e cálculos feitos e quaisquer avaliações de</p><p>incerteza;</p><p>2) meios pelos quais foram alcançadas reduções e quaisquer premissas ou justificativas</p><p>aplicáveis;</p><p>3) reduções reais alcançadas em termos absolutos e de intensidade e como porcentagem da</p><p>pegada de carbono original;</p><p>4) quantidade de compensação das emissões de GEE e tipo e natureza das compensações</p><p>efetivamente adquiridas, incluindo o número e o tipo de créditos utilizados e o período de</p><p>tempo ao longo do qual os créditos foram gerados; e</p><p>5) informações sobre a aposentadoria/cancelamento de créditos;</p><p>c. forneça explicação para as circunstâncias em que uma redução de GEE em termos de intensidade</p><p>é acompanhada por um aumento em termos absolutos para o objeto determinado;</p><p>d. identifique o tipo de avaliação de conformidade (ver 10.3.1);</p><p>e. inclua declarações de validação em que declarações de atingimento sejam validadas por um</p><p>certificador independente de terceira parte (ver 10.3.2) ou de outra parte (ver 10.3.3).</p><p>10.5.3 Declarações relativas à neutralidade de carbono e declarações explicativas associadas não</p><p>podem:</p><p>a. sugerir uma redução que não exista, direta ou por implicação;</p><p>b. ser apresentadas de forma que impliquem que sejam endossadas ou certificadas por uma</p><p>organização independente de terceira parte, quando não forem;</p><p>c. ser feitas se, apesar de serem literalmente verdadeiras, for provável que sejam mal interpretadas</p><p>ou enganosas, como resultado da omissão de fatos relevantes.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 21/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>11 Manutenção do status neutro de carbono</p><p>11.1 Declaração de compromisso com a neutralidade do carbono</p><p>As declarações de compromisso com a neutralidade do carbono devem ser válidas por no máximo um</p><p>ano após o período determinado. As condições e ações de qualificação devem ser revalidadas e as</p><p>datas de qualificação devem ser renovadas.</p><p>Durante todo esse período, a entidade deve monitorar sua atuação em relação ao plano de gestão da</p><p>pegada de carbono que apoia a declaração, por meio de um processo registrado, destinado a esse</p><p>fim. Caso ocorra qualquer alteração ou evento que possa invalidar a declaração, a entidade deve</p><p>tomar medidas corretivas que entrem em vigor no prazo de não mais que três meses para restaurar</p><p>a validade ou retirar a declaração.</p><p>Na implementação da ação corretiva, devem ser cumpridos requisitos idênticos aos aplicáveis</p><p>à declaração original.</p><p>Os detalhes de qualquer alteração e ação corretiva resultante devem ser incluídos na declaração</p><p>explicativa de qualificação.</p><p>Caso a validade da declaração seja permitida, a entidade deve remover imediatamente todas as</p><p>declarações e declarações explicativas qualificadas sobre a neutralidade de carbono associada ao</p><p>assunto, até que possa novamente demonstrar conformidade com esta PR.</p><p>11.2 Declarações de alcance da neutralidade de carbono</p><p>As declarações de alcance da neutralidade de carbono são feitas retrospectivamente e são aplicáveis</p><p>ao período abrangido pelos dados validados. Sendo assim, são permanentes e sempre válidas em</p><p>relação a este período. Não é possível extrapolar estas declarações para períodos subsequentes.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO22/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>Anexo A</p><p>(normativo)</p><p>Declarações permitidas em relação à neutralidade de carbono de acordo</p><p>com esta PR</p><p>A.1 As declarações fornecidas na Tabela A.1 devem ser usadas em relação à neutralidade de</p><p>carbono reivindicada de acordo com esta PR, para o primeiro período de aplicação referente a</p><p>cada assunto. Todas estas declarações devem ser expressas nos termos e na forma especificados</p><p>na Tabela A.1.</p><p>A.2 Para o segundo período de solicitação e subsequentes, as declarações utilizadas devem ser</p><p>idênticas em todos os aspectos, exceto apenas que a data de qualificação mais recente deve ser</p><p>substituída pela data de linha de base.</p><p>Tabela A.1 ‒ Declarações permitidas em relação à neutralidade de carbono</p><p>de acordo com esta PR e condições de aplicação (continua)</p><p>Designação Tipo de</p><p>avaliação</p><p>Declaração</p><p>permissível</p><p>Declaração</p><p>representativa</p><p>em relação ao</p><p>assunto em</p><p>avaliação</p><p>Aplicação Subseção</p><p>I3P-1</p><p>Certificação</p><p>independente</p><p>de terceira</p><p>parte –</p><p>compromisso</p><p>"A neutralidade de</p><p>carbono de [inserir</p><p>identificação única</p><p>do objeto] será</p><p>alcançada por</p><p>[inserir identificação</p><p>inequívoca da</p><p>entidade que faz</p><p>a declaração], de</p><p>acordo com esta</p><p>PR, em [inserir data</p><p>de qualificação],</p><p>para o período que</p><p>começa em [inserir</p><p>data de referência],</p><p>[inserir identificação</p><p>inequívoca</p><p>do organismo</p><p>certificador]</p><p>certificado."</p><p>Compromisso com</p><p>o carbono neutro</p><p>(objeto) certificado</p><p>por esta PR</p><p>Declaração para uso</p><p>por entidade que se</p><p>comprometa a atingir</p><p>a neutralidade de</p><p>carbono até uma data</p><p>identificada, de acordo</p><p>com as disposições</p><p>desta PR, tendo</p><p>sua conformidade</p><p>com os requisitos</p><p>avaliada e certificada</p><p>por um terceiro</p><p>independente, capaz</p><p>de demonstrar que</p><p>tem (ou tem acesso</p><p>a) o conhecimento</p><p>e a experiência</p><p>necessários para</p><p>fornecer avaliação e</p><p>certificação a</p><p>esta PR.</p><p>10.3.2 e</p><p>10.4.2.1</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 23/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>Tabela A.1 (continuação)</p><p>Designação Tipo de</p><p>avaliação</p><p>Declaração</p><p>permissível</p><p>Declaração</p><p>representativa</p><p>em relação ao</p><p>assunto em</p><p>avaliação</p><p>Aplicação Subseção</p><p>I3P-2</p><p>Certificação</p><p>independente</p><p>de terceira</p><p>parte –</p><p>conquista</p><p>"A neutralidade</p><p>de carbono de</p><p>[inserir identificação</p><p>única do objeto]</p><p>alcançada por</p><p>[inserir identificação</p><p>inequívoca da</p><p>entidade que faz</p><p>a declaração], de</p><p>acordo com esta</p><p>PR, em [inserir data</p><p>de qualificação],</p><p>para o período que</p><p>começa em [inserir</p><p>data de referência],</p><p>[inserir identificação</p><p>inequívoca</p><p>do organismo</p><p>certificador]</p><p>certificado."</p><p>Carbono neutro</p><p>(objeto) certificado</p><p>para esta PR</p><p>Declaração para uso</p><p>por entidade que atinja</p><p>a neutralidade de</p><p>carbono em uma data</p><p>identificada de acordo</p><p>com as disposições</p><p>desta PR, tendo</p><p>sua conformidade</p><p>com os requisitos</p><p>avaliada e certificada</p><p>por um terceiro</p><p>independente, capaz</p><p>de demonstrar que</p><p>possui (ou tem acesso</p><p>a) o conhecimento</p><p>e a experiência</p><p>necessários para</p><p>fornecer avaliação</p><p>e certificação para</p><p>esta PR.</p><p>10.3.2 e</p><p>10.4.2.2</p><p>I3P-3</p><p>Certificação</p><p>independente</p><p>de terceira</p><p>parte – unificada</p><p>"A neutralidade</p><p>de carbono de</p><p>[inserir identificação</p><p>única do objeto]</p><p>alcançada por</p><p>[inserir identificação</p><p>inequívoca da</p><p>entidade que faz</p><p>a declaração], de</p><p>acordo com esta</p><p>PR, em [inserir data</p><p>de qualificação],</p><p>com o compromisso</p><p>de manter [inserir</p><p>próxima data de</p><p>qualificação] pelo</p><p>período a partir</p><p>de [inserir data</p><p>de referência],</p><p>[inserir identificação</p><p>inequívoca do</p><p>organismo de</p><p>certificação]</p><p>certificado.”</p><p>Carbono neutro</p><p>(objeto) certificado</p><p>para esta PR – em</p><p>andamento</p><p>Declaração para uso</p><p>pela entidade que</p><p>atinge a neutralidade</p><p>de carbono em uma</p><p>data identificada</p><p>de acordo com as</p><p>disposições desta</p><p>PR e o compromisso</p><p>de manter essa</p><p>neutralidade</p><p>de carbono até</p><p>uma data futura</p><p>identificada, tendo sua</p><p>conformidade com os</p><p>requisitos avaliados</p><p>e certificados por</p><p>uma terceira parte</p><p>independente, capaz</p><p>de demonstrar que</p><p>possui (ou tem acesso</p><p>a) o conhecimento</p><p>e a experiência</p><p>necessários para</p><p>fornecer avaliação e</p><p>certificação a esta PR.</p><p>Ver Nota</p><p>desta Tabela</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO24/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>Tabela A.1 (continuação)</p><p>Designação Tipo de</p><p>avaliação</p><p>Declaração</p><p>permissível</p><p>Declaração</p><p>representativa</p><p>em relação ao</p><p>assunto em</p><p>avaliação</p><p>Aplicação Subseção</p><p>OPV-1</p><p>Outra parte</p><p>validada –</p><p>compromisso</p><p>“A neutralidade de</p><p>carbono de [inserir</p><p>identificação única</p><p>do objeto] será</p><p>alcançada por</p><p>[inserir identificação</p><p>inequívoca da</p><p>entidade que faz</p><p>a declaração] de</p><p>acordo com esta</p><p>PR, em [inserir data</p><p>de qualificação],</p><p>para o período que</p><p>começa em [inserir</p><p>data de referência],</p><p>[inserir identificação</p><p>inequívoca</p><p>do organismo</p><p>de validação]</p><p>declarado.”</p><p>Compromisso</p><p>com carbono</p><p>neutro (objeto)</p><p>validado para</p><p>esta PR</p><p>Declaração para uso</p><p>por entidade que</p><p>se comprometa a</p><p>atingir a neutralidade</p><p>de carbono em uma</p><p>data identificada,</p><p>de acordo com as</p><p>disposições desta</p><p>PR, tendo sua</p><p>conformidade com</p><p>os requisitos validada</p><p>por outra parte.</p><p>10.3.3 e</p><p>10.4.3.1</p><p>OPV-2</p><p>Outra parte</p><p>validada –</p><p>conquista</p><p>“A neutralidade</p><p>de carbono de</p><p>[inserir identificação</p><p>única do objeto],</p><p>alcançada por</p><p>[inserir identificação</p><p>inequívoca da</p><p>entidade que faz</p><p>a declaração] de</p><p>acordo com esta</p><p>PR, em [inserir data</p><p>de qualificação],</p><p>para o período que</p><p>começa em [inserir</p><p>data de referência],</p><p>[inserir identificação</p><p>inequívoca</p><p>do organismo</p><p>de validação]</p><p>declarado."</p><p>Carbono neutro</p><p>(objeto) validado</p><p>para esta PR</p><p>Declaração para uso</p><p>por entidade que</p><p>atinja a neutralidade</p><p>de carbono em uma</p><p>data identificada,</p><p>de acordo com as</p><p>disposições desta</p><p>PR, tendo sua</p><p>conformidade com</p><p>os requisitos validada</p><p>por outra parte.</p><p>10.3.3 e</p><p>10.4.3.2</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 25/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>Tabela A.1 (continuação)</p><p>Designação Tipo de</p><p>avaliação</p><p>Declaração</p><p>permissível</p><p>Declaração</p><p>representativa</p><p>em relação ao</p><p>assunto em</p><p>avaliação</p><p>Aplicação Subseção</p><p>OPV-3</p><p>Outra parte</p><p>validada –</p><p>unificada</p><p>"A neutralidade</p><p>de carbono de</p><p>[inserir identificação</p><p>única do objeto],</p><p>alcançada por</p><p>[inserir identificação</p><p>inequívoca da</p><p>entidade que faz</p><p>a declaração]</p><p>de acordo com</p><p>esta PR, em</p><p>[inserir data de</p><p>qualificação], com</p><p>o compromisso</p><p>de manter [inserir</p><p>próxima data de</p><p>qualificação] pelo</p><p>período a partir</p><p>de [inserir data</p><p>de referência],</p><p>[inserir identificação</p><p>inequívoca</p><p>do organismo</p><p>de validação]</p><p>certificado."</p><p>Carbono neutro</p><p>(objeto) validado</p><p>para esta PR -</p><p>em andamento</p><p>Declaração para uso</p><p>pela entidade que</p><p>atinge a neutralidade</p><p>de carbono em uma</p><p>data identificada</p><p>de acordo com as</p><p>disposições desta</p><p>PR e se compromete</p><p>a manter essa</p><p>neutralidade</p><p>de carbono até</p><p>uma data futura</p><p>identificada, tendo</p><p>sua conformidade</p><p>com os requisitos</p><p>validados por outra</p><p>parte.</p><p>Ver Nota</p><p>desta</p><p>Tabela</p><p>ESV-1 Autovalidado –</p><p>compromisso</p><p>"A neutralidade de</p><p>carbono de [inserir</p><p>identificação única</p><p>do objeto] será</p><p>alcançada por</p><p>[inserir identificação</p><p>inequívoca da</p><p>entidade que faz</p><p>a declaração] de</p><p>acordo com esta</p><p>PR, em [inserir data</p><p>de qualificação],</p><p>para o período que</p><p>começa em [inserir</p><p>data de referência],</p><p>[inserir identificação</p><p>inequívoca do</p><p>corpo de validação]</p><p>autodeclarada."</p><p>Compromisso</p><p>com carbono</p><p>neutro (objeto)</p><p>autodeclarado a</p><p>esta PR</p><p>Declaração para uso</p><p>por entidade que</p><p>se comprometa a</p><p>atingir a neutralidade</p><p>de carbono em uma</p><p>data identificada,</p><p>de acordo com as</p><p>disposições desta</p><p>PR, tendo validado a</p><p>própria conformidade</p><p>com os requisitos.</p><p>10.3.2 e</p><p>10.4.4.1Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO26/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>Tabela A.1 (continuação)</p><p>Designação Tipo de</p><p>avaliação</p><p>Declaração</p><p>permissível</p><p>Declaração</p><p>representativa</p><p>em relação ao</p><p>assunto em</p><p>avaliação</p><p>Aplicação Subseção</p><p>ESV-2 Autovalidado –</p><p>conquista</p><p>"A neutralidade de</p><p>carbono de [inserir</p><p>identificação</p><p>única do objeto],</p><p>alcançada</p><p>por [inserir</p><p>identificação</p><p>inequívoca da</p><p>entidade que faz</p><p>a declaração]</p><p>de acordo com</p><p>esta PR, em</p><p>[inserir data de</p><p>qualificação],</p><p>para o período</p><p>que começa em</p><p>[inserir data de</p><p>referência], [inserir</p><p>identificação</p><p>inequívoca</p><p>do organismo</p><p>validador]</p><p>autodeclarado.”</p><p>Carbono</p><p>neutro (objeto)</p><p>autodeclarado</p><p>para esta PR</p><p>Declaração para</p><p>uso por entidade</p><p>que atinja a</p><p>neutralidade de</p><p>carbono em uma</p><p>data identificada,</p><p>de acordo com</p><p>as disposições</p><p>desta PR, tendo</p><p>validado a própria</p><p>conformidade com</p><p>os requisitos.</p><p>10.3.4 e</p><p>10.4.4.2</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 27/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>Tabela A.1 (conclusão)</p><p>Designação Tipo de</p><p>avaliação</p><p>Declaração</p><p>permissível</p><p>Declaração</p><p>representativa</p><p>em relação ao</p><p>assunto em</p><p>avaliação</p><p>Aplicação Subseção</p><p>ESV-3 Autovalidado –</p><p>unificado</p><p>“A neutralidade</p><p>de carbono de</p><p>[inserir identificação</p><p>única do objeto],</p><p>alcançada por</p><p>[inserir identificação</p><p>inequívoca da</p><p>entidade que faz</p><p>a declaração]</p><p>de acordo com</p><p>esta PR, em</p><p>[inserir data de</p><p>qualificação], com</p><p>o compromisso</p><p>de manter [inserir</p><p>próxima data de</p><p>qualificação] pelo</p><p>período a partir</p><p>de [inserir data</p><p>de referência],</p><p>[inserir identificação</p><p>inequívoca</p><p>do organismo</p><p>de validação]</p><p>certificado.”</p><p>Carbono</p><p>neutro (objeto)</p><p>autodeclarado</p><p>para esta PR –</p><p>em andamento</p><p>Declaração para uso</p><p>pela entidade que</p><p>atinge a neutralidade</p><p>de carbono em uma</p><p>data identificada</p><p>de acordo com as</p><p>disposições desta</p><p>PR e se compromete</p><p>a manter essa</p><p>neutralidade</p><p>de carbono até</p><p>uma data futura</p><p>identificada, tendo</p><p>validado a própria</p><p>conformidade com</p><p>os requisitos.</p><p>Ver Nota</p><p>desta</p><p>Tabela</p><p>NOTA Nas declarações representativas fornecidas nesta Tabela:</p><p>— (objeto) deve ser substituído pelo termo selecionado para atender aos requisitos de 5.1.1-b);</p><p>— o compromisso indica que a neutralidade de carbono ainda não foi alcançada (apenas no primeiro</p><p>período de aplicação);</p><p>— em andamento indica que, em conjunto com a neutralidade de carbono alcançada, há um compromisso</p><p>com a realização contínua.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO28/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>Anexo B</p><p>(informativo)</p><p>Listas de verificação de demonstrações explicativas de qualificação (QES)</p><p>B.1 Esta PR requer que uma entidade que faça uma declaração em relação à neutralidade de</p><p>carbono de acordo com as suas disposições disponibilize uma declaração explicativa qualificada</p><p>(QES) que inclua as evidências que comprovem a declaração (10.5.2).</p><p>As Tabelas B.1 e B.2 identificam as informações a serem fornecidas em:</p><p>— um QES apoiando uma declaração de compromisso com a neutralidade de carbono (ver Tabela B.1);</p><p>— um QES apoiando a realização da neutralidade de carbono (ver Tabela B.2).</p><p>A Tabela B.3 fornece os princípios que são recomendados para reger a apresentação de cada QES.</p><p>B.2 A exigência de fornecer essas informações está contida no texto principal desta PR e as</p><p>Tabelas deste Anexo são fornecidas na forma de checklists, para auxiliar as entidades que buscam se</p><p>adequar a esta PR, na elaboração de seus QES.</p><p>Tabela B.1 – Checklist para QES apoiando declaração de compromisso com a neutralidade</p><p>de carbono (continua)</p><p>1) Identificar o indivíduo responsável pela avaliação e prestação de dados necessárias</p><p>para a comprovação da declaração, incluindo a elaboração, comprovação, comunicação</p><p>e manutenção da declaração.</p><p>2) Identificar a entidade responsável pela realização da declaração.</p><p>3) Identificar o objeto da declaração.</p><p>4) Explicar a lógica para a seleção do objeto. [Convém que a seleção do objeto seja</p><p>idealmente baseada em uma compreensão mais ampla de toda a pegada de carbono</p><p>da entidade, para que a pegada de carbono do objeto selecionado possa ser vista</p><p>de forma contextualizada; as entidades precisam ser capazes de demonstrar que</p><p>não estão excluindo intencionalmente suas emissões de GEE mais significativas (ou,</p><p>alternativamente, podem explicar por que o fizeram)].</p><p>5) Determinar os limites do objeto.</p><p>6) Identificar todas as características (propósitos, objetivos ou funcionalidades) inerentes</p><p>a esse assunto.</p><p>7) Identificar e levar em consideração todas as atividades materiais para o cumprimento,</p><p>realização ou entrega dos propósitos, objetivos ou funcionalidades do objeto.</p><p>8) Selecionar qual das três opções dentro desta PR você pretende seguir.</p><p>9) Identificar a data em que a entidade planeja alcançar o status de “neutralidade de carbono”</p><p>do objeto e especificar o período pelo qual a entidade pretende manter esse status.</p><p>10) Selecionar um padrão e uma metodologia adequados para a determinação do objeto,</p><p>as emissões de GEE associadas a esse assunto e o cálculo da pegada de carbono</p><p>para o objeto determinado.</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>et</p><p>o</p><p>em</p><p>C</p><p>on</p><p>su</p><p>lta</p><p>N</p><p>ac</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>NÃO TEM VALOR NORMATIVO 29/39</p><p>PRÁTICA RECOMENDADA</p><p>PROJETO ABNT PR 2060</p><p>JUN 2022</p><p>Tabela B.1 (continuação)</p><p>11) Justificar a seleção da metodologia escolhida. (A metodologia empregada deve</p><p>minimizar de forma incerta e produzir resultados precisos, consistentes e reprodutíveis).</p><p>12) Confirmar que a metodologia selecionada foi aplicada de acordo com as suas</p><p>disposições e com os princípios estabelecidos nesta PR.</p><p>13) Descrever os tipos reais de emissões de GEE, classificação de emissões (Escopo 1, 2</p><p>ou 3) e tamanho da pegada de carbono do objeto exclusivo de quaisquer compras de</p><p>compensações de carbono.</p><p>a. Todos os gases de efeito estufa devem ser incluídos e convertidos em tCO2e.</p><p>b. 100 % do Escopo 1 (direta) das emissões pertinentes ao objeto devem ser incluídas</p><p>ao determinar a pegada de carbono.</p><p>c. 100 % do Escopo 2 (indireto) das emissões pertinentes ao objeto devem ser</p><p>incluídas ao determinar a pegada de carbono.</p><p>d. Quando as estimativas de emissões de GEE forem utilizadas na quantificação da</p><p>pegada de carbono do objeto (particularmente quando associadas às emissões</p><p>do Escopo 3), estas estimativas devem ser determinadas de forma a impedir a</p><p>subestimação.</p><p>e. O Escopo 1, 2 ou 3 das fontes de emissão estimadas para serem mais de 1 %</p><p>da pegada total de carbono deve ser levado em consideração, a menos que</p><p>possam ser fornecidas evidências que demonstrem que tal quantificação não seria</p><p>tecnicamente viável ou econômica. (As fontes de emissão estimadas em menos de</p><p>1 % podem ser excluídas apenas com essa base.)</p><p>f. As fontes de emissões de Escopo 1, 2 ou 3 estimadas em mais de 1 % da pegada de</p><p>carbono total devem ser levadas em consideração, a menos que evidências possam</p><p>ser fornecidas para demonstrar que tal quantificação não seria tecnicamente viável</p><p>ou econômica. (As fontes de emissão estimadas em menos de 1 % podem ser</p><p>excluídas apenas com base nisso.)</p><p>g. A pegada de carbono quantificada abrange pelo menos 95 % das emissões do</p><p>objeto.</p><p>h. Quando uma única fonte contribui com mais de 50 % das emissões totais, o limite</p><p>de 95 % se aplica às demais fontes de emissões.</p><p>i. Qualquer exclusão e a razão desta exclusão devem ser documentadas.</p><p>14) Quando o objeto for uma organização/empresa ou parte dela, certificar-se de que:</p><p>a. Os limites sejam uma representação verdadeira e justa das emissões de GEE</p><p>da organização (ou seja, devem incluir todas as emissões de GEE relacionadas</p><p>às operações principais, incluindo subsidiárias de propriedade e operadas pela</p><p>organização). É importante garantir que as reivindicações</p>

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