Prévia do material em texto
<p>LGBTQIAPN+</p><p>Cartilha da Diversidade:</p><p>Índice</p><p>Introdução</p><p>Você sabia?</p><p>Por que criamos esta cartilha?</p><p>Diversidade e Inclusão</p><p>Público LGBTQIAPN+ no mercado de trabalho</p><p>Diversidade de verdade se faz com mudanças</p><p>LGBTfobia</p><p>LGBTQIAPN+: o que significa cada letra?</p><p>Orientação Sexual e Identidade de Gênero</p><p>Transexualidade</p><p>Nome social</p><p>Linguagem inclusiva</p><p>Linguagem neutra</p><p>Vagas afirmativas</p><p>Grupos de afinidade e comitê da diversidade</p><p>Boas práticas para empresas</p><p>Palavras e expressões para remover do vocabulário</p><p>Calendário de diversidade e inclusão</p><p>Engajamento interno</p><p>Continue o aprendizado</p><p>Para levar para a vida</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>7</p><p>8</p><p>9</p><p>10</p><p>11</p><p>12</p><p>13</p><p>14</p><p>14</p><p>15</p><p>16</p><p>17</p><p>18</p><p>19</p><p>20</p><p>21</p><p>22</p><p>Introdução</p><p>3</p><p>O principal caminho para a transformação é a educação.</p><p>Essa é a proposta da nossa Cartilha da Diversidade:</p><p>compartilhar conteúdos e informações para promover</p><p>o letramento e ampliar a consistência sobre a vivência</p><p>das pessoas que pertencem a grupos sub-representados.</p><p>Entendemos que ser uma empresa inclusiva é mais</p><p>do que contratar grupos minorizados, mas também é</p><p>respeitar e incluir pessoas com diferentes orientações</p><p>sexuais e identidades de gênero. Para isso, precisamos</p><p>conhecer estas pessoas e entender como tornar a</p><p>empresa um espaço seguro para elas.</p><p>Nos últimos anos, a busca por ambientes corporativos</p><p>mais inclusivos e diversos tornou-se uma necessidade.</p><p>Dentro desse contexto, implementar políticas de</p><p>diversidade e inclusão têm se tornado peça fundamental</p><p>para as empresas que buscam ser o melhor ambiente</p><p>de trabalho possível e com os melhores talentos.</p><p>Você sabia?</p><p>4</p><p>Empresas inclusivas têm mais probabilidade de</p><p>atingir suas metas. Segundo uma pesquisa realizada</p><p>pela Drive Research, companhias altamente</p><p>inclusivas têm probabilidade de atingir suas metas</p><p>financeiras em até 120%</p><p>As organizações com lideranças e times diversos</p><p>inovam em ritmo mais rápido. Isso porque a</p><p>diversidade de pensamento contribui com o</p><p>desenvolvimento de novos produtos e gera</p><p>oportunidades para o negócio. Segundo a mesma</p><p>pesquisa, organizações mais inclusivas são mais</p><p>engajadas, criativas e bem-sucedidas.</p><p>https://www.driveresearch.com/market-research-company-blog/diversity-and-inclusion-survey/#:~:text=Companies%20employing%20an%20equal%20number,goals%20by%20up%20to%20120%25.</p><p>Por que criamos</p><p>esta cartilha?</p><p>5</p><p>Esta cartilha visa compartilhar conhecimento e boas</p><p>práticas para as empresas sobre a comunidade</p><p>LGBTQIAPN+. Iremos abordar conceitos relacionados</p><p>ao tema com o objetivo de auxiliar empresas e</p><p>profissionais de RH de todos os níveis a contribuírem</p><p>com um mundo corporativo mais justo e inclusivo.</p><p>O iFood Benefícios acredita que a diversidade traz</p><p>resultados comprovados em organizações. Mas para</p><p>contribuir com um mundo melhor, precisamos ser a</p><p>mudança. E para ser a mudança, devemos apoiar quem</p><p>busca por inclusão.</p><p>6</p><p>Diversidade e Inclusão são dois conceitos que precisam</p><p>caminhar juntos. Um não existe sem o outro.</p><p>Viviane Santos, Especialista de DE&I (Diversidade,</p><p>Equidade e Inclusão) no iFood, mostra a sua visão em</p><p>relação ao tema:</p><p>“Para mim, a diversidade pode ser vista do ponto de vista</p><p>quantitativo, ou seja, como nos organizamos como grupos,</p><p>seja por afinidade, semelhança e até mesmo por diferenças,</p><p>considerando que temos pessoas distintas, e como notamos</p><p>essa pluralidade. Já a inclusão é o qualitativo. Como os grupos</p><p>minorizados se sentem ao fazer parte daquele ambiente.</p><p>Se não houver inclusão, o potencial da diversidade se perde.</p><p>Fazemos diversidade porque é a coisa certa a se fazer.</p><p>Precisamos refletir e reconhecer que as desigualdades que</p><p>vemos no cotidiano do país em alguma medida se repetem</p><p>em microambientes como as empresas”.</p><p>Diversidade</p><p>e Inclusão</p><p>7</p><p>Público LGBTQIAPN+</p><p>no mercado de trabalho</p><p>Antes de aprendermos com esta Cartilha da</p><p>Diversidade, algumas informações se fazem</p><p>necessárias para entender onde estamos e quais as</p><p>ações necessárias para chegarmos a um lugar melhor</p><p>Em uma pesquisa realizada pela consultoria Santo</p><p>Caos, 59% das pessoas LGBTQIAPN+ sentem que</p><p>não podem ser quem são no ambiente de trabalho.</p><p>Ainda na mesma pesquisa, 28% disseram já ter</p><p>sofrido assédio e/ou discriminação no dia a dia</p><p>de trabalho.</p><p>É uma realidade que precisa mudar. Vamos nessa?</p><p>https://conteudos.santocaos.com.br/demitindo-preconceitos-2-0/</p><p>https://conteudos.santocaos.com.br/demitindo-preconceitos-2-0/</p><p>8</p><p>Diversidade de verdade</p><p>se faz com mudanças</p><p>Criar um grupo pontual ou enviar um e-mail</p><p>comemorativo são ações efetivas, mas não suficientes.</p><p>As empresas precisam falar e ouvir pessoas LGBTQIAPN+</p><p>não apenas no mês do orgulho, que acontece em junho.</p><p>“Acredito que a diversidade</p><p>corporativa pode ser uma grande</p><p>ferramenta de mudança social,</p><p>afinal, só conscientizando as pessoas</p><p>sobre as violências, os vieses, os</p><p>privilégios e toda a estrutura que</p><p>pode ser modificada a partir de</p><p>estímulos como esse, é que</p><p>conseguimos fazer transformações</p><p>sociais importantes".</p><p>Viviane Santos</p><p>Especialista de DE&I no iFood</p><p>9</p><p>17 de maio é o Dia Internacional de Combate</p><p>à LGBTfobia. Nesta data, em 1990, a Organização</p><p>Mundial de Saúde (OMS) retirou o termo</p><p>homossexualismo da lista de distúrbios mentais do</p><p>Código Internacional de Doenças, sendo um grande</p><p>passo histórico para o movimento.</p><p>O termo LGBTfobia é utilizado para descrever o</p><p>preconceito, a antipatia, a discriminação e as</p><p>violências física e psicológica que as pessoas</p><p>pertencentes a este grupo sofrem.</p><p>LGBTfobia</p><p>LGBTQIAPN+</p><p>Cartilha da Diversidade:</p><p>LGBTQIAPN+: o que</p><p>significa cada letra?</p><p>L</p><p>G</p><p>B</p><p>T</p><p>Q</p><p>I</p><p>A</p><p>P</p><p>N</p><p>+</p><p>10</p><p>Em 1990, a sigla GLS fazia referência a gays, lésbicas e</p><p>simpatizantes. Com o passar do tempo, contudo, a sigla</p><p>ficou pouco inclusiva e deixou de ser usada em 2008,</p><p>tornando-se GLBT para incluir pessoas transexuais e</p><p>bissexuais.</p><p>Ainda em 2008, a sigla GLBT passou a ser LGBT. Isso</p><p>porque, dentro do movimento, percebeu-se que era</p><p>necessário dar mais visibilidade às mulheres lésbicas,</p><p>que sofriam ainda mais preconceito por serem</p><p>mulheres.</p><p>Foi só em 2013 que surgiram versões atualizadas para</p><p>incluir e representar outras identidades, criando a sigla</p><p>que conhecemos hoje em dia.</p><p>Saiba o que significa cada uma das letras presentes em</p><p>LGBTQIAPN+:</p><p>Lésbicas: mulheres que sentem atração sexual</p><p>e/ou afetiva por outras mulheres (cis e trans);</p><p>Gays: homens que sentem atração sexual</p><p>e/ou afetiva por outros homens (cis e trans);</p><p>Bissexuais: pessoas que sentem atração sexual</p><p>e/ou afetiva por mais de um gênero;</p><p>Transgêneros: pessoas que não se identificam</p><p>com seu gênero biológico e assumem uma</p><p>identidade de gênero diferente da que lhe foi</p><p>atribuída em seu nascimento. Neste grupo</p><p>estão ainda as travestis, pessoas que não se</p><p>identificam com o gênero que lhe foi</p><p>atribuído no nascimento. Este termo está no</p><p>espectro feminino, mas tem uma identidade</p><p>própria de gênero;</p><p>Queer: identidades e expressões</p><p>de gênero e sexualidade que não se encaixam</p><p>nas normas da heteronormatividade (de</p><p>heterossexualidade ou binarismo de gênero),</p><p>como drag queens;</p><p>Intersexo: pessoas nascidas com</p><p>características biológicas (genitais,</p><p>hormônios, etc) que não se enquadram nas</p><p>definições típicas de sexo masculino ou</p><p>feminino. O termo “hermafrodita”, usando</p><p>antigamente, não é mais aceito;</p><p>Assexuais ou arromânticos: aqueles que não</p><p>sentem atração sexual por nenhum outro</p><p>gênero;</p><p>Pansexuais e polissexuais: indivíduos que</p><p>sentem atração sexual e/ou afetiva por outras</p><p>pessoas, independentemente do gênero ou</p><p>identidade de gênero;</p><p>Pessoas não-binárias: termo guarda-chuva que</p><p>abrange várias identidades diferentes que estão</p><p>fora das identidades binárias;</p><p>Outras identidades e orientações sexuais não</p><p>mencionadas na sigla e gêneros fluidos.</p><p>Orientação Sexual e</p><p>Identidade de Gênero</p><p>11</p><p>A orientação sexual está relacionada à atração que</p><p>cada</p><p>indivíduo possui no quesito afetivo e físico e</p><p>sexual. Esta atração pode ser por pessoas do mesmo</p><p>sexo (homossexuais), do sexo oposto (heterossexuais)</p><p>por ambos (bissexual) ou por nenhum (assexual), por</p><p>exemplo.</p><p>A identidade de gênero diz respeito a como a pessoa</p><p>se sente e se identifica em relação aos gêneros</p><p>feminino ou masculino. Não está relacionado ao sexo</p><p>biológico, e também pode ou não ter relação com a</p><p>orientação sexual, mas sim às construções sociais.</p><p>Dentro da identidade de gênero existem as seguintes</p><p>nomenclaturas</p><p>Cisgênero: se identifica com o mesmo gênero de</p><p>seu nascimento</p><p>Transgênero (trans): se identifica com um gênero</p><p>diferente ao atribuído no seu nascimento</p><p>Não-binário: não se identifica com nenhum dos</p><p>dois gêneros exclusivamente e flui entre as diversas</p><p>possibilidades de gênero</p><p>Bigênero: possui a identidade de gênero baseada</p><p>em dois gêneros, não necessariamente sendo</p><p>feminino ou masculino</p><p>Agênero: possui identidade de gênero neutra ou</p><p>inexistente</p><p>Gênero fluído: possui identidade de gênero</p><p>variável.</p><p>Dentro da sigla LGBTQIAPN+, por exemplo, é possível</p><p>definir tanto a orientação sexual quanto a identidade</p><p>de gênero.</p><p>Se você tiver dúvidas sobre</p><p>o gênero da pessoa, pergunte</p><p>como ela prefere ser chamada,</p><p>seu nome ou quais pronomes ela</p><p>prefere que sejam usados para</p><p>se direcionar a ela.</p><p>12</p><p>Transexualidade</p><p>Considerada também uma identidade de gênero, a</p><p>transexualidade fala sobre pessoas que,</p><p>biologicamente, nasceram com características de um</p><p>determinado gênero, mas se sentem e identificam-se</p><p>em outro gênero.</p><p>Homem transexual: nasceu biologicamente do sexo</p><p>feminino, mas se identifica como homem.</p><p>Mulher transexual: nasceu biologicamente do sexo</p><p>masculino, mas se identifica como mulher.</p><p>Não pergunte sobre o passado ou seu nome</p><p>anterior. O passado dessa pessoa não interfere em</p><p>nada na sua vida, portanto, procure conhecer a</p><p>pessoa a partir do que ela se apresentou e não do</p><p>que já viveu</p><p>Respeite como ela quer ser chamada e jamais dê</p><p>apelidos (exceto se a pessoa aceitar e concordar</p><p>com isso)</p><p>Não a apresente como pessoa transgênera, essa</p><p>característica diz respeito somente a ela</p><p>Não faça perguntas com conotação médica sobre</p><p>hormônios ou cirurgias, por exemplo</p><p>Não pergunte se a pessoa era um homem que virou</p><p>mulher e vice-versa. As pessoas não viram trans,</p><p>pois ser trans faz parte da identidade de gênero.</p><p>Além disso, é extremamente desrespeitoso.</p><p>Quando falar com uma pessoa trans…</p><p>“Só consigo oferecer conforto</p><p>a uma pessoa trans que chega</p><p>na organização se ela for respeitada</p><p>desde o primeiro momento, pela</p><p>pessoa que faz a sua recepção, por</p><p>exemplo, até no convívio com outros</p><p>colegas. Só assim, podemos garantir</p><p>que essa pessoa performe seu</p><p>potencial de criatividade e inovação.</p><p>Se ela se sentir desconfortável</p><p>no ambiente, não é possível</p><p>materializar a diversidade”.</p><p>Viviane Santos</p><p>Especialista de D&I no iFood</p><p>13</p><p>É o nome pelo qual pessoas transgêneros,</p><p>travestis e não-binárias escolhem ser chamadas</p><p>e reconhecidas nos ambientes, em contraste com</p><p>o nome que lhes foi atribuído no nascimento.</p><p>O conceito de nome social, entretanto, pode ser</p><p>estendido para qualquer pessoa que deseja ser</p><p>conhecida por um nome diferente daquele registrado</p><p>em seus documentos oficiais, por razões pessoais,</p><p>culturais ou sociais.</p><p>Artistas, por exemplo, frequentemente adotam</p><p>nomes artísticos que se tornam sua identidade social</p><p>e profissional. Além disso, em algumas culturas, é</p><p>comum que pessoas usem apelidos ou nomes</p><p>abreviados no dia a dia.</p><p>No Brasil, em 2009, o SUS (Sistema Único de Saúde)</p><p>passou a reconhecer o uso do nome social. Já em</p><p>2016, foi aprovado um decreto federal que garante o</p><p>direito do uso do nome social e o reconhecimento da</p><p>identidade de gênero de pessoas travestis e</p><p>transexuais no âmbito da administração pública</p><p>federal. Em 2018, o Ministério da Educação (MEC)</p><p>estabeleceu diretrizes para o uso do nome social em</p><p>instituições de ensino.</p><p>Insira o nome social da pessoa colaboradora</p><p>no crachá de identificação dela na empresa,</p><p>mesmo que seu nome civil seja diferente.</p><p>Nome social</p><p>Para colocar em prática</p><p>na sua empresa:</p><p>https://capital.sp.gov.br/web/saude/w/noticias/342763#:~:text=O%20uso%20do%20nome%20social,publicou%20a%20portaria%20n%C2%BA%201.820</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/d8727.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/d8727.htm</p><p>http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-regulacao-e-supervisao-da-educacao-superior-seres/30000-uncategorised/61941-nome-social#:~:text=Parecer%20CNE%2FCP%20n%C2%BA%2014,nome%20social%20na%20educa%C3%A7%C3%A3o%20b%C3%A1sica</p><p>14</p><p>Linguagem inclusiva</p><p>Linguagem neutra</p><p>A linguagem inclusiva, ou não sexista, pretende</p><p>comunicar sem excluir ou inviabilizar nenhum grupo e</p><p>sem alterar o idioma como o conhecemos. Ela propõe</p><p>que as pessoas se expressem de forma que ninguém</p><p>se sinta excluído, utilizando palavras que já existem</p><p>na língua.</p><p>A ideia, assim como na linguagem neutra que veremos</p><p>a seguir, é garantir que todas as identidades de gênero</p><p>e outros aspectos da diversidade, como raça,</p><p>orientação sexual, deficiência e outros, estejam</p><p>representados e respeitados na comunicação.</p><p>Um bom exemplo de aplicação da linguagem inclusiva</p><p>é a fala introdutória de algum discurso ou</p><p>apresentação, dizendo "Boa noite a todos e a todas".</p><p>O objetivo, neste caso, é abranger tanto homens como</p><p>mulheres na conversa.</p><p>Já a linguagem neutra ou não-binária, embora tenha o</p><p>mesmo propósito de incluir a todas as pessoas,</p><p>pretende se comunicar fazendo a alteração do</p><p>idioma, inclusive, com uma nova grafia de palavras.</p><p>Faz parte de um movimento social criado por um</p><p>conjunto de pessoas ao longo do tempo, como ativistas</p><p>feministas, que veem a língua portuguesa como uma</p><p>ferramenta a mais para perpetuar desigualdades.</p><p>Como usar a linguagem neutra</p><p>A linguagem neutra visa o uso de pronomes neutros</p><p>(elu/delu/delx), ao invés de binários (ele/ela - dele/</p><p>dela). Entretanto, é importante ressaltar que não existe</p><p>uma forma correta de utilizar a linguagem neutra, pois</p><p>ela varia de acordo com o contexto e até mesmo</p><p>preferências individuais.</p><p>Nosso objetivo não é impor o uso ou mudança da</p><p>gramática, mas sim mostrar como as empresas podem</p><p>fazer uso de uma linguagem inclusiva por meio de</p><p>detalhes simples, como a comunicação sem marcação</p><p>de gênero, denotando o coletivo e não individual. Por</p><p>exemplo, substitua “homem” ou “mulher” por</p><p>“pessoa” ou “indivíduo”.</p><p>Uso da linguagem neutra de gênero</p><p>com @ e X</p><p>Apesar do intuito de incluir pessoas não-binárias, a</p><p>utilização da linguagem neutra com a letra “x” ou “@”</p><p>não é aconselhável. Nessa substituição, palavras</p><p>como “todos”, “ele” e “ela” seriam escritas como</p><p>“tod@s”, “todxs”, “elx”, o que traria a exclusão de</p><p>pessoas com deficiência visual que fazem uso de</p><p>programas de acessibilidade. Isso porque “x” e “@” não</p><p>são pronunciáveis e essas aplicações não conseguem</p><p>pronunciar os pronomes corretamente.</p><p>Vagas afirmativas</p><p>15</p><p>As vagas afirmativas destinam-se a um grupo</p><p>específico de pessoas e buscam promover a</p><p>representatividade destes grupos no mercado de</p><p>trabalho.</p><p>As vagas afirmativas buscam promover e priorizar</p><p>a pluralidade de grupos minorizados, como</p><p>LGBTQIAPN+, pessoas negras, mulheres, pessoas com</p><p>deficiência, entre outros. A vaga afirmativa oportuniza</p><p>acessos que historicamente são negados às pessoas</p><p>que fazem parte de grupos minorizados, destinando</p><p>uma quantidade de vagas para os grupos minoritários.</p><p>A diferença entre vaga afirmativa e vaga exclusiva é</p><p>meramente de nomenclatura, já que ambas servem ao</p><p>mesmo propósito: o de dedicar vagas para incluir o</p><p>acesso de pessoas de grupos minorizados.</p><p>Entretanto, não basta apenas criar vagas afirmativas.</p><p>O seu ambiente de trabalho precisa estar preparado</p><p>para receber essa pessoa e, para isso, é importante</p><p>adotar algumas ações de conscientização,</p><p>letramento,</p><p>implementação de uma cultura com foco em</p><p>diversidade, equidade e inclusão, entre outras.</p><p>16</p><p>Grupos de afinidade</p><p>e comitê da diversidade</p><p>Um grupo de afinidade é formado por pessoas</p><p>que compartilham das mesmas características</p><p>e foco e pode também contar com a presença de</p><p>pessoas que se posicionem como aliadas ao tema</p><p>discutido pelo grupo. Ou seja, podem tratar de temas</p><p>como raça e etnia, comunidade LGBTQIAPN+, gênero,</p><p>maternidade, deficiência, entre outros.</p><p>As pessoas pertencentes a um grupo de afinidade</p><p>geralmente realizam reuniões e encontros para</p><p>debates, troca de experiências, informações,</p><p>conhecimento e ações que podem ser implementadas</p><p>no negócio, estimulando o engajamento de outros</p><p>colaboradores e líderes.</p><p>Um comitê de diversidade normalmente é composto</p><p>por colaboradores responsáveis por planejar de forma</p><p>estratégica e executar ações formais de promoção</p><p>à diversidade e inclusão.</p><p>17</p><p>Boas práticas</p><p>para empresas</p><p>Descubra mais sobre sua empresa</p><p>Torne-se um aliado</p><p>Escute o público</p><p>Comunique de forma inclusiva</p><p>Crie um processo seletivo inclusivo</p><p>Revise as políticas da empresa</p><p>01.</p><p>02.</p><p>03.</p><p>04.</p><p>05.</p><p>06.</p><p>Agora que você já está por dentro das principais</p><p>nomenclaturas e significados, que tal colocar algumas</p><p>ações em prática e se tornar uma empresa inclusiva</p><p>para os colaboradores e candidatos?</p><p>Um primeiro e importante passo pode ser a criação</p><p>de um Censo que ajude a compreender melhor sua</p><p>demografia, e com base nos dados entender quais</p><p>problemas devem ser solucionados na organização</p><p>para preparar o ambiente para receber essas pessoas.</p><p>Assim, primeiro a empresa se conhece para</p><p>direcionar os próximos passos e, em paralelo,</p><p>prepara o ambiente para receber públicos</p><p>minorizados.</p><p>O melhor caminho para não reproduzir estereótipos</p><p>é o conhecimento. Procure saber sobre os grupos</p><p>minorizados e como você pode ajudar. Você não</p><p>precisa fazer parte da comunidade LGBTQIAPN+</p><p>para combater a homofobia. Leia livros, participe</p><p>de workshops e ouça podcasts sobre o assunto para</p><p>se aprofundar na experiência. Incentive ainda que as</p><p>pessoas colaboradoras e as lideranças, principalmente,</p><p>aprofundem-se no assunto por meio dessas atividades.</p><p>Estabeleça um canal de escuta seguro para as pessoas</p><p>LGBTQIAPN+ e também outros grupos. Faça com que</p><p>se sintam confortáveis para expressarem suas ideias,</p><p>opiniões, críticas e até mesmo denúncias. Entenda</p><p>como esse público gostaria que as temáticas sobre eles</p><p>fossem conduzidas e evite criar ações genéricas que</p><p>não se encaixam na realidade da empresa.</p><p>Acolha esse público, principalmente em situações</p><p>de microagressões ou microviolências.</p><p>Preocupe-se em pensar em uma comunicação</p><p>que não deixe nenhuma pessoa de fora. Você pode</p><p>fazer isso comunicando sem demarcação de gênero,</p><p>de forma coletiva e não individual. Ao invés de</p><p>“Sejam bem-vindos”, procure utilizar “Damos as</p><p>boas-vindas para as pessoas presentes”.</p><p>O primeiro contato de uma pessoa com a empresa,</p><p>muitas vezes, vem por meio do processo seletivo.</p><p>Quando a empresa se preocupa com a inclusão desde</p><p>a etapa de recrutamento, a pessoa candidata já se</p><p>sente acolhida no ambiente, sabendo que poderá se</p><p>expressar como realmente deseja. Isso pode ser feito</p><p>utilizando linguagem neutra na divulgação de vagas</p><p>(utilize “Pessoa coordenadora de Marketing” ao invés</p><p>de “Coordenador de Marketing”) ou perguntando no</p><p>início da entrevista por quais pronomes a pessoa</p><p>gostaria de ser tratada.</p><p>As ações precisam acontecer no papel e na prática.</p><p>Revise as políticas da empresa e veja se elas incluem</p><p>objetivos voltados à diversidade. Caso não incluam,</p><p>busque o melhor momento para se posicionar e</p><p>estabelecer processos. A empresa precisa entender e</p><p>definir muito bem a avaliação e o procedimento com</p><p>qualquer tipo de ação que não corresponda com a</p><p>conduta aceita em sua política. Além do letramento e</p><p>do aprendizado individual, deve haver responsabilidade</p><p>na tomada de atitude e na influência também das</p><p>lideranças.</p><p>18</p><p>Palavras e expressões para</p><p>remover do vocabulário</p><p>Opção sexual: o correto é orientação sexual, pois</p><p>ninguém “opta” ou “escolhe” a orientação sexual</p><p>“Homossexualismo” ou “lesbianismo”: o sufixo</p><p>“ismo” remete à doença</p><p>Traveco: o termo é pejorativo e deve ser trocado</p><p>por "travesti" ou pessoa LGBTQIAPN+, mas</p><p>somente se for usado sem conotação depreciativa</p><p>Afeminado: a palavra em questão ofende homens</p><p>gays e ainda sugere que possuir características</p><p>associadas a mulheres faz deles inferiores. Ou seja,</p><p>considera, além de tudo, que mulheres também são</p><p>inferiores</p><p>“Viadinho” e “sapatão”: palavras pejorativas que</p><p>têm o intuito de apenas ofender a orientação</p><p>sexual</p><p>“Quando você virou gay/lésbica?”: como</p><p>mencionado anteriormente, não é uma escolha.</p><p>Além disso, a pergunta é invasiva, portanto, não</p><p>faça.</p><p>“Eu não tenho preconceito, mas…”: qualquer</p><p>frase que inicie dessa forma já é preconceituosa.</p><p>Portanto, elimine do vocabulário essa expressão,</p><p>principalmente se for falar algo sobre grupos</p><p>minoritários</p><p>“Você não parece gay/lésbica/bi/trans”: muitas</p><p>vezes falada como brincadeira, essa fala, além de</p><p>preconceituosa, é considerada também como uma</p><p>agressão psicológica</p><p>“Bissexual é coisa de gente confusa com o que</p><p>quer”: a orientação sexual de alguém não deve ser</p><p>motivo de crítica ou suposições sobre a pessoa.</p><p>Segundo a pesquisa Panorama das Estratégias de</p><p>Diversidade no Brasil 2023 e tendências para 2024</p><p>realizada pela Blend Edu, consultoria especialista em</p><p>inovação para a diversidade, 83% das empresas</p><p>entrevistadas possuem orçamento dedicado para a</p><p>diversidade.</p><p>Separamos um calendário com as datas importantes</p><p>focadas no público LGBTQIAPN+ para a criação de</p><p>ações efetivas nas empresas.</p><p>JANEIRO</p><p>29 de janeiro:</p><p>Dia Nacional da Visibilidade das Pessoas</p><p>Trans e Travestis</p><p>FEVEREIRO</p><p>16 a 22 de fevereiro:</p><p>Semana da Consciência do Espectro</p><p>Arromântico (é comemorada a partir</p><p>do domingo posterior ao dia 14/02, o Dia</p><p>de São Valentim, e dura uma semana)</p><p>MARÇO</p><p>01 de março:</p><p>Dia Mundial de Zero Discriminação</p><p>31 de março:</p><p>Dia Internacional da Visibilidade Trans</p><p>ABRIL</p><p>26 de abril:</p><p>Dia Internacional da Visibilidade Lésbica</p><p>MAIO</p><p>17 de maio:</p><p>Dia Internacional contra LGBTfobia</p><p>19 de maio:</p><p>Dia do Orgulho Agênero</p><p>24 de maio:</p><p>Dia da Consciência e Visibilidade Pansexual</p><p>JUNHO</p><p>28 de junho:</p><p>Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+</p><p>JULHO</p><p>14 de julho:</p><p>Dia Internacional do Orgulho Não Binário</p><p>AGOSTO</p><p>29 de agosto:</p><p>Dia Nacional da Visibilidade Lésbica</p><p>SETEMBRO</p><p>23 de setembro:</p><p>Dia da Visibilidade Bissexual</p><p>OUTUBRO</p><p>19 de outubro:</p><p>Spirit Day - Dia da Conscientização e Combate</p><p>ao Suícido e Bullying LGBTI+</p><p>23 a 29 de outubro:</p><p>Semana da Consciência Assexual</p><p>26 de outubro:</p><p>Dia da Visibilidade Intersexo</p><p>NOVEMBRO</p><p>08 de novembro:</p><p>Dia da Solidariedade Intersexo</p><p>20 de novembro:</p><p>Dia Internacional da Memória Transgênera</p><p>DEZEMBRO</p><p>08 de dezembro:</p><p>Dia do Orgulho Pansexual/Panromântico</p><p>Calendário de diversidade</p><p>e inclusão</p><p>19</p><p>https://www.blend-edu.com/wp-content/uploads/2024/01/blend-edu-pesquisa-benchmarking-diversidade-2023.pdf?utm_source=ActiveCampaign&utm_medium=email&utm_content=Aqui+est%C3%A1+a+Pesquisa+de+Benchmarking+de+Diversidade+2023&utm_campaign=%5BEnvio+de+Conte%C3%BAdo%5D+%5BEbook+Benchmarking+2022%5D&vgo_ee=fcFrP6BFwb1zSVhePu9yEB5sAaUaeFyBfhGo0ETHeIo0fash6ru%2BHBnUO2Cr8t0%3D%3ASOPvbeaJbUVj%2BoJP01aWHB53gh6WSG0K</p><p>https://www.blend-edu.com/wp-content/uploads/2024/01/blend-edu-pesquisa-benchmarking-diversidade-2023.pdf?utm_source=ActiveCampaign&utm_medium=email&utm_content=Aqui+est%C3%A1+a+Pesquisa+de+Benchmarking+de+Diversidade+2023&utm_campaign=%5BEnvio+de+Conte%C3%BAdo%5D+%5BEbook+Benchmarking+2022%5D&vgo_ee=fcFrP6BFwb1zSVhePu9yEB5sAaUaeFyBfhGo0ETHeIo0fash6ru%2BHBnUO2Cr8t0%3D%3ASOPvbeaJbUVj%2BoJP01aWHB53gh6WSG0K</p><p>20</p><p>Agora que você tem um calendário com as datas mais</p><p>importantes</p><p>para a comunidade LGBTQIAPN+, fica</p><p>mais fácil pensar em ações internas para os</p><p>colaboradores. Confira algumas ideias para aplicar</p><p>Treinamentos e Workshops: compartilhe</p><p>conhecimento com os colaboradores abordando</p><p>a diversidade e inclusão focada no público</p><p>LGBTQIAPN+</p><p>Campanhas internas: realize campanhas internas</p><p>para conscientizar as pessoas. Se possível, peça</p><p>para que pessoas colaboradoras trans ou não-</p><p>binárias abordem o tema, compartilhando as</p><p>vivências e como gostariam de ser tratados</p><p>Visibilidade: destaque histórias e conquistas de</p><p>funcionários LGBTQIAPN+ em comunicações</p><p>internas, newsletters e eventos da empresa</p><p>Banheiro Neutro: o banheiro neutro permite</p><p>que as pessoas não-binárias e transexuais se</p><p>sintam incluídas em utilizar o banheiro de acordo</p><p>com o gênero na qual se identificam, sem</p><p>julgamentos.</p><p>Engajamento interno</p><p>Continue o aprendizado</p><p>Livros</p><p>Filmes</p><p>21</p><p>Iniciamos a cartilha falando que o principal caminho</p><p>para a transformação é a mudança e, para encerrá-la,</p><p>trazemos as nossas #iDicas de livros, filmes e séries</p><p>para que este aprendizado continue.</p><p>Com a colaboração de</p><p>Mayara Teodoro, Gerente de Diversidade, Equidade</p><p>e Inclusão na FSB Holdin</p><p>Viviane Santos, Especialista de D&I no iFood</p><p>Como ser um Líder Inclusivo</p><p>Autor: Liliane Rocha</p><p>Devassos no Paraíso (4ª edição, revista e ampliada)</p><p>- A homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade</p><p>Autor: João Silvério Trevisan</p><p>História do Movimento LGBT no Brasil</p><p>Editor: James N. Green; Marcio Caetano; Marisa</p><p>Fernandes; Renan Quinalha</p><p>Ditadura e homossexualidades: Repressão, Resistência</p><p>e a Busca da Verdade</p><p>Autor: James N. Green; Renan Quinalha</p><p>Além do carnaval – 3ª edição: A homossexualidade</p><p>masculina no Brasil do século XX</p><p>Autor: James N. Green</p><p>O Fim do Armário: Lésbicas, Gays, Bissexuais e Trans</p><p>no Século XXI</p><p>Autor: Bruno Bimbi</p><p>Tradutor: Ari Roitman</p><p>A Garota Dinamarquesa</p><p>Moonlight</p><p>Me Chame Pelo Seu Nome</p><p>Manhãs de Setembro</p><p>https://www.amazon.com.br/Como-ser-um-l%C3%ADder-inclusivo/dp/8536652594</p><p>https://www.amazon.com.br/Como-ser-um-l%C3%ADder-inclusivo/dp/8536652594</p><p>https://www.amazon.com.br/Devassos-Para%C3%ADso-edi%C3%A7%C3%A3o-revista-ampliada/dp/8547000658/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=21HJX36KLFL0L&dib=eyJ2IjoiMSJ9.lxtsM5vI1fMccSbkH0bfc5mwxboZlHRt6BhH-ZaNd0M.KcGw72m7c3Hy_ISc8BRugZNgNzcjhyYK0h64yc4ydnA&dib_tag=se&keywords=Devassos+no+para%C3%ADso%3A+A+homossexualidade+no+Brasil%2C+da+col%C3%B4nia+%C3%A0+atualidade&qid=1716573075&s=books&sprefix=devassos+no+para%C3%ADso+a+homossexualidade+no+brasil+da+col%C3%B4nia+%C3%A0+atualidade%2Cstripbooks%2C745&sr=1-1</p><p>https://www.amazon.com.br/Devassos-Para%C3%ADso-edi%C3%A7%C3%A3o-revista-ampliada/dp/8547000658/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=21HJX36KLFL0L&dib=eyJ2IjoiMSJ9.lxtsM5vI1fMccSbkH0bfc5mwxboZlHRt6BhH-ZaNd0M.KcGw72m7c3Hy_ISc8BRugZNgNzcjhyYK0h64yc4ydnA&dib_tag=se&keywords=Devassos+no+para%C3%ADso%3A+A+homossexualidade+no+Brasil%2C+da+col%C3%B4nia+%C3%A0+atualidade&qid=1716573075&s=books&sprefix=devassos+no+para%C3%ADso+a+homossexualidade+no+brasil+da+col%C3%B4nia+%C3%A0+atualidade%2Cstripbooks%2C745&sr=1-1</p><p>https://www.amazon.com.br/Hist%C3%B3ria-movimento-Brasil-James-Green/dp/8579395828/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=2Z7NMJJ097U5W&dib=eyJ2IjoiMSJ9.WIgbo10AoAotvG23eiE0rK13tUIpmzsGTcvd0CcODXpfLPpVkevOq_pyC1DqlTo5z3NYpVj_vGdor5IpOz8Lrkjg7gk68vDpAdDNhS_TvxhWzWeDBX4DZSetXDB914c6TAENQNrG60MP7bUvUI0X-pl_5sT42OM0vtsvEArWBt4OCrNFNNVP4h7bdzlpIwBRHHNmwzTK0rxy4x9IF21A4jURM-6rXzO1xahMopfCZjA.zaWFsnmmYeLeEEEgjYcO3JrMgZ8pYpLK3p_-wQTaYIk&dib_tag=se&keywords=Hist%C3%B3ria+do+Movimento+LGBT+no+Brasil&qid=1716573179&s=books&sprefix=hist%C3%B3ria+do+movimento+lgbt+no+brasil%2Cstripbooks%2C286&sr=1-1</p><p>https://www.amazon.com.br/Ditadura-Homossexualidades-Repress%C3%A3o-Resist%C3%AAncia-Verdade/dp/8576003864/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=1Y83T1FWFTKBW&dib=eyJ2IjoiMSJ9.fCMbitonch2RL5Yez215KjmBt9w0Wd98pA0Qg8a5aw3GjHj071QN20LucGBJIEps.JgtLP7UNPX57kGlOLoZsd4SIl7YziFV9tllii6oNJaU&dib_tag=se&keywords=Ditadura+e+homossexualidades%3A+Repress%C3%A3o%2C+Resist%C3%AAncia+e+a+Busca+da+Verdade&qid=1716573280&s=books&sprefix=ditadura+e+homossexualidades+repress%C3%A3o+resist%C3%AAncia+e+a+busca+da+verdade%2Cstripbooks%2C175&sr=1-1</p><p>https://www.amazon.com.br/Ditadura-Homossexualidades-Repress%C3%A3o-Resist%C3%AAncia-Verdade/dp/8576003864/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=1Y83T1FWFTKBW&dib=eyJ2IjoiMSJ9.fCMbitonch2RL5Yez215KjmBt9w0Wd98pA0Qg8a5aw3GjHj071QN20LucGBJIEps.JgtLP7UNPX57kGlOLoZsd4SIl7YziFV9tllii6oNJaU&dib_tag=se&keywords=Ditadura+e+homossexualidades%3A+Repress%C3%A3o%2C+Resist%C3%AAncia+e+a+Busca+da+Verdade&qid=1716573280&s=books&sprefix=ditadura+e+homossexualidades+repress%C3%A3o+resist%C3%AAncia+e+a+busca+da+verdade%2Cstripbooks%2C175&sr=1-1</p><p>https://www.amazon.com.br/Al%C3%A9m-carnaval-edi%C3%A7%C3%A3o-homossexualidade-masculina/dp/6557110373/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=9R2EDUA1NCV1&dib=eyJ2IjoiMSJ9.cG5Eo9kXvgAexWkyM9U7tb6b0NRcxjDJXAG3ePOSiRJODFvv3f4Cvu_rrH_zcBRa8RtavGmUn05D5SjsMrmDCx59YS3aJyQInyg1E_eL4Yw_VLmVxEX08soUOnVqckCYROt9Q8j0aRaiGmPHUBgP8dDZAqx7qZkeGDZIHb8zHI2b6mkx0oKeK5aTwqZgD4GoDFt28dYo2lBXNTKOgyiK5L2hDnfxsJQeobn-2y3R17o.79CXYAF45cwwP0GclvQ2hnuUYJsMKwLFmhnAQXkS2as&dib_tag=se&keywords=Al%C3%A9m+do+Carnaval&qid=1716573378&s=books&sprefix=al%C3%A9m+do+carnaval%2Cstripbooks%2C182&sr=1-1</p><p>https://www.amazon.com.br/Al%C3%A9m-carnaval-edi%C3%A7%C3%A3o-homossexualidade-masculina/dp/6557110373/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=9R2EDUA1NCV1&dib=eyJ2IjoiMSJ9.cG5Eo9kXvgAexWkyM9U7tb6b0NRcxjDJXAG3ePOSiRJODFvv3f4Cvu_rrH_zcBRa8RtavGmUn05D5SjsMrmDCx59YS3aJyQInyg1E_eL4Yw_VLmVxEX08soUOnVqckCYROt9Q8j0aRaiGmPHUBgP8dDZAqx7qZkeGDZIHb8zHI2b6mkx0oKeK5aTwqZgD4GoDFt28dYo2lBXNTKOgyiK5L2hDnfxsJQeobn-2y3R17o.79CXYAF45cwwP0GclvQ2hnuUYJsMKwLFmhnAQXkS2as&dib_tag=se&keywords=Al%C3%A9m+do+Carnaval&qid=1716573378&s=books&sprefix=al%C3%A9m+do+carnaval%2Cstripbooks%2C182&sr=1-1</p><p>https://www.amazon.com.br/Arm%C3%A1rio-L%C3%A9sbicas-Bissexuais-Trans-S%C3%A9culo/dp/8576174561/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=15G5JY51W3LVM&dib=eyJ2IjoiMSJ9.fKP1q2CvHevKfAyLWKMZ6vQToHeM_B_SiIIgbFbxoT62_iJ8xd--93kbICNQDPoN.9s2FhK01V78qviT1XiS4aZapi_cYRULb6qz4V9Lf9mU&dib_tag=se&keywords=O+Fim+do+Arm%C3%A1rio%3A+L%C3%A9sbicas%2C+Gays%2C+Bissexuais+e+Trans+no+S%C3%A9culo+XXI&qid=1716573479&s=books&sprefix=o+fim+do+arm%C3%A1rio+l%C3%A9sbicas+gays+bissexuais+e+trans+no+s%C3%A9culo+xxi%2Cstripbooks%2C175&sr=1-1</p><p>https://www.amazon.com.br/Arm%C3%A1rio-L%C3%A9sbicas-Bissexuais-Trans-S%C3%A9culo/dp/8576174561/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=15G5JY51W3LVM&dib=eyJ2IjoiMSJ9.fKP1q2CvHevKfAyLWKMZ6vQToHeM_B_SiIIgbFbxoT62_iJ8xd--93kbICNQDPoN.9s2FhK01V78qviT1XiS4aZapi_cYRULb6qz4V9Lf9mU&dib_tag=se&keywords=O+Fim+do+Arm%C3%A1rio%3A+L%C3%A9sbicas%2C+Gays%2C+Bissexuais+e+Trans+no+S%C3%A9culo+XXI&qid=1716573479&s=books&sprefix=o+fim+do+arm%C3%A1rio+l%C3%A9sbicas+gays+bissexuais+e+trans+no+s%C3%A9culo+xxi%2Cstripbooks%2C175&sr=1-1</p><p>https://www.google.com/search?q=a+garota+dinamarquesa&rlz=1C1GCEU_pt-BRBR1096BR1096&oq=a+garota+dinamarquesa&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyBggAEEUYOTIGCAEQRRhA0gEIMzQ4NGowajSoAgCwAgE&sourceid=chrome&ie=UTF-8</p><p>https://www.google.com/search?q=Moonlight&rlz=1C1GCEU_pt-BRBR1096BR1096&oq=Moonlight&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyDwgAEEUYORjjAhixAxiABDIKCAEQLhixAxiABDINCAIQLhiDARixAxiABDIKCAMQLhixAxiABDIKCAQQABixAxiABDIHCAUQABiABDIKCAYQLhixAxiABDINCAcQLhiDARixAxiABDIHCAgQABiABDINCAkQABiDARixAxiABNIBCDEwMTZqMGo5qAIAsAIA&sourceid=chrome&ie=UTF-8</p><p>https://www.google.com/search?q=Me+Chame+Pelo+Seu+Nome&rlz=1C1GCEU_pt-BRBR1096BR1096&oq=Me+Chame+Pelo+Seu+Nome&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyDwgAEEUYORjjAhixAxiABDIKCAEQLhixAxiABDIHCAIQLhiABDIHCAMQABiABDIHCAQQABiABDIHCAUQABiABDIHCAYQLhiABDIHCAcQABiABDIHCAgQABiABDIHCAkQABiABNIBBzcxM2owajmoAgCwAgA&sourceid=chrome&ie=UTF-8</p><p>https://www.google.com/search?q=Manh%C3%A3s+de+Setembro&rlz=1C1GCEU_pt-BRBR1096BR1096&oq=Manh%C3%A3s+de+Setembro&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyBggAEEUYOdIBBzM0MmowajmoAgCwAgA&sourceid=chrome&ie=UTF-8</p><p>Para levar para a vida</p><p>22</p><p>A vida é feita de fases e ciclos, e o que fica é o que</p><p>aprendemos no caminho. Esperamos que essa cartilha</p><p>tenha ajudado a criar um ambiente ainda mais inclusivo</p><p>e respeitoso.</p><p>Leve esse conhecimento para a sua vida, para outros</p><p>lugares e pessoas, e acolha a diversidade. Se errar,</p><p>reconheça o erro, peça desculpas, aprenda</p><p>e tenha empatia.</p><p>“Falar de D&I no universo</p><p>corporativo pode ser desafiador.</p><p>Estamos falando de culturas,</p><p>de princípios, crenças e</p><p>convicções que são parte</p><p>importante daquilo que cada</p><p>um é. Mas o respeito precisa</p><p>ser imperativo e soberano</p><p>para todas as pessoas.</p><p>Com intencionalidade,</p><p>constância, resiliência,</p><p>persistência e objetivo é</p><p>possível alcançar excelentes</p><p>resultados para a sociedade</p><p>e para o negócio.</p><p>Tenho a convicção de que</p><p>estamos no caminho certo,</p><p>só precisamos seguir</p><p>caminhando e vai dar certo!”</p><p>Viviane Santos</p><p>Especialista de DE&I no iFood</p><p>Confira nossas redes sociais:</p><p>https://www.youtube.com/c/iFoodBenef%C3%ADcios</p><p>https://www.youtube.com/c/iFoodBenef%C3%ADcios</p><p>https://www.youtube.com/c/iFoodBenef%C3%ADcios</p><p>https://www.facebook.com/iFoodbeneficios/</p><p>https://www.facebook.com/iFoodbeneficios/</p><p>https://www.facebook.com/iFoodbeneficios/</p><p>https://www.instagram.com/ifood.beneficios/</p><p>https://www.instagram.com/ifood.beneficios/</p><p>https://www.instagram.com/ifood.beneficios/</p><p>https://www.linkedin.com/showcase/ifoodbeneficios</p><p>https://www.linkedin.com/showcase/ifoodbeneficios</p><p>https://www.linkedin.com/showcase/ifoodbeneficios</p><p>https://twitter.com/ifoodbeneficios</p><p>https://twitter.com/ifoodbeneficios</p><p>https://twitter.com/ifoodbeneficios</p>