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<p>1</p><p>VENCENDO A SÍNDROME DE BURNOUT: UM DESAFIO</p><p>PARA A ENFERMAGEM</p><p>Ruane Ketlin Barbosa de Lima</p><p>Enfermeira, formada pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) Campus Guarujá.</p><p>ruaneketlin@hotmail.com</p><p>Mara Rúbia Ignácio de Freitas</p><p>Professora do Curso de Enfermagem</p><p>Unaerp-Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá</p><p>mararubia-rp@outlook.com</p><p>Pollyanna Pellegrino</p><p>Professora do Curso de Enfermagem</p><p>Unaerp-Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá</p><p>pollyanna.pellegrino@gmail.com</p><p>RESUMO: A Síndrome de Burnout acomete profissões que exigem intenso contato</p><p>interpessoal, como por exemplo, a enfermagem. É considerado o estágio mais</p><p>avançado do estresse ocupacional. Esse estudo teve como objetivo discorrer sobre</p><p>os principais fatores no ambiente de trabalho que favorecem o surgimento da</p><p>Síndrome de Burnout em profissionais de enfermagem e realizar um levantamento</p><p>bibliográfico sobre as estratégias que podem ser utilizadas para a prevenção da</p><p>mesma. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, realizada por meio da busca</p><p>dos artigos entre os anos de 2010 a 2014, as fontes de publicações de artigos foram</p><p>obtidas na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Ficou evidente que a enfermagem é</p><p>uma profissão com grande possibilidade de desenvolver Burnout, a instituição de</p><p>trabalho deve desenvolver ações que promovam o bem-estar dos trabalhadores e</p><p>previna a síndrome.</p><p>Palavras-chave: Esgotamento profissional; Saúde do trabalhador; Enfermagem do</p><p>trabalho e Burnout.</p><p>Área de conhecimento: Ciências da saúde</p><p>1</p><p>1. Introdução</p><p>O termo estresse corresponde a um desgaste do organismo que pode causar</p><p>alterações psicofisiológicas, tais variações ocorrem quando o ser humano enfrenta</p><p>situações que geram medo, tensão ou irritação (MENEGHINI; PAZ; LAUTERT,</p><p>2011).</p><p>Em 1995, o estresse foi considerado uma epidemia global pela Organização</p><p>Mundial de saúde (OMS). O ser humano pode enfrentar diferentes situações de</p><p>estresse que surgem ao longo da vida (FRANÇA; FERRARI, 2012).</p><p>mailto:ruaneketlin@hotmail.com</p><p>mailto:mararubia-rp@outlook.com</p><p>mailto:pollyanna.pellegrino@gmail.com</p><p>2</p><p>Considera-se estresse laboral o estresse resultante das experiências vividas</p><p>no ambiente de trabalho, que por sua vez interfere na qualidade de vida do</p><p>indivíduo. O trabalho é a principal fonte de bens e renda do ser humano e deve ser</p><p>exercido de forma agradável e prazerosa. O constante avanço no mercado de</p><p>trabalho tem exigido que o profissional se mantenha atualizado, muitas vezes a</p><p>pressão causada durante esse processo faz com que o indivíduo entre em um</p><p>estado de constante preocupação e ansiedade, caracterizando o estresse (ULHOA</p><p>et al., 2011).</p><p>A incidência do estresse laboral tem sido motivo de pesquisa nos últimos</p><p>anos devido às altas taxas de absenteísmo, incapacidade temporária,</p><p>aposentadorias precoces e risco à saúde associados ao mesmo (MORENO et al.,</p><p>2011).</p><p>Uma das consequências mais conhecidas do estresse ocupacional é a</p><p>síndrome do esgotamento profissional ou síndrome de burnout, considerada como</p><p>doença do trabalho pela Lei n° 3048/99, da Previdência Social, sendo que o</p><p>Ministério da Saúde preconiza o tratamento através do acompanhamento</p><p>psicoterápico e farmacológico e intervenções psicossociais (MORENO et al., 2011).</p><p>A síndrome de burnout é identificada como um conjunto de manifestações</p><p>físicas e emocionais geradas pela resposta ineficaz do indivíduo ao estresse no</p><p>ambiente de trabalho. Os profissionais que se dedicam ao cuidado alheio são mais</p><p>vulneráveis a esta síndrome. O termo burn significa queima e out significa exterior,</p><p>sugerindo que a pessoa se consome física e emocionalmente (CUNHA; SOUZA;</p><p>MELLO, 2012).</p><p>Não há um conceito único para a síndrome de burnout, no entanto, a</p><p>definição mais aceita concebe a síndrome de burnout como uma reação à</p><p>tensão emocional crônica do indivíduo, por lidar excessivamente com</p><p>pessoas. É um conceito formado por três dimensões relacionadas, mas</p><p>independentes: exaustão emocional, despersonalização e diminuição da</p><p>realização profissional (MORENO et al., 2011, p. 141).</p><p>A organização das unidades de saúde mostra-se como uma importante</p><p>variável para o estresse nos profissionais, a síndrome acontece quando as</p><p>estratégias utilizadas no ambiente laboral não são eficazes (GALINDO et al., 2012).</p><p>O burnout modifica a qualidade de vida do indivíduo, e traz consequências</p><p>não só no emocional, mas também no físico. Essas alterações também podem</p><p>interferir na vida pessoal, e no relacionamento com os familiares. Já no trabalho,</p><p>essa síndrome pode interferir na qualidade do trabalho, aumento do absenteísmo,</p><p>alta rotatividade de emprego e comportamento violento (GALINDO et al., 2012).</p><p>Segundo Mauro et al (2010), a categoria profissional formada pelos</p><p>trabalhadores da saúde necessita de maior atenção e valorização, já que é uma</p><p>classe numerosa e composta por diversos profissionais. Contudo, o que tem se</p><p>observado é um descaso nas condições de trabalho por parte do sistema de saúde,</p><p>trabalhadores são exposto diariamente a riscos e sobrecarga de trabalho. Ressalta-</p><p>se ainda, que é necessário humanizar o trabalho, pois o bem-estar do profissional</p><p>vai interferir diretamente no modo como o mesmo vai realizar o cuidado aos clientes.</p><p>3</p><p>Por ser considerada uma profissão desgastante, a enfermagem tem recebido</p><p>uma atenção maior dos pesquisadores, isso se deve ao fato de estar diariamente em</p><p>contato com doenças e exposta a riscos biológicos, químicos, físicos e psíquicos</p><p>(HANZELMANN; PASSOS, 2010).</p><p>Devido à vasta gama de atividades atribuídas à enfermagem, ao cuidado</p><p>direto com o paciente desde seu nascimento até a morte, ao vínculo criado durante</p><p>o processo terapêutico, bem como o acompanhamento dos anseios, medos e</p><p>complicações vivenciados pelo paciente, a equipe de enfermagem está propícia à</p><p>sobrecarga de trabalho e instabilidade emocional (CUNHA; SOUZA; MELLO, 2012).</p><p>Escassez de pessoal, sobrecarga de trabalho, trabalho noturno, a vivência</p><p>com usuários problemáticos, a falta de plano de cargos e salários, o sentimento de</p><p>injustiça nas relações laborais e os conflitos com colegas e/ou instituição também</p><p>são fatores que geram estresse no ambiente laboral (GALINDO et al., 2012).</p><p>A diminuição da incidência de burnout pode ocorrer através da habilidade</p><p>para administrar as situações estressoras do cotidiano, para isso, o profissional pode</p><p>fazer uso de estratégias, que pode ser definida como uma resposta comportamental</p><p>que o indivíduo emite para se adaptar de melhor forma diante do evento estressor</p><p>(GALINDO et al., 2012).</p><p>É necessário que o profissional desenvolva estratégias de enfrentamento</p><p>visando diminuir a sobrecarga de trabalho, o desgaste físico e emocional, a</p><p>insatisfação pessoal, e promover assim, uma melhor qualidade de vida, dentro e fora</p><p>do ambiente terapêutico (MORENO et al., 2011).</p><p>Devido ao trabalho exercido diariamente, os profissionais de enfermagem</p><p>possuem alto risco de desenvolver Síndrome de Burnout. Sendo assim, decidiu-se</p><p>realizar esta pesquisa para verificarmos na literatura quais são os fatores no</p><p>ambiente de trabalho que favorecem surgimento da síndrome de Burnout e como</p><p>podemos prevenir a esta síndrome em profissionais de enfermagem.</p><p>Segundo Cunha, Souza e Mello (2012), a síndrome de burnout acomete</p><p>profissionais que se dedicam a cuidar das necessidades de outras pessoas. Diante</p><p>do exposto, justifica-se esse estudo pela necessidade de adquirir estratégias para</p><p>prevenir o desenvolvimento da síndrome nos profissionais de enfermagem.</p><p>O objetivo geral dessa pesquisa foi realizar um levantamento bibliográfico</p><p>referente à presença da síndrome de burnout nos profissionais de enfermagem.</p><p>Os objetivos específicos foram discorrer sobre os principais fatores no</p><p>ambiente de trabalho que favorecem o surgimento da síndrome de burnout em</p><p>profissionais de enfermagem e realizar</p><p>um levantamento bibliográfico sobre as</p><p>estratégias que podem ser utilizadas para a prevenção da síndrome de burnout.</p><p>2. Metodologia</p><p>Trata-se de uma pesquisa descritiva através de uma revisão bibliográfica,tendo</p><p>por base de dados a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).</p><p>Na pesquisa, foram acessadas as bases de dados no período de Abril à</p><p>Setembro de 2015. Nas bases de dados foram utilizados os descritores:</p><p>4</p><p>Esgotamento profissional, Saúde do trabalhador, Enfermagem do trabalho e Burnout</p><p>com operadores boleanos AND.</p><p>Para realização da seleção dos artigos científicos foram utilizados os filtros ano</p><p>de publicação 2010 a 2014, idioma português, artigos completos, limite adultos.</p><p>Após este levantamento e leitura dos resumos, procedeu-se a seleção dos artigos a</p><p>serem analisados.</p><p>3. Resultados</p><p>Quadro 1: Apresentação da busca usando descritores e cruzamentos segundo artigos</p><p>visualizados, filtros e artigos selecionados, Guarujá, 2015</p><p>Portal de pesquisa DeCs.bvs.br</p><p>Operador lógico boleano AND</p><p>Descritores Burnout</p><p>Esgotamento profissional</p><p>Saúde ocupacional</p><p>Enfermagem</p><p>Sinônimos utilizados Esgotamento profissional</p><p>Burnout</p><p>Saúde do trabalhador</p><p>Enfermagem do trabalho</p><p>Cruzamento http://bvsalud.org/ Visualizado Com filtro Selecionados</p><p>Burnout and saúde do</p><p>trabalhador</p><p>1.475 41 3</p><p>Burnout and enfermagem do</p><p>trabalho</p><p>3.705 52 4</p><p>Esgotamento profissional and</p><p>saúde do trabalhador</p><p>1361 42 5</p><p>Esgotamento profissional and</p><p>enfermagem do trabalho</p><p>3456 54 4</p><p>Saúde do trabalhador and</p><p>enfermagem do trabalho</p><p>11294 159 5</p><p>Total 25</p><p>Fim do quadro</p><p>Fonte: As autoras</p><p>Quadro 2: Apresentação dos artigos com os cruzamentos, segundo título,</p><p>autor, ano, publicação, volume, página e base de dados</p><p>Burnout and esgotamento profissional</p><p>TÍTULO AUTOR ANO REVISTA/VOLUME/</p><p>PÁGINAS</p><p>BASE DE</p><p>DADOS</p><p>UTILIZADO?</p><p>Estresse de enfermeiros em</p><p>unidade de hemodinâmica no</p><p>Rio Grande do Sul, Brasil.</p><p>LINCH e</p><p>GUIDO,</p><p>2011 Revista Gaúcha de</p><p>Enfermagem/Vo. 32/</p><p>Páginas 63-71</p><p>BDENF NÃO</p><p>Estresse dos profissionais</p><p>enfermeiros que atuam na</p><p>MONTE et al. 2013 Acta Paulista de</p><p>Enfermagem/ Vo. 26/</p><p>LILACS NÃO</p><p>5</p><p>unidade de terapia intensiva. Páginas 421-427</p><p>Fatores ocupacionais</p><p>associados aos componentes</p><p>da síndrome de Burnout em</p><p>trabalhadores de enfermagem.</p><p>MENEGHINI,</p><p>PAZ,</p><p>LAUTERT.</p><p>2011 Texto e contexto-</p><p>enfermagem/ Vo. 20/</p><p>Páginas 225-233</p><p>LILACS-</p><p>ESPRESS</p><p>SIM</p><p>Os fatores intrínsecos ao</p><p>ambiente de trabalho como</p><p>contribuintes da síndrome de</p><p>burnout em profissionais de</p><p>enfermagem</p><p>CUNHA,</p><p>SOUZA e</p><p>MELLO,</p><p>2012 Revista de pesquisa:</p><p>Cuidado é fundamental</p><p>online/ Vo. Ed. Supl./</p><p>Páginas 29-32</p><p>BDENF SIM</p><p>Burnout and saúde do trabalhador</p><p>TÍTULO AUTOR ANO REVISTA/VOLUME/</p><p>PÁGINAS</p><p>BASE DE</p><p>DADOS</p><p>UTILIZADO?</p><p>Síndrome de Burnout entre os</p><p>trabalhadores de estratégia de</p><p>saúde da família</p><p>TRINDADE e</p><p>LAUTERT.</p><p>2010 Revista da escola de</p><p>enfermagem da USP/</p><p>Vo. 44/ Páginas 274-279</p><p>LILACS SIM</p><p>As estratégias defensivas</p><p>utilizadas pelo trabalhador de</p><p>enfermagem: uma revisão</p><p>integral da literatura</p><p>SILVINO et al. 2010 Revista de pesquisa:</p><p>Cuidado é fundamental</p><p>online/ Vo. 2/ Páginas</p><p>1121-1127</p><p>BDENF NÃO</p><p>Síndrome de Burnout em</p><p>enfermeiros: uma revisão</p><p>integrativa</p><p>OLIVEIRA,</p><p>COSTA, e</p><p>SANTOS.</p><p>2013 Revista de pesquisa:</p><p>Cuidado é fundamental</p><p>online / Vo. 5 / Páginas</p><p>3168-3175</p><p>LILACS SIM</p><p>Esgotamento profissional and saúde do trabalhador</p><p>TÍTULO AUTOR ANO REVISTA/VOLUME/</p><p>PÁGINAS</p><p>BASE DE</p><p>DADOS</p><p>UTILIZADO?</p><p>A produção cientifica sobre a</p><p>saúde do trabalhador de</p><p>enfermagem</p><p>VALENÇA et</p><p>al.</p><p>2013 Revista de pesquisa:</p><p>Cuidado é fundamental</p><p>online/ Vo. 5/ Páginas</p><p>52-60</p><p>BDENF SIM</p><p>Caracterização dos sintomas</p><p>físicos de estresse na equipe</p><p>de pronto atendimento</p><p>FARIAS et al. 2011 Revista da escola de</p><p>enfermagem da USP/</p><p>Vo. 45/ Páginas 722-729</p><p>BDENF SIM</p><p>Estresse, coping e estado de</p><p>saúde entre enfermeiros</p><p>hospitalares</p><p>GUIDO et al. 2011 Revista da escola de</p><p>enfermagem da USP/</p><p>Vo. 45/ Páginas 1434-</p><p>1439</p><p>LILACS NÃO</p><p>Estresse ocupacional dos</p><p>trabalhadores de um Hospital</p><p>Público de Belo Horizonte: um</p><p>estudo de caso nos centros de</p><p>Terapia Intensiva</p><p>ULHOA et al. 2011 REGE/ Vo. 18/ Páginas</p><p>409-426</p><p>LILACS SIM</p><p>Assédio moral no trabalho e</p><p>suas representações na mídia</p><p>jornalística.</p><p>GARBIN e</p><p>FISHER</p><p>2012 Rev. Saúde Pública/ Vo.</p><p>46/ Páginas 417-424</p><p>LILACS SIM</p><p>Burnout and enfermagem do trabalho</p><p>6</p><p>TÍTULO AUTOR ANO REVISTA/VOLUME/</p><p>PÁGINAS</p><p>BASE DE</p><p>DADOS</p><p>UTILIZADO?</p><p>Síndrome de Burnout: Impacto</p><p>da satisfação no trabalho e da</p><p>percepção de suporte</p><p>organizacional</p><p>NEVES,</p><p>OLIVEIRA e</p><p>ALVES.</p><p>2014 Revista PSICO/ Vo. 45/</p><p>Páginas 45-54</p><p>INDEX</p><p>PSI</p><p>SIM</p><p>Síndrome de Burnout no</p><p>enfermeiro: Um estudo</p><p>comparativo entre atenção</p><p>básica e setores fechados</p><p>hospitalares.</p><p>ROSSI,</p><p>SANTOS,</p><p>PASSOS</p><p>2010 Revista de Pesquisa:</p><p>cuidado é fundamental</p><p>online/ Vo. 2/ Páginas</p><p>1232-1239</p><p>BDENF</p><p>SIM</p><p>Síndrome de burnout entre</p><p>enfermeiros de um hospital</p><p>geral da cidade de Recife</p><p>GALINDO et al. 2012 Revista da escola de</p><p>enfermagem da USP/ Vo</p><p>46/ Páginas 420-427.</p><p>LILACS SIM</p><p>Estratégias e Intervenções no</p><p>enfrentamento da síndrome de</p><p>burnout</p><p>MORENO et al. 2011 Revista de enfermagem</p><p>UERJ/ Vo. 19/ Páginas</p><p>140-145</p><p>LILACS SIM</p><p>Esgotamento profissional and enfermagem do trabalho</p><p>TÍTULO AUTOR ANO REVISTA/VOLUME/</p><p>PÁGINAS</p><p>BASE DE</p><p>DADOS</p><p>UTILIZADO?</p><p>Burnout em residentes de</p><p>enfermagem</p><p>FRANCO et al. 2011 Revista da escola de</p><p>enfermagem da USP/</p><p>Vo. 45/ Páginas 12-18</p><p>BDENF SIM</p><p>O esgotamento dos</p><p>profissionais de enfermagem:</p><p>Uma revisão integrativa sobre</p><p>a síndrome de Burnout em uti.</p><p>MACHADO et</p><p>al.</p><p>2012 Rev. Pesquisa: Cuidado</p><p>é fundamental online/ Vo</p><p>4/ Páginas 2765-2775</p><p>BDENF SIM</p><p>Imagens e representações da</p><p>enfermagem acerca do strees</p><p>e sua influência da atividade</p><p>laboral.</p><p>HANZELMANN</p><p>e PASSOS</p><p>2010 Rev. esc. enferm. USP /</p><p>Vo. 3/ Páginas 694-701</p><p>LILACS SIM</p><p>Burnout em residentes de</p><p>enfermagem.</p><p>FRANCO et al. 2011 Rev. esc. enferm. USP/</p><p>Vo. 1/ Páginas .12-18</p><p>BDENF SIM</p><p>Saúde do trabalhador and enfermagem do trabalho</p><p>TÍTULO AUTOR ANO REVISTA/VOLUME/</p><p>PÁGINAS</p><p>BASE DE</p><p>DADOS</p><p>UTILIZADO?</p><p>Estresse ocupacional:</p><p>avaliação de enfermeiros</p><p>intensivistas que atuam no</p><p>período noturno</p><p>VERSA et al. 2012 Revista Gaúcha de</p><p>Enfermagem/ Vo. 73/</p><p>Páginas 78-85</p><p>BDENF SIM</p><p>Qualidade de vida no trabalho:</p><p>repercussões para a saúde do</p><p>trabalhador de enfermagem</p><p>em terapia intensiva</p><p>RAMOS et al. 2014 Revista de pesquisa:</p><p>Cuidado é fundamental</p><p>online/ Vo. 6/ Páginas</p><p>571-583</p><p>BDENF SIM</p><p>Síndrome de Burnout em</p><p>profissionais de enfermagem</p><p>do serviço de atendimento</p><p>móvel de urgência</p><p>FERNANDES</p><p>et al.</p><p>2012 Revista de pesquisa:</p><p>Cuidado é fundamental</p><p>online/ Vo. 4/ Páginas</p><p>3125-31</p><p>BDENF SIM</p><p>7</p><p>Síndrome de burnout e os</p><p>aspectos sócio-demográficos</p><p>em profissionais de</p><p>enfermagem.</p><p>FRANÇA e</p><p>FERRARI.</p><p>2012 Acta Paul. Enferm/ Vo.</p><p>25/ Páginas 743-748</p><p>LILACS SIM</p><p>Condições de trabalho da</p><p>enfermagem nas enfermarias</p><p>de um hospital uniiversitário.</p><p>MAURO et al. 2010 Anna Nery Rev. de</p><p>Enferm./ Vo. 1/ Páginas</p><p>13-18</p><p>LILACS SIM</p><p>TOTAL 25 artigos selecionados e 21 utilizados.</p><p>Fim do quadro</p><p>Fonte: As autoras.</p><p>Conforme apresentado nos quadros acima, foram selecionados no site da</p><p>Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), 24 artigos e utilizados 20.</p><p>4. Discussão</p><p>4.1 Síndrome de Burnout e enfermagem</p><p>Segundo Versa et al. (2012), o estresse é considerado um dos principais</p><p>problemas de saúde no mundo atual, chegando a acometer aproximadamente 90%</p><p>da população. O termo estresse ocupacional é utilizado quando o estresse influencia</p><p>negativamente a vida profissional das pessoas.</p><p>Algumas profissões são mais suscetíveis ao estresse e desgaste emocional</p><p>devido ao tipo de atividade exercida diariamente, geralmente são ocupações que</p><p>exigem intenso contato interpessoal, como por exemplo, a enfermagem, medicina e</p><p>docência (FERNANDES et al., 2012).</p><p>A Síndrome de Burnout é considerada o estágio mais avançado do estresse</p><p>ocupacional. O excessivo desgaste de energia e de recursos são os fatores que</p><p>podem desencadear a síndrome (OLIVEIRA; COSTA; SANTOS, 2013).</p><p>Trindade e Lautert (2010) reforçam que a Síndrome de Burnout caracteriza-</p><p>se por um desgaste tanto físico quanto emocional do trabalhador, decorrente da falta</p><p>de recursos para enfrentar situações de estresse no ambiente laboral.</p><p>A síndrome de Burnout compreende três dimensões: Desgaste ou exaustão</p><p>emocional, é a fase inicial, onde o individuo sofre uma sobrecarga emocional, um</p><p>desgaste tanto físico quanto mental, sensação de esgotamento de energia para</p><p>realização das atividades diárias; despersonalização ou desumanização</p><p>caracterizado por uma mudança de comportamento, o indivíduo trata clientes e</p><p>colegas de trabalho com indiferença; sentimento de incompetência ou falta de</p><p>realização profissional caracterizado pela baixa-auto estima, frustração, sensação de</p><p>fracasso e baixa produtividade (TRINDADE; LAUTERT, 2010; FRANCO et al.,2011).</p><p>Para Oliveira, Costa e Santos (2013), a enfermagem está entre as profissões</p><p>que mais tem desenvolvido Burnout, e isso deve a falta de reconhecimento</p><p>profissional, sobrecarga de trabalho e sentimento de impotência por lidar</p><p>constantemente com a morte.</p><p>8</p><p>4.2 Fatores que desencadeiam a Síndrome de Burnout</p><p>O dever de cuidar do outro faz com que a enfermagem seja uma profissão de</p><p>grande responsabilidade, muitas vezes o profissional se preocupa muito com o</p><p>cliente e acaba esquecendo-se de cuidar de si mesmo, a dificuldade na articulação</p><p>desses dois eixos pode se tornar um fator de estresse (VALENÇA et al.,2013).</p><p>Neves, Oliveira e Alves (2014) ressaltam que a síndrome não é um problema</p><p>apenas do individuo, a estrutura do ambiente laboral vai determinar o modo em que</p><p>o trabalhador exerce sua função, quando o funcionário recebe grandes exigências,</p><p>porém os recursos disponíveis são insuficientes para realizar a tarefa, aumenta a</p><p>possibilidade de frustração e consequentemente, ocorrência do Burnout.</p><p>Segundo Oliveira, Costa e Santos (2013), o setor de trabalho também</p><p>interfere no desencadeamento ou não da síndrome, setores fechados como Unidade</p><p>de Terapia Intensiva, Centro Cirúrgico e Emergência onde há ritmo de trabalho</p><p>intenso e sobrecarga de trabalho são alvos maiores de pesquisa por suas</p><p>peculiaridades.</p><p>Os fatores que causam a Síndrome de Burnout estão interligados, são</p><p>gerados por conflitos organizacionais, como por exemplo, condições de trabalho</p><p>inadequadas, sobrecarga de trabalho, número reduzido de funcionários, dupla</p><p>jornada de trabalho, trabalho por turno e/ou noturno, falta de autonomia, conflitos</p><p>interpessoais, salário insatisfatório, falta de reconhecimento profissional, e também</p><p>por fatores característicos da profissão, como por exemplo, relação com o paciente e</p><p>seus familiares, contato com a dor, enfermidade e morte (CUNHA; SOUSA; MELLO,</p><p>2012; GALINDO et al., 2012; OLIVEIRA; COSTA; SANTOS, 2013).</p><p>Muitos enfermeiros optam por terem mais de um vínculo empregatício devido</p><p>à baixa remuneração, tal fator gera alterações no padrão de sono e concentração, o</p><p>que pode também ser um fator de estresse (OLIVEIRA, COSTA e SANTOS, 2013).</p><p>Outro fator causador de estresse e sofrimento é a violência praticada no</p><p>trabalho, que pode ser entendida como situações repetitivas que denigrem a</p><p>imagem do trabalhador e causam constrangimento. Muitos profissionais que são</p><p>vítimas de assédio moral no trabalho sentem-se intimidados para denunciar tal fato,</p><p>pois na maioria das vezes, a agressão acontece por parte de um superior (GABIN;</p><p>FISCHER, 2012).</p><p>Trindade e Lautert (2010) reforçam que a inexperiência profissional também é</p><p>um fator importante para desencadear o Burnout, visto que no inicio da vida</p><p>profissional o individuo tem a necessidade de aceitação na equipe, dificuldade de</p><p>realizar tarefas e instabilidade no emprego. Franco et al. (2011) também partilham</p><p>dessa idéia, destacando que a falta de experiência profissional é um dos fatores do</p><p>surgimento da síndrome em residentes de enfermagem.</p><p>4.3 Consequências da Síndrome de Burnout</p><p>Segundo Machado et al. (2012) a Síndrome de Burnout interfere não só na</p><p>vida profissional mas também na vida pessoal dos indivíduos. Oliveira, Costa e</p><p>Santos 2013 ressaltam que o lazer e a qualidade de vida dos enfermeiros estão</p><p>9</p><p>relacionados ao bom desempenho profissional, isso só é possível quando o trabalho</p><p>proporciona condições para o funcionário desenvolver suas atividades sociais.</p><p>A Síndrome de Burnout causa sintomas físicos e mentais, tais como, cefaléia,</p><p>mialgia, fadiga, dores no estomago, taquicardia, dificuldade para dormir, diminuição</p><p>do interesse sexual, redução do apetite, ansiedade, irritabilidade, depressão,</p><p>diminuição da concentração, raiva, confusão, perda do senso de humor, também</p><p>podendo interferir na vida familiar e social (FARIAS et al., 2011; GALINDO et al.,</p><p>2012; RAMOS et al., 2014).</p><p>Além disso, o ambiente de trabalho também é afetado por absenteísmo, alta</p><p>rotatividade de emprego, baixa produtividade e condutas violentas, na tentativa de</p><p>aliviar o estresse, o profissional acaba adotando uma postura que agressiva com a</p><p>equipe e pacientes (GALINDO et al., 2012).</p><p>A qualidade da assistência também é afetada, já que o trabalhador fica</p><p>impaciente e não tem tempo de repor sua energia, sendo assim, a Síndrome de</p><p>Burnout gera riscos não só para o profissional de enfermagem, mas também para o</p><p>cliente que necessita de seus cuidados (RAMOS et al., 2014).</p><p>As consequências psicológicas do Burnout e a insatisfação no trabalho</p><p>também estão relacionadas aos índices de absenteísmo e abandono da profissão</p><p>(MACHADO et al., 2012).</p><p>Estratégias para a prevenção da Síndrome de Burnout</p><p>As estratégias para redução do estresse podem ser focadas tanto no</p><p>individuo como na instituição, ou em ambos (MORENO et al., 2011). As estratégias</p><p>individuais envolvem o apoio familiar, de amigos e religioso e estão relacionadas à</p><p>experiência de vida, cultura e peculiaridades de cada individuo (LIMA et al. 2013).</p><p>As estratégias individuais são bem particulares, o profissional pode optar pela</p><p>prática de atividade física regular e relaxamento, dieta balanceada, bom padrão de</p><p>sono, separar um tempo para o lazer, adquirir hobbies e sistema de apoio, como por</p><p>exemplo, expor seus problemas para uma pessoa de confiança. Essas estratégias</p><p>podem evitar a síndrome porque o profissional, de acordo com a sua necessidade e</p><p>perfil, vai buscar meios de estar em equilíbrio físico e mental. (MORENO et al.,</p><p>2011).</p><p>No âmbito laboral, a instituição pode fornecer melhores condições de</p><p>trabalho, tempo adequado para descanso, sistema de apoio ao trabalhador,</p><p>condições físicas agradáveis e plano de carreira. Quando a instituição se preocupa</p><p>apenas com o aspecto econômico, não se importando com as condições de trabalho</p><p>de seus funcionários, há uma queda na produtividade e qualidade da assistência,</p><p>portanto, as instituições podem e devem investir na qualidade de vida no trabalho de</p><p>seus funcionários, vendo que esse investimento irá refletir também no modo em</p><p>como a instituição é vista pelos seus clientes (MORENO et al., 2011).</p><p>Lima et al. (2013) e Valença et al. (2013) destacam a importância da</p><p>educação permanente para melhora na capacitação, tomada de decisão e</p><p>10</p><p>diminuição de riscos, visto que o apoio profissional também é considerado um fator</p><p>de enfrentamento para o estresse.</p><p>Moreno et al. (2011), corrobora com a ideia de que se deve investir na</p><p>educação permanente, e relacionam os riscos psicossociais do trabalho com a falta</p><p>de preparo ou treinamento.</p><p>As ações para prevenção da síndrome de burnout devem ser educativas e</p><p>terapêuticas, e devem contemplar tanto o individual como o coletivo (TRINDADE;</p><p>LAUTERT, 2010).</p><p>Dentre as estratégias educativas e terapêuticas, podem-se citar reuniões de</p><p>equipe que possibilitem uma discussão do problema, palestras que informem aos</p><p>profissionais os riscos das atividades exercidas diariamente e também a</p><p>identificação das manifestações da síndrome e uma atuação mais efetiva do serviço</p><p>de saúde do trabalhador. Tais ações servem para otimizar as relações interpessoais,</p><p>possibilitar a troca de experiências e .redução dos anseios (MORENO et al., 2011).</p><p>Ressalta-se ainda a importância do acompanhamento médico e de um</p><p>profissional especializado em saúde mental para que haja uma possibilidade de</p><p>escuta dos problemas e anseios dos trabalhadores na tentativa de diminuir os</p><p>fatores que geram estresse (ROSSI; SANTOS; PASSOS, 2010; LIMA et al., 2013).</p><p>5. Conclusão</p><p>Diante do que foi exposto, fica evidente que o enfermeiro, pela função que</p><p>exerce, necessita de uma atenção maior por parte da instituição de trabalho. As</p><p>situações vivenciadas em seu dia-a-dia podem desencadear a Síndrome de Burnout.</p><p>O ambiente laboral interfere diretamente na saúde do profissional de</p><p>enfermagem, sendo assim, cabe a instituição oferecer condições favoráveis de</p><p>trabalho, com recursos humanos que sejam suficientes para atender a demanda,</p><p>diminuindo tanto o desgaste físico quanto mental.</p><p>Também é necessário que seja disponibilizado cursos de capacitação, visto</p><p>que a falta de conhecimento para realizar as atividades torna-se um fator de</p><p>estresse na vida do enfermeiro.</p><p>A criação de estratégias que promovam a saúde mental do trabalhador e</p><p>previna agravos á saúde é uma importante ferramenta para que o enfermeiro possa</p><p>realizar suas tarefas de maneira agradável e satisfatória, melhorando assim, a</p><p>qualidade da assistência prestada.</p><p>O trabalho não deve ser um fardo pesado, mas uma atividade que</p><p>proporcione satisfação e realização pessoal, portanto para se prevenir a Síndrome</p><p>de Burnout devem-se adotar ações que valorize o profissional e lhe permita</p><p>expressar a sua opinião sobre o ambiente de trabalho em que ele está inserido.</p><p>6. 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