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<p>A fonoaudiologia e sua relação</p><p>com a aprendizagem da</p><p>linguagem</p><p>2</p><p>PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL, SEM AUTORIZAÇÃO.</p><p>Lei nº 9610/98 – Lei de Direitos Autorais</p><p>3</p><p>A linguagem é um sistema composto por símbolos arbitrários, construídos e</p><p>convencionados socialmente. Ela é governada por regras, e sua principal função é</p><p>representar suas ideias sobre o mundo. Durante o processo natural do desenvolvimento</p><p>infantil, a criança passa a partilhar do meio de comunicação utilizado por seus familiares,</p><p>agregando valores e conceitos aos símbolos comunicativos.</p><p>As práticas interativas permitem à criança desenvolver suas habilidades comunicativas,</p><p>sendo possível internalizá-las para em outras situações, exteriorizar sentimentos, desejos</p><p>e ideias.</p><p>Como dito anteriormente, a linguagem é todo conteúdo contido no léxico. E qualquer</p><p>meio sistemático de comunicar ideias ou sentimentos através de signos convencionais,</p><p>sonoros, gráficos e gestuais. Por exemplo, uma logo empresarial, um rótulo, gráficos, a</p><p>escrita e situações gestuais (linguagem corporal).</p><p>Os aspectos importantes para o desenvolvimento de linguagem são: o sistema</p><p>neurobiológico, a maturação biológica, a plasticidade cerebral, intercorrências peri/pós</p><p>natais, fatores genéticos/hereditários, integridade do Sistema Auditivo, integridade do</p><p>Sistema Visual, integridade das Estruturas Orofaciais, aspectos sociais, fatores ambientais,</p><p>culturais e econômicos.</p><p>Na fonoaudiologia a linguagem é considerada em três partes: norma, conteúdo e uso. A</p><p>forma, diz respeito à produção dos sons, como se emite o fonema. A estrutura da frase -</p><p>se possui todos os componentes e se a ordem é aceitável pela língua – níveis fonético-</p><p>fonológico e morfossintático. O conteúdo, diz respeito aos significados, que podem estar</p><p>na palavra, na frase ou no discurso mais amplo – nível semântico. Por fim, o uso refere-se</p><p>ao uso social da língua. Não basta emitir sons, estruturar uma frase e saber o significado,</p><p>tem que adequar esses fatores ao contexto em que está sendo empregado – nível</p><p>pragmático.</p><p>A estimulação da linguagem pode ser feita de diversas formas, e na maioria das vezes</p><p>através de brincadeiras (forma lúdica). Alguns exemplos são as brincadeiras construtivas</p><p>4</p><p>(jogos de montar/desmontar); plásticas (desenho, massinha, etc); projetivas; imitação de</p><p>situações vivenciadas; o faz de conta; o devaneio (presença de situações imaginárias,</p><p>história com sequência e narrativa, criatividade, brincar junto e não ao lado) ou jogos com</p><p>regras, inicialmente mais simples, se tornando mais sofisticados.</p><p>5</p><p>Referências</p><p>GUARNIERI, Camilla. Programa de estimulação de linguagem oral para crianças</p><p>com atraso de linguagem. 2016. Dissertação (Mestrado em Fonoaudiologia) - Faculdade</p><p>de Odontologia de Bauru, University of São Paulo, Bauru, 2016.</p><p>LOPES, Cláudia Regina Matas. A contação de histórias como estratégia pedagógica</p><p>na estimulação da linguagem oral e escrita de crianças com dificuldades de</p><p>aprendizagem. 2016. Dissertação (Mestrado em Fonoaudiologia) - Faculdade de</p><p>Odontologia de Bauru, University of São Paulo, Bauru, 2017.</p><p>MEDEIROS, Beatriz dos Santos et al. O brincar como estimulação da linguagem oral:</p><p>promoção de saúde na escola. 2015.</p><p>PETTER, Margarida. Linguagem, língua, linguística. Introdução à linguística, v. 6, p.</p><p>11-24, 2002.</p><p>SPINK, Mary Jane. Linguagem e produção de sentidos no cotidiano. Center Eldestein,</p><p>2010.</p>