Aula 4 - Custos Industriais

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<p>Custos Industriais</p><p>Aula 04 - Análise Custo-Volume-Lucro</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Nesta aula, vamos identi�car que a contabilidade de custos promove a apresentação dos resultados da operação através do Método de Custeio Variável,</p><p>possibilitando elaborar uma nova forma de calcular o resultado operacional do período, mais adequada ao efetivo controle dos resultados da operação.</p><p>Vamos analisar também as informações obtidas por indicadores decorrentes desse método, que mensuram o risco operacional da empresa não gerar</p><p>resultado su�ciente para cobrir todos os seus gastos comprometidos.</p><p>Ao �nal da aula, você terá entendido a diferença entre essa análise e a análise realizada através do Método de Custeio por Absorção e saberá utilizar os dois</p><p>métodos na tomada de decisão.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Explicar os métodos de custeio para apropriação dos custos.</p><p>Calcular o Ponto de Equilíbrio da operação.</p><p>Descrever a margem de contribuição ponderada.</p><p>Explicar o grau de alavancagem operacional.</p><p>MÉTODOS DE APROPRIAÇÃO DE CUSTOS</p><p>Os métodos de apropriação de custos de�nem a forma como os custos e as despesas serão apropriados e tratados para obtenção de informações que</p><p>atendam tanto a contabilidade �nanceira quanto a contabilidade gerencial.</p><p>Esses métodos contribuem para a análise da formação de preços e desenvolvimento de indicadores para gerenciamento dos custos e das despesas.</p><p>São dois os métodos básicos de custeio, pois, embora haja outras sistemáticas, todos têm como base estes métodos:</p><p>MMééttooddoo ddee CCuusstteeiioo ppoorr AAbbssoorrççããoo</p><p>Atende às normas da contabilidade �nanceira. Tem como regra que os produtos absorvem todos os custos, sem</p><p>necessidade de separação contábil em custos �xos ou custos variáveis.</p><p>Os custos dos produtos são contabilizados em uma conta de estoque e são apresentados no demonstrativo de resultados</p><p>quando são vendidos. Já as despesas são lançadas diretamente no Resultado do período.</p><p>Esse método atende ao princípio da confrontação da receita e do regime contábil de competência, estabelecido pela</p><p>contabilidade.</p><p>Vídeo.</p><p>Veja o esquema básico:</p><p>MMééttooddoo ddee CCuusstteeiioo VVaarriiáávveell</p><p>Utilizado para �ns gerenciais, sendo e�ciente para a tomada de decisão. Não atende às regras da contabilidade �nanceira,</p><p>na medida em que os produtos absorvem somente os gastos variáveis, sejam custos ou despesas.</p><p>Os gastos �xos, tanto custos quanto despesas, são apresentados diretamente no resultado, de forma independente ao</p><p>evento da venda do produto.</p><p>Veja o esquema básico:</p><p>SSaaiibbaa mmaaiiss</p><p>, Pelo Método de Custeio Variável, ao serem subtraídos da receita de vendas os gastos incorridos para que a venda seja realizada (custos e despesas variáveis), obtém-se</p><p>um resultado chamado Margem de Contribuição, que deve ser su�ciente para remunerar todos os gastos incorridos no período e ainda ter uma margem de lucro.</p><p>Assim:</p><p>• Margem - sobra da receita depois de deduzir os gastos variáveis necessários para que a venda fosse realizada;</p><p>• Contribuição - contribui para cobrir os gastos �xos que a empresa incorre, independente da venda ocorrer.</p><p>COMPARAÇÃO ENTRE O MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO E O MÉTODO DE CUSTEIO</p><p>VARIÁVEL</p><p>Vamos retornar aos dados da Indústria Alfa. Suponhamos agora que, da produção de 10.000 unidades, tenham sido vendidas no mês 7.000 unidades, ao</p><p>preço de R$125,00. Vejamos como �caria a DRE, segundo os dois métodos:</p><p>Produção de 10.000 unidades</p><p>Custos Fixos totais – R$360.000,00</p><p>Custos Variáveis totais – R$350.000,00</p><p>Despesas Fixas totais – R$190.000,00</p><p>Despesas Variáveis totais – R$125.000,00</p><p>CPP - Custo total unitário de produção do período – 710.000/ 10.000 = 71,00</p><p>CVu - Custo variável unitário do período = 350.000 / 10.000 = 35,00</p><p>DVu - Despesa variável unitária do período = 125.000 /10.000 = 12,50</p><p>CALCULANDO O DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS PELOS DOIS MÉTODOS:</p><p>DDRREE AABBSSOORRÇÇÃÃOO</p><p>Receita de Vendas (7.000 x 125) 875.000</p><p>(-) CPV (7.000 x 71,00) 497.000</p><p>(=) Lucro Bruto 378.000</p><p>(-) Despesas do período 315.000</p><p>(=) Lucro Operacional 63.000</p><p>AAtteennççããoo!! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal</p><p>DDRREE VVaarriiáávveell</p><p>Receita de Vendas (7.000 x 125) 875.000</p><p>(-) Custo variável produtos vendidos (7.000 x 35) 245.000</p><p>(-) Despesa variável produtos vendidos (7.000 x 12,5) 87.500</p><p>(=) Margem de Contribuição 542.500</p><p>(-) Despesas Fixas do período 190.000</p><p>(-) Custo Fixo do período 360.000</p><p>(=) Resultado Operacional -7.500</p><p>AAtteennççããoo!! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal</p><p>Pelo Método de Custeio Variável, é possível comprovar que o volume de vendas foi insu�ciente para gerar uma margem de contribuição capaz de</p><p>cobrir todos os gastos �xos do período.</p><p>Se a análise considerasse somente o resultado obtido pelo Método de Custeio por Absorção, com o resultado alcançado de lucro de R$63.000,00, não</p><p>seria possível essa visualização.</p><p>Isso é explicado porque os custos �xos das unidades não comercializadas (um total de 3.000 unidades), pelo Método de Absorção, estão lançados em</p><p></p><p></p><p></p><p></p><p>uma conta do estoque e não oneram o resultado (no DRE).</p><p>Já pelo Método de Custeio Variável, todo o custo �xo do período é lançado no resultado do período, como se fosse despesa, diminuindo o resultado</p><p>operacional.</p><p>AAtteennççããoo</p><p>, Essa análise objetiva, assim, demonstrar o efetivo gasto �xo realizado com a operação do período e avaliar se foram gerados recursos su�cientes para remunerar esses</p><p>gastos.</p><p>Lembre-se: Essa é a grande diferença entre esses dois métodos.</p><p>Questão 1: Considere os seguintes dados:</p><p>Compra de materiais – R$30.000,00;</p><p>Custo indiretos de fabricação �xos – R$30.000,00;</p><p>Mão de obra direta – R$10.000,00;</p><p>Custos indiretos de fabricação variáveis – R$5.000,00;</p><p>Despesas �xas – R$19.000,00;</p><p>Despesas variáveis – R$6.000,00;</p><p>Receita de vendas – R$120.000,00;</p><p>Estoque �nal de matéria-prima – R$1.000,00.</p><p>Sabendo que a Produção foi de 1.000 unidades e a Venda de 700 unidades e que não havia estoque inicial de produtos acabados, calcule o lucro</p><p>operacional, apurado pelo Método de Custeio por Absorção e pelo Método de Custeio Variável, e assinale a alternativa CORRETA:</p><p>R$ 43.200,00 / R$ 31.200,00</p><p>R$ 42.500,00 / R$ 32.700,00</p><p>R$ 21.000,00 / R$ 21.000,00</p><p>R$ 43.200,00 / R$ 32.700,00</p><p>R$ 20.000,00 / R$ 20.000,00</p><p>Justi�cativa</p><p>Questão 2: Suponha os seguintes dados do período:</p><p>Preço de venda: R$150,00;</p><p>Comissão de Vendas: 3% sobre o preço;</p><p>Custo Variável unitário: R$70,00;</p><p>Custo Fixo: R$600.000,00;</p><p>Despesas �xas: R$80.000,00;</p><p>Produção total: 10.000 unidades;</p><p>Unidades vendidas: 8.000 unidades.</p><p>Nesse caso, calcule o resultado operacional, considerando os dois métodos de apuração (Método de Custeio por Absorção e Método de Custeio Variável):</p><p>Resposta Correta</p><p>CONTEXTO DE ANÁLISE CUSTO-VOLUME-LUCRO (CVL)</p><p>Como já foi citado, o Método de Custeio Variável não atende aos princípios contábeis, mas, em contrapartida, propicia realizar uma análise robusta das</p><p>relações entre os volumes de produção, a geração de receitas, os níveis de custos �xos e variáveis, bem como os lucros relacionados.</p><p>Fornece importantes indicadores, como a MMaarrggeemm ddee CCoonnttrriibbuuiiççããoo UUnniittáárriiaa e o PPoonnttoo ddee EEqquuiillííbbrriioo.</p><p></p><p>MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA</p><p>Diferença entre o preço de venda e o gasto variável por unidade. No exemplo apresentado, a Margem de Contribuição Unitária é:</p><p>PV – CVu - DVu = 125 – 35,00 - 12,50 = 77,50 → de cada unidade vendida, resta da receita um total de R$77,50 para remunerar parcela dos custos �xos.</p><p>Essa informação nos induz à seguinte pergunta:</p><p>QQuuaannttaass uunniiddaaddeess ddeevveemm sseerr vveennddiiddaass ppaarraa qquuee ssoobbrreemm ppaarrcceellaass ddee RR$$7777,,5500 ssuu��cciieenntteess ppaarraa ccoobbrriirr ttooddooss ooss ggaassttooss ��xxooss iinnccoorrrriiddooss nnoo ppeerrííooddoo,,</p><p>qquuee vvããoo eexxiissttiirr iinnddeeppeennddeenntteemmeennttee ssee hhoouuvvee oouu nnããoo pprroodduuççããoo ee vveennddaa??</p><p>Para responder a essa pergunta,</p><p>temos que desenvolver o conceito de PPoonnttoo ddee EEqquuiillííbbrriioo.</p><p>PONTO DE EQUILÍBRIO</p><p>PPoonnttoo ddee EEqquuiillííbbrriioo é o nível de volume de produção e venda que possibilita a obtenção de uma margem de contribuição total capaz de cobrir todos os</p><p>gastos �xos (custos e despesas), com lucro igual a zero.</p><p>É fácil entender esse conceito, observando o seguinte diagrama:</p><p>Onde:</p><p>$Pe – receita e gasto total no ponto de equilíbrio</p><p>QPe – Quantidade vendida no ponto de equilíbrio</p><p>É necessário calcular o volume de produção e venda capaz de colocar a empresa em seu Ponto de Equilíbrio.</p><p>Lembre-se que esse conceito representa uma situação onde os dois lados da balança (gastos e receitas) têm o mesmo valor. Estando, portanto,</p><p>equilibrados.</p><p>No grá�co, volumes superiores ao Ponto de Equilíbrio indicam que a empresa estará auferindo lucros. Volumes inferiores signi�cam que não existem</p><p>recursos su�cientes para cobrir os gastos, estando em uma área de prejuízo.</p><p>O Ponto de Equilíbrio pode ser analisado sob três conceitos:</p><p>• Contábil;</p><p>• Econômico; e</p><p>• Financeiro.</p><p>Logo, os métodos de apuração do Ponto de Equilíbrio são os seguintes:</p><p>PPoonnttoo ddee EEqquuiillííbbrriioo oouu PPoonnttoo ddee EEqquuiillííbbrriioo CCoonnttáábbiill ((PPEECC))</p><p>Ponto em que, contabilmente, a empresa não apresenta lucro ou prejuízo.</p><p>O lucro é igual a zero. É aquele que deve ser considerado, quando não for especi�cado outro tipo.</p><p>O cálculo das quantidades que precisam ser vendidas para que se atinja o Ponto de Equilíbrio é feito através da divisão dos</p><p>custos e despesas �xas pela margem de contribuição unitária.</p><p>Esquematicamente, tem-se:</p><p>QPec = Gastos Fixos Totais / Margem de contribuição Unitária</p><p>PPoonnttoo ddee EEqquuiillííbbrriioo EEccoonnôômmiiccoo ((PPEEEE))</p><p>Ponto em que a empresa é capaz de cobrir seus custos e despesas e ainda gerar o Resultado ou lucro mínimo desejado.</p><p>O cálculo das quantidades que precisam ser vendidas para que se atinja o PEE é feito através da divisão do somatório dos</p><p>custos e despesas �xas somados ao objetivo de lucro desejado, pela margem de contribuição unitária.</p><p>Esquematicamente, tem-se:</p><p>QPee = Gastos Fixos Totais + Lucro Desejado / Margem de</p><p>contribuição Unitária</p><p>PPoonnttoo ddee EEqquuiillííbbrriioo FFiinnaanncceeiirroo ((PPEEFF))</p><p>Ponto em que os itens que não apresentam desembolso de caixa são desconsiderados.</p><p>O cálculo das quantidades que precisam ser vendidas, para que se atinja o PEF, é feito considerando que o somatório dos</p><p>custos �xos e despesas �xas é descontado dos itens que não representam efetivo desembolso, sendo esse resultado</p><p>dividido pela da margem de contribuição unitária.</p><p>Um exemplo de gasto não �nanceiro é a conta de depreciação dos bens imobilizados, que é calculada como sendo um</p><p>custo ou uma despesa, mas que efetivamente não representa um desembolso.</p><p>Outra conta é a provisão para débitos incobráveis (devedores duvidosos) que a legislação possibilita que seja lançada como</p><p>Vídeo.</p><p>uma despesa, mas que, efetivamente, não representa um gasto.</p><p>Esquematicamente, tem-se:</p><p>QPef = Gastos Fixos Totais - Gastos não Financeiros / Margem de</p><p>contribuição Unitária</p><p>AAtteennççããoo</p><p>, Vamos ver em exemplos como �cam essas de�nições! Ponto de Equilíbrio (galeria/aula4/docs/ponto_equilibrio.pdf).</p><p>EXERCÍCIOS</p><p>Questão 3: Considerando:</p><p>• Preço de venda de R$15,00;</p><p>• Gasto �xo de R$100,00;</p><p>• Gasto variável unitário de R$10,00;</p><p>• Valor de depreciação de R$20,00, já incluído no gasto �xo; e</p><p>• Objetivo de lucro de R$60,00.</p><p>Tem-se que a quantidade, nos Pontos de Equilíbrio contábil, econômico e �nanceiro, é, respectivamente:</p><p>Resposta Correta</p><p>PONTO DE EQUILÍBRIO PARA VÁRIOS PRODUTOS</p><p>O Ponto de Equilíbrio pode ser calculado de forma exata e simples quando se trabalha com apenas um produto. Entretanto, o mais comum é que as</p><p>empresas comercializem mais de um produto.</p><p>Nesse caso, deve-se calcular, inicialmente, um Ponto de Equilíbrio geral em quantidades, utilizando para o cálculo a margem de contribuição ponderada e,</p><p>em seguida, com base na mesma proporção de participação de cada margem de contribuição em relação ao seu total, calcular as quantidades a serem</p><p>produzidas por produto.</p><p>Conhecido o Ponto de Equilíbrio por produto em unidades, bastará multiplicar pelo preço de venda para se conhecer o Ponto de Equilíbrio por produto em</p><p>valor.</p><p>EExxeemmpplloo</p><p>, Vamos entender melhor como calcular o Ponto de Equilíbrio para vários produtos (galeria/aula4/docs/ponto_equilibrio_varios_produtos.pdf)com mais um exemplo!</p><p>EXERCÍCIOS</p><p>Questão 4: Considere os seguintes dados de unidades de vendas por produtos e respectiva margem de contribuição unitária:</p><p>• Produto A – 20 unidades / R$3,00 de margem de contribuição unitária;</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/ponto_equilibrio.pdf</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/ponto_equilibrio.pdf</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/ponto_equilibrio.pdf</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/ponto_equilibrio.pdf</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/ponto_equilibrio.pdf</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/ponto_equilibrio.pdf</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/ponto_equilibrio_varios_produtos.pdf</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/ponto_equilibrio_varios_produtos.pdf</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/ponto_equilibrio_varios_produtos.pdf</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/ponto_equilibrio_varios_produtos.pdf</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/ponto_equilibrio_varios_produtos.pdf</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/ponto_equilibrio_varios_produtos.pdf</p><p>• Produto B – 80 unidades / R$2,00 de margem de contribuição unitária;</p><p>• Produto C - 100 unidades / R$1,00 de margem de contribuição unitária.</p><p>Pede-se calcular o Ponto de Equilíbrio por produto que mantém a mesma composição do mix de produtos, dado um custo �xo total de R$255,00.</p><p>Resposta Correta</p><p>Outra questão que deve ser analisada quanto à composição do ““mmiixx”” ddee pprroodduuttooss ((gglloossssáárriioo)) refere-se aos fatores limitantes de produção, como, por</p><p>exemplo, qual o máximo de horas máquina ou limite de mão de obra disponível.</p><p>Nesse caso, em que se encontra uma barreira limitante, não basta reduzir a produção do produto menos rentável, ou seja, de menor margem de contribuição</p><p>unitária, pois, em alguns casos, pode ser que esse produto tenha menor consumo do fator limitante.</p><p>OO ccáállccuulloo ddoo ppoonnttoo ddee eeqquuiillííbbrriioo ddeevvee ccoonnssiiddeerraarr rreedduuzziirr aa pprroodduuççããoo aattéé rreessppeeiittaarr oo lliimmiittee mmááxxiimmoo ddoo ffaattoorr lliimmiittaannttee..</p><p>Vamos mais uma vez ver um exemplo para detalhar esse conceito.</p><p>Suponha dois produtos, sendo que o primeiro tem uma margem de contribuição unitária de R$240,00 e o segundo de R$375,00.</p><p>PPrroodduuttoo AA</p><p>RR$$ 224400,,0000</p><p>PPrroodduuttoo BB</p><p>RR$$ 337755,,0000</p><p>A fábrica tem 600 horas máquinas disponíveis para produção dos itens, sendo que o produto 1 consome 2 horas máquinas por unidade e o produto 2</p><p>consome 5 horas máquina.</p><p>Pela análise simples da margem de contribuição, a escolha recai no produto 2 pois tem maior margem de contribuição.</p><p>Ponderando-se pelas horas disponíveis de produção o cálculo, deve-se considerar:</p><p>• Produto 1 → 600h / 2h = 300 itens x 240,00 = R$72.000,00 de margem total</p><p>• Produto 2 → 600h / 5 = 120 itens x 375,00 = R$45.000,00 de margem total</p><p>Por esse raciocínio, considerando o uso dos recursos do fator limitante é mais rentável o primeiro produto do que o segundo.</p><p>RRee��eexxããoo</p><p>, Entender o comportamento dos custos, das despesas e da receita, em decorrência de alterações no volume de produção e de vendas</p><p>permite utilizar o potencial</p><p>informativo do Ponto de Equilíbrio de maneira e�caz.</p><p>Sabe-se que os custos variáveis oscilam de acordo com as mudanças de volume, ao passo que os custos �xos permanecem constantes quando os níveis de produção</p><p>aumentam ou diminuem.</p><p>O mesmo raciocínio pode ser aplicado na classi�cação das despesas. Esse comportamento dos custos e das despesas, bem como da receita, é apropriado dentro de uma</p><p>certa capacidade instalada, denominada de intervalo de variação relevante, ou faixa relevante.</p><p>Nesse intervalo, pode-se admitir um comportamento linear para os gastos variáveis, ou seja, aumentam ou diminuem em função do volume, e constantes para os gastos</p><p>�xos, dentro desse intervalo.</p><p>Conclui-se assim, que fora desse intervalo relevante, outras condições de gastos �xos e variáveis serão obtidas, alterando-se as relações até então válidas.</p><p>(MEGLIORINI, 2012, p.154)</p><p>MARGEM DE SEGURANÇA OPERACIONAL</p><p>Vídeo.</p><p>A MSO representa a quantidade de produção e venda que pode ser realizada acima do Ponto de Equilíbrio, dentro da ffaaiixxaa rreelleevvaannttee ((gglloossssáárriioo)) calculada.</p><p>Suponha os seguintes dados simpli�cados:</p><p>Venda = 10 unidades</p><p>Gastos variáveis = R$2.000.00 por unidade</p><p>Gastos �xos = R$ 12.000,00</p><p>Preço de venda = R$ 4.000,00</p><p>QPe = 12.000 /(4.000-2.000) = 6 unidades</p><p>MSO = 10 u. – 6 u. = 4 unidades</p><p>Isso signi�ca que as vendas podem ser reduzidas em 4 unidades, ou seja, de 10 unidades para 6 unidades vendidas, sem que entre na área de prejuízo.</p><p>Assim, caso o nível de vendas esteja muito próximo do Ponto de Equilíbrio, a margem de segurança é muito frágil, ou seja, existe risco na operação.</p><p>O risco operacional está associado à instabilidade na geração do lucro, decorrente de alterações no volume de vendas. Logo, empresas que tenham</p><p>uma estrutura muito cara em gastos �xos têm naturalmente maior risco de não conseguir cobrir todos os seus custos, com a receita de vendas. Isso</p><p>mais uma vez reforça a importância da segregação dos gastos em �xos e variáveis</p><p>Outro indicador nessa direção é o cálculo do Grau de Alavancagem Operacional (GAO), que mede os efeitos provocados no lucro, decorrente de</p><p>alterações ocorridas em vendas. Quanto maior esse grau, maior será o risco da operação.</p><p>Esse indicador é calculado pela seguinte relação:</p><p>GAO = Variação percentual do lucro / Variação percentual da receita</p><p>ou</p><p>GAO = Margem de Contribuição / Lucro Operacional</p><p>EExxeemmpplloo</p><p>, Veja exemplo Grau de segurança operacional. (galeria\aula4\docs\grau_seguranca_operacional.pdf)</p><p>EXERCÍCIOS:</p><p>Questão 5: Dado um nível de produção de 100 mil unidades de um produto, vendido ao preço de R$16,00, tem-se que a Margem de Segurança Operacional</p><p>(MSO) em unidades e em valor, sabendo-se que o gasto variável unitário é de R$10,00 e o gasto �xo total é de R$180.000,00, é de:</p><p>MSO = 30.000 unidades / R$480.000,00</p><p>MSO = 70.000 unidades / R$420.000,00</p><p>MSO = 30.000 unidades / R$1.120.000,00</p><p>MSO = 34.000 unidades / R$544.000,00</p><p>MSO = 70.000 unidades / R$1.120.000,00</p><p>Justi�cativa</p><p>ATIVIDADE PROPOSTA</p><p>Uma empresa deseja saber qual dos seus dois produtos é mais rentável. O produto A é vendido por R$800,00, enquanto o produto B é vendido por R$535,00.</p><p>O cálculo de custo realizado apurou que cada hora-máquina (HM) custa R$10,00 para a empresa. Sabe-se que o produto A consome 12 HM para produzir</p><p>uma unidade, enquanto o produto B apenas 3 HM. Além disso, a matéria-prima necessária para a fabricação do produto A custa R$205,00, a do produto B</p><p>custa R$75,00.</p><p></p><p></p><p></p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/grau_seguranca_operacional.pdf</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/grau_seguranca_operacional.pdf</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/grau_seguranca_operacional.pdf</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/grau_seguranca_operacional.pdf</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/grau_seguranca_operacional.pdf</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon898/galeria/aula4/docs/grau_seguranca_operacional.pdf</p><p>Pede-se:</p><p>Qual a margem de contribuição de cada um dos produtos?</p><p>Resposta Correta</p><p>Se a empresa tiver apenas 600 HM disponíveis para fabricação desses produtos e desejar maximizar os lucros, qual dos produtos deve escolher produzir?</p><p>Por quê?</p><p>Resposta Correta</p><p>Glossário</p><p>“MIX” DE PRODUTOS</p><p>Refere-se ao conjunto de produtos e serviços oferecido pela empresa.</p><p>FAIXA RELEVANTE</p><p>É o intervalo do nível de atividade em que há um relacionamento especí�co entre o nível de atividade ou volume e o custo em questão. Fora desse intervalo, supõe-se que</p><p>exista uma alteração no nível de custos, o que modi�ca as relações existentes.</p>