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<p>Torcicolo muscular</p><p>congênito</p><p>Aula do dia 26/02</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>É uma deformidade postural que e</p><p>evidente logo apo s o nascimento,</p><p>tipicamente caracterizada por inclinaça o</p><p>da cabeça para o lado oposto devido ao</p><p>encurtamento do musculo</p><p>esternocleidomasto ideo (ÉCOM).</p><p>EPIDEMIOLOGIA</p><p>• 0,4 A 2% de crianças nascidas</p><p>• 3º desordem musculoesquele tica;</p><p>• Maior prevale ncia em meninos.</p><p>ETIOLOGIA</p><p>Caráter multifatorial:</p><p>• Posiça o do bebe no u tero: limita o</p><p>movimento da cabeça, gera</p><p>contratura e fibrose.</p><p>• Trauma ao nascimento: Isquemia</p><p>na parte cervical, síndrome</p><p>compartimental;</p><p>• Posiça o na UTI: Com crianças</p><p>prematuras;</p><p>• Uso do bebe conforto sem</p><p>adequaço es;</p><p>• Pais de primeira viagem.</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>• Altura e peso materno;</p><p>• Pelve materna;</p><p>• Posiça o fetal;</p><p>• Trauma no parto;</p><p>• Posicionamento no colo;</p><p>• Posiça o de dormir.</p><p>OBS: QUAIS SÃO OS TIPOS DE PELVE</p><p>FEMININA?</p><p>POSIÇÃO FETAL</p><p>• Cefa lica: Final de gestação, onde</p><p>o a cabeça do bebê se encaixa</p><p>na pelve.</p><p>• Pe lvica: Onde o bebê fica no</p><p>diafragma com as pernas</p><p>cruzadas.</p><p>• Transversal: Onde o bebê fica de</p><p>lado.</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>Tipo 1</p><p>• Presença de no dulo e limitaça o da</p><p>amplitude de movimento (ADM).</p><p>Tipo 2</p><p>• Sem presença de no dulo, mas com</p><p>limitaça o de movimento (ADM).</p><p>Tipo 3</p><p>• Torcicolo postural, sem presença</p><p>de no dulo e sem limitaça o de</p><p>amplitude de movimento (ADM).</p><p>QUADRO CLÍNICO</p><p>• Associado a outras condiço es de</p><p>sau de (displasia de quadril,</p><p>assimetria facial, PBO);</p><p>• Cabeça inclinada para o lado do</p><p>encurtamento do ÉCOM;</p><p>• No dulos nos ÉCOM;</p><p>• Assimetrias cranianas.</p><p>AVALIAÇÃO PELA CIF</p><p>Condição de saúde</p><p>Éstrutura e funça o do corpo</p><p>• Alterações faciais;</p><p>• Encurtamento do ECOM;</p><p>• Diminuição de ADM;</p><p>• Fraqueza Muscular;</p><p>• Dor;</p><p>• Assimetrias facial/Craniana</p><p>Atividade</p><p>• Dificuldade de controle</p><p>cervical;</p><p>• Limitação rolar;</p><p>• Deglutição;</p><p>• Usar o membro superior</p><p>acometido.</p><p>Participaça o</p><p>• Brincar;</p><p>• Interação social;</p><p>• Explorar objetos.</p><p>Fatores ambientais</p><p>• Família;</p><p>• Terapias;</p><p>• Medicamentos;</p><p>• Nível socioeconômico.</p><p>Fatores pessoais</p><p>• Idade;</p><p>• Sexo;</p><p>• História gestacional;</p><p>• Estilo de cuidado.</p><p>DIAGNOSTICO</p><p>• Éxame fí sico observacional;</p><p>• Éxames complementares.</p><p>PROGNÓSTICO</p><p>• Presença de no dulo e limitaça o da</p><p>ADM esta associada a maior</p><p>gravidade;</p><p>• Idade diagno stico (QUANTO</p><p>MAIS PRECOCE MELHOR);</p><p>• TMC: tempo de tratamento menor.</p><p>TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO</p><p>Quando iniciado em:</p><p>1 me s</p><p>• 98% atingem a amplitude de</p><p>movimento normal em 1 mês e</p><p>meio.</p><p>• Tratamento tem que ser em</p><p>toda rotina do bebê, sendo que</p><p>os pais têm que ser instruído.</p><p>Apo s 2 meses</p><p>• O tratamento pode durar por 6</p><p>meses.</p><p>• Quanto mais tardio mais longo</p><p>o tratamento</p><p>Apo s 6 meses</p><p>• O tratamento pode durar de 9 a</p><p>10 meses.</p><p>O tempo do diagnostico e do tratamento</p><p>e extremamente importante.</p><p>AVALIAÇÃO</p><p>• Anamnese: HMP E HMA.</p><p>• Dados pessoais;</p><p>• Histo ria gestacional;</p><p>• Aquisiça o de marcos motores:</p><p>tem atraso no</p><p>desenvolvimento;</p><p>• Preferencias posturais: observa o</p><p>posicionamento do bebe ;</p><p>• Éxame fí sico e observacional.</p><p>Postura em supino</p><p>• Observa, registrar a postura</p><p>adotada tolerância nas diversas</p><p>posturas.</p><p>• Identificar o lado do torcicolo,</p><p>assimetrias na face e crânio,</p><p>amplitude de movimento ativa,</p><p>assimetrias do tronco e</p><p>membros</p><p>Postura em prono</p><p>• Identificar assimetrias no</p><p>crânio, escoliose, tolerância na</p><p>postura, assimetria no uso dos</p><p>membros, amplitude de</p><p>movimento ativa.</p><p>Postura e sentado</p><p>• Identificar posturas,</p><p>assimétricas, compensação nos</p><p>ombros, tronco e quadril e</p><p>amplitude de movimento ativa.</p><p>Assimetria do cra nio</p><p>• Assimétrico?</p><p>• Anteriorizado?</p><p>• Plagiocefalia posicional</p><p>(laterização da cabeça,</p><p>semanas dormindo na mesma</p><p>posição).</p><p>Quando não tem mais jeito, usar o uso</p><p>do capacete.</p><p>CASO CLÍNICO</p><p>Deu entrada no setor de fisioterapia ao 6</p><p>meses, ma e queixando-se de</p><p>achatamento craniano, cabeça inclina a</p><p>direita e na o senta sozinho.</p><p>Histo rico gestacional, 10 kilos maternos,</p><p>feto transverso, sem intercorre ncias,</p><p>parto cesariano de 38 semanas, peso:</p><p>2,695, 48cm, apagar 9/10.</p><p>Funções corporais: Cabeça inclinada a</p><p>direita (15 graus) ause ncia de no dulos</p><p>em ÉCOM, reflexo gastresofa gico,</p><p>plagiocefalia moderada a direita,</p><p>assimetria corporal a direita.</p><p>Atividade funcional: Na o rola, na o vira a</p><p>cabeça a esquerda, na o tolera decu bitos</p><p>laterais, na o usa MSÉ, na o tolera o prono,</p><p>na o sai do supino, na o senta sem apoio</p><p>na o ganha peso e choroso nas</p><p>vestimentas.</p><p>Fatores ambientais: Ma e trabalha 8</p><p>horas por dia, uso de cadeira de balanço</p><p>passa o dia todo em supino, cuidado pela</p><p>baba .</p><p>ELENCANDO HIPÓTESES</p><p>• Por que o pescoço esta inclinado a</p><p>direita?</p><p>• Por que as linhas das orelhas sa o</p><p>diferentes?</p><p>• Por que existem mais pregas</p><p>cuta neas cervicais a direita?</p><p>• Por que o cra nio do lado direito</p><p>esta achatado?</p><p>• Qual o motivo dele na o sentar sem</p><p>apoio?</p><p>PRINCIPAIS OBJETIVOS</p><p>• Aumentar a ADM da regia o</p><p>cervical;</p><p>• Manter a cabeça na linha me dia;</p><p>• Adquirir os marcos motores para</p><p>a idade;</p><p>• Adequar o ambiente;</p><p>• Capacitar a famí lia</p><p>CONDUTAS</p><p>• Alongamentos;</p><p>• Posicionamento e manuseios;</p><p>• Éxercí cios isolados;</p><p>• Éstimular os marcos do</p><p>desenvolvimento;</p><p>QUANDO DAR ALTA?</p><p>• ADM completa;</p><p>• Padro es de movimento ativos</p><p>realizados com simetria;</p><p>• Desenvolvimento motor dentro</p><p>do esperado;</p><p>• Cabeça na linha me dia;</p><p>• Orientar os pais e cuidadores</p><p>sobre o que observar na criança</p><p>no decorrer de seu crescimento;</p><p>• Reavaliar 3 a 12 semanas apo s a</p><p>alta/iní cio da marcha.</p><p>Anotações de vídeo aula</p><p>Neuroanatomia funcional</p><p>DEFINIÇÃO</p><p>• Éncurtamento do musculo</p><p>esternocleidomastoide causando</p><p>uma postura ano mala;</p><p>• Cabeça inclinada para o ÉCM</p><p>encurtado e rotaça o do pescoço</p><p>com o mento para o lado oposto;</p><p>• Trata-se de um sintoma que pode</p><p>ter mu ltiplas causas.</p><p>• Conge nito vs Adquirido.</p><p>ESTERNOCLEIDOMASTOIDE</p><p>Anatomia</p><p>• 2 origens (manu brio e terço</p><p>medial da claví cula);</p><p>• 2 inserço es (masto ide do osso</p><p>temporal e linha nucal superior do</p><p>osso occipital) inervaça o- nervo</p><p>espinhal acesso rio (nervo</p><p>craniano XI) + ramos cervicais (2º</p><p>a 4º) vascularizaça o- ramos da</p><p>arte ria occipital + tiroideia</p><p>superior + escapular transversa.</p><p>BIOMECÂNICA</p><p>• Contraça o unilateral faz o</p><p>movimento de rotaça o e</p><p>inclinaça o da cabeça ao lado</p><p>oposto.</p><p>GRAU DE INCLINAÇÃO</p><p>RN e crianças menor que 3 anos</p><p>• Flexão e extensão= 90º</p><p>RN e crianças menor que 3 anos</p><p>• Rotação= 100 a 110º</p><p>RN e crianças abaixo que 3 anos</p><p>• Rotação lateral= 65 a 75º</p><p>É IMPORTANTE SABERMOS, PELO</p><p>FATO, QUE NA HORA DA AVALIAÇÃO</p><p>HAVERA A RESTRUÇÃO DE</p><p>MOBILIDADE CERVICAL.</p>

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