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<p>DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE: UM ESTUDO DE CASO</p><p>CURSO: TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR</p><p>Discentes:</p><p>Bruna Sandrino D. de Oliveira</p><p>Milene S. dos Santos</p><p>Rafael Soares de Oliveira</p><p>Washington Alves</p><p>Tutora:</p><p>Vania de Quadros Fernandes</p><p>SEMINÁRIO – 1º SEMESTRE/2024</p><p>Hospital Público Mãe de Deus</p><p>LEITOS: 80</p><p>UTI ADULTO :10</p><p>UTI NEO :10</p><p>PRONTO ATENDIMENTO</p><p>ADULTO :5</p><p>INFANTIL:5</p><p>MEDIA ATENDIMENTO DIA /180 PRONTO SOCORRO</p><p>A implementação de novas políticas públicas de saúde, com o objetivo de ampliar o acesso aos serviços, é um avanço significativo. No entanto, como gestor hospitalar, vivenciamos os desafios práticos que acompanham essa mudança. O aumento da demanda, as restrições orçamentárias e os dilemas éticos na alocação de recursos são questões complexas que exigem soluções criativas e estratégicas.</p><p>Aumento da Demanda por Serviços:</p><p>As novas políticas, ao ampliar o acesso, naturalmente elevam a demanda por serviços. É fundamental entender os fatores que impulsionam esse aumento: novas doenças, envelhecimento da população, maior conscientização sobre a importância da saúde, entre outros.</p><p>Implementar fluxos de trabalho mais eficientes, reduzir o tempo de espera e utilizar ferramentas de gestão de filas podem melhorar a capacidade de atendimento.</p><p>Aumento da Demanda por Serviços:</p><p>AUMENTO NA CAPACIDADE DE ATENDIMENTO</p><p>Soluções:</p><p>Triagem e Prioridade: Implementar um sistema eficiente de triagem para classificar a gravidade dos casos e priorizar atendimentos.</p><p>Telemedicina:Utilizar telemedicina para consultas de rotina e acompanhamento de pacientes crônicos, reduzindo a pressão sobre as instalações físicas.</p><p>Expansão de Horários: Estender o horário de funcionamento de determinadas clínicas e serviços para acomodar mais pacientes.</p><p>Parcerias Público-Privadas: Estabelecer parcerias com clínicas e hospitais privados para compartilhar a carga de atendimento.</p><p>TEMPO DE ATENDIMENTO EM FILA</p><p>OCUPAÇÃO DOS LEITOS</p><p>AUMENTO DO NUMERO DE LEITOS</p><p>Restrições Orçamentárias:</p><p>A falta de recursos financeiros é um desafio persistente na gestão pública. Para enfrentar as restrições orçamentárias, é crucial identificar as causas subjacentes desse problema, como a falta de planejamento eficaz, a subestimação da demanda e a competição por recursos com outras áreas.</p><p>A realização de uma análise detalhada das despesas é indispensável para identificar oportunidades de redução de custos sem comprometer a qualidade do atendimento. Implementar uma gestão estratégica e criteriosa na alocação de recursos é fundamental para assegurar a eficiência e a sustentabilidade dos serviços prestados.</p><p>Soluções:</p><p>Eficiência Operacional: Revisar processos internos para identificar e eliminar desperdícios, adotando práticas de gestão eficientes.</p><p>Captação de Recursos: Buscar fontes alternativas de financiamento, como doações, parcerias com ONGs e participação em programas de financiamento público.</p><p>Informatização: Implementar sistemas de gestão hospitalar para otimizar a administração de recursos, agendamentos e estoque de medicamentos.</p><p>Treinamento e Desenvolvimento: Investir em treinamento contínuo para a equipe, capacitando-os a utilizar recursos de forma mais eficiente.</p><p>Ética na Distribuição de Recursos:</p><p>A alocação de recursos é uma decisão complexa, que envolve questões éticas como a justiça, a equidade e a beneficência. É preciso encontrar um equilíbrio entre as necessidades individuais e as demandas coletivas.</p><p>Estabelecer critérios claros e transparentes para a alocação de recursos, baseados em critérios clínicos e sociais.</p><p>Criar um comitê de ética para auxiliar na tomada de decisões complexas e garantir a transparência do processo.</p><p>Soluções:</p><p>Transparência: Adotar políticas de transparência na tomada de decisões, explicando claramente os critérios de alocação de recursos.</p><p>Comitê de Ética: Estabelecer um comitê de ética para revisar casos difíceis e garantir que as decisões sejam justas e baseadas em princípios éticos sólidos.</p><p>Equidade no Acesso: Implementar sistemas de rastreamento para garantir que todos os grupos da população tenham acesso igualitário aos serviços de saúde.</p><p>Engajamento Comunitário: Envolver a comunidade na tomada de decisões, promovendo fóruns e reuniões para discutir prioridades e ouvir as necessidades dos cidadãos.</p><p>A implementação de políticas públicas de saúde é um processo desafiador, que exige uma gestão eficiente e ética. A combinação de estratégias de otimização de processos, redução de custos e alocação justa de recursos é fundamental para garantir o acesso à saúde e a qualidade do atendimento. A construção de parcerias e o diálogo com a comunidade também são essenciais para superar os desafios e construir um sistema de saúde mais justo e equitativo.</p><p>A alocação de recursos é uma decisão complexa, que envolve questões éticas como a justiça, a equidade e a beneficência. É preciso encontrar um equilíbrio entre as necessidades individuais e as demandas coletivas.</p><p>Estabelecer critérios claros e transparentes para a alocação de recursos, baseados em critérios clínicos e sociais.</p><p>Criar um comitê de ética para auxiliar na tomada de decisões complexas e garantir a transparência do processo.</p><p>Melhorias no Hospital Público Mãe de Deus após a implementação das políticas públicas:</p><p>Promover um diálogo aberto com a comunidade para construir um consenso sobre os critérios de alocação.</p><p>Ao enfrentar esses desafios, o gestor hospitalar desempenha um papel fundamental na garantia do acesso à saúde e na promoção do bem-estar da população.</p><p>Para garantir o sucesso do projeto de gestão hospitalar, é crucial enfatizar as seguintes etapas:</p><p>Monitoramento Contínuo: Implementar um sistema de monitoramento para avaliar o impacto das políticas e ajustar estratégias conforme necessário.</p><p>Capacitação dos Profissionais: Investir no treinamento contínuo dos profissionais de saúde para lidar com a demanda crescente e garantir atendimento de alta qualidade.</p><p>Pesquisa e Inovação: Estimular a pesquisa e a inovação para desenvolver novas soluções e melhorar continuamente o atendimento à saúde.</p><p>Referências Bibliográficas</p><p>Carvalho, F. J. C. (2008). Macroeconomia: Teoria e Política Econômica. 4ª edição. Campus.</p><p>Giambiagi, F., & Além, A. C. (2016). Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. 5ª edição. Elsevier.</p><p>Giovanella, L., Escorel, S., Lobato, L. V. C., Noronha, J. C., & Carvalho, A. I. (Org.). (2008).</p><p>Mendes, E. V. (2018). O SUS (Sistema Único de Saúde) em Defesa da Vida. Editora Hucitec.</p><p>Pires, M., & Silva, M. (2013). Economia Brasileira: Estrutura e Análise. 3ª edição. Elsevier.</p><p>Silva, A. C. (2018). Macroeconomia. 5ª edição. Atlas.</p><p>Teixeira, S. M. F., & Paim, J. S. (2020). Saúde, Políticas Públicas e Sociedade. Editora Edufba.</p><p>Vasconcellos, M. A. S., & Garcia, M. E. (2020). Fundamentos de Economia. 6ª edição. Saraiva.</p><p>Viana, A. L. d'A., & Elias, P. E. M. (2007). Saúde e Desenvolvimento. Editora UNESP.</p><p>image1.jpg</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p>