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<p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>1</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>INDICE</p><p>ENSAIOS E VERIFICAÇÃO EM TRANSFORMADORES DE POTENCIAL................ 02</p><p>OBJETIVO..................................................................................................................... 02</p><p>INSPEÇÃO GERAL....................................................................................................... 02</p><p>ENSAIO DO FATOR DE POTENCIA DA ISOLAÇÃO E CAPACITÂNCIA................... 05</p><p>ENSAIOS NOS TIPOS BÁSICOS DE TPC................................................................... 06</p><p>ENSAIOS EM TPC TIPO 1............................................................................................ 07</p><p>ENSAIOS EM TPC TIPO 2............................................................................................ 11</p><p>ENSAIOS EM TPC TIPO 3............................................................................................ 17</p><p>ENSAIOS EM TPC TIPO 4............................................................................................ 20</p><p>CÁLCULO DA CAPACITÂNCIA.................................................................................... 21</p><p>INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS...................................................................... 22</p><p>ENSAIOS DE RESISTENCIA DE ISOLAMENTO......................................................... 25</p><p>ENSAIO DE RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO......................................................... 30</p><p>ENSAIO DE POLARIDADE........................................................................................... 34</p><p>ENSAIO DE RESISTÊNCIA ÔHMICA EM TP´s............................................................ 35</p><p>ENSAIO DE CARGA IMPOSTA.................................................................................... 36</p><p>junho/2014</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>2</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>ENSAIOS E VERIFICAÇÕES EM TRANSFORMADORES DE POTENCIAL</p><p>1. OBJETIVO</p><p>Este trabalho tem por objetivo fornecer àqueles que estão iniciando na área de ensaios</p><p>de equipamentos de subestações os métodos e orientações para a realização de</p><p>ensaios operacionais em Transformadores de Potencial Indutivo - TPI´s e</p><p>transformadores de Potencial Capactivo – TPC´s.</p><p>Além deste conteúdo as empresas de energia elétrica devem possuir as normas</p><p>técnicas das entidades oficiais, relatório de ensaios dos fabricantes e histórico de</p><p>ensaios dos equipamentos ao longo do tempo, bem como instruções elaboradoras por</p><p>suas áreas competentes especificando períodos de manutenção, tipos de teste e</p><p>análise de resultados.</p><p>2. INSPEÇÃO GERAL</p><p>Deverá ser realizada a inspeção visual nos TP's de acordo com os seguintes</p><p>procedimentos:</p><p>2.1 ATERRAMENTO</p><p>Efetuar inspeção visual do aterramento do transformador de potencial,</p><p>verificando a firmeza e estado das conexões.</p><p>2.2 PORCELANA</p><p>Verificar as condições de limpeza;</p><p>Quando a porcelana recebeu tratamento de superfície com silicone, verificar se</p><p>há formação de pontos brancos;</p><p>Verificar se existem trincas, partes quebradas, sinais de arco externo e,</p><p>Verificar se há vazamento de óleo em algum ponto.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>3</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>2.3 TANQUE</p><p>Verificar se existe vazamento de óleo;</p><p>Verificar o estado da pintura (anotar os eventuais pontos de oxidação).</p><p>2.4 ÓLEO</p><p>Verificar as condições do indicador de nível de óleo;</p><p>Verificar o nível de óleo.</p><p>2.5 CAIXA DE LIGAÇÕES DO SECUNDÁRIO</p><p>Verificar a vedação;</p><p>Verificar as condições dos blocos de ligação e terminais;</p><p>Verificar as condições dos cabos de interligação;</p><p>Reapertar todas as conexões e,</p><p>Verificar o estado das buchas dos secundários.</p><p>2.6 FUNCIONAMENTO</p><p>Verificar se o transformador de potencial apresenta algum ruído anormal</p><p>(quando o TP estiver em operação).</p><p>2.7 SUPORTE</p><p>Verificar as condições do estado do suporte do TP, principalmente quanto à</p><p>possíveis pontos de corrosão.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>4</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>2.8 OBSERVAÇÕES</p><p>Para os TP's com sistema de conservação do óleo com sílica-gel, deve ser verificada</p><p>a condição da sílica-gel antes da energização.</p><p>Para os TP's que possuem espinterômetros externos, deve ser verificado os seus</p><p>espaçamentos de acordo com os documentos do equipamento.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>5</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>3 ENSAIO DE FATOR DE POTÊNCIA DA ISOLAÇÃO E CAPACITÂNCIA</p><p>3.1 INTRODUÇÃO</p><p>Ensaio em corrente alternada, por método comparativo, que tem por finalidade a</p><p>detecção de defeitos na isolação do transformador de potencial, podendo determinar se</p><p>esta se encontra contaminada, deteriorada ou em processo de deterioração, através da</p><p>medição de suas perdas dielétricas.</p><p>O ensaio só deverá ser aplicado em "Transformador de Potencial Capacitivo - TPC" e</p><p>em "Divisor de Potencial Capacitivo". Em "Transformador de Potencial Indutivo" o</p><p>ensaio não deverá ser executado.</p><p>No TPC, sob o ponto de vista de isolamento, somente a sua coluna capacitiva deverá</p><p>ser ensaiada (totalmente e/ou por partes), por representar a parte mais i0mportante da</p><p>isolação do equipamento.</p><p>Portanto, as isolações envolvidas são mostradas esquematicamente na figura 1, a</p><p>seguir:</p><p>Figura 1 – Representações das capacitâncias envolvidas no TPC</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>6</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>Sendo:</p><p>C1 = Isolação do primeiro elemento capacitivo.</p><p>Cn-1 = Isolação do penúltimo elemento capacitivo.</p><p>Cn = Isolação do último elemento capacitivo.</p><p>CT = Isolação total do divisor capacitivo.</p><p>A coluna capacitiva (divisor capacitivo desacoplado da base indutiva) deve ser ensaiada</p><p>totalmente e também se possível elemento por elemento capacitivo (dependendo do</p><p>tipo de montagem do TPC).</p><p>3.2 PROCEDIMENTOS PREPARATÓRIOS PARA O ENSAIO</p><p>Isolar o transformador de potencial capacitivo das barras energizadas;</p><p>Desconectar todos os cabos externos ligados ao TPC;</p><p>Sempre que possível, desconectar o divisor capacitivo de sua parte indutiva;</p><p>Desconectar os cabos de aterramento de cada enrolamento secundário;</p><p>Proceder a limpeza e secagem da superfície do divisor capacitivo, usando em</p><p>casos críticos, solvente para remoção de partículas depositadas na porcelana;</p><p>Manter o tanque da base indutiva aterrado;</p><p>Conectar o instrumento de ensaio ao transformador de potencial capacitivo para</p><p>execução dos ensaios;</p><p>O ensaio deverá ser realizado em condições de tempo limpo e seco, com</p><p>Umidade Relativa menor ou igual a 70%.</p><p>3.3 ENSAIOS NOS TIPOS BÁSICOS DE TPC´s</p><p>Os diversos tipos de transformadores de potencial capacitivos podem ser agrupados,</p><p>para efeito de ensaio de fator de potência e capacitância, em quatro grupos distintos</p><p>mostrados a seguir:</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>7</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>Figura 2 – Tipos de TPC´s para efeito e ensaio de fator de potência da isolação - FPI</p><p>O ensaio de fator de potência da isolação só deverá ser executado em TPC que se</p><p>consiga separar a sua parte indutiva da coluna capacitiva (separação feita na maioria</p><p>dos casos em laboratórios de ensaios). Caso contrário o ensaio não apresentaria</p><p>valores reais, pois as perdas características dos elementos da parte indutiva tendem a</p><p>aumentar o valor de fator de potência</p><p>da isolação.</p><p>Contudo, a medição de capacitância é valida para todos os tipos de TPC.</p><p>3.3.1 ENSAIOS EM TPC DO TIPO 1 - FIGURA 3.</p><p>Figura 3 – Capacitâncias no TPC chamado de tipo I</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>8</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>3.3.1.1 ENSAIO Nº.1</p><p>MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO C1, C2 E C3</p><p>Conectar o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão ao terminal A do divisor</p><p>capacitivo. Tomar cuidado para que o gancho não toque outras partes que não devam</p><p>ser energizadas.</p><p>Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão ao terminal B do equipamento.</p><p>Com a chave de Baixa Tensão (LV Switch) na posição, "UST" realiza-se o ensaio,</p><p>medindo-se o fator potência e capacitância de C1, como mostra a figura 4.</p><p>Figura 4 – Conexão do FPI para medir C1</p><p>Os ensaios n°s 2 e 3 dos elementos C2 e C3 respectivamente são idênticos ao ensaio</p><p>nº de C1 e devem ser feitos segundo o procedimento descrito acima.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>9</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>3.3.1.2 ENSAIO N°.4</p><p>MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO Cn-1</p><p>Conectar gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão ao terminal B do equipamento.</p><p>Tomar cuidado para que o gancho não toque outras partes que não devam ser</p><p>energizadas.</p><p>Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão ao terminal C do equipamento.</p><p>Com a chave de Baixa Tensão (LV Switch) na posição "UST", realiza-se o ensaio,</p><p>obtendo-se o fator de potência e capacitância de Cn-1, como mostra a figura 5.</p><p>Figura 5 - Conexão do FPI para medição de Cn-1</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>10</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>3.1.3.3 ENSAIO N°.5</p><p>MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO Cn</p><p>Conectar o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão ao terminal D do equipamento.</p><p>Tomar cuidado para que o gancho não toque outras partes que não devam ser</p><p>energizadas.</p><p>Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão ao terminal C do equipamento.</p><p>Com a chave de Baixa Tensão (LV Switch) na posição "UST", realiza-se o ensaio,</p><p>obtendo-se o fator de potência e capacitância de Cn, como mostra a figura 6.</p><p>Figura 6 – Conexão do FPI para medição de Cn</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>11</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>3.1.3. 4 RESUMO DOS ENSAIOS</p><p>TABELA 1 - CONEXÕES PARA OS ENSAIOS EM TPC DO TIPO 1</p><p>ENSAIO N.</p><p>TERMINAL</p><p>CONECTADO</p><p>AO CABO DE</p><p>ALTA</p><p>TENSÃO (HV)</p><p>TERMINAL</p><p>CONECTADO</p><p>AO CABO DE</p><p>BAIXA</p><p>TENSÃO (LV)</p><p>POSIÇÃO DA</p><p>CHAVE DE</p><p>BAIXA</p><p>TENSÃO (LV)</p><p>TIPO DE</p><p>ISOLAÇÃO</p><p>ENSAIDA</p><p>1 A B UST C1</p><p>2 A B UST C2</p><p>3 A B UST C3</p><p>4 B C UST Cn-1</p><p>5 D C UST Cn</p><p>3.3.2 ENSAIOS EM TPC DO TIPO 2 – FIGURA 7</p><p>FIGURA 7 – Capacitâncias no TPC chamado de tipo 2</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>12</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>3.3.2.1 ENSAIO N°.1</p><p>Conectar o gancho do cabo de Alta Tensão ao terminal A do equipamento. Tomar</p><p>cuidado para que o gancho não toque outras partes que não devam ser energizadas.</p><p>Seccionar a ligação que une o enrolamento primário da parte indutiva ao ponto C do</p><p>equipamento.</p><p>Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão no ponto B do equipamento.</p><p>Com a chave de Baixa Tensão (LV Switch) na posição "UST", realiza-se o primeiro</p><p>ensaio, obtendo-se o fator de potência e capacitância de C1, como mostra a figura 8.</p><p>Figura 8 – Conexão do FPI para medição de C1</p><p>Os ensaios nos. 2 e 3 dos elementos C2 e C3 respectivamente, são idênticos ao ensaio</p><p>n°.1 de C1 e devem ser realizados segundo o procedimento descrito acima.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>13</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>3.3.2.2 ENSAIO N°.4</p><p>MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO Cn-1</p><p>Conectar o gancho do cabo de Alta Tensão ao ponto B do equipamento. Tomar cuidado</p><p>para que o gancho não toque outras partes que não devam ser energizadas.</p><p>Seccionar a ligação que une o enrolamento primário da parte indutiva ao ponto C do</p><p>equipamento.</p><p>Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão no ponto C do equipamento.</p><p>Com a chave de Baixa Tensão (LV Switch) na posição "UST", realiza-se o ensaio,</p><p>obtendo-se o fator de potência e capacitância de Cn-1, como mostra a figura 9.</p><p>Figura 9 – Conexão do FPI para medição de Cn-1</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>14</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>3.3.2.3 ENSAIO N°.5</p><p>MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO Cn</p><p>Seccionar a ligação que une o enrolamento primário da base indutiva ao ponto C do</p><p>equipamento.</p><p>Conectar o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão ao terminal C do equipamento.</p><p>Tomar cuidado para que o gancho não toque outras partes que não devam ser</p><p>energizadas.</p><p>Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão ao terminal D do equipamento.</p><p>Com a chave de Baixa Tensão (LV Switch) na posição "UST", realiza-se o terceiro</p><p>ensaio, obtendo-se o fator de potência e capacitância de Cn, como mostra a figura 10.</p><p>Figura 10 – Conexão do FPI para medição de Cn</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>15</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>3.3.2.4 ENSAIO N°.6</p><p>MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO CT</p><p>Seccionar a ligação que une o enrolamento primário da base indutiva ao ponto C do</p><p>equipamento.</p><p>Conectar o cabo de ensaio de Alta Tensão ao terminal A do equipamento. Tomar</p><p>cuidado para que o gancho não toque outras partes que não devam ser energizadas.</p><p>Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão ao terminal D do equipamento.</p><p>Com a chave de Baixa Tensão (LV Switch) na posição "UST", realiza-se o ensaio,</p><p>obtendo-se o fator de potência e capacitância total CT (C1 + C2 + C3) como mostra a</p><p>figura 11.</p><p>Figura 11 – Conexão do FPI para medição de CT (C1 +...+ Cn-1 + Cn)</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>16</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>3.3.2.5 RESUMO DOS ENSAIOS</p><p>TABELA 2 - CONEXÕES PARA OS ENSAIOS EM TPC DO TIPO 2</p><p>ENSAIO N.</p><p>TERMINAL</p><p>CONECTADO</p><p>AO CABO DE</p><p>ALTA</p><p>TENSÃO (HV)</p><p>TERMINAL</p><p>CONECTADO</p><p>AO CABO DE</p><p>BAIXA</p><p>TENSÃO (LV)</p><p>POSIÇÃO DA</p><p>CHAVE DE</p><p>BAIXA</p><p>TENSÃO (LV)</p><p>TIPO DE</p><p>ISOLAÇÃO</p><p>ENSAIDA</p><p>1 A B UST C1</p><p>2 A B UST C2</p><p>3 A B UST C3</p><p>4 B C UST Cn-1</p><p>5 C D UST Cn</p><p>6 A D UST CT</p><p>OBSERVAÇÃO: PARA O TPC TRENCH ELETRIC TIPO TEM-138, USAR A</p><p>SEGUINTE LIGAÇÃO:</p><p>ENSAIO</p><p>N.</p><p>TERMINAL</p><p>CONECTADO</p><p>AO CABO DE</p><p>ALTA</p><p>TENSÃO (HV)</p><p>TERMINAL</p><p>CONECTADO</p><p>AO CABO DE</p><p>BAIXA</p><p>TENSÃO (LV)</p><p>TERMINAL</p><p>ATERRADP</p><p>POSIÇÃO</p><p>DA CHAVE</p><p>DE BAIXA</p><p>TENSÃO</p><p>(LV)</p><p>TIPO DE</p><p>ISOLAÇÃO</p><p>ENSAIDA</p><p>1 B D C GUARD C1</p><p>2 D C C GROUND C2</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>17</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>Onde: B = terminal de alta tensão do TPC.</p><p>C = chave de aterramento de tensão para a parte indutiva.</p><p>D = chave de aterramento de tensão do terminal do sistema de teleproteção</p><p>Carrier.</p><p>3.3.3 ENSAIOS EM TPC DO TIPO 3 – FIGURA 12</p><p>FIGURA 12 – Capacitâncias no TPC chamado de tipo 3</p><p>3.3.3.1 ENSAIO N°.1</p><p>MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO C1</p><p>Conectar o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão ao terminal A do equipamento.</p><p>Tomar cuidado para que o gancho nåo toque outras partes que nåo devam ser</p><p>energizadas.</p><p>Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão ao terminal</p><p>B do equipamento.</p><p>Com a chave de Baixa Tensão (LV Switch) na posição "UST", realiza-se o primeiro</p><p>ensaio, obtendo-se o fator de potência e capacitância de C1, como mostra a figura 13.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>18</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>Figura 13 – Conexão do FPI para medição de C1</p><p>Os ensaios n°s. 2 e 3 dos elementos C2 e C3 respectivamente, são idênticos ao ensaio</p><p>n°. 1 de C1 e devem ser realizados segundo o procedimento descrito acima.</p><p>3.3.3.2 ENSAIO N°.4</p><p>MEDIÇÃO DA ISOLAÇÃO Cn-1 + Cn</p><p>Conectar o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão ao terminal B do equipamento.</p><p>Tomar cuidado para que o gancho não toque outras partes que não devam ser</p><p>energizadas.</p><p>Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão ao terminal C do equipamento.</p><p>Com a chave de Baixa Tensão (LV Switch) na posição "UST", realiza-se o ensaio,</p><p>obtendo-se a capacitância Cn-1 + Cn, como mostra a figura 14.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>19</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>Figura 14 – Conexão do FPI para medição de Cn-1 + Cn</p><p>3.3.4 OBSERVAÇÃO</p><p>Neste caso podemos encontrar alguns valores de fator de potência um pouco acima do</p><p>normal, devido ao fato de não ser possível separar a parte capacitiva de Cn-1 + Cn de</p><p>sua base indutiva.</p><p>Portanto o valor de fator de potência lido variaria neste caso, em função das condições</p><p>de isolamento da parte indutiva e não de Cn-1 + Cn.</p><p>Para tais casos calcular também o valor da capacitância CT e comparar com os valores</p><p>nominais de fabricação.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>20</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>3.3.5 RESUMO DOS ENSAIOS</p><p>TABELA 3 - CONEXÕES PARA OS ENSAIOS EM TPC DO TIPO 3</p><p>ENSAIO N.</p><p>TERMINAL</p><p>CONECTADO</p><p>AO CABO DE</p><p>ALTA</p><p>TENSÃO (HV)</p><p>TERMINAL</p><p>CONECTADO</p><p>AO CABO DE</p><p>BAIXA</p><p>TENSÃO (LV)</p><p>POSIÇÃO DA</p><p>CHAVE DE</p><p>BAIXA</p><p>TENSÃO (LV)</p><p>TIPO DE</p><p>ISOLAÇÃO</p><p>ENSAIDA</p><p>1 A B UST C1</p><p>2 A B UST C2</p><p>3 A B UST C3</p><p>4 B C UST Cn-1+Cn</p><p>3.3.4 ENSAIOS EM TPC DO TIPO 4 – FIGURA 15</p><p>FIGURA 15 – Capacitâncias no TPC chamado de tipo 4</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>21</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>Para este tipo de TPC não será executado o ensaio de fator de potência, pois apesar</p><p>do aterramento da coluna capacitiva ser feito externamente, o que teoricamente tornaria</p><p>possível o ensaio de toda a coluna capacitiva (CT), este é afetado pelas perdas</p><p>inerentes de sua parte indutiva.</p><p>3.3.4.1 MEDIÇÃO DA CAPACITÂNCIA CT (C1 +... Cn-1 + Cn)</p><p>Conectar o gancho do cabo de ensaio de Alta Tensão ao terminal A do equipamento.</p><p>Tomar cuidado para que o gancho não toque outras partes que não devam ser</p><p>energizadas.</p><p>Conectar o cabo de ensaio de Baixa Tensão ao terminal B do equipamento (saída do</p><p>último capacitor da coluna).</p><p>Com a chave de Baixa Tensão (LV Switch) na posição "UST", realiza-se o ensaio,</p><p>determinando-se a capacitância da coluna capacitiva através da obtenção do valor de</p><p>mVA (Doble MEU-2500) e multiplicando pela constante 0,425 ou mA (Doble MH-10) por</p><p>0,000265 obtendo-se valores de capacitâncias da isolação em picofarads, como mostra</p><p>a figura 16.</p><p>Figura 16 – Conexão do FPI para medição da Capacitância CT</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>22</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>3.3.4.2 RESUMO DOS ENSAIOS</p><p>TABELA 4 - CONEXÃO PARA O ENSAIO EM TPC DO TIPO 4</p><p>ENSAIO N.</p><p>TERMINAL</p><p>CONECTADO</p><p>AO CABO DE</p><p>ALTA TENSÃO</p><p>(HV)</p><p>TERMINAL</p><p>CONECTADO</p><p>AO CABO DE</p><p>BAIXA</p><p>TENSÃO (LV)</p><p>POSIÇÃO DA</p><p>CHAVE DE</p><p>BAIXA</p><p>TENSÃO (LV)</p><p>TIPO DE</p><p>ISOLAÇÃO</p><p>ENSAIDA</p><p>1 A B UST CT</p><p>3.5 CÁLCULO DA CAPACITÂNCIA</p><p>Para a determinação da capacitância da isolação de um elemento da coluna capacitiva</p><p>ou mesmo de toda a coluna capacitiva multiplica-se os valores encontrados de mVA</p><p>(Doble MEU-2500) ou de mA (Doble MH-10) pela constante do respectivo instrumento</p><p>de ensaio, obtendo-se valores de capacitância expressos em picofarads.</p><p>DOBLE MEU- 2500 DOBLE MH-10</p><p>C = 0,425 X mVA (pF) C = 0,000265 X mA (pF)</p><p>ou</p><p>C = 0,265 X A (pF)</p><p>3.6 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA E CAPACITÂNCIA EM</p><p>FUNÇÃO DA TEMPERATURA</p><p>Tendo em vista que a temperatura interna às colunas capacitivas dos TPC´s é pouco</p><p>elevada em relação à temperatura ambiente (cerca de 10 a 15 graus C), pode-se</p><p>considerar que o valor de fator potência e capacitância varia muito pouco, desde que a</p><p>temperatura ambiente se mantenha dentro dos limites de 0 a 50 graus C.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>23</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>Portanto, os valores de fator de potência e capacitância em TPC´s não serão corrigidos,</p><p>pois qualquer possível variação nos resultados em função da temperatura ambiente</p><p>será inferior à própria classe de exatidão dos instrumentos da Doble (+ ou - 10%).</p><p>3.7 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS</p><p>As condições de isolação de um TPC não devem ser avaliadas em função de</p><p>resultados de ensaios formados isoladamente.</p><p>A melhor avaliação dos resultados de ensaios de um equipamento é feita quando se</p><p>analisa os seus próprios resultados ao longo de um determinado período e/ou pela</p><p>comparação com unidades idênticas; procurando-se, em ambos os casos, acompanhar</p><p>as possíveis evoluções no valor de fator de potência e alterações no valor da</p><p>capacitância nominal.</p><p>Contudo, além do procedimento mencionado acima, são apresentados na tabela 5,</p><p>valores orientativos para o ensaio de fator de potência em TPC´s:</p><p>TABELA 5: VALORES ORIENTATIVOS DE FATOR DE POTÊNCIA EM TPC´S</p><p>TENSÃO DO EQUIPAMENTO EM kV F.P. MÁXIMO (%)</p><p>ATE 138 0,4</p><p>ACIMA DE 138 ATÉ 230 0,4</p><p>ACIMA DE 230 ATÉ 500 0,6</p><p>Os valores de capacitância obtidos nos ensaios devem ser comparados com os valores</p><p>fornecidos pelo fabricante, respeitando-se suas margens de tolerância.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>24</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>3.8 OBSERVAÇÕES</p><p>Para TPC com classe de tensão igual ou inferior a 230 kV, executar o ensaio aplicando,</p><p>preferencialmente, a tensão de 10 kV e para TPC com classe de tensão inferior a 230</p><p>kV, executá-los na tensão de ensaio de 2,5 kV.</p><p>Quando não for possível medir a capacitância Cn do divisor capacitivo devido seu valor</p><p>ser muito alto, deve ser medida a capacitância e o fator de potência de Cn-1 + Cn e a</p><p>seguir calcular o valor de Cn, quando for possível separar a parte indutiva da capacitiva.</p><p>Deve-se também observar que a medição pode ser efetuada com tensão inferior à</p><p>nominal do instrumento de ensaio.</p><p>A parte indutiva de um TPC não deve ser ensaiada com instrumento medidor de fator</p><p>de potência.</p><p>4. ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO</p><p>4.1 INTRODUÇÃO</p><p>Ensaio dielétrico em corrente contínua que tem por finalidade avaliar as condições da</p><p>isolação de um TP.</p><p>No ensaio, o fluxo total de corrente que circula através do isolante possui três</p><p>componentes distintas:</p><p>A - corrente capacitiva: é a corrente de carga da capacitância natural do isolante que</p><p>está sendo ensaiado e dependem dos seus tamanhos, forma e natureza. Esta</p><p>componente inicia-se num valor máximo, decrescendo a um valor desprezível num</p><p>tempo muito curto (aproximadamente 15 s).</p><p>B - corrente</p><p>de absorção dielétrica: componente que circula através do corpo do</p><p>dielétrico que é resultado da absorção de energia requerida para estabelecer um campo</p><p>eletrostático no isolante. Após o estabelecimento do campo decresce a valores</p><p>mínimos, num espaço de tempo que pode levar alguns minutos.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>25</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>C - corrente de fuga: corrente que circula através do isolante que por sua vez possui</p><p>duas componentes; uma representando a fuga da corrente pela superfície do isolante e</p><p>outra a fuga da corrente através do isolante propriamente dito.</p><p>Portanto, para se conseguir um valor real no ensaio de resistência de isolamento deve-</p><p>se aguardar o tempo necessário para a estabilização do valor da corrente do ensaio, ou</p><p>seja, as componentes capacitivas e de absorção dielétricas nulas, de tal modo que a</p><p>componente de corrente para o ensaio seja apenas a corrente de fuga.</p><p>As isolações envolvidas em transformadores de potencial são esquematicamente</p><p>mostradas na figura 17.</p><p>Figura 17 – Representação das resistências de isolação envolvidas no TP</p><p>Sendo:</p><p>RP = Isolação entre o enrolamento Primário e Carcaça (Carcaça + Terra).</p><p>RS = Isolação entre o enrolamento Secundário e Carcaça (Carcaça + Terra).</p><p>RPS = RSP = Isolação entre o enrolamento Primário e Secundário (s).</p><p>4.2 PROCEDIMENTOS PREPARATÓRIOS PARA O ENSAIO</p><p>Isolar o transformador de potencial das barras energizadas;</p><p>Desconectar todos os cabos externos ligados ao transformador de potencial;</p><p>Desconectar os cabos de aterramento de cada enrolamento;</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>26</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>Curto-circuitar cada enrolamento em seus terminais;</p><p>Aterrar o tanque;</p><p>Deve-se tomar cuidado com a tensão suportável pela bucha de aterramento do</p><p>primário;</p><p>Quando possível desconectar o transformador de potencial (parte indutiva) da</p><p>coluna capacitiva e,</p><p>Conectar o instrumento de ensaio ao transformador e executar os ensaios.</p><p>4.3. ENSAIO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO (MEGGER) EM</p><p>TRANSFORMADOR DE POTENCIAL INDUTIVO (TPI)</p><p>4.3.1 ENSAIO RP + RPS</p><p>MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO PRIMÁRIO</p><p>CONTRA SECUNDÁRIO E CARCAÇA</p><p>O ensaio de resistência de isolamento deve ser executado tanto para os</p><p>transformadores de potencial indutivos com isolação plena como para os que possuam</p><p>isolação progressiva.</p><p>Conectar o cabo de ensaio LINE ao enrolamento primário do transformador de</p><p>potencial;</p><p>Conectar o cabo de ensaio EARTH ao enrolamento secundário e a carcaça do</p><p>transformador de potencial e,</p><p>Ligar o instrumento de ensaio (tensão 2,5 kV ou compatível com a isolação da bucha de</p><p>aterramento do enrolamento primário), obtendo-se as leituras de RP + RPS, como</p><p>mostra a figura 18.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>27</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>Figura 18 – Conexão do medidor de resistência de isolamento para medir Rp + Rps</p><p>4.3.2 ENSAIO RS</p><p>MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO (S) SECUNDÁRIO</p><p>(S) CONTRA A CARCAÇA</p><p>Conectar o cabo de ensaio LINE aos enrolamentos secundários do transformador de</p><p>potencial;</p><p>Conectar o cabo de ensaio EARTH à carcaça do transformador de potencial;</p><p>Conectar o cabo de ensaio GUARD ao enrolamento primário do transformador de</p><p>potencial e,</p><p>Ligar o instrumento de ensaio (tensão 500 V), obtendo-se as leituras de RS, como</p><p>mostra a figura 19.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>28</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>Figura 19 Conexão do medidor de resistência de isolamento para medir Rs</p><p>4. 3.3 ENSAIO DE RS1-2</p><p>MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO SECUNDÁRIO 1</p><p>CONTRA O SECUNDÁRIO 2</p><p>Conectar o cabo de ensaio LINE a um dos enrolamentos do secundário;</p><p>Conectar o cabo de ensaio EARTH ao outro enrolamento do secundário do mesmo</p><p>transformador de potencial;</p><p>Conectar o cabo de ensaio GUARD à carcaça e ao enrolamento primário do</p><p>transformador de potencial e,</p><p>Ligar o instrumento de ensaio (tensão 500 V), obtendo-se as leituras de RS1-2, como</p><p>mostra a figura 20.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>29</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>Figura 20 - Conexão do medidor de resistência de isolamento para medir Rs1-2</p><p>4.3.4 PRECAUÇÕES</p><p>Deve ser observado que no Megger os terminais LINE e GUARD estão praticamente no</p><p>mesmo potencial.</p><p>Por ocasião das conexões dos cabos (LINE, EARTH e GUARD) ao equipamento, tomar</p><p>cuidado para que os mesmos não toquem outras partes do equipamento ou entre si,</p><p>para que não seja alterada a isolação a ser ensaiada.</p><p>Nos TP's cujo enrolamento primário for aterrado internamente ensaiar somente os</p><p>enrolamentos secundários executando os ensaios nº.s 4.3.2 e 4.3.3.</p><p>4.4 ENSAIO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO (MEGGER) EM</p><p>TRANSFORMADOR DE POTENCIAL CAPACITIVO (TPC)</p><p>No TPC onde for possível separar o divisor capacitivo da parte eletromagnética e o</p><p>enrolamento primário for aterrado externamente, devem ensaiar a parte indutiva, como</p><p>descrito no item 4.3.1</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>30</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>No TPC cujo enrolamento primário não puder ser separado da parte capacitiva realizar</p><p>os seguintes ensaios:</p><p>4.4.1 MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO SECUNDÁRIO</p><p>CONTRA A CARCAÇA</p><p>Conectar o cabo de ensaio LINE aos enrolamentos secundários.</p><p>Conectar o cabo de ensaio EARTH à carcaça do transformador de potencial.</p><p>Ligar o instrumento de ensaio (tensão 500 V), obtendo-se as leituras de RS, como</p><p>mostra a figura 21.</p><p>Figura 21 - Conexão do medidor de resistência de isolamento para medir Rs</p><p>4.4.2 MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ENTRE</p><p>SECUNDÁRIOS</p><p>Conectar o cabo de ensaio LINE a um dos enrolamentos do secundário do TP.</p><p>Conectar o cabo de ensaio EARTH ao outro enrolamento do secundário do mesmo</p><p>transformador de potencial.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>31</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>Conectar o cabo de ensaio GUARD à carcaça e ao enrolamento primário do TP.</p><p>Ligar o instrumento de ensaio (Tensão 500 V), obtendo-se as leituras de RS1-2, como</p><p>mostra a figura 22.</p><p>Figura 22 - Conexão do medidor de resistência de isolamento para medir Rs1-2</p><p>4.5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS</p><p>Não há um método seguro de se avaliar as condições de um TP em função de</p><p>resultados isolados. A avaliação deve ser feita pela comparação dos ensaios</p><p>realizados, em condições similares, na mesma unidade ou em unidades idênticas.</p><p>Assim, tendências persistentes para a diminuição da resistência indicam</p><p>problemas que devem ser investigados.</p><p>5. ENSAIO DA RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO EM TP´s</p><p>5.1 INTRODUÇÃO</p><p>Este ensaio tem a finalidade de determinar se o TP está com a relação de</p><p>transformação especificada.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>32</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>O ensaio consiste basicamente em aplicar uma tensão conhecida ao primário do TP e</p><p>ler no voltímetro conectado no secundário do TP a tensão induzida, em seguida calcular</p><p>a relação de transformação e comparar com o dado de placa.</p><p>Devido ao valor alto da relação de transformação é necessário que seja aplicado ao TP</p><p>uma tensão elevada. Para conseguir esta tensão utilizamos um TP auxiliar de</p><p>transformação conhecida (RT).</p><p>Para a realização</p><p>do ensaio deve se aplicar por meio de um variador de tensão (Variac)</p><p>uma tensão aos terminais secundários do transformador de potencial auxiliar.</p><p>Pelo voltímetro (V1) conectado ao secundário do TP auxiliar podemos saber a tensão</p><p>primária que está sendo aplicada no TP que está sendo ensaiado.</p><p>Vp = RT . V1</p><p>Onde:</p><p>Vp = tensão primária do TP auxiliar ao ser aplicada no TP que está sendo</p><p>ensaiado.</p><p>RT = relação de transformação do TP auxiliar</p><p>V1 = tensão aplicada ao secundário do TP auxiliar</p><p>Tendo-se a tensão primária e a leitura do voltímetro (V2) podemos calcular então</p><p>a relação de transformação.</p><p>5.2 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES</p><p>Este método apresentado acima e indicado na figura 23 só deve se utilizado em último</p><p>caso, pois, já existem no mercado instrumentos digitais que medem a relação de</p><p>transformação de um TP sem exigir níveis de tensões elevadas.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>33</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>O Medidor de Fator de Potência da Isolação também é uma fonte de tensão que pode</p><p>ser utilizado aplicando a tensão no primário do TP. Para isto ele é utilizado como uma</p><p>fonte monofásica (utilizar na posição UST)</p><p>NUNCA aplicar tensão direta no secundário de um TP utilizando um Varivolt (Variak)</p><p>devido à alta relação de transformação do TP.</p><p>Por exemplo, num TP de 138 kV com secundário de 115 V a relação é de 1200:1. Basta</p><p>apenas 1 volt no secundário para se ter 1200V no primário. Com 10 volts já se tem</p><p>12000 volts no primário.</p><p>TOMAR TODO CUIDADO E VERIFICAR TODAS AS CONDIÇÕEOS DE SEGURANÇA</p><p>na escolha do TP auxiliar para ensaiar a relação de um TP, bem como durante o ensaio</p><p>e no entorno do local devido à alta tensão que pode ser produzida no enrolamento do</p><p>TP auxiliar ligado ao primário do TP a ser ensaiado.</p><p>5.3 PROCEDIMENTOS PARA A EXECUÇÃO DO ENSAIO</p><p>Para a execução do ensaio da relação de transformação em TP conectar os</p><p>instrumentos de ensaio ao equipamento, conforme mostra a figura 23.</p><p>Figura 23 – Esquema de ligação para medir a relação de transformação do TP</p><p>utilizando TP auxiliar</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>34</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>Os enrolamentos secundários que não estiverem sendo ensaiados devem permanecer</p><p>ABERTOS, para evitar um curto-circuito.</p><p>5.3.1 OBSERVAÇÕES</p><p>Nos TPC's onde o terminal da parte indutiva não for acessível, aplicar tensão alternada</p><p>entre o terminal superior da coluna capacitiva e a terra e medir com um voltímetro a</p><p>tensão nos terminais dos enrolamentos secundários.</p><p>O valor da tensão lida no voltímetro deverá ser aproximadamente igual ao valor da</p><p>tensão aplicada dividida pela relação calculada entre a tensão do topo da coluna e a</p><p>tensão do enrolamento secundário.</p><p>Se a relação do TP (RTP) for inferior a 129 (TP's de 15 kV, por exemplo), o ensaio</p><p>também poderá ser executado utilizando o TTR, neste caso com maior segurança e</p><p>facilidade.</p><p>Dependendo das impedâncias do TP que está sendo ensaiado e do TP auxiliar, pode</p><p>ser encontrado um erro de relação muito elevado devido à queda de tensão no</p><p>enrolamento de A.T. do TP auxiliar. Neste caso será necessário a utilização de outro TP</p><p>auxiliar, de maior precisão, para medição da tensão aplicada ao terminal de A.T. do TP</p><p>que está sendo ensaiado.</p><p>5.4 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS</p><p>Para conferir a relação, basta dividir a leitura do voltímetro V1, pela leitura do voltímetro</p><p>V2 e comparar com a relação indicada na placa.</p><p>Nos ensaios onde for utilizado TP auxiliar deverá proceder da seguinte maneira:</p><p>Multiplicar a leitura do voltímetro V1 pela relação de transformação RT do TP auxiliar;</p><p>Em seguida, dividir o resultado (V1 X RT) pela leitura do voltímetro V2 e comparar com</p><p>a relação indicada na placa.</p><p>Deve-se observar uma margem de segurança de + ou - 10% de erro na Relação de</p><p>Transformação em TP's.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>35</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>6. ENSAIO DE POLARIDADE EM TP´s</p><p>6.1 PROCEDIMENTOS</p><p>Este ensaio é feito utilizando-se o método do "Golpe Indutivo" com corrente contínua,</p><p>utilizando uma pilha de 1,5 volts (preferencialmente pilha grande), conforme mostra a</p><p>figura 26.</p><p>Consiste em fechar a chave CH e verificar a deflexão do ponteiro do voltímetro no</p><p>instante do fechamento. Se a deflexão do ponteiro for para a direita, a polaridade será</p><p>subtrativa, se for para a esquerda, será aditiva.</p><p>Nas ligações do circuito de ensaio, observar rigorosamente as polaridades indicadas na</p><p>figura 24.</p><p>Figura 24 – Esquema de ligação para ensaio de polaridade em TP</p><p>6.2 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS</p><p>A finalidade do ensaio é verificar a polaridade de um TP.</p><p>A polaridade do TP deve ser subtrativa, ou seja, a deflexão do ponteiro do voltímetro</p><p>deve ser para a direita.</p><p>No caso de se encontrar polaridade aditiva, deverá ser invertida a fiação do secundário</p><p>ensaiado.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>36</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>7. ENSAIO DA RESISTÊNCIA OHMICA DOS ENROLAMENTOS DOS TP´s</p><p>7.1 INTRODUÇÃO</p><p>Este ensaio objetiva comparar o valor da resistência ôhmica dos enrolamentos medida</p><p>no campo, com os valores obtidos nos ensaios de recepção na fábrica.</p><p>Emprega-se a Ponte de Wheatstone ou Kelvin para a medida da resistência ôhmica dos</p><p>enrolamentos, sendo este método mais simples e de grande exatidão.</p><p>As ligações serão feitas conforme recomendações dos fabricantes das mesmas.</p><p>Devido à variação da resistência ôhmica com a temperatura, os valores obtidos devem</p><p>ser referidos a uma mesma temperatura para efeito de comparação e cálculo.</p><p>As normas recomendam 75 graus C como temperatura de referência.</p><p>A resistência ôhmica medida a "T1" e referida à "75 graus C" será calculada pela</p><p>seguinte fórmula:</p><p>�75° = ��1 ×</p><p>309,5</p><p>234,5 + �1</p><p>�Ω�</p><p>Onde:</p><p>T1 é a temperatura medida no tanque do TP com um termômetro de contato.</p><p>7.2 OBSERVAÇÕES</p><p>Não se deve medir a resistência do enrolamento sem que haja a "Estabilização" da</p><p>corrente (DC) que circula pelo enrolamento e ponte de Wheatstone ou Kelvin.</p><p>Após ter efetuado a leitura, aguardar um tempo para certificar que realmente a corrente</p><p>estava estabilizada e, portanto o valor lido não foi alterado.</p><p>Nos TP's deve ser medida a resistência ôhmica do primário e dos secundários.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>37</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>Depois da realização do ensaio, o operador deve desligar no instrumento de ensaio a</p><p>fonte de corrente contínua (bateria, pilha), curto-circuitar e aterrar todos os terminais e</p><p>em seguida desconectar todos os fios de ligação. Nunca se deve puxar os fios que</p><p>conectam o instrumento de ensaio ao equipamento que está sendo ensaiado.</p><p>7.3 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS</p><p>Depois de calculado o valor da resistência ôhmica a 75 graus C, comparar o valor</p><p>calculado com o valor fornecido pelo fabricante por ocasião dos ensaios de recepção do</p><p>equipamento na fábrica.</p><p>8. VERIFICAÇÃO DA CARGA IMPOSTA</p><p>8.1 INTRODUÇÃO</p><p>Ensaio que tem por finalidade verificar se a potência aparente da carga total conectada</p><p>ao secundário do TP não é superior à potência máxima projetada para o mesmo,</p><p>obrigando o TP a trabalhar fora de suas características técnicas, não sendo mais</p><p>garantida a sua exatidão.</p><p>Tal verificação se torna necessária devido às constantes modificações no projeto das</p><p>instalações com possíveis acréscimos de cargas instaladas aos transformadores de</p><p>instrumentos.</p><p>8.2 CARGA IMPOSTA PARA 3</p><p>TP'S</p><p>Depois de desligar os bornes dos secundários dos 3 TP's, aplicar tensão nominal</p><p>trifásica ao circuito secundário e medir a tensão entre fase e neutro e a corrente de</p><p>cada fase, como mostra o esquema da figura 24.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>38</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>Figura 25 – Esquema de ligação para medição de carga imposta numa conexão</p><p>trifásica com três TP´s</p><p>8.3 CARGA IMPOSTA PARA 2 TP'S</p><p>Depois desligar os bornes dos secundários dos 2 TP's, aplicar em cada fase,</p><p>com um varivolt trifásico, a tensão nominal do secundário do TP e medir a corrente de</p><p>cada fase como mostra o esquema da figura 26.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>39</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>Figura 26 – Esquema de ligação para medição de carga imposta numa conexão</p><p>trifásica com dois TP´s</p><p>8.4 OBSERVAÇÃO</p><p>Nos ensaios de carga imposta, deve-se comutar a CTV (chave de transferência de</p><p>Voltímetro para inserir no circuito a carga do voltímetro a ela conectada).</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>40</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>8.5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS</p><p>Como já foi dito, a finalidade deste ensaio é confirmar a potência aparente – VA – que</p><p>está instalada no secundário do TP.</p><p>A) PARA O CASO DE 3 TP'S</p><p>Tendo-se a corrente de cada fase e a tensão entre fase e neutro, calcular a potência e</p><p>a seguir comparar com os dados de placa a fim de verificar se a potência instalada não</p><p>é superior à potência do transformador.</p><p>Neste caso a potência será calculada pela seguinte fórmula:</p><p>P = Vfase e neutro X Ifase (VA)</p><p>B) PARA O CASO DE 2 TP'S</p><p>Tendo-se a corrente de cada fase e a tensão entre fases, calcular a potência e a seguir</p><p>comparar com os dados de placa a fim de verificar se a potência instalada não é</p><p>superior à potência do transformador.</p><p>Neste caso a potência será calculada pela seguinte fórmula:</p><p>P = Vfase-fase X Ifase (VA)</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>41</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>9. BIBLIOGRAFIA</p><p>ABNT – NBR 6855 – Transformador de Potencial Indutivo, Abril 1992.</p><p>ABNT – NBR 6820 – Transformador de Potencial Indutivo, Abril 1992.</p><p>IEC – 60044-2 – International Standard – Inductive voltage transformers, 2003-02.</p><p>IEC – 60044-5 – International Standard – Capacitor voltage transformes, 2004-04.</p><p>MEDEIROS FILHO, SOLON. Medição de energia elétrica. 2. Edição Recife, PE, Ed.</p><p>Universidade Federal de Pernambuco, 1980. 483p.</p><p>GOES, Edison Aparecido. Aulas ministradas em treinamento. Centro de Treinamento</p><p>Técnico – CESP – Ilha Solteira, 1982.</p><p>GOES, Edison Aparecido Goes. Ensaios em Campo. Treinamentos em</p><p>concessionárias. 1992 - 2014</p><p>DOBLE, Manual FPI – MEU 2500 – M2H.</p><p>MEGGER, Manual do medidor de resistência isolamento – 2500 V.</p><p>YEW, Manual ponte Wheatstone, modelo 2755.</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>42</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>10. REGISTRO DE VALORES DE ENSAIOS</p><p>A apresentação das figuras seguintes visa fornecer a ordem de grandeza</p><p>de alguns valores obtidos durante ensaios realizados em Transformadores</p><p>de Potencial. É preciso ficar claro que não são valores a serem tomados</p><p>como referência para análise de resultados no sentido de definir possíveis</p><p>danos aos equipamentos ensaiados.</p><p>Figura 27 – Resultado do ensaio de fator de potência de isolação num TP capacitivo</p><p>Figura 28 – Resultado do valor da capacitância total medida durante o ensaio do FPI</p><p>Ensaios em transformadores de potencial</p><p>43</p><p>Edison Aparecido Goes</p><p>e.goes@terra.com.br – e.goes@hotmail.com – Cel (14) 9.8115.6059</p><p>Bauru-SP</p><p>‘</p><p>Figura 29 – Resultado dos ensaios da resistência de isolação dos secundários contra a</p><p>carcaça de um TP</p><p>Figura 30 – Resultado dos ensaios de resistência ôhmica dos enrolamentos de um TP</p><p>1a2 – 1N = 115:Ѵ3 volts; 1a1 – 1N = 115 volts; 2a2 – 2N = 115:Ѵ3 volts; 2a1 – 2N =</p><p>115volts</p><p>Figura 31 – Resultado do ensaio de relação de transformador e polaridade num TP</p>

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