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<p>8</p><p>UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL</p><p>BARCHARELADO EM BIOMEDICINA, 5º PERÍODO</p><p>ARYANE GOMES DA SILVA (30272262)</p><p>PRISCILA OLIVEIRA ASSUMPÇÃO (29717680)</p><p>RAQUEL DE ARAUJO ALVES (29898439)</p><p>YARA CRISTINA DE FELICE (30013453)</p><p>YASMIN GALLO DA SILVA (31935605)</p><p>TRABALHO DE HEMATOLOGIA: INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA</p><p>SÃO PAULO</p><p>2024</p><p>1. IDENTIFICAÇÃO</p><p>Título: Interpretação do Hemograma.</p><p>Discentes: Aryane Gomes da Silva, Priscila Oliveira Assumpção, Raquel de Araújo Alves, Yara Cristina de Felice e Yasmim Gallo da Silva.</p><p>Docente: Profa. Graziela Batista.</p><p>Unidade curricular: Hematologia e Citologia Clínica.</p><p>Curso: Bacharelado em Biomedicina.</p><p>Campus: São Miguel.</p><p>Data de realização: 22/05.</p><p>1. ERITROGRAMA</p><p>Foram observadas as seguintes alterações presentes no eritrograma:</p><p>1. Número de eritrócitos abaixo do valor de referência;</p><p>1. Quantidade de hemoglobina abaixo do valor de referência;</p><p>1. Hematocrito abaixo do valor de referência;</p><p>1. Valores normais de VCM, HCM e CHCM, porém muito próximos ao menor valor referencial;</p><p>1. Valor de RDW aumentado, indicando alteração do tamanho das hemácias;</p><p>1. Presença de anisocitose evidente, indicando alteração no tamanho das hemácias;</p><p>1. Presença de poiquilocitose moderada, indicando alteração da forma das hemácias.</p><p>No esfregaço sanguíneo foi observado a presença moderada de esquizócitos e alguns micrócitos.</p><p>1. LEUCOGRAMA</p><p>Foram observadas as seguintes alterações no leucograma:</p><p>1. Número de leucócitos totais acima do valor de referência, indicando uma leucocitose;</p><p>1. Quantidade de neutrófilos totais muito acima do referencial, indicando uma neutrofilia;</p><p>1. Presença de mielócito e metamielócitos no sangue;</p><p>1. Valor para bastonetes acima do referencial, indicando um desvio a esquerda;</p><p>1. Valor para neutrófilo segmentado muito acima do referencial;</p><p>1. Quantidade de eosinófilos menor comparado ao referencial, indicando uma eosinopenia.</p><p>1. PLAQUETOGRAMA</p><p>Foi observado o valor plaquetário muito abaixo do valor de referência.</p><p>Hemograma é o exame utilizado para avaliar as três principais linhagens de células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas. Ele é utilizado para o diagnóstico de várias doenças, incluindo anemia, infecções e leucemia.</p><p>Paciente do sexo feminino com idade de 41 anos, realizou um hemograma completo- Sangue total.</p><p>Observou-se nos resultados que a paciente apresentou Eritrócitos (Hemácias), Hemoglobina (proteína do interior das hemácias), Hematócrito (porcentagem de eritrócitos no sangue), RDW (amplitude de distribuição dos eritrócitos).</p><p>Eritrócitos através dele, pode-se diagnosticar pacientes com anemias diversas. Hematócrito e hemoglobina: os três primeiros dados, contagem de hemácias, hemoglobina e hematócrito, são analisados em conjunto. Quando estão reduzidos, indicam anemia, isto é, baixo número de eritrócitos no sangue.</p><p>A alteração dos níveis de eritrócitos pode resultar em doenças ou ser causado por doenças. Quando os níveis de glóbulos vermelhos estão abaixo do ideal, verifica-se anemia: o sangue não transporta a quantidade de oxigénio conveniente e pode surgir cansaço.</p><p>Os eritrócitos baixos podem acontecer devido a sangramento excessivo causado por acidentes, cirurgias ou alterações no ciclo menstrual, deficiência de vitamina B12, aumento do baço, anemia hemolítica ou alterações no funcionamento do fígado ou da medula óssea.</p><p>Hemoglobina: Níveis baixos de hemoglobina são característicos da anemia, que pode ser provocada por: Deficiência de ferro: uma das causas mais comuns de anemia; Doenças crônicas: algumas condições de saúde crônicas podem levar à anemia. Problemas nutricionais: deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico (que causa anemia).</p><p>Hematócrito quando o hematócrito está baixo, pode haver diminuição de hemácias ou de hemoglobina no sangue, o que sugere um quadro clínico de anemia, perda excessiva de sangue, doença renal, deficiência de ferro e de proteínas ou sepse.</p><p>RDW quando o resultado do RDW se encontra alterado, é possível desconfiar de algumas situações, como anemia, diabetes ou problemas hepáticos, cujo diagnóstico deve ser feito a partir da análise do hemograma completo e de exames bioquímicos.</p><p>Anisocitose evidente pode ocorrer em anemias causadas por deficiências de vitaminas ou minerais (folato, B12, ferro) e condições onde coexistam populações distintas de hemácias (transfusão de hemácias, reticulocitose, etc).</p><p>Poiquilocitose a poiquilocitose é a alteração na forma das hemácias. Ela pode ocorrer nas anemias carências, principalmente na deficiência de ferro.</p><p>Micrócitos alguns Glóbulo vermelho do sangue de dimensões inferiores à média, presente, por exemplo, em alguns tipos de anemia.</p><p>Esquizócitos moderado: Uma outra alteração possível é a presença de hemácias fragmentadas, como os esquizócitos ou as células em capacete, que indicam a presença de anemia.</p><p>Leucócitos (25.440mm2 ) aos valores altos de glóbulos brancos, dá-se o nome de leucocitose e diz respeito a uma suposta infecção ou indicar outras doenças. Já a contagem baixa de leucócitos, chamada de leucopenia, assinala a depressão da medula óssea e pode indicar infecções virais ou reações tóxicas.</p><p>Neutrófilos em muitos casos, o aumento do número de neutrófilos é uma reação necessária do corpo à medida que ele tenta curar ou repelir um microrganismo invasor ou substância estranha. Infecções por bactérias, vírus, fungos e parasitas podem todas aumentar o número de neutrófilos no sangue.</p><p>Promielócitos (0/mm2): Um promielócito (ou progranulócito) é um precursor de granulócitos, desenvolvendo-se a partir de mieloblastos para dar origem a mielócitos.</p><p>Mielócitos (254/mm2) é uma célula precursora presente na medula óssea responsável pela produção de células sanguíneas, como os glóbulos brancos. Essas células desempenham um papel fundamental no sistema imunológico, combatendo infecções e doenças no organismo.</p><p>Metamielócitos (509/mm2) são células normalmente encontradas na medula óssea, mas que também podem estar presentes no sangue em situações como infecções bacterianas, alterações na medula óssea ou neoplasias.</p><p>Bastonetes (1.781/mm2) Os bastonetes são células de defesa do organismo. Dão origem aos neutrófilos e possuem as mesmas atividades imunológicas destes. Na presença de certas doenças e na vigência de infecções, pode ocorrer aumento do número dessas formas jovens de neutrófilos na corrente sanguínea.</p><p>Seguimentados (20.606/mm2) os neutrófilos segmentados são um tipo de célula de defesa do organismo, responsável por combater microorganismos invasores. O achado de aumento dos segmentado no exame de sangue pode significar, dentre outras possibilidades, a presença no organismo de uma infecção ativa.</p><p>Linfócitos (2,035mm2) os linfócitos são um tipo de célula de defesa do organismo, também conhecidos como glóbulos brancos, que são produzidos em maior quantidade quando existe uma infecção, sendo, por isso, um bom indicador do estado de saúde do paciente.</p><p>Monócitos (254/mm2) os monócitos são o maior tipo de leucócitos, um grupo de células do sistema imune que tem a função de defender o organismo contra invasores, como vírus e bactérias. Os monócitos são produzidos na medula óssea e ficam poucas horas circulantes no sangue, pois seguem para outros tecidos, onde sofrem processo de diferenciação, recebendo o nome de macrófago.</p><p>Eosinófilos: (0/mm2 ) são células especializadas do sistema imunológico responsáveis pela ação contra microrganismos e no combate a infecções do corpo. Medicamentos de quimioterapia, corticoides, fenitoína e cloranfenicol, por exemplo, algumas vezes podem prejudicar o funcionamento da medula óssea como um efeito colateral e causar eosinófilos baixos na circulação.</p><p>Basófilos (0/mm2 ) os basófilos são células do sangue, sendo tipos de leucócitos. Sua presença é fundamental para indicar processos inflamatórios ou infecciosos orgânicos. Assim, é fundamental que o médico esteja atento a esses valores séricos.</p><p>Granulações tóxicas a ausência de granulações tóxicas pode ser considerada um fator</p><p>excludente para a presença de septicemia, visto que a maioria dos pacientes com hemoculturas negativas também não apresentava granulações tóxicas (60% dos casos).</p><p>Linfócitos atípicos os linfócitos atípicos são leucócitos não malignos que podem ser encontrados no sangue periférico em resposta a alguns estímulos antigênicos. Nos locais de inflamação ele atua como os linfócitos normais, desempenhando um papel na resposta imune, tanto na primária quanto na auxiliar.</p><p>Plaquetas (9.000/mm2): as plaquetas são fragmentos de células presentes no sangue e produzidas pela medula óssea. Elas desempenham um papel fundamental para a coagulação sanguínea, reduzindo o risco de hemorragias e auxiliando no processo de cicatrização. Por isso, o seu nível baixo no sangue representa um risco para a saúde. As plaquetas baixas ocorrem quando a contagem é inferior a 150.000 células/mm³ no sangue. A diminuição da quantidade de plaquetas também é conhecida como trombocitopenia ou plaquetopenia.</p><p>Os resultados desses exames sugerem que a paciente tem anemia ferropriva (pelo valor baixo de hemoglobina e de plaquetas. Também conhecida como anemia por deficiência de ferro, a anemia ferropriva é um tipo de anemia decorrente da privação ou deficiência de ferro dentro do organismo, levando a uma diminuição da produção, tamanho e teor de hemoglobina dos glóbulos vermelhos, hemácias.</p><p>E infecção provavelmente bacteriana Casos de infecção bacteriana costumam provocar leucocitoses que ficam ao redor de 15.000 a 25.000 cel/microL.</p><p>Esses parâmetros alterados provavelmente indicam um caso de infecção bacteriana, já que durante este processo é comum que haja leucocitose, sendo motivada pelo aumento do número de neutrófilos em valores relativos (%) e absolutos (/mm3) pois, dependendo da gravidade da infecção, a medula pode se tornar hiperplásica para a linhagem de neutrófilos, liberando uma grande quantidade de neutrófilos maduros e, caso o processo infeccioso persista, a medula óssea passa a também liberar grandes contingentes de neutrófilos jovens, sendo esse o denominado desvio a esquerda.</p><p>Nos estados clínicos de infecções resistentes às defesas imunológicas, a medula óssea pode, inclusive, liberar neutrófilos ainda mais jovens, como os metamielócitos e mielócitos.</p><p>Os macrófagos, durante o processo infeccioso, liberam uma grande quantidade de interleucinas, que causam pressão nas células progenitoras da linhagem granulocítica de neutrófilos, fato conhecido por estresse medular, que pode causar como reflexo a diminuição da produção de eosinófilos, podendo estar ausentes no sangue.</p><p>Além disso, algumas bactérias são capazes de produzir enzimas hemoliticas, podendo causar a ruptura de hemácias quando presentes no sangue, o que pode justificar a presença de esquizócitos na lâmina.</p><p>REFERENCIAS</p><p>AVILA, M. G. F. et al. ALTERAÇÕES NO HEMOGRAMA, ETIOLOGIAS E SEGUIMENTO EM PACIENTES ACOMPANHADOS EM UM AMBULATÓRIO DE HEMATOLOGIA EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Hematology, Transfusion and Cell Therapy, v. 45, p. S105, 2023.</p><p>CLIQUET, Marcelo Gil et al. Anemia ferropriva em paciente com policitemia vera. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, 2020.</p>

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